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Reprodução NOTÍCIAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL DEZEMBRO 2018 ANO XXXIV Nº 12 www.redentorista.com.br JESUS NASCE TODOS OS DIAS PARA NÓS! Diante do Verbo encarnado, agradeço a cada confrade e a cada fiel que caminhou comigo ao longo desse quadriênio, na condição de Provincial dos Redentoristas de Goiás. Ao mesmo tempo, dobro os meus joelhos no chão e peço pelo novo Governo Provincial para que, em suas ações, dê prosseguimento à missão redentora de Jesus em nosso grupo em fase de reconfiguração. Um Natal fecundo a todos nós!” (Padre Robson de Oliveira, Superior Provincial da Província Redentorista de Goiás entre 2015 a 2018). …José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia, para registrar-se com a sua esposa Maria, que estava grávida. Enquanto esta- vam em Belém, completaram-se os dias para o parto e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles dentro da casa. Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do rebanho. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores; a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. Mas o anjo disse aos pastores: ‘Não tenham medo! Eu anuncio para vocês a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Messias, o Senhor. Isto lhe servirá de sinal: vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em faixas e deitado na manjedoura’” (Lc 2,4-12). Um Natal fecundo a todos nós! Arquivo AFIPE

JESUS NASCE TODOS OS DIAS PARA NÓS! · Província Redentorista de Goiás entre 2015 a 2018). ... LOUVEMOS A JESUS, FILHO AMADO DO PAI ETERNO! A encarnação de Jesus, na história,

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NOTÍCIAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL DEZEMBRO 2018ANO XXXIV Nº 12

www.redentorista.com.br

JESUS NASCE TODOS OS DIAS PARA NÓS!

Diante do Verbo encarnado, agradeço a cada confrade e a cada fiel que caminhou comigo ao longo desse quadriênio, na condição de Provincial dos Redentoristas de Goiás. Ao mesmo tempo, dobro os meus joelhos no chão e peço pelo novo Governo Provincial para que, em suas ações, dê prosseguimento à missão redentora de Jesus em nosso grupo em fase de reconfiguração. Um Natal fecundo a todos nós!”

(Padre Robson de Oliveira, Superior Provincial da Província Redentorista de Goiás entre 2015 a 2018).

“…José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi,

chamada Belém, na Judeia, para registrar-se com a sua esposa Maria, que estava grávida. Enquanto esta-

vam em Belém, completaram-se os dias para o parto e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles dentro da

casa. Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do rebanho. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores; a glória do Senhor os envolveu em luz,

e eles ficaram com muito medo. Mas o anjo disse aos pastores: ‘Não tenham medo! Eu anuncio para vocês a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo: hoje, na cidade de

Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Messias, o Senhor. Isto lhe servirá de sinal: vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em faixas e deitado na manjedoura’” (Lc 2,4-12).

Um Natal fecundo a todos nós!Arquivo

AFIPE

EIS QUE LÁ DAS ESTRELAS

PROVINCIAL: Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R. CONSELHO PROVINCIAL: Pe. Paulo C. Nunes, Pe. Elismar, Pe. Domingos e Pe. João OtávioJORNALISTA RESPONSÁVEL: Pe. Rafael Vieira da Silva, C.Ss.R. / GO 01078JPREDATOR: Pe. Maurício Brandolize, C.Ss.R.E-MAIL: [email protected]ÇÃO: Marcia Lezita Silveira – REVISÃO: Divina Mª de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos

Publicação do Centro de Pastoral PopularImpressão: Scala EditoraRua Itororó, 144Bairro São Francisco74455-015 – Goiânia-GOFone: (62) 4008-2350

2 GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Espiritualidade

CSSR-GO 4300 | Cx. Postal 12.081 CEP 74641-970 | Vila Monticelli, Goiânia-GO | (62) 4009-1266

“Tu desces lá das estrelas, ó Rei Celeste”! Assim canta

Santo Afonso e monta seu presépio com toda a ternura de um coração napolitano. Sabia desenhar o coração amoroso de Deus que se deixa enamorar. Por mais profundo que seja o mistério da Encarnação, ele o torna ternamente humano, como o faz em outra canção em napolitano: Quando O Ninno a Bettalemme.

Para nosso Santo, o mistério de Cristo é uno. O que faz essa união é justamente o amor que se manifesta em todas suas dimensões. Conhecemos o desenvolvimento do amor divino manifestado por Jesus: Em seu nascimento, demonstra o grande amor; em sua Paixão, é o imenso amor; na Eucaristia explode o louco amor. É um único mistério que vemos sem-pre crescendo e nos atraindo ao

Afonso de Ligório mantinha vivo o mistério do amor da Encarnação que vai conduzir Jesus em sua vida de missão, Paixão, Ressurreição e Eucaristia.”

mesmo amor. E descreve, em suas meditações, a crueza do amor que se entregou em total abnegação de Si para atrair todos a Si.

A manifestação do amor é o caminho de Redenção traça-do para Si. Quer atrair todos para o mesmo amor. Esse é o caminho da redenção. Temos que conservar a imagem do presépio que encantava Santo Afonso, mas, como ele, manter vivo o mistério do amor da En-carnação que vai conduzir Jesus em sua vida de missão, Paixão, Ressurreição e Eucaristia.

O Natal é como o abrir da flor do amor. Encanta. Todo movimento que vem da En-carnação não para e continua como uma torrente que inunda o mundo e se manifesta nas ações de Jesus. O Verbo eterno fez grande caminho de sair de Si para ir ao encontro. Ele se

fez pequeno e depois simples homem e depois homem das dores e depois homem alimento. Não podemos perder a dinâmica do amor. Sair de si para ir ao en-contro é ser um Natal sem fim. O Natal é uma seta para o futuro.

O Natal aconteceu em Belém que significa casa do pão. O Pão da Vida é Jesus. Tem uma dimensão de redenção do ho-mem todo, pois veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10). A abundância não é um desejo, é uma ação consequente de quem crê. Natal é uma missão de olhar para os mais sofridos. Não basta um gesto no Natal, e sim uma atitude continuamente volta-da para aqueles que foram os primeiros a visitar o Menino. São eles que continuam pelo mundo afora buscando onde está o Menino que os amou. E ama através de nós.

A PALAVRA SE FAZ CARNE

TRADIÇÃO ALFONSIANA BÍBLIA

Pe. João PauloMissionário RedentoristaMestre em Exegese Bíblica

Para Santo Afonso, o mistério de Cristo é uno. O que faz essa união é justamente o amor que se manifesta em todas suas dimensões: Em seu nascimento, demonstra o grande amor; em sua Paixão, é o imenso amor; na Eucaristia explode o louco amor.”

Pe. Luiz CarlosMissionário Redentorista

Em clima natalino, uma reflexão sobre a Sa-grada Escritura não pode escapar do tema da

Palavra encarnada, afinal, é um tema de sublime importância para a fé cristã: a proclamação da encarnação da Palavra criadora e eterna de Deus. Este tempo especial nos ajuda a compreender que, quando falamos de Palavra em relação à Escritura, não estamos falando de letra ou gramática sim-plesmente, mas estamos falando de uma pessoa, a Palavra eterna encarnada em Jesus Cristo.

Ao menos três aspectos nos é importante de sublinhar: o primeiro, é o da existência eterna da Palavra criadora, que desde sempre esteve junto de Deus e era Deus; o segundo, a sua vinda ao mundo e a resposta do ser humano a esta Palavra que

o interpela e exi-ge uma resposta, seja ela negativa pela incredulida-de, isto é, o não acolhimento desta Palavra, seja ela positiva, pela ade-são de fé a Jesus Cristo e, terceiro, a encarnação da Pa-lavra de Deus que inaugura uma nova maneira de presença mais próxima e pessoal onde Deus mesmo se faz humano.

A Palavra se faz carne! O termo

“carne” utilizado no prólogo do Evangelho de João (cf. Jo 1,14) carrega consigo o sentido bíblico e profundo de “ser humano”. O imenso eterno de Deus se assume a fragilidade humana tornando--se um de nós. Esta mesma Palavra habitou em nosso meio, isto é, armou a sua tenda. A imagem da tenda é muita cara ao mundo da Bíblia porque remete ao nomadismo, logo, Deus se torna um nômade ao nosso lado, torna-se um peregrino com a humanidade a caminho.

Jesus é a Palavra viva e eterna do Pai e nele, pela encarnação, está o encontro entre Deus e a humanidade, porque, Jesus Cristo, a Palavra que se faz carne, habita o nosso “acampamento” e se faz igual a nós, exceto no pecado. Esta reflexão é importante para que criemos uma relação diferen-te com a Escritura, ela não é um texto qualquer, ela é Palavra encarnada em Jesus Cristo. Ao ler a Escritura Sagrada precisamos fazer este esforço para que esta leitura não seja desencarnada, isto é, desvinculada da realidade de modo que perde sua força transformadora no mundo onde vivemos.

JOVEM É IMPORTANTE PARA A IGREJAPara a Igreja, os jovens possuem o direito de ouvir o Evangelho de uma forma nova e criativa, capaz de gerar um encontro com Deus.

DIMENSÃO ECLESIAL

Fr. Thiago AzevedoJuniorista Redentorista

A juventude é uma parcela da sociedade que interessa muito à Igreja. Não obstante os desafios encontrados na evange-

lização dos jovens, a Igreja reconhece que sua vida necessita da presença e do calor das novas gerações. Por esse motivo, foi realizada no último mês de outubro, no Vaticano, a XV Assem-bleia Ordinária do Sínodo dos bispos, cujo tema foi “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. O objetivo desse encontro foi justamente ouvir os jovens de todo o mundo, no intento de corresponder às suas realidades e anseios.

Para a Igreja, os jovens possuem o direito de ouvir o Evange-lho de uma forma nova e criativa, capaz de gerar um encontro com Deus. A partir disso, a experiência cristã de cada jovem deve se aprofundar com a vivência da fé em comunidade, o que exige da própria instituição uma atitude de acolhida e reverência para com aqueles que iniciam a caminhada no discipulado de Jesus Cristo. Deste modo, a Igreja expressa seu cuidado materno em relação à juventude, elegendo-a como prioridade pastoral, como foi proclamado no Sínodo.

Nessa perspectiva, a Igreja lança um olhar de esperança para a juventude de todo o mundo, confiante de que os

jovens não são apenas o presente, mas também o futuro da comunidade cristã. Ao inclinar-se como mãe para ouvir as angústias e as alegrias de seus filhos, a Igreja, ao mesmo tempo em que é convidada a se inserir no mundo juvenil de modo mais concreto, se coloca como colaboradora na construção de uma sociedade mais solidária às diversas expressões de juventudes que se mostram carentes de res-peito e dignidade, porque têm suas esperanças atacadas constantemente pela atual crise ética e moral que fere a sociedade.

Destarte, a juventude possui fundamental importância para a vida da Igreja, o que pode ser percebido pelas reflexões feitas no Sínodo. Por esse motivo, todos os esforços realizados pelos jovens que visam conquistar seus ideais alcançam a Igreja como uma verdadeira provocação. Ao acolher o calor e o ânimo da juventude, a comunidade dos discípulos-missionários de Jesus Cristo se coloca na dinâmica de ir ao encontro de novos desafios que, por sua vez, revitalizam a vida da própria comunidade eclesial, levando-a a testemunhar a fé de modo sempre novo, como é próprio da juventude.

Deus havia criado tudo, inclusive o humano, mas nunca havia sido o humano que criara. Ele só o tornou em Jesus. Não lhe interessou assumir a história a partir de fora, mas a começar de dentro.

3GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Nossa vida

LOUVEMOS A JESUS, FILHO AMADO DO PAI ETERNO!

A encarnação de Jesus, na história, não é uma mera

visitação de Deus ou, ainda, um evento do passado. Mas, ao contrário, se apresenta como o ápice de sua Reve-lação e o maior testemunho da bondade celeste. A encar-nação não foi só ontem, mas o será hoje e, também, ama-nhã. O Verbo, de fato, se fez esperança para todo aquele que sofre. Da manjedoura, trouxe-nos vida e salvação! Eis aquele Jesus “[...] muito humano, tão humano como só Deus pode ser humano” (São Leão Magno – Sermão da Natividade, nº 23).

Independente da locali-zação geográfica, se foi em Belém (Cf. Mq 5,1-2; Mt 2,1.5), se foi em Nazaré (Cf. Lc 4,16; Jo 1,46), a fé consumou o fato de que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).

1976: Vindos da Alemanha em 1894, os

missionários redentoristas de Goiás e São

Paulo eram uma só Unidade. Em 1964

Goiás passou a ser a Vice-Província de

Brasília, e em 1994 Província Redentorista

de Goiás. A foto ao lado é dos tempos

de Vice-Província, em 1976. Temos um

grupo remanescente. Vamos localizá-los?

Agachados: Jesus, Éverson, Henrique

Demartini e Tiãozinho. Em pé: Paim,

Ângelo, Ney, Pedrotti, Macedo, Zamuner,

Henrique Strehl e Daniel.

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IN ILLO TEMPORE

PALAVRA DO PROVINCIAL

Disso somos testemunhas! Ele quis ser um conosco, nascendo na carestia de um estábulo, depositando-se na pobreza de uma manjedoura. Dali em diante, tornou-se car-ne de nossa carne e sangue de nosso sangue.

Deus não assiste a tragé-dia da humanidade. Ele entra na história e nela se encarna. Deus Conosco! Companheiro de jornada! Irmão insepará-vel! Jamais nos esqueçamos de que o Verbo se fez carne e habitou entre nós: por amor! Deus havia criado tudo, inclu-sive o humano, mas nunca havia sido o humano que cria-ra. Ele só o tornou em Jesus. Não lhe interessou assumir a história a partir de fora, mas a começar de dentro.

Simultaneamente, Sua ação redentora, nessa mes-ma história, não se deu com

aparições triunfantes. Mas, em silêncio, ocorreu como a concretização da promessa que se fez carne. Não tomou para si um corpo empresta-do, no qual habitava o seu espírito. Ao contrário disso, esvaziou-se de Sua condição divina para fazer-se plena-mente humano. Por isso, Jesus é Sacramento do Pai Eterno.

E é diante do Verbo encar-nado que agradeço a cada confrade e a cada fiel que caminhou comigo ao longo desse quadriênio, na condição de Provincial dos Redento-ristas de Goiás. Ao mesmo tempo, dobro os meus joelhos no chão e peço pelo novo Governo Provincial para que, em suas ações, dê prossegui-mento à missão redentora de Jesus em nosso grupo em fase de reconfiguração. Um Natal fecundo a todos nós!

RECORDAÇÕES... BELOS DIAS com Pe. MAURÍCIO BRANDOLIZE

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Há 70 anos

Nasci na primeira metade do século passado. Primogênito dos 14 filhos

de João Brandolise e de Júlia Tomazela, vim ao mundo em janeiro de 1949. Em breve completo meus 70 anos e não me esqueço da oração bíblica do salmista (Sl 90,10): “Setenta anos é o tempo da nossa vida; oitenta anos, se ela for vigorosa. E a maior parte deles é fadiga inútil, pois passam depressa, e nós voamos”. Ainda bem que os tempos são outros e muitos ‘fogem’ deste ditado bíblico. Não é mesmo, Pe. Bariani? (meu confrade completa 102 anos neste mês!)

No final da década de 90, sendo eu ‘superior’ da comunidade religiosa da Matriz de Campinas, querendo organizar o período de férias dos confrades, perguntei ao meu ‘súdito’ Pe. Tito: “Quando o senhor quer sair para as suas férias”? E ele me respondeu secamente: “Férias? Para quê? Vou ter uma eternidade para descansar”!

Também espero ter esta eternidade. Mas, mesmo carregando dentro de mim um ‘certo acanhamento’ (pois meus pais, já falecidos, nunca tiveram férias), eu estou sentindo a necessidade de uma ‘pa-

O primogênito dos 14 irmãos

radinha mais comprida’. Planejando umas ‘férias prolongadas’, recordei em edições anteriores, sem pretensão, meus compro-missos com jornais (RAPIDINHO, MATRIZ e NOSSO GUIA), bem como meus compromis-sos na Rádio Difusora de Goiânia (23 anos do programa ‘Na Alegria do Encontro’, 25 anos do ‘Cantando a Vida e o Amor’). E, retrocedendo mais, minha participação na Difusora começou em 1983, portanto há 35 anos, com o programa dominical ‘Nossa Fé nos Reuniu”, extinto em 2011.

Quando manifestei a um confrade amigo esta intenção de ‘dar uma para-dinha’, inclusive deixar por um tempo atividades de rádio e jornais, o confrade me questionou perguntando se eu conse-guiria ficar sem. Na ocasião eu não captei o alcance da pergunta. Achava que seria fácil ‘deixar’ trabalhos que a gente gosta. Com o passar do tempo, senti o ‘drama’ de confrades idosos que têm dificuldade de mudar de casa e de atividades. Está sendo o meu caso, embora não tão drás-tico... Terei muitos afazeres... Brincando, já andei dizendo: “Se eu passar um fim de semana na casa de cada um dos meus 13 irmãos, já terei consumido dois meses do meu tempo de férias prolongadas”! Pla-nejo ainda visitar diversas comunidades redentoristas que não conheço (as três do Mato Grosso, Rio Verde em Goiás, São Sebastião no Distrito Federal). E por que não passar pelas comunidades da minha província mãe (São Paulo), onde estudei, me formei e aprendi a amar a Congre-gação Redentorista? Lá vivem antigos formadores, confrades amigos de sala de aula, de esporte e de vida na adolescência e na juventude.

Padre Tito falava que existe uma eternidade para descansar e meus pais, por sua vez, não tiveram férias. Apesar disso meus sonhos de umas ‘férias prolon-gadas’ não param nesses limites citados... Abraços!Em tempo: desejo sucesso a quem me subs-tituir (não sei quem ainda) nas atividades que tenho feito. Que sinta ‘gosto e satisfa-ção’ como aconteceu comigo!

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4 GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Testemunhas do Redentor

ACONTECIMENTOS DAQUI E DALI

A novena Natal em Família completou, neste ano, uma história de cinco décadas de evangelização. Sem dúvida, uma feliz iniciativa dos missionários redentoristas, ten-do à frente o Padre Daniel Tamassia, na época morando em Araraquara/SP, para ser uma espécie de ‘conti-nuidade do fogo missionário’ que tomava conta das comunidades

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ao receber as Santas Missões Popu-lares. Nos primeiros anos da década de 70, Pe. Daniel foi transferido para Goiás e trouxe esta sua criação para cá. As novenas do Natal em Família foram fundamentais para criar muitíssimos grupos de ora-ção e reflexão, dos quais surgiram milhares de comunidades por este Brasil afora.

Noviços 2019A Província de Goiás está com

dois candidatos ao Noviciado 2019: Eurípedes da Silva Júnior e Ítalo Pereira Rodrigues. Também são dois que terminam o Noviciado 2018 e farão a primeira Profissão Religiosa em janeiro próximo. Quanto ao local do Noviciado 2019 será definido ainda neste início de dezembro, pois vai depender da soma dos candidatos de todas as Unidades. Caso o número seja menos de 25, haverá apenas um Noviciado e será em Tietê/SP.

Novena de NatalPe. Rafael Vieira, que escreveu

umas 15 novenas desses 50 anos, assim traça suas características: “É um texto de oração e reflexão para o tempo litúrgico do Advento. Santo Afonso de Ligório, fundador da Congregação Redentorista, tem uma vasta literatura piedosa sobre a devoção ao mistério da encarna-ção por meio da contemplação do Presépio. E ele é uma fonte de ins-piração para todos nós que temos a missão de escrever a novena. Uma

outra característica importante: o texto não representa a opinião ou a piedade de um autor, mas de uma tradição de evangelização represen-tada pelos missionários redento-ristas dentro da Igreja no Brasil. ... Uma última característica, que eu destacaria na composição do texto da novena aponta para dois com-promissos entre os participantes: a conversa entre as famílias e a ação concreta para dar testemunho do que foi rezado”.

O VenerávelO dia 23 de novembro é lembra-

do pelos goianos como o aniversário de morte do Venerável Pe. Pelágio Sauter. No Setor Ana Rosa, em Trin-dade/GO, fica a Igreja do Santíssimo Redentor, onde estão os seus restos mortais. Como tem acontecido nos últimos anos, mais uma vez lá se reuniram os devotos para a novena e festa que têm como intenção o pe-dido por sua beatificação. Na manhã da sexta-feira, dia 23, o arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz, presidiu a missa especial que mar-cou a abertura do Ano Devocional. O encerramento aconteceu no dia 25. Ao lado da igreja aconteceram também as tradicionais quermesses de confraternização dos devotos.

Hino ao Pe. PelágioA comissão responsável

pela celebração do Ano De-vocional ao Venerável Padre Pelágio Sauter apresentou um novo hino litúrgico. Trata-se de um trabalho elaborado com letra de João Antônio Marra Signoreli e música de Felipe Azuma, que retoma a vida e a missão do Apóstolo de Goiás, além de pedir sua in-tercessão. O estribilho é assim:

Salve, ó Padre Pelágio,pai dos doentes e pobres.Apóstolo de Goiás,rogai a Deus por nós.

Novos SuperioresNestes últimos meses, as Uni-

dades Redentoristas do Brasil elegeram seus novos governos para o quadriênio 2019/2022. Da-qui a 4 anos teremos uma nova configuração, desaparecendo as Unidades, quando surgirão outras Províncias (por exemplo, Goiás, Fortaleza e Recife formarão uma nova Província). Os Provinciais (ou Vice-Provinciais) eleitos, com suas Unidades, são: Pe. Edilei (Campo Grande), Pe. André Ricardo (Goiás), Pe. Nelson (Rio de Janeiro), Pe. Luís Vieira (Recife), Pe. Marlos (São Paulo), Pe. Roque (Bahia), Pe. Edézio (Porto Alegre), Pe. Amarildo (Manaus) e Pe. Júlio (Fortaleza).

Falando de nós...O estudante Thiago Ferreira Silva (beneditino) escreveu uma Síntese

Teológica apresentada na PUCGO, no Instituto Santa Cruz, sobre os reden-toristas em Goiás. Título: “A Missão dos Redentoristas Alemães em Goiás”. Nosso confrade Pe. Elismar fez parte da banca e disse que o trabalho foi bem elogiado. Thiago resume assim a sua obra: “A pretensão desta síntese teológica é a de analisar o processo de chegada dos missionários redentoristas alemães, que vieram com a missão de ajudar a Igreja local na consolidação da fé católica no cerrado brasileiro. Percebemos que o discurso dos religiosos tinha uma motivação, o que moveu este trabalho foi a tentativa de buscar compreender como eram conduzidas as missões redentoristas no final do século XIX e início do XX. Sem dúvida, ao iden-tificar e compreender a razão do discurso religioso é possível perceber o contexto histórico das populações e da Igreja que se estabeleceram pelo cerrado brasileiro.

Mais 12 seminaristas para 2019Entre os dias 23 e 25 de novem-

bro aconteceu em Goiânia, o 5º Encontro Vocacional Redentorista de 2018, do qual participaram 15 jovens. Trata-se do “Opção de Vida”, um encontro especial para selecionar os candidatos e 12 foram aceitos para ingressar no ano de 2019 em nossos semi-nários. Os critérios de aceitação desses jovens estão baseados no Evangelho, nos documentos da

Igreja e da Congregação Reden-torista e em ciências humanas, como a Psicologia, que oferecem ricas ferramentas de avaliação e autoconhecimento.

No decorrer deste ano o Secre-tariado de Animação Vocacional acompanhou uma média de 30 vo-cacionados por meio de Encontros Vocacionais e mais outro tanto por meio de orientações e esclareci-mentos pelas redes sociais.

De agora até março teremos atividades em Animações Missio-nárias nos lugares redentoristas com o intuito de despertar mais vocações para a vida missionária redentorista. O Secretariado de Animação Vocacional agradece à Província Redentorista de Goiás pela missão confiada e aos con-frades e benfeitores que rezam e promovem as vocações. (informou: Irmão Isael)

Matriz de CampinasA Paróquia Nossa Senhora da

Conceição reúne suas 8 comuni-dades para celebrar sua Padroeira entre os dias 6 a 9 de dezembro. As reflexões do tríduo e festa, com o tema “Maria, serva fiel que ouviu a Palavra de Deus e modificou sua vida”, serão feitas pelo Pe. Paulo Cézar Nunes de Oliveira. Dias 6 e 7 às 19:30 horas. Sábado (com procis-são e missa) e domingo (com Missa festiva e coroação) às 18:00 horas.

Arquivo

5GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Testemunhas do Redentor

Fotos: Arquivo

ANIVERSARIANTES

01/12 Pe. André (38) Nova Vila/Goiânia

17/12 Papa Francisco (82) 24/12 Pe. Bariani (102)Trindade/Paróquia

24/12 Pe. Natalino (40) Trindade/Paróquia

25/12 Pe. Paulo Cézar (47) Campinas/Goiânia

Os três têm muito em comum. Quase a mesma ida-de, se conhecem desde a adolescência, estudaram

sempre na mesma classe, tanto no Seminário Santo Afonso de Aparecida/SP, no Noviciado em Pindamo-nhangaba/SP, como os cursos de Filosofia e Teologia em Tietê/SP e na capital paulista. Foram ordenados no mesmo mês de dezembro de 1968: Pe. Ney (dia 14), Pe. Macedo (18) e Pe. Éverson (21). Residem e traba-lham pastoralmente nas paróquias de Trindade, Nova Xavantina e Nova Vila respectivamente. Entre as co-memorações, os três irão à Aparecida/SP em janeiro para uma especial concelebração do curso, pois em São Paulo estão seus colegas de classe, Pe. Ulysses e Pe. Pelaquin, com a possibilidade de virem outros colegas da América do Sul que estudaram com eles.

Pe. Ney, Pe. Macedo e Pe. ÉversonDezembro: neste mês eles completam 50 anos de sacerdócio

IDADE NA PROVÍNCIA DE GOIÁSTerminam o ano de 2018 com esta idade:

(102) 24/12 Pe. Bariani(91) 06/11 Pe. Clóvis(90) 26/01 Pe. Ângelo(88) 16/10 Ir. José Alves(88) 05/11 Pe. Henrique Strehl(85) 11/03 Pe. Jesus(83) 10/07 Pe. Daniel(82) 13/06 Pe. Pedrotti(78) 11/08 Pe. Zamuner(77) 04/02 Pe. H. Demartini(76) 01/07 Pe. Éverson(75) 04/05 Pe. Ney(75) 07/07 Pe. Macedo(73) 10/10 Ir. Sebastião(70) 03/10 Pe. Paim(70) 10/10 Pe. José Batista(69) 29/01 Pe. Maurício(69) 01/10 Pe. Casildo(68) 09/06 Pe. Alcides(67) 28/09 Pe. Geraldo Magela(66) 29/02 Pe.Wanderly Borges(66) 19/04 Pe. João Otávio (63) 18/10 Pe. Geraldo T. Borges(62) 13/03 Pe. Oliveira(62) 25/07 Pe. Walmir(62) 25/10 Pe. Domingos(62) 12/11 Pe. Abdon

(59) 10/04 Pe. Gercé(57) 08/07 Pe. Pereira(56) 26/06 Pe. Fábio(56) 18/08 Pe. Anemézio(55) 19/02 Pe. Rafael(54) 06/05 Ir. Alcízio(54) 20/09 Pe. Idemar(54) 16/10 Pe. Paulo Xavier(51) 25/01 Pe. Carlos Ferreira (51) 21/03 Pe. José Bento(51) 28/07 Pe. Eduardo(51) 10/08 Pe. Antonio Gomes(51) 23/11 Pe. Manoel (50) 12/08 Pe. Benedito(50) 05/09 Pe. José Hilton(50) 07/11 Pe. Vanilson(47) 16/08 Pe. Edinisio(47) 25/12 Pe. Paulo Cézar(46) 14/02 Pe. Walteir(44) 26/04 Pe. Robson(43) 03/01 Pe. Elismar(43) 12/01 Pe. Alexandre(43) 07/07 Pe. Alex(43) 26/08 Pe. João Bosco(41) 07/05 Ir. José Rosa(40) 09/02 Pe. Carlos José(40) 28/04 Pe. Fábio Pascoal

(40) 24/12 Pe. Natalino(39) 01/05 Pe. Edson (39) 21/05 Pe. Marco Aurélio(38) 21/07 Pe. Frederico(38) 01/12 Pe. André Ricardo(37) 08/02 Ir. Welington(37) 02/03 Ir. Marcos Vinícius(37) 02/03 Pe. Paulo Júnior (37) 26/06 Fr. Carlos Soares (36) 09/02 Pe. Bráulio(36) 27/03 Pe. Augusto(36) 01/05 Pe. Nildo Barbosa(36) 09/05 Pe. Sidney(36) 08/07 Ir. Diego Joaquim (36) 03/09 Pe. Marcelino(36) 13/09 Fr. Luis Carlos (36) 23/10 Pe. Wenderson(35) 24/06 Pe. João Paulo(35) 19/09 Pe. Reinaldo(33) 10/05 Ir. Danilo (32) 11/02 Fr. Jorge(32) 01/07 Nov. Alan (32) 05/10 Pe. Elias(32) 09/11 Fr. Jildemar(30) 14/06 Pe. Heverton (31) 23/05 Pe. Welinton(31) 02/07 Fr. Auro(29) 17/01 Ir. Michael (30) 29/10 Pe. Diogo(28) 10/06 Pe. Aragonês(28) 11/06 Fr. João Paulo Vaz (28) 07/09 Diác. Jefferson (28) 12/10 Fr. Francyel(28) 26/10 Ir. Ueuber (27) 28/11 Fr. Thiago (26) 25/03 Ir. Isael(26) 14/06 Ir. Diego Vinício (26) 25/06 Fr. Jacson (26) 28/11 Nov. Antoniel(25) 26/08 Fr. Gemerson (25) 16/09 Ir. Allysson(24) 01/04 Fr. Kaíque (23) 28/02 Fr. Kevyn (23) 10/05 Fr. Ronaldo César (23) 02/09 Fr. Alexandre Alves

Fotos: Arquivo

Brandolize

6 GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Solidariedade na Missão

Um caminho comumTrês passos necessários: ouvir os jovens para aprender sobre suas vidas, interpretar suas vidas à Palavra de Deus, convidar os jovens à decisão de seguir a Cristo

Nos dias 24 e 25 de novembro de 2018, aconteceu na Escola Família

Agrícola de Uirapuru – GO, a segunda etapa da JUMIRE em Ação do ano vigente. Participaram mais de 80 jovens católicos, protestantes, espíritas e ateus da referida Escola. O encontro foi realizado por uma equipe da JUMIRE GO-MT-TO-DF, composta por jovens do CENÁCULO de Trindade e Abadia, do COMPROMISSO TRIN, Noviços Redentoristas e o Missionário Redentorista Padre Fábio Pascoal.

Tendo em vista o amor do Redentor pe-los mais abandonados e percebendo dentre esses, os jovens, a Juventude Missionária Redentorista (JUMIRE), tem trabalhado para refletir, propor indicativos e realizar a ação evangelizadora dos Missionários Redentoristas junto à juventude. Além de

oferecer uma formação humano-cristã, a ação contou ainda com apresentação tea-tral por parte da equipe e dos próprios alu-nos da escola, muita animação, trabalhos em grupo e dinâmicas de entrosamento.

Roguemos ao Senhor por esses jovens e por suas famílias para que, motivados pela experiência com o Redentor, possam continuar anunciando a Copiosa Redenção a seus amigos e outros tantos jovens por meio da convivência e formação humana.

Em tempo: Escola Família Agrícola de Uirapuru é uma criação do missionário redentorista Pe. Casildo e que continua à frente desta obra benemérita.

#S2Redentorista #JUMIREemAÇÃO #JUMIRE #EFAU #COMPROMISSO #CENÁ-CULO #SPS #OQJF #DeusAbençoe!

Arquivo

Comissão Geral da Pastoral da Juventude e Vocacional Redentorista

Reprodução

1

TEOLOGIA POPULAR | OS TEOMÉTRICOS ESPECIAIS2 3

Poucos dias após a conclusão do Sínodo dos Bispos dedicado

à juventude, a Comissão Geral da Pastoral da Juventude e Vocacional Redentorista reuniu-se em Roma. De 6 a 9 de novembro, redentoristas representando os cinco continentes: Europa (Paolo Drobot), África e Ma-dagascar (Christian Klú), América do Norte (Matthew Allman, Santo Arrigo), América do Sul e Central (Fábio Pascoal), Ásia e Oceania (Pe-ter Balaswamy). Juntamente com os membros do Governo Geral, eles tentaram encontrar uma maneira de continuar o caminho indicado pelo Sínodo. O Superior Geral, Pe. Michael Brehl, um dos Padres Sinodais, mostrou-nos a direção: ouvir os jovens para aprender sobre suas vidas, interpretar suas vidas à Palavra de Deus, convidar os jovens à decisão de seguir a Cristo. Esses são necessários no caminho do crescimento da fé e do discerni-mento vocacional.

A comissão decidiu atualizar as “Diretrizes Gerais da Pastoral da Juventude e Vocacional Reden-torista” à luz das indicações do Sínodo e do XXV Capítulo Geral. Esse capítulo de 2016 na Tailândia indicou um sinal dos tempos que é o “mundo ferido” e que afeta bas-tante a vida das gerações jovens. Os redentoristas estão convencidos de que é necessário ir aos jovens para acompanhá-los na busca do sentido da vida e da vocação.

A Comissão também afirmou que o ministério efetivo da juventude só é possível do ponto de vista do trabalho junto aos jovens e não apenas aos jovens. A próxima etapa do trabalho da comissão será, portanto, uma experiência de um projeto comum em conjunto com os jovens, ou seja, o Dia Mundial Alfonsiano, que acon-tecerá na Cidade do Panamá durante a Jornada Mundial da Juventude em janeiro de 2019. (informou: Paolo Drobot CSsR, in Scala News)

JUMIRE EM AÇÃO EFAU – 2018/2

Afonso de Ligório: um exemplo de leigo

7GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Num mundo ferido

Arquivo

Em novembro as Obras Sociais Redentoristas realizaram a 1ª

Feira de Artesanato com materiais produzidos especialmente pelos as-sistidos dos Centros Sociais. Além de mostrar o trabalho realizado, a proposta também é comercializar os vários itens que são produzidos com muito amor, carinho e dedica-ção, entre eles: bonecas de fuxico, tapetes, panos de prato, cabides decorados, sacolas de compra, bolsinhas, quadros e terços.

As peças são confeccionadas em sua maioria por idosos assis-tidos pelo Centro de Convivência Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (CECONSPES) no Setor São José em Goiânia, e também pelas integran-tes do Grupo de Mulheres das Obras Sociais “Criando Arte, Tecendo a Vida”. São encontros diários que

nAntoniel Souza Braga Noviço da Província de Goiás

Em 2018 a Igreja do Brasil celebrou/comemorou o ano do laicato, finalizado agora no mês passado com a

Festa de Cristo Rei. Para isto a CNBB lançou o documento 105, chamado: “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na So-ciedade”, com o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo (Mt 5, 13-14)”, com o objetivo de fundamentar o tema e enaltecer o protagonismo dos leigos e leigas, que fazem toda diferença na caminhada eclesial.

E para motivar ainda mais a vocação, participação e testemunho desses nossos irmãos, trago aqui uma figura bastante conhecida, o nosso santo fundador, Afonso de Ligório. Abordaremos então a sua vida laical. Suas virtudes antes de se tornar sacerdote.

Afonso é o primogênito dos oito filhos que Dona Ana Ca-valieri e José de Ligório puseram no mundo. Ele passou sua infância em Nápoles (Itália) e foi educado pelos pais – com a presença de sua mãe na maior parte do tempo – e desde pequeno sempre foi dedicado à oração e à prática do bem. Tinha grande ascese e boa consciência dos seus erros (certa vez quando deu uma má resposta ao seu pai, levou uma bofetada no rosto e foi aos pés da imagem de Nossa Senho-ra chorar, arrependido, por ter agido errado com o pai). Os anos iam passando e sua lucidez cristã aumentava cada vez mais. Afonso foi crescendo e aprendendo a ver e viver o amor no rosto dos marginalizados da sociedade da época. E isso é crucial para entendermos a vida de Afonso com a sua prioridade mística: Cristo e o povo pobre.

Ainda jovem, e impelido pelo amor ao próximo, entrou na Confraria dos Doutores para cuidar dos leprosos e outros enfermos que se encontravam abandonados num local chamado “Hospital dos Incuráveis” na grande cidade de Nápoles. Um hospital que tinha mil e trezentos leitos com mil e trezentas misérias físicas e mentais. Ali Afonso fazia um exercício de esvaziamento: se debruçava, dava atenção, lavava as feridas e rezava com todos. Ele estava sendo um bom samaritano, ajudando o homem no chão, que geme à beira do caminho. Além disso ele ajudava na Confraria dos Brancos da Justiça, uma equipe que acompanhava e dava assistência aos condenados à morte e seus familiares.

Também participava de missas diariamente, fazia pro-longadas adorações eucarísticas e oração mental, praticava sua fervorosa devoção à Nossa Senhora, frequentava as Comunidades do Oratório (fundadas por São Felipe Néri), e tudo isso compatibilizando com sua exigente atuação de advogado que praticava desde os dezesseis anos de idade, quando se tornou doutor em direito civil e eclesiástico.

Com sua vida de fé converteu o seu criado islâmico sem lhe dirigir nenhuma palavra. Fez isso só com o seu teste-munho de fé e vida. O criado apenas disse: “Eu quero ser cristão por causa do meu mestre: certamente é verdadeira a religião que o leva a viver com tanta virtude, piedade e bondade comigo”.

Como vimos, o jovem napolitano foi um cristão genuíno e zeloso. Desde cedo gastou os dias em prol dos redimidos. Assim, nós redentoristas, leigos que bebem de nossa espi-ritualidade, e outros, temos uma boa referência para nos espelharmos em Afonso Maria de Ligório, tanto como leigo quanto religioso consagrado. O santo do povo pobre, o santo do despojamento e da amabilidade.

Que sejamos, a exemplo de Afonso, “sal da terra e luz do mundo”. Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!

Artesanato nas Obras SociaisEssa atividade proporciona convivência, reintegra a pessoa idosa na sociedade, contribuindo para a autoestima e crescimento pessoal

proporcionam além de aprendi-zado, uma troca de informação e socialização entre as participantes.

“Essas atividades têm como objetivo proporcionar a convivên-cia, fazer a reinserção da pessoa idosa na sociedade, contribuindo para a autoestima e crescimento pessoal. O Centro de Convivência é o segundo lar para os idosos, aqui eles sentem-se bem acolhi-dos, encontram sempre alguém para conversar, são valorizados e ouvidos”, explica a coordenadora do CECONSPES, Margarida Pereira.

Para as assistidas, o exercício dessas atividades manuais é uma forma de terapia para o corpo e a mente. “Eu vim pra cá num momen-to difícil, meu marido tinha acabado de falecer, nos primeiros dias eu ti-nha vontade de ir pra casa, mas me

adaptei, encontrei uma irmandade no Centro. Aqui eu aprendi a fazer crochê e faço com muito amor, fico muito feliz em aprender e doar o meu trabalho”, testemunha Maria Elizabeth, com 75 anos.

O Centro de Convivência Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ofe-rece diversas oficinas artesanais gratuitas, entre elas, pintura em tela, em madeira e imagens, bor-dado, crochê, fuxico, flores de meia e arte com material reciclado, além de atividades físicas. O Gru-po de Mulheres das Obras Sociais tem foco no bordado de panos de prato e crochê. As atividades são acompanhadas pelos colaborado-res e voluntários que auxiliam e tiram as dúvidas dos assistidos. (Fonte: Assessoria de Comunicação das Obras Sociais)

Igreja em saída8 GOIÂNIA |DEZEMBRO 2018

O Encontro de Casais com Cristo (ECC) da Matriz de Campinas,

em 2018, completou 33 anos, ‘ida-de de Cristo’... Seu nascimento se deu em 1985 quando o pároco da Matriz era o Pe. Vicente André de Oliveira. Trata-se de uma bela e marcante história promovendo retiros anuais especiais para novos encontristas. Em 2018 foi realizado o 53º com a participação de 62 ca-sais. Um encontro que exige muita preparação, com o envolvimento e apoio de um grupo significativo de casais veteranos.

Tais encontros, como acontece com o ECC da Matriz, têm con-tinuidade com a formação nos grupos e também com as grandes e concorridas reuniões semanais às sextas-feiras, começando às 20 horas e terminando lá pelas 22 horas. Palestras, depoimentos, dinâmicas de grupos e celebrações fazem parte do processo.

Encontro de Casais da Matriz de Campinas

O ECC da Matriz de Campinas se organiza tendo um Casal Presi-dente, um Casal Vice-Presidente e outros, formando o grupo do Conselho com funções diversas para o bom andamento dos tra-balhos, tais como: Casal Finanças, Secretaria, Social Cestas, Social Crianças, Social Visitas, Patrimô-nio, Animação e Teatro, Formação e Pós-Encontro, Promoção...

A Paróquia da Matriz de Campinas se sente privilegiada com a existência do ECC na sua evangelização. São muitos seus membros e uma parcela signifi-cativa participa ativamente nas pastorais como Curso de Noivos, Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, Litur-gia, Catequese, Pastoral Social, etc. O grupo é unido, disposto, generoso, responsável, a tal ponto que sempre é solicitado para atividades mais exigentes

como organizar e trabalhar nas festas oficiais da Igreja Matriz. Isso sem falar nas não poucas festas entre eles mesmos. Uma promoção que se realiza por 13 anos seguidos, por exemplo, é a Romaria ao Santuário Nacional de Aparecida em São Paulo. Neste ano foram dois ônibus com mais de 100 peregrinos.

O Casal Presidente de 2018 foi Elis Regina e Bira. O casal coordenador do retiro (53º ECC em agosto), com o tema “Tudo posso naquele que me fortalece”, foi o casal Elisângela e Dirlei. Já está escolhido o casal presidente para 2019: Cristiane e Givanildo. Também o novo Conselho para 2019 já foi constituído. Todos os membros renovados, e com certeza, com iguais qualidades do Conselho 2018. (informou: Pe. Maurício Brandolize, Diretor Espiri-tual do ECC de Campinas em 2018)

Arquivo

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Campinas se sente privilegiada com a existência do ECC na sua evangelização

Eis que vem o Senhor dos senhoresnFr. Gemerson Alves de Matos Juniorista Redentorista

O ano litúrgico, em sua essência, é caracterizado por dois gran-des ciclos que dão vida e sentido à vida celebrativa de toda

Igreja. Trata-se dos ciclos do Natal e da Páscoa. Ambos celebram os mistérios de Cristo na nossa fé. Se por um lado, o ciclo da Páscoa realça a força de Deus, na obra redentora de seu Filho, tendo o Espírito Santo como dinamizador dessa obra, por outro, o Natal celebra e vivencia, pelo Espírito Santo, a vida que renasce e fecunda a humanidade querida por Deus.

Nesse sentido, dentro da dinâmica do ciclo do Natal, existe o Ad-vento como tempo preparatório de se viver bem o mistério de amor e esperança, que se revelará na noite do Nascimento do menino Deus. “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei, para resgatar os que eram sujeitos à Lei, e todos recebermos a dignidade de filhos” (Gl 4,4-5). Assim, o Advento é o ponto de chegada e, ao mesmo tempo, ponto de partida de cada Ano litúrgico. Isto é, em todos os anos, o mesmo é dividido e celebrado do seguinte modo: os dois primeiros domingos, sejam em qualquer ano, celebram a vinda gloriosa do Senhor, num aspecto de prolongamento do mistério outrora celebrado, a saber: festa de Cristo Rei. Os dois últimos, que antecedem à festa do Natal, ou seja, o terceiro e o quarto, acentuam a preparação para a vinda do Salvador.

Toda celebração do Natal comemora-se o Cristo que veio, na plenitude dos tempos, preparada pelo Povo eleito do Antigo Testa-mento, bem como o Cristo que está vindo em nossos dias presentes, enquanto Igreja peregrina e nascente, que pelo sacramento celebra e canta a sua fé na esperança. Desse modo, é certo destacar que, o Advento é, nada mais, que um tempo de preparação e vinda do Senhor. Por isso, nesse ciclo, destacam-se duas solenidades – ponto ápice da celebração litúrgica, que são: solenidade da Santa Mãe de Deus, a rezar no dia 1º de janeiro e a Epifania do Senhor, a celebrar--se entre os dias 2 e 8 de janeiro. Ademais, celebram-se nesse período as festas da Sagrada Família de Nazaré e o Batismo do Senhor.

Diante disso, o que vale destacar é que o Senhor Jesus vem de mui-tos modos no presente, manifestando seu modo de agir nas Sagradas Escrituras, na Igreja e, sobretudo, nas ações litúrgicas que celebram o seu âmago, a Eucaristia. Por isso, o tempo do Advento não pode ser entendido somente como um tempo de se preparar coroas, presépios, programar a ceia de Natal e o local onde será a reunião de família, mas, antes, deve ser um tempo forte de preparação do coração para a chegada do menino Deus e de sua proposta redentora. Trata-se de ser o tempo em que a Igreja, peregrina sobre a terra, comemora sua vinda no passado e proclama, dia após dia, a vinda gloriosa do Senhor.

Portanto, celebrar bem o Advento é tomar consciência da obra salvífica de Deus, tão esperada pelo povo de Israel, que por séculos aguardou uma grande Luz, e que hoje é possível de cantar, em ação de graças à bondade divina: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz, para os habitantes da região sombria da morte uma luz surgiu” (Mt 4,16). Que possamos celebrar bem este tempo, a fim de na grande noite de Natal, não cantarmos parabéns a Jesus, pois não se trata de um aniversário, mas, antes, rendermos graças aos céus por tão grande mistério.

Grupo do Conselho/2018 em reunião na casa do casal presidente Elis Regina e Bira

Cristiane e Givanildo, casal presidente do Conselho 2019Elis Regina e Bira, casal presidente do Conselho 2018

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9GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Igreja em saída

Fone: (62) 3295-1497

Av. Castelo Branco, 5.478Bairro Ipiranga – Goiânia-GO

• Adriana Variedade Rua Mandaguari - Qd. 37 - Lt. 16 Jd. Marista | Tel.: 3294-0120• Drogaria Popular Disk Remédios 3577-3077 | 3294-5752• Agro-Maciel Av. Pres. Vargas Qd. 30 - Lt. 04 Tel.: 3577-3025

• Comercial União Av. Presidente Vargas Jd. Marista• Papelaria Arco-Íris Av. Pres. Vargas, 612 Jd. Marista | Tel.: 3210-7575• Supermercado Apollo Rua 40, 186 Renata Park

• Madeireira Martins Av. Pres. Vargas, 1.355 Jd. Marista | Tel.: 3294-5659• Drogaria Marista Disk Remédios Jd. Marista | Tel.: 3294-5767• Casa Central Av. 24 de Outubro, 1357 St. Campinas

A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensalmente o Rapidinho relatando a Ação Pastoral dos Re-dentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colabora-dores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Divino Felício - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Celsa / Cláudia Sipaúba - Setor Oeste,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP,Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Banco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)

01/10 crédito em conta ....... R$ 40,0003/10 transferência agendada ...R$ 150,0008/10 transferência periódica ....R$ 10,0018/10 depósito online ..................R$ 40,0029/10 crédito em conta ....... R$ 400,0001/11 transferência agendada ...R$ 150,0005/11 crédito em conta ....... R$ 40,0006/11 transferência periódica ....R$ 10,0023/11 depósito online ..................R$ 100,00

DEUS LHES PAGUE

CANTINHOMIRIM

Depósitos

Carlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas

COLABORADORESPapa Francisco almoça com os pobres

Por ocasião do II Dia Mundial dos Pobres, no domingo 18 de novembro, o Papa

Francisco almoçou com moradores de rua e pessoas carentes. Desta refeição, na Sala Paulo VI, oferecida pela ‘Rome Cavalieri-Hil-ton Itália’ junto com a organização sem fins lucrativos ‘Ente Morale Tabor’, participaram cerca de mil e quinhentos pobres.

Em Roma e em muitas comunidades ca-tólicas espalhadas pelo mundo inteiro, este gesto, orientado pelo pontífice, proporcionou momentos de alegria e de partilha para mi-lhares de pessoas.

Ao chegar à Sala Paulo VI, o Papa saudou os presentes com as seguintes palavras: “Bom dia! Agora, todos vamos almoçar juntos. Agradecemos as pessoas que trouxeram o almoço e aquelas que servirão o almoço. Agradecemos a todos e pedimos a Deus para que abençoe todos nós. Uma bênção de Deus para todos, todos nós que estamos aqui. Que Deus abençoe os nossos corações, abençoe as nossas intenções e nos ajude a seguir em frente. Amém e bom almoço”!

Setenta voluntários das paróquias de Roma serviram cerca de 1.500 pessoas caren-tes, acompanhadas por associações de volun-tariado. O cardápio foi composto de lasanha,

nuggets de frango com purê de batatas e pavê. Os jovens da Banda do Santuário de Pompeia animaram o almoço festivo com o Papa. A histórica empresa de alimentos “Rummo” deu de presente aos participantes e associações mais de 1.500 sacolas de macarrão.

Após a refeição, Francisco agradeceu a todos pela companhia. “Disseram-me que agora começa a verdadeira festa e que o Papa tem de ir embora, para que a festa seja boa”,

disse ele brincando. “Muito obrigado! Obriga-do pela companhia. Obrigado aos músicos. Obrigado a todos aqueles que prepararam o almoço, aos que o serviram e aos jovens que ajudam aqui. Obrigado a todos. Rezem por mim. Que o Senhor os abençoe. Obrigado”!

Antes de deixar a Sala Paulo VI, o Papa Francisco saudou as crianças, os pobres e as pessoas presentes e tirou uma foto com os cozinheiros.

Nesta página, ao lado e no rodapé, sempre trouxemos os nomes/firmas que colaboraram com o jornal. Alguns, inclusive, o fizeram mensalmente durante 15 anos. Agradecemos de

Divulgação

Em Roma e em muitas comunidades católicas, este gesto, orientado pelo pontífice, proporcionou momentos de alegria e de partilha para milhares de pessoas

GENTE AMIGA E COLABORADOREScoração. Comunicamos que o RAPIDINHO passará por mudanças já na próxima edição. Terá um novo redator. E a Congre-gação Redentorista assume totalmente as despesas, não mais sendo necessária a sua

contribuição. Alguns colaboradores já receberam o comunicado pessoal-mente. Por isso, agradecemos a todos a generosa e voluntária colaboração realizada nesses anos. Deus lhes pague!

Arquidiocese de Goiânia também realizou o II Dia Mundial dos Pobres, data instituída pelo papa Francisco, que conclama toda a Igreja a voltar seu olhar e suas obras aos pobres deste mundo, nas dimensões materiais e espirituais.

A ação foi realizada na Paróquia Imaculado Coração de Maria, onde foi oferecido um jantar e serviços para as pessoas em situação de rua: banho, corte de cabelo, barba, unhas. Elas re-ceberam também doações de roupas, por meio de bazar montado no local.

Dia Mundial do Pobres em Goiânia

Divulgação

10 GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Mídia Redentora

Jesus nasceTODOS OS DIAS PARA NÓS!

Jesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasceJesus nasce

ISBN 978-85-9461-069-0

9 788594 610690

ISB

N: 9

78-8

5-9

461-0

69-9

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78-8

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461-0

68-9

Iniciação à Vida Cristã: uma nova catequese

CATEQUESE

Arqu

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ORAÇÃO

Deus Conosco-Meditação Diária 2019

Produzido pela Editora

Santuário, o subsídio foi preparado para ajudar aqueles que buscam todos os dias reservar um tempo para a oração. Nele encontramos as citações das leituras bíblicas de cada dia e

o texto do Evangelho do dia, acompanhado de um texto para meditação. Além disso, a cada dia é oferecida uma proposta de vida.

Formato: 11,0 x 15,5 cmPáginas: 424 | R$ 10,90

Terço dos Homens

Um importante auxílio para a

criação e dinamização dos grupos de terços dos homens. O livreto apresenta um dos muitos modos de como rezar o terço, deixando a cada grupo o sabor da criatividade. Traz, de modo especial, exemplos de

homens, canonizados ou não, que nunca se envergonharam da sua fé. Contém também alguns cânticos que ajudarão na vivência e oração do terço.

Formato: 10 x 15 cmPáginas: 32 | R$ 2,00

O Mistério do Natal

Obra de frei Raniero

Cantalamessa, pregador de retiros da Casa Pontifícia, que reflete com profundidade o tema do Natal, focando-se principalmente no nascimento terreno e na infância de Jesus. O livro apresenta

também o verdadeiro sentido da celebração litúrgica do Natal.

Formato: 10,5 x 17,5 cmPáginas: 136 | R$ 17,50

Adquira estes e outros títulos da Scala Editora e da Editora Santuário sem sair de casa.

Acesse: ou ligue

Desde que publicou a coleção “Itinerário Cate-quético conforme as idades”, a Scala Editora

procura ajudar as paróquias no sentido de oferecer aos catequistas momentos formativos que possam auxiliar na compreensão do processo de Iniciação à Vida Cristã. Foi o que ocorreu nos dias 24 e 25 de novembro, em Brasília/DF, no auditório do Colégio Perpétuo Socorro, no Lago Sul. Com a assessoria do

Pe. Paulo Júnior e do catequista Leonardo Félix, cer-ca de 25 pessoas tiveram a oportunidade de receber treinamento sobre o uso do material, e apresentados critérios a respeito do planejamento catequético no caminho da iniciação, como pedem as diretrizes da CNBB. Participaram catequistas de duas paróquias da Arquidiocese de Brasília, e de outras duas paró-quias da Diocese de Luziânia.

Natal em FamíliaA edição de 2018 marca o jubileu de 50 anos da no-

vena “Natal em Família”. Ao longo desses anos, em diversos momentos foram lançados álbuns (fitas cassete, discos e cd’s) com as canções que os grupos de oração poderiam cantar nas novenas. Neste ano, com a colaboração do Pe. Maurício Brandolize, a iniciativa é mais barata: as pessoas poderão baixar no site da Scala Editora, gratuitamente, o áudio das canções que aparecem no livreto, e muitas outras canções para o Advento e Natal. Vale a pena conferir!

11GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Atualidades

No início deste mês de dezembro, em Aparecida (SP), ocorre o 1º Congres-

so de Comunicadores Redentoristas e 3º Simpósio de Publicações Redentoristas, para refletir o tema “Comunicação Re-dentorista em um mundo ferido - Evan-gelizar nas novas fronteiras das mídias”. Inscreveram-se para o evento cerca de 80 pessoas, do Brasil e também de outras unidades da América Latina e do Gover-no Geral da Congregação Redentorista.

Entre os inscritos, padres, religiosos e religiosas afiliados ao carisma reden-torista, além de leigos engajados nos trabalhos da Congregação. Os inscritos da Província de Goiás foram: Pe. Rafael Vieira, como palestrante; Ir. Diego Joa-quim, como membro da Comissão de Mídias da URB; Pe. Fábio Pascoal, da Ju-ventude Redentorista; Pe. Paulo Júnior, da Scala Editora; e os leigos Lívia Ribei-ro, também da Scala Editora, e Jefferson Carvalhaes, das Obras Sociais Redento-ristas.

A iniciativa tem como objetivo pro-piciar um espaço para conversar so-bre comunicação e colocar em prática ações que possam auxiliar os trabalhos de mídias nas paróquias e comunidades redentoristas. Com palestras, mesas-re-dondas e laboratórios temáticos, a pro-gramação inclui a presença de especia-listas de renome no cenário nacional. Entre eles, o Prof. Dr. Jorge Cláudio, do departamento de Ciências da Religião da PUC São Paulo, abordando os acer-tos, retrocessos e perspectivas da Igreja frente às novas mídias, e do padre Ne-

reu de Castro da Arquidiocese de Belo Horizonte, trazendo sua reflexão sobre a Palavra e a Doutrina encarnadas nos meios de comunicação.

A palestra central do congresso com o tema “Os Redentoristas e os Meios de Comunicação: práticas e possibilidades de evangelização em um mundo ferido” ficou a cargo do padre Rafael Vieira. A se-guir, uma breve entrevista sobre o tema, concedida ao Portal A12.

A12 – Como o tema “Os redento-ristas e os meios de comunicação: práticas e possibilidades de evange-lização em um mundo ferido” pre-tende interpelar os participantes do Congresso?

Padre Rafael – Nossa Congregação tem uma história bonita de comunica-ção no Brasil. Desde os primeiros missio-nários que chegaram ao país no final do século XIX até os redentoristas de hoje, temos procurado dar nossa contribui-ção nessa área. O Jornal Santuário de Aparecida foi fundado em novembro de 1900 e, em Goiás, foram os redentoristas bávaros que implementaram o primei-ro telefone na cidade que viria a ser a capital do Estado. Deste modo, o que te-mos que fazer hoje, para vislumbrar os desafios que nos são apresentados neste campo, é equalizar nosso compromisso observando a realidade de comunicação dos nossos tempos para darmos uma res-posta tão eficiente quanto deram nossos pioneiros.

Congresso Redentorista reflete comunicação em um “mundo ferido”

As feridas do mundo atual abrangem largamente o mundo da comunicação e tem nele, talvez, alguns de seus maiores flagelos. A midiatização de tudo e de to-dos, por assim dizer, produz um mundo que sangra. Basta ver o que ocorre nas redes sociais digitais: as pessoas destilam ódio e vaidades, disseminam mentiras e calúnias, constroem personalidades ilu-sórias, propagam discriminação e creem que, desse modo, estão se comunicando. Há muito o que fazer na chamada cul-tura digital e vamos tocar nesse assunto durante nossa conversa no encontro.

Os redentoristas, em algumas uni-dades, têm grandes e competentes co-municadores – idosos e jovens –, mas falta-nos uma maior união em vista da elaboração e projetos comuns. No campo das práticas e das possibilidades, iremos considerar nossa tradição na área da co-municação, a expertise dos nossos con-frades e as grandes oportunidades que a cultura digital reinante nos oferece para atuarmos como missionários, fiéis ao nosso carisma e fazendo uma diferença no mundo de hoje.

A12 – O convite à “reestrutura-ção” também deve atingir diversos veículos de comunicação redentoris-ta e os próprios comunicadores em sua missão? Em que sentido?

Padre Rafael – Segundo a orientação que temos recebido da nossa Conferência Redentorista em nossa região, o proces-so de reestruturação se refere principal-

mente à nossa missão. Qualquer mu-dança que for realizada nesse processo parece apontar para a direção de ajudar a fortalecer a nossa missão redentorista no mundo dos nossos dias. Simplifican-do, Santo Afonso fundou a Congregação para anunciar o Evangelho aos pobres e abandonados e é essa nossa missão em todos os tempos. Por isso, a reestrutura-ção precisará nos ajudar a cumprir essa tarefa de maneira criativa e atraente no campo da comunicação e em todos os outros que atuamos no mundo.

Os veículos de comunicação redento-ristas e seus operadores têm, de algum modo, uma consciência clara do que caracteriza a nossa missão e, por isso, é sempre saudável repetir e aprofundar a razão da nossa existência na Igreja e no mundo. O mundo de hoje é um lugar até pequeno para abrigar todos os pobres e abandonados. Há gente destituída de sua dignidade e padecendo de necessida-des básicas em todos os lugares da terra e o Brasil tem um cenário de pobreza e abandono capaz de escandalizar qual-quer pessoa. Se a realidade está gritan-do, nossa missão permanece atual e ex-tremamente necessária.

Para cumprir nossa missão, original e atual por meio de nossos veículos, e contando com nossos comunicadores, precisamos ficar atentos se os pobres e abandonados continuam tendo lugar de destaque em nossas pautas, em nossos projetos, no direcionamento dos nossos recursos e na vigilância de nossos coor-denadores.

12 GOIÂNIA | DEZEMBRO 2018Rafapédia

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PE. RAFAEL VIEIRA SILVA, C.SS.R.

[email protected]:

XXODÓ. Uma palavra que anda meio esquecida, apesar de ter sido o apelido de um dos garimpeiros que faziam parte da histó-ria de uma novela de sucesso que se ambientava no Tocantins. Quando eu era garoto ouvia essa palavra com mais frequência. Era um jeito mais simples de se referir a alguém ou a qualquer coisa que era particularmente querido. Eu me lembro que o meu “xodó”, na infância e no início da adolescência, era o centro de artesanato “Roda Viva”. Era um lugar criado pela equipe paro-quial da minha cidade que, na época, era composta por um pa-dre e quatro religiosas canadenses. Um lugar onde se aprendia a fazer belas peças em couro. Eu passava o dia inteiro lá. Me me-tia em quase tudo. Ajudava na limpeza, fazia cursos e cheguei a ser o único capaz de orientar e consertar os defeitos de uma máquina de costura industrial overlorck que era usada pelas senhoras do curso de corte e costura. Cheguei a ir a São Paulo, em junho de 1976, para ser especialmente preparado para esse trabalho. Eu tinha apenas 13 anos. Foi justamente naquela oca-sião que peguei carona numa Kombi com um rapazote de olhos claros, em Tietê. Ele ia para a capital. Lembro-me também que ele ia ser ordenado padre naqueles dias. O nome dele: Maurício Brandolize.

XERETAR. Intrometer-se, bisbilhotar, bajular. A revolução tec-nológica tem um sinônimo curioso, vindo do inglês, para a xe-retagem: “stalkear”. Aliás, para ilustrar é preciso falar de outra novidade. Você já ouviu falar em “crush”? Não é aquele refrige-rante, é o modo de se referir a alguém por quem você tem uma “queda”, uma “paixonite”. Agora, sim, voltemos ao “stalkear”. Quando você tem um “crush” e anda atrás de saber quem é essa pessoa nas redes sociais e vai xeretar no perfil dela, isso se chama “stalkear”. Há casos de xeretagem que não ocorrem por razões tão prosaicas. Hoje em dia, tornou-se um problema de segurança das nações. Muitos grupos com comprometimentos políticos de alta densidade entram nos perfis das pessoas, nas redes sociais, para influenciar processos. Fala-se, por exemplo, que foi isso que aconteceu com a eleição do presidente Donald Trump, em 2016, nos Estados Unidos e da vitória do “Sim” no plebiscito realizado pelo governo do Reino Unido para saber se a população queria ou não sair da Comunidade Europeia, no mes-mo ano. Há rumores que isso também tenha ocorrido no Brasil, recentemente.

YYUPPIE. Quando era mais jovem, eu lia muito sobre pessoas que eram caracterizadas por essas palavras. Na verdade, muitos de nós tinham um certo fascínio por essas pessoas. “Yuppie” é uma derivação da sigla formada pela expressão inglesa “Young Urban Professional”. Na verdade, pode-se dizer, sem medo, que os “yuppies” não estão mais em evidência quanto estavam há 20 anos. Quem gosta de cinema e assistiu um filme de 1987, o “Wall Street”, tem uma ideia bem clara desse estereótipo de jovem

bem-sucedido que marcou a vida econômica recente dos Estados Unidos e do mundo inteiro. No filme, o personagem vivido por Charlie Sheen trabalha numa corretora de valores, desfruta seu dinheiro com restaurantes sofisticados e eletroeletrônicos avan-çados para a época. Além disso, rejeita os valores do passado. É materialista e associa a felicidade aos prazeres que sua carreira pode lhe proporcionar.

YIN-YANG. Dois conceitos orientais que se encaixam para for-mar uma unidade equilibrada. Gosto de apreciar as luzes que emanam da sabedoria presente em religiões muito antigas do Oriente. Em qualquer brevíssima pesquisa que você fizer no Google, poderá descobrir que Yin-Yang “é a representação (dada pela filosofia chinesa) do positivo e do negativo, sendo o prin-cípio da dualidade, onde o positivo não vive sem o negativo e vice e versa. O criador desse conceito foi I Ching, ele descobriu que as formas de energias existentes possuem dois polos e identificou-o como Yin e Yang. O Yin representa a escuridão, o princípio passivo, feminino, frio e noturno. Já o Yang representa a luz, o princípio ativo, masculino, quente e claro. Além disso, também são indicados como o Tigre e o Dragão, representando lados opostos. Quanto mais Yin você possuir, menos Yang terá e, quanto mais Yang possuir menos Yin você terá. Essa filosofia diz que para termos corpo e mente saudável é preciso estar em equilíbrio entre o Yin e o Yang”.

ZZELO. Eu gosto imensamente de pensar a vida cristã como uma caminhada existencial colorida pelo zelo, pelo cuidado. Aliás, um cuidado mais do que especial e não um cuidado qualquer. Ser cristão, para mim, é ser zeloso. É cuidar de tudo e de todos com todo o carinho sincero e com uma dedicação perseverante. Zelo, na verdade, é uma palavra muito comum no discurso espiritual justamente porque diz muito sobre o modo como Deus nos acom-panha no correr de nossas vidas. Ele zela por nós como fazem as mães com os filhos pequenos que até mesmo uma respiração diferente já chama a atenção e pede providências.

ZIGUEZAGUEAR. Escolhi terminar essa série de brevíssimas reflexões sobre algumas palavras nessa “enciclopédia” com um termo usado quase sempre com uma conotação negativa porque se trata do ato cambaleante de alguém caminhar com um sentido pragmático, concreto e positivo. Eu vivo assim: ziguezagueando. Aliás, acho que foi isso que fiz o ano inteiro aqui nesse espaço. Pulando de uma palavra para outra, obede-cendo apenas a lógica do alfabeto. Ziguezaguiei entre conceitos seguros, experiências pessoais, pesquisas na internet, opiniões discutíveis. Esse movimento, no entanto, foi maravilhoso. Cada vez que chegava o momento de trazer mais um verbete para a “Rafapedia” lá ia eu, alegremente, ziguezaguear. Foi ótimo. Obrigado pela companhia.