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JHCMídiaDigital - Edição 027 Ano 2013

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Os acontecimentos que marcaram a semana que ora finda, mostraram ao mundo que a humanidade está perdendo o rumo no seu caminhar individualista preconceituoso, embrutecendo-se por causas efêmeras, fugazes, pequenas. O novo líder católico reconhece que o mal que habita na instituição e naqueles que a seguem, é que líderes e fieis da Igreja não devem trair a palavra de Deus.

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Editorial

Os acontecimentos que marcaram a semana que ora finda, mostraram ao mundo que a humanidade está perdendo o rumo no seu caminhar individualista preconceituoso, embrutecendo-se por causas efêmeras, fugazes, pequenas.

O novo líder católico reconhece que o mal que habita na instituição e naqueles que a seguem, é que líderes e fieis da Igreja não devem trair a palavra de Deus.O que temos visto é que o profano como desesperado próximo do seu fim, ocupa quase todos os espaços. O Sagrado não está ausente, porém abandonado. Quase tudo ‘materializado’.

Nesta edição vocês irão ver quanto pode valer uma vida. Também conhecerá as Maracutáias e tentativas de desestabilização contra uma das poucas instituições que tem lutado pela preservação da ordem Democrática e de seus valores constitucionais.

As atrocidades praticadas em escala mundial de violência contra as mulheres. Tudo em nome de quem?

As imoralidades estão institucionalizadas. O que adianta você saber que o governo gasta 6 bilhões de Reais a Rede Globo de Televisão em troca de propaganda enganosa. O QUE NÃO PODE É FICAR SEM O Fausto Silva.

Mas nem tudo está perdido, o nosso super herói vai ‘escrever’ colunas em jornal de grande expressão internacional. Dizem que ele vai postar até em Braile. A CULPA NÃO É MINHA.

A Propósito, Paris está em chamas.

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Fundador e Diretor Responsável: José Heitor da Costa

Fundado em 12/09/2012

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ECONOMIAArgentinos fogem dos bancos e guardam cada vez mais dinheiro em casaVolume de dinheiro guardado fora do sistema financeiro tradicional já chega a 40% do PIB do país

Ariel Palacios, correspondente

BUENOS AIRES - O refúgio financeiro preferido dos desconfiados argentinos, os colchões, estão cada vez mais cheios de dólares que saem do sistema

financeiro nacional.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), em média, mensalmente em 2012, US$ 1 bilhão partiu em êxodo do sistema para formar parte daquilo que os economistas na city financeira portenha chamam de "riqueza oculta" da Argentina.

No total, atualmente, os argentinos contariam com US$ 170,7 bilhões nos mais variados refúgios. Mais além do simbólico colchão - cada vez mais king size - os argentinos, para esconder seus dólares recorrem livros nas estantes, potes velhos de conservas e buracos embaixo do assoalho, entre outros.

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Além destas alternativas improvisadas, guardam suas economias em lugares ortodoxos como caixas de segurança dentro de território nacional e contas bancárias no exterior.

O volume de dinheiro guardado fora dos bancos nacionais equivale a 40% do PIB da Argentina. O valor já supera em quatro vezes as reservas do Banco Central, que estão em torno de US$ 39 bilhões.

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O ato de colocar o dinheiro nos colchões - e fora do país - é um clássico argentino há tempos. Mas, essa tendência acentuou-se desde a crise econômica, política e social de 2001.

Logo antes da explosão da crise em dezembro daquele ano, os argentinos tinham um total de US$ 81,87 bilhões fora do sistema. Desde a crise o dinheiro fora do sistema aumentou em mais de 100%.

Por trás deste fenômeno estão quatro décadas de desconfiança nos governos de plantão (que volta e meia realizavam confiscos) e dos bancos instalados no país (que com frequência fechavam suas portas, deixando os correntistas sem suas

economias).

Segundo estimativas, o grau de bancarização dos argentinos é um dos mais baixos do ocidente: em 2010 53% das famílias do país não operam com banco algum.

Na última meia década o dinheiro nos colchões deu grandes saltos, acompanhando os momentos de crises e incertezas políticas. Esse foi o caso do ano 2008, quando o governo Kirchner manteve um duro confronto com os ruralistas.

Nesse ano, o dinheiro fora do sistema aumentou em 23 bilhões. Em 2009, quando a presidente Cristina desatou uma guerra contra a mídia não-alinhada, gerando mais incertezas sobre a segurança jurídica, o volume aumentou em 14 bilhões.

Os analistas afirmam que o volume em 2012 poderia ter sido substancialmente maior ao registrado. Mas, o "corralito verde" (denominação das medidas de restrição para a compra de dólares) provocou uma desaceleração do fenômeno.Metade do dinheiro fora do sistema estaria nos esconderijos domésticos, afirmam os analistas. A outra metade estaria em contas bancárias no exterior na Suíça, paraísos fiscais do Caribe e no Uruguai.

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Uma das alternativas dos argentinos é o de colocar o dinheiro em bancos no Uruguai (país que também foi o tradicional ponto de refúgio de exilados políticos ao longo de quase dois séculos, que ali buscavam a segurança que não obtinham em seu país).

Para fazer isso, as pessoas que moram em Buenos Aires ou sua área metropolitana só precisam pegar um avião e estão em meia hora em Montevidéu. Ou, tomar o ferry-boat no porto de Buenos Aires e desembarcar uma hora depois na cidade uruguaia de Colônia, onde os bancos estão especialmente abertos nos sábados, para atender os argentinos.

Ali, desde milionários, passando por profissionais liberais, comerciantes, autônomos até aposentados colocam suas economias a resguardo. Isto é, desde volume milionários até contas com depósitos de US$ 3 mil. Nos últimos 40 anos a instabilidade política e econômica da Argentina gerou uma troca constante dos nomes do comando da política econômica que intensificou a desconfiança dos argentinos e os levou a colocar suas economias fora do alcance dos governos e dos bancos.

Nestas quatro décadas a Argentina teve 33 ministros da economia. Coincidentemente, o país também teve 33 presidentes do Banco Central.

O número de presidentes da República foi menor, em um total de dezenove, entre militares, civis eleitos nas urnas, além de civis provisórios colocados pelo Parlamento. Mas, marcados pela constante da instabilidade, somente três completaram seus mandatos.

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Os analistas indicam que o motivo para o substancial volume de dinheiro nos colchões não indica uma tentativa de driblar o fisco, mas sim, o temor pela instabilidade econômica do país.

Nestas quatro décadas a Argentina passou por seis graves crises econômicas que incluíram períodos recessivos, confiscos bancários, mega-desvalorizações da moeda e calote dos títulos públicos. Os diversos governos de plantão alternaram fases de políticas estatizantes, privatizações e restatizações.

Itaú pagará indenização de R$ 100 mil por dano moral coletivo após impedir registro de horas extrasPinheiro Junior - JHCMídiaDigital

Itaú terá que pagar R$ 100 mil de indenização após não pagar horas extras de funcionários Foto: Fábio Rossi / Agência O Globo

A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) não

aceitou o recurso do Itaú Unibanco S.A. e manteve a condenação imposta à instituição bancária para pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 100 mil. O caso teve início com ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho, que

pleiteou a indenização alegando que o banco não permitia o registro de horas extras no ponto dos empregados e não efetuava os respectivos pagamentos.

O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP), que condenou a empresa originalmente, o fez dando provimento a recurso ordinário do MPT. Conforme a decisão, ficou demonstrado no processo que o Itaú desrespeitou as normas que tratam da jornada de trabalho ao não registrar e fazer o pagamento das horas extras. O Tribunal considerou a existência de autos de infração expedidos pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego que constataram a irregularidade praticada na agência do banco no município de Bauru (SP).

O Itaú recorreu contestando a condenação e o valor a ela arbitrado. Alegou que a própria idéia de dano moral coletivo, no caso, é "absurda", tendo em vista a ausência de prova de lesão à coletividade. Afirmou que o dano moral tem natureza subjetiva individual, não alcançando a coletividade, e sustentou que, "ainda que alcançasse", a condenação imposta não poderia repará-lo, na medida em que o valor foi direcionado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Quanto ao valor da indenização, a Turma registrou que a medida é punitiva e pedagógica, “funcionando como forma de desestímulo à reiteração do ilícito e sancionando a empresa”. A finalidade é “reprimir o empregador que se enriquece ilicitamente” a partir do desrespeito da legislação.

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Gol é condenada por obrigar passageiras a andarem de ônibus no NordesteAfonso Aquino - JHCMídiaDigital

Companhia aérea vai indenizar em R$ 8 mil cada cliente que precisou fazer parte do trajeto de ônibus Foto: Michel Filho / Agência O Globo

A Quinta Turma Recursal dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Rio manteve a sentença de primeira instância que condenou a empresa

Gol Linhas Aéreas a indenizar três clientes em R$ 8 mil, cada uma, por danos morais. Segundo a juíza, “todo aquele que desenvolve uma atividade no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais danos causados, independentemente de culpa”.

De acordo com processo, as três clientes compraram passagens aéreas da Gol, com destino a Maceió, capital do estado de Alagoas, para passar as férias. No entanto, ao chegar a Aracaju, capital do estado de Sergipe, precisaram desembarcar do avião para prosseguir viagem, cerca de 267 quilômetros, em um ônibus da empresa. Em sua defesa, a Gol alegou que a modificação no voo só ocorreu por conta de uma greve dos Bombeiros, que havia paralisado as atividades do aeroporto de Maceió, e que tal fato era imprevisível e não tinha como ser evitado.

A juíza afirma que a empresa poderia e deveria ter informado a modificação do destino final, uma vez que tal paralisação já era de seu conhecimento antes mesmo de as clientes embarcarem no avião. “Tal informação seria dada com o intuito de as consumidoras não serem surpreendidas com o ocorrido, que

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causou a modificação dos posteriores planos delas em sua viagem de férias”, afirmou.

Procurada, a Gol disse que irá se manifestará apenas nos autos do processo.

Adição de 5% de etanol à gasolina pode custar R$ 125 a mais para o consumidorRafaella Barros

Custo é devido ao desempenho do etanol no carro, que rende 35% que a gasolina - Foto: Eurico Dantas / Extra

O aumento de 5% na quantidade de etanol na gasolina, determinado pelo governo para conter o impacto da inflação da alta do combustível, pode

causar efeito inverso no bolso do consumidor a partir de 1º de maio. O engenheiro mecânico Ennio Peres, professor do curso de pós-graduação em Planejamento Energético da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), calcula que, com a nova mistura — 25% de etanol anidro em vez de 20% —, a gasolina vai encarecer 1,75% para os motoristas, caso o preço dela continue o mesmo, possibilidade admitida pelo próprio Ministério de Minas e Energia.

— O governo vai trocar 5% do combustível por etanol anidro, que rende 65% da energia da gasolina. Logo, ele vai perder, no final das contas, 1,75% (5% vezes 35%, que é a diferença) de energia por quilômetro e vai pagar por isso — diz Ennio.

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Segundo Peres, um carro popular anda, na cidade, em média, dois mil quilômetros num mês. Como a média de consumo é de 10km/l, se o preço médio da gasolina no Rio se mantiver, em um mês o consumidor vai pagar R$ 10,40 a mais: 200 litros vezes R$ 0,052 — da diferença do 1,75% aplicada sobre o valor atual do litro, R$ 2,975, segundo a ANP. No fim do ano, a conta chega a R$ 124,80 a mais de gastos.

Custo também depende do motor do carro

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) alega que a mudança do percentual de etanol na gasolina não traz grande impacto para os motoristas, porque o consumo varia de acordo com o motor do carro. A entidade destaca que essa não é a primeira vez que o governo eleva a adição para 25%. O valor está no limite estabelecido pela Lei 8.723/1993, que determina o mínimo de 18% e o máximo de 25% de etanol na composição da gasolina.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), no entanto, não descarta uma diferença no rendimento da nova mistura da gasolina, mas informa que ela é "imperceptível" para o consumidor.

Segundo o presidente do comitê de assuntos técnicos da entidade, Henry Joseph Junior, os carros têm motores calibrados para operar com a adição média de 22%.

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CIêNCIA E TECNOLOGIA Polícia Federal Australiana prende hackers LulzSec encontrado em SydneyPor Claire Porter, editor de tecnologia - news.com.au

Gilmar Freitas Diretor e editor de assuntos Internacionais JHCMídiaDigital

Comandante Glen McEwan, o gerente de operações de crimes cibernéticos para a AFP.

O homem de 24 anos preso em relação ao LulzSec hackings foi identificado como Matthew Flannery.

UPDATE: Foi menos de 12 horas desde que a AFP (Policia Federal Australiana) anunciou que prendeu um 24-year-old chefe do grupo de hackers LulzSec.

The 24-year-old de hackers - cujo identificador on-line é "Aush0k" - foi identificado por fontes como Matthew Flannery.

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Havia informações que ele trabalhava para a empresa de segurança de TI Tenable, no entanto, a empresa negou que ele já tenha sido empregado, dizendo que "Matthew Flannery não é e nunca foi um empregado efetivo."

"Segurança de Rede tem uma política de tolerância zero para os funcionários e parceiros no que diz respeito à atividade digitais maliciosos", disse um porta-voz..

"É nossa missão defender o ciberespaço das atividades de hackers, ladrões e espiões e continuamos empenhados em trazer esses criminosos à justiça."

Perfil do LinkedIn de Flannery lista-o como um profissional em "operações de rede e analista de suporte em ambientes NOC de Telecomunicações que recentemente condicionados interesses na exploração e testes de penetração para o campo da Segurança".

Em poucas palavras, isto significa que era o seu trabalho testar a segurança de várias redes de computadores para revelar falhas que poderiam ser exploradas por cibercriminosos ou hackers.

Em sua página no Facebook Flannery também relaciona-se como trabalhando para o FBI como um "agente especial -. Cibercrime e inteligência de segurança" A Polícia Federal Australiana não quis confirmar o nome da pessoa presa em relação ao ataques LulzSec.

Logs de chat no site de compartilhamento de documentos pastebin que remonta a 2010 mostra pessoas discutindo a verdadeira identidade de "Aush0k", como Matthew Trevor Flannery. Os documentos mostram que ele nasceu em 1989.

"Aush0k" também postou um vídeo para o site de compartilhamento de vídeos Vimeo em 2009 anunciando seu "retorno" à internet, referindo-se a si mesmo como o "chefe final da internet".

A última vez que Flannery usou sua conta no Twitter foi em dezembro, quando ele twittou sobre os prémios de comédia britânicos.

Ele também gosta de karaoke. Gizmodo descobriu um vídeo dele cantando músicas de musicais dos anos 60, a graxa.

Numa conferência de imprensa esta manhã, a AFP anunciou que o hacker LulzSec preso em Sydney hoje foi um profissional de TI empregado por uma empresa de tecnologia de destaque,

"Ele operou a partir de uma posição de confiança, e tinha acesso a informações confidenciais de clientes, incluindo agências do governo", disse o Comandante Glen McEwan, o gerente de operações de crimes cibernéticos para a AFP. "Neste caso particular, ele tinha a capacidade de interromper comércio on-line, transações on-line e para o governo isso pode ter consequências graves

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a longo prazo. " O homem parece ter agido sozinho, disse ele.

Eles disseram que a 24-year-old Point Man Clare - que era conhecido pela alça online "OzShock" -. Trabalhou por um ramo local de uma empresa internacional, que não tinha conhecimento de suas atividades "Quero deixar claro empresa empregadores não tiveram nenhum envolvimento ou conhecimento da suposta atividade deste homem e que tem cooperado plenamente com a polícia em suas investigações. "

O hacker foi acusado de acesso não autorizado e causando deficiência de dados para um site de agência governamental durante este mês.

O hacker teria atacado o site e criou uma "porta dos fundos", o que lhe permitiu o acesso remoto para o site a partir de um laptop que tinha acesso pessoal.

"A AFP tem tolerância zero para este tipo de comportamento", disse o Comandante McEwan. "Acreditamos que conjuntos de habilidades deste homem e de acesso a informação sensível apresentou um risco considerável para a sociedade australiana".

Embora o homem tenha, aparentemente, "admitiu" levado o crédito para os ataques, o motivo de suas ações ainda não está claro, a AFP disse.

"Os que pensam em se engajar dessas ações devem ser advertidos de que o hacking ou propogating malaicious vírus ou ataques distribuídos de negação de serviço não são uma diversão inofensiva e são considerados graves", disse o Comandante McEwan.

"As punições variam de uma condenação penal de penas de prisão."

LulzSec é um desdobramento do grupo hacktivista Anonymous e é responsável por invadir os sites da 20th Century Fox, o NHS, a Nintendo, a Polícia Estadual do Arizona e News International , e falsamente relatar a morte de Rupert Murdoch.

"OzShock" é supostamente o líder autoproclamado do coletivo de hackers Lulz Segurança, também conhecido como LulzSec, que funciona desde 2011. Embora Anónimos tenha afirmado no Twitter que ele não era o líder do LulzSec e que ele só participou de vários ataques de Negação de Serviço de tempos em tempos.

Ataque pirata lança pânico em Wall Street e revela nova frente do ciberterrorismoGraça Andrade Ramos, RTP

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Duas explosões na Casa Branca, Obama ferido." Com este simples tweet da Agência Associated Press (AP), terça-feira, o pânico instalou-se nas bolsas,

sobretudo em Wall Street.

Replicada na rede centenas de vezes em segundos, a informação provocou a queda do índice bolsista de Nova Iorque em 145 pontos, quase um por cento, durante dois minutos. O índice S&P 500 caiu igualmente um por cento, durante três minutos, "limpando" nesse período 136,5 mil milhões de dólares (104,8 mil milhões de euros) de acordo com a agência Reuters.

Após o susto e o desmentido - o tweet foi afinal um ataque pirata - o Dow Jones e o S&P 500 recuperaram, embora sem chegar até aos níveis onde se encontravam anteriormente.

A coincidência com o atentado bombista na maratona de Boston, há uma semana, reforçou sem dúvida o primeiro instante de credibilidade da informação e explica em parte a reação de pânico bolsista. Nas horas seguintes ao ciber- ataque, com algum alívio, a rede mundial foi invadida por um sem número de piadas e de notícias improváveis lançadas sob a hashtag #AP tweets. Houve quem perguntasse à AP, nomeadamente, se tinha contratado jornalistas da CNN, já que esta cadeia de televisão se havia precipitado a semana passada a informar que um dos autores dos atentados de Boston estava detido, tendo depois de se desmentir.

Mas o aviso fica feito: os ciberataques estão em crescendo e começam a por em causa, de forma séria, todo o sistema de troca de informações em que se baseia grande parte da sociedade ocidental.

"A sociedade reticular impõe dois pontos de partida radicalmente diferentes da experiência da sociedade, condicionada pela geografia, em que a nossa cultura tem alicerces," confirma o jornalista Paulo Querido.

"São eles, primeiro, o fato de que tudo o que pomos na rede deixa de ser

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nosso e perdemos o controlo sobre o respectivo percurso; segundo, todos os sistemas em rede são inseguros por definição" acrescenta.

O mundo de informação digital reflete aliás conflitos pré-existentes e o controle dos dados é cada vez mais uma autêntica arma. Até no nome que assumem, os autores do ciber-ataque de terça-feira afirmam que estão em guerra.

A autoria do tweet foi reivindicada, igualmente através do Twitter, pelo Exército Eletrônico Sírio (Syrian Electronic Army - SEA) que afirma apoiar o Presidente sírio Bashar al-Assad.

Ataques aumentam

Em poucos meses o grupo alcançou aliás um bom palmarés de ataques informáticos aos media e às agências de informação.

Em fevereiro, a SEA publicou várias fotografias e documentos na conta twitterde fotos da Agência France Press (AFP) @AFPPhoto, obrigando a AFP a suspende-la. Reivindica ainda ciber-ataques às contas da Sky News Arabia e da Al-Jazeera Mobile.

Sábado passado, as contas twitter da televisão americana CBS foram igualmente pirateadas, num ataque não reivindicado mas cujos moldes indicam igualmente a SEA.

A "frente" eletrônica

Os perigos do funcionamento em rede e da partilha de dados eletronicamente são muito reais. "Quedas em bolsa e confusão financeira não são do reino da especulação: são do nosso mundo. E mais frequentes do que imaginamos", comenta Paulo Querido.

A problemática cisterna de PVC

Compra de milhares de cisternas de PVC amplia a estratégia de repasse de recursos públicos para as empresas privadas, perpetuando um modelo

histórico de dominação política e econômica na região.

Raimundo Santana - JHCMídiadigital

A estratégia das cisternas já foi acolhida no interior do Governo Federal através do Ministério de Desenvolvimento Social. No entanto, a tecnologia está longe de ser unânime entre os operadores e formuladores das Políticas Públicas de Inclusão Social (PIS) e da Política Científica e Tecnológica (PCT). Exemplo ilustrativo dessa falta de unanimidade pôde ser constatado em dezembro de 2011 quando o governo tornou público que iria fazer mudança a partir dos arranjos para o Plano Brasil Sem Miséria.

Após vários protestos, o Governo federal resolveu voltar atrás e dar continuidade

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ao convênio, mas também resolveu, a título de universalizar o acesso à água, instalar cisternas plásticas via Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), ligada ao Ministério da Integração Nacional. A instalação desses equipamentos de PVC deflagrou a campanha Cisternas de Plástico/PVC – Somos Contra! Encabeçada pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA).

Mais do que um assunto controverso, o valor pago pelo Governo Federal por essas cisternas de plástico tem gerado forte questionamento por parte dessas entidades que defendem a convivência com o semiárido. O custo é mais do que o dobro do valor das cisternas de placas que fica por R$ 2.080, enquanto que a de plástico custa R$ 5.000. Pelo levantamento da ASA, para cada 10 mil cisternas suas construídas, há uma injeção de R$ 20 milhões na economia local. Com as de plástico, a maior parte dos recursos públicos ficará nas mãos dos empresários. A partir dessa constatação, não é difícil supor que a população se tornaria dependente das empresas para a manutenção e a reposição, visto que ela não dominará a técnica.

Imagem: Reprodução.

Além do valor do equipamento, essas entidades – também conhecidas como organizações do movimento social – põem em debate a qualidade desses reservatórios de até 16 mil litros, pois vêm apresentando deformações na sua textura por força da superexposição ao sol em várias localidades.

De acordo com as entidades articuladas no entorno da ASA, a compra de milhares de cisternas de PVC de empresas que estão sendo instaladas na região amplia a estratégia de repasse de recursos públicos para as empresas privadas perpetuando assim um modelo histórico de dominação política e econômica na região. Para essas organizações, assiste-se a “um retrocesso que pode resultar no retorno das velhas práticas da indústria da seca, onde as famílias são colocadas novamente como reféns de políticos e empresas, tirando-lhes o direito de construírem sua história”, disparou Mauro Macedo, dirigente da SAET – Sociedade de Ações Educativas e Tecnológicas, com sede em Sobradinho.

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Em dezembro de 2011, ápice da crise entre a ASA e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o coordenador executivo da entidade, Naidison Baptista, chegou a afirmar à imprensa que “o governo havia rompido a parceria com a ASA, mas os ladrões não estão no nosso meio; nós não somos construtores de cisternas apenas, nós somos uma rede de organizações da sociedade civil que influencia a política para o semiárido como parte do processo democrático”. “Temos orgulho de ter pautado o governo federal para a construção de cisternas e de políticas de convivência. Se você voar hoje sobre o semiárido, vai ver os pontinhos brancos. São as cisternas. As pessoas não entram mais na fila da água em troca de voto. Cortamos a raiz do coronelismo do Nordeste. Então perguntamos: por quê?”, enfatizou. (Confira o protesto do dirigente da ASA, Naidison Baptista.)

As cisternas de placas garantem que o próprio pedreiro da comunidade realize a manutenção de maneira simples. Foto: Raimundo Santana.

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Vale destacar que, apesar de ameaças do fim do convênio entre o Governo Federal e ONGs, as iniciativas da ASA e seus parceiros afins espalhados pela região colocaram as famílias como protagonistas da política pública de acesso à água. Na sua coluna das segundas-feiras, na Revista Época (19/12/20110), a jornalista Eliane Brum afirmou que “numa entrevista à TV Brasil, em novembro de 2011, Luiz Navarro, secretário-executivo da Controladoria Geral da União (CGU), disse que algumas organizações não governamentais apresentavam mais condições de realizar determinadas ações do que o Estado. Entre os exemplos, afirmou que haviam acabado de avaliar o Programa Um milhão de cisternas, da ASA: ‘Nossa avaliação é extremamente positiva. Não sei se o Estado teria o mesmo dinamismo para fazer o que essas ONGs têm feito”’.

Ministério responde

Levantamentos extraoficiais apontam que nas duas gestões do presidente Lula da Silva foram construídas 325.960 cisternas, o que equivale a uma média de 40 mil/ano. Já no primeiro ano do mandato da presidente Dilma, 2011, estima-se que essa média tenha alcançado 3.248 entregas desses equipamentos. O MDS, por seu turno, anunciou no início deste ano que a meta do governo Dilma Rousseff é construir 750 mil cisternas, quantidade considerada suficiente para universalizar o armazenamento de água na região.

Espera-se que a construção de 1 milhão de cisternas de 16 mil litros viabilize um estoque de ao menos 16 bilhões de litros de água potável. A partir desta meta, o sonho das entidades que trabalham com o semiárido é que “o sertão vire mar de verdade”; daí a importância do P1MC.

Em nota oficial, distribuída no final do ano passado, o Ministério da Integração Nacional (MIN) afirmou que o objetivo é levar, até 2014, água para 750 mil pessoas de Pernambuco, Piauí, Alagoas, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão por meio de tecnologias diferenciadas, entre elas, cisternas de polietileno e de placas, e sistemas simplificados de abastecimento. Segundo a nota “a cisterna, de polietileno (plástico), tem tecnologia moderna, amplamente testada com sucesso em diversos países de clima desértico, como México e Austrália. O material é mais fácil de ser manuseado, o que permite uma instalação mais rápida”.

O fato concreto é que as ONGs que atuam na perspectiva de convivência com o semiárido temem que as cisternas de plástico se transformem em um perverso instrumento a partir do qual deputados, prefeitos e outros gestores passem a transformar esses reservatórios de água (um direito) em “benesses” ironicamente entregues em praça pública.

Em apenas dois dias, 33 mil pessoas se inscrevem para viagem sem volta a Marte

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Programa holandês promete criar um reality show para selecionar 24 astronautas de todo o mundo e enviá-los em missão colonizadora ao planeta

vermelho

Redação Época

Superfície de Marte e suas crateras, em imagem capturada pela Nasa (Foto: NASA/JPL-Caltech)

O programa Mars 2023, criado por uma organização sem fins lucrativos da Holanda, está convidando pessoas para concorrer a uma viagem para Marte. Em menos de dois dias de inscrições, mais de 33 mil pessoas, de todo o mundo, se inscreveram e enviaram vídeos para serem escolhidos colonizadores de Marte.

A holandesa Mars One irá escolher 24 astronautas para enviar ao planeta vermelho. O programa, que começa com a inscrição online e terminará em uma espécie de reality show, aceita inscrições de todas as nacionalidades.

Segundo a organização, interessados devem ser adaptáveis, resilientes, criativos e devem saber trabalhar em equipe. Os escolhidos passarão por treinamento físico e psicológico entre 2016 e 2021, e os organizadores prometem enviar os primeiros astronautas a Marte em 2023.

Segundo o co-fundador da Mars One, Bas Lansdorp, será uma viagem sem volta para Marte. São necessários oito meses para chegar ao planeta e, uma vez lá, a mudança na gravidade fará com que os astronautas percam massa muscular, comprometendo uma viagem de volta.

Segundo a Mars One, todas as etapas do programa - desde a escolha dos astronautas até a viagem - será televisionada. Os recursos coletados com audiência e publicidade desse imenso reality show será usado para financiar o projeto.

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Estudos ambientais: Semiárido

O semiárido ou caatinga abrange 1.135 cidades brasileiras da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Piauí e o norte

de Minas Gerais.

Fred Jordão/Acervo ASACom

Tecnologias ajudam a promover desenvolvimento social do semi-árido

Com clima seco e poucas chuvas, mal distribuídas ao longo do ano, a região abriga mais de 23 milhões de pessoas, muitas delas em situação de extrema pobreza, e estende-se por uma área superior a 900.000 km2. Apesar disso, é uma região rica em diversidade ecológica, social e cultural.

A caatinga é caracterizada por arbustos espinhosos e florestas sazonalmente secas. Mesmo com baixos índices de chuva, a região é bastante heterogênea e sofre muita degradação ambiental com os processos de desertificação.

Até o momento foram registradas na região 932 espécies vegetais, das quais 318 são consideradas endêmicas (exclusivas daquela região). Quanto à fauna, há registro de 185 espécies de peixes, 107 de répteis e 49 de anfíbios, 348 de aves e 148 de mamíferos.

“São variadas as potencialidades do sertão: frutos nativos, flores e plantas ornamentais, minérios, artesanato, gastronomia, e, principalmente, a enorme riqueza em princípios fitoterápicos na maioria das plantas do semiárido”,

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explica o pesquisador do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), do Ministério da Ciência e Tecnologia, Aldrin Perez Marin.

O instituto realiza muitos estudos e ações para melhorar as condições de vida na caatinga. Um dos mais reconhecidos é o projeto da Conferência Nacional do Semiárido (CNSAB), ao oferecer à população local, sobretudo aos mais vulneráveis e historicamente excluídos, um espaço de interação em que seja possível refletir sobre o modo de vida da região e propor políticas públicas para sustentabilidade.

O outro é a Gestão de Informação e do Conhecimento (SGIC), visa criar uma fonte permanente de geração de conhecimento para subsidiar políticas públicas para os moradores do semiárido.

Já a Embrapa Semiárido tem como foco a “convivência com o semiárido”, e não de “combater as secas”. Por isso, o órgão é responsável por adaptar tecnologias que fortalecem a economia agrícola regional para, assim, reduzir os riscos de perda das safras.

Além disso, o semiárido brasileiro possui grande potencial turístico, por seu patrimônio natural, arqueológico e cultural, este último exemplificado pelos festejos juninos e religiosos, que atraem centenas de milhares de pessoas de todo o Brasil.

A região também é generosa no aspecto econômico, pela oferta de frutos comestíveis, plantas medicinais, palhas, fibras e cipós, látex, óleos e resinas e forragem.

Tecnologia de pontaAfonso Aquino - JHCMídiaDigital

A biotecnologia é uma técnica utilizada desde o ano 1800 a.C. na produção de alimentos e bebidas como pão, queijo, cerveja e vinho, por meio da fermentação. A palavra “biotecnologia” surgiu no século XX, quando o cientista Herbert Boyer introduziu o gene responsável pela fabricação da insulina humana em uma bactéria, para que ela passasse a produzir a substância. A partir de então teve início a biotecnologia moderna.

Colégio Militar Brasília/Divulgação

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Biotecnologia é usada para produzir remédios e alimentos

A pesquisa científica trouxe novas técnicas que permitiram a transferência de genes de uma espécie para outra, proporcionando uma gama de aplicações voltadas ao benefício da saúde da sociedade. A produção de insulina humana foi uma das principais conquistas da biotecnologia, por ser essencial para os portadores de diabetes. Ainda no campo da saúde, a biotecnologia é utilizada para produção de hormônios humanos e vacinas.

Muitos países utilizam esse tipo de conhecimento na agricultura, para a produção de alimentos geneticamente modificados. Assim, é possível torná-los mais resistentes contra pragas e doenças e aumentar a tolerância a herbicidas. Outras pesquisas na área já preveem alimentos com mais nutrientes e vitaminas, plantas mais resistentes à seca e outros avanços.

Atualmente, uma das mais importantes utilidades da biotecnologia é na produção de biocombustíveis, que não só substituem a energia fóssil como também possuem preços mais acessíveis. Desde a década de 80, o Brasil investe em projetos científicos e tecnológicos e na capacitação de recursos humanos para essa área. Exemplo disso é a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, criada para apoiar a incorporação dessa tecnologia nos processos industriais brasileiros, e alavancar o desenvolvimento social e econômico do País.

Postes flexíveisAfonso Aquino - JHCMídiaDigital

Imagine um poste que absorve o impacto das batidas e provoca menos danos no veículo e ajuda a preservar os compartimentos do motorista e do passageiro. Ainda assim, ele pode ser recuperado no próprio local do acidente, sem que a rede elétrica seja desligada. Pois este produto já é uma realidade em nove Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Amazonas, Ceará e Pará.

Petrofisa

Os postes flexíveis duram mais e reduzem os danos causados nos veículos Trata-se do poste feito à base de fibra de vidro, desenvolvido pela empresa paranaense Petrofisa, que recebeu financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para ajudar no aprimoramento industrial do produto.

Os postes, que podem substituir os modelos tradicionais de concreto ou madeira, já respondem por quase 30% do faturamento da empresa, e a tendência é de que os números cresçam na medida em que a produção seja aperfeiçoada. A cada vinte cinco minutos, um novo poste é construído. São cerca de 60 por dia. Tamanho sucesso pode ser explicado pelas inúmeras vantagens

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do produto.

Apesar de duas vezes mais caro (R$ 1,6 mil por unidade, contra os cerca de R$ 800 de um poste de concreto), os compradores economizam a longo prazo, já que o tempo de vida útil é de 80 anos – entre 20 e 40 anos a mais que o de materiais convencionais (isso sem considerar que postes de madeira instalados em locais úmidos ou com ampla incidência de aves precisam ser substituídos a cada 15 anos).

O menor impacto sobre o veículo pode ajudar a reduzir um índice impressionante: todos os anos, 35 mil pessoas morrem vítimas de acidentes de carro no Brasil, e em 10% de todos os acidentes de trânsito do País o veículo colide com um objeto fixo.

A Petrofisa surgiu em 1997, com o objetivo de fabricar tubos e conexões de PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro). Seis anos depois, uma parceria com técnicos da Companhia Paranaense de Energia (Copel) deu origem ao desenvolvimento dos primeiros postes feitos com o material. Logo no décimo poste desenvolvido, os testes foram conclusivos e começou a produção em escala industrial.

Os novos postes também dispensam manutenção, já que são livres do ataque de fungos e cupins, apresentam propriedades anticorrosivas, e ainda podem ser produzidos na cor desejada, com aditivos de proteção contra raios Ultravioletas (U.V.) aplicados diretamente nas camadas externas, garantindo boa aparência e durabilidade.

A nova tecnologia usa resina atóxica, sem liberação de compostos orgânicos voláteis nem poluentes atmosféricos. Além disso, por ser um produto não condutor de eletricidade, a fibra de vidro oferece maior segurança para as equipes das empresas de utilidade e para o público em geral.

Os postes flexíveis são leves, têm cerca de 120 quilos, contra 360 quilos do modelo de madeira e 980 quilos do poste de concreto. Isso significa mais unidades por carga de caminhão, menor custo de transporte e maior facilidade para levar luz elétrica a lugares de difícil acesso. Por isso mesmo, no Rio de Janeiro, a distribuidora de energia Light já comprou 68 modelos para implantar na comunidade Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul (uma região de muitos morros).

Fontes: Petrofisa / Companhia Paranaense de Energia/Finep

Avião a etanolAfonso Aquino - JHCMídiaDigital

Em janeiro de 2012, o avião agrícola Ipanema alcançou a marca de 1.200 unidades entregues. Só em 2011, foram vendidas, no Brasil e nos países do Mercosul, 58 unidades, um aumento de 45% em relação ao ano anterior. Tamanho sucesso do modelo tem duas explicações. Em primeiro lugar, ele é um modelo confiável, com 40 anos de produção ininterrupta.

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Além disso, nos últimos 8 anos as vendas foram impulsionadas pelo Ipanema 202-A, o primeiro avião produzido em série no mundo com certificado a operar movido a etanol (álcool hidratado), mesmo combustível usado em automóveis.

Etanol reduz o impacto ambiental e melhora o desempenho da aeronave

A fonte alternativa de energia renovável, derivada da cana-de-açúcar, reduziu o impacto ambiental e os custos de operação e manutenção e ainda melhorou o desempenho geral da aeronave.

Líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, com cerca de 75% de participação, o Ipanema é utilizado principalmente na pulverização de defensivos agrícolas. Ele também ajuda a combater incêndios, vetores e larvas.Atualmente, em torno de 30% da frota de modelos Ipanema do Brasil já é formada pelo 202-A.

O combustível tem grande impacto em toda a cadeia de operação do modelo. Além de ser menos poluente, o etanol faz uma grande diferença no desempenho

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da aeronave. Com ele, o motor roda mais frio, o que diminui seu desgaste e permite a extensão da Revisão Geral do Motor (TBO). A potência é maior, enquanto que o custo operacional tem uma diminuição considerável.

Considerando uma frota de 600 aviões, o modelo demanda 21,6 milhões de litros de etanol e gera redução de US$ 13,5 milhões por ano no custo operacional.A Indústria Aeronáutica Neiva apresentou protótipo em 2004. Foram dois anos entre pesquisa, aperfeiçoamento do modelo, testes e a certificação pelo Centro Tecnológico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos (SP).

A fuselagem do avião é toda construída com tubos metálicos de aço especial, que absorve impactos em caso de colisão, e os painéis externos são de fácil remoção para limpeza.

Além disso, as rodas do trem de pouso de grande diâmetro e com grande distância entre eixos proporcionam maior estabilidade na hora do pouso e da decolagem.

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MUNDOEstudante erroneamente apontado como autor do atentado de Boston é encontrado mortoRedação Época

O Departamento de Saúde de Rhode Island, nos

Estados Unidos, identificou nesta quinta-feira (25) um corpo encontrado pela polícia na terça-feira, na cidade de Providence, como o do estudante universitário Sunil Tripathi.

Desaparecido há cerca de um mês, Tripathi foi apontado, erroneamente, como um dos autores do atentado de Boston. Quando a polícia de Boston divulgou imagens dos suspeitos, ainda não se sabia que os suspeitos eram os irmãos Tamenlan e Djokhar

Tsarnaev.

Muitos internautas, em redes sociais como o Twitter e o Reddit, ligaram as imagens dos suspeitos a Tripathi, iniciando uma “caça às bruxas” contra a família do estudante.

Segundo o jornal britânico The Independent, essa caça às bruxas começou tão logo a polícia divulgou as fotos, nos fóruns de discussão do Reddit. Pessoas que alegavam estar escutando a frequência de rádio da polícia disseram na rede social que os policiais citaram o nome de Tripathi.

A história se espalhou, e muitos começaram a ligar o estudante desaparecido com o suspeito número dois, que usava um boné branco (depois identificado como Djokhar). Segundo os relatórios da polícia, no entanto, o nome de Tripathi não foi mencionado naquela noite.

A história da falsa identificação de Sunil Tripathi é uma advertência de como o alcance universal da mídia social pode ser usado tanto para o bem quanto para o mal. É uma exemplo, também, de como o preconceito pode comprometer o julgamento e razão.

A história do desaparecimento do estudante começou no dia 16 de março,

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quando ele deixou seu apartamento e caminhou, no escuro, sem carteira ou celular. Tripathi havia trancado seu curso de faculdade e apresentava sintomas de depressão.

A família logo iniciou esforços para encontrar o estudante, inclusive em redes sociais, criando uma página no Facebook com fotos dele e pedindo informações. “Sunil é um jovem tímido, amável e gentil. Tudo o que nós queremos é que ele retorne são e salvo”, descreveu a família, no Facebook.

Entre a divulgação das fotos dos suspeitos do atentado de Boston e a identificação, pela polícia, dos irmãos Tsarnaev, a família de Tripathi viveu nove horas de ataques. Pessoas entraram nas suas páginas pessoais do Facebook e na página criada para achar Tripathi e fizeram comentários agressivos e ameaças, a ponto da família tirar, momentaneamente, o site do ar.

Os internautas não se preocuparam em checar a descrição física do estudante, bastante diferente dos suspeitos do atentado. No calor dos acontecimentos, alguns jornalistas e profissionais de imprensa também incriminaram o jovem. Na sexta-feira, quando a polícia de Boston iniciava as buscas em Watertown, os editores do Reddit se desculparam pelo erro, e os familiares aproveitaram a visibilidade para intensificar a campanha online para encontrar o jovem. Nesta quinta-feira (25), a família Tripathi divulgou uma nota confirmando a morte de Sunnil e agradecendo a todos que ajudaram.

No dia 23 de abril, nosso amado Sunil foi encontrado nas águas de India Point Park, em Providence, Rhode Island. Enquanto sentimos uma tristeza indescritível, também sentimos gratidão. Nós estendemos nossos agradecimentos para cada um de vocês, por suas palavras de encorajamento, por seus pensamentos, pelas suas orações.

A causa da morte ainda não foi determinada pela polícia.

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Turistas norte-americanos nadam por 14 horas após naufrágio em Porto Rico

Os irmãos Dan Suski, de 30 anos, e Kate Suski, de 39, estavam pescando quando a embarcação fretada apresentou problema elétrico e acabou naufragando Foto: Dan Suski /

AP Extra

Dois turistas norte-americanos tiveram que nadar durante 14 horas parar buscarem socorro, depois que o barco onde estavam naufragou, no último

domingo, na costa norte de Santa Lúcia, em Porto Rico. O acidente aconteceu quatro horas após o início da viagem. Os irmãos Dan Suski, de 30 anos, e Kate Suski, de 39, estavam pescando um peixe Marlin, com cerca de 90 quilos, quando a embarcação fretada apresentou problemas elétrico e acabou naufragando. As informações são da agência de notícias Associated Press.

Dan tentava puxar o peixe para o barco, quando o incidente aconteceu. Ele chegou a passar suas coordenadas para guarda costeira, que avisou que o socorro chegaria em uma hora. Os irmãos estavam no barco com um capitão e um auxiliar. Antes do barco afundar, ele e a irmã se prenderam a coletes slava-vidas e esperaram o socorro.

- O capitão disse para ficarmos juntos e esperar a juda que estava a caminho - conta Kate.

Como o tempo passou e a ajuda não veio, ela sugeriu ao irmão que começassem a nadar.

- Eu disse ‘vamos nadar’. Se eles estão vindo, vão nos encontrar. Não podemos ficar aqui.

Com uma chuva que começou a agitar o mar, os irmãos acabaram se perdendo e não foram localizados nem por uma equipe de helicóptero, que buscava por

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eles.

- Há uma real compreensão de que a situação é terrível - a irmã disse a Dan, quando anoiteceu. - Nós dois começamos a imaginar das diversas formar que poderíamos morrer.

Os irmãos nadaram cerca de 14 horas até chegarem perto de uma ilha. Quando chegaram à terra, eles desabaram, mal conseguiam andar. Era meia-noite e não notaram nenhum imóvel na região.

- Dan disse que a primeira prioridade era ficar quente - Kate lembrou.

Eles usaram grama e mato para se aquecerem. Eles também ouviram um córrego nas proximidades, mas decidiram esperar até o amanhecer para determinar se a água era segura para beber.

À medida que o sol apareceu, eles começaram a caminhar pela mata fechada, pegando mangas amargas e bananas verdes para comer.

- Foi provavelmente a melhor e a pior banana que eu comi na vida - Dan Suski lembrou.

Cerca de três horas depois, eles avistaram um jovem trabalhador agrícola andando com um cachorro. Ele alimentou-os com biscoitos, deu-lhes água e esperou até que a polícia chegasse.

Os Suskis foram hospitalizados e receberam soro intravenoso por causa da desidratação. Eles também descobriram que o capitão e auxiliar, que estavam com eles no barco, foram resgatados depois de passarem quase 23 horas na água.

Os irmãos disseram que não culpam ninguém pelo naufrágio.

- Estamos muito gratos por estar vivo agora - disse Kate Suski.

- Tem sido realmente incrível - disse Dan - É uma experiência emocionante para mim.

No sábado, eles planejam voar de volta para os EUA para encontrar o pai, em Miami.

Saudita de 15 anos que se casou com homem de 90 diz que aceitou união para livrar os irmãos da pobreza

Uma jovem saudita de 15 anos, que se casou com um homem de 90, disse que aceitou a união para livrar os 12 irmãos da pobreza. Na noite de

núpcias, Shareefa Ali Shuwai se trancou no quarto, arrependida da decisão, e

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se recusou a consumar o casamento.

O pai e um irmão da noiva, na casa onde vivem Foto: Reprodução / gulfnews.

- Eu concordei em me casar com um homem velho porque eu sofria muito com a dolorosa condição de vida da minha família. Não tínhamos os elementos fundamentais para viver com dignidade. Não possuíamos nem uma casa segura e fomos privados de ir à escola. Comíamos carne só em raras ocasiões, ou quando as pessoas nos davam por caridade. Meus irmãos e irmãs não tinham brinquedos, nem nada - disse ela ao site gulfnews.com.

Shareefa vivia coma família em uma cabana de palha, perto da fronteira com o Iêmen.

- Sempre que chovia, nós sofríamos. Nosso pai nos levava para a casa dos vizinhos, para nos proteger da chuva - contou ela, em entrevista ao jornal local Al Sharq, dias depois de assinar o documento de divórcio com o marido de 90 anos.

Quando propôs casamento, o ancião ofereceu um dote de 45 mil rials (cerca de R$ 24,3 mil) e se comprometeu ainda a arcar com os custos do casamento. Os pais concordaram com a proposta, apesar da diferença da idade.

A noiva passou a noite de núpcias trancada no quarto, chorando, e não permitiu que o marido entrasse para consumar o casamento. Ela só saiu com a chegada dos parentes. Eles a levaram para casa, e se negaram a entregá-la ao noivo. O homem exigiu o dinheiro de volta, mas a família já não tinha mais toda a quantia.

- A pobreza me levou a casar a minha filha com um homem muito mais velho

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que ela. Eu fui atraído pelo dinheiro porque a minha família precisava disso - justificou o pai.

A Comissão Saudita de Direitos Humanos cuidou do caso e promoveu o divórcio entre a menina e o homem de 90 anos.

- Queremos proteger a jovem desse casamento desequilibrado e prestar a assistência jurídica que ela possa precisar - declarou o órgão, por meio de comunicado.

Violência contra mulher

Afegã que teve rosto mutilado por marido fala da nova vida nos EUA: ‘Tenho que amar’

Aesha está feliz nos Estados Unidos Foto: Reprodução / CNN

No início de 2010, a revista americana Time publicou, na capa, a foto do rosto mutilado da afegã Aesha Mohammadzai, vítima do marido e de um regime opressor. Nesta semana, o canal de notícias americano CNN veiculou uma nova entrevista com ela.

Aesha está se submetendo a processos cirúrgicos em um hospital do estado de Maryland, nos Estados Unidos, para reconstruir o rosto mutilado pelo marido

e sogros. A próxima operação deve durar oito horas. Já deve ser metade do caminho para que Aesha consiga recuperar o nariz que tanto sonha.

Por enquanto, as marcas da tragédia são bem visíveis, mas a afegã não se envergonha de mostrá-las.

- Eu não me importo. Todo mundo tem algum tipo de problema - diz a moça.

- No começo, eu fiquei muito assustada. Tinha medo de olhar o meu rosto no espelho. Tinha medo de pensar no que aconteceria no futuro comigo. Mas agora não tenho mais medo.

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Ela teve a orelha mutilada pelo marido e pela família dele - Foto: Reprodução / CNN

A afegã não sabe ao certo a idade que tem, porque nunca celebrou aniversários. Mas acredita que tem entre 21 e 22 anos. Aesha nunca foi à escola e precisou da ajuda da mulher que a "adotou", Jamila, para responder às perguntas da entrevista. A jovem já vive nos Estados Unidos há mais de dois anos, e há cerca de um, mora com uma família

que a acolheu, e da qual ela já faz parte agora.

Ainda de acordo com a reportagem da CNN, Aesha perdeu a mãe biológica aos 2 anos. Ela foi enviada para morar com parentes e, aos 16 anos, o pai apareceu para obrigá-la a se casar. Ela fugiu do marido e da família dele, por causa dos abusos sofridos. Quando eles a encontraram, cortaram o nariz, as orelhas dela e a deixaram para morrer.

Ela passa por cirurgias sequentes Foto: Reprodução / CNN

A afegã acabou chegando aos Estados Unidos com a promessa de um novo nariz. Viveu com pessoas bem intencionadas, que tentaram ajudá-la na Califórnia e em Nova York. Os médicos disseram, na época, que ela não estava preparada emocionalmente para cirurgias tão exaustivas. Aesha tinha crises psicológicas violentas, que os médicos chamavam de “crises artificiais”. Apesar do progresso, ela decidiu que precisava se mudar para Maryland.

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Lá, foi acolhida pela família (também afegã) com a qual vive hoje. E encontrou neles o que mais precisava: um lar.

Jamila é uma médica experiente, que fala seis idiomas. Ela desconfia que a preocupação dos outros médicos, de que Aesha poderia não estar preparada para as cirurgias, seja um ponto de vista relativo:

- Quem está preparado para uma coisa assim? - indaga ela. - Você nunca conseguirá estar preparado para uma cirurgia assim. A questão é que você precisa estar preparado para apoiar alguém que esteja passando por esse tipo de cirurgia.

Aesha tem esperança no futuro Foto: Reprodução / CNN

A testa de Aesha tem inchado cada vez mais ao longo de seis meses, para fornecer aos especialistas tecido suficiente para reconstruir o nariz. O processo é dolorido, e a afegã diz gritar de dor, toda vez que os médicos injetam a solução salina na testa dela.

Jamila diz que, quando conheceu Aesha, há uns dois anos, a jovem era mal-humorada, imatura, “uma mulher quebrada”. Agora, ela ainda tem crises, mas já encontrou um equilíbrio. E encontrou também a paz em Maryland.

- Agora eu sei o significado da vida, sei como viver - revelou.

Mas isso não significa que ela tenha esquecido o que passou:

- O que aconteceu é parte de mim, parte da minha vida e está o tempo todo na minha mente, comigo. Mas eu tenho que viver, e eu tenho que amar.

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Aesha abraçada à mãe que adotou e ao lado da nova irmã Foto: Reprodução / CNN

Aesha na capa da Time - Foto: Reprodução

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Protesto: Ativistas da Femen atacaram, nesta quarta-feira, o arcebispo de bruxelas

Andre-Joseph Leonard foi atacado com água durante uma palestra na Universidade de Bruxelas, na Bélgica. - Foto YVES RMAN/REUTERS

As ativistas usaram água em garrafas com a esfinge da Virgem Maria

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O arcebispo aguentou o ataque sem reagir. - Foto GEORGE GOBET/AFP

Uma presença de espírito que nem todos os palestrantes apresentaram.Foto YVES HERMAN/REUTERS

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As ativistas interromperam a palestra de Andre-Joseph Leonard sobre blasfêmia.

As ativista foram depois expulsas da sala, oferecendo resistência.Foto GEORGE GOBET/AFP

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O grupo Femen teve origem na Ucrânia e tem usado o topless para protestar em favor dos direitos e da liberdade...

Depois do ataque, o arcebispo beijou uma das garrafas em forma de santa, deixadas pelas ativistas. - Foto GEORGE GOBET/AFP

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Indiano detido por vender neto

A polícia do Norte da Índia deteve, nesta quarta-feira, um homem de 47 anos que vendeu o próprio neto através do Facebook...

Gilmar Freitas Diretor de assuntos internacionais da JHCMídiaDigital

A polícia do Norte da Índia deteve, um homem de 47 anos que vendeu o próprio neto através do Facebook. O indiano foi ajudado por dois funcionários do

hospital onde o bebê nasceu.

Os suspeitos foram detidos pela polícia indiana

Feroz Khan, residente em Ludhiana, no estado de Punjab, sequestrou o neto no inicio do mês de abril, com intuito de o vender, por 640 euros, a um empresário indiano de Nova Deli. O empresário chegou, inclusive, a receber fotografias do bebê através do Facebook.

Após a descoberta do rapto, a polícia local resgatou a criança e devolveu-a à mãe, Noori Khan que já tinha apresentado queixa contra o seu pai. O bebê teve que receber tratamento médico, pois já se encontrava doente.

Satish Malhotra, porta-voz da polícia, disse à agência France Presse que o avô e os dois cúmplices foram detidos e o empresário que pagou pela criança será interrogado.Os acusados podem ser condenados a uma pena de sete anos.

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Brasil: A maior feira erótica da América LatinaA feira aconteceu no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo

Foto PAULO WHITAKER/REUTERS

A previsão é de acerca de 30 mil visitantes na maior feira erótica da América Latina, segundo os organizadores

Esta é a 20.ª edição desta feira internacional de produtos e serviços para o mercado adulto

A feira aconteceu no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo

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Foram apresentadas várias iniciativas previstas, como pinturas corporais, "chás sensuais", espetáculos eróticos e ciclos de palestras

Uma visitante brinca com uma boneca erótica

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Uma instrutora de dança de varão dá uma aula grátis aos visitantes. foto PAULO WHITAKER/REUTERS

Uma modelo desfila frente a visitantes que registram o momento de forma entusiasta.

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Desemprego volta a subir na EspanhaProtestos pedem renúncia do governo espanhol e dissolução das Cortes

Foto: Dani Pozo / AFP Manifestantes atiraram objetos contra policiais em protesto que pediu a renúncia do governo espanhol

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O desemprego na Espanha voltou a subir no primeiro trimestre, afetando mais de 6,2 milhões de pessoas (27,16% da população ativa do país).

A notícia levou milhares de jovens a protestar diante do Congresso hoje para pedir a renúncia do governo.

Manifestantes e policiais protagonizaram violentos confrontos à noite, em Madri, em frente à câmara baixa do Parlamento espanhol. A manifestação foi convocada por meio das redes sociais sob o lema "Sitiar o Congresso". Equipados com capacetes, escudos e armas de balas de borracha, os policiais agrediram com cassetetes várias pessoas que jogaram garrafas e pedras, e dispararam fogos de artifício contra a polícia.

Quatro jovens identificados como integrantes de grupos anarquistas foram presos pela manhã quando "pretendiam provocar incêndios na capital", segundo o Ministério de Interior, assim como 11 pessoas que tinham se trancado em um edifício da Universidade Complutense de Madri.

Outros três homens foram detidos durante o protesto, entre eles um adolescente que levava em sua mochila elementos para fabricar um explosivo caseiro, informou a polícia.

Um ano depois de aplicar uma flexibilização do mercado trabalhista para fomentar a contratação, em meio a uma recessão que ameaça se ampliar durante 2013, a Espanha registrou, nos primeiros três meses, 6.202.700 desempregados, 237,4 mil a mais do que no trimestre anterior, segundo as cifras oficiais.

Amanhã, o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, no poder desde dezembro de 2011, deve anunciar novas reformas econômicas. Rajoy prometeu que os cortes não serão tão drásticos como os aplicados do ano passado, quando teve início o plano de ajuste de 150 bilhões de euros até 2014.

Austrália: Mais de 400 pessoas nadaram nuas em Sydney

Um grupo de a u s t r a l i a n o s realizou a primeira edição do "Sydney Skinny" (Sidney nua). foto WILLIAM WEST/AFP

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Os participantes tiveram que nadar 900 metros completamente nus

O objetivo do evento é despreocupar as pessoas em relação à imagem do seu corpo.

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Perante a crescente pressão social sobre determinados padrões de beleza...

O "Sydney Skinny" pretende libertar as pessoas de complexos.

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O objetivo não é a competição da corrida, mas sim o prazer em nadar sem preocupações

O evento aconteceu na praia de Clobbers, em Sydney.

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Ao participar também contribuiram para a angariação de fundos para a Fundação Nacional

dos Parques e da Vida Selvagem.

O "Sydney Skinny" também pretende inspirar as pessoas a experimentarem algo diferente. A organização da primeira edição do evento criou o site www.thesydneyskinny.com.au

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O criador, Nigel Narsh, diz que é uma oportunidade para sair de uma realidade, por vezes, demasiado conformada

Verão no Vietname

Respire-se fundo e anule-se o medo. Atravessar uma avenida em Saigão é isto: nunca hesitar. foto JORGE ROLÃO AGUIAR

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São enxames, ou formigueiros. Milhões de motinhas, que fluem como grãos de areia. E não param.

Meter-se, só mesmo com a promessa de uma bia hoi da banda de lá do inferno. Cerverja de pressão, essa instituição do Vietname.

A vida toda flui por ali, numa coreografia espontânea, famílias a circular, seja de que forma for.

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A pé, entre o desfile, tem que ser de olhos abertos e tranquilos. O pé não pode, nunca, deter-se em suposições. Os carros são em minoria no número, mas em maioria na prioridade. Seguem-se as scooters, depois as bicicletas.

A quem anda a pé resta esperar aí está a instituição, num país onde um canto de estrada é uma esplanada em ponto pequeno. Onde a vida flui ao sabor de uma cerveja.

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Dois monges tibetanos imolaram-se pelo fogoDois monges tibetanos morreram depois de se terem imolado pelo fogo no

sudoeste da China, informou um grupo de direitos humanos e um órgão de comunicação social.

Foto LOBSANG WANGYAL / AFP

Dois monges tibetanos morreram depois de se terem imolado pelo fogo

Lobsang Dawa e Konchog Woeser imolaram-se pelo fogo na quarta-feira na província de Sichuan, onde foram registados vários incidentes, informou a estação de rádio baseada nos Estados Unidos Radio Free Asia e o grupo britânico Free Tibet, noticiou a AFP. "Todos os tibetanos que recorrem à auto-imolação

fazem-no porque sentem que não têm outra forma de fazer com que a China e o mundo os ouça", disse em comunicado a diretora do grupo Free Tibet, Eleanor Byrne-Rosengren.

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A RFA disse que monges rezaram pelos dois religiosos mortos, de 20 e 23 anos e que os corpos seriam cremados esta quinta-feira.

Mais de 110 tibetanos imolaram-se pelo fogo desde 2009, e a maioria morreu devido às lesões e ferimentos sofridos, em manifestações contra o que definem como opressão chinesa.

Pequim rejeita estas acusações, apontando os investimentos substanciais no Tibete e noutras regiões com elevadas comunidades tibetanas, embora os críticos indiquem que o desenvolvimento económico aumentou o influxo de chineses da etnia Han e levou à erosão da cultura tradicional tibetana.

As autoridades aumentaram a segurança na região, por vezes bloqueando as comunicações, reportou a RFA.

Nos meses recentes, alguns tibetanos foram presos sob a acusação de incitarem os protestos e divulgarem a informação sobre este tipo de incidentes no estrangeiro.

Pequim condena as imolações pelo fogo e culpa o Dalai Lama, líder tibetano no exílio, de usar estes atos para promover uma agenda separatista. O Dalai Lama, laureado com o Nobel da Paz, e exilado na Índia desde 1959 após uma revolta falhada no Tibete, descreve os protestos como atos de desespero, os quais diz não poder controlar.

Angola tem de abater focas para garantir recursos da pesca

O Governo angolano vai levar a cabo um programa de abate controlado de focas na costa sul, para garantir os recursos da pesca, anunciou no

Parlamento a ministra do Ambiente.

Fátima Jardim, que respondia a uma preocupação levantada por um deputado sobre o anúncio do abate de focas, defendeu a necessidade deste abate, sobretudo na região da Baía dos Tigres, para regular o número destes mamíferos.

Segundo a ministra, houve já um trabalho do Governo sobre o assunto, chegando-se a conclusão que é necessário estabelecer-se um equilíbrio na competitividade entre focas relativamente ao peixe. "As focas não estão, no caso angolano, na lista das espécies em extinção. Segundo a dinâmica populacional qualquer população é regulada ou autorregulada, ou pela natureza ou de forma provocada", explicou a ministra, para dizer que em Angola é necessário recorrer-se ao abate regulado daquela espécie.

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"Temos que aproveitar esse recurso, porque ele é todo aproveitado, desde a pele até ao osso", disse a ministra, exemplificando que ela própria tem "lindos sapatos feitos na Namíbia, com pele de foca".

A governante angolana reiterou a necessidade de se "regular de imediato" a situação na zona da Baía dos Tigres, sob pena do problema alastrar a outras regiões, com o baixar das temperaturas devido à chegada da estação do cacimbo.

"O Ministério do Ambiente está a preparar-se. Já negociámos com a CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção). Somos membro das CITES, da convenção da biodiversidade, estudámos, investigámos e agora vamos intervir, regulando o recurso, fazendo com que a dinâmica populacional veja o peixe e a foca dentro do mesmo nível", frisou.

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Investigação Pesqueira (INIP), divulgado em dezembro de 2012 em Luanda, nas XVI Jornadas Técnico-Científicas da instituição, referia que a população de focas na área da Baía dos Tigres, província do Namibe, estimada em 27581 animais, tinha registado um crescimento de 14% nos últimos seis anos. No mesmo período, o número de crias aumentou para 52%. O documento informava ainda que, o estudo de focas iniciou-

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se em 2006, no âmbito do Programa Científico da Comissão da Corrente de Benguela, com expedições feitas ao longo de toda a extensão da Corrente Fria de Benguela, para a contagem de focas.

Em 2011, a expedição realizada na ilha da Baía dos Tigres contabilizou a existência de 26337 focas, sendo que 17154 tinham pelo menos um ano, 9079 eram crias, além de 1142 que se encontravam na água.

O estudo concluía que, o elevado número de focas adultas (17256) existentes na região da Corrente Fria e Benguela, onde cada animal para manter o seu equilíbrio consome diariamente cerca de oito quilogramas de peixe, o consumo anual pode atingir as quase 50 mil toneladas anuais de pescado.

Ex-embaixador na ONU diz que Angola é "governada por criminosos" JHCMídiaDigital

O antigo embaixador de Angola junto da ONU em Genebra Adriano Parreira considerou, esta terça-feira, em Bruxelas, que o país é "governado por

criminosos" e as vítimas da corrupção são os angolanos.

"Angola é governada por criminosos", disse Adriano Parreira, num debate promovido pela eurodeputada portuguesa Ana Gomes (PS), nas instalações do Parlamento Europeu, sobre o relatório "Deception in High Places", que denuncia um alegado negócio de corrupção entre Angola e a Rússia.

"As vítimas são os angolanos, que continuam a ser empobrecidos pelo seu próprio Governo", salientou o ex-embaixador, que interveio no debate, referindo-se às indicações do relatório das organizações não-governamentais Corruption Watch e a Associação Mãos Livres.

Segundo o relatório, altos responsáveis de Luanda -- incluindo o Presidente -- terão estado envolvidos num contrato de restruturação de dívida à Rússia, nos anos 1990, que terá lesado Angola em mais de 700 milhões de dólares.

"É chocante a facilidade dos negócios sujos, de como são feitos aos olhos de todos", salientou, reiterando que foi já apresentada uma queixa junto da Procuradoria-Geral da República em Luanda, da qual é um dos autores.

De acordo com o relatório, em causa está um acordo para reestruturar a dívida de Angola à Rússia que data dos anos 1990 e que terá beneficiado várias figuras do regime e intermediários.

"Como partes centrais do contrato estiveram Pierre Falcone e Arcadi Gaydamak", dois empresários envolvidos no escândalo Angolagate, sobre venda ilícita de armamento francês a Angola nos anos 1990, um caso julgado em 2009 em França, refere um comunicado da organização anticorrupção

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com sede no Reino Unido e da Associação Mãos Livres, defensora de direitos humanos, composta por advogados e com sede em Luanda.

Angola entregou à Rússia notas promissórias no valor de 1,5 mil milhões de dólares, que tencionava pagar ao longo de 15 anos, mas a Rússia envolveu no negócio a intermediária Abalone Investments (constituída pelos empresários Arcadi Gaydamak e Pierre Falcone) também envolvidos no escândalo Angolagate, de venda ilícita de armas) que viria a comprar essas notas à Rússia a metade do preço, com pagamento durante sete anos.

Luanda, no entanto, pagou à Abalone os 1,5 mil milhões de dólares para liquidar as 'notas promissórias', pagamentos que eram provenientes da petrolífera estatal angolana, Sonangol, e envolveram o banco suíço UBS.

Segundo o relatório divulgado pelas ONG, o negócio terá beneficiado o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, em 36 milhões de dólares, enquanto cerca de 38 milhões de dólares terão sido distribuídos por quatro outros altos funcionários públicos angolanos.

Nas recomendações do relatório, as ONG instam a União Europeia a garantir que a diretiva (lei europeia) sobre branqueamento de capitais preveja fortes controles sobre o registro de proprietários de empresas.

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CAPAAgitação na manifestação contra o casamento gay em Paris Gilmar Freitas Diretor de assuntos Internacionais - JHCMídiaDigital

Centenas marcham contra casamento gay na França JACKY NAEGELEN / REUTERS

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Pouco menos de uma hora mais tarde, algumas centenas de pessoas continuavam na praça dos Invalides. Entre 50 e 100 dos manifestantes,

segundo os jornalistas da AFP, alguns deles com máscaras ou com a cara coberta provocaram as forças policiais, abrigadas por trás de camiões antimotim que impediam o acesso à rua da Universidade, próxima da Assembleia nacional.

Petardos, garrafas e outros projéteis foram lançados em grande número sobre as forças da ordem, que responderam com gás lacrimogêneo.

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Perto das 23:30 horas locais, registraram-se escaramuças junto a Quai d'Orsay, onde alguns desordeiros se serviram de objetos diversos roubados num estaleiro de obras para os lançar sobre a polícia.

"Os confrontos são extremamente violentos", comentou uma fonte policial.

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Não se registou nenhum confronto direto, segundo a AFP, mas os polícias foram bombardeados por projéteis, registrando-se ferimentos num polícial, desconhecendo-se o seu estado atual.

Não se registraram ainda detenções, informou uma fonte policial.

Os jornalistas apelidados de "colaboracionistas", "bastardos" e "podres" foram igualmente provocados por manifestantes agressivos, verbalmente e fisicamente.

A câmara baixa do parlamento francês aprovou na terça-feira o projeto de lei que prevê o casamento e adoção para casais do mesmo sexo.

O texto foi aprovado com 331 votos a favor e 225 contra após "136 horas e 56 minutos" de discussão, anunciou o presidente da Assembléia Nacional francesa, Claude Bartolone.

A maior parte dos votos a favor veio dos deputados de esquerda e os votos contra vieram majoritariamente da direita.

A oposição de direita anunciou que vai enviar o texto para ser fiscalizado pelo Conselho Constitucional, que deverá pronunciar-se nas próximas semanas, antes da entrada em vigor da lei, prevista para os próximos meses.

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REFLEXÃO

Contos e Lendas

Nesta sessão, colocaremos diversas lendas, contos e estórias que nos fazem

refletir e descobrir novos caminhos para nossas vidas.

Chakra Amor é filosofo pensador e artista plástico

Aprendendo com os erros

O mestre, conduz seu aprendiz pela floresta. Embora mais velho, caminha

com igualdade, enquanto seu aprendiz escorrega e cai a todo instante.

O aprendiz blasfema, levanta-se e cospe no chão traiçoeiro e continua a

acompanhar seu mestre.

Depois de longa caminhada, chegaram a um lugar sagrado. Sem parar, o

mestre dá meia volta e começa a viagem de volta.

-Você não me ensinou nada hoje- diz o aprendiz, levando mais um tombo.

-Ensinei sim, mas você parece que não aprende – respondeu o mestre – estou

tentando te ensinar como se lida com os erros da vida.

-E como lidar com eles?

- Como deveria lidar com seus tombos- respondeu o mestre- Em vez de ficar

amaldiçoando o lugar onde caiu, devia procurar aquilo que o fez escorregar.

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POLÍTICACelso Arnaldo: o que há por trás do acerto entre Lula e o mais importante dos jornaisCelso Arnaldo Araújo - JHCMídiaDigital

A notícia que está levando os petralhas ao orgasmo ininterrupto, em gozo com a cara do Brasil que pensa, pode ser analisada, sim, sob a óptica do que

um cronista carioca amigo chamava de “o perigoso terreno da galhofa”. Pois o que lemos é que Lula vai escrever ─ note-se: escrever, não apenas assinar ─ um artigo periódico no (ainda) maior e mais importante jornal diário do mundo. E essa informação equivale a se noticiar que Stevie Wonder ─ perdoem os adoradores do politicamente correto ─ vai presidir o júri do concurso Miss Universo 2013, sem tocar nas candidatas. Ou que eu, abstêmio de nascença que não sabe distinguir um Martini de uma azeitona, serei um dos provadores de uma histórica degustação vertical do Château Margaux, a partir da safra de 1855, mês que vem, em Paris.

Que Lula vá escrever uma coluna para o New York Times, ou mesmo um recado a Rosemary num pedaço amassado de papel de embrulho, é um absurdo até para si próprio ─ afinal, ele sempre apregoou sua falta de educação formal e fez o elogio de sua incultura. A definição de “analfabetismo funcional” num dicionário ilustrado poderia trazer a foto de Lula ─ que sabe ler e escrever, mas nunca lê ou escreve.

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E aqui convém interromper por um momento o fluxo de sarcasmo para dizer que o NY Times espera receber de Lula, como esperaria de qualquer outro eventual articulista brasileiro do jornal, um texto em português ─ para posterior versão em inglês dentro da casa. Nem FHC domina o inglês a ponto de escrever sem retoques uma coluna com o padrão de exigência linguística do Times. Imaginar Lula escrevendo em inglês, quando não conhece os rudimentos de sua própria língua, é puro nonsense.

Dito isto, deixemos de lado as piadas fáceis sobre a dramática impossibilidade de Lula escrever uma coluna para o The New York Times ou para a Gazeta de Santo Amaro. O buraco, nessa notícia aparentemente absurda, deve ser procurado mais em cima.

Qual seria o real interesse do The New York Times num artigo assinado por ex-presidente brasileiro que não é, nem nunca quis ser, conhecido por seus dotes intelectuais? E que será escrito por terceiros ou segundos, provavelmente Luiz Dulci, diretor do Instituto Lula e companheiro letrado de todas as horas?

Qual seria o verdadeiro interesse de um superjornal, que até em seu célebre obituário tem redatores com potencial para ganhar o Prêmio Pulitzer, por pensatas “escritas” por um ex-presidente sul-americano que o mundo tem na conta de um homem sem qualquer instrução?

Como nem os Estados Unidos nem o NY Times dão ponto sem nó, praticando com desenvoltura a política do “take there, give me here”, desconfio, apenas desconfio, que a moeda de troca dessa estranha coluna lulista seja o site em português, para brasileiros e falantes lusófonos, que o NY Times pretende instalar em 2013, provavelmente no Rio de Janeiro, sede da final da Copa e dos Jogos Olímpicos, como parte de sua estratégia de recuperação de mercado, agora globalizado. A equipe de jornalistas brasileiros está sendo recrutada neste momento. Os países emergentes, notadamente China e Brasil, nos quais há perspectiva de grandes negócios para empresas americanas, potenciais anunciantes do jornalão, são os alvos da vez. O jornal norte-americano já tem um site em chinês, em Beijing.

O NY Times em português, no Brasil, para brasileiros? Pode? Bem, a legislação brasileira relativa à mídia em tese veta empresas estrangeiras produzindo material em português para nosso mercado interno. Mas sempre se pode dar um jeitinho. Nada é impossível para Superlula, hoje o mais influente e mais caro lobista brasileiro, dentro de um governo que é sua cara escarrada.

E o que ele tem a ganhar com uma coluna no NY Times? O que qualquer um de nós ganharia: mais prestígio internacional. Para um palestrante de 200 mil dólares a hora, isso equivale a upgrade de cachê, a aumento do poder de influência. O NY

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Times é uma supergrife do mundo capitalista. E Lula levou a sério a oferta do jornal – na assinatura do contrato, em Manhattan, tinha como assessores jurídicos profissionais de uma superbanca do Brasil.

Falta saber se Lula será pautado pelos editores do jornal ou “escreverá” sobre temas de sua escolha. Nesse caso, é claro que Lula e o Brasil Maravilha que ele descobriu em 2002 serão sempre o assunto central de seus textos. Por certo, ele também dará conselhos de estadista e cientista político instintivo a governantes de países em crise.

Com tudo isso, o convite a Lula para ser colunista do mais influente jornal do mundo ainda é muito menos chocante que seria Dilma como professora convidada em Harvard.

Por que o governo coloca tanto dinheiro na Rede Globo?

Foram quase 6 bilhões de reais destinados à Rede Globo nos últimos dez anos em cima de uma lógica altamente discutível

Paulo Nogueira, em seu blog

Primeiro, a boa notícia: a transparência nos gastos com publicidade no governo.Transparência é detergente: elimina muita sujeira.

Então seguem as palmas à Secretaria de Comunicação, a Secom, por detalhar onde o governo coloca seu dinheiro.

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Por que o governo coloca tanto dinheiro na Rede Globo? Interessa incentivar uma programação que vai dar em coisas como o BBB?

Depois, a má notícia: a lógica do investimento “técnico”, graças ao qual a Globo desde 2000 levou quase 6 bilhões de reais do governo, não se sustenta.Presumo que, ao expor seus gastos à sociedade, a Secom esteja não só dando satisfações ao contribuinte mas, acima de tudo, propondo debate.

Vamos a ele

A análise técnica não leva em consideração que, agindo como age, a Secom está perpetuando uma situação de monopólio construída em circunstâncias obscuras durante o governo militar.

Interessa alimentar o monopólio apenas porque ele é monopólio, ou você pode e deve corrigir situações em que a concorrência é desleal?

Se existe um consenso de que a desconcentração da mídia é essencial para a democracia, por que o governo, na publicidade, incentiva a concentração?Como este incentivo cego e bilionário cabe dentro da lógica é essencial, para a democracia, que não exista monopólio na mídia?

O que aconteceu nos investimentos publicitários governamentais, nestes dez anos de PT, foi pegar uma situação – a de 2002 – e simplesmente encampá-la, sem nenhuma crítica.

A virtude da “isenção” ficou a serviço do vício.

Partiu-se de uma base que deve muito – quase tudo — a favores concedidos pelos governos militares a Roberto Marinho, “nosso mais fiel e constante aliado na mídia”, como se referiu a ele o ministro da justiça de Geisel, Armando Falcão.Ora, se a base é viciada, trate de corrigi-la, em vez de perpetuá-la.

O governo não fez isso.

Por quê? Porque não viu, ou porque viu mas não teve coragem de fazer algo que certamente mobilizaria toda a capacidade formidável da Globo de retaliar em nome do, aspas, interesse público?

Cada qual fique com sua conclusão. Nenhuma das duas hipóteses é exatamente positiva.

Ouvi algumas pessoas dizerem que, do ponto de visya jurídico, é difícil alterar essa aberração. Ora. A isso contraponho Brecht. “Não aceite o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.”

Clap, clap, clap: nada deve parecer impossível de mudar.

O investimento cego ignora também o BV, a infame propina legal mas imoral com a qual a Globo mantém acorrentadas as agências de publicidade.

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O BV foi mais uma invenção da Globo. Ela adianta o dinheiro que as agências vão colocar nela, e isso tem sido a principal fonte de renda muitas das agências.Quem milita no meio corporativo jornalístico – eu fiz isso por 25 anos – sabe o veneno ético e moral representado pelo BV. Fora tudo, é uma agressão à luz do dia ao conceito de concorrência e meritocracia capitalista.

Será que nunca a sociedade brasileira vai se livrar desse tipo de mamata legalizada?

Sempre achei irônico o comportamento da mídia à concorrência predadora da Globo. Em meus anos na Abril, diversas vezes comentei o que para mim é bizarro: a maciça, exagerada, bovina cobertura dada à Globo. Quantas capas da Veja e páginas da Ilustrada dedicadas a novelas emburrecedoras e medíocres que, como mostra o Ibope, vão marchando para o bem-vindo ostracismo? A Globo sempre pisou na concorrência, e recebeu, paradoxalmente, o oposto disso — louvores que só tornaram mais contundentes ainda as sucessivas pisadas.

Por fim, você faz tudo isso para dar no quê? Num jornalismo à Jabor, à Merval, à Ali Kamel? Em entretenimento como o BBB e as novelas que incentivam os brasileiros a se encher de cerveja em merchans multimilionários da Ambev e empurram o jogo de futebol para horários em que os típicos torcedores já estão exaustos?

Ou ainda: você faz isso para consolidar a posição dos três Marinhos na lista de bilionários da Forbes?

De toda forma, louve-se a publicação do Secom porque, sem ela, não seria possível discutir um assunto tão relevante para os brasileiros.

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Dilma defende diálogo entre Vale e Argentina durante encontro com Cristina KirchnerMineradora brasileira suspendeu investimento bilionário em Mendoza.

Wanda Lacerda - JHCMídiaDigital

Presidente Dilma Rousseff se encontra com a presidente da Argentina Cristina Kristner na Casa Rosada, em Buenos Aires.

BUENOS AIRES e RIO - As presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner retomaram nesta quinta-feira uma agenda bilateral dominada por

conflitos comerciais, recuo das exportações brasileiras para o país vizinho e a redução dos investimentos brasileiros na Argentina. Após o encontro, as duas presidentes fizeram um balanço genérico da reunião, sem entrar em detalhes, resumindo que os problemas do Mercosul serão superados com mais integração. O único tema específico mencionado após o encontro foi sobre a decisão de saída da Vale do país vizinho. Dilma indicou que gostaria que a mineradora permanecesse no país e disse “ter a firme convicção de que a Vale encontrará o melhor caminho para um acordo com a Argentina”.

A Vale anunciou a suspensão do projeto Potássio Rio Colorado, na província de Mendoza, em 11 março, inclusive prevendo a demissão de cerca de seis mil empregados diretos e indiretos. Era um investimento de quase US$ 6 bilhões, o maior da história da Argentina. O governador da província de Mendoza, Francisco Paco Pérez, que participou do encontro entre Dilma e Cristina, afirmou:

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— Abriu-se um novo cenário de diálogo.

Indagado se o governo da província estaria disposto a apresentar uma nova proposta à Vale, Pérez respondeu:

— Estamos trabalhando.

Uma alta fonte do governo afirmou que o Palácio do Planalto nunca descartou a hipótese de que a Vale revertesse sua decisão de sair do país.

Já o ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido, que reiteradas vezes afirmou que o projeto Rio Colorado continuaria com ou sem a Vale, ontem mudou de tom, e disse que a mineradora brasileira “deveria voltar e explorar a jazida”.

Apesar do encontro entre Dilma e Cristina, a Vale está de fato disposta a deixar o país, segundo seu presidente. Planeja, agora, apenas quitar dívidas com fornecedores e pagar impostos e salários devidos, enquanto negocia a venda dos ativos em Mendoza. Para isso, a empresa previu desembolsar US$ 611 milhões em 2013, dos quais US$ 308 milhões já foram liberados até agora.— Pretendemos sair adimplentes com nossos empregados e fornecedores — disse ontem o presidente da Vale, Murilo Ferreira.

Dilma chegou a Buenos Aires em meio a uma atmosfera de protestos com a reforma no Poder Judiciário proposta pela Casa Rosada. O dólar e a inflação (estimada este ano em torno de 25%) são os principais problemas econômicos de Cristina. Ontem, o dólar paralelo bateu novo recorde, cotado a 9,20 pesos, bem acima dos 5,18 pesos do dólar oficial. As restrições no mercado cambial impostas pelo governo e limitações para efetuar remessas de lucro para o exterior são algumas das principais queixas dos empresários brasileiros que atuam na Argentina.

*Colaborou Danielle Nogueira

Papa diz que hipocrisia prejudica credibilidade da IgrejaPara Francisco, líderes e fieis da Igreja não devem trair palavra de Deus.Um dos desafios do novo Papa são os escândalos envolvendo padres.

O Papa Francisco disse que líderes clericais e cristãos não devem trair a palavra de Deus com suas ações ou correm o risco de prejudicar a credibilidade da Igreja Católica.

Francisco, eleito há um mês, tem como um de seus principais desafios restaurar credibilidade da Igreja após uma série de escândalos, incluindo abuso sexual de crianças por padres.

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Da Reuters

Papa Francisco durante missa na Basílica de São Pedro no Vaticano.(Foto: Max Rossi/Reuters)

O papa fez seus comentários na Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde celebrou a missa dominical. Ele também saudou os peregrinos e membros de igrejas locais na Praça de São Pedro. "Inconsistência por parte de pastores e de fiéis entre o que dizem e o que fazem, entre a palavra e o estilo de vida, está prejudicando a credibilidade da Igreja", afirmou o pontífice em sua homilia.

"Aqueles que nos ouvem e nos observam devem ser capazes de ver em nossas ações o que escutam de nossos lábios", acrescentou.

Administração da Igreja

Em sua primeira grande decisão, no sábado (13), Francisco estabeleceu uma comissão de cardeais para ajudá-lo a governar a Igreja e reformar sua problemática administração central, que foi afetada por disputas internas e suspeitas de corrupção sob o Papa Bento XVI.

Bento deixou um relatório secreto para Francisco sobre os problemas na administração, conhecida como Cúria, que vieram à tona quando documentos sensíveis foram roubados da mesa do Papa e vazados por seu mordomo no que ficou conhecido como o escândalo "Vatileaks".

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As tentativas de retaliação e descréditosSe PEC 33 passar, 'melhor que se feche o Supremo', diz Gilmar Mendes

Proposta aprovada na CCJ permite ao Congresso derrubar decisões do STF.

Para ministro do STF, PEC é inconstitucional 'de Deus ao último constituinte'.

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta quinta-feira (25) que, se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que

autoriza o Congresso a barrar decisões da Corte for aprovada, é "melhor que se feche" o tribunal.

Eles [CCJ] rasgaram a Constituição. Se um dia essa emenda vier a ser aprovada é melhor que se feche o Supremo"

O ministro Gilmar Mendes durante sessão do STF(Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

A proposta, de autoria do deputado Nazareno Fontelles (PT-PI), prevê que, quando o STF decidir pela inconstitucionalidade de uma emenda à Constituição, o Congresso poderá reavaliar o ato do tribunal.

Se parlamentares discordarem da posição do Supremo, a questão, segundo o projeto, será decidida em um plebiscito popular. A proposta também estabelece que, para o STF declarar a inconstitucionalidade de uma norma, serão necessários os votos de nove dos 11 ministros. Atualmente, bastam seis.

"Não há nenhuma dúvida, ela é inconstitucional do começo ao fim, de Deus ao último constituinte que assinou a Constituição. É evidente que é isso. Eles [CCJ] rasgaram a Constituição. Se um dia essa emenda vier a ser aprovada é melhor que se feche o Supremo Tribunal Federal. É disso que se cuida", afirmou Gilmar Mendes após a sessão desta quinta.

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O ministro afirmou ainda que o tema não poderia ser aprovado por votação simbólica. "É recomendado que haja cautela em relação a isso. O que ficou entendido nesse episódio é o fato de uma matéria dessa gravidade ter sido aprovada por aclamação, por votação simbólica, sem uma manifestação em sentido contrário. É constrangedor, eu acredito, por uma comissão que se chama de Constituição e Justiça. Onde está a constituição e a justiça nesta comissão?"

Um pouco antes, o presidente em exercício do Supremo, Ricardo Lewandowski, disse que "não há crise" entre os poderes Legislativo e Judiciário. Na quarta, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou projeto que permite aos parlamentares barrarem decisões do Supremo. A decisão repercutiu entre os ministros da corte, que no mesmo dia manifestaram oposição ao projeto da Câmara.

Ainda na quarta-feira, o ministro Gilmar Mendes emitiu decisão que suspendeu o andamento do projeto de lei, defendido pela base governista no Congresso, que afeta o funcionamento de novos partidos políticos.

Perguntado se via com preocupação o fato de diversas questões do Congresso chegarem ao Supremo, Lewandowski disse que "é assim que funciona a democracia" e negou que haja uma crise.

"Creio que os poderes da República estão funcionando normalmente. Estranho seria se não houvesse atividade. A falta de atividades dos poderes é que é própria de ditaduras, de regimes autoritários. Os poderes estão funcionando. Cada qual toma as atitudes que entendem dentro de sua esfera de competência e assim é que funciona a democracia. Quando os poderes agem dentro de sua esfera de competência, a meu ver, não há o que se falar em retaliação. E muito menos crise. Pelo contrário, os poderes estão ativos, funcionando e não há crise nenhuma."

O ministro Lewandowski está no comando do Supremo porque o presidente da corte, Joaquim Barbosa, viajou para os Estados Unidos, onde deu palestra na universidade de Princeton e participou de evento da revista Time, que o elegeu como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Barbosa retorna ao Supremo nesta sexta.

Sobre a decisão provisória do ministro Gilmar Mendes de suspender o andamento do projeto que afeta os novos partidos, Lewandowski disse que a posição de Mendes foi tomada dentro do regimento do STF. Segundo ele, a decisão não teria que passar pelo conjunto de todos os ministros do tribunal. "Em mandado de segurança [tipo de recurso que questionou o projeto], a competência é do relator", disse.

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R$ 300 mil, Auxilio recompensa por uma vidaThor diz em juízo que atropelamento de ciclista no RJ foi 'inevitável'

Empresário disse que deu R$ 300 mil como auxílio à família do ciclista. Thor responde por homicídio culposo por atropelamento de 2012.

Alba Valéria Mendonça - Do G1 Rio

Thor deixa o interrogatório em Caxias (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

O empresário Thor Batista deixou, por volta das 14h30 desta quinta-feira (25), o Fórum de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde foi ouvido pela primeira vez pela juíza Daniela Barbosa Assumpção. O filho de Eike responde ao processo de homicídio culposo — quando não há intenção de matar — pela morte do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos, atropelado por ele na Rodovia Washington Luís, em março de 2012.

Segundo o advogado de Thor, Celso Vilardi, ele confirmou o depoimento que deu na delegacia na época do acidente. Na ocasião, ele confirmou que trafegava dentro da velocidade permitida (110 km/h), que estava muito escuro no local e que se deparou com o ciclista no meio da pista. Segundo o advogado, Thor disse que o acidente foi "inevitável". r disse trafegar a 100 km/h na reta e a 70 km/h na serra.

Dinheiro para a vítima

Thor afirmou à juíza que deu cerca de R$ 300 mil à família do ciclista. Ele disse que prestou auxílio financeiro à vítima, entrando em contato com a tia-mãe de Wanderson, Maria Vicentina, e acrescentou que tem recibos e documentos que comprovam o acordo.

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O processo entra agora em estado de alegações finais. O Ministério Público tem cinco dias para compor o documento e a defesa também tem cinco dias. Segundo o assessor da juíza, até o fim do semestre deve sair a sentença, sobre a qual ainda cabe recurso de ambas as partes.

Chegada ao lado de Luma

Thor chegou por volta das 12h45 acompanhado da mãe, Luma de Oliveira. O interrogatório foi na 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias. No mês passado, ele faltou ao interrogatório. Na ocasião, os advogados de defesa afirmaram que o jovem necessitava de repouso e que o acidente de carro exigia um novo laudo.No primeiro documento sobre o acidente, a perícia calculou que o veículo dirigido pelo filho do empresário Eike Batista estava a 135k m/h. No dia 27 de fevereiro deste ano, a Justiça do Rio aceitou o pedido da defesa e afastou o perito criminal responsável pelo laudo que atestava que Thor dirigia em alta velocidade. Também foi revogada a medida cautelar que suspendia a carteira de habilitação do filho do empresário.

De acordo com a segunda perícia, a velocidade não teria ultrapassado os 115km/h. Na via, a velocidade máxima permitida é de 110km/h.

'Violação da imparcialidade'

O primeiro documento foi apresentado em uma audiência, em 13 dezembro do ano passado, pelo perito Hélio Martins Júnior, do Instituto Criminalista Carlos Éboli (ICCE). Segundo a defesa do estudante, a prova é inválida porque já deveria constar no processo desde o início. Segundo o Tribunal de Justiça, os desembargadores decidiram por dois votos a um sobre a suspensão do laudo. De acordo com a decisão, o perito “não deverá mais manifestar-se nos autos”.

Thor chegou ao depoimento de mãos dadas com a mãe, Luma de Oliveira (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

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Na decisão, a juíza frisou que o perito teve, por mais de uma vez, contato direto com o Ministério Público. Isso já seria capaz de “suscitar dúvidas sobre a sua atuação como auxiliar da Justiça neste processo”. Daniela Barbosa ainda argumenta que essa relação, entre o perito e a promotoria, “constitui ofensa aos princípios da igualdade processual, do contraditório e da ampla defesa e, bem certo, ao devido processo legal constitucional”.

Entenda o caso

Na noite de 17 de março de 2012, Thor Batista atropelou e matou um ciclista que cruzava a Rodovia Washington Luís (BR-040), na altura de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O ajudante de caminhão Wanderson Pereira dos Santos passava de bicicleta pela pista sentido Rio, na descida da serra, e foi atingido pelo carro do filho do bilionário, uma Mercedes-Benz SLR McLaren prata, placa EIK-0063, ano 2006.

TJ-RJ reduz pena de ex-presidente da Loteria e de Carlinhos Cachoeira

Os dois ainda foram absolvidos da acusação de fraude em licitação.

Em 2012, eles haviam sido condenados por corrupção e fraude.

Waldomiro Diniz teve a pena reduzida pelo TJ-RJ(Foto: Arquivo/Paulo de Araújo /AE)

O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) reduziu para seis anos e oito meses de prisão as penas do ex-presidente da Loterj, Waldomiro Diniz, e do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, uma vez que as penas aplicadas na sentença ainda não estavam em vigor na época dos fatos. A decisão unânime da 1ª Câmara Criminal do Tribunal foi divulgada nesta quinta-feira (25).

Em fevereiro de 2012, na primeira instância, os dois foram condenados por corrupção e fraude do edital de licitação nº 1/2002 da Loterj. Waldomiro Diniz tinha recebido pena de 12 anos de reclusão, três anos de detenção, 240 salários mínimos de multa e outros R$ 170 mil, em benefício da Secretaria de Estado de Saúde do Rio. Carlos Cachoeira havia sido condenado a oito anos de reclusão, dois anos e seis meses de detenção, 160 salários mínimos de multa e mais R$ 85 mil de multa, também para a Secretaria de Saúde.

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Absolvidos de fraude

Na mesma sessão, os desembargadores absolveram os réus do crime fraude em licitação – violação do artigo 92 da Lei de Licitações. Foi mantida apenas a condenação por corrupção: ativa, no caso de Carlinhos Cachoeira; e passiva, no caso de Waldomiro Diniz. A conversa entre os dois foi gravada clandestinamente por Carlinhos Cachoeira.

O contraventor Carlinhos Cachoeira durante CPI do Congresso.

“Não há dúvida de que o agir de Waldomiro e Carlos Augusto, que foi filmado e divulgado na mídia, causou uma grande repulsa na sociedade, não se podendo perder de vista que a destinação das “doações” beneficiaria interesses pessoais e de políticos, quando, na verdade, deveria atender a projetos sociais”, afirmou o relator do recurso, desembargador Moacir Pessoa de Araújo.

O desembargador rejeitou ainda alegação da defesa do contraventor de que a prova foi ilícita. O desembargador lembrou que a gravação audiovisual ou a interceptação de conversa telefônica dependem de autorização judicial, mas, neste caso, a gravação foi feita pelo próprio Cachoeira.

Entenda o caso

Segundo denúncia do Ministério Público do Rio, em fevereiro de 2002, no escritório do Consórcio Combralog, localizado na Torre do Shopping Rio Sul, em Botafogo, no Rio, o ex-presidente da Loterj, Waldomiro Diniz, negociou com Carlinhos Cachoeira modificar o edital de licitação para favorecer Hebara Distribuidora de Produtos Lotéricos S/A em troca de dinheiro.

Waldormiro também pediu 1% do valor total do contrato celebrado entre pelo consórcio Combralog, representado por Cachoeira, e a Loterj. A conversa foi gravada, clandestinamente, pelo contraventor, que divulgou o material à imprensa, resultando na instalação da CPI da Loterj na Assembleia Legislativa.

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Polícia divulga retrato falado de suspeito de estupro no RioHomem entrou armado em clínica de depilação e violentou funcionária. Criminoso ainda fugiu com R$ 400 do caixa, em Bonsucesso.

Retrato falado do supeito de estupro (Foto:Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil divulgou o retrato falado dosuspeito

de estuprar uma mulher em uma clínica de depilação, em Bonsucesso, na Zona Norte, no sábado (20). O criminoso entrou armado no estabelecimento e fugiu com R$ 400, de acordo com o delegado da 21ª DP (Bonsucesso), Niandro Lima. A clínica não tinha câmeras de vigilância, portanto, o retrato foi feito a partir da descrição de vítimas e testemunhas.

De acordo com as investigações, o criminoso rendeu as funcionárias e as prendeu na cozinha da clínica, antes de violentar uma das recepcionistas. A vítima foi hospitalizada e encaminhada para exame de corpo de delito.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima recebeu alta do Hospital Maternidade Fernando Magalhães após receber atendimento psicológico.

Estupro na praia

Uma menina de 14 anos também foi vítima de estupro, na Praia do Leblon, na Zona Sul, no dia 17. O crime ocorreu no final da praia, quase na Avenida Niemeyer, via expressa que liga o bairro a São Conrado, na mesma região. Ela estava na companhia de uma amiga quando foi abordada pelo criminoso. A polícia já identificou o criminoso e afirmou que ele deve ser preso ainda nesta quinta-feira (25).

Enquanto a a vítima era abusada, a amiga recebia ameaças para não reagir. O delegado acredita que a outra estudante não tenha sido atacada pelo criminoso por aparentar ter menos idade. "Ela era muito magrinha, muito pequenininha. A outra (a vítima do abuso) que tinha mais corpo. Ela foi ameaçada enquanto a amiga sofreu o abuso".

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GASTRONOMIAReceitas de microondasEm pouco tempo e sem muita sujeira você pode preparar quase tudo no eletrodoméstico

Renata Helena Rodrigues, iG São Paulo

O filé de saint pierre coberto de alho-poró demora apenas três minutos para cozinhar no micro-ondas. Foto: Tricia Vieira / Fotoarena

Um suculento filé de peixe coberto com finas fatias de alho-poró cozido em três minutos e sem sujar uma frigideira sequer. Acha que isso é possível?

Se você usar o micro-ondas, sim. Com alguns cuidados, é possível utilizar o forninho portátil para preparar pratos sofisticados e saborosos. Deixe o preconceito de lado e aprenda a fazer quatro receitas sem tirar as panelas do armário.

Como toda a ferramenta, essa também tem seus macetes. A primeira coisa que devemos saber é quem nem toda receita dá certo no eletrodoméstico. “Não recomendo a preparação de carnes ou massas", diz Cris Maccarone. "O resultado é muito diferente do que obtemos no fogão.” Sem sujar panelas, a chef prepara pratos no micro-ondas, como risotos e peixes, que não fazem feio diante de uma mesa bem posta.

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Um grande aliado no preparo de pratos no forninho é o papel filme. É que o micro-ondas cozinha os alimentos através do aquecimento das moléculas de água, e é possível que grande parte do líquido dos alimentos evapore. Por isso, na maioria dos casos, a preparação deve ser coberta com o plástico. “É bom fazer pequenos furos nele para ajudar a circulação do calor”, diz Cris.

Fique atento também ao tipo de recipiente a ser utilizado. Os mais indicados são os refretários de vidro ou louça, sempre sem bordas ou detalhes metálicos. As tigelas de plásticos, com a exposição prolongada ao calor do micro-ondas, podem ficar deformadas e até derreter. Outra providência importante é adicionar algum líquido à mistura. Se a receita não pede água, vale acrescentar um pouco de azeite ou leitSó não dá para esquecer a comida no micro-ondas e ir passear. Assim como no fogão, é preciso ficar atento ao processo de cocção. No caso do risoto , por exemplo, o ideal é retirar a mistura a cada três minutos para misturar e checar o ponto.

No mais, é soltar a imaginação e descobrir que o seu micro-ondas faz muito mais do que descongelar alimentos e estourar pipoca.

Veja a seguir o passo a passo da receita para usar no.micro-ondas.

Filé de peixe com batatas: 2 talos de alho-poró, 2 filés de saint pierre, 2 batatas em cubinhos, sal, pimenta-do-reino e azeite a gosto - Tricia Vieira / Fotoarena

Regue com azeite e leve ao micro-ondas por 5 minutos em potência 7 - Trícia Vieira/ Fotoarena

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Cubra com plástico filme e leve ao micro-ondas por 5 minutos em potência 7 - Tricia Vieira / Fotoarena

Tempere o peixe com sal e pimenta e cubra com o alho-poró. Regue com azeite - Tricia Vieira / Fotoarena

Cubra com filme plástico e leve ao microondas por 3 minutos em potência alta - Trícia Vieira/ Fotoarena

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O filé de saint pierre coberto de alho-poró demora apenas três minutos para cozinhar no micro-ondas e serve duas pessoas - Tricia Vieira / Fotoarena

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MAQUIAGEMMaquiagem em 5 minutos

Produção ideal para quem tem pouco tempo e não quer sair de

casa com a “cara lavada”

Andrea Giusti, iG São Paulo

Para driblar a falta de tempo, a maquiadora Juliana Gonçalves, do Homa Elite Salon , em São Paulo, ensina como preparar um make em apenas 5 minutos: corretivo, máscara de cílios e batom. “É para usar naquela situação em que você precisa tomar uma providência rápida e dar um ‘up’ no visual", diz.

A máscara de cílios dá um toque especial aos olhos. Se quiser, use um curvex antes.Foto: Trícia Vieira/ Fotoarena

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Disfarce as manchas, imperfeições e elimine as olheiras com um corretivo cremoso e ajuda de um pincel. Foto: Trícia Vieira/ Fotoarena

Escolha a cor para os lábios. O gloss é fácil de aplicar e finaliza o look com “cara de saúde”. Foto: Tricia Vieira / Fotoarena

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Maquiagem em 5 minutos!. Foto: Trícia Vieira/ Fotoarena

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