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1 AFINAL, QUE EVANGELHO É ESSE? Pr. José Infante Júnior

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    AFINAL,

    QUE EVANGELHO

    ESSE?

    Pr. Jos Infante Jnior

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    AFINAL,

    QUE EVANGELHO

    ESSE?

    Pr. Jos Infante Jnior

    2007

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    Produo: Produzido pelo Pastor Calvin Gardner

    Rua Jos Tarifa Conde 1.175

    C. P. Postal 4426

    Jd Estril

    19029-970 Presidente Prudente, So Paulo

    (18) 3906-5585

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    Para ver mais estudos deste assunto:

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    A Imprensa Palavra Prudente tem estes outros impressos:

    Rasto de Sangue J. M. Carroll

    Um Estudo da Pessoa e Obra do Esprito Santo, Ron Crisp

    Principais Personagens da Bblia Vol. I VT Forrest Keener Dois Sermes: Deve uma Igreja Batista Abraar o Pentecostalismo? e

    Como Deus Fala Hoje? L. A. Justice A Origem- Histria das Igrejas Gilberto Stefano

    1 Impresso, 08/2007 - Presidente Prudente, So Paulo 1.000 cpias.

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    DEDICATRIA

    Dedico a presente obra aos meus netos queridos:

    Lucas Dias Brito Infante

    e

    Eduardo Dias Brito Infante,

    Flores sublimadas que o Eterno me deu no raiar da velhice.

    Que o Senhor os abenoe e os guarde no meio da gerao dos tempos difceis.

    O autor (v corujo)

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    AFINAL, QUE EVANGELHO ESSE?

    INTRODUO

    Mudanas aconteceram no mundo muito rapidamente. Em todas as reas. Tudo muito

    rpido, ligeiro. Aconteceu o surgimento da gerao micro-ondas. Tudo rapidinho. Infelizmente, inserido neste contexto de mutaes, os evanglicos tambm mudaram, e

    muito. Alis, como citou algum, o mundo pouco mudou porque os evanglicos mudaram muito. Degenerou a ponto de no mais transtornarem o mundo e, tristemente (mas profetizado), ser transtornado pelo mundo.

    Tais evanglicos pregam um outro evangelho inspirado por um outro esprito anunciando um outro Jesus (2 Cor. 11:4). Sem comprometimento e sem cruz. Evangelho fcil e sem renncia. Promete o cu sem o caminho estreito. O homem ocupa o centro do culto. o evangelho do proibido proibir e no tem nada a ver. Evangelho sem cruz. Apstata, irreverente e inspirado pelas potestades das trevas..

    Ao mesmo tempo em que entristece ver a mente do anticristo profanando cultos no arraial,

    consola-nos a aproximao do arrebatamento dos salvos, pois est escrito: Ningum de maneira

    alguma vos engane; porque no ser assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o

    homem do pecado, o filho da perdio, o qual ses ope, e se levanta contra tudo o que se

    chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentar, como Deus, no templo de Deus, querendo

    parecer Deus(2 Ts. 2:3,4). Assim como a humanidade vem sendo preparada para dar crdito mentira, a Igreja foi cedendo s imposies do mundo e, com isso, abrindo as portas ao evangelho da Nova Ordem Mundial. Isso nos leva a compreender o porqu do surgimento de tantas novidades dentro de muitas

    igrejas. O evangelho apstata transformou o culto em show de religiosidade.

    O saudoso evangelista Wim Malgo, sobre o namoro da Igreja com o mundo, escreveu:

    ...Com horror vemos muitas igrejas desmoronando do ponto de vista espiritual. Pois, de que outro

    modo a maldita teologia moderna poderia ter penetrado em nossas igrejas? Ou no crs que obra

    dos demnios pessoas nos plpitos, pregando, apesar de no crerem mais que a Bblia a Palavra

    de Deus, e que negam a ressurreio de Cristo?... Evangeliza-se trazendo especialistas, pretendendo-se que eles reanimem a vida da Igreja, mas no existe poder para o renascimento.

    Atualmente o Senhor muito procurado (Is. 58:2), mas h pouco poder para o renascimento

    (ORAO E DESPERTAMENTO - pg. 66 - autor citado).

    interessante observar que a obra citada foi escrita em 1972. De l at agora o terreno foi

    sutilmente trabalhado por Satans. Os desafios missionrios e as pregaes sobre santidade, inferno

    e a volta de Jesus Cristo foram banidas da Igreja apstata. O essencial no incomodar as pessoas

    confrontando-as com a vida pecaminosa condenada pelos Escritos Sagrados. Para os pregadores do

    outro evangelho no interessa os meios desde que haja casas lotadas. O triste resultado um rebanho sem identificao com o Supremo Pastor. O rebanho da cruz de isopor.

    Pensando neste assunto de tremenda importncia escatolgica, vamos buscar na Palavra de

    Deus a resposta pergunta afinal, que evangelho esse (?!) - que perdeu a viso da volta de Jesus

    e amigou-se com o mundo e seus padres?!

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    I. APRESENTADO NO PLPITO

    O surgimento de outro evangelho trouxe consigo outros pastores. Melhor dizendo, ces mudos, como os denunciaram Isaias e Joo (Is.56:10,11 e Ap. 22:15).

    Uma Igreja no muda da noite para o dia, embora as mudanas atualmente sejam rpidas. Uma

    nova gerao de obreiros (h poucas e benditas excees) mais interessada em atrair massas, no

    importando os meios, levantou-se contra as santas tradies que nos foram ensinadas por palavras ou epstolas (2 Ts.2:15), apregoando novos mtodos de culto e evangelizao. So os pregadores novidadeiros. Sempre apresentam novidades para manter o rebanho entretido. No h compromisso. Uma pregao sem cobranas facilmente degustada. A Igreja incha. Poucos fiis, inconformados, ou se retiram ou so colocados de lado. So ultrapassados, segundo os pregadores

    modernos. Tradicionais, conservadores que exalam cheiro de naftalina (como alguns j foram epitetados), atrapalham o crescimento (inchao) prometido pelo outro evangelho. As divises so inevitveis. Os escndalos tambm. Plpitos, outrora trincheiras contra o pecado, hoje so

    destitudos de poder e cenrio para anedotas, sopros poderosos, revelaes bombsticas (totalmente carnais para promover o ego do revelador), promessa de prosperidade e aplice contra doenas . Um evangelho que no condena as iguarias do mundo.

    A grande verdade que estamos dentro de uma falncia doutrinria apostasia que est produzindo insensibilidade e superficialidade. Preciosas linhas foram publicadas no Jornal Batista

    (6/5/07), que considero uma ultra-sonografia do espantoso quadro hodierno.

    ...Assim, em nome da paz, do politicamente correto, verifica-se: 1) Cristos aceitando o

    homossexualismo como natural; 2) Cristos optando por darem ou no o dzimo, de participarem

    ou no das ofertas; 3) Cristos compactuando com a imoralidade; 4) Cristos vendendo o

    evangelho como produto de feira: barato, com garantia e, se o cliente quiser, ainda se emite uma

    nota fiscal; 5) Cristos no comprometidos com a evangelizao, com a orao, com o

    discipulado...(Pr.Darlyson Feitosa). O quadro desolador, porm proftico. Paulo, sobre tais dias escreveu: Porque vir tempo em

    que no suportaro a s doutrina; mas, tendo comicho nos ouvidos, amontoaro para si

    doutores conforme as suas prprias concupiscncias; E desviaro os ouvidos da verdade,

    voltando s fbulas. (2 Tm. 4:3,4). Ainda sobre assunto de tamanha importncia escatolgica, o mesmo apstolo vaticinou: Mas o Esprito expressamente diz que nos ltimos tempos

    apostataro alguns da f, dando ouvidos a espritos enganadores, e a doutrinas de demnios;

    Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua prpria conscincia... (I Tm. 4:1,2).

    Assim, pelos Escritos Sagrados, compreendemos o surgimento de tantos falsos mestres divulgando um outro evangelho e um outro Jesus, com sinais operados por um outro esprito.

    O declnio do cristianismo visvel. A falta de mudana na vida dos homens se deve, em parte,

    pela mudana radical dos evanglicos. Para pior, infelizmente. s vezes me vejo pensando se um

    mrtir do evangelho de Cristo, permitido lhe fosse ressuscitar e passar alguns dias neste mundo

    visitando igrejas, o que pensaria ou sentiria ele? Que mensagens ou cnticos penetrariam nos seus

    ouvidos? Choraria tocado pelas verdades que o levou a morrer por Jesus ou choraria de vergonha

    diante do que veria e ouviria ? Creio que choraria, choraria muito, vendo um evangelho mundano

    entretendo bodes apregoado por pastores que a si mesmos se apascentam (Jd. 12). Um importante trecho escrito por John Mc Carthur o fiel retrato do cristianismo sem cruz.

    H milhares de igrejas (...) que no querem ouvir a s doutrina. No agentariam, por duas semanas, um ensino bblico firme que refutasse seus erros doutrinrios, que confrontasse o seu

    pecado, que lhe trouxesse convices e as exortasse a obedecer a verdade. No desejam ouvir

    pregao sadia. Por qu? Porque os que se encontram nas Igrejas desejam possuir a Deus sem

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    abrir mo do seu estilo de vida pecaminoso; por isso no toleram que algum lhes diga o que a

    Palavra de Deus declara a esse respeito.

    Ento, o que eles desejam ouvir? Cercar-se-o de mestres segundo as suas prprias cobias, como que sentindo coceira nos ouvidos (2 Tm. 4:3). Ironicamente, eles procuram mestres. Escolhem mestres que lhes ensinem o que desejam ouvir, ou seja, aquilo que satisfaz a coceira de

    seus ouvidos... Ajuntam ao redor de si uma poro de professores que satisfazem seus apetites

    insaciveis e egostas. O pregador que traz a mensagem que mais necessitam ouvir aquele que

    eles menos gostam de ouvir.

    Infelizmente pregadores com mensagens que satisfazem as coceiras nos ouvidos so abundantes

    em nossos dias. Em pocas de f instvel, de ceticismo e de mera especulao curiosa em relao aos aspectos espirituais, mestres de todo tipo proliferam, tal como as moscas da praga no

    Egito. A demanda gera o suprimento. Os ouvintes convidam e moldam os seus prprios

    pregadores. Se as pessoas desejam um bezerro para adorar, o ministro que fbrica bezerros logo encontrado. Esta avidez por mensagens que agradam a coceira nos ouvidos conduz a um final terrvel. O

    versculo 4 diz que, por fim, essas pessoas se recusaro a dar ouvidos verdade, entregando-se s fbulas... A frase se recusaro a dar ouvidos est na voz ativa. Isto significa que as pessoas deliberadamente escolhem essa atitude. A frase entregando-se s fbulas est na voz passiva, descrevendo o que acontece a elas. Tendo dado as costas verdade, tornam-se instrumentos de Satans. A ausncia de luz so trevas.

    Isso est acontecendo na Igreja contempornea... A Igreja flerta com os mais graves erros

    doutrinrios. Os cristos buscam imprudentemente a revelao extra-bblica na forma de

    profecias e sonhos. Os pregadores negam e ignoram a realidade do inferno. O evangelho

    moderno promete o cu sem uma vida de santidade. As igrejas ignoram o ensinamento bblico

    acerca do papel da mulher, do homossexualismo e de outras questes sensveis. Os recursos

    humanos substituram a mensagem divina...

    Observe novamente a frase-chave do versculo 3: Como que sentindo coceira nos ouvidos. Por que no suportam a s doutrina? Por que se cercam de mestres e voltam s costas para a

    verdade? Porque no seu ntimo o que pretendem satisfazer a coceira de seus ouvidos. No

    querem ser confrontados. No querem sentir convico de pecado... Desejam sentir-se bem.

    Querem satisfazer a coceira de ouvidos ouvindo anedotas, psicologia, palestras motivacionais,

    estmulos, pensamento positivo, auto-satisfao e sermes que fortalecem o ego. Correo,

    repreenso e exortao bblicas so inaceitveis.

    Mas a verdade de Deus no faz ccegas em nossos ouvidos; ela esbofeteia nossos ouvidos. Ela

    os queima. Primeiramente, ela corrige, repreende e traz convico; depois, ela exorta e encoraja.

    Os que pregam a Palavra precisam ter o cuidado de manter esse equilbrio.

    Em Joo 6, aps Jesus ter pregado um sermo bastante severo, a Bblia nos diz: vista disso, muitos dos seus discpulos o abandonaram e j no andavam com ele (v.66). Enquanto as multides se retiravam, nosso Senhor voltou-se a seus discpulos e perguntou: quereis vs tambm retirar-vos? (v. 67). A resposta de Pedro, em nome dos demais apstolos, significativa: Senhor, para quem iremos ns? Tu tens as palavras da vida eterna (v. 68). Esta a resposta correta. Revela a diferena entre os verdadeiros discpulos e os demais: a fome

    pela Palavra. Jesus afirmou: Se vs permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discpulos (Jo. 8:31). Pessoas que buscam ser entretidas e gente que apenas segue as multides no so, de forma alguma, discpulos verdadeiros. Os que amam a Palavra so os

    verdadeiros seguidores de Cristo. Esses no desejaro ouvir pregadores que cocem seus ouvidos (COM VERGONHA DO EVANGELHO - pp 35 a 37 autor citado). A apostasia um dos maiores sinais de que o arrebatamento est s portas. Jesus disse: voltando Ele, acharia f na terra? O que nos consola diante da tristeza causada pelo evangelho que diverte bodes, sabermos que o Bom Pastor vir buscar as ovelhas do seu pastoreio.Ora vem, Senhor Jesus!

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    II. APRESENTADO NO SISTEMA DE CULTO

    Atravs do que leio e ouo de crentes perplexos, coisas absurdas esto sendo introduzidas na

    ordem dos cultos. Coreografias, msica e instrumentos estridentes, somados a outros ingredientes

    estranhos, enseja a pergunta: Afinal, Que Evangelho Esse?

    O dilogo entre Deus e Moiss no alto do Sinai foi interrompido bruscamente. O profeta

    estava recebendo as devidas instrues - atravs dos mandamentos divinos - de como deveria ser o

    culto ao Santo de Israel. Enquanto isso, aos ps do monte, o povo cultuava um bezerro com

    sonidos estranhos. Disse o Senhor: vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido, e depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles

    fizeram para si um bezerro de fundio, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe

    sacrifcios, e disseram: Este o teu deus, Israel, que te tirou da terra do Egito. (Ex. 32:7,8). Como poderia o Senhor prosseguir orientando um povo que se corrompeu e, depressa, passou para outro deus e outro culto, se deixando levar por outro esprito? Aconteceu uma interrupo imediata. o que tem acontecido no chamado arraial evanglico. H um bezerro e um sistema de culto com alarido estranho. Afastado do acampamento e aguardando o profeta num determinado local do monte Sinai,

    Josu, logo que encontrou Moiss, disse: Alarido de guerra h no arraial. Porm ele respondeu: No alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas o alarido dos que

    cantam, eu ouo. (Ex. 32:17,18). Era costume entoar cnticos de vitria quando vitoriosos. No caso de derrotas ou

    sofrimentos, entoavam cnticos de lamentaes. Naquele momento era, como logo foi percebido

    pelo profeta, um cntico estranho a Deus e aos verdadeiros adoradores.

    Quando coisas estranhas vo acontecendo no lugar santo, tristemente o Senhor se retira. Saindo o verdadeiro, imediatamente o falso toma conta. O triste resultado da mescla igreja-mundo

    a perca da viso dos assuntos do cu: misses, a volta de Cristo e o culto de adorao ao Deus Santo

    por um povo santo. O sbio escreveu: ... por falta de viso o povo se corrompe(Pv. 29:18). Sem a revelao proftica de Deus (tudo est na sua Santa Palavra) o povo perece e facilmente d crdito

    ao engano adorando bezerros. O sistema de culto ao bezerro leva ao bizarro. As igrejas comeam a abraar excentricidades e coisas absurdas acontecem. A reverncia acaba diante da chocarrice e novidade de moda (no de vida). Li sobre uma senhora que, inconformada com sua Igreja, que aderiu aos meios de um outro evangelho, queixou-se em desalento: quando que a Igreja vai parar de tentar entreter os bodes e voltar a alimentar as ovelhas? (de um recorte da Internet). Tal afirmativa diz tudo sobre o culto apresentado pelo outro evangelho. Sabemos que tudo tem um comeo. O envolvimento de uma igreja por alarido estranho principia com a msica. Costumo dizer que a msica o carro-chefe da apostasia. Aos poucos, sutilmente e fantasiada com uma piedade estranha, corinhos destitudos de valor bblico doutrinrio

    vo ocupando maior espao na liturgia do culto. Acusa-se o velho hinrio de ultrapassado e sonolento. As lutas e lgrimas que nos legaram os mais belos hinos da f crist so totalmente

    desprezadas, ignoradas e desterradas da grei. A moada exige o perodo de louvor. mais entusiasmado. A maioria dos pastores (h excees, graas a Deus), para no entrar em choque com famlias ou porque querem casa cheia, aceita a tese dos jovens e, assim, a batucada tem incio com conjuntinhos que logo introduzem as palmas, bateria, atabaques e tudo o mais que o

    outro evangelho oferece. Algum, num passado no muito distante, afirmou: estas coisas atraem a juventude. Mas foi o Senhor Jesus Cristo quem disse: E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.(Jo. 12:32). somente Jesus quem atrai. Se numa Igreja Cristo no mais atrai, infelizmente ela o trai. Durssima verdade, crudelssima realidade.

    Sobre este assunto de msica e louvor, h uma interessante resposta de Dave Hunt, publicada

    no Jornal Chamada da Meia-Noite - edio de maro/2002. Algum perguntou sobre os corinhos

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    repetitivos e de pouco contedo, que, supostamente, promoveriam adorao. O leitor manifestava-se perturbado vendo a situao de sua Igreja sendo envolvida cada vez mais pelo tempo de louvor. A resposta de Dave Hunt foi muito elucidativa e edificante. Disse ele: Muitas vezes fico

    aflito quando uma equipe de louvor de uma Igreja dirige a congregao cantando corinhos superficiais e repetitivos sobre adorao, mas sem adorao de fato. Meu corao fica angustiado

    por causa da pobreza espiritual daqueles que to seriamente repetem palavras como viemos te adorar..., te damos graas..., amamos louvar-te..., adorar-te..., elevamos o teu nome e etc.

    Adorao no consiste de palavras sobre adorao, mas sobre o Senhor. Louvar no dizer

    ns te louvamos. Ele o que Ele revelou - o que Deus e faz que nos leva a nos curvarmos diante dele, maravilhados e em adorao. Isto algo que falta muito nos hinos contemporneos.

    Sero as melodias atraentes que fazem com que muitos grupos substituam os antigos hinos -

    to ricos na s doutrina, que evoca verdadeiro louvor e adorao - por canes superficiais e

    repetitivas? Consideremos as seguintes linhas de dois de muitos hinos semelhantes, que foram

    impensadamente abandonados. As palavras adorao e louvor no aparecem, mas em ambos,

    nossos coraes se prostram em adorao:

    Amavas-me Senhor, no tempo em que imolado

    Foi numa cruz sangrenta o meigo Salvador,

    Levando sobre Si, sim, todo o meu pecado,

    O Santo de Israel, o teu Cordeiro amado.

    Meu Deus, que amor!

    Meu Deus, que imenso amor! (Hino 20 CC).

    fronte ensangentada com chagas e com dor,

    fronte coroada de espinhos: meu Senhor!

    fronte outrora ornada de eterna glria e luz,

    Agora desprezada, sado-Te, Jesus!

    O que tens suportado, foi minha prpria dor;

    Eu mesmo sou culpado de Tua cruz, Senhor.

    , v-me aflito e pobre, castigo mereci,

    Com Tua graa encobre o mal que cometi.

    Lamentavelmente muitos dos jovens cristos de hoje - inclusive os participantes das

    equipes de louvor - no ouviram palavras comoventes como essas e, como conseqncia, encontram-se espiritualmente desnutridos.

    E, evidentemente, deve haver uma pausa nos cnticos para que os presentes elevem ao

    Senhor, em suas prprias palavras, o seu louvor, adorao e aes de graas que brotam de seu

    corao. Entretanto, a concepo atual de adorao parece ser: uma incansvel repetio de canes

    cujas letras tm pouco contedo, e, muitas vezes, quanto maior o volume de som, melhor.

    Precisamos de tempo para pensar - precisamos que nos seja apresentado um contedo digno de

    profunda reflexo (autor e fonte citados). A msica produzida pelo arraial evanglico atual (repito, para enfatizar bem, que h benditas

    excees) fruto do que se entende por Santo, Santo, Santo o SENHOR dos Exrcitos; toda a terra est cheia da sua glria. (Is. 6;3). Uma grei aquilo que canta. Se o conhecimento da santidade de Deus real no corao da Igreja, a msica que canta h de expressar tal fato. Se a grei

    ignora a essncia que fez tremer e fumegar o Sinai, a msica no ser afinada com o carter e santidade do Altssimo. Cantar samba, rock, pagode, rap e outros ritmos irreverentes a pretexto de

    louvar a Jesus, , no mnimo, total falta de Examinai as Escrituras (Jo 5:39). Jesus foi contundente: errais por no conhecerdes as Escrituras... (Mt.22:29). Isolar versos para apoiar o que gosta incorrer em graves erros doutrinrios. to somente falta de temor a Deus. Em muitos

    casos, lamentavelmente, falta de converso.

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    A grande verdade que se evidencia nesse contexto o dio do diabo ao som solene. Satans quer acabar com os hinos que perturbam o inferno. Quer ver a Igreja se identificando com o

    mundo, cantando msicas que em lugar de fazer o inferno tremer, fazem os demnios danarem. Msicas que mexem com o corpo e no tocam o corao.

    Pensemos em Jesus aps ter participado da ltima ceia com os discpulos. O que fez Ele?

    Vejamos o que diz o texto sagrado: E, tendo cantado o hino, saram para o Monte das Oliveiras. (Mt. 26:30). interessante observar que Jesus cantou com os discpulos O HINO. Foi um hino tocante, melodia de Deus. Numa rpida reflexo sobre a santidade de nosso Senhor e

    trazendo aquele fato para os nossos dias, cabe uma pergunta: se fosse hoje, diante do que estamos

    presenciando, que tipo de hino Jesus cantaria numa Igreja? Rock, samba ou pop gospel? para pensar, to somente pensar. Certamente o Santo Cordeiro do Deus Altssimo cantaria um hino

    identificado com o seu perfeito carter. Hinos que assombram as trevas e as suas potestades

    malignas. Hinos que falam ao corao daqueles que, pelo Esprito Santo, tm discernimento para

    identificar a msica de Deus. Ela inconfundvel. Som solene e mensagem edificante. Traz

    consolao e alvio ao corao.

    Hoje, produto da apostasia escatolgica, o profano vai tomando conta do lugar santo,

    impondo uma msica irreverente incitada por outro esprito que fruto do outro evangelho. A profanao real e os estragos tambm. Poucos pastores esto se levantando contra tal afronta.

    Parte desta minoria colocada para fora da igreja pela maioria dos jovens (muitos apoiados pelos

    pais) que querem inovar o culto com alaridos estranhos. H, tambm, no se sabe at quando (Cristo precisa voltar logo!), os que esto preservando os valores do culto bblico oferecido ao

    Altssimo. uma luta constante. Sem trguas. Exige vigilncia, orao e intrepidez. S pela

    misericrdia de Jesus Cristo ainda se pode lutar contra aqueles que insistem em servir o santo alimento da Palavra de Deus em penicos. isso mesmo, penicos. O Pr. Lourinaldo P. Arajo (missionrio no Timor Leste) escreveu um folheto maravilhoso

    que revela bem o quadro do outro evangelho e seu sistema de culto. Tremenda verdade no referido escrito. intitulado O BANQUETE NO PENICO. Leia e, de corao aberto, medite, medite

    bem no assunto, luz da candeia: Queridos irmos em Cristo, escrevi este artigo movido por profunda tristeza no

    corao, pelos estragos que tenho visto no meio evanglico causados pelo

    Movimento Gospel e pelos chamados Roqueiros Cristos. A situao em que se encontra o que deveria ser o louvor a Deus em vrias igrejas

    chamadas evanglicas, faz-me lembrar de uma histria que ouvi no final da dcada

    de 80, que contarei a seguir.

    O pastor de uma igreja estava muito perturbado em seu esprito, por causa das

    msicas barulhentas, com ritmos mundanos, que o grupo de louvor estava

    introduzindo naquela igreja. Com muita criatividade eles colocavam textos bblicos em ritmos irreverentes, e outras vezes pegavam msica mundana, mudando

    somente a letra, que ficava, s vezes, totalmente completa de versculos.

    O pastor, sendo um homem de Deus, zeloso pelo seu rebanho, procurou mostrar

    aqueles irmozinhos que tal prtica era incorreta e inconveniente. Mas aqueles irmos alegavam que toda msica de Deus e, portanto, podiam louvar a Deus com

    o rock, o samba, o ax, o pagode e qualquer outro ritmo, desde que colocassem uma

    mensagem de louvor a Deus em tais ritmos.

    Naquele impasse, Deus, que no desampara aqueles queea-

    O levam a srio, deu uma excelente idia ao pastor: ele daria

    um grande banquete servido em penicos, para o grupo de louvor da sua igreja.

    No dia marcado, quando todos os convidados chegaram para o banquete, o pastor

    conduziu-os a uma espaosa sala, onde os mesmos se depararam com uma farta e

    apetitosa mesa de alimentos, mas tudo servido em penicos, at mesmo no lugar dos

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    pratos estavam dispostos penicos menores, para que os convidados se servissem

    neles. Todos ficaram chocados e chateados com a ofensa do pastor. Enquanto ele

    saiu um instante da sala, alguns comentaram que aquilo era uma brincadeira de

    muito mau gosto que um pastor no devia fazer. Onde j se viu oferecer um banquete a convidados em repulsivos penicos! Chegando o pastor, comeou a

    tranqilizar seus convidados, dizendo que a maioria dos penicos eram novinhos, e

    que alguns poucos que foram usados, tinham sido lavados cuidadosamente. Afinal

    comer em pratos era algo to tradicional, que ele resolvera fazer algo diferente, para

    quebrar preconceitos e inovar um pouco a maneira de se fazer um banquete. Como

    ningum aceitou as explicaes do pastor, ele ento usou o argumento que tinha

    preparado, dizendo: Vs tendes servido o santo alimento da Palavra de Deus em

    ritmos inconvenientes, sujos e profanos, e querem que Deus e os salvos, aceite-

    os, engula tudo sem reclamar! Por que, pois, no quereis o meu banquete em

    penicos? Porventura no estais acostumados a praticar tais aberraes? E aquele

    pastor com essas e outras palavras de sabedoria de Deus, mostrou a incoerncia

    daqueles que deturpavam o louvor em sua igreja.

    Queridos irmos, o louvor a Deus coisa sria, e tem que ser servido como

    banquete espiritual, em salmos e hinos e cnticos espirituais (no carnais), que so

    os santos utenslios que Deus mesmo escolheu para o seu louvor (Cl. 3:16). O rock,

    o happy, o pagode, o samba, o ax, o funk, o olodum e outros ritmos semelhantes,

    so como penicos profanos para Deus, e no servem para conter a Sua mensagem.

    So profanos porque foram criados para promover irreverncia, imoralidade e

    at mesmo o culto aos demnios, visto que muitos desses ritmos vieram dos

    rituais pagos de invocao aos demnios. Por que alguns insensatos insistem

    em tomar penicos usados pelo diabo para servir a mesa de Deus? Aceitaria ele

    tal aberrao? certo que no!

    Para que as igrejas engulam este louvor esdrxulo, os chamados roqueiros de Cristo assumem uma falsa fachada espiritual e dizem: temos que quebrar tradies ultrapassadas. Precisamos de inovaes. Eu digo: deturpar no! Esses deturpadores de louvor so to sem criatividade, que no so capazes nem de

    criar um novo ritmo decente e reverente para o louvor a Deus. S sabem imitar

    aquilo que h de pior no mundo. So meros plagiadores (imitadores) daquilo que

    tem deteriorado o mundo. A imitao tem sido to extrema, que comparando fotos

    da banda Oficina G3 e outras que se dizem evanglicas, com as fotos de roqueiros

    da revista HEAVY (especializada em roque), percebemos que at o visual e os gestos arrogantes so copiados de roqueiros que defendem ideologias satnicas,

    como por exemplo, Iron Maiden. Ser que estes nunca leram que o mundo inteiro

    jaz no maligno? (I Jo. 5:19). Ser que no viram que Tiago 4:4 diz: Adlteros e

    adlteras, no sabeis vs que a amizade do mundo inimizade contra Deus?

    Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de

    Deus.. Os que querem ser inconvenientes, que comam em seus penicos de ritmos

    profanadores, mas saibam que respondero pela imundcia que tm praticado diante

    de Deus. Em Campo Grande - MS - algumas mocidades de igrejas evanglicas

    denominam-se como Galera de Cristo. Galera o nome dado a grupos de vndalos e baderneiros que praticam desordens e delitos sociais. At nisso alguns

    insistem em imitar o lixo do mundo. Que incoerncia!

    A Galera de Cristo e a turma gospel dizem abaixo os hinos; viva o louvorzo, o ax, o rock, o olodum, etc.... e eu respondo apoiado pela Palavra de Deus: Abaixo a incoerncia e o banquete no penico. Que horror! Comem em penicos e dizem: nossa nova proposta, a modernidade.

  • 13

    A minha alma que sempre foi bem nutrida pelo puro alimento da Palavra, e bem

    servida em recipientes adequados, se revolve diante dos penicos que so colocados

    diante de mim.

    Considerai com sobriedade o que digo. Penso eu que penicos no foram feitos para

    servirem banquetes, mas para outros fins considerados um tanto escuso; e, mesmo sendo novinhos, nunca sero adequados para se servir alimentos. Assim os ritmos

    que foram criados para incentivar os desejos carnais e o pecado, no deveriam ser

    usados para alimentar o povo de Deus. O louvor contaminado por ritmos que

    incentivam a imoralidade, drogas e at o culto a demnios, certamente produzir

    uma gerao de cristos profundamente enfermos.

    Alguns pastores, que sempre gostam de agradar a gregos e troianos antes do que a

    Deus, procuram apaziguar a questo dizendo tratar-se apenas de um choque de geraes. Contudo essa teoria inconsistente para explicar o assunto, porque quando analisamos a prtica de culto e louvor da chamada nova gerao, luz da Bblia percebe-se que a mesma est se chocando contra as verdades bblicas e o

    bom senso, e no apenas contra costumes da velha gerao.

    OS RESULTADOS DA DETURPAO DO LOUVOR

    Quais so os resultados desses novos louvores? Seriam converses verdadeiras? Edificao e santificao dos jovens? Temos provas suficientes para dizer que

    NO. Os ritmos profanos produzem exatamente aquilo para os quais foram criados:

    concupiscncias carnais, irreverncias e decadncia moral. Para ilustrar isso, quero

    citar o exemplo de uma das primeiras bandas de rock cristo em MS, a qual foi responsvel pela divulgao...do rock e outros ritmos mundanos nas igrejas

    evanglicas da regio. A tal banda Selah, depois de desfrutar de grande

    popularidade, e espalhar muita irreverncia com seus shows, a banda foi dissolvida por causa de brigas internas, adultrios e at mesmo (pasmem!) trocas de

    esposas entre os componentes do grupo; como me contou com tristeza, um irmo

    que participou do processo de dissoluo do grupo. O escndalo causado pela

    banda foi grande a decepo e surpresa para muitos, mas no para mim. Afinal, h alguns anos atrs, eu li a entrevista de um roqueiro americano, o qual declarou:

    O rock tem como objetivo incentivar o amor (imoralidade), a irreverncia e a rebelio contra o sistema (autoridades, pais, etc...). Querido irmo, se um roqueiro fala que esses so os objetivos do seu estilo de msica, como eu ofenderia a Deus

    colocando-o dentro da Igreja do Senhor?

    Num SBT-Reprter saiu uma reportagem sobre a violncia jovem no Brasil, onde

    um roqueiro falou que algo misterioso acontecia com ele quando ouvia tais ritmos,

    e ele sentia-se impulsionado violncia, como se quisesse arrebentar o mundo. Essa linguagem inconveniente porque foi copiada daqueles que se dedicam a

    Satans, e no convm queles que se dizem discpulos de Cristo.

    Aqueles que esto fazendo banquetes em penicos (shows) em nossas igrejas, tm

    argumentos bonitos e certa aparncia de piedade, contudo o seu fim ser certamente

    desastroso, porque quem comea trocando pratos por penicos, porque perdeu todo

    bom senso e coerncia crist, e acabar praticando aberraes maiores, amparados

    pelo falso argumento: no tem nada a ver. Tenho um exemplar da revista HEAVY (outubro /1986), onde o roqueiro Tony

    Parsons j dizia (blasfemando) a seguinte afronta a Deus: SE DEUS NO DESTRUIR O MERCADO DO ROCK, ELE DEVE DESCULPAS POR ESCRITO

    A SODOMA E GOMORRA. O que o roqueiro estava dizendo, que o mercado do Rock tem produzido mais podrido (homossexualismo, devassido, etc) para o

  • 14

    mundo, do que aquelas cidades que Deus destruiu por causa desses pecados.

    extremamente lamentvel ver o mercado de rock entrando em lares e em igrejas.

    Queridos irmos, ns jovens, merecemos coisa melhor do que os shows carnais e

    irreverentes que nos esto sendo oferecidos. Satans quer destruir a vida dos jovens

    com esse louvor mundano. Ele sabe bem, e muito, as conseqncias danosas que

    conseguir sutilmente com tais ritmos alucinantes que est infiltrando no meio

    cristo atravs do Movimento Gospel.

    Os estilos de msicas extravagantes produzem estilos de vida irreverentes. Tanto

    verdade, que nestes shows evanglicos muito comum a presena de mocinhas com roupas indecentes, marcando o corpo e transparentes, fazendo requebros

    sensuais sob olhares carnais de adoradores extasiados. Mas o Senhor adverte em sua Palavra: Ouvi a palavra do SENHOR, vs poderosos de Sodoma; dai ouvidos lei do nosso Deus, povo de Gomorra. No continueis a trazer ofertas vs; o

    incenso para mim abominao, e as luas novas, e os sbados, e a convocao das

    assemblias; no posso suportar iniqidade, nem mesmo a reunio solene (Isaias 1: 10,13).

    Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assemblias solenes no me exalaro bom cheiro. Afasta de mim o estrpito dos teus cnticos; porque no

    ouvirei as melodias das tuas violas (Ams 5:21,23). Muitos continuaro tocando suas profanaes, afinal, a Bblia diz que haveria

    apostasia nos ltimos tempos, mas eu e voc, que conhecemos a verdade, no

    precisamos fazer parte dela! (I Tm. 4:1-2; II Tm. 3:4-5).

    Os que levam Deus a srio devem dizer NO ao banquete no penico, decadncia

    e s profanaes. Continuemos louvando com alegria ao Senhor da maneira que ele

    nos orienta em Sua Palavra: A palavra de Cristo habite em vs abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com

    salmos, hinos e cnticos espirituais, cantando ao SENHOR com graa em vosso

    corao. Falando entre vs em salmos, e hinos, e cnticos espirituais; cantando e

    salmodiando ao Senhor no vosso corao como conveniente aos santos de Deus (Cl. 3:16 e Ef. 5:19).

    (Autor e fonte citados).

    O Banquete no Penico diz tudo. o que, com tristeza afirmo, vem acontecendo em muitas

    formas de culto. So mas de ouro servidas em penicos. Balidos de Amaleque, estranho aos ouvidos dos servos de Deus e insultando a santidade de Jesus Cristo. Se por um lado h a tristeza de

    ver o evangelho mangado pelo profano, h tambm, para consolo dos salvos, a bendita

    promessa:Ora, quando estas coisas comearem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeas, porque a vossa redeno est prxima. (Lc.21:28). Assim, biblicamente, necessrio que tais coisas aconteam. Todavia, como nos ensina a Palavra, necessrio Clamar em alta voz o que convm s doutrina (Is 58:1 - Tt 2:1), para ver se, ainda, diante do panorama apstata que vai grassando muitas igrejas, algumas atendam ao apelo do Noivo: Lembra-te, pois, de onde caste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando no, brevemente a ti

    virei, e tirarei do seu lugar o teu castial, se no te arrependeres. (Ap. 2:5). A cada dia que passa o outro evangelho vai ganhando espao. O culto solene e de grande edificao Igreja na glorificao do nome de Jesus Cristo, vai cedendo lugar s novidades

    mundanas inspiradas por outro esprito. Coreografias e bailarinas de Cristo, somadas com outras atraes carnais vo, estimuladas por pregadores modernistas, removendo marcos antigos e produzindo um rebanho sem compromisso com o Deus vivo. Afinal, Que Evangelho Esse? pergunta em destaque, uma resposta extrada do site do fundamentalismo bblico: Nos Estados Unidos, j tem igrejas promovendo lutas de boxe antes dos cultos para atrair mais adeptos.

    Outra Igreja mandou colocar em seu templo, todos os efeitos especiais de um cassino de Las Vegas

    para manter a nova clientela. Uma Igreja de So Paulo(...) alm de fazer todo o auditrio danar,

  • 15

    mantm na plataforma do templo quatro danarinas, danando de modo semelhante...as danarinas

    dos programas de auditrios. Tem dona de Boate... se dizendo evanglica (fonte citada). Este , sem dvida alguma, o sistema de culto do outro evangelho inspirado por outro esprito adorao de um outro Jesus.

    III. A IRREVERNCIA DOS ADEPTOS DO OUTRO EVANGELHO

    A Timteo, sobre os tempos difceis, Paulo fala de uma gerao profana e irreverente. Como no poderia deixar de acontecer, tal irreverncia adentrou no chamado arraial evanglico. Os novos crentes, gerados por outro esprito, introduziram novos mtodos para removerem os antigos limites da s doutrina. E, bblico, esto conseguindo. Os cultos cada vez mais so irreverentes. Multiplicam-se os shows dentro dos templos. A quantidade de adeptos do evangelho

    fcil vai aumentando e, com eles, uma gerao que Paulo denunciou como Tendo aparncia de

    piedade, mas negando a eficcia dela. Destes afasta-te... que aprendem sempre, e nunca podem

    chegar ao conhecimento da verdade... E, como Janes e Jambres resistiram a Moiss, assim

    tambm estes resistem verdade. No iro, porm, avante; porque a todos ser manifesto o

    seu desvario, como tambm o foi o daqueles (2 Tm. 3:5,7,8a,9). A gerao Janes e Jambres (magos do Egito que, com poderes das trevas, intentaram oposio a Moiss - conforme escritos judaicos) se rebela contra a s doutrina. Mistura o sagrado

    com o profano. No compreende que Adlteros e adlteras(Tg.4:4) definio tambm

    queles que se amigam com o mundo. Assim, dentro deste princpio que norteia o outro evangelho, possvel encontrar jovens cantando em igrejas anestesiados por um som estridente - com os seus piercings, tatuados e levando a platia a um gingado carnal. No h compromisso. Proliferam as roupas sensuais com

    pinturas jezabelescas, blusas decotadas e calas que defraudam expondo a barriguinha evanglica. Indiferena total aos preceitos bblicos que condenam o abominvel mundanismo. Sobre tatuagens, piercings e sensualismo a Palavra diz: ... nem fareis marca alguma sobre vs. Eu sou o SENHOR. (Lv.19:28b); Porquanto est escrito: Sede santos, porque eu sou santo. (I Pe. 1:16). Sobre vestes, Salomo e Paulo exortaram; Como jia de ouro no focinho de uma porca, assim a mulher formosa que no tem discrio (decncia; percepo moral) e que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto (Pv.11:22 - I Tm. 2:9a)( As tatuagens da poca da incredulidade foram lavadas pelo Sangue de Jesus. bom ressaltar este fato). A irreverncia dos adeptos do evangelho light chegou a tal ponto, que os incrdulos, diante de trios eltricos gospel e blocos carnavalescos denominados evanglicos, admirados afirmam: , j no se faz mais crentes como antigamente. Tal afirmativa procede, pois o arraial evanglico mudou, mudou muito, e para pior. proftico. Jesus disse: E, por se multiplicar a iniqidade, o amor de muitos esfriar (Mt.24:12). Graas a Deus, misericrdia divina, h um QUASE! Para se ter uma idia do alarmante acinte ao sagrado, transcrevo algumas notcias que vo ao

    encontro do que estamos abordando. No se trata de sensacionalismo, pois o fato existe e bblico.

    Que seja para despertar os que dormem diante do momento escatolgico que estamos vivendo. Sirva tambm, assim desejamos, para que muitos, ludibriados pelo evangelho sem renncia, sejam

    tocados a tomar a cruz e seguir pelo caminho estreito. O dia do Senhor se aproxima. Ser dia de juzo. Ainda h oportunidade de abandonar o falso e dar-se ao verdadeiro. Leia, atento, as notcias

    que transcrevo lembrando, to somente lembrando, de que Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele est prximo, s portas(Mt. 24:33).

    Como Ado e Eva no paraso. Integrantes das igrejas evanglicas descobrem que o

    naturismo tambm uma forma de comunho com Deus e vo praia nus.

    Este foi o titulo da matria publicada pelo jornal O Dia, um dos principais no Rio de

    Janeiro, a respeito de alguns evanglicos que esto praticando o chamado naturismo. Tais

    crentes esto freqentando praias de nudismo e - pasmem! - levando at mesmo a Bblia! De acordo com o jornal, at mesmo pastores se bronzeiam como vieram ao mundo nas praias freqentadas por nudistas...

  • 16

    O jornal diz, com ares de naturalidade, que o nudismo evanglico uma idia to

    inovadora que muitos preferem o anonimato, como a lder de instituio pentecostal h 15

    anos, Mrcia, (...) que trocou o nome para no ser reconhecida por seus fiis. A pastora se

    converteu ao naturismo (...) aps visitar a praia Olho de Boi, em Bzios. Me encontrei com o respeito e a pureza. Ser naturista estar em contato pleno com o Senhor, defende ela (extrado do Desafio das Seitas - 1 trimestre de 2003).

    A princpio pensei em comentar este assunto. Todavia, depois de refletir bem, no

    necessrio comentrio algum, pois como se l, o fato fala por si. Assim agem os adeptos do

    evangelho sem compromisso. Todo aquele que se define como evanglico e no v nada de

    errado no naturismo, no rock para Jesus, samba e em novidades estranhas s doutrina,

    creia, um adepto do outro Jesus. O Jesus Cristo, unignito de Deus, disse: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrar no reino dos cus, mas aquele que faz a vontade de

    meu Pai, que est nos cus. E ento lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-

    vos de mim, vs que praticais a iniqidade (Mt. 7:21,23).

    Sou pastor e sou gay. A afirmativa abominvel de um telogo chileno (Revista poca) que, deturpando as Escrituras, procura justificar o homossexualismo. Sobre os tais profetizou Enoque,

    dizendo: ... Eis que vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juzo contra

    todos e condenar dentre eles todos os mpios, por todas as suas obras de impiedade, que

    impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que mpios pecadores disseram contra

    ele. Estes so murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas

    concupiscncias, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do

    interesse. Os quais vos diziam que nos ltimos tempos haveria escarnecedores que andariam

    segundo as suas mpias concupiscncias. Estes so os que causam divises, sensuais, que no

    tm o Esprito. (Jd. 14 a 16, 18,19). Homossexuais sero ordenados pastores. De um recorte de jornal (sem data) outra notcia sobre a deturpao do Sagrado. Entre outras coisas, a citada matria diz o seguinte: Pela primeira vez no

    pas, dois homossexuais sero oficialmente ordenados pastores (...). O local abriga a Comunidade

    Crist Gay ... que pretende ser a primeira igreja homossexual do Brasil.

    ... Um casal de homossexuais vai participar da cerimnia. O pastor Neemias Marien (...) presidir a

    ordenao.

    ...Vrios membros da Comunidade Crist Gay continuam ligados e freqentando suas igrejas.

    ...Queramos uma comunidade onde pudssemos viver nossas vidas. Queremos o direito de entrar no

    templo de mos dadas com os nossos namorados e de fazermos juntos nossas oraes. A proliferao do homossexualismo - incentivado abertamente por novelas impuras impondo

    a inverso dos valores sociedade - fator de cumprimento da Palavra proftica. Diante do nmero

    crescente de gays e o apoio de autoridades e simpatizantes, cada vez mais festejado o dia da parada

    do orgulho gay. J parte do calendrio turstico de muitas naes. At em Israel. Um cartaz

    promovendo o evento mostra um casal gay se beijando, tendo ao fundo o Monte das Oliveiras.Tal

    fato nos leva s palavras de Jesus discorrendo sobre o final dos tempos: Mas no dia em que L

    saiu de Sodoma choveu do cu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim ser no dia em que

    o Filho do homem se h de manifestar. (Lc. 17:29,30). Diante das palavras de Cristo, claro o ensino de que, quando o arrebatamento dos salvos

    estivesse s portas, aumentaria o homossexualismo sobre a terra. Cartilhas esto sendo colocadas nas mos das crianas ensinando-as a assumirem sua homossexualidade. No d nem para citar

    determinadas expresses dos tais manuais, pois at transcrev-las torpe. Bem disse o profeta Jeremias: Porventura envergonham-se de cometer abominao? Pelo contrrio, de maneira

    nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa envergonhar-se; portanto cairo

    entre os que caem; no tempo em que eu os visitar, tropearo, diz o SENHOR. Porventura

    envergonham-se de cometerem abominao? No; de maneira nenhuma se envergonham, nem

    sabem que coisa envergonhar-se; portanto cairo entre os que caem e tropearo no tempo

    em que eu os visitar, diz o SENHOR (Jr. 6:15 e 8:12).

  • 17

    Como cidado todo homossexual deve ser respeitado e amado. Aceitar as prticas

    condenadas por Deus, isso no. bblico amar o pecador e abominar o pecado.

    Causa (e como!) tristeza o que o outro evangelho e seus adeptos esto fazendo em prejuzo ao evangelho santo. Porm, para consolo dos salvos, necessrio que se cumpra a Escritura. CAMBALHOTA PARA JESUS. Os adeptos do evangelho estranho so novidadeiros. Gostam de

    novidades. Precisam delas. Para os tais, quanto mais novidade aparecer no culto, mais avivamento acontece. Esquecem-se eles que avivamento no descer a rua com um grande tambor; subir ao Calvrio em grande choro, como disse Roy Hession. No o pensamento dos novidadeiros. Querem um evangelho barulhento. Apreciam gritarias. O emocional supera a razo e o

    espiritual. Vivem para dividir. Lanam os mais variados eptetos aos que, com orao e

    discernimento, lutam para Ento, irmos, estai firmes e retende as tradies que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epstola nossa. (2 Ts. 2:15). Infelizmente muitas igrejas esto sofrendo divises oriundas da invaso do evangelho estranho. O Dr. Jeiel Ferreira de Souza,

    num pequeno artigo publicado pelo Jornal Batista em tempos idos, j naquela poca mostrava como

    surgem as porfias e divises no seio da Igreja, comandadas pelos fervorosos crentes do outro evangelho:

    Dois grupos de irmos estavam numa igreja batista, disputando a primazia de exercer influncia no programa de culto. Um desejava que a congregao continuasse, como

    vinha, cantando hinos de adorao e exaltao a Deus, com os coros e cantores

    entoando expressivas letras com apreciadas harmonias e agradveis melodias. Outro

    queria que o culto se renovasse, que a congregao passasse uma a duas horas cantando corinhos, acompanhado por guitarras e baterias em alto volume, em ritmo de rock, com bateo de palmas e gingado no corpo. Torcia, tambm, para que o

    esprito colocasse no corao do pastor o desejo de no pregar a Palavra (o esprito que

    coloca no corao do pastor de no pregar a Palavra , no o de Deus).

    Em face dessas circunstncias, comearam as rivalidades entre os aficionados das duas

    linhas de culto.

    Num domingo, antes do servio religioso, duas irms comearam, no vestbulo do

    templo, uma calorosa discusso:

    - Para louvar - dizia uma - eu canto, bato palmas, bato o p, rebolo e at dou

    cambalhota para Jesus (grifo nosso).

    A outra replicou:

    - Quem foi que disse que Jesus precisa de suas cambalhotas? O que Ele quer um

    corao quebrantado e contrito (Sl. 51:17) (autor e fonte citados).

    O outro evangelho, quando no elimina a s doutrina em uma Igreja e impe os seus padres de cultos irreverentes, certamente a divide. A especialidade dos grupos que defendem o

    evangelho sem cruz , com certeza, dividir ou solapar igrejas que permanecem fiis aos padres

    bblicos. As coisas vo acontecendo aos poucos, sutilmente. Grupos com aparncia de piedade (normalmente jovens, com fala adoada de falsa espiritualidade) vo se mobilizando pelos cantos da

    Igreja, fazendo reunies de orao secretas a pretexto de acabar com o tradicionalismo da Igreja. Muitos pais (alguns lderes e diconos) vo, por questo de sangue, aderindo as novas idias que, segundo o grupo, vai revolucionar a igreja. E assim, dia aps dia, o fermento vai levedando toda a massa. Lamentavelmente, ento, chega o dia do choque inevitvel. O escndalo acontece. A igreja dividida ou comea a bater palmas, cantar rock, danar e a deixar claro sua amizade com o mundo,

    infelizmente.

    Fenmenos estranhos, palavras ininteligveis, gritaria e etc., para os adeptos do outro evangelho so frutos de avivamento. o que tem acontecido. As Escrituras advertem que E muitos seguiro as suas dissolues, pelos quais ser blasfemado o caminho da verdade. (2 Pe. 2:2). o que tem acontecido. o final dos tempos!

    Creio, diante dos exemplos j expostos, no ser mais necessrio elucidar quem so os adeptos

    do outro evangelho. Ficou claro que no querem compromisso com Deus. So lobos com pele de cordeiros. So irreverentes... Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do

  • 18

    que amigos de Deus, tendo aparncia de piedade, mas negando a eficcia dela. Destes afasta-

    te. (2 Tm. 3:4,5). A irreverncia chegou a tal ponto, que hoje, por incrvel que parea, h igrejas com cinzeiros, cartazes faa sexo seguro, igrejas escondendo pedofilia, alcoolismo, divrcio, apostasia de elevados membros, igrejas com pastores divorciados e recasados, com boletim declarando Deus no est mais interessado em virgindade (...) h jovens doentes por falta de sexo (...) citando Frei Leonardo Boff... (Revista Fundamentalista da F - 02/01/03 - pg 17). Para bem responder a pergunta Afinal, Que Evangelho Esse?, basta simplesmente dizer

    que um evangelho sem compromisso com Deus e, conseqentemente, com a s doutrina. carnal e

    sem cruz. o velho gnosticismo. Inimigo da grei de Cristo. Fazem muita programao com o

    objetivo de enfraquecer a Igreja, embora neguem o fato. Clulas, Encontros, Tcnicas Explosivas

    etc., no fundo o desejo de afirmar que a Igreja fracassou. Surge, depois de tais movimentos, um

    rebanho que cr no ser necessrio filiar-se Igreja. Muitos membros, em decorrncia destas

    novidades, deixam suas igrejas para servirem grupos novidadeiros. Normalmente, dando suporte a tais tcnicas de programao, h grupos de pescadores de aqurios visando o crescimento do rebanho. O objetivo alcanado, pois, como escreveu Paulo, h sempre os Para que no sejamos

    mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos

    homens que com astcia enganam fraudulosamente (Ef. 4:14). Muitos pastores fiis passam pelo sofrimento de perderem alguns membros por causa de tais movimentos. Por mais que uma Igreja seja bem doutrinada sempre vai se deparar com os

    insatisfeitos, os Janes e Jambres da vida. Os tempos so difceis. o cumprimento da palavra proftica de Paulo que, escrevendo a

    Timteo e apontando (naquela poca) para o futuro, disse: Sabe, porm, isto: que nos ltimos dias sobreviro tempos trabalhosos. (2 Tm. 3:1). Olhando o quadro feio do mundo e o panorama do arraial evanglico, ser que existem dvidas se a nossa gerao a testemunha ocular dos tempos difceis? H uma Nova Ordem Mundial sendo planejada sutil e aceleradamente dominando a mente

    dos homens sem Jesus Cristo. um plano mundial para o estabelecimento do reino do anticristo.

    Paralelamente, necessrio, cresce a necessidade de uma Religio Mundial que ter no inquo o seu deus. o dito antigo (diablico) de que todos os rios (religies) correm para o oceano (Deus) se tornando realidade atravs do ecumenismo. O outro evangelho conclama a unio religiosa e descarta a doutrina da separao. o avivamento das trevas inspirado pelo deus deste sculo. O movimento de renovao catlica (R.C.C.) se expande juntamente com movimentos evanglicos (neopentecostais). Que evangelho um pentecostal pregar a um catlico pentecostal?

    Como pode condenar o esprito da RCC se o mesmo esprito que o leva a tal segunda bno? Sutileza diablica. como escreveu Paulo apstolo: Porque vir tempo em que no suportaro a s doutrina; mas, tendo comicho nos ouvidos, amontoaro para si doutores

    conforme as suas prprias concupiscncias; E desviaro os ouvidos da verdade, voltando s

    fbulas. (2 Tm. 4:3,4). Enfim, enquanto proliferam palmas no culto, lnguas estranhas, teologia da prosperidade,

    shows com msica gospel, louvorzo, pregaes exageradas sobre curas, sopres, marcha para

    Jesus, culto que mais se fala no demnio do que no Senhor da glria e etc., vamos preparando-nos

    para encontrar Jesus nos ares. A interveno divina no tarda. Algo est para acontecer. Os salvos bem o sabem. H um clamor que vem das entranhas dos fiis diante do que vem acontecendo

    no mundo e no meio evanglico, principalmente. o mesmo clamor que levou Joo a dar o fecho do

    Apocalipse: Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amm. Ora vem, Senhor Jesus (Ap. 22:20). E Ele vir com poder e grande glria! o anseio e consolo dos Bem-

    aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito rvore da

    vida, e possam entrar na cidade pelas portas. (Ap. 22:14)

  • 19

    EPLOGO

    Est perto o Dia do Senhor! Quanto mais vamos aproximando-nos do arrebatamento dos

    salvos, mais Satans tem seu campo de ao aumentado. Permisso divina, claro. necessrio, por

    ser bblico, um prefcio grande tribulao. Est diante dos nossos olhos uma gerao pronta a dar

    as boas-vindas ao homem da iniqidade. Homens desafeioados, implacveis, cruis, cticos, escarnecedores, depravados e violentos, cujo objetivo, inspirado pelo inferno, Pois mudaram a

    verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que

    bendito eternamente. Amm. (Rm. 1:25a). O momento atual de dores de parto, gemidos que anunciam que uma nova era vai nascer trazendo consigo o seu messias. O medo e a perplexidade que vai se alastrando no mundo incita os homens a levantarem um

    forte clamor pela paz. Nesse contexto de anarquia, valores invertidos, escassez de alimentos, gua e

    emprego, somados a violncia, impotncia das autoridades e languidez do evangelho, que surgir o

    cristo da nova era A esse cuja vinda segundo a eficcia de Satans, com todo o poder, e sinais e prodgios de mentira, (2 Ts. 2:9). O mundo est pronto para receb-lo. Nosso Senhor disse: Eu vim em nome de meu Pai, e no me aceitais; se outro vier em seu prprio nome, a esse aceitareis.(Jo. 5:43). A apostasia um dos sinais mais evidentes de que o arrebatamento se aproxima. Nunca o

    evangelho de Cristo foi to ultrajado como nos dias de hoje. E por pessoas que se dizem

    evanglicas! Embora no sendo novidade diante do que j foi exposto pela mdia fiquei angustiado diante da matria de VEJA (4/7/07) sobre a manso do bispo. Doeu-me a alma vendo o que esto fazendo com o evangelho de Jesus. Leia e se segure na cadeira:

    O bispo Edir Macedo...est construindo um paraso na terra. Trata-se de uma casa em Campos do Jordo (SP) , o refgio de inverno dos paulistas ricos... avaliada em 6 milhes de reais. VEJA

    visitou os 35 cmodos do imvel, distribudos em quatro andares. Ao todo, so 18 sutes, todas

    equipadas com banheiras de hidromassagem...A casa conta, ainda, com adega,sala de cinema, quadra

    de squash e elevador panormico...Um muro de 5 metros de altura resguarda a privacidade do

    bispo... (trecho da fonte citada). a exegese viva e a cores das palavras do Senhor: Muitos me diro naquele dia: Senhor, Senhor, no profetizamos ns em teu nome? E em teu nome no expulsamos demnios? e em

    teu nome no fizemos muitas maravilhas? E ento lhes direi abertamente: Nunca vos conheci;

    apartai-vos de mim, vs que praticais a iniqidade.(Mt 7:22,23). Tal evangelho destitudo de compromisso com Deus, deve levar os crentes sinceros a uma reflexo

    sobre a aproximao do dia do Senhor. hora de colocar azeite na candeia e aguardar o Noivo Amado que vir em socorro da Noiva Fiel, a Igreja que no se contaminou com os manjares da apostasia dos ltimos dias.

    O impacto da pregao das boas novas est enfraquecido pelo grande nmero de escndalos

    que, de modo negativo, claro, impactaram o mundo. bvio que continuaremos a pregar at o

    arrebatamento acontecer, mas os frutos diminuiro cada vez mais. Ningum quer comprometimento

    e renncia quando h pregadores anunciando um evangelho sinttico...de caminho asfaltado. Querido irmo do caminho estreito, no desanime. Persevere.Volte-se orao. Santifique-se mais. Leia a Bblia. Procure e achar uma Igreja que, mesmo sendo difcil o momento presente,

    est lutando e batalhando pela f que uma vez foi dada aos santos. A.Tozer, visualizando o quadro apstata dos tempos difceis, alertou sobre a necessidade de pastores clamarem contra a apostasia e defenderem as ovelhas e a s doutrina:

  • 20

    ...Quando o rebanho de Deus est em perigo, o pastor no deve contemplar as estrelas e meditar sobre temas inspirativos. Est moralmente obrigado a pegar suas armas e a correr para defend-lo.

    Quando as circunstncias exigem, o amor tem de usar a espada, embora tenha o desejo de enfaixar o

    corao quebrantado e cuidar do ferido. Chegou o tempo de o profeta ser ouvido novamente.

    Durante as ltimas dcadas, a timidez disfarada em humildade tem-se mantido no seu canto,

    enquanto a qualidade espiritual da cristandade evanglica tem se tornado pior a cada ano que passa.

    Por quanto tempo ainda, Senhor? Por quanto tempo? (autor citado). A fome e sede de justia dos fiis levam ao desabafo Por quanto tempo ainda, Senhor? Bem sabemos que h, so poucos, pastores que no se dobram diante do outro evangelho. Assim tambm poucas so as igrejas semelhantes as virgens prudentes. Entendemos estas verdades pelas palavras de Jesus Cristo, quando disse: Digo-vos que depressa lhes far justia. Quando porm vier o Filho do homem, porventura achar f na terra? (Lc 18:8). Claro fica que sero poucas as que permanecero fiis obedecendo a ordem: Mas o que tendes, retende-o at que eu venha.

    (Ap. 2:25).

    A maneira bblica para enfrentarmos o caos da sociedade e o evangelho sem cruz clamar

    por um avivamento. difcil entender avivamento coletivo quando o amor de quase todos esfriar. Mas o quase pode clamar ao Senhor por um mover do Esprito. possvel por ser bblico. Jesus disse: E quem santo, seja santificado ainda(Ap. 22:11b). Precisamos, precisamos muito, levantar um clamor profundo ao trono do Altssimo. O avivamento individual

    ainda possvel. E o mover do Esprito, luz bblica, est explicitado nas palavras do salmista:

    Cria em mim, Deus, um corao puro, e renova em mim um esprito reto.(Sl 51:10).

    Ns precisamos de um avivamento o titulo de um edificante e desafiante artigo do Pb.

    Haroldo Reynean, publicado pela revista Proposta UPH Informativo (editorial). Tocou-me

    profundamente. Transcrevo para auxilio daqueles que, qual o salmista, suspiram por Deus: ...a necessidade da presente hora de um avivamento! A palavra avivamento

    freqentemente some do nosso meio. Isso jamais deveria acontecer; a busca deve ser

    constante. Precisamos de avivamento em todos os coraes. Precisamos de um

    avivamento na freqncia Escola Dominical, ... em nossas Sociedades Internas... na

    leitura da Bblia, na honestidade moral e nas certezas espirituais. Avivamento nos

    padres sociais e religiosos; avivamento de poder espiritual e conscincia das coisas

    espirituais.Um avivamento de paixo e fervor em nossa alma.

    Ns precisamos de avivamento de lgrimas e orao de intercesso. Um avivamento

    do interesse pelas reunies de orao e pelos cultos semanais; avivamento de ousadia

    santa e pureza de corao. Necessitamos de avivamento de amor pelos perdidos e

    errantes.

    Carecemos de avivamento nos cultos domsticos e na religio da famlia. Um

    avivamento no amor pela Igreja e por sua liderana espiritual na localidade. Um

    avivamento na orao individual e secreta.

    Precisamos de um avivamento do temor a Deus e do pavor ao pecado. preciso

    avivamento na observncia do dia do Senhor e no viver cuidadoso. Um avivamento

    de gloriosa experincia pessoal de vitria e salvao.

    Urge que tenhamos um avivamento de luta contra as influncias ms que esto

    solapando nossas igrejas, nossa vida crist, nossa vida moral. Precisamos de um

    avivamento no combate ao que chamamos pecados pequenos. Carecemos de um avivamento de noites inteiras de orao, um avivamento de

    generosa e concreta contribuio para sustento da causa, de testemunho e louvor.

    Ns precisamos de um avivamento! E a orao - orao fervorosa que nos leva

    santificao completa. essa orao que sobe at os cus pela f e que tudo

    conquista. uma profunda convico individual de pecado que trar o avivamento de

    que tanto precisamos... comeando dentro do seu lar, a busca desse avivamento.

  • 21

    Sendo fiel ao que o constituiu, como tambm o foi Moiss em toda a sua casa. (Hb.3:2) (Autor e fonte citados).

    Preciosas linhas que fortalecem o anseio de um avivamento para enfrentarmos a ira do diabo nestes

    dias de prefcio tribulao. Precisamos orar e chorar mais pelos nossos pecados. Somente assim,

    no ocaso da graa, podemos como Igreja agredir o inferno, arrebatando aqueles que para l

    cambaleiam sem esperana. Ainda possvel enviar obreiros seara. possvel, no meio de tanto

    engano e novidades do outro evangelho, preservar os santos valores. Bendito seja Deus, que no rejeitou a minha orao, nem desviou de mim a sua misericrdia (Sl. 66:20). A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sair; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova

    Jerusalm, que desce do cu, do meu Deus, e tambm o meu novo nome. Aquele que

    testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amm. Ora vem, Senhor Jesus. (Ap.

    3:12 e 22:20).

    Pr. Jos Infante Jnior

    V.Conquista, 3/9/07

  • 22

    O Pastor Jose Infante Jnior traz a tona um perigo que hoje est infiltrando

    nos plpitos dos fundamentalistas. Ele descreve com xito essa tendncia

    daninha de forma clara e direta facilitando assim a percepo deste mal.

    Diz:

    Mudanas aconteceram no mundo muito rapidamente. Em todas as reas. Tudo muito rpido, ligeiro. Aconteceu o surgimento da gerao

    microondas. Tudo rapidinho.

    Infelizmente, inserido neste contexto de mutaes, os evanglicos tambm mudaram, e muito. Alis, como citou algum, o mundo pouco mudou porque os evanglicos mudaram muito. Degenerou a ponto de no mais transtornarem o mundo e, tristemente (mas profetizado), ser transtornado pelo mundo.

    Quem Pastor Infante?

    Jos Infante Jr. nascido aos 10 de maio de 1946, j no ventre de sua me

    freqentava a 1 Igreja Batista de Santos. Converteu-se aos 12 anos de

    idade, sendo batizado pelo pastor Alberto Augusto.

    Casou-se em 10 de janeiro de 1969 com D Ana Luclia Infante. pai de

    dois filhos, hoje casados e atuantes em suas igrejas.

    Terminou o Seminrio em 1977 e o curso de Psicologia Cientfica em

    1989.

    Foi ordenado ao Ministrio da Palavra em 17 de dezembro de 1979,

    pastoreando a Igreja Batista Memorial de Santos por 4 anos (1,4 anos sem

    ordenao e 2,8 anos ordenado).

    Trabalhou buscando as ovelhas perdidas da casa de Israel em So Paulo (1983) e atualmente o Secretrio Executivo da Misso AIMI.

    Desde 1983 cumpre o seu ministrio na 1 Igreja Batista de Vitria da

    Conquista - BA. (durante 16 anos como auxiliar do Pr. Grson Rocha);

    hoje, juntamente com os pastores Vitor Ferreira e Silva e Sidney Siqueira,

    d continuidade a viso implantada naquela igreja: Levai pores aos

    que nada tm preparado para si (Ne 8:10).