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77..''' *: ; 7'-7.7 ¦ ;¦¦'.' Anno IV Jkm. Quinta-feira 14 de Junho de 1877 mÊÍ : ^ ' ¦' _____r* '¦- ¦ N. 145 CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA CORTE E NICTKESOY{':?• n De hoje até o íim do anno..... ? 7#000 '-y.T~-c - ; -\? ___^ ^^^___. __¥__V Numero avulso 40 rs. xÊL ^__B %____JS» ^^*t8- ___l__p^^* ^S-FkÍüEn^^Qj^figZFÍ ____t3f^^ ¦ 'ee .* •" . -'" ¦¦'¦ 7 '--.' , te' l ; . f/A: "«JL.'¦-.. "; ¦'...•' BBi^ ^^^^ mMLBB _________}fW~*MmE&Btfflptâ&íÍP CONDIÇÕES foi ASSIGNATURA 7 PARA AS, PBQS.INCIAS De hoje até o fim do anno 7.7... lÒJjQOO Numero avulso 40 rs. ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA COMPLETA NEUTRALIDADE M LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS BJo de «Janeiro ESCRIPTORiO J REDACÇÃO RUA DO OÜYI0ÔR N. 84 Summario Questões econômicas.—(Continuação ). CHRO-TICA parlamentar. Noticias. Avisos. Ineditoriaes. Commercio. Folhetim.—Os Noivos, por Manzoni. 1^^^^^P__^i^m___m^_^_-______-q«^__ii iiw.i.i---—¦ t^______-___^^r-~—2 Questões' econômicas A MOEDA, O PAPEL-MOEDA E AS ASSOCIAÇÕES DE CREDITO EM GERAL, POR MARTIKUS HOYER. III Pára melhor apreciarmos os effeitos da ^applieação dessas doutrinas, quando de tal applieação se encarrega, não um Law ou uma associação particular, mas o Es- tado, imaginemos que uma sociedade, ou nação, tem uma circulação exclusiva- mente metallica, isto é, que a par das espécies cunhadas de ouro, prata, etc, servindo de instrumentos de permuta e de medida de valor, não circulem notas do Estade ( papel-moeda) ou bilhetes bancários ao portador ( moeda-papel), e •que essa sociedade começa a fazer uso •daquellas notas emittidás pelo thesouro publico, com curso forçaão ou obrigato- rio. E supponhamos mais, que a circu- lação metallica existente, constituindo o •minimo indispensável ás transacções se .eleve a 50,0;)ü contos. Logo que o Estado houver emittido 25,000 contos em notas que todos os mem- bros da sociedade são obrigados a receber como moeda legal em pagamento, haverá 95,000 contos em excesso na circulação ; -e esse excesso, durante um certo periodo e até que se restabeleça o equilibrio, im- primirá ás transacções uma actividade .•anormal, febril por assim dizer, estimu- lando indébita e extraordinariamente o -consumo social pela maior facilidade do credito, visto como estabeleceu-se um ¦desequilíbrio entre a offerta e a procura •do capital moeãa. Não haverá logo depreciação sensível no papel fiduciario; mas dentro de pouco -tempo terão sido exportados 25,000 contos da circulação metallica porque, tornan- do-se esses 35,000 contos desnecessa- rio* como instrumento de permuta transformaram-se em mercadoria ; e terá asociedado então uma circulação múrjta, composta metade de metaes e metade de notas. Se nestas circumstancias a sociedade pudesse dae um balanço, verificaria que 25,000 contos de seu capital effectivo real foi consumido pelo Estado, pois suecede geralmente que desse lamentável -expediente financeiro, lançam mão os governos por oceasião de uma guerra, em •qae ha perturbações e embaraços nas fi- mancas publicas ; todavia, como o vácuo -deixado pelos 20,000 contos exporta- dos foi _ preenchido por uma somma igual em papel, nada ha, por ora, appa- jrentemonte, que se tenha mudado na si- tuação econômica da sociedade, senão uin •symptoma de mal-estar que desperta um vago presentimento de tormenta, de uma crise qualquer que se approxima,e o facto •de- um consumo anormal dos partícula- res, em conseqüência do estimulo artifi- -ciai a que alludi. e Entretanto prosegue a emissão, o pri- -meiro passo deliberado, dado na senda -do erro, da injustiça, da improbidade ou do-crime, é o que custa; os mais são suas conseqüências lógicas. A facilidade FOLHETIM de obter recursos por um meio tão,sim- pies quanto prompto e efficaz, e por outro lado a difficuldade de conseguir por ineio do credito, abalado por esta medida es- poliadora, seduz o financeiro incauto, ignorante ou sem escrúpulos. Desculpa-se elle perante a nação e pe rante a própria consciência, se acaso a tem, com a aura necessiãaãe, como so houvesse necessidades publicas ou casos que-pudessem autorizar a extorsão da. propriedade individual, a desapropriação do alheio, sem prévia indèmnisação pelo Estado; e a sociedade, inconsciente dos males que se lhe preparam, applaude talvez a operação financeira, porque, vendo circular mais ãinheiro que dantes, suppõe haver entrado em uma phase de extraordinário progresso, quando real- mente está consuminão seu capital. E quando o Estado houver emittido 50,000 contos torna-se então muito sensível a depreciação do papel, porque desde o principio da emissão começou a exportação da moeda metallica, e por- tanto estabeleceú-se a procura delia como mercadoria, e dentro de muito pouco tempo os 50,000 contos da circulação metallica terão sido totalmente expelli- dos ou exportados, circulando em seu lugar o papel moeda. A circulação que de exclusivamente metallica , tornara-se mixta , tornou-se agora exclusivamente fiduciaria: per- maneceu o signal, desappareceu a medi- da; e ainda mesmo que a emissão não além, torna-se dahi em diante per- manente a oscillação no valor ãas notas, e a variação constante na meãiãa legal de valores. Qualquer desequilíbrio eittre a producção e o consumo, traz uma al- teração artificial nessa medida variável. Todo calculo commercial, todo orçamento publico ou particular, toda operação fi- nanceira honesta, ficam sem bases certas. A sociedade não sabe como regular seus negócios, assemelha-se a um navio navegando em alto mar sem bússola. {'Continua - chosde um homem, porque se diz ric<> e que tem muitas disposições a fazer. Contesta as observações do orador precedente. Mostra que* não foi infeliz nas citações que fez. Espera ter ainda oceasião de mostrar que a opinião que expendeu no parecer foi muito meditada e e a sua convicção profunda, A discussão ficou adiada pela hora. 5ias Aos nossos assigaai-tes. a?esidesi- tes nesta capital e cuja as_ig*aata- _*a finda neste mez prevenimos <_«©, para uão s-*í_V_ _»esn intei--*upção na remessa da, folha. devem pagar adiantadamente o S8 semestre no escriptorio da folha. Wâo cosavmds. ã empireza manter um pessoal para procedei1' ã col» ran- ça das assignaturas, é indispensa» vel a execução resírieta "da medida acima indicada. NOVAS COWMÇOS-S 3>E ÂSSI&U-A- Para esta capital: ©e hoje até o fis» anno.-S090 Para as provincias: I>e 3_í>|e até « Sina do aaai». 3_S«)00 Aos nossos assignantes do inte- rios* lembramos a conveniência de mandarem reformar as suas as- sígnaturas de semestre, para nã» so-Trerem interrapçà» na resnessa da folha. I$ão houve hontem sessão na câmara dos deputados. Mais 8 contos ao vento ! Na primeira sessão dessa legislatura, trabalharam os deputados 69 dias, e deixou de haver sessão por falta de nu- mero 21 vezes.<•» Quer dizer, que se despendeu sem vantagem de espécie alguma, naquelle periodo 168:000|?«H)0. Isso não se commenta. Emquanto viver o ministério de 25 de Junho, não 6 acompanhará o Sr. Taunay. Se, porém, o partido conservador esti- ver em perigo, correrá em seu auxilio aquelie nosso amigo./ O governo declarou irregular o pro- cedimento de um juiz de paz do Pará, que deixou o exercicio desse cargo para, na qualidade de vereador mais votado, assumir a jurisdicção da vara municipal. Declarou o director interino da ca^a de correcção, não lhe ser possivel distra- hir das obras do asylo de mendigos al-! guns galés para se empregarem nas do morro de Santos Rodrigues. ©Ef-TiSTAS.—J. W. COACHMA.N e S. D. RAMBO ; na rua do Ouvidor n. 130. © « Hundo Americano » dando conta da chegada de S. M. o Imperador a Pariz e de suas excursões faz, uma apre- ciação lisongeira do nosso paiz e encarece os dotes do monarcha brazileiro. Nessa noticia do Mundo Americano lemos o seguinte paragrapho : « Este principe democrata, em uma das suas .visitas ao Instituto de Pariz, recusou còm verdadeira modéstia a ca- deira de l^onra que se lhe havia res^r- vado. E' Asta uma esplendida man>fes- tação dos}, seus sentimentos republi- canos, n . Km 13 de Junho pelo ministério ela justiça prorogou-se por um mez. com or- denado, a licença do amanuense da se- cretaria da policia de Mina s, Augusto Moretzsohn, para tratar de sua saude. Chronica parlamenta-' SENADO Votadas as matérias anteriormente encerradas, o Sr. de S. Vicente defende o seu projecto sobre bancos de credito terri- to rial, responde aos oradores que o com- bateram, sustenta a sua opinião emit- tida, e declara que o projecto é de uti- lidade. Sendo votado em primeira discussão e antes de passar á segunda, o Sr. barão de Cotegipe faz sentir que o assumpto é grave, requer estudo, e por isso devia ir á commissão, para, depois do parecer, dar lugar ao debate. Assim se venceu. Entrando em discussão o projecto da ca- mara dos Srs. deputados, com o parecer da commissão de legislaçãojjdo senado, interpretando aOrd.,L. 4°, tit. S0, sobre poderem ou não os cegos fazer testa- mento cerrado, o Sr. Jaguaribe, que assignou vencido, as razoes porque assim procedeu mostrando ós. pontos do dèsaccordo. as disposições, da Orde- náçao,e alonga-se no desenvolvimento da materia,entendendo que não ha inconve- niencia em que o cego possa fazer testa- mento cerrado se isto lhe fôr. conveniente. .S. Ex. cita diversos autores e praxistas, alguns tópicos de seus escriptos com relação ao assumpto, refere ò nome *• de cegos illustres e que podiam fazer os seus testamentos como bem entendessem, e conclue dizendo que nos devemos regular pelo direito portuguez,que ainda vigora emquanto não tivermos um código civil. O Sr. Figueira de Mello, sustentando o seu parecer, discorre largamente sobre a materia, citanto e lendo vários trechos do direito romano,adduzindo a opinião de vários eseriptores e conclue dizendo que nao precisamos de interpretar a lei que foi interpretada e quando se está tra- tando deum código civil brazileiro. Que não se deve innovar para satisfazer capri- !_____ 7 do corrente foi, pelo ministério Aa marinha, proiogada por seis mezes a licença com que se acha na Europa Sua Alteza Real o Sr. almirante duque de Saxe._ ¦'.-.. Por aviso de 0 deste mez foi exonerado o Io tenente Rodrigo ;Nuno da Costa, conforme pedio, do com_mando da com- panhia de aprendizes marinheiros da provincia do Pará. © Sr. Pinto de Campos esteve presente á primeira xhamada, no dia 9 do corrente. Felicitámos a S. Ex. O governo não acha conveniente a read- missão no exercito do coronel graduado reformado Antouio de Campos Mello. I>ecima. urbana. Eis o que a este respeito diz o Sr. ministro da fazenda: Não .foi ainda possivel concluir o tra- balho do novo regulamento para a co- branca deste imposto; mas vai muito adiantado, e ainda quando tenha de ser publicado depois de começado o futuro exercicio, não impedirá isso que se o ap- plique na parte que diz respeito ás isen- voes do imposto, ao que estiver lançado para 1877—1S78. Entretanto, conviria que se não demo- rasse a autorização que pedi para reunir sob um titulo as diversas décimas que se arrecadam, afim de se facilitar a es- cripturaçao. De conformidade com o arrolamento do exercicio de 187(3—1877, existem cidade do Riu de Janeiro e nos subúrbios os se- guintes predios : Sobrados6.960 Assobradados2.239 Térreos 16.404. No exercicio de 1875— 1776 era o numero de predios 25.603 24.653 Deu-se ultimo o augmento no exercício ò_e.. 950 Dos que tencem : A sociedades anony-: mas^. A corporações de mao morta A outros possuidores... estão sujeitos á décima per- Varias pessoas residentes na provin- cia de S. Paulo reclamaram contra a lei do orçamente da assemblea legislativa da respectiva provincia, qué creou o imposto de 2:00Jfi sobre a venda de bilhetes de loterias geraes. Jio dia 10 foi a Brest Sua Magestade o Imperador. Fundiram-se os dous grupos da di- reita do senado francez. FsíHa o digno deputado por Goyaz, o Sr. Taunay. Considera dous ministros como ele- mentos que perturbam a harmonia de um todo que lhe era sympathico. S_ee«bets o ministério da marinha o seguinte oificio «Londrqs, 7 de Maio de 1S77.—Illm. e Exm. Sr.-4-Julgo de meu dever informar a V. Ex., que Mr. Rendei, um dos so- cios da casa de Sir William G. Arms- trong & C.,' procurou-me, ha alguns dias, para communicar-me que o major Ri: earde Seaúer lhe havia pedido uma pro- posta destinada a ser submettida aogo- verno imperial para substituição da ar- filharia do Independência por canhões Armstrong de 38 toneladas. a Acrescentou Mr, Rendei, na mesma oceasião, que não^sehdo o Sr. Seauer um agente do "governo imperial, desejava que eu lhe dissesse com franqueza se aquella idéa era por mim apreciada. «Respondi-lhe ineontinenti que: se eu julgasse opportunae conveniente a mu- dança da artilharia do Independência, no sentido indicado pelo Sr. Seauer, que a proporia directamênte a V. Ex.; mas que, longe de concordar nessa mudança, eu me opporia a ella, se o governo impe- rial se dignasse de ouvir-me a respeito, pela simples razão de que iria protrahir a promptificação do navio por mais seis mezes pelo menos, e acarretar um aug- mento de despeza que não seria conapen- sado pela "superioridade, que .aliás, reco-e. nheço, dos canhões Armstrong de 38 toneladas sobre os do systema Whitworth que devem armar a nossa fragata. *-'_ «Disse-lhe mais qlie o Sr.Rieardo me havia perguntado se eu julgava de van- tagem aquella substituição, e que lhe havia respondido, negativamente : e que portanto a iniciativa do Sr. Ricardo não podia ser motivada senão pelo desejo de aproveitar uma opportunidade de recom- mendar a casa Armstrong ao governo brazileiro. «Esta declaração por minha parte tor- nou-se ainda mais neeessaria depois que li úma correspondência do Sr. Ricard») para o Diário do Rio, na qual de envolta com o meu nome faz a mesma suggestão, assim como a de adòptar-se para a arti- lharia do Independência carretas do sys- tema Moncrieff, cuja idéa julgo ainda menos acertada que a da mudança dos canhões. « Toda a ingerência que tenho fido nas obras do Inãeoenãencia, na qualidade de auxiliar profissional da legação, tem sido exercida no sentido de acabar-se o navio com o menor dispendio possivel, sem ..prejuizo da sua efRciencia; e pois eu nao poderia afastar-nie deste procedi- mento, acquiescendo presentemente [a transformações que augmentariam con- sideravelmente o. seu custo exorbi- tante.| «Deus guarde a V. Ex.—Illm. eEx. %, conselheiro Luiz Antônio Pereira Franco, ministro e secretario de estado dossiê- gociõs da marinha.— Arthur Silveira ãa Motta, capitão de mar e guerra -». Isentos da décima Valor locativo butados Dos isentos.... los tri- Dos tributados perten- cem á deeima urbana. A' addicional A' da légua Tendo importado o lan- çamento da décima no exercicio de 1875 a 1S76 em Deu-se no de 1876-1877 o augmento de...... 121 840 23.923 24.884 719 25.603 23 SS8:976#430 1.759:759^750 25.648:736#1S0 2.749:454„33l 200:145^456 117:22*^810 3.066:S22fl627 2.881:105^406 185:7168221 Em 31 de Maio ultimo existiam na casa da moeda estampilhas do sello adhe- sivo no valor de 17.367:013^800, por ter sido remettida, a diversas estações a somma de 2.237:33S#, como provam as tabellas ns. 62 e 63. «Está quasi concluído o cravasaento <_a estacas de uma das secções, pareeendo ao-» inspector da alfândega conveniente dar algum impulso a esta obra, para aprovei' tar os operarips adestrados que sesviran» nas do molhe. « No semestre, de Julho a Dezembro, importou este serviço em Í3:9-0fll46. _ «Capatazias.—-Ás obras que se fizeram durante o semestre findo,por conta düs capatazias,trapiches .-lugados e depos&os de pólvora na ilha do Boqueirão, não foram de^ grande importância, e por a despeza não excedeu á 7:7773686. a Possue o fstado, no Piauhy. 22 fazei*- das, -coinprehendidas em dous deparfca<-- mentos denominados do Piauhy e de* Nazareth. No departamento do Piauhy estão.situadas as fazendas : Serra, Ca- jazeiros, Mocambo, Gamelleira, Oa- choeira, Brejinho e Residência, Salinas,. Espinhos e Canavieira, Grande, Cachê, Boqueirão e Julião.. No departamento- de Nazareth estão situadas as seguintes: Lagoa de S.Joao, Tranqueira, Gamei- leira, Catharaes, Genipapo, Mocambo, Guaribas, Mattos, Serrinha.Qlho dAgua, Algodões e Residência. A extensão está calculada em 640 kilometros de frente e 478 de fundos. Das situadas no departa- mento de Nazaretk foram cedidas as de- nominadas Quaribas, Mattos, Serrinha, Olho d'Agua e Algodões ao ministério da agricultura, aue celebrou contrato com. o agrônomo Francisco Parentes, a 10 de Setembro de 1873, para fundar nellas um estabelecimento rural. As terras, gado e bemfeitorias das fa- zendas do departamento do Piauhy estão avaliadas em 391:745/SÍ; as de Nazareth em 187:0405, e cada légua de terras em l:000j?000. A receita e a despeza tem sido : Despeja. 5:163#075 5:533#83H 5:08>fl141 5:375^207 A declaração seguinte é official: « Alfândega do Rio de Janeiro.—©bras 5Py8_t» 3_ 0X708 NOVELLA ESCRIPTA. 13M ITALIANO POR \LEXAK9RE MANZO-Sl , Aceiison ao Sr. ministro de estran- geiros de ser o autor das manifestações, que obrigaram o Sr. José Bento a largar a pasta. E essa ? e. . •'. i os NQiyos ¦;-7XT.e7:7<7 « Vamos, não ouviste, Lourenço Tra- smallino? disse oüomem vestido preto, •que era o escrivão da noite antecedente -. Eia pois, levantai-vos, e vinde comnosco, ²Lourenço Tramállino! exclamou Lourenço. Que significa isto? Que me ¦querem "Vmcs. ? Quem lhes disse o*iáep aiome ? ²Menos palavras, e levantai-vosíde- Í>ressa, disse um dos esbirros agarrado- he novamente ern um braço.. ' ²Como ? que atrevimento é este ? gri- tou Lourenço retirando o bracò. Táver- La_èire t amigo taverneiro . ²Lévàmol-o em camisa? perguntou: úm dos" èsbirrOs ao eserivão. ' ²Ouvistes ? disse este a Lourenço; é rassmTse fará se não vos, aviais em ves- tir-vos para,. nos acompanhar des ímme? diatamente.'7.7 7-T Porém, e põrqúe? perguntou liou- srenço. æ¦ '-' - -. y. "¦'¦ Z'-'-Z-Z:' ²O porque vol-o dirá o Sr. chefe da .JTJLStiçà.; -- -'-. 7; 7 ..; "¦-- OV ²Eu? eu sou um homem de bem; nada fiz e admiro-me... '— Tanto melhor; assim acabareis tudo no mesmo instante,e podereis ir-ves para onde quizerdes. ²Deixem-me Vmcs., pois, ir desde já, disse Lourenço: nada tenho que vêr com a justiça. ** '*: .' ' ; —-Vamos , apabemos com isto, gritou um dos esbirros. ²Levemol-o assim mesmo, acerescen- tou o outro. '-¦Zy Lourenço Tramállino ! disse _ O eserivão. ²Como sabe V. S. b meu nome ? Cumpri com a vossa obrigação, aceres- centou o escrivão dirigindo-se aos es- berros, os quaes immediatamente se lán- çàram- sobre Lourenço. para o tirarem da cama. .7. : 7 Vamos L não . preciso quem me ajude; bem sei vestir-me. Além disto não ébo- nito porem assim ás mãos em unrho- mem de bem.[j Levantai-vos, pois, e vesti-vos imme- diatamente, -disse pescri vao. Vou leyantár-me^respOndeu Lourenço; e com effeito ia recolhendo de um, e outro lado a sua roupa como relíquias de; um inaufragio na-praia; é7 começando a vesti- la, proseguia-dizendo.:, Nao quero irá casa do chefe da justiça; nada :tenho: qüe vêr com elle; o quesè commette comigo semelhante attentado, quérò ser: apresentado ao Sr.'Ferrer7A-este conheço eu, -é,hómem justo, e dève-nae "alguns- favores^.- 7-7 •. 7-:; Z . ,--.7 77<; \~ •--.' 7 e—_ "Sim. sim, filho^ serás eon^uzid&.á casa d<_ Sr. Ferrer, resp^deti b èscrj*^0f. ¦ "> '¦-'.-¦:¦'l ¦'¦ .¦:~ ~~5~ S- _* ff-? í* Ç- ''ií £ - v?-*' **""'•* * •" *_ ¦""• ' .':.-'¦ .."'e ¦...'.'. .-- ¦¦-'.' s# ¦ '• *-"*:.*¦•*"-- ¦¦¦ .'.,---<--;-y.--"-' ¦"'-¦¦,'..¦ -'- Ex.pei>isaentai o bkntifricio de J. W. COACHMAN. Não ha nada melhor para os dentes. Deposito, á rua do Ouvi- dor h. 130, 2o andar. Condições especiaes e muito vantajosas para os negociantes que comprarei"*-* em porção. hydrauliças.— O molhe poderia breve mente principiar a prestar serviço á alfândega, se essa repartição j á estivesse de posse da cabrea fluetuante que o arse- nal de marinha tem de lhe fornecer para arrancar e resto das estacas da ensec- cadeira. « Durante o semestre de 1 de Julho a 31 de Dezembro de 1876 despenderam-se com a conclusão das obras hydrauliças ll.;:550g0-0. « Deu-se começo ás obras do cães de de- sembarque em frente á praça de D. Pe- dro II, cuja despeza, até 31 de Dezembro ultimo, foi de 6:03S_9uO. . « O edificio dos novos guindastes hy- draulicos estaria tambem concluído, se nao fosse o embargo por parte dos pro- prietarios do trapiche vizinho, dênomi- nado Maxwell; mas a obra continua na parte que não prejudicada solução da questão. « Foram encommendados,e brevemente chegarão, os seis guindastes últimos, des- tinados~ao molhe, e bem assim os enca- namentos, de maneira que a alfândega poderá dispor brevemente de 22 guindas- tes, o que constituirá um melhoramento notável, feito em beneficio do commercio marítimo deste porto. « A despeza cora os trabalhos prelimina- res para assentamento dos guindastes e construcção da casa dos maeninismos foi de_18:498*í{94S, no semestre de 1 de Julho a 31 "de Dezembro do anno passado. «Obras internas.—Organizou-se o orça- mento detalfiado do custo-Ias ferragens precisas para o armazém em construcção. Neste orçamento se menciona a espécie Receita. 1872—18732í:655fl-2Õ 1878—187414:727fl600 1874—18759:718SU03 1875—187613:99J/?000 A receita diminuiu a partir daexercicio de 1873—1874, em conseqüência da cessão das cinco fazendas para o referido esta- belecimento rural e do decrescimento do valor do gado na provincia. Na despeza avulta o pagamento de salários aos li- bertos que foram escravos da nação. A peste tem causado perda sensível no gado. Boletima ca mortalidade da cidade do Rio de Janeiro na quinzena de 16 a 31 "de- Maio de 1877. Causas de morte :. Febre amarella Febres remittentes e intermitténtes. Variola Limphatites Erysipelas Congestão pulmonar Bronchites e pneumonias., Tisica pulmonar Diarrhéas. Dysenterias.....: Aff-cções do figado. 94 Lesões orgânicas do coração, Phlegmasiascere bro-espinhaes... Apoplexias e congestõescerebraés.. Convuí soes Tétano dos recém-nascidos Mortes violentas Nascidos mortos Outras caursas Nacionalidades : Naoionaes Estrangeiros Ignorada Condição : Escrava Ignorada-.,..».. Sexo : Maseulinoí. Feminino Idades: Até 7 annos. De 7 a 25 ahnos De 25 a 40 annos^. De 40 a 55 annos Mais de 55 annos.~ 46 28 297- Em outras quaesquer circumstancias ter-se-hia rido de semelhante proposição r porém, naquella oceasião não estava para rir. Ao encaminhar-se para a taverna tinha visto na rua certo movimento, que nao podia- distinguir se eram restos da sublevação ainda não reprimida, ou prin- cipios outra nova. Sahirem tão cedo de suascasas os habitantes, juntarem-se uns com os outros, ireni em tropel e reunirem- se em grupos, eram symptomas que não lhe agradavam ; portanto agora,sem o ma- nifestar, ou procurando ao menos ^que ò nao notassem, tinha o ouvido attento, pa- recia-lhequese augmenta vao sussurro^ e por este motivò'desejáva aviar-se : poróin queria ao mesmo tempo levar por bem a Lourenço, porque, se lhe declài-aVa gúer- ra, não se podia asseverar, que em che- gando á rua deixassem de encontrar tres .confira um! portanto dava de olho aos esbirros para ; que tivessem paciência, nao* fizessem desesperar o áldeão, -e elle . tambem pela sua parte procurava aplá- çal-o com.palavras.'" Entretanto Lourenço ia. vestindo-se a pouco e,_ pouco, e enlaçando o melhor que podia ás espécies.; ineonhexas dói dia anterior, começava a acreditar que os bandos, o" seu nome, e appellido deviam ser a çausa^ deste contra.einpo;íPprê__í como demônio sabia o seu nome o homem da; capa preta ? E què teria acontecido* ná- quella, nòitè para quê ra - jüstíçá: tivesse adquirido tantas noticias para vir èm'd|- reiturã lançar á mão a üm dos bons,!qüe nio dia anterior tinham' feito tão honroso- papel; e que, segunde pàreciáTném tòdòe estavam ainda dormindo,' pois Ttambem '.percebia na rua certo ruido qu& augtpetf* e fôrma das peças, o fim a qué é uesti- nada cada uma, seu peso, resistência e custo de cada kilogramnia. Ignorada. Localidade Domicílios .. i Hospitáes Militares 10 Hospitáes civis 123*. Observações.—Comparando este quar dro com o da qmnzena anterior de- du^-se : . 1.° Que a cifra da mortalidade geral, guardou as mesmas proporções havendo- apenas para menos a difEérença de 3, e regulando a média diária 26,8; a.» Que foi menor a dás- pjTexias e das. erysipellas; *¦?*•; 5_-SBB ¦_. tava a cada instante? Olhando depois l para a cara do escrivão, advertia, apezar do seu forçado disfarce, a grande pertür- bação, que procurava oceultar. Pelo qüe, com o objecto de aclarar as suas conje- cturas, e descobrir campo, Como tam- bem para ganhar tempo, e tentar üm golpe de"mestre, disse * «Percebo muito bem, què a origem, de tudo isto é o meu nome e appellido. Na verdade,; hóntém á noite estava eu mais alegre que costumo. Estes' taverneiros tém ás ve- -zes vinhos tão traidores... è âs vezes.. se sabe, quando ó vinho tém passado 1 pelo canal das palavras, quer élle tám- bem dizer as suas eòusas ; porémquaiado não se trate de outro assumpto, estou prompto à-dar toda a satisfação qne se queira; e ultimamente V^S. sa^e b mèu nome : de certo que naò sei .qüej.dé- monio lh'o disse. —-Bem,nibu amigo, muito bem^respon-í deu carinhosamente o escrivão : vejo que. és- üm niòço dejuizo,eacredita-me, poiis Passaremos pela praça da Cathedral ? peaguntou depois ao escrivão. Por onde quizsres; pelo caminho mais curto , para. que mais depressa possas verte- na tua libèrdacíe, respon- deu o eserivão, julgando responder eom isto â mystériosà pergunta de Lou" ¦ renço e a todas ás mais que pudessem se- guir-se-lhe. Que defegraçaí disse eom- sigo.-Que desgraça 1 Julgava;-.. Eisaqiai um homem que fallaria coino um papa- gaio l Ah'. se houvesse naais^,um- pouco de tempo l assiní extrajudicfalmenté, á maneira de conversação amigável, selhe fari^ confessar sem tortura, tudo o quesè quizesse. Iria para a cadêa confesso, e sem que ao menos o advertisse. Que las- tima, que um homem desta espécie eáia nas minhas mãos era tão críticos momen- tos ! E não ha remédio, contiiuavai di- :zendo comsigo-b,escri.yao,e;e dobrando© -pescoço. applicayá ©.ouvido": nãoha re- media: este dia será peior que ~ An hontem í- -v 35 2 3 i 21 83 - WiZ 94 }.- 36$ 19 9 ,7 12 5 24 141l 430. ¦ 252K: 170i 8 ] 356 72í 2. 1 25)Z 180f 53 V 85 136i 82;: ò de entendo destes negócios ;ctu és mais sen- - O: qüe assún oféz pensar,foi ouvir na _.___-__ -t __^________-_£ J_. —._i _-1*L_._l ______ -_T -3 -_ *3 __ «_..__ «wn *-* V_nlV_n Av^i*nAi>--ir_oi*ia *r_£_t I A : nn O sato qüe outros.** esse é o melhor modo sahir bém do enredo. Çom tão boas ;dis- Sosições, estás aviado, e posto em liber- ^ade em üm "momento: poíém. conheces muito bém; qué tenho as; mãos atadas, é não nosso soltar-te aqui, como jqiai-- zèra.TVamos pois, avia^te, ^ vem sem. süstò,*;qUe-áss_-_n; que. vejam.' quéni és7; .7 além distoy éú gdh-ei.. pi 'descansa: em- fim veremos:*: vamos pois, filho, váínós. ¦'---r^ -Ãh'V-jâi vejo ,que V. S. nãô Çódei disaè Lourenço continuáhdp, a vestir-se, ^--afastando«às mãos dos esbirros,-que •qtièriarii ãjrtdal^o a acabar depressa estsa ^tarefaw --' ¦""-•••:'- ,-j7- ruâ uma Tbulha extraordinária, pelo-que não pôdecpntérrsè sem.abrir/ujm-postigo rda j anella ^para ydar uma vista atalhos pára fora. Viu que o alvbroto procedia dè' .urngrandegrttpodè homens; que á inti-; mação, de se sépafaróiÉv que lhe fizeVà uma patrulha, responderam áp. principio cbna ; ínvéctivas, qispèrfaiidb-Se. depois não sem i de ihs^tarèin 7ps *. Soldados: è qué o escrivão ijteve pòr sign.al-.-mprtali, foi o 1»om modo, com que. se pbrtav.»3 a, tropa. Fechou o.postigo,eestevéüin xno- mento iade<jjso se levaria ao fliá a .sua l empreza, ou se deixando Lourenço entoe- gue aos '¦:- dous estíjrros, correria, a par- ticâçar ao cheíe da justiça o que acontecia,, porém lembs«u-lhe immediatamente quês. oteriam po_ cobarde e © repréhsnderiank por não ter cumprido as ordens que le- vava. qae estamos; mettidos na dança,, disse comsigo, é preciso bailar. Malditos, tumultos ?... mal haja o ofncio ! Lourenço estava de pé, tendo a cada lado um dos satellites, a quem o escrivão fèz .signal para qu© o nao violentassem demasiado, e yoltando-se para elle. dis- se-lhe: Vámós, filho, vamos depressa. Lourrenço sentia, via è pensava. estaya quasi vestido de todo, e lhe fal- tava ogábão, que tinha em uma srião, em quanto com a Qütra: passava revista áa algibéiras: O* l disse olhando para o- escrivão com' ár malicioso : aqui, meu. senhor, havia-dinheir©, e uma earta. —- Tudo te ha de ser entregue pontual- I mente, disse o escrivão, To'g-1 que se ulti' mem èèrtas formalidades: vamos, vamos. . Nao, senhor, hão, respondeu Lou- renço abanando - acabeça ; isto não é* ééinigo : quero o qüè é meu; darei conta das minhas acções, porém venha a minha earta, e o meu dinheiro. Quero mostrar-te que me fio de ti, toma:láj e-avia-te, disse o escrivão tirando dò.çeio çom um suspiro, è entregando aa cousas tiradas a Lourenço, o qual dizia ppr enteeidentes : Apre lá! como sempre andais entre ladrões, parece que enfen- deis alguma çousà dòoíficio. Faltava-lbes aos.esbirrps a paciência; mas o escrivão b.scontiühá/còOa Qs olhos, dizendo para si ;7Se;.,ehegaò á.méttçr os pés deiitroda téàfia.,, asseveré-te qué lias de p^gal-ás ttôas;:é;còm; juros. ''77-77':.7,7-7." 77.--.77"' ¦ (Gótiifeiúcti+ ¦ ¦". ''¦"-¦f?«^'í>-^ y..y:y. '-¦ - -e. -yy.~iy...•' ' - ¦ -yjMMiksttrtir!.

Jkm. '¦- ¦ Quinta-feira 14 de Junho de 1877 r* N. 145memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00145.pdf · 25,000 contos de seu capital effectivo real foi consumido pelo Estado,

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Anno IVJkm.

Quinta-feira 14 de Junho de 1877mÊÍ : ^ ' ¦'

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N. 145

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURACORTE E NICTKESOY {':?• n

De hoje até o íim do anno..... ? 7#000

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CONDIÇÕES foi ASSIGNATURA7 PARA AS, PBQS.INCIAS

De hoje até o fim do anno 7.7... lÒJjQOO

Numero avulso 40 rs.ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA

COMPLETA NEUTRALIDADE M LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS BJo de «Janeiro ESCRIPTORiO J REDACÇÃO — RUA DO OÜYI0ÔR N. 84

SummarioQuestões econômicas.—(Continuação ).CHRO-TICA parlamentar.

Noticias.Avisos.Ineditoriaes.Commercio.Folhetim.—Os Noivos, por Manzoni.

1^^^^^P__^i^m___m^_^_-______-q«^__ii iiw.i.i---—¦ t^______-___^^r-~—2

Questões' econômicas

A MOEDA, O PAPEL-MOEDA E AS ASSOCIAÇÕESDE CREDITO EM GERAL, POR MARTIKUSHOYER.

III

Pára melhor apreciarmos os effeitos da^applieação dessas doutrinas, quando detal applieação se encarrega, não um Lawou uma associação particular, mas o Es-tado, imaginemos que uma sociedade,ou nação, tem uma circulação exclusiva-mente metallica, isto é, que a par dasespécies cunhadas de ouro, prata, etc,servindo de instrumentos de permuta ede medida de valor, não circulem notasdo Estade ( papel-moeda) ou bilhetesbancários ao portador ( moeda-papel), e•que essa sociedade começa a fazer uso•daquellas notas emittidás pelo thesouropublico, com curso forçaão ou obrigato-rio. E supponhamos mais, que a circu-lação metallica existente, constituindo o•minimo indispensável ás transacções se.eleve a 50,0;)ü contos.

Logo que o Estado houver emittido25,000 contos em notas que todos os mem-bros da sociedade são obrigados a recebercomo moeda legal em pagamento, haverá95,000 contos em excesso na circulação ;-e esse excesso, durante um certo periodoe até que se restabeleça o equilibrio, im-

primirá ás transacções uma actividade.•anormal, febril por assim dizer, estimu-lando indébita e extraordinariamente o-consumo social pela maior facilidade docredito, visto como estabeleceu-se um¦desequilíbrio entre a offerta e a procura•do capital moeãa.

Não haverá logo depreciação sensívelno papel fiduciario; mas dentro de pouco-tempo terão sido exportados 25,000 contosda circulação metallica porque, tornan-do-se esses 35,000 contos desnecessa-rio* como instrumento de permutatransformaram-se em mercadoria ; e teráasociedado então uma circulação múrjta,composta metade de metaes e metade denotas.

Se nestas circumstancias a sociedadepudesse dae um balanço, verificaria que25,000 contos de seu capital effectivoreal foi consumido pelo Estado, poissuecede geralmente que desse lamentável

-expediente financeiro, só lançam mão osgovernos por oceasião de uma guerra, em•qae ha perturbações e embaraços nas fi-mancas publicas ; todavia, como o vácuo-deixado pelos 20,000 contos exporta-dos foi _ preenchido por uma sommaigual em papel, nada ha, por ora, appa-jrentemonte, que se tenha mudado na si-tuação econômica da sociedade, senão uin•symptoma de mal-estar que desperta umvago presentimento de tormenta, de umacrise qualquer que se approxima,e o facto•de- um consumo anormal dos partícula-res, em conseqüência do estimulo artifi--ciai a que já alludi.

e Entretanto prosegue a emissão, o pri--meiro passo deliberado, dado na senda-do erro, da injustiça, da improbidade oudo-crime, é o que custa; os mais sãosuas conseqüências lógicas. A facilidade

FOLHETIM

de obter recursos por um meio tão,sim-pies quanto prompto e efficaz, e por outrolado a difficuldade de conseguir por ineiodo credito, abalado por esta medida es-poliadora, seduz o financeiro incauto,ignorante ou sem escrúpulos.

Desculpa-se elle perante a nação e perante a própria consciência, se acaso atem, com a aura necessiãaãe, como sohouvesse necessidades publicas ou casosque-pudessem autorizar a extorsão da.propriedade individual, a desapropriaçãodo alheio, sem prévia indèmnisação peloEstado; e a sociedade, inconsciente dosmales que se lhe preparam, applaudetalvez a operação financeira, porque,vendo circular mais ãinheiro que dantes,suppõe haver entrado em uma phase deextraordinário progresso, quando real-mente está consuminão seu capital.

E quando o Estado houver emittido50,000 contos torna-se então muitosensível a depreciação do papel, porquedesde o principio da emissão começou aexportação da moeda metallica, e por-tanto estabeleceú-se a procura deliacomo mercadoria, e dentro de muito poucotempo os 50,000 contos da circulaçãometallica terão sido totalmente expelli-dos ou exportados, circulando em seulugar o papel moeda.

A circulação que de exclusivamentemetallica , tornara-se mixta , tornou-seagora exclusivamente fiduciaria: per-maneceu o signal, desappareceu a medi-da; e ainda mesmo que a emissão nãová além, torna-se dahi em diante per-manente a oscillação no valor ãas notas,e a variação constante na meãiãa legalde valores. Qualquer desequilíbrio eittrea producção e o consumo, traz uma al-teração artificial nessa medida variável.Todo calculo commercial, todo orçamentopublico ou particular, toda operação fi-nanceira honesta, ficam sem bases certas.A sociedade já não sabe como regularseus negócios, assemelha-se a um navionavegando em alto mar sem bússola.

{'Continua -

chosde um só homem, porque se diz ric<>e que tem muitas disposições a fazer.

Contesta as observações do oradorprecedente. Mostra que* não foi infeliznas citações que fez. Espera ter aindaoceasião de mostrar que a opinião queexpendeu no parecer foi muito meditadae e a sua convicção profunda,

A discussão ficou adiada pela hora.

5ias

Aos nossos assigaai-tes. a?esidesi-tes nesta capital e cuja as_ig*aata-_*a finda neste mez prevenimos <_«©,para uão s-*í_V_ _»esn intei--*upção naremessa da, folha. devem pagaradiantadamente o S8 semestre noescriptorio da folha.

Wâo cosavmds. ã empireza manterum pessoal para procedei1' ã col» ran-ça das assignaturas, é indispensa»vel a execução resírieta "da medidaacima indicada.

NOVAS COWMÇOS-S 3>E ÂSSI&U-A-

Para esta capital:©e hoje até o fis» d» anno. -S090

Para as provincias:I>e 3_í>|e até « Sina do aaai». 3_S«)00

Aos nossos assignantes do inte-rios* lembramos a conveniência demandarem reformar as suas as-sígnaturas de semestre, para nã»so-Trerem interrapçà» na resnessada folha.

I$ão houve hontem sessão na câmarados deputados.

Mais 8 contos ao vento !Na primeira sessão dessa legislatura,

trabalharam os deputados 69 dias, edeixou de haver sessão por falta de nu-mero 21 vezes. <•»

Quer dizer, que se despendeu semvantagem de espécie alguma, naquelleperiodo 168:000|?«H)0.

Isso não se commenta.

Emquanto viver o ministério de 25 deJunho, não 6 acompanhará o Sr. Taunay.

Se, porém, o partido conservador esti-ver em perigo, correrá em seu auxilioaquelie nosso amigo. /

O governo declarou irregular o pro-cedimento de um juiz de paz do Pará,que deixou o exercicio desse cargo para,na qualidade de vereador mais votado,assumir a jurisdicção da vara municipal.

Declarou o director interino da ca^ade correcção, não lhe ser possivel distra-hir das obras do asylo de mendigos al-!guns galés para se empregarem nas domorro de Santos Rodrigues.

©Ef-TiSTAS.—J. W. COACHMA.N eS. D. RAMBO ; na rua do Ouvidor n. 130.

© « Hundo Americano » dando contada chegada de S. M. o Imperador aPariz e de suas excursões faz, uma apre-ciação lisongeira do nosso paiz e encareceos dotes do monarcha brazileiro.

Nessa noticia do Mundo Americanolemos o seguinte paragrapho :

« Este principe democrata, em umadas suas .visitas ao Instituto de Pariz,recusou còm verdadeira modéstia a ca-deira de l^onra que se lhe havia res^r-vado. E' Asta uma esplendida man>fes-tação dos}, seus sentimentos republi-canos, n .

Km 13 de Junho pelo ministério elajustiça prorogou-se por um mez. com or-denado, a licença do amanuense da se-cretaria da policia de Mina s, AugustoMoretzsohn, para tratar de sua saude.

Chronica parlamenta-'SENADO

Votadas as matérias anteriormenteencerradas, o Sr. de S. Vicente defende oseu projecto sobre bancos de credito terri-to rial, responde aos oradores que o com-bateram, sustenta a sua opinião já emit-tida, e declara que o projecto é de uti-lidade.

Sendo votado em primeira discussão eantes de passar á segunda, o Sr. barãode Cotegipe faz sentir que o assumpto égrave, requer estudo, e por isso devia irá commissão, para, depois do parecer,dar lugar ao debate. Assim se venceu.

Entrando em discussão o projecto da ca-mara dos Srs. deputados, com o parecerda commissão de legislaçãojjdo senado,interpretando aOrd.,L. 4°, tit. S0, sobrepoderem ou não os cegos fazer testa-mento cerrado, o Sr. Jaguaribe, queassignou vencido, dá as razoes porqueassim procedeu mostrando ós. pontos dodèsaccordo. Lê as disposições, da Orde-náçao,e alonga-se no desenvolvimento damateria,entendendo que não ha inconve-niencia em que o cego possa fazer testa-mento cerrado se isto lhe fôr. conveniente..S. Ex. cita diversos autores e praxistas,lê alguns tópicos de seus escriptos comrelação ao assumpto, refere ò nome *• decegos illustres e que podiam fazer osseus testamentos como bem entendessem,e conclue dizendo que nos devemosregular pelo direito portuguez,que aindavigora emquanto não tivermos um códigocivil.

O Sr. Figueira de Mello, sustentandoo seu parecer, discorre largamente sobrea materia, citanto e lendo vários trechosdo direito romano,adduzindo a opinião devários eseriptores e conclue dizendo quenao precisamos de interpretar a lei quejá foi interpretada e quando se está tra-tando deum código civil brazileiro. Quenão se deve innovar para satisfazer capri-

!_____ 7 do corrente foi, pelo ministérioAa marinha, proiogada por seis mezes alicença com que se acha na Europa SuaAlteza Real o Sr. almirante duque deSaxe. _ ¦'.-..

Por aviso de 0 deste mez foi exoneradoo Io tenente Rodrigo ;Nuno da Costa,conforme pedio, do com_mando da com-panhia de aprendizes marinheiros daprovincia do Pará.

© Sr. Pinto de Campos esteve presente áprimeira xhamada, no dia 9 do corrente.

Felicitámos a S. Ex.

O governo não acha conveniente a read-missão no exercito do coronel graduadoreformado Antouio de Campos Mello.

I>ecima. urbana. — Eis o que a esterespeito diz o Sr. ministro da fazenda:

Não .foi ainda possivel concluir o tra-balho do novo regulamento para a co-branca deste imposto; mas vai muitoadiantado, e ainda quando tenha de serpublicado depois de começado o futuroexercicio, não impedirá isso que se o ap-plique na parte que diz respeito ás isen-voes do imposto, ao que estiver lançadopara 1877—1S78.

Entretanto, conviria que se não demo-rasse a autorização que pedi para reunirsob um só titulo as diversas décimas quese arrecadam, afim de se facilitar a es-cripturaçao.

De conformidade com o arrolamento doexercicio de 187(3—1877, existem ná cidadedo Riu de Janeiro e nos subúrbios os se-guintes predios :Sobrados 6.960Assobradados 2.239Térreos 16.404.

No exercicio de 1875—1776 era o numero depredios

25.603

24.653

Deu-seultimo

o augmento noexercício ò_e.. 950

Dos quetencem :A sociedades anony-:mas ^.

A corporações de maomorta

A outros possuidores...

estão sujeitos á décima per-

Varias pessoas residentes na provin-cia de S. Paulo reclamaram contra a leido orçamente da assemblea legislativa darespectiva provincia, qué creou o impostode 2:00Jfi sobre a venda de bilhetes deloterias geraes.

Jio dia 10 foi a Brest Sua Magestade oImperador.

Fundiram-se os dous grupos da di-reita do senado francez.

FsíHa o digno deputado por Goyaz, oSr. Taunay.

Considera dous ministros como ele-mentos que perturbam a harmonia deum todo que lhe era sympathico.

S_ee«bets o ministério da marinha oseguinte oificio •

«Londrqs, 7 de Maio de 1S77.—Illm. eExm. Sr.-4-Julgo de meu dever informara V. Ex., que Mr. Rendei, um dos so-cios da casa de Sir William G. Arms-trong & C.,' procurou-me, ha alguns dias,para communicar-me que o major Ri:earde Seaúer lhe havia pedido uma pro-posta destinada a ser submettida aogo-verno imperial para substituição da ar-filharia do Independência por canhõesArmstrong de 38 toneladas.

a Acrescentou Mr, Rendei, na mesmaoceasião, que não^sehdo o Sr. Seauer umagente do "governo imperial, desejava queeu lhe dissesse com franqueza se aquellaidéa era por mim apreciada.

«Respondi-lhe ineontinenti que: se eujulgasse opportunae conveniente a mu-dança da artilharia do Independência,no sentido indicado pelo Sr. Seauer, quea proporia directamênte a V. Ex.; masque, longe de concordar nessa mudança,eu me opporia a ella, se o governo impe-rial se dignasse de ouvir-me a respeito,pela simples razão de que iria protrahira promptificação do navio por mais seismezes pelo menos, e acarretar um aug-mento de despeza que não seria conapen-sado pela

"superioridade, que .aliás, reco-e.

nheço, dos canhões Armstrong de 38toneladas sobre os do systema Whitworthque devem armar a nossa fragata. *-'_

«Disse-lhe mais qlie o Sr.Rieardo já mehavia perguntado se eu julgava de van-tagem aquella substituição, e que lhehavia respondido, negativamente : e queportanto a iniciativa do Sr. Ricardo nãopodia ser motivada senão pelo desejo deaproveitar uma opportunidade de recom-mendar a casa Armstrong ao governobrazileiro.

«Esta declaração por minha parte tor-nou-se ainda mais neeessaria depois queli úma correspondência do Sr. Ricard»)para o Diário do Rio, na qual de envoltacom o meu nome faz a mesma suggestão,assim como a de adòptar-se para a arti-lharia do Independência carretas do sys-tema Moncrieff, cuja idéa julgo aindamenos acertada que a da mudança doscanhões.

« Toda a ingerência que tenho fido nasobras do Inãeoenãencia, na qualidadede auxiliar profissional da legação, temsido exercida no sentido de acabar-se onavio com o menor dispendio possivel,sem ..prejuizo da sua efRciencia; e poiseu nao poderia afastar-nie deste procedi-mento, acquiescendo presentemente [atransformações que augmentariam con-sideravelmente o. seu custo já exorbi-tante. |

«Deus guarde a V. Ex.—Illm. eEx. %,conselheiro Luiz Antônio Pereira Franco,ministro e secretario de estado dossiê-gociõs da marinha.— Arthur Silveira ãaMotta, capitão de mar e guerra -».

Isentos da décima

Valor locativobutados

Dos isentos....

los tri-

Dos tributados perten-cem á deeima urbana.

A' addicionalA' da légua

Tendo importado o lan-çamento da décimano exercicio de 1875 a1S76 em

Deu-se no de 1876-1877o augmento de......

121

84023.923

24.884719

25.603

23 SS8:976#4301.759:759^750

25.648:736#1S0

2.749:454„33l200:145^456117:22*^810

3.066:S22fl627

2.881:105^406

185:7168221

Em 31 de Maio ultimo existiam nacasa da moeda estampilhas do sello adhe-sivo no valor de 17.367:013^800, por játer sido remettida, a diversas estações asomma de 2.237:33S#, como provam astabellas ns. 62 e 63.

«Está quasi concluído o cravasaento <_aestacas de uma das secções, pareeendo ao-»inspector da alfândega conveniente daralgum impulso a esta obra, para aprovei'tar os operarips adestrados que sesviran»nas do molhe.

« No semestre, de Julho a Dezembro,importou este serviço em Í3:9-0fll46._ «Capatazias.—-Ás obras que se fizeramdurante o semestre findo,por conta düscapatazias,trapiches .-lugados e depos&osde pólvora na ilha do Boqueirão, nãoforam de^ grande importância, e pora despeza não excedeu á 7:7773686. a

Possue o fstado, no Piauhy. 22 fazei*-das, -coinprehendidas em dous deparfca<--mentos denominados do Piauhy e de*Nazareth. No departamento do Piauhyestão.situadas as fazendas : Serra, Ca-jazeiros, Mocambo, Gamelleira, Oa-choeira, Brejinho e Residência, Salinas,.Espinhos e Canavieira, Grande, Cachê,Boqueirão e Julião.. No departamento-de Nazareth estão situadas as seguintes:Lagoa de S.Joao, Tranqueira, Gamei-leira, Catharaes, Genipapo, Mocambo,Guaribas, Mattos, Serrinha.Qlho dAgua,Algodões e Residência. A extensão estácalculada em 640 kilometros de frente e478 de fundos. Das situadas no departa-mento de Nazaretk foram cedidas as de-nominadas Quaribas, Mattos, Serrinha,Olho d'Agua e Algodões ao ministério daagricultura, aue celebrou contrato com.o agrônomo Francisco Parentes, a 10 deSetembro de 1873, para fundar nellas umestabelecimento rural.

As terras, gado e bemfeitorias das fa-zendas do departamento do Piauhy estãoavaliadas em 391:745/SÍ; as de Nazarethem 187:0405, e cada légua de terras eml:000j?000.

A receita e a despeza tem sido :Despeja.5:163#0755:533#83H5:08>fl1415:375^207

A declaração seguinte é official:« Alfândega do Rio de Janeiro.—©bras

5Py8_t» 3_ 0X708NOVELLA

ESCRIPTA. 13M ITALIANO POR\LEXAK9RE MANZO-Sl

, Aceiison ao Sr. ministro de estran-geiros de ser o autor das manifestações,que obrigaram o Sr. José Bento a largara pasta.

E essa ?

e. . •'. i

os NQiyos¦;-7XT.e 7:7<7

« Vamos, não ouviste, Lourenço Tra-smallino? disse oüomem vestido dê preto,•que era o escrivão da noite antecedente -.Eia pois, levantai-vos, e vinde comnosco,

Lourenço Tramállino! exclamouLourenço. Que significa isto? Que me¦querem "Vmcs. ? Quem lhes disse o*iáepaiome ?

Menos palavras, e levantai-vosíde-

Í>ressa, disse um dos esbirros agarrado-

he novamente ern um braço.. 'Como ? que atrevimento é este ? gri-

tou Lourenço retirando o bracò. Táver-La_èire t amigo taverneiro .

Lévàmol-o em camisa? perguntou:úm dos" èsbirrOs ao eserivão. '

Ouvistes ? disse este a Lourenço; érassmTse fará se não vos, aviais em ves-tir-vos para,. nos acompanhar des ímme?diatamente. '7.77-T Porém, e põrqúe? perguntou liou-

srenço. ¦ '-' - • -. y. "¦'¦ Z'-'-Z-Z:'

O porque vol-o dirá o Sr. chefe da.JTJLStiçà.; -- -'-. "¦ 7; 7 ..; "¦-- V •

Eu? eu sou um homem de bem;nada fiz e admiro-me...

'— Tanto melhor; assim acabareis tudono mesmo instante,e podereis ir-ves paraonde quizerdes.Deixem-me Vmcs., pois, ir desde já,disse Lourenço: nada tenho que vêr coma justiça. ** '*:

.' -¦ ' ;—-Vamos , apabemos com isto, gritouum dos esbirros.Levemol-o assim mesmo, acerescen-

tou o outro.'-¦Zy Lourenço Tramállino ! disse _ O

eserivão.Como sabe V. S. b meu nome ?

Cumpri com a vossa obrigação, aceres-centou o escrivão dirigindo-se aos es-berros, os quaes immediatamente se lán-çàram- sobre Lourenço. para o tiraremda cama. .7. : 7 •

Vamos L não . preciso quem me ajude;bem sei vestir-me. Além disto não ébo-nito porem assim ás mãos em unrho-mem de bem. j

Levantai-vos, pois, e vesti-vos imme-diatamente, -disse pescri vao.

Vou leyantár-me^respOndeu Lourenço;e com effeito ia recolhendo de um, e outrolado a sua roupa como relíquias de; uminaufragio na-praia; é7 começando a vesti-la, proseguia-dizendo.:, Nao quero irácasa do chefe da justiça; nada :tenho: qüevêr com elle; o já quesè commettecomigo semelhante attentado, quérò ser:apresentado ao Sr.'Ferrer7A-este conheçoeu, -é,hómem justo, e dève-nae "alguns-favores^.- 7-7 •. 7-:; Z . ,--.7 77<; \~ •--.'7 e—_ "Sim. sim, filho^ serás eon^uzid&.ácasa d<_ Sr. Ferrer, resp^deti b èscrj*^0f.

¦ "> '¦-'.-¦:¦'l ¦'¦ .¦: ~ ~~5~ S- Ví /£ _* ff-? í* Ç- ''ií £ - v?-*' **""'•* * •" *_ ¦""•' .':.-'¦ .."'e ¦...'.'. .-- ¦¦-'.' s# ¦ '• *-"*:.*¦•*"-- ¦¦¦ .'.,---<--;-y.--"-' ¦"'-¦¦,'..¦ -'-

Ex.pei>isaentai o bkntifricio de J.W. COACHMAN. Não ha nada melhorpara os dentes. Deposito, á rua do Ouvi-dor h. 130, 2o andar. Condições especiaese muito vantajosas para os negociantesque comprarei"*-* em porção.

hydrauliças.— O molhe poderia brevemente principiar a prestar serviço áalfândega, se essa repartição j á estivessede posse da cabrea fluetuante que o arse-nal de marinha tem de lhe fornecer paraarrancar e resto das estacas da ensec-cadeira.

« Durante o semestre de 1 de Julho a 31de Dezembro de 1876 despenderam-secom a conclusão das obras hydrauliçasll.;:550g0-0.

« Deu-se começo ás obras do cães de de-sembarque em frente á praça de D. Pe-dro II, cuja despeza, até 31 de Dezembroultimo, foi de 6:03S_9uO. .

« O edificio dos novos guindastes hy-draulicos estaria tambem concluído, senao fosse o embargo por parte dos pro-prietarios do trapiche vizinho, dênomi-nado Maxwell; mas a obra continua naparte que não prejudicada solução daquestão.« Foram encommendados,e brevementechegarão, os seis guindastes últimos, des-tinados~ao molhe, e bem assim os enca-namentos, de maneira que a alfândegapoderá dispor brevemente de 22 guindas-tes, o que constituirá um melhoramentonotável, feito em beneficio do commerciomarítimo deste porto.

« A despeza cora os trabalhos prelimina-res para assentamento dos guindastes econstrucção da casa dos maeninismos foide_18:498*í{94S, no semestre de 1 de Julho a31

"de Dezembro do anno passado.

«Obras internas.—Organizou-se o orça-mento detalfiado do custo-Ias ferragensprecisas para o armazém em construcção.Neste orçamento se menciona a espécie

Receita.1872—1873 2í:655fl-2Õ1878—1874 14:727fl6001874—1875 9:718SU031875—1876 13:99J/?000

A receita diminuiu a partir daexerciciode 1873—1874, em conseqüência da cessãodas cinco fazendas para o referido esta-belecimento rural e do decrescimento dovalor do gado na provincia. Na despezaavulta o pagamento de salários aos li-bertos que foram escravos da nação.

A peste tem causado perda sensível nogado.

Boletima ca mortalidade da cidade doRio de Janeiro na quinzena de 16 a 31 "de-Maio de 1877.

Causas de morte :.Febre amarellaFebres remittentes e intermitténtes.VariolaLimphatitesErysipelasCongestão pulmonarBronchites e pneumonias.,Tisica pulmonarDiarrhéas.Dysenterias .....:Aff-cções do figado. 94Lesões orgânicas do coração ,Phlegmasiascere bro-espinhaes...Apoplexias e congestõescerebraés..Convuí soesTétano dos recém-nascidosMortes violentasNascidos mortosOutras caursas

Nacionalidades :NaoionaesEstrangeirosIgnorada

Condição :

EscravaIgnorada -.,..»..

Sexo :Maseulino í.Feminino

Idades:Até 7 annos.De 7 a 25 ahnosDe 25 a 40 annos ^.De 40 a 55 annosMais de 55 annos .~ 46

28

297-

Em outras quaesquer circumstanciaster-se-hia rido de semelhante proposição rporém, naquella oceasião não estava pararir. Ao encaminhar-se para a tavernatinha visto na rua certo movimento, quenao podia- distinguir se eram restos dasublevação ainda não reprimida, ou prin-cipios dé outra nova. Sahirem tão cedo desuascasas os habitantes, juntarem-se unscom os outros, ireni em tropel e reunirem-se em grupos, eram symptomas que nãolhe agradavam ; portanto agora,sem o ma-nifestar, ou procurando ao menos ^que ònao notassem, tinha o ouvido attento, pa-recia-lhequese augmenta vao sussurro^ epor este motivò'desejáva aviar-se : poróinqueria ao mesmo tempo levar por bem aLourenço, porque, se lhe declài-aVa gúer-ra, não se podia asseverar, que em che-gando á rua deixassem de encontrar tres.confira um! portanto dava de olho aosesbirros para ; que tivessem paciência,nao* fizessem desesperar o áldeão, -e elle

. tambem pela sua parte procurava aplá-çal-o com.palavras. '"

Entretanto Lourenço ia. vestindo-se apouco e,_ pouco, e enlaçando o melhorque podia ás espécies.; ineonhexas dói diaanterior, começava a acreditar que osbandos, o" seu nome, e appellido deviamser a çausa^ deste contra.einpo;íPprê__ícomo demônio sabia o seu nome o homemda; capa preta ? E què teria acontecido* ná-quella, nòitè para quê ra - jüstíçá: tivesseadquirido tantas noticias para vir èm'd|-reiturã lançar á mão a üm dos bons,!qüenio dia anterior tinham' feito tão honroso-papel; e que, segunde pàreciáTném tòdòeestavam ainda dormindo,' pois Ttambem'.percebia na rua certo ruido qu& augtpetf*

e fôrma das peças, o fim a qué é uesti-nada cada uma, seu peso, resistência ecusto de cada kilogramnia.

Ignorada.Localidade

Domicílios .. iHospitáes Militares 10Hospitáes civis 123*.

Observações.—Comparando este quardro com o da qmnzena anterior de-du^-se :

. 1.° Que a cifra da mortalidade geral,guardou as mesmas proporções havendo-apenas para menos a difEérença de 3, eregulando a média diária 26,8;

a.» Que foi menor a dás- pjTexias e das.erysipellas;

*¦?*•; 5_-SBB ¦_.

tava a cada instante? Olhando depois lpara a cara do escrivão, advertia, apezardo seu forçado disfarce, a grande pertür-bação, que procurava oceultar. Pelo qüe,com o objecto de aclarar as suas conje-cturas, e descobrir campo, Como tam-bem para ganhar tempo, e tentar ümgolpe de"mestre, disse * «Percebo muitobem, què a origem, de tudo isto é o meunome e appellido. Na verdade,; hóntémá noite estava eu mais alegre dò quecostumo. Estes' taverneiros tém ás ve--zes vinhos tão traidores... è âs vezes..já se sabe, quando ó vinho tém passado 1pelo canal das palavras, quer élle tám-bem dizer as suas eòusas ; porémquaiadonão se trate de outro assumpto, estouprompto à-dar toda a satisfação qne sequeira; e ultimamente V^S. já sa^e bmèu nome : de certo que naò sei .qüej.dé-monio lh'o disse.

—-Bem,nibu amigo, muito bem^respon-ídeu carinhosamente o escrivão : vejo que.és- üm niòço dejuizo,eacredita-me, poiis

Passaremos pela praça da Cathedral ?peaguntou depois ao escrivão.

— Por onde quizsres; pelo caminhomais curto , para. que mais depressapossas verte- na tua libèrdacíe, respon-deu o eserivão, julgando respondereom isto â mystériosà pergunta de Lou"¦ renço e a todas ás mais que pudessem se-guir-se-lhe. Que defegraçaí disse eom-sigo.-Que desgraça 1 Julgava;-.. Eisaqiaium homem que fallaria coino um papa-gaio l Ah'. se houvesse naais^,um- poucode tempo l assiní extrajudicfalmenté, ámaneira de conversação amigável, selhefari^ confessar sem tortura, tudo o quesèquizesse. Iria para a cadêa já confesso, esem que ao menos o advertisse. Que las-tima, que um homem desta espécie eáianas minhas mãos era tão críticos momen-tos ! E não ha remédio, contiiuavai di-:zendo comsigo-b,escri.yao,e;e dobrando©-pescoço. applicayá ©.ouvido": nãoha re-media: este dia será peior que ~ Anhontem

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entendo destes negócios ;ctu és mais sen- - O: qüe assún oféz pensar,foi ouvir na _.___-__ -t __^________-_£ J_. —._i _-1*L_._l ______ -_T -3 -_ *3 __ «_..__ «wn *-* V_nlV_n Av^i*nAi>--ir_oi*ia *r_£_t I A : nn Osato qüe outros.** esse é o melhor modo dé

sahir bém do enredo. Çom tão boas ;dis-

Sosições, estás aviado, e posto em liber-

^ade em üm "momento: poíém. conhecesmuito bém; qué tenho as; mãos atadas,é não nosso soltar-te jà aqui, como jqiai--zèra.TVamos pois, avia^te, ^ vem sem.süstò,*;qUe-áss_-_n; que. vejam.' quéni és7; .7além distoy éú gdh-ei.. pi 'descansa: em-fim veremos:*: vamos pois, filho, váínós.¦'---r^ -Ãh'V-jâi vejo ,que V. S. nãô Çódeidisaè Lourenço continuáhdp, a vestir-se,^--afastando«às mãos dos esbirros,-que•qtièriarii ãjrtdal^o a acabar depressa estsa^tarefaw --' ¦""-•••: '- ,-j7-

ruâ uma Tbulha extraordinária, pelo-quenão pôdecpntérrsè sem.abrir/ujm-postigo

rda j anella ^para ydar uma vista atalhospára fora. Viu que o alvbroto procedia dè'.urngrandegrttpodè homens; que á inti-;mação, de se sépafaróiÉv que lhe fizeVàuma patrulha, responderam áp. principiocbna ; ínvéctivas, qispèrfaiidb-Se. depoisnão sem i de ihs^tarèin 7ps *. Soldados: èoí qué o escrivão ijteve pòr sign.al-.-mprtali,foi o 1»om modo, com que. se pbrtav.»3 a,tropa. Fechou o.postigo,eestevéüin xno-mento iade<jjso se levaria ao fliá a .sua lempreza, ou se deixando Lourenço entoe-gue aos '¦:- dous estíjrros, correria, a par-

ticâçar ao cheíe da justiça o que acontecia,,porém lembs«u-lhe immediatamente quês.oteriam po_ cobarde e © repréhsnderiankpor não ter cumprido as ordens que le-vava. Já qae estamos; mettidos na dança,,disse comsigo, é preciso bailar. Malditos,tumultos ?... mal haja o ofncio !

Já Lourenço estava de pé, tendo a cadalado um dos satellites, a quem o escrivãofèz .signal para qu© o nao violentassemdemasiado, e yoltando-se para elle. dis-se-lhe: Vámós, filho, vamos depressa.

Lourrenço sentia, via è pensava. Jáestaya quasi vestido de todo, e só lhe fal-tava ogábão, que tinha em uma srião, emquanto com a Qütra: passava revista áaalgibéiras: O* lá l disse olhando para o-escrivão com' ár malicioso : aqui, meu.senhor, havia-dinheir©, e uma earta.

—- Tudo te ha de ser entregue pontual-I mente, disse o escrivão, To'g-1 que se ulti'

mem èèrtas formalidades: vamos, vamos.. — Nao, senhor, hão, respondeu Lou-renço abanando - acabeça ; isto não é*ééinigo : quero o qüè é meu; darei contadas minhas acções, porém venha a minhaearta, e o meu dinheiro.

— Quero mostrar-te que me fio de ti,toma:láj e-avia-te, disse o escrivão tirandodò.çeio çom um suspiro, è entregando aacousas tiradas a Lourenço, o qual diziappr enteeidentes : Apre lá! como sempreandais entre ladrões, parece que enfen-deis alguma çousà dòoíficio. Faltava-lbesaos.esbirrps a paciência; mas o escrivãob.scontiühá/còOa Qs olhos, dizendo parasi ;7Se;.,ehegaò á.méttçr os pés deiitrodatéàfia.,, asseveré-te qué lias de p^gal-ásttôas;:é;còm; juros.''77-77':.7,7-7." 77.--.77"' ¦ (Gótiifeiúcti+

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Ü GLÕ^ de 1877

3.0 Que/houve diminuição sensivel nadas affec<2©es agudas do encephalo ;

¦_-.» Finalmente, que subiu muito a uaphtisica pulmonar.

Q calor, que nos primeiros dias se con-^servou entre 20 e 33° cent., desceu ftepoisMie uma trovoaàa de ONO, consecutiva aum dia de calor a 28» (dia 20); a 17» emesmo a 15 de manhã, não excedendomais no maxitno de 21° atè o fim daquinzena.• Às máximas de pressão variaram ae /o«até 765™m.

Os gráos ívygrometricos, que regularam«ntre 14 e 19»» até o dia 21, desceram*d'ahi em diante a 11 e 12 e em tres dias

Os ventos variaram sensivelmente nesteperiodo, predominando porém o SSE.

Houve 5 dias de chuva, em um_dosquaes precedida de tròvoada de ONOpouco intensa, indicando o pluviometropara a sua totalidade eo.õ11»11.

O dia de maior mortalidade foi a ^ emque fallecoram 35 pessoas; os de menora 17 e 28, em cada um dos quaes contairam-se apenas 18 óbitos.

Rio d« Janeiro, 12 de Junho do 1877,—Barão <_.© Lávradio.

Ri© da Prata.—Temos noticias dessaprocedência até 9 do corrente.

O governo da-provincia" de Buenos-Ayres apresentara ás câmaras nin pro-jecto de lei abrindo novo prazo para osreclamantes por falta de inscripçâo naslistas eleitoraes. ¦

Dèmittio-se de reitor da Universidadeo Dr. Lopes.*

Dizia-se que fòra chamado para tomarconta da pasta dos negócios estrangeiros,D. Manoel Garcia, actualmente em mis-sao diplomática nos Estados-Unidos.

O Sr. Mitre e outros officiaes argenti- ...._..nos, compromettidos em vários movimen- disso,tos politicos, recusaram formalmente a 5 madeireintegração nos seus postos militares-

Houve em Buenos-Ayres uma longaconferência entre o presidente da repu-bliGa e o ministro chileno.

Expedira um decreto o governo orientalgarantindo de modo efficaz a propriedadeda correspondência telegrapbica.

e dè; ílicàfelieií. qué foram calçadas par-cia_.mente com'pedaços de páo coílocadossobr© uma ^camada dé áreae de; caí.

v &iridar ro anno passadóysè assentavaumá pequena superfície no boulevardde Saint-Michel. —A......

« Este calçamento era de certo muitoregular; pela sua ':elasticidade, .elle-seamolda sob a. pata dos' cavallos forhe-cendo-lhes um ponto de apoio sólido:más tem o duplo inconveniente dé sèdesunir © de amortecer © harulho a umponto què pôde chegar a -ser perigosopara segurança dos" pedestres ; além |

Commi_n_eam~n©s o sègumte:« NóVBrazil inteiro, ná capital d% Im-

perioj -foi-hontem dia de .trabalho. Nacapital da provincia doRio de Janeiro,porém, aprouve ao vice-presidente.cori-siderar: feriado.o dia de Santo Antônio emandar fechar todas as repartições pu-blicas de Nitherohy. m- :-Não ha tèais alli lei qué valha, quan--do o vioe-presidénte da provincia, ou oseu ofíicial de gabiriefce, entendem quesua vontade ou seus caprichos devemprevalecer.

Devia admirar, mas já ninguém ex-

.._ noticia. Gttè hontem demos sob otitulo— Lycèo déiArtes e Officios — ©nde

arsenito.está arseníato, lêa-se

A Junta Cemmercial funcciona hoje,dáaudiência o juiz da l.a vara de orphãos eausentes ás íl horas eáõmeio--2»-.vara eivei. ; .^- /*%;th

dia o da

omadeira

entumescimerito das fibras da j ti-anha, que o governo^ geral, a 6 kilodebaixo da acção da agua, faz "

©s jornaes ingiezes de 14 de Abril-publicam o seguinte : « Tribunal de Ban-íarote..—Na sessão de hoje, presididapelo magistrado Hagli.t f<a ouvida umadeclaração de bancarota, feita por Car-losíGuilhorme Kitto, contratados do go-verno do Brazil. 'O fallido pediu que semandasse proceder a exame fe.seuslivros que mostram um passivo de ^^.U^,Lljibras, e um activo de-200.71a, das quaes2 O.OOÒ libras, perto de 2,000 contos,constituem uma reclamação contra ogoverno do Bvazil, por quebra de con-trato. Mr. Gane por parte dos adminis-itradores da massa pediu dous mezes, queSheforam concedidos, para investigar os".negócios do fallido. »

Foram Mdos na capella imperial, no«dia 3 do corrente, os seguintes procia-

Luiz Baptista Pereira com Mananna,ileabel Corrêa. „ „_.._.,,

Francisco José Gonçalves com Gertru-»dea Cândida da Rocha. . .„

José Moreira da Silva com Patrocima* Gouvêa de Almeida. ,, ,.

Thomaz Pinto Barbedo com Manaí Luiza da Fonseca. T..nfo

Antônio Machad.. Nmonde com JosefaAugusta atendes. - • m-m

José Fi-ancisco da Silva Junior com__Zulmirá Augusta de Bragança.

Arthur Luiz de Souza Teixeira comCustodia do Sacramento Rocha.

Manoel Marques da Silva com AnnaRo-^a de Jesus. ,

Giacomo Seta com Julia ^a?asselA,aJoão de Souza Borges com Anna Clara

-da Silva Pinho. , ._, .__Veríssimo José Borges de Faria com

Ludovina Joaquina de Souza.José Antônio de Souza com Maria José

de Barcellos. ".- :AjLJoão Maria Teixeira Gonçalves com

.A-nelia Thereza de Almeida. .Pedro Moniz Botelho Duarte com Luiza

Pires da Costa. .._¦«_,.._,Valerio José Lopes Picado com Mana

de Jesus. . „,., " „__.Affonso Rodrigues da Silva com

reza Soares Luna.The-

Kí_ sessão^.„ Sl.s&il.. de 12 de Abril, no pada-mento allemão, o barão Nordeck fallandoSobre o serviço do correio, e das vanta-Jens do sello'barato .para cartas e 301-%aes; reclamou desde á a maior redu.-cão possivel 110 sello dos jornaes. O go-verno? promettea apresentar um projecto"taan^ofueVeráo nosso governo pres-tar ao paiz igual serviço ?

de0»_e.n quizer pós DENTiFiucios oe qua-li,hde superior, em lindas caixas, elixirr.o-1 n*. oen^ivas como aqui nao na,eSovas pSdentes, ha de ir á casa doEber dentista de Suas Aitezas Impe-

rÃaes!á rua do Ouvidor u. 128, primeiro_andar. ,

Staou-i è o nome de uma arvore util-lissima , muito commum em Nova

¦Caledonia, e que offerece muitos pontos•de semelhança eom o Eucalypto.

O tronco é branco e coberto com uma-casca de fibra molle, que os naturaessapplicam á cobertura de suas habitações,-e talvez pudesse ser aproveitada parafabricar papel.

Das folhas, que exhalam cheiro activo,«xtrahe-se um óleo essencial. A madeiraé muito forte, elástica e duradoura, eprópria para certas obras de esculptura,inarcenaria, e sobretudo para a con-¦strucção naval.

O n-iaouli fornece quasi toda a madeiracurva empregada nos estaleiros de con-s rucção naval daquella coionia franceza

A arvore cresce em todos os terrenos,«sas é nos valles humidos principalment3que ella .melhor se desenvolve tanto emaltura como em grossura.

Alguns viajantes attnbuem a salubri-dade°da Nova Caledonia á abundância donaouli. Deve-se ajuntar que esta arvoreparece ser um dos agentes lertilisadoresdas terras. Atravessando com as raízes ascamadas de terra dura da superfície dosolo, ella coriíribue, facilitando a pene-tração da agua.' a diluir as camadas deschisto subjacentes, e as tramforma

-em ar«illa, que vai pouco a pouco tornando-se mais própria á vegetação pela acçaocombinada do ar e da agua.

O a Transeontineeital» é o títulode um jornal norte-americano, que tem

ya. singularidade de ser redigido, composto«e impresso em vagão. _

A redacção e a composição sao amou-Jantes. A matéria para o jornal é colhidaem caminho de New-York para S. tran-cisco, durante a viagem do trem expressono mial é publicada a folha.

Correspondentes especiaes, reporters,trazem, á passagem do trem, nas esta-

..ções intermediárias, as ultimas noti,ias.O trem expresso faz a viagem transcon-

linental em 5 a 6 dias. ,v

Ha na provincia de S. Paulo, 147 ca-¦deiras de instrucção primaria em con--eurso. ¦ -;;V^- - m-m' v;. yiy-x

O paquete Minho^^ sahiu rio: dia 12 ás4 horas da tarde" da Bahia para o nossoporto.

JL alfândega rendeu hontemA recebedoria....;......-...A triesa provincial

125:616glH46:12iS522

5:481|?612

I_ê-se no Mercaria dé Petropolis; deJiontem, a seguinte notieia: - .A- .

(f A câmara municipal desta cidade foiante-hóntem inéorpòráda a palácio com-primentar a SS.JAA, Imperiaes, que seretiram brevemente desta cidade, e nanaesma oceasião felicitar a S. A. a Pnn-eeza Imperial Regente, pelo feliz resta,helecimerito da preciosa saude d$ mesma

Sil-,:'o-*'.' *;" ¦ ¦¦ ¦•-," ¦•'¦¦

mW$k: " <''i

WÊÊS^l augusta sennora

F^i apresentado o seguinte parecer na jcâmara dos deputados •« A commissão de instrucção publica, j

a quem foi presente o projecto n. 107,deste anno, assignado por 25 Srs. depu-tados, projecto que tem por fim revogaro decreto n. 1,216 de 4 de Julho de 1864,que elevou a quatro o prazo de dousannos estabelecido pelo art. 30 do regu-lamento que baixou com •© decrete n.1,568 de 34 de Fevereiro de 1855; consi-derando que pelos decretos ns. 4,259, de10 de Outubro de 1868 e 4,430 de S0 deOutubro de 1869, o numero de exames depreparatórios 'necessários para a má-tricula nos estabelecimentos de instruc-ção superior foi augmentado, conser-vando-se o mesmo prazo de quatro an-nos para a validade dos exames ; consi-derando que, quer antes dos referidosdecretos, quer depois, tem-se concedido jdispensa do tempo decorrido para man-dar admittir á matricula estudantescujos exames preparatórios estavam pre-scriptos, por ter expirado o prazo dentrodo qual deveria ser feito o primeiro e oultimo preparatório; considerando queestas dispensas, nao aproveitando senãoaquelles em cujo favor são concedidas,tornam-se ás vezes injustas por seremoutros em idênticas circumstancias obri-gados a prestar novos exames; consi-derando, finalmente, que convém, por¦uma disposição geral evitar a repetiçãode disposições especiaes, revalidandoexames : é de parecer que entre na or-dem dos trabalhos para ser adoptado oprojecto.— Corrêa de Araújo.— Dr. A .Teixeira da Rocha.— Cunha Leitão. »

« A assemblea geral resolve :« Artigo único, fica revogado o decre-

to n. 1,216 de 4 de Julho de lo64 e quaes-quer outras disposições que estabeleçamprescripção para os exames preparato-rios feitos nas faculdades e escolas deinstrucção superior do Império e peranteo inspector geral de instrucção primariae secundaria do municipio da corte eseus delegados nas provincias. — Gomesde Castro. — Carvalho Rezende. — IIGraça.— Leão Velloso. ¦- Dias Carneiro.— Almeida Nogueira. — P. Affonso. —Paulino Nogueira.—Manoel FernanãesVieira. — Barão ãe Aquiraz. — B. ãeMendonça.—Harão de Pènàlva.—Dr. .7.E.. ãa Cruz Gaüvéà. — T. P. ãe Bitan-court Cotrim —F. de Carvalho. -E. An.tunes.—Theoãoro ãa Silva.— Cardoso ãeMenezes. — Barão ãe S. Domingos. —Martinho Campos. — Cunha Leitão. —Gusmão Lobo.—Pires Ferre-ra.—Carlosda Luz.—Silveira Martins.y&

soltarem-se as JuncturaS© as desencai-xa, e a sua dilatação pelo calor produzuma tal pressão, que faz ceder os pas-seios.

« Demais, a hygiene não poderia vêrcom bons ©lhos constituído o revesti-aaaento d© calçamento por uma substancia | neiro.porosa, apta a impregnar-se de matérias 1 ^Pl•',orgânicas, <e podendo pela sua própriadecomposição formar imiasmas que, des-prendidos de tao extensas superfícies,não poderiam ser considerados comoinsignificantes.

« Eu-estou convicto de què uma cidadehumida, que fosse inteiramente calçadade madeira, se tornaria uma cidade defehresiãe pântanos,« Estes ensaios mui felizmente se mal'lograram, e o processo parece condem-nado sem recurso.*

« Se, além das causas de insalubridadeque pullulam nesta cidade, ameaçandoconstantemente a nossa existeneia já taoprecária e attestando perante o estran-geiro a incúria e o desprezo com que tra-tamos da saude publica, como provaainda a nossa população anemiea e defi-nhada, ajuntarmos mais este elementode miasmas; o calçamento de madeira,(em um paiz humido por excellenciacomo o nosso), repellido pelas naçõescultas, poderemos com certeza vanglo-riar-nos de haver chegado ao apogeu detudo quanto a imaginação pôde crear, nointuito de limitar ainda mais a vidamédia dos infelizes habitantes destacorte.

« Que a Providencia illumine a nossaedilidade fazendo-a reprovar a idéa,mesmo o ensaio de semelhante processode calçamento, sao os votos que faço. »

metros de" distancia do Sr. Dr. FranciscoAntônio de Souza, não lhe faça sentirque um governo mòralisado deve ser oprimeiro escravo da lei; entretanto ne-íihum homem que se respeite é capazde justificar o acto arbitrário do vice-

\ presidente da provincia do Rio. de Ja-

Trabalharam hontem as câmaras ge-raes, todos os ministros de Estado, todasas repartições publicas da corte e doBrazil inteiro ; na cidade de Nitherohy,porém, o vice-piesidente da provincia,foi á folhinha, traçou uma cruz em frentedo dia 13 do mez de Junho, e (de véspera)mandou apregoar nas estaç©es publicasque era do gosto de S. Ex. que, fossemtodos á festa de Santo Antônio, e não selembrassem hontem què eram emprega-dos pagos pelo cofre da provincia paratrabalharem todos os dias que, pelas leisdo império e da igreja, nao sao feriados.

E assim se fez, porque neste aben-coado paiz só ha uma lei que tenha sem-pre força e vigor ; é a vontade de qual-quer figurão que se vá desenterrar porahi algures, com sorpreza de todos (e,mais que todos, delle próprio,) para cou-fiarem-lhe a administração publica. »

RUA DO OUVIDORTrasçassa-se o contrato e armação de

uma loja com sobrad© e sotao em um dosmelhores lugares da rua do OuvidorPara informações na mesma rua n. 84.

S. Paulo. — Desta provincia recebemos noticias até 12.

Reassumio o cargo de chefe de policia oDr. Pacheco Chaves.

Estão concluídos os concertos da estra-da de ferro entre Jacarehy e S. José dosCampos.

Appareceu um novo jornal em Guará-tinguetá. .

Foi sanecionada uma lei pedindo pri-vilegio para a construcçâo de uma estra-da macadamisada entre Caçapava e Pa-rahybuua, .

A Câmara Municipal de Cunha foi au-torisada a contrahir um empréstimo de10::.!00#.

F. de Paula Souza, en-digno herdeiro do nome

Síct Sr. Dr. A.ge nheiro civil, edo fallecido conselheiro Pa da Souza, desaudosa memória, recebemos a seguintecarta :

« Em uma carta que o Sr. C. de Kose-ritz lhe dirigio a o de Maio do correnteanno e inserta no Globo de 1° de Junholè-se quasi que textualmente que meusempre chorado pai o conselheiro PaulaSouza, logo após á sua sahida do minis-terio perdera o uso da razão.

« Contra semelhante inexactidão ve-nho protestar e nao convém que seme-lhantes ballelas, graças a constantes re-petições, tornem foros de verdade.

« O faeto è o seguinte : logo após asahida de Paula Souza do ministério,veio elle para sua provincia natal.

« De viagem para sua fazenda, sitaneste municipio, parou em Itú, afim devêr sua mai e outros parentes.

« Nas vésperas de sua partida de Itúpara o Rio Claro foi elle acommettido poruma inflammaçao cerebral (consecutivaá uma insolação apanhada em uma ca-cada ,da qual suecumbio após alguns diasde sofirimentos. Tanto no Rio de ' Ja-neiro, como em S. Paulo e Itú, onde foielle visitado por seus velhos amigos eparentes, ninguém notou desarranjomental no intelleeto daquelle illustrepaulista, o qual conservou-se em plenogozo de sua razão até os seus últimosdias. -.

«Esta é a verdade do facto. - ^«Sem duvida que estava no interesse

dos inimigos e detractores daquelle ca-racter de velha tempera fazel-o passar porlouco,assim como por loucura explicavamos actos de h©mbridade e sisudez demeu venerando pai.

« Estava no interesse desses «garim-peiros politicos» de taxar de loucura anão adhesão de Paula Souza ás meiasverdades, ás pequenas condescenãenciase outras mistificações cujo conjuneto é,oque firma isso que entre nós se chamapolitica.

Sinto por isso que um tão distinetoe perspicaz jornalista, eomo é o autor dacarta acima alludida, tomasse ao serioas únicas asserções que os inimigos edectratores de Paula Souza puderamavançar contra aquelle illibado caracter.

«Pedindo-lhe apublicaçao desta rectifi-cação da inexactidão contida na cartasupra menciqnada, confessa-se desde jásummanaente grato, quem é com estimae consideração, etc, etc

« S. Joãodo Rio-Claro.7 de Junho dede 1877. -

A propósito do privilegio requeridopara calçamento da cidade, por madeira*escreve-nos um illustrado cavalheiro, oseguinte: - . : ,

« Diseutirido-se actualmente no paria-mento a concessão de um privilegio paracalçamentos de madeira, na nossa mal-fadada capital, e sèhdo V. S. o único dosredactores dos jornaes diários da corte,que deu noticia de semelhante privilegio,julgo de opportunidade communiear-lhe,para que possa V. S. transmittil-a aosseus leitores, a opinião de um dos mais

grovectos e conceituados dos modernos

ygienistás dá Europa, o professor Fons-sagrives, exarada á página 11 da sua im-•portante obra Hygiene e saneamentodascidades* 187'4.

« O calçamento de madeira foi muitasvezes experimentadoy Os • russos pareceque foram ds 'primeiros a empregal-o,sér.viridb-sè para o calçamento de diver-

-sai ruas de S. PatefsbürgOi de; pedaçosde madeira de seis--facifis->*¦..;. £-';'¦¦ ."víH£^-ràOs ingiezes também ensaiaram,estesystema, e nós tivemos ¦ delle igualmentespecimens èm algumas ruas de Paris, so-bretudo rias da Croix-des-Petits-Champs

_V commissão Central cearense, foramoffertados pelo Sr. Mill oitenta e duasprendas,pelo mesmo Sr.organisadas entreas pessoas de sua amizade em beneficiodas victimas da secca do Ceará.. Estesobjectos e outros mais obtidos por umacommissão de senhoras, de que faz partea Exma. Sra. D. Maria José de Abreu Al-bernaz, farão parte de um bazar onde emleilão serão vendid©-.. no dia 1 de Julhopróximo.

Pede-se a quem mais queira concorrerpara esta obra de caridade que mandealgum objecto, e podem todos dirigir-se a rua da Quitanda n. 47 ao Sr.

._-_g_--Mill.

O primeiro artigo ,0 Jornal da Tardede hontem, é assignado pelo nosso dignocollega o Sr. Dr. Honorio Hermeto, queexplica a sua posição na imprensa,

seguinte

Sul.—Pelo Canova, recebemos notíciasdo Rio-Grande até 8, e de Santa-Catha-rina ate '¦¦) do corrente.

Acha-se terminada a inspeeção dosdepósitos e fortificaçoes da provincia deS. Pedro, de que foi incumbido o coronelChagas.

Foram nomeados membros do conse-lho, director da instrucção publica daprovincia o Dr. Timotheo e JoaquimPedro Soares.

Havia regular movimento nas xar-queadas de Pelotas.

Lè-se no « Rio Grande » anotícia. y

a Acham-se actualmente em circulaçãomoedas mexicanas de peso e meio peso,que são evidentemente falsas; vê-se quesão fundidas e o som é surdo.

Parece que estamos em face de algumanova especulação, como aquella dos pesosbolivianos, que ha 15 annos, mais oumenos, foram fabricados e derramadossobre a provincia por certa casa.. Sobre o assumpto chamamos a attençãoda policia

A importação da moeda falsa estrangeira é também um crime de cuja con-summação resultam graves prejuízos aopublico. »

Escrevem de Montevideo para o Rio-Grande:

« A safra tem estado activa nestes ulti-mos dias, aproveitando o bom tempo.

« Em vista disto, pôde ser ainda dealguma consideração o final da matança.

«Infelizmente o gado nao se acha gordo.«Até 31.de Maio mataram-se 86,546

rezes contra 154,360 em igual época doanno passado. *.i « Em xarque nada eonstou.

« Os couros seceos baixaram, tendo-sevendido ria quinzena 28,770 peças de 7$ a7#04.> • .

' '¦' yy'Ai.x y

« No mesmo periodo venderam-se 38,000couros salgados de 9.^020 a _9#030-e- 2,000de Uruguay a mesma cotação.

O presidente, de .Santa Catharina, se-guio para Tubarão onde devia tomarcavalgadura para se dirigir á Lages. ;*

ISoiates-- reuniu-se grande numero dealumnos da escola de medicina, sob apresidência do Sr. Álvaro de Lacerda,com ©.fim de fundar uma sociedade c«mo titulo de Instituto ãos Acadêmicos, aqual tem por. objecto principal a susten-tação de uma Revista para' publicaçãodos trabalhos scientifieos dos sócios, euma tribuna para conferências publicas.

Acceita a idéa e ftmdada a sociedade,procedeu-se á eleição da' directoria, queficou assim constituída: presidente, Ter-tuliano César Gonzaga; vice-presidente,Álvaro Georgiano de Lacerda; 1° secre-tario, Ignacio Thomaz Pessoa; 2» dito,Joaquim Leocadio da Cunha Bello ; ora-dor, José Callistráto Carrilho de Vascon-cellos ; 1" thesoureiro, Tristão Eugênioda Silveira ; 2° dito, Jacintho Hermoge-nes Dutra: bibliothecario, Manoel Fariada Fonseca e Costa; redactores da Re.v'sta, Julio Diniz, Franklim de Lima,Lima e Castro, Belisario Augusto e LuizNavarro. -'

Foram despachados os seguintes re-querimentos:

Pelo ministério da justiça :Companhia brazileira de navegação a

vapor.—Apresente duas contas distinetasdiscriminando a despeza com a conduc-cão de presos e praças, da que foi feitacom a viagem do Dr. Pinna Junior.

Pelo da marinha :José Ignacio da Fonseca Massangana.

—Informe o Sr. inspector do arsenal._Companhia brazileira de navegaçaoa

vapor e Nerton & Youle.—A' contadoria.Giovanni Jacoficick.— Apresente a le-

tra á pagadoria da marinha.Carolina Maria da Conceição, Poly-

doro Affonso de Lima e Virgílio José dePinho.—Ao Sr, inspector para informar.

Dantas & C—Dirijám-se á contadoria.Gracian • Ferreira & C— Ao quartel

general, idem.Companhia Ponta d'Arêa.— A conta-

doria, idem. _; Alexandre Wagner.—A' inspecçao do

arsenal, idém.João Antônio da Costa Bastos e D.

Flora Adelaide Esteves da Silva.—AoSr. contador para informar. iy

D. Lena Felismina de Barros Fer-nandes.—A' contadoria para declarar.

Viuva Carvalho & Souza e FranciscoAntônio Pereira do Lago—A' vista dainformação, não tem lugar.

G. Casal.—A' intendencia para m-formar. _. . ,T .

Benedicto José Ribeiro e Jesuina Mariado Nascimento —Ao Sr. ajudante gene-ral para informar. .

Fortunato Ferreira de Figueiredo.- -Não tem lugar, á vista do que dispõe oregulamento . "- ..

Pedro Valtier.—Não ha necessidadedos serviços do supplicante.

Rodrigo Nuno da Costa.—Deferido.José Henrique Barbosa de Oliveira.

—Seja inspeccionado.Pelo da agricultura:C©mpanhia estrada de feiro de Leo-

poldina, João Barbosa Rodrigues e Joa-quim Alves de Souza:—Compareçam nadirectoria do commercio

José Cândido da Silva.—O direito dosupplicante a usar de escovas que adap-tadas ao aprarelho destinado a prevenirsinistros no trafego das vias férreas ur-banas, sirvam para varrer os respecti-vos trilhos, acha se garantido pelo decre-to que privilegiou o referido^ apparelho,visto delle fazerem parte tres escovas,como consta do desenho archivado nestasecretaria de Estado. .

Francisco Lopes de Souza e João JoséAlves Souto pedindo concessão de pen-na ü'agua.— Com portaria ao inspectordas obras publicas.

Capitão José Pedro Vianna, pedindopor certidão o teor da portaria de suaexoneração do cargo de ajudante do corpode bombeiros.— Deferido. ••£?!??» _ •;--¦'

Antônio Mariano Franco, pedindo cer-tidão relativa á transferencia de do-minio de um terreno á rua da Floresta emCatumby. e Victor Duarte Pedrosa.—Idem. -; - :

.RUA DOS OURIVESAluga-se tedo o sobrado da casa n. 51

desta rua.n. 84,.

Informa-se na ruá do Ouvidor

" Recebemos © numero 77 do. Novo

MunãOj. periódico illustrado, contendo,além de interessarites artigos, primorosasgravui?aS.':V -.,_- .¦:¦'" i-i- '.'. ---m*

E' o seguintep summario deste nrirnero:Uma reformadòra ¦ (Mrs^ Hayes7. — As

nossas finanças.—O Dr. José Ewbarik.daGamara. —^Iiriposto territorial. —- O ma-riifesto de Manchester. r—. Monte pio Gè-ral. ^-Ri<^rdõMWàguér.4—: Q jqrriali<morios J£.stados-Unidosi;— O teleph£>rie. r-rLista dbs expositores bráziléiros.r-rJSecea,no Sul- — Roubo rio Pará—ê várias Jíckticias. • .¦.¦'- ¦'¦¦¦ Vm''{¦•'.'•;.;"

Sociedade Beneficência Mineira. —Sessão de assemblea geral. — No dia 10de Junho, achando-se presente numerolegal de sócios, foi aberta a sessão. ._

JPor motivos_de força maior nao foilidBa acta dá sessão passada.

O Sr. 1» secretario procedeu á leiturado relatório do anno social de 1876 a 1877,sobre o qual nao foi feita observaçãoalguma.

Em seguida o Sr. thesoureiro apresen-tou o balancete da receita è despeza dasociedade, relativo ao mesmo anno ; ,no-meou-se uma còinmissao para exariii-nal-o, a.qual tem dedár parecer a res-peito ria próxima sessão.

Procedeu-se depois a eleição da Directo-ria que tèm de reger a Sociedade no annode 1877 a 1878, sahindo eleitos os Srs. :

Presidente. .— Dr. João ChrysostomoDrumond Franklin (reeleito).

Vice presidente. —| Francisco Igriaciode Carvalho Sampaio íidem). , . ,

1° secretario —Álvaro da Matta Ma-chado (idem).

2° secretario. — Cláudio Alaôr Ber-nhauss de Lima (idem).

Thesoureiro.—Manoel Vieira de Souza(idem).

Procuradores.— Ovidio Laurentino deSouza Guimarães (idém).

João Antônio Lopes de Figueiredo(idem), -

IIlidio Salathiel Guarita (idem).Commissão de syndicancia.—Francisco

Vieira Martins.Cláudio José Ferreira Martins. _José Vieira Martins.Concluída a eleição foi approvada, de-

pois de algum debate, uma proposta de-terminando que fosse publicado o resumoda acta da presente sessão e de todas asque se lhe seguissem.

Nada mais havendo a tratar-se, levan-tou-se a sessão.

E'já importante o núcleo de população residente na Villa Isabel, Entretanto acha-se ainda ess© arrabalde senum corpo de guarda policial què garantaa segurança individual e á da propriedade.

Aproveitando-se dessa circumstancia,consta-nos que/ nestas ultimas noites,alguns gatunos ou malfeitores têm dado*assalto-aos quintaes das casas, assus-tando as famílias.

A companhia dos bonds da Villa Isabejá offereceu â policia casa para alojamenl,to da guarda. _,

Esperamos, pois, da solicitude do Sr.Dr chefe de policia que tomará em con-sideração o pedido que aqui lhe fazemospara assegurar a vida e a propriedade dosmoradores des.e ainèrio arrabalde. ; u

mWo próximo sábbádó e na presença dòSr. ministro da agricultura- proceder-se-ha á experiência dè üm apparelho des-tiriádoV aVevitarvos. desastres causadospéíqs .cáriros .que. sé -- empregara" 'ná 'via-çãò férrea urbana.„'.-'¦ X

? V-?m . !. ';A experiência é feita ,pélá Companhia

Ferro Carril Flumirièrise ,é ,0-rippárèHÍQ;Si invenção dé rim âòs iàirectorés ídessàèinprezá. - vy:''V.--T'¦"•'.••';

Óbitos.—Sepultaram-se nos differentescemitérios ,publicos desta capital, no dia10 do corrente, as seguintes pessoas livres.

Joaquim, filho de Joaquim FranciscoDavid, 1 1/2 anno, fluminense.—Bron-chite.

Antônio Maria Teixeira, 60 annos,viuvo, portuguez. — Hemorrhagia cere-bral.

Manoel Gonçalves Loureiro, 52 annos,viuvo, portuguez.—Aneurisma da aorta.

João Pereira Esmella, 58 annos, viuvo,portuguez. —Tuberculos pulmonares. -

Maria Thomazia, 31 annos, casada, por-tugueza. —Idem.Rosa Alves de Souza, 24 annos, viuva,

fluminense. --Idem.Mathilde Anna de Jesus, 40 annos,

viuva, fluminense.—Idem.Antônio Rodrigues do Nascimento, 59

annos, viuvo, baniano.—Idem.Avelino Rodrigues Milagres, 11 annos,

solteiro, mineiro.—Idem.Sebastião, 50 annos, solteiro, africano.

—^Idem. ":Benedinta, 90 annos, solteira, africana.

—Catarrho pulmonar.Januário, 55 annos presumíveis, afri-

cano.—Tétano.Fructuoso. 63 annos, casado, africano.

—Lesão do coração.Joaquim Pereira Josó Durão, 32 annos,

casado, hespanhol.—Scorbuto.José Luiz Ferreira de Mello, 52 annos,

viuvo, bahiano.—Peritonite.Pedro Leonor Guimarães, 20 annos,

bahiano.—Idem..Leopoldina Olivia Soares, 23 annos,

solteira, portuguêza. — Febre amarella.Julius

"Wearlins, 23 annos, Solteiro,irlandez.—Idem

Virgínia Maria Thereza, 35 annos, sol-teira, fluminense— Insuficiência mitral.

Manoel José do Rosário Junior. 18annos, solteiro, fluminense.—Envenena-mento.

Ernesto Rodolpho, fllho de RicardoGuimarães, 17 mezes, fluminense.—Con-vulsões.

Manoel, filho de Leovegilda Maria Ro-drigues, horas, fluminense.— Fraquezacongenial.

Petronilha, exposta da Santa Casa, 14dias.—Idem.

Maria, filha de Antonia Philomena deOliveira, 10 mezes.—Pneumonia.

Delphina, filha de José da Cunha Má-galhães, 11 mezes—Gastro-entero-colite.

Um feto, filho de Marcoliná Maria daConceição.

Sepultaram-se mais 6 escravos, tendofallecido': 1 de dysenteria, 1 de febre per-niciosa, 1 de ljonphatite perniciosa, 1 detuberculos pulmonares, 1 de velhice e 1de alcoolismo chrònico.

No numero dos 31 cadáveres sepulta-dos nos cemitérios publicos,estão inclui-dos 10 de pessoas indigentes, cujos en-terros se fizeram grátis.

O movimento do hospital da Santa Casada Mizericordia e enfermarias annexas nodia ln de Junho de 1877, foi o seguinte :Existiam..Entraram..Sahiram ...Falleceram.Existem

123818T610

1230

Meteorologia.—_n o imperial observaitorio astronômico fizeram-se no dia 13as seguintes observações :lor. Th. çent. Th. Fali. Bar. a O. P. A.

m7.m 25,3 68.54 757,547 14,47O.m 22,8 72.86 758.673 14,54l.t 24,5 76,10 .757,999 15,774.t 24.1 75.33 756,060 13,44

Céo em cirro-cumnlus entre claros

O J>r. Alfredo Valdetaro níudeTrprovisoriamente a sua residência para arua D. Mariana ri. .10.- '¦¦¦¦'

A* ia Ville de .Paris.— Este impor-tante-*-èstabélecíirièrito de' róüpás finaspara horiiens e menirios,mudon-se do n.35da rua do Ouvidor para © n. 41, onde es-pera continuar a mercer a preferencia de*seus amigos e freguezes, e.,qp.. respeitavehpublico, asseguranao-lhes vender porpreços paoderaaissimos.

Dr. Rodrigues Peixoto.— consulto-rio 15,rua dos Benedictinós, das 12 ás 2'horas. Especialidade: operações e moles-tias das vias urinárias.

, Avisos -

azues e stracto-nimbus. Serras e montesnublados em cumulus e horizonte ne-voado. Soprou S.O.; regular pela manhãe S.E. fraco a -tarde.

O Clo-b dos Politicos.—Mandou as-signar todos os jornaes portuguezes.—Joaquim Nunes, secretario. :' (.

Ministério

ÚNICO CAPAZ DE SALVAR A SITUAÇÃO

Presidente do conselho e ministro da.guerra, Figueira de Mello. 3

Ministro da marinha,Barão da Laguna..¦_x-... _..... da j. azen(jaj Fernandes Ma-Ministrogalhães.

MinistroMinistro

theusV .MinistroMinistro

teiro.

Kilos de 'youro troçados contraNOTAS do tbesouro e do bancostransformado este 'precioso: metal (idoloda época) em relógios e correntes p^rahómens^é para senhoras, veridé-se hamais acreditada^ casa do ImperiO' do Bra-zil,debaixo dSs bases seguintes.;": V , _.'¦'-":

1.» Todo o relógio vendido em,Wridss'àcasa, acima dé $0$, .será :no.va__iérite reçebido noiprazox ãa garantia, com' oúnico abatimento .de 10 í>/o_ J

2> Toda a corrente de quro dé lei vèn-dida ei»riossa casa a4gaoitava, =torriã-se arècebér a 3j?500: a oitava; vaiQtagenssérias et indiscutíveis, - jyffk*

"Nasgarantias dos reiogios vendidose, dos concertos, salva-se só ó caso delãe-

RE-LOJOARIA E. J. GONBOI.O,FUNDADA EM 1852, NA RUA DACANDELÁRIA N. 16«

da justiça, Carlos Peixoto,de estrangeiros, Lucas Ma-

do iriiperio, Siqueira e Mello.da agricultura, Azevedo Mon-

Tic TacHOSPITAL DA- MISERICÓRDIA

E' incrível o espectaculo que offerece s.<enfermaria de clinica cirúrgica da Faeul-dade da capital do Império.Uma dúzia dè doentes, casos sem im-

portancia, vistos e revistos, verdadeirobagaço, escoria imprestável, pseudo-Cabraes e Silvados que no Paraguay fcemmereceram da pátria; mas agora, atira-rados á praia, para tudo poderiam servirmenos para o traquejo da navegaçãoulceras, contusões, alguma fractura muitocommum, por especial favor ou con--demnado descuido instrumentos-incomparaveis, medicamentos milagro-sos — publicamente preparados pelas-virtuosas e omniscientès irmãs de ea-ridade que no hospital até exercem aarte da pharmacia, alli rio mesmo edifi-cio em qüe funeciona a faculdade de Me-dicma : crime revoltante, ordenado e con-sentido por aquelles que, sabendo que» -possuímos um curso dé pharmacia e per--feitamente inteirados da severa legisla-çao que rege o. exercicio,da profissão, só--mente querem provar que nesta terra,quando a certos senhores convém revo-ga-se até a Constituição—eis em que ci-fra-se o material que constitue fonte de-ensino da actual mocidade. eis os ele-mentos que se fornece ao mestre afim dehabilitar os discípulos para o cumpri-mento da mais difficil das missões, a domedico. i j

E' assim que s© corrompe uma gera-ção, ou que infuride-se-lhe a descrença,que mais tarde infalli velmente a aniquil-lará ; e habituando-a desde tenros annosaver impunemente conspurcados os prin-cipios que a sua intelligencia diz serembase ímprescindivél, eterna, de qualquer -sociedade bem constituída... e ai de ¦quem não possuir stoicismo bastante para.colloear-se a cavalleiro da torrente que-tudo aspbyxia. .

Sentimosò peso que puzemos em nossos^hombros, jurámos, porém, queimar o ul-timo cartucho, convictos de que nas gran-des emprezas até a queda é gloriosa.Separa a cessação de males, cujas con-seqüências somente a custo poderiam pas-sar despercebidas aosmentecaptos,deves~semosnos dirigir ao Sr. conselheiro Zaea-nas, dous pedidos lhe apresentaríamos :1.° que do seu precioso tempo se- di-gnasse destinar alguns minutos a uma.visita opportüna e sem formalidades á ¦enfermaria de clinica, tomando paraprimeiro informante os seus próprios-olhos e ouvindo depois quer ao professor,quer aos alumnos e até aos doentes.

Na certeza de que, se S. Ex. o fizesse,nao sabemos o qu.i mais deveria ad-mirar, so o grande numero dos tropeçosque se oppõem ao ensino, sea luta até-agora infrucüfera é verdade, mas sum-mamente nobre, travada pelo Dr. Saboiaque, com maravilhosa constância, acre-ditando. na regeneração deste segundo

"império chinez, e, pensando não haverainda esgotado todos os meios, temem.--pregado esforços enormes, afim de di-minuir os espinhos que tornam imnra-ticavel a estrada por onde deve ella pas-sar á frente dessa plèíáde de moços, porctrj© futuro é, até certo ponto, respon-savei. Sangram-lhe as -mãos, porem elle-quasi exhausto e sem recuar, peleja in-cansavel, circumdado por essa brilhante*aureola—privilegio daquelles que se sa-crificam pelo dever.

2° Que terminada essa visita se enca-minhasse á enfermaria do sábio, leal edelicado director. Dr. Pedro Affonso-Franco, que ^-:lú regulamento âo hospital"não póãe ter .nzfermaria.

S. Ex. accÊstendo aos nossos pedidos,.com o que prestaria relevante serviço ao*paiz e dignamente corresponderia á con-fiança daquelles que o elegeram provedor,havia de convericer-se de que a únicacausa dessa inqualificável decadência doensino medico é ò Dr. Pedro Affonso. "

Cremos firínemente que tal convicção'seria seguida dos devidos e urgentes cor-rectivos, .entra os quaes parece-nos quernem um se avantajaria em efficacia ádemissão do referido doutor.

Talvez qüe o.expediente que acabamosde apontar não-encontrasse no provecto-conselheiro, disposições fagueiras. En-trétanto appellando .para o legislador-provedor é supérfluo dizer que elie, me-lhor dò que ninguém, reconhece que entre-as vantagens de,um senhor, quem quer-âuèséja,

e a satisfação de incontepiaveisiréitos, que no caso vertente pertencemnao so a um estabelecimento de primeiraordem mas 'também a uma classe inteira,

ao paiz finalmente... .não pôde mediar-um instante de hesitação.

Em artigos subsequentes provaremos,,coiri a riiinuciòsidade exigida pela santaiririòcericía que, todos esses direitos co-méçaram á ser conculcados desde oin-fausto momento em qiíè o Dr. Pedro'Affonso viu-se investido da direcção.V Paraviquè na solução de questões que-giram em plano tão elevado, que jogamcom princípios tão latos, tão subidos, se-devesse, descer ás camadas Ínfimas con-cedidas ás personalidades que nada são-diante das idéas eternas, immutaveis de-Ordem, de justiça, de jprogreàsb, com o-fint de ir achar o Dr. P. Aftbnso, sériamister que tanto a moral como a lógicaestjyesserii irivertidas.

,Sr.. senador Va justiça que pune, esse-verdadeiro raio moral, impõe-se por for-ma tal guè,tüdo ó què délía emana, tem ©•irresistiyel poder de encontrar como pri-meiro echo a propria-corisciencia daquellea.quémfere. V; -'^íí?reVb'

gladio, Sr. provedor, com osolnps vendados como é de justiça: o Dr.P.:Affonso riãopoderá jamais por áfctvduvida

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O GLOBO — Rio* Quinta-feira 14 de Junho de 187?

IfJ^vfZ,* .«rovasnão figurará em ul-tZ,a lgfi**® haver-lhé S. 3Sx. chegado a

oSo -fè'ta da Misericórdia.*».£!• >-ingrata, que para alguém estãoVTOT .«sga, ao passo que deixas morrer de1P'.-Mção o infeliz Christovão, „aliásvtão' .sobrecarregado de trabalhos e imposições,

--"«fe apenas espirras algumas gottas de se-rwmparaos onerados internos auxiliaresde Torres-Homem e Saboia.

Vacca cruel, que, somente para atten-der ao bezerro mór, acabas de esqueceres serviços que durante tantos annos

Í>restou Jacintho Braga, recusas o traba-

ho do habilissimo Werneck. preferindo-lhe essa creatura pretenciosa, que nasolemnissima occasião em que deviaexhibir habilitações para lente, nao sepejou de dizer que aulcera do estômagocicatriza por primeira intenção... :efechas as portas a intelligencias que <de

tanto proveito seriam á sciencia.S. Ex. o conselheiro-provedor e pai de

•'familia. é até sogro do irmão do Dr. PedroAffonso (celebridade que, de passagem

giram e concorrem para a manutenção, domonumento qué devera ser padrão' àégloria —sé assim escarra-se ás faces da-quelles que fundaram urii templo para acaridade e para a sciencia —- sé atiram aolado à viúva de José Clemente Pereira...então... então procure a sciencia umrefugio, 'que será sacrosahto templo,,mais caridoso do que quantos . podemexistir porque de todas as caridades amais sublime áa do medico, alli, nessetabernaculo, longe dos interesses romã-nos inconfessáveis, das^. paixões peque-ninas e das contrariedades mesquinhas,ir-se-ha buscar o balsamo que leva oconsolo às familias, que *-$estitue vigo-rosos ás mais osfilhinhos semi-mortos...e a Santíssima Casa ficará ostensiva-mente como patrimônio rendoso de duasou tres capacidades.

Dispense-sé dos favores, estabeleça-soo ensino em um hospital militar, ou ernqualquer lugar dos muitos adequados queexistem, offerecenáo-se como retribuiçãoaquillo que tao escandalosamente se -dis-_•___ —^„„a satisfeita nma necessidadeonso íceiem-iuíiut* *.¦>«;, -ac pao,Mgvu. i sipa e estará, p-w.—™.. ~~— -~—

sei a dito nor ora accumula apenas dous palpitante da soeiedade brazileira.

WÊÈUfi

i

¦.'-¦¦¦

; ..

ííip-

•empregos no "hospital

da Misericórdia)por conseqüência sabe perfeitamente quenão ha perigo na cessação do aleitamentode uma criança que jà dispõe de tantosdentes ( e que molares 1 )

E si taes escrúpulos pudessem invadiro animo, não diremos do -proeminenteliberal, mas do Gran-Gruz de S. Grego-Tio Magno de Roma, pediríamos veniapara afíirmar que nesse caso o remédioheróico é a escolha de «ma secca, demingáos, de sopa, muita sopa.

E' ànconcusso que toda a criança que sedesmama resente-se mais ou menos, mas

Sor outro-lado a scieacia está de posse

as armas que triumrmam dos inconve-nicntes resultantes dessa mudança dehábitos. Tendo sempre em attenção asindicações, dá-se-lhe estimulantes, acti-^va-se-lhe a circulação cutânea, appli-•-ca-sé, com mão vigorosa, excitantes'enérgicos, até vêr se se consegue a turgen-cia, enibera passageira, das íaciaes, o que-nem sempre é possivel. ,

Carnes vermelhas, seguidas dos chlys-teres albuminosos, ferre, muito ferro,nada de cobre, massagem ao dorso, aface, exercícios ao ar livre, especialmenteem algum campo, álcool, muito álcool,eis os meios de que deve lançar mão opratico sempre que pretender uma curarápida, cura que será obtida ainda quea criança ctore muito ou berre, comodizem os que nao sabem o portuguez. _

Nutrimos certeza de que S. Ex. naotrepidará um instante para pòr cobro atantos abusos que, se até este momentoaaão haviam chegado ao seu eonheeimen-to, de ora em diante, arrancada alousaque os occultava, transíormar-se-hão empontos de interrogação —cartéis atirados

=ã probidade, ao zeío, ao patriotismo doprovedor, ao passo que a moralidade, depé, espera unieamente um aceno afim de•que esses escândalos, que aliás podem-desapparecer com a mesma facilidade•com que o Dr. Pedro Affonso foi nomeadodirector do hospital, em cujos ângulos deha muito gravou o seu nome com lettrasindeléveis, sumam-se_para sempre, per-seguidos pela execração publica.

Se, porém, o conselheiro Zacarias fi-casse impotente diante do nedio Dr. P.Affonso, o que decididamente nao acre-ditamos, então, no exercicio de sagradosdireitos iríamos bater ás portas do mi-nistro do imperio que, an ti these de JoãoAlfredo, a esta hora dorme o somno daínnoeencia, esquecido de que na suapasta devem achar um cantinho os nego-cios attinentes aquillo que nos paizescivilisados chama-se instrucção publica,ou faríamos chegar a nossa voz até aocorpo legislativo para a qualquer dosdous dizer:

« 0 ensino da clinica nas condições emque se acha é uma comedia.

« Se é para isso que nos fazeis pagarpesada somma nao ha duvida que nosroubaes.

« O pergaminho que por essa formanos quereis entregar não è um diplomaque nobilita, é uma autorisação paramatar, e como tal o repellimos comtodas as nossas forças.

« Se a Santa Casa dc Misericórdia,apezar dos immensos auxilios que lheministra o governo, já directamente pe-cuniarios, já com privilégios e regalias,recusa-se a destinar d'entreos seus 1,500doentes 33 para a Faculdade, se alguémdesconhece que o facto do ensino func-cionar no hospital só pode ser van-tajoso aos enfermos, ao progresso dasciencia medica e portanto ao paiz in-teiro; e se desse modo se conspurca asintenções dos virtuosos cidadãos que exi-

Mas se o governo, cerrando os olhos áluz dos factos, cruzasse os braços elevadopeia mai-s infame das perfidias, enver-gando a roupeta, tentando abafar ocrime oom a gargalhada satânica, simu-lando acreditar que a clinica comoexiste -era o que con vinha, tal estado decousas não poderia continuar, cumpririasupprimir tsfficiaimente a cadeira, man-dar fechar -a escola de medicina porquepreferimos o revolveT do Yankee aopumhal de Pedro Arbsiez.

Dr. Ranwla..(Contisula)

A. Maçonaria e o Jesaiitismo doParaná

O facto que ha poucos dias se deu nestacapital por ©ocasião de se dar á sepulturao cadáver de Antônio Francisco Corrêa,não se deve deixar, por curioso, de paten-tea-l-o ao publico do nosso paiz.

E' mais um murcho ramo de triumphoque se reúne a tantos outros do clero brazileiro, que não vacilla em arremessarcontra os livres pensadores provocações

Hoje, qué por toda a parte a civilisaçâo-caminha a passos gigantes, e. que a luzsublime da razão rompe impetuosamente

trevas da ignorância e justamente

Este facto sorpreadeu a todos os cir-cumstántes, qúè nrío puderam calar antetão ^reprovada descortezia'de Sr. vigáriodesta capital, que nao tinha direitoalgum dè lançar -orna affronta ás pessoasrespeitáveis que pertenciam ás assecia-ções maçonicas desta localidade.

Um digno maçon da loja Apóstolo daCaridade, capitão A. R. de C, moço m-dependente de caracter, é a quem sobraanimo para tode e qualquer commetti-mento nobre, protestou em seguida emalta voz e quiz vingar na pessoa domesmo "vigário aquelle ultraje, o quemuitos -obstaram 'por

prudência.Sahio á rua então o capitão A. apa-

nhou a luva e a depositoa no caixão dofinado dizendo: tirai agora l' Não se animaram á segunda expe-rieacia, porque haviam de sè sujeitar seo fizessem á decepção por qúè passou oclero da capital de S. Pedro do Rio Grandedo Sul, no funeral de iam maçon, a pontotal que teve de sahir corrido da igreja, a«castiçaesetocheiros, p<>r nao querer fazera encomsnendaçao com insígnias dessanobre ordem. .

Em Garitybatoda população se indignoucom a provocação do vigário da capital,porque quasi todos pertencem á maçona-ria: é raro o homem que enverga casaca etraz «gravata que nao pertença a essanova cruzada que hastêa em todo o mundoo pe-ndão das sciencias e da civilisaçâo; eque um dia ha de operar a revolução maisgrandiosa que dar se pôde que é—a liber-dade em toda a sua plenitude e debaixode certo ponto de vista moral.

Eis mais essa brilhatura dos infalli-veis de Pio IX, que recommendamos ásvistas do grande-homem do século XIX—Saldanha Marinho, e a inserção nosBoletins dos Orientes do nosso paiz.

Os oppressores da liberdade de con-scieneia não dormem no seu infernal in-tento de subjugar a, humanidade: cui-dado, povo, prevenção para reagir aindamesmo na hora extrema do perigo, contraessa onda impetuosa.

Sejamos cada um maçon, uma fortecolumna de granitos

Mas não !... Nós, povo, nao podemosbater a inimigos inconscientes; e quenão valem siquer ao poder da mais mo-desta loja maçonica do mundo,

Fé em Deus e esperança nos maçons.Deixai, deixai perigrinar esses retro-

grados e inimigos da verdade.Curityba, 25 de Maio de 1877.

O atrevimento,com a ignorâncianas trevas, como

dessa" ignorância ardilosa dós audazesultramontanos, é quando nas localidadesdo nosso paiz os padrecos, assim chama-dos, tentam ferir os sentimentos da liber-dade humanai .

porém, é compatível; e a ignorância vivevivem esses

desnaturadós da humanidade.Deixai-os viver esses abutres de rou-

petas inquisitoriaes, que nao desejamo progresso dos povos e o desenvolvi-mento das sciencias; mas para tornarpatente suasignominiosas tentativas, nãodevemos occultar um só facto do seutresloucado procedimento.

Eis um dos muitos :No dia 16 do corrente, por occasião do

enterramento do referido Antonio Fran-cisco Corrêa, as lojas maçonicas destacapital, donde era o fallecido tambémmaçon, nomearam commissões para as-sistirem ao funeral.

Uma dessas commissões pertencente aloja 27 de Dezembro ao Oriente do La-vradio, compareceu ornamentada com asinsígnias respectivas.

Era isso muito natural, porque trata-va-se do patriotismo de uma associaçãorendendo as ultimas homenagens aoassociado fallecido. Mas os padres dáseantarolas entenderam o contrario :ficaram com isso furiosos e acharam quedeviam tirar uma desforra '. !.. . 7

E de que modo o fizeram ?O nosso estimavel vigário Agostinho

Machado, a quem muito respeitamos porsua idade, foi o iniciador desse desforçq,e por isso desrespeitado pelo procedi-mento pouco cavalheiroso que nessaoccasião teve. ,.

Em presença, pois, de numeroso con-curso de povo, em alta voz exclama oSr. vigário : <* aqui não temos maçonariae nem maçons ! » e approximando-se docadáver dé Corrêa tira-lhe a luva brancada mão direita que symbolisava a quali-dade de maçon e atira á rua !!

Outros padres, entre esses um maçon,viram impassíveis esse acto e não tive-ram a delicadeza de observar ao seu com-panheiro que tão irregularmente pro-cedia.

A' Sua Alteza imperial a Regente e

ao governo

ft

Tendo a mais plena confiança no go-verno de S. A. Imperial e noactual Exm.Sr. ministro da justiça, nao pretendia-mos por isso occuparmo-nos da nomea-ção do escrivão de orphãos da cidade dePorto Alegre, aguardando a ultima pa-lavra do governo.

Demoveram-nos, porém, desse propo-sito o discurso ultimamente proferidona câmara temporária pelo honrado de-putado p elo Rio Grande do Sul, o Exm.Sr. Dr. Florencio de Abreu, e o artigo hadias publicado no Jornal da Tarde, eattribuido pela Reforma á penna do dis-tineto deputado por aquella mesma pro-vincia, o Exm. Sr. Dr. Bittencourt.

Não podia conservar-me mudo, e inde-feso o meu amigo João Antunes da CunhaNetto, único candidato com o qual, ha-vendo justiça., nao pôde competir ne-nhum dos outros.

Basta historiar suecintamente o queha a respeito desta sua pretensão paraficar patente a justiça de sua causa, áqual sómente faltaria a seu favor o em-penho ou o patronato, se por venturanão fossem uma garantia Sua Alteza Im-perial e o honrado Sr. ministro da jus-tiça.

O cartório de orphãos de Porto Alegrefoi dado por S. Ml o Imperador o Sr.D Pedro I á João Antunes da Cunha,por decreto de 3 de Julho de 1829.

Assim provido vitaliciamente, servioaquelle cidadão o ofíicio desde essa épocaaté o anno de 1846, em que, impossibili-tado de continuar por motivo de enfer-midade physica, pedio e obteve a suasubstituição pelo filho, João Antunes daCunha Filho, o qual foi com effeito no*meado provisoriamente pelo então muitodistincto e honrado Exm. Sr. conde deCaxias, presidente e general das armasda provincia, e actualmente duque deCaxias, nomeação essa que posterior-mente foi confirmada por decreto de 8 deMaio daquelle anno de 1848, provendoS. M. o Imperador o Sr. D. Pedro II aserventia vitalícia na sua pessoa.

Desde logo entrou o nomeado np exer-cicio do officio com qué fôr a agraciado, enesse officio envelheceu e morreu, o queinfelizmente aconteceu no dia 8 dè Janeirodo corrente anno." Pelo exposto vê-se que o cartório agoravago foi servido por aquelles dous cida-dãos durante o longo periodo de quasimeio século.

Ha ainda outros factos também degrande ponderação e que sao exclusivos aomeu amigo João Antunes da Cunha Netto.

Em 1864, isto é, na tenra idade de 15annos e ao sahir dos bancos collegiaes,entrou este ultimo— neto do 1° e filho do2° serventuário, para o cartório comoescrevente juramentado, e ahi nesse car-torio se educou, fez-se homem e adquiriomuita pratica do officio, por isso que dellefizera a sua exclusiva profissão, era ellea sua única oecupação, o que é sem du-vida condição de garantia para o serviçopublico e interesse das partes.

Acoresce ainda que durante os dozeannos decorridos desde a data de sua no-meação de escrevente juramentado, ate áda morte de seu pai, nunca foi nomeadopelos presidentes que nesse espaço detempo teve a provincia, outro que nãoelle para substituir o respectivo serven-tuario em todos os seus impedimentospor moiestia, de modo que, quando sedeu o seu fallecimento, o cartório estavaa seu cargo desde o anno de 1873.

Sobre a maneira come desempenhouas funeções de escrevente juramentadopor nove annos, e de escrivão interinoper tres, appello simplesmente para oshonrosos attestados com que lhe honra-ram os distinetos magistrados com queteve a honra de servir, os nobres Drs.procuradores fiscaes das fazendas na-cional e provincial, e os muito dignosadvogados do foro da capital de sua pro-vincia, alguns dos quaes muito exigen-tes, como muito bem notou o actualDr. juiz de direito substituto da vara deorphãos, na longa e bem elaborada in-formação que a respeito de tao justa pre-tenção prestou á vice-presidência daprovincia, o que tudo se acha jun^o á suapetisão de recurso, actualmente em poderdo Exm. Sr. conselheiro ministro da jus-tiça.

Mal, apezar de tudo isso, morto seupai, passou com sorprèsa o cartório aoutras mãos, em conseqüência de umanomeação interina feita no mesmo dia,e para logo entrou o officio em disputa,apresentando-se quinze pretendentes aelle. .'_

EEncerrado o prazo do concurso fez S.cx. o Sr. Dr. vice-presidente da provin-ia a* sua nomeação provisória, que reca-hiu em Joaquim Pereira de Macedo Gou-to, isto é, um dos candidatos que menosdireito tinham ae lugar, porquanto hapouco havia alcançado a sua nomeaçãopara o importante emprego dethesourei-ro da thesouraria de fazenda, e ao tempodaquella nomeação provisória tratavados processos de fiança e especialisaçaoda competente hypotheca, segundo meinformam.

Releva observar que, para obter a suanomeação de thesoureiro, teve o Sr. Ma-cedo Couto de preterir muitos pretendem

Netto, para óbom desempenho das func-ções do officio que disputam. ,

Agora compáre-sé.:.? ' , -Além dè renhir o Sr, Antunes uma pra-

tica longa, e nin conhecimento completodo cartório, como „ fica demonstrado, é oúnico que está desempregado e sustentaduasfamilias que estão a.séttrcargo e emsua companhia,isto è,.a sua, composta desua mulher è dõus-filhos, e a-de seu pai,que falleceu em completo estado de p<>brezá, composta essa familia' dè sua mãiviuva e irmãos menores ; isto sem • fal-lar no facto, aliás muito significativo, deter o cartório vindo já de seu avô pornomeação do 1° imperador, e passado aseu pai por nomeação do actual.

Qual dos candidatos se acha nestas con-dições ?

Voluntários já aproveitados em outros

Instituto dos AcadêmicosSessão de posse hojo, ás 7 horas da

tarde, árua do Hospieio n. 174.—O 1° se-cretario, Custodio Numes JUnior.

Corpo de BombeirosO Gorpó de Bombeiros recebe até 15 do*

corrente, ao meio-dia, propostas em cartafechada, para o fornecimento dos diver-sos generos constantes dos annuncios doDiário Official de 9 e 12, Os esclarecirmentos dar-se-hão, na secretario do mes-mo corpo aos senhores pretendentes, emqualquer dia.

' . ¦' ti'* j——•*f

Associação Protectora das FamiliasGERIDA PELQ

BANCO RURAL E HYPOTHECARIOConvido os Srs. contribuintes da

associação Protectora das Fami—lias, para, por si ou por seiss procu-

empregos, ainda têm direito a pretenderoutros indefinidamente ?

Está isto na lei ?Ou não fará parte da communhão bra-

zileira o Sr. Antunes Netto --=,».- , —, *...,., _-,^.___...» ^± ,^u.-Negar-se-lhe justiça, quando elle cre-1 radores, se reunirem em assembléa

ou-se e habilitou-se nesta profissão,quando não conhece outra, seria" colloearem dolorosa posição e sérias difficuldadesduas familias. ,

Comprehendem todos quão difficil serápara elle, por ter tido a infelicidade deperder seu pai, procurar um novo meiode vida, habilitar-se para elle

Até que isto aconteça terá de vêr- suamãi, seus irmãos menores, sua esposa eseus filhos sem meios de subsistência.

O Sr. Antunes Netto não tem patronos,não tem parentes altamente collocados,não conta com as altas protecções queos outros candidatos apregoam, tudo istoé verdade, mas deve estar tranquillo,porque na regência está uma princeza,cujos sentimentos de justiça formam asua maior gloria; á testa do governovemos o illustre e honrado Sr. duque deCaxias, caracter integro, apóstolo dojusto e honesto ;-e na pasta da justiça oExm. Sr. conselheiro Francisco Januárioda Gama Cerqueira, typo de probidade,e para quem nada valem o empenho eopatronato, desde que se trata, não de fa-vores politicos ou de amizade, mas simde justiça. -

Estas linhas são um protesto ao que sedisse na câmara, e publicadas para quea verdade appareça á luz do dia e deliatenham todos conhecimento.

Ricardo Pinto Gomes.

Rio de Janeiro, 12 de Junho de 1877.

geral extraordinária, no dia ISde•Junho próximo, ao meio-dia, emuma das salas do banco Rural e Hy-pothecario, afinn de acceitarem arenuncia que a directoria do bancofaz da gerencia da associação, eprovidenciar emquanto ao inod»de a substituir ou sobre o quemelhor convier aos interesses damesma associação.

Rio de -Janeiro, 11 de Maio â&18'?''?'.— O presidente do banco, A.C-tÈMCrRUBER.' (-

Instituto Histórico e GeographicoBrazileiro

Sexta-feira 15 do corrente, haverá ses-são, sendo a ordem do dia apresentaçãode propostas, de pareceres de commis-soes é leitura de trabalhos de sócios.—O 2.o secretario, Dr. Moreira de Azevedo.

Editaes

Rio, 13 de Junho de 1877.

Cotações officiaes

NAVEGAÇÃO

Brazileira.. 90#0O0 DIVERSAS COMPANHIAS

Com.Café. 70g000j....

Metaes.—Soberanos (por todomez de Julho, á vista),

Ditos (até fim de.Junho á vista)Acções.—Banco do Brazil a...Ditas, Banco Ind e MercantilDitas, C. E. F. da LeopoidinaDitas, C. de S. Integridade a..

O presidente, J. A. AO secretario, Alfreão

19#32010#230

239S0'O175^000130g000

. 4lJ?000. Souto,de Barros.

Ind.Flum. 68^000 |61S000

tes, e nao é justo que agora, em relaçãoao officio de que se trata, cornsi^a prete-rir quem, como o meu amigo, tem umapratica de mais de 12 annos e perfeitoconhecimento do cartório, facto este, porcerto, de grande alcance, ainda que tenharelação com o seu próprio interesse.

Dentre os pretendentes ha alguns vo-luntarios, mas a favo.* destes nao pôdeno caso vertente ter applicação a dispo-sição do decreto n. 3,371 de 7 de Janeirode 1865, por isso que a preferencia quepor esse decreto tèm os voluntários ésómente quando se dá egualdaãe ãe cir-cumstancias com os outros pretendentes,e ninguém por certo dirá que no presentecaso exista semelhante condição.

E senão veja-se:O capitão André Alves de Oliveira

Bello exerce o cargo de amanuense dasecretaria da instrucção publica da pro-vincia; o major Antonio Barbosa deSouza, de quem tratou o deputado Dr.Florencio de Abreu em seu discurso nasessão de 29 de Maio, além de estar comoo primeiro empregado, já os seus servi-ços foram remunerados pelo governo im-perial çom a nomeação vitalícia que tevede partidor de Porto-Alegre; o capitãoAntônio de Lima Bueno, além de não servoluntário e sim official reformado doexercito, oecupa o importante lugar decommandante do corpo policial da pro-vincia, e assim por diante todos os maisestão empregados; sendo certo que ne-nhum desses pretendentes reúne as ha-bilitações precisas, como o

Chamando herdeirosODr. Joaquim José de.Siqueira Filho,

juiz de ausentes da 1 .«vara : Faço saberaos que o presente edital virem que tandofallecido ab intestato, na casa de saúdedo Dr. Eiras, o nacional João Antonio deDeus e Silva, sem herdeiros presentes,foram seus bens arrecadados e se achamsob a guarda e administração do Dr. JoséAntonio de Araújo Filgueiras Júnior,curador geral das heranças jacentes ebens de ausentes; e cumprindo o dispostono regulamento n. 2,433 de 15 de Junhode 1859, mandei passar o presente e maisum de igual teor, pelos quaes ordeno ao.porteiro dos auditórios cite e chame a estejuizo os herdeiros ausentes a virem habi-litar-se legalmente. Dado e passado nestaCôrte, aos 17 de Fevereiro de 1877. Eu,Thomas da Costa Rabello, escrivão inte-terino, o subscrevi. — Joaquim José deSiqueira Filho. . - (.

Passeio marítimo na bahia deMitherohy

DOMINGO 17 DO CORRENTEPreyine-se ao respeitável publico da

Côrte, Nitherohy e S. Domingos, que ás11 horas da manha de Domingo 17 docorrente se achará na estação da compa-nhia Ferry, em Nitherohy, a barca Pri-meira, para receber os cavalheiros e fa-mihas que se dignarem soecorrer as vi-ctimas da secca da Parahyba do Nortecom o seu obulo. De Nitherohy seguirá abarca para S. Domingos e depois para aestação da Côrte, donde largará ao meiodia. A bordo se acharão bandas de mu-sica e bufet.

Preço por pessoa 1#000.

Companhia União dos -LavradoresA directoria da companhia União dos

Lavradores convida aos Srs. accionistasa realizarem a 2a prestação de suas acçõesna razão de 25 %, no prazo de S0 dias, acontar de 6 do próximo mez de Junho a5 de Julho, na conformidnde do art. 7<>dos estatutos.*

Rio de Janeiro, 19 de Maio de 1877. —Dr. Joaquim José de Campos da Costaãe Meãeiros e Albuquer que,presidente.—José Bernarãoãa Silva Moreira,divectoi\

Declarações

IXa hora «ffficial da Bolsa

VENDERAM-SE3,000 sobernrios (para Julho), a 10j?320

3,000 ditos (até o fim de Junho), a 10/J280 ;50 acções do Banco do Brazil; 100 ditas doBanco Industrial; 11 ditas da CompanhiaLeopoidina e 20 da Companhia Integri-dade, á cotação official

. APRESENTARAM-SEVendedores Compraáores

APÓLICES GERAES

Emp. 18ô8 | ......... 1:190#000METAES

Soberanos. 10/?300 108200LETRAS HYPOTHECARIAS

B. do Brazil. 82 °/o

ACÇÕES DE BAKCOS

Brazil..... 240SO0ORural..... 225fl000

'Commercial........ Commercio 45#000PredialM. Santos. 75g000

;... 2I8S0OO...... riogooo

42S0 0........... IQOtfOOO

COMPANHIAS DE SEGUROS

Previdente........Confiança.....Integridade 43#000Oarantia

• *••••• OpUvJO....... 20S000...... 40S0O0... 105g000

ESTRADAS DE FERRO "-fi.fi

Leopoldo 1350000;[,.,.*., .Ú..W -lSOfiÓOOCABRIS DE PERRO , .fi:

* ¦ .... '.-¦••, '.'i ' *.'-•¦.¦; -'.,... .-.-.,. :fi .: ¦

Botafogo.. 980ÍJ000 |... '. -....*..„

S.^Christ., 23OÍÍO30 | ........... 2â2fl0Q0

Fóra da Bolsa

O mercado de cambio apresentou-semais firme, realizando-se transacçõesmenos que regulares sobre Londres a23 3/4 d. papel bancário , 23 7/8, 23 i3/i6e 24 d. particular; sendo a maior partedos negócios realizados a este ultimo al-garismo. Um dos bancos realizou umatransacção sobre a sua caixa matriz a23 m d-

Sobre França saceou-se a 402rs.porfr.,papel bancário.

Negociou-se um pequeno lote de acçõesdo Banco dõ Conimercio a 42# e um lotede letras hypothecarias do Banco doBrazil a 80 •*/-> <>/0.

As vendas de café foram regulares.Não houve fretamentos. -

Filtradas por cabotagem dosdias 13 e 13 de Junho

Algodão 4.233^ kils.Assucar 1.04) saccosFarinha.... 2.499 »Feijão 2.184 »Fumo 10.652 kils.Madeira 298 dúzias.Meios de solla 10 rolos.Milho 5 331 saccosToucinho.. 11.78S kils.

CAFÉ

De Santos 3.390 kils.Da Victoria 114.460 »De Cabo Frio 13.200 »

AforamentoDe ordem de S. Ex. o Sr. ministro dos

negócios da fazenda /aço publico quetendo Antonio Martins Lage pedido poraforamento o pedaço da rocha existenteentre as praias das Flechas e a da BoaViagem, dentro das marinhas que témpor limittes os terrenos de Manoel Gon-;alves Bastos, rua da Magnificência,praia das Flechas e da Boa Viagem, e osterrenos de Joaquim Antonio GonçalvesBastos, deverão as pessoas que tiveremreclamações afazer contra a concesão dareferida rocha apresental-as nesta secre-taria de estado no prazo de 30 dias, acontar de hoje, sob pena dé nao seremattendidas depois de findo o dito prazo.

Secretaria de estado dos negócios da

Í

fazenda, em 12 de Junho de 1877.—JoséSeveriano ãa Rocha. f

AforamentoDe ordem de S. Ex. o Sr. ministro dos

negócios jia fazenda, faço publico quetendo João Duarte Galvão pedido poraforamento 32 metros de terrenos da ex-tineta aldêa de indios de S. Lourenco,sendo 13 metros e 3 decimetros para átravessa da Piedade, e 18 metros e 7 deci-metros para o antigo caminho_de S. Lou-renço, em Nitherohy, deverão as pessoasque tiverem reclamações a fazer contra areferida pretençao ãpresental-as nestasecretaria de estado, no prazo de 30 dias,a contar de hoje, sob pena de não seremattendidas depois de findo o dito prazo.Secretaria de estado dos negócios dafa-zenda, em 12 de Junho de 1877.— José Se-veriano da Rocha.

131.050

Entrada de vários gêneros^

190.117 —405.267 1.176.720573.889 962.504

30.420372.420336.962

IMPORTAÇÃOManifestos

PATACHO ..HESPANHOIl—ANTONIETA—DB -BUENOS-AYRES

Carne secca.166,803 kilogs á A. Vagner.BARCA NACIONAL—SA^TA MARIA—DE

BUENOSrAYRESCarne secca 220,696 kilogs.

. Golla 6 barricas. *

TCouros 65 tudo a Miranda Azevedo,& C.PATACHO HESPANHOL — MAMA ROSA -•- DE

PAYSANDÚ.Carne secca 248,309 kilogs. ^-Línguas 2,000 a Souza, Irmãos &Ro-'.cha. • fififi.

PATACHO NACIONAL — MARÍÀ-— BE BDENOS-fifi -.- :

'¦-¦ AYRÉS7-

'77 7/:

Carne secca 165,384 kilogs;'Couros 60 a J. Rómaguera.

E.F.D.P.II. Cab. B. dentro.Café :

Dia 12... K.Desde 1.° » 1Idem 1876» 1

Fumo :Dia 12;.. K.Desde 1." »Idem 1876 »

Toucinho :Dia 12... K.Desde 1. ° »Idem 1876»

Aguardente : .Dia 12 ..P. ~Desde 1.o» ~v 396Idem 1876» 18 73

93270.82291.6S7

4.46946.16160.730

6 40939.680

11.8123.652

mm

Rio Grande do Sul—Barca nacional Sm-perste, 342 tons., consig. J. J. Fernan-des de Magalhães : manifestou váriosgeneros.

Laguna—Patacho nacional Esperança,131 tons., consig. J. da Rocha e Souza :manifestou varioa generos.— Patacho nacional Destino, 144 tons.,consigs. Câmara & Gomes: segue emlastro.N. B. O paquete inglez Newa, despa-

chado no dia 23 do mez passado paraSoutampton, manifestou 4,473 saccas decafé e 120 couçoeiras de jacaranda.

O paquete inglez Elbe, despachado nodia 1 do corrente para o Rio da Prata,manifestou 1,229 saccas de café, 388 cai-xas de fumo, 5 barricas e 11 caixas decigarros, 1,000 caixas de bananas.

O vapor inglez Galileu,. despachado nodia 26 do mez passado para o Rio daPrata, manifesteu 388 caixas, 681 rêlosde fumo, 400 saccas de eafé-10 caixas decigarros,reexportou 2,450 saccos de arroz.

O vapor inglez Laplace, despachado nodia 23 do mez passado para New-York,manifestou 8,04í saccas de café, 166 sac-cas de assucar,28 couçoeiras de jacaranda.

O vapor francez Equãteur, despachadono dia 14 do mez passado para Bordeaúx,manifestou 1,057 saccas de café'.

O vapor francez HenHqne IV, despa-chado no dia 14 do mez passado para oHavre, manifestou 9,673 saccas de café,100 barricas de tapioca e 91 couçoeiras dejacaranda. -

O paquete inglez Mondego, despachadono dia 8 do corrente pára Southampton eescalas, manifestou 2,655.saccas de café.

Movimento do portoSAHTDAS NO DIA 13

ILHASCOMPANHIA TRANSATLÂNTICA

saca constantemente sobre os seusbem conhecidos agentes dn

S. MIGUEL.TERCEIKA

FAYAI.

26 Rua do Visconde de Inhaúma 26

brigue Zella,

EXPORTAÇÃO 7Emba reações despachadas no

dia 13 de -JunhoMarselha e Gênova —. Vapor italiano

Ligüria^ 479 tons., còhsigs. Fiorita &Tavolara: nãófechou o manifesto.

Batávia—Barca americana Èyvor, 590tons., consig. a Companhia do Gaz:-segue em lastro. fi. .

Baltimore—-Lúg r americano i Spâihess>-425tons., consigs. Wright & C,: mani-

. festoa. 4,000 saccas de café.Brigue—Norueguense Elliãa, 280_ tonsiw

consig. o capitão : mánefestoTl 3,465sãCcas de èafé. ,7..., -. --.y- ,-:-:¦....

Pernambuco^—Patacho hespanhol Espe'ranza,^125 tons., consig. o «capitão:manifestou pipas vasias.

Despachos de, exportação nodia 13 deJÍHnho

Báltimore-Na Barca norueguense Elliãa,P. S Nicolson &" C, 400 saccas de café

. no valor de 15:072#000,Antuérpia—No vap. aliem. Hohenzollern,

Lackman»& C, lyu99 saccas dé café hovalor de 4l:4l0fl320. 7 ''

Mediterrâneo—-No vap. italiano Ligaria.Fiorita & Tavolara, 1,245 saccas de cáfe

, no valor de 46:9118600. 7Baltimore—-No pat, sueco Fingál, J: M.

Wright &C-, 3,119 ísaccas de café novalor de-lrZ:523íl920;7 7< *;

Hamburgo-—No; vap: allemão Buenos-AVr--¦ res, Ei Johnston.& G7, 1*281saccas de

café ho valor de -48:268^680. 7 **7Bordeos—No vap. francélz Niger, Gomes

Pradez, 349 saccas de cafó ££ valor de13:0748960. 7 "• ) _

Havre e escalas — Vapor franc. Ville ãe"Bahia, 1,008 tons., comm. Bugault,equip. 40 c. vários generos, passags.,os francezes Louis Alexandre Bourset,Marie Catherine Sarouray, Luiz Na-guille, Joseph Caries Philippe Hyaún-the, Jean Fanot; o hollandez HenriArnold Habbena; os suissos MarianneLouise . nker e 1 filha, Jean Fran-çois Magrin, e mais 7 passageiros emtransito.

Imbetiba—Vapor Bezerra ãe Menezes,500 tons., comm. Francisco AugustoLins, equip 26: c. vários generos,passags. dar-se-ha a relação amanhã.

S. Matheus—Escuna Oliveira, 104 tons.,m: José Joaquim da SilvajTerra, equip.5: c vários gêneros, passag. ManoelFrança:

Rio de S. João—Hiate S. Sebastião, 58tons., m. Jacintho Lins dos Reis,equip, 8: c vários generos.

Santos — Paquete America, comm. capi-tão-tenentè Pereira da Cunha, passags.Justiniano Leite Machado, D. JesuinaAlves da Costa, Edmundo Tribouillet,João Dias de Aguiar,Joaqnim Cordeiro;os francezes Mlle. Grandgiraud Mariae*l filha ; o allemão Heinrich Kahl e 9immigrantes. - ...- -fi- ...¦

Itabapoana e Campos — Hiate Themis,125 tons., m. Luiz Francisco Valentim.equip. 7 v c. ferro. »

Campos—Hiate Gerente, 138 tons., m.Manoel Francisco XavierRangel,eqnip.9: c. vários gêneros.

entraJdas no dia12Londres—74 ds., Barca americana Albert.

510 tons., m. J. T.Erckine, equip. .10.':c •variós generos a Arthur M;qss & C.

Ri» da Prata—31/2 ds., Paquete fráhçézNiger, comm. Jacques Lóuls; -passags.os francezes Jean Báptiste Caro,:Fran-cisco Agustine" Lacaze, Arnaud Làró-che; o prussiano.PierreStollehcreek;os hespanhóes Mariánoj Domihguèz,Júlio Garcia, JEMroBliázinó, 32 pas-sageiros de 3í* classe de diversas na-cionalidades e 124 èm transito.*- *7*

Monl«^éo^ 17 ds,^ patacho nácioôal, fiMariáfifiJosé, 229 tons., na. J. A7Gam-

pós; equip.-7'¦"'. c. carne a Souza Irmão& RÓcha» ¦; fifi.-fi -. ¦ fifi\<fi.fififi

Montevidéo e escalas—-91/2 ds., {20 horasde -Santos)j paquete Canova, comm.José,-Gonçalves; passagsV dar-se-haa relação aasanhá, -

Villa de Santa Cruz—9 ds.237 tons., m. Manoel Martins" da Costa^equip. 10 : c. madeira a Costa & Gallo ;passags. Jerosimiano Pereira da Silvae 2 filhos, e o portuguez José Luiz deAzevedo &G,

Victoria—6 ds. patacho Espaãarte, 155tons., m. Deziderio José" de OliveiraValença, equip. 8: c. café e milho aFaria C. & C. ; passags D. Gertrudesde Castro Noronha, Heliodoro deJ. Velloso Castro, o portuguez JoséLuiz Durões, os austríacos GaspariÂngelo, sua mulhereS filhos,

Itabapoana —3 ds., hiate Barão de S,Gonçalo. 137tons., m. Alexandrino dos

_ Santos Pereira, equip. 8 : c. café àTobias L. Figueira de Mello, passags..a mulher e 2 filhos menores do mestre.

Rio de S João—1 d., hiate Amélia Clara,ipO tons., m. Antonio José Ribeiro,équip, 6 : c. madeira a Antonio JoséDuarte & C, passags., Joaquim Anto-nio da Silva e sua mulher.

Santos — 20 hs., paquete S. José, comm.Luiz Corrêa de Mello, passags. D.. Ma-ria.Adelaide Pinheiro Guedes, 2 filhos,1 criada, Joaqdo Sacramento Gomes,Dr. Pedro Augusto Pereira da Cunha,tenente, João de Miranda Campello, 1criado e 1 escravo, Augusto GomesVieira de Castro, D. Maria FranciseaTorres da Silva, sua familia e 1 criada,

. D. Ursulina Maria Nobrega, D. RosaNobrega de Magalhães, João RibeiroBrandão, Alexandre J. da Silva, JorgeScorrar e 2 filhos, D. Maria ScbritzMeyer, D. Guilhermina Schritz Meyer,Dr. Barros de Lacerda e 1 escravo,João do Rego, José de Mattos FariaLeite; os portuguezes Antonio Alvesdós Rèiè;' João Pereira Júnior, AntônioTeixeira da Silva; os francezes Augu stFerrant, Jean Fanot, Victor CharlesAvoeat; os italianos Guiseppe Chiap-peita, Maria Guiseppe Pelaggi, 3 pra-ças e o africano liberto Felippe.

Relação dós passageiros sahiãos hontem;¦ parafifiparaty e escalas no vapor Para-

. tyènse. r-,7,

Antônio Caetano Dias, sua mulfeer, 5filhos inèriorés e 2 escravas, Pedro AlvesCarneiro, Antônio Cândido Soares Coelho,:Mahpel Alyés Bàrrá, Anha Maria da'-. .Conceição, Maria Antonia dà Gloria, Fir-mino 'João

Antonio, Antonio JoaquimPereira, Pedro-José de Âssumpção, Ma-n,uel Antonio Barbosa e 1 escravo a en-teegar.

:.j}-,.:-n*'f fi'-l_^B_W^R^^-^'-.;J."'ó-S"".' yj'' ,fi'"-K '¦/.'fifiis- fi-

vMÊkifiifi' . ¦ ¦'.'•¦sêPjM

WÊÈÊÊÊÈÊÊÊÊZ

^^^B^^S v*$-

"^"^^^^^^mW"

. - . .-- -. -....;¦.- :-.-.-.yfy-.-:r.x-.yx:.. ' . '?-'¦•-'¦-.. -. ¦ -¦ • —: -'¦ • ,T : '*. r.

O GilOBO ~ Rio^ Quinta-feira 14 de Junlio de 1877

CasaPROPOSTAS BABA DE GE-

désCorreç&o d» CôrteFORNECIMENTO

KEBOSTtaT-se -Dublico-que no dia. 15. do_c©r-

rpnt^às?0 horas precisas da manha,na

wsmmmmmdurante o semestre de Julho a uezcmbro, próximo futuro, sendobranco refinado, dito grosso,cavinho, arro* de-Iguape- ¦--¦—:"i nova, >«.—

Grande, farinha de

a. assucardito mas-

arroí. de Iguape, Joocalhâo,m* em m cangicanova,^carne verde.

Real Companhia, de PaquetesVapor áe SoWiinptoíL:^

O PAQUETE A VAPOR

a

M

1&n_d_mi®ío-3

ALTIGÂ-rSE Um sobrado cóm còmmpdôs'

paraTfamiüa numerosa, por 60$; narua da América n. 28. '_. ¦;.".¦.?. t ; ,

chá nacional e galii-achas degue para padaria,nhas. id/àdiversos OBJECTOS

Si* j?£_rfdo êemmercio, apresentem?uaf S?opostes com designação de suas

miadís aclarando no subscripto o ge-

^oíviríXS' ordens um vigor, as

fir^soWes q^e qu^eren^concorier,devem exhibur ^s

contratos -o|^pr

varem a existência da so^oau«Qf^ ^meios facultados nos arts. oui

esperado de Southampton15 do corrente,

no dia

sahirá para <...

Montevideo e Buenos-Ayresdepois da indispensável demora

Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se na agencia.

49 Rna Primeiro de Março 49E. W. MAY, agente.

ALU.-_r_-_-SE Uma preta de meia idade,;

quéTCOzinhá õ trivial e sabe; fazer oserviço doméstico; trata-se na rua dòPrincipe do Cattete n. 42, das 7 horas ás10 da manhã.

IdeU

e 805 do

 LUGA-SE na Villa Izabel, raa doSouza Franco, wm cbalet com "V

quartos próprios para numerosafamilia, tendo água, latrinas, Jar-dim, pelo preço de ___600S, que emBotafogo na» se alugaria- por me-nos de 3.500S ; paratrçatarno és-criptorio de Villa Izabel. _

ÂLUGA-SE © bello prédio, com todos os

commodos desejáveis, da rua de São»Carlos h; *í3. Trata-Se na Praia dos Mi-neirosn.45. **

O- presidente, deputado e^seçreta-rio da Junta Commercial desta ca-pitai mandam dizer-uma missa detrieesiinò dia por alma de seu fa*-

— lecido collega e amigo Div CyriuoAhtonió de Lemos.qúinta-feira 14 do corrente mez , ás 9 horas, na igreja *<S, Francisco de Paula.mgÊ^_^_f_^_^_^_^_^_-W&mm*m*^m**M^m*m^B^mmmmmWmm

EMPREZAA/:. -de W^\

FABRICAÇÃO DETiJOLLOS

Í00SO00 PROMESSO

^d-jS-S.-f de Junho de 1877.

Leilões

ii íüLilLlQ

- -' - A''*f$£A&&Jtí$i£

llllpl<Sás '¦.---

11IIÉI-. -

W&WÊBO0Materiaes toados 3o mesmo navio, cons-

Sfido de pSichões e vigas de carvalho

Jk,Sr. commendador Campos.

Sambado, 16 do correnteás ** horas da manhã

principiando o leilão pelo casco, que se

acha no mar.

ROBERTO GREYisÜl ?_S___ SSfnSS.£ Alteres o resto do^-caseo da fex-nàoE_Jfe,' e mais materiaes existentesZ_f%£3$káo commendador Camposos quaes serão presentes no acco uoleÍOã°casco

e materiaes serão definitiva-m?nte vendados a quem mais» der Parafinal liquidação de negocio, poi conta de

quem pertencer.

Avisos Marítimos

Companhia de Vapores do Paeifico

Sahidas, em Julho, a 9 e 23

O PAQUETE IMGIL.EZ

JOHN ELDEResperado do

PACIFICOsahirá no dia 25 do corrente, ás 10 horas

da manhã para

Lisboa, Bordéos e Liverpoolcom escalas por Bahia e Pernambuco

SAUDADES DA TERRA-—Historia

genCalogica da ilha de S. Suguei,pelo Dr.Gaspar Fructuoso. Vende-seno' escriptorio da rua do Ouvidorn- .fO, Preço * S SOO cada volume, decerca de 300 paginas eni 4°, grande.

_^__^ ¦•...' ^bi py Am*\W-mm-. W _____flB

FugiuemA Outubro-prõií-imo P»s-sado, o pardo Mariano, natural doiRará-jr de 1*7 a 48 ánnos de idade,acaboelado, rosto redondo e bonito,imberbe, bons dentes, menos osdous d», frente, dp queixo superior,qué èoineçam;àcãrearjÁem feito docorpo, o qual é roforçàdb,alturaquasi regular, cabellos1 pretos equasi lisos, olhos, nariz, b'óca,pése mãos pequenos, falia muito -des-jcançado e algum tanto baixo. Esteescravo foi visto bo domingo, 6_déMaiO corrente, fardado de imperialmarinheiro, não dando *empo á-pessoa qi» o reeonlie.ce||t'_-iàber ©_a-de estava por ter corrido. Gratifica-se com a quantiajacimá^a quem dernoticia certa, á ruá dòiVisconde déInhaúma ____. SI, do navio ou;forta-leza ém que elle se ache,,dispen-sando a quem O fizer de, o prenderj,pois seu«enhor tratará de hayél-o.

AO . .86 Ruaios Barbonòs 86

BQL_1S,DE Ará;a::.'..

'¦-.;'¦',paira;iayàdeirás l;.

AOPRO0R1SSÕ

UM moço com pratica de escripturação,

boa letra e algumas habilitações, offe-rece seus serviços ao publico ; quem delleprecisar deixe carta, com as iniciaes O.A., no hotel Locomotora, na rua do Hos-pieio, esquina da rua do Núncio.

MARCADA FABRICAEseriptorio, á rua do General Ca-

maran. 62,1° andar ^

PHAMM1ÍAPrecisa-se de um bom official; trata-se

na drogaria Janvrot, rua da Quitanda,n. ^. '/.

AS DE HOLLOliVY

" Milgarráfas dé tinta vióléta;roxa, azul,enCarnáda, verde, amarella, preta e.preta¦icíommhnica-ivá; nò ttso não há mais pe-rigo de sujar as mèrcad(9riás, porque, comesse novo systémá;, qualquer pessoa pôde-fabricar em* suà^ casa, em úm instante,uma tinta perfeitá.tão boa senão melhorque òtítrá qualquer, deitando uma bolaèm uma garrafa cóm aguá quente. Estastintas tèm a vantagem deeonsevar e,dou,-rár ás pénnasv^T A ,. , ,

Fábrica' dè bólàs para fazer tintas d<|escrever; na rua dos Barbonòs n: 86, leja,cóm deposito em casa dos Srs. Lombaerts,rua dós Ourives n. 17 ; em casa dos Srs.Santos Ferraz, ruá de S.' Pedro n. 36 ; ena Perla de Andaluzia, na rua da Ca-irioca..

Todos os pedidos para as provinciasserão mandados pelo correio, devendo oassignante mandar pelo mesmo o seuimporte. (Tinta de marcar roupa Poiner)-.

O PAQUETE INGLEZ

VALPARAISOesperado de Liverpool no dia 22 do

corrente

sahirá para o

} Pacificocom escala por Montevideo

Para passagens, encommendas, etc.,trata-se com os agentes, á praça das Ma-rinhas n. 2. -

Previne-se aos Srs. passageirosqué podem segurar suas accommo—dações neste e nos mais vaporespara a. Europa, com anticipação.

AMIBUKIIAPOT.KA PARA PIAWO

. - <r.; ¦POR

JOSÉ PEREIRA DA SILVEIRA

- Public»u-se a 3a ediçãodesta linda e intetessantepolka, que tantos applau-sos tem merecido e conti-núa a merecer. Continua ávenda em casa da ViuvaCanongia, rua do Ouvidor

n. 103, e na dos Srs. Narcizo & ArthurNapoleão, rua dos Ourives n. 58

Quem deixará de tocar A Irmã daZizinha ?

Preço IS OOO

A MARAVILHA DOS TEMPOS MODEMOS isfe?y.

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Estas famosas e incomparaveis pilulas purificam O SANGUE, obram suave-mente, mas com efficacia, sobre O FIGADO E O ESTÔMAGO, dand« tom; energiae vigor a estes grandes mananciaes da vida. Ellas curam as doenças próprias dosexo feminino em todas as idades, ao passo que reduzido a pi, este medicamentoconstitue um remédio summamenie apropriado para as crianças. O emigrado, omilitar e o marinheiro reconhecem em todos os climas o valor dás pílulas Holloway.

ÜNGÜEITO' HOLLOWAY:UE5 um remédio infallivel para as molestiasdas PERNAS E DO PEITO, PARA

AS FERIDAS antigas e chagas, untando-se abundantemente com o Unguento apartemolesta. Este Unguento cura a dôr de GARGANTA, diphteria, bronchites, tosse,constipacões e asthma. Este balsamo é esoecialmente efficaz para as inchaçõesglandulosas, gota e RHEUMATISMO. Alem disto todas as affecções cutâneas eè-dem ao poder curativo deste remédio, com tanto que se tomem simultaneamenteas Pilulas Holi-OWav para suppurifiear o sangue.

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PRECAUÇÕES ÜTfiA AS IIFALSIFICAÇÕES FEITAS

A CEARENSESahio á luz a' brilhante

Í.olka' compostajpelo pro-

essor Ricardo F. de Car-valho, cujo produeto é des-tinàdo ás victimas da seccado Ceará. Os exemplaresvão todos rubricados peloautor. Acha-se a venda nascasas dos Srs;"/Narciso &

Arthur Napoleão, e Henri Préalle.

PAPEL PARA EMBRULHOVende-se nesta typographia.

1 m

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_->pc*-.V:t7;j.

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O PAQUETE

paqucíss viít;i*i:;^> entre Ham-burgo e a America do Sul

O PAQUETE

BUENOS-AYRESsaheHOJE.ás 4 horas da tai*de,para a

BahiaS. Vicente

Lisboa eHamburgo

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participa ao respeitável publico qu» ascafeteiras que continua a fabricar pode-setirar o filtro fora, para limpar, de 8 em Sdias, ou quando se quizer, com muitomais commodo, limpeza e segurança, po-dendo pedir o filtro de sobresalente, seprecisar, ou qualquer peça pertencente,mandando dizer o numero da cafeteira, oque está marcado.

As primeiras cafeteiras que fiz tem efiltro soldado; podem-se mandar paramudar e se poder tirar para limpar. Mu-dança de filtro 500 rs.; um concerto re-guiar 400 rs.; quando estiver muito usadoe preciso collocar fundo novo; por umconcerto geral 1/?; pequeno concerto grátis.

Dão-se explicações ou faz-se café paramostrar o modo de servir-se dellas. :.

Vende-se em perçao ou a varejo ; fa-brica-se na rua de Gonçalves Dias a. 39.

JOSÉ ANTÔNIO ANTUNES /

pílulas e unguento deHOLLOWAY

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¦*- k* -*:^" Il 106BÂRJÜETTO

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H Consultas dàs 11 ás. 3 horas da^ tarde.Chamados á qualquer hora.___*_r "''¦-.". .¦¦¦'¦¦'..¦'

Os Droguistas J. F. Henry,vendem sob o nome de «Holway & C—assim — umas falsas pilulas quepulo nem consciência, obtendo-asmos preços, tiatam de vender aoverdadeiras Pilulas e Unguento.

Surran & O, de Nova York, manipulame com a supposta marca depatentemuitos negociantes, sem escru-dos ditos Droguistas por mui infipublico como se foram as minhas

quando aliás aquellas suas compo-

^g$gO§^§«â^O§Oâfô$_^^^^ã^

| 0 DR. PAULA FONSECAI ex chefedaclinica^aphthalmologica

do professor L. von wecker, Paris,é encontrado em seu consultório á

6 rua de S. Pedro n. 4 todos os dias| úteis, do meio-dia ás 3 horas. Trata| especialmente, das iaaolestias dos| ©lhos,; ouvidos e da garganta.

esperado do Rio da Prata até o dia 15 docorrente, sahirá, depois da indispensáveldemora, para

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tocando em

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Bahia, S. Vicente, Lisboa, Ply-moutli e Antuérpia

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1» GLASSE

sahirá, amanhã, 15 do corrente, para

SantosMontevideo e

Buenos-AyresPara fretes, passagens e mais informa-

ções, trata-se com os consignatarios.

38 Rua do General Câmara 38

Para Bahia £>» Lisboa »» Antuérpia e Plymouth »»

5.20.35.38.Bremen

Estes paquetes têm medico a bordo,Para carga trata-se çom o corretor J.

Voigt, rua da Alfândega n. 1.Para passagens e mais informações,

com os agentesLACKEMANN & C.

«'S K_JA ______ S. PE_>_&-> tí"?

A conducção dos passageirosbordo é por conta da companhia.

para

¦yvx"^'? ;*

WÈfàirlA-m >A-/

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Rua Primeiro de Março 52o

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m _r__ _ri _r? **_p a_*-'

L & E3 CEÍ.commandante Jacqráes, da linha (âfcúlar, sahirá para Xisíjoa, Vigo e Bor-

déos, tocando na Bahia, Pernambuco é Dakar, uo dia 4 S do corrente,ás 3 horas dá tarde.

¦¦ i .¦'wãm

O PAQUETE

commandante Delabarre, da linba circular, ,sahirá pára -Lisboai^igoe.:'ItGvAêas, tocando somente em Dakar, in» dio, 1 .de Jul tio, ás 3 hor_-S;da tarde

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia,com o Sr. H. David, corretor da companhia, á rua do ViscondeB. 3, 1° andar --BERTOJLIMI, agente. '

T$V&-y

e para cargade itaborahy,

de viagem do Rio de Janeirovia férrea de Cantagallo

DIRECTORESSTortunaSo Correia de Azevedo

Dr. Carlos EboliEstatística já publicada de 35 de Junho

de 1871 a 30 de Junho de 1875..Em 403 debates curaram-se radicalmen-

te 149 de moléstias chronicas da duraçãode 6 mezes a 30 ánnos. Entre estas figu-ram 14 casos de cura de tubereulos pul-monares, em 40 doens, e 19 curas de

bronchites chronicas. em 48 doentes. Oresultado mais notável obtido é nas mo-lestias broncho-pulmonares.

Duchas geladas e temperadas, refrige-rador em grande escala, movido a vapor;banhos russos, banhos turcos, banhosmedicamentosos, banhos hydro-electri-cos, banhos escossezes e sgua quente eMa, alternativamente applicáda com oapparelho de Jorge Charles, banhos mi-neraes (*-applicados com o hydrofero deMathieu de La Drôme.) ':

O saluberrimo clima das montannasde Nova-Friburgo, a grande variedadedo tratamento, e o grande numero decuras admiráveis já nelle alcançadas, otornam sobre maneira recoinmendavelaos médicos e aos doentes. -

Neste importante estabelecimento, mo-delado pelos melhores da Europa, encon-trarão um poderoso meio therapeuticoas pharyngo-laryngo-bronchites chronicass,os tubereulos pulmonares ém certas con-dições, os rheumatismos inveterados,alguns casos de gotta, as moléstias-douter6> o hysterismo, ás nevralgias, onevrosismo, ã choréa, as congestões dofigado e baço, as febres intermittentes re-beldes, a ehlorose. a dyspepsia, a gas-trite chronica, às escrophulas e .certasmoléstias syphiliticas e cutâneas, ©scasos de beri-beri, sujeitos, a este trata-.mento, têm sido todos seguidos de cura.

A maior parte destas -moléstias resis-tem ordinariamente a todos os outrosagentes .therapeuticos. .; .- "ÃyyAA AA A./

Pará" certas moléstias é, hão so prefe-irivel, como necessariia. a estação ínv^r-uosa. -%.,:' /[::y-y::y:-:'¦¦-¦¦¦ ,''-'

: Re<5ebem-se pensionistas-no, 4||3tituto.® s doentes" internos - costumam tomar

duas duchas por dia.¦/-¦ *- t t .^Especialidade, do Dr. Eboli :~MoIes-tiasTÜterihas, -teatadas pela hydrothe-r&pÍá..í.iT -..¦¦¦:,•>¦¦.(¦:¦ -.-¦*-¦: ¦¦::/-'- - -¦--'¦• ¦¦'-'Trpàra,^consultas e .informações; podiem:

dirigir-se,"âò Dr; João Ribeiro de Almeida,ru$ Primeira • de \ Março h. 29, no Rio

Janeiro, de meio-dia ás;2 horas da

siçõesnenhuma efficacia evalortem_Ttef-o pois, muito encarecidamente a todas as pessoas, residentes no império do

Brasü a cujas mãos este meu aviso possa chegar, e principalmente as mais deMm e outras senhoras, que se dignem prestar-me toío o auxilio que lhesi sejanoís vel para que façam pulbliea a fraude usada em Nova York, prevenindo todosEs WÊÍ ami-osípara nao serem enganados comprando aquellas composições debaixodl titule de

°«r Pilulas e Unguento ae Holloway », que levem algum rotulo de NovaT°r

Antes de eílectuar-se a compra deve examinar-se eommuita^attenção o rótuloouletriro contido nos frascos ou caixas, certificando-se cada pessoa se elles temaseguintedeclaração: 533. Oxford Stree, London, porque a nao a conterem este mani-

com as palavras « HollowaVs PiUs and Ôintment», London. nelles gravadas No?Slo está declarada a direcção, 53:3, Oxford Street, London, local 6m ^e única-menpoJfl--5ebásCSSsoas

que forem enganadas pelos vendedores das falsas pilulas edo tSlfun-uLte! que me commimiquem as particularidades, afim de que eu im-meSatamente possa perseguir os falsificadores,retribuindo liberalmente as pessoasqifemfSbrirem a falsificação, pelo seu trabalho e incommodo, compromettendo-me a não divulgar seus nomes.

AssiSnade Thomas Holloway.Londres, 15 de Março de 1876. / .

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n CAIEI»

0P0DELD0C DE GUACOInventado e preparado por A. G. de Araújo Penná

PPPARÍ{]|0 SGENTMGADESCOBERTA E. PREPARADA: PELO

para beneficiar, aformosear e con-#!'// ^servar os cabellos

mm.tsT&y

4-?

Approvado pela Junta Central de Hygiene Publica, autorisado pelo governe imperial, premiado nas exposiçõesdo Brazil de 1875, do Chile do mesmo ann© e de Philadei-phia de 1876; prescripto pelos médicos cemò poderosoeheróico remédio de applicaçãò tópica contra o RHEUMA-TISMO agudo e çhronico, nevralgias, queimaduras, incha-e^es, tumores, etc. .

Acautele-se o publico contra grosseiras e fraudulen-aS1Q

ligitim© t>i»oí_eldoc de Gnaco traz a marca re-gistrada do inventor, e vende-se unicasnente no labora*torio ãa

Bna da fk^aâíaiida 4»?

ggaMitMHBjyüj^V_..iiuu«.!-..»Lj-ia!!^^

impedir sua queda prematurarestaurai* os cabellos

brancos íi sua côr primitivaL,Todas as pessoas que tèm empregado

esta rica aoocòberta do Dr. Ayer-reco-nhecem e testificam a sua incontestávelefficacia. como réstauraãor ão cabello erenovador de súa còr, viÇaliãgde é belr;leza.

As senhoras que ó . tém empregadotornam-se -notáveis pélâ abundância eesplendido, luxo dó seu cabello.

A' verida em todas v as lojas cieperfumarias miudezas.

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. *TvT-Vsr.-

IMPERIAL THEATRO D. PEDRO II

Domingo, 17 de; Junho t

Ultimo! Ultimo! Ultimo!MAGNÍFICO ESPISGTACVS-O

DE

niagica yMAGNETISMO HUMANO

y ^ fpelõ afamado magnetízádor

Pedro d'Ami coseufilho

THEATRO iS. PEDRO DE ALCÂNTARA í

CASSINO

EMPREZA DÔ ACTOR

GUILHERME DA SILVEIRA

Quinta-feira,vl4 dé Junho de 1877; âla RECITA

da

COMPANHIA DRAMÁTICA,T . I>IBIGIOA^Plil.O ARTISTA

cempanbiagneza da

di-amatici- portu-celebre actriz

FURTADO COELHO

HOJEQuinta-feira* 14 de Junho de 1877

.6*» REB_»R_ES.EI_ÍTAÇÃ<1>. -

t SIILÜ ADELilBE 4Primeira eü-NICA representação dò

drama em 4 actos de Victorien Sardou,versão.de Ernesto Bieáter

com o magnifico drama emT t . A. Dumas Filho

5 actos do

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,de,-,tJi*liCl.iW, U.U . Itt-W-MOi «fi>.« uutct-.uui.-_ _tsãàè: - "> J 1 criptorio de theatro*

PlREQOSi:r Cadeiras de.l? classe e varandas, SS;ditas de 2» classe,-2^; galerias,-!^; cá-mM^tes^dé 1» e 2« ordem, 15fiÒÕ0.^Çte (bilhetes acham-se á venda no; es-

Tomam parte os artistas :;DÍ). EmiliaAdelaide, Gèrtrudés, Liviá; Alvarenga,Felicidade^ Eugenia Elisa, e os Srà.LAl-.varo,. Brandão^ Mattos; Barreto, Costa,:Camilld,Mario è Dias. -

Parix—Aciualidade .: } -, _.>Goméça âs"73/4 é termina;ás11,3/4.

Os^iUiètes vendidos para o espéctaétüp.de terça-feira, 12, quéhão^r_^s_t-iipórdoença da actriz E. Adelaide, têm entra-daheje. /.-A// {'."../,-.'- , Ai-

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Os prittcipâésjpapéis pelos artistas Far-tado Cóélfio è Eucinda Furtado Coelho.

Toma parte toda a Companhia.

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Àin-vaitão mesmo espècíacule..©s bilhetes- àcham-se-u venda no es.

criptorio do theatro. :

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