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EDITORIAL Informativo Semanal Páginas 01 e 02 EDITORIAL FIQUE SABENDO ITR pode ser convertido em benefícios para o produtor rural As greves no serviço público Páginas 03 e 04 NOTÍCIA DA CNA Página 04 PEQUENAS NOTAS AGRICULTURA COM MAIS CRÉDITO Informativo Semanal 17 anos Semana da carne suina no Nordeste deixará preços mais baixos para consumo ESPAÇO DO AGROPACTO Resumo da reunião do dia 04/09/2012 Páginas 05 e 06 Página 05 Agropecuária cresce 4,9% no segundo trimestre e é destaque no período As greves no serviço público EVENTOS Página 02 No momento em que a atual temporada de greves no serviço público parece se encaminhar para um final, penso que chegou a hora de refletirmos com mais seriedade sobre essa questão para que, no futuro, se possa dar um encaminhamento mais racional a esses conflitos, poupando os cidadãos e contribuintes de inconvenientes que não merecem sofrer. Não podemos mais adiar uma lei que regulamente o direito de greve no serviço público. A Constituição assegurou, com muita propriedade, o direito de greve aos servidores do Estado, mas deixou para o legislador ordinário a regulamentação do seu exercício. Passados 24 anos, nem o Congresso nem o Executivo se dispuseram a enfrentar esse delicado problema. Mas o vazio jurídico tem permitido, algumas vezes, que esse direito seja exercido imoderadamente e sem qualquer limite, com graves danos à sociedade e à economia. Não podemos prosseguir nessa omissão. A greve no serviço público não pode se comparar às greves no setor privado. Estar em greve num emprego na iniciativa privada é sempre uma situação de risco, que obriga o trabalhador a agir com prudência, esgotando primeiro todas as possibilidades de conciliação. E os custos da paralisação são estritamente econômicos, recaindo apenas sobre a empresa e seus acionistas. No setor público, a greve não implica risco de qualquer natureza para o servidor e os custos do movimento não recaem no empregador abstrato, que é o Estado, mas sobre a população, que fica privada de serviços essenciais, prestados em regime de monopólio. No setor privado, a greve expressa um conflito entre o trabalho e o lucro privado. No setor público, é um conflito distributivo entre o servidor e a sociedade. É uma diferença muito grande. Por isso, o regime de regulamentação das duas situações tem de ser diferenciado, estabelecendo limites justos para a greve dos servidores e determinando formas de solução rápidas e vinculantes. O Estado deve ser o espaço de todos e não apenas de alguns grupos circuns- tancialmente poderosos. A sociedade brasileira não deseja pagar mais impostos, porque já paga muito e recebe muito pouco em troca. Os prognósticos mais realistas sobre o crescimento e a situação fiscal nos próximos anos são relativamente sombrios. A experiência que vem de fora nos dá um precioso aviso. A Europa teimou, nos últimos anos, em distribuir uma renda que não estava sendo gerada, transferindo o acerto de contas para os anos seguintes. Os anos seguintes chegaram mais cedo do que se esperava e, agora, quem recebeu uma renda que não existia está sendo chamado para Câmara discute agrotóxicos para culturas menos protegidas Ano 17 - Nº 675 - 05 a 13/09/2012 “Congresso e Executivo não dispuseram a enfrentar o problema; não podemos prosseguir nessa omissão”

JORNAL AGROPACTO - SEMANA 05 A 13 DE SETEMBRO

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Principais notícias do Agronegócio.

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EDITORIAL

Informativo Semanal

Páginas 01 e 02

EDITORIAL FIQUE SABENDO

ITR pode ser convertido em benefícios parao produtor rural

As greves no serviço público

Páginas 03 e 04

NOTÍCIA DA CNA

Página 04

PEQUENAS NOTAS

AGRICULTURA COM MAIS CRÉDITO

Informativo Semanal17 anos

Semana da carne suina no Nordestedeixará preços mais baixos para consumo

ESPAÇO DO AGROPACTOResumo da reunião do dia 04/09/2012

Páginas 05 e 06Página 05

Agropecuária cresce 4,9% no segundotrimestre e é destaque no período

As greves no serviço público

EVENTOS

Página 02

No momento em que a atual temporada degreves no serviço público parece se encaminharpara um final, penso que chegou a hora derefletirmos com mais seriedade sobre essa questãopara que, no futuro, se possa dar umencaminhamento mais racional a esses conflitos,poupando os cidadãos e contribuintes deinconvenientes que não merecem sofrer.

Não podemos mais adiar uma lei queregulamente o direito de greve no serviço público.A Constituição assegurou, com muitapropriedade, o direito de greve aosservidores do Estado, mas deixoupara o legislador ordinário aregulamentação do seu exercício.

Passados 24 anos, nem oCongresso nem o Executivo sedispuseram a enfrentar esse delicadoproblema. Mas o vazio jurídico tempermitido, algumas vezes, que essedireito seja exercido imoderadamentee sem qualquer limite, com gravesdanos à sociedade e à economia. Não podemosprosseguir nessa omissão.

A greve no serviço público não pode secomparar às greves no setor privado. Estar emgreve num emprego na iniciativa privada é sempreuma situação de risco, que obriga o trabalhador aagir com prudência, esgotando primeiro todas aspossibilidades de conciliação. E os custos daparal isação são estritamente econômicos,recaindo apenas sobre a empresa e seusacionistas.

No setor público, a greve não implica risco dequalquer natureza para o servidor e os custos do

movimento não recaem no empregadorabstrato, que é o Estado, mas sobre apopulação, que fica privada de serviçosessenciais, prestados em regime de monopólio.

No setor privado, a greve expressa umconflito entre o trabalho e o lucro privado. Nosetor público, é um conflito distributivo entreo servidor e a sociedade. É uma diferença muitogrande.

Por isso, o regime deregulamentação das duassituações tem de serdiferenciado, estabelecendolimites justos para a greve dosservidores e determinandoformas de solução rápidas evinculantes. O Estado deve ser oespaço de todos e não apenasde alguns grupos circuns-tancialmente poderosos.

A sociedade brasileira nãodeseja pagar mais impostos, porque já pagamuito e recebe muito pouco em troca. Osprognósticos mais real istas sobre ocrescimento e a situação fiscal nos próximosanos são relativamente sombrios. A experiênciaque vem de fora nos dá um precioso aviso.

A Europa teimou, nos últimos anos, emdistribuir uma renda que não estava sendogerada, transferindo o acerto de contas paraos anos seguintes.

Os anos seguintes chegaram mais cedo doque se esperava e, agora, quem recebeu umarenda que não existia está sendo chamado para

Câmara discute agrotóxicos paraculturas menos protegidas

Ano 17 - Nº 675 - 05 a 13/09/2012

“Congresso eExecutivo não

dispuseram a enfrentaro problema; não

podemos prosseguirnessa omissão”

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CONSULTAPara maiores esclarecimentos sobre as infor-mações aqui divulgadas, favor comunicar-secom a SECRETARIA EXECUTIVA DO PAC-TO DE COOPERAÇÃO DA AGROPECUÁRIACEARENSE.Endereço: Rua Edite Braga, 50 -Jardim América - 60.410-436 Fortaleza - CETelefones: (0xx85) 3535-8006 Fax: (0xx85) 3535-8001E-mail: [email protected]: www.agropacto-ce.org.br

Órgão de divulgação de assuntos deinteresse do Setor Agropecuário e do Pactode Cooperação da Agropecuária Cearense.

Coordenação e Elaboração: GerardoAngelim de Abuquerque - Chefe de Gabineteda FAECCoordenador Geral do Agropacto:FLÁVIO VIRIATO DE SABOYA NETO(Presidente da FAEC) Membros do Comitê Consultivo: Setor PúblicoEvandro Vasconcelos Holanda Júnior - EmbrapaCaprinos e OvinosJoão Hélio Torres D'Ávila - UFCJosé Alves Teixeira - BNBLucas Antonio de Sousa Leite - EmbrapaAgroindustria TropicalPaulo Almicar Proença Sucupira - BBRaimundo Reginaldo Braga Lobo - ADECE

Setor PrivadoAlderito Raimundo de Oliveira - CS da CajuculturaÁlvaro Carneiro Júnior - CS de LeiteCristiano Peixoto Maia - CS do CamarãoEdgar Gadelha Pereira Filho - CS da CarnaúbaEuvaldo Bringel Olinda - Instituto FrutalJoão Teixeira Júnior - CS da Fruticultura e UNIVALEPaulo Roque Selbach - CS. FloresVinícius Araújo de Carvalho - CS do MelCarlos Prado - Itaueira AgropecuáriaFrancisco Férrer Bezerra - FIECJoão Nicédio Alves Nogueira - OCB/CELuiz Prata Girão - BETÂNIAPaulo Jorge Mendes Leitão - SEBRAE-CE

Secretária:Teresa Lenice Nogueira da Gama MotaKamylla Costa De Andrade Editoração Digital:Brunno CarvalhoHelena Monte LimaTaquigrafia:Irlana GurgelPatrocínio:BANCO DO BRASIL S/ABANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/ASEBRAE/CE

Nº 675

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PRODUTOR RURAL: Pague a Contribuição Sindical Rural em benefício da

manutenção do Sistema Sindical Rural

17 anos

devolvê-la. O Brasil ainda podeevitar esse desfecho.

Por essa razão, o rigoradotado pelo governo diante dasreivindicações salariais não foisinal de insensibilidade, mas desenso de responsabilidade.

Os últimos episódios nosmostraram que o PoderExecutivo quase sempre fica sóquando se trata de resistir àdistribuição de benefícios.

Os parlamentos, por suavez, são sempre muitogenerosos quando se trata decriar e distribuir bondades. É atentação do bem que, segundoum filósofo contemporâneo, estána origem de tantos malesduradouros na história humana.

Por isso, embora tenhamcausado tantos danos àsociedade em geral, as grevesrecentes transcorreram emmeio a um grande silêncio

político. No nosso meio, todos seretraíram diante do poder dasorganizações sindicais enenhuma voz surgiu paradefender os interesses daspopulações atingidas, fossemelas os estudantes sem aula, ospassageiros nos aeroportos, osviajantes nas estradas, osdoentes privados de exames ediagnósticos para as urgênciasde sua saúde, e tantas mais.

A população brasi leirasentiu-se injustamenteabandonada por seusrepresentantes. E poucos deramuma palavra de apoio à posiçãocorreta do governo.

O governo foi deixado emuma quase completa solidão.Enfrentou solitariamente osproblemas, os desgastes e aspressões. Uma sociedade e seucorpo político devem enfrentarjuntos essas circunstâncias.

Eventos All About Petshow 2012 – Exposição de Produtos e Serviços para oMercado Pet e VeterinárioPeríodo: 12 a 15/09/2012Local: Centro de Eventos do Ceará

Feira do Empreendedor 2012Período: 24 a 27/09/2012Local: Centro de Eventos do Ceará

FRUTAL 2012Período: 25 a 27/09/2012Local: Centro de Eventos do Ceará

(*) Senadora Kátia Abreu, Presidente da Confederação daAgricultura e Pecuária do Brasil – CNA

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Fique Sabendo

Semana da carne suína no Nordeste deixará preços maisbaixos para consumo

Diversidade de produtos garante cardápio variado para clientes

Consumidores da região Nordestepoderão contar com preços baixos dacarne suína na próxima semana. De 10 a20 de setembro, 47 lojas da rede Pão deAçúcar, Extra e Extra Super em 8 capitaisda Região Nordeste: Fortaleza, Teresina,Natal, Maceió, Aracaju, João Pessoa,Recife e Salvador iniciam campanha deincentivo ao consumo da carne suína. Osconsumidores acostumados a comprarpernil, costelinha e bisteca suína deverãose surpreender com os nomes nasgôndolas, como filé mignon suíno, picanha,carne moída, prime rib e coroa de costela.

A novidade dos cortes faz parte dasinciativas de estímulo ao consumo daAssociação Brasileira dos Criadores deSuínos (ABCS) que atenda ao crescimentoda classe C na região, consumidores quebuscam produtos que ofereçam adicionaispara a saúde, desenvolveu junto deprofissionais de açougue mais de 100tipos di ferentes de cortes suínos,tornando-os mais práticos, saudáveis efuncionais.

“Sete de cada dez cartões de créditono Brasil pertencem à classe C, que gostade comer bem, comer muito e pagar pouco”,afirmou o publicitário e sócio-diretor doInstituto Data Popular, Renato Meirelles.

“É nesse contexto a carne suína se sobressaiem comparação às outras proteínas, pois éacessível do ponto de vista econômico,versáti l , com cortes que apresentampadronização na maciez e sabor”, explicou oespecialista que acredita ser esse “o grandemercado para a carne suína”.

A ação leva para as gôndolas dossupermercados o reposicionamento daimagem da carne suína, buscando disseminaros benefícios do produto ao consumidor final.“Para conquistar esse consumidor e fazer comque perceba a carne suína de maneira diferenteé preciso mudar”, comenta o presidente daABCS, Marcelo Lopes, que evidenciou queoutros fatores indicam a necessidade deaprimorar o formato da carne suína nosgrandes centros consumidores. “Hoje otamanho da família média brasileira diminuiu,caiu de 2,8 filhos por família em 1980, parauma média de 1,4 fi lhos em 2005, apreocupação com saúde e qualidade de vidanão é mais como há 20 anos”, comenta.

De acordo com o estudo Impacto doConsumo da Carne Suína sobre a SaúdeHumana, realizado pela ABCS em 2006, secomparado ao peito de frango e ao filé mignonbovino, o lombo suíno apresenta teor decolesterol inferior ao das duas carnes. “A carnesuína é um alimento importante porque a suaproteína é completa e contém vitaminas docomplexo B e sais minerais. Considerandoprincipalmente o lombo, o corte apresentabaixo teor de gordura e calorias, e a suacomposição de ácidos graxos encontra-se emproporção adequada, com menos de 40% deácidos graxos saturados”, concluiu nodocumento a doutora em Ciência de Alimentospela Faculdade de Engenharia de Alimentosda UNICAMP, Neura Bragagnolo.

Para Lívia Machado, coordenadoranacional do Projeto Nacional deDesenvolvimento da Suinocultura (PNDS), épreciso desenvolver potencialidade de consumo

da carne suína na região Nordeste queconcentra 1/4 da população do país. “Seráuma grande oportunidade para alavancar asvendas e ampliar a demanda”. Acoordenadora explica ainda que o foco dacampanha é somar para o aumento doconsumo nacional. “A meta do projeto eraatingir em 2012 o valor de 15kg porhabitante/ano, mas alcançamos essenúmero no ano passado. Agora, nossoobjetivo é chegar em 2015 com 18kg”,reforça.

Atualmente, a produção de carne suínado Brasil tem sua comercialização voltadapara o mercado interno e não ao externo, comomuitos imaginam, sendo mais de 80% dovolume produzido de carne suína é consumidopelos brasileiros. “Este movimento é resultadoda demanda interna aquecida, gerada pelamelhoria de renda da população brasileira”,explicou o diretor-executivo da ABCS, FabianoCoser.

Luiz Roberto Baruzzi , gerentecomercial nacional do Grupo Pão de Açúcar,explica que a ação ajudará a alavancar asvendas do produto na região. “O Pão deAçúcar, segundo seus dirigentes, estádecidido a ampliar a presença da carne suínanas gôndolas e a oferecer uma maiorvariedade de cortes, em consonância com operfil da demanda de seus clientes. Hoje oque o consumidor procura é uma carneporcionada, versátil e que atenda as suasexigências de qualidade e essa campanhavem para mostrar que o produto pode sertudo isso”, afirmou.

Na campanha também serãodistribuídas cartilhas com informações sobreos benefícios do consumo de carne suínapara saúde, orientações de como verificar aqualidade do produto na hora da compra equais devem ser os cuidados na higienização.A cartilha irá contar com receitas e dicaspara melhorar a saúde com a alimentação.

Agropecuária cresce 4,9% no segundo trimestre e édestaque no período

O resultado do Produto InternoBruto (PIB) da agropecuária no segundotrimestre de 2012, que cresceu 4,9% emrelação ao primeiro trimestre do ano,mostra que o setor tem contribuído para ocrescimento do País, num cenário de criseinternacional que tem prejudicado odesempenho de outros setores daeconomia. A avaliação é da presidente daConfederação da Agricultura e Pecuáriado Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu.

Lembra que os produtores preparam-se para plantar uma safra recorde,

produção que vai contribuir para o crescimentoda economia brasi leira, especialmente em2013. “Grãos e carnes produzidos pelo Brasilvão suprir o consumo interno e abastecer omercado externo, que demandará alimentospor conta da seca que tem prejudicado aprodução dos Estados Unidos e nos países doLeste Europeu”, afirmou.

O Instituto Brasi leiro de Geografia eEstatística (IBGE) divulgou, o resultado doPIB do País no segundo trimestre do ano, cujocrescimento foi de 0,4% na comparação como primeiro trimestre de 2012. A agropecuáriacresceu 4,9% nessa comparação, enquanto osetor de serviços cresceu 0,7% e a indústriateve queda de 2,5%. O desempenho daslavouras no 2º trimestre impulsionou oresultado da agropecuária.

A presidente da CNA lembra que ocrescimento da agropecuária reflete odesempenho da safra de cereais, fibras eoleaginosas, de colheita relevante no segundotrimestre e estimada em 165,92 milhões detoneladas, resultado 1,9% superior à produção

da safra 2010/2011. Um dos destaques é asafra de milho (primeira e segunda safra),que cresceu 26,8%, de 57,4 milhões detoneladas em 2010/2011, para 72,7milhões de toneladas em 2011/2012. Ocafé também apresenta aumento de 16%da produção, de 43,4 milhões de sacas para50,4 milhões de sacas.

Na comparação com o segundotrimestre de 2011, o PIB do País cresceu0,5%. Novamente a agropecuária sedestaca, com o crescimento de 1,7%,também justif icado pelo aumento daprodução. “Estes resultados sinal izam arecuperação do setor agropecuário nestesegundo trimestre, diante da queda de 7,5%no primeiro trimestre de 2012 quandocomparado com o último trimestre de 2011”,afirmou a presidente da CNA. A expectativaé que o setor mantenha este desempenhono terceiro trimestre do ano, com o aumentodos preços praticados no mercado e aindaem função do final de colheita.Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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ITR pode ser convertido em benefícios para o produtor rural

Notícia CNA

O prazo para a entrega daDeclaração do Imposto Territorial Rural,o ITR 2012, termina no dia 28 desetembro. A apresentação dadeclaração do ITR é obrigatória. Quemnão entrega, não pode tirar a CertidãoNegativa de débitos, documentoindispensável para registro de compraou venda de propriedade rural, e nempegar f inanciamento agrícola. Oassessor técnico da Confederação daAgricultura e Pecuária do Brasil, CNA,Anaximandro Almeida, explica que oprodutor rural deve ler atentamente asorientações da Receita Federal parasaber o que é e o que não é tributável.Também é importante não perder oprazo de entrega e de pagamento doimposto. 

“O pagamento do imposto podetrazer benefícios para a área rural, afavor do produtor rural, como as

estradas, eletrificação rural e tantosinvestimentos que o meio requer,inclusive, aplicação de recursos para oescoamento da produção”, diz oassessor técnico da CNA, AnaximandroAlmeida. O assessor técnico reforça queo ITR é um tributo previsto em lei e adeclaração deve ser entregue à ReceitaFederal até o dia 28 de setembro.

Segundo o assessor técnico da CNA,ao preencher a declaração, o produtorrural deve entender bem o que étributável e não-tributável. “Recomenda-se que o proprietário procure seucontador de confiança ou engenheiroagrônomo para ter auxílio na identificaçãodessas áreas e, principalmente, avalorização dessas terras. É importantesaber quanto a áreas valem efetivamentepara que futuramente ele não sejaautuado pela Receita Federal, em funçãode um erro ou informação equivocada”,destaca Anaximandro Almeida.

Imunidade – A lgumas áreasagrícolas do Brasil são imunes ao ITR.A imunidade é previstaconstitucionalmente. Estão imunes asáreas agrícolas de 100 hectares emmunicípios localizados na AmazôniaOcidental, Pantanal Matogrossense eSul-Matogrossense; áreas de 50hectares que compõem os municípiosdo Polígono da Seca e AmazôniaOriental. Também estão imunes asglebas, nos demais munic ípiosbrasileiros, de até 30 hectares.

Isenção –  Além  da  imunidadehá aquelas áreas que são isentas.São os lotes e assentamentos dareforma agrária, desde que atendamtrês características: os imóveisdevem ser administradosconjuntamente por uma associaçãoou cooperativa; a fração não deveser superior a 100, 50 ou 20hectares, obedecendo às regras paraa imunidade, desde que o imóvelseja explorado com a família e, porfim, o assentado não pode possuiroutra propriedade.

Ato Declaratório Ambiental– Além da declaração do ITR osproprietários rurais devem estaratentos ao Ato Declaratór ioAmbienta l – ADA, cujopreenchimento também éobrigatório. 

O preenchimento do ADA podeser realizado antes ou junto com adeclaração do ITR à Receita Federal.Neste ano, a declaração do ADApode ser fe ita até o d ia 30 desetembro. 

Se você é proprietário rural eainda tem dúvidas sobre o ITR ou oADA procure a Federação daAgricultura e Pecuária do Estado doCeará – FAEC. Contatos: (85)3535-8010 / 3535-8021, com aconsultora Jucileide Nogueira.

Fique Sabendo

Câmara discute agrotóxicos para culturas menos protegidas

A Câmara Setorial da Fruticulturabuscará criar estratégias para esclarecera população quanto ao uso de agrotóxicosno campo e agi lizar a regularização dedefensivos específicos para “minor crops”– culturas para as quais falta ou há númeroreduzido de defensivos registrados. Adiscussão ocorreu no úl timo dia 4 desetembro, no audi tório térreo doMinistério da Agri cul tura, Pecuária eAbastecimento (Mapa).

Segundo o coordenador de Agrotóxicose Afins do ministério, Luis Eduardo Rangel, oMapa e os estados fazem mais de 45 milações de fiscalização por ano para garantirque todos os agrotóxicos uti l i zados nãoafetem a produção. “A meta é não haverintoxicações, por isso temos uma fiscalizaçãorígida. O que queremos é nos aproximar cadavez mais de uma produção agrí colasustentável”, afirmou.

Rangel destacou ainda a necessidadede acelerar o processo de regularização douso dos defensivos agrícolas para produçãode determinadas cul turas. Para i sso, énecessário estabelecer uma estratégiaemergencial desenvolvendo estudos deresíduos para as culturas que apresentaramproblemas nos programas de monitoramento.Além disso, é necessário que haja um projetode longo prazo para resolver o problema noBrasi l que resulte na criação de um fundopara financiar estas atividades.

Uma das propostas trazida pelo setorprodutivo foi a criação da Agência Nacionaldos Agroquímicos, centralizando o processode análise e fi scal ização que atualmente

passa por três instituições, a AgênciaNacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renováveis(Ibama) e o Mapa. O objetivo seriaviabi lizar o registro de agrotóxicos paraculturas com baixo suporte fitossanitário– em sua maioria hortaliças e frutas –, deacordo com di retri zes internacionaisestabelecidas e reconhecidas no âmbitoda Organização das Nações Unidas paraAgricultura e Al imentação (FAO) e doCodex Al imentarius. O Governo, noentanto, pretende melhorar o sistemaatual, pois identifica possibi l idades deavanços nas relações entre osministérios.

De acordo com Carlos Prado,presidente da Câmara da Fruticultura,além da agilidade na regularização dessesprodutos é necessário que o consumidoresteja esclarecido quanto à segurança dosalimentos que os utilizam. “É preciso tirarda cabeça do consumidor que estamosconsumindo venenos”, disse ele.

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Espaço Agropacto

Pequenas Notas

Resumo da reunião de 4 de setembro de 2012Tema: Lançamento da Feira do Empreendedor do CearáPalestrante: ALCI PORTO GURGEL JÚNIOR, Diretor Técnico do Sebrae

O Sr. Coordenador F láv ioSaboya abriu a reunião e passouimediatamente a palavra aopalestrante, Sr. Alci Porto GurgelJúnior que inic iou dizendo daimportância que tinha a Feira doEmpreendedor para com o setoragropecuário. Citou como motivoprincipal, o aumento da classe C, 80milhões de pessoas essencialmenteligadas à pequena produção,adquirindo produtos por costumeslocais e no mundo todo houve umagrande esca lada do setor deserviços, principalmente onde nãohavia chance de competir com agrande escala da China. Alguns dadosda economia do Estado, mostrandoa relação entre os setores indústria,comércio e agropecuária para vernecessidade de iniciativas noagronegócio, aprendendo a conviver

melhor com as d iversidades dosemiárido e aquele era o grandedesafio do futuro. Citou projetos doSebrae na apicultura (região do Sobral,com mais de 1.500 produtores), nafruticultura (por exemplo, a goiaba,gerando 250 empregos diretos)bovinocultura leiteira, floricultura, entreoutros. Ressaltou que a Feira doEmpreendedor, não apenas orientariaa implantação de negócios, mastambém propiciaria a consolidação denegócios com os conhecimentosadquiridos pelo produtor. Oinvestimento na Feira doEmpreendedor se justificava, pelo fatode ser a feira de maior interesse dosdemais Sebrae’s do Brasil; por haveruma reunião com todos os diretores doSebrae do Brasil e pela grandiosidadedo evento, impulsionando o Estado doCeará a ter um grande crescimento emre lação a atração de eventos.Transfer iu a palavra à Sra. MartaCampelo, a qual falou que a Feira doEmpreendedor é realizada em parceriacom inúmeras instituições, tendo comopatrocinador principal, o Banco doBrasi l. Disse que a Feira doEmpreendedor passa por duas fases deavaliação da Fundação Nacional daQualidade e o planejamento todo eravoltado para os critérios determinados.

Mostrou o conceito de Cidade deNegócios que seria a Feira doEmpreendedor, coma grande missãode promover o encontro entre oempreendedor, a oportunidade e oconhecimento, proporcionando arealização de sonhos. Objetivo:Fomentar a compet itividade e asustentabil idade de negóciosexistentes e a abertura de novosnegócios, d isseminando oempreendedorismo no Ceará,estimulando a formalização,ampliação e inovação deempreendimentos competitivos esustentáveis. Estratégia de futuro:você no eixo dos negócios, tema daFeira do Empreendedor 2010, cujosresultados foram mais de 18 milvisitantes, 166 empresasexpositoras, 343 registros deempreendedor indiv idual, etc.Informou que a realização da Feirado Empreendedor seria de 24 a 27de setembro, de 14 às 22 horas, nopavilhão leste do novo Centro deEventos do Ceará, com área de15.000m2. Expectativas: 30 milvisitantes, 200 empresasexpositoras, 279 eventos, 18 milpessoas capacitadas, 120 caravanas,etc. Central de atendimento Sebrae,teria a Exposição denominada

Brasil exportou 8,8% mais carne bovina in natura em agosto: O Brasil exportou 90,6 mil toneladasmétricas de carne bovina in natura em agosto de 2012, alta de 8,8% frente ao mês anterior, quando

foram embarcadas 83,3 mil toneladas, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior (MDIC). Em relação ao mesmo mês no ano passado o aumento é de 37,5%. Naquele mês foramexportadas 65,9 mil toneladas métricas do produto. O faturamento em agosto foi de US$ 421,4 milhões,11,5% maior que os US$ 377,9 milhões faturados em julho e 21,3% mais que no mesmo mês em 2011. Opreço pago por tonelada aumentou frente a julho deste ano, atingindo US$ 4,6 mil, alta de 2,4%. Frente aagosto do ano passado houve queda de 11,8%.

Custos de produção na pecuária leiteira: O farelo de soja e o milho, principais ingredientes doconcentrado, foram os vilões do aumento do custo na produção de leite, em julho, nos Estados

pesquisados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP). O farelo registrou valores recordes, influenciados pela quebra de produção da soja brasileira, alta dasexportações e possível redução da safra norte-americana. O milho, por sua vez, a despeito do recorde dasegunda safra, continuou subindo de preço devido à quebra da safra nos Estados Unidos, o que favoreceuo aumento das exportações brasileiras e limitou a oferta do cereal no mercado interno. Assim, o CustoOperacional Efetivo (COE) e o Custo Operacional Total (COT) da pecuária leiteira atingiram os maiorespatamares da série histórica, iniciada em janeiro de 2008. Apesar do aumento dos custos de produção, oCepea registrou crescimento médio de 4% do Índice de Captação de Leite (ICAP-Leite) nos EstadosPesquisados.

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“Mundo SEBRAE”, com apresentaçãodos produtos para o empreendedor:SEBRAEtec, SEBRAEmais, ALI eoutros, palestras e atendimento;Centro Administrat ivo, comdivulgação das políticas públicas eseus efe itos multiplicadores,benefícios dos projetos estruturantespara a população Ex: Siderúrgica/ZPE, Castelão, Cinturão Digita l,Transnordestina, etc., Associaçõesda iniciativa privada, etc. Rua doEmpreendedor, com orientação,capacitação, crédito, etc.. Parque deInovação e Tecnologia com foco noempreendedorismo, comdemonstração de uma agroindústriade processamento de castanha decaju, apresentando beneficiamentoda cajuína, da amêndoa e do meldo caju, com os fornecedores demáquinas e equipamentos relativose degustação. Parque dos eventosesportivos, mostrandooportunidades, como a exposição edivulgação das oportunidades daCopa das Confederações e Copa doMundo 2014. A Cidade dos Negócios,disse que constaria ainda do Bairroda Economia Cr iativa, Praça daSustentabil idade, Bairro dasTendências de Mercado e um Centrode Educação Empreendedora. Citoua programação de palestras, entreelas temas como: A Importância daPropr iedade Intelectual para osPequenos Empreendedores – AlbertoRocha – INPI; Maurício Medeiros –“Empreendedorismo Criativo – AModa como Insp iração para aEconomia Cr iat iva no Brasi l;Pensamento Criativo no Turismo eoportunidades de negócios - IsaacCoimbra; Utilização de Mídias Sociaisna divulgação do seu negócio –Izakeline Ribeiro. Mostrou o portalda Feira do Empreendedor e comoefetuar inscrições e convidou a todospara se fazerem presentes à Feirado Empreendedor do Ceará 2012.Finalizou deixando seus contatos:[email protected] em seguida a apresentaçãode uma maquete eletrônica da Feirado Empreendedor.

Debates

O Sr. Coordenador F láv ioSaboya fez a apresentação do Dr.Elói Medeiros, novo superintendentedo Banco do Brasil, explicando aparceria que aquela instituição tinhahá 16 anos com o Agropacto. O Sr.Elói Medeiros reafirmou ocompromisso de melhorar a vida doscearenses e colocou-se à disposiçãoa qualquer momento para contribuirna melhoria da relação dosprodutores com o Banco do Brasil.In iciando os debates, o Sr.Coordenador passou a palavra ao Sr.Reginaldo Lobo falou da integraçãopropiciada pe la Feira doEmpreendedor para as diversascompetências existentes no Estadodo Ceará e reforçou o convite àparticipação de todos. O Sr.

Normando Soares disse que a Feirado Empreendedor era a oportunidadeímpar para colocar a cajucultura naverdadeira posição das exportaçõesdo Estado do Ceará e fez um apelo,no sentido de promover os produtosderivados do caju paracomercialização durante a Copa de2014. O Sr. José Trajano falou depalestras proferidas por doisSenhores, um deles, Ricardo Amorim,que assistiu um evento do Itaú, coma presença de duas mil pessoas esugeriu que estes fossem convidadosa apresentá-las durante a Feira doEmpreendedor. O Sr. Alci Portorespondeu que iria buscar informaçõessobre as palestras sugeridas paraverif icar a viabi lidade. Propôsconversar com o grupo que trabalhanos preparativos para a Copa 2014(o grupo conta com investimento de7 milhões de reais por ano), para fazero lançamento de uma coleção deprodutos souvenirs na área dealimentos, na área do agronegócio,agregando valor colocando o caju norol dos produtos. O Sr. CoordenadorFlávio Saboya falou que havia umadissociação da FAEC, no estudo sobreo hamburger de caju orgânico, com ogrupo do Sebrae ao qual o Sr. Alci sereferiu. Convidou para o evento CopaOrgânica, onde haveria umademonstração do produto com aComunidade de Barreira Vermelha.Destacou ainda o apelo social queaquela fabricação tinha, vez que erafabricado pela comunidade, com apoiodo Centec e do Senar. O Sr. Hermetode Paula (FACIC) destacou a reuniãocomo uma das mais tranquilas e degrande signif icação para todos ossetores de atividades do Estado.Lembrou que deveria contemplar aárea da saúde, muito importante nocontexto da Feira do Empreendedor.O Sr. Guido Dias falou de eventopatrocinado pelo SESCOOP em NovaLima – Minas Gerais em que estevedurante uma semana na CooperativaNacional dos Ap icultores, queconquistou o mercado da China paraexportação do pólen verde, “alecrimdo campo” e destacou a oportunidadeextraord inária dada por essacooperativa à apicultura cearense naperspectiva extraordinária de exportartambém para a China. Citou comoexemplo, um produtor com 50colmeias, cujo retorno ao final de umano seria de 120 mil reais. Forneceunúmeros da exportação dos produtosadvindos das abelhas em Minas, taiscomo própolis, a 170 dólares por quiloe disse que outros produtos daapicultura, como a cera e o pólentambém tinham grandes perspectivasde retorno financeiro. O Sr. AníbalArruda d isse que estavadecepcionado, porque passou trêsanos insistindo na possibilidade deaproveitamento do pedúnculo do cajue bagana de carnaúba para raçãoanimal. O Sr. Coordenador fezalgumas ponderações a respeito doproduto apresentado pelo Sr. AníbalArruda. O Sr. Er ildo Pontes

parabenizou pelo evento Feira doEmpreendedor e pela liderança doprocesso pela Sra. Marta Campeloe disse que o Ceará era exemplo deempreendedorismo para o Brasil.Fa lou ainda sobre os númerosrelativos às frutas irrigadas e aosgrãos. O Sr. Magno Cândido (UFC)falou a respeito do estudo analisadosobre a bagana de carnaúba. Fezdiversas considerações, comunicouque havia na UFC uma empresajúnior de zootecnia e estava sendoformada a de agronomia e sugeriufazer a próxima Feira doEmpreendedor juntamente com oPecnordeste, a título de experiência.O Sr. Paulo Jorge discorreu sobre oambiente da inovação que ocorreriadurante a Feira do Empreendedor,destacando exposição deequipamentos e produtos como o meldo caju. O Sr. Anízio de Carvalhofalou da parceria profícua do Sebraee Senar e disse que a Feira doEmpreendedor u ltrapassava emmuito o conceito tradicional de feira.Lembrou que a expressão “SoldadoCidadão” foi criada no Sebrae/Ce.O Sr. João Nicédio falou do respeitoque merecia instituições como oSebrae e a Embrapa, agradeceu amenção do Sr. Guido ao eventoocorrido em Minas Gerais, que temum trabalho interessante no qual omel não era considerado comoproduto principal, levando em contaos outros produtos advindos dasabelhas e teceu ainda consideraçõessobre a cajucultura. A Srª JucileideNogueira falou do programa ComLicença, vou à Luta, do SENAR,programa de empreendedorismopara mulheres no Interior do Estadodo Ceará e sugeriu parceria com oSebrae para trazer as mulheres quejá passaram pelo programa, com ofim de mostrar os seus produtos naFeira do Empreendedor. O Sr. AlciPorto acatou a sugestão e disse queverificaria uma maneira de conduziraquelas mulheres à Feira doEmpreendedor no espaço rura l.Falou novamente sobre os ambientesda Feira, que tinham como objetivoagregar informações econhecimentos a uma ideia, umnegócio, etc. para cada t ipo deempreendedor. Informou que ainscrição era gratuita e que no sitepoderia também fazer um passeiovirtual pela feira, indopresencialmente direto ao ambienteonde gostaria de visitar. Disse aindaque o Sebrae existia para atenderinteresses coletivos que tinham basede respeito e credibilidade dentro dopatamar científico brasileiro e jamaispatrocinaria interesses individuais. OSr. Coordenador Flávio Saboya disseque o Agropacto estaria sempreaberto para discussões, que era umespaço democrático e sentiu quealgumas vezes os posicionamentosfossem mais contundentes;agradeceu a presença de todos eencerrou a reunião.