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Agenda positiva - O País precisa debater as suas necessidades e se organizar para aproveitar o potencial de crescimento - editorial, 2 OPINIÃO www.jornalcontexto.net Anápolis, de 04 a 10 de março de 2011 - Ano VI - Nº 305 - R$ 1,00 FREIO NO APETITE POLÍTICO Mal são fechadas as urnas, contabilizados os votos e proclamados os eleitos uma multidão, movida pelo espírito republicano, manifesta seu ímpeto de contribuir com o governo estreante, sem nenhum interesse. Jairo Mendes PÁGINA 02 INDUCASSÃO E CURTURA ELIAS HANNA A ELAS, O PODER! VANDER LÚCIO BARBOSA A BIOGRAFIA DE DEUS SAMUEL VIEIRA TRÂNSITO Um dos pontos de estrangulamento do tráfego de veículos em Anápolis, a rotatória no cruza- mento entre as avenidas Universitária e Presi- dente Kennedy, está com os dias contados. Ainda no decorrer deste mês, segundo informações da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urba- no, deve ter início a construção do primeiro via- duto urbano da cidade, naquele local. Ainda segundo o que foi divulgado pela Pasta, a obra está orçada em cerca de R$ 9 milhões e os recursos serão do Tesouro Municipal. Trata-se de uma de várias obras que serão executadas para solucionar os graves problemas de trânsito que o anapolino tem enfrentado nos últimos anos. PÁGINA 11 Viaduto da Avenida Universitária sai do papel As primeiras 530 casas do Residen- cial Copacabana, próximo ao Vivian Park, é quase a metade do projeto para a entrega de 1.125 casas. O novo setor, construído dentro do programa “Mi- nha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, já nasce grande. E, em con- sequência disso, alguns problemas já estão deixando as autoridades em alerta: um deles é o trânsito naquela região, que tem crescido acima da mé- dia. Além disso, também preocupa a questão da segurança pública. Por ou- tro lado, há alguns aspectos positivos, além do sonho realizado das famílias: o comércio vai prosperar, gerando muitas oportunidades e empregos para a população. PÁGINA 09 Os sinais de que a economia ana- polina vai bem, não estão baseados, apenas, em números mas, também, em obras. A Receita Federal do Brasil, que por vários anos funcionou em ins- talações acanhadas na Avenida Minas Gerais, vai mudar de endereço, para uma nova sede com mais de cinco mil metros quadrados de área construída, próximo ao Galpão Administrativo, na Avenida Presidente Wilson. A obra, segundo o delegado Paulo Sérgio Pe- perário, fica pronta até o final deste mês. Em reunião com empresários na Acia, o delegado disse que a amplia- ção da Delegacia da Receita Federal é reflexo do crescimento econômico do Município. PÁGINA 08 RESIDENCIAL COPACABANA “Nova cidade” está surgindo DESENVOLVIMENTO Receita Federal arrecada mais Victor Yuri Victor Yuri Victor Yuri

Jornal Contexto Edição 365

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Jornal Contexto Edição 305 - 04 a 10 de março de 2011

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Page 1: Jornal Contexto Edição 365

Agenda positiva - O País precisa debater as suas necessidades e se organizar para aproveitar o potencial de crescimento - editorial, 2

OPI NI ÃO

www.jornalcontexto.netAná po lis, de 04 a 10 de março de 2011 - Ano VI - Nº 305 - R$ 1,00

Freio no apetite político

Mal são fechadas as urnas, contabilizados os votos e proclamados os eleitos uma multidão, movida pelo espírito republicano, manifesta seu ímpeto de contribuir com o governo estreante, sem nenhum interesse.Jairo Mendes Página 02

inducassão e curtura

ElIas HaNNa

a elas, o poder!VaNdEr lúcIO BarBOsa

a biograFia de deus

samuEl VIEIra

TrâNsITO

Um dos pontos de estrangulamento do tráfego de veículos em Anápolis, a rotatória no cruza-mento entre as avenidas Universitária e Presi-dente Kennedy, está com os dias contados. Ainda no decorrer deste mês, segundo informações da

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urba-no, deve ter início a construção do primeiro via-duto urbano da cidade, naquele local.

Ainda segundo o que foi divulgado pela Pasta, a obra está orçada em cerca de R$ 9 milhões e os

recursos serão do Tesouro Municipal. Trata-se de uma de várias obras que serão executadas para solucionar os graves problemas de trânsito que o anapolino tem enfrentado nos últimos anos.

Página 11

Viaduto da Avenida Universitária sai do papel

As primeiras 530 casas do Residen-cial Copacabana, próximo ao Vivian Park, é quase a metade do projeto para a entrega de 1.125 casas. O novo setor, construído dentro do programa “Mi-nha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, já nasce grande. E, em con-sequência disso, alguns problemas já estão deixando as autoridades em alerta: um deles é o trânsito naquela

região, que tem crescido acima da mé-dia. Além disso, também preocupa a questão da segurança pública. Por ou-tro lado, há alguns aspectos positivos, além do sonho realizado das famílias: o comércio vai prosperar, gerando muitas oportunidades e empregos para a população.

Página 09

Os sinais de que a economia ana-polina vai bem, não estão baseados, apenas, em números mas, também, em obras. A Receita Federal do Brasil, que por vários anos funcionou em ins-talações acanhadas na Avenida Minas Gerais, vai mudar de endereço, para uma nova sede com mais de cinco mil metros quadrados de área construída, próximo ao Galpão Administrativo, na

Avenida Presidente Wilson. A obra, segundo o delegado Paulo Sérgio Pe-perário, fica pronta até o final deste mês. Em reunião com empresários na Acia, o delegado disse que a amplia-ção da Delegacia da Receita Federal é reflexo do crescimento econômico do Município.

Página 08

rEsIdENcIal cOPacaBaNa

“Nova cidade” está surgindo

dEsENVOlVImENTO

Receita Federal arrecada mais

Victor Yuri

Victor Yuri

Victor Yuri

Page 2: Jornal Contexto Edição 365

2Aná po lis, de 04 a 10 de março de 2011

Opi ni ãO

edi to ri al

Agenda positiva

Vander Lúcio [email protected]

A elas, o poder!

Freio no apetite políticoJairo [email protected]

Não há como negar. As mulheres, definitivamente, estão inseridas em todos os setores da sociedade. Até nos chamados países subde-senvolvidos, ou, em desen-volvimento, caso do Brasil. Como prova maior, basta dizer que uma mulher está comandando a Nação. Dilma Rousseff derrubou paradig-mas, destruiu preconceitos e tem dado demonstrações de pulso firme, energia redobrada e uma competên-cia bem acima do que muita gente esperava.

Além de uma mulher comandando o Governo Central, temos muitas outras ao seu lado, nos ministérios, nas chefias de repartições importantes, ditando as normas a partir da da Capital da República. Se descermos ao nível dos estados, vamos encontrar governadoras, senadoras,

deputadas federais e outras ocupantes de cargos, até há pouco tempo exclusividade dos homens. Mas, não pára por aí. Os tribunais estão cheios de ministras, desem-bargadoras e juízas. As delegacias de polícia com centenas de mulheres as comandando em nível nacional. No Rio de Janeiro, por exemplo, quem dirige a Polícia Civil é a delegada Marta Rocha. A Caixa Econômica Federal está sob a responsabilidade de sua presidente Maria Fernanda Ramos. Elas ocupam postos hierárquicos importantes nos quartéis, nas universi-dades, nas empresas de grande porte, nas organiza-ções não governamentais. São milhares e milhares de médicas; juízas; promoto-ras; professoras universitá-rias; dirigentes sindicais; jornalistas; aviadoras;

comandantes de embarca-ções e uma infinidade de outros serviços que eram uma espécie de reserva de mercado para os homens.

Assim sendo, não há o que se falar em compara-ções entre um sexo e outro. A vantagem das mulheres é que elas fazem os mes-mos serviços dos homens, todavia, com mais compe-tência, com mais atenção e, acima de tudo, sem per-derem a ternura. No mês de março, quando se come-mora o Dia Internacional da Mulher, nada mais justo do que render uma sincera homenagem a estas bata-lhadoras que estão ajudan-do a construir um Brasil mais justo, mais fraterno, mais progressista.

Vander Lúcio Barbosa é publicitário, diretor geral do CONTEXTO e do Guia Anápolis Lista Telefônica.

Uma característica fan-tástica da personalidade de certos políticos brasileiros é o desprendimento, o espírito público o desejo de partici-pação na vida político-ad-ministrativa nacional. Mal são fechadas as urnas, con-tabilizados os votos e procla-mados os eleitos uma multi-dão, movida pelo espírito republicano, manifesta seu ímpeto de contribuir com o governo estreante, sem ne-nhum interesse. Tamanha é a solidariedade que alguns abandonam sólidas carreiras em atividades profissionais de ponta para, espontanea-mente, ajudar na gestão do dinheiro do contribuinte.

Esse espetáculo da gene-rosidade está se repetindo, no momento, em âmbito municipal. Gestos magnâ-nimos surgem diariamen-te no caminho do prefeito Antônio Roberto, partindo de verdadeiros e desinteres-sados companheiros que se apresentam para o sacrifício de assumir uma autarquia ou secretaria, em nome do progresso da cidade. Tal qual um esgrimista o prefeito vai contornando as pressões, habilmente, fazendo preva-lecer a máxima: não matar o lobo e nem permitir que o

cordeiro seja devorado. Aos cidadãos respon-

sáveis não deixa de ser in-quietante a tentativa de apa-relhamento político de um órgão técnico como a CMTT – Companhia Municipal de Trânsito e Transportes. Te-mos 170.000 veículos, e o espaço para a movimenta-ção dessa frota é cada vez mais insuficiente. Paralela-mente, cresce a indiscipli-na ao volante. Não se passa um dia sem que seja detido um motorista embriagado, um adolescente ao volante ou um jovem com pesados equipamentos sonoros que, no momento de deleite, so-zinho, é capaz de incomo-dar vários quarteirões com seus amplificadores.

Sem contar a insistência desrespeitosa de alguns em estacionar veículos sobre calçadas, praças e canteiros centrais de avenidas, sem preocupação com a vida dos pedestres. No quesito esta-cionamento a antes grave transgressão da fila dupla, verteu-se para fila tripla ou até quádrupla, travando to-talmente a passagem. A mais recente mania é a utilização de cones para, no leito das ruas, reservarem vagas des-tinadas a comerciantes ou

seus clientes. Placas acin-tosas advertem que aquele espaço é “estacionamento exclusivo para clientes”.

Somente um ingênuo po-deria acreditar que as conve-niências políticas, dilatadas em períodos eleitorais, per-mitiriam o combate siste-mático as agressões à convi-vência urbana. Um jeitinho daqui e uma concessão aco-lá são capazes de extermi-nar o muito conquistado na aplicação de medidas corre-tivas que são indispensáveis à disciplina no trânsito.

Governo de coalizão pressupõe divisão de poder, e a fragílima estrutura par-tidária brasileira, induz a formação de alianças para a conquista de votos. Mas, no loteamento de cargos, órgãos técnicos são excluídos da partilha. Por representarem a espinha dorsal da admi-nistração secretarias e autar-quias com funções técnicas e estratégicas são protegidas do apetite político. É possí-vel ler na atitude reservada do prefeito Antônio Rober-to que ele conhece bem a velha lição. Os afoitos que contenham a ansiedade.

Jairo Mendes - Radialista Diretor de Jornalismo da Rá-dio Manchester de Anápolis

Inducassão e Curtura

Estimaldo Paiaço Tiririca,

Nós os paiaços, também chamado de povo brasileiro, estamos demasiado sastis-feito com voça eleissão para o modo de puder nus repre-sentar no Congreço Nassional aqui pelas bandas de Brasilia, inclusive este que aqui escreve estas linhas pede desculpa por não ter tido a portunidade de votá em vosmicê divido ao fato de que nóis aqui Du Goias não podê votá em ôces aí Du SumPaulo. Deste modo a gente acaba votando nus paiaço daqui mesmo, alguns inté cum nome de dotô.

Imagino que seu tempo seje algo preciozo motivo do qual não vou ficá fazen-do vosmicê perder tempo com bobajens do tipo como vai a madami Florentina?

O que mais a gente gos-tou de sabê foi sua nome-assão para a Comição de Inducassão e Curtura da Camara dos Deputados. É muita alegria pra nossa

classe sufrida. Inté que enfim os homi de Brasilia assertaram nomeando um homi com tanta sabedoria para o lugar serto.

Bestalhado, conmovido de despejá lagrimas, bis-surdamente imprecionado com sua nomeassão sô trevido o bastante para sugestioná algumas coisa pra que o nobre diputado nu uso de suas tribuissões possa incerir em nossa Constuição.

Im assim sendo o diputa-do paiaço pode no campo da Inducassão propor aos paia-ço seus colegas que disobri-gue as firma de ixigir diplo-ma di curso superior quando quizé cuntratá algum di nóis, já qui o diputado e também paiaço haverá di confirmá qui não si precisa de nenhum cumprovamte de ter feito curso superiô pra si dá bem na vida e ade-mais tem faculdadi por ai qui não puderia nem mesmo insinar aluno a sê doutô.Si de todo vosmicê não conse-

gui acabá cum essa ixigen-cia puderia propor qui o insino seje facultaltivo(eita palavra dificio).

Já nu campo da curtura gostaria qui o destinto diputado si procupasse cum a falta de qui fazer qui nois teim nos fim de sema-na e por isso a maneira mais meió qui eu achio é o progetil “Sircu é curtura” di modo que vosselencia programi de trazer uns paiaço amigo seus di Brasilia di modo alegrar a gente aqui.

Já falei teriormente qui não vô tomá muito seu tempo não e assim sendo dou te um até logo e fico no aguardo de vossas pari-ções na Comiçao da Inducassão.Se der um tempo passe lá pelas ban-das da Comiçao de Justissa e mande um abraço pru Cumpade Malufo.

Sem mais delongas.Paiaço EliasElias Hanna - Médico

Endocrinologista

Rev. Samuel [email protected]

A biografia de DeusA Re v i s t a

Superinteressante, na sua edição 204, de Novembro de 2010, colocou na capa o artigo “Uma Biografia de Deus”. Baseado no livro do Jornalista e Doutor em Línguas do Oriente Próximo, Jack Miles, Publicado em 1995 no qual o autor tenta mostrar como este Deus se apresenta na Bíblia.

Partindo da perspectiva de que toda cultura huma-na já teve seu Deus e deu-ses, seres divinos que inte-ragiam entre si em mitolo-gias, a revista tenta nos con-vencer de que os deuses eram humanos, já que cada sociedade vê a figura do Criador à sua maneira, e que o Deus da Bíblia mudou sua imagem divina ganhan-do letra maiúscula na cultu-ra ocidental. Javé, o Deus da Bíblia teria sido apenas uma divindade entre muitas. Fez parte de um panteão do qual não era nem o chefe.

O artigo conclui dizendo “A saga de Javé é só um dos reflexos de uma epopéia maior: a da humanidade buscando um sentido para a existência... Ainda não sabemos por que estamos aqui. E a única certeza é que vamos continuar bus-cando respostas. Seja o que Deus quiser”.

Os articulistas da revista,

infelizmente não consegui-ram sequer captar a idéia central do autor do livro. O que ele queria demonstrar é como Javé conseguiu se fir-mar como Deus único no meio de tantos outros deu-ses pagãos.

Esta, na verdade, é a grande luta em todas as Escrituras Sagradas: Mostrar a diferença do Deus verdadeiro para o Deus pagão, desafiar o povo a abandonar deuses falsos e dirigir suas preces ao único Deus. O Shemah hebraico era ensinado às crianças desde cedo: “Ouve, oh Israel, o Senhor (Javé) nosso Deus é o único Deus” (Dt 6.4). Os hebreus aprendiam os mandamentos: O primei-ro: “Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3). O segundo: “Não farás para ti imagem de escultura... não as adorarás, nem lhe darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus” (Ex 20.3-4; Dt 5.8).

Quando Abraão saiu de Ur para Canaã, Deus o tirou do meio do panteão de deu-ses assírios, para lhe dar a compreensão de quem ele era. “Sai da tua terra e da tua parentela, e vem para a terra que eu te mostrarei”. “A tradição bíblica apresen-ta os patriarcas como mono-teístas. Adão, Sete, Noé,

Abraão e seus descenden-tes conheciam o Deus Eterno e guardavam seus preceitos. O politeísmo surge como degeneração e distanciamento desse Deus criador do universo”. O chamado de Abraão se deu em Ur, e não na terra pro-metida, era o Deus único e verdadeiro chamando Abraão para uma aliança, (2.000-1550). Foi nesse período que Abraão migrou de Ur com destino à Palestina.

O grande desafio é enten-der, que Deus não surgiu como um construto huma-no. A Bíblia não começa sua saga mostrando como Deus foi criado, mas afir-mando a realidade deste Deus que era, é, e que há de ser. Deuses criados são dife-rentes do Deus da Bíblia, sendo uma perversão do conceito de Deus, já que brotaram de homens que tentaram construir seres celestiais à partir de sua própria imaginação, fazen-do deuses à sua imagem, cheios de vícios e defeitos, meras projeções; nesta dis-tração da alma, perdem a capacidade de adorar o Deus único, que os criou à sua imagem e semelhança.

Samuel Vieira é pastor evangélico, mestre em Te-ologia

Mais vereadoresNo meu ponto de

vista,é muito bom nós ter-mos mais vereadores na nossa cidade, pois nossa cidade precisa de mais representação,como isso nossa cidade so tem a ganhar,pois com mais vereadores, cobrando do poder execultivo,a ges-tão do prefeito será me-lhor e mais voltada para o povo anapolino.

Wilker Rodrigues Vitor

Vereadores Não acredito que au-mentar mais vereadores vai ajudar a nossa cidade. Benedito B. S. Santos

ErosãoPrezado secretário

Luiz Henrique, sou mo-rador próximo a uma erosão centenária há mais de 53 anos. Já fo-ram feitos vários abai-xo-assinados e várias reportagens sobre esta erosão(centro) e nada foi feitos pelos prefeitos passados, a não ser pro-messas e mais promes-sas. Nós, moradores, já não acreditamos e nem confiamos mais em promessas. Mas, vendo o trabalho e a vontade do atual prefeito Antô-nio Gomide, acredita-mos e confiamos que os nossos esforços e apelos serão atendidos, porque agora temos um prefeito que realmente

acredita no povo e quer o bem de nossa cidade. Mais uma vez confian-do em uma promessa, e acreditando que ela será realizada, nós mo-radores nas proximida-des da erosão da Aveida Getulino Artiaga, desde já agradecemos.

Antônio Vieira Soares

AgradecimentoSomos gratos mais

uma vez pela recepti-vidade às noticias refe-rentes à nossa empresa. O grande número de pessoas que se manifes-taram a respeito retrata o quanto O Contexto é lido em nosso meio.

Samir Bittar - médico/empresário

Opinião do leitor

Edi ta do por: Empresa Goiana de Notícias Ltda.CNPJ 07.421.413/0001-99 - CEP. 75.113-202

Rua Pe rei ra do La go - Qd. 44 -Lt 15 - Jun di aí - (62) 3317-5500 www.jornalcontexto.net [email protected]

Di re tor Res pon sá vel Van der Lú cio Bar bo sa

Edi toresClaudius Brito / Nilton Pereira

Arte/DiagramaçãoEverthon Daer

ComercialVirgínia Mara/Victor Yuri

Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal, sendo da inteira responsabilidade dos seus autores.

As pessoas que acompanham o notici-ário nacional através dos jornais, revistas, pela televisão e a internet estão assusta-das ultimamente com o grande espaço ocupado pelas reportagens de tragédias, violência e corrupção. E, agora, também, com a volta da inflação.

O Brasil tem muito mais do que circo e violência a oferecer. Mas, lamentavel-mente, a imagem que está sendo vendida aos próprios brasileiros e às populações de outros países, não é das melhores.

O Governo Federal, o Congresso Na-cional e a sociedade organizada deveriam unir esforços em torno de uma agenda positiva para discutir e promover ações efetivas contra a violência e as drogas. Não um debate político, mas propositivo. Um debate de alto nível sobre o futuro da educação e, por conseguinte, a educação que queremos para esta e as próximas ge-rações. Um debate transparente sobre o quadro da saúde, e não apenas uma dis-cussão pontual sobre a volta ou não da

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Po lí ti caAná po lis, de 04 a 10 de março de 2011

Contexto PolíticoCLAUDIUS [email protected]

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Para desenhar o perfil da mulher moderna imaginamos a administradora do lar; motoris-ta; professora; cozinheira; lava-deira e passadeira, arrumadeira; voluntária de serviços sociais; enfermeira; esposa; companhei-ra; mãe, orientadora, além da profissional que complementa o orçamento doméstico. Tudo isso numa mulher que, nas 24 horas do dia, se desdobra para atender à família, aos parentes, aos ami-gos, aos irmãos e irmãs da Igreja, às atividades sociais, sem contar com os imprevistos.

Além da responsabilidade de atuar em todas estas áreas, a mu-lher tem que estar se renovando e atualizando seus conhecimentos. Soma-se a isso, o cuidado com sua imagem pessoal, coisas bási-cas como manter o cabelo limpo

e cheiroso; a pele bem hidratada; os pés sem rachaduras, unhas bem cuidadas e roupa apropriada a cada ocasião.

E para coroar de êxito o dia, ela deve estar disposta, carinho-sa, relaxada para uma noite de

amor com o maridão!!!Esta é a mulher moderna! A

mulher que se esforça para dar conta do recado, fazendo um pa-pel bonito na direção de empre-sas; eficiente nas áreas de saúde e educação; liderando concursos públicos, marcando positiva-mente como profissional liberal, mostrando garra, competência e

responsabilidade. Exatamente por tantos afaze-

res, tantos encargos, tantas obri-gações, é quase normal ouvirmos queixas como – “Não agüento mais!” E os consultórios de psi-cologia cada vez mais cheios;

casais cada vez mais distantes, filhos cada vez mais reclaman-tes, e a exigência do tempo para correr cada vez mais.

Mas é preciso avisar a esta mu-lher que ela não tem obrigação de ser perfeita. Precisa ser, apenas, do jeito que ela é e fazer o que as suas forças permitem. Já foi cancelado o “Concurso da Mãe

Perfeita”, por isso não há motivo para se comparar a ninguém e, afinal, você não está mais concor-rendo à rainha da perfeição.

Se algo não der certo do seu jeito, pode dar certo de outro jei-to. Aprender a ser razoável, ser flexível e entender que pode-se mudar de opinião, se entender que a situação assim exige. Fle-xibilidade e simplicidade são ati-tudes que evitam a pressão nos relacionamentos. É como dizer: “Tudo bem, deixa pra lá!”

E importante avisar a esta mu-lher que ela não precisa fazer tudo sozinha! Deve buscar ajuda das

pessoas que a cercam: marido, fi-lhos. Mesmo que não seja fácil a princípio, comece a delegar res-ponsabilidades e não faça aquilo que outra pessoa pode fazer. A co-laboração em família é fundamen-tal, e assumir responsabilidades de outros é promover um ambien-te injusto.

É preciso, urgentemente, dizer

a esta mulher que ela tem direito aos seus momentos de descanso. Separar momentos para reflexão, até mesmo para não fazer nada. Repousar é se distanciar das ati-vidades estressantes, da agitação. Descansar é relaxar, abandonar a atitude defensiva, deixar o corpo soltar-se em atitude de entrega. Até a respiração controlada pelo corpo em repouso renova as ener-gias, restaura o equilíbrio mental.

Esta mulher do século 21 sabe que a concorrência é massacran-te, em todos os sentidos. Sabe que o tempo deve ser aproveita-do com sabedoria. Mas sabe, tam-bém, que nada faz uma mulher tão bonita, inteligente, produtiva quanto se sentir valorizada, ama-da e respeitada.

Mais do que qualquer sucesso profissional, social ou material, esta nova mulher está à busca do mais importante: ser feliz!

E o que se pode perceber é que tem conseguido, pelo seu esforço e garra. E pelas suas relações de influência em todas as áreas da sociedade, uma mulher feliz faz muita gente, também, feliz!

Onaide Santillo é radialista e ex - Deputada Estadual

Onaide [email protected]

Mulher moderna e feliz!

Esta mulher do século 21 sabe que a concorrência é massacrante, em todos os sentidos. Sabe que o tempo deve ser aproveitado com sabedoria

O Secretário Municipal da Fa-zenda, José Roberto Mazon, de-monstrou, na audiência pública para a prestação de contas da Pre-feitura, por que é um dos integran-tes da linha de frente do Prefeito Antônio Gomide. Seguro e sereno, ele não deixa nenhuma questão sem resposta. E tem muitos núme-ros na cabeça. Nem foi preciso que os técnicos da Pasta entrassem em campo. Mazon e Gomide bateram o escanteio e foram para a área ca-becear. Aliás, ambos são presença firme nos jogos da Anapolina no Campeonato Goiano.

Em campoFalando em futebol, no último

jogo da Anapolina na primeira fase, contra o Atlético, estavam no Estádio Jonas Duarte o Prefei-to Antônio Gomide e o Vice João Gomes; vários secretários munici-pais; o comandante Geral da Polí-cia Militar, Raimundo Nonato; o comandante da Base Aérea, coro-nel aviador Alcides Barbacovi; o presidente da Câmara Municipal, Amilton Batista; e o diretor do Fó-rum, juiz Marcus da Costa Ferrei-ra. Enfim, as maiores autoridades do Município foram prestigiar a gloriosa Rubra.

MatemáticaO deputado federal Rubens

Otoni (PT) faz as contas e obser-va que, ao término do mandato do Prefeito Antônio Gomide, Aná-polis terá sido contemplada com mais habitações populares do que em toda a sua história. A proje-ção é chegar a cinco mil moradias para famílias de baixa renda. Para o parlamentar, será um marco his-tórico não só pelos números mas, sobretudo, pelo alcance social. E, segundo ele, mesmo com todos os investimentos, o déficit ainda não será zerado, porque a demanda re-primida era muito grande.

Ficha suja IO deputado estadual Misael

Oliveira (PDT), quer proibir a no-meação de pessoas enquadradas na Lei da Ficha Limpa para cargos em comissão na administração pú-blica estadual direta, indireta, au-tárquica e fundacional. Inclusive, o veto atinge também secretários de Estado, presidentes e diretores de agências do Governo.

O projeto foi apresentado na Assembleia Legislativa no dia 23 de fevereiro e já foi aprovado pre-liminarmente, tendo sido encami-nhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em caso de aprova-ção, fica proibida a nomeação de toda e qualquer pessoa com ação transitada em julgado pela Justi-ça Eleitoral, além de processos de apuração de abuso do poder eco-nômico ou político.

Ficha suja IIFica proibida, ainda, a nome-

ação de condenados por crimes contra a economia popular, a fé pública, patrimônio privado, sis-tema financeiro, mercado de capi-tais e contra a lei de falência. No seu projeto, Misael Oliveira rela-ciona, ainda, pessoas condenadas por crimes contra o meio ambien-te, abuso de autoridade, lavagem de dinheiro, tráfico de entorpe-centes e aqueles praticados por organização criminosa. “Espero a aprovação unânime dos senhores deputados.” O deputado do PDT esclarece, também, que a aprova-ção da proposta resgata promessa do Governador Marconi Perillo durante a campanha eleitoral de 2010.

MedicamentosUm projeto de lei, de auto-

ria da vereadora Gina Tronconi (PPS), busca dar solução a um problema que milhares de pes-soas enfrentam hoje: o que fa-zer com os remédios vencidos que são mantidos guardados em casa? A intenção da autora é re-gulamentar a forma de descarte desse material que põe em ris-co as pessoas, principalmente, crianças. A ideia é que as farmá-cias tenham um local para que os medicamentos vencidos sejam depositados e encaminhados à Vigilância Sanitária e o órgão se encarregue de repassar aos fabri-cantes e\ou distribuidores para a destinação final, sem prejuízo ao meio ambiente. O mesmo que, na prática, deveria acontecer com pilhas, celulares e uma por-ção de outros tipos de materiais perigosos que ficam nas casas por que as pessoas não têm para onde levá-los.

O empresário Deocleciano Mo-reira Alves, presidente da Federação das Associações Comerciais, Indus-triais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), assume a vice-presi-dência do Conselho Estadual do Se-brae\GO. O colegiado é formado por representantes das federações liga-das ao setor produtivo, do Governo Federal, Governo Estadual e do Sis-tema Sebrae. Experiente no classis-mo e com bom trânsito também no meio político, Deocleciano Moreira teve a sua indicação aplaudida pelo setor empresarial local.

ImbróglioO Supremo Tribunal Federal re-

cebeu no dia 28 de fevereiro mais um pedido de mandado de segu-rança questionando a posse de par-lamentares na Câmara. Desta vez, quem reclama são três suplentes do PSDB: Gervásio da Silva, de Santa Catarina; Carlos Roberto de Campos e Antonio Carlos Pannunzio, ambos de São Paulo. Eles querem ocupar as vagas que surgiram com a saída dos titulares. O entendimento da Câma-ra é de que essas vagas pertencem ao suplente mais votado dentro da coligação. Já o STF tem concedido liminares favorecendo aos suplen-tes dos partidos. Esse deverá ser um dos vários temas a serem debatidos pela Comissão da Reforma Política. Enquanto isso, a guerra entre os su-plentes será no tapetão.

PMDB\PTPara o prefeito Antônio Gomide,

o PMDB será o parceiro prioritário para a aliança política de 2012. Ago-ra, mais do que nunca, pois o cami-nho está livre sem a presença do ca-sal Adhemar Santillo e Onaide e com os vereadores peemedebistas Wesley Silva e Assef Nabem mais do que integrados à base de sustentação do Chefe do Executivo. O PMDB pode ter perdido um pouco de sua força, mas não a tradição e a fiel militância. E, sem contar que houve as alianças regional e nacional em 2010.

ParceiroO Governador Marconi Perillo

(PSDB), fez questão de vir acompa-nhar a entrega de 530 casas do Re-sidencial Copacabana, construídas dentro do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal. E, além da calorosa recepção do públi-co que compareceu ao local, ganhou afagos do ministro Mário Negro-monte (Cidades), que é do Partido Progressista, ao qual pertence o ex-governador Alcides Rodrigues Filho. E, de quebra, reforçou a parceria ad-ministrativa com o prefeito Antônio Gomide. Em tempo, as casas do Resi-dencial Copacabana foram constru-ídas em parceria entre os governos Municipal e Federal, não havendo contrapartida de recursos estaduais. Marconi saiu no lucro.

Bancada femininaA coordenadora da bancada fe-

minina na Câmara Federal, deputa-da Janete Rocha Pietá (PT-SP), tem afirmado que uma das prioridades do grupo será a defesa da Proposta de Emenda Constitucional (PEC-30/07) que amplia de 120 para 180 dias o período para a concessão de licença maternidade para todas as trabalhadoras, urbanas e rurais, que contribuam com a Previdên-cia Social. Atualmente, a licença-maternidade de 180 dias vale para funcionárias de empresas que opta-ram pelo Programa Empresa Cidadã e para servidoras da administração pública. A proposta é polêmica, pois há quem acredite que esse fa-tor poderá pesar na decisão do em-pregador na hora de contratação.

Audiência públicaA vereadora Miriam Garcia

(PSDB), foi autora da proposta para a realização da audiência pública que debateu a crise no Hospital Espírita Psiquiátrico de Anápolis, uma instituição que há décadas é referência na região Centro-Oeste para tratamento de pessoas porta-doras de transtornos mentais. Em dificuldades financeiras - e não de gestão, conforme faz questão de salientar a vereadora - a unidade corre sério risco de fechar as suas portas. E, daí, não se sabe qual seria o impacto que esse resulta-do traria para a saúde, inclusive, em razão de que nos últimos anos, tem crescido a demanda dos ser-viços para as pessoas com proble-mas decorrentes do uso de drogas. A discussão foi o pontapé de um assunto que ainda vai render mui-ta polêmica.

Curtas......Em sessão extraordinária, os

vereadores mudaram a Lei Orgâni-ca e agora, as sessões solenes para a entrega de comendas poderão se realizar em qualquer mês do ano. Antes, isso era permitido somente em dezembro.

... Com a mudança, a Câmara Municipal poderá fazer a entrega da honraria ao espírita, escritor e filantropo Divaldo Pereira Franco, no dia 8 de março próximo, no Styllus Hall.

... Os deputados federais San-des Júnior (PP) e Roberto Balestra (PP) dividiram o palanque com na inauguração do residencial Co-pacabana com o prefeito Antônio Gomide (PT) e o governador Mar-coni Perillo (PSDB). O PP é o parti-do do ex-governador Cidinho.

... No próximo dia 10, às 19:30 horas, no salão da Igreja São Fran-cisco, será realizada uma Audi-ência Pública sobre Mobilidade Urbana, com enfoque na bicicleta como meio de transporte.

... Os deputados estaduais Car-los Antônio (PSC) e José de Lima (PDT) tiveram uma conversa com o governador Marconi Perillo so-bre projetos de interesse para a ci-dade de Anápolis.

Tiririca na Comissão de EducaçãoFrancisco Everardo Oliveira

Silva (PR-SP), o palhaço Tiririca, que teve de fazer um teste para provar que não era analfabeto, está entre os mais de 30 membros titulares da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal.

Legitimamente, não há reparos a fazer na indicação de seu parti-do, o PR, que o afiançou como pessoa qualificada para ocupar a função. Mas, como entender que uma pessoa que é minimamente alfabetizada, pode participar de uma comissão que vai debater o Plano Nacional de Educação, que está em tramitação na comissão da qual faz parte?

O parlamentar está em pri-meiro mandato, e muito bem poderia adquirir um pouco mais de experiência dos trâmi-tes da Casa, para assumir um papel de natureza tão relevan-te. Ao que parece, essa indica-ção ficou como uma afronta, embora do ponto de vista legal nada se possa fazer. A não ser, é claro, lamentar. Logicamente que muitas pessoas pensam diferentemente, se não, Tiririca não estaria onde está. É uma aposta que se faz e não se sabe o preço. Nós, eleitores, somos os próprios responsáveis por erros e acertos. Vamos ver no que dá!

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4Aná po lis, de 04 a 10 de março de 2011

Educação

Inclusão DIgItal

Alunos das escolas públicas têm netbooks do GovernoPor enquanto, apenas uma escola de Goiânia e uma de Trindade, foram beneficiadas pelo programa. Não há previsão ainda de quando as escolas de Anápolis serão contempladas

O governador Marco-ni Perillo e o secre-tário da Educação,

Thiago Peixoto, entrega-ram na última terça-feira,2, os primeiros computa-dores de uso individual (netbooks) para alunos da rede estadual de ensino de Goiás. Nesta primeira etapa são 1.071 computa-dores para duas escolas. O Colégio Estadual Vandy de Castro, na Vila Maria Lui-sa, foi o primeiro a receber os equipamentos. Durante a entrega, Marconi Perillo disse que com este pro-grama inicia-se um novo momento na educação em Goiás.

“É uma grande revolu-ção cultural e pedagógica, que vai mudar os rumos não só da Educação, mas da cultura e da economia do Estado. Este programa que se inicia hoje não tem volta. Vamos tomar todas as medidas para que o se-cretário Thiago Peixoto e os técnicos da secretaria possam ajudar a cumprir este objetivo, que é o de colocar um computador na mão de cada criança”, afirmou o governador.

A aquisição dos com-putadores contou com a parceria do Programa Um Computador por Aluno, do Governo Federal. A Secretaria da Educação – Seduc garante a distribui-ção dos equipamentos e a estruturação de suporte técnico para o funciona-

mento das redes wireless nas escolas beneficiadas. A escola Vandy de Cas-tro tem 600 alunos e 33 professores e recebeu 740 netbooks. O Colégio Esta-dual Professor Marcilon Dorneles, em Trindade, recebeu 331 computado-res para 306 estudantes.

Na avaliação de Mar-coni o grande desafio do programa é a capacitação de professores e servido-res de cada escola para aprenderem a utilizar os computadores em benefí-cio do aprendizado. “O ou-tro desafio diz respeito aos conteúdos pedagógicos.

Para este programa funcio-nar adequadamente e atin-gir seus objetivos é preci-so um amplo trabalho de preparação de professores, subsecretários, diretores para que os alunos possam lidar bem com a máquina, aprender. E mais do que isso, os conteúdos preci-

sam levar em considera-ção a realidade histórica e cultura de cada cidade do Estado.”

MetaO Secretário Thiago

Peixoto disse que o objeti-vo é fazer com que os 600 mil alunos da rede esta-dual de educação tenham acesso ao programa. Peixo-to explica ainda que neste primeiro momento cin-co escolas vão receber os computadores, onde estão sendo criados programas modelo de aproveitamento da ferramenta como supor-te pedagógico ao ensino.

Para isso, a Seduc conta com parceria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da Universi-dade Federal de Goiás para ensinar aos professores e demais servidores das es-colas a transformar os com-putadores em ferramenta pedagógica. “Esta é a nos-sa preocupação e estamos agindo para garantir o me-lhor uso desta ferramenta para o ensino de português, de matemática, de ciência. Através do computador, os alunos terão uma janela de oportunidades e de conhe-cimento”, ressaltou Thiago Peixoto.

Da Redação

O Governador Marconi Perillo foi, pessoalmente, entregar os primeiros equipamentos aos estudantes das escolas estaduais

Page 5: Jornal Contexto Edição 365

5Aná po lis, de 04 a 10 de março de 2011Política

Boa prosaNILTON [email protected]

CinemasDe uma coisa os anapolinos não podem reclamar: existem bons ci-

nemas na Cidade. São, pelo menos, nove boas salas, exibindo, simul-taneamente, tudo o que é mostrado nas chamadas grandes cidades, inclusive, os lançamentos. Acabou o tempo em que era preciso ir a Goiânia assistir a um bom filme. Ainda bem...

Fazendo faltaA sociedade anapolina sente falta do policiamento que era feito com

motocicletas da Polícia Militar, principalmente no setor central da Ci-dade. Segundo informou-se, estaria havendo carência de efetivo e que a motos estariam em boas condições de uso. Com a palavra, então, a autoridades políticas do Município, para cobrarem do Comando Geral da PM, e da própria Secretaria de Segurança Pública, as providências no sentido de se restabelecer o serviço, destinando mais agentes.

Bom negócio IAlexandre Pato, que dei-

xou o Inter de Porto Alegre e foi jogar no Milan da Itália, ganhando rios de dinheiro, meses depois voltou ao Bra-sil e casou-se com a modelo e atriz Sthefany Brito, numa festa que saiu em quase todos os jornais e emissoras de TV do Brasil e do mundo. Nove meses depois, estavam separa-dos. Ela voltou ao Brasil e ele, permaneceu na Itália. Daí em diante, foi só briga. A moça, com22 anos (Alexandre tem 20), está mandando a fatura da despesa. Uma modesta pensão mensal de R$ 50 mil. OBS: o casal não tem filhos.

Bom negócio IINa esteira desse assunto,

outro caso está chamando a atenção no Brasil. A dançarina Adriana Bombom, desfez seu casamento com o cantor Dudu Nobre. E, na briga por pensão, ela está rejeitando meio mi-lhão de reais para comprar um apartamento. Quer mais, a moça. Coisa de R$ 1,1 milhão.

PatriotismoEsta semana grande parte

da imprensa nacional deu o maior destaque pelo fato de Neymar, jogador do Santos, haver sido dispensado de ser-vir ao Exército. Chegaram a comemorar como se fosse uma grande façanha do craque. E, lembrar que o maior jogador de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento, o “Rei Pelé”, fez o serviço militar e, até hoje, se diz orgulhoso por haver servido à Pátria. Ou-tros grandes ídolos mundiais, como o Rei do Rock, Elvis Presley, também fizeram o mesmo. Na Inglaterra, Harry e William, filhos do príncipe Charles, também, serviram nas forças armadas. O Gene-ral Santos, comandante da unidade do Guarujá disse que “mesmo sem servir ao Exerci-to, Neymar servirá à Pátria de outras maneiras”. Os tempos mudaram...

Fato políticoMuita gente tentou (alguns

até conseguiram) tirar provei-to político na entrega de parte das casas do Conjunto Copa-cabana, na segunda-feira, 28. Não faltou quem reivindicasse para si, o mérito da construção do conjunto de 1200 casas. É bom lembrar, que as moradias são adquiridas e não doadas por Prefeitura, Governo do Es-tado, ou, Governo Federal. Os moradores vão pagar por elas. É verdade por um preço sub-sidiado, mas não tem nada de graça. Nem água, nem energia, nem imposto, nem ilumina-ção. É preciso saber, agora, se os moradores terão, também, escola, creche, posto de saúde, coleta de lixo, etc. Se tiverem, muito bem...

FuncionaSe tem uma coisa que deu cer-

to em Anápolis é o Restaurante Popular (Rua Primeiro de Maio). Lá, qualquer pessoa pode comer um suculento prato ao valor de R$ 1,00 comida de boa qualida-de e sem burocracia. A coisa é tão boa, que muita gente de cha-mada “classe média” (bancários, comerciários, servidores e outros trabalhadores urbanos e, até, profissionais liberais) faz suas refeições diariamente naquele estabelecimento. Quem sabe, as lideranças políticas de Anápolis não poderiam tentar a implanta-ção de outro restaurante popular, por exemplo, na região da Aveni-da Brasil... Fica a sugestão.

Sambistas No final da década de 70,

Anápolis tinha, pelo menos, duas escolas de samba: a “In-dependente” e a “Leopoldina”. Depois, com a vinda da Base Aérea, implantou-se a “Veneno da Vila” e, por um ano, surgiu, também, a “Flor do Asfalto”. Nenhuma delas sobreviveu. Hoje o carnaval de ruas não existe. Quem gosta desse tipo de diversão, deixa Anápolis e vai para outras cidades. Em compensação, vêm para cá milhares de participantes dos congressos religiosos (evangéli-cos, católicos e espiritualistas) que acontecem durante os dias de carnaval.

DitadoresOs grandes ditadores atu-

ais estão caindo, um a um. Na África, na Ásia e, até, nas Amé-ricas, os outrora poderosos e intocáveis estão sucumbindo ante a modernidade, ao tem-po da democracia, do diálogo, do fim dos absolutismos bara-tos. O noticiário atual mostra, todo dia, os avanços que deter-minam o expurgo dos intole-rantes, dos “donos da verdade absoluta” e dos intransigentes. Esse povo está acabando, fe-lizmente. Faltam poucos. Pena que ainda existam alguns ni-chos políticos que pensam como eles. Até por aqui tem disso. Pena mesmo...

Casa das Rosas Sabem aquele projeto deno-

minado “Casa das Rosas”, que treinava pessoas para ativida-des em ambientes domésticos, iniciativa da então Primeira Dama Rosana Sahium? Pois é... Foi tão criticado por alguns, embora tenha recebido, até, premiação da ONU. Agora, to-davia, chega a notícia de que ele vai ser implantado em nível estadual, visando preparar mão de obra qualificada para um mercado cada vez mais seletivo e carente de boas arrumadeiras, cozinheiras, governantas e pro-fissionais afins. Teve gente que perdeu uma grande oportuni-dade de se calar.

ContratadosA Secretaria Municipal de

Saúde anunciou a contratação de diversos profissionais para o suprimento da defasagem existente em seus quadros, principalmente no serviço de plantão. Esses novos servido-res foram admitidos até que se processe a ocupação das vagas oferecidas em recente concurso público. Aliás, na terça-feira, 01, foi divulgado o resultado de quem se classifi-cou em diferentes áreas daque-la Secretaria. O chamamento dos aprovados deve começar imediatamente.

Inacreditável O resultado de um simples

exame de DNA para a apuração de crimes sexuais em Anápolis pode demorar, até, quatro anos. Isso mesmo: quatro anos. Tudo isso de-vido à burocracia que cerca esses procedimentos. Sem contar que os exames, até há pouco tempo, eram feitos em outros estados, São Paulo, principalmente. Agora são realizados em Goiânia. Ninguém sabe por que Anápolis, com toda a importância socioeconômica e po-lítica que muitos alegam ter, não consegue a implantação de um simples serviço como esse. Algu-ma coisa estaria errada. Ou não?

SaturouNinguém aguenta mais a

quantidade de cachorros levados por seus donos para passearem nos parques e pistas de caminha-das em Anápolis. O pior é que muitos deles são cães de gran-de porte, de raças violentas que ameaçam os pedestres. E nin-guém, absolutamente ninguém, faz nada para conter esses abu-sos. Os órgãos de segurança fe-cham os olhos. Da mesma forma, a fiscalização municipal. Os ci-dadãos de bem, inclusive idosos e crianças, que se virem, e que se desviem das feras. Absurdo...

Chegando láVencendo obstáculos conside-

rados difíceis, a Anapolina vai, aos poucos, chegando ao topo do Campeonato Goiano deste ano. Está à frente de, pelo menos, dois dos chamados times da elite goia-na (Goiás e Vila Nova), com um detalhe: ainda não perdeu. Vai, assim, despertando na torcida re-cordações da década de 80, quan-do brilhou no cenário nacional disputando bons campeonatos brasileiros. A torcida é para que a Rubra continue nesta boa fase e que lute pelo título de 2011. Difí-cil, mas, é possível.

Nome certo O engenheiro Jacob Aparecido é uma espécie de unanimidade em Aná-

polis. Depois de anos servindo como funcionário de carreira da CELG, ele foi escolhido para dirigir a Circunscrição Regional de Trânsito (CIRETRAN), dentro da engenharia para a ocupação dos cargos comissionados do Gover-no Marconi Perillo em Anápolis. Jacob assume o lugar do, também, compe-tente Tenente Sirismar Fernandes. Em tempo: o professor Paulo Paulino foi indicado diretor do Centro de Ensino Profissionalizante, também do Gover-no Estadual, que funciona no DAIA. Outras novidades estão a caminho.Come pimenta, Lazinha

Fora da pinga era uma beleza... O carroceiro Natal, cujo nome cor-reto era Natalino, trabalhava o dia todo puxando mercadorias desem-barcadas dos vagões da Estrada de Ferro, na Praça Americano do Bra-sil. Grande parte ia para Brasília, cidade que estava se iniciando. Mas, era cair a noite, Natal encostava a carroça na porta de algum boteco e começava a beber. Nem se dava ao trabalho de desarrear o animal, para que este pudesse descansar e voltar ao trabalho no dia seguinte.

E, Natal permanecia por lá bebendo umas e outras, até ficar ton-to, quase não conseguindo ir embora. Ele era daqueles bêbados en-joados, criadores de caso. Mas, como todo mundo o conhecia por aquelas bandas, onde hoje fica o Estádio dos Amadores, ninguém dava muita atenção. Era, aí, que começava a parte mais complicada da história. Caindo de bêbado, Natal ia embora. Ao chegar em casa, um barracão de dois cômodos, onde praticamente não existia móvel algum, a não ser uma pequena mesa, e quatro cadeiras, mais duas camas velhas, colchões de capim e um berço quebrado, geralmente encontrava a mulher Lázara, conhecida por “Lazinha”, magérrima, pele e osso, mais osso do que pele e a filhas Suely, Sueneide e Sue-lene, uma “escadinha” entre quatro e seis anos de idade.

“Lazinha”, acostumada com tanto sofrimento, ainda o ajuda-va a desarrear o cavalo, soltando o bicho para pastar. Natal, nem sempre tomava banho e ia direto para o fogão à lenha comer o que havia, quase sempre, puro arroz com feijão. E, praticamente todo dia ele tinha a mania de judiar da mulher. Sua predileção era fazê-la comer pimenta. Pimenta pura, sem qualquer mistura. E gritava: “Come pimenta, “Lazinha”, come pimenta, “Lazinha”. E, a coitada comia, temendo tomar mais uma surra das tantas que passou a receber, desde que se casou com Natal. Quando as crianças cho-ravam com pena da mãe, Natal as colocava para fora, fizesse o tempo que fizesse. Os vizinhos, alguns de parede e meia, com medo, não se envolviam e ficavam, durante muito tempo, ouvin-do a sessão de torturas: “Come pimenta, Lazinha...”

Foi até que, certo dia, um morador do mesmo lote, chamado Irineu, perdeu a paciência com tanta maldade. Na manhã seguin-te foi à venda do Pedro, onde Natal sempre parava para beber e combinou com os demais vizinhos em colocar fim àquela cruel-dade. Ficaram de falar com Natal naquela mesma noite.

O ritual se repetiu... Seis e meia da tarde, Natal encostou a car-roça e foi logo pedindo uma pinga “Tatuzinho”, muito vendida à época. Naquele momento, Irineu e mais três vizinhos o abordaram dizendo: “Olha aqui, seu Natal... ontem foi o último dia que o se-nhor fez a Dona “Lazinha” comer pimenta. Hoje, quem vai comer é o senhor, para ver como é bom”. E, ato contínuo, apanhou um vidro de pimenta malagueta, curtida em óleo e despejou umas dez num pires que estava à mesa. Natal quis sair da venda, mas foi cer-cado na porta por Alexandre e Otaviano, dois irmãos de cor negra, chapas de caminhão, pesando, cada um, quase cem quilos. Natal ainda quis negociar, afirmando que não iria fazer mais aquilo. Mas, a turma estava determinada: “Vai comer e vai comer agora... Se não, apanha com o chicote que você bate no cavalo”, disse Irineu.

Sem alternativa, Natal comeu as pimentas, vertendo um rio de lá-grimas pelos dois olhos. Quase chorando, perguntou: “Posso ir embora agora?”. Ao que Irineu disse: “Vai e se a gente ouvir um grito, um ge-mido da Dona “Lazinha”, nós vamos lá e você vai comer o vidro todo”. Natal foi embora e, daquele dia em diante, ninguém mais ouviu a frase “Come pimenta, Lazinha, come pimenta, Lazinha...”. Tempos depois, Natal se mudou daquele setor e ninguém soube mais notícias dele. Nem da Dona “Lazinha”, nem das filhas. (Baseado em fato verídico)