JORNAL DO SINSPREV/SP EDIÇÃO 281 - Dezembro de 2012 1Edição 281Edição 281

Foto

s: M

anoe

l M

essi

na

Fachada da Gererência Centro em ato público contra o fechamento da APS Paissandu

Eleja o representante de sua unidade de trabalho

Acompanhe o andamento das ações do Sinsprev/SP.

Pág. 14

As eleições para o Conselho de Representantes do Sinsprev/SP encerra-se agora no mês de dezembro. Acesse o site do Sindicato (www.sinsprev.org.br) e se informe sobre o dia e horário da Assembleia em seu local de trabalho. Tanto os servidores ativos como os aposentados podem votar e serem votados. Pág. 2

Debate e comemoração marcam o Dia

da Consciência Negra no

Sinsprev/SP

O Sinsprev/SP expôs ao novo superinten-dente da Geap em São Paulo os inúmeros problemas enfrentados pelos assistidos em todo o estado.O superintendente a  rmou que uma de suas prioridades é sanar uma dívida de R$ 35 milhões. Pág. 8

Geap

JustiçaA Câmara dos Deputados aprovou anistia a greve de 2009 dos servidores do INSS. Ago-ra a questão será votada no Senado. Além da anistia, os servidores exigem a devolução dos valores descontados e a suspensão da multa aplicada à Fenasps. Pág 2

Tentativa de fechamento da APS Paissandu inclui sorteio de servidores

De forma autoritária e arbitrária o governo está desrespeitando o acordo que ele próprio assinou com as entidades representativas dos servidores do Ministério da Saúde ao descontar dos contracheques os dias parados em decorrência da greve dos servidores federais.

O acordo garante que não haverá desconto, mediante reposição dos dias parados, porém os trabalhadores foram surpreendidos com a dedução integral de seus salários, afetando, inclusive, o pagamento dos emprés-timos consignados, da Previdência Social e da Geap, para os servidores assistidos.

O governo também está desrespeitando a jornada dos servidores da Saúde. Na somatória das horas de reposição foi considerada uma jornada de oito horas diárias, enquanto a praticada, legalmente, é de seis. Para prejudicar ainda mais os servidores, os dias de greve estão surtindo efeito na avaliação de desempenho.

O governo também deixou claro que sua intenção é alterar a jornada de trabalho de 30 para 40 horas no Ministério da Saúde. Pág. 3

Governo não cumpre acordo e desconta dias parados

Os servidores da APS Paissandu acionaram o Sinsprev/SP solicitando a intervenção do Sindicato para impedir um sorteio visando a redistribuição de servidores da Agência.

Segundo a Superintendência e a Gerência Centro, esse sorteio de trabalhadores seria necessário porque ninguém aceitou ser transferi-do para uma nova ADJ que será criada na cidade de São Paulo.

O Sinsprev/SP conseguiu impedir tal absurdo e, junto com os servidores, protocolou requerimento denunciando o fato na Supe-rintendência do INSS em São Paulo e com o procurador geral da Procuradoria Federal Especializada do INSS, que se reuniu com os trabalhadores e com o Sindicato .

Também foi realizado um ato público em frente à Superinten-dência e outro na Xavier de Toledo, com servidores de diversas regi-ões do estado. Durante a manifestação os trabalhadores ocuparam a Gerência Centro, obrigando a gerente executiva a recebê-los.

Em todos os momentos o Sinsprev/SP questionou a Adminstra-ção pela falta de documentos que provassem a legalidade do fecha-mento da APS Paissandu e, também, o assédio moral que chegou ao cúmulo de tentar promover um sorteio de servidores.

O tema também foi debatido com o presidente do INSS. Pag. 5.

INSSAs instalações em muitas APSs são totalmen-te inadequadas, colocando em risco a vida do servidor e do segurado. São constantes as denúncias de problemas elé-tricos, mofo, bolor, insetos e falta d'água. Essa situação é realidade em Agências em todo o estado de São Paulo. Págs. 5 e 11

2012: FEDERAIS UNIFICADOS NA LUTA.2013: UNIDOS NA MANUTENÇÃO E AMPLIAÇÃO DOS DIREITOS.

JORNAL DO SINSPREV/SPEDIÇÃO 281 - Dezembro de 20122

SISAGE: a superexploração do trabalho dos servidores

O modelo de gestão hoje vi-gente no INSS, modelo este imposto de forma to-

talmente verticalizada, é uma agres-são sem limites à integridade física e mental dos servidores do INSS, juntamente com a prática cotidia-na do assédio moral impetrado por che§ as na busca insana pelo cum-primento de metas de produtivida-de absurdas.

Isto porque o modelo é basea-do meramente no cumprimento de metas, sem a perspectiva do plane-jamento básico das condições ma-teriais mínimas necessárias para o cumprimento das mesmas.

O modelo de gestão é baseado em três itens que resolveriam todos os problemas: imposição de metas, aumento de jornada de trabalho e penalização dos servidores pela fal-ta de infraestrutura. Hoje, as metas são cumpridas apenas por um moti-vo: a exploração da força de traba-lho dos servidores do INSS levada ao extremo. Assim, quem responde pela incompetência e desejos faraô-nicos dos gestores do INSS são os

servidores responsáveis diretos pelo atendimento à população.

O cumprimento das metas im-postas depende cada vez mais de um processo de so§ sticação dos ins-trumentos de exploração utilizados pelo INSS. Neste sentido, os servi-dores são esmagados pela adminis-tração nos guichês, onde há cada vez mais metas de produtividade e nun-ca há metas a serem cumpridas pela administração referentes à valoriza-ção, carreira e acompanhamento da saúde e condições de trabalho dos servidores.

O mais so§ sticado instrumento de coerção e imposição de metas já criado pelo INSS será posto em fun-cionamento em breve. O nome dele é SISAGE. Juntamente com o SGA e SISREF, o SISAGE era o dente que faltava no tridente do Governo.

O SISAGE é o novo sistema de gestão da agenda que funciona vinculado ao SISREF e ao SGA. O sistema vincula a jornada de traba-lho do SISREF a habilidades que o chefe irá cadastrar e realiza um cálculo mediante o tempo médio

de atendimento constante no SGA e assim de§ ne automaticamente o número de atendimentos que cada servidor deverá executar. O sistema ainda de§ ne que o tempo máximo de “ociosidade” do servidor na APS deverá ser de no máximo 16%, tem-po esse considerado para ir ao ba-nheiro, beber água, se alimentar e ainda dar conta dos atendimentos mais complexos que obviamente extrapolarão o tempo médio. Existe ainda a possibilidade de se de§ nir um período para execução de servi-ços não agendáveis (retaguarda), a cargo da che§ a imediata.

Isso signi§ ca que os locais de trabalho terão sua autonomia redu-zida para organizar os processos de trabalho, que a agenda passa ser de responsabilidade individual do ser-vidor e que há a exploração máxima do trabalho do servidor. A indivi-dualização da agenda faz com que se um servidor precisar faltar devido a adoecimento (por exemplo), sua agenda deverá ser distribuída entre os demais colegas, criando um cli-ma de constrangimento e estigma-

tização do servidor. O INSS im-põem, assim, o modelo Toyotista de organização de trabalho, que no Japão causa uma série de transtor-nos mentais nos trabalhadores, sen-do aquele país um dos que possui os mais altos índices de suicídio.

O servidor precisa ter consci-ência do seu papel perante a socie-dade: somos especialistas em reco-nhecimento de direitos do cidadão. Nosso trabalho, portanto, é atender pessoas, trabalho este di§ cilmen-te mensurável em números, pois é uma atividade complexa e qualita-tiva. O INSS hoje procura desqua-li§ car nosso trabalho, alegando que o sistema é capaz de “fazer tudo”, quando sabemos que no cotidiano das APS a vida é muito diferente. O resultado deste modelo de gestão é o aumento do grau de adoecimento dos servidores e uma desmotivação cada vez maior. Se esperarmos pelo Governo, seremos explorados até o limite da nossa capacidade. Só a or-ganização e mobilização dos locais de trabalho será capaz de trazer me-lhoria das condições de trabalho.

Anistia aos trabalhadores do INSS

A Câmara dos Deputados apro-vou, em 17 de outubro de 2012, o PDC - Projeto de Decreto Le-

gislativo, n° 2304 de 2009, que anistia a greve dos servidores do INSS realizada em 2009. É um importante passo para

fazer justiça aos trabalhadores que junto com suas entidades representativas fo-ram à luta na defesa dos seus direitos.

Agora terá início uma nova batalha para que também seja aprovado pelo Senado, bem como exigir a devolução

dos valores descontados dos salários dos servidores que § zeram a greve e a suspensão da multa aplicada à Fenasps em decorrência da greve.

O trabalho parlamentar deve ser realizado tanto em Brasília como nos

estados de origem dos senadores, de-monstrando o quanto o governo agiu injustamente punindo os servidores que estavam exercendo o seu legítimo direito de greve, bem como a sua Fe-deração que os representa.

O governo federal, demagogi-camente, tem propagandea-do pela grande imprensa que

o INSS vem funcionando de maneira exemplar e que os segurados da Previ-dência Social se mostram satisfeitos com a diminuição das § las nas Agências.

O que está ocorrendo, na verdade, é que os agendamentos estão sendo feitos pelos segurados, pela internet ou pelo telefone 135. O fato das § las nas Agências do INSS terem diminuído não signi§ ca de maneira alguma que estas medidas estejam trazendo algum benefício concreto aos segurados.

O governo federal e os responsáveis pela administração do INSS omitem o real projeto político que vem sendo im-plementando no INSS.

Os administradores do INSS alar-deiam que estão conseguindo resolver os problemas do INSS após o projeto implantado por eles com a imposição de metas de produtividade dos servido-res, mas a verdade é que muitas che-§ as vem obrigando os servidores, por meio de ameaças e de assédio moral, a

atenderem os segurados rapidamente, sem que tenham o tempo mínimo ne-cessário para analisar as documentações apresentadas para poderem conceder os pedidos destes benefícios de imediato.

Uma grande parte destes pedidos de benefícios acaba sendo indeferido em um primeiro momento, restando aos segurados impetrarem recursos.

A consequência desta política irres-ponsável adotada pelo governo federal e pela administração do INSS é que diariamente milhares de segurados es-tão entrando com ações judiciais nos Juizados Especiais Federais contra o INSS em todo o país, para assegurarem os seus direitos.

Todas as decisões julgadas por estes Juizados Especiais Federais , quando favoráveis aos segurados, são encami-nhadas às ADJs, que foram criadas pelo INSS com a função de implantarem es-tas sentenças, em muitos casos através de intimações judiciais, com prazos de 24 horas para cumprimento, sob pena de prisão dos responsáveis.

O que o governo e a administra-

ção do INSS procuram esconder dos segurados e da grande imprensa é que semanalmente em torno de 2.900 pro-cessos julgados pelos Juizados Especiais Federais são encaminhados à principal ADJ, localizada no prédio da Gerên-cia Centro do INSS , na cidade de São Paulo, provocando mensalmente, um aumento de 10.600 novos processos à serem implantados.

Esta ADJ conta com um número reduzido de aproximadamente 30 ser-vidores e 10 estagiários, que já se en-contram esgotados, e em seu limite fí-sico e mental, por conta desta situação.

A Superintendência do INSS em São Paulo constituiu um Grupo de Trabalho, provisoriamente, trazendo servidores de todo o Estado para auxi-liarem nas implantações judiciais, mas estas medidas são apenas paliativas e não solucionam os problemas.

Nesta semana, o governo e a admi-nistração do INSS em São Paulo in-formaram que iriam fechar a Agência do INSS Paissandu, que funciona na Capital, e implantar em seu lugar uma

outra ADJ.Estas medidas, possivelmente, estão

sendo adotadas pelo governo devido a ação que está sendo movida pelo Mi-nistério Público Federal contra o INSS pela sua demora em cumprir os prazos judiciais.

O Sinsprev/SP não concorda de maneira alguma com o fechamento da APS Paissandu ou de qualquer outra APS; entendendo que a implantação de outra ADJ na Capital, apesar de ser um fator positivo, não será capaz de resol-ver a situação, pois caso o governo man-tenha a sua atual política para o INSS, a tendência é de que cada vez mais au-mentem as demandas judiciais contra o INSS nos Juizados Especiais Federais.

É extremamente necessário que o governo federal contrate com urgência 15 mil novos servidores para o INSS, por meio de concurso público para as APSs de todo o País, pois só desta ma-neira será possível que os segurados do INSS tenham um ótimo atendimento e não sejam mais obrigados a continuar recorrendo à justiça.

Demagogia governamental

JORNAL DO SINSPREV/SP EDIÇÃO 281 - Dezembro de 2012 3

SAÚDE

Governo descumpre acordo

Para defender o servidor da Saúde e atuar no sentido de que tenham uma avaliação justa, o Sinsprev/

SP está participando com dois repre-sentantes na SubCad - Subcomissão de Avaliação de Desempenho Individual, que conta com representantes de diver-sos setores do Núcleo Estadual do Mi-nistério da Saúde.

Essa Subcomissão é responsável pela análise dos recursos dos servidores que não concordam com a avaliação de suas che§ as.

Nesse primeiro ciclo de atuação da SubCad, todos os recursos foram pro-venientes de servidores cedidos e, na grande maioria dos casos, foi constata-da a perseguição da che§ a, pois as jus-ti§ cativas para o rebaixamento da pon-tuação não eram sustentáveis. Também houve casos em que as próprias condi-ções de trabalho não permitiram uma atuação adequada do servidor.

ALERTA

Os representantes do Sinsprev/SP na SubCad alertam aos servidores que

não concordarem com a avaliação de sua che§ a para que não a assinem, pois esse ato impede o recurso a Subcomis-são.

Da mesma forma com que a con-cordância com a avaliação, o recurso deve ser feito pelo meio online. O ser-vidor que não tem acesso a computa-dores deve procurar o Recursos Huma-nos do Núcleo Regional do Ministério da Saúde para receber as orientações necessárias.

É importante, também, que os pra-zos estipulados sejam cumpridos.

RETROATIVO

O Núcleo do Ministério da Saúde em São Paulo não estava reconhecen-do o direito ao pagamento retroativo referente aos 20 pontos da avaliação de desempenho para o servidor que não foi avaliado ou a sua avaliação não foi considerada, em decorrência de afasta-mento por mais de 60 dias no primeiro ciclo de seis meses por ter que extra-polado o prazo mínimo de dois terços

de efetivo exercício exigido para cada ciclo, retirando, assim, o direito ao re-cebimento dos 20 pontos no ciclo se-guinte, pelo fato de não ter avaliação.

Dessa forma, ocorreu um trata-mento desigual entre os servidores no segundo ciclo de avaliação, pois mesmo os trabalhadores exercendo a mesma jornada e as mesmas funções, muitos § caram sem o direito aos 20 pontos por não ter sido avaliado no primeiro ciclo.

O Sinsprev/SP questionou junto ao Serviço de Gestão de Pessoas expondo que para reparar esse tratamento de-sigual o Ministério do Planejamento editou nota técnica garantindo que o servidor fará jus aos efeitos § nanceiros de forma retroativa, quando processa-da sua primeira avaliação de desem-penho individual após o retorno, pois em decorrência da lei de avaliação de desempenho, o servidor recém-nome-ado para cargo efetivo e aquele que retornou de licença sem vencimen-to, de cessão ou de afastamentos sem direto à percepção de grati§ cação de

desempenho, no decurso do ciclo de avaliação, recebeu respectiva grati§ ca-ção somente no valor correspondente a 80 pontos.

Em decorrência desse questiona-mento, o Ministério da Saúde reconhe-ceu a nota técnica e fará o pagamento retroativo aos servidores que § caram sem direito aos 20 pontos no ciclo de julho de 2011 a junho de 2012, sendo que os valores referentes de janeiro a junho de 2012 estão sendo pagos ainda nesse ano. Os valores referentes de ju-lho a dezembro de 2011 serão pagos na forma de exercícios anteriores.

Mesmo assim, persiste uma grande injustiça, pois a Lei 8112/90 considera as faltas de férias, licenças prêmio e saú-de como efetivo exercício e não poderia a regulamentação da avaliação de de-sempenho determinar que esses afasta-mentos fossem considerados para efei-tos dos dois terços mínimos exigidos para serem avaliados e receberem os 20 pontos. Dessa forma, os servidores não terão direito ao retroativo da avaliação do primeiro ciclo

SUBCAD

Análise de recursos demonstra perseguição aos servidores da Saúde

O governo federal não está cum-prindo o acordo § rmado com as entidades representativas

dos servidores públicos e está efetuan-do o desconto dos dias parados, em de-corrência da greve.

O acordo assinado prevê, mediante assinatura de um termo de adesão de compensação, que não seriam descon-tados os dias paralisados, desde que houvesse reposição. Porém, no paga-mento o mês de novembro, referente a outubro, ainda tem servidor do Mi-nistério da Saúde em São Paulo com desconto integral de seu salário, sendo pago apenas os vales refeição e trans-porte, referentes ao mês de novembro, posterior a greve.

O desconto integral do salário afe-tou, inclusive, o pagamento dos em-préstimos consignados e da Previdência Social que, com certeza, prejudicará o servidor quando de sua aposentadoria. Prejudicou, também, os que são assis-tidos pela Geap, pois não foi efetuado o pagamento mensal do plano, descon-tado diretamente no contracheque do servidor.

Além de não cumprir o acordo, o governo contabilizou o número de ho-ras a ser reposta como se a jornada do servidor da Saúde fosse de oito horas, contradizendo as seis diárias praticadas desde 1983.

Os servidores da Saúde em São

Paulo que realizaram 48 dias úteis de greve deveriam repor 288 horas, porém o governo determinou que fossem 384 horas. Os do Distrito Federal que pa-ralisaram as atividades durante 55 dias úteis, pelos cálculos do governo terão de repor 440 horas ao invés das 330.

Outro ponto inaceitável é que os dias da greve são contados para efeito dos 20% da avaliação de grati§ cação, sendo que somados a férias, licenças prêmio ou médica não devem ultra-passar os 124 dias de afastamento, en-quanto o governo não normatizar a sua não contabilização. Caso o servidor se aposente durante o período de reposi-ção, deverá repor os valores já devol-vidos.

Além de não seguir os parâmetros da real jornada de trabalho, o governo não atendeu a reivindicação da catego-ria da reposição estar vinculada ao des-represamento dos trabalhos.

CATRACA ELETRÔNICA

Outro fato agravante nessa questão de reposição está no item 9 do memo-rando circular 35 que trata da compen-sação dos dias parados: “Quando da implantação e vigência do ponto eletrô-nico, a compensação das horas deverão ser realizadas, obrigatoriamente, no re-ferido sistema de controle e frequência”.

Nessa cláusula o governo assume

de uma vez por todas que a catraca eletrônica não será meramente um instrumento de segurança como vinha alardeando até o momento. O Sins-prev/SP tem a informação de que em muitos locais na cidade de São Paulo já foram iniciadas a sua instalação. Agora é uma questão de tempo para o gover-no impor um controle eletrônico para os trabalhadores do Ministério da Saú-de. Muito mais do que isso, ao aplicar a jornada de oito horas para a compen-sação dos dias paralisados, o governo tentará embutir a questão da jornada de trabalho junto com a catraca eletrô-

nica. Não respeitando nem mesmo as categorias que possuem legislação es-pecí§ ca como auxiliar de enfermagem, enfermeiro, médico, assistente social, psicólogo, farmacêutico, técnicos em RX e laboratório etc.

O direto a jornada de 30 horas se-manais é uma conquista histórica dos servidores do Ministério da Saúde. Desde 1983 a categoria realiza essa jor-nada e de forma o§ cial, ou seja, o con-trole de ponto é de seis horas diárias.

Apenas a mobilização da categoria poderá evitar que o governo retire mais esse direito dos trabalhadores da Saúde.

Leitor biométrico instalado no Ministério da Saúde em São Paulo

JORNAL DO SINSPREV/SPEDIÇÃO 281 - Dezembro de 20124

SAÚDE

O perito contratado pelo Sins-prev/SP já iniciou seu traba-lho nas unidades de Saúde

realizando perícia para os servidores que tiveram retirado o seu adicional de insalubridade, a partir de janeiro de 2010, ou que estejam sem recebê-lo por qualquer outro motivo.

O Sinsprev/SP contratou o perito para evitar que os servidores conti-nuem tendo prejuízos em decorrência da negativa dos médicos do trabalho da rede pública, principalmente os federais, de concederem o adicional de insalubridade, fundamentados em Orientação Normativa do Ministério do Planejamento a qual não autoriza o pagamento do adicional para os ser-vidores da área administrativa, mesmo para aqueles que trabalham em unida-des de Saúde.

Sinsprev/SP contrata perito para restabelecer adicional de insalubridade

A competência para legislar sobre Medicina, Saúde e Segurança do Tra-balho é do Ministério do Trabalho. No caso dos servidores da Saúde lotados em hospitais, postos, NGAs e demais unidades que tenham atendimento di-reito ao público, aplica-se o anexo 14 da Norma Regulamentadora nº 15 que trata dos agentes nocivos, ou seja, vírus e bactérias que expõem o trabalhador ao risco de contaminação.

Até o momento foram realizados aproximadamente 150 laudos no Hos-pital Ipiranga e Leonor Mendes de Bar-ros e já está agendada a perícia para os demais locais que têm servidores nessas condições, para tanto, foram forneci-das listas dos trabalhadores por local de trabalho.

Os servidores que ainda não apre-sentaram o seu nome para a realização

de perícia, devem enviar os seus dados para o Departamento Jurídico do Sins-

prev/SP ou para as Delegacias Regio-nais do Sinsprev/SP.

Trabalhadores da Seguridade Socialem luta por seus direitos

Os servidores da Seguridade Social realizaram encontro Nacional, em 11 de novem-

bro de 2012, Propostas do Encontro Nacional debatendo e deliberando for-mas de mobilização diante do descaso do governo para com a categoria:

1- Que no primeiro dia do reajuste em 2013, todos se vistam de preto, em protesto à forma como foi assinado o acordo de greve, que prejudica ativos e aposentados;

2- Realizar debate nos locais de

trabalho sobre a Reforma Trabalhista/Sindical;

3- Orientar os Estados a realizar en-contros estaduais dos trabalhadores da Funasa/ ex-Funasa, culminando com encontro nacional. O mesmo vale para os trabalhadores do Ministério do Tra-balho (MTE) e saúde;

4- Imediata incorporação de todas as grati§ cações;

5- Que a Fenasps solicite ao governo

o aumento do per capita para a Geap/CapSaúde a § m de diminuir os valores das mensalidades cobradas dos servidores;

6- Contra qualquer tipo de ava-liação de desempenho (GDASS / GDPST) e todas as que sejam vincula-das ao pagamento de salários;

7- Em defesa das 30 horas para to-dos os servidores, sem redução salarial além da manutenção do ponto o§ cial do Ministério da Saúde assinado;

8- Em defesa da Carreira protocola-

da pela Fenasps;

9- Concurso já, em defesa da entra-da no serviço público pela Lei 8112/90;

10- Participação nos fóruns e fren-tes que discutem a privatização no serviço público/Estado Brasileiro, for-talecendo a campanha contra as Orga-nizações Sociais (OS) na saúde pública e a Empresa Brasileira de Serviços Hos-pitalares (EBSERH);

11- Que a Fenasps busque alterar a

forma de aplicação dos valores dos rea-justes referentes à greve de 2012, sain-do da grati§ cação e sendo incorporado no salário-base, e realizar lutas em defe-sa das emendas 4369/2012;

12- Ampliar a discussão do SIASS, fazer levantamento da implantação do SIASS nos estados e posteriormente convocar seminário de saúde do Traba-lhador;

13- Discussão do Termo de Com-promisso n° 01/2012, referente à Mesa Local de Negociação Permanente do Ministério da Saúde nos Estados;

14- Discussão do regimento inter-no da Mesa Setorial de Negociação Per-manente do MS;

15- Que a secretaria de Seguridade Social da Fenasps reabra e organize o GT Nacional da Carreira da Segurida-de Social, com a Participação do Mi-nistério do Trabalho e Saúde, como existia há alguns anos, com represen-tantes dos estados da federação, para discutir carreira;

16- Buscar, junto aos parlamenta-res do Congresso Nacional, apoio às propostas de Carreira do Seguro e da Seguridade Social e da Anvisa já proto-coladas no Ministério do Planejamento (MPOG);

17- Remeter para discussão na

Assessoria Jurídica a mudança de GDPST para GDM, provocou redu-ção salarial para na categoria dos mé-dicos. Veri§ car a possibilidade de ação jurídica;

18- Manter na pauta mobilizações e atividades para buscar atendimento às reivindicações das greves do Seguro e da Seguridade Social;

19- Campanha de conscientização e mobilização dos servidores que não § zeram greve em 2012, com utilização de bottons, praguinhas a § m de sensi-bilizá-los da importância do fortaleci-mento da mobilização e para aumentar a unidade entre todos trabalhadores vi-sando conquistar nossas reivindicações. Os dizeres do botton seriam: “Eu lutei! E você?”.

Servidor:Não seja cúmplice do assédio moral.

Denuncie. Procure o Sinsprev/SP

Servidores do Hospital Ipiranga e perito debatem adicional de insalubridade

Foto: Manoel M

essina

JORNAL DO SINSPREV/SP EDIÇÃO 281 - Dezembro de 2012 5

INSS

Agência reabre após reparos emergenciais

Foto

s: M

anoe

l M

essi

na

APS IPIRANGA

Os servidores da APS Ipiranga retornaram ao trabalho no dia 22 de outubro de 2012, após

dois dias de paralisação por absoluta falta de condições de trabalho. O atendimento ao segurado só foi retomado porque foi solucionado o problema de abastecimen-to de água e reparo do ar condicionado.

A APS Ipiranga, como muitas outras Agências do INSS, tem sérios proble-mas em suas instalações, como a falta de ventilação, problemas elétricos e de fornecimento de água. Esses problemas já haviam sido encaminhados a Gerência Executiva, de forma a possibilitar a reso-lução sem interferência no atendimento ao público e aos serviços internos, con-tudo nenhuma medida havia sido toma-da até o fechamento da Agência.

Durante dez dias a APS realizou o atendimento normalmente, mesmo sem o abastecimento adequado de água porque a bomba havia quebrado. Nesse período o fornecimento foi realizado por meio de

uma gambiarra feita com a mangueira do extintor de incêndio diretamente para a caixa d´água. Esse procedimento fez com que a água das torneiras apresentasse cor escura, portanto sem condições para qualquer tipo de uso. Para agravar a situ-ação, no dia 11 de outubro o sistema de ar condicionado quebrou.

Em 18 de outubro, esgotados com a fal-ta de condições de trabalho, os servidores não realizaram o atendimento ao segurado. Em decorrência dessa decisão, representan-tes da Gerência Executiva e do setor de Lo-gística do INSS compareceram à APS.

Os servidores foram informados que os contratos de manutenção do sistema de ar condicionado e da manutenção predial estão vencidos e sem previsão para regularização. Com a decisão da ca-tegoria de manter a APS Ipiranga fecha-da, o INSS, mesmo com o contrato ven-cido, realizou a manutenção necessária na bomba d’água e no ar condicionado.

Atendendo a solicitação dos servi-

dores, o Sinsprev/SP realizou reunião no local orientando os procedimentos necessários e prestando todo apoio à mobilização dos trabalhadores frente ao descaso dos gestores. O Sindicato conti-nua acompanhando a revindicação dos

trabalhadores e aguardando providên-cias da Administração para tomar todas as medidas necessárias para garantir me-lhorias, alertando que em não havendo condições mínimas de trabalho a parali-sação será retomada.

Atuação do Sinsprev/SP impede sorteio de servidores

APS PAISSANDU

O Sinsprev/SP foi acionado, em 28 de novembro de 2012, com urgência por servidores

da APS Paissandu que estavam sofren-do coação por parte da che§ a que pre-tendia fazer um sorteio de nomes para selecionar dez que seriam designados a compor uma nova ADJ que sequer tem prédio de§ nido para instalação. Os de-mais seriam redistribuídos de maneira aleatória dentro da Gerência Centro. A diretoria do Sinsprev/SP, acompanhada pelo Departamento Jurídico, compa-receu a esse sorteio para questionar a atitude arbitrária e alheia à legislação.

O primeiro questionamento do Sindicato foi o da coação de tentar submeter os servidores a esse tipo de procedimento. O segundo foi quanto à legalidade, pois sequer existe uma portaria determinando o fechamento da APS Paissandu. Até o momento, o assunto foi encaminhado verbalmente aos servidores e por e-mail da Superin-tendência à Gerência. A che§ a da APS sequer soube responder ao questiona-mento de que se Brasília sabe da inten-ção do fechamento dessa Agência ou mesmo quais os motivos para tanto.

Com os questionamentos do Sins-prev/SP, juntamente com a manifesta-ção dos servidores de que não concor-dam com esse tipo de procedimento, o sorteio foi cancelado e os trabalhado-res decidiram protocolar requerimen-to junto a Superintendente do INSS, Dulcina de Fátima Golgato Aguiar, solicitando a suspensão imediata do fechamento da APS Paissandu, com a permanência de todos os servidores ali lotados, bem como uma reunião em

caráter de urgência, com a presença do Sinsprev/SP, para discussão e solução da questão.

PROCURADORIA

Para tratar do assunto, o Sinsprev/SP participou, em 30 de novembro de 2012, de reunião doo procurador Che-fe da Procuradoria Federal Especializa-da do INSS, Alessandro Antonio Stefa-nutto, e outros quatro procuradores da PFE INSS, juntamente com servidores da ADJ e da APS Paissandu, no auditó-rio da Xavier de Toledo. O Sinsprev/SP aproveitou a oportunidade e protoco-lou junto ao procurador Chefe o mes-mo requerimento dos trabalhadores que havia sido encaminhado à Supe-rintendência do INSS em São Paulo.

MANIFESTAÇÃO

Para evitar a arbitrariedade da ad-ministração do INSS, servidores de diversas regiões do estado, juntamente com o Sinsprev/SP, realizaram atos pú-blicos na Superintendência do INSS e na Gerência Centro, em 5 de dezembro de 2012.

Após as manifestações, os servi-dores ocuparam o prédio da Gerência Centro e foram recebidos pela gerente Executiva, Iara Francisca de Medeiros.

BRASÍLIA

A Fenasps e o Sinsprev/SP aprovei-taram audiência com o novo presidente do INSS, Lindolfo de Oliveira Sales, em 6 de dezembro de 2012, para expor

as nefastas consequências do fechamen-to da APS Paissandu no âmbito da já complicada situação de atendimento de uma Gerência central em São Paulo.

As entidades rea§ rmaram que a Agência não está em pleno funciona-mento por falta de instalações dignas e que esta precariedade se deve as debili-dades da Instituição e não à inércia dos servidores. Denunciaram a forma des-respeitosa como os gestores assediaram os servidores e citaram como exemplo a tentativa da realização de sorteio de trabalhadores para a constituição de uma ADJ e que só não conseguiram porque o Sinsprev/SP interveio no momento.

Ficou acordado sobrestar este pro-cesso e retomar a discussão na próxima reunião dos representantes do INSS em Brasília com as entidades representati-vas da categoria.

Servidores do Hospital Ipiranga e perito debatem adicional de insalubridadeServidores ocupam Gerência Centro e são recebidos pela gerente

Instalações da APS Ipiranga re� etem re� etem o descaso da administração

DESCASO CONSTANTE

Importante lembrar que os servi-dores da APS Paissandu vêm arcando com a falta de planejamento desde a sua inauguração, com mirabolantes projetos governamentais. Primeiramente foram instalados num prédio da Policia Fede-ral no Largo Paissandu e foram obriga-dos a conviver com enchentes, insetos e ratos. O Sinsprev/SP foi acionado e fez várias denúncias, inclusive ao Mi-nistério Público. Após as mobilizações a Agência foi transferida provisoriamente para um andar da Xavier de Toledo até que se providenciasse instalações dignas para o exercício das atividades.

Agora, mais uma vez, os servidores são desrespeitados com a notícia do fechamento da APS Paissandu e com a forma de sorteio para lotação numa ADJ que sequer foi criada.

JORNAL DO SINSPREV/SPEDIÇÃO 281 - Dezembro de 20126

INSS

Departamento do INSS discute jornada, ciclo de avaliação e carreira

Os servidores presentes à reu-nião de Departamento do INSS, em 5 de novembro de

2012, realizaram um balanço do que representou esse primeiro ciclo de ava-liação após o retorno das 30 horas nas APSs, bem como a necessidade da ex-tensão da jornada para toda a categoria. Veja as deliberações:

1- Indicativo de Campanha Nacio-nal da Fenasps:

a- Pela convocação de todos os apro-vados no último concurso público, du-plicação das vagas e novo concurso;

b- Produção de coletes dessa campa-nha para que os servidores trabalhem diariamente com eles;

c- Envolvimento dos servidores da área meio nessa campanha.

2- Indicativo para que a Fenasps re-tome as ações para que se revertam os efeitos negativos da Resolução 177, objetivando que a carga horária de 30 horas semanais seja regulamentada para todos os servidores do INSS, as-sim como o § m da exigência de lotação ideal, da obrigatoriedade da ocupação das funções e da forma de avaliação,

pois prejudica as APSs que possuem bons índices;

3- Indicativo para que nas reuniões do Conselho de Representantes e no Encontro Nacional dos servidores do INSS sejam discutidas mobilizações es-pecí§ cas para servidores que não estão inclusos na jornada de 30 horas, inclu-sive greve;

4- Que seja elaborado um documen-to com propostas concretas das reivin-dicações da categoria, como jornada semanal de 30 horas e paridade;

5- Indicativo de que o site da Fenasps e o do Sinsprev/SP disponibilizem o projeto de Carreira elaborado pela Fe-nasps;

6- Indicativo para que a Fenasps pro-mova um plebiscito com a categoria para que escolha qual dos projetos de Carreira deseja que seja implantado: o da Fenasps ou o do governo;

7- Que o Calendário de Mobiliza-ção da categoria será acoplado ao da Campanha Salarial do funcionalismo público.

Retomada da luta por direitos e condições de trabalho

Os servidores do Seguro So-cial realizaram Encontro Nacional, em 10 de novem-

bro, em Brasília. As discussões foram pautadas no fato da classe trabalha-dora enfrentar uma dura realidade frente à crise mundial, lutando con-tra a política de retiradas de direitos, discriminação e exclusão de amplos setores das camadas mais pobres da população.

Os participantes demonstraram muita preocupação com as condições das agências, com o quantitativo de servidores e com os ritmos de trabalho e metas que o Governo vem impondo gradativamente.

A carreira foi discutida novamen-te e rea§ rmou-se a não assinatura da mesma através da formalização de um documento que exponha todos os mo-tivos pelos quais a proposta não será as-sinada e anexo a esse documento, será encaminhado um documento que rea-§ rme todas as reivindicações da catego-ria, principalmente as 30 horas e a pa-ridade. Esse documento será elaborado por uma comissão, conforme aprovado na Plenária.

Foram aprovadas propostas focando melhores condições de trabalho, exten-são das 30 horas para todos e a carreira, além do fortalecimento da luta pelos aposentados.

Foi iniciada também a discussão sobre a campanha salarial 2013 e algu-mas formas de luta e início da campa-nha.

Diante da necessidade de retomar a luta por seus direitos e melhores condi-ções de trabalho aprovaram as seguin-tes deliberações:

1. Criar Comissão na Fenasps para

elaborar documento que justi§ que a não assinatura da proposta de plano de carreira e aponte os pontos negativos e prejudiciais à categoria. Apresentar junto uma proposta atualizada de car-reira contemplando todas as reivindi-cações da categoria, principalmente às 30 horas, incorporação da GDASS e paridade;

2. Realizar debate na base da Fede-ração através de confecção de material sobre posição a respeito do Relatório do GT e realizar chamamento para a mobilização no próximo período;

3. Solicitar na próxima audiência com Presidente do INSS presença de representante da Dirat para discutir as mudanças do sistema e exigir refor-matação dos tempos de atendimento e ritmos de trabalho, revisão do estudo da lotação ideal, problemas na implan-tação do SIBE que está impactando no tempo atual insu§ ciente para resolução do serviço e continuar a luta, pressio-nando o governo em rever as metas, o IMA/GDASS e a concessão de bene§ -cio em 30 minutos que é insu§ ciente para a conclusão do trabalho;

4. Dar continuidade da luta pela extensão das 30 horas para todos os servidores;

5. Retomar as discussões realizadas no GT Estruturante e Condições de Trabalho, cobrando do governo as re-soluções que não foram encaminhadas;

6. Dar continuidade ao processo

de cobrança ao governo de capacita-ção dos trabalhadores recentemente concursados e de reciclagem aos que já

estão na "casa" e que estas não sejam só via internet;

7. Que na próxima audiência com o Ministro da Previdência ou Presiden-te do INSS seja cobrado providências na APS Ribeiro das Neves/MG e Can-deias/ BA e todas as demais agências que foram incendiadas e/ou sofreram intempéries e que os funcionários não sofram pressões e constrangimentos nem assédio moral por cumprimento de metas. E que o novo local seja asse-gurado boas condições de ambiente e de trabalho;

8. Orientar a retomada da cam-panha nacional “dor e sofrimento", semelhante à campanha realizada no Sindprevs/SC "violência emocional no trabalho" com confecção de cartaz na-cional da Fenasps;

9. Que seja construído um próximo Encontro Nacional de base do INSS com uma maior participação e mobili-zação nacional;

10. Que seja realizado levantamen-to do quadro atual dos adoecimentos e afastamentos;

11. Participação da Federação e sin-dicatos estaduais na Campanha Salarial 2013 dos Servidores Públicos Federais;

12. Esclarecer, nos locais de traba-

lho, sobre a AQ- Adicional de Quali§ -cação, esta discussão está sendo realiza-da de forma distorcida nas salas de bate papo;

13. Denunciar a compra de votos para a Reforma da Previdência e exigir sua anulação, bem como indicar aos

estados a participação nos fóruns e ati-vidades;

14. Manter o envolvimento dos aposentados e pensionistas nas lutas;

15. Aprofundar a discussão dos tempos e ritmos de trabalho junto a Direção Geral tendo em vista a altera-ção dos sistemas utilizados pelo INSS;

16. Aplicar o que consta na por-

taria 83 que trata da Reestruturação das ADJS, no artigo nono parágrafo único para adequar às demais APS do INSS;

17. Reapresentar ao INSS as alte-rações propostas pela Fenasps com res-peito ao turno ininterrupto;

18. Solicitar ao governo a estrutu-ração de GT: para discutir metas, tem-po de atendimento, ritmo de trabalho, demanda espontânea, produtividade, assédio moral x avaliação desempenho, SISREF, condições de trabalho, con-curso público, exame periódico, siste-ma SIBE - Sistema Integrado de Bene-fícios e SISAGE;

19. Indicativo de campanha nacio-nal da Fenasps pela convocação de to-dos os aprovados no último concurso público, duplicação de vagas e novos concursos e que os mesmos tenham maior durabilidade, hoje é de um ano, modi§ cação para dois ou três anos;

20. Solicitar ao governo material do seminário sobre assédio moral con-forme promessa e a realização de semi-nários regionais dentre outros encami-nhamentos.

JORNAL DO SINSPREV/SP EDIÇÃO 281 - Dezembro de 2012 7

INSS

Agências do Memorando 9 não perderão o turno estendido

O Sinsprev/SP reuniu-se, em 1º de novembro de 2012, com a superintendente do INSS de

São Paulo, Dulcina de Fátima Golba-to Aguiar, para discutir a questão do turno estendido nas agências que não atingiram as metas no último ciclo de avaliação e corriam o risco do retorno da jornada de 40 horas já no mês de dezembro. O Sinsprev/SP foi acompa-nhado de servidores de algumas agên-cias afetadas para que pudessem retra-tar as reais condições dos locais.

Segundo a superintendente, as 11 APSs nessas condições não terão o tur-no estendido revertido. Sua decisão baseou-se, dentre outras questões, em decorrência do Plano de Ação Emer-gencial que obrigou o estado de São Paulo a deslocar servidores para a Re-gião Sul, ou seja, o INSS utilizou a ve-lha política do “despir um santo para cobrir outro”.

Mantenha seu cadastro atualizado junto ao SINSPREV/SP.

A superintendente declarou que é necessária a participação dos servidores nas reuniões mensais das APSs para es-tipular as metas reais de produtividade. O Sinsprev/SP rebateu informando-a que existem agências onde sequer rea-lizam essas reuniões, em outras a que-da dos indicadores não foi abordada e que, mesmo naquelas em que a questão integra a pauta, os servidores não têm controle real sobre os índices. Isso por-que continuam aumentando as vagas para agendamento, derrubando os in-dicadores estabelecidos.

O Sinsprev/SP também colocou que as metas estabelecidas não levam em conta as variantes que podem con-tribuir negativamente para o seu cum-primento com o aumento da demanda espontânea que diariamente chega as Agências.

O Sindicato também abordou sobre as péssimas condições de trabalho que

afetam diretamente a produção diária dos servidores, bem como sua saúde. Citou algumas APSs que apresentam sérios problemas estruturais como a Ipiranga, Ataliba Leonel, Avaré e Tau-baté. Relembrando que os servidores da APS Ipiranga realizaram dois dias de paralisação no mês de outubro, pois sequer tinham água adequada para o consumo.

A superintendente a§ rmou que tan-to as questões de estabelecimento dos índices quanto a de condições das agên-cias são de responsabilidade dos geren-tes executivos, declarando que os servi-dores devem fazer gestões junto a esses gerentes e aos setores de logística para que os problemas sejam solucionados.

O Sinsprev/SP também abordou a questão especí§ ca da Gerência de Osas-co que sequer tem um médico perito para as perícias periódicas dos servido-res, obrigando-os a se dirigirem ao cen-

tro da cidade de São Paulo. A superin-tendente se comprometeu a entrar em contato com a gerente de Osasco para resolver essa questão.

CONCURSO PÚBLICO

O Sinsprev/SP rea§ rmou a necessi-dade de concurso público para suprir a demanda de servidores para o INSS. A superintendente informou que até o § nal desse ano tomarão posse 500 novos servidores e no início de 2013 mais mil, todos oriundos do último concurso.

O Sindicato informou que todos esses assuntos serão abordados em Encontro Nacional dos Servidores do INSS que será realizado no próximo dia 10, em Brasília, quando se fará uma avaliação nacional sobre esse primeiro ciclo de avaliação após o retorno do turno estendido.

FENASPS

Servidores traçam estratégias de luta para 2013

Na Plenária Nacional convoca-da pela Fenasps, em 11 de no-vembro de 2012, participa-

ram 101 delegados de diversos estados, dentre eles do Sinsprev/SP, para discu-tir e deliberar sobre os desdobramentos da greve dos servidores públicos fede-rais e sobre as resoluções dos Encontros Nacionais do Seguro Social (Pág.????), e da Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho (Pag.???);

Após a avaliação da conjuntura e plano de lutas os delegados presentes aprovaram:

1. Considerando os ataques que a classe trabalhadora tem enfrentado no último período a nível nacional e in-ternacional, esta Plenária indica para as demais organizações de trabalhado-res a realização de Encontro Nacional dos trabalhadores e trabalhadoras em 2013, para discutir a reorganização do movimento e construir um plano uni-tário de lutas;

2. Aprovado a elaboração de docu-mento que justi§ que a não assinatura do relatório § nal do GT do Seguro Social/INSS - Portaria nº 140, de 2 de abril de 2012, apontando os pon-tos negativos e prejudiciais à categoria

e reapresentar proposta atualizada de Plano de Carreira contemplando todas as reivindicações, principalmente às 30 horas, incorporação da GDASS e pa-ridade;

3. Esta Plenária ressalta e avalia a importância da greve dos Servidores Públicos e em especial dos trabalhado-res da Seguridade Social e indica a ne-cessidade de divulgar um balanço que oriente os trabalhadores para as lutas do próximo período;

4. Que seja construído um próximo Encontro Nacional de base do INSS com a massiva participação com objeti-vo de intensi§ car a mobilização destes trabalhadores;

5. Que os estados construam a mo-bilização sindical e orientem os traba-lhadores a participarem de todos os processos de lutas e campanhas pela revogação da Reforma da Previdência Social do governo Lula em 2003;

6. Indicar aos sindicatos a criação e participação de fóruns estaduais em defesa dos Serviços Públicos;

7. Indicar a realização de reunião

nacional com os § liados redistribuídos para a Secretaria da Receita Federal do Brasil e assessoria jurídica da Federação para discutir situação da Geap confor-me situação expressada em documento apresentado nesta Plenária;

8. Que a Fenasps indique aos sindi-catos estaduais participação nos fóruns de debates sobre o Acordo Coletivo de Trabalho com Propósito Especí§ co (ACE) e da anulação da Reforma da Previdência de 2003;

9. Orientar os Sindicatos Estaduais a participem da Marcha da Periferia e de fóruns e atividades na semana da Consciência Negra;

11. A Fenasps vai encaminhar de-nuncia para o conjunto de organizações dos Trabalhadores, e nos respectivos or-ganismos nacionais e internacionais de defesa dos trabalhadores, sobre as me-didas autoritárias do governo Estadu-al do Paraná, adotadas para impedir o exercício das atividades sindicais;

12. Que nas audiências com o go-verno seja discutido o poder e o papel da AGU dentro do INSS e outros ór-gãos públicos que tem agido com todo

rigor com a § nalidade de punir os trabalhadores inclusive com fazendo interferência no cotidiano da vida pro-§ ssional dos servidores;

13. Que a Fenasps realize no pri-meiro trimestre de 2013, Encontro Na-cional dos trabalhadores do SUS, que seja precedido de encontros estaduais;

14. Que o movimento sindical crie ferramentas de inserção junto a todos os novos fóruns de discussão (Blogs, redes sociais etc.) ocupando os espaços usados hoje para divulgação do pensa-mento neoliberal, perverso e de estre-ma direita;

15. Ampliar a discussão do SIASS e fazer levantamento da implantação deste, nos estados, e posteriormente convocar seminário de saúde do traba-lhador;

16. Aprovado o indicativo de rea-lizar a VII Plenária Estatutária na pri-meira quinzena de março de 2013. E neste sentido será convocada reunião de diretoria da Fenasps na primeira quinzena de dezembro 2012, para tra-tar da organização e encaminhamentos do Encontro dos aposentados.

JORNAL DO SINSPREV/SPEDIÇÃO 281 - Dezembro de 20128

INSS

MENSALÃO

Juiz anula efeito da Reforma PrevidenciáriaO juiz Geraldo Claret de Aran-

tes, da 1ª Vara da Fazenda de Belo Horizonte, decidiu anu-

lar os efeitos da Reforma Previdenciária de 2003 e restituir o benefício integral da viúva de um servidor público minei-ro, citando textualmente em sua sen-tença o julgamento da Ação Penal 470, mais conhecida como mensalão.

No entendimento do juiz, a aprova-ção da Emenda Constitucional 41/2003 possui um “vício de decoro parlamen-tar” que “macula de forma irreversível” a Reforma da Previdência e “destrói o sistema de garantias fundamentais do Estado Democrático de Direito”.

A decisão permitirá que uma viúva

tenha direito à totalidade dos R$ 4.827 que seu marido recebia como pensio-nista aposentado enquanto vivo, e não mais os R$ 2.575 que estavam sendo pagos à pensionista desde o falecimen-to de seu cônjuge, em julho de 2004.

Como o servidor faleceu seis meses após ser sancionada, em dezembro de 2003, a emenda constitucional que acar-retou grandes alterações ao regime pre-videnciário do país, sua viúva não teria mais o direito ao valor total da pensão.

DIREITOS ADQUIRIDOS

Apesar de utilizar o julgamento do mensalão para justi§ car a sua senten-

ça, o juiz Geraldo de Arantes decla-rou à grande imprensa que produziria a mesma decisão caso o Supremo não comprovasse a corrupção. No seu en-tendimento, a Reforma da Previdência mudou as regras do jogo de forma ar-bitrária, retirando direitos adquiridos garantidos pela Constituição.

A sentença do juiz mineiro vale so-mente para o caso concreto, uma vez que a questão da constitucionalidade cabe exclusivamente ao STF que deverá determinar se leis aprovadas durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula deverão ser anuladas, uma vez § xada a existência de corrupção no Legislativo.

Nessa discussão, juristas analisam

que será difícil comprovar a incosti-tucionalidade das medidas, pois seria necessário provar que o voto dos sete parlamentares acusados de corrupção foi decisivo para formar a maioria par-lamentar que aprovou medidas na Câ-mara Federal.

A AMB - Associação dos Magistra-dos do Brasil, e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, ingressaram com uma Adin - Ação Di-reta de Inconstitucionalidade, pela anu-lação da reforma previdenciária de 2003 com fundamentação na declaração do STF - Supremo Tribunal Federal, de que houve compra de voto de parla-mentares para a aprovação da reforma.

Relatório do GT prevê punição a servidorA Fenasps informou na reunião

do Grupo de Trabalho da Car-reira do Seguro Social, em 4 de

dezembro de 2012, que não assinaria o Relatório Final desse GT porque ele é omisso em muitas discussões realizadas durante todo o processo e desenha uma proposta de carreira com objetivo dife-rente do anseio dos servidores.

A Fenasps expôs que essa posição, deliberada em Plenária Nacional da ca-tegoria, foi tomada porque os servidores reivindicam um plano de carreira que os valorize, ou seja, diferente da proposta desenhado no relatório § nal que privile-gia exclusivamente a carreira como ins-trumento de gestão.

A proposta é a de que o avanço pelos níveis e padrões seja a partir da realização de cursos de capacitação, es-tabelecendo que os servidores que não obtiverem êxito serão punidos com o pagamento de pedágios. Propõe o au-mento da cobrança sem qualquer com-promisso com a solução dos problemas e com a elevação dos padrões salariais.

A Federação ressaltou que para im-plantar um plano de Carreira é necessário resolver a questão da jornada e condições de trabalho, mudanças estruturais no planejamento e na forma do programa de avaliação, para por § m ao assédio moral.

Ao § nal, a posição da Fenasps, com

algumas considerações, foi seguida pelas outras entidades que compõe o GT, § -cando evidente que não há condições de aprovar o Relatório Final. A Federação apresentou a proposta de elencar os pon-tos principais e solicitar uma reunião do GT com os dirigentes do Ministério da Previdência Social e do INSS.

PRESIDENTE

A Fenasps e os sindicatos estaduais, dentre eles o Sinsprev/SP, reuniram-se, em 6 de dezembro de 2012, com o novo presidente do INSS, Lindolfo de Oliveira Sales, para tratar das principais reivindicações da categoria.

Segundo os representantes do INSS, do total de 1440 APSs em todo o país que têm o turno estendido, 14 podem ter a reversão. Dentre as razões está o fato de que algumas APSs tiveram di-§ culdade em indicar a terceira che§ a. A Fenasps pontuou que muitos servidores se recusam a assumir cargos devido à baixa compensação salarial e solicitou a valorização destes cargos. O INSS se comprometeu a providenciar, em mar-ço de 2013, revisão e edição de nova resolução. A§ rmou que a redução do percentual da lotação ideal não está des-cartada, desde que a Agência consiga alcançar as metas propostas pelo INSS.

A Fenasps pontuou que as metas, em muitos casos, são inatingíveis dian-te do quadro de dé§ cit de servidores. Essa situação tende ainda a piorar, com a perspectiva de que cerca de 60% dos servidores do INSS se aposentem nos próximos dez anos.

Informou que a cobrança tem gera-do muito estresse e que, aliado ao assé-dio moral, tem provocado um quadro de adoecimentos.

A Fenasps pontuou a questão da de-manda espontânea, reivindicando par-ticipação na construção deste processo. Resgatou o compromisso § rmado para emissão de portaria com constituição de grupo para debate da real capacidade de atendimento e limite físico do servidor.

O presidente do INSS disse que está previsto para 2013 a realização de um concurso e que pelo concurso de 2011 foram contratados dois mil ser-vidores no cargo de técnicos do INSS. Segundo ele, o quadro atual é fruto de

uma política dos governos neoliberais que não realizaram concursos. E nos últimos anos o Instituto está tentando repor a força de trabalho.

O presidente do INSS rea§ rmou que o ministro da Previdência concor-da com as reivindicações dos trabalha-dores, que a atual composição salarial da GDASS está distorcida, pois a parte variável corresponde a quase 70% dos vencimentos, assegurando apenas 50 pontos do valor da grati§ cação para os aposentados. Esta perversa equação dei-xa os servidores numa situação delicada.

Segundo o INSS, o governo vai trabalhar para que, paulatinamente, a GDASS se torne § xa em pelo menos 80 pontos, enquanto os restantes § ca-riam numa parcela variável na folha de pagamento dos servidores do INSS.

Também entrou na pauta a reativa-ção do GT Reestruturante, grupo de trabalho que discutir as condições físicas das instalações e dos arquivos das APS.

O Sinsprev/SP reuniu-se com os servidores da Anvisa, em 8 de novembro de 2012, em Santos, para fazer uma avaliação sobre a greve da categoria, a não assinatura do acordo proposto pelo

governo de reajuste de 15,85%, bem como as demandas da Devisa para o exercício 2013. Também fez parte da pauta da reunião o assédio moral, as condições de trabalho dos servidores de santos.

Anvisa

ATALIBA LEONEL

Os servidores da APS Ataliba Le-onel, antiga Braz Leme, encami-nharam denúncia ao Sinsprev/

SP sobre as condições impróprias da Agên-cia após a mudança de endereço, ocorrida no último mês de fevereiro. Os problemas se iniciaram durante a própria mudança, pois os servidores tiveram de realizar tare-fas que não eram suas atribuições, como limpeza e alocação dos materiais.

Diariamente os servidores e segura-dos enfrentam um calor intenso causado pela falta de ventilação e pelo superaque-cimento das telhas de zinco, agravado

Instalações inadequadaspela ausência de ar condicionado. Essa exposição constante é nociva à saúde, principalmente dos idosos, hipertensos e portadores de síndromes. Muitas vezes a irritação que esse ambiente causa ao se-gurado é descontada nos funcionários que nada podem fazer para reverter o quadro, pois também são vítimas do descaso da administração para com as condições de trabalho.

Além do calor intenso, os servidores também têm de conviver com muita fu-ligem dentro da APS, contribuindo para casos de doenças respiratórias.

JORNAL DO SINSPREV/SP EDIÇÃO 281 - Dezembro de 2012 9

GEAP

Sinsprev/SP apresenta reivindicações ao novo superintendente

A Diretoria do Sinsprev/SP e da Fenasps reuniram-se, em 9 de outubro de 2012, com o novo

superintendente da Geap em São Pau-lo, Roberto Godinho, com o respon-sável pela Rede de Credenciamento, Marcelo Patrocínio, e com a gerente Administrativa, Rosecler. O Sinsprev/SP apurou que a indicação de godinho para o cargo foi do deputado federal paulo Maluf, depois que declarou seu apoio ao então candidato a Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.

O Sinsprev/SP solicitou a reunião para expor ao novo superintendente as antigas reivindicações dos assistidos de São Paulo que têm enfrentado inúme-ros problemas para o atendimento hos-pitalar, laboratorial e até para consultas médicas, bem como para reivindicar a retomada do Grupo de Trabalho, com representantes do Sinsprev/SP e da Geap, visando a melhoria do atendi-mento em todo o estado.

Roberto Godinho declarou que seu compromisso é o de sanear os débitos junto aos prestadores de serviço e o de restabelecer a rede de credenciados. Se-gundo informou, os débitos até o mês de abril foram quitados em sua gestão. Os demais, equivalente a um montante de R$ 35 milhões, serão quitados até 2013.

Em sua previsão, a nova forma de cobrança, a qual a base do Sinsprev/SP pertencente ao plano GeapSaúde não está submetida em decorrência de limi-nar do Sindicato, permitirá que esses débitos sejam quitados em até 60 dias.

Foto

s: M

anoe

l M

essi

na

Segundo o superintendente, após as parcerias da Geap com planos de saú-de privado, a exemplo da Unimed, as reclamações dos assistidos diminuíram visivelmente. O Sinsprev/SP rebateu colocando que os assistidos continuam, em todo o estado, procurando o Sin-dicato e reclamando da precariedade do atendimento, independentemente dessas parcerias. Defendendo que a responsabilidade para se resolver essa questão é da Geap.

De acordo com o superintendente, existem em torno de 50 mil assistidos no estado de São Paulo e o repasse per capita é de R$ 170,00, gerando uma receita em torno de R$ 8.500 milhões, sendo que as despesas totalizam 12 milhões mensais. Declarou que infor-mou à Direção da Geap em Brasília a existência desse dé§ cit, requerendo o aumento do repasse para que sejam sa-neadas as contas e evitando problemas futuros para o pagamento de prestado-res de serviço.

CONDEL

Em recente reunião junto aos re-presentantes da categoria no Condel – Conselho Deliberativo da Geap, o Sins-prev/SP e a Fenasps foram informados que uma auditoria nas contas da Geap apurou um dé§ cit superior a R$ 450 milhões. Em decorrência desse dé§ cit, o Condel de§ niu a nova forma de cobran-ça per capita por idade e faixa salarial. Os representantes da categoria foram

contrários a esse tipo de cobrança.Na avaliação do Sinsprev/SP, essa

nova forma de cobrança será a respon-sável pelo desligamento de milhares de servidores da Geap que não terão con-dições § nanceiras para arcarem com os novos valores.

No estado de São Paulo ainda preva-lece a liminar do Sinsprev/SP garantin-do a cobrança de 8% dos valores brutos para os servidores do INSS, Ministério da Saúde e Anvisa, com o teto máximo de R$ 166,00 para os planos individuais e de R$ 400,00 para os planos familia-res, desde que pertença ao GeapSaúde e não tenha feito a opção para mudança de plano e cobrança per capita.

Na opinião do Sinsprev/SP, o dé§ cit

da Geap deveria ser saneado com recur-so do Governo Federal, aumentando o valor per capita de repasse aos estados e não apresentando essa fatura aos ser-vidores.

GRUPO DE TRABALHO

O Sinsprev/SP agendará uma nova reunião com o superintendente da Geap para encaminhar os problemas enfrenta-dos pelos assistidos. Para tanto, realizará brevemente uma reunião do Grupo de Trabalho. As Delegacias Regionais deve-rão indicar o representante para esse GT que será responsáveis pela elaboração de um dossiê com os problemas de atendi-mento de sua região.

Representantes da Saúde no CondelA eleição dos representantes dos servidores da Saúde junto ao Condel – Conselho Deliberativo da Geap, contou com 4.638 votantes em todo

o país, sendo 59 votos nulos e 4.500 votos válidos na chapa única, apoiada pela Fenasps, composta por Ana Luisa Dal Lago, do Rio Grande do Sul, conselheira titular, e Evilásio Silva Pereira, do Estado da Bahia, conselheiro suplente.

Em São Paulo foram 767 os servidores votantes, sendo 716 votos válidos, 19 brancos e 32 nulos.

APURAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL HOSPITAL HELIÓPOLIS HOSPITAL IPIRANGA LEONOR DE BARROS

NGA MARIA ZÉLIA NGA VÁRZEA DO CARMO SEDE DO SINSPREV/SP

Sinsprev/SP denuncia precariedade do atendimento da Geap

JORNAL DO SINSPREV/SPEDIÇÃO 281 - Dezembro de 201210

INTERIOR

Assembleia Regional

Foto: Manoel M

essina

JUNDIAÍ

Em um auditório praticamente lo-tado por servidores ativos e apo-sentados do INSS e da Saúde,

localizado no prédio da Gerência Exe-cutiva de Jundiaí, representando as cida-des de Jundiaí, Itatiba, Atibaia, Jarinú, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Itupeva, Louveira, Vinhedo, Bragança Paulista, Socorro, Amparo e Cajamar, foi realizada a assembleia regional, em 11 de outubro de 2012, com a partici-pação de representantes locais do Sins-prev/SP, Diretores Estaduais, do Diretor da Fenasps e do Departamento Jurídico do Sindicato.

A assembleia teve como ponto de pauta os informes gerais, a greve nacio-nal dos servidores públicos federais e as negociações das entidades dos servido-

res com o governo federal, que foram temas de um intenso e caloroso debate.

Os servidores rea§ rmaram o forta-lecimento da luta pela paridade, pelo plano de cargos e carreiras para os ser-vidores da Saúde e do INSS, além de expressarem a necessidade do fortale-cimento da Federação com relação às negociações com o Governo Federal. Além disso, os servidores receberam os informes da situação crítica em que se encontra a GEAP e também sobre as ações judiciais movidas pelo Sindicato.

No § nal da assembleia, os servidores aprovaram por unanimidade moção que será encaminhada à Diretoria Colegiada do Sinsprev/SP, reivindicando a abertu-ra de uma Delegacia Regional do Sins-prev/SP na cidade de Jundiaí.

Campinas promove estudo sobre organização sindical

A Delegacia Regional do Sins-prev/SP em Campinas organi-zou um grupo de estudos que

tem como objetivo oferecer uma for-mação política básica para os servido-res. O grupo trabalhará os princípios teóricos da constituição do Sindicato, a importância deste enquanto entida-

de que defende o interesse dos traba-lhadores e a necessidade da organização nos locais de trabalho para a conquista de direitos.

Com fundamentação comprometi-da com a defesa de outro projeto so-cietário, o grupo vai trabalhar biblio-gra§ a eminentemente marxista, com

Filiados elegem novas Diretorias RegionaisAs Delegacias Regionais do Sinsprev/SP em Araçatuba e Presidente Prudente realizaram eleições para elegeram as Diretorias para o triênio

21012/2015.Conheça a nova composição das diretorias:

PRESIDENTE PRUDENTE

FINANÇAS: Lourival José Marques, Cé-lia Imaculada Dos Santos Souza, Vera Lucia de Castro Gabriel, Inez AlquatiADMINISTRAÇÃO: Ângela Laucia Piva Ruiz Dias, Vanderlei Lemes da Silva, Maria do Carmo Silva MarquesIMPRENSA: Luiz Humberto José de No-vaes, Helena Marangoni Hengling, Ma-ria Socorro Nogueira de Souza PintoAPOSENTADOS: Marina Garcia Benetti, Maria Silvia Iwamoto, Arlete Ivanilde Barbato.SAÚDE, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SO-CIAL: Dinalva Gonçalves S. Andrade,

Ondina Correa de Souza , Rosires Sou-za dos SantosJURÍDICO: Maria Aparecida Vicente Assêncio, Margareth Matiko Nakai Pellim, José CorteFORMAÇÃO POLÍTICA, RELAÇÕES SOCIAIS, SINDICAIS E CULTURAIS: Alaíde De Fá-tima Defende Borgato, Susana Tizuko Tomokane, Elizabeth FujishimaSUPLENTES: Cecília Corrêa Basso, Irace-ma Lourenço Vieira, Fatima das Graças Oliveira SabinoConselho Fiscal: Jeziel dos Santos Sil-va, Jose Carlos Roca, Irene de Oliveira

ARAÇATUBA

destaque para Karl Marx, Friendrich Engels, Antônio Gramsci, Vladmir Le-nin, Leon Trotsky, Harry Braverman, Ricardo Antunes entre outros.

As reuniões do grupo de estudos são quinzenais e ocorrem na Delegacia Regional do Sinsprev/SP em Campinas (Rua Barbosa da Cunha, 185 – Jardim

Guanabara). A participação é gratuita e está aberta para toda a categoria, ati-vos e aposentados.

Os interessados poderão retirar a programação do curso, bem como os textos sugeridos na Sede da Regional, de segunda à sexta-feira, das 9h00 às 17h00.

Campinas promove estudo sobre organização sindical

ADelegacia Regional do Sins-ADelegacia Regional do Sins-Aprev/SP em Campinas organi-Aprev/SP em Campinas organi-Azou um grupo de estudos que Azou um grupo de estudos que Atem como objetivo oferecer uma for-mação política básica para os servido-res. O grupo trabalhará os princípios teóricos da constituição do Sindicato, a importância deste enquanto entida-

de que defende o interesse dos traba-lhadores e a necessidade da organização nos locais de trabalho para a conquista de direitos.

Com fundamentação comprometi-da com a defesa de outro projeto so-cietário, o grupo vai trabalhar biblio-gra§ a eminentemente marxista, com

destaque para Karl Marx, Friendrich Engels, Antônio Gramsci, Vladmir Le-nin, Leon Trotsky, Harry Braverman, Ricardo Antunes entre outros.

As reuniões do grupo de estudos são quinzenais e ocorrem na Delegacia Regional do Sinsprev/SP em Campinas (Rua Barbosa da Cunha, 185 – Jardim

Guanabara). A participação é gratuita e está aberta para toda a categoria, ati-vos e aposentados.

Os interessados poderão retirar a programação do curso, bem como os textos sugeridos na Sede da Regional, de segunda à sexta-feira, das 9h00 às 17h00.

Afraneu Freitas Azambuja - Araçatuba - INSS; Ana Flora Alves Carneiro - Birigui - Saúde; Ana Soldera - Lins - Saúde; Antônio Carlos de Carvalho – Araçatuba – INSS; Edmar Faria - Ilha Solteira - Saúde; Edson Massayuki Akuama - Pereira Barreto - INSS; Ernesto Ângelo Pereira - Araçatuba - INSS; Francisco de Assis Martins Caparroz - Pro-missão - INSS; Frederico Gabas – Birigui - INSS; Gilson Dias - Araçatuba - Saúde; Hi-gino de Souza Pacanaro - Penápolis - INSS; José Henrique de Souza Pereira - Penápolis - INSS; Júlia Maria Januário - Araçatuba – Saúde; Manoel Messias - Araçatuba - INSS;

Marcos Faustino Coliri - Andradina-INSS; Marcelo Iwamoto de Oliveira – Araçatuba – INSS; Maria José Campos Nímia - Ara-çatuba - Saúde; Maria de Lourdes Azevedo – Araçatuba – Saúde; Maria Rodrigues do Amorim - Araçatuba - Saúde; Maria Seve-rina Neves - Penápolis - INSS; Mariza Cos-ta Amantéa - Birigui INSS; Neusa da Silva Melo - Araçatuba - Saúde; Nilson Inácio de Lima - Promissão - INSS; Roberto Carlos Sa-pateiro - Araçatuba - Saúde; Roseli Aparecida Puzatto de Oliveira - Birigui - Saúde; Senji Sugimoto – Mirandópolis - INSS; Valério Gomes de Lacerda Neto - Araçatuba - INSS

Servidores de diversas cidades compareceram à Assembleia

JORNAL DO SINSPREV/SP EDIÇÃO 281 - Dezembro de 2012 11

INTERIOR

SÃO CARLOS

Criadouro perigosoA APS de São Carlos iniciou

2012 com infestação de pom-bos e o § naliza com infestação

de escorpiões. Essa é a realidade que os servidores têm de conviver diariamen-te, sem que nenhuma medida efetiva seja tomada pela Administração.

Como os escorpiões se escondem dentro das gavetas e arquivos da Agên-cia, os servidores têm insegurança em manusear os materiais, causando muita

tensão no local de trabalho.Como se não bastasse a presença

dos escorpiões, o prédio da APS São Carlos encontra-se em péssimas condi-ções, com in§ ltrações, goteiras, bolor e problemas elétricos.

O Sinsprev/SP reuniu-se com os trabalhadores da APS, em novembro de 2012. Dentre os inúmeros proble-mas levantados, inclusive o da falta de funcionários, os trabalhadores reivindi-

cam providências urgentes para elimi-nar os escorpiões e reforma do prédio ou mudança da APS.

O Ministério Público já tem co-nhecimento da situação, porém, até o momento, nenhuma providência foi tomada.

Quanto à dedetização, o Sinsprev/SP foi informado que será realizada, porém visando a eliminação de barata. A justi§ cativa é que o escorpião é pre-

dador dela. O receio entre os servidores é que esse método seja mais demorado, prolongando o risco a que são subme-tidos.

O Sinsprev/SP está acompanhado os problemas da APS São Carlos, assim como de outras que Agências do INSS que se encontram em péssimas condi-ções de trabalho, colocando em risco a saúde física e mental dos servidores e, também, dos segurados.

CAMPINAS

Nota de RepúdioA Diretoria da Delegacia do Sins-

prev/SP em Campinas e Região vem por meio desta declarar

seu repúdio à atitude intransigente e autoritária da chefe da SOGP da GEX Campinas, Renata Demonte Hentzs-chler, que proibiu que os Diretores da Delegacia pudessem entrar na referida seção para entregar o Jornal do Sins-prev/SP e convidar os servidores para a reunião da Eleição do Conselho de Representantes.

Este tipo de conduta não é condi-zente com um representante de um governo que se diz dos trabalhadores e que se de§ ne como democrático. Negar o acesso da representação sindical aos trabalhadores que são por ela represen-tados, infelizmente nos traz à memória o passado recente do autoritarismo da

caserna que governou este país e fere o princípio constitucional da liberdade sindical.

Ressaltamos ainda que os membros do Sinsprev/SP são recebidos rotinei-ramente em Brasília, no Ministério da Previdência, pelo próprio ministro da Previdência Social, que permite inclu-sive o acesso a seu gabinete, acontecen-do o mesmo com o presidente do INSS que inúmeras vezes recebeu os sindica-tos e permitiu a distribuição dos nossos materiais e que falássemos aos servi-dores. Da mesma maneira, até a data de hoje, em todas as APSs e em outras seções da GEX Campinas, inclusive pelo próprio gerente Executivo, nossa entrada nunca foi proibida. Portanto, tal fato ocorrido na SOGP de Campi-nas, causa-nos estranheza e indignação.

SOROCABA

SolidariedadeOs agentes de segurança que

prestam serviço na Gerência de Sorocaba, que engloba dez

cidades, paralisaram suas atividades por falta de pagamento, em 1º de novembro de 2012. Inúmeras Agências do INSS § caram sem qualquer vigilante ou com um número inferior ao necessário.

A situação gerou muita inseguran-ça junto aos servidores, uma vez que, mesmo com a presença dos vigilantes, é comum ocorrer agressões aos trabalha-dores das APSs.

Os servidores de algumas Agências entraram em contato com o Sinsprev/SP e sinalizaram que estavam debaten-do paralisar as atividades, em decorrên-cia da falta de segurança.

A Delegacia Regional do Sinsprev/SP em Sorocaba entrou em contato

com a Gerência reivindicando solução para a questão. Foi informada que es-tavam aguardando liberação de Brasília para formalizar um contrato de emer-gência.

Reconhecendo o legítimo direito dos agentes de vigilância deË agrarem greve por falta de pagamento de seus salários, a Delegacia Regional expediu uma Moção de Solidariedade à catego-ria, bem como solicitou à Gerência que os vigilantes fossem reaproveitados pela nova empresa. A nova empresa ofertou primeiramente as vagas para os que já trabalhavam no INSS.

O Sinsprev/SP acompanhará a si-tuação de perto, reivindicando a ime-diata solução para evitar que a falta de segurança gere mais problemas para a categoria.

APOSENTADOS

A continuidade da luta pela pari-dade, tanto no campo judicial como político e as estratégias

para reconquistá-la, foi um dos prin-cipais itens debatidos nas reuniões dos Aposentados do Sinsprev/SP, em outu-bro e novembro de 2012.

Os aposentados ea§ rmaram que a composição desse Departamento deve integrar as Secretarias dos Aposentados; Formação Política; Saúde e de Previdên-cia e Assistência, assim como dois repre-sentantes de cada Delegacia Regional.

ENCONTRO

Foi deliberado que o Encontro Estadual dos Aposentados ocorra em 2013 e que a Secretaria de Formação Política participe da mesa de trabalho.

A de§ nição da data § cará a cargo da Secretaria dos Aposentados e da Dire-toria do Sinsprev/SP.

Também foi deliberado que no Dia do Aposentado, 24 de janeiro, seja reali-zada uma manifestação conjunta com o Sintrajud e o Sindsef, em frente ao TRF,

Departamento de� ne atividadespela aceleração da execução das ações.

REIVINDICAÇÕES

Os aposentados também debateram e deliberaram aas formas de encami-nhar as principais reivindicações:

- Rea§ rmar o papel importante da Fenasps e de seus diretores por rejeita-rem os acordos da Saúde, INSS e Anvisa;

- Rea§ rmar a valorização dos apo-sentados;

- Rea§ rmar a luta pela paridade;- Uni§ car a luta entre aposentados

e ativos.- Cobrar respeito da Geap com os

aposentados;- Discutir com a Geap auxílio fu-

nerário; - Cobrar dos governantes transpor-

tes públicos de qualidade e adequados;- Promover um estudo sobre o Esta-

tuto do Idoso;- Exigir o cumprimento do Estatuto

do Idoso;- Cobrar um ato conjunto de todos os

estados que fazem parte da Fenasps para co-

brar as ações judiciais, pecúlio e paridade.- Em defesa do serviço público,

concurso público e 30 horas para INSS e Saúde.

ENAPO

O Encontro Nacional dos Aposen-

tados não ocorrerá em 2012, em decor-rência da falta de condições orçamentá-rias do Sindicato de Minas Gerais.

Em dezembro será realizado um Encontro da Fenasps, em Brasília, para decidir os próximos passos com relação à questão e a luta da categoria.

Aposentados de  nem prioridades das lutas

JORNAL DO SINSPREV/SPEDIÇÃO 281 - Dezembro de 201212

ELEIÇÕES

Novo Conselho de Representantes do Sinsprev/SP começa a ser eleito

Os servidores poderão eleger seus representantes do local de trabalho junto ao Sins-

prev/SP até o dia 21 de dezembro de 2012. As eleições tiveram início no dia 11 de outubro.

De acordo com o Estatuto do Sins-prev/SP, todo servidor, do INSS ou Saúde, pode votar e ser votado, deven-do apenas participar da assembleia de seu local de trabalho, porém os repre-sentantes eleitos têm que ser § liado ao Sinsprev/SP ou se § liar no ato da as-sembleia.

A convocação da Assembleia pode ser feita por qualquer servidor do local, exceto onde existam associações locais, comissão pró-núcleos e núcleos do Sin-dicato, que § carão com este encargo.

A data da Assembleia deve ser infor-mada ao Sinsprev/SP com no mínimo dez dias de antecedência, por escrito, pelo e-mail conselho.sinsprev@gmail.com ou pelos telefones (11) 33524344 ou (11) 33524341, Ramal do fax: 4365, das 10 às 17 horas.

As assembleias locais para eleição de representantes deverão ter um quó-rum mínimo de dez vezes o número

de representantes a que o local tem direito. Os locais com menos de dez servidores deverão realizar assembleias em conjunto com local mais próximo geogra§ camente, sendo que neste caso o número de servidores a ser considera-do na tabela abaixo será o da somatória dos dois ou mais locais participantes da assembleia e os representantes elei-tos representarão o conjunto dos locais participantes da assembleia. Os locais com até 30 servidores poderão realizar assembleia em conjunto com outros locais, nos mesmos critérios acima des-critos.

Os servidores aposentados se ele-gem nos respectivos locais de trabalho onde atuaram quando na ativa e devem participar da assembleia.

Os servidores redistribuídos podem participar também das assembleias de seus locais de origem, caso o local atual tenha menos dez servidores.

Mais informações sobre a eleição do conselho de representantes do Sins-prev/SP estão disponíveis no site www.sinsprev.org.br, bem como todo o ma-terial necessário para a realização da as-sembleia local.

Nº de servidores Quórum nº de representantes por local

Até 50 10 1De 51 a 200 20 2De 201 a 500 30 3De 501 a 1000 40 4Mais de 1000 50 5

Critérios para eleiçãoNº de servidores Quórum nº de representantes por local

Até 50 10 1De 51 a 200 20 2De 201 a 500 30 3De 501 a 1000 40 4Mais de 1000 50 5

Critérios para eleição

Para agilizar o contato com a categoria, o Sinsprev/SP está atualizando os endereços eletrônicos dos filiados. Caso queira receber as principais informações do Sinsprev/SP em seu e-mail, preencha a “janela” no site do Sinsprev/SP (www.sinsprev.org.br). É necessário que o e-mail seja o pessoal, no institucional corre-se o risco da mensagem não chegar.

Com esse contato você saberá em primeira mão os dias de Assembleias, reuniões e demais pontos importantes para a categoria.

COMUNICAÇÃO IMEDIATA

ADJ/SP APS AMPARO

APS BRAGANÇA PAULISTA PAM VÁRZEA DO CARMO

APS VILA MARIA APS VILA MARIANA

APS SOROCABA APS MAUÁ

GERÊNCIA SANTOSAPS SANTOS

APS JUNDIAÍ HOSP. LEONOR DE BARROS

Servidores do Hospital Heliópolis elegem seus representantes

JORNAL DO SINSPREV/SP EDIÇÃO 281 - Dezembro de 2012 13

RESISTÊNCIA

As vítimas da violência têm cor

A onda de extermínio dos jovens negros na periferia da cidade de São Paulo foi um dos temas

recorrentes do debate sobre a consci-ência negra, ocorrido no Sinsprev/SP, em 23 de novembro de 2012. O even-to contou com a presença da Uneafro Brasil, por meio de seu militante Ci-priano Filho, que também atua no movimento da rede Afro LGBT de São Paulo – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis, e é professor da rede pú-blica. Também contou com a presença do Avançar na Luta, CSOL – Coletivo Socialismo Liberdade, CSP-Conlutas - Central Sindical Popular, e Intersin-dical - Instrumento de Luta, Unidade da Classe e de Construção de uma Central.

Cipriano Filho informou que nos últimos dois meses foram mais de 300 assassinatos, sendo que a grande maio-ria é negra e uma parcela relevante, além de negra, é LGBT.

Na avaliação do representante da Uneafro Brasil a questão do racismo geralmente só é lembrada no mês de novembro, como se no decorrer de todo o ano não estivesse presente em praticamente todos os lugares, inclusi-ve no ambiente de trabalho. Para ele, o mês de novembro não deve ser de comemorações, mas de denúncia da pseudo igualdade existente no Brasil,

CONSCIÊNCIA NEGRA

reË etida, sobretudo, nos assassinatos da população negra e nos baixos sa-lários, principalmente das mulheres negras.

O representante do Avançar nas Lu-tas, Maurício Ariovaldo Amal§ , relem-brou que os negros sempre foram per-seguidos e que a opressão gerada pelo capitalismo recai principalmente sobre a população negra.

Para a representante da Intersindi-

cal, Deise Lúcia Nascimento, as dis-cussões sobre os direitos sociais avança-ram, porém está muito aquém do que

realmente é necessário. Lembrou que o combate ao racismo sempre foi tema de discussão no Sinsprev/SP, assim como a de gênero, raça e classe. Também ob-servou que cada vez mais a população negra brasileira está sendo retirada do serviço público por não ter acesso a es-cola de boa qualidade.

Na opinião do representante da CSP-Conlutas, Nelson Novaes, a luta do negro deve ser permanente e diá-

ria, principalmente a da mulher negra, duplamente oprimida e submetida aos piores salários. Para ele, não existe uma

democracia racial no país porque com a chamada abolição, os negros e negras foram abandonados nos cortiços e peri-ferias, sem condições de sobrevivência na cidade e no campo.

Abordou, também, que foram es-cravizados por 400 anos em um leito histórico de 500 anos de história do país. E que o racismo não é instrumen-talizado pelos brancos pobres trabalha-dores, mas é parte integrante da estru-tura econômica e social capitalista que impera no país. E que a luta de negros e negras está associada a luta da classe trabalhadora. E que por isso é que se justi§ ca a questão das cotas, não sen-do um racismo às avessas como muitos julgam, mas uma forma de reparar a opressão secular que se abate sobre os negros e negras.

A representante do CSOL, Regina Célia Lima, abordou que a vida para os negros sempre foi mais difícil em decorrência do racismo, mesmo hoje quando a discussão sobre a questão é mais profunda. Lembrou que os as-sassinatos que tomaram conta do es-tado de São Paulo nos últimos meses ocorrem principalmente na periferia, tendo como alvo principal a popula-ção.

Após o debate, houve uma confra-ternização com comida, dança e músi-ca afro.

Servidores de diversas regiões do estado lotaram o auditório do Sinsprev/SP Debatedores discutem a violência na cidade de São Paulo

O evento pro-movido pelo Sinsprev/SP, além do deba-te, contou com danças, músi-cas e comidas afro

Combate as opressões sempre foi debatida no Sinsprev/SP

JORNAL DO SINSPREV/SPEDIÇÃO 281 - Dezembro de 201214

JURÍDICO

JORNAL DO SINSPREV - Especial Plebiscito é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo. - Filiado a Fenasps - Jornalista responsável, editoração e diagramação: Mila Natour (MTb: 18.196). Fotolitos e Impressão: Editora Forma Certa. Tiragem: 23 mil exemplares. Endereços: Sede Capital – Centro: Rua Antonio de Godoy, 88 - 2º andar – Centro - Fone: (11) 3352-4344 - CEP: 01034-000 - E-mail: sinsprev@uol.com.br - Site: www.sinsprev.org.br - Sub-Sede de Guarulhos: Rua Dr. Eloy Chaves, 208 - Vila Sorocabana - Guarulhos – SP - Fone (11) 2421-0175 - CEP: 07024-181 - sinsprevguarulhos@uol.com.br Delegacia Regional de Araçatuba: Rua Euclides da Cunha, 237 – Vila Bandeirantes - Fone/Fax: (18) 3625-9002 - CEP: 16015-495 - E-mail: sinsprev_ata@yahoo.com.br Delegacia Regional da Baixada Santista: Rua Sergipe, n° 1 - Gonzaga - Santos - CEP: 11065-001 - Fone (13) 3322-3028 - E-mail: sinsprev.baixada@hotmail.com - CEP: 11065-001. Delegacia Regional de Campinas: Rua Barbosa da Cunha, nº 185 - Guanabara - Fone (19) 3325-4344 - CEP 13073-320 - E-mail: sinsprev.campinas@gmail.com Delegacia Regional de Marilia: Paulino da Silva Lavandeira, 168Bairro: Fragata - CEP: 17501-250 Fone/Fax: (14) 3433-8159 - E-mail: sinsprevmarilia@ig.com.br Delegacia Regional de Piracicaba: Av Armando Salles Oliveira, 642 – Centro – Piracicaba - CEP: 13400-005 - Fone/Fax (19) 3434-3309 e (19) 3371-4661- E-mail: delpiracicaba@gmail.com Delegacia Regional de Presidente Prudente: Rua Francisco Machado de Campos, 503 - Vila Nova - Presidente Prudente - Fone (18)-3221-9859 - E-mail: delegaciasinspp@hotmail.com - CEP: 19010-300. Delegacia Regional de Ribeirão Preto: R. Amador Bueno, 983 – Centro - Ribeirão Preto - Fone/Fax (16) 3625-3228 - E-mail: sinsprevrp@yahoo.com.br - CEP: 14010-070. Delegacia Regional de Sorocaba: Rua Comendador Oeterer, 1280 -Vila Carvalho - Fone (15) 3326-4340 - CEP 18080-000 - sinsprev.sorocaba@hotmail.com Sub-Sede de Barretos: Rua Avenida 13, 570 – Centro - Barretos – SP - CEP: 14780-615 - (17) 3323-3674 - E-mail: claudiojose.machado@bol.com.br - daysinascimento@yahoo.com.br - almeidajosel@yahoo.com.br - Delegacia Regional de São José do Rio Preto: Avenida Bady Bassit, 3355 (fundos) - Centro - CEP 15015-700 - Fone/Fax (17) 3215-3648 e-mail: sinsprev-riopreto@ig.com.br. Delegacia Regional do Vale do Paraíba: Rua Áurea, 62 – Centro - São José dos Campos - CEP: 12209-600 - Fone/Fax (12) 3923-9037 - E-mail: sinsprev_vale@yahoo.com.br - DIRETORIA COLEGIADA - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO: Gilceli Leite Lima, Irene Guimarães dos Santos, Maria Noeme de Jesus. SECRETARIA DE APOSENTADOS: Evardo Rosa, Geraldo Argemiro da Silva, Rosa Maria dos Santos. SECRETARIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS: Gilberto dos Santos, Gilmar Rodrigues Miranda, Jesiel Santo Silva. SECRETARIA CULTURAL E DE POLÍTICAS SOCIAIS: Diná dos Santos Neres, Rosalina Soares Poneda, Vania Regina dos Anjos da França. SECRETARIA DE DELEGACIAS E NÚCLEOS: Eduardo Aparecido Franco, Maria Aparecida dos Santos Santana, Maria Rodrigues do Amorim. SECRETARIA DE FINANÇAS: Claudio José Machado, Nelson Novaes Rodrigues, Rita de Cassia Assis Bueno. SECRETARIA DE FORMAÇÃO SINDICAL E POLÍTICA E RELAÇÕES INTERSINDICAIS: Cecília Gomes dos Santos Amarante, João Maia, Rita de Cassia Pinto. SECRETARIA DE IMPRENSA E DIVULGAÇÃO: Cristiano dos Santos Machado, Filipe Augusto Gois Alves, Mario Jorge Ferreira. SECRETARIA DE SAÚDE, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL: Deise Lúcia do Nascimento, Maurício Ariovaldo Amalfi , Roberta Almeida Matarazzo. SUPLENTES: Felipe Radiante, José Aparecido Antunes, Nilton Ribeiro de Macedo, Sueli Domingues, Vanderlei Lemes da Silva. CONSELHO FISCAL: Ângela Láucia Piva Ruiz Dias, Antônio Ubiratã Prado, Duilio Manoel dos Santos, Gilberto Silva, Ovídio Belarmino Vieira. SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL: Lucia Helena Darbo Facio, Maurício de Campos Moreira Lima.

Noti� cação de exclusão de rubricas

O Departamento Jurídico do Sinsprev/SP informa que, em

decorrência do volume de proces-sos, o recebimento dos documentos referentes a GDPST dos servidores aposentados do Ministério da Saúde foi suspenso momentaneamente. A coleta da documentação será reto-mada em fevereiro de 2013.

Até o momento há em torno de 1.800 ações da GDPST em anda-mento e aproximadamente 600 para ingressar junto à justiça.

GDPST

O governo federal continua com sua investida de retirada de direitos decorrentes de ações

judiciais dos contracheques dos servi-dores. Para tanto, utiliza como funda-mento pareceres, denominados acór-dãos, do TCU – Tribunal de Contas da União.

Inúmeros servidores procuraram o Sinsprev/SP porque receberam noti-§ cação questionando as rubricas refe-rentes aos valores das parcelas remune-ratórias aos planos econômicos, após a

publicação da MP 431/2008, converti-da na lei 11784/2008. Tal noti§ cação, totalmente evasiva, sem especi§ car a qual decisão judicial está se referindo, comunica que haverá a adequação e/ou exclusão de valores referentes as ru-bricas de decisões judiciais.Para isso, fundamenta o acórdão 1.1135/2011-TCU- Plenário combinado com o acórdão 2161/2001-TCU-Plenário e ofício circular 14/srh-MP/2007.

O Sinsprev/SP informa que acórdão do TCU é parecer administrativo, não

possuindo poder de anular , revogar ou alterar decisões judiciais. Vale lembrar que como trata-se de noti§ cação admi-nistrativa, cabe recurso administrativo. Outro absurdo é que o servidor tem um prazo de dez dias para apresentar sua defesa, sem que tenha conhecimen-to do processo administrativo que ge-rou tal noti§ cação. Informa ainda, de forma totalmente inconstitucional que o recurso administrativo não tem efeito suspensivo sobre exclusão/adequação das rubricas.

O Departamento jurídico do Sins-prev/SP orienta que o servidor proto-cole recurso contra a noti§ cação pedin-do cópia de seu processo que gerou a noti§ cação, bem como prorrogação do prazo para defesa, pois não é possí-vel o servidor se defender daquilo que desconhece. E ainda requerer o efeito suspensivo da exclusão;//adequação das rubricas enquanto não forem aprecia-dos os recursos.

O modelo dessa defesa está no site do Sinsprev/SP (www.sinsprev.org.br)

Aposentadoria por invalidezO Sinsprev/SP orienta os ser-

vidores aposentados por in-validez que ainda não tive-

ram as aposentadorias integralizadas a procurarem o RH do seu órgão para exigirem o cumprimento da Emenda Constitucional nº 70. Caso encontre alguma resistência junto ao Recursos Humanos, o servidor deve entrar em contato com o Departamento Jurídico do Sinsprev/SP para adoção das pro-videncias necessárias. A revisão deverá

ser procedida de ofício, ou seja, não é necessário requerimento, sendo que os efeitos § nanceiros retroagem a data da publicação dessa Emenda Constitucio-nal, 29 de março de 2012.

A EC 70 garantiu ao servidor que tenha se aposentado ou venha se apo-sentar por invalidez permanente o di-reito a aposentadoria calculada com base na remuneração do cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.

Os órgãos tiveram um prazo de 180

dias, a partir da publicação da EC, para proceder a revisão das aposentadorias e das pensões delas decorrentes, po-rém muitos RHs têm alegado falta de tempo para o cumprimento da Emen-da. O Sinsprev/SP não aceita os argu-mentos dos RHs, pois entende que 180 dias são mais do que su§ cientes para o cumprimento da determinação legal, pois quando se trata de desconto para reposição ao erário essa justi§ cativa não é utilizada.

Ação do PCCS O Departamento Jurídico do

Sinsprev/SP está aguardando a de§ nição da Vara do Traba-

lho para saber se a execução da ação do PCCS dos servidores do Ministério da Saúde será coletiva ou em grupos indi-vidualizados. Essa ação engloba aproxi-madamente 15 mil servidores. Quando a justiça de§ nir a forma, o Sinsprev/SP convocará os servidores para assinar os documentos necessários.

Vale lembrar que o PCCS da Saúde é uma ação ganha há mais de sete anos.

Em todo esse período, a União vem se utilizando de recursos protelatórios para atrasar a execução do processo, porém não existe a menor possibilida-de do Sinsprev/SP perder essa ação, mesmo que a União apresente ação rescisória, estratégia que tem aplicado em inúmeros processos, somente para atrasar os pagamentos.

INSS

Os servidores do INSS que ain-

da não assinaram a documentação necessária para a execução do PCCS devem entrar em contato com o De-partamento Jurídico ou com a Dele-gacia Regional do Sinsprev/SP a que pertence.

Os cálculos já foram elaborados e serão apresentados em grupos de dez autores por execução, conforme deter-minação da vara competente.

Os servidores deverão aguardar a li-quidação preliminar dos cálculos para tomar conhecimento dos valores.

3,17% O Departamento Jurídico do

Sinsprev/SP aguarda a inscri-ção dos RPVs – Requerimento de Pequeno Valor, do quarto lote da execução da ação dos 3,17% do Mi-nistério da Saúde, que está concluso com o juiz responsável há mais de 60 dias.

SAÚDE

Para obter informações sobre as suas ações, os servidores devem entrar em contato com o Departamento Jurídico do Sinsprev/SP de terça a quinta-feira, das 10h00 as 16h00,

pessoalmente ou pelo telefone (11) 3352-4340.

Atendimento