Jornal ESCrito n. 18

Escola Secundária de Casquilhos - Barreiro Director: Renato Albuquerque Director-Adjunto: Ana Santiago

Ano III N.º 18 Preço: 0,60 • OUT07

Recordar 2007Entre Maio e Junho de 2007 a

Escola realizou a Comercuzolhos(Semana Cultural) e a Gala deFinalistas.

Dois acontecimentos querecordamos aqui.

páginas 7-10

As Séries da TVA diversidade das Séries de

televisão faz com que haja sempre umaque é a preferida pelos alunos.

Sabe qual é?Este é o tema central desta edição.

páginas 5, 6, 11, 12

MudámosO ESCrito chega a este número com

várias alterações, umas mais visíveis,outras não tão perceptíveis.

No Editorial explicamos algumasdestas mudanças e as suas razões.

página 2

Desenho original de Ivo Cabaçopara esta edição do ESCrito

2 OUT 2007 N.º 18 ESCrito

Mais três mestras

Ficha técnica ESCRITO Proprietário: Escola Secundária de Casquilhos – Barreiro Director: Renato Albuquerque (prof. G. 400) Director-Adjunto: Ana Santiago (prof. G. 300) Redacção: Hélder Rodrigues (12ºD); João Martins (12ºD); José Costa (12ºD); Marta Maia (12ºD); SaraHeitor (12ºD) Colaboraram neste número: Ana Beatriz Santos (ex-aluna); Ana Teresa Freire (12ºB); Augusto Jorge (prof. G. 620); Áurea Brandão(12ºD); Azenaith Malungo (12ºD); Carmen Oliveira (prof. G. 510); Diogo Evangelista (8ºB); Filomena Dias (prof. G. 300); Isabel Carrilho (prof. G. 430);Isabel Lopes (prof. G. 520); Maria do Anjo Albuquerque (prof. G. 510); Orlando Nunes (prof. G. 420) Fotos: Carmen Oliveira; Helena Oliveira (prof. G.600); Orlando Nunes; Renato Albuquerque Maquetagem: ReAl. Impressão: Serviços de Reprografia da Escola Capa: ReAl sobre imagem de IvoCabaço (12ºE) Correspondência: Jornal ESCRITO. Escola Secundária de Casquilhos. Quinta dos Casquilhos. 2830-046 BARREIRO Telef.: 212148370

Fax:212140265 E mail: [email protected] Horário: Sala C6 - quintas, das 12:00 às 13:30 Tiragem desta edição: 400 exemplares Publicação anotada na Entidade Reguladora para a Comunicação Social

Os textos não assinados são da responsabilidade da Direcção

Conceição Pimenta

Mária Correia

Fernanda Martins

Mais 3 professoras da escola terminaram,no final do passado ano lectivo, o seu mestrado.

A professora Conceição Pimenta (doDepartamento de Físico-Química) defendeu, noúltimo dia de Julho, a sua dissertação: AHistória da Ciência e a Educação Secundáriaem Portugal: proposta de um modelo na áreaQuímica-Saúde.

A partir dessa data, o Departamento deCiências Físico-Química da nossa escolapassou, assim, a possuir o maior número deprofessoras com este grau académico (4).

Também a professora Fernanda Martins (doDepartamento de Artes Visuais) concluiu, a 20de Julho, o seu mestrado em Design e CulturaVisual, defendendo a dissertação intituladaRoteiro Monográfico dos Círios a NossaSenhora do Cabo.

A professora Mária Correia (doDepartamento de Matemática) terminouigualmente o seu mestrado em Ciências daEducação - História da Educação a 3 de Agostocom a dissertação A Sombra da Matemática...no 3º Ciclo do Ensino Liceal.

A escola passa, assim, a contar nos seusquadros com um total de 12 professores comeste título académico.

Os nossos parabéns às novas mestras e aosalunos que irão, certamente, beneficiar dos seusensinamentos.

Falar de escola, alunos, pais,professores é uma beca complicado!Não! É mesmo bué da complicado!Também é verdade que as coisascomplicadas são as que dão mais pica.Por isso, vamos falar de escola,alunos, pais, professores!

Quando oiço falar de escola ecomunidade escolar (entenda-seprofessores, alunos, auxiliares de educação,

Pais são paisProfessores são professores

pais, encarregados de educação),lembro-me sempre da minha amigaGilda e do filho, o Rui Pedro. Por umarazão muito simples: apesar de todasas adversidades por que passaram estamãe e este filho, nunca nenhum delesdesistiu dos seus sonhos.

Quando o Rui Pedro era criança, a Gildasentava-se todas as noites, invariavelmente,na cama dele a ler uma história. Se ela,

FilomenaDias

O que mudou na leiEnsino Secundário

A Portaria que regula os Cursos do EnsinoSecundário (Ciências e Tecnologias, ArtesVisuais, etc.) foi alterada.

As principais modificações são:- As disciplinas de Física e Química A,

Biologia e Geologia, Física, Química, Geologiae Biologia do curso de Ciências e Tecnologias;a disciplina de Língua Estrangeira (formaçãoespecífica) do curso de Línguas e Humanidades;as disciplinas de Desenho A, Oficina de Artes,Oficina Multimédia B e Materiais e Tecnologiasdo curso de Artes Visuais passam a ter a seguintecarga lectiva semanal (em minutos): 90 + 90 + 135.

- Para o aluno, os 135 minutos correspondem a 1 aula e 1 falta[por analogia, também os 90 minutos devem ser entendidos assim].

- No 10º Ano, o aluno tem de ter 2 disciplinas bienaisestruturantes.

- No 12º Ano, das 2 opções anuais, uma tem de estar relacionadacom o próprio curso.

- Os exames nacionais de disciplinas bienais e os de equivalênciaà frequência, feitos a nível de escola, incidem sobre “asaprendizagens correspondentes à totalidade dos anos” em que adisciplina é leccionada.

- Nas disciplinas trienais, o exame nacional incide apenas sobrea matéria do 12º Ano.

- No final de cada período,em Português, a oralidade passa a contar 25% da classificação;na Língua Estrangeira (específica), a oralidade passa a valer 30%

da classificação;nas disciplinas do Curso de Ciências e Tecnologias acima

referidas, a componente prática e ou experimental tem um peso de,pelo menos, 30%.

- Na Área de Projecto, não é permitida a realização de prova deequivalência à frequência para efeitos de melhoria de classificação.

- Se um recurso de classificação no final do ano não for aceitepelo Conselho de Turma, o mesmo vai a Conselho Pedagógico quedecide (já não volta ao C. Turma).

- Os alunos que estão a repetir o 10º Ano e que já fizeram TICpodem considerar essa disciplina como complemento de currículo.

Pode consultar a portaria 1322/2007, de 4 de Outubro, na páginade Documentos no site da escola: www.esec-casquilhos.rcts.pt

Renato Albuquerque

ESCrito N.º 18 OUT 2007 3

Editorial1. Durante muito tempo

este editorial teve apenas umapalavra: voltámos!

Ela resume bem o nossosentimento: conseguir colocarnas vossas mãos esta nova edição é umavitória. Para nós e para a escola.

2. Esta edição é uma vitória por doismotivos. Em primeiro lugar, porque aredacção que, durante quase 3 anos,coordenou os 17 números anteriores foiintegralmente renovada com a saída dosalunos para o ensino superior. O tema cen-tral deste número, as séries televisivas, tinhacomeçado a ser preparado antes do final dopassado ano lectivo por esse grupo e foiagora concluído pela nova equipa que jácomeçou a trabalhar. Em segundo lugar,esta edição é também especial porqueapresenta um visual renovado – novologótipo, nova distribuição de espaço nointerior, mais páginas a cores. Pensamosque está melhor.

3. Nesta edição falamos das sériestelevisivas que passam no nosso país.

Imaginem agora uma série exibida emdirecto todos os dias úteis, durante novemeses por ano. Uma série em que muitosdos actores chegam sempre atrasados; emque apenas a personagem principal fala etodos os outros actores permanecemcalados; em que o cenário – pobre,degradado e cinzento – nunca muda; emque a banda sonora se limita a um ruído defundo, permanente e incomodativo,composto por conversas indistintas, toquesde telemóvel ou de campainha e peloarrastar de cadeiras. Imaginem que, de vezem quando, a personagem principal ésubstituída por outro actor que desconhecetotalmente o enredo e que tem de improvisarperante a audiência.

Já imaginaram?Os patrocinadores, aqueles que

colocavam dinheiro nesta série, estão emcrise; o actor titular da personagem princi-pal sonha com a reforma que, em vez de seaproximar, fica cada vez mais distante; osoutros actores estão quase a chegar aodesemprego e não têm outro canal ondetrabalhar…

Esta série, infelizmente, existe: chama--se dar aulas em Portugal.

As audiências já caíram a pique.Ainda vai a tempo de se salvar?

RenatoAlbuquerque

Gigante Adamastor), tipo: se não passaresvais trabalhar! Se tiver queixas de ti, ficassem computador! Ai de ti que uses otelemóvel nas aulas!!!, e blá, blá, blá…. atétêm! Porquê? Muito simples: porque todasas crianças, todos os jovens e adolescentestêm direito a “tempo de antena”, todos têmdireito a exigir a atenção e o afecto dos pais!E os pais têm a obrigação e o dever de estarpresentes para vos apoiar, para vos ouvir,para vos dar a mão, para vos amar.Incondicionalmente! Mas também têm aobrigação de vos educar, de vos transmitirregras, valores, crenças, de vos ensinar quea vida é uma constante aprendizagem econstrução de nós mesmos enquantoindivíduos pertencentes a uma comunidadee a uma sociedade.

E nós?, pensam vocês. E pensam muitobem! Vocês têm de aprender a ouvir, aentender que os mais velhos têm um saberde experiências feito (lá diz o poeta!) e quenada acontece por acaso.

Todos nós somos influenciados einfluenciáveis pelo meio em que estamosinseridos. É uma condição sine qua non paraviver o sentimento de pertença a um grupo,a uma entidade colectiva. Porém, temos deter o bom senso e o discernimento de fazeras nossas opções, não porque o outro fez,mas porque eu quero fazer. É a afirmaçãode um EU que se pretende adulto,equilibrado e coerente.

Neste processo de ensino/aprendizagem,todos nós - professores, alunos, pais,encarregados de educação, comunidadeescolar - temos uma enormeresponsabilidade! E ninguém tem o direito,nem a legitimidade para substituir o outro!

O povo tem um ditado muito engraçado:cada macaco no seu galho!

Perante isto, é fundamental que os pais eencarregados de educação entendam eassumam! que são um veículo detransmissão de valores, de regras e crençaspor excelência. E este processo é umaherança da matriz familiar. Não é passívelde ser negociado!

Como tal, não é honesto nem legítimoque a escola assuma um papel que não lhepertence. Pais são pais! Professores sãoprofessores!

porque estava cansada de um dia detrabalho, saltava uma linha, o Rui corrigia--a. A telenovela da Gilda tecia-se naquelaslinhas de um livro infantil que povoava umimaginário longínquo do mundo dosadultos, e que se construía, dia após dia,sob o olhar atento de quem sabe o que éparir e de quem sabe a importância de umminuto para uma criança.

A Gilda tem uma pequena empresa dejardinagem e arranjos florais gerida por ela,porque não tem rendimentos para empregarninguém. E sempre teve uma granderesponsabilidade: arranjar dinheiro parafazer face a todas as despesas. Estão agoraa perceber por que é a Gilda estava cansada,não estão? Mas nunca estava cansada parao filho!

O Rui Pedro sempre foi uma criança bemdisposta e alegre, apesar da asma que elenão encara como uma doença incapacitante,nem desculpabilizante da não feitura de umtrabalho. Tem agora 23 anos, cresceu aouvir a palavra “não” quando, de facto, aspossibilidades económicas não permitiamo “sim” da materialização do seu desejo.Ah! Esqueci-me de vos dizer que a Gilda émãe divorciada há muitos anos e criou ofilho sem qualquer apoio económico porparte do ex-marido. O Rui está no 3º anode Engenharia Informática do Instituto Su-perior Técnico. Foi a sua primeira opção;tinha média para entrar em qualquerinstituição de ensino superior escolhida porele.

A Gilda não tem um Drª. antes do nome.Mas tem um M de Mulher e um M de Mãe!Disse-me um dia destes que está a pensarvoltar a estudar, apesar da vida complicadaque tem e dos minutos contados paracumprir os prazos que estabelece com osclientes.

Pois é! Contei-vos uma história simples,sem grandes enredos, com duaspersonagens… um conto sem nada de(aparentemente) importante a assinalar.

A questão que vocês se põem, depois deter gasto 60 cêntimos no jornal, é: Que raiotenho eu a ver com esta história?!?!?!

Na realidade não têm nada a ver comesta história! Mas, se pensarem que, quandochegam a casa, os pais não têm tempo paravocês, quando vos perguntam alguma coisasobre a escola habitualmente é para passarum sermão chato e ameaçador (qual

Os pais têm a obrigação devos educar, de vos

transmitir regras, valores,crenças

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Visita ao CERN2 professoras dos Casquilhos no maior acelerador departículas do mundo

Na semana de 9 a 14 de Setembro as professoras Carmen Oliveira e Maria do Anjo Albuquerque viajaram até ao CERN(Organisation Européenne pour la Recherche Nucléaire), o maior laboratório de física de partículas do Mundo, situadoperto de Genebra, na Suíça, para frequentarem um estágio de formação em física de partículas.

Pedimos às duas professoras o relato desta experiência.

A Escola de Professores no CERN,em língua portuguesa, foi umainiciativa do Laboratório deInstrumentação e Física Experimen-tal de Partículas (LIP) e do CERNcom o apoio da Agência Ciência Viva.Esta iniciativa foi dirigida aprofessores de Ciências Físico-Químicas do Ensino Secundário econsistiu em palestras, visitas aosaceleradores (LHC) e aos detectores(ATLAS, CMS, LINAC), ao micro-cosmos (museu) e realização decâmaras de nevoeiro para detecção deraios cósmicos. Este encontropossibilitou o contacto cominvestigadores na área da Física departículas e da Cosmologia,contribuindo para um enriquecimentocientífico dos professores nestasáreas, e ainda a troca de experiênciasentre professores de Físico-Químicade diferentes escolas do país e regiõesautónomas dos Açores e da Madeira.O CERN é uma cidade em pontopequeno onde as ruas têm o nome deFísicos e de Químicos famosos e é

possível ao visitante alugar umabicicleta para se deslocar. No CERNfoi criada, em 1990, a WWW (WorldWide Web) e ainda hoje vivem nassuas instalações alguns investigadoresgalardoados com o prémio Nobel comos quais é possível tomar o pequeno-

almoço todos os dias.O número de investigadores

portugueses é de cerca de 1000, 100dos quais se encontram a trabalhar atempo inteiro.

A importância desta visita foireconhecida pelo Ministro da Ciênciae Tecnologia, Doutor Mariano Gago,o primeiro físico experimentalistaportuguês a trabalhar no CERN, queali se deslocou para homenagear umprémio Nobel recentemente falecidoe se encontrar com o nosso grupo deprofessores. Foi referida, na altura, anecessidade de um encontro posteriorpara estudar a melhor forma deimplementar nas escolas osconhecimentos adquiridos pelosprofessores.

Esta escola de professores só foipossível pelo empenho dosorganizadores, Doutores Pedro Abreu(LIP) e Doutor Mick Storn (CERN) aquem deixamos o nosso sinceroagradecimento.

Carmen Oliveira Mª do AnjoAlbuquerque

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Ao pequeno-almoço com Jack Steinberg,Prémio Nobel da Física em 1988

(descoberta do neutrino do muão)

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Fotografia do grupo dos professores com o Ministro da Ciência e Tecnologia (2º a contarda esquerda)

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Compact Muon Solenoid (CMS)

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As séries televisivas estão novamente a dominar a televisão. Canaisnacionais e internacionais estão completamente tomados pelas sériesque, após alguns anos fora de moda, estão de regresso a todo o vapor.

sucesso de sempre eram as animadas dasquais os melhores exemplos são osSimpsons, que têm hoje o mesmo sucessoque tinham há quinze anos atrás, e DragonBall cujas repetições continuam a fazersucesso tanto entre os mais novos, que estãoa ver pela primeira vez, como entre os maiscrescidinhos que revêem parte da suainfância nestes desenhos animados de

sucesso arrepiante.Mas esta “crise

televisiva” duroupouco tempo. Sériescomo 24, Donas deCasa Desesperadas eHouse MD em 2004reacenderam a chamaoutrora enfraquecidado culto que são asséries televisivas eabriram caminho paranovos sucessos comoPrison Break,Perdidos, Médium,Betty Feia, Ossos,CSI: Crime SobInvestigação (e seus“descendentes” CSI:NY e CSI Miami), TheO.C., Las Vegas,Smallville, Heroes, OMeu Nome é Earl, E.R– Serviço de Ur-gências, A Anatomiade Grey, Nip Tuck,Mentes Criminosas,Entre Vidas e Erva,entre outras.

Mas qual é,afinal, o grandemistério por detrásdeste fenómeno? O

que é que estas séries têm que nos fazemficar pregados à televisão durante cerca de45 minutos?

O segredo está claramente nacapacidade incrível que os guionistas e osprodutores têm de perceber a mentehumana e de saber jogar com ela. Elessabem as nossas fraquezas, os nossosdefeitos e exploram-nos até ao últimodetalhe.

O primeiro detalhe e o mais óbvio é,sem dúvida, a curiosidade – talvez a maiorfraqueza humana. Praticamente em todosos episódios de cada série há um detalhe

inesperado e chocante ou um segredo queninguém pode descobrir que fica para serresolvido no episódio a seguir. Claro que,normalmente, o detalhe chocante só seresolve dois ou três episódios mais à frentee, entretanto, novas coisas surgem, sendoque algumas apenas têm solução no últimoepisódio da temporada. Entretanto, já asérie cativou milhões de espectadores que,num determinado dia da semana, sempre àmesma hora, estão vidrados no ecrã datelevisão a ver aquela que agora consideramuma “das melhores séries de sempre”.

Quando ligamos a televisão fazemo--lo com a intenção de fugir ao stress e aosproblemas do nosso dia-a-dia e osguionistas sabem-no melhor que ninguém.Então, incluem vários elementos na mesmasérie. Desde comédia a acção, passando por

romance, aventura e tragédia, tudo está nasnossas séries preferidas, de modo a quepossamos rir para nos esquecermos dosproblemas, mas ao mesmo tempo sentirmo--nos aliviados por acharmos que há pessoas(neste caso, aquelas personagens) que têmuma vida pior que a nossa.

As personagens com “dois lados”também são uma óptima maneira de fixaros espectadores: personagens como ArvinSloane, de Vingadora, Eddie Brit e VictorLegrand, de Donas de Casa Desesperadas,Juliet, de Perdidos, ou até mesmo opresidente Logan, da série 24, são todospersonagens que ora estão no lado dos bons,ora estão do lado dos maus. Todas estastrocas deixam-nos algo confusos e aperguntar afinal de que lado estão. Cadaespectador acredita num dos lados mas,normalmente, só no fim da história é que averdade vem ao de cima.

Mas a própria personalidade daspersonagens acaba por ser marcante para osucesso de uma série. A arrogância do Dr.Gregory House, a simpatia e o carismaintimidantes de Horatio Caine ou atrapalhice e constante distracção de SusanMayer fazem com que acabem por se tornaras nossas personagens mais amadas ou maisodiadas, factor que faz com que nos

As Séries televisivas explicadas ao pormenorSe pudesse, via todas

Entre a década de 50 e o princípio dade 90 foram muitas as séries de sucesso que,actualmente, são consideradas clássicos detelevisão.

Quem não se lembra de sucessos comoAs Aventuras do Super-Homem, Batman,Allô-Allô, Marés Vivas, O Justiceiro, CaseiCom Uma Feiticeira, Æon Flux, MacGyver,Star Trek, Walker, o Ranger do Texas, Xena,a Princesa Guerreira, Crime, Disse Ela?

Ou até mesmo de séries mais recentes,entretanto extintas, como Dawson’s Creek,La Femme Nikita, Sexo e a Cidade, AllyMcBeal, Buffy, a Caçadora de Vampiros,Competente e Descarada, Sabrina, aBruxinha Adolescente, Vingadora, Seinfeld,Will e Grace ou Dharma e Greg?

No final dos anos 90, parecia que a“febre” das séries tinha passado. O sucessoestava a abrandar, o número de séries emtransmissão também era menor, enfim… aprocura era menor, pelo que a ofertatambém diminuiu. As únicas séries quepareciam conseguir aguentar-se com o

José Costa

Eles sabem as nossasfraquezas, os nossos

defeitos e exploram-nos atéao último detalhe.

CSI: uma série que se transformou em 3 e fez aumentar o número decandidatos a médicos legistas em todo o mundo (foto: www.cbs.com)


Grelha idealSe os alunos dos Casquilhos pudessem

ver todas as séries de que gostam, este seriao horário em que teriam de estar à frenteda televisão. Nalguns dias, teriam mesmode gravar algumas das séries para aspoderem ver mais tarde.

Áurea Brandão e Azenaith Malungo

interessemos por elas de uma forma maisou menos intensa.

Também as relações desenvolvidasentre as personagens e os triângulosamorosos que se desenvolvem apelam aonosso lado mais sentimental ecasamenteiro.

Na série House, por exemplo:enquanto o Dr. House está num constanteimpasse com a Dr.ª Cameron, muitos sãoos que desejam que ele comece uma relaçãocom a chefe do hospital Cuddy (com quemHouse já dormiu). Cada espectador tem asua preferência e, estas “rivalidades”,acabam por criar expectativas e ansiedade.No entanto, até realmente se chegar a umveredicto final (que muitas vezes é o maisóbvio e, ao mesmo tempo, desejado), asséries dão voltas e reviravoltas empatandoos espectadores que, fiéis, não perdem umepisódio.

Claro que as personagens jamaispoderiam ter o mesmo impacto e causar aimpressão que causam se não fosseminterpretadas por bons actores. Um bomelenco, composto por bons actores, ésempre fundamental numa série.

Independentemente de serem actoresveteranos ou novatos, o importante é quesaibam representar e que o saibam fazerbem. Dois bons exemplos de elencos quefuncionam bem são os de Sexo e a Cidadee de Donas de Casa Desesperadas. Estasduas séries de sucesso estrondoso possuemambas um fantástico elenco composto poruma mistura de actores novatos comactores veteranos, todos eles, no entanto,fantásticos actores vencedores de váriosprémios.

Por fim, para somar a isto tudo, temosaquele ligeiro traço do reles e grosseiro,presente em qualquer boa série. Estamos afalar, é claro, das componentes sexuais edos palavrões “glamorosos”. Cenas de sexoimplícito estão presentes em todas as sériese, para além dos espectadores agradecerem,já são até consideradas clássicas e nadachocantes. Sexo adúltero com o jardineiro

com muita pele à mostra ou uma simplescena em lingerie sedutora comprada depropósito para reacender a chama de umcasamento já não chocam ninguém e sãosempre bem vindas. Quanto aos palavrões,ninguém leva a mal visto que, uma cenade tensão na qual Jack Bauer estejaamarrado a uma cadeira que, por sua vez,tem amarrada uma bomba, jamais seria amesma sem o belo do “F*** You” dirigidoao mau da fita.

Somada a isto está sempre uma boabanda sonora com um genérico excelenteelaborado pelos melhores produtoresmusicais como Danny Elfman.

Em conclusão, todos estes factoressomados fazem com que, apesar de sermosconstantemente bombardeados com sériesnovas, não consigamos resistir a quasenenhuma, acabando a acompanhá-las(quase) todas.

Foto promocional da série House: um médico com mauhumor, muito de detective e uma legião de fãs

pág. 11mais sobre Séries

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Quando faço parkour faço-o por causa davelocidade e pela adrenalina que dá, pelo solto queme sinto quando consigo fazer um vault (saltousando a força dos braços e das pernas). O convíviotambém é do melhor e quando o fazemos em frentea alguém que vê por gosto e essa pessoa nos batepalmas é uma sensação do melhor que há.

Silvestre (10ºB em 2007-08)

Comercuzolhos 2007Semana cultural foi em Maio

Exibição de Parkour

Cerca de uma dúzia de alunos,coordenados pela professora Joana Encarnação, de EducaçãoFísica, exibiram as suas técnicas de transposição de obstáculose diversas acrobacias urbanas, enquanto se iam deslocando dopátio para o espaço entre os blocos D e E.

Um sucesso a repetir.

Paintball2 de Maio

Alvo “abatido” no eucaliptal, por trás do BlocoD.

Fazer exercício, numa iniciativa da disciplinade Moral Católica.

Tradição com vários anos, nascida como uma mostra de alunos de arte, aComercuzolhos transformou-se na semana cultural da escola. Para os muitos quevieram de novo para os Casquilhos e não viveram ainda esta experiência, podemosgarantir que a Arte continua a estar em grande, povoando de cor muitos dos espaçosda escola: mostras de desenhos, pinturas, instalações, espectáculos (UpArt): sóvisto!

3 de Maio

Renato Albuquerque


Gincana4 de Maio

Batido o recorde dos Casquilhos: 8 saltadores simultâneos emlinha (alunos e professores).

Valeu bem o esforço dos professores Jaime Barreira (Ed. Tecnológica) eCristóvão Oliveira (Informática) que se fartaram de dar ao braço.

A Gincana estava integrada nas actividades da iniciativa Olha P’la Saúde.

Kickboxing4 de Maio

Exibição de Desportos de Combate por alunos e não alunos da nossaescola.

Uma surpresa para o Horácio: quem disse que as raparigas são osexo fraco?

Rock in Cascos ‘074 de Maio

Para o encerramento do Comercuzolhos 5-bandas-5: Twisted Project, Dotcom,17icos, Excalibur (na foto) e Bad Muffins.

O concurso de bandas de garagem Rock in Cascos promete voltar para o ano.

Olha P’la Saúde4 de Maio

Dentro do projecto Olha P’la Saúdedesenvolvido na semana da escola pelaturma do 12ºA recebemos o convite, a queaderimos com imenso gosto, de dissecar umcoração de porco.

Com uma pequena ajuda da Margarida(aluna da turma), começámos a divertidatarefa de “abrir” o coração. Com os cortesnos sítios certos podemos observar o inte-rior do coração de um mamífero, o que maisse iguala ao nosso. Assim, podemosconhecer as suas cavidades, veias, artérias,válvulas, paredes, etc. Com esta actividadee com o que já tínhamos aprendido nas aulas

conseguimos, talvez de maneira maisprática e divertida, perceber o que sepassa dentro de nós e como a “bomba”que nos mantém vivos trabalha.

Foi uma experiência bastanteinteressante pois além de sermos do cursode ciências, é um assunto que nosinteressa, nos fascina e que capta semprea nossa atenção. Gostávamos de poderrealizar experiências deste tipo maisvezes. Agradecemos a quem nos deu estapossibilidade. Obrigado!

Ana Sofia Cardoso e Inês Guimarães

(11ºB em 2007-08)


12º A e B

12º CCurso de Ciências Sociais eHumanas

Curso de Ciências eTecnologias

Aqueles que provocam nos professoresuma Química especial, habituados a tratara tabela periódica por tu. Sabem dos metaise dos plásticos; estudam os hidrocarbonetose procuram alternativas no bioetanol.

Aqueles que sabem o nome de todos osramos da vida, sabem da gametogénese edos enzimas, de plantas e animais, estudama água e querem salvar o planeta. Adorama Vida.

Fizeram o percurso e partem agora paraoutras paragens. Nem todos serão no fu-turo doutores e engenheiros mas andarãopor esses ramos ou por outros afins.

Estes outros estudam o passado doHomem - a História das guerras, das criseseconómicas, do genocídio - mas tambémas suas realizações mais generosas, as ideiastransformadas em Filosofia por Kant ouPlatão, a Psicologia do Eu ou do Outro, ascapacidades surpreendentes de conhecer oplaneta em que vivemos, a sua Geografia.

12º D Curso de Línguas e Literaturas

Às vezes, o destino está mesmoescrito nas estrelas: no ano de 2004/2005, os Casquilhos abrem uma turmade Línguas e Literaturas que reune umconjunto de alunos com vontade deaprender fazendo coisas diferentes ecom gosto pela escrita; no mesmo ano,um professor teima em levar para afrente um projecto antigo, o deconstruir um jornal escolar que tenhapernas para andar mais do que ashabituais primeira e segunda edição;uma das professoras desta turma

participa no mesmo projecto etransforma estes alunos, durante 3 anos,na redacção fixa deste jornal.

Elas, as “nossas meninas” (e oAndré, claro) discutiram as ideias,planearam as edições, fizerem ostextos, as reportagens, as entrevistas,os inquéritos, ...

Se o ESCrito hoje chega ao seunúmero 18, muito deve ao esforço destaturma.

Se saudade é uma palavra

Gala de Finalistas 2007

Cátia Duarte, Ana Arêde, Sofia Pia

Uma despedida com muito glamour e lágrimas à mistura

Padrinhos: A - Hélia Silva e Maria do Anjo Albu-querque; B - Mestre Coelho e Rosa Costa

Padrinhos: Bebiana Gonçalves e Rui Ramos

Madrinha: Ana Santiago

portuguesa, então é essa a palavra quejá sentimos no nosso coração.

Obrigado.

Renato Albuquerque


Foi no dia 9 de Junho de 2007 que serealizou a Gala de Finalistas do ano de2006/07.

Como todos os eventos importantes, estedeu à Comissão de Finalistas algumtrabalho (para não dizer imenso) e muitasdores de cabeça: dinheiro que não esticava,opiniões que não criavam consenso, prazosque não se cumpriam e outras maravilhasdestas.

Felizmente, todo o trabalho tem os seusfrutos e, na minha opinião, este fruto foibem gostoso. Tivemos uma aceitaçãobastante boa por parte dos professores que,ao acompanhar-nos na aventura dosecundário, tiveram o legitimo direito deser convidados e gozar connosco dacelebração do culminar daqueles trêsmaravilhosos anos.

Festejaram-se as turmas com vídeos deretrospectiva, premiaram-se os professorespelos seus feitos e características e elegeu--se o Rei e a Rainha dos finalistas.

No final, brindou-se ao futuro eiluminou-se a noite com um pequeno fogode artifício. E assim se fez uma Galainesquecível para todos nós que pareceuacabar demasiado depressa quando chegoua hora de dizer adeus.

A todos aqueles que ajudaram a torná-larealidade só se podem dar os parabéns.Quem disser o contrário é porque não sabenada acerca de trabalho de equipa e doesforço que toda a comissão fez durantemeses para uma única noite ser possívelpara todos os finalistas.

Foi bom, foi único e deixa saudade…Um pequeno post-scriptum para os que

ainda moram nos Casquilhos: é este o poderdesta escola e deste jornal: embora já morena Faculdade de Direito de Lisboa, aquiestou eu a voltar às origens e a participarneste número do ESCrito para matar as taissaudades que batem fundo em quem parte.É sempre bom voltar a casa…

* ex-aluna dos Casquilhos, redactora do ESCritoentre 2005 e 2007, membro da Comissão

Organizadora da Gala 2006/2007

A Gala

Ana BeatrizSantos *

12º E

12º F

Curso de ArtesVisuais

Curso Tecnológicode Marketing

Aparecem poucos na fotografia: ficarammuitos pelo caminho. Está difícil a vida dasempresas - não basta ter bons produtos: épreciso conhecer o comportamento do

Estão presentes em tudo o que lhespedem - Comercuzolhos, Dia das Artes,Festa do Chocolate, participação no ESCrito- e ainda se lembram sempre de maisqualquer coisa que também querem fazer.

Querem ser arquitectos, ilustradores,

designers. Não lhes falta o talento, nem adeterminação, nem, temos a certeza, asbases que foram construindo nosCasquilhos.

Estão prontos para espalhar a Arte peloMundo. Vamos ouvir falar deles.

consumidor, são precisas boas ideias paravender esses produtos e os alunos de Mar-keting, com o seu estágio feito, estão aí paraajudar.

Joana Alves

André Carvalhoe a professoraAna Santiago

Ana Beatriz Santos

Madrinha: Isabel Brito

Madrinhas: Helena Oliveira e Vera Ferreira


CSI, House, Prison Break, The Simpsons,Heroes, Shark, 24, Weeds, Grey’s Anatomy,American Dad, Family Guy, entre tantasoutras…Estas são só algumas das séries quepassam ou passaram recentemente em Portu-gal.

Mas, porquê? Porquê este fenómenorepentino?

Até há bem pouco tempo, as televisõesportuguesas apostavam pouco em sériesestrangeiras e mesmo as televisões estrangeirasproduziam muito menos do que actualmente.Agora, as séries são encaradas como algorentável. Até os actores tradicionalmente decinema vêem as séries como uma forma de fazeras suas carreiras renasceram, como porexemplo, James Woods (Sebastian Stark, emShark), Kiefer Sutherland (Jack Bauer, em 24)ou Hugh Laurie (Gregory House, em House).Ou mesmo para lançar grandes actores, comoGeorge Clooney (ER).

Mas as séries não vivem só de grandesactores.

Algo que contribuiubastante para o sucesso das sériesfoi a criação de personagens fantásticos,que fazem com que o espectador fiquecompletamente fascinado, como GregoryHouse (House), o médico arrogante, convencidoe anti-social; Michael Scofield (Prison Break),o engenheiro civil com uma inteligência acimade qualquer média; Jack Bauer (24), o“MacGyver” do século XXI; ou Adrian Monk(Monk), um detective privado com todas asfobias possíveis e imagináveis.

Mas as séries não vivem também só de dra-mas: as séries cómicas e de desenhos animadostêm vindo a aumentar. Longe vai o tempo dosMonty Python. Agora temos Scrubs, The Of-fice (com um dos melhores actores de comédiado mundo: Steve Carell), My name is Earl, ou,mais recentemente, Californication (apenasdisponível na net, por enquanto). Cada uma dasséries tem o seu estilo próprio: desde médicosestagiários que têm ar de tudo menos demédicos, escritórios onde acontece tudo menos

trabalhar, ou onde o karma é o maisimportante (o Earl nunca vai acabar a

lista…), há para todos os gostos!E nos desenhos animados, os Simpsons já

não reinam sozinhos. Agora com o AmericanDad e o Family Guy (acabam todas por ir darao mesmo, mas cada uma é única) existeestupidez a toda a hora!

E depois há séries com temas completamentefora do comum, como no Weeds… Quem é quese lembraria de fazer uma série sobre uma viúvados subúrbios que se torna traficante de erva?Não faz sentido, mas a verdade é que a série setornou um sucesso!

As séries não param e duram cada vez maistempo… (os Simpsons já vão na 18ªtemporada!) e há quem ache que o mercadocomeça a estar saturado, mas a verdade é que a

qualidade é cada vez maior (apesar de haverpor aí muitas séries que ainda está por explicarporque é que foram feitas) e nós só temos é quecontinuar a ver e a gostar. Cada pessoa com oseu gosto, o que importa é que não deixem dever séries, que também podem ser educativas,ao seu estilo, como o CSI, que “ensina” osladrões e assassinos a cometerem menos erros,ou as séries de médicos, que podem ajudar aspessoas a compreender melhor certos sintomas(ou a tornarem-se hipocondríacas).

As séries vieram para ficar e nós só temos éque acompanhar o máximo que pudermos, cadaum ao seu gosto e disponibilidade. Fica apenasum apelo para as televisões nacionais: porquêpassar séries tão boas a horas tão tardias?Mesmo que o meu apelo não chegue àstelevisões, fica aqui a minha indignação.

Vejam séries e tornem-se pessoas melhores,se faz favor.

Episódios em sérieHélder

Rodrigues

American Dad: um agente da CIA, obcecado com o terrorismo nos EUA, convive com a mulher, 2filhos adolescentes, 1 extraterrestre e um peixe mutante resultado de uma experiência mal sucedida.

Um retrato da sociedade norte-americana. (foto: www.fox.com)

No final do ano passado resolvemosinquirir alunos e professores sobre as suaspreferências no que diz respeito a sériestelevisivas.

Analisadas as 345 respostas ao inquéritorealizado, verificámos que a série Dr. Houseocupa um incontestável primeiro lugar,seguida de Prison Break, Donas de CasaDesesperadas, Simpsons, Heroes e ER, istosó para falar nas seis primeiras. Há para

todos os gostos: aventuras, séries quepretendem ilustrar a vida real, como ER eDonas de Casa Desesperadas, os eternosSimpsons e as que prendem pelapersonalidade “cativante” dos seusprotagonistas, como o Dr. House.

Quanto às séries menos vistas, temos 6graus, Stargate, JAG, Sopranos, 24 e Hospi-tal Central. Algumas destas séries, emborasejam consideradas excelentes pela crítica,como Sopranos, não focam assuntos muito

interessantes para a nossa idade. Outras,como Hospital Central, são espanholas eas séries espanholas não são bem aceitesentre os portugueses.

Para concluir, resta dizer que as sériessão úteis. Melhores ou piores, permitemesquecer, por algum tempo, a escola, os tes-tes, os exames. Rimos com as personagens,investigamos os seus crimes, emocionamo-nos com as suas vidas.

Sara Heitor

Inquérito

Quem se lembraria de fazeruma série sobre uma viúvados subúrbios que se torna

traficante de droga?


Nos passados dias 19 e 20 de Maiodecorreu nas Caldas da Rainha oCampeonato Nacional de Kick Boxing emque participaram três alunos da nossaescola. Os alunos Bruno Soares, MarcoPacheco e Horácio Pires (que frequentavamnesse ano, respectivamente, o 8ºB, o 10ºCe o 11ºB) obtiveram uma prestaçãofenomenal neste campeonato: Horácio Pirese Bruno Soares sagraram-se campeõesnacionais e Marco Pacheco vice-camepeão

Campeões

Embora o nosso tempo esteja bastanteocupado com as actividades escolares, é muitoimportante termos passatempos que nos ajudema descontrair.

Para vos mostrar alguns dos hobbies maispraticados pelos alunos da minha turma (8ºA)decidi fazer-lhes uma sondagem e cheguei àseguinte conclusão (num total de 19 respostas):

Fazem desporto: 11; Jogam videojogos: 2;Ouvem música: 2; Estão com os amigos: 2;Vêem TV: 1; Dançam hip hop: 1.

A conclusão desta sondagem é fácil de seobter, visto que a maioria dos alunos têm comohobby principal fazer desporto. É de salientarque a turma é constituída, maioritariamente, porrapazes (14 em 19), o que poderá ser umajustificação para a escolha deste hobby.

Parece, pois, que esta turma não liga muitoàs séries televisivas.

Diogo Evangelista

Inquérito ao 8º A

Pioneira das séries que exploram o dia adia de médicos e enfermeiros, Serviço deUrgências tornou-se em muito mais que issoao explorar não só essa nua e crua realidade,como também ao dedicar espaço paraexplorar as vidas dos médicos e pacientes,muitas vezes plenas de dramas ou alegriasdo quotidiano, e abordando diferentesrealidades privadas que se entrecuzam, porfim, no espaço das urgências de um hospi-tal no centro de Chicago.

Ficha técnicaTítulo original: E.R (Emergency Room)Data de estreia: 1994Temporada actual: 13ªPrémios angariados: Vencedora do

George Foster Peabody Award e de 22Emmys ( incluindo o Outstanding DramaSeries em 1996). Recebeu 117 nomeaçõespara os Emmys.

Curiosidades Além da longa participação de George

Clooney, no papel de Dr. Ross durante 5temporadas, já grandes nomes do cinemacomo o da actriz Sally Field ou do actorForest Withaker, vencedor do Óscar deMelhor Actor Principal este ano, passarampelo elenco temporário, mas mesmo assimespectacular, desta série que continua aliderar o top da NBC.

Serviço de Urgências, de Michael Crichton

A Lei do Mais ForteJames Woods dá vida à personagem

fascinante de Sebastian Stark, um advogadode defesa brilhante que depois de um casomal solucionado decide “passar para o ladodos bonzinhos” e trabalhar como advogadode acusação na unidade criminal dogabinete do promotor público.

Com uma equipa de quatro jovensadvogados ambiciosos e profissionaisenfrenta agora aqueles que sempre defendeuno intuito de se redimir de erros do passadomas sem nunca perder a sua abordagembrutal e carismática dos casos que tem en-tre mãos.

Ficha TécnicaTitulo original: SharkData de estreia: 2006Temporada actual: 1ªPrémios angariados: Ainda é demasiado

cedo para este tipo de aventuras não acham?CuriosidadesJames Woods foi nomeado para 2

Óscares, em 1986 e 1996, e para um Emmy(Outstanding Guest Actor), em 1994 pelaparticipação especial em Serviço deUrgências. Em 1987, arrecada o prémio deMale Star of the Year, pela Golden Apple.

House, M.D., de David Shore

Algumas séries vistas à lupaEnredo, ficha técnica, prémios e curiosidades

Esta é a aclamada série sobre GregoryHouse, um médico, representado pelogalardoado Hugh Laurie, com umapersonalidade bastante complicada. Éteimoso, anti-social, arrogante, egocêntrico,mas, ainda assim, o médico que qualquerpaciente deseja.

Durante todas as temporadas desta série,House irá desvendar, com a sua equipa, osdiagnósticos. Sempre com a vontade devencer os “puzzles” que lhe são dados,mantendo a frieza e a distância emocionale física dos seus pacientes

House procura ultrapassar as barreirasimpostas pela sua chefe e directora do hos-

pital, Lisa Cudy, enquanto nos é dado aconhecer o verdadeiro “Eu” na sua únicarelação de amizade com o seu colega eoncologista, James Wilson, que o iráconfrontar com as suas atitudes e ao mesmotempo funcionará como a sua consciência.

Ficha técnicaTitulo original: House M.D.Data de estreia: Nov. 2004Temporada actual: 4ª na América/ Por-

tugal, repetição das três primeiras.Prémios: 2 globos de ouro, outros 17

prémios e ainda 41 nomeações.

Ana Beatriz SantosJoão Martins


GimnaestradaA Gymnaestrada é, talvez, o maior

encontro de ginastas do mundo que, todosos anos se realiza num país diferente. Esteano, a 13ª edição decorreu em Dornbirn,na Áustria, entre 7 e 15 de Julho e, comonão podia deixar de ser, os Casquilhosestiveram presentes quer através dosprofessores Augusto Jorge, de EducaçãoFísica, e Helena Oliveira, de Artes, queratravés de 4 atletas que treinam noBarreirense.

O grande grupo português realizou duasactuações no estádio da cidade de Lustenaubastante aplaudidas pelos presentes.

Come Together, Be One: foi este ochamamento que fez com que 22.000atletas de ginática de todo o Mundose deslocassem até à Áustria, paíshospedeiro da Gimnaestrada 2007,que se realizou na cidade de Dornbirnem Julho deste ano.

Esta reunião ocorre todos os 4 anostendo sido a anterior realizada emLisboa, Portugal, em 2003.

Foi sob o tema Earth, Water, Airand Fire que os trabalhos foramapresentados por todos os escalõesetários entre as 9:00 às 18:00, du-rante cada um dos sete dias quedurou esta festa da Ginástica.

A representação nacional estevea cargo de cerca de 1.160 atletasque, com os seus magníficostrabalhos, dignificaram o nossopaís e mostraram que estamos aonível dos que detêm a hegemonianesta vertente do desporto.

O Futebol Clube Barreirense participou

com 35 atletas no Grande Grupo de Estádio,a convite da Associação de Ginástica de

Lisboa que era representada por umtotal de 160 atletas de vários clubesdo país.

De referir que a deslocação darepresentação nacional ficou a cargode cada um dos participantes e que aGimnaestrada não tem carácter

competitivo: muito pelo contrário,é um espaço onde os participantesmostram os seus trabalhos, algunscom 2 ou 3 anos de preparação, eonde o único retorno são as palmasda plateia empolgada pelasespectaculares performances dosatletas que as executam.

É assim desde 1953 e será assimno futuro pois a vontade de voltarcom mais força e perseverança estásempre presente: assim acontecerádaqui a 4 anos em Lausanne, na

Suíça.Obrigado Gimnaestrada.

nacional, todos eles na modalidade deLight-Contact nos pesos de -57kg (Junior),-65kg (Juvenil) e -60kg (Juvenil),respectivamente.

Estes três atletas, todos em representaçãodo Grupo Desportivo Fabril, fizeram, cadaum, 2 combates, todos com grande classe euma exibição de alto nível. Por equipas, esteclube conseguiu um fantástico terceirolugar, neste que é o primeiro ano em queentra em competições nacionais.

Horácio PiresDa esquerda para a direita: Horácio Pires, Bruno Soares e Marco Pacheco

Desporto EscolarChegou, finalmente, a autorização do

Ministério da Educação para recomeçaremas actividades do Desporto Escolar na nossaescola.

Este ano teremos os mesmos núcleos afuncionar (Badminton, Natação, Ténis eXadrez) e as inscrições já se encontramabertas: basta falar com um dos professoresde Educação Física e preencher a papeladaindispensável.

Esta é mais uma oportunidade parapraticares uma actividade de que gostas ecompetires com colegas de outras escolas,mostrando o que vales.

Põe-te a mexer e vai falar com o teu pro-fessor de Educação Física.

Da esquerda para a direita: prof.s Helena Oliveira e Augusto Jorge; Ana Filipa, Íris, Rute e Ana Teresa

Augusto Jorge


For adults onlyAs aulas de Inglês extra-escolar

(iniciação) para adultos começaram no fi-nal de Setembro e vão continuar todas assegundas e quartas-feiras, às 16:30 (salaB2), e sextas-feiras, às 14:45 (sala B1).

Para quem sabe um pouco mais (nívelintermédio), esta disciplina funciona àsterças e quintas, às 14:45 (sala A6).

Para estrangeirosTambém para estrangeiros adultos que

queiram (ou precisem) de dominar melhora língua portuguesa (nível intermédio) estãoa funcionar as respectivas aulas às segundase quartas, a partir das 16:30 (sala B1).

Esta iniciativa integra-se igualmente naEducação Extra-Escolar para Adultos.

Eduardo Cabrita, Secretário de EstadoAdjunto da Administração Local, visitou anossa escola na qualidade de ex-aluno. Estavisita, realizada no Dia do ProjectoEuropeu, integrou-se na iniciativa“Regresso à Escola” organizada pelaComissão Europeia em colaboração com aPresidência Portuguesa do Conselho daUnião Europeia e com as restantesinstituições europeias e permitiu o debateentre este governante e os alunos da nossaescola.

Regresso à escola

No âmbito da disciplina de Área deProjecto, os alunos do 12ºD (CiênciasSociais e Humanas) vão encenar a peçaFelizmente há Luar, de Luís de SttauMonteiro. Para que tudo corra pelo melhor,a escola conta com a participação de umaex-aluna, Ana Lúcia Santos, licenciada emdramaturgia, que se disponibilizou paraacompanhar os trabalhos durante o anolectivo.

Na produção desta peça intervêmtambém os alunos do 12º E (Artes Visuais)que se irão responsabilizar pela parte cénicada mesma.

Felizmente há Luar

Eduardo Cabrita salientou longamenteas virtualidades do projecto europeu,destacando as diferenças entre a actualidadee o Portugal de antes do 25 de Abril.

Enalteceu igualmente o ProjectoErasmus que permite aos estudantes doEnsino Superior completarem os seusestudos em Universidades europeias,tomando contacto com realidades culturaise de ensino bastante diferentes das nossase criando-lhes enormes oportunidades. O

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Eduardo Cabrita com o Presidente do ConselhoExecutivo, Jorge Paulo Gonçalves

Todos somos chamados, pelo menosuma vez, a desempenhar um papel quenos supera. É nesse momento quejustificamos o resto da vida, perdida nodesempenho de pequenos papéisindignos do que somos.

Sousa Falcão em Felizmente há Luar, Acto II

2.º Colocar a farinha num alguidar, abrirum buraco ao centro onde se coloca ofermento de padeiro (esfarelado);

3.º Adicionar um pouco de água (morna)ao fermento e fazer uma “massinha”;

4.º Amassar tudo muito bem,adicionando o resto da água (morna) deforma gradual;

5.º Quando a massa se descolar da parededo alguidar, está pronta;

6º Deixar repousar em local quente paraauxiliar a que a massa levede.

7º Quando a massa duplicar de volumeestá pronta para se fazerem pequenas bolas,que se levam a cozer em forno médio.

Bom apetite! Isabel Lopes

Fizemos pão no Dia da AlimentaçãoDia 16 de Outubro comemorou-se o Dia

da Alimentação.Na nossa escola, professores e alunos

comemoraram esta data através de váriasactividades que decorreram no Bar dosalunos durante todo o dia, apelando ealertando todos os utentes da nossa escolapara os cuidados alimentares a ter no dia--a-dia, bem como do papel preventivo daalimentação para o bem-estar do indivíduo.

Entre outras actividades, promovidaspelo Projecto de Educação Para a Saúde daescola OLHA P’LA SAÚDE, fez-se (ecomeu-se) pão bem quentinho.

A pedido de muitos dos que provaram amagnífica iguaria nesta data aqui vai areceita:

Ingredientes:1 chocolate1 kg farinha sem fermento25g fermento de padeiro7,5 dl água (morna)sal q.b.

Preparação:1.º Comer o chocolate (é uma fonte de

energia de que bem vai precisar paraamassar!);

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Quadros interactivosEm resultado de um concurso promovido

pelo Ministério da Educação, a nossa escolarecebeu 2 quadros interactivos, preparadospara serem ligados a um computador e aum projector de imagem, permitindo umainteracção diferente com os alunos. Espera--se agora a formação indispensável paratrabalhar com eles e a definição dos espaçosonde ficarão instalados.


Clube da CiênciaO Clube de Ciências é um espaço na

nossa escola, criado recentemente, em quepodes assumir o papel de um potencialcientista, manipular materiais, recolherdados, formular hipóteses e fazerdescobertas. Também podes participar emencontros e concursos de carácter científico,assistir a debates e partilhar informaçãocom colegas da escola e de outras zonas doPaís e levar as tuas descobertas a encontrosinternacionais.

Para poderes participar neste projectoinscreve-te no clube, através do site daescola - www.esec-casquilhos.rcts.pt/Informacoes.htm - ou contacta um dosprofessores que fazem parte da equipa decoordenação, pessoalmente ou através domail [email protected]

As coordenadoras do projecto são asprofessoras Adelaide Carvalho (Geografia),Carmen Oliveira (Físico-Química) eMarília Sobral (Biologia).

OrigamiA oficina de Origami funciona todas as

segundas-feiras, entre as 16:30 e as 18:00,na sala A5. Orientada pela professora IsabelSeruca, esta oficina pretende divulgar eensinar esta técnica japonesa de dobragemde papéis através da qual se obtêmverdadeiras obras de arte.

Esta actividade está aberta não só aosalunos, professores e funcionários destaescola, como aos seus familiares.

BarcelonaBarcelona é um destino de sonho para

os jovens aprendizes de artistas quefrequentam os Casquilhos. Por isso, emJulho, os alunos do 12º E, com a professoraHelena Oliveira, foram até esta cidadecatalã na sua viagem de finalistas.

Ciência VivaNo âmbito do Projecto Ciência Viva VI,

os Departamentos de Geografia, CiênciasNaturais e Ciências Físico-Químicasadquiriram vários equipamentos: umosciloscópio, um mini-planetário ecosmógrafo e uma estação meteorológica,equipada com um conjunto de sensores etransmissor.

Esta estação foi instalada no relvadoatrás da sala de professores e está ligadapor radiofrequência para um equipamentoinformático instalado na mesma sala.

Dos sensores que a equipam destacam--se um cata-vento, um anemómetro, umhigrómetro, um termómetro, umpluviómetro, um painel solar e umbarómetro.

Na planificação para este ano lectivo, oDepartamento de Geografia pensa levar acabo actividades curriculares e extracurriculares que incluam o tratamento dedados recolhidos pela estação RainWiseMK-II.

Orlando Nunes e Carmen Oliveira

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A Escola Secundária de Casquilhosagradece às instituições e empresas abaixomencionadas a disponibilidade e a formacomo receberam, no ano lectivo anterior,entre os meses de Fevereiro e Maio, osalunos da turma F do 12º ano do CursoTecnológico de Marketing:

- A. P. N. Publicidade, Lda.- Câmara Municipal do Barreiro –

Auditório Municipal Augusto Cabrita;- Centro de Saúde da Baixa da Banheira;- Junta de Freguesia do Barreiro;- L. T. Designers, Lda

Isabel Carrilho

Estágios

Visitas de Estudo

Lisboa I

Lisboa II

Almada

Dia 18 de Outubro as turmas 10º B e 11ºB vão com as professoras Carmen Oliveirae Isabel Lopes ao Oceanário e ao InstitutoTecnológico Nuclear.

Dia 31 de Outubro as turmas do 8º e 9ºCEF de Fotografia vão com os professoresJorge Duarte, Carlos Coentro e Helena Fariaà Galeria Municipal de Almada - Exposiçãode Fotografia.

Dia 7 de Novembro, as turmas 11º E e12º F vão com as professoras Ana LúciaPrates, Isabel Carrilho, Rosa Gomes eZelinda Cunha ao Museu dasComunicações e ao comércio tradicional daBaixa lisboeta.

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Apanhados da Gala Renato Albuquerque

O nosso jornal é reproduzido em fotocopiadoras Nashuatec fornecidas pela empresa Beltrão Coelho

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Jornal ESCrito n. 18