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Jornal Mensal da Famato Ano 01 - Ed. 02 - Cuiabá - Fevereiro de 2014 A Famato e os projetos para 2014 Em ano de eleição, entidade planeja percorrer os municípios de Mato Grosso para levantar uma pauta de demandas que contemplem os anseios da agropecuária do Estado. Página 6 Sindicatos Rurais mais próximos das discussões fundiárias Página 3 Produtor de Mato Grosso paga a maior carga tributária Página 9 Propriedade com tecnologia iLPF faz primeiro desbaste florestal Página 11 Ascom Famato/José Medeiros

Jornal Mensal da Famato Ano 01 - Ed. 02 - Cuiabá ... · Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), está propondo a criação de conselhos municipais para discutir e indicar soluções

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Jornal Mensal da Famato Ano 01 - Ed. 02 - Cuiabá - Fevereiro de 2014

A Famato e os projetos para 2014

Em ano de eleição, entidade planeja percorrer os municípios de Mato Grosso para levantar uma pauta de demandas que contemplem os anseios da agropecuária do Estado. Página 6

Sindicatos Rurais mais próximos das discussões fundiárias Página 3

Produtor de Mato Grosso paga a maior carga tributáriaPágina 9

Propriedade com tecnologia iLPF faz primeiro desbaste florestal Página 11

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Famato em Campo

O agronegócio na pauta dos candidatos à eleição

Diretoria Diretoria Executiva - Triênio 2013-2016Presidente - Rui Carlos Ottoni Prado1º Vice-Presidente - Normando Corral2 º Vice-Presidente - George Diogo BasilioDiretor de Relações Institucionais - Rogério RomaniniVice-Diretora de Relações Institucionais - Cecilia Claudinéia StafuzzaDiretor Administrativo Financeiro - Nelson Luiz PiccoliVice-Diretor Admin. Financeiro - Fernando Nascimento Tulha Filho

Vice-Presidentes RegionaisVice-Presidente Região I - Arnaldo de CamposSuplente Região I - Maurildo Daniel LauroVice-Presidente Região II - Silvésio de OliveiraSuplente Região II - Gilmar Dell’OsbelVice-Presidente Região III - Alessandro Casado da SilvaSuplente Região III - Marcio Paes da S. LacerdaVice-Presidente Região IV - Marcos da RosaSuplente Região IV - Edio Brunetta

Vice-Presidente Região V - Jeovah Feliciano de SouzaSuplente Região V - Jacson Marlon Niedermeier

Suplentes - Diretoria 1º Suplente - Paulo Cesar Belondi 2º Suplente - Benedito Francisco de Almeida 3º Suplente - José Teixeira 4º Suplente - Jair Guariento 5º Suplente - Eduardo Pimenta de Farias Conselho Fiscal - Efetivos Vilmondes Sebastião Tomain, Orivaldo Nunes Bezerra, Eliezer Alves de CarvalhoConselho Fiscal - Suplentes Luiz Fernando Silva Guerreiro, Rui de Faria, Joaquim José de Almeida

Famato em Campo é o jornal mensal da FamatoDistribuição dirigida - 3.000 exemplares

Produção de conteúdo: Camila Tardin e Maíza Prioli Produção fotográfica: acervo Sistema FamatoEdição jornalística e jornalista responsável: Camila Bini (Dialog) - MTB 786/21/04-MTProjeto gráfico e diagramação: DialogCoordenação-Geral: Cláudia Luz Revisão: Doralice Jacomazi

Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato)Rua B, esq. rua 2 - Centro Político AdministrativoCEP 78.049.908 - Cuiabá-MTTelefone: (65)3928-4435/ 4408E-mail: [email protected]: www.sistemafamato.org.br

Neste ano, os brasileiros têm um compromisso com o país: escolher os candidatos que irão governar os estados e o Brasil. E, em ano de eleições, ficamos sempre na expectativa positiva de que os futuros governantes consigam implementar as tão sonhadas mudanças de que o país necessita. A Famato integra o Fórum Rural MT que levantará as reivindicações do setor e suas possíveis soluções.

Vamos percorrer o Estado para ouvir as demandas e propostas da classe produtora e contribuir para o debate político-eleitoral deste ano nos âmbitos estadual e federal. A partir dessas informações, será elaborada uma Proposta de Agenda Positiva, que será

apresentada posteriormente à sociedade e aos futuros candidatos.

Essa iniciativa demonstra o comprometimento das entidades que formam o Fórum Rural MT com o desenvolvimento de Mato Grosso e do Brasil, para além da importância econômica do setor agropecuário.

Além disso, daremos continuidade às ações junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional. Por meio dela, nossa voz e representatividade foram exponencialmente aumentadas no Congresso. Isso é muito importante para o setor produtivo, que consegue apresentar seus desafios e oportunidades de forma mais ampla

para os deputados e senadores.

Faremos a nossa parte. Um bom ano para todos!

Rui Prado, presidente do Sistema Famato

expediente

editorial

/sistemafamato /sistemafamato

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Famato em Campo

A Comissão de Assuntos Fundiários e Registros Públicos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), está propondo a criação de conselhos municipais para discutir e indicar soluções às questões fundiárias dos municípios do Estado. Seria uma forma de descentralizar as ações da comissão que trabalha em âmbito estadual para facilitar e agilizar a regularização fundiária em Mato Grosso. A Famato está participando dessa discussão e apoia a ideia que, apesar de ainda estar em análise, foi bem recebida por todos os membros da comissão, da qual a federação também faz parte.

Os conselhos municipais contarão com a participação de diversas entidades representativas, entre elas os sindicatos rurais. “A participação dos sindicatos nos municípios será fundamental, mesmo porque é um processo democrático e eles estarão representando os interesses dos produtores na regularização fundiária”, opina o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Antônio Veloso Peleja Junior.

Segundo o juiz, o objetivo deste trabalho é fomentar a discussão fundiária e possibilitar a regularização no Estado. “Os juízes das comarcas do interior terão um papel mais ativo e poderão auxiliar nesse processo”, argumenta Peleja. Ele acrescenta que a regularização fundiária é a mola propulsora da dinamização da economia: “A partir do momento que uma área é regularizada, titularizada, o proprietário consegue ter acesso a financiamentos, por exemplo”.

A proposta dos conselhos municipais foi apresentada para todos os membros da Comissão de Assuntos Fundiários e Registros Públicos em dezembro do ano passado. Uma nova reunião ocorrerá em 17 de fevereiro com o intuito de aprovar o texto final que irá regulamentar a proposta. “Estamos bastante otimistas com esta ideia. Será muito importante a participação dos sindicatos nas reuniões dos conselhos em cada município. Isso demonstra que a corregedoria quer fortalecer a atuação da comissão de assuntos fundiários para que os trabalhos relacionados a este tema sejam, na prática, ainda mais efetivos”, avalia o presidente da Famato, Rui Prado.

Sindicatos Rurais mais próximos das discussões fundiáriasProposta de criação de conselhos municipais contará com a participação de diversas entidades representativas, entre elas os sindicatos rurais

tributário

Caso de sucesso – Desde 2012, o município de Nova Ubiratã criou o Conselho Municipal de Regularização Fundiária e Desenvolvimento Econômico Sustentável (Conredes), do qual o sindicato rural faz parte. O ex-presidente do sindicato e presidente do Conredes, Fábio Luis Bratz, diz que é muito importante a participação de uma entidade que representa os produtores rurais neste processo. “O sindicato é um ponto de apoio para o conselho. Cede o espaço para reuniões, comunica os produtores para participarem e é muito importante para eles �carem a par das discussões relacionadas à regularização fundiária do município”, informa Bratz.

Segundo o primeiro secretário da Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso e registrador de imóveis em Nova Ubiratã, Bruno Becker, desde a criação do conselho municipal foi realizada uma audiência pública no município para debater os problemas fundiários da região. Além disso, o conselho promoveu um mutirão para fazer o cadastramento de centenas de produtores rurais que não tinham a documentação de suas áreas. “Estamos trabalhando no georreferenciamento dos assentamentos. Temos em andamento a titulação de 950 lotes de assentamento em Nova Ubiratã”, diz Becker.

A regularização fundiária é a mola propulsora da economia de Mato Grosso

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Famato em Campo

Todas as segundas-feiras à noite os produtores rurais de Canarana têm um encontro marcado. Nestes dias é realizada a reunião semanal do Sindicato Rural do município. Diretoria e associados se reúnem para discutir os assuntos da entidade e do setor produtivo. As reuniões também contam com a participação de autoridades locais que debatem com os produtores melhorias para os problemas da região. Uma dessas discussões foi o Acordo Coletivo do município, aprovado no ano passado

e que deve entrar em vigor nos próximos meses. O presidente do Sindicato Rural de Canarana, Arlindo Cancian, explica que as reuniões semanais acontecem desde o ano passado e são uma forma de manter os associados sempre atualizados sobre ações e discussões do setor. “Assim, conseguimos nos aproximar mais dos nossos associados e envolvê-los nos assuntos do sindicato”, destaca Cancian.

CANARANA

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Presidente do sindicato, Arlindo Cancian, em reunião com associados

Sindicato Rural de Canarana faz reuniões semanais com associados

Sindicato incentiva produção agrícola e pecuária leiteira

SÃO JOSÉ DO XINGU

Além da agricultura, a pecuária de leite e a heveicultura (cultivo de seringueira) também estão ganhando espaço no nordeste de Mato Grosso. Com o intuito de estimular estas atividades e levar informações aos produtores rurais da região, o Sindicato Rural de São José do Xingu participa do Grupo Técnico de Estudo do Xingu (GTEX), criado em 2013. O grupo conta com a participação do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), engenheiros agrônomos, agricultores, representantes de empresas do setor agrícola e

pesquisadores. A finalidade é trocar informações e experiências ligadas à produção de grãos na região e difundir estes conhecimentos por meio de um ciclo de palestras que será realizado ao longo deste ano. “Também estamos focados no desenvolvimento da pecuária leiteira e buscamos, em parceria

com a Secretaria de Agricultura do município, a implantação do Programa Balde Cheio, além de cursos do Senar. Já para a heveicultura deverá ser formado um grupo de agricultoresinteressados que contará com o incentivo e assistência pessoal do vice-diretor administrativo e financeiro da Famato, Fernando Tulha, que é engenheiro agrônomo especializado nesta cultura”, destaca a presidente do sindicato, Delúbia Borges Tulha.

Sindic

ato

O empresário rural e um dos mais respeitados neloristas de Mato Grosso, Francisco Olavo Pugliesi de Castro, conhecido como Chico da Paulicéia, foi eleito presidente do Sindicato Rural de Rondonópolis, encabeçando a chapa única “Evolução”, em substituição à diretoria liderada por Miguel Weber. Chico assumirá a presidência do sindicato para o triênio 2014/2016.

“Esta gestão dará continuidade aos trabalhos da diretoria de Miguel Weber. Uma de nossas metas é ampliar o quadro social da entidade em mais de mil associados e integrá-los às discussões que envolvam o setor”, informa o novo presidente.

RONDONÓPOLIS

SR de Rondonópolis elege nova diretoria

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Famato em Campo

O Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis já prepara a 7ª edição da Parecis SuperAgro, feira tecnológica que é tradição em Mato Grosso e busca difundir as melhores tecnologias e práticas ao produtor rural, reunindo em um só lugar informações, demonstrações, oportunidades de negócios e treinamentos. O

evento será realizado entre os dias 13 e 16 de abril, no Parque de Exposição Odenir Ortolan, e conta com o apoio da Famato, Senar e Aprosoja. A expectativa é que passem pela feira mais de sete mil pessoas. O valor comercializado deve ultrapassar os R$ 100 milhões. “Teremos palestras de alto renome com temas atuais. Outra novidade é a presença

de instituições financeiras, que facilitarão as negociações de compra dentro da feira. O público encontrará novidades de todas as maiores e melhores empresas envolvidas com o agro”, explica o presidente do Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, Alex Utida.

sindicatos rurais

Preparativos para a 7ª edição do Parecis SuperAgro começaram

CAMPO NOvO DO PAReCIS

Sindicatos participam da Caravana da Embrapa

No mês de janeiro, a Embrapa e parceiros passaram por três municípios mato-grossenses levando informações sobre a lagarta Helicoverpa armigera, que vem preocupando os produtores rurais. Lucas do Rio Verde, Sapezal e Campo Verde receberam a Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias, que teve o apoio da Famato e dos sindicatos rurais. Em Campo Verde o evento reuniu cerca de 90 produtores na sede do sindicato.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Campo Verde, Luiz Fernando Guerreiro, as informações repassadas pelos técnicos da Embrapa serão de grande valia para os produtores que estão se preparando para o plantio da safra de milho e algodão. “Os pesquisadores nos mostraram um cenário da incidência da praga na nossa região, o que irá nos ajudar a nos preparar para combatê-la neste ciclo que se inicia, com o plantio do milho e do algodão”, destaca Guerreiro.

LUCAS, SAPeZAL e CAMPO veRDe

Divu

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Núcleo Sindical encerra 2013 com 175 visitas aos Sindicatos Rurais

vÁRIOS MUNICÍPIOS

Ao longo de 2013, o Núcleo Sindical da Famato realizou 175 visitas aos 87 Sindicatos Rurais de Mato Grosso. A

principal demanda identificada foi a realização de palestras sobre diversos assuntos do setor, em especial sobre o código florestal. No total, foram apresentadas 85 palestras durante o ano. Os analistas do núcleo estiveram ao menos duas vezes em cada sindicato do Estado.

Em 2013 a Famato reestruturou seu Núcleo Sindical, voltado exclusivamente para tratar dos assuntos do sistema sindical. “Por meio deste núcleo, a

entidade conseguiu acompanhar mais de perto as demandas dos sindicatos rurais e atuar mais agilmente para garantir melhor representatividade do setor junto aos produtores rurais. Vamos continuar com este trabalho neste ano”, explica o diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini.

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Diretores do Sindicato visitam estandes na edição 2013 do Parecis Superagro

Visita técnica ao sindicato de Nova Mutum

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Famato já trabalha agenda de ações para percorrer municípios de MT

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A Famato e os projetos para 2014Em ano de eleição, entidade planeja percorrer os municípios de Mato Grosso para levantar uma pauta de demandas que contemplem os anseios da agropecuária do Estado

Este é um ano que certamente ficará para a história do Brasil. Eleições e Copa do Mundo irão nortear os passos, projetos e trabalhos de todos os setores econômicos, gestores, empresas e entidades representativas. No agronegócio brasileiro, especialistas indicam cautela aos produtores. Na política, a Famato e as entidades que fazem parte do Fórum Rural MT irão percorrer os municípios de Mato Grosso para levantar uma pauta que contemple os anseios da agropecuária do Estado.

“No primeiro semestre do ano vamos desenvolver um programa sobre o

que esperamos do próximo governo. Queremos percorrer o interior, conversar com produtores, ir aos sindicatos para avaliar as demandas do setor e elaborar uma agenda de

compromissos para os candidatos, independentemente de quem seja”, informa o presidente da federação, Rui Prado.

O objetivo do setor produtivo é contribuir para o debate político-eleitoral deste ano nos âmbitos estadual e federal. A partir dessas informações, será elaborada uma

Proposta de Agenda Positiva, que será apresentada posteriormente à sociedade e aos futuros candidatos. “Nossa obrigação é pautar nossos futuros gestores públicos, para que a agropecuária estadual seja contemplada nos projetos do governo e continue contribuindo ainda mais para

o desenvolvimento do Estado”, acrescenta.

Em âmbito nacional, a Famato está, desde a criação da Frente Parlamentar

“Nossa obrigação é pautar futuros gestores públicos, para que a agropecuária

estadual seja contemplada nos projetos do governo e continue contribuindo para o

desenvolvimento do Estado” - Rui Prado

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Famato em Campo

da Agropecuária (FPA) do Congresso Nacional, em 2011, fazendo um trabalho de alinhamento com a frente. Representantes da entidade participam de reuniões semanais da FPA com o objetivo de levar os problemas e reivindicações do setor produtivo aos deputados e senadores. “Antes já articulávamos com a bancada de Mato Grosso. Mas, ao participar mais ativamente das discussões sobre o agronegócio na FPA do Congresso Nacional, conseguimos ampliar nossos interlocutores para mais de 200 parlamentares. Pretendemos continuar com este trabalho em 2014”, avisa Prado.

Sindicatos Rurais – Neste segundo ano do mandato da diretoria da Famato, reeleita em maio de 2013, o compromisso em fortalecer os sindicatos rurais continua. Segundo o diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini, um dos estímulos aos sindicatos será ampliar o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento

Sindical (Fades), que tem o objetivo de fortalecer a atuação dos sindicatos que ainda não possuem Carta Sindical ou que têm uma receita tão baixa que inviabiliza a prestação de serviços e a representatividade dos produtores rurais nos municípios. Em 2013 foram destinados R$ 475 mil para 18

sindicatos. Em 2014, a receita será ampliada para R$ 635 mil, que serão destinados para 30 sindicatos.

Outra meta da Famato para os sindicatos este ano é permanecer com as ações de capacitação realizadas em 2013 e ampliar os cursos de gestão. Serão oferecidos para presidentes e gerentes sindicais treinamentos de media training, reuniões eficientes e gestão do tempo. “Com este

compromisso também vamos continuar, pois é com o sindicato mais forte e capacitado que conseguiremos unir forças para representar os produtores rurais de Mato Grosso de uma forma mais positiva e pró-ativa”, afirma Romanini.

Agronegócio – No aspecto econômico, o estudo “Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro”, do Rabobank, banco de origem holandesa com forte atuação no setor, aponta para uma recuperação gradativa da economia global. Em geral, 2014

será um ano de bastante oscilação do dólar e isso merece atenção redobrada dos produtores. No setor de grãos, tudo indica que será um ano de pressão sobre os preços. Segundo o estudo, o cenário é de margens menores para o produtor, mas nada tão grave. Apesar de os custos de produção serem maiores e os preços menores, as margens ainda serão positivas.

Em relação ao milho, a pressão será maior. A expectativa é de margens apertadas e alto risco para resultados negativos. “O desempenho das exportações brasileiras será decisivo para a performance do setor, definindo os níveis dos estoques ao final da safra e, assim, o direcionamento das cotações”, diz o relatório do Rabobank.

No caso das carnes, as projeções são mais positivas. “Tudo indica que será um ano bom e de recuperação nos preços com a redução da oferta e abertura de novos mercados. A tendência também é de aumento de confinamentos e semiconfinamentos”, avalia o diretor executivo da Famato, Seneri Paludo.

perspectivas

Outra meta da Famato para os sindicatos em 2014 é permanecer com as ações de capacitação realizadas em

2013 e ampliar os cursos de gestão

Diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini

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projeção VBP 2014

Valor Bruto da Produção pode alcançar R$ 40,6 bi

Para 2014, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que o Valor Bruto da Produção (VBP) de Mato Grosso some R$ 40,6 bilhões – aumento de 2,8% em relação ao ano passado. Apesar de os ganhos serem inferiores a 2013, que alcançou 9,8% de aumento em comparação a 2012, a receita gerada dentro da porteira continua alta, influenciada principalmente pelas culturas da soja e do algodão, que juntas representam 61% do VBP.

“É fato que o aumento será um pouco mais tímido para a próxima safra, quando avaliamos as dez cadeias do agronegócio e comparamos com o ano anterior. Mas o VBP 2014 será o maior da história”, afirma o superintendente do Imea, Otávio Celidônio.

O VBP é um importante indicador da receita no campo, pois representa o volume de toda a produção multiplicado pelo preço de mercado. “Toda a riqueza gerada dentro de uma propriedade rural também impacta

na sociedade e na economia local. Este indicador nos ajuda a avaliar o desempenho da agropecuária no Estado”, explica Celidonio.

Segundo o instituto, a produção de soja da safra 2013/2014 deve aumentar 9% em Mato Grosso e o preço ao produtor pode ter uma leve redução de 1%. Isso se deve à projeção de crescimento da safra brasileira e à indicação de boa safra americana. Em relação ao algodão, a tendência

é de aumento na demanda pela pluma e isso irá impactar os estoques e o preço. Em contrapartida, a previsão para o milho é de queda na produção e, com isso, o VBP será negativo em relação ao ano passado (-28%).

Em relação às demais culturas, como o milho (-28%), a cana-de-açúcar (-12%) e o arroz (-11%) a tendência dos resultados do VBP é negativa. “Os

resultados só serão melhores quando tivermos uma logística mais eficiente e compatível com nosso volume de produção”, avalia o presidente da

Famato, Rui Prado.

Pecuária – Conforme os dados do Imea, o setor da pecuária alcançará R$ 10,8 bilhões no VPB, representando um aumento de 6,4% em relação a 2013 (R$ 10,1 bilhões). Merecem destaque os segmentos de suínos e aves,

que devem crescer 22%, e leite, cuja projeção de receita é aumentar 26%. No caso da bovinocultura, o ano deve ser estável, com um VBP apenas 1% maior. A produção pode diminuir em 2014, mas a estimativa é de preços altos.

Rui Prado em coletiva de imprensa na sede da Famato

Imea estima que a receita gerada dentro da porteira continue alta, influenciada principalmente pelas culturas da soja e do algodão

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Pecuária alcançará R$ 10,8 bilhões no VPB, representando um

aumento de 6,4% em relação a 2013 (R$ 10,1 bilhões).

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Famato em Campo

Produtor de Mato Grosso paga a maior carga tributária

Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) conclui que Mato Grosso possui a maior carga tributária em comparação a outros Estados agrícolas do país, como Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia. Os dados se referem à incidência tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O principal objetivo do trabalho foi avaliar a importância do agronegócio para a arrecadação estadual. Pela primeira vez a FGV faz uma pesquisa com esta abrangência, baseada na legislação do ICMS de cada estado analisado. Para o desenvolvimento da pesquisa foi verificada a incidência do

imposto nas formas direta (devido nas operações de venda), indireta (pago na aquisição de insumos) e induzida (ICMS arrecadado pelo Estado quando os trabalhadores e produtores do agronegócio adquirem produtos com salários e receitas).

Os dados estão relacionados às operações de 2011 dos envolvidos nas cadeias de produção de soja, arroz, milho, algodão, carnes (bovinos, suínos e aves) e cana-de-açúcar. Na pesquisa, o volume de produção agrícola de Mato Grosso é utilizado como base aplicando-se a legislação do ICMS de cada estado. Sendo assim, foi verificado que enquanto

em Mato Grosso o ICMS pago pela agricultura soma R$ 806,2 milhões, na Bahia o imposto gerado corresponderia a R$ 509,5 milhões, ou seja, o ICMS de Mato Grosso é 58% mais caro do que o da Bahia, estado que tem a menor carga tributária. Paraná (R$ 780,7 milhões), Mato Grosso do Sul (R$ 745,5 milhões) e Goiás (R$ 600,7 milhões) também

possuem carga tributária menor do que Mato Grosso.

Para o presidente da Famato, Rui Prado, a pesquisa mostra a necessidade de o governo rever os altos impostos que vem cobrando do setor produtivo, responsável pela geração de emprego e renda para o Estado. “O produtor tem que produzir, ter o seu lucro, e o consumidor pagar menos, conforme o seu poder aquisitivo. Não dá para o governo ficar no meio do caminho cobrando altos impostos em que o produtor paga mais. Isso inibe o aumento da produção agropecuária e reduz investimentos no Estado, prejudicando o desenvolvimento da agropecuária”, avalia Prado.

Arrecadação – O estudo também analisou a contribuição do agronegócio para a arrecadação estadual e identificou que o setor contribui com 50% da arrecadação de ICMS em Mato Grosso. Em 2011, o agronegócio foi responsável pela geração anual de R$ 3 bilhões de ICMS, sendo R$ 806,2 milhões de pagamento direto, feito pelo produtor; R$ 2 bilhões de ICMS pago indiretamente na aquisição de insumos, maquinário e material de uso e consumo, e R$ 183 milhões de pagamento feito de forma induzida, ou seja, fomentado pelos salários. Dos R$ 3 bilhões, cerca de R$ 2,5 bilhões são enviados aos cofres públicos do Estado de Mato Grosso e os R$ 500 milhões restantes são destinados para os cofres de outros estados.

pesquisa FGV

LEGISLAÇÃO COMPARATIVO DO ICMS DEVIDO POR ESTADO

COMPARAÇÃO*

MT 806.207 158

PR 780.785 153

MS 745.562 146

GO 600.716 118

BA 509.532 100

*Para facilitar a comparação, atribuiu-se ao Estado com a menor tributação, a Bahia, o número índice 100. A tributação dos demais estados foi então expressa a partir desse índice. Ex.: o Paraná, com número índice 153, tem tributação 53% maior que a Bahia. Ou seja, se a tributação da Bahia fosse de R$ 100, no Paraná seriam devidos R$ 153.

Pesquisa da FGV compara carga tributária de Mato Grosso com os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia

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Famato em Campo

Em 2013, de acordo com o relatório preliminar do Serviço de Aprendizagem Rural (Senar-MT), foram realizados cerca de quatro mil treinamentos na área de Formação Profissional Rural (FPR) e Promoção Social (PS), atendendo cerca de 52 mil pessoas. Isso sem falar dos programas especiais, como o Mutirão Rural da Cidadania, que sozinho atendeu 30.974 pessoas. De acordo com o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado, 2013 foi um ano muito positivo para a instituição. “Tivemos bons números do ponto de vista de execução, criação de novos projetos e produtos”. Ao comparar os números de 2013 com 2010 se observa que houve aumento de 40% na carga horária de treinamentos ofertados e 50% no número de pessoas atendidas. Para 2014, a expectativa é de muito

trabalho. O superintendente do Senar-MT, Tiago Mattosinho, acrescenta que a instituição deve montar estande e realizar treinamentos em 52 exposições agropecuárias. “Este também será um ano de fortalecimento das parcerias para o Senar-MT”. Todos os treinamentos ofertados pela instituição são gratuitos e têm o objetivo de capacitar o homem do campo para mantê-lo em sintonia com o mercado de trabalho e as evoluções tecnológicas. Em 2014 o Senar-MT passa a oferecer 153 tipos de treinamentos. A profissionalização causa um efeito direto no aumento de renda dos funcionários que trabalham no setor do agronegócio. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), entre 2006 e 2010 a remuneração média

dos trabalhadores formais do setor agropecuário cresceu cerca de 43%. Para solicitar os treinamentos do Senar-MT os trabalhadores do campo devem procurar o sindicato de produtores rurais de seu município ou o mais próximo. Mattosinho ressalta que, além dos sindicatos, a entidade também conta com a parceria de prefeituras, associações de produtores, universidades, órgãos estaduais e federais, e vários outros. “É só assim que o Senar-MT consegue levar a qualificação profissional ao homem do campo. Para nós, a sala de aula é o curral, a plantação, o armazém, ou outro local em que o produtor e trabalhador atuam no seu dia a dia”. Em 2013 um dos setores que mais demandaram treinamentos junto ao Senar-MT foi o de segurança no trabalho. Porém, inseminação artificial, manutenção de tratores agrícolas, manutenção e regulagem de colheitadeiras, piscicultura, panificação caseira, fabricação caseira de produtos de higiene e limpeza, agente sanitário em saúde animal, administração de pequenas propriedades, doma de equinos também estão na lista dos mais procurados. O Senar-MT ainda desenvolve 17 programas especiais que são focados na gestão da propriedade, segurança do trabalho, empreendedorismo, atendimento às pessoas com necessidades especiais, cidadania e inclusão digital.

Senar-MT fecha 2013 com saldo positivo e terá um 2014 de muito trabalhoNeste ano a meta da instituição é oferecer 153 tipos de treinamentos e capacitações em 52 exposições agropecuárias

senar-MTAs

com

Sena

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Senar-MT realizou cerca de 4 mil treinamentos

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Famato em Campo

URTEs

A fazenda Gamada, em Nova Canaã do Norte, considerada pioneira em Mato Grosso na Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), realizou o primeiro corte de eucaliptos plantados neste sistema. A madeira será utilizada como combustível para o secador dos silos da propriedade e para confecção de cercas. A fazenda faz parte de um projeto de pesquisa da Embrapa em parceria com o Imea, Famato e Senar.

A iLPF é uma técnica que vem atraindo produtores rurais de todo o país. Ela permite integrar a produção agrícola com a pecuária e o plantio de floresta. Com uma área total de 2.420 hectares, a propriedade utiliza este sistema com diferentes configurações e as espécies florestais eucalipto, pinho cuiabano, teca e pau-de-balsa. São 800 ha para produção de soja e 400 ha para o milho. A pecuária também é uma das atividades da fazenda, que possui 480 cabeças de gado das raças nelore e rúbia galega em regime de confinamento.

Segundo a pesquisadora do Imea que acompanha os trabalhos na propriedade, Maria Denize Euleutério, as avaliações que estão sendo feitas têm o objetivo de mensurar tempo de corte, influência dos renques (espaços entre as árvores) na produtividade da

área e rendimento médio da cultura. “Nosso projeto tem foco econômico, por isso é importante avaliarmos a relação custo e benefício do sistema”, explica Maria Denize.

Para o proprietário da fazenda Gamada, Mário Wolf, participar deste projeto é uma forma de agregar valor à propriedade e servir de modelo para que outros produtores optem pela iLPF. “Já estamos no quinto ano de experimento, já tendo passado pela lavoura e pecuária e agora realizamos o primeiro corte. Ainda é cedo para avaliar os resultados, mas uma coisa que posso garantir é que integrar diferentes culturas é uma técnica que agrega muito valor a qualquer propriedade rural”, destaca Wolf.

Conforme o diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini, a iLPF é um sistema de produção sustentável do ponto de vista ambiental. “Junto com essa parceria inédita, a Embrapa está avaliando a rentabilidade deste sistema.

Participar deste projeto contribui para que a gente consiga levar novos conhecimentos para os produtores”.

URTE – A fazenda Gamada faz parte do projeto do Imea em parceria com a Embrapa Agrossilvipastoril, de Sinop-MT, denominado URTEs (Unidades de Referência Tecnológica e Econômica).

As URTEs são áreas demonstrativas localizadas em propriedades rurais onde, atualmente, são conduzidos sistemas de produção de iLPF. Nestes locais, são realizados trabalhos de pesquisa e validação de tecnologia.

O projeto das URTEs é coordenado pela Embrapa Agrossilvipastoril e Imea, em parceria com a Famato, Senar-MT e Sindicatos Rurais.

Propriedade com tecnologia iLPF faz primeiro desbaste florestalFazenda Gamada usará a madeira como combustível para secador dos silos da propriedade e para confecção de cercas

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

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Famato em Campo

Pela primeira vez, a Famato teve a oportunidade de explicar para magistrados da Justiça Estadual de Mato Grosso sobre a importância do agronegócio para o desenvolvimento da economia local e os desafios do setor. O seminário ‘O Mundo dos Fatos do Agronegócio’ aconteceu na Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT) no final do ano passado. Para 2014, está previsto um congresso com o mesmo tema a ser realizado em março, na comarca de Sorriso. Desta vez, o evento terá foco nacional e será estendido para magistrados de outros estados.

Segundo o vice-presidente do TJ,

Márcio Vidal, a Justiça estadual tem se dedicado a temas importantes, como a criação do Tribunal da América Latina voltado para atuar no meio ambiente. “Nesse contexto temos que analisar o desenvolvimento econômico de Mato Grosso e o seu reflexo no sistema

judicial”, afirmou.

Mato Grosso responde por 29% da produção de soja brasileira. Apesar dos fatores positivos da região, como o clima, terra e empreendedorismo dos agricultores, as deficiências em logística de transporte prejudicam a rentabilidade da safra, conforme avalia o presidente da Famato, Rui Prado: “Eventos como este são uma oportunidade de

falarmos aos magistrados e mostrarmos as peculiaridades do agronegócio mato-grossense. A logística é um dos nossos principais desafios e é importante eles terem conhecimento mais aprofundado deste assunto”.

Famato apresenta o agronegócio para magistrados

curtas

A região do Araguaia, no nordeste de Mato Grosso, desponta como a nova fronteira agrícola de Mato Grosso. Apesar da pujança econômica da região, que produziu cerca de 2,42 milhões de toneladas de grãos na safra 2012/2013, o Araguaia enfrenta problemas com a distribuição de energia elétrica. Para contornar esta situação, a Cemat se comprometeu a investir cerca de R$ 400 milhões em linhas de transmissão. Em fevereiro será agendada uma nova reunião com o Conselho de Consumidores de Energia Elétrica (Concel) para tratar deste assunto.

O interventor da Cemat, Jaconias Aguiar, que participou de uma reunião em Canarana, em dezembro do ano passado, garantiu que a concessionária irá investir, de imediato, R$ 100 milhões para recuperação das linhas de transmissão da região. O restante deve ser aplicado até 2017.

Ficou preestabelecido pela direção da Cemat que até 2017 o problema de energia elétrica no Araguaia será definitivamente equacionado. “E tudo isso está ocorrendo em decorrência das cobranças feitas pela Famato, preocupada em atender

Araguaia terá novos investimentos em energiaàs insistentes reclamações dos produtores rurais da região”, explica o analista institucional da Famato, Edvaldo Belisário, que representa a Famato no Concel.

“Muitos produtores estão deixando de investir no Araguaia por esse problema de energia elétrica. Ficamos contentes em apresentar para a Cemat nossas dificuldades e, pelo visto, ela entendeu que o fornecimento ineficiente atrapalha o desenvolvimento da região”, avalia o vice-presidente da região IV da Famato, Marcos da Rosa.

Participantes do seminário “O mundo dos fatos do agronegócio”