Jornal o Templario Ano2 n6 Out 2007

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  • 7/30/2019 Jornal o Templario Ano2 n6 Out 2007

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    O Templrio Outubro / 2007 -

    Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil

    O Templrio

    B J

    Outubro / 2007ANO IINO 6 Distribuio Gratuita

    Comemorao das Datas Magnas

    Neste ms de outubro comemoramos o nasci-mento do instituidor da Fraternidade Rosa-Cruzdo Brasil, o Professor Jlio Guajar RodriguesFerreira, no dia 29; e mais um ano de aberturada Nossa Kristianssima Ordem para qualquerpessoa livre, sem especificao de cor, raa,nacionalidade, ou posio social, quequeira se desenvolver espiritualmente.

    A Fraternidade Rosa-Cruz do Brasilfoi aberta oficialmente ao pblico em27 de outubro de 1930. Antes, funcio-nava apenas secretamente, sob a ori-

    entao do 1 Gro-Mestre, Dr. McioTeixeira ou Baro Ergonte. Mais tar-de, o Dr. Magnus Sondahl, 2 Gro-Mestre e Hierofante Rosa-Cruz, cria-va as bases da Nossa Amada Ordem,que somente veio a ser instituda de-finitivamente, aps a sua transubstan-ciao, pelo 3 Gro-Mestre, o Profes-sor Jlio Guajar Rodrigues Ferreira.

    A Nossa Kristianssima Ordem uma

    escola inicitica, com grandes ensina-mentos, na qual o estudante poderdesvendar os mistrios da humanida-de. No h limite para o aprendizado.Os conhecimentos esotricos sotransmitidos do mestre ao discpulo,por geraes, de uma forma herm-tica. A doutrina tem seus alicerces nocristianismo puro, transmitido pelo Di-vino Mestre Jesus de Nazareth. Segueas disciplinas dos Templrios, de cul-to, cultura, filantropia e fraternidade.

    Decorridas 77 primaveras desta missoem Nossa Divina e Graciosa Ptria,numa luta por um ideal nobre e supremo,

    a equipe do jornal O Templrio roga aos San-tos Gnios Imortais de Nossa Santa Ordem, nes-te ms de importantes datas, que todos os tra-balhadores desta maravilhosa e grandiosa obrarecebam as maiores vibraes de Sade, Paz eProsperidade!

    Professor Jlio Guajar Rodrigues Ferreira

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    (A partir desta edio, o jornal O Templrio publicar em trs partes a histria dos Templrios.)

    Alvo de controvrsias, especulaes e mitos, osmonges guerreiros ocupam at hoje lugar de desta-que em relao aos principais momentos e enigmashistricos. Mais do que isso, representam o exem-plo de disciplina, honra e organizao a serem to-mados por todos aqueles que buscam construir algomelhor. O Oriente Mdio apresenta-se como palcopara os principais conflitos tnicos e doutrinrios dohomem at hoje. Outrora fora bero das principaisreligies que nortearam a humanidade e dos princi-pais fatos que evidenciaram estas religies.

    O movimento monstico, fundamental normatemplria, reflete o momento inicial tomada deconscincia a ser firmada mais tarde pelo homem, porenquanto amarrado aos seus conceitos de casta,raa, cl, ou seja, o esprito de grupo pertinente dacondio evolutiva. Acrescentando o celibato, o votode pobreza e a peregrinao, as carncias espiri-tuais eram assim sanadas. A peregrinao era aprincipal resposta queles que tomavam a vida mo-nstica, bem como ao restante da populao. Ocristo encontrava a rendio de todos os pecadosna viagem a Jerusalm, onde cultuava no local em

    que o Divino Mestre Jesus de Nazareth fora crucifi-cado. Eis o quadro da poca: o avano do Isl, ossenhores feudais em disputas internas e a peregri-nao como esporte radical. Estes foram os moti-vos pelos quais o papa Urbano II conclama a 1Cruzada, objetivando a retomada de Jerusalm parao domnio Cristo. Depois de inmeras batalhas,este objetivo atingido. O destino de cada pere-grino estava assegurado, contudo, a trajetria no.Tribos mulumanas realizam constantes ataques scaravanas sobreviventes s perigosas viagens ma-rtimas iniciadas em Messina, no sul da Itlia.(Continua no prximo nmero)

    Robson do Nascimento Muniz

    A saga dos Templrios (1 Parte)

    A recepo do povo judeu refugiado do Egito, aanunciao das Tbuas dos Dez Mandamentos, a cri-ao da Arca da Aliana, o momento do Glgota e atmesmo as vises de Maom foram eventos que nos aliceraram o judasmo, o islamismo e o cristianis-mo bem como alimentaram a origem e os mistrios querodeiam a Ordem dos Pobres Cavaleiros do Kristo oudo Templo, assim chamada posteriormente.

    Por volta do sculo X, a Europa, formada por seus

    vaidosos e desorientados senhores feudais, sofriainvestidas mulumanas, resultando na perda de boaparte do seu territrio, o imprio bizantino enfraque-cia-se gradativamente dando espao ao domnioislmico no Oriente Mdio. Enfim, a hegemonia dopovo de Al no antigo mundo. A civilizao crist bus-cava a subsistncia amparada pelos seus senhorese lderes espirituais. Possua atividades simples comoo cultivo e a caa, restando apenas as batalhas noque se refere a ameaa principal riqueza da po-

    ca: a terra. Ela era a provedora de todas as necessi-dades materiais do homem, e, quanto s suas ne-cessidades espirituais, a Igreja proveria. Alm destafuno, esta instituio estava frente do movimentomonstico e das peregrinaes. O Selo dos Templrios

    Cavaleiro Templrio

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    O Templrio Outubro / 2007 -

    Conscincia Atmica (1 Parte)

    O tomo basicamente formado por trs tiposde partculas elementares: eltrons, prtons e

    nutrons. Os prtons e os nutrons esto no n-cleo do tomo e os eltrons giram em rbitas ele-trnicas volta desse ncleo. Num tomo, os el-trons que giram em volta do ncleo distribuem-seem vrias rbitas ou camadas eletrnicas numtotal mximo de sete (K, L, M, N, O, P, Q).

    Um tomo quando eletricamente neutro poderganhar (receber) ou perder (ceder) eltrons. Quan-do ele ganha um ou mais eltrons, dizemos que setransforma num on negativo. Quando um tomoperde um ou mais eltrons, dizemos que ele se

    transforma num on positivo. Exemplo: Se o tomode sdio (Na) ceder um eltron ao tomo de cloro(Cl), passamos a ter um on positivo de sdio e umon negativo de cloro. assim que as partculas tro-cam informaes. Isto ocorre no crebro, atravsdas clulas chamadas neurnios, responsveis pelatroca de sinais eltricos no sistema nervoso. Ocor-re em todo universo material, onde haja luz.

    A propsito, a cincia material busca incessantemen-te a origem elementar da matria, esbarrando sem-pre na condio de que, a maneira como a matria

    se apresenta, dependente da constituio do uni-verso (ex: gelo, gua e vapor dgua). Isto ocorre comqualquer material, que sempre se diferenciar. Segun-do o Mestre Rudolf Steiner em sua obra Nas mani-festaes do Carma, para a cincia espiritualista,existe um estado de diluio ao qual toda a matriase iguala: Luz. S o clarividente pode comprov-lo.Nele se v que toda matria na Terra luz condensa-da. Em sua essncia a matria luz. E como fica oSer humano neste contexto? Faamos o homem nossa imagem e semelhana.

    Em sua obra A Gnese, Rudolf Steiner defende queos clarividentes sabem que os espritos (intelignci-as) da vontade atuam no elemento trreo; os espri-tos da sabedoria, no aquoso; os espritos do movimen-to, no aeriforme (semelhante ao ar) e a virtude dosElohim, no calrico. O homem ocupa um lugar nicona Criao que une o mundo espiritual ao mundomaterial. Sua corporalidade exterior tecida de luz eseu elemento anmico (espiritualidade) amor.

    Vemos aqui citados os quatro elementos, usadospelas Entidades superiores para a criao, segundoa Gnese Bblica, do ltimo produto da evoluo ter-restre: O Homem. o ser mais complexo de todasas criaturas. Sua existncia uma batalha (interior)constante de foras opostas (desejos) puxando-o emdirees diferentes. E por que assim?

    Tudo aparentemente so tomos, mas na realida-de so inteligncias que esto a servio da Criao.Estas inteligncias atmicas so distribudas emhierarquias que esto a servio do caminhantesobre a Terra sagrada - Gaia na realizao de seusdesejos, traduzidas em experincias. A humanida-de atravessa vrias pocas nessa caminhada conhe-cida como A Roda de Sansara (108 encarnaesatravs do Zodaco). Sintetizando, a humanidade

    percorre este trajeto analogamente aos quatro ci-clos lunares: O 1 ciclo o perodo do nascimentoda raa (lua nova); no nosso caso, a raa ria atu-al. a Idade de Ouro da humanidade, formadapor hierarquias elevadssimas, que constri as con-dies para o desenvolvimento da humanidadecomum (raas). O ser est com as Divindades ereflete em seus atos a Conscincia do criador. Ahumanidade est ligada diretamente s dimensessuperiores, reportadas hoje como histrias de fa-das, gnomos, e todos os elementais da natureza;

    inteligncias atmicas, que cuidam do subplano vitalde tudo quanto existe. As hierarquias inferiores nes-te ciclo tm muitas dificuldades em se manifestar.

    (Continua no prximo nmero)

    Slvio Lopes Rodrigues

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    (A partir desta edio publicaremos uma srie de artigos com o ttulo Conscincia Atmica.)

    Foto - NASA.

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    Nascer sob uma boa estrela.Ouvimos das pessoas que passam por difi-

    culdades as seguintes lamentaes: Sofroporque meu destino, nasci sob uma estrelaruim. O que posso fazer? Deus quis assim.

    Isto no verdade. A Divindade no desejanosso sofrimento. Possumos o livre arbtrioe colhemos aquilo que plantamos em nossopassado desde outras vidas. O homem veioa este mundo para evoluir. Tomando por basea astrologia, conhecemos que ao nascer, emum determinado momento, o mapa do cumostra toda a nossa histria pregressa, quemsomos, nossas necessidades evolutivas, e d-vidas a serem resgatadas. No h destinoimposto, e sim uma misso a ser cumprida de

    acordo com as leis csmicas que impulsionamo homem no reto caminho.Ao transubstanciarmos (morrermos) em umaencarnao passamos por um processo dedepurao, vemos toda a nossa vida. Vemospassar cada ato cometido e seus efeitos so-bre nosso semelhante, sentimos tudo queeste sentiu. Nesse momento, sem a couraamaterial, sofremos intensamente. Tudo istoficar gravado em nosso tomo semente,sendo nosso freio, nossa conscincia numa

    prxima jornada. No nos absolver da lei daao e reao, mas nos ajudar a no repe-tirmos nossos erros.

    Aps um longo perodo, quando estivermos pron-tos para um novo trabalho, com as configuraes

    dos astros corretas, renascemos num lar ade-quado, num local propcio nossa evoluo. O

    ser preparado para evoluir da sua morte ato seu renascimento, cabendo a ele, nesse mo-mento, com as ferramentas que requisitou davida, buscar o seu aperfeioamento. Ningumrecebe nada que no merea. nosso devermelhorar, dominar nossos vcios e paixes, vi-ver conscientemente, plenos em ns mesmos,no nos subjugando ao mundo, mas fazendoum mundo melhor para ns e nossos semelhan-tes, pois assim estaremos mais prximos deDeus. Para aqueles que se lamentam fica aqui

    a seguinte interrogao: Se fosse revelada aosnossos olhos, nossa imagem, e vssemos o fil-me de nossas vidas, como nos veramos? Mo-cinhos, viles ou personagens secundrios di-ante da vida?

    Leonardo Gomes Pereira

    A Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil uma instituio doutrinria de culto e cultura, fra-ternal e universal, que se compe de ilimitado nmero de filiados, de ambos os sexos,sem preconceitos de crena, nacionalidade, cor ou posio social. Os seus objetivos soadministrados sob as regras disciplinares do Rito Templrio.

    Diretor - Redator ResponsvelDavid Soares Telles

    RevisoHorcio Rolim de Freitas

    Site: www.rosacruzdobrasil.org.brE-mail: [email protected]

    Editorao, Criao, Arte e ImpressoLetras e Magia Editora - www.letrasemagia.com.br

    Equipe de Redao

    Slvio Lopes Rodrigues

    Paulo Robson Velloso

    Leonardo Gomes Pereira

    Jeniffer Ribeiro da Cruz

    Robson do Nascimento Muniz

    Marcus Andr de Arajo Reis

    Endereos e horrios dos cultos pblicos da Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil:

    Templo de So Joo Rua Afonso Pena, 75(Pa. Afonso Pena), Tijuca, RJ. Tel.: 2569-7625.Cultos pblicos nas teras-feiras, s 20 horas.

    Captulo de So Luiz Rua AnglicaMota, 166, Olaria, RJ. Tel.: 2564-7121.Cultos pblicos nas quartas-feiras, s 20 horas.

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