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Literatura, Pensamento & Arte Ano XIX- nº 196 - julho de 2012 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis www.jornalpoiesis.com.br Página 8 E.M. Elcira celebra o meio ambiente Associação luta contra câncer em Araruama Página 3 Dança Literatura Natureza Artes Plásticas Camilo Mota Regina Mota Festival Internacional de Dança de Cabo Frio abre inscrições Camilo Mota Cerca de 300 motoclubes participaram do X Saquá Moto Rock Divulgação / Renato Seixas Em Jaconé, a Claudia Shoes ajuda você a estar sempre na moda, pagando muito pouco por isto. Beleza e conforto, com pagamento facilitado em cartões de crédito e débito, para você levar para casa os mais lindos sapatos, sandálias, bolsas e acessórios. Promoção: leitor do Jornal Poiésis tem R$ 10 de desconto nas rasteirinhas! Rua 96, nº 2018 - esquina com R. 14 Jaconé - Saquarema - RJ ( (22) 2652-3848 - 9286 -0515 Informe Publicitário Aniversário de programa de rádio trouxe Byafra para show em Araruama A visibilidade dos movimentos sociais durante a Rio+20 Arraial do Cabo combate a pesca predatória Divulgação Esporte Camilo Mota O monumento à paz, lo- calizado próximo ao aero- porto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foi reinau- gurado durante a Rio+20. Estiveram presentes à solenidade o prefeito Regina Mota A Conferência Rio+20 dei- xou muita gente frustrada, principalmente pela falta de empenho dos governantes em assumir compromissos globais com o meio am- biente. Ainda assim, o clima despertado pelo evento é sintoma de que a humani- dade está a caminho de uma unificação cada vez maior, em busca de entendimento e de visibilidade para causas sociais que são urgentes. No Centro do Rio de Janeiro, movimentos da mais variada categoria tomaram as ruas, pacificamente, para mos- trar que não é mais possível conviver com o silêncio das injustiças. A catarse social demonstrada durante a con- ferência, principalmente através da Cúpula dos Po- vos, mostra um novo para- digma em desenvolvivmen- to no inconsciente coletivo da humanidade. Página 2. Um monumento à paz Eduardo Paes, do secre- tário geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang, do escultor Siron Fran- co, e de membros da Co- munidade Internacional Bahá’í. Página 8. Em várias ações rea - lizadas nos últimos 2 meses, a Guarda Marí - tima de Arraial do Cabo fez várias apreensões de material usado de maneira ilegal para a pesca no litoral da Re- gião dos Lagos. Entre o material apreendido estavam várias redes e arpões. Página 7. O programa Fala Cidadão, comandado pelo jornalista Arlindo Junior, comemorou 2 anos no ar com uma edição especial no dia 12 de junho. O cantor Byafra foi entrevis- tado e fez um show em que relembrou antigos sucessos de sua carreira. Entre os participantes do programa também esteve a atriz Neuza Amaral. Página 3. O X Saquá Moto Rock, orga- nizado pelo Pecadores Moto Clube, mais uma vez lotou a praça em frente à Igreja de Nossa Senhora de Nazareth. Cerca de 10 mil pessoas pas- saram pelo local durante os 3 dias de evento, que trouxe shows de rock, feira temá- tica e até um almoço 0800 para os particpantes inscri- tos. Página 8. Maria Del Valle expõe em Saquarema O espaço cultural do CACS recebe na segunda quinzena de julho a ex- posição “Frutos de una pasíon” da arsta plásca argenna Maria Del Valle. Página 8. Exposição de orquídeas O Show das Plantas, em Bacaxá, realiza mais uma exposição de or- quídeas de 13 a 17/07. Parcipam da mostra os orquidários Binot, La- cerda e Aranda. Página 7. Prêmio Literário em Cabo Frio está com inscrições abertas Os trabalhos produzidos devem ser endereçados à Bibliote- ca Municipal Walter Nogueira, e a premiação será realizada no dia 1º de dezembro, data de aniversário de morte de Tei- xeira e Sousa (151 anos).. Página 5. Atletas saquaremenses disputam campeonato brasileiro de karatê Os jovens Luiz Fernando Palermo e Pedro Ramos estarão disputando o campeonato brasileiro de karatê nos dias 13 e 14/07. Página 8. Já estão abertas as inscri- ções para o VIII Fesval In- ternacional de Dança de Cabo Frio, que acontecerá de 5 a 9 de setembro. A data limite para inscrição é 20 de agosto. Página 7.

Jornal Poiésis 196

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Edição de julho de 2012.

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Literatura, Pensamento & ArteAno XIX- nº 196 - julho de 2012 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis

www.jornalpoiesis.com.br

Página 8

E.M. Elcira celebrao meio ambiente

Associação luta contra câncer em AraruamaPágina 3

Dança

Literatura

Natureza

Artes Plásticas

Camilo Mota

Regina Mota

Festival Internacional de Dança de Cabo Frio

abre inscrições

Cam

ilo M

ota

Cerca de 300 motoclubesparticiparam do

X Saquá Moto Rock

Div

ulga

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Em Jaconé, a Claudia Shoes ajuda você a estar sempre na moda, pagando muito pouco por isto. Beleza e conforto, com pagamento facilitado em cartões de crédito e débito, para você levar para casa os mais lindos sapatos, sandálias, bolsas e acessórios.

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Rua 96, nº 2018 - esquina com R. 14Jaconé - Saquarema - RJ

( (22) 2652-3848 - 9286 -0515

Informe Publicitário

Aniversário de programade rádio trouxe Byafra

para show em Araruama

A visibilidade dos movimentossociais durante a Rio+20

Arraial do Cabo combatea pesca predatória

Divulgação

Esporte

Camilo Mota

O monumento à paz, lo-calizado próximo ao aero-porto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foi reinau-gurado durante a Rio+20. Estiveram presentes à solenidade o prefeito

Regina Mota

A Conferência Rio+20 dei-xou muita gente frustrada, principalmente pela falta de empenho dos governantes em assumir compromissos globais com o meio am-biente. Ainda assim, o clima

despertado pelo evento é sintoma de que a humani-dade está a caminho de uma unificação cada vez maior, em busca de entendimento e de visibilidade para causas sociais que são urgentes. No

Centro do Rio de Janeiro, movimentos da mais variada categoria tomaram as ruas, pacificamente, para mos-trar que não é mais possível conviver com o silêncio das injustiças. A catarse social

demonstrada durante a con-ferência, principalmente através da Cúpula dos Po-vos, mostra um novo para-digma em desenvolvivmen-to no inconsciente coletivo da humanidade. Página 2.

Um monumento à paz

Eduardo Paes, do secre-tário geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang, do escultor Siron Fran-co, e de membros da Co-munidade Internacional Bahá’í. Página 8.

Em várias ações rea-lizadas nos últimos 2 meses, a Guarda Marí-tima de Arraial do Cabo fez várias apreensões de material usado de

maneira ilegal para a pesca no litoral da Re-gião dos Lagos. Entre o material apreendido estavam várias redes e arpões. Página 7.

O programa Fala Cidadão, comandado pelo jornalista Arlindo Junior, comemorou 2 anos no ar com uma edição especial no dia 12 de junho. O cantor Byafra foi entrevis-

tado e fez um show em que relembrou antigos sucessos de sua carreira. Entre os participantes do programa também esteve a atriz Neuza Amaral. Página 3.

O X Saquá Moto Rock, orga-nizado pelo Pecadores Moto Clube, mais uma vez lotou a praça em frente à Igreja de Nossa Senhora de Nazareth. Cerca de 10 mil pessoas pas-

saram pelo local durante os 3 dias de evento, que trouxe shows de rock, feira temá-tica e até um almoço 0800 para os particpantes inscri-tos. Página 8.

Maria Del Valle expõe em Saquarema

O espaço cultural do CACS recebe na segunda quinzena de julho a ex-posição “Frutos de una pasíon” da artista plástica argentina Maria Del Valle. Página 8.

Exposição de orquídeasO Show das Plantas, em Bacaxá, realiza mais uma exposição de or-quídeas de 13 a 17/07. Participam da mostra os orquidários Binot, La-cerda e Aranda. Página 7.

Prêmio Literário em Cabo Frioestá com inscrições abertas

Os trabalhos produzidos devem ser endereçados à Bibliote-ca Municipal Walter Nogueira, e a premiação será realizada no dia 1º de dezembro, data de aniversário de morte de Tei-xeira e Sousa (151 anos).. Página 5.

Atletas saquaremenses disputamcampeonato brasileiro de karatê

Os jovens Luiz Fernando Palermo e Pedro Ramos estarão disputando o campeonato brasileiro de karatê nos dias 13 e 14/07. Página 8.

Já estão abertas as inscri-ções para o VIII Festival In-ternacional de Dança de Cabo Frio, que acontecerá de 5 a 9 de setembro. A data limite para inscrição é 20 de agosto. Página 7.

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2 nº 196 - julho de 2012

O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Editor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Conselho Editorial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Celso Caciano Brito, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Respon-sável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof.

EXPEDIENTE18.152 MTb. Diagramação: Camilo Mota. CAIXA POSTAL 110.912 BACAXÁ - SAQUAREMA - RJ CEP 28993-970 ( (22) 2653-3597 ( (22) 9201-3349 ( (22) 8818-6164 ( (22) 9982-4039 E-mail: [email protected] Site: www.jornalpoiesis.com.br. Distribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Petrópolis. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis.

Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digitalizadas, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, corpo 12, com dados sobre vida e obra do au-tor. Os originais serão avaliados pelo conselho editorial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo .doc ou .docx. Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.

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NOSSO TEMPO

A Rio+20 e as catarses sociais

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Camilo Mota

Sonhei muitos e muitos anosCom uma casinha velha e muito simplesE todas as vezes que eu ia nessa casaEra com uma menina desconhecidaPassava mais um tempo, voltava lá, na mesma casinhaCom a menina Reparei bem que havia no cantinho da varanda:Um chuveiro velho e um pé de mamonaEntão falei assim: “Esta casinha era minha. Como foi que perdi?”Passava mais um tempo e sonhava de novo a mesma coisa Um belo dia eu cismei de ir comprar uma casa

SONHOS Dimmi Martinelli

Procurei muito!Falava com um, falava com outro, mas, nada. Outro dia chegou um moço e disse: “Sei onde está vendendo uma casa!”-Vamos ver – disse eu ao moço.Fui com a minha filha e ela disse: “Compra, mãe!”Então comprei. Um dia sentei na varanda e fiquei olhando aquele cantinhoE o pé de mamonaLembrei-me: “É essa a casa dos meus sonhos!”Então, acredite: todos os sonhos têm um fundo de verdade.

Camilo de L. M. Mota

Entre carros e arranha-céus, no centro comercial do Rio de Janeiro, gritos, asso-vios e tambores são o sinal do clima vivido pela capital carioca durante a Conferên-cia Rio+20. Aos poucos, cen-tenas de indígenas, de várias etnias e países, tomam conta da Avenida Rio Branco. Eles passam, mas a impressão de sua passagem perma-nece. Naquele mesmo dia, mulheres caminharam pelo mesmo local para alertar so-bre o problema da violência. Trabalhadores sem terra es-tiveram ali noutras horas, e estudantes e ambientalistas. A cúpula dos povos se espa-lhou pela cidade.

Todo esse movimento leva a algum lugar? A pergunta parece sem cabimento em meio aos idealistas e àqueles que trabalham seriamente em prol da construção de uma sociedade mais justa e que tenha do meio ambien-te uma visão integrada com a realidade do desenvolvi-mento mundial e local. Mas é preciso ser feita, porque muitas vezes o cidadão co-mum, que só acompanha a vida através da televisão e não se envolve a fundo nas questões, se incomoda e não entende para que tanto ba-rulho. No final das contas, os líderes políticos e as for-

ças econômicas continuarão omissos e o povo gritando em vão: a imagem desse pes-simismo passa pela mente de muitas pessoas. Mudar isso leva tempo.

Todo esse burburinho e essas manifestações surgem, no entanto, como uma ca-tarse social. Certamente não é uma simples passeata ou um panelaço que promovem a mudança, mas de certa for-ma agem como catalisadoras. Ainda que os indígenas não obtenham o compromisso imediato com suas causas, eles se tornaram visíveis. É essa visibilidade que inco-moda. Um senhor comentou comigo que se sentiu incomo-dado de ver o vagão do metrô lotado de indígenas quando estava indo para o trabalho. Para ele, seria melhor que aquela parcela da população permanecesse invisível.

E várias outras questões estão vindo diariamente à tona, para além da Rio+20: a descriminalização das dro-gas, os direitos dos homos-sexuais, a violência contra a mulher, a intolerância reli-giosa. Todas essas questões estão pulsando no incons-ciente da sociedade e quando vêm à luz são causa dos mais acalorados debates, muitas vezes baseados somente em julgamentos emotivos e mo-rais. O problema das drogas é um tabu e ainda não se con-

segue articular no meio so-cial sem esbarrar no conceito de que é um caso de polícia e não de saúde pública e de educação. Quando homosse-xuais fazem uma parada gay o objetivo não é de converter o mundo à homossexualida-de, mas tornar visível uma questão que o consciente coletivo insiste em negar: o livre arbítrio na opção sexual é um direito que precisa ser respeitado, mesmo que não se concorde com ele.

A Rio+20, devido ao seu caráter global, está sendo palco para tornar muitos desses movimentos visíveis.

Ao aparecerem tão clara-mente diante dos olhos de muitos, nem sempre parece-rão bonitinhos e fofos, por-que, assim como a sombra de nosso inconsciente indi-vidual, também a sombra do coletivo não tem aspec-to agradável. É justamente porque estamos conseguin-do enxergar esta sombra, que precisamos enfrentá-la com lucidez. A catarse é um choque de consciência, um enfrentamento necessário. Num processo psicotera-pêutico, o paciente tem sem-pre a sua frente o desafio de enfrentar verdades que

durante muitos anos ele se negou a aceitar. No entanto, em determinado momento, esses conteúdos surgem na-turalmente e é preciso ma-turidade para dialogar com eles, conhecer-lhes a força e incorporá-los a sua psique. Na sociedade, não é muito diferente o processo.

Camilo de Lélis Mendonça Mota é terapeuta holístico (CRT 42617), psicanalis-ta integrativo em forma-ção (SBPI), mestre de Reiki (www.reikiadistancia.com.br), jornalista e editor do Jornal Poiésis.

Indígenas fazem caminhada no Centro do Rio de Janeiro durante a Rio+20

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Terapia FloralCamilo de L.M. MotaTerapeuta Holístico

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de Psicanálise Integrativa (SBPI)

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Reunião semanal para com-partilhar sensibilidades e experiências a partir da vi-vência poética. Toda terça-feira, a partir das 20h30, no espaço cultural CACS (Lake’s Shopping, loja 51 - Saqua-rema). Entrada franca. Re-alização: Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira. Coor-denação: Camilo Mota.

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3nº 196 - julho de 2012

MÚSICA

SAÚDE

Byafra faz show em AraruamaApresentação marcou as comemorações pelos 2 anos do programa de rádio Fala Cidadão

Regina Mota

O cantor e compositor Byafra esteve na manhã de 12/06 ao vivo na Rádio Costa do Sol, AM 560 Khz. Ele foi o convidado espe-cial no dia de comemo-ração aos 2 anos do pro-grama Fala Cidadão, do jornalista Arlindo Junior. Ninguém melhor do que o cantor romântico, acom-panhado pelo tecladista Marcio Fabrigas, para in-terpretar músicas que tra-duzem o mais nobre dos sentimentos.

O aniversário do pro-grama aconteceu no dia 03/06, mas foi festejado no Dia dos Namorados para presentear os mi-lhares de ouvintes e os convidados que puderam presenciar o show ímpar, que ficará na memória

de todos. O programa ao vivo contou ainda com a participação da atriz Neuza Amaral, que foi entrevistada logo no iní-cio, onde falou inclusive do trabalho que fez para a implantação do Hospital do Hemofílico em Juiz de Fora.

Marcia Jeovani, que possui um programa vol-tado às mulheres, toda quarta-feira, denominado “Palavra de Mulher”, es-teve presente e falou do respeito que ela tem pelo trabalho desenvolvido por Arlindo. Vários brin-des, como micro-ondas e uma televisão LCD, foram sorteados entre os pre-sentes e os ouvintes que participaram através de telefonemas.

O cantor Byafra falou sobre sua trajetória musi-

cal. Ele relembrou o tem-po de infância, de quando batia em latas de tinta na garagem de sua casa, ti-rando o sossego da avó, isso aos dez anos de ida-de. Contou que a pertur-bou tanto até que um dia ela comprou uma flauta e lhe deu de presente, sendo seu primeiro instrumen-

to musical. Ao retornar da Europa, em 1979, gravou o primeiro disco, intitulado “Primeira Nuvem”, onde incluiu a música “Helena”, que fez para a primeira na-morada, que cantava com ele em um coral. A música “Helena” foi uma parce-ria com o compositor Luiz Eduardo Farah e fez muito

sucesso por ter feito parte da novela Marron Glacê, da Rede Globo.

Byafra falou ainda sobre a falta de espaço que exis-te atualmente para os no-vos músicos e a falta de in-centivo aos mesmos. “Os programas de auditório se transformaram em re-ality show. Pra quem está começando tem pouco es-paço. Não é como quan-do existia o programa do Chacrinha, onde o público interagia com os artistas”, disse ele.

A história do cantor é tão extensa que o tempo foi curto para ser falado de tudo que ele já fez até a presente data pela música popular brasileira. Exis-tem composições dele que foram gravadas por gran-des nomes como Roberto Carlos, Simone, Chitãozi-

nho e Xororó, Christian e Ralf, Angélica (Vou de Táxi), entre outros. Sem contar com as parcerias feitas com Dalto, Aloysio Reis, Bolinha, Fernando Bittencourt, Humber-to de Resende, Osvaldo Soares e o inesquecível Carlos Roberto Piazzoli, conhecido também como Piska, produtor, arran-jador e multi instrumen-tista e parceiro na música “Sonho de Ícaro”.

Byafra fez a abertura do show com a música “Sonho de Ícaro” (Voar, voar), e cantou ainda: “Seu Nome”, “Helena”, “Leão Ferido”, “Flash Back”, “Codinome Beija-Flor”, “Estoy Ena-morado”, “Vinho Antigo”, “Te amo” e “Rua Ramalhe-te”. As fotos e imagens do evento estão no site: www.novasaquarema.com.br

Camilo Mota

Byafra entre os jornalistas Arlindo Júnior e Regina Mota

Programaçãoculturalvariada

em julho

A Secretaria Municipal de Cultura de Araruama prepa-rou uma extensa programa-ção para este mês de julho. Exposições, shows musicais e dança, entre outras atra-ções, vão dar o tom das fé-rias julinas com atividades para todos os públicos. Na Casa de Cultura José Geral-do da Conceição Caú aconte-ce exposição de colagem de Aurélia Lopes Castilón e a exposição de fotos de Maria Lopes e Bianca Giacomelli ”FUGERE URBE”, ambas com visitação gratuita, de segunda à sexta, das 9 às 18 horas, e sábados e domingos das 16h às 20h. Também na Casa de Cultura, até o dia 27 acontece exposição de objetos e instrumentos do músico e artista Jorge Nelson, sempre das 9 às 18 horas. No Museu Arqueoló-gico acontece a coletiva com obras do acervo da Pinaco-teca Municipal até o próxi-mo dia 27, de segunda à sex-ta, das 9 às 17h, e sábados e domingos das 16h às 20h. Já no Paço Municipal continua a exposição de quadros de Sônia Corecha, de segunda à sexta, das 9 às 18 horas. E no Centro de Memória Mu-nicipal até o dia 15 acontece mostra de esculturas de Da-wson Nascimento, das 9 às 18h.

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Direção: Jaime Vignoli

Casa &

Granito

Associação das Amigas da Mama é inaugurada

Foi inaugurada no dia 18/06 a sede da As-sociação das Amigas da Mama, em Araruama, que servirá de apoio para portadores de cân-cer do município e de ci-dades vizinha. Idealiza-do por Valéria Amaral, que conheceu o projeto em Cabo Frio, o espaço surge a partir de uma parceria com a Prefeitu-ra de Araruama.

“Este novo local será fundamental, pois irá acolher os portadores de

câncer em suas necessi-dades, procurando elevar a auto-estima de seus as-sistidos e lutar pela pre-servação de seus direitos e dignidade”, explicou a médica mastologista Kesley Couto de Castro, presidente da Associação e que realiza há 12 anos importante trabalho pre-ventivo contra o câncer de mama no município.

A Associação funciona na Avenida Gladstone José de Oliveira, 510, no bairro Boa Perna.

Divulgação / Renato Seixas

ELEIÇÕES 2012Convenção do PR Araruama oficializa

candidatura a prefeito de Miguel JeovaniO Partido da República

(PR) oficializou a candi-datura de Miguel Jeovani à prefeitura de Araruama, tendo como seu vice An-derson Moura. A conven-ção partidária aconteceu no dia 22/06, no diretório municipal.

O PR e os partidos alia-dos (PPS, PHS, PT do B e DEM) reuniram milhares de pessoas e militantes numa festa democrática, que contou com a presen-ça de diversas autoridades, como o presidente do dire-tório estadual, o ex-gover-nador e deputado federal Anthony Garotinho.

O candidato a prefei-to de Araruama, Miguel Jeovani, falou da sua tra-jetória e da manifestação popular para participar deste novo processo polí-tico. “Recebi um chama-do do povo em 2008 para ser candidato a prefeito. Depois veio a campanha

para deputado estadual e a vitória do nosso povo com um mandato transparente. E agora a aliança do bem para mudar e fazer a nossa cidade crescer”, afirmou o candidato.

Miguel Jeovani também confirmou que não deixa-rá o mandato como par-lamentar, permanecendo na Alerj até o final de ano, mesmo durante a campa-

nha eleitoral.Um dos suplentes de

deputado estadual pelo Partido da República, Geraldo Pudim, que po-derá assumir ano que vem uma cadeira na Alerj, também participou do evento e aproveitou a ocasião para abraçar os convencionais e toda a equipe do diretório mu-nicipal do partido.

Divulgação / Paulo Porto

O deputado federal Anthony Garotinho participou da convenção para apoiar Miguel Jeovani

André Mônica busca a reeleição em Araruama

O final do primeiro semestre letivo da Es-cola Técnica do Esta-do Helber Vignoli Mu-niz - Faetec Bacaxá - , será comemorado com atividades artísticas que visam promover a integração entre alu-nos, professores, pais e a comunidade. Nos dias 13 e 14/7 serão realizadas apresenta-ções de canto, dança, teatro e música ins-

ETE Bacaxá realiza festival de talentos nos dias 13 e 14

trumental no I Show de Talentos promo-vido pela escola. O evento acontecerá no auditório da Unidade, às 19h, com entrada gratuita. “ Nosso obje-tivo é gerar uma maior relação do aluno com o ambiente escolar e, com isso, ir criando a indentidade da Faetec Bacaxá”, avalia a dire-tora Sandra Santana. (Ascom/PMS)

Foi realizada no dia 30/06 a convenção do PMDB em Araruama. O evento foi no diretório do partido e reu-niu grande número de pes-soas que comemoraram a escolha da vereadora e atual presidente da Câmara, Ma-rizete Ramos, para compor a chapa como vice-prefeita do candidato à reeleição, André Mônica. O presiden-te da Alerj, deputado Paulo Melo, participou da festa e agradeceu a presença de todos os partidos coligados: PMDB, PT, PSD, PRT, PSB, PP, PSDC, PSL, PTC, PSC, PRTB, PMN e PRB.

Marizete Ramos ocupa o terceiro mandato como ve-readora, já tendo 22 anos de

Divulgação / Messias Neves

trabalho na política. “Agra-deço muito esta oportunida-de e tenho muito orgulho de poder fazer parte deste go-verno. Araruama não pode retroceder, precisamos con-tinuar com nossas parce-rias, trazendo cada vez mais obras para nossa cidade”, comemorou.

Candidato à reeleição, André Mônica possui 20 anos de experiência política tendo sido vereador por três mandatos, duas vezes como presidente da Câmara. “Agradecemos a presença de todos que vieram presti-giar a convenção”, agrade-ceu o candidato.

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4 nº 196 - julho de 2012

MEIO AMBIENTE

RIO + 20 discute importância dos sistemas de montanhas

Francisco Pontes de Miranda Ferreira

Os sistemas montanho-sos bem preservados são essenciais para o Desen-volvimento Sustentável. As montanhas garantem alguns dos serviços mais importantes para a sobre-vivência da vida no planeta e até para o funcionamento das cidades. Um dos mais importantes momentos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvi-mento Sustentável (RIO + 20) foi a discussão sobre os sistemas de montanhas no mundo. O Mosaico Central Fluminense tem como ca-racterística a presença da Serra do Mar com pontos acima de 2 mil metros de altitude, vegetação submon-tana e Campos de Altitude. Aconteceu durante a RIO + 20 a Terceira Reunião Glo-bal de Sistemas de Monta-nhas no pavilhão de Mon-tanhas montado no Parque dos Atletas. O Brasil se ma-nifestou a favor da criação de Parques Nacionais e do Ecoturismo responsável. O primeiro Parque Nacional brasileiro, criado em 1937, foi Itatiaia, localizado na Serra da Mantiqueira e o ter-ceiro foi o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, criado em 1939 e pertencente ao Mosaico Central Fluminen-se (MCF). O Parque Esta-

dual dos Três Picos (PETP) que também compõe o MCF é composto principalmente por sistemas montanhosos com picos de mais de 2 mil metros de altitude. A água produzida no PETP abaste-ce grande parte da produção de alimentos frescos (hortas e fruticultura) consumidos pela população da Região Metropolitana do Rio de Ja-neiro. No MCF temos várias Unidades de Conservação com características de mon-tanha como o Parque Natu-ral Municipal Montanhas de Teresópolis, o Monumento Natural Pedra do Elefante em Petrópolis e o Monu-mento Natural Pedra das Flores em São José do Vale do Rio Preto que é um típico Campo de Altitude. As Áre-as de Proteção Ambiental de Petrópolis e de Macaé de Cima também possuem vá-rias montanhas com Mata Atlântica de Altitude muito bem preservadas. Espor-tes radicais, montanhismo, alpinismo e turismo em trilhas e cachoeiras são as principais atividades que acontecem nas Unidades de Conservação do MCF locali-zadas na Serra. No território do MCF também temos al-gumas Unidades de Conser-vação de Proteção Integral e uso restrito com ambientes montanhosos bem preser-vados como a Reserva Bio-lógica do Tinguá e a Reserva

Biológica de Araras. As duas Reservas são muito impor-tantes para a produção da água que abastece cidades e áreas agrícolas.

Algumas informações muito importantes sobre as montanhas foram divulga-das na Conferência do Rio:

• Montanhas cobrem cer-ca de 27% da superfície ter-restre;

• Cerca de 17% da popu-lação mundial (1,2 bilhões) habita em ambientes de montanha;

• Montanhas são respon-sáveis pela produção de cer-ca de 60% da água consumi-da pela humanidade;

• Montanhas são o prin-cipal destino de turismo do mundo;

• Mais de metade dos chamados hotspots da bio-diversidade estão nos am-bientes de montanhas.

No entanto, temos alguns

dados negativos relaciona-dos com os ambientes mon-tanhosos:

• 1/4 da população mais pobre do planeta habita nas montanhas;

• Montanhas são ambien-tes extremamente sensíveis aos efeitos das mudanças climáticas - o derretimento das geleiras já é observado em diversos locais;

• Grande parte dos de-sastres ambientais (inten-sificados pela ocupação irregular humana e pelo desmatamento) ocorrem em ambientes montanho-sos com destaque para os deslizamentos de terra e as enchentes.

O objetivo principal da parceria internacional para discutir os ambientes de montanhas é promover um amplo diálogo para proteger essas áreas e evitar desas-tres ambientais como a tra-

gédia que atingiu a Região Serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011. Uma das preocupações é o forta-lecimento da participação dos povos de montanhas e o respeito às suas tradições culturais e conhecimentos. Leis e mecanismos espe-cíficos de controle devem ser estabelecidos para os territórios montanhosos do mundo. As montanhas loca-lizadas nas regiões tropicais e subtropicais são respon-sáveis por grande parte da biodiversidade do planeta e estão ameaçadas pela ex-pansão urbana e o desma-tamento. Diversas espécies endêmicas são encontradas nos ambientes montanho-sos e muitas extremamente ameaçadas de extinção.

Várias nações estão im-plantando programas es-peciais para a proteção das montanhas, preocupados principalmente com a pro-dução de água, a qualidade do ar e a manutenção da biodiversidade. Na Rio+20 as montanhas ganharam um status especial e são ago-ra consideradas sistemas cruciais para a implantação de políticas de proteção. Outros setores, além do am-biental, estão também des-tacando a importância dos ambientes de montanha. A conservação das montanhas está diretamente relaciona-da com segurança alimentar

Mais de metade da água do mundo é produzida nas montanhase produção de energia (parte relevante da produção ener-gética do mundo ocorre em usinas hidrelétricas locali-zadas nas montanhas). As Unidades de Conservação do MCF têm uma função extremamente relevante para a preservação de nos-sas montanhas e projetos de conservação, restauração florestal, conscientização, planejamento territorial e de uso responsável necessi-tam ser fortalecidos.

Camilo Mota

Falta de preservação é ameaça imediata ao equilíbro ambiental

EM TEMPOSDIFÍCEIS

É quando enfrentamos as mais diversas dificuldades que devemos mobilizar nossas energias internas, na maioria das vezes adormecidas. Deixe que os Rosacruzes, um colégio de pensadores livres, mostrem-lhe como fazer isso. Tudo pode ser superado! Solicite gratui-tamente o livreto “O Domínio da Vida”, escrevendo ou li-gando para: Ordem Rosacruz, AMORC: Rua Nicarágua, 2620 - 82515-260 – Curitiba –PR. Tel:(41)3351-3000 Internet: www.amorc.org.br / E-mail: [email protected]

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Page 5: Jornal Poiésis 196

5nº 196 - julho de 2012

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QUEM SOU

Júlio Polidoro

Eu como um monge tanta vez me refugioem meio às gentes, feito anjo recluso;e minha boca pronuncia o que recuso,e minha ação aceita, em vão, o que condeno.

E minha mão se petrifica no acenoque, incompleto, se adia pro futuro.E como um gato, esquivo, sobre o muro,eu me esquivo de escolha e opçãoe a atitude se perfaz como ao acasonum poço raso em que me afundo e me procuro.

Antes, me perco por pura devoção,pois para achar-me preciso estar perdido:dentro de mim iguais são lágrima e sorriso,a dor de amar e amor em dor apenas são.

Cesso a procura, a busca cessa e calo então,não abro portas, nem as fecho e nada toco:tudo acontece quando mínimo é o esforço;se me apresso sob os pés um cadafalsodo nada surge, e meus pés, assim recuam.Mas se em silêncio lentos ficam os meus passosa todo instante parece que piso em falsoe um vácuo imenso me empurra pro abismo.

Vou aprendendo a dançar conforme a música:às vezes paro às vezes troto às vezes pulo.Mas para ouvir eu nada falo, fico mudo,em meio às gentes, feito anjo recluso;se liberando do pecado e da virtudemeu coração arpeja o próprio alaúde:no mundo estou, mas não sou deste mundo.

Júlio Polidoro reside em Juiz de Fora-MG. Ligado ao grupo Abre Alas, na década de 1980, publicou, entre outros, “Treze poemas essenciais” (1979) e “Outro sol” (2004).

TEMA DE MARIA QUITÉRIA

Paulo Luiz Barata

Maria QuitériaFeijão na panela secou

Maria QuitériaGengibre e cenoura no chão...

Maria QuitériaSeu nome é coragem e ação

Pelo seu coraçãoPelo meu coração

Maria QuitériaFeliz é o Solda Nação!

Paulo Luiz Barata é membro do Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira. Maria Quitéria de Jesus (Fei-ra de Santana, 27 de julho de 1792 — Salvador, 21 de agosto de 1853) foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da Independência. Chamada de “Joana d’Arc brasileira”, é a patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.

Eu tenho um amuleto

Carolina Burgos

Eu tenho um amuletoAlgo que me faz pensar em você e dizerQue um dia você irá voltar para mim

Eu tenho um amuletoCom a inicial do teu nomeE do pescoço não tiro

Eu tenho um amuletoQue prova o que sinto por você

Eu tenho um amuletoQue me lembra o quanto você me fez bemE de todos os nossos momentos

Eu tenho um amuletoQue me dá sorte ?

Eu tenho um amuletoNão apenas um amuletoUma prova de amor.

Carolina Burgos é estudante na ETE-Bacaxá, é mem-bro do Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira

Efemeridade

Charles O. Soares

Preciso de um tempo precisoPra dissecar as angústias,Fermentar a existência,Destilar as ilusões.Temo a eternidadeSem limites, sem medida,Essa dor que não dissolve,Esse sem fim de opções...Quero um tempo só meuPra montar o meu casteloPra plantar a minha florUm tempo exato, conciso(a vaguidão me assusta) Preciso de um tempo precisoPra espalhar a minha dor.

Charles O. Soares é professor de língua portuguesa, membro do Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira.

LUCIDEZ

Ari Lins Pedrosa

Não serei escravoDo tempo e da sua ideologia.

Não serei o bafo mornoDa sua arrogância.

Não terei compaixãoDa sua ilusão.

Não. Não. Não.Sim. Sim. Sim.Não, buscarei só as dúvidas.Sim, serei a própria dúvida.

Ari Lins Pedrosa reside em Maceió-AL, onde edita o informativo “Folha Notas Literárias”.

A Secretaria de Cultura de Cabo Frio já está com ins-crições abertas para o Prêmio Literário Teixeira e Sousa 2012. Os trabalhos produzidos devem ser endereçados à Biblioteca Municipal Walter Nogueira, e a premiação será realizada no dia 1º de dezembro, data de aniversá-rio de morte de Teixeira e Sousa (151 anos).

A Secretaria de Cultura está dando continuidade, pela terceira vez consecutiva, ao Prêmio – os cinco primei-ros colocados de cada categoria receberão certificados e terão seus trabalhos publicados no Anuário de Cabo Frio 2012, assim como os cinco primeiros classificados de cada categoria de 2011, que também terão seus tra-balhos publicados no Anuário deste ano.

Confirmação: no ato da inscrição na Biblioteca Mu-nicipal o participante receberá um comprovante que confirmará sua inscrição. Para os trabalhos enviados pelos Correios, a inscrição será confirmada com as in-formações contidas no envelope lacrado (pseudônimo do autor e o título do trabalho), postada no site www.cabofrio.rj.gov.br em lista atualizada quinzenalmente após o recebimento dos trabalhos.

O prêmio está aberto a todas as pessoas maiores de 14 anos (categorias Conto, Crônicas e Poesia) e crianças e adolescentes até 14 anos na categoria Redação. A ca-tegoria Conto é em nível nacional. As outras categorias - Crônica, Poesia e Redação - são em nível regional (Re-gião dos Lagos). O tema é livre para todas as categorias, mas cada autor poderá concorrer apenas em uma. Não será permitido à mesma pessoa que tenha mais de uma premiação.

Todas as categorias serão premiadas de acordo com nomes da literatura cabofriense:

Conto – Prêmio Célio Mendes Guimarães (Nacional)Crônica – Prêmio Hilton Massa (Regional)Poesia – Prêmio José Casimiro (Regional)1º lugar – R$ 1000,002º lugar – R$ 750,003º lugar – R$ 500,00Redação – Prêmio Pedro Guedes Alcoforado (Regio-

nal)1º lugar – R$ 500,002º lugar – R$ 300,003º lugar – R$ 250,00O título é livre, e a formatação deve ser feita em papel

tamanho A4, Times New Roman, tamanho 12, espaço duplo, cor preta, digitado em língua portuguesa, em uma só face, com no máximo três páginas, e a entre-ga dos trabalhos deve ser feita em envelope tamanho ofício, branco ou pardo, lacrado, identificado com o pseudônimo, o título e a categoria. Cada envelope deve conter, no seu interior, o trabalho em quatro vias, com título, obra e pseudônimo, gravado em CD (em arqui-vo aberto), e deve conter também os dados do autor, como nome, endereço, telefones, e-mail, título da obra e categoria. A inscrição e entrega do trabalho significará a aceitação, pelo candidato, de todas as condições pre-vistas no regulamento (que já estará disponível no site da prefeitura de Cabo Frio), assim como a cessão dos direitos autorais dos trabalhos inscritos para eventual publicação até cinco anos após o encerramento do prê-mio literário sem ônus algum.

A Comissão Julgadora: Será formada uma comissão julgadora com 12 membros da área literária para ava-liar e julgar os trabalhos nas quatro categorias, sendo três julgadores para cada categoria. O julgamento será realizado com base nos critérios de estilo e conteúdo ficcional.

As dúvidas poderão ser esclarecidas na Bibliote-ca Municipal Walter Nogueira através dos números (22) 2646-5830 e (22) 2647-7440 , de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h e pelo e-mail [email protected]

Passados 30 dias da entrega do prêmio, os partici-pantes poderão retirar seus originais.

Prêmio Literário Teixeira e Souzaestá com inscrições abertas

www.bahai.org.br

Suplicamos a Deus que benevola-mente conceda Sua graça a todos os homens e lhes possibilite atingir

o conhecimento d’Ele e de si próprios. Por minha vida! Quem O tiver conheci-do, haverá de alçar voo na imensidão de Seu amor e se desprender do mundo e de tudo o que nele está. Nada na terra

haverá de desviá-lo de seu curso - quanto menos aqueles que, incitados pelas vãs imaginações, dizem as coisas que Deus proibiu. (Bahá’u’lláh)

Elegia a William Blake

Andityas Soares de Moura

Tudo que respiracanta a glória de estarpor enquanto,e só por enquanto,

vivo.

Andityas Soares de Moura é autor de “Auroras con-surgem” (7Letras, 2010), de onde extraímos o poema acima.

Page 6: Jornal Poiésis 196

6 nº 196 - julho de 2012

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Gerson Valle A Escola de Música da

UFRJ realizou, em 2012, sob a coordenação do professor Alexandre Schubert, o 26º Panorama de Música Brasi-leira Atual, série que produz desde a década de 1970. Aí se programou, como sempre, concertos de músicas de com-positores contemporâneos, tendo também ocorrido – e que serviu para apresentação de algumas obras como prê-mio – o 1º Concurso Nacional de Composição da UFRJ, nas categorias orquestra sinfôni-ca, trio e música eletroacús-tica. Foram oito concertos, de 24 de maio a 1º de junho. Houve, entre seus eventos, uma mesa redonda sobre “Música do nosso tempo”, reunindo os compositores Jorge Antunes (UNB), Mar-cos Lucas (UNIRIO), Marisa Resende (UFRJ), Roberto Victório (UFMT), sob a me-diação de Pauxy Gentil-Nu-nes. Entre os fatores comuns de tal mesa, apesar de reunir gerações diferentes (Jorge e Marisa de gerações mais ve-teranas), estava o de todos se dedicarem a linguagens atua-lizadas da música.

Uma coisa que chama a atenção nos oito concertos é o grande número de obras apresentadas, cada uma de compositor diferente. Isto mostra uma atividade viva da composição erudita con-temporânea no Brasil. Há, em toda a parte (e o “Panorama” é nacional), uma efervescên-cia de profissionais dedican-do-se a uma escrita complexa, a maior parte antenada no que se realiza no gênero no resto do mundo, e que, no en-

tanto, é, praticamente, desco-nhecida da mídia e do público em geral. São como cientistas de grandes laboratórios, atua-lizadíssimos em suas pesqui-sas, cujos nomes e resultados das experiências realizadas não ultrapassam a porta das empresas em que trabalham. Entretanto, são artistas, e não se dedicam à composição por comando de nenhuma firma empregadora. No máximo, mantêm empregos como pro-fessores. É verdade que Jorge Antunes, cujos 70 anos foram comemorados no “Panora-ma”, tem uma carreira inter-nacional com muitos prêmios, apresentações e gravações. Mas, nada que se compare a um artista popular, e, sem dú-vida, dentre os participantes, seu relativo sucesso pode ser visto como excepcional.

A maior parte dos discursos apresentados na mesa redon-da girou exatamente sobre a pouca divulgação merecida no Brasil às linguagens musicais mais contemporâneas (o que se pode questionar: apenas no Brasil?). Pelo esforço em-preendido nos estudos e tra-balhos de composição todos parecem sentir-se frustrados por não terem suas grandes concepções, de elaboração avançada e de muita reflexão, consumidas como obras re-presentativas de nosso tem-po. Houve debatedores que se mostraram mesmo perplexos pelo fato de linguagens dos séculos passados, da música tonal de melodias e harmo-nias tradicionais, serem parte ainda do convívio humano do século XXI. Observou-se que uma música eletroacústica ou de experimentação instru-mental sem fixação tonal são

muito mais representativas do mundo em que vivemos que os “romantismos” e “clas-sicismos” que inundam ainda nossos concertos e estações de rádio de música erudita.

Alguns culparam o gover-no, outros as orquestras. Es-tas não programam – ou pou-quíssimo programam – os novos compositores. Levam sempre o mesmo repertório de outros tempos, já de fácil aceitação pelo costume repe-tido de suas estruturas. E aí se fixaram alguns: o que falta é o costume do público de ouvir a linguagem nova. Para se per-ceber sua intenção é preciso habituar o ouvido. Segundo alguns, “educar” o ouvido. Se não se ouve nunca uma peça atonal, parecerá estranho sempre a sua continuidade. E há até quem comente que, para uma pessoa anterior ao tonalismo, qualquer coisa que não fosse modal (como toda música oriental e no oci-dente antes do século XVIII) pareceria estranho tal como o atonalismo para quem está habituado ao tonalismo. São teses, não tem dúvida. Tal-vez extremadas, mas que têm um fundo de racionalidade compreensível: não há como apreciar a arte a que não se tenha sido iniciado. E, efeti-vamente, não há divulgação para as novas linguagens for-madas no curso do século XX.

O professor Roberto Victó-rio afirmou que no conjunto instrumental que mantém há alguns anos, nunca levou peça anterior ao século XX e que o público responde bem a seu repertório. Se as orques-tras sinfônicas não levam uma programação congêne-re é por desconhecerem que

a obrigação primeira de uma orquestra – órgão sempre co-letivo – é servir à atualidade, levando a música de seu tem-po e não do passado. Sua ar-gumentação levou ao exagero a reivindicação dos composi-tores, como se a necessidade de renovação fosse a primeira no mundo das artes.

Esta sua observação foi motivo de debate na plateia, sendo contraargumentado que nem sempre a arte vive em função do novo. Eu me manifestei lembrando que, na China, na Índia, no Japão, no oriente de uma forma geral, o mesmo tipo de música, nos mesmos instrumentos, é to-cada há milênios. E não só na música é assim. Mas em suas arquiteturas, desenhos, gra-vuras, poesia, etc. A necessi-dade quase neurótica de se re-novar sempre é bem ocidental, e foi-se acentuando, cada vez mais, a partir do Renascimen-to. Mesmo assim, no entanto, a aceitação do novo se passa gradativamente por gerações, em etapas aonde as novida-des vão-se acomodando nas repetições e, com o tempo, o público vai filtrando o que efe-tivamente deve ficar ou não. Não se pode querer, como pre-gava o Manifesto Futurista de 1911, que toda arte do passado seja queimada, esquecida, em função de uma nova que re-presente os avanços e a pressa do século XX!!! com seus avi-ões e arranha céus... De resto, esquecer o passado e começar tudo do zero é anticultural por excelência, pois como dizem os teólogos, “do nada, nada se tira”. E só o aprendizado com o consolidado possibilita, in-clusive, a renovação.

Estava na plateia o etnomu-

sicólogo Flávio Silva, funcio-nário da FUNARTE, entidade que mantém desde a década de 70 as bienais de música contemporânea (com pro-gramação, em geral, na Sala Cecília Meireles), e tal como o “Panorama” com concer-tos durante uma semana de músicas representativas dos compositores vivos do Bra-sil todo. Observou ele que, de uma forma geral, as peças apresentadas nas bienais não são repetidas, ficando apenas com a única apresentação que nelas ocorre. Deu a entender com isto que o governo pou-co pode fazer pela divulgação da música nova se os próprios compositores não desenvolve-rem uma carreira mais auda-ciosa. O governo já lhes facilita uma apresentação... Isto pode ser também verdade, mas até que ponto o compositor tem a persuasão de se fazer ouvir re-petidamente? Em todo caso, ao contrário do que também pode parecer tal observação, a não reapresentação indepen-de da qualidade das músicas, sendo de se lamentar não se poder reouvir, por exemplo, obras como o “Libera Me”, para soprano e orquestra, de Aylton Escobar (da Bienal de 1981) ou as “Cadências para piano e orquestra” de Gui-lherme Bauer (da Bienal de 2005), e tantas e tantas outras peças primorosas, nelas estre-adas e nelas “enterradas”...

A culpabilidade do gover-no foi reiterada nas argu-mentações. Não que se ache que caiba ao estado financiar a carreira de seus artistas. Mas, que a educação é tarefa de regulamentação estatal, e só através da educação, con-siderou-se na oportunidade,

a compreensão das novas linguagens musicais pode atingir o público. Porém, de todo discurso e revolta pela situação da “música de nosso tempo” no Brasil, a questão da “renovação” não deixou de abrir reflexões de respos-tas nem sempre fáceis. Se a partir da Renascença as artes vieram se renovando no oci-dente de maneira crescente, renovações que ocorriam em meio século passaram a vin-te anos, daí a menos tempo, sofrendo várias mudanças no curso de uma geração. Como se o processo de renovação crescesse numa progressão geométrica. Que educação pode ser dada, e como se pode “habituar” um público a linguagens tão cambiantes assim? Por outro lado, tanto se renovou nos séculos XIX e XX, que no final deste e início do XXI tem-se a impressão de estar-se repetindo as mes-mas “inovações modernas” ainda não assimiladas pelo grande público. Seria a crise do mundo ocidental, que ne-cessita respirar, tomar fôle-go, revendo exatamente seu passado já “consagrado” an-tes de se admitir efetivamen-te uma “nova educação” para a apreciação de uma estéti-ca representativa dos novos tempos? Ou, tal como no an-tigo oriente, uma representa-ção da sensibilidade artística consolidou-se e, na música, as revoluções modernistas, já não tendo como se reno-varem, aderem às tradições consagradas, formando uma estável pós-modernidade em que todo passado se infiltra, num amálgama que venha a constituir a “nossa música ocidental”?

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O ser humano encontra-se nesta vida para que possa aprender, por meio de erros e tribulações, a superar e controlar esses imprevistos materiais bem como fazer evoluir os aspectos inferiores do seu caráter, como o ódio,

Qual o propósito da vida?a avidez, o ciúme, a intolerân-cia, a desconfiança, a falsida-de etc. Além disso, é essencial que o homem descubra os seus próprios poderes cria-dores, a sua natureza divina e incorruptível.

Para uma evolução com-pleta e alcançar a verdadeira paz profunda, o homem pre-

cisa dominar três mundos: o material, o intelectual e o es-piritual.

A conquista do mundo material se faz pela obten-ção do sucesso no trabalho e pela satisfação das neces-sidades do corpo. Conquis-tamos o mundo intelectual pelo maior conhecimento

que possamos adquirir so-bre a vida e seus múltiplos aspectos cultural, social, político etc. E, finalmente, dominamos o mundo espi-ritual entregando-nos a uma atividade mística ou espiri-tual que possa nos libertar de todos os dogmas e pro-mover nossa harmonização

completa com o Plano Di-vino e com o próprio Deus, sem intermediários, no si-lêncio e introspecção.

Os Rosacruzes há séculos vêm promovendo essa evo-lução do ser humano, uma vez que sua Fraternidade é uma Escola de mentes livres e investigadoras, provenien-

tes de todas as raças e cre-dos, objetivando a conquis-ta de si e do mundo.

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Page 7: Jornal Poiésis 196

7nº 196 - julho de 2012

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Show das Plantas realizaexposição de orquídeas

Camilo Mota

O Show das Plantas, em Bacaxá, promove mais uma grande exposição de orquídeas, com visitação aberta ao público de 13 a 15 de julho. São mais de cem espécies de flores, desde as mais populares, como a Phalaenopsis, até a rara Vanda, originária da Tai-lândia e que cresce “no ar”,

não dependendo de vaso para seu cultivo. Este ano, a mostra conta com par-ticipação dos orquidários Binot, Lacerda e Aranda. Os preços das orquídeas variam a partir de R$ 10. A exposição pode ser visitada na sexta e no sábado até as 18 horas, e no domingo de 9h às 12h.

A família Valdemar Bombas Jiu-Jitsu com-pletou em junho um ano de atividades de aulas no bairro de Jaconé, em Sa-quarema. Durante este pe-ríodo, vários atletas vêm se destacando em compe-tições, com destaque para o campeão brasileiro de jiu-jitsu Olímpio Maycken Douglas. O grupo de atle-tas conta também com as crianças Pedro Arthur Lo-pes, Luis Felipe, Andrey Azeredo, Helon Conceição, Gustavo de Souza, Marcos Vinicius, Ysaac Yan, Daniel Franklin. Entre os adultos,

Aulas de Jiu Jitsu em Jaconécompletam um ano

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participam das aulas Rafa-el Gomes, Jonatas Andra-de, Rodrigo Renz, Marcos Pereira, Filipe Garlhado, Eliabes Nunes, Jonatas dos Santos, Arari Santos e Sabrina Monteiro. E ainda tem muita gente iniciando que já disputam campeo-natos com grandes chan-ces de medalha, entre os quais estão Isaac Weslley, Leandro Yamazaki, Lucas Malfacine, Ruan Carva-lho, Davi Araújo, Douglas Valentin, Brenno Ricardo, Vando Jardim, Leandro da Silva, Marcos Paulo, Vitor e Eduardo (punhal).

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Inscrições abertas para o Festival Internacional de Dança de Cabo Frio

As inscrições para a oitava edição do Festival Internacional de Dan-ça de Cabo Frio já estão abertas. O evento será realizado de 5 a 9 de se-tembro, mas a data limi-te para inscrições de gru-pos ou de bailarinos para participarem da mostra competitiva é o dia 20 de agosto, valendo a data de postagem.

A organização do Fes-

tival Internacional de Dança de Cabo Frio res-salta que as inscrições devem ser realizadas com antecedência, pois quanto mais perto do prazo final, maior a mo-vimentação.

Os diretores de Escolas de Dança, Companhias, maitres e bailarinos que desejam participar do Festival devem, inicial-mente, acessar o site

http://festivalcabofrio.festivalonline.com.br para conhecerem o re-gulamento. Logo após deve-se seguir os pro-cedimentos para inscri-ção.

O Festival Internacio-nal de Dança de Cabo Frio é organizado pelo Ballet Márcia Sampaio e conta com apoio da Pre-feitura (Eliane Ribeiro / Ascom PMCF)

Guarda Marítima de Arraial do Cabo faz apreensões de redes e arpões

MEIO AMBIENTE

O combate à pesca ile-gal em Arraial do Cabo tem conquistado impor-tantes resultados nos úl-timos meses. A Guarda Marítima do município, através de ações continu-adas e também atenden-do a denúncias, fez várias apreensões de material utilizado de maneira ile-gal para a pesca no litoral da região.

Com apoio da ICMBIO e Guarda Municipal, a Guarda Marítima de Ar-raial do Cabo realizou quatro apreensões entre os dias 26 e 31 de maio. Nas proximidades de Per-nambuca foi apreendida uma rede de três malhas, com aproximadamente 300 metros. Já em Monte Alto, uma outra rede, de

800 metros, também foi apreendida. Ações seme-lhantes aconteceram em Figueira e próximo à Ilha dos Porcos, onde também farto material foi apreen-dido. Já durante o feriado de Corpus Christi, a equi-pe aprendeu uma rede de três malhos, de mais de três mil metros de com-

primento, no local conhe-cido por Saco do Ferreiro, na ponta leste, da Ilha do Farol.

No dia 16, após denún-cia anônima a equipe da Guarda apreendeu três ar-mas do tipo arbalete para pesca submarina, conhe-cida como arpão, perten-centes a mergulhadores

de São Pedro da Aldeia. Nas proximidades do Saco do Cherne, foi apreendida uma rede de três malhos com cerca de 300 metros. - Nós estávamos com a garateia muito pesada e estranhamos isso. Consta-tamos que algo estava er-rado, foi quando apreen-demos 300 metros de rede de três malhos – explicou Maciel Félix de Andrade, agente da guarda maríti-ma.

Todo o material apre-endido foi levado para o Depósito Público Munici-pal. O uso destes tipos de rede é considerado crime ambiental, assim como a pesca submarina na Re-serva Extrativista de Ar-raial do Cabo (RESEX-MAR).

Divulgação

Em Fococom Regina Mota

[email protected]

Parabéns, Valdiney - Na foto ao lado dos pais Valdir e Irene, du-rante a animada festa caipira que promoveu dia 30/06 em sua residência para comemorar seu aniversário. Amigos da rede de ensino do município foram a carater e se divertiram pra valer.

Cidadania - A Guarda Municipal de Saquarema encerrou em junho a primeira etapa do projeto que leva noções de cuidados no trânsito a alunos da rede municipal de ensino. A prefeita Franciane esteve pre-sente, juntamernte com o secretário de segurança, coronel Romeu.

No Moto Rock - Nady Dantas e Camilo Mota com as integrantes da Banda Natus, Daiane e Lorraine. O Jornal Poiésis registrou cada momento da festa e produziu um vídeo documentário. Assista em youtube.com/poiesistv

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Page 8: Jornal Poiésis 196

8 nº 196 - julho de 2012

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Monumento da Paz criado na Eco-92 é reformadoApós 20 anos, o Monu-

mento da Paz - uma ini-ciativa da Comunidade Bahá´í do Brasil que con-tou com o apoio da Pre-feitura Municipal do Rio de Janeiro e do Fórum Global da Conferência da ONU Eco-92 - finalmen-te é restaurado. No dia 17/06, às 11h mais de cem pessoas cercavam a obra na cerimônia de reinaugu-ração, entre elas, o Secre-tário-Geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang; o artista plástico autor do projeto, Siron Franco; o prefeito da cidade carioca, Eduardo Paes; representes da Comunidade Bahá´í do Brasil e Internacional, res-pectivamente, Mary Aune e Peter Adriance; Ministro Laudemar Aguiar, respon-sável pela organização da Rio+20 pelo Ministério das Relações Exteriores; Secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório.

A obra em forma de am-pulheta está localizada no Centro do Rio de Janeiro,

Regina Mota

próxima ao aeroporto San-tos Dumont. Ela simboliza e nos relembra a relevância da unidade entre todos os povos da Terra – principal-mente em se tratando de desenvolvimento sustentá-vel. A citação do Fundador da Fé Bahá´í, Bahá´u´lláh, que transmite esse reco-nhecimento da necessidade de se apreciar o diferente e integrá-lo a uma coletivi-dade mais abrangente, diz que “a Terra é um só país e os seres humanos seus ci-dadãos” e está grafada em

quatro idiomas: português, inglês, chinês e uma língua indígena.

A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos do Rio de Janeiro, em dois meses de traba-lho, conseguiu revitalizar o monumento e, agora, a ampulheta retoma ao vi-sual que tinha durante a Eco-92. “Várias pessoas estavam presentes, havia fitas brancas envolta da ampulheta com o nome de cada país”, lembra emocio-nado Peter Adriance, par-

ticipante da inauguração da obra em 1992. Em 92, diz ele, “crianças passaram de mão em mão a terra dos países do mundo, todos de diferentes cores; foi inspi-rador ver que essas mes-mas terras ainda estão no momento, mostrando a possibilidade de se con-cretizar a unidade entre os povos”.

“A expectativa é que se cristalize no âmago da sociedade o desejo pela transformação e que os pensamentos de paz sejam postos em prática”, explica a representante da Comu-nidade Bahá´í do Brasil, Mary Aune. “O paradig-ma de desenvolvimento fundamentado no capital não comporta há tempos as aspirações e potencia-lidades da comunidade global. Precisamos romper as divisões imaginárias es-tabelecidas pelos próprios homens e, assim, trabalhar pelo bem-estar coletivo, como cidadãos do mun-do”. (Agência Bahá’í de Notícias)

Membros da Comunidade Bahá’í Internacional e da Prefeitura do Rio parti-ciparam da reinauguração da obra juntamente com o artista plástico Siron

Franco e o secretário geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang.

Escola Elcira realiza culminância de projeto

sobre meio ambiente

A Escola Municipal El-cira de Oliveira Coutinho, sob a direção de Marcia Mitleg Rocha, realizou na tarde de 26/06 a culmi-nância do Projeto “Escola Consciente Cuida do Índio e do Meio Ambiente”. O evento contou com a pre-sença da secretária muni-cipal de Educação e Cul-tura de Saquarema, Ana Paula Giri Fortunato, e de familiares dos alunos.

A coordenadora peda-gógica da escola, Daniele Cabral, situou bem a ne-cessidade do cuidado com o meio ambiente durante sua fala inicial, na abertu-ra do evento. “A humani-dade acordou para a ne-cessidade de preservar o meio ambiente e impedir a destruição da própria espécie. A questão am-biental vem sendo con-siderada como cada vez mais urgente e importan-te para a sociedade, pois

o futuro da humanidade depende da relação esta-belecida entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos naturais dispo-níveis”, disse ela.

A escola que atende da educação infantil até o ensino fundamental, no bairro Caixa d’Água, fi-cou repleta de trabalhos feitos com materiais reci-cláveis, produzidos pelos próprios alunos. A banda marcial deu um show à parte com sua apresen-tação. Até um desfile de modas com roupas con-feccionadas com material reciclável foi realizado, arrancando aplausos da plateia. Durante a progra-mação, várias apresen-tações de teatro, dança e música foram feitas com o foco na conscientização sobre a preservação do meio ambiente. As fotos estão no site www.nova-saquarema.com.br

Olhares atentos durante as apresentações

Camilo Mota

Jovens atletas de Saquarema participam de campeonato brasileiro de karatê

Luiz Fernando Palermo e Pedro Ramos são os repre-sentantes de Saquarema no Campeonato Brasileiro de Ka-ratê, que acontece nos dias 13 e 14/07, no Ginásio Esportivo Tancredo Neves, em Vitória-ES. Luiz disputa na catego-ria kata, e Pedro na kumite (luta). Ambos têm trabalhado intensamente nos treinamen-tos no Rio de Janeiro, junto à seleção de karatê do Estado. Em junho, a dupla já mostrou serviço, conquistando duas medalhas de ouro cada um no 3º Campeonato Aberto de Karate-Do de Rio Bonito. Luiz Fernando e Pedro integram a seleção estadual de karatê

Fotos: Divulgação

Mais de 10 mil pessoas participam do X Moto Rock em Saquarema

Cerca de 300 motoclubes de várias regiões do país se fizeram representar em Sa-quarema durante o X Saquá Moto Rock, realizado de 22 a 24 de junho, na praça do coração, em frente à Igreja de Nossa Senhora de Naza-reth. A forte chuva que caiu na manhã de sexta-feira não desanimou motociclistas e nem a população, que já na primeira noite, com o tempo firme, aproveitaram o bom rock apresentado por Banda Natus, Rock and Road Band e A Dama e Os Vagabundos. Realizado pela Prefeitura de Saquarema, através da Se-cretaria de Turismo, e com organização do Pecadores Moto Clube, o evento foi marcado por um clima de grande confraternização e tranquilidade. Mais de 10 mil pessoas passaram pelo local nos três dias de evento.

No sábado, o ponto alto foram os shows de Os Cara-

velhos, Fugga, Tuca’s Band e Faixa Etária. As barracas temáticas também atraíram a atenção do público, que teve acesso a produtos ex-clusivos. O X Saquá Moto Rock foi encerrado no do-mingo com o almoço 0800 e apresentação do showman Alex Costa.

Apesar do clima de ale-gria, também não passou em branco um momento de tristeza. Dias antes do even-to, um dos integrantes do Pecadores foi barbaramente agredido em sua residência durante uma tentativa de furto, tendo de ser interna-do com urgência na UTI. Na sexta e no sábado, foi feita uma corrente de orações durante o encontro de mo-tociclistas.

Fotos do evento estão no site www.novasaquarema.com.br e vídeos no www.youtube.com/poiesistv. (Camilo Mota)

Momento de emoção: membros do Pecadores MC oram pelo amigo Ralf

Banda Natus abriu o Moto Rock na noite de sexta-feira

Noite de sábado lotou a praça da igreja: cerca de 300 motoclubes prestigiaram o evento em Saquarema

Camilo Mota

Regina Mota

Regina Mota

Artista argentina expõeem Saquarema

“Frutos de uma pasi-ón” é o título da mostra individual que a artista plástica argentina Ma-ria Del Valle traz a Sa-quarema no mês de ju-lho. A artista apresenta através de suas obras a combinação da arte com o universo dos vi-nhos, um mundo cheio de sabores e gostos, e as diferentes linhas e

Divulgação

texturas, realçando a fi-gura feminina com toda sua beleza. A exposi-ção fica em cartaz de 15 a 30/07, no Espaço Cultural CACS (Lake’s Shopping, loja 51), com entrada franca. A mos-tra pode ser visitada de segunda a sexta das 18h às 20h, sábado de 19h às 23h, e domingo de 19h às 21h.