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Literatura, Pensamento & Arte Ano XIX- nº 190 - janeiro de 2012 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis www.jornalpoiesis.com Página 6 Economia e Meio Ambiente Saúde A aceitação como caminho para o equilíbrio pessoal Página 7 Reunião discutirá impactos do polo naval de Jaconé Página 3 Sarau de poesia continua em janeiro Defesa Civil recebe novos equipamentos Página 3 Saquarema recebe grandes shows no verão Divulgação Literatura “O vale dos sinos”: um novo conto de Gerson Valle Página 7 PMS / Waldo Siqueira Divulgação / Eliethon Dias Grandes nomes da MPB se apresentarão de 7 de janeiro a 11 de fevereiro, sempre aos sábados Uma parceria entre a Pre- feitura de Saquarema e o Governo do Estado vai transformar o verão do município, que nos últi- mos anos se via carente de atividades culturais de peso na época em que re- cebe mais turistas. Rita Lee, Blitz, Diogo Noguei- ra, Elba Ramalho, Dudu Nobre e a bateria da Es- cola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel são os grandes destaques com shows que prometem ficar na histó- ria. Página 2. Alerj delimita nova APA Itaúna, Guarani, Porto da Roça e Bacaxá não são mais consideradas áreas de proteção ambiental. Página 5. Camilo Mota Divulgação Camilo Mota Araruama respira cultura em janeiro Apresentações de música nas praças, exposições de artes plásticas, teatro de rua. O município de Ara- ruama está com uma rica programação cultural du- rante todo o mês de janeiro. Página 7. Franciane prioriza reforma de escolas A prefeita de Saquarema, Franciane Motta (PMDB), inaugurou em dezembro mais 2 escolas totalmente reformadas. As obras vêm se somar a outras 14 já entregues à população. Página 2. Via Lagos ganhará mureta central A partir de uma audiência pública presidida pelo depu- tado estadual Miguel Jeovani (PR), a Via Lagos assu- miu o compromisso de construir a mureta central na via, aumentando a segurança no tráfego. Página 3. IPHAN tomba fazenda em Cabo Frio A fazenda Campos Novos, no distrito de Tamoios, em Cabo Frio, foi tombada pelo IPHAN em novem- bro do ano passado. Construída no século XVII, o espaço se habilita agora a receber verbas federais para sua recuperação. Página 2. Janete vem aí... Divulgação A atriz Talita Carauta, que interpreta a Janete do programa Zorra Total, estará em Saquarema no dia 11/01, na Via Du- bai, às 21 horas, com o espetáculo “Favela”. Os ingressos antecipados (R$ 25) podem ser adquiridos na Templar Li- vraria (Bacaxá) e na Banca da Pista de Skate (Centro). Regina Mota Casa Escola Corujinha celebra a cidadania através das artes no teatro A Casa Escola Corujinha realizou em dezembro, no Teatro Mario Lago, em Saquarema, o encerramento das avidades do ano levo com várias apresentações culturais e arscas de seus alunos, tendo como tema o aprendizado de valores como base para a formação cidadã. Página 8.

Jornal Poiésis 190

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Edição de janeiro de 2012

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Literatura, Pensamento & ArteAno XIX- nº 190 - janeiro de 2012 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis

www.jornalpoiesis.com

Página 6

Economia e Meio Ambiente Saúde

A aceitação como caminho para o

equilíbrio pessoalPágina 7

Reunião discutiráimpactos do polonaval de Jaconé

Página 3

Sarau de poesiacontinua em janeiro

Defesa Civil recebenovos equipamentosPágina 3

Saquarema recebe grandes shows no verão

Divulgação

Literatura

“O vale dos sinos”:um novo contode Gerson Valle

Página 7

PMS / Waldo Siqueira

Divulgação / Eliethon Dias

Grandes nomes da MPB se apresentarão de 7 de janeiro a 11 de fevereiro, sempre aos sábados

Uma parceria entre a Pre-feitura de Saquarema e o Governo do Estado vai transformar o verão do município, que nos últi-mos anos se via carente de atividades culturais de peso na época em que re-cebe mais turistas. Rita

Lee, Blitz, Diogo Noguei-ra, Elba Ramalho, Dudu Nobre e a bateria da Es-cola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel são os grandes destaques com shows que prometem ficar na histó-ria. Página 2.

Alerj delimita nova APAItaúna, Guarani, Porto da Roça e Bacaxá não são mais consideradas áreas de proteção ambiental. Página 5.

Camilo Mota

Divulgação

Camilo Mota

Araruama respira cultura em janeiro

Apresentações de música nas praças, exposições de artes plásticas, teatro de rua. O município de Ara-ruama está com uma rica programação cultural du-rante todo o mês de janeiro. Página 7.

Franciane priorizareforma de escolas

A prefeita de Saquarema, Franciane Motta (PMDB), inaugurou em dezembro mais 2 escolas totalmente reformadas. As obras vêm se somar a outras 14 já entregues à população. Página 2.

Via Lagos ganharámureta central

A partir de uma audiência pública presidida pelo depu-tado estadual Miguel Jeovani (PR), a Via Lagos assu-miu o compromisso de construir a mureta central na via, aumentando a segurança no tráfego. Página 3.

IPHAN tombafazenda em Cabo FrioA fazenda Campos Novos, no distrito de Tamoios, em Cabo Frio, foi tombada pelo IPHAN em novem-bro do ano passado. Construída no século XVII, o espaço se habilita agora a receber verbas federais para sua recuperação. Página 2.

Janete vem aí...

Divulgação

A atriz Talita Carauta, que interpreta a Janete do programa Zorra Total, estará em Saquarema no dia 11/01, na Via Du-bai, às 21 horas, com o espetáculo “Favela”. Os ingressos antecipados (R$ 25) podem ser adquiridos na Templar Li-vraria (Bacaxá) e na Banca da Pista de Skate (Centro).

Regina Mota

Casa Escola Corujinhacelebra a cidadania

através das artes no teatroA Casa Escola Corujinha realizou em dezembro, no Teatro Mario Lago, em Saquarema, o encerramento das atividades do ano letivo com várias apresentações culturais e artísticas de seus alunos, tendo como tema o aprendizado de valores como base para a formação cidadã. Página 8.

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2 nº 190 - janeiro de 2012

EDUCAÇÃO

Prefeitura

Divulgação / Eliethon Dias

HISTÓRIA

Fazenda em Cabo Frio é tombada pelo IPHAN

Desapropriada pelo mu-nicípio de Cabo Frio em 1993, o sítio da antiga fa-zenda Santo Inácio de Cam-pos Novos, no distrito de Tamoios, agora ganha nova importância no contexto histórico da região. O local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (IPHAN) em no-vembro do ano passado. O processo de tombamento começou em 2002 e abran-ge todo o conjunto com-posto pela casa, pela cape-la e pelo cemitério. O sítio poderá vir a receber verbas federais para sua recupera-ção e futura preservação.

A Fazenda Campos No-vos funciona atualmente como sede da Secretaria de Agricultura e Abastecimen-to de Cabo Frio, ali funcio-

nando também o canil mu-nicipal, o curral municipal, um apiário e uma usina de beneficiamento de leite.

— Também está nos nos-sos planos a criação de um museu de história natural no local. Há três anos cria-mos o projeto “Refazendo Campos Novos” com este objetivo – disse o secretá-rio de Agricultura, Carlos Roberto Nogueira.

A Fazenda de Campos

Novos fica na Rodovia Amaral Peixoto, km 123, em Tamoios, 2º Distrito de Cabo Frio. O telefone de contato é (22) 2625-6162. A visitação é gratui-ta e aberta ao público, to-dos os dias, das 8h às 17h, porém as escolas devem agendar, previamente, o passeio. Nos fins de sema-na, somente a área exter-na da fazenda está aberta a visitas.

A Fazenda Campos No-vos foi construída por ini-ciativa dos padres jesuítas da Companhia de Jesus no ano de 1690. No início, o local funcionava como uma imensa propriedade pecuarista, voltada apenas para a criação de gado. No século XVIII, com a expul-são dos religiosos do Brasil, a fazenda foi incorporada à Coroa Portuguesa e, poste-riormente, foi arrematada

Uma história que começa no século XVIIpelo fazendeiro Manoel Pe-reira Gonçalves.

Mesmo passando por períodos de instabilidade, a Fazenda Campos Novos sempre manteve o prestígio dos primeiros tempos. Em 1832, recebeu a visita do naturalista Charles Darwin e, em 1847, do Imperador D. Pedro II.

Entre as décadas de 1960 e 1970, o local passou por momentos de tensão devi-

do a vendas ilícitas, ações judiciais fraudulentas e a violência contra grileiros. Em 1982, as terras da Fa-zenda Campos Novos foram destinadas à reforma agrá-ria pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Até hoje, a fazenda abriga três comu-nidades de descendentes de escravos que trabalhavam no local. (Adriane Andra-de / PMCF)

Grandes shows animam o verão em Saquarema

O I Verão Alto Astral vai esquentar ainda mais Saquarema durante as fé-rias. O evento traz Rita Lee, Diogo Nogueira, Dudu Nobre, Elba Ra-malho, Blitz , Bateria da Mocidade Independente e blocos carnavalescos para se apresentarem na cidade entre 7/1 e 11/2, na Praça do Coração, no Centro, sempre às 22h. Os shows acontecerão durante seis sábados consecutivos, com exceção da bateria da Mocidade, que sobe ao palco na sexta-feira, 3/2.

Às vésperas de comple-tar 36 anos do histórico Festival Nacional de Rock, quando se apresentou na praia de Itaúna durante o I campeonato Brasileiro de Surfe, a cantora Rita Lee volta à cidade para abrir o evento, no dia 7/1. Na sequência, 14/7, é a vez da banda Blitz, que também tem uma história com Saquarema. O voca-lista Evandro Mesquita,

ex-secretário de turismo do município e surfista nas horas vagas, homena-geia as famosas ondas do município em uma de suas músicas.

O sambista Dudu Nobre se apresenta no dia 21/1 e o forró de Elba Ramalho toma conta da praça no último sábado de janeiro, 28/1. Em fevereiro, mês do carnaval, Saquarema recebe a bateria da Moci-dade Independente de Pa-dre Miguel, na sexta, 3/2,

e a diversão do sábado, 4/2, fica por conta de blo-cos carnavalescos locais, com a Batalha dos Confe-tes. Para fechar o projeto Saquarema Verão Alto As-tral com chave de ouro, o sambista Diogo Nogueira faz seu show dia 11/2.

O evento é uma reali-zação da Prefeitura em parceria com o Governo do Estado e promete ter sua segunda edição no ano que vem. (Marcia Monto-jos / PMS)

Divulgação / foto Rachid Waqued

Rita Lee volta a se apresentar em Saquarema após 36 anos do histórico Festival Nacional de Rock

O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Edi-tor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Consel-ho Editorial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Celso Caciano Brito, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb. Diagramação:

EXPEDIENTECamilo Mota. CAIXA POSTAL 110.912 BACAXÁ - SAQUARE-MA - RJ CEP 28993-970 ( (22) 2653-3597 ( (22) 9201-3349 ( (22) 8818-6164 ( (22) 9982-4039 E-mail: [email protected] Site: www.jornalpoiesis.com. Distribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pe-dro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Petrópolis. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis. Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digi-

talizadas, em formato A4, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, com dados sobre vida e obra do autor. Os originais serão avaliados pelo conselho edito-rial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo do Word (.doc ou .docx). Os textos assinados são de inteira responsabi-lidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.

Saquarema investe na ampliação e reforma de escolas

Camilo Mota

Alunos, pais e profes-sores têm bons motivos para comemorar em Sa-quarema. A Prefeitura, nos últimos três anos, já entregou para a popula-ção 16 escolas totalmen-te reformadas e amplia-das. Em dezembro do ano passado, foram mais duas beneficiadas: a E.M. Professora Osíris Palmer Veiga, em Barra Nova, e a E.M. Belino Catharino de Souza, na Mombaça. A primeira ganhou 16 salas, incluindo espaços próprios para leitura, informática e biblioteca. Em ambas houve cons-trução de refeitório, que é uma das metas que a prefeita Franciane Mot-ta deseja ver consolida-da em todas as escolas municipais. Também em dezembro, aconteceu a inauguração da nova quadra coberta da E.M. Luciana Sant’Anna Cou-tinho, no Porto da Roça.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, mais doze escolas estão

As obras nas escolas têm sido uma das prioridades da prefeita Franciane Motta na área da Educação

em processo de constru-ção ou reforma em vários bairros. Pelo menos qua-tro delas deverão entrar em atividade em 2012, além das creches nos

No Porto da Roça, a E.M. Luciana Coutinho ganhou uma nova quadra.

PMS / Waldo Siqueira

Camilo Mota

bairros Parque Marina e Retiro. O bairro Porto da Roça também ganha-rá uma nova unidade es-colar para atender a de-manda da região.

Page 3: Jornal Poiésis 190

3nº 190 - janeiro de 2012

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Mureta central será construída na Via LagosO deputado estadual Miguel

Jeovani (PR), atendendo às inú-meras reivindicações dos usuários e condutores de veículos, desde o início de seu mandato manifestou a sua preocupação com a falta da divisória na RJ 124 - Rodovia dos Lagos, que liga os municípios de Rio Bonito e São Pedro da Aldeia.

Num primeiro momento, o par-lamentar pediu providências do go-verno estadual junto à concessioná-ria, através da Indicação nº 5, de 9 de fevereiro de 2011. E logo depois, a frente da Comissão Especial para Estimular Ações que Contribuam para o Desenvolvimento Econômi-co e Social da Baixada Litorânea, o parlamentar convocou os repre-sentantes da Concessionária Via Lagos, da Agência Reguladora de Transportes (Agetransp) e do De-partamento de Estradas de Roda-gem (DER) para debater o assunto. Essa audiência pública aconteceu no dia 26 de abril no Palácio Tira-dentes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

A Via Lagos, com 56 quilômetros de extensão, é administrada pelo Grupo CCR desde 1997. A ausência de mureta central na rodovia tem gerado diversos acidentes graves na pista, pelo fato dos condutores de veículos atravessarem a pista

Deputado estadual Miguel Jeovani presidiu audiência pública sobre o tema e foi a Brasília onde se encontrou com Bernardo Figueiredo, da ANTT

Divulgação / Arlindo Junior

contrária e colidirem de frente com outros carros. Os familiares de víti-mas fatais criaram no orkut a comu-nidade “CCR, Mureta Já” para sen-sibilizarem as autoridades.

Naquela ocasião, o diretor-presi-dente da CCR Via Lagos, Dr. Márcio Roberto, alegou que no contrato de concessão existe uma cláusula que só prevê a obra da mureta central quando a rodovia atingir o fluxo médio de 20 mil veículos/dia. O deputado estadual Miguel Jeovani, presidente da Comissão, afirmou: “Uma coisa é certa, a cláusula de um contrato não pode valer mais que uma vida. Vamos lutar pela implan-tação dessa divisória de pista, nem que eu tenha que ir na Agência de Transportes, em Brasília”.

A Lei Federal nº 8.987/98 é bem clara em seu art. 6º, que diz: “toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respec-tivo contrato”. O parágrafo primeiro ainda reforça: “o serviço adequado é o que satisfaz as condições de regu-laridade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalida-de, cortesia na sua prestação e mo-dicidade das tarifas”.

Miguel Jeovani preparou um

dossiê com informações e fotos de vários acidentes na rodovia e levou todo o material para Brasília, onde se reuniu com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Dr. Bernardo Figueiredo. O deputado solicitou uma revisão no contrato da conces-sionária e o diretor prontamente encaminhou todos os documentos a uma comissão da agência.

Há menos de um mês, duran-te sessão regulatória da Agetransp, esse assunto voltou a ser discutido e o conselho diretor determinou várias mudanças, como a redução das tari-fas de pedágio e obras de infraestru-tura na rodovia. Na quinta-feira, dia 15 de dezembro, o governo estadual, através do Departamento de Estra-das de Rodagem (DER), aprovou o parecer técnico da agência.

“Além da redução do pedágio nos dias úteis, já que temos vários traba-lhadores da nossa região que se des-locam para a capital e cidades vizi-nhas, as solicitações que fizemos em relação à colocação de divisórias, ao alargamento dos acostamentos e acessos às comunidades serão aten-didas. É uma conquista da popula-ção do estado do Rio, com a inter-venção da nossa comissão especial na Alerj”, disse Miguel Jeovani.

Em três anos, a CCR Via Lagos

se comprometeu a investir R$ 120 milhões nas melhorias da rodovia. A tarifa básica e a tarifa adicional foram reduzidas em 16,5% e 8,9%,

respectivamente. Nos dias úteis, o valor do pedágio de carros de pas-seio vai mudar de R$ 10,30 para R$ 8,60.

Defesa Civil de Saquarema recebe carro e uniformes novos

Para realizar melhor os tra-balhos feitos na cidade e arre-dores, a Defesa Civil de Saqua-rema recebeu em dezembro um automóvel Mitsubishi 4x4 L200 que deverá funcionar administrativa e operacional-mente, proporcionando mais facilidade para acessar áreas de risco. Estas estão identificadas em quatro setores: o Morro do Sabão, Jardim, Sampaio Cor-rêa e Bacaxá. “As intempéries naturais não avisam quando irão chegar, podem acontecer a qualquer momento, por isso temos que estar sempre prepa-

rados”, disse o coordenador da Defesa Civil, Luiz Alberto Nes-srala.

A Defesa Civil também re-cebeu 50 kits contendo uni-formes, 2 calças, 2 camisas, 1 capa, 1 casaco, 1 coturno e protetor solar. Atualmente o órgão, ligado diretamente ao Gabinete da prefeita Franciane Motta, possui 25 integrantes. “O prédio da corporação tam-bém passou por uma pequena reforma, visando trazer maior qualidade de trabalho para os funcionários”, informou Ness-rala.

O carro auxiliará no acesso a áreas de risco

Encontro debate pólo industrial naval de Jaconé

População está convidada a participar do evento no dia 12 de janeiro no Clube Saquarema

A população de Saquarema está sendo convidada a partici-par do II Encontro sobre a insta-lação do polo industrial naval de Jaconé/Maricá, que acontecerá no dia 12 de janeiro, às 19 horas, no Clube Saquarema. Sob a co-ordenação de Hamber Rabello de Carvalho, o evento tem como objetivo promover ações que ve-nham a esclarecer e a orientar a população, verdadeiramente, so-bre o que irá ser implantado na região de Jaconé.

Tanto no primeiro encontro, realizado em novembro passa-do, como neste, os organizadores pretendem reunir e mobilizar to-

dos os segmentos da cidade para buscar um parâmetro real de informações junto ao Ministé-rio Público Federal, de maneira que haja uma orientação sobre a realidade dos investimentos na região. Com isso pretende-se ainda encontrar formas de ad-ministrar a convivência com a iniciativa econômica bem como colher seus frutos ou obter medi-das compensatórias.

As primeiras informações ex-traoficiais dão conta de que a implantação do polo gerará em-pregos diretos no município, provocando imediato reflexo no atendimento do sistema munici-

pal de saúde, nas demandas de vagas nas escolas, nos serviços de saneamento básico (água e esgotamento sanitário), mora-dia, segurança e tudo o mais, tendo em vista o deslocamento de mão de obra com suas res-pectivas famílias, egressas de municípios vizinhos e mesmo de comunidades dos bairros perifé-ricos do centro de nosso estado. Ainda não se sabe, no entanto, qual o impacto que a atividade econômica causará no meio am-biente, podendo afetar, inclusi-ve as belezas naturais da região, afetando sua aptidão para o tu-rismo.

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Page 4: Jornal Poiésis 190

4 nº 190 - janeiro de 2012

LITERATURA

Almandrade

O artista que passa o tempo reclu-so na solidão do atelier, trabalhando, desenvolvendo sua experiência esté-tica, como um operário da linguagem e do pensamento, está em extinção. É coisa de museu. Ou melhor, é raridade nos museus de arte, hoje em dia, que estão deixando de ser instituições de referência da memória para servir de cenários para legitimação do espetá-culo. Às vezes com míseros recursos que ficamos até sem saber, quando deparamos com baldes e bacias nes-sas instituições, se são para amparar a pingueira do telhado ou se trata de uma instalação, contemplada por um edital para aquisição de obras contem-porâneas. O que interessa na politica cultural nem sempre é a arte e a cultu-ra, e sim, o glamour. Em nome da arte contemporânea faz-se qualquer coisa que dê visibilidade.

As políticas públicas foram relega-das às leis de incentivo à cultura e aos editais públicos. Nunca se fez tanto editais neste País, como atualmente, para no fim fazer da arte um suplemen-to cultural, o bolo da noiva na festa de casamento. Na fala do filósofo alemão Theodor Adorno: “As obras de arte que se apresentam sem resíduo à reflexão e ao pensamento não são obras de arte”. Do ponto de vista da reflexão, do pen-samento e do conhecimento, a cultura não é prioridade. Na política dos mu-seus, o objeto já não é mais o museu que se multiplicou, juntamente com os

CULTURA DOS EDITAIS: O REMÉDIO AMARGO DOS ARTISTAS

CULTURA

chamados centros culturais, nos últimos anos. Com vaidade de supermercado, na maioria das vezes eles disponibi-lizam produtos perecíveis, novidades com prazo de validade, para estimular o consumo vetor de aquecimento da eco-nomia. A qualificação ficou no papel, na publicidade do concurso.

Esses editais que bancam a cultura são iniciativas que vem ganhando for-ça. Mostram ser um processo de seleção com regras claras para administrar o repasse de recursos, muito bem vendi-do na mídia, como um método de de-mocratizar o acesso e a distribuição de recursos para as práticas culturais. Mas nem tão democrático assim. Podem ser um instrumento possível e eficiente em certos casos, mas não é a solução, é possível funcionar também, como es-cudo para dissimular responsabilidades pela produção, preservação e segurança do patrimônio cultural. Considerando-se ainda a contratação de consultorias, funcionários, despesas de divulgação, inscrição, o trabalho árduo e apressado de seleção , é um custo considerável, em último caso, gera serviços e renda.

O artista contemporâneo deixa de ser artista para ser proponente, empresário cultural, captador de recursos, um espe-cialista na área de elaboração de proje-to, com conhecimentos indispensáveis de processo público e interpretação de leis. Dedica grande parte de seu tempo nesse processo burocrático de elabora-ção e execução de projeto, prestação de contas, contaminado pela lógica do ma-rketing, incompatível para o artista que

aposta na arte como uma opção de vida e meio de conhecimento que exige uma dedicação exclusiva. Ou então, ele fica à mercê de uma produtora cultural, para quem essa política de editais e fomento à cultura é um excelente negócio.

Uma coisa é preocupante, se essa política de editais se estender até a su-cateada área da saúde. Imaginem uma seleção pública para pacientes do Siste-ma Único de Saúde que necessitam de procedimentos médicos, os que não fo-rem democraticamente contemplados, teriam que apelar para a providência divina, já engarrafada com a demanda de tantos pedidos. Nem é bom imagi-nar. Que esta praga fique restrita nos limites da esfera cultural, pelo menos é uma torneira que sempre se abre para atender parte de uma superpopulação de artistas / proponentes pedintes.

O artista, cada vez mais, é um téc-nico passivo com direito a diploma de bem comportado em preenchimento de formulário, e seu produto relegado ao controle dos burocratas do Estado e aos executivos de marketing das grandes empresas. Se o projeto é bem apresen-tado com boa justificativa de gastos e retornos, o produto a ser patrocinado ou financiado, mediano, não importa. O que importa é a formatação, a obje-tividade do orçamento, a clareza das etapas e a visibilidade, o produto final é o acessório do projeto. Claro, existem as exceções.

Almandrade é artista plástico, poeta e arquiteto, mora em Salvador-BA.

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Wlademir Dias-Pino: o nome e a obra são valores do Poema Vi-sual seja no Brasil o no exterior. Foi atuante no Concretismo com uma contribuição fundamen-tal para o Movimento. Histori-camente, esteve na “Exposição Nacional de Arte Concreta” em 1956 no MASP. Nesse mesmo ano lança A Ave, livro artesanal, com cerca de 300 exemplares, onde a perfuração, a cor e os grá-ficos fazem dele o primeiro livro-poema que resultou, hoje, no tão difundido Livro de Artista.

Ainda em 1956, como inte-grante do movimento estudan-til, elabora a programação visual da revista Movimento da UNE - União Nacional dos Estudan-tes. Junto com Haroldo de Cam-pos, Décio Pignatari, Augusto de Campos, Ronaldo Azeredo e Ferreira Gullar, inicia o Movi-mento da Poesia Concreta. Ao lado desses poetas e de inúme-ros artistas plásticos, participa da Primeira Exposição Nacional de Arte Concreta, em dezembro desse mesmo ano, em São Pau-lo e em fevereiro de 1957, no Rio de Janeiro. Mais tarde rompeu com os concretistas.

Publicou “Solida” em 1956, o primeiro “Livro-Poema” brasi-leiro, hoje poderíamos chamar, por certo, Livro de Artista, tão valorizado a partir da década dos anos de 1990. Ainda em 1956 publicou o seu trabalho mais co-nhecido e múltiplo “A Ave”

No ano de 1967, com Álvaro

de Sá e Neide Dias de Sá lança-ram o movimento do POEMA-PRO¬CESSO. E outros experi-mentalistas os acompanharam nessa empreitada, em Minas Ge-rais, com Joaquim Branco

Márcio Almeida; no Rio de Janeiro, Álvaro e Neide de Sá e Moacy Cirne; no Rio Grande do Norte, Daylor Varela, Falves Sil-va; na Paraíba, José Nêumanne

Pinto; em Santa Catarina, Pedro Bertolino; em São Paulo, Oscar Kellner Neto e inúmeros outros poetas de valor inquestionável.

Nosso comentário, tributo ao WDP, tem pouco de conceitua-ção literária sobre a sua obra e muito da admiração pelo que o poeta nos oferece em termos de arte.

O recente livro de poemas, sob

o título WLADEMIR DIAS-PINO (Wlademir Dias-Pino. Poesia Vi-sual Brasileira, Editora Aeropla-no, Rio de Janeiro-RJ, 2010), encerra parte da obra criada pelo autor, desde a primeira apre-sentação pública como um dos pioneiro-criadores do Poema Concreto até os experimentos re-centes de poemas semióticos ou os digitais.

Wlademir e sua obra são ines-gotáveis porque os seus poemas permitem múltiplas leitura. São visualmente culturais, pois tra-zem a preocupação com o uni-verso, o habitat, as cores e formas universalizantes por onde circula e movimenta o homem marcan-do a sua presença no mundo.

WLADEMIR DIAS-PINO é o livro que (re) apresenta Wlade-mir Dias-Pino e fixa a sua grande obra no universo biobibliográfi-co do Poema Visual e das Artes Gráficas no Brasil.

Fazer parte do mundo de WDP para mim tem sido e continuará sendo uma honra seja como seu leitor/aluno ou como criador ou como um admirador que o refe-rencia a cada momento em que seus poemas sejam visualizados.

Que o diga a poeta e artista plástica Regina Pouchain, pre-sença constante na vida do gran-de poeta. E mais o que se diz so-bre o artista:

Maria Arlete Gonçalves – Di-retora do Projeto OI Futuro

“... é um dos poetas mais sin-gulares do Brasil. Sua poesia revolucionária criou novos pa-

râmetros no pensamento nacio-nal por meio de poemas com “A AVE” e “SOLIDA”.

Wilton Azevedo – Professor “... ressalto a importância do

Poema//Processo de Wlademir Dias-Pino (1972) não como pre-cursor da imaterialidade da pa-lavra, mas principalmente de co-locar o Poema//Processo como fator antecipado da escritura em expansão.”

Almandrade – Poeta e Arqui-teto

“No trabalho de Wlademir existe um olhar voltado para organizar a inteligibilidade do mundo visual, como sistema de relações de saber.”

Philadelpho Menezes – Pro-fessor e Poeta

“A AVE” e “SOLIDA” são dois dos mais importantes poemas produzidos pela vanguarda bra-sileira. Expostos ou à venda, fize-ram parte da exposição Nacional de Arte Concreta (1956/1957) que lançou a poesia ligada ao Movimento.”

Eduardo Kac – Professor e Po-eta

“Em uma época em que a censura dominava e o poder li-berador da palavra havia sido reprimido, o Poema//Proces-so emergiu como uma fronteira poética extraliterária capaz de proporcionar continuidade ao trabalho experimental sem a ne-cessidade de palavras.”

Hugo Pontes é professor, poeta e jornalista, reside em Poços de Caldas-MG

Turi Souza

Todo mundo já deve ter ouvido falar sobre a Homeopatia. Mas já a Nosodioterapia Vibracional é uma terapêutica nova para muitos. Como nosodioterapeuta atuante, venho dar uma pincelada sobre o que são os nosódios, sua origem, sua ação no organismo, etc.

Os Nosódios tiveram origem ainda na época de Hahnemann (O criador da homeopatia). Wilhen Lux foi o precursor deles, inicialmente utilizando-os em animais. Posterior-mente o Dr. Eduard Bach (O criador dos Florais de Bach) e seu colega John Paterson passaram também a utilizar os princípios da nosodiote-rapia para curar diversas pessoas no hospital em que trabalhavam.

No Brasil se destacou inicial-mente o nome de Licínio Cardoso e posteriormente o Dr. Roberto Cos-ta, o criador dos Nosódios Vivos. Os discípulos do Dr. Roberto Costa criaram o Instituto Roberto Costa, que é referência internacional em Nosodioterapia até os dias de hoje.

Os Nosódios Vibracionais são produtos naturais originados de matrizes de Nosódios Vivos atra-vés de um processo denominado Transferência Farmacológica de Frequência (TFF). Neste proces-so são transferidas as frequências terapêuticas dos nosódios vivos por meio de ressonância eletro-magnética utilizando a água como veículo, dando origem ao Nosódio Vibracional.

Os Nosódios Vibracionais pos-

Recuperando a saúde através da nosodioterapia

SAÚDE

suem uma atividade magnética específica agindo positivamente e estimulando a recuperação do orga-nismo dentro da lei terapêutica da analogia ou isopatia. O Nosódio Vi-bracional não tem contato químico com qualquer tipo de tecido biológi-co, o que o torna um produto natural e não um fármaco. Eles são absolu-tamente naturais, não apresentam qualquer tipo de risco, incompatibi-lidade ou contraindicações.

Como um sistema terapêutico completo, os Nosódios Vibracionais são utilizados para estimulação do Sistema Imunológico para que o próprio corpo combata as desar-monias e retorne o organismo a ho-meostase. É mais uma ferramenta para os terapeutas que buscam uma forma de ajudar as pessoas de for-ma natural, sem efeitos colaterais.

Muitos problemas de saúde ditos crônicos pela Medicina Conven-cional podem ser amenizados ou até resolvidos com o uso da Noso-dioterapia como terapêutica com-plementar. Para saber mais sobre os nosódios marque uma consulta pelo tel: (22) 2653-3087 - Elabora-ção - Terapias e Cursos

Turi Pereira de Souza - [email protected] - É Terapeuta Vi-talista & Graduando de Nutrição. Atende no Elaboração - Terapias e Cursos com as técnicas da Noso-dioterapia, Terapia Ortomolecular e Florais de Bach. É Autor do Blog Saúde Vital. Escreve artigos de saúde para jornais e revistas da Região dos Lagos - RJ.

Page 5: Jornal Poiésis 190

5nº 190 - janeiro de 2012

MEIO AMBIENTE

ALERJ aprova nova delimitação de APA

em Saquarema

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou no dia 12 de dezembro passa-do o projeto de lei 1.128/11, em que o Governo do Es-tado muda a delimitação da Área de Proteção Am-biental de Massambaba, no município de Saquarema, retirando dela quatro bair-ros. O deputado Luiz Paulo (PSDB) sobrevoou a área na última sexta-feira (16/12) e atestou em plenário a razão da alteração, que, segundo confirmou, retirará da APA uma área urbanizada. “Re-almente é uma área que não precisaria estar incluída na APA”, disse ele, que, no en-tanto, emendou a proposta original do Governo, man-tendo sob proteção uma área de 370mil m².

O texto será enviado à sanção do governador Sér-

gio Cabral, que explica, na justificativa ao projeto, que análise do Instituto Esta-dual do Ambiente (Inea) mostrou que os bairros de Itaúna, Guarani, Porto da Roça e Bacaxá “não mais coadunam com os atribu-tos próprios de uma Área de Proteção Ambiental”. A con-clusão teria sido motivada pelo perfil urbano e turís-tico das áreas. “Os bairros em questão sofreram inten-sa ação antrópica ao longo dos anos, transformando-se em áreas urbanas consoli-dadas, onde se desenvolve uma multiplicidade de ati-vidades econômicas, não mais apresentando atribu-tos ambientais que justifi-que sua inserção na referida Unidade de Conservação”, afirma. (Fernanda Porto / Alerj)

Mestre Cristófilo Nageo foi o criador da Verologia

Saiba mais sobre a Verologia

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e o livrará da timidez, do medo, da indecisão e da violência do mundo atual.

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O que é Reiki? É um sistema de harmonização da energia dos corpos (pessoas, ani-mais, minerais ou plantas) para a promoção da saúde, utilizando-se principalmente a imposição das mãos. A técnica foi desenvolvida originariamente no Japão por Mikao Usui, no início do século XX.Quem pode aprender e praticar Rei-ki?Qualquer pessoa pode aprender a técnica e utilizá-la em sua vida pes-soal para a promoção de harmonia, equilíbrio, saúde, serenidade, con-centração, etc. Não é preciso ne-nhum conhecimento prévio, nem formação acadêmica específica. Ser um praticante de Reiki é assumir o compromisso de estar conectado com as Energias Superiores do Uni-verso.Como posso me beneficiar com o Reiki?O Reiki pode ser autoaplicado. De-pois de feito o curso e de ter passa-do pela sintonização energética com um professor habilitado (Mestre de Reiki), o praticante pode direcionar a Energia Reiki para si mesmo, para

Algumas Perguntas e Respostas sobre Reiki

seus familiares mais próximos, ami-gos, animais, plantas e até minerais (por exemplo, cristais).Quanto tempo dura um curso de Rei-ki?O Reiki Tradicional Tibetano é divi-dido em 4 níveis. No primeiro nível, acontece um despertar da consciên-cia para a pessoa que está se tornan-do um “canal” para a manifestação da energia de cura de universo. Neste nível, o curso dura em média de 6 a 8 horas, podendo ser realizado em ape-nas um dia. Esta é a parte “formal” do curso, pois na verdade a partir da primeira sintonização, o praticante de Reiki vai tomando cada vez mais consciência dos quase ilimitados usos que a técnica pode proporcionar para quem tiver atenção e disciplina para seu desenvolvimento posterior. Ape-

nas com o nível 1 já é possível sentir significativas mudanças no plano da consciência.Quando e como fazer um Curso de Reiki?Em Saquarema, o terapeuta holís-tico Camilo de Lélis M. Mota ofe-rece cursos regulares de Reiki do nível 1 até o Mestrado, na Clínica Elaboração (www.elaboracao.org). Além dos cursos com data marca-da previamente, também é possí-vel realizar o curso em data a ser escolhida pelo próprio aluno, sem a necessidade de formação de turma. Para a Região dos Lagos, o curso pode ser levado até sua ci-dade, bastando entrar em contato através do e-mail [email protected] , a fim de combinar datas, horários e va-lores.Como o pagamento dos cursos pode ser feito?Através do site www.reikiadistancia.com.br, você pode contratar os cur-sos separadamente e efetuar o pa-gamento através de cartão de crédi-to através da loja virtual em até 12 vezes.

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Page 6: Jornal Poiésis 190

6 nº 190 - janeiro de 2012

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Sarau de Poesia continua em janeiro na sede do CACSO Projeto Poesia na Rua, do

Núcleo de Poesia Alberto de Oli-veira, realiza a primeira Terça Poética de 2011 no dia 10 de ja-neiro, a partir das 20 horas, na sede do Círculo Artístico e Cul-tural de Saquarema (Cacs), no Lake’s Shopping. Com entrada franca, o evento é aberto à parti-cipação de poetas, músicos, ato-res e de todos que gostem e quei-ram compartilhar o seu gosto pelas artes, em especial a poesia.

Durante o encontro, que dura

cerca de 2 horas, os participan-tes fazem relatos de suas experi-ências no campo da literatura (e da vida), falam de música, divi-dem e multiplicam conhecimen-tos... Além do bar do Cacs, que fica aberto para saciar também a fome e a sede, não só de cultura, acontecem sorteios de livros, de-clamação e dramatização de tex-tos, audição de boa música, exi-bição de filmes e clipes, e alguma surpresa que porventura possa acontecer.

Acompanhe as novidades do movimento literário do grupo através do blog nucleodepoesia.blogspot.com

SERVIÇOO quê: Terça PoéticaOnde: Sede do Cacs (Loja 51, 2º piso, Lake’s Shopping, Saquare-ma)Quando: Dias 10, 17, 24 e 31 de janeiroHorário: 20h às 22 horasQuanto: Entrada franca

Regina Mota

MEMORABILIA

Marcelo J. Fernandes

um motivo sem apoioinstala o contato sem atrito:sob o véu de tule antigo,encontro um velho álbum.

folheio e revisito as páginasque cuidei como um relicárioqual um esteta, arômata,taxidermista:reconheço cada gesto ido,traço, tremor;as vozes se igualam,uma trilha de novela em preto e brancodespe a memória embaçada,repõe sentidos.

um desejo se perde,sem endereçona cidade hostil,concreta,que cruza as avenidas da cançãocomo um incesto.

as palavras evitam lâminasbuscam encaixes de bocasque não maisse (re)conhecem.

uma imagem, porém, insiste,estática,se repete obsessiva,sem som ou razão,como uma foto perdidade sua moldura.

então,quase cego,leio com os dedoso volume que fecho,e uma recordação resvala,se parte no chãocomo um velho discoque não se pode mais tocar.

o relógio sem ponteirosdesperta sem freiose sob o travesseiro,acho a mesma relíquiaque roubei, impune,como um ladrão bissexto,do sonho de ontem que nos une.

Marcelo J. Fernandes reside em Petrópolis-RJ.

DENTRO DE UMA ÁRVORE

Roseana Murray

Existo dentro de uma árvore,em seu oco,em seu silêncio, sou sua seivaenquanto fabrica sementes.Os pés se misturamcom as raízes,caminham dentro da terra,reconhecem o rumorda noite subterrânea.Os braços são galhos,as mãos se balançamao redor do vento:eu e a árvoreo mesmo pensamento.Minha imobilidade dura alguns séculos.

Roseana Murray é poeta e autora de livros infanto-juvenis, reside em Saquarema. O poema acima faz parte da obra “Carteira de Identidade” (Editora Lê)

PARA VESTIR POESIA

Camilo Mota

Ao Felipe de Lima

Para se vestir de poesia, escolha uma palavra tranquila.Acolha o som e ouça o que cantam as nuvens antes da chuva.Quando sentir os respingos na alma,retire da água os primeiros fios— deixe-se molhar de transparências.Esta roupa a que melhor lhe cabe:o rio que cada um traz dentro siconstroi oceanos de vozes prontas— anúncio do canto da vidano tempo que pulsa.

Camilo Mota é editor do Jornal Poiésis.

AFOITEZA

Maria Clara Maia

Iemanjá ia me avisarque não entrassenesse amor // nesse marmas, de tão afoita, já mergulhara.

Debaixo d’água, nadapodia ouvir...

Maria Clara Maia é poeta, profes-sora, reside em Saquarema.

O QUE É RARO

Thereza Rocque da Motta

O que é raro num amor é seu encanto,a beleza que divisamos de passagem,ao perceber uns olhos sempre longee uma atitude circunspeta de respeito.

A postura de entrega e de fascínio,roubada de algum quadro neoclássico,a música que ao fundo se percebe:antes uma tarde do que nada.

Raros são os encontros ainda belos,como muro escondido pelo musgo,umas pedras que largadas desenham um arco,um pressentimento mudo e inexplicável.

São assim os amores quase raros,os que não se dizem nem se percebem,porque se ditos, perderão a brisa,se descobertos, perderão a dança.

Guarda-se o amor assim para sempre,como nesga de céu ainda claro,um perfume que há muito evaporoue o som de uma voz que não mais se ouve.

Thereza Rocque da Motta reside no Rio de Ja-neiro. O poema acima faz parte do livro inédito “Amor e asa”.

SANT’ANA DE PALMAS

Cláudio Feldman

com a piaçavade sant’anavarre-se a cizadas queimadasa bosta das botaspecuáriaso pódas tardes lentase- quem sabe um dia -os poucos pecados

Claudio Feldman mora em Santo André-SP, é autor do livro “Photoprovincias” (Ed. Taturana), de onde extraímos o poema acima

PAZ, CIÊNCIA

Luís Augusto Cassas

suma onipotênciahomens de ciênciatende paciênciacom o rio paciênciasuas águas sedentasloja de inconveniênciasescasseiam bolorentassimpósio de doençasvelhos e criançasfazem-lhe abstinênciasuma onipotênciahomens de ciênciadai um copo d’águaao rio paciênciacessai-lhe a penitênciarenovai-lhe as crençasretornai-o à infânciade límpida essência

Luís Augusto Cassas mora em São Luis-MA. O poema acima foi retirado do livro “Evangelho dos peixes para a ceia de aquário” (Ed. Imago)

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Page 7: Jornal Poiésis 190

7nº 190 - janeiro de 2012

CONTO

O VALE DOS SINOSGerson Valle

De repente ele se deu conta de ter chegado ao lugar

isolado, distante de toda civilização. Seu primeiro pensamento não levou o tempo em consideração, mas o espaço que o distan-ciava do ser e das coisas. Não percebeu de imediato que, enquanto para ali se dirigia, não se tinham pas-sado apenas léguas, mas sé-culos, homens, habitações... Caminhara no espaço e no tempo e chegara ao lugar platônico do lugar, ideal, in-terior, egopersonalíssimo.

Na frente, havia o mar, visto de cima das rochas, último companheiro a con-fidenciar o verde das on-das com espuma, presença em formas, cores e sons. Pareceu-lhe ainda multi-dão, obrigando-o a recuar alguns quilômetros. Até chegar ao vale sem lem-branças.

Ouvindo-se, deu-se conta do desperdício das paixões. Passados de medos, angús-tias, vergonhas pelo dito e não dito, sentido, sonhado ou ignorado. Tantos sen-timentos despejados fora, como as águas das chuvas retidas nas vasilhas dos

quintais. Esticou-se na relva, tiran-

do os sapatos. Olhou para o céu sem nuvens e não dor-miu. Já não teria sonos nem sonhos. O tempo não mais seria. O horizonte de pedras não reivindicaria qualquer respiração. Como se, de pedra também, se tornasse eterno.

Perdeu a noção do tempo ante a impressão do infinito.

Porém, aos poucos, sem que soubesse como ou por-que, foi-se esboçando a memória de alguma antiga forma. Sons suaves de sinos distantes. Sonzinhos fracos, francos, elos ou ecos perdi-dos. Por quanto tempo es-quecidos?

A frase do sino multi-plicou-se pelo vale, dizen-do sua pequena verdade, também ela dotada de sen-timentos. Melhor fora es-quecê-la, como tudo mais? Ela, no entanto, se esquiva-va, sem ser arrogante, não se deixando sumir entre o mato espontâneo do cére-bro e das vísceras. Foi aceita porque não reprimida em seus primeiros badalos, va-gidos da terra fofa, matinal, quase uma carícia.

Aos poucos outros sinos de comarcas distantes fo-ram se juntando ao ar fresco

que desperta. Arrebanha-ram pequenas e quase in-consequentes contradições em seu diálogo invisível. To-lices desperdiçadas que ele já julgara esquecidas, e que voltavam sem lhe causar ne-nhum novo trauma. Podem até serem vozes ainda de nossas paixões. Mas, longe, tão longe da nova realidade dos campos florais, que per-doamos suas passagens do-ridas, fingindo que os sinos se calam quando badalam tão baixo e distantes.

- Quem foi que buliu na girafa?

- Foi a onça do mato, es-fomeada...

E o homem voltou a tor-nar-se afetado pelos dobres dos choros, risos, das mui-

tas orações, maldições... Sentou-se para escutar a teima das espingardas es-voaçantes, e sorriu, atingido pelos tiros sentimentais das distâncias.

O ar, aparentemente es-tagnado, voltou a mover-se, soprando-lhe a brisa da lembrança da existência.

O tempo esfria. Precisa de um agasalho. Se fizesse uma fogueirinha talvez voltasse a sentir-se abrigado como quando ali chegara. Quem sabe, até, sumissem os do-bres dos sinos que insistiam em reproduzir vozes de tú-mulos e de imperceptíveis futuros dos ventos frios.

Recomeçam as aflições? Desnorteamentos trazidos pela insensatez das taras e

preconceitos dos avós. As noites sem lâmpada elétri-ca, os porres, misérias das guerras, pestes, mutilações, fomes, religiões, sujeiras, imperfeições, paixões... E todos sem saber nada do que trago dentro da Psica-nálise de meu interior...

- Onde o inimigo para lhe decepar com a espada?

- Ele está por todo lado, ainda que esteja em você mesmo...

Corre a ventania contrá-ria a toda e qualquer sen-satez. É preciso construir a proteção. Armar uma sólida barraca!

Junto com os sinos, vêm vozes e miragens. Um vulto sobe a montanha. Um jipe, um rinoceronte? Ou um fil-me projetado do outro lado do morro? O vento desfaz a instável barraca. Tem de construir algo mais sólido, como lhe ensinou o porqui-nho prático. Uma casa.

Agora o vento fica do lado de fora, uivando, mas sem lhe enrugar mais a pele que-rendo levantá-lo do chão. Os sinos já não estão tão dis-tantes, e parecem ameaçá-lo com seu barulho infernal. É preciso cuidado. Não sair de casa. Não esquecer de fe-char portas e janelas

Não pode mais restar só.

É muita natureza lá fora, para que, de cá, sozinho, o homem possa fazer-lhe face. É preciso tirar-lhe a costela. Fazer a mulher. Suscitar com ela o orgasmo para que o canto multiplica-do dos sinos não prevaleça mais sobre os vales. E de seu organismo altissonante gerem-se filhos, escudeiros contra as armações das tre-vas, o entrave das pedras, a virulência dos rios e arro-gância dos ares.

- Faça-me mais filhos que meus vizinhos, para que, no bar da esquina, quan-do todos se embriagarem e lutarem de faca e gibão, morrendo alguns, para meu lado ainda sobrem mais que para o lado deles, e, assim, em outra luta, eu ainda te-nha como vencer.

Até que um dia, um qual-quer herdeiro canse-se de tudo, e de novo escale a dis-tante montanha, procuran-do ouvir tão somente a voz de suas sombras intestinas, num vale em que, apesar da total aparência de desolação, ainda restem, escondidos, alguns toques de sinos...

Gerson Valle é membro da Academia Brasileira de Poesia – Casa de Raul de Leoni.

Alexandre Rivero

SAÚDE

Camilo Mota

Aceitar a si mesmo é um dos pontos prin-cipais no processo de

individuação do sujeito e me parece uma questão de base em qualquer processo terapêutico em desenvolvimento. Aceitar o outro, reconhecer a diversida-de do mundo exterior e encará-la como realidade vivenciável, estar pronto para enfrentar a vida independentemente da-quilo que ela, a vida, venha a nos oferecer, são questões que se desenvolvem a partir desta autoaceitação.

O que, então, é aceitar? Se-gundo o dicionário, é “respon-der afirmativamente a alguma coisa”. Esse dizer “sim” é um dos desafios que precisamos enfrentar no caminho do auto-conhecimento. Quando inicia-mos a busca por saber quem somos, de onde viemos e para onde vamos, são muitos os obstáculos que aparecem no caminho. E somos nós mes-mos que criamos estas pedras, barreiras e abismos, através de atitudes negativas que, na ver-dade, fazem parte dos meca-nismos de defesa do ego.

O processo da aceitação en-volve questões muito próximas de nós e que podem ser expe-renciadas no dia a dia de diver-sas formas. Cada pessoa pode (e deve) descobrir como age e reage diante das situações em que se vê envolvida. E é neste momento que ela diz para si mesma se aceita ou não o desa-fio de viver e ser positiva. Ima-ginemos uma situação. Você está diante de uma criança na hora do almoço. Ela se mostra cansada e não está com vonta-de de comer. Mas ela precisa se alimentar. O que você faz? Critica a criança? Reclama com ela? Vai falar com mais alguém na casa para ver o que fazer para a criança se alimentar? Vai deixar pra lá? Ou toma uma atitude positiva, aproximando-se do universo dela, pegando na colher e, através de um pro-cesso lúdico, brinca de “avião-zinho” e leva a comida até ela?

A aceitação e o processo de crescimento interior

O que aconteceu aí? Você olhou para si, aceitou a sua condição de ser um auxiliar para o mo-vimento do outro, sentou junto do outro e fez parte da vida dele exercendo uma simples atitude de aceitação.

Carlos Castañeda, em “Via-gem a Ixtlan”, chama a atenção sobre assumirmos a responsa-bilidade sobre nossas decisões. Diz o personagem Don Juan: “Você está reclamando (...) Passou a vida toda reclamando porque não assume a respon-sabilidade de suas decisões. (...) Assumir a responsabilida-de de nossas decisões significa que estamos prontos a morrer por elas”.

A aceitação, portanto, é também um trabalho de assu-mir responsabilidade. Olhar para si mesmo, ver os seus li-mites, saber até onde pode se desenvolver naquele momen-to de sua vida. Saber esperar quando for a hora de esperar, e agir sem medo quando for o momento de agir. Aceitar-se é, ainda, saber que ninguém é perfeito e que o próprio Ego está em desenvolvimento e que precisa de cuidado para se rea-lizar plenamente em harmonia com os impulsos interiores,

com as verdades espirituais que vêm do próprio coração e com o mundo exterior que apresenta novos desafios a cada amanhecer.

Aceitar-se é o primeiro passo para reconhecer a ne-cessidade de desenvolver em si a humildade. Olhar para a própria sombra e não temê-la, porque ela também faz par-te de você. Ser positivo é ter coragem de acender a tocha e partir para dentro da própria caverna obscura onde nossas lutas interiores precisam de luz para iluminar o caminho do exército da consciência. E isso tudo se torna possível, ao longo do tempo, porque você decidiu ser positivo, decidiu afirmar para si mesmo que deseja se conhecer, se desenvolver ma-terial e espiritualmente, que está pronto para assumir a res-ponsabilidade por sua própria existência.

Camilo de Lélis M. Mota é edi-tor do Jornal Poiésis. Como te-rapeuta holístico, atende com Reiki, Florais e Psicoterapia na Clínica Elaboração, em Baca-xá. Para cursos de Reiki e ler outros artigos do autor, acesse www.reikiadistancia.com.br.

CULTURA

São muitas as opções culturais no município de Araruama, na Região dos Lagos, durante o mês de janeiro. Os eventos acon-tecem na Praça Antonio Raposo, na Praça de São Vicente e na recém reinau-gurada Casa de Cultura Professor José Geraldo da Conceição Caú.

A bandas e grupos mu-sicais locais e da região são o destaque do verão na concha acústica da Praça Antonio Raposo. As apre-sentações começam no dia 6, com show de João Mar-ques, e prosseguem com Adilson Nascimento, no dia 7, e a banda Viralata’s Groove, no dia 8, sempre a partir das 21 horas. Confi-ra os demais shows no Box “Música nas Praças”.

De 11 a 15/01, Araruama também recebe a Mostra de Teatro de Rua, na Praça Antonio Raposo. A progra-mação terá 10 apresenta-ções de cenas curtas, espe-táculos teatrais e contação de histórias. As atividades começam às 19h e serão gratuitas. O evento será realizado pelo Grupo Te-atrama, com o patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado e apoio da Prefeitu-ra Municipal de Araruama. As apresentações serão feitas por artistas locais e também pelos grupos Tru-pe Andarilhos de Teatro – Cabo Frio, Grupo Cutu-curim – Angra dos Reis, e FarsaCena – Cia Teatral – Rio de Janeiro. A progra-mação completa pode ser vista no site www.teatra-ma.com.br.

A Casa de Cultura tam-bém está no circuito de boas opções neste início de ano. Além da coletiva de artes plásticas que per-manece em cartaz até o dia 15, mais duas mostras estão programadas. No

Música, teatro e artes plásticas acontecem no verão de Araruama

dia 19 será aberta a expo-sição “Devoção”, de Mozart Bueno, tendo a arte sacra como tema. E de 19 a 29/01, acontece o Salão de Artes em comemoração ao pa-droeiro do município, São Sebastião.

Reinaugurada no final de 2011, a Casa de Cultura é um espaço que veio para se tornar uma referência na região. Com boa infra-

estrutura e focada no de-senvolvimento das artes e da cultura, o prédio abriga um centro de memória, duas salas para exposição e realização de eventos, uma sala para o Conse-lho Municipal de Cultura, pinacoteca, telecentro, centro de pesquisa arque-ológica, e também passará a sediar o Tutano Filme Clube.

Concha Acústica - 21hDia 06- João MarquesDia 07 - Adilson NascimentoDia 08 - Viralata’s GrooveDia 13 – Carlos Gustavo DualDia 14 – ChoramingandoDia 15 – Rodrigo Menezes e BandaDia 20 – Xandy BussayDia 21 – Henrique Nery

Música nas PraçasDia 22 – Banda GeminiDia 27 – Luciana Motta DualDia 28 – Grupo Samba na RodaDia 29 – Banda CatsuitPraça de São Vicente - 21hDia 07 – Fernando WolfDia 14 – Banda TripseDia 21 – Banda DinamikaDia 28 – Banda Zero Açúcar

Camilo Mota

A coletiva de artistas da cidade permanece em cartaz até o dia 15

Pablo Reis e o Viralata’s Groove fazem show dia 8

Teatro de Rua também terá grupos de outras cidades

Page 8: Jornal Poiésis 190

8 nº 190 - janeiro de 2012

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Moto sorteada - Alan Alcantara, morador do bairro Gua-rani, foi o feliz ganhador da moto no sorteio realizado pela Vidraçaria Recanto do Sol. Na foto, com o proprietário da vidraçaria Manoel, à esquerda, ele demonstra a felicidade de ganhar o sorteio realizado dia 23 de dezembro.

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Camilo MotaDivulgação / Waldo Siqueira

Regina Mota Camilo Mota

Camilo MotaRegina Mota

Verologia- Para festejar o nascimento de Jesus, os seguido-res e estudantes da Verologia se reuniram em Araruama no mês de dezembro. Sempre alegres eles transmitiram muita paz aos visitantes e amigos que puderam participar do en-contro no prédio da Unimed.

Pela educação - Alunos da E.M. Belino Catharino de Souza abraçaram a prefeita Franciane Motta durante a solenida-de de ampliação e reforma do prédio. A satisfação estava nos olhos dos alunos, professores e comunidade.

Almoço com a imprensa - O deputado estadual Miguel Jeo-vani (PR) ofereceu um delicioso almoço de confraternização de final de ano no Sitio Ilha do Lazer, em Araruama. Vários jornalistas estiveram presente para um bate-papo informal.

Dança - A bailarina Ingrid de Oliveira tem demonstrado per-feição em seus movimentos a cada ano que passa. Assisti ao espetáculo “É ela, a cinderela”, da Daumas Academia, dia 17 de dezembro no Teatro Mario Lago e me encantei.

Cultura em Araruama - O sub-secretário de Cultura de Araru-ama, Ricardo Adriano, na foto ao lado da pedagoga Bernarda Acosta, de Ponta Porã (MS), mostrou orgulhoso a nova Casa de Cultura, totalmente reformada. Vale a pena visitar.

Casamento de Mônica e Leverson - Aconteceu dia 10 de dezembro em São Gonçalo. O Poiésis Fotografia esteve presente e registrou. Parabéns ao casal!

Show na Lona Cultural - A Banda Protocolo fará show na lona cultural da Praia da Vila, em Saquarema, dia 15 de ja-neiro. O início está marcado para as 19 horas.

*Pagamento com cartão de crédito em até 12x

A Casa Escola Corujinha, de Itaúna, Saquare-ma, fechou com chave de ouro o ano letivo de 2011. O evento realizado no dia 14 de dezembro no Teatro Mario Lago reuniu alunos, professores, funcionários e familiares, numa festa que ficará gravada na memória de todos os que estiveram presentes.

A alegria estampada no rosto das crianças fez com que os pais se emocionassem a cada núme-ro artístico apresentado. “Aprendizado de Valo-res - A Base Para a Formação Cidadã” foi o tema trabalhado com os alunos e transformado em te-atro, música, dança e poesia.

Num certo momento, jovens entraram em cena formando com letras coladas em suas camise-tas a frase: “Cultive a Amizade”, reforçando tudo aquilo que é transmitido pelos professores duran-te as aulas. O maestro Ulisses Peçanha regeu com muita habilidade os alunos que formaram um belíssimo coral, que cantou músicas natali-nas e outras.

Sob a direção da pedagoga Maria José, a Casa Escola Corujinha, que já existe há 29 anos, está situada na Avenida Vilamar, 376. Telefone: (22) 2651.2697. Site: www.casaescolacorujinha.com.br

Regina Mota