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Literatura, Pensamento & Arte Ano XVIII- nº 186 - setembro de 2011 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis www.jornalpoiesis.com Página 5 Michel Teló e Zé Ramalho farão show em Araruama Fotografia Música Psicanálise Página 4 Congresso Mundial de Terapia Regressiva será em novembro Página 6 Livro é lançado no RJ com fotos de Wolney Teixeira Página 4 Saquarema realizou conferência da Mulher Liberdade religiosa terá caminhada dia 18 Página 3 Casamentos, aniversários, inaugurações, shows, espetáculos, empresas e produtos. FILMAGEM E FOTOGRAFIA ( (22)2653.3597 / 9982.4039 / 9201.3349 www.poiesisfotografia.com.br Camilo Mota / 08-09-2010 Confira a programação religiosa e os shows musicais na Festa de N.S. de Nazareth Devoção e Cultura em Saquarema Comissão da Alerj encontra irregularidades em Araruama Deputado Miguel Jeovani parcipou da vistoria na UPA Divulgação / Paulo Porto Pedro Paulo Bravo assina as coreografias Camilo Mota Espetáculo de dança revela as muitas faces do amor Alexandre Rivero A crítica de Leon Tolstoi ao teatro de Shakespeare Para Tolstoi, a obra shakespeareana reflete uma sociedade injusta Os 381 anos da aparição da imagem da Virgem de Nazareth serão comemorados com mais uma grande festa em Saquarema. A cidade recebe no dia 1º de setembro, pela terceira vez, a visita da imagem da Virgem vinda de Belém do Pará. E até o dia 10, haverá uma série de shows, barracas de produtos e alimentos, e uma rica e profunda pro- gramação religiosa. Confira a programação com- pleta na página 3. As unidades de saúde do município de Araruama receberam em agosto a vi- sita da comissão de saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janei- ro (Alerj), contando com a presença do deputado estadual Miguel Jeovani (PR). Irregularidades fo- ram encontradas na UPA 24 horas, na Secretaria Municipal de Saúde, Co- zinha do Refeitório Muni- cipal, entre outros locais visitados. Página 4. O talento do jovem bailari- no Pedro Paulo Bravo estará de volta ao Teatro Munici- pal Mario Lago, em Saqua- rema, em setembro. À fren- te da Faces Cia de Dança, ele assina as coreografias do espetáculo “Amor, Dança e As reflexões do escritor russo Leon Tolstoi con- tinuam motivando refle- xões. E uma delas é sua posição altamente críti- ca em relação ao teatro de William Shakespeare, contido em ensaio que Gênero”, que traz várias um repertório que inclui can- ções de Tom Jobim e Elis Regina, além de artistas in- ternacionais. Efeitos visuais e música ao vivo estão entre os destaques da nova apre- sentação. Página 3. faz parte do recém lan- çado “Liev Tolstoi - Os últimos Dias” (Compa- nhia das Letras), e que é analisado nesta edição do Jornal Poiésis pelo escri- tor e poeta Gerson Valle. Página 5.

Jornal Poiésis 186

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Edição 186, de setembro de 2011

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Page 1: Jornal Poiésis 186

Literatura, Pensamento & ArteAno XVIII- nº 186 - setembro de 2011 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis

www.jornalpoiesis.com

Página 5

Michel Teló eZé Ramalho farão show

em Araruama

Fotografia Música Psicanálise

Página 4

Congresso Mundialde Terapia Regressiva

será em novembroPágina 6

Livro é lançado no RJcom fotos de

Wolney TeixeiraPágina 4

Saquarema realizouconferência da Mulher

Liberdade religiosaterá caminhada dia 18Página 3

Casamentos, aniversários, inaugurações, shows, espetáculos,

empresas e produtos.

FILMAGEM E FOTOGRAFIA

( (22)2653.3597 / 9982.4039 / 9201.3349 www.poiesisfotografia.com.br

Camilo Mota / 08-09-2010

Confira a programação religiosa e os shows musicais na Festa de N.S. de Nazareth

Devoção e Cultura em Saquarema

Comissão da Alerj encontra irregularidades em Araruama

Deputado Miguel Jeovani participou da vistoria na UPA

Divulgação / Paulo Porto

Pedro Paulo Bravo assina as coreografias

Camilo Mota

Espetáculo de dança revela as muitas faces do amor

Alexandre Rivero

A crítica de Leon Tolstoiao teatro de Shakespeare

Para Tolstoi, a obra shakespeareana reflete uma sociedade injusta

Os 381 anos da aparição da imagem da Virgem de Nazareth serão comemorados com mais uma grande festa em Saquarema. A cidade recebe no

dia 1º de setembro, pela terceira vez, a visita da imagem da Virgem vinda de Belém do Pará. E até o dia 10, haverá uma série de shows, barracas de

produtos e alimentos, e uma rica e profunda pro-gramação religiosa. Confira a programação com-pleta na página 3.

As unidades de saúde do município de Araruama receberam em agosto a vi-sita da comissão de saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janei-ro (Alerj), contando com a presença do deputado

estadual Miguel Jeovani (PR). Irregularidades fo-ram encontradas na UPA 24 horas, na Secretaria Municipal de Saúde, Co-zinha do Refeitório Muni-cipal, entre outros locais visitados. Página 4.

O talento do jovem bailari-no Pedro Paulo Bravo estará de volta ao Teatro Munici-pal Mario Lago, em Saqua-rema, em setembro. À fren-te da Faces Cia de Dança, ele assina as coreografias do espetáculo “Amor, Dança e

As reflexões do escritor russo Leon Tolstoi con-tinuam motivando refle-xões. E uma delas é sua posição altamente críti-ca em relação ao teatro de William Shakespeare, contido em ensaio que

Gênero”, que traz várias um repertório que inclui can-ções de Tom Jobim e Elis Regina, além de artistas in-ternacionais. Efeitos visuais e música ao vivo estão entre os destaques da nova apre-sentação. Página 3.

faz parte do recém lan-çado “Liev Tolstoi - Os últimos Dias” (Compa-nhia das Letras), e que é analisado nesta edição do Jornal Poiésis pelo escri-tor e poeta Gerson Valle. Página 5.

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2 nº 186 - setembro de 2011

O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Editor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Conselho Edi-torial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Celso Caciano Brito, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb. Diagramação: Camilo Mota. CAIXA POSTAL 110.912 BACAXÁ - SAQUAREMA - RJ CEP 28993-970 ( (22) 2653-3597 ( (22) 9201-3349 ( (22) 8818-6164 ( (22) 9982-4039 E-mail: [email protected] Site: www.jornalpoiesis.com.

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Leonardo Soares dos Santos

Não, esse Uruguai que acaba de vencer com plena justiça e sobras a Copa América que acaba de ser re-alizada na Argentina está longe de ser uma reedição da mítica Celeste Olímpica, o selecionado charrua que ganhou dois ouros olímpicos, em 1924 (Paris) e em 1928 (Amsterdã) - daí o nome-emblema que a Sele-ção carrega até hoje - e que de que-bra conquistou a primeira Copa do Mundo, realizada no próprio país em 1930. Este Uruguai atual de Forlán, de Suarez e de Muslera tampouco pode ser comparado com a valorosa seleção bicampeã de 50, aquela do maracanazo, ou mesmo com a ex-celente seleção de 70. Não podemos dizer nem mesmo que o triunfo da Celeste em Buenos Aires represente, ao menos de maneira definitiva, que o futebol uruguaio esteja retomando a qualidade de jogo que também era cultivado nos gramados do mundo afora pelos seus times – mais espe-cificamente pelos seus mais impor-tantes: Nacional e Peñarol. Uma boa geração de amantes do bom futebol (uruguaios ou não) ainda estão vi-vos e com uma memória mais do que saudável para lembrar os feitos do Peñarol nos anos de 1960. Equi-pe esta que encantava o continente europeu nas suas excursões de meio do ano e que simplesmente botou a magnífica equipe do Real Madrid na roda, em uma decisão de Mundial de Clubes em meados daquela década. Em tempos menos remotos, muitos ainda se lembram do que talvez te-nha sido o último suspiro do clássico e vistoso futebol uruguaio: a equipe do Nacional de 1988, comandada pelo trio Vargas, De León e Ostolaza. E que era uma delícia ver jogar. Que o diga a torcida do Flamengo, que viu o seu time naquele mesmo ano, ainda comandado por Zico, tomar um ver-dadeiro chocolate do time de Monte-vidéu em pleno Maracanã.

Essa equipe que acabou de vencer a Copa América ainda tem que jogar muita bola (mas muita mesmo) para poder ser comparada às equipes da chamada época de ouro do futebol do país. Pois se a seleção têm alguns jo-gadores talentosos, ela ainda padece com seus limitados (embora valen-tes) Arévalos, Perez, Loco Abreu e Lugano.

Talvez ainda seja cedo para afir-mar que o futebol uruguaio voltou a ser a potência de antes. Mas duas lições (ou exemplos) nos foram lega-dos por essa campanha do Uruguai em campos argentinos. O triunfo do Uruguai se deu justamente so-bre um time que naquela fria tarde de Buenos Aires morreu abraçado a um esquema de jogo absolutamente atrasado, insosso e canhestro. Falo do Paraguai com sua fracassada es-tratégia da retranca, do “chuta pra frente pra ver no quê que dá”. Estilo

O Uruguai venceu. E o Futebol agradece.

esse que exatamente foi o que quase matou o futebol uruguaio e que o le-vou a praticamente sumir do cenário mundial por mais de duas décadas. E como diria um famoso narrador de futebol, quiseram os deuses do es-porte bretão que o Uruguai conquis-tasse a sua 15ª Copa América diante de um rival que chegou a final sem ter vencido uma única partida. Cujos jogadores nos dias que antecederam a final se vangloriavam por chegar à final “jogando feio”, mas “vencendo”. E venceram o quê? Ou quem?

Não. Qualquer resultado que não uma vitória do Uruguai representaria a derrota do futebol. Ou melhor: da linda história do futebol sul-america-no. Mas essa começou a respirar ali-viado quando numa jogada de autên-tico craque, o ponta Suárez marcou o primeiro dos três gols da Celeste. Co-meçava a desmoronar a tática guara-ni, de conquistar um título a qualquer preço, mesmo que este implicasse em praticar algo que nada tivesse a ver com esse esporte de nome futebol.

A segunda lição veio no terceiro gol. Um tanto favorecido pelas cir-cunstâncias do jogo, com um Pa-raguai totalmente entregue. Num contra-ataque rápido, os jogadores uruguaios não deram mais do que dois toques na bola para deixar For-lán cara a cara com Justo Villar para sacramentar a goleada da Celeste. Uma jogada coletiva. A meu ver esta sua principal virtude em todo o cam-peonato: o resgate do jogo coletivo. E do jogo coletivo ofensivo, de toque de bola, envolvendo o time todo. Onde o jogo flui mais por meio da equipe do que por um só jogador, mesmo que genial. Onde o que se idolatrava eram as equipes e não um jogador em particular. Esse foi o grande legado desse futebol para o mundo. Um le-gado cuja razão se assenta na cultura operária de seus primeiros adeptos e foi aperfeiçoada pelos argentinos. Que soube conjugar como poucos talento e espírito solidário. E só essa conjugação é capaz de explicar como um minúsculo país de pouco mais de 3 milhões de habitantes pode ter se tornado uma potência futebolística, detendo títulos que o Brasil com seus quase 200 milhões de habitantes per-segue até hoje, caso do ouro olímpi-co. Se a seleção uruguaia prosseguirá jogando um futebol de alto nível só o tempo dirá. Penso até que dificilmen-te será a campeã da Copa de 2014. Mas como é bom ver uma seleção que ao menos procura manter viva a chama da tradição que fez dela uma instituição mundial. Que uma outra Seleção – que vem se notabilizando isso sim pela absoluta falta de com-promisso com suas tradições, além dos cortes de cabelo... - pense ao me-nos a respeito.

Leonardo Soares dos Santos é Histo-riador, professor da UFF e flamen-guista

A MINHA UTOPIA

Gerson Valle

Vai que o mundodesista da Economiae desapareça a Advocacia!

Quando todos se trocaremhábitos e sapatossem a coceira do dinheiro,e se olharem nas íris como se fossem seus brilhos solidários,sem vantagens, invejas, volúpias idiossincráticas...

Utopia?Eu não desistose tão mais difícilfoi a Voz de Jesus Cristono amor às faces desiguaise tudo o mais.A coexistência pacífica seria possívelse não comprássemos e abusássemosno eterno infernodas razões da Economiae regras da Advocacia.Não se forjam verdadesdesequilibrando a Humanidade.Não se pesam valoresnas necessidades comuns de todos.

A utopia já está prontae meu dedo a apontase nos olharmos nas carassem intenções avaras.

Gerson Valle é poeta e escritor, membro da Academia Brasileira de Poesia

CHOVEM POETAS NO QUINTAL

José Lúcio de Souza

Chovem poetas no quintal,mas não são poetas...são pessoas sedentas da emoção,que perderam na frente da televisão.

É a poesia que irriga este solo sagrado :Coração!E pelas veias do passado,permeia lembranças que te fazem são!Mão no arado...

Este quintal que trazes no peito da infânciaé uma fragrância que alegra a vidae ampara a lida,feito o trabalho das ondas na praia,a levar as areias do dia a dia...

Chovem poetas que já não sãoe os meus versos correm soltos,um salvamar para os absortos,trapos abstratose novos tratos não ortográficos,porém resolutos.

Quisera eu, quimera querida,cantar a vida ! E esses poetas que todos sãoe despertá-los na madrugada,sem dizer nada – Grande farol,como é calada e tão dourada:A luz do sol....

José Lúcio de Souza é escritor e ator, dirige o Grupo de Teatro Educativo Marinheiros do Sol. Reside em Saquarema-RJ.

NOITE

Andityas Soares de Moura

Teu corpo nasceu para o amor,para estar aqui agora,para indicar-me o antigocaminho da Musa.

É noite, mas lá forabrilha um sol novo e inteiro.

E uma vez mais eu seique não é tolice escrever poemas.

Andityas Soares de Moura é poeta, tradu-tor e ensaísta. Mora em Belo Horizonte-MG. É autor de “Auroras consurgem” (7 Letras), de onde extraímos o poema acima.

A LUTA MAIOR

Iacyr Anderson Freitas

Mesmo o minuto que me venceem si já estava vencido:contra suas próprias vitóriasvibram velhas contas de vidro.

E é de vidro também o incêndioda mesma falta de sentidoque me torna um lutadoraté por seus mortos vencido.

Um lutador que desconheceglória que lhe sirva de abrigo,que sabe que a luta maiorse dá em seu corpo, consigo.

Iacyr Anderson Freitas é autor de “Viavária” (Nankin/Funalfa, 2010), de onde recolhemos o poema acima.

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Page 3: Jornal Poiésis 186

3nº 186 - setembro de 2011

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Festa de Nossa Senhora de Nazareth valoriza artistas locais

O mais antigo Círio de Na-zareth do país acontece em Saquarema em setembro, sob a coordenação da Ir-mandade de Nossa Senho-ra de Nazareh e apoio da Secretaria Municipal de Turismo. As comemora-ções começam já no dia 1º com a chegada da imagem da Virgem de Nazaré de Belém do Pará, que ficará no município durante al-gumas horas, propician-do aos fieis externar sua devoção. As festividades deste ano se prolongarão até o dia 10, com as tra-dicionais barraquinhas de produtos e alimentos, vas-ta programação religiosa e shows, incluindo vários estilos, como MPB, forró, rock e blues, além da aber-tura, no dia 3, com a ban-da católica Vida Reluz, de São José dos Campos-SP. Nos demais dias, grupos locais animarão as noites com muita música de boa qualidade. Confira abaixo a programação completa dos shows e dos eventos religiosos.

Programação de shows

Início às 21 horas

Dia 3 – Banda Vida Reluz (música católica)Dia 4 – Banda das Irmãs Dias (MPB) e Banda Fugga (MPB e pop)Dia 6 – Érica Vidal e Ban-da (MPB e pop) e Xamego Bom (Forró)Dia 7 – Banda Protocolo (Todos os estilos) e Epide-mia Rock Band (Rock)Dia 8 – FESTA DE N.SRA.DE NAZARETHDia 9 – Pablo Reis e Ban-da (MPB e outros) e Banda

Tripse (Estilo Malhação)Dia 10 – Banda Natus (Rock e Rock Melody) e Rock N Road Band (Blues e Rock)

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

01/09 – Visita da Ima-gem Peregrina de Nos-sa Senhora de Nazaré - Belém/PA11:00h- Chegada da Ima-gem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré de Be-lém/ PA à Igreja Matriz.12:10h- Santa Missa, pre-sidida pelo Exmº Revmº Dom Orani João Tempes-ta, Arcebispo Metropolita-no do Rio de Janeiro.19h- Exposição do Santís-simo Sacramento, Recita-ção do Terço, Ladainha de Nossa Senhora e Benção do Santíssimo Sacramento.20h- Celebração da Santa Missa.

02/09 - (sexta-feira)19h- Exposição do Santís-simo Sacramento, Recita-ção do Terço, Ladainha de Nossa Senhora e Benção do Santíssimo Sacramento.20h- Celebração da Santa Missa.

03/09 - (sábado)19h- Exposição do Santís-simo Sacramento, Recita-ção do Terço, Ladainha de Nossa Senhora e Benção do Santíssimo Sacramen-to.20h- Celebração da Santa Missa.21h- Show católico com a Banda Vida Reluz na Praça Oscar de Macedo Soares.

04/09 - (domingo)8h- Círio das Rodas saindo

da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, em Saquarema, passando pe-los bairros do Boqueirão, Barra Nova, Jaconé, Sam-paio Correia e Bacaxá. Na chegada, na Praça de Nos-sa Senhora de Nazareth, haverá benção dos veícu-los.15h- Retreta com a Banda do Colégio Plínio Leite, na Praça Oscar de Macedo So-ares.17:30h- Celebração da San-ta Missa na Igreja Matriz.19h- Exposição do Santís-simo Sacramento, Recita-ção do Terço, Ladainha de Nossa Senhora e Benção do Santíssimo Sacramento.

05/09 - (segunda-fei-ra)19h- Exposição do Santís-simo Sacramento, Recita-ção do Terço, Ladainha de Nossa Senhora e Benção do Santíssimo Sacramen-to.20h- Celebração da Santa Missa.

06/09 - (terça-feira)19h- Exposição do Santís-simo Sacramento, Recita-ção do Terço, Ladainha de Nossa Senhora e Benção do Santíssimo Sacramen-to.20h- Celebração da Santa Missa.

07/09 – Dia da Pátria (quarta-feira)6h - Alvorada com repicar de sinos e queima de fogos em homenagem ao Dia da Pátria.10h- Missa Solene pela Pátria na Matriz, com participação especial dos Corais Rainha Assunta e Cantavento-Ferlagos, sob a regência do Maestro Ruy Capdeville.12h- Descida da Milagrosa Imagem da Padroeira Nos-sa Senhora de Nazareth para a visitação e venera-ção dos fiéis com a Recita-ção do Santo Rosário até as 18h.14h- Círio das Águas, sain-do da Capela de São Judas Tadeu, no Jardim até a

Igreja Matriz.16h- Passeata da Banda Lira N. Sra. de Nazareth pelas principais ruas da ci-dade em comemoração ao Dia da Pátria.18:30h-Exposição do San-tíssimo Sacramento, Reci-tação do Terço, Ladainha de Nossa Senhora e Ben-ção do Santíssimo Sacra-mento. (Último dia da No-vena).20h- Santa Missa Vesper-tina da Natividade da Vir-gem Maria, na Igreja Ma-triz.21h - Eleição da Nova Mesa Administrativa da Venerá-vel Irmandade de Nossa Senhora de Nazareth e da nova Juíza para o período compromissal 2011/2012.

08/09 – Grande dia da Natividade de Maria Santíssima - (quinta-feira).5h- Grande Alvorada, re-picar de sinos, queima de fogos, com a Banda de Mú-sica percorrendo as princi-pais ruas da cidade, anun-

ciando as festividades do Dia da Padroeira. Missas: 6h, 7h, 8h e 9h.10h- Missa Presidida por Dom Frei Alano Maria Pena OP. Arcebispo Me-tropolitano de Niterói.12h- Missa Solene em hon-ra da Natividade da Mãe de Deus, celebrada pelo Revmº Padre Ademar Er-melindo Pimenta, Vigário Episcopal de São Gonçalo. Após a Santa Missa, desci-da da Imagem e Solene Co-roação de Nossa Senhora de Nazareth.13:30h - Exposição da Mi-lagrosa Imagem para visi-tação e veneração dos fiéis com a Recitação do Santo Rosário até as 18h.14h- Grandioso Leilão de prendas e animais de vá-rias espécies na Praça Os-car de Macedo Soares.18h- Missa dos Romeiros da Virgem de Nazareth, na Igreja Matriz.20h- Procissão luminosa - Descerá de seu santuário em imponente e majesto-sa procissão a bela, a rica e histórica imagem da mi-lagrosa padroeira N. Sra. de Nazareth, em andor ricamente ornamentado, percorrendo, assim, o sun-tuoso préstito religioso, as principais ruas da cida-de que estará nessa hora de excepcional vibração, extraordinariamente en-galanada para prestar as suas homenagens à excelsa Padroeira. Tomarão par-te a Venerável Irmandade e Associações Religiosas com suas insígnias e estan-dartes.21h- Grande Queima de fogos, vibrante demonstra-ção de fé e devoção a Nossa Senhora de Nazareth.

Programação religiosa inclui a visita de N.S. de Nazaré de Belém do Pará, Círio das Águas e show com a banda católica Vida ReluzFotos: Arquivo Jornal Poiésis

ESPIRITUALIDADE

Caminhada defende no Rioa liberdade religiosa

Com apoio da Rede Glo-bo de Televisão e realização predominante da Comis-são de Combate à Intole-rância Religiosa (CCIR), a Praia de Copacabana será palco da 4ª Caminhada em Defesa da Liberda-de Reli-giosa. O e v e n t o acontece no dia 18 de setem-bro às 11 horas e é aberto a todos que acredi-tem no ideal de que nasce-mos e vivemos em um lu-gar repleto de pluralidade, e que a diversidade deve ser valorizada. Segundo os organizadores, é preciso respeitar inclusive os que defendem seu direito de não ter fé.

A CCIR é formada por umbantistas, candomble-cistas, espíritas, judeus, bahá’ís, católicos, muçul-manos, evangélicos, hare

krishnas, budistas, ciganos, wiccanos e agnósticos.

Na manifestação do ano passado, houve participa-ção de cerca de 120 mil pessoas. A expectativa para 2011 é que mais de 200 mil

compare-çam para p a r t i c i -par.

Ato se-melhante de defe-sa da li-b e r d a d e religiosa

aconteceu no mesmo local em 19 de junho passado, quando bahá’ís de todo o país receberam apoio da CCIR e de várias lideranças religiosas numa manifesta-ção em apoio à mobilização pela libertação de lideran-ças da Fé Bahá’í no Irã.

Para mais informações sobre este e outros mo-vimentos relacionados à liberdade religiosa e aos direitos humanos, acesse o site www.eutenhofe.org.br.

O amor promete estar bailando no palco do Tea-tro Mario Lago no mês de setembro. Trata-se do es-petáculo ‘’Amor,Dança e Gênero’’ coreografado pelo bailarino e ator saquare-mense Pedro Paulo Bravo. O espetáculo conta com um repertório variado e emocionante, com canções de artistas internacionais e nacionais como Tom Jo-bim e Elis Regina, músi-cas instrumentais, efeitos especiais e belíssimas co-reografias acompanhadas ao vivo por violão e flauta, entre outras surpresas. A proposta principal do bal-let são os sentimentos do ser humano em função das diferentes formas de amar

DANÇA

Uma noite para dan-çar aos som do me-lhor flash back dos anos 60, 70 e 80. É o que promete a festa “Bons Tempos”, que será realizada dia 23 de setembro, a par-tir das 21 horas, na Cinéia House Fest, em Saquarema. A música ao vivo fica

Para dançar ao ritmo do amorEspetáculo traz coreografias assinadas por Pedro Paulo Bravo

Regina Motaatravés da dança. Encon-tros e desencontros, des-pedidas, a paixão, precon-ceito e a plenitude do amor são alguns temas que serão desenvolvidos ao longo da trama através de coreo-grafias de ballet moderno, dança contemporânea, jazz e sapateado. Os bai-larinos participantes são Alexandra Azevedo, Chris-tal Bravo, Daisy Spinelli, Erick Almeida, Jeferson Oliveira, Natália Bravo, Pedro Paulo Bravo e par-ticipação especial de Erick Soares e Felipe Bahiense, que juntos formam a ‘’Fa-ces Cia. de Dança.’’ A apre-sentação será realizada do Teatro Mário Lago, no dia 24 de Setembro às 19h e

às 20h30. “AMOR, DAN-ÇA E GÊNERO’’ será sem dúvidas mais um trabalho

emocionante, fruto exclu-sivamente de artistas de Saquarema.

Os bons tempos estão de volta

BAILE

por conta da Banda Protocolo. O evento contará ainda com participação de vá-rios DJs, além de sortear vários brin-des. O ingresso in-dividual custa R$ 10 e pode ser adquirido no Show das Plantas (ao lado das Casas Bahia, em Bacaxá).

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Page 4: Jornal Poiésis 186

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Divulgação / Paulo Porto

QUEM SÃO OS ROSACRUZES?

A Ordem Rosacruz - AMORC é uma organização fraternal de caráter cultural e místico-filosófico, que congrega homens e mulheres devotados à prática das leis naturais e espirituais. Ela não é religiosa e ajuda a transformar a vida mediante o conhecimento. Solicite gratuitamente o livreto “O Domínio da Vida”, escrevendo ou ligando para: Ordem Rosacruz, AMORC: Rua Nicarágua, 2620 - 82515-260 – Curitiba –PR. Tel:(41)3351-3000 Internet: www.amorc.org.br / E-mail: [email protected] mais informações, entre em contato com o Grupo Rosacruz de Divulga-ção Saquarema - AMORC em Saquarema escreva para o e-mail [email protected] ou acesse o blog http://gdamorcsaquarema.blogspot.com. Contatos pelos telefones (22) 8123-4199 / 9989-6594 / 2651-8888

O deputado estadual Miguel Jeo-vani (PR) é membro da Comissão de Saúde da ALERJ e participou no dia 15 de agosto da fiscalização nas unidades de saúde do municí-pio de Araruama, ao lado da depu-tada Enfermeira Rejane (PC do B), militante há 18 anos na área, e do presidente Bruno Corrêa (PDT), acompanhados de dois médicos, dois farmacêuticos e um acadêmico de medicina.

Em primeiro lugar, a vistoria foi respaldada em denúncias e recla-mações da população. Em nenhum momento, os parlamentares se pre-valeceram de constatações, como retratam as imagens feitas pela Co-missão, para fazer política pessoal.

Contra fatos não há argumentos: A UPA 24 horas de Araruama re-cebe recursos do governo estadual e o repasse é de 500 mil reais por mês; o Posto de Saúde da Família recebe subvenções federais e tam-bém estaduais, conforme Resolu-ção da CIB nº 1275 de 15 de abril de 2011, no valor de R$ 1.250,00, por equipe, ou seja, cada PSF tem uma equipe.

A Constituição Estadual assegu-

ra através de seu artigo 109: “Con-fere as comissões permanentes: IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; VI - apreciar programas de obras, planos estaduais, regio-

nais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer”.

O Regimento Interno, além dos incisos acima, diz: “As comissões permanentes e temporárias, consti-tuídas na forma e com as atribuições previstas nos respectivos Regimen-to ou Ato Legislativo de sua criação (...) - Inciso VII - converter, se con-

siderar necessário, em diligência qualquer proposição, para com-provação ou juntada de requisitos legais”.

O parágrafo 8º salienta que “À Comissão de Saúde compete se ma-nifestar sobre todas as proposições relacionadas com a saúde pública, educação sanitária, atividades e paramédicas, ação preventiva em geral, controle de drogas e medi-camentos, exercício de medicina e profissões afins, e, ainda acom-panhar os programas, projetos e ações governamentais na área de segurança alimentar”.

“Sempre irei investigar as denúncias que me forem apre-sentadas, em qualquer parte do Estado, pois o meu mandato pertence ao povo e somente a ele devo meus esforços”, afirmou Miguel Jeovani.

As irregularidades foram identi-ficadas na UPA 24 horas, na Secre-taria Municipal de Saúde, Cozinha do Refeitório Municipal, Posto de Saúde de Sobradinho e Hospital Municipal Prefeito Armando Car-valho, em São Vicente de Paulo. (Arlindo Júnior)

Miguel Jeovani vistoria estoque de medicamentos

Zé Ramalho, Michel Teló, Pixote e Arca são

as atrações da XXI Expolagos Araruama

Humor à Francesa

em Araruama

Com direção geral de Eliandro Martins, o espetáculo “Humor à Francesa” está em cartaz no Te-atro Municipal de Araruama du-rante todo o mês de setembro. A peça pode ser assistida às terças-feiras, sempre às 20 horas, com ingresso a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). O espetáculo faz parte do projeto “Temporada Popular de Comédia”, criado pela Quarto 5 Cia de Teatro. No elenco estão Eliandro Martins, Andrea Tino-co, Christiane Moreira e Lucia Valentin. A classificação é de 14 anos.

Livro com fotos antigas da Região dos Lagos é lançado no Rio de Janeiro

Aconteceu no dia 23 de agos-to, no Teatro Nelson Rodrigues, do Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, o lança-mento do livro catálogo da ex-posição “Wolney Teixeira: o Sal da Terra – Fotografias da Região dos Lagos 1930-1970”. Com organização de Mauro Trindade, curador da mostra, o livro conta com 120 páginas, sendo que 40 são dedicadas a artigos a respeito de Wolney, escritos pelo professor João Henrique Cristóvão, Yone No-gueira e Mauro Trindade.

Na ocasião, foi realizada uma palestra com Warley Sobroza, um dos filhos de Wolney; com os historiadores Yone Noguei-ra e João Henrique de Oliveira Christóvão, além dos professo-res e críticos Tadeu Messias Ca-pistrano, da pós-graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ, e Mauro Trindade, curador da mostra:

— Esta exposição é só o pri-meiro passo de tudo que ainda pode ser visto. A quantidade estimada de negativos é de dez mil. Ainda há muito o que se ver da obra de Wolney – disse Mauro.

Warley Sobrosa falou um pouco sobre a história de algu-mas fotografias que estão no livro, como a de Pixinguinha tocando com Benedito Lacer-da em 1963, e da maior “obses-são” de seu pai na fotografia, a

As fotografias de Wolney Teixeira foram feitas no período entre 1930 e 1970

Divulgação

ponte Feliciano Sodré, que ele fotografou de todos os ângulos possíveis:

— Meu pai tinha loucura pelo Canal Itajuru e pela ponte Feli-ciano Sodré. É um dos assuntos que temos em grande quanti-dade em nossos arquivos. Esta exposição e este livro são dois presentes para o povo de Cabo Frio, que sempre tiveram um carinho enorme pela memória do meu pai; e isto faz o povo merecedor destes dois presen-tes – disse Warley.

Mauro Trindade ainda falou um pouco sobre a história da fotografia de Wolney e da trans-formação de cidade interiorana a balneário frequentado por tu-ristas:

— Até os anos 1950, Cabo Frio era uma cidade colonial. E mesmo depois das transfor-mações pelas quais o Brasil foi passando, alguns hábitos de ci-dade colonial se mantiveram na cidade. É isto o que faz a foto de Wolney ser um tanto atemporal

e que nos coloca diante de um impasse cronológico, o que é um charme na obra dele. Wol-ney pertenceu a uma tradição que vem antes mesmo da fo-tografia, vem da pintura, uma tradição em que os fotógrafos começam a usar as técnicas da pintura na fotografia; e Wolney dominava todas essas técnicas dos pintores, os chamados fotó-grafos pictorialistas – explicou.

O secretário de Cultura, José Correia, que foi ao lançamento acompanhado de membros de sua equipe, afirmou que este é o momento de dar visibilidade à obra de Wolney:

— A exposição de Wolney no Rio de Janeiro é o momento certo de dar visibilidade a tudo que ele fez e também dar um destino adequado ao que nos angustia: o futuro do acervo. Nossa esperança é que, com as portas abertas no Rio, o acervo possa ter um destino apropria-do – disse.

Mauro Trindade agradeceu ao patrocínio e apoio da Auto Viação Salineira, da Secretaria de Cultura de Cabo Frio e da Caixa Econômica Federal, que viabilizaram o projeto.

— Em contrapartida a esse patrocínio, a Secretaria de Cul-tura distribuirá os livros por todas as bibliotecas das escolas municipais e estaduais de Cabo Frio – disse o secretário José Correia.

MÚSICA

Quem gosta de música e está em busca de um agito, não pode perder a XXI Expo-lagos Araruama, evento orga-nizado pela Prefeitura Muni-cipal, e que acontecerá entre os dias 15 e 18 de setembro, no Parque de Exposições Ma-noel Marinho Leão, em Ara-ruama. A programação reser-va espaço para todo tipo de público, com música gospel, pagode, sertanejo e MPB com grandes nomes no palco prin-cipal, além de shows diversos no palco alternativo, e expo-sições agropecuárias.

A abertura oficial do evento será no dia 15 (quinta-feira), com show do grupo gospel Trazendo a Arca. No mesmo dia acontece a final do Festi-val de Música Gospel de Ara-ruama. Ao todo, 20 artistas locais participam da compe-tição, que tem representantes de todos os cinco distritos da cidade: 10 na categoria músi-ca inédita (com gravação de um CD pela gravadora Line Records para o campeão) e 10 na categoria música con-sagrada (com uma moto 0km para o primeiro colocado), além de muitos outros prê-mios como notebooks e pro-jetores.

Na sexta-feira (16) quem sobe ao palco principal é grupo Pixote, que promete esquentar a festa com muito pagode. No sábado (17) é a vez do sertanejo, com o can-tor Michel Teló, e no domin-go, encerrando a programa-ção, o melhor do MPB com Zé Ramalho. Todos os shows são gratuitos.

Além de música, o públi-co da XXI Expolagos tam-bém terá acesso à exposição de ovinos e gados Tabapuã (espécie sem chifres e que é considerado um dos gados mais mansos), de cavalos Manga Larga Marchador, de aves exóticas, além de pro-vas de hipismo rural, quarto de milha, concurso leiteiro, julgamento de gado argola e rodeios. Mas estas não são as únicas atrações do evento.

- Quem gosta de adrena-lina, poderá assistir a uma prova de supercross com os melhores pilotos. Também teremos praça de alimen-tação, feira de artesanato e uma série de outras atrações – explicou o secretário mu-nicipal de Agricultura, Abas-tecimento e Pesca, Francisco José Ferreira de Mello, Zeco. (ASCOM/Araruama)

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Filmagem de Eventos

Page 5: Jornal Poiésis 186

5nº 186 - setembro de 2011

LITERATURA

"O homem deve desligar-se de todo preconceito e do resultado de sua própria imaginação, a fim de que possa buscar a Verdade sem empecilho algum. A Verdade é uma só em todas as religiões, e pode servir de instrumento para realizar a unidade do mundo".

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Tolstói X ShakespeareGerson Valle

As posturas e convicções de León Tolstói (1828-1910) na velhice continuam incitando reflexões, pedindo atitudes fora dos padrões usuais: o vegetarianismo com abstinência total do álcool, o combate à hipocrisia das religiões cristãs ante os princípios verdadeiramente cristãos (como o de só desejar ao próximo o mesmo que a si), a não-violência como afirmação política, a não admissão do militarismo face ao princípio de não matar, a inteira liberdade para o educando na Educação, a discordância ao poder do Estado e governos, a convicção de que só se é maduro se não se depende dos serviços de empregados, devendo o ser humano exercer as mais humildes funções no dia a dia para manutenção de sua limpeza, alimentação, vestuário, etc. Porém, há um ponto em que é dificilmente aceito. No seu desagrado à obra de William Shakespeare.

Sua posição a respeito está contida no texto de 1906 “Sobre Shakespeare e o teatro (Um ensaio crítico)”, incluído no livro “Liev Tolstói – Os últimos dias” (Companhia das Letras, 2011), sob a tradução de Anastassia Bytsenko, da página 259 a 331.

Em toda a exposição demonstra familiaridade tanto com a obra de Shakespeare, tendo-a lido toda algumas vezes, quanto com a postura sempre laudatória de ilustres figuras de todos os tempos, que cita, criticando o que considera um erro que cresceu em bola de neve pelos séculos. Sua primeira crítica é a de que há um “hipnotismo” do público nos tempos modernos, quando a consagração imposta pela “mídia” (ele se refere a livros e jornais) em decorrência de alguns “mitos” criados, mesmo equivocadamente, não há como ser contestada.

Critica pormenorizadamente “O Rei Lear”, peça considerada por muitos como o melhor Shakespeare. Fere-lhe a sensibilidade que uma história passada 800 anos antes de

Cristo tenha personagens medievais como “reis, duques, exércitos, filhos ilegítimos, cavalheiros, cortesãos, médicos, agricultores, oficiais, soldados, cavaleiros com viseiras e assim por diante”. Observa que em todas as peças de Shakespeare, os personagens “vivem, pensam, falam e agem de modo completamente impróprio à época e ao espaço determinados”. Além disto, “Todos os seus heróis falam sempre a mesma linguagem shakespeareana exagerada e insólita, com a qual não só esses personagens como nenhuma pessoa real em nenhum lugar se expressaria”. Achava que Shakespeare construía todos os personagens, fossem bons ou maus, sob o mesmo estilo, como sendo sempre o próprio Shakespeare que estivesse discursando e não seus personagens, como preferia em teatro.

Encontra incongruências e armações mal construídas em todas as peças. Acha-o sempre verborrágico. No seu entender, algumas cenas que deveriam ter uma ação condensada se dispersam com falas que considera tolas (e aí ironiza as piadas que muitas vezes ocorrem em meio às tragédias, chamando as dos bobos da corte, por exemplo, quando aparecem, de péssimo gosto...). Desconsidera sua face poética: “As falas de todos os personagens de Shakespeare estão repletas de frases insólitas”. No “Rei Lear”, mostra que a peça de onde Shakespeare se baseou, tinha maior coerência narrativa que seu texto. O personagem, de todas as peças, mais natural e bem caracterizado, para ele, é sir John Falstaff “porque, entre todos os personagens de Shakespeare, é o único que fala com linguagem própria à sua natureza... porque utiliza exatamente aquela linguagem shakespeareana cheia de infinitos chistes e trocadilhos sem graça que são inapropriados para os outros personagens de Shakespeare, mas se adaptam à perfeição ao caráter jactancioso, distorcido e pervertido do beberrão Falstaff”.

Tolstói não critica apenas Shakespeare, mas todo Teatro

após Shakespeare. Para ele, a obra shakespereana representa uma visão de mundo mais baixa e trivial, refletindo uma sociedade injusta, defendendo os poderosos da corte, inteiramente imorais, onde o fim justifica os meios (a ação custe o que custar, a ausência de todos os ideais, a manutenção de formas de vida estabelecidas...), além dele ser um “chauvinista patriota inglês”. Apesar disto, aliás, seu prestígio, na Inglaterra, não teria sido maior que de outros dramaturgos elizabethanos representantes também desse teatro que ele considera “decadente”, até fins do século XVIII. Sua glória, segundo Tolstói, se inicia com os alemães do Romantismo, sobretudo com Goethe, que o consagra em elogios extremos (E tudo que diz respeito a Goethe passa a ser mundialmente referência como da melhor qualidade intelectual). A razão estaria na velha rivalidade entre alemães e franceses, quando o teatro francês predominava no mundo há quase dois séculos, e, pela sua maçante frieza formal, vai esbarrar na necessidade romântica de algo mais vivo e livre.

Para Tolstói, “quanto mais importante para a vida humana, maior a obra” de arte. A beleza externa de uma obra dramática depende

de um “senso de medida em toda a representação”. É sempre essencial a sinceridade: “Se o autor não sentiu aquilo que representa, o receptor não experimenta nenhum sentimento do autor, e a obra já não pode ser considerada uma criação artística”; “Abram Shakespeare onde quiserem ou ao acaso, e irão certificar-se de que jamais encontrarão sucessivamente dez linhas claras, naturais, à feição do personagem que as fala e que produzem uma impressão artística”; “.......só pode escrever teatro alguém que possui algo extremamente importante para dizer às pessoas sobre a relação dos homens com Deus, com o mundo e com tudo o que é eterno e infinito”. A razão principal da fama de Shakespeare seria a de que suas peças “correspondiam àquela atitude antirreligiosa e amoral das pessoas da alta sociedade de nosso mundo”... E, já no século XX, quando os “jovens ingressam na vida, não são apresentados a mestres religiosos e morais da humanidade como exemplos de perfeição, mas, antes de qualquer outro, a Shakespeare, sobre o qual já foi determinado e transmitido como verdade incontestável por pessoas estudiosas de uma geração para outra que é um grande poeta e mestre da humanidade; portanto, um jovem não pode ficar livre dessa influência nociva”. O teatro, como um todo, para Tolstói, com a falta de preocupação das relações sinceras com o humanismo que ele via do ponto de vista cristão do respeito ao outro e a Deus (e ele considerava todas as religiões com igual sentido), tornou-se numa “diversão vulgar e imoral para uma multidão vulgar e imoral”.

Compreendem-se melhor tais posicionamentos de Tolstói ao se ler seus escritos sobre Educação. Em carta a seu biógrafo e discípulo Pável Biriukov (que se encontra no mesmo livro acima citado) ele considera mais importante que os estudos sistemáticos o exemplo prático da conduta de vida dos mais velhos (que chama de “sugestão moral inconsciente”). Da mesma maneira, ao colocar a predominância em seu

tempo de uma “multidão vulgar e imoral” ele a vê como integrada nos exemplos de arte que não procuram mais princípios, mas composições que buscam diversão e formas desligadas de questões éticas.

Tolstói não era ingênuo, sabendo que, já no seu tempo, sua posição anti-shakespeareana era contra a unanimidade que o consagrava. Entretanto, se por um lado pode-se questionar sua posição extremada de fé em Deus contra a perplexidade e dúvida tão nítidas nos personagens do bardo inglês, e que continua refletindo as limitações humanas de sempre, por outro lado merece alguma atenção sua observação sobre uma crescente vulgaridade decorrente de formações influenciadas por posturas inconsequentes, vulgares, niilistas do teatro e da literatura modernos. Sem se cogitar em qualquer espécie de censura, evidentemente, não seria o caso de escritores e críticos refletirem sobre o fenômeno global, por exemplo, de uma crescente violência no mundo de hoje, que parece seguir comportamentos nítidos da individualidade com culto à vitória do mais forte, tão típicos da sociedade competitiva norte-americana? Isto se evidencia em sua cinematografia, e, pelo fenômeno mesmo da globalização, atinge todos nós em nossas casas nas telinhas de nossas salas e quartos, sendo-se difícil, tal a amplitude do fenômeno, dizer até que ponto filmes e programas locais têm autonomia na responsabilidade de seu teor ou são simples cópias do modelo da “bem-sucedida” civilização do norte, sob a rubrica de “entretenimento”, como se não fossem também objetos de “formação” e reflexão? E, sem dúvida, tal comportamento egoísta, vulgar, obsceno mesmo, atendendo somente à satisfação individual, é responsável pela agressividade não dos pobres que se tornam marginais, mas da crescente “anti-sociabilidade” de toda parte... Não há uma “responsabilidade” nas obras de arte?

MULHERSaquarema elege representantes para Conferência Estadual da Mulher

Regina Mota

Cerca de 200 mulheres esti-veram presentes na III Confe-rência Municipal de Políticas para Mulheres de Saquarema, realizada no dia 31 de agosto no salão paroquial da Igre-ja Santo Antônio, em Bacaxá, numa iniciativa da Secretaria Municipal da Mulher, com o tema “Extrema pobreza X Vio-lência X Inclusão Produtiva”.

A prefeita Franciane Motta esteve presente na cerimônia de abertura do evento e falou de como iniciou o movimento para a criação da Secretaria da Mulher no município. “Me lembro de quando fui procura-da pelas participantes do MA-MAS (Movimento Articulado de Mulheres e Amigas de Sa-quarema), que se demonstra-ram preocupadas com os as-suntos pertinentes à mulher”,

disse. A prefeita falou ainda so-bre as inúmeras mulheres que são diariamente violentadas, mas que se calam por medo.

A mesa foi formada por mem-bros da comissão organizadora, composta pela secretária mu-nicipal da Mulher, Rosangela Mendonça, Neuza Maria Alves Vignoli, Terezinha Ruade, San-dra Renault, Luciana Ferreira e Edna Calheiros. Gleide Sel-ma da Hora foi a mediadora. Estiveram presentes também a delegada de Polícia do Rio de Janeiro, Walesca Garcez, e a coordenadora executiva do Su-dim, Adriana Valle Mota.

Após a leitura e aprovação do regimento interno da con-ferência realizaram-se as pa-lestras, que foram proferidas por Adriana Valle Mota, com o tema: “Feminização da Pobre-za e a Construção da Igualdade de Gênero”; e por Waleska dos

Santos Garcez, que falou sobre “Violência Contra as Mulheres e Suas Consequências na Socie-dade”.

Trabalhos manuais foram ex-postos durante a conferência, como crochê, artesanatos con-feccionados com taboa, folhas de coqueiro, papiro, cipó e ou-tros produtos. O grupo MAMAS distribuiu lembrançinhas con-feccionadas por elas mesmas às participantes.

As delegadas eleitas para a Conferência Estadual, que acon-tecerá nos dias 7, 8 e 9 de outu-bro foram Edna Calheiros, Lu-ciana Ferreira, Telma Guedes, Nilce Machado e Laila Garrido. As suplentes escolhidas foram Luisa Capecchi, Lucia Duarte e Maria Angela Machado Pagy.

A III Conferência Nacional de Políticas Para as Mulheres será realizada em Brasília, de 12 a 14 de dezembro.

Acima: A prefeita Franciane Motta apreciou a exposição de artesanato. Abaixo e ao lado: As delegadas eleitas e suas suplentes.

Fotos: Regina Mota

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Page 6: Jornal Poiésis 186

6 nº 186 - setembro de 2011

EDUCAÇÃO

Regina Mota

PSICANÁLISE

Motivar do Casteloserá dia 16 de setembro

CME Menaldo Magalhães realizou Dia D

Contra a Violência

Novos tempos para a Terapia RegressivaJoão Carvalho Neto

Novos tempos são chegados para a interpretação e compre-ensão dos transtornos mentais que afligem nossa humanidade. Desde os anos oitenta do século passado que as ciências psico-lógicas, de todas as linhas, vêm ganhando popularidade para a busca de solução das aflições emocionais. Todo este caminho foi preparado por pioneiros que iniciaram diversas áreas de pes-quisa, não se podendo deixar de citar a significativa contribuição de Sigmund Freud para a com-preensão mais profunda da es-truturação da mente.

Contudo, mesmo com tantos avanços, diversas questões per-maneciam sem respostas, espe-cialmente no que toca à etiologia mais remota desses transtornos.

Paralelamente a esses avan-ços, crescia uma linha terapêu-tica, baseada nas técnicas de hipnose, que foi se deparando com conteúdos psíquicos não pertencentes à história pessoal dos pacientes. Estavam sendo descerrados os arcanos das vi-das passadas, que passaram a desfilar pelos olhares atônitos de terapeutas e pesquisadores ditos materialistas. Brian Weiss, que acabou lançando o best-seller “Muitas vidas, muitos mestres”, é um dos exemplos mais notó-rios dessa realidade.

As diversas linhas de Terapia Regressiva passaram, então, a apontar na direção de causas construídas em traumas do pas-sado, inclusive de vidas passadas onde todos já vivemos experiên-

cias diversas. As mentes abertas e livres de preconceitos enraiza-dos passaram a estar mais aten-tas às novas perspectivas desses saberes, que ajudavam e conti-nuam ajudando a alcançar curas antes tidas como inacessíveis. Hoje, com uma maior flexibili-zação da ortodoxia acadêmica, estamos vendo a Terapia Re-gressiva avançar para degraus de valorização e respeito, sendo instrumento terapêutico de pro-fissionais renomados e compro-metidos com o bem comum.

Além disso, um maior número de pessoas, estimuladas pelos re-sultados que vão percebendo em familiares e conhecidos, sentem-se mais seguras em procurar esse tipo de atendimento, sem os me-dos e fantasias que as crendices estabeleceram.

A Terapia Regressiva, como qualquer terapia, quando con-duzida por profissionais devi-damente qualificados e éticos, é segura e eficiente, sem qualquer tipo de consequências adversas. Medos como de não se voltar de uma regressão são injustifi-cáveis, já que não se vai a lugar algum, mas são as memórias que voltam para a catarse das emo-ções reprimidas e libertação dos traumas fixados.

Estamos chegando neste ano de 2011 ao 3º Congresso Nacio-nal de Terapia Regressiva, que acontecerá na cidade de São Luiz, na certeza de que fazemos histó-ria divulgando as bases teóricas desse trabalho e reunindo cada vez mais terapeutas que buscam alargar seus conhecimentos para melhor realizarem suas tarefas.

Tive a grata oportunidade de participar do I e II Congressos em Salvador e São Paulo, apre-sentando o tema “Psicanálise Transpessoal”, e reafirmo que es-tamos fazendo história, pela cer-teza de que a Terapia Regressiva, nas diversas formas em que ela vem sendo utilizada como estra-tégia terapêutica, é uma chave de extremo significado, tanto para a erradicação de diversos trans-tornos físicos e emocionais que afligem o ser humano, como pela comprovação que traz a respeito do fenômeno reencarnatório, es-tabelecendo novos referenciais de vida para que a humanidade alcance tempos de mais paz, saú-de e justiça.

Em novembro, entre os dias 12, 13 e 14, diversos terapeutas de reconhecido valor no Brasil e no Mundo estarão apresen-tando o fruto de seus trabalhos e pesquisas na capital mara-nhense. Na oportunidade, esta-rei mais uma vez desenvolvendo reflexões construídas a partir de minhas experiências pessoais. Farei a palestra de abertura do congresso abordando o tema “Transformações humanas”, pois são esses os tempos que vi-vemos; tempos de muitas trans-formações em que o ser huma-no, ápice da cadeia evolutiva no planeta, precisa encontrar formas mais estáveis e seguras para sua plena felicidade.

João Carvalho Neto é psicana-lista, autor dos livros “Psica-nálise da alma” e “Casos de um divã transpessoal” www.joao-carvalho.com.br

O Centro Municipal de Edu-cação Menaldo Carlos de Ma-galhães, em Saquarema, reali-zou no dia 23 de agosto o Dia D Contra a Violência. Segundo a diretora, Cilda Regina Ferreira da Silva, o evento foi criado por orientação da Secretaria Muni-cipal de Educação, que está in-centivando o projeto em todas as escolas da rede municipal.

No Menaldo, os alunos e seus pais assistiram a filmes e pales-tras. Foram abordados temas como a inclusão de portadores de necessidades especiais, dro-gas e violência. O problema da gravidez na adolescência e as orientações necessárias para o desenvolvimento de uma sexu-alidade saudável também foram temas abordados. O coral de li-bras da escola fez ao longo do dia

apresentações especiais com a canção “Imagine”, de John Len-non, reforçando a ideia da paz e da igualdade de direitos e opor-tunidades para todos. Assista ao vídeo do evento no site www.youtube.com/poiesistv.

Alunos manifestam carinhoao abraçar a jornalista

Regina Mota

Camilo Mota

O Colégio Municipal Presi-dente Castelo Branco, no Bo-queirão, realiza no dia 16 de setembro o Motivar, atividade em que se pretende resgatar a importância do papel social do professor, proporcionan-do um dia de reflexões acer-ca de questões pertinentes à prática pedagógica. Palestras e oficinas ao longo do dia trabalharão questões como a consciência do professor en-quanto agente transformador da sociedade além de fortale-cer o vínculo entre professor e aluno. Entre os palestrantes e oficineiros estão José Lúcio

de Souza, Rodrigo Santiago, Ronald Carvalho, Hélder Oli-veira, Bruno Montt, Geovane Amaro, Moisés Santos, Alex Belmont, Luis Inácio e Fer-nando Prado.

Atividades interativas são realizadas pelos professores durante a programa-

ção, que inclui palestras e oficinas

ELABORAÇÃO Terapias e CursosDireção Técnica: João Carvalho Neto

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Coordenação: Regina Alves

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Camilo de Lélis M. MotaTerapeuta Holístico, CRT 42617

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Page 7: Jornal Poiésis 186

7nº 186 - setembro de 2011

LITERATURA CONTO

Escritorcabofriense

é incluído em livro da Alerj

Um casal de velhosFernando Py

Ainda não são sete horas da manhã. O velho Antônio abre os olhos, boceja estremunhado e se espreguiça. Só então parece acordar de fato. Vira o rosto e observa a mulher que dorme encolhida a seu lado. Aquela velha, já bem estragada pela vida, foi sua grande paixão na juventude. Loura, de belo corpo e olhos castanhos luminosos, era invejada pelas amigas e cobiçada pelos rapazes daquele tempo. Como se sonhasse, o velho recorda onde a conheceu: na praia, ele, com outros rapazes, viu de repente aquela garota linda, pele queimada de sol, a cabeleira solta pelas costas que parecia o próprio sol em fios sobre a cabeça. Ficou olhando, olhando, enquanto ela passava com um grupo de moças, todas sorrindo em seus maiôs. Eram maiôs de duas peças, mas não biquínis. A garota passa e nem olha para ele, mas me viu sim, elas fazem que não estão nem aí mas observam tudo. Seu sorriso se perde sem resposta. No dia seguinte, domingo, ele a vê de novo: sorri e ela corresponde. Ele toma coragem e se apresenta. A moça gosta do seu atrevimento, conversam rapidamente, trocam nomes e telefones. Chamava-se Vera Lúcia, 22 anos, morava com os pais em Botafogo, ia à praia de Copacabana desde pequena.

No primeiro encontro, conversaram bastante. Estavam aprendendo a se conhecer melhor. Ele, encantado com aquela loura - “lourona” como

passou a chamá-la, mais tarde “minha lourona” quando o namoro se tornou mais sério e o noivado era questão de dias ou semanas. Ela também interessada nele, rapaz estudioso, 24 anos, no terceiro ano de Letras. Muito culto, sabia conversar com critério, sem ênfase nos conhecimentos, sem arrogância, explicando as coisas de maneira simples. Vera Lúcia não demorou a sentir-se enfeitiçada por Antônio, principalmente porque o rapaz era uma pessoa do seu tipo: bem educado, respeitando as opiniões alheias, ouvindo primeiro para comentar depois, essas pequenas coisas que tanto contam numa relação que principia.

E o namorado rapidamente conquistou seu coração - com seis meses de namoro, Vera Lúcia confidenciava às amigas que julgava não poder viver mais sem a presença de Antônio: - Sinto que não poderei mais viver sem o Toninho. - E Antônio sentia que Verinha era a mulher ideal: - Não por ser a lindeza que é - dizia -, mas por ter sido muito bem educada. É o retrato moral da mãe, a Dona Eulália; até as três irmãs e o irmão único são pessoas ótimas, de um caráter a toda prova. Cheguei a cantá-la para uma transa e ela recusou sem escândalo, recusou com delicadeza, e até com um certo carinho. - Um dia, quem sabe? Quando a gente casar, se chegar lá.

E chegamos lá, pensa o velho Antônio. Dois anos e meio depois se casaram. Recorda com emoção o dia do casamento, a entrada no quarto na noite de núpcias.

Tomou-a no colo, entrou com ela e fez questão de despi-la todinha antes de deitar na cama, vestido de noiva e sua cauda, grinalda, sapatos e meias, calcinha, tudo. Com amor e carinho deitou aquele monumento louro nos lençóis, ela inteiramente nua sorrindo para ele, o seu homem. A emoção de levar nos braços aquela deusa deslumbrante que não fora para qualquer um.

Ela sorria quando disse “vem Toninho, meu amor, meu querido, vem entrar na tua Verinha, na tua “lourona” - e ele se despiu às pressas, deitou-se ao lado daquele corpo adorável, abraçou-a, beijou seus lábios deliciosos e transaram (era virgem!) com amor e alegria.

Depois foram nascendo os filhos, recorda o velho Antônio: três, um menino, Arnaldo, que hoje tem 50 anos, é casado, mora e trabalha nos Estados Unidos e lhe deu dois netos; a Vanda, de 46 anos, pálida e loura feito a mãe, muito parecida com ela mas não tão bonita. Não casou mas vive com um rapaz um pouco mais jovem, nunca pensou em ter filhos. E a caçula, Lucíola, morena, cabelos castanhos claros, agora com 42 anos, que é gerente de uma firma industrial. Vive com um sujeito muito bom, o Dilermando, infelizmente desempregado, mas são felizes - é o que importa. Têm um filho, o Julinho, de dezoito anos, e uma filha, a Vera Regina, de quinze anos, lourinha como a avó.

Verinha sempre foi muito apegada aos filhos, recorda

Antônio. Era um exemplo de mãe: desvelava-se por eles, cuidava para que nada lhes faltasse, estimulava seus estudos e tomava as lições, estava sempre à cabeceira deles quando doentinhos. O velho relembra um rasgo de humor da Verinha: quando os filhos ainda eram pequenos, a mãe, um dia, sorrindo, disse que o Arnaldo era o seu tesouro; eu achei graça, lembra o velho. E ela acrescentou: - Vanda é a minha tesoura e Lucíola a minha tesourinha - e deu uma risada de mãe feliz. Não ria só pela piada, era também por sentir a felicidade da família, que decerto dependia muito dela. Nós dois sempre juntos, sempre unidos, aquilo é que era vida...

Os anos foram passando vagarosamente e o casamento continuava: dez, vinte, vinte e cinco (bodas de prata!), trinta, quarenta, quarenta e cinco, cinqüenta (bodas de ouro no ano passado!), cinqüenta e um. É uma bela pedida, como naquele anúncio... Sorriu, a boca de poucos dentes (ele e Verinha tiravam as próteses ao dormir); estavam bem velhos mas sempre foram unidos, tinham envelhecido querendo-se muito como no começo. Era bom viver amado assim. Sua Verinha já perdera a “lourice” - os cabelos tinham embranquecido e ela disfarçava as cãs tingindo-as com um colorido levemente azulado, violáceo. Era um tributo à vaidade e que nela parecia bem natural, nada extravagante. Os dois compensavam a velhice devastadora, principalmente com a noção de que tinham,

aos poucos, construído uma família, estavam certos de haver cumprido o seu papel.

A velha acorda. Dá bom dia com um sorriso. Sorriso de poucos dentes na boca de lábios murchos, lábios que ele tem beijado tanto, tanto, desde a juventude. Lembrou os dentes maravilhosos dela. A velha ergueu o rosto para o seu velho, beijou-lhe a boca. O velho apreciou esse beijo, sua vida ganha novo sentido com os lábios daquela mulher grudados nos seus. De certo modo era a mesma jovem, era o mesmo amor de antigamente. Retribuiu o beijo com carinho e ternura. Verinha (para mim será sempre Verinha, meu amor, pensou) levantou-se da cama, foi ao banheiro, se arrumou e dirigiu-se à cozinha para fazer café. Antônio viu que estavam bem velhos, mas não acabados. Colocou um chambre e foi atrás dela. Beijou sua velha nos beiços enrugados e deu graças aos céus por ela estar ainda ali junto dele. Riu: - Ainda somos namorados como antigamente. - A velha concordou e sorriu: - O café está pronto, venha meu velho, meu querido, meu amor de sempre. - E, para ele, era como se estivesse vendo o sorriso daquela moça antiga, a “lourona”, escondido sob as rugas dessa velha amorosa e encarquilhada, a cabeça toda branca.

Fernando Py é natural do Rio de Janeiro (1935), reside em Petrópolis, é membro do conselho editorial do Jornal Poiésis.

O Livro dos Heróis, que terá como conteúdo as biografias de persona-lidades importantes para o estado, contará com o perfil do escritor cabo-friense Antônio Gonçal-ves Teixeira de Souza. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (16/08), em segunda discussão, o projeto de lei 199/11, que considera Teixeira herói do estado, habilitando sua inscrição no livro, que ficará disponível para a consulta na Alerj. “Ele foi uma homem negro que venceu todos os desafios de sua época e tornou-se o primeiro romancista brasileiro”, diz o autor da proposta, deputado Janio Mendes (PDT).

Nascido em Cabo Frio em 1861, Teixeira de Sou-za é autor do primeiro ro-mance em estilo român-tico no Brasil, O Filho do Pescador (1843). Além dele, a Casa já aprovou a inclusão dos perfis dos escravos Manuel Congo e de Marianna Crioula no livro. A proposta será enviada à sanção do go-vernador. (Pedro Motta Lima / Alerj)

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nº 186 - setembro de 2011

Em Foco com Regina [email protected]

POESIA

Camilo Mota

Paulo Luiz Barata é um po-eta do avesso. Quis escrever essa frase mais pelo que pode ampliar de significados do que propriamente explicar alguma coisa ou definir o indefinível impulso da escrita deste poeta singular. Quando ele me pediu para escrever o prefácio ou a orelha de seu novo livro de poemas, confesso que hesitei. E fiquei ali, no meio de tantos afazeres cotidianos, alheio aos versos que, sabia eu, eram for-tes e sinceros. Também fui sin-cero com o Paulo. E isso é algo que define bem nossa amiza-de, que nasceu assim, de gra-ça. Era eu, então, que estava do avesso. Ou seria um espe-lho que refletisse comunhão?

Encontro agora o “Escola do Trovão” (Rio de Janeiro, Ibis Li-bris, 2011) e não me furto do direito de falar do livro. Acho que eu precisava justamente disso: ver o livro pronto. Por-que, assim como em seus li-vros anteriores, Paulo Barata é um escultor que acompanha passo a passo cada uma das etapas de sua obra. Ler o livro antes é não ter lido o livro in-teiro. Pois enfim o faço, e per-gunto ao leitor mais atento: sabes o que é um trovão? Sim, é isso mesmo. É aquele estron-

De sete em sete e outros sets

do que segue logo após a lâmi-na de luz que corta o céu em diasnoites de tempestade. Um bom nome para indicar tam-bém o significado de sua poe-sia em essência: um estrondo que acompanha esses raios que são seus versos, às vezes claros, às vezes assustadores.

Trovão também é uma tro-va grande. Assim, os versos de sete sílabas compostos pelo poeta vão se tecendo em tro-vas que podem ser lidas como um só conjunto, formando um só poema (um trovão). Ou lidas como pequenas cintilâncias na página. E cada leitura resulta em surpresas que tocam fundo na alma: “Quando o tempo vira espaço / É sinal de um mundo findo. / Quando pega no com-

passo / E lá vem outro Sol vin-do”. Ou, como afirmei antes, assustam os desavisados: “Pi-sou, viajou na rosa, / O xamã ofereceu / Um peixe que Sara goza, / Na cara de Prometeu.”

Ler Paulo Luiz Barata é sem-pre uma descoberta. Quando ele me disse que estava escre-vendo trovas, eu já aguardava algo novo. Pois que não é de seu feitio ser igual ou repeti-tivo. Faz parte de sua configu-ração expandir os significados. Em sua “escola” há algo de uni-versal que faz tudo que passa por seus olhos se transformar em nova realidade. Uma estra-nha realidade, à La Castaneda, vai se construindo nas palavras deste xamã poético de cabelos cor de prata. E ele diz: “Minha escola é perene. / Depois de mim vai ficar. / Após o EME vem o ENE. / Faz das cinzas o próprio lar”. Ao leitor que de-seja um bom mergulho neste mar sem fim que é a alma po-ética de Paulo Luiz Barata um conselho: esqueça as regras, desate o nó da gravata e sim-plesmente saboreie uma fruta fresca enquanto lê. Pois a tro-va, tem hora, que troveja dife-rente de nosso ouvir.

Camilo Mota é poeta, editor do Jornal Poiésis (camilomota.blogspot.com)

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Ópera italiana em Araruama - O Gruppo Amacord, após passar por vários países, trouxe o Palco Itália Itininerante para Araruama. O Espetáculo composto por árias de óperas e canções tradicionais italianas aconteceu na Praça Antonio Raposo, numa parceria da Via Lagos e da Prefeitura Municipal de Araruama. As canções receberam um toque de humor, com encenações que arrancaram risos e aplausos da platéia.

Poesia - O poeta e médico Cid Magioli, na foto com o também poeta e advogado Luiz Vidal, de Arraial do Cabo, realizou o I Sarau Itinerante da Academia Brasileira de Médicos Escritores. O evento aconteceu no Teatro Municipal de Ararua-ma e reuniu escritores de várias partes da Região dos Lagos. Numa organização impecável, poetas e outros artistas levaram ao palco vários núme-ros de pura cultura, demonstrando que sempre vale muito a pena celebrar a vida em palavras e poesia.

Claudia Telles em Copacabana - “Quan-do eu me chamar saudade”. Com esse tí-tulo, o show da cantora Claudia Telles fez lotar o Centro Cultural IBEU, em Copaca-bana, no dia 11 de agosto. Muito extro-vertida, Claudinha fez uma homenagem ao centenário de Nelson Cavaquinho, cantando músicas como “Juizo Final”, “Luz Negra”, entre outras. Foi um show para ficar na memória de todos que pu-deram assistir.

Encontro de Bahá’ís - Sempre que os Bahá’ís se encontram é uma verdadeira festa. Na sede de Niterói (foto) sempre acontecem reuniões devocionais e de es-tudos. Todos estão mobilizados para par-ticiparem da 4ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa que acontecerá dia 18 de setembro, a partir das 11h, na Orla de Copacabana. A Comunidade Bahá’í traba-lha em prol da paz no mundo.

Agosto Cultural - O evento, que foi uma realização do CACS, reuniu artistas de toda a Região dos Lagos numa união das artes como pinturas em tela, esculturas, fotografia e música, entre outras. Na foto as artistas plásticas Odete Figueire-do (centro) e Edmygdia Gomes de Melo (direita) na vernissage de abertura, no Lake’s Shopping, em Saquarema. Para-béns aos organizadores!

Show de Talentos - O CIEP 258 Astrogildo Pe-reira, de Bacaxá, encerrou suas atividades da Semana Cultural com um festival de músicas. Graziele Gonçalves, na foto com a diretora da escola, Maria Santa, sagrou-se vencedora. In-centivar os artistas e encontrar novos talentos tem sido um dos trabalhos que a escola tem procurado desenvolver durante o ano letivo. A noite de 26 de agosto ficará para a história do CIEP 258, quando 20 inscritos soltaram a voz no palco, onde a Banda Tripse fez o encerramento.

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