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Literatura, Pensamento & Arte Ano XVII- nº 182 - maio de 2011 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia, Petrópolis, Teresópolis, Rio de Janeiro www.jornalpoiesis.com As histórias da vida de um jovem artesão Página 3 Pedro Paulo Bravo é premiado em festival Página 3 Festivais de música e de corais estão com inscrições abertas Política Música Artes Plásticas Página 3 Telma Cavalcanti oferece oficina de pintura no CACS Página 3 Qual o papel da oposição e da situação na política em Saquarema? Página 4 Os desafios de ser mãe e pai no século XXI O psicanalista João Car- valho Neto reflete sobre as mudanças de paradig- mas que estão permeando as famílias atuais, mudan- do os focos dos relaciona- mentos, que deixam de ser baseados numa estru- tura de poder e submissão para se fixarem num pa- tamar em que a afetivida- de seja a tônica. Segundo ele, “As mães resignadas, os pais autoritários e os filhos distanciados preci- sam se tornar figuras de histórias passadas. Pre- cisamos construir famí- lias mais participativas, relacionais e integrativas, respeitando as individu- alidades, os direitos e os deveres entre todas as partes”. Página 4. Casa Escola Corujinha promoveu palestra sobre educação Fotos: Regina Mota Tripse e Natus fazem show no dia 7 de maio em Saquarema Em comemoração ao aniversário de 170 anos de emancipação político- administrativa de Saquarema, as bandas Tripse e Natus, formadas por integrantes do próprio município, subirão ao palco montado próximo à Praça do Canhão no dia 7 de maio, a partir das 21 horas. O rock dos anos 70 e 80 estão no repertório da Natus, enquanto a Tripse anima os jovens com covers de CPM22, Charlie Brown Jr, entre outros. As duas bandas também se destacam por já estarem desenvolvendo canções próprias, que também são apresentadas nos shows. Página 3. “Aonde está você agora?” no Teatro Mario Lago Camilo Mota / 31-01-2010 Movimento questiona política para mulheres no município Após anos de trabalho para a criação da Coordenadoria da Mulher em Saquarema, o MAMAS questiona os novos rumos propostos pela Prefeitura, que decidiu não dar se- guimento ao órgão, criando em seu lugar uma Secretaria da Mulher para atender a acordos políticos. Página 5. Rafael Zulu e Thiago Gagliasso estarão em Saquarema no dia 14 de maio para encenar o espetáculo “Aonde está você agora”. Baseada na música “Vento no Litoral” do Legião Urbana, a peça tem direção de Fernanda Paes Leme e Léo Fuchs. Página 2. A Casa Escola Corujinha realizou a culminância do projeto “O aprendizado de valores: base para a forma- ção do cidadão” com uma palestra com o tema “Edu- car, um ato de Amor”, proferida por João Carvalho Neto. Página 6. Regina Mota Divulgação Terapias Holísticas e Cursos de Reiki Invista em sua saúde, no equilíbrio de sua energia pessoal e no autoconhecimento. Curso de Reiki Nível 1 Dia 28/05 em Saquarema Reserve já sua vaga! Tel. (22) 9201-3349 www.reikiadistancia.com.br Camilo de Lélis Mendonça Mota Terapeuta Holístico, CRT 42617 Dueto Fotografia

Jornal Poiésis 182

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Edição de maio de 2011.

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Page 1: Jornal Poiésis 182

Literatura, Pensamento & ArteAno XVII- nº 182 - maio de 2011 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia, Petrópolis, Teresópolis, Rio de Janeiro

www.jornalpoiesis.com

As histórias da vida de um jovem artesãoPágina 3

Pedro Paulo Bravo é premiado em festival

Página 3

Festivais de música e de corais estão com

inscrições abertas

Política Música Artes Plásticas

Página 3

Telma Cavalcanti oferece oficina de pintura

no CACSPágina 3

Qual o papel da oposição e da situação na política

em Saquarema?Página 4

Os desafios de ser mãe e pai no século XXIO psicanalista João Car-valho Neto reflete sobre as mudanças de paradig-mas que estão permeando as famílias atuais, mudan-do os focos dos relaciona-mentos, que deixam de ser baseados numa estru-tura de poder e submissão para se fixarem num pa-tamar em que a afetivida-de seja a tônica. Segundo

ele, “As mães resignadas, os pais autoritários e os filhos distanciados preci-sam se tornar figuras de histórias passadas. Pre-cisamos construir famí-lias mais participativas, relacionais e integrativas, respeitando as individu-alidades, os direitos e os deveres entre todas as partes”. Página 4.

Casa Escola Corujinhapromoveu palestra

sobre educação

Fotos: Regina Mota

Tripse e Natus fazem show no dia 7 de maio em SaquaremaEm comemoração ao aniversário de 170 anos de emancipação político-administrativa de Saquarema, as bandas Tripse e Natus, formadas por integrantes do próprio município, subirão ao palco montado próximo à Praça do Canhão no dia 7 de maio, a partir das 21 horas. O rock dos

anos 70 e 80 estão no repertório da Natus, enquanto a Tripse anima os jovens com covers de CPM22, Charlie Brown Jr, entre outros. As duas bandas também se destacam por já estarem desenvolvendo canções próprias, que também são apresentadas nos shows. Página 3.

“Aonde está você agora?” no Teatro Mario Lago

Camilo Mota / 31-01-2010

Movimento questiona política para mulheres

no municípioApós anos de trabalho para a criação da Coordenadoria da Mulher em Saquarema, o MAMAS questiona os novos rumos propostos pela Prefeitura, que decidiu não dar se-guimento ao órgão, criando em seu lugar uma Secretaria da Mulher para atender a acordos políticos. Página 5.

Rafael Zulu e Thiago Gagliasso estarão em Saquarema no dia 14 de maio para encenar o espetáculo “Aonde está você agora”. Baseada na música “Vento no Litoral” do Legião Urbana, a peça tem direção de Fernanda Paes Leme e Léo Fuchs. Página 2.

A Casa Escola Corujinha realizou a culminância do projeto “O aprendizado de valores: base para a forma-ção do cidadão” com uma palestra com o tema “Edu-car, um ato de Amor”, proferida por João Carvalho Neto. Página 6.

Regina Mota Divulgação

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Dueto Fotografia

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2 nº 182 - maio de 2011

O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Editor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Conselho Edi-torial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Celso Caciano Brito, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb. Diagramação: Camilo Mota. CAIXA POSTAL 110.912 BACAXÁ - SAQUAREMA - RJ CEP 28993-970 ( (22) 2653-3597 ( (22) 9201-3349 ( (22) 8818-6164 ( (22) 9982-4039 E-mail: [email protected] Site: www.jornalpoiesis.com.

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Distribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Petrópolis, Teresópolis e Rio de Janeiro. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis. Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digitalizadas, em formato A4, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, com dados sobre vida e obra do au-tor. Os originais serão avaliados pelo conselho editorial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo do Word (.doc ou .docx). Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.

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Bateria e Percussão - Prof. Thiago Perninha( (22) 9837-4210 - . [email protected]

Teclado e Contrabaixo - Prof. Lucas Moreira( (22) 9825-5788 - . [email protected]

ESTÓRIA DO BOTOGerson Valle

O deus que eu era garotoera afoito, era boto...Podia estripuliase ainda levava pra casa o troco...

Já que não sou mais criança,assumo a fase e a nuança.Já que não sou mais seu amante,vou com qualquer mulher passante.Já que quebrei um tabu,quebro todos, fico nu.Já que bebi mais da conta,faço tudo que se apronta.Já que não houve conserto,convivo no desacerto...

Foi-se embora o garoto na potencialidade de ser sempre um outro,um doutor, um mendigo, um ator...Cresci, e o deus da minha esperase assumiu incompleto,como tudo que é só o ser e nunca o outro,esquecido do boto que foi em garoto...

Gerson Valle é membro da Academia Brasileira de Poesia.

SONETO XL João Carlos Taveira

Canto porque não sei morrer de amornem inventar palavra mortuáriaque possa desfazer e recompora minha vida ilimitada e vária.

Canto também por simples desamorà morte fabricada, à solitáriapaz que submete um homem à sua dorquando a reduz à mão solitária.

Viver fora do mar – um peixe oclusojá é por si a sina que conduzopor ter em mim mil homens infelizes.

Mas canto antes de tudo pelo víciode amar esse terrível exercíciode solidão que em mim criou raízes.

João Carlos Taveira é autor de “Canto só” (Brasília, 1989), de onde extraímos o poema acima.

Renato Barcelos

O sistema tonal já teve seus momentos de questionamento como única forma de composi-ção. Já na Renascença e início do Barroco, percebe-se o uso considerável do cromatismo, parecendo assim uma tentati-va de romper com os limites da música tonal. Alguns composi-tores (desde o século XVI), com o intuito de alcançar efeitos ex-pressivos, conseguiram romper o equilíbrio da tonalidade.

Mesmo o período Clássico, conhecido pelo equilíbrio e so-briedade de seus compositores, teve seus momentos de experi-mentação em relação à música tonal, fato que podemos obser-var em Mozart, um dos maiores nomes do período, no seu Quar-teto em Dó Maior, K.465.

Porém foi no século XIX, no Período Romântico, que os com-positores buscaram com mais intensidade e vigor expressar to-dos os tipos de sentimentos, en-contrando assim novos acordes

e novas sonoridades, libertando-se cada vez mais das regras do sistema tonal.

Historicamente a ruptura real com a música tonal aconteceu somente na metade do século XIX com a versão de Richard Wagner para Tristão e Isolda, ópera estreada em 1865. Es-pecialistas nunca chegaram a uma definição para os acordes iniciais desta obra, e na sua to-talidade, que resulta em apro-ximadamente três horas e meia de música, a tonalidade nunca se define. A obra de Wagner levara a linguagem musical às portas de uma crise que só seria enfrentada pelos compositores a partir de Schoenberg.

No entanto, no final do sécu-lo XIX surge um compositor que não fez escola e que nem está di-retamente articulado a uma ten-dência anterior da música, crian-do sonoridades extremamente originais e escandalizando mui-tos ouvintes de sua época ante-cipando a atonalidade: Achille Claude Debussy.

Juventude é o tema da peça“Aonde está você agora?”

Os atores Rafael Zulu e Thia-go Gagliasso são os protagonis-tas do espetáculo “Aonde está você agora?”, que será apresen-tado no Teatro Municipal Mario Lago, em Saquarema, no dia 14/05, às 20h30.

Inspirada na música Vento no Litoral, do Legião Urbana, a montagem conta a história de dois meninos que constro-em uma sólida amizade, apesar das diferenças sociais, e que se separam na juventude, man-tendo contato apenas através de pensamentos, lembranças e um Livro da Sorte. “Já tinha

feito essa peça há 5 anos. Sem-pre me emocionei com esse tex-to. Fala de amor entre amigos, coisa rara nos últimos tempos. Diverte e faz pensar. As pesso-as saem do teatro com vonta-de de encontrar seus melhores amigos, de demonstrar mais o amor entre as pessoas”, explica Bruno.

A programação do Teatro se completa com a peça infantil Chapolin (Cia Arte no Tom), no dia 15/05, às 17 horas, e com a comédia “Baianidade Baiana” (Cia Baiana de Risos), dias 27 e 28/05, às 20h.

SILÊNCIOCid Magioli

Num flashTe filmei,E no piscar, adormeci.

Foi neste momentoQue esculpi a poesia:

Teus olhosTeus cabelosTua bocaTeu sorrisoUm desejo...

É assim a essência de uma poesia,Te vejo em meus sonhos, dormindo.Acordado, tu és o meu sonho,Que dorme sem saber...Cintilantemente Angelical...

Assim como uma estrela brilhanteEm noite triste nublada,É o meu silêncio de poeta...

Cid José Carvalho Magioli é médico e poeta, membro da União Brasileira de Escritores – UBE, titular da cadeira número 12 da Academia Brasileira dos Médicos Escritores.

Divulgação

POESIATanussi Cardoso

quando na superfícieo verbovem da falta

quando no espelhoausênciaé o que a pele salta

quando no cegoo olharé o eco

quando na falao silêncioé deserto

quando no brancoo sustoreverbera

quando na palavrao ossose revela

Tanussi Cardoso é autor de “Exercício do Olhar” (Rio de Janeiro, Fivestar, 2006), de onde reprodu-zimos o poema acima.

HAIKAIJosé de Carvalho

nas tardes de solsegredamos na sombrao calor deste dias

José de Carvalho é autor de “Destas águas” (São Paulo, Editora Quebra Nozes, 2007)

Page 3: Jornal Poiésis 182

3nº 182 - maio de 2011

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A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Saquarema (SMEC) já está com inscrições abertas até 3 de junho de 2011 para o 1º Festival da Canção “Fest Music Sa-quá 2011”. O evento tem como objetivo incentivar a produção musical, es-timulando e revelando talentos, além de propor-cionar intercâmbio entre músicos da região. Dez composições serão sele-cionadas para participar da grande final, progra-mada para acontecer no dia 18 de junho, na Praça Oscar de Macedo Soares, no Centro. Ao todo serão distribuídos R$ 2 mil em prêmios. As inscrições podem ser feitas na Casa de Cultura Walmir Ayala (Rua Coronel Madureira, 88, Centro), de segunda a sexta-feira, de 9h às 17 horas. Outras informa-ções podem ser obtidas através dos telefones (22) 9897-1587 e (22) 8804-9665. O regulamento completo está disponível no site www.saquarema.rj.gov.br

Saquarema inscreve

para festival de música

Festival de Corais abre inscrições

A música vai mais uma vez encantar quem passa pelo Centro de Saquare-ma durante o inverno. Já está confirmada a realiza-ção do 2º FESTIIVAL DE CORAIS – CANTA SA-QUÁ nos dias 29 e 30/07, com produção da Secre-taria Municipal de Edu-cação e Cultura, e apoio da Escola Municipal Pre-sidente Castelo Branco e Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer.

As inscrições para os corais já estão abertas e podem ser feitas através do e-mail [email protected] e pelos telefones (22) 8147-2306 e (22) 9922-9642.

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O bailarino saquare-mense Pedro Paulo Bra-vo conquistou o segundo lugar na categoria de sa-pateado, sua especiali-dade, no XXVII Festival Internacional de Dança do Conselho Brasileiro de Dança – CBDD, realizado no Teatro Mario Lago, do Colégio Pedro II, no Cam-po de São Cristovão, Rio de Janeiro, onde ele par-ticipou no dia 22 de abril.

A premiação se deu em uma noite de gala, que aconteceu no domingo, dia 24. Pedro, 18, partici-pou do festival juntamen-te com grandes nomes da dança do circuito nacio-nal e internacional. Não

Artesão conta em livro sua vida de sofrimentos e alegriasCamilo Mota

Ele é carioca da Lapa, mora em Saquarema des-de 1981 e é artesão. Anda pelas ruas da cidade com um olhar claro e sempre com um sorriso no rosto. As marcas da vida estão registradas em sua alma, mas nem por isso ele se deixou abater. Alexandre Veloso chega aos 37 anos com uma história para contar. Aliás, várias his-tórias, que estão registra-das no livro “Vida sofrida e divertida de Alexandre

Camilo Mota

Alexandre Veloso quer mostrar que é importante superar as

adversidades

Veloso”, uma edição inde-pendente e que não tem pretensão de virar um sucesso editorial. “Minha intenção é vender o livro para os amigos, para que conheçam minha histó-ria”, conta ele. O lança-mento será no dia 15 de maio, às 17 horas, no Clu-be Saquarema.

Segundo Alexandre, tudo o que está no livro aconteceu verdadeira-mente. E não é pouca coisa. Ali se encontram duras experiências: o tes-temunho da morte da mãe

de criação num aciden-te de carro, o sofrimen-to numa instituição para menores, as dificuldades da vida de um homem po-bre que já viveu de catar lixo. Mas também conta suas travessuras, os mo-mentos divertidos. “Es-crevi o livro para minhas duas filhas saberem o que já passei na vida e como tudo foi superado”, diz o artesão, que hoje trabalha com origami e faz diver-sos brinquedos e objetos com garrafas pet.

Superação é o que não

falta na vida de Alexan-dre, que acredita que é importante sonhar e cons-truir a vida de maneira digna. “Eu não gosto que ninguém coloque os meus sonhos numa foto três por quatro”, afirma ele.

Para conhecer mais o trabalho de artesanato de Alexandre Veloso ou so-licitar exemplar da obra, basta escrever para [email protected]. Ele também está disponí-vel para dar cursos de ori-gami e de reciclagem com garrafas pet.

GENTE

DANÇA

Bailarino saquaremense vence em festival internacional

Regina Motahouve primeiro lugar em sapateado, pois ninguém alcançou a pontuação ne-cessária para o mesmo.

O Festival Nacional e Internacional de Dança do CBDD é o pioneiro nes-se tipo de evento no Bra-sil e na América Latina e desde sua primeira edição em 1980, tem sido uma agenda obrigatória para os amantes da dança no país, e com importância crescente revelou talen-tos brasileiros das diver-sas linguagens da dança. Cada vez mais abrangen-te, o Festival do CBDD está abrindo o seu palco para todos os gêneros de dança.

Pedro Paulo Bravo

ARTESNovo espaço cultural oferece

diversos cursos de arte

Com a proposta de desenvolver no município um tra-balho de conscientização e participação da população para o universo das artes e do meio ambiente, já está em funcionamento o Círculo Artístico Cultural de Sa-quarema (CACS), com sede no Lake’s Shopping (Ave-nida Saquarema, 567, loja 53). O novo centro cultural está com inscrições abertas para oficinas de pintura para todas as idades. O espaço funciona de segunda a sexta de 13h30 às 18h30. Mais informações podem ser obtidas com Telma Cavalcanti, através do telefone (22) 9955-7732 ou pelo e-mail [email protected].

Camilo Mota

Curso de Reiki nível 1 - 28/05Curso de Reiki nível 2 - 18/06

A Banda Natus e o Jornal Poiésis vêm a público agradecer ao empenho, dedicação e apoio das pessoas e empresas que contribuíram para o sucesso do show realizado no dia 20 de abril de 2011, no Teatro Municipal Mario Lago, em Saquarema: SEI Anglo, Rio Lagos, Água Saquá, O Queijão, Valoriza Imobiliária, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Saquarema, Casa Escola Corujinha, vereador Gilvan Martinelli, Eletrônica Qualitec, Zezinho Amorim, Livraria Templar, Videolagos, Latitude Bistrô, Leo Silvino, Pedro Paulo Bravo, Lucia e Vandeon Pitaluga, Raphael Tavares, Dudu do Som, Janaína Coelho, Ana Paula Giri, Rádio Costa do Sol, Marcos Antunes e Rádio Serramar, Odete Figueiredo, Centro Cultural Casa do Nós e Binho da Cultura.

As fotos estão no site www.novasaquarema.com.br

MÚSICA

Natus e Tripse fazem show em Saquarema no dia 7 de maioFotos: Regina Mota

Dentro das comemo-rações do aniversário de Saquarema, que acontece dia 8 de maio, as bandas Tripse e Natus se apresen-tarão no palco montado nas proximidades da Pra-ça do Canhão, no Centro. Os shows estão previstos para iniciarem às 21 ho-ras, do dia 7, sábado, e prometem animar o públi-co, independente da faixa etária.

A Banda Natus, com-posta pelas irmãs Lorraine (voz e guitarra) e Daiane Pitaluga (guitarra solo), Eder Rios (baixo) e Da-niel (bateria), mostrará, além de algumas músicas

próprias, o melhor do rock dos anos 70 e 80. Janis Joplin, Gun’s and Roses, Roxette, Queen e Rita Lee estão presentes no repertó-rio da banda, que já está na estrada há cinco anos.

Já a Banda Tripse, for-

mada por Junior (vocal), Angel (guitarra), Eddie (guitarra), Rafael (baixo) e Joas (bateria), chega com músicas no estilo do seriado Malhação. O gru-po já está com trabalho de gravações de músicas pró-

prias, sendo feito no Rio de Janeiro. Em seu reper-tório estão incluídos su-cessos do CPM 22, Char-les Brown Jr, NX Zero, entre outros.

Ainda fazem parte das comemorações do aniver-

sário da cidade o show com a Banda Ultravolts, no dia 6, e as apresenta-ções de Laís e de Sávio no dia 8, no mesmo horário e local. A realização é da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer.

Chá Cigano e Árabe em Itaúna

DANÇA

A bailarina Luna Raja irá re-alizar no dia 13 de maio, sex-ta-feira, a partir das 19 horas, um Chá Cigano e Árabe, com direito a apreciação de várias danças, as quais serão apre-sentadas por ela, suas alunas e convidadas. O evento acon-tecerá na Avenida Oceânica, 285, em Itaúna, Saquarema, anexo à Academia Corpo em Movimento.

Luna , dentre vários estilos, tem na dança do ventre sua principal especialidade, onde ela consegue levar aos expec-tadores, através de gestos deli-cados, a magia e sedução dessa dança milenar que já encantou reis, príncipes e pessoas co-muns. A entrada no valor de R$ 10 dá direito a petiscos inclu-sos. Maiores informações: (22) 9917-2663.

Camilo Mota / 10-12-2010

A Banda Protocolo, de Saquare-ma, possui um repertório ecléti-co, sempre com muitas variações para agradar a todos os públicos. No mês de maio eles farão sho-ws no dia 13 no Restaurante Mac Bell, em Bacaxá, a partir das 21hs; dia 14 em Jaconé, na festa do Blo-co Que Merda é Essa, às 16hs; no dia 27, a apresentação será no Restaurante Garota de Itaúna, em Saquarema, a partir das 21hs. Para quem ainda não conhece o trabalho da Banda Protocolo, es-sas são oportunidades de vê-los de perto e deixar se contagiar com o ritmo empolgante dos músicos.

Agenda daBanda Protocolo

Page 4: Jornal Poiésis 182

4 nº 182 - maio de 2011

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Maternidade: mistérios de uma pulsãoJoão Carvalho Neto

“Ser mãe é padecer num paraí-so” afirma antigo adágio popular, propondo os desafios visíveis e ocultos da maternidade.

Falar sobre este tema, pensan-do na possibilidade de analisar todas as forças psíquicas que en-volvem essa experiência, é uma pretensão inalcansável. A natu-reza tipicamente feminina pare-ce trazer implícita um instinto maternal de cuidado e proteção da prole. Para Freud este instinto não seria algo puro e espontâneo, mas o desdobramento de outro instinto que lhe é anterior, o de vida, que busca completude nas emoções que permeiam a relação com os filhos.

Dessa forma, a mulher, tão de-preciada historicamente no con-texto social, construindo conflitos psicológicos intensos, encontraria na maternidade uma compensa-ção de suas angústias, projetando nos rebentos seus ideais de valor não realizados.

Ser mãe torna a mulher um ser apto a desenvolver uma função inacessível ao homem, funcio-nando como um trunfo sobre a pressão masculina que a submete. Algo como: “você parece dominar o mundo, mas sou eu quem detém o poder de gerar novos seres hu-manos para compor este enredo”. E, quando os filhos são homens, parece que a situação se intensifi-ca, pelo amor que eles despertam na mulher mãe e também pelas projeções que ela fará sobre a do-minação masculina que desejará exercer através dele.

Situação extremamente peri-gosa para a saúde mental de filho homem...

Contudo, temos que levar em consideração que este cenário foi descrito por Freud no início do sé-culo XX, onde a mulher mantinha-se muito submissa ao varão. Ser mãe era, então, viver no paraíso de uma compensação afetiva pelo seu papel supostamente inferior na so-ciedade machista da época.

Hoje, os tempos são outros ape-sar da figura da mulher submissa

PSICANÁLISE

não ter se perdido totalmente, tan-to na sua vivência mais explícita, quanto nos aspectos de persona-lidades femininas que lutam por esconder uma rendição silenciosa.

A mulher do final do século XX, início do século XXI, está mais for-talecida e independente, mas mar-cada pelos condicionamentos do sistema capitalista, onde o prazer deve ser alcançado a todo custo e, é claro, a todo preço.

Com isso, e com a diminuição da necessidade da pulsão materna compensatória da submissão femi-nina, o “padecer” parece que está ficando mais intenso que o “para-íso”.

As mulheres cada vez menos se sujeitam a ter muitos filhos, e mesmo com os poucos ou o único que têm travam lutas internas an-gustiantes para exercer as funções de cuidado e proteção. Existe um mundo lá fora muito mais atraente do que os sacrifícios da maternida-de e elas possuem uma disposição muito mais aguerrida para ir ao encontro dessas satisfações.

É claro, queridas mamães, que isso é muito natural e justo. O que não pode ser natural e muito me-nos justo são crianças sendo aban-donadas em latas de lixo, tratadas dentro do próprio lar com agressi-vidade e desamor, sentenciadas a largos distanciamentos dos seres que elas tanto amam, de onde seus corpinhos se constituíram, onde elas sugaram seu primeiro alimen-to, numa frustração que as marca-rá para o resto da vida.

Um mundo melhor que todos desejamos começa na aprendiza-gem de amar e ser amado que o bebê vivencia nos primeiros me-ses e anos de sua vida, principal-mente quando o lar se encontra estruturado. Daí ele levará para a vida adulta os formatos através dos quais perceberá e retribuirá ao contexto social onde vive.

Torna-se preciso rever posturas, papéis a serem vividos, para que todos possam se satisfazer nas suas necessidades afetivas, nos seus dese-jos. Surge a figura do pai maternal, um participante no cuidado com os filhos que antes ficava de lado, por acomodação deles e por conveniên-cia delas que mantinham a priorida-de da intimidade com os filhos.

A autoridade do pai que impu-nha limites para a educação passa também a ser compartilhada pela nova figura feminina, além do que, hoje se educa muito mais pelo amor e diálogo do que pela imposição.

As mães resignadas, os pais au-toritários e os filhos distanciados precisam se tornar figuras de histó-rias passadas. Precisamos construir famílias mais participativas, rela-cionais e integrativas, respeitando as individualidades, os direitos e os deveres entre todas as partes.

Queridos papais que me lêem, não se assustem. Tenho certeza que vocês estão aptos a encontrar muita satisfação nas novas fun-ções que lhes cabem. Queridas mamães, parabéns pelas lutas do passado, pelas conquistas do pre-sente, mas cuidado... seus filhos ainda vão continuar a esperar muito de vocês, mas também pre-cisam de desapego para seguirem seus caminhos.

Quem sabe daqui a alguns anos vamos deixar de ter dia de mãe e dia de pai para fazermos uma co-memoração geral em favor da fa-mília, mais homogênea e iguali-tária. Fica lançada a idéia, se ela ainda não existir!

João Carvalho Neto é Psicanalista, autor dos livros “Psicanálise da alma” e “Casos de um divã trans-pessoal” www.joaocarvalho.com.br

TEATRO

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do Concurso Cul-tural Conte Lá Que Eu Conto Cá, promovido pelo Grupo Teatrama em parceria com o Coletivo Cultural Araruama.

Este ano o tema do concurso é “Histórias de Escola”. Os partici-pantes poderão contar histórias sobre o cotidiano escolar, profes-sores, alunos, coisas engraçadas,

Teatrama inscreve para concurso culturalfatos marcantes. O importante é que as histórias estejam relacionadas ao ambiente escolar e a vida do es-tudante. A participação é gratuita e aberta a qualquer pessoa.

As melhores histórias concorrem a prêmios e irão fazer parte de um novo espetáculo do Grupo Teatrama, que será apresentado no Teatro Mu-nicipal de Araruama.

As inscrições serão recebidas no

período de 01 de março a 30 de junho e poderão ser entregues pessoalmente, ou enviadas pelos correios para: Teatro Municipal de Araruama – Praça Antônio Rapo-so s/ nº – Centro – Araruama – RJ – Cep: 28970-000. Também serão aceitas inscrições pela internet.

Regulamento, ficha de inscrição e mais informações no site: www.teatrama.com.br

Uma análise da situação política em Saquarema

Marcos FernandesPresidente do diretório municipal do PPS em Saquarema.

Após oito m e s e s das úl-

timas eleições ocorridas no

País, faço aqui uma análise da si-tuação política no Município de Saquarema e, consequentemente, do que se pode esperar para o pró-ximo processo eleitoral na cidade.

Em primeiro lugar, é preciso dei-xar claro que não existe mais direi-ta ou esquerda, ideologia política ou mocinho e bandido na política. O que existe são oposição e situa-ção, grupos que buscam convencer a população sobre suas posições, onde o oposto sempre será o lado errado da História.

Aqui em Saquarema, temos pro-blemas sérios tanto na situação quanto na oposição. Na situação, grupo liderado pelo Deputado Pau-lo Melo, observamos um quadro inusitado, onde o Deputado busca realizar obras na Cidade, utiliza seu contato direto com o Governador para viabilizar verbas para o Mu-nicípio, mas vê sua popularidade cada vez mais baixa. E por que isso acontece? A resposta é simples. O Deputado precisa oxigenar sua equipe de apoio, precisa elaborar mudanças junto com a Prefeita eleita para que a equipe que hoje cuida da Cidade seja mais atuan-te e disponibilize resultados mais claros e satisfatórios para a popu-lação. Com raras exceções, como Educação e Promoção Social, as Se-cretarias não atendem aos anseios dos moradores e essa insatisfação cai no colo da Prefeita sem que ela seja a culpada direta por essa inca-pacidade de articulação e realiza-ção de projetos que beneficiem as áreas mais carentes e necessitadas. E o que é pior, mesmo a classe mais alta começa a dar sinais de descon-tentamento, cobrando ações mais eficazes no combate a violência, ao aumento do tráfico de drogas, ao péssimo serviço prestado na área de transportes e ao marasmo que tomou conta da saúde, onde nada funciona e o futuro é incerto.

Mas então por que não levantar

a bandeira do grupo da oposição? Porque este grupo não sabe fazer política. Não possui um programa de governo, não possui projetos que melhorem a qualidade de vida na ci-dade. Seus membros pensam que política se faz com sussurros no bar da esquina, acompanhados de um cafezinho ou uma cerveja gelada. A oposição se preocupa com nomes enquanto não percebe que o que menos importa para a população é o nome e, sim, o que irá ser feito, o que pode ser feito para resolver os problemas que a cidade apresenta. Não possuem um mínimo de orga-nização e parecem fazer questão de não ter. É sempre um ar de impro-viso, acreditando que se faz política apenas nos seis meses antes da elei-ção. Na última eleição Municipal, o povo deu um sinal claro que anseia por mudanças. A oposição não per-cebeu. Na última eleição Estadual, mais de 50% população não votou no Deputado Paulo Melo. Outro si-nal. E o que fez a oposição com es-ses sinais? Nada. Continuam na sua rotina de cochichar e falar mal de terceiros pelas costas.

Resumindo a ópera, ou melhor, o momento político. A situação, através da sua figura mais atuan-te, precisa entender que mudar nomes, ideias, apostar em pessoas com capacidade para dar sangue novo na Cidade é de suma impor-tância para alcançar níveis mais altos de popularidade, possibilitar uma eleição Municipal em 2012 mais tranquila e facilitar a admi-nistração da Prefeita, que recebe toda a sorte de críticas muitas ve-zes por conta de um secretariado omisso e desinteressado.

Por outro lado, a oposição pre-cisa aprender a fazer política. Ne-cessita enxergar o que a população diz, elaborar projetos, programas de governo para que o povo ana-lise se vale a pena mudar ou se é apenas mais do mesmo. É necessá-rio um pensamento moderno, ino-vador, ter propostas e não apenas crises existenciais e emotivas, pois o choro é livre, mas o voto é cada vez mais consciente nesta Cidade.

Page 5: Jornal Poiésis 182

5nº 182 - maio de 2011

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O CHOPIN DE DENTRO DA GENTEGerson Valle

A “espiritualidade” ou percepção interior (como preferem os mais céticos) movida por sensações ex-teriores, em Saionara, provém um pouco de sua paixão pelo cinema. As ações objetivas da tela se tornam em sentimentos, especulações, análises formais... Como também de trans-portes imaginosos vindos de leitu-ras diversas, da História, sua espe-cialização, dos “turismos” como ela classifica as incursões pelas artes e Literatura, etc. Mas nada lhe incor-porou uma leitura mais subjetiva e sentida do mundo que sua aproxi-mação com a Música.

Seus pais adotivos, preocupa-dos em lhe fornecer uma educação de bom nível, não podiam deixar de lhe arranjar uma professora de piano. Mesmo porque a mãe do pai adotivo, a quem chamava de “Vozo-na”, mais amplo que a “avozinha” comum das crianças, tinha boa for-mação musical, orgulhando-se de ser amiga de uma das melhores pro-fessoras de piano do Rio, Magucha Larinska. Formara já alguns pianis-tas de carreira internacional, tendo ela mesma, estrangeira, alcançado algum sucesso na Europa, antes de se casar com um diplomata brasi-leiro que a trouxe para cá, e tratou de morrer, deixando-a, já longe dos contatos dos meios atuantes da mú-sica erudita, sem outra possibilida-de para nela participar que não fosse lecionando. Mesmo porque isto lhe dava prazer. E este sentimento óti-mo passava para quantos tivessem aula com ela. Saionarinha logo de-senvolveu sua aptidão envolvendo-se amorosamente, ainda garota ou adolescente, com Beethoven, Mo-zart, Chopin, Debussy, Villa-Lobos, e muitos outros fabricantes de histó-rias sem palavras. Ao menos assim ela recebia as músicas que tocava, logo que as sabia de cor, e ficava ou-vindo-as em seu interior. E quando não as tocava, no aparelho de som e nos concertos que frequentava. Fa-miliarizou-se com um bom número de obras não só para piano. Sendo levada a concertos e óperas pelos pais adotivos, sentia um sem núme-ro de peças como suas companhei-ras, nota a nota, compasso a com-passo, melodia e harmonia, ritmo, paisagens de seu mundo interior.

O mundo da música era mais prazeroso que os outros estudos a que respondia com igual dedicação. Mas, nunca se firmou como vontade absoluta de formar profissão. Tinha talento, não, porém, brilhantismo, facilidade genial, nada disto. Amava tanto a música, que às vezes pensa-va em seguir carreira, sim, mas sem muita convicção. A não ser num pe-ríodo de uns dois anos quando a vi-

venciou de forma mais concreta.Tinha quinze anos quando a pro-

fessora Magucha a treinou para en-cerrar um recital de alguns alunos da época com o concerto em ré maior de Josef Haydn, onde ela, Magucha, tocava num segundo piano a parte da orquestra. Um concerto para pia-no e orquestra, mesmo sendo mais fácil como este, sempre contém uma elaboração maior que o comum dos repertórios de alunos de sua idade. Isto a empolgou com um sentimento de responsabilidade como quem se prepara para uma carreira de verda-de. No dia da apresentação, um filho de amigos da professora, que, com dezenove anos, parecia despontar como um cantor promissor, Dario Varella, ao felicitá-la, disse que sua

musicalidade era ideal para formar um duo com ele. Na verdade, estava procurando alguém que o acompa-nhasse num recital de “lieder” que conseguira na embaixada da Ale-manha, em Brasília, e achou que a firmeza do toque de Saionara lhe seria útil. Para ele, o futuro poderia depender deste recital. Quem sabe uma bolsa de estudos para a Alema-nha?

Em dois meses teriam de entrosar o canto com o piano. E nisto entro-saram-se também, com muitos cds ouvidos juntos, e alguns beijos tro-cados. O namoro durou exatos dois anos, tempo em que Saionara dimi-nuiu o número de leituras e cresceu incrivelmente as horas passadas de olhos fechados, olhando para dentro a recepção que seu interior dava à música de Bach a Bartok, passando por muito romantismo e impressio-nismo, quando as melodias e har-monias não parecem querer suscitar formas, mas penetrar no mistério do ser ou não ser, além do imaginário ou factível, a som saído do éter. Ao menos a sensibilidade de Saionara assim sentia. E assim transmitia nos beijos ao Dario.

Este, no entanto, preocupava-se mais com a técnica, a obrigação de aprender um ofício. Comparava cantores, descriminava regentes, todo ele voltado à pura interpre-tação material, independente dos voos melífluos. Chocava um pouco Saionara após ouvirem alguma peça

transcendental como um quarte-to de Beethoven, ele fazer alguma piada vulgar ou debochar de algum músico consagrado por questões in-teiramente extramusicais. Era, para ela, a chamada ducha de água fria. Mas, o mundo é assim mesmo. Não se pode viver dentro de uma missa em si menor de Bach, com toda de-voção espiritual exclusivamente. Há que se conviver com o banal, as du-ras necessidades materiais, e tal.

Dario tanto bateu na embaixada da Alemanha, que acabou conse-guindo a desejada bolsa. Saionara nem mesmo compreendia como ele não mudara seus planos depois de terem viajado juntos para Brasília, ficado no mesmo quarto e aque-le namoro crescer no dia a dia das sessões musicais. Ela chegou a es-tudar alemão e decorar a parte do piano de muitas canções de Schu-bert e Schumann para ajudá-lo mais nos ensaios. Estas canções a faziam tremer por dentro, emocionar-se às vezes às lágrimas, enquanto ele só se preocupava se a voz saia mais ou menos forte, com legato mais capri-chado, e coisas que tais. Dava-lhe emoção ouvi-lo, mas parecia que a emoção que ele transmitia era pura-mente forjada.

A boba (assim ela se chamou de-pois) ainda chorou no aeroporto na despedida, tendo acreditado até aquela hora que ele desistiria de par-tir, adiando os estudos no exterior para depois de se casarem. Chegou mesmo a pensar que se casariam. E formariam bela dupla de músicos!

As cartas dele foram rareando, e a insistência para que ele a respon-desse com mais frequência deu-lhe a oportunidade de declarar que o namoro perturbava seus estudos. Até confessar que tinha um soprano de certo prestígio com quem estava morando. Ela, naturalmente, incen-tivava seus exercícios técnicos e o levaria ao conhecimento de empre-sários essenciais para sua carreira.

Foi à época em que Saionara for-mava-se no segundo grau. Iria tam-bém seguir a carreira musical? Mas se a música servia a seu interior e não à batalha técnica e de colocação na sociedade!? Curiosidade e neces-sidade mesmo de mais conhecimen-tos, leituras, reflexões, isto lhe pare-cia mais fundamental no momento. Largou o piano e fez vestibular para História. Mas um Chopin sensibilís-simo ficou para sempre em seu inte-rior.

NOTA: Este, como todos os contos publicados em Poiésis por Gerson Valle desde fevereiro de 2010, é um capítulo de seu romance “O adeus de Saionara”, concebido em capítu-los que podem ser lidos em separa-do como contos.

ERA UM CORPO SEM CABEÇA(Tudo junto e misturado deu Secretaria)

A luta do MAMAS pela criação da Coordenadoria Municipal da Mu-lher tem longo e pertinaz percurso – perto de quatro anos (2007) – de “combate”, sem tréguas, envolven-do o Governo Federal através da Secretaria Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres (SPM), Órgãos Estaduais e Municipais em busca de apoio, orientação, docu-mentação pertinente e experiências em curso para que Saquarema pu-desse beneficiar-se dos recursos em todas as esferas do poder públi-co – federal, estadual e outros seg-mentos da sociedade, aplicáveis em projetos e programas que viessem atender às demandas gritantes das mulheres deste município, na luta por seus direitos e no combate às discriminações que caracterizam as questões de gênero.

Nossa participação, como dele-gadas, na II Conferência Municipal, Estadual e Nacional de Políticas Pú-blicas para as Mulheres, em 2007, a Câmara de Vereadores, a Secreta-ria Municipal de Promoção Social, e, em especial, a Deputada Federal Cida Diogo foram de fundamental importância para que finalmente em 15 de setembro de 2010 fosse pu-blicado o Decreto número 976 que regulamenta a Lei número 1052 de 05/03/2010, com redação dada pela Lei número 1077 de 21/07/2010, criando a COORDENADORIA MU-NICIPAL DA MULHER.

Coube pois a uma mulher, Fran-ciane Motta, sensibilizada e con-vencida pela luta de um grupo de mulheres = do MAMAS = cidadãs e amigas de Saquarema, o mérito de, como PREFEITA, assinar este Decreto.

Para usufruir de imediato dos be-nefícios disponibilizados pelo gover-no federal, de um kit composto de TV, data show, dois computadores e uma viatura 0 km com destina-ção específica à Coordenadoria da Mulher, no entanto, seria absoluta-mente necessária a nomeação da equipe que assumiria a responsa-bilidade de coordenar o novo órgão do Executivo Municipal, focado nas Políticas Públicas para as Mulheres de Saquarema. Coordenadoria cria-da e regulamentada, Decreto núme-ro 976, de setembro de 2010, com dotação orçamentária, espaço físico determinado, recursos/equipamen-tos oriundos da esfera federal, via Superintendência dos Direitos da Mulher (SUDIM/RJ) à disposição do município, pela intermediação

incessante do MAMAS, faltava ape-nas o principal: nomear a COOR-DENADORA.

Diga-se alguém do grupo político da Prefeita. (As reivindicações do MAMAS correm por outro viés).

Um corpo, simples, exequível, pouco oneroso aos cofres públicos, montado e estruturado realistica-mente, e as duras penas, vai ser, contudo, enterrado e inusitadamen-te se vai sem ter tido cabeça, já que injunções e pressões de ordem po-lítica, que no dia-a-dia se ouve dizer elegantemente: “acordos políticos de cocheira”, se impuseram.

Por sabermos que nossa Prefei-ta, sempre aberta ao diálogo e re-clamos do MAMAS, que aliás tem sabido também respeitar, ainda que insistentemente, o tempo político dela, necessário para responder de modo efetivo às demandas que ba-tem à sua porta, é que para além di imaginável e plausível, contemplou as mulheres de Saquarema, já ago-ra, não mais com uma Coordenado-ria, aquela sem cabeça que morreu ao nascer.

Com o beneplácito da Câmara dos Vereadores, dois votos contra, em 14 de abril de 2011, criam a SE-CRETARIA DA MULHER, de maior (R$) porte (22 cargos) e status. In-junções e acordos políticos honra-dos, como se vê, em consonância com o que vige na atual política mu-nicipal; TUDO JUNTO E MISTURA-DO e estamos (eles) conversados, até o próximo pleito eleitoral.

Com cabeça, tronco e membros, sem mais delongas, que se instale de fato a SECRETARIA DA MU-LHER e que venha também a SE-CRETÁRIA e sua troupe para o en-frentamento de uma realidade que está sendo postergada por motivos diametralmente opostos às reais ne-cessidades e carências de um nú-mero expressivo de mulheres pela ausência no município de efetivas Políticas Públicas que as alcance com ações que possam ser mais sobressalentes e relevantes que es-drúxulos “acordos políticos”.

Mas a cada novo dia, e em quais-quer circunstâncias e lugar, sem pejo, fazemos questão de recor-rentemente também reiterar nosso mote:

“PARA NÓS A LUTA APENAS COMEÇOU...” Isto é o MAMAS.

Sonia Goes, Terezinha Ruade, Marília Santos, Maria Abdo e Maria Alice

Ó FILHO DO SER!

Não atribuas a nenhuma alma o que não

desejarias que a ti fosse atribuído, nem digas o

que não cumpres. É este Meu Mandamento a ti;

observa-o.

Bahá’u’lláh(As Palavras Ocultas)

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MAMASMovimento Articulado de Mulheres e Amigas de Saquarema

Page 6: Jornal Poiésis 182

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Casa Escola Corujinha promove palestra sobre Educação no Teatro Mario Lago

O Projeto “O Apren-dizado de Valores: base para a formação do cida-dão”, da Casa Escola Co-rujinha teve a culminân-cia do primeiro bimestre realizada no dia 28 de abril, com a palestra pro-ferida no Teatro Munici-pal Mario Lago pelo psi-canalista João Carvalho Neto, cujo tema foi “Edu-car, um ato de amor”.

A importância de uma construção sólida da per-sonalidade nos sete pri-meiros anos de vida, o enfraquecimento da au-toridade paterna sem o ambiente afetivo corres-pondente, e o estabele-cimento de uma reflexão

sobre a construção e o for-talecimento do ambiente afetivo foram alguns tó-picos abordados por João Carvalho. “Não existe o ato de educar sem afetivi-dade; educar tem que ser um ato de afetividade”, afirmou ele.

A diretora Maria José relatou que a palestra foi positiva, pois teve o ob-jetivo de levar esclareci-mentos acerca de como lidar com a nova geração de jovens não somente na escola, mas também em seus lares. “Juntos preci-samos refletir em prol de uma educação de quali-dade e significativa para as nossas crianças”, disse

ela.A iniciativa da Casa

Escola Corujinha em re-alizar a palestra com o conceituado psicanalista faz parte do sistema da instituição de aprimorar sempre o conhecimen-to de seus profissionais, bem como interagir com os pais e responsáveis, visando proporcionar aos seus alunos uma educação de qualidade.

A Casa Escola Coruji-nha fica na Avenida Vi-lamar, nº 376, no bairro de Itaúna, em Saquare-ma. Conheça mais sobre a instituição visitando o site www.casaescolaco-rujinha.com.br.

Regina Mota

Água Saquá faz festa em seu lançamento - Uma festa muito bem organizada e divertida. Assim foi o lançamento da Água Saquá, realizado no dia 8 de abril no Cinéia House Fest. A fonte localizada em Saquarema é uma das 6 no mundo a possuir na composição da água o mineral vanádio, que proporciona inúmeros benefícios para a saúde. Os diretores da em-presa ressaltaram a importância dos investimentos feitos no município, gerando renda e empregos para a população. Na foto, os empresários Pedro Rosa e Federico Bragaglia com os funcionários da empresa.

Abadia no Mario Lago - a artista do programa de TV Zorra Total, da Rede Globo, encantou a platéia com o seu jeito de menina. Essa foi mais uma iniciativa da A3 Produções, que sempre procura trazer novidades para Saquarema e algumas cidades da Região dos La-gos. O público agradece!

Niver de Maria Clara - a escrito-ra e poeta Maria Clara Maia re-cebeu em sua residência amigos e familiares para festejar mais um ano de vida. Seus 50 anos foram comemorados ao som de muita MPB e poesias, ao redor de uma farta mesa de comes e bebes. Que esse sorriso em seu rosto continue a levar alegria a todos que têm o privilégio dele compartilhar. Na foto Maria Cla-ra e seu esposo Renato brindam a vida. Parabéns!

Natus na Rádio Costa do Sol - A rádio, situada em Araruama, abriu as portas para a Banda Natus falar do show do dia 20 de abril no Teatro Mario Lago. Na ocasião, as irmãs Lorraine e Daiane Pitaluga participa-ram do programa de Arlin-do Junior, ao vivo, fizeram uma gravação de uma hora de duração para o mesmo programa que fora apresen-tado no dia seguinte, com a presença de Marilza Eches, e ainda foram entrevistadas ao vivo por Paulo Giovani em seu animado programa, com direito a execução de algumas músicas próprias. Na foto acima: Lorraine (dir.) e Daiane com o diretor da Rádio Costa do Sol, dou-tor Ruy Carvalho da Silva. À direita, com o locutor Paulo Giovani.

Moraes Moreira em Arraial - o cantor se apresentou na Praça do Cova em Arraial do Cabo recentemente, numa iniciativa da Secretaria de Turismo. O show emocio-nou as centenas de pessoas que lá compareceram, che-gando a arrancar lágrimas daquelas que viram suas vidas sendo embaladas pe-las músicas do cantor baia-no. Marcos Simas, continue com esse trabalho maravi-lhoso, o público agradece!

Parabéns, Saquarema,pelos seus 170 anos!

São os votos do BinhoSuperintendente de Cultura