18
No dia 19 de Janeiro os alunos do 11º de Artes Visuais e do 12º de Humanidades foram jornalistas num grande jornal nacional, experiência que mereceu o agrado de todos os que a vivenciaram. A iniciativa, inserida no projecto MEDIA- LAB, constou de vários Workshops, nos quais os participantes tiveram oportunidade de conhecer a história do JN, visionarem o processo da sua realização diária e, por fim, de serem eles próprios a criarem a primeira página do jornal. Mais um ano lectivo que contou com a participação de novas listas para a associação de estudantes. Mas o que é isto de uma “associação de estudantes”? Campanha para a Associação de Estudantes Centenário da República Comemorou-se o Centenário da República. Ao longo do presente ano, foram várias as iniciativas promovidas por todo o país para assinalar esta data com grande importância histórica. Mas afinal o A Selva Jornal da Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro III Milénio | Nº 11 Janeiro 2011 Editorial A NOVA ERA DO JORNAL Olá pessoal! Chegou uma nova era para o nosso jornal. Com efeito, a tur- ma do 12ºE assumiu a responsa- bilidade de, na disciplina de Área de Projecto, editar o jornal "A Selva" no presente ano lecti- vo, iniciando um processo, a que se pretende dar continuida- de, de mais envolvimento de alunos na produção do nosso jornal. É nosso objectivo editar um número do jornal no final de cada período lectivo, dando continuidade à tradição do jor- nal, sobretudo no que diz respei- to à divulgação das actividades e assuntos relacionados com a nossa escola e, promovendo a sua modernização, de modo a cativar mais a nossa comunida- de escolar, tanto para a sua lei- tura como para colaborar na sua produção. Lê, colabora e divulga o teu jornal, A Selva! A turma do 12ºE Nesta edição: Notícias 2-5 Visitas de Estudo 6 Intercâmbio solidário 7 Crónicas 8-11 Tradições 12-14 Opinião/Reflexão 15 Desporto Escolar 16 Passatempos 17 Diversos 18 Partir? Regressar? Mais importante é estar… Mais um ano escolar terminado, mais uma temporada em Moçambique. Partir já se tornou um hábito. Regressar uma necessi- dade. Estar com as gentes, um modo de vida. Passar as férias cá deixou de fazer sentido. Entregar um pouco do meu tempo aos outros passou a fazer parte de mim, da minha maneira de ser, de estar, de sentir… Dia 10 de Julho, ao entrar no avião que me levaria uma vez mais a Moçambique, para aí passar cerca de 50 dias, lembrei-me do verso de Fernando Pessoa "Deus quer, o homem sonha, a obra nas- ce". E foi com este espírito que voltei a pisar solo Moçambicano. Não fazia muito calor, como das outras vezes e algumas aventuras fizeram parte dos meus primeiros dias. Senti que estava a viver uma expe- riência diferente, apesar de estar no mesmo país. Senti que tinha que entrar no espírito da missão, caso contrário não valia a pena estar ali. (Cont. p. 4) (Cont. p. 7) Um dos momentos altos da campanha (Cont. p. 5) (Cont. p. 10) Alunos do 11º e 12º Anos foram jornalistas no ...e a seguir visitaram Serralves (Cont. p. 18) Escola Profissional de Matundo Tete

Jornal selva final_11

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Page 1: Jornal selva final_11

No dia 19 de Janeiro os alunos do 11º de

Artes Visuais e do 12º de Humanidades

foram jornalistas num grande jornal nacional,

experiência que mereceu o agrado de todos

os que a vivenciaram.

A iniciativa, inserida no projecto MEDIA-

LAB, constou de vários Workshops, nos

quais os participantes tiveram oportunidade

de conhecer a história do JN, visionarem o

processo da sua realização diária e, por fim,

de serem eles próprios a criarem a primeira

página do jornal.

Mais um ano lectivo que contou com a participação de novas listas

para a associação de estudantes.

Mas o que é isto de uma “associação de estudantes”?

Campanha

para a Associação de Estudantes

Centenário da República

Comemorou-se o Centenário da

República. Ao longo do presente

ano, foram várias as iniciativas

promovidas por todo o país para

assinalar esta data com grande

importância histórica. Mas afinal o

A Selva — Jornal da Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro III Milénio | Nº 11 Janeiro 2011

Editorial

A NOVA ERA DO JORNAL

Olá pessoal!

Chegou uma nova era para o

nosso jornal. Com efeito, a tur-

ma do 12ºE assumiu a responsa-

bilidade de, na disciplina de

Área de Projecto, editar o jornal

"A Selva" no presente ano lecti-

vo, iniciando um processo, a

que se pretende dar continuida-

de, de mais envolvimento de

alunos na produção do nosso

jornal.

É nosso objectivo editar um

número do jornal no final de

cada período lectivo, dando

continuidade à tradição do jor-

nal, sobretudo no que diz respei-

to à divulgação das actividades

e assuntos relacionados com a

nossa escola e, promovendo a

sua modernização, de modo a

cativar mais a nossa comunida-

de escolar, tanto para a sua lei-

tura como para colaborar na sua

produção.

Lê, colabora e divulga o teu

jornal, A Selva!

A turma do 12ºE

Nesta edição:

Notícias 2-5

Visitas de Estudo 6

Intercâmbio solidário 7

Crónicas 8-11

Tradições 12-14

Opinião/Reflexão 15

Desporto Escolar 16

Passatempos 17

Diversos 18

Partir? Regressar? Mais importante é estar…

Mais um ano escolar terminado, mais uma temporada em

Moçambique. Partir já se tornou um hábito. Regressar uma necessi-

dade. Estar com as gentes, um modo de vida. Passar as férias cá

deixou de fazer sentido. Entregar um pouco do meu tempo aos

outros passou a fazer parte de mim, da minha maneira de ser, de

estar, de sentir…

Dia 10 de Julho, ao entrar no avião que me levaria uma vez

mais a Moçambique, para aí passar cerca de 50 dias, lembrei-me do

verso de Fernando Pessoa "Deus quer, o homem sonha, a obra nas-

ce". E foi com este espírito que voltei a pisar solo Moçambicano.

Não fazia muito calor, como das outras vezes e algumas aventuras

fizeram parte dos meus

primeiros dias. Senti que

estava a viver uma expe-

riência diferente, apesar de

estar no mesmo país. Senti

que tinha que entrar no

espírito da missão, caso

contrário não valia a pena

estar ali.

(Cont. p. 4) (Cont. p. 7)

Um dos momentos altos da campanha

(Cont. p. 5)

(Cont. p. 10)

Alunos do 11º e 12º Anos

foram jornalistas no ...e a seguir visitaram Serralves

(Cont. p. 18)

Escola Profissional de Matundo Tete

Page 2: Jornal selva final_11

No final do 1º Período esteve patente ao

público, em diversos espaços da Escola,

uma exposição sobre os Direitos Huma-

nos, baseada em trabalhos dos alunos.

Magusto de S. Martinho

Direitos Humanos

No dia 17 de Dezembro teve lugar na nossa

Escola o tradicional Jantar de Natal, iniciativa

que, mais uma vez, proporcionou um importante

momento de convívio entre professores, técnicos,

assistentes operacionais e representantes dos

encarregados de educação.

Propriedade: Escola Básica e Secundária Ferreira de

Castro - Rua Dr. Silva Lima

3720-298 Oliveira de Azeméis

Tel. 256 666 070 | Fax. 256 681 314

Directora: Ilda Ferreira

http://www.esfcastro.net

[email protected]

Responsabilidade pela edição,

redacção e composição

Alunos: Ana Carvalho, Sara Agosti-

nho, Tânia Paiva, Yhony Alves

(edição); Cátia Fonte, Lorina Gaspar,

Mónica Pereira, Sílvia Choupeiro,

Vanessa Lima (redacção); Diana

Conceição, Diogo Silva, Miguel Tei-

xeira, Rosa Silva (composição).

Professores: Artur Ramísio (Área

Projecto) e Maria João Moreira

(Língua Portuguesa).

Impressão: Reprografia da Escola

Básica e Secundária Ferreira de Castro

Tiragem da versão impressa: 200 ex.

Página 2

A escola participou no projecto da semana da saúde. Esta actividade consis-

tiu em sensibilizar os alunos a consumirem no bar da escola produtos mais

saudáveis nos primeiros intervalos da manhã, tendo, para o efeito, sido dis-

ponibilizada grande variedade de fruta e de pão.

Esta actividade teve um grande sucesso, uma vez que houve uma grande

adesão da comunidade escolar.

Ficha Técnica

Como é habitual, a nossa escola comemorou, no dia 11 de Novembro, o dia de S.

Martinho.

Para o efeito pediu aos alunos, professores e funcionários que trouxessem casta-

nhas de modo a ser possível a realização deste evento, o que se veio a verificar.

Segundo vários membros da comunidade escolar, este magusto estava muito bem

organizado, dispondo de mesas onde se encontravam castanhas e bebidas.

A realização desta actividade alcançou os objectivos pretendidos, uma vez que

todos participaram com alegria.

Semana da saúde

Festa de Natal

Notícias III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011

Page 3: Jornal selva final_11

O Presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Dr. Hermínio Loureiro, visitou a

nossa Escola no passado mês de Dezembro.

Na Biblioteca, onde decorria a Feira do Livro, teve oportunidade de dialogar com os

alunos e de manifestar o seu agrado com a renovação realizada na escola, tendo dese-

jado que a melhoria das suas condições contribua para o sucesso educativo de todos

os alunos.

Presidente da Câmara visita a Escola

Vencedor do prémio “CNO Ferreira de Castro”

amabilidade com que colaborou

neste evento.

A decisão unânime do júri

recaiu no poema, que revela

criatividade e talento literário,

denominado Juventude, da

autoria do adulto René Lopes

dos Reis, em processo de Reco-

nhecimento, Validação e Certi-

ficação de Competências no

CNO da Escola Secundária Dr.

Manuel Laranjeira de Espinho.

Ao justo vencedor será atribuí-

do um prémio em material

didáctico no valor de 200 €. A

todos os participantes será

enviado um certificado de parti-

cipação.

Divulgada junto de todos os

CNO`s da NUT III, Entre Dou-

ro e Vouga, esta iniciativa des-

pertou o interesse de muitos

adultos que enviaram os seus

textos, em prosa ou poesia, os

quais foram apreciados por um

júri presidido pela Directora da

Escola, Dra. Ilda Ferreira, pela

Coordenadora de Departamento

de Línguas, Dra. Maria João

Moreira, pela Representante da

Área Disciplinar de Português,

Dra. Carmelinda Pires, pela

formadora de CLC/LC, Dra.

Elisabete Tavares e pela Dra.

Ivone Ferreira, enquanto repre-

sentante da Associação Literá-

ria Ferreira de Castro, a quem

se agradece a disponibilidade e

Página 3

“No âmbito do projecto Ler+,

promovido pelo Plano Nacional

de Leitura, o Centro Novas

Oportunidades (CNO) Ferreira de

Castro promoveu um Concurso

Literário com o objectivo de

divulgar o talento literário de

adultos, já certificados ou que se

encontrem em Processo de

Reconhecimento, Validação e

Certificação de Competências

(RVCC), incentivando a sua

criatividade literária e o gosto pela

escrita, actividades essenciais

para um bom desenvolvimento

intelectual.”

Inscrição conjunta nas Bibliotecas Escolares

e na Biblioteca Municipal

Para se poderem usar os serviços de emprés-

timo gratuito de documentos das Bibliotecas

Escolares e da Biblioteca Municipal, no

concelho de Oliveira de Azeméis, os dados

de todos os elementos desta Escola (nome,

morada, telefone, n.º de BI/CC, data de nas-

cimento) serão enviados para a Biblioteca

Municipal. Quem não estiver interessado

neste serviço deverá dirigir-se à Biblioteca

Municipal Ferreira de Castro e fazer a sua

declaração para que os dados referidos

sejam retirados.

O Sistema Nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de

Competências pode ser uma resposta para si, caso não possua o nível

básico ou secundário de educação e tenha adquirido conhecimentos e

competências através da sua experiência de vida.

Poderá aceder ao NÍVEL BÁSICO de educação (4º, 6º ou 9º ano de

escolaridade) se:

tiver 18 anos ou mais de idade;

não concluiu o 4º, 6º ou 9º ano de escolaridade.

Poderá aceder ao NÍVEL SECUN-

DÁRIO de educação (12º ano de

escolaridade) se tiver 18 anos ou

mais de idade e cumprir o seguinte

requisito:

se tem menos de 23 anos de idade e no mínimo de três

anos de experiência profissional devidamente comprova-

da.

Sistema de RVCC — uma boa resposta para si !

III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011 Notícias

Page 4: Jornal selva final_11

que é a Republica? O que fez

com que fosse instaurada em

Portugal a 5 de Outubro de

1910? Quais as principais

mudanças ocorridas no país?

Eis um conjunto de questões

que nos são colocadas quando o

assunto é a instauração da

República.

A República foi instaurada no

nosso país no dia 5 de Outubro

de 1910, como já foi referido

anteriormente, substituindo o

regime monárquico em vigor

até então.

Já desde os finais do século

XIX (1890), a população se

mostrava insatisfeita com a

monarquia, tendo por várias

vezes tentado implementar a

República, mas sem sucesso,

como aconteceu no dia 31 de

Janeiro de 1891, no Porto.

O descontentamento da popula-

ção estava relacionado com a

crise económico-financeira,

assim como com a agitação

social. Este descontentamento

atingiu o seu extremo a 1 de

Fevereiro de 1908 com o assas-

sinato do Rei D. Carlos e o

príncipe herdeiro, D. Luís Fili-

pe, acontecimento conhecido

por Regicídio”.

A 5 de Outubro de 1910, em

Lisboa, os republicanos instau-

raram o regime que advogavam,

tendo sido eleito por sufrágio,

como primeiro Presidente da

República, Manuel de Arriaga.

Anteriormente, Teófilo Braga já

havia exercido funções simila-

res, embora provisoriamente. As

diferenças em relação à monar-

quia prendem-se com o facto de

a eleição deixar de ser feita

por via hereditária, para

passar a ser feita através do

sufrágio universal. As pes-

soas passam a ser regidas

por uma Constituição e os

poderes passam a ser divi-

didos: poder legislativo,

poder executivo e poder

judicial.

Centenário da República

pequeno texto adequado a um

postal. Este postal será dirigido

ao autor do livro, ao seu ilustra-

dor ou a uma das suas persona-

gens. Os alunos podem falar de

aspectos que lhes tenham des-

pertado interesse no livro ou

colocar questões ao destinatário

escolhido, utilizando mensa-

gens curtas e mostrando que as

poucas palavras do pequeno

texto de um postal podem con-

ter mil ideias, que serão inter-

pretadas e representadas através

de elementos da comunicação

visual, com recurso a diversos

meios expressivos. A selecção

que o júri fará dos postais apre-

sentados a concurso terá em

conta:

a correcção, adequação,

tamanho e riqueza de

informação/ideias da

mensagem escrita;

a correlação da mensa-

gem escrita com a sua

representação plástica;

a oportunidade e a ade-

quação da mensagem

escrita relativamente ao

livro a que se refere,

bem como ao contexto

e às normas do concur-

so;

adequação dos elemen-

tos utilizados para a

comunicação visual e

qualidade do resultado

final obtido;

criatividade e qualidade

global do postal apre-

sentado a concurso.

Cada aluno poderá concorrer

apenas com um postal. Os tra-

balhos realizados pelos alunos

poderão ter que ser selecciona-

dos, pois cada agrupamento ou

escola não agrupada poderá

submeter no máximo 3 postais,

sendo 1 por cada nível de ensi-

no. Os trabalhos seleccionados

O Plano Nacional de Leitura

lança, aos alunos do 2º e 3º

ciclo do ensino básico e do

ensino secundário, o desafio de

criarem um postal ilustrado.

Pede-se que elaborem um

pequeno texto em que demons-

trem capacidade de síntese,

cruzando esta competência com

as que se desenvolvem no

âmbito das artes plásticas.

Tratando-se de um postal ilus-

trado, pretende-se que se expe-

rimentem diversos meios

expressivos, pelo que a mensa-

gem escrita deve ser interpreta-

da e representada mobilizando-

se elementos da comunicação

visual. Terão que escrever o

máximo de informação com o

mínimo de palavras e de serem

capazes de expressar plastica-

mente o sentido daquela.

Os alunos deverão escolher um

livro que tenham lido e, a pro-

pósito deste, escreverem um

Página 4

Nem tudo foi fácil, verificando-

se um período de instabilidade, a

todos os níveis (mas principal-

mente a nível político) do sufrá-

gio universal. As pessoas passa-

ram a ser regidas por uma Cons-

tituição e os poderes passaram a

ser divididos: poder legislativo,

poder executivo e poder judicial.

(Cont. da pág. 1)

CONCURSO UM POSTAL VALE MIL IDEIAS

pelo agrupamento ou escola não

agrupada deverão ser apresenta-

dos entre o dia 14 e o dia 18 de

Março de 2011, através do

preenchimento do formulário

“Um postal vale mil ideias “,

que estará disponível no Sistema

de Informação do Plano Nacio-

nal de Leitura, no seguinte ende-

r e ç o h t t p : / /

sipnl.planonacionaldeleitura.gov

.pt/login.jsp

Notícias III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011

Page 5: Jornal selva final_11

Por ocasião da comemoração

do Dia Mundial da Poesia

2011, que se realiza no CCB,

no dia 20 de Março, o Plano

Nacional de Leitura e o Cen-

tro Cultural de Belém, numa

iniciativa conjunta, lançam o

desafio às escolas, convidando-

as a participarem num Concur-

so de Poesia.

Procurando incentivar o gosto

pela leitura e pela escrita de

poesia, o concurso Faça lá um

poema destina-se a quatro

níveis de ensino, desde o 1º

Ciclo ao Ensino Secundário, e

nele

poderão participar quaisquer

alunos de escolas públicas ou

privadas.

A entrega de prémios terá lugar

no CCB a 20 de Março de

2011 e será

integrada no

programa

do Dia Mun-

dial da Poesia.

REGULAMENTO

1. O concurso Faça Lá um

Poema decorrerá entre Dezem-

bro de 2010 e Março de 2011,

destinando-se a premiar poemas

escritos por alunos dos seguin-

tes níveis educativos:

• 1º Ciclo do Ensino Básico

• 2º Ciclo do Ensino Básico

• 3º Ciclo do Ensino Básico

• Ensino Secundário

2. A participação no concurso

é individual, sendo que não

serão contemplados trabalhos

de pequeno grupo ou de turma.

3. Calendarização das activi-

dades

A selecção dos trabalhos, devi-

damente identificados, ficará ao

critério de cada

agrupamento/escola não agru-

pada, sugerindo-se, no entanto,

que o processo seja dinamizado

e coordenado pelo(s) professor

(es) bibliotecário(s).

• Selecção dos melhores traba-

lhos pelas escolas agrupadas

(máximo de 1 poema por cada

nível de ensino) e respectivo

envio para a sede do agrupa-

mento – até 21 de Janeiro de

2011.

O Dia Mundial da Poesia é

uma iniciativa do Plano

Nacional de Leitura e do

Centro Cultural de Belém

com o apoio financeiro do

Ministério da Educação.

Submissão do formulário pela

sede do agrupamento, com os

trabalhos seleccionados

(máximo 4 por sede de agrupa-

mento, 1 poema por cada nível

de ensino) – até 4 de Fevereiro

de 2011.

• No caso de escolas não agru-

padas, submissão do formulá-

rio com os trabalhos seleccio-

nados (máximo 4 por estabele-

cimento, 1 poema por cada

nível de ensino) – até 4 de

Fevereiro de 2011.

3. A submissão do formulário

será feita no Sistema de Infor-

mação do Plano Nacional

deLeitura (http://

sipnl.planonacionaldeleitura.go

v.pt/login.jsp) através do preen-

chimento

Dos campos de identificação

necessários.

4. Não há qualquer tema obri-

gatório para os poemas a con-

curso. No entanto, a extensão

máxima de cada texto não

poderá ultrapassar os 4000

dígitos (caracteres, espaços).

5. O formulário do concurso

deverá ser devidamente preen-

chido e submetido por um pro-

fessor responsável (designado

pelo agrupamento/escola não

agrupada).

6. Só serão consideradas váli-

das as inscrições com os dados

de identificação da escola e dos

participantes e submetidas den-

tro do prazo.

7. Os trabalhos serão avaliados

por um júri de cinco elementos,

designados pelo CCB e pelo

PNL. O júri terá em conta a

correcção da escrita, a rique-

za de conteúdo e a originali-

Dia Mundial da Poesia

CONCURSO FAÇA LÁ UM

POEMA

Página 5

dade do tema e da linguagem.

8. Os trabalhos que não corres-

ponderem às cláusulas do presen-

te regulamento serão desclassifi-

cados.

9. Não haverá recurso das deci-

sões do júri.

10. Os prémios a atribuir aos três

primeiros classificados de cada

nível de ensino serão anunciados

oportunamente.

11. As escolas dos alunos pre-

miados serão contempladas com

um conjunto de livros.

12. Os trabalhos premiados

serão divulgados no Sítio dos

Concursos no Portal do PNL

http://

www.planonacionaldeleitura.go

v.pt/Concursos/ e no sítio do

CCB em http://www.ccb.pt

13. Os premiados serão convida-

dos a apresentar pessoalmente os

seus trabalhos na cerimónia

pública de entrega dos prémios, a

realizar em 20 de Março de

2011 (Dia Mundial da Poesia),

no CCB – Centro Cultural de

Belém - Lisboa.

14. Os encargos com o transporte

e o alojamento dos premiados

serão da responsabilidade da

organização do concurso.

Novembro 2010

O Dia Mundial da Poesia é

uma iniciativa do Plano Nacio-

nal de Leitura e do

Centro Cultural de Belém com

o apoio financeiro do Ministé-

rio da Educação.

Uma associação de estudantes é a organização dos alunos, dirigida pelos

seus representantes eleitos, os quais têm a obrigação de ouvir e de lutar pelos

seus interesses, entre os quais o de criar um bom ambiente para todos.

Surgiram duas listas concorrentes, a Lista M, cujo candidato a presidente foi

Daniel Ferreira do 12ºD, e da Lista O, cuja candidata foi Ana Paula Resende do

12ºC.

Nos dias 10, 11 e 12 de Novembro, decorreu a campanha eleitoral destas mesmas

listas, que se fizeram ouvir e apresentaram as suas ideias para proporcionar um

ano em cheio. Neste âmbito, realizou-se no dia 12 de Novembro o debate entre as

duas listas concorrentes. Este debate contou com a participação dos candidatos e

seus apoiantes e contribuiu para ajudar a esclarecer as dúvidas da comunidade

escolar.

No dia 15 de Novembro decorreram as eleições, em que os alunos votaram na

lista que mais os conquistou, a lista M.

(Cont. da pág. 1)

Campanha para a Associação de

Estudantes

III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011 Notícias

Page 6: Jornal selva final_11

Alunos do CEF Panifica-

ção e Pastelaria visitam,

no dia 17 de Novembro,

a 1ª fase do projecto dos

Convívios Fraternos –

Reconstruir, em Avanca,

no âmbito da disciplina

de Cidadania e Mundo

Actual. Tinha como prin-

cipal objectivo conhecer

o funcionamento de um

centro de recuperação de

toxicodependentes.

Depois de uma manhã bem “doce”, na visita à fabricação dos conhe-

cidos pastéis de Tentúgal, no âmbito das disciplinas do formador

Miguel Costa, a tarde não foi menos importante. Bem pelo contrário.

Após as 15 horas, 16 alunos, 3 professores e o próprio motorista do

autocarro, deram início a uma visita guiada pelas diversas partes da

casa que acolhe as pessoas em recuperação, na qual se pode ver diver-

sos trabalhos realizados pelos residentes.

No final, realizou-se um momento muito importante e proveitoso que

foi o diálogo entre os residentes e os visitantes, porque, para além da

curiosidade, alguns dos alunos têm, entre a família ou amigos, pes-

soas que já viveram, ou vivem, este problema do consumo de drogas.

Analisados os relatórios, os alunos concluíram que as aprendizagens

foram as seguintes: a droga não é um caminho a seguir, não é uma

diversão; que se devem evitar ambientes propícios ao consumo; que,

se já é difícil deixar de fumar, não se imagina o quão difícil será dei-

xar a droga; nunca experimentar; que o vício pode começar por uma

brincadeira, que pode levar a prejuízos enormes na vida, nomea-

damente perder pessoas e momentos importantes.

Alguns alunos demonstraram perplexidade por lá encontrarem

pessoas mais novas do que eles a fazerem tratamento. O aluno

afirma: “vi coisas que nunca imaginei ver, um rapaz de 14 anos

metido na droga. Fiquei um bocado chocado.” E continua, “E

também fiquei um bocado traumatizado com aqueles homens que

têm filhos e que não podem acompanhar a infância deles. É por

isso que se deve dizer NÃO às drogas.” (Luís Martins)

Uma outra aluna estava com receio de entrar na casa porque

“pensava que iam ser „brutos‟ ou „mal educados‟, mas não, são

pessoas como nós que caíram na asneira da droga. Escolheram o

mau caminho. Pediram-nos para não nos metermos na droga, para

não chegarmos à situação deles.” (Mónica Ribeiro)

Com estes testemunhos compreende-se facilmente a importância

deste encontro que também ficou marcado pela simplicidade e

naturalidade, salientadas pelos alunos, dos residentes em partilha-

rem a sua vida de uma forma tão aberta.

A escola agradece a disponibilidade e simpatia com que foi rece-

bida a turma, tal como o momento de aprendizagem único nas

vidas dos alunos. Deseja os maiores sucessos para a recuperação

da vida dos toxicodependentes, tal como o encorajamento ao Pe

Valente para que continue esta obra extraordinária de recuperação

de vidas perdidas, ao encontro de um novo sentido e de uma nova

esperança.

Pela equipa formadora, Carlos Matos

Alunos do CEF Padaria e Pastelaria visitam Tentúgal e o

projecto Reconstruir - Convívios Fraternos

Página 6

Alunos do 11º e do 12º E visitaram Serralves

A visita das turmas do 11º e do 12º E a

Serralves teve como principal alvo a

exposição “Às Artes, Cidadãos!” paten-

te no Museu de Arte Contemporânea da

instituição, cuja mensagem principal

tem por fundamento os direitos e deve-

res políticos e o conceito de cidadania

como base da democracia, ou seja, da

soberania do povo.

No final da visita houve ainda oportuni-

dade para apreciar a beleza do parque

de Serralves, em clima de alegre conví-

vio.

A participação no projecto MEDIALAB e a visita a Serralves têm neste número do jornal “A Selva” apenas uma breve referência,

ficando para a próxima edição uma informação mais detalhada destas importantes visitas e dos desafios nelas lançados.

Visitas de Estudo III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011

Page 7: Jornal selva final_11

As três primeiras

semanas, passadas em Maputo,

no Instituto Superior Dom Bos-

co, num trabalho técnico, da

minha área de formação, servi-

ram para concluir os projectos

dos manuais de Português para

o Ensino Profissional da Rede

Salesiana. Estes foram, depois,

apresentados nas três Escolas

Profissionais, experiência muito

rica, pois desloquei-me à

Moamba (70 Km de Maputo), a

Tete (1600 Km da capital) e

Inharrime (420 Km de Mapu-

to). A vivência, no seio das

escolas, no meio dos alunos,

participando no Bom-Dia, em

algumas actividades, por entre

os professores em diálogos/

formação que nos fizeram tro-

car de saberes, a vida em comu-

nidade, em cada casa por onde

passei, torna a minha passagem

por solo moçambicano uma

experiência cada vez mais rica e

faz com que o desejo de voltar

seja cada vez maior.

Maputo, uma cidade

em constante crescimento, mas

onde os contrastes continuam

muito visíveis.

Tete, uma vez mais o

reencontro com uma realidade

muito diferente da grande capi-

tal. Os embondeiros continuam

com a sua imponência, a terra

vermelha e seca, onde a vida

nem sempre é fácil! Na Escola

Profissional Dom Bosco traba-

lha-se muito, estuda-se com

afinco e com gosto, pois os

alunos e os seus formadores

acreditam que têm que mudar o

rumo das coisas. Estar entre

eles é como uma lufada de ar

fresco para a minha alma. Per-

ceber como vivem, como sen-

tem cada dia que passa, ainda

que por vezes com dificuldades,

é cada vez mais enriquecedor

para mim. Sempre que podia

estava no meio dos alunos, ria

com eles, falava com eles ou,

simplesmente, escutava.

Inharrime, a primeira

experiência. Ao longo de uma

viagem de autocarro, de cerca

de 7 horas, fui apreciando uma

paisagem onde predomina o

verde, onde os coqueiros pare-

cem cogumelos

e, ao longo da

estrada, fervi-

lha a vida. Há

vendedores por

todo o lado,

procura-se uma

saída para os

muitos proble-

mas. A minha

ida a esta loca-

lidade e escola

tinha dois pro-

pósitos: o con-

tacto com os

professores de

Português, um

pouco de for-

mação, mas

também a

entrega do

dinheiro que foi angariado na

Escola Básica e Secundária

Ferreira de Castro - Oliveira de

Azeméis, bem como junto dos

meus amigos e familiares, num

total de 2000 Euros. Este fruto

do empenho dos alunos, profes-

sores, assistentes operacionais,

amigos e familiares (a quem

dirijo um BEM HAJA!) foi

entregue ao director da Escola

Profissional Domingos Sávio

que, emocionado, referiu ser

um precioso auxílio, numa

região tão carenciada, onde os

alunos não conseguem fazer

uma refeição diária e, muitas

vezes, para obter um pouco de

arroz, fazem pequenos traba-

lhos na escola ou fora dela.

Doeu ver que uma parte destes

jovens vive em

palhotas, ao lado

da escola, sem

energia, nem

água. Não têm

camas, dormem

em esteiras. Por-

tanto, não vivem

como nós. Sobre-

vivem. Vê-los

chegar, pela

manhã, de sorriso

nos lábios, fez-

me perceber que

a minha, a nossa

missão deve

continuar. A

ajuda será canali-

zada em vários

sentidos, desde a

aquisição de

material,

ao auxílio

na alimen-

tação. Não

podemos

parar. No

regresso, a

viagem

durou 8

horas.

Sempre

que o

"machimbombo" parava, entra-

va alguém a sorrir, carregado de

sacos de fruta, comida, molhos

de mandioca, galinhas e tudo o

que aqui não

podemos ima-

ginar.

De regresso a

Maputo, a últi-

ma semana foi

passada uma

vez mais no

Instituto Supe-

rior Dom Bos-

co, a rever a

parte do Portu-

guês do Regu-

lamento Interno

desta Institui-

ção de Ensino

Superior, traba-

lho que parti-

lhei com um

padre Espanhol que se desloca

a Moçambique, nas suas férias,

há 19 anos! Parte do trabalho

Partir? Regressar?

Mais importante é estar…

Página 7

ficou concluída, mas ainda tere-

mos um longo caminho a percor-

rer cá, com os Manuais de Proce-

dimentos dos vários Sectores e

Departamentos.

Houve também oportu-

nidade para estar com os jovens e

as gentes das paróquias onde os

salesianos intervêm, nos bairros

periféricos do grande Maputo.

Visitei comunidades de bairros

muito pobres, onde a maior parte

das pessoas sobrevive com cerca

de 50 Euros por mês, onde as

escolas estão cheias de crianças

(uma turma tem entre 50 a 60

alunos), onde nem sempre é fácil

aprender por faltar tudo: mesas,

cadeiras, material escolar, ali-

mentação. Também visitei alguns

lugares mais parecidos com a

nossa realidade. É aí que senti-

mos alguma "revolta" pelas dife-

renças encontradas: uns com

tudo, outros com quase nada.

Muitas vezes, de

um lado da rua

encontra-se o paraí-

so, do outro, o

inferno. E apetece-

me gritar

"PORQUÊ?". Mas

ninguém me escuta-

ria.

Por isso, fica o

convite, mas tam-

bém o desejo e a

necessidade de

voltar. De partir, e

de estar com um povo que tem

tão pouco, mas tanto para dar.

Cada experiência é única. É mais

um degrau que subo na escada da

minha vida. Sinto a necessidade

de ir deixando pequenos grãos,

que um dia podem dar frutos.

Claro que não posso agir sozinha

e conto, uma vez mais, com o

apoio das duas escolas que inicia-

ram este pequeno projecto de

Apadrinhamento.

Termino com a famosa

frase de Martin Luther King:

"I have a dream". E quero conti-

nuar a partir, para estar com

aquela gente que me acolhe de

braços abertos e de sorriso largo.

Moçambique está no

meu coração e o meu coração

está em Moçambique.

Maria José Silva

Setembro de 2010

(Cont. da pág. 1)

As palhotas do Internato da

Escola Domingos Sávio

A entrega do resultado do Projecto de Apa-

drinhamento EBS Ferreira de Castro ao

director da EP Domingos Sávio Inharrime

Uma das oficinas/sala de aula da

EP Domingos Sávio Inharrime

III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011 Intercâmbio solidário

Page 8: Jornal selva final_11

de as esconderem, acabem com

tudo e sejam fiéis;

Terceiro- para os stressados,

comprem uma daquelas espon-

jas que se vendem na Natura.

Assim o Mundo estaria muito

melhor, sem papel por todo o

lado e pouparíamos a vida de

muitas árvores, não acham? No

fundo, o que eu quero é que as

pessoas deixem de culpar as

bolinhas de papel porque elas

não têm culpa das asneiras que

fazemos, ou então que as reci-

clem.

Dreamer

Uma maçã ou o “fruto proibi-

do”, pode ter vários significa-

dos, pode representar a perdição

ou algo que não é permitido ou,

para pessoas mais “passivas”,

apenas uma fonte de obtenção

de energia que se come, quando

se tem fome.

A maçã vermelha do Paraíso,

que Eva comeu, representava o

pecado. Eva foi avisada de que

não poderia, de maneira algu-

ma, comer a dita maçã. Mas nós

sabemos como as mulheres são

teimosas, pois quando metem

algo na cabeça não descansam

até o fazer, mesmo que não lhes

seja permitido. Neste caso, foi a

maçã a culpada, pois sendo tão

vermelhinha e tendo um aspecto

tão apetitoso como poderia Eva

resistir? Afinal as mulheres são

um ser “fraco”!

A expressão “fruto proibido” é

também uma expressão que os

homens, quando são infiéis para

com as suas mulheres, utilizam

para caracterizar as amantes.

Mas o que é que uma amante

tem em comum com uma

maçã? Tudo, as amantes (tal

como todas as mulheres) são,

assim como as maçãs, suculen-

tas, apetitosas, saborosas e com

as “curvas” todas… e proibidas!

Para as pessoas mais “passivas”

que pensam que a maçã é ape-

nas um fruto, digo que não é

bem assim. A maçã propor-

ciona, às mulheres, um senti-

mento de “êxtase”, sendo para

muitas das mulheres uma

verdadeira prova de adrenali-

na. Já para os homens, comer

uma maçã, é algo comum

podendo vir a ser perigoso,

visto que, quando Adão ten-

tou comer a maçã do Paraíso

não obteve sucesso, pois ficou

com o caroço da maçã entala-

do na garganta, característica

que se mantém nos homens

até aos dias de hoje.

Sara Lourenço 10ºD

(seres humanos), passam a ser

tão inteligentes quanto nós.

Para os mais cépticos, que

acham isto uma barbaridade, e

que acreditam na existência de

alma e que só ela dita a nossa

maneira de ser, aqui vai uma

nova pergunta: o que é a alma?

Uns respondem que é um corpo

espiritual em que estão

guardados os nossos

sentimentos e a nossa

personalidade e que ascende

quando nós morremos, podendo

reencarnar noutra pessoa,

outros não sabem sequer

responder.

Para os primeiros, eu pergunto-

lhes: de que é feito esse corpo?

De facto, tudo o que existe em

nosso redor é feito de matéria.

Tudo mesmo. Desde uma

simples pedra, até ao Universo,

passando pelo ser humano. Não

existe nada que não possua

matéria. A partir disto,

conseguimos afirmar que os

sentimentos nada têm que ver

com a alma, pois esta não

existe. Não é feita de matéria.

Para os segundos, a única coisa

que tenho a dizer é que

considero que não se pode

acreditar em algo que não se

sabe do que se trata. Pelo

menos, é o que eu acho.

Voltemos, então, aos

computadores. Se aumentarmos

o grau de inteligência desses

aparelhos, podemos vir a ter

“pessoas” como nós,

emocionais. E é isso que vai,

certamente, acontecer. À

velocidade que o

desenvolvimento tecnológico se

encontra, é muito provável

criarmos seres mais inteligentes

que nós, enquanto seres

humanos.

É complicado pensarmos que

vamos ser ultrapassados,

quando consideramos que

somos perfeitos e que nada é

igual a nós. O pensamento

humano é intocável, é um

alarme que tem de estar,

forçosamente, inactivo.

É caso para dizer: “É preciso ter

inteligência para aceitarmos

certas evidências”.

Por: Diamantino Espiga

(Pseudónimo)

Página 8

Computador – s.m.

Aparelho electrónico usado para

processar, guardar e tornar acessível

informação de variados tipos.

Bem, eu tenho outra definição para

esta palavra – ser não vivo, dotado

de inteligência inferior à do Homem.

Desde as suas origens, o computador

tem-se tornado muito útil para o ser

humano: tornou o seu trabalho mais

fácil, rápido e cómodo, é fonte de

lazer e de bastante informação. De

facto, o computador é uma invenção

fabulosa, que mudou completamente

a vida do Homem.

Falemos do que é importante: o que

é a inteligência? É claro que a

resposta a esta pergunta é muito

subjectiva e varia de pessoa para

pessoa. Contudo, eu digo que é a

capacidade de fazer raciocínios

complexos.

Ou seja, se é a capacidade de fazer

raciocínios complexos, o Homem é

um ser bastante inteligente. Se não o

fosse, não teríamos toda a tecnologia

que temos hoje, não nasceriam

grandes génios que revolucionaram

o mundo, etc. Mas, acima de tudo,

se não fôssemos dotados de

inteligência, não teríamos

sentimentos nem saberíamos

reflectir acerca do que é melhor para

nós, isto é, é necessário um certo

grau de inteligência para se

conseguir ter e transmitir

sentimentos e emoções e fazer

escolhas certas.

Podemos, então, dizer que um cão é

inteligente. Se perguntarmos ao

dono se ele tem sentimentos, o

primeiro responde-nos, prontamente,

que sim. Os cães têm medo quando

se sentem em perigo, ficam

furuiosos quando os perturbam. E

atenção, os cães não fazem

raciocínios tão complexos como os

nossos. Nem sabemos sequer se os

fazem.

O que dizer, então, sobre os

computadores? Estes até já nos

ultrapassam no que diz respeito à

capacidade e velocidade de cálculo.

Eu defendo que estes aparelhos

electrónicos podem vir a

desenvolver sentimentos. Confuso,

não? É difícil imaginarmos um ser

que consideramos não vivo possuir

sentimentos. No entanto, é o que

pode vir a acontecer. A partir do

momento em que eles consigam

manter uma conversa connosco

Quem diria que um bocado de

papel com rabiscos e todo ama-

chucado poderia ser um símbolo

do stress? Eu digo stress, mas

também poderia dizer discussão.

Gostava de saber porque raios é

que quando não gostamos do que

escrevemos ou do que lemos, é

sempre o papel que paga? Será

que as pessoas não sabem dar-lhe

o devido valor? Seja como for, eu

tenho umas coisinhas para lhes

dizer:

Primeiro- para os compositores e

escritores, pensem antes de escre-

ver;

Segundo- para aqueles que rece-

bem cartas das amantes, em vez

A bola de papel Computador

Uma simples maçã ou o

“fruto proibido”

Crónicas III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011

Page 9: Jornal selva final_11

Longe vão os tempos

em que as populações

regulavam as suas

vidas pela posição

relativa do sol ao lon-

go do dia ou até mes-

mo pelos toques meló-

dicos dos sinos das

igrejas. É certo que o

Homem, desde cedo,

começou a sentir a

necessidade de contro-

lar o tempo. Essa

noção metafísica que

nos fornece a com-

preensão do passado,

presente e futuro. O

tempo é igual para

todos. Ninguém tem

mais ou menos do que

o outro. Ninguém

pode acumular ou

gastar mais do que

dispõe. Talvez isso possa

demonstrar a ansiedade que as

pessoas demonstram ao tentar

geri-lo. Nenhuma unidade que

lhe pertença é insignificante e

até as mais pequenas fracções

temporais podem mudar a nossa

vida. Por outro lado, algumas

pessoas costumam ter a sensa-

ção que o tempo passa muito

depressa e que a nossa estadia

no planeta é muito curta. Isto é,

ninguém nega que milésimas de

segundo determinam o vence-

dor de uma competição mas,

por vezes, até as horas parecem

voar quando estamos perto de

quem gostamos.

O relógio surge-nos como a

melhor maneira para medir o

tempo à escala humana. Diver-

sos modelos foram criados

desde o relógio de sol, passando

pelo de água e de areia, sem

esquecer aqueles de madeira,

ocultos no campanário de algu-

mas igrejas. Com a evolução

dos tempos, foram-se desenvol-

vendo novas tecnologias que

fazem com que os cidadãos

estejam muito mais a par dos

seus horários. O modelo actual

ajuda-nos a não nos atrasamos

para os nossos compromissos, a

acordar cedo para ir à escola ou

até mesmo a não chegar a casa

depois da meia-noite, durante

uma pequena festa com amigos.

Enfim, chegamos à adolescên-

cia e é sempre a mesma coisa.

As mães não se cansam de nos

controlar, especialmente, quan-

do se trata de saídas à noite.

Será que têm medo que sejamos

assaltados? Que experimente-

mos coisas novas? Que não

andemos com as melhores com-

panhias? Não sei. Mas volte-

mos aos relógios.

É, sem dúvida, um objecto que

a maioria da população estima

bastante. Hoje em dia, toda a

gente os usa, quer no pulso

(com um estilo moderno e prá-

tico), quer no bolso, quer até

nas paredes lá de casa (como é

o caso daqueles relógios mais

antigos, utilizados pelas pessoas

mais idosas). O primeiro que eu

mencionei é o mais usual e

talvez seja o objecto com as

mais variadas formas de apre-

sentação, funcionalidade e esté-

tica. Nas montras, conquistam

sempre o melhor lugar. São até

realçados com focos de luz que

lhes dão um ar de jóias. Em

alguns países, existem ruas que

se transformam em pontos

turísticos devido à concentração

de vendedores, compradores e

coleccionadores destas peque-

nas relíquias cujos preços são

compatíveis com a sua raridade.

Agora, um pequeno aparte.

Colecções ou manias? De certe-

za que já todos coleccionámos

algo em alguma fase da nossa

vida. Em crianças, pedrinhas do

pátio da escola ou cromos de

personagens de banda desenha-

da. Na adolescência, entradas

ou bilhetes de shows de rock.

Em adultos, porque não reló-

gios? Eu, pessoalmente, apoio a

100% os coleccionadores, uma

vez que a graça em coleccionar

não está em acumular itens de

uma forma solitária, mas sim

em interagir com pessoas que

compartilham a mesma paixão

e interesse pelo assunto.

Nos elevadores, o relógio é um

bom companheiro para tímidos,

inseguros ou stressados. É

comum que, em vez de cumpri-

mentarem ou esboçarem um

sorriso de convívio social, con-

sultem o relógio a cada segundo

(um gesto que se repete até ao

momento de desembarque). A

vida moderna distancia-nos

mesmo uns dos outros!

E é isto. As pessoas correm de

um lado para o outro, com os

seus relógios, de uma forma

agitada, vivendo atormentados

pelos horários que devem cum-

prir escrupulosamente. Eu digo:

“Qual é a pressa?”.

João Ferreira Freitas de Olivei-

ra e Silva

10º D

Nº 11574

O Relógio

Página 9

Legenda que descreve a

imagem ou gráfico.

“Nos elevadores, o

relógio é um bom

companheiro para

tímidos, inseguros ou

stressados. É comum

que, em vez de

cumprimentarem ou

esboçarem um sorriso

de convívio social,

consultem o relógio a

cada segundo (um gesto

que se repete até ao

momento de

desembarque). A vida

moderna distancia-nos

mesmo uns dos outros!”

Passe-partout? Muitas pessoas perguntam o que é isto e eu respondo que é aquele objecto

no qual colocamos as nossas fotografias.

Esta peça de decoração é uma verdadeira relíquia, pois pode contar a vida de uma ou de

várias pessoas.

O Passe-partout é como um livro, contém histórias no seu interior, mas em imagens, uma

visualização do passado e do presente da vida de uma família feliz, de uma grande amizade,

de uma grande paixão ou de um grande sentimento por algo de alguém de quem gostamos.

Este objecto pode ter vários formatos, tamanhos e cores. As pessoas decoram os comparti-

mentos das suas casas com este, com uma fotografia de um grande momento da sua vida,

mostrando aos seus convidados pedacinhos da sua história.

Esta peça tem uma grande honra, pois pode representar os momentos mais felizes da vida

de uma pessoa como o casamento, o nascimento de um filho, o seu baptizado, o final do

curso superior, a realização de um sonho ou o jogo de futebol da sua vida.

Retalhos de uma vida

III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011 Crónicas

Page 10: Jornal selva final_11

Este objecto desperta, em todos

nós, um sentimento de melan-

colia… talvez melancolia não

seja o termo mais adequado,

talvez apatia o seja.

Quando souber o objecto ao

qual me estou a referir, o leitor,

certamente, pensará que tenho

gostos comummente denomina-

dos por «estranhos», ou melhor,

«relacionados com o mundo

obscuro». Pois bem, está total-

mente enganado!

Com esta minha crónica

(poderá este simples texto

baseado nas minhas simples

opiniões designar-se crónica?)

quero apenas expressar o que

penso sobre este objecto, que

por mais que o Homem deseje

ignorar faz parte do nosso quo-

tidiano: a urna. Um objecto tão

comum, tão evitado, tão triste:

triste porque é a última imagem

que temos do osso ente querido;

evitado porque a última despe-

dida é sempre angustiante; evi-

tado porque acontece a todos,

mais cedo ou mais tarde, quer

queiramos quer não.

Uma urna pode ser um objecto

do quotidiano, mas porque

motivo, grande parte de nós,

não o admite? Bom, eu tenho

uma ideia… Porque uma urna é

incomodativa, uma vez que está

associada à morte e, sempre que

nos lembramos de morte, tenta-

mos apagar esse pensamento,

com todas as nossas forças, o

mais rápido possível. Tentamos

até fingir que nunca pensamos

nisso, ou claro, damos explica-

ções que nos satisfazem, dize-

mos a nós próprios o que quere-

mos ouvir. E essa atitude que

adoptamos em relação à inevi-

tável morte deve-se ao medo

(ou insegurança) instalado o

mais íntimo de nós.

Questões como: “Que acontece-

rá depois de eu morrer? Haverá

vida depois da morte? Haverá o

Paraíso, haverá o Inferno?”

assaltam-nos a mente e ator-

mentam-nos mais frequente-

mente que o desejado.

O que eu acho irónico, na maio-

ria das pessoas que conheço, é

o facto delas se inquietarem

tanto com o que lhes aconteceu

antes de nascerem e tão pouco

com o que lhes acontecerá

depois de morrerem. Quero

dizer, anda por aí tão boa gente

apoquentada com a formação

da Terra, mas que não se preo-

cupa como é que a Terra irá

acabar para eles. E também

existem aqueles que afirmam

que temos de assegurar o nosso

futuro mas que não se preocu-

pam com o futuro que terão. Há

que deixar referência àqueles

que não se ralam com nenhuma

das três situações (às vezes,

pergunto-me como será viver

assim… tão livre de desassosse-

gos!).

Eu considero que devemos estar

minimamente conscientes de

As portas abriram-se e foi aí

que eu os vislumbrei. Eram

altos, esguios, modernos, sim-

plesmente perfeitos! Havia

vários, em diferentes locais da

sala, todos dispostos a receber

um de nós. Corri para o primei-

ro. Era meu! As minhas amigas

seguiram-me e apoderaram-se

cada uma do seu.

A partir desse momento e

durante aquelas duas horas e

um quarto eram nossos. Nem

sequer precisávamos de partilhá

-los! Eram os nossos bancos de

laboratório e nunca mais (ou

pelo menos até ao final da

Era apenas o primeiro dia de

muitos. Estávamos todos à porta

da sala e havia uma grande mis-

tura de estados de espírito: viam

-se rostos entediados, rostos que

deixavam antever curiosidade e

ainda sorrisos nos quais se

observava estampada a palavra

“entusiasmo”.

A juntar a esta salada de frutas,

aquele nervoso miudinho que

caracteriza o primeiro dia numa

nova turma e numa nova escola.

Finalmente, o professor chegou.

Tínhamos aula de Geologia num

dos impecáveis laboratórios da

recém - restaurada escola.

aula…) nos queríamos separar

deles! Estavam ali para o bem e

para o menos bem, nas boas

notas e nas não tão boas.

Eu sei que pode parecer exage-

ro, mas se tivessem a oportuni-

dade de se sentarem neles tam-

bém sentiriam o mesmo. Ainda

não nos instalámos e já estamos

a ser assaltados por uma súbita

e incontrolável vontade de

rodopiarmos neles.

E para quem sofrer de enjoos e

dispensar andar às voltinhas, os

bancos de laboratório oferecem

outro formato de diversão:

sobem e descem, quando pres-

O objecto indesejado

Fascínio Móvel

Página 10

que a nossa vida tem um fim (por

vezes mais próximo que o espera-

do) e que o que importa, ao fim e

ao cabo, não é se fomos pessoa

engraçada, se o nosso rendimento

escolar era bom (ou mesmo o

financeiro), ou se a nossa atitude

perante a vida foi aceitável. O que

importa é em que medida a nossa

vida correspondeu ao Propósito, e

em que medida influenciará o que

irá acontecer depois do que conhe-

cemos.

Em relação à referida, e quase

esquecida, urna eu acho que não

tem de ser evitada, nem tão-pouco

ignorada, com a devida reflexão e

consciência poderá até ser aceite, e

quem sabe compreendida e vista

com uma dor mais apaziguada.

sionamos uma alavanca que se

encontra estrategicamente posi-

cionada sob o assento. Ou seja,

pode-se optar pela versão carros-

sel ou elevador.

Estas comodidades só demons-

tram o quão úteis e agradáveis

os bancos de laboratório podem

ser, especialmente naquelas

aulas em que a generalidade dos

alunos começa a sentir os olhos

cansados, as pálpebras pesadas e

(Cont. pág. 11)

Crónicas III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011

Page 11: Jornal selva final_11

Uma caneta. Algo que à primei-

ra vista parece insignificante.

Mas não é bem assim. Posso

mesmo afirmar que, hoje em

dia, são indispensáveis ao dia-a

-dia de qualquer pessoa mesmo

com a evolução das novas tec-

nologias. A princípio existiam

as canetas de aparo, que tinham

um bico triangular e tinha que

se colocar a extremidade trian-

gular num pequeno boião cheio

de tinta. Tinta essa que era cara

e muito difícil de se tirar das

mãos, quando o utilizador se

descuidava. Com o tempo foi-

se alterando o aspecto, a cor da

tinta, o formato das canetas…

Hoje em dia existem canetas de

todos os feitios; canetas de uma

só cor; canetas com tinta bri-

lhante; canetas permanentes;

canetas com as personagens

preferidas e os heróis das crian-

ças; canetas enormes com mais

de vinte e oito centímetros que

têm, normalmente, como tema

os clubes (Futebol Clube do

Porto, Sport Lisboa e Benfica,

…); canetas de bico fino ou

bico grosso; canetas de gel;

entre muitas outras.

As canetas que são usadas

podem significar diferentes

estados de espírito, diferentes

tipos de escrita. Olho a meu

redor e vejo canetas a serem

usadas, canetas sobre as mesas,

canetas em “stand by”.

Uma rapariga jovem escreve de

uma forma lenta e cuidadosa

com várias canetas de gel, de

por mais uma voltinha é geral e

há sempre aquele engraçadinho

que está sentado ao nosso lado

e tem uma tendência duvidosa

para, assim que nos apanha

mais atentos à lição e menos ao

banco, puxar o mecanismo da

alavanca do vizinho e sobres-

saltar-nos.

É certo e sabido que apesar das

inigualáveis características dos

bancos supracitados, os ditos

cujos causam, naqueles que não

resistem a sentar-se, uma terrí-

vel inércia de se levantarem ou,

como é vulgar dizer-se, uma

preguiça bem aguda, sendo

o João Pestana a bater à porta

(coisa rara, verdade seja dita),

pois um pouco de movimento

faz maravilhas e todos, ou qua-

se todos, se recompõem ao fim

de uns quantos “giros”.

Eu cá admito que usufruo das

vantagens desta excelente peça

de mobiliário, sendo frequente

aperceber-me a meio da aula de

que estou a dificultar a visão

para o quadro a meia dúzia de

inocentes, à custa de não parar

quieta com o banco.

Mas pronto, mais desculpa

menos rodopio e eu lá paro com

a agitação. No entanto, o apetite

comum que até as almas mais

enfadadas dêem por si a desejar

prolongar o tempo de aula, só

para continuarem ali alapadas.

E acreditem em mim quando

digo que tenho a minha quota-

parte de “instinto de lapa”.

Vá, gozem lá com o meu fascí-

nio por bancos de laboratório

mas cada um tem a sua propen-

são mais ou menos esquisita e

quiçá se a vossa não é algo de

natureza verdadeiramente estra-

nha (ao contrário da minha,

diga-se de passagem…) como

manias com bancas de cozinha

ou cadeiras de sala de espera…

O significado das canetas

Fascínio Móvel

Dinheiro: matéria-prima da actualidade

conseguimos sem dinheiro? Mui-

tas vezes, nem o indispensável

para garantir condições de vida

mínimas! Por exemplo, como

pode um mendigo ser feliz se

nem a sua sobrevivência pode

garantir? Como pode ser feliz

passando, muitas vezes, fome?

Isto é possível, porém para tal

suceder é preciso ter-se uma per-

sonalidade muito rara.

Só quem se distancia das triviali-

dades deste mundo é que pode

encontrar plena felicidade no

pouco que tem e não se desmora-

lizar por não ter ou não conseguir

ter nada mais. De facto, felizes

são os ignorantes, pois são os

que menos se importam com o

que não têm, tanto mais porque

desconhecem a sua existência.

Entendo, portanto, que não é a

falta de dinheiro a raíz de todos

os males, mas sim os ideais da

nossa sociedade. Será que não

há nada mais importante que

uma casa de férias ou um carro

novo? Pegando parcialmente

nas palavras de Fernando Pes-

soa, o respeito ou a amizade são

tão belas como um Ferrari, há é

poucas pessoas para o perceber!

Rafael Garcia 12º C

"Money makes the world go

round", como costuma dizer o

inglês. Em português: "o

dinheiro é que faz o mundo

girar". E é verdade! Na nossa

sociedade contemporânea, qua-

se tudo requer, directa ou indi-

rectamente, a participação de

capitais financeiros: desde com-

prar uma casa a garantir uma

boa saúde. A questão é se con-

seguimos garantir a nossa feli-

cidade sem usufruir do "quase

tudo" que o dinheiro nos dá.

Há quem admita peremptoria-

mente que tal coisa é impossí-

vel. De facto, o que é que nós

Página 11

Pegando

parcialmente nas

palavras de Fernando

Pessoa, o respeito ou

a amizade são tão

belas como um

Ferrari, há é poucas

pessoas para o

perceber!

(Cont. da pág. 10)

(Cont. pág. 13)

III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011 Crónicas

Page 12: Jornal selva final_11

Costumbres Navideñas

Gallo“ a las 12 de la noche.

El día de Navidad se celebra

con una comida similar a la

cena de Nochebuena, que suele

tener lugar en casa de otro

familiar, seguida de una larga

sobremesa. En algunas

co munid ad es , co mo en

Cataluña, esta comida es más

importante que la cena de

Navidad.

Se está incorporando la

costumbre de que los niños

reciban algunos regalos el día

de Navidad, porque algunos

padres piensan que los niños

disfrutan más tiempo de los

juguetes si los reciben este día

que si los reciben el día 6 de

enero.

NOCHEVIEJA Y AÑO

NUEVO

La noche del 31 de diciembre,

Nochevieja, no tiene el carácter

familiar de la Nochebuena. En

algunos casos comienza con

una cena en familia pero, a

continuación, los miembros más

jóvenes celebran la despedida

del año viejo y la llegada del

año nuevo en alguna fiesta con

amigos.

Otras personas prefieren

despedir el año en uno de los

muchos restaurantes que

ofrecen cena y cotillón. Todos

los españoles coinciden en una

costumbre a la hora de terminar

el año viejo: toman las doce

uvas de la suerte. Las uvas

están preparadas de antemano y

se toman de una en una al

compás de las campanadas

del reloj, que indican el final

del año. A continuación se

felicitan el Año Nuevo y

brindan con champán.

El lugar típico por excelencia

en Madrid, para tomar las

uvas, es la Puerta del Sol. La

televisión retransmite las doce

campanadas del reloj de la

Puerta del Sol y los españoles

suelen tomar las doce uvas

siguiendo esta retransmisión.

Las personas que salen a

cenar fuera de casa esta noche

celebran la llegada del año

nuevo bailando durante toda

la noche. Algunos, antes de

retirarse a casa, ya por la

mañana, toman chocolate con

churros. La comida de Año

Nuevo es una comida

familiar.

LOS REYES MAGOS

El día 6 de enero se celebra la

festividad de los Reyes

Magos. Según la tradición,

Melchor, Gaspar y Baltasar le

llevaron al niño Jesús oro,

incienso y mirra.

El día 5 de enero por la tarde

se celebra, en todas las

ciudades y en los pueblos

grandes, la cabalgata de los

Reyes Magos. Los niños salen

a la calle para verla y recoger

los caramelos que los pajes

les van

tirando. La

cabalgata

consiste en

un desfile

NOCHEBUENA Y NAVIDAD

(24 y 25 de diciembre)

El día 24 de diciembre, las

familias españolas se reúnen

para celebrar la cena más

importante del año. Por lo

general, se juntan no sólo los

padres y los hijos que viven

juntos habitualmente, sino

también los abuelos, tíos,

primos y el resto de los

parientes.

L a c e n a t i e n e l u g a r

normalmente en casa de los

abuelos, aunque a veces se

celebra en casa de alguno de los

hijos. Suele ser una cena

exquisita y abundante, en la que

no faltan los mariscos, el

cordero, el jamón, el besugo, el

pavo, el vino y el champán.

Aunque los platos típicos varían

mucho de unas regiones a otras,

todas ellas tienen en común los

dulces característicos de

Navidad: el turrón, los

mazapanes, los polvorones, las

p e l a d i l l a s , l a s f r u t a s

escarchadas, los frutos secos

( n u e c e s , a v e l l a n a s ,

almendras...), las pasas, los

higos secos…

Durante esa noche se escuchan

y se cantan villancicos, y se

aprovecha la ocasión para

ponerse al día en las noticias

familiares, sobre todo si los

miembros de la familia no

viven en la misma ciudad

durante el año. Algunas

familias asisten a la ”Misa del

Página 12

LA LOTERÍA DE NAVIDAD (22

de diciembre)

Las fiestas de Navidad comienzan el

22 de diciembre con el sorteo de la

lotería de Navidad.

Casi todos los españoles compran

décimos para ese sorteo, aunque no

sean aficionados a jugar y no lo

hagan normalmente a lo largo del

año. Un décimo corresponde a una

de las diez partes que tiene cada uno

de los números de la lotería. El

sorteo de la lotería de Navidad

concede un primer premio de

muchos millones de euros. A este

premio se le llama ”el gordo“.

Es una costumbre muy frecuente

comprar un número entre todos los

compañeros de trabajo y repartirse

entre ellos los décimos. También los

distintos miembros de las familias se

reparten participaciones del mismo

décimo.

El sorteo se celebra durante la

mañana del día 22. De un bombo

salen los números y de otro los

premios. Dos niños del colegio de

San Ildefonso se encargan de cantar

números y premios. El sorteo se

retransmite por radio y televisión y,

al día siguiente, aparecen los

resultados en los periódicos.

Normalmente, el día 22 de

diciembre es el último día de clase

en los colegios e institutos

españoles. Empiezan las vacaciones

de Navidad. Los estudiantes se

incorporan a las clases un día o dos

después de Reyes.

Normalmente este primer día de

vacaciones se aprovecha para

adornar la casa. Se suele poner el

nacimiento o belén, y el árbol de

Navidad.

(Cont. pág. 13)

Tradições III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011

Page 13: Jornal selva final_11

espalda.

Los medios de comunicación,

prensa, radio y televisión, se

suman a esta celebración dando

noticias falsas, que casi siempre

carecen de importancia.

LOS VILLANCICOS

Los villancicos son canciones

populares de Navidad, que

cuentan hechos relativos a

Belén o a la familia de Jesús.

La mayoría de los villancicos

surgieron del pueblo, por eso el

acompañamiento musical es

bastante sencillo. Algunos

instrumentos musicales que

acompañan a este tipo de

canciones son: la pandereta

(especie de tambor que lleva

sonajas en el aro), el almirez

(recipiente de material duro que

se usa en las cocinas para

machacar los

ajos y el

perejil), las

botellas de

a n í s q u e

p r o d u c e n

sonidos al ser

rascadas con un palo, la

za mb o mb a ( in s t ru men to

musical compuesto de una caja

redonda abierta por un extremo

y cerrada por el otro con una

piel muy tirante que tiene en

el centro, bien sujeto, un

palo), las castañuelas (piezas

de madera cóncava en forma

de castaña que suenan al

chocar unas con otras), etc...

Es frecuente que en el colegio

se aprendan villancicos y que

las familias los transmitan

también a sus hijos. En los

p u eb lo s esp añ o les es

costumbre que un grupo de

amigos vaya por las casas

cantando villancicos y, a

cambio, reciben el aguinaldo.

El aguinaldo consiste en

pequeños regalos o dinero. No

sólo reciben el aguinaldo los

niños que cantan villancicos,

también lo reciben las

personas que ejercen ciertos

oficios: los barrenderos, los

carteros y los porteros cuando

felicitan las Pascuas a la

gente.

LOS BELENES

Aunque cada año se extiende

más la costumbre anglosajona

de adornar el árbol de

Navidad, en muchas casas se

sigue montando el belén.

Normalmente los belenes tienen

las figuras de María, José, el

Niño, la mula y el buey. Pero

hay también belenes que son

verdaderos pueblos en miniatura

y tienen ríos, montañas,

cascadas, estanques, pastores,

o v e j a s ,

lavanderas... En

m u c h a s

ciudades se

o r g a n i z a n

concursos de

belenes.

EXPRESIONES NAVIDEÑAS

Feliz Navidad!

Fel ices Pascuas y

próspero Año Nuevo!

Que paséis unas felices

fiestas!

Feliz Nochebuena!

Que paséis una buena

noche!

- Vosotros también.

Que os traigan muchas

cosas los Reyes!

- A ti también.

Costumbres Navideñas

Página 13

en el que participan los tres Reyes

Magos y su séquito. Los Reyes van

montados en caballos o en

camellos y llevan cajas con

grandes lazos que figuran los

regalos que van a dejarles a los

niños.

Esa noche, los niños dejan los

zapatos cerca de la puerta de la

calle o de una ventana y preparan

un plato con alimentos para los

Reyes y sus pajes; se acuestan

temprano y esperan que los Reyes

les traigan lo que han pedido en la

carta que han escrito.

Si han sido buenos, recibirán los

juguetes que han pedido; si no lo

han sido, recibirán carbón dulce.

El día 6, los niños se levantan muy

temprano para ver los regalos;

juegan con los juguetes recibidos y

visitan a sus familiares para

recoger los regalos que los Reyes

han dejado en sus casas. Las

personas mayores también reciben

regalos.

LAS

INOCENTADAS

El día 28 de diciembre, festividad

de los Santos Inocentes, es el día

de las ”inocentadas“. Consisten en

gastar bromas a otras personas

haciéndoles creer algo que no es

c i e r t o u

obligándolas a

h a c e r a l g o

ridículo, como

pasearse con un

muñeco de papel

pegado en la

(Cont. da pág. 12)

♪ ♫

várias cores. Talvez esteja a

escrever uma carta para o seu

mais recente amor. Um adoles-

cente entra, senta-se, pega rapi-

damente numa caneta de bico

grosso e começa a escrever de

forma rápida (muito rápida!) e

descuidada. E, em menos de

cinco minutos, acaba o que tinha

a fazer (talvez um trabalho de

casa que se tenha esquecido),

arruma tudo e volta a sair para

ir aproveitar o que lhe resta do

intervalo. Uma mulher jovem

usa uma caneta de tinta perma-

nente e escreve lentamente.

Talvez esteja a definir o seu

futuro e quer que ele permaneça

tal como o está a escrever.

Também se encontram outros

que apenas olham para o papel

e esperam que a caneta, pousa-

da na mesa, se erga e comece a

escrever sozinha. Outros,

rodam a caneta entre as mãos,

talvez por usarem demasiadas

vezes a caneta, ela já esteja a

ficar sem tinta ou talvez não;

talvez a usem pouco e a tinta já

esteja seca.

Talvez as canetas perdurem nos

tempos. Talvez as canetas não

sejam esquecidas. Ou talvez

não.

Ana Aguiar, 10ºD

O significado das canetas (Cont. pág. 11)

III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011 Tradições

Page 14: Jornal selva final_11

Three Little Ghosts Three little ghosts on Halloween night

Saw a witch and freaked in fright

The witch just laughed and shouted, "Boo!"

One ghost ran home and then there were two.

Two little ghosts who shiver and shook

With every single step they took.

When the door opened wide

A goblin said to the other...

“I'm going home and stay with my mother”.

One little ghost can't have much fun, so he ran home, and

then … there were none.

the teachers

CREATE A GHOST STORY: I saw a house in the middle of a swamp,

Nature, birds and squirrels in jumps

Kids playing in huge house trees

Lovely bears eating honey of bees.

But, suddenly, one scary wolfman appears

And children started to fall in tears

All the animals ran away

And the wolfman said: “I have something to say.

I’m shrek, so don’t be afraid.”

The shock turns to surprise

And a smile, on their faces, rises…

The ogre is not a freak

So he screamed: “Trick or treat!”

11th form B+C

Authors: Nelson Gonçalves, Telmo Marques

29th October 2010

THE MONSTER WHO WAS MIS-

UNDERSTOOD…

This is a tale of poor old Frank --

Frank the monster, not Tom, Rich, or Hank.

He was created by a scientist in a great house.

A house on a mountain, much too big for a mouse.

There in the basement, the doctor toiled night and

day,

Página 14

with the help of his friend Igor, who had little to say.

Finally, when all was assembled like a bike,

a bolt of lightning gave dear Frank his new life.

He sat up from the table where he laid for months,

scratched his square head, and said "I'm ready for

lunch!"

He crashed through the door, and went into town,

where he arrived at the diner and tried to sit down.

But everyone screamed, and left their plates hot.

Even the cooks ran away without their prized pots.

So Frank could have nothing to quell his belly's rum-

ble,

not a burger, or fries, or even Apple Pie Crumble.

He was almost in tears, and very, very sad,

and walked into the streets where everyone went mad,

and screamed in horror at Frank's sight.

No one had seen such a thing in their life.

Frank tried to explain, "I'm just hungry, that's all.

I mean you no harm, even though I am tall."

A little girl saw him where she sat on the corner,

and thought, he's not so scary, in fact he might be an

orphan.

So she walked up to Frank and tugged at his sleeve,

and said, "My name is Cynthia, Cindy if you please."

He said, "I'm just a little hungry, and don't know

where I am."

"That's O.K.," Cindy answered, and pulled out some

ham--

ham for a sandwich she was waiting to make,

and she pulled out two slices of bread freshly baked.

They sat on the corner to a half sandwich each,

both happy, and smiling as a sunny day peach.

Tradições III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011

Page 15: Jornal selva final_11

Página 15

CREATE A GHOST STORY:

I went to see Anagog, as usual, at a typical cold

breaking dawn.

I entered the forest and I smelt a stinky odor.

Then, I started walking faster … and faster until

I glanced my black hairy best friend, the giant

spider Anagog. Its outstanding legs were di-

rected to the rainy sky as if begging God for life

… but… too late…

It was surrounded by a blood spread and its eyes were

fierce as bones … Who? Who did it? But the HALLOW

there was I … just a wandering ghost…

Suddenly, a battle mob of little spiders was coming out of

the belly’s mum and I could see in their tiny and familiar

eyes that they were thirsty for my blood.

I was to become the next… 11th form B+C

Authors: Márcia Tavares, Cláudia Almeida, Filipa Saraiva, Rita Pinho

29th October 2010

Natal, números e liderança

1. O conhecimento constitui o

instrumento fundamental para

que qualquer cidadão possa

alcançar o seu desígnio maior: a

LIBERDADE.

Só o conhecimento permite a

tomada de decisão, isto é, a

CONVICÇÃO, através da qual o

Homem efectua conscientemente

escolhas e garante a sua autono-

mia.

Os momentos históricos de maior

instrumentalização caracteriza-

ram-se pela redução programada

da capacidade de conhecimento

dos cidadãos, reconhecendo-se

à cultura uma dimensão subver-

siva, porque fomentadora da

consciência crítica e da capaci-

dade reivindicativa do Homem.

A escola pública, enquanto

garante de uma educação que se

pretende universal, representa a

ins t i tuição

com maior

significado

social no

desenvolvi-

mento do

conhecimen-

to e na

garantia da

au to no mia

futura dos cidadãos pelo que

deverá constituir-se sempre

como referência na dinamiza-

ção do conhecimento nos seus

mais diversos aspectos.

E, por isso, também deve assu-

mir-se como o espaço por exce-

lência para o fomento da cultu-

ra, do humanismo, do debate e

da partilha do saber – em suma,

da dignificação e qualificação

do Homem.

2. A difícil situação em que as

sociedades ocidentais hoje se

encontram resultou, em primei-

ro lugar, de uma clara falta de

visão crítica sobre um modelo

social que prometia colocar ao

serviço de todos um bem-estar

MATERIAL até aqui não

alcançado.

Sempre que as sociedades se

desumanizaram e o número

imperou sobre a pessoa, o ser

humano foi substituído por uma

sigla numérica que resultou na

ausência dos seus mais elemen-

tares direitos: o número não

tem rosto.

Os modelos sociais dominados

pelos números e pelas estatísti-

cas resultaram sistematicamente

em situações sociais de grande

precariedade em que o mais

elementar sentido de solidarie-

dade foi substituído pelo mais

decadente egoísmo.

Nestas circunstâncias, as lide-

ranças, escudadas em estatísti-

cas facilmente manipuláveis e

incompreensíveis para muitos,

foram tendencialmente instru-

mentalizadas, fracas e incultas.

3. As escolas não se encontram

imunes aos modelos das épocas

a que reportam: foram invadi-

das por estatísticas e fenómenos

de avaliação que tendem a

substituir a força do exemplo e

da liderança pela fraqueza da

atitude salvaguardada numa

entidade numérica abstracta.

Q u a n d o s e

deviam afirmar

como dinamiza-

dores culturais

das sociedades,

como exemplo e

referência na

defesa dos prin-

cípios humanis-

tas, entidades

subsidiárias do fenómeno da

solidariedade, as escolas apro-

ximam-se perigosamente de

realidades dominadas pelas

estatísticas e geradoras de rela-

ções desumanizadas.

Este Natal, e provavelmente

alguns mais que se aproximam,

será uma boa oportunidade para

que cada um de nós se confron-

te com a sua capacidade de

recuperar valores que nunca

como hoje fazem sentido: o ser

verdadeiramente solidário, que

passa pela mais simples tarefa

de partilhar e ajudar os que se

encontram ao nosso lado.

Bom Natal!

Mário Luís Melo Ferreira, pro-

fessor de Artes Visuais

Nota: o presente

artigo foi redigido

na perspectiva do

jornal ser editado

antes do Natal.

Contudo, apesar da

passagem da data

deste evento, as

questões que aqui

são abordadas

continuam actuais,

justificando-se a

sua publicação.

(Cont. da pág. 14)

III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011 Opinião/Reflexão

Page 16: Jornal selva final_11

Equipa de Voleibol - Juvenis femininos

Iniciou-se uma nova época do Desporto Escolar e, mais um ano, o professor Joaquim

Coelho é o responsável pela equipa juvenil feminina de voleibol (alunas nascidas nos

anos de 94 e 95…). Os treinos decorrerão às terças-feiras (16:10 – 18:00h) e às

quartas-feiras (14:30h – 16:55h). Neste momento estão inscritas 13 alunas: Ana

Cláudia Silva (11ºB), Ana Carina Silva (11ºB), Ana Gabriela Valente (10ºF), Ana Rita

Pinho (1ºASC_A), Bruna Pereira (2ºTD), Carina Costa (11ºB), Carina Santos (2ºTD),

Carla Ribeiro (10ºE), Cláudia Fernandes (11ºE), Mariana Cunha (11ºB), Sara Pinho

(1ºTD), Sara Ribeiro (1ºTD) e Catarina Magalhães (10ºE).

Página 16

Equipa de Voleibol - Juniores

femininos

2010/2011

Iniciou-se mais um ano lectivo e com ele começou uma nova época de Desporto Escolar.

Este ano, o professor Nuno Guerra irá orientar a equipa júnior feminina de voleibol

(alunas nascidas nos anos de 93, 92, 91, …) e os treinos decorrerão às terças-feiras

(17:30h – 18:15h), às quartas-feiras (14:30h – 16:55h) e à quinta-feira (16:10-17:40).

Neste momento já se inscreveram 14 alunas: Lorina Gaspar (12ºE), Cátia Fonte (12ºE),

Vanessa Lima (12ºE), Patrícia Guimarães (12ºE), Patrícia Brito (11ºA), Marisa Lopes

(12ºB), Cátia Salvador (12ºB), Marta Inácio (12ºB), Ana Mafalda (11ºE), Marisa Tava-

res (2ºASC), Olívia Pinho (2ºASC), Vera (2ºASC), Filipa Silva (10ºE) e Andreia Silva

(10ºE).

Decorreu no dia 23 de Junho, no pavilhão. Este torneio

decorreu no dia 11.01.11, atraindo muitas dezenas de

alunos, que passaram uma manhã a jogar basquetebol

de uma forma empenhada e com grande fair play.

Jogos Professores x Alunos

Compal Air

3x3

Jogos de voleibol, futsal feminino e masculino permitiram manter a tradição.

Pena é que, ao entusiasmo demonstrado pelos alunos e alguns professores,

não seja possível ter assistências como há alguns anos atrás.

Com a brilhante participação da APROJ,

de S.J. Madeira e das nossas equipas de

voleibol, decorreu mais um Torneio de

Natal. O entusiasmo das alunas foi uma

constante e, no final, a Directora da Escola

e o Presidente da Assembleia de Escola

abrilhantaram a entrega de prémios.

Torneio de Natal

em Voleibol

Desporto Escolar III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011

Page 17: Jornal selva final_11

La France

Página 17

Vrai ou faux?

Dans cette grille, il y a 14

adjectifs: 7 placés

horizontalement et 7

verticalement. Retrouve-les.

III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011 Passatempos

Page 18: Jornal selva final_11

Particularmente interessados nestas actividades, estiveram os alunos

do 12º E que têm à sua responsabilidade a feitura do jornal “A Sel-

va” e cujos projectos da disciplina de Área Projecto se situam na

área do jornalismo. Daí que seja expectável que o produto final dos

projectos em causa, nos quais se incluem as futuras edições d‟ “A

Selva”, venham a reflectir os conhecimentos e motivação que esta

visita a um espaço de comunicação futurista onde marcam presença

as mais actuais tecnologias multimédia proporcionou.

Página 18

(Cont. da pág. 1)

“os alunos do 11º

de Artes Visuais e

do 12º de

Humanidades

foram jornalistas

num grande jornal

nacional”

Obras

na Escola

O novo bar e a nova

cantina da escola

entraram em funciona-

mento no final do ano,

apesar de ainda falta-

rem alguns equipa-

mentos e as obras ain-

da não terem sido con-

cluídas na totalidade.

Entretanto, estão a ser

instalados novos equi-

pamentos multimédia

nas salas de aula,

estando para breve a

conclusão das obras.

No bar está também

em actividade o Pro-

jecto Diversão Soli-

dária.

Brevemente, haverá

mais novidades.

Diversos III Milénio | Nº 11 | Janeiro 2011