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Informativo FAEC/SENAR Informativo FAEC/SENAR /SINRURAL Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SENAR-AR/CE ANO 18 – Nº 209– Abril de 2013 ALERTA O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL É OBRIGATÓRIO E, ENTRE AS SANÇÕES, ESTÁ A COBRANÇA JUDICIAL Ceará vive maior seca dos úlmos 50 anos Faec apresenta propostas e estratégias de convivência PECNORDESTE abre inscrições pelo site P erdão total das dividas rurais, ocasionada em consequência de várias secas e juros não compaveis com a avidade no semiárido; criar uma linha de crédito especial para aquisição de ração, abertura de crédito rural emergencial desburocrazado, ampliação do Pronaf de R$ 12 para 18 mil, criação de um programa de pelo menos 100 poços profundos nas propriedades rurais, fim do crédito subsidiado e desburocrazado, viabilizar a assistência técnica connuada para pequenos e médios produtores rurais.Foram algumas das propostas e estratégias de convivência com a seca apresentadas pela FAEC na reunião do AGROPACTO do dia 23/04 e que serão apresentadas, também, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal e na Audiência Pública do Congresso Nacional nos próximos dias 7 e 8 de maio, respecvamente. A Federação já apresentou o programa de formação de forragem nos projetos de irrigação do Dnocs ao Comitê da Seca,à Secretaria do Desenvolvimento Agrário-SDA, Assembleia Legislava, ao Governo FederalE e à CNA. Além disso, vem acompanhando, diariamente, a distribuição do milho, via Conab, solicitando a liberação da quota do produto e a urgência na sua liberação. Segundo o presidente da FAEC Flávio Saboya o Estado já perdeu com esta seca que é uma das piores dos úlmos 50 anos ,mais de 110 mil animais, um prejuízo de cerca de 4,5 bilhões de reais Workshop propõe mudanças de atudes dos sertanejos pág.6 pág.4 e 5 pág.8 Mais noticias PECNORDESTE SEDIA CONGRESSO BRASILEIRO DE PALMA pág.3 Cenas de animais angidos pela seca no Ceará 18130 - Jornal Faec JANEIRO.indd 1 02/05/2013 11:39:16

JORNAL UNIÃO RURAL

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Edição do Jornal União Rural, mês de Abril/2013, com as principais noticias do Sistema FAEC/SENAR.

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Page 1: JORNAL UNIÃO RURAL

Informativo FAEC/SENARInformativo FAEC/SENAR/SINRURALFederação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC ● Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SENAR-AR/CE

ANO 18 – Nº 209– Abril de 2013

ALERTA → O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL É OBRIGATÓRIO E, ENTRE AS SANÇÕES, ESTÁ A COBRANÇA JUDICIAL

Ceará vive maior seca dos últimos 50 anosFaec apresenta propostas e estratégias de convivência

PECNORDESTE abre inscrições pelo site

Perdão total das dividas rurais, ocasionada em consequência de várias secas e juros não compatíveis com a atividade no semiárido; criar uma linha de crédito especial para aquisição de ração, abertura de crédito rural emergencial desburocratizado,

ampliação do Pronaf de R$ 12 para 18 mil, criação de um programa de pelo menos 100 poços profundos nas propriedades rurais, fim do crédito subsidiado e desburocratizado, viabilizar a assistência técnica continuada para pequenos e médios produtores rurais.Foram algumas das propostas e estratégias de convivência com a seca apresentadas pela FAEC na reunião do AGROPACTO do dia 23/04 e que serão apresentadas, também, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal e na Audiência Pública do Congresso Nacional nos próximos dias 7 e 8 de maio, respectivamente. A Federação já apresentou o programa de formação de forragem nos projetos de irrigação do Dnocs ao Comitê da Seca,à Secretaria do Desenvolvimento Agrário-SDA, Assembleia Legislativa, ao Governo FederalE e à CNA. Além disso, vem acompanhando, diariamente, a distribuição do milho, via Conab, solicitando a liberação da quota do produto e a urgência na sua liberação. Segundo o presidente da FAEC Flávio Saboya o Estado já perdeu com esta seca que é uma das piores dos últimos 50 anos ,mais de 110 mil animais, um prejuízo de cerca de 4,5 bilhões de reais

Workshop propõe mudanças de atitudes dos sertanejos pág.6

pág.4 e 5

pág.8

Mais noticiasPECNORDESTE

SEDIA CONGRESSO BRASILEIRO DE PALMA

pág.3

Cenas de animais atingidos pela seca no Ceará

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PALAVRA DO PRESIDENTE

Flávio Viriato Saboya Neto

(*)Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC

PROPOSTAS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA SECA

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará -Faec, apresentou no ultimo dia 23, na reunião quinzenal do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense-Agropacto, e no dia 7 de maio, na Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Copadr), na Câmara Federal , as propostas e estratégicas de enfrentamento da seca,elaboradas em conjunto por um grupo de técnicos e pelos representantes de 79 Sindicatos Rurais, com a participação dos 11 vice-presidentes da Faec. Conheça cada uma delas.

•Perfurar 100 poços profundos (no aquífero Arenito-Açu na faixa de 250 metros a 400 metros de profundidade) na Chapada do Apodi-CE, para compor a reserva estratégica de água, em 2013 e da possibilidade de outra seca, em 2014, com a suspensão da água para a irrigação;

§ Implantar pivôs centrais em perímetros de irrigação públicos e privados, para a produção de forragem;

§ Construir mais açudes públicos;§ Instalar novos dessalinizadores e reativar

os existentes;§ Implementar a construção de barragens

subterrâneas, também, nas pequenas e médias propriedades rurais;

§ Incentivar a implantação de 10 mil hectares - PROMOVALE (área irrigável de 16 mil hectares, entre Morada Nova e Banabuiú)– para a produção de Forragem para a pecuária de leite. Hoje, existem 6 mil hectares em produção irrigada, sendo a maioria para a produção de forragem;

§ Implantação de 2 (dois) hectares irrigados com forrageira de rebrota, com potencialidade e segurança hídrica, aplicados em quase todo estado do Ceará, contemplando a agricultura familiar e o pequeno e médio produtor rural;

§ Implantar um Programa de Produção de forragens, ao longo dos Canais do Trabalhador e da Integração;

§ Implantar, nos perímetros irrigados, de forma contínua e sustentável, a bovinocultura de leite;

§ Formação de reserva estratégica de forragem nas propriedades selecionadas, com a comercialização a exemplo do programa “Venda Balção” da CONAB para o milho, ficando os produtores como fiéis depositários;

§ Autorizar a outorga de água para pequenos produtores com áreas potenciais para irrigação (canal da integração, canal do trabalhador);

§ Perenizar o Rio Coreaú e do Açude Angicos (Coreaú) e Gangorra (Granja) para o abastecimento d´água para as localidades das zonas rurais num raio de 20km e viabilizando a pequena irrigação às margens do rio citado;

§ Acelerar as obras da transposição das águas do Rio São Francisco;

§ Programa de revitalização do Rio Jaguaribe, na qual deverá constar, a perenização à montante do Açude Orós;

§ Viabilizar crédito para custear o deslocamento de ida dos rebanhos para os estados do PI, MA e PA e e retorno para o local de origem;

§ Suspensão do pagamento da outorga de água, utilizada na produção agropecuária;

§ Agilizar o Programa Água para Todos,

com construções de adutoras, cisternas e barragens subterrâneas;

§ Criar o Programa Carro Pipa Boi, para o abastecimento dos rebanhos;

§ Ampliação do estoque de milho no Programa Venda Balcão da CONAB, que atenda ao produtor rural na sua cota total;

§ Subsidiar a energia elétrica rural para a irrigação, na produção agropecuária, durante os períodos de estiagens;

§ Isentar os impostos dos insumos para produção de ração animal;

§ Ampliar o uso dos espelhos d´água dos açudes públicos para a piscicultura;

§ Criar uma política pública a nível regional, a exemplo do Programa Garantia Safra, para os pequenos e médios agropecuaristas;

§ Realizar a titularização das terras, possibilitando o acesso ao crédito;

§ Perdão total das dívidas rurais, ocasionadas por sequências de secas e juros não compatíveis com a atividade no semiárido;

§ Criar uma linha de crédito especial para a aquisição de insumos (farelo de sola, torta e caroço de algodão, etc) para a alimentação dos rebanhos;

§ Perenização do canal existente, entre o Açude Orós e Açude Feitiçeiro;

§ Abertura de crédito rural emergencial desburocratizado, para a implantação de projetos agropecuários de grande impacto (produção de forragens e de grãos);

§ Liberar novos créditos emergenciais e ampliar o Pronaf, de R$12.000,00 para R$18.000,00 e o FNE, de R$100.000,00 para R$150.000,00, ambos com o rebate de 50% para o pagamento de parcelas nos prazos de seus respectivos vencimentos;

§ Estruturação do quadro de pessoal dos bancos oficiais (BNB e BB) nos municípios, para o melhor atendimento aos produtores rurais;

§ Criação de um programa para a perfuração de poços profundos nas propriedades rurais, com crédito subsidiado e desburocratizado;

§ Viabilizar a assistência técnica privada para os pequenos e médios produtores rurais;

§ Excluir da regenogiação das dívidas rurais a cobrança de honorários quer na fase administrativa ou judicial;

§ Instalação de um programa de pesquisa contemplando a introdução de novas culturas e atividades, bem como o melhoramento das existentes, com vistas a uma maior rentabilidade da atividade agropecuária, de modo a estimular a permanência do homem no campo;

§ Criação de um amplo programa de irrigação de alta tecnologia com ênfase para a fruticultura.

§ Envolvimento do poder público em todos os níveis, (federal, estadual e

municipal) bem como da sociedade civil organizada.

§ Estudo geológico e consequente perfuração de poços, onde houver viabilidade em todas as comunidades com mais de 10 casas;

§ Isenção total das taxas de juros nos contratos futuros por três anos;

§ Projeto Ração Nativa Forrageira Balanceada de Custo Mínimo, com ajuda de software para formulação das rações, utilizando a matéria prima forrageira de cada região,

APRESENTADA PELOS PRODUTORES RURAIS

disponibilizar nos Escritórios da Ematerce;§ Aquisição de ração (milho, soja, torta de

algodão) a preços subsidiados pelo Governo Federal;

§ Prorrogação de débitos vencidos em 2012 e vincendos em 2013 e 2014;

§ Construção de adultoras para abastecimento de água às comunidades pelo Governo Federal\Estadual;

§ Promover cursos contínuos pelo SENAR e entidades afins, ensinando e estimulando o plantio de capineiras;

§ Criar um Seguro específico que possa formar um fundo destinado ao ressarcimento dos prejuízos impostos aos pecuaristas na eventualidade de uma seca inclemente;

§ Para o governo do Estado prover os vales irrigáveis de rede de energia trifásica;

§ Colocar a disposição dos pecuaristas linhas de crédito a juros mínimos e com carência para manter a infraestrutura e aquisição de animais;

§ Descentralização do Banco do Nordeste, criando postos avançados em alguns municípios da região para que possa desafogar a agência principal da região.

§ Que os produtores rurais não pronafianos recebam a mesma porcentagem de bônus que está a eles proposto que seja liberado novos empréstimos para poderem permanecer na atividade rural;

§ Que o governo federal libere para os municípios que estão em estado de emergência/calamidade máquinas perfuratrizes para escavação de poços profundos em todas as propriedades, substituindo assim, definitivamente o programa de carro pipa;

§ Regular a oferta de milho pela CONAB, disciplinado o atendimento aos agricultores familiares, pequenos e médios produtores rurais, por agendamento das caravana de municípios circunscritos a respectiva CONAB;

§ Ofertar aos agricultores familiares e aos pequenos e médios produtores rurais kits de irrigação para fomentar a produção de forragem de: milho,sorgo e capim elefante;

§ Contratar técnicos em irrigação, por meio do Pacto de Cooperação de Assistência Técnica e Extensão Rural do MDA/SDA, para dar assistência aos agricultores familiares, pequenos e médios produtores na implantação e acompanhamento dos respectivos projetos de irrigação;

§ Mapeamento das propriedades existentes às margens do Rio Coreaú e dos Açudes: Angicos e Gangorra e seleção de áreas apropriadas para produção de forragem irrigada;

§ Que seja pago até 31/12/2015 as dividas que venceram até 31/12/2011, sobre somente o capital;

MAPA PROMOVE REUNIÃO ITINERANTE DA CÂMARA SETORIAL DO MEL NO PECNORDESTE

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PECNORDESTE abre inscrições pelo site Estão abertas as inscrições para o XVII Seminário Nordestino de

Pecuária- PECNORDESTE -2013 -que se realizará de 3 a 5 de setembro deste ano, no Centro de Eventos do Ceará,em Fortaleza, com o tema " Viver Bem no Semiárido". O PECNORDESTE envolve oito segmentos do agronegócio da pecuária: bovinocultura, caprinovincultura, piscicultura, apicultura,avicultura, equinocultura e estrutiocultura, e ainda, os segmentos de turismo no espaço rural e natural, além do artesanato.

As inscrições podem ser feitas pelo site do PECNORDESTE (www.pecnordeste.com.br) que são voltados para universitários, estudantes de escolas técnicas, profissionais e caravanas de produtores, em cursos, minicursos, seminários e eventos paralelos. As palestras globais e feiras serão abertas ao público. Já as oficinas de capacitação serão destinados aos produtores rurais. 0s inscritos pela internet concorrem a um NetBook, que será sorteado durante o evento, informa o coordenador geral Paulo Hélder de Alencar Braga, que pretende ampliar a participação no evento, que terá como grande novidade este ano o Congresso Brasileiro de Palma Forrageira, e a segunda edição da PECLEITE , uma feira especializada em pecuária leiteira. O PECNORDESTE deste ano vai mostrar as experiências exitosas de convivência com o semiárido, disse Paulo Hélder.

Conforme determina o regulamento, até o dia 30 de junho o estudante que se inscrever pela internet pagará uma taxa de apenas R$ 80,00, o profissional: R$ 160,00 e caravanas: R$ 35,00. Até o dia 30 de agosto, o custo para o estudante será de R$ 100,00, o profissional R$200,00 e caravanas: R$ 40,00. Já no local do evento, será cobrado R$ 120,00 para o estudante, R$240,00 para o profissional e R$ 45,00 paras as caravanas. Lembrando que esse valor para as caravanas representa um dia de participação no evento.

CÂMARA SETORIAL DO MEL DISCUTE NO DF A CRISE DOS APICULTORES DO NE A região Nordeste responde por 40% da produção nacional de mel. Só que a seca dos últimos meses dizimou milhares de colmeias. Em Brasília, representantes da cadeia produtiva se reuniram para discutir medidas para amenizar o problema.Vinícius de Carvalho é apicultor em Chorozinho, no Ceará. No passado, ele chegou a produzir cinco toneladas de mel por safra. Mas, este ano, por causa da seca, ainda não tirou uma gota de mel. “É um problema muito sério. Acredito que muitas pessoas tenham que abandonar a atividade porque não têm mais o que fazer”, lamenta o agricultor.Segundo a Confederação Brasileira da Apicultura, em todo o país, um milhão de colmeias foram abandonadas pelas abelhas em 2012, por falta de alimento. Com os cajueiros secos por causa da estiagem, não houve flores e as abelhas desapareceram.

Na empresa de Thiago Gama, que fica em Picos, no Piauí, as vendas para os Estados Unidos e Alemanha caíram 85% em 2012 em relação ao ano anterior. “Foram 85% de baixa na produção e na exportação consequentemente. As exportadoras de mel do Nordeste dependem 100% do mel produzido no Nordeste”, conta o empresário.Os representantes do setor produtivo pedem ao governo a renegociação das dívidas dos apicultores, com prazo longo de pagamento e juros baixos. Outra reivindicação é a abertura de novas linhas de crédito para recuperação da apicultura no Nordeste.“Precisamos de ações imediatas para recuperar as colmeias perdidas por causa da estiagem e renovar a capacidade de investimento dos agricultores através de linhas de crédito”, declara o presidente da Confederação Brasileira da Apicultura, José Cunha.O Ministério da Agricultura vai aguardar as propostas do setor para manifestar. A Câmara Setorial do Mel deve elaborar um documento com as reivindicações. O Ministério da Agricultura aguarda as propostas para se manifestar.

Atendendo à solicitação do Presidente da Câmara Setorial do Mel, no Ceará, Vinicius Araújo Carvalho, o Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento(Mapa) , realizará, dentro do Pecnordeste, no dia 4 de setembro, de 13h30min às 17 hs, através de sua Camara setorial (CSMEL), uma reunião com os representantes do segmento da apicultura no Estado, tendo como palestrante o Presidente da CSMEL, José Cunha e Sonia Nunes, está última secretária executiva do Mapa. Essa reunião é importante na medida em que os produtores irão reivindicar a renegociação das dividas e linhas de crédito especial ,entre outras ações.

MAPA PROMOVE REUNIÃO ITINERANTE DA CÂMARA SETORIAL DO MEL NO PECNORDESTE

Serviço: Maiores informações pelo fone 85-35358001 Inscrições : pelo site: www.pecnordeste.com.br Conta bancária para depósito: Agência: 1369-12 Conta Corrente: 26709-0 Banco do Brasil

COORDENADORES SETORIAIS DEFINEM PROGRAMAÇÃO

TÉCNICO-CIENTÍFICAFestival Gastronômico da Tilápia e do

Camarão é uma das novidades

Durante todo o dia 29 de abril, estiveram reunidos no auditório da Faec os coordenadores setoriais do PECNORDESTE, ocasião em que foi fechada grande parte da programação técnico-científica deste ano, envolvendo 10 segmentos da cadeia produtiva do agronegocio da pecuária. Segundo o coordenador geral do seminário, Paulo Helder Braga ,além do Congresso Brasileiro de Palma Forrageira e da PECLEITE-uma exposição especializada de gado de leite, ficou acertada a realização conjunta do Festival Gastronômico da Tilápia e do Camarão , que vai ocupar uma área de 300 m². O segmento de equinocultura que sempre realizou oficinas práticas em haras, este ano, será no picadeiro do Pecleite, dentro do Centro de Eventos. Já o segmento de suinocultura apresentará pelo terceiro ano consecutivo o Boteco do Suíno, com uma vitrine da carne, onde vai acontecer tanto as oficinas de corte como de degustação.

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SENAR SINRURALCEARÁ

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AGROPACTOFAEC APRESENTA PROPOSTAS E ESTRATÉGIAS

DE CONVIVÊNCIA COM A SECA

CAJUCULTORES PEDEM APOIO E PERDÃO DAS DÍVIDAS O presidente da Associação dos Cajucultores do Ceará-ASCAJU

também apresentou as propostas do segmento, que mesmo sofrendo inúmeras perdas ainda é o segundo na pauta de exportação do estado, mas que tende a agravar-se a cada dia. Paro o seu presidente Francisco José Sousa,que dirige também o sindicato rural de Horizonte, alguns pontos são importantes como: assistência técnica mais efetiva e continuada na cajucultura, através dos agentes rurais em parceria com municípios; recursos para adubação e correção do solo da cultura, aprovação do Funcaju, combate a praga do cajueiro, oídio, novos empréstimos junto ao BNB e o perdão das dividas dos produtores.

Luis Mendes de Sousa Andrade, Pres. do Sindicato Rural de Limoeiro do Norte e vice-presidente da FAEC na Região .

Perdão total das dividas rurais, ocasionadas por consequências de secas e juros não compatíveis com a atividade no semiárido (se não há chuva, vamos produzir o que?) - indagam-; criar uma linha de crédito especial para aquisição de ração, abertura de crédito rural emergencial desburocratizado, ampliação do Pronaf de R$ 12 para 18 mil, criação de um programa de pelo menos 100 poços profundos nas propriedades rurais, fim dos créditos subsidiado e desburocratizado, viabilizar a assistência técnica continuada para pequenos e médios produtores rurais, implantar o carro-pipa-boi para abastecimento dos rebanhos, implantar pivôs centrais em perímetros irrigados públicos e privados , implantar um programa de produção de forragem ao longo do Canal do Trabalhador e nos canais de irrigação dos perímetros irrigados e construir mais açudes públicos, foram algumas das propostas e estratégias de convivência com a seca apresentadas por 70 Sindicatos de produtores rurais, através da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-Faec, durante reunião quinzenal do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense-Agropacto, realizada

dia 23 de abril, no auditório do Banco do Brasil. No final, foi proposto ainda por alguns produtores, se necessário for fazer a obstrução de projetos do governo Federal por parte da bancada federal nordestina, composta por 153 deputados, por considerarem que a problemática do Nordeste é uma questão política" . Nas mãos desses homens está a solução dos nossos problemas" , disse Flávio Saboya. A conclusão tirada do encontro é de que falta políticas publicas consistentes para o semiárido que precisa de programas a médio e longo prazos, assistência técnica continuada e de linhas de crédito diferenciadas, emergencial e

desburocratizada para o produtor. A reunião foi convocada pela FAEC para discutir

as propostas dos produtores que serão levadas à Audiência Pública em Brasília, no próximo dia 7 de maio, contou com a apresentação de um documento elaborado por uma comissão de cinco técnicos, com a participação de 79 sindicatos rurais, e foi apresentada pelo presidente do Sindicato Rural de Limoeiro do Norte e vice-presidente da FAEC naquela Região, Luis Mendes de Sousa Andrade( ver mais abaixo).

O consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil-Cna, Edvaldo Santos Brito, fez a explanação completa sobre o endividamento dos produtores rurais e as soluções que, segundo disse, já se acumulam há mais de 20 anos, chegando a trilhões de reais e são impagáveis da forma como está sendo proposta.Edvaldo propôs entre outras coisas : conceder desconto no pagamento das parcelas de 2012,2013 e 2014 , para os demais produtores rurais, proposta apresentada ano passado pelo Conselheiro do Conselho Deliberativo da SUDENE (Condel), Flávio Saboya,pois atualmente só é concedido para o pequeno, disse ele.

Outra discrepância apresentada pelo consultor da Cna, foi com relação ao valor de juros pagos por produtores entre estados da federação e entre produtores, industriais e comerciantes, que são tratados de forma desigual. Os técnicos que avaliaram as dividas dos produtores propuseram igualar todos os devedores, com rebate, ou seja, dar o mesmo tratamento, com desconto de 85% e desconto fixo de R$1.500,00. Essa é a proposta que os nossos parlamentares podem e devem levar ao governo, concluiu Edvaldo Brito.

A reunião contou com as presenças dos deputados federais Antonio Balhman(PSB),coordenador da bancada federal, Raimundo Gomes de Matos, ex-presidente da Copadr, Hermínio Rezende, presidente da Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa, superintendentes do BNB, Robério Lessa e do BB, Eloi Medeiros Júnior, subsecretário de Desenvolvimento Agrário Antonio Amorim, prefeito de Piquet Carneiro, Expedito do Nascimento, representante da Associação dos Prefeitos, representantes da Adece, Sebrae,presidente da Associação dos Criadores do Ceará, Paulo Hélder de Alencar Braga, da Associação de Cajucultores, ASCAJU, Franzé Sousa, de presidentes de sindicatos de 11 regiões do Estado, presidentes de associações de produtores.

Flávia Saboya coordena reunião do AGROPACTO que teve duração de 5 horas

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PRODUTORES RECLAMAM : O MÉDIO PRODUTOR ESTÁ SENDO MASSACRADO

Segundo os produtores de Quixeramobim "perdemos uma genética de 40 anos em Quixeramobim, pois na produção de leite é preciso produzir, reproduzir, então é impossível propor ao agropecuarista pagar qualquer empréstimo agora, é preciso no mínimo quatro anos para recompor as dívidas e talvez 30 anos para recompor o rebanho perdido. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Quixeramobim, Mauro Ricarte, que trouxe para a reunião

uma caravana de produtores daquele município," os sem terra, os pequenos agricultores são contemplados com diversos tipos de bolsa, e o ou, também, que teve uma surpresa ao se dirigir a uma Agência do Banco do Nordeste para obter recursos da estiagem de 2o12, e deparou-se com 25 itens de exigência, a pior delas é a certidão probatória de liberação do domínio do imóvel nos últimos 15 anos, ( escritura), certidão negativa dos débitos estaduais, etc. Cirilo Vidal, produtor também em Quixeramobim, mostrou que o município é a maior bacia leiteira do Estado e que, para tanto investe muito nessa área, destacando que o endividamento do produtor começou em 1994, quando foi aplicada a correção monetária, nesta época comprou uma matriz a R$ 1.500,00, hoje a conta está impagável, sem esquecer os anos de seca que enfrentou. O PIB da agropecuária de Quixeramobim era de 27 por cento, hoje não chega a 6%, isso tudo devido ao endividamento do produtor rural, disse Vidal.

CAJUCULTORES PEDEM APOIO E PERDÃO DAS DÍVIDAS O presidente da Associação dos Cajucultores do Ceará-ASCAJU

também apresentou as propostas do segmento, que mesmo sofrendo inúmeras perdas ainda é o segundo na pauta de exportação do estado, mas que tende a agravar-se a cada dia. Paro o seu presidente Francisco José Sousa,que dirige também o sindicato rural de Horizonte, alguns pontos são importantes como: assistência técnica mais efetiva e continuada na cajucultura, através dos agentes rurais em parceria com municípios; recursos para adubação e correção do solo da cultura, aprovação do Funcaju, combate a praga do cajueiro, oídio, novos empréstimos junto ao BNB e o perdão das dividas dos produtores.

DEPUTADOS PARTICIPAM O deputado Raimundo Gomes de Matos(Psdb) convocou os produtores para a audiência publica da Câmara Federal e mostrou as assinaturas que colheu durante dois meses dos líderes dos partidos para que ela pudesse ser realizada no próximo dia 7. "Ou vamos fazer como os índios adentrar o Congresso Nacional e colocar as carcaças dos animais mortos nesta seca de frente para sensibilizar o governo federal,

ou de nada vai adiantar". Segundo ele, de 1999 até hoje só 14% do que foi previsto para o Nordeste foi executado, não é por falta de dinheiro é por falta de prioridade. Já o deputado Antonio Balhmann(Psb) , coordenador da bancada federal considerou " constrangedor a gente discutir seca como emergência, pelo fato de a seca ser um fato periódico, hoje não morre mais pessoas, mas atinge-se frontalmente a agropecuária nordestina.Ela precisa de água, de estoque de milho quando o centro-oeste é um dos maiores produtores de grão é porque, invariavelmente, eles têm chuva, ressaltou. Para Balhmann o Nordeste não tem logística para receber a quantidade de milho necessária, mas há uma diferença hoje nós temos uma estrutura de portos, falta agora a estrutura de silos,principalmente nos portos de Suape-PE e Pecém-CE, para termos os nossos estoques de milho garantidos. Ele ainda sugeriu aos produtores presentes estimular as vocações econômicas de cada Região porque se não chover atrapalha, dando como exemplos a agricultura irrigada, a mineração, o turismo, que podem gerar a renda necessária para a sobrevivência. Outra vocação muito poderosa dentro do esforço agropecuário é a aquicultura. 0 Deputado Hermínio Rezende, presidente da comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa reclamou " que o Estado está gastando 200 milhões na construção de cisterna enxurrada quando deveria neste momento estar investindo mais na perfuração de poços" . Ele disse ainda que o dinheiro anunciado pela presidente Dilma quando veio ao Ceará "até agora é virtual, precisamos até de canos para aparelhar um poço, e 35 cidades já estão em estado de colapso d'água." Hermínio Rezende reclamou, ainda, da divida rural como um problema seríssimo," não adianta prorrogar a dívida é uma bola de neve, o que precisa é perdoar estas dívidas , temos que fazer uma pressão junto ao governo federal " . No tocante à produção de alimento para o rebanho, lembrou que há mais de um ano luta com o presidente da Faec, Flávio Saboya para liberar os perímetros irrigados do DNOCS e ainda não concretizou-se. As propostas existem, as soluções existem, precisamos agora jogar as carcaças dos animais em frente ao Palácio do Planalto, hoje está morrendo animal, mas vai começar a morrer pessoas , por contaminação de água , a partir de agosto, concluiu.

ACÕES DE COMBATE À SECAPREJUÍZOS JÁ CHEGAM A MAIS DE 4.5 BILHÕES

Para o presidente da Faec, Flávio Saboya os prejuízos com a seca para a pecuária no Ceará já chegam a 4,5 bilhões ocasionados pela morte de cerca de 110 mil animais, cujo rebanho pode demorar entre 20 a 30 anos para ser recomposto. Segundo ele, entre os meses de setembro a dezembro próximos a situação tende a agravar-se cada vez mais, não somente por falta de alimento como também de água para o consumo animal. Flavio Saboya lembrou que desde outubro do ano passado a Faec alertou para a problemática, promoveu debates dentro do Agropacto com a presença de dirigentes da FUNCEME sobre os prognósticos do inverno, e com a Cogerh sobre o acúmulo de recursos hídricos, quando todos reafirmaram as péssimas previsões pluviométricas. " Baseado nisso, com o apoio da Agencia de Desenvolvimento do Estado-Adece, contratamos uma consultoria de profissionais e elaboramos o projeto de produção de forragem nos perímetros irrigados do DNOCS, que infelizmente até o momento( final de abril) ainda não foi concretizado" , disse o presidente da Faec.

SABOYA PEDE DISPENSA DE LICITAÇÃO

FAEC PEDE REABERTURA DO POSTO DA CONAB EM QUIXADÁ

Em contato com o diretor de Operações e Abastecimento da Conab em Brasília, Marcelo de Araújo Melo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-Faec, Flávio Saboya, pediu a reabertura do posto da Conab em Quixadá, fechado no, ultima semana de abril, em função de denúncias de venda a terceiros por revenda do milho/balcão por parte dos produtores não cadastrados. Para o presidente da Faec os demais produtores não devem ser sacrificados com a entrega do produto.Flávio Saboya reclamou ainda , que os médios produtores rurais não estão mais recebendo a quota do programa milho/balcão que hoje é de apenas 6 mil toneladas/mês, (foi reduzida de 14 para 6 ton,) enquanto os agricultores familiares estão recebendo cem por cento da quota( até 3mil ton/mês)." Não é justo que principalmente num momento de crise, o pequeno e o médio produtor tradicionais usuários do programa venda/balcão sofra com mais este corte, e não receba pelo menos as 6 ton aprovadas pelo governo.Quanto à questão de desvios que possam estar ocorrendo por cadastrados no programa, a Federação exige que todos os casos devam ser esclarecidos," porque numa situação que hoje vivenciamos, não podemos aceitar o uso desse programa com fins comerciais, por quem que que seja . A Faec ainda se dispõe a dar todos apoio à Conab, no que ela possa considerar pertinente para o rápido esclarecimento dessa situação.

Os deputados estaduais da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará constituíram uma comissão especial suprapartidária para o acompanhamento das ações da seca, que é presidida pelo deputado João Jaime(PSDB) e tem como relator o Deputado Wellington Landim.(PSB),tendo ainda como membros os deputados Hermínio Rezende, Fernanda Pessoa, Miriam Sobreira e Roberto Mesquita. Durante a útima reunião realizada no dia 18 de março último, com a presença do secretário de Desenvolvimento Agrário Nelson Martins, do presidente da Faec, Flávio Saboya e de outros representantes de diversos segmentos representantes do setor produtivo, o relator da comissão deputado Wellington Landim, fez elogios à atuação da Faec na defesa dos interesse dos produtores e destacou a urgência na liberação do milho para alimentar o rebanho, como também, na implantação do projeto de segurança alimentar do rebanho proposto pela Federação, desde o final do ano passado.

Após o fracasso no leilão do dia 26 de abril, a Companhia Nacional de Abastecimento(Conab) autorizou a compra de outras 20 mil toneladas de milho ao Estado-além das 30 mil que serão trazidas por navio-as quais serão transportadas em rodovias. Para Flávio Saboya ,aquisição de 30 mil toneladas de milho deveria ser feita através de dispensa de licitação,para agilizar a compra. " Por que o governo não faz isso é um mistério ainda não devidamente esclarecido",acentua, destacando que a situação de emergência em que o Estado se encontra devido á seca, justificaria a ausência de licitação. Segundo o superintendente da Conab no Ceara, Agenor Pereira, o Ceará contará a partir do dia 13 de maio, com três equipes de fiscalização para o Programa de Vendas Balcão.

DEPUTADOS CRIAM COMISSÃO DA SECA

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Fazer o sertanejo aproveitar as condições da região para melhorar a sua qualidade de vida é um dos principais desafios

do Programa Viver Bem no Semiárido, que terá o seu projeto piloto lançado em maio, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Hoje a entidade reuniu, em Brasília, representantes de 10 estados: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Piauí e Minas Gerais no workshop “A mudança da atitude do sertanejo: definindo as competências comportamentais”.

Durante as oito horas do encontro, os participantes trocaram experiências sobre as crenças e comportamentos atuais dos sertanejos – como a desesperança, a visão imediatista e o conservadorismo –, e os novos valores que o programa pretende introduzir, entre elas, a disposição para a mudança, o espírito empreendedor e a cultura do planejamento.

O debate conduzido pelo coordenador de Educação Formal do SENAR, Fabiano Bossle Miguel, contou com a mediação da psicóloga Cláudia Cosentino, que será a responsável pela elaboração da metodologia e conteúdos que serão trabalhados na capacitação dos multiplicadores do programa. “Um dos maiores desafios não é a tecnologia ou a infraestrutura, mas sim a atitude do sertanejo.

É muito difícil mudar comportamentos, ainda mais nesse contexto desolador da seca. Por mais recursos que sejam investidos, isso não será o suficiente se os trabalhadores rurais não acreditarem que é possível mudar e se não estiverem abertos para receber as tecnologias que nós vamos disseminar”, ressalta Fabiano.

Na opinião do superintendente do SENAR do Ceará, Anízio de Carvalho Júnior, o semiárido tem vantagens climáticas em relação a outras regiões e só precisa aprender a aproveitá-las. Segundo ele, o regime pluviométrico – caracterizado por chuvas intensas e de curta duração – favorece o acúmulo de água, além da grande quantidade de luz solar por ano (cerca de três mil horas) e as temperaturas elevadas, que permitem, por exemplo, duas safras de uva anuais e a produção mais rápida de peixes em tanques. “Nem o clima, o solo ou a tecnologia são os nossos problemas. Temos que aprender quais são as nossas potencialidades e orientar o produtor para ele tirar vantagem delas. Hoje, o Ceará exporta rosas para a Holanda. Quem poderia imaginar isso?”, declara Anízio.

Viver Bem no Semiárido

O programa é uma iniciativa do SENAR que tem como objetivo implantar modelos de convivência produtiva no semiárido, em propriedades rurais que estão em municípios que sofrem, continuadamente, com a seca. A proposta é atuar de forma contínua e sistêmica, com ações que vão além da transferência de tecnologia e da educação profissional, como o incentivo e apoio ao associativismo e cooperativismo, ao fomento à produção de reserva estratégica de alimento, apoio ao crédito e ações de promoção social. O programa foi inspirado em experiência desenvolvida pela Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB).

SENAR-CEWorkshop propõe mudanças de atitudes dos sertanejos

Fonte : Canal do ProdutorAssessoria de Comunicação do SENAR(61) 2109-4141/2109-4128www.canaldoprodutor.com.br

SENAR Nacional capacita gestores para o Programa Leite de Qualidade

Nos dias 25 e 26 de abril ocorreu em Brasília, a capacitação dos Gestores e Multiplicadores do Programa de Produção de Leite de Qualidade - Leite Legal, com a participação dos 26 gestores estaduais das Administrações Regionais do SENAR, tendo como finalidade o repasse das informações técnicas e metodológicas do Programa.O Coordenador de Supervisão do SENAR/CE e Gestor do Programa no Ceará, Eduardo Queiroz de Miranda afirma que as atividades de capacitação dos técnicos e dos produtores estão agendadas para o mês de maio do corrente ano.Os passos seguintes serão: a formalização da adesão junto aos laticínios, que indicação e mobilizarão os produtores e a capacitação dos instrutores/consultores

do SENAR, que farão os treinamentos dos produtores e as consultorias nas propriedades. Os laticínios ficarão responsáveis pelo fornecimento das análises oficiais do leite de cada produtor, três meses antes de iniciar a capacitação e três meses após as consultorias.O Programa tem como objetivo melhorar a qualidade de leite no Ceará e no Brasil, atendendo as exigências da Instrução Normativa IN 62, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e a meta é capacitar e assistir 600 produtores em 2013 e 900 produtores em 2014, totalizando 1500 produtores, que se apropriarão dos conhecimentos sobre as boas práticas de produção de leite com qualidade.

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PRESIDENTES DE SINDICATOS RURAIS E VICE-PRESIDENTES REGIONAIS DA FAEC

"AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS SOMOS NÓS QUE FAZEMOS." Kátia Abreu- Presidente da CNA/SENAR

REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉVice-Presidente Regional da FAEC – Francisco de Assis Vieira Filho (Maranguape), Fone: (85) 8739-2598 Barreira: Eleneide Torres B. de OliveiraFone: (85) 9207-8450- (85) 9115-5521Baturité: Francisco Inácio SilveiraFone: (85) 8681-1243/(85) 9115-3452Canindé: Bertoldo Uiaquerê de O. PaivaFone: (85) 9970-5693Caucaia: Henrique Matias de Paula NetoFone: (85) 9997-2618/(85) 9124-0580Guaiúba: Haroldo Moura SalesFone: (85) 8644-3200/(85) 9124-4420Maranguape: Eduardo Peixoto Rola FerreiraFone: (85) 8879-8949/(85)9124-2945

REGIÃO DO LITORAL LESTEVice-Presidente Regional da FAEC – Normando da Silva Soares (Aracati), Fone: (85)8811-2768Aracati: Raimundo Nonato Batista de FreitasFone: (88) 9958-0673/(88) 9468-9888Beberibe: Rodrigo Diógenes PinheiroFone: (85) 9137-3393/(85) 9124-8288Cascavel: Paulo Helder de Alencar BragaFone: (85) 9199-1155/(85) 9114-8621Horizonte: Francisco José de Sousa (Franzé)Fone: (85) 8761-0273/ (85) 3336-6098

REGIÃO DO LITORAL OESTEVice-Presidente Regional da FAEC – João Ossian Dias (Morrinhos)Amontada: Humberto Albano de MenezesFone: (88) 9955-1178/(88) 9469-0425Itapipoca: Antonio Alves Aguiar Fone: (85) 9991-7237/(88) 9468-9885Marco: Alexandre Magnum Leorne PontesFone: (88) 9928-1092/(88) 9468-9465Morrinhos: João Ossian DiasFone: (88) 9952-1774/ (88) 9469-0364Trairi: João Alves FreireFone: (85) 9444-7240/(85)9907-1258

REGIÃO NORTEVice-Presidente Regional da FAEC – José Pinto de Albuquerque (Coreaú)Alcântara: José Osmar LopesFone: (88) 9281-2471Coreaú : José Pinto de AlbuquerqueFone: (88) 9928-0254/(88) 9468-9802Granja: Mario David Ferreira Dias Fone: (88)9993-4447 Santana do Acaraú: Paulo Ercy AraújoFone: (88) 9469-0530/ (85) 9988-6194Sobral: Diogo Guimarães ParenteFone:(88) 9291-5603/(88) 9468-9584Massapê: José Tupinambá Vasconcelos JúniorFone: (88) 9955-6915/(88) 9468-9508Moraújo: Elder Albuquerque Aguiar

Fone: (85) 9202-3797/(88) 9293-2184

REGIÃO DA IBIAPABAVice-Presidente Regional da FAEC – Inácio de Carvalho Parente (Ubajara)Carnaubal: José Augusto TavaresFone: (88) 9701-8304Guaraciaba do Norte: Julião Ferreira Soares Fone: (88) 9904-7336/(88)94690177Tianguá: Fernando Antonio Vasconcelos MoitaFone: (88) 9602-9046Ubajara: Inácio de Carvalho ParenteFone: (88) 9953-5382/(88) 9469-0419Viçosa do Ceará: Willame Reis MapurungaFone: (88) 9237-1085Ibiapina: José Nogueira JuniorFone: (88)9962-5895

REGIÃO DO SERTÃO CENTRALVice-Presidente Regional da FAEC – José Ernando de Oliveira (Banabuiú) Banabuiú: José Ernando de OliveiraFone: (88) 9965-0181/(88) 9468-9641Ibaretama: Carlos Bezerra FilhoFone: (85) 9198-9826/(88) 9468-9568Madalena: Francisco Almir Frutuoso SeveroFone: (88) 9251-2506/ (88) 9469-0048Mombaça: Francisco Danúbio de AlencarFone: (88) 8806-8846/(88) 9469-0244Quixadá: Francisco Fausto Nobre FernandesFone: (88) 9614-0495/(88) 9468-9492Quixeramobim: José Mauro Maia Ricarte Fone: (88) 8818-0090/(88) 9468-9772Senador Pompeu: Josiel Barreto da SilvaFone: (88) 9986-4789/(88) 9469-0185

REGIÃO DO BAIXO JAGUARIBEVice-Presidente Regional da FAEC – Luis Mendes Andrade de Sousa (Limoeiro do Norte)Limoeiro do Norte: Luiz Mendes de Sousa AndradeFone: (88) 9958-8000 / (88) 9468-9873Tabuleiro do Norte: Ednard Fernandes de AlmeidaFone: (88)9913-7270Morada Nova: Francisco Eduardo B. de Lima JúniorFone: (88) 9921-7979/ (88) 9469-0184Russas: Pedro Maia Rocha JúniorFone: (88) 9902-7106/(88) 9469-0044

REGIÃO DO MÉDIO JAGUARIBEVice-Presidente Regional da FAEC – Expedito Diógenes Filho (Jaguaretama)Jaguaretama: Expedito Diógenes FilhoFone: (85) 9945-1644/(88) 9469-0069Jaguaribe: Maria Zimar Pinheiro DiógenesFone: (88) 9218-1412/(88) 9468-9765Solonópole: José Alriberto Pinheiro

Fone: (88) 9680-0044/(88) 9468-9768

REGIÃO CENTRO SULVice-Presidente Regional da FAEC – José Beserra Modesto (Iguatu)Acopiara: Francisco das Chagas Carvalho NetoFone: (88) 9908-9299/(88) 9468-9554Cedro: José Ferreira LimaFone: (88) 3564-0155/(88) 9469-0206Iguatu: José Beserra ModestoFone: (88) 9967-2590/(88) 9468-0029Piquet Carneiro: Francisco Erivando MaiaFone: (88) 99336796/(88) 9469-0355

REGIÃO DO SERTÃO DOS INHAMUNS

Vice-Presidente Regional da FAEC – Moacir Gomes de Sousa (Independência)Catunda: Antonio Romildo Feijão Fone: (88) 3686-1112/(88) 9225—2691Crateús: Antônio Narcélio de Oliveira GomesFone: (88) 9291-4881/(88) 9468-9850Independência: Moacir Gomes de SousaFone: (88) 9277-8459/(88) 9468-9466Monsenhor Tabosa: Francisco das Chagas Frota AlmeidaFone: (85) 8777-4275/(88) 9469-0518Nova Russas: Eugênio Mendes MartinsFone: (85) 9915-5745/(88) 3672-1231Tamboril: Jussara Dias SoaresFone: (85) 8868-3521/(88) 9469-0037Tauá: José Lúcio do Nascimento FilhoFone: (88) 9995-8686/(88) 9468-9870

REGIÃO DO CARIRIVice-Presidente Regional da FAEC – Francisco Fernandes Ferreira (Crato)Aurora: Marcílio Roberto Macedo TavaresFone: (88) 3543-1438/(88) 9998-7374Crato: Francisco Fernandes FerreiraFone: (88) 9969-6011/(88) 9469-0362Milagres: Francisco Wilton Furtado AlvesFone: (88) 9292-0123/(88) 9469-0241Lavras da Mangabeira: Dorimedonte Teixeira Ferrer FilhoFone: (88)9927-6133

SUPERVISORES REGIONAIS

Expedito Diógenes Filho - Baixo e Médio Jaguaribe-(88) 9469-0069Lauro Ramos Torres de Melo Filho- Maciço Baturité e Sertão Central- (88) 9953-5382Francisco Fernandes Ferreira (Bartô)- Cariri e Centro Sul- (88) 9969-6011Inácio de Carvalho Parente- Ibiapaba e Norte- (88) 9953-5382Gaspar Loureiro Gomes- Inhamuns- (88) 9705-5557

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FAEC PRESIDENTE Flávio Viriato de Saboya Neyto, 1º VICE–PRESIDENTE Paulo Helder de Alencar Braga, VICE–PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Carlos Bezerra Filho, CONSELHO FISCAL – EFETIVOS Alexandre Magnum Leorne Pontes, Francisco Fausto Nobre Fernandes, Sebastião Almeida Araújo. SUPLENTES Maria Zimar Pinheiro Diógenes, Henrique Matias de Paula Neto, Francisco Helder Lopes. CHEFE DE GABINETE Gerardo Angelim de Albuquerque. DIRETORIA REGIONAL - MACIÇO DE BATURITÉ Francisco de Assis Vieira Filho, LITORAL LESTE Normando da Silva Soares, LITORAL OESTE João Ossian Dias, NORTE José Pinto de Albuquerque, IBIAPABA Inácio de Carvalho Parente, SERTÃO CENTRAL José Ernando de Oliveira, BAIXO JAGUARIBE Luis Mendes de Sousa Andrade, MÉDIO JAGUARIBE Expedito Diógenes Filho, CENTRO SUL José Beserra Modesto, SERTÃO DOS INHAMUNS Moacir Gomes de Sousa, CARIRI Francisco Fernandes Ferreira. SENAR-AR/CE PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO Flávio Viriato de Saboya Neto, SUPERINTENDENTE Anízio de Carvalho Júnior. INFORMATIVO FAEC/SENAR-AR/CE JORNALISTA RESPONSÁVEL Silvana Frota / MTB 432 (editora e redatora), ESTAGIÁRIA Priscila Neri (redação e fotos), REVISÃO Gerardo Angelim de Albuquerque, EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Priscila Barroso, IMPRESSÃO Pouchain Ramos, TIRAGEM 2000 exemplares.

Rua Edite Braga, 50 - Jardim América – Fortaleza/CE - CEP 60.425–100Fone (85)3535.8000 - Fax (85)3535.8001www.faec.org.br ● www.senarce.org.br

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará ● Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - CE

PECNORDESTE SEDIA CONGRESSO BRASILEIRO DE PALMA

O 3º. Congresso Brasileiro de Palma e outras Cactáceas será realizado este ano no Ceará, durante o SEMINARIO Nordestino de Pecuária-PECNORDESTE, de 3 a 5 de setembro, no Centro de Eventos do Ceará. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Palma e outras Cactáceas-ABOCac,com sede no Estado da Paraíba e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará,

terá ainda o apoio do Senar-Ce Sebrae-Ce, e Secretaria de D e s e n v o l v i m e n t o Agrário.

O presidente da Associação Brasileira de Palma Forrageira, Mário Borba, acompanhado do técnico Alberício Pereira, esteve no ultimo dia 12 de abril em Fortaleza acertando os detalhes do Congresso com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária

do Estado do Ceará-FAEC,Flávio Saboya e com o coordenador do PECNORDESTE, Paulo Hélder de Alencar Braga. Na ocasião, ficou definido o presidente da Comissão Organizadora que será o Engº Paulo Hélder, tendo como vice-presidente o chefe do departamento técnico da Faec, engo agrônomo Jorge Prado. O próximo passo será a formação da Comissão

Técnico-Cientifica do Congresso. A abertura do Congresso será no dia três de setembro, às 17 horas, seguindo-se nos dias 4 e 5 , as palestras, oficinas e outras ações técnicas.

O Congresso vinha sendo trabalhado desde o ano passo para realizar-se aqui em nosso Estado, disse o Chefe do Departamento Técnico da Faec e coordenador do evento no Ceará, Jorge Prado, justificando seus objetivos que são o de promover a atualização de conhecimentos técnicos dos profissionais atuantes na produção , utilização e manejo, do agronegócio e ecologia da palma e outras cactáceas, bem como congregar ,em nível nacional profissionais do ensino , pesquisa,agroindústrias, órgãos governamentais, assistência técnica publica, e privada. Objetiva ainda, fomentar a divulgação dos mais recentes resultados gerados pela pesquisa na área de Cactáceas, promovendo a discussão de técnicas, metodologias e conhecimento desenvolvidos e ou adaptados.

A expectativa dos organizadores é de um publico estimado de 350 participantes, e visa reunir pesquisadores, professores, profissionais da área de ciências agrárias, produtores rurais. Na ocasião será lançado um livro sobre a palma forrageira

Segundo Jorge Prado, desde 2006 que o Sistema Faec/Senar e o Sebrae-CE tentam incentivar, através de dias de campo, palestras e seminários a implantação de novas tecnologias para a melhoria da produção e da produtividade da palma no Ceará.Já foram realizadas ações em quase todos os municípios do Estado, especialmente nos municípios de Jaguaretama, Quixadá, Milhã e Jaguaribe.

A Palma é uma cactácea originária das regiões áridas do Continente Americano, mais especificamente, do México. Hoje é encontrada em países como a Espanha, Itália e em todo resto da Europa, assim como na África, Ásia, Oceania e América do Sul.

Foi introduzida no Brasil, em meados de 1880, em Pernambuco, para produção de corante carmim. Porém, por pouco tempo foi explorada para tal objetivo. Após longa seca, a palma foi descoberta como excelente alternativa forrageira. Apresenta-se como uma alternativa para as regiões áridas e semiáridas do nordeste brasileiro, devido à sua capacidade de adaptação às condições adversas da seca.

Estima-se que hoje exista cerca de 600 mil hectares de Palma forrageira no Nordeste, principalmente nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Bahia, onde o cultivo da planta para a alimentação animal já é largamente utilizado pelos agricultores e o interesse pelos outros modos de utilização da palma, vem crescendo continuamente.

Mundialmente, a Palma forrageira, além de utilizada na alimentação animal, vem sendo utilizada na alimentação humana (seu fruto e também como verdura), como fonte de energia,

na medicina (tratamento de diabetes, gastrite e obesidade), na indústria de cosméticos, na proteção e conservação do solo, dentre outros usos como fabricação de adesivos, colas, fibras para artesanato, papel, corantes, mucilagem, antitranspirantes e ornamentação.

A grande diversidade de usos e aplicações da palma, demonstra a versatilidade dessa planta que, apesar de cultivada no semiárido brasileiro, não tem sua potencialidade explorada plenamente: sua importância na contribuição para o desenvolvimento das regiões áridas e semiáridas, por meio da exploração econômica da planta.

O Congresso Internaciona de PalmaDurante o VI Congresso Internacional de Palma e

outras Cactáceas realizado em ourubro de 2007, em João Pessoa-PB, foi proposto o Congresso Brasileiro de Palma e outras Cactáceas. Os participantes da Assembléia de Encerramento do Congresso Internacional enfatizaram a importância da criação da ABPCac – Associação Brasileira de Palma e outras Cactáceas e a necessidade de dar continuidade aos estudos e pesquisas realizadas com a Palma e outras cactáceas visando avanços científicos, tecnológicos e Inovação que possibilite contribuir para o desenvolvimento do semiárido brasileiro.

A proposta é que o evento seja realizado de dois em dois anos, nos diferentes estados do nordeste, onde a palma é cultivada, visando à continuidade, incentivo, intercâmbio de informações e divulgação das pesquisas e projetos desenvolvidos na área.

O grande desafio, hoje, é saber explorar todo o potencial da Palma como alternativa para o desenvolvimento e a sustentabilidade das regiões áridas e semiáridas do Brasil e reunir informações

sobre a planta, a fim de despertar nos segmentos públicos e privado o interesse por esta cultura.

Com o tema “PALMAS PARA VIVER NO SEMIÁRIDO”, o Congresso será realizado de 03 a 05 de setembro de 2013, em Fortaleza, Ceará.

As palestras serão apresentadas e publicadas em anais específicos na forma digital e impressa, enquanto os trabalhos científicos aprovados serão apresentados nas formas de pôster e publicados somente na forma digitalizada.

Ressalta-se ainda que, o grande número de pessoas reunidas, a divulgação e alcance e os contatos e relações criadas durante o VI Congresso Internacional de Palma e Cochonilha, serão de grande ajuda para o sucesso deste novo evento.

FAEC/SENAR JÁ ATUA COM PRODUTORES DE PALMA

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