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Informativo FAEC/SENAR Informativo FAEC/SENAR /SINRURAL Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SENAR-AR/CE ANO 18 – Nº 208– Março de 2013 ALERTA O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL É OBRIGATÓRIO E, ENTRE AS SANÇÕES, ESTÁ A COBRANÇA JUDICIAL GOVERNO INCLUI PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL PROPOSTO PELA FAEC NAS AÇÕES DE COMBATE À SECA SENAR OFERECE 16 CURSOS PELO PRONATEC A lém da perfuração de poços, construção de cisternas, o governo do Estado apoia o programa de produção de forragem apresentado pela Faec, ulizando áreas ociosas dos perímetros irrigados do DNOCS, como uma das ações de combate à seca no Estado. O presidente da Faec, Flávio Saboya parcipou, nas ulmas duas semanas de março, de duas reuniões do Comitê da Seca, no Palácio da Abolição,quando disse ter recebido todo apoio do governador à proposta dos produtores rurais. O governador acertou, também, a vinda de 50 mil toneladas de milho de uma cooperava do Paraná, para suprir a necessidade do rebanho no Estado, que deverá chegar ao Ceará, de navio, watravés do Porto do Pecém. AGROPACTO discute linhas de crédito emergencial PRESIDENTE DA CNA APRESENTA TEMAS DO SETOR AO NOVO MINISTRO DA AGRICULTURA pág.6 pág.3 págs.4 e 5 pág.8 Mais noticias 18130 - Jornal Faec JANEIRO.indd 1 03/04/2013 11:46:07

JORNAL UNIÃO RURAL - EDIÇÃO MARÇO

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Edição do mês de março do Jornal União Rural, informativo do Sistema FAEC/SENAR com as principais noticias das Instituições.

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Informativo FAEC/SENARInformativo FAEC/SENAR/SINRURALFederação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC ● Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SENAR-AR/CE

ANO 18 – Nº 208– Março de 2013

ALERTA → O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL É OBRIGATÓRIO E, ENTRE AS SANÇÕES, ESTÁ A COBRANÇA JUDICIAL

GOVERNO INCLUI PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO

ANIMAL PROPOSTO PELA FAEC NAS AÇÕES DE

COMBATE À SECA

SENAR OFERECE 16 CURSOS PELO PRONATEC

Além da perfuração de poços, construção de cisternas, o governo do Estado apoia o programa de produção

de forragem apresentado pela Faec, utilizando áreas ociosas dos perímetros irrigados do DNOCS, como uma das ações de combate à seca no Estado. O presidente da Faec, Flávio Saboya participou, nas ultimas duas semanas de março, de duas reuniões do Comitê da Seca, no Palácio da Abolição,quando disse ter recebido todo apoio do governador à proposta dos produtores rurais. O governador acertou, também, a vinda de 50 mil toneladas de milho de uma cooperativa do Paraná, para suprir a necessidade do rebanho no Estado, que deverá chegar ao Ceará, de navio, watravés do Porto do Pecém.

AGROPACTO d iscute l inhas de créd i to emergenc ia l

PRESIDENTE DA CNA APRESENTA TEMAS DO SETOR AO NOVO MIN ISTRO DA AGRICULTURA

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págs.4 e 5 pág.8

Mais noticias

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PALAVRA DO PRESIDENTE

José Ramos Torres de Melo Filho

(*)EX-Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC

A Seca que mudará hábitos culturais

Tenho abusado, ao longo do tempo, de uma máxima cunhada pelo emérito Professor Francisco Alves: todas as mudanças significativas que ocorrem no Nordeste têm origem nas grandes secas.

Assim, foi com a criação da Comissão sob a presidência de Beaurepaire Rohan, em face da repercussão da seca de 1877-79; da Comissão científica que deu origem,em 1909, ao IOCS - Inspetoria de Obras Contra as Secas, atual DNOCS; do Banco do Nordeste do Brasil, em 1952 e da SUDENE, em 1960.

É inegável que a seca vivida pela região Nordeste, no ano passado, pouco sensibilizou as autoridades do País. No âmbito federal, limitou-se, praticamente, à venda em balcão de milho subsidiado pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), muito alardeada, mas insuficiente nas quantidades e na frequência. Talvez pelo simples fato de terem sido mitigados os efeitos sociais das últimas secas, fome, êxodo rural e incapacidade de absorção da mão de obra liberada no campo. As políticas compensatórias de transferência de renda evitaram as reações mais visíveis - as invasões de prefeituras.

Todos sabem da vocação histórica e cultural da região para as atividades pecuárias. A continuidade inexorável da seca, neste ano de 2013, traz consigo algo de novo. A adoção de um programa, de caráter emergencial, pode evitar a dizimação do rebanho do Ceará, transformando a atividade leiteira no grande sustentáculo da economia rural. O programa, defendido pela FAEC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará), hoje sob a esclarecida liderança de Flávio Saboya, consiste em produzir forragem com elevada tecnologia nas áreas irrigadas para ser consumido pelos rebanhos pertencentes aos pecuaristas, também, capacitados no semiárido seco, lugar ideal para a produção leiteira.

A ideia não é nova. A novidade foi sua aplicação em escala visível, ainda que diminuta, por iniciativa do moderno segmento que explora a agricultura irrigada no Ceará, voltada, sobretudo, à fruticultura e à floricultura. Na fase emergencial, ainda será imprescindível a participação governamental. As condições físicas de suporte, embora com a leniência própria do poder público, logo mais estarão asseguradas: a integração do rio São Francisco com as principais bacias do Nordeste, ainda nesta década, estará concluída; o cinturão das águas estará implantado e a política de acumular água preconizada por Arrojado Lisboa, primeiro diretor geral do DNOCS, tantas vezes criticada, garantirá a utilização plena das águas acumuladas.

O programa, então emergencial, passaria a permanente, desenvolvido em bases empresariais, exigindo dos Governos apenas as tradicionais políticas públicas destinadas às atividades agropecuárias, acrescidas da adoção de um seguro de reserva estratégica preconizado pela FAEC. O Ceará pode ser o pioneiro na implantação desse modelo. O seu invejável Sistema de Aproveitamento de Recursos Hídricos, já implantado, e o apoio ao programa, publicamente anunciado pelo Governador Cid Gomes, são a maior garantia de seu sucesso.

O dilema fundiário tornar-se-á falso. As pequenas propriedades, até mesmo os assentamentos de reforma agrária, passarão a ser sustentáveis, pois não haverá necessidade de grandes áreas para a produção de alimento para o rebanho. A agricultura de subsistência, desenvolvida com baixíssima tecnologia e elevado risco, deixará de ser a atividade básica dos pequenos produtores, que se integrarão ao agronegócio.

Agora, todo o esforço deve ser concentrado numa profunda mudança comportamental, facilitada, de certa forma, pela arraigada cultura do criatório, que remonta às nossas origens.

Este projeto exige ser encarado como estruturante e abraçado por todos nós, especialmente a classe empresarial, cooperativista e, claro, os produtores rurais, independentemente de seu porte. Trata-se de uma iniciativa que agrega esforços, consolidando o conceito de cadeia, pois beneficia todos os seus elos.

O espaço reservado para "A palavra do presidente" é cedido para a publicação de um artigo de autoria do ex-Presidente da FAEC, José Ramos Torres de Melo Filho, sobre a atual seca, com o seguinte teor:

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Presidente da Faec adverte : programa de forragem precisa ter inicio em abril sob pena de em 90 dias o rebanho ser dizimado

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC Flávio Viriato de Saboya Neto, que esteve na última semana do mês de março em Brasília para discutir a transferência de milho para o estado do Ceará, disse que pela

primeira vez a CONAB, reconheceu suas limitações, apontando a burocracia estatal como grande empecilho e que " precisamos de uma logística melhor pra fazer chegar o produto na quantidade necessária e de forma rápida". Flávio apresentou ao diretor da Conab, a demanda de milho para suprir de alimentação o rebanho do Estado, num montante de 30 mil ton/mês, quando tem recebido apenas uma média de 7 mil ton.

Saboya lembrou que, em caso de emergência, havia necessidade de dispensa de licitação, o que não ocorreu, "em decorrência desses fatos tivemos duas reuniões com o Governador Cid Gomes, dentro do Pacto das Secas, quando colocamos a questão da sustentabilidade do nosso rebanho, alertando que se medidas imediatas não forem adotadas, dentro de 90 dias o nosso plantel morrerá de fome, só a bovinocultura representa um prejuízo de 4,5 bilhões de reais.” Esse rebanho foi formado com muito sacrifício, durante décadas pelo produtor que agora vê de perto uma das piores secas dos últimos 40 anos destruir tudo, somente por falta de um melhor planejamento de convivência com os efeitos da seca. Ao tomar conhecimento desse fato, o governador apresentou uma proposta para que uma cooperativa do Paraná vendesse ao Ceará, 50 mil toneladas de milho, que deverá chegar aqui de navio, através do Porto do Pecém. Informou, ainda que, enquanto um caminhão traz 30 mil quilos de milho, o navio traz 50 mil toneladas de uma só vez.

Com relação à alimentação do rebanho, proposta emergencial de forragem apresentada pela FAEC, “já fizemos uma reunião no perímetro irrigado de Morada Nova, quando sentimos a receptividade dos produtores querendo comprar a produção e para que seja efetivado, precisamos de crédito". Nesse sentido, Flávio informou que recebeu um e-mail do governador, informando que conversou com o BNB , e que este apresentou uma proposta de limite de crédito no valor de até R$ 200 mil por produtor, com prazo de 5 anos de carência para pagamento. Ressaltou, ainda que, "precisamos plantar em abril, para ter a forragem em junho, estamos visitando vários perímetros irrigados, Morada Nova , Apodi, Icó, todos estão esperando este credito para produção de forragem.

A FAEC encaminhou oficio ao Ministério da Integração Nacional solicitando um crédito especial de R$ 52 milhões, em caráter de urgência, para custear a produção de 21 mil hectares de forragem em áreas publicas do DNOCS e propriedades privadas do Estado.Segundo dados da Agência de Defesa Agropecuária ( Adagri) o rebanho do Ceará era de 2 milhões e 700 mil bovinos, 1 milhão e 400 mil ovinos e 700 mil caprinos. Com a alta mortalidade, a média da perda foi de 900 cabeças de gado por dia, nos últimos três meses.

Conforme disse a perspectiva é de 21 mil hectares a serem implantados neste projeto que a Faec denominou de "segurança alimentar animal", e que também foi feito um contato com o Ministro da Integração Nacioal, Fernando Bezerra, para cessão das áreas ociosas do DNOCS.

A ausência da quadra chuvosa tem sido motivo de constante preocupação da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), mas segundo o secretário Nelson Martins "estamos buscando, junto ao Governo Federal, uma atenção maior para a produção de milho e forragem no Estado". A FAEC promoveu também um Agropacto especial juntamente com a Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa, no dia 18/02, com a participação de deputados da bancada nordestina, quando o Presidente Flávio Saboya apresentou o programa de segurança alimentar animal.

Governador reunido com membros do Comitê da Seca entre eles a FAEC

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AGROPACTO

Produtores rurais e representantes de diversos segmentos do agronegócio

cearense participaram no dia 26 de março último de mais uma reunião do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense-AGROPACTO, promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Cera-FAEC, quando discutiram com o superintendente regional do Banco do Nordeste, João Robério Pereira de Messias, entre outros temas, uma maior celeridade na liberação dos recursos emergenciais da seca." Nossa preocupação é que temos de começar a plantar forragem agora em abril, para poder colher em junho, e os créditos

dos agentes financeiros precisam ser liberados num prazo máximo de 72 horas, disse Flávio Saboya, presidente da Faec. Outra preocupação manifestada pelos produtores foi com os créditos emergenciais que só podem ser liberados até o final de maio e muitos projetos ainda estão sendo analisadas pelas diversas agencias do BNB, no interior onde, segundo eles, falta pessoal para atender à demanda.

O superintendente do BNB foi o convidado do AGROPACTO, para falar sobre a evolução das operações de crédito emergenciais , disse que dos R$ 357 milhões emergenciais emprestados ano passado entre urbano e rural( mini produtor, Pronaf e comércio), somente R$ 265 milhões foi para a atividade primária e que a demanda maior é dos pronafianos- integrantes do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que recebem até 12 Mil reais, por empréstimo. Este ano, já foram liberados R$ 87 milhões dos quais, R$ 84 milhões somente para o segmento rural. Em termos de Nordeste já foram liberados pelo governo federal para aplicação em atividades da seca, 2 bilhões e 400 milhões . Ainda há um saldo de 629 Milhões para o Nordeste,através do -FNE-SECA. No Ceará 41mil pessoas entre produtores e empresas já foram beneficiados com as medidas.

Os produtores reivindicaram ainda,a isenção da taxa de emolumentos dos cartórios para registrar contratos de financiamentos, isenção de uma taxa por servicos hidrogeolócios para perfuração de poços, enfim, reclamaram de muitas taxas como seguros e até recibo de pagamento de energia para contratação de empréstimo, sem esquecer a demora na liberação dos recursos. Até no projeto simplificado de compra de trator é problemático, são exigidas muitas taxas, disseram.

Respondendo às reclamações dos produtores, no tocante à demora na liberação de recursos, o Superintendente do BNB reconheceu que o banco está trabalhando dobrado para atender a demanda , mas que está abrindo novas agências que devem chegar a 45, até o final deste ano e também definindo três esteiras no processo de crédito para o pequeno, médio e grande produtor, que atualmente não está bem delineado.

O deputado Hermínio Rezende, presidente da Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa, reclamou sobre a definição de critérios dos bancos no tocante a empréstimos para pequenos e médios produtores e, também, do montante que um produtor terá direito para plantar forragem dentro do programa de segurança alimentar sugerido pela Faec. Já o seu presidente , reclamou da burocracia e da exigência de um projeto técnico e de um atestado de emergência do município, na hora da contratação do projeto de custeio para a propriedade rural, justamente num momento emergencial, onde as coisas deveriam acontecer com total prioridade. Flávio Saboya lembrou, também, a criação de uma Câmara de compensação entre o BNB e produtor solicitada pela Faec, no final do ano passado e sugeriu montar uma equipe para analisar, no máximo, em 72 horas a aprovação da proposta.

De acordo com o superintendente Robério Messias, o BNB já colocou um programa de formatação para atender ao projeto da Faec, através de recursos do FNE. Informou, ainda, que o BNB já criou uma ponte entre a Faec e e os sindicatos para acompanhar o financiamento desses projetos e que o crédito está concentrado nas mãos dos pronafianos, ou seja, do pequeno produtor, porque a demanda que chegou ao banco partiu deste público.

PRODUTORES QUEREM MAIOR CELERIDADE NA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS EMERGENCIAIS DA SECA

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SINDICATOS E PRODUTORES APELAM PARA ISENÇÃO DE TAXAS

O engo agrônomo Francisco José de Sousa (Franzé), presidente da Ascaju, da Câmara setorial do Caju, do Sindicato Rural de Horizonte e secretário de Agricultura daquele município, reclamou da falta de informação, de diálogo da extensão rural x Banco do Nordeste e sugeriu a este realizar fóruns entre banco e o produtor, como existe hoje para o Crediamigo, divulgando mais as linhas de crédito, envolvendo até a Ematerce, inclusive informando a documentação necessária para a contratação de projetos, maximizando assim a oferta de recursos ao médio produtor

Livino Sales-presidente da Associação dos Criadores de Camarão da Costa Negra-ACNN, pediu para que a resolução 4147 que prorroga dívidas vencidas, seja estendida também, aos Carcinicultores. Ele acha que como banco de desenvolvimento do Nordeste,"o BNB é a caixa de Pandora do século 21."Reclamou que os dirigentes do banco não conhecem a realidade da propriedade rural e que precisam dar mais apoio ao produtor e vislumbrou : "daqui a alguns anos quem vai tomar de conta das terras dos produtores serão os bancos".

Expedido Diógenes, presidente do Sindicato Rural de Jaguaretama, acha que" estamos vivendo dois momentos,onde há dois pesos e duas medidas, para o pequeno tem tudo, para o médio nada. Não se concebe em um país como o nosso, ainda nos deparamos com um problema de logística para trazer milho, um banco deixar de atender por falta de funcionários? Isso é uma vergonha. Num país em desenvolvimento, não se justifica deixar os animais morrendo de fome, sugeriu desburocratizar o crédito, temos que contar com o apoio do governo que até agora não chegou de fato para atender ao produtor.

José Sobrinho--representante do Sindicato Rural de Morada Nova, disse que os médios proprietários são os mais prejudicados, e que a burocracia do crédito pode inviabilizar o projeto da Faec para implantar estas áreas de forragem nas áreas ociosas dos perímetros irrigados.

José Maria Pimenta-presidente da Ematerce e também produtor rural, disse que o problema da agropecuária do Nordeste é não ter representante que defenda a Região, segundo ele, " temos que desburocratizar o crédito para o Nordeste, porque o BNDES dá um cartão para o comerciante, e o produtor rural não tem cartão nenhum. O produtor pega empréstimo a 5 a 6 por cento ao ano e o industrial pega a 2 por cento.

NOTA DE PESAR O Sistema Sindical Rural do Ceará acaba de perder um dos seus mais destacados

componentes, com o falecimento repentino do Senhor JOSÉ PEREIRA RODRIGUES, ocorrido no dia 24 de março último findo, Diretor da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará, membro do Conselho Administrativo do SENAR/CE e pessoa muito querida nas hostes sindicais. Sua ausência representa uma lacuna não preenchida facilmente, face o seu companheirismo leal, prático e profundo conhecedor dos assuntos relacionados ao setor rural.

Com grande pesar, os Diretores da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR/CE, na pessoa do seu dirigente maior, Flávio Viriato de Saboya Neto, expressa as suas mais sentidas condolências à família enlutada, extensivas aos integrantes da FETRAECE, rogando a Deus conformação para todos.

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"AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS SOMOS NÓS QUE FAZEMOS." Kátia Abreu- Presidente da CNA/SENAR

É possível permanecer no campo por meio da qualificação profissional, a juventude precisa ter orgulho de estar no campo , mas isso não o impossibilita de ser um agrônomo, um professor, uma

médica, diz o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural -Senar-Ce, Engº. Agrônomo Anizio de Carvalho Júnior, um dos órgãos encarregados de oferecer cursos através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego do Campo (PronatecCampo), no Ceará.

Lançado ano passado pelo governo federal, o programa visa elevar a educação e qualificar a formação de jovens e adultos por meio da oferta de cursos profissionalizantes e tecnológicos. No Ceará, o SENAR deverá realizar 16 cursos. No mês de marco ultimo, uma equipe do Senar Nacional fez a capacitação dos técnicos do Senar-Ce que irão atuar no Pronatec.

Na ultima reunião com os superintendentes do Senar, ocorrida em Brasília, a senadora Kátia Abreu pediu o empenho dos superintendentes na execução do PRONATEC, Kátia Abreu disse que vai se reunir com o ministro da Educação para solicitar a criação do curso Qualidade do Leite, dentro do PRONATEC. "Precisamos fazer com que o nosso leite melhore de qualidade e custo de produção.”

Para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), estão aprovadas pelos parceiros demandantes 45 mil vagas, para 2013, em todas as regiões do País. As novas turmas dos cursos, que possuem no mínimo 160h, têm a previsão de começar no próximo mês de abril. Os 10 mais procurados pelos demandantes são Bovinocultura de Leite, Horticultura Orgânica, Fruticultor, Ovinocultor, Piscicultura, Operador de Máquinas e Implementos Agrícolas, Bovinocultura de Corte, Apicultor, Avicultor e Preparador de Doces e Conservas.

“O PRONATEC é um projeto educacional diferente do que estamos acostumados a lidar. Precisamos considerar o público: jovens que estão prontos e disponíveis dentro das salas de aulas. É um desafio para nós,” acredita o secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara.

O programa Leite Legal realizado em parceria com o Sebrae Nacional e o SENAR vai capacitar 81 mil produtores, em dois anos, por meio de treinamento teórico de 16h, formando 5.400 turmas. As primeiras etapas do programa serão o nivelamento técnico e metodológico de instrutores e gestores e a parceria com as indústrias de laticínios. Elas é que vão definir em cada estado quais as propriedades que participarão da c a p a c i t a ç ã o . N e s s e sentido, quem esteve em Brasília nos últimos dias 26 e 27 de março, participando deste nivelamento técnico foi o Coordenador técnico do Senar-Ce, Engº, agrônomo Eduardo Queiroz,

O treinamento vai prestar ao produtor rural as informações necessárias para que ele atenda as exigências legais de qualidade do

leite produzido. "O grande diferencial do Leite Legal é a comprovação do resultado da capacitação na propriedade," destacou o secretário executivo do Senar Daniel Carrara.

A presidente do Sistema CNA/SENAR, senadora Kátia Abreu, ressaltou a importância dos cuidados com o leite e enfatizar 2013 como o Ano do Leite no Brasil.

“Precisamos dar maior atenção ao leite, porque é ele que gera parte da renda da propriedade e ajuda o produtor a pagar as despesas no final do mês,” destacou.

OUTROS CURSOS EM 2013

AGRICULTURA DE PRECISÃO – Em 2013, o SENAR continuará com os seminários de agricultura de precisão nos estados, para informar os produtores rurais sobre as

tecnologias e modelos de gestão de agricultura de precisão, que aumentam a produtividade, a renda e preservam o meio ambiente.

PLANO ABC – O SENAR está elaborando um projeto em parceria com o Ministério da Agricultura e o Banco Mundial para capacitar produtores rurais na aplicação de técnicas do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). As capacitações vão acontecer em áreas como plantio direto, florestas plantadas e recuperação de pastagens degradadas. A meta é capacitar instrutores, técnicos, projetistas, demais agentes envolvidos e, posteriormente, os produtores rurais. A meta é garantir a aplicação das técnicas do Plano e utilizar as linhas de crédito previstas no Programa ABC.

COORDENADOR TÉCNICO DO SENAR PARTICIPA DE CAPACITAÇÃO DO

PROGRAMA LEITE LEGAL

SENAR-CESENAR OFERECE 16 CURSOS PELO PRONATEC

CURSOS AJUDAM A FIXAR JOVEM NO CAMPO

FACILITADORES TREINADOS PELO SENAR-CE INICIA TURMA DO PER NA

ESCOLA PROFISSIONALIZANTE DE GUAIÚBA

Depois de concluir no ultimo mês de fevereiro, seu curso de facilitador do Programa Empreendedor Rural-PER ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-Senar-CE, os professores Michelle Brasil (Foto) e Ítalo Albuquerque, da Escola Estadual de Educação Profissional José Ivanilton Nocrato do Governo do Estado no município de Guaiúba, localizada na região metropolitana de Fortaleza, deu inicio a sua primeira turma de empreendedores rurais, com um total de 25 alunos. O curso teve inicio no dia 14 de fevereiro e terá uma carga horária de 136 horas, dividido em um semestre.

Michelle Brasil e Ítalo Albuquerque foram dois dos 24 professoras de escolas profissionalizantes do Estado que passaram recentemente por uma capacitação para tornarem-se multiplicadoras do Programa Empreendedor Rural no interior. Este programa cuja metodologia é ensinar os produtores rurais e seus familiares a gerenciar de forma eficaz uma propriedade rural, já formou mais de 1.500 empreendedores, incluindo alunos dos cursos de agronomia e veterinária da UECE, e vem sendo realizado através de uma parceria entre o SEBRAE e o Senar-Ce.

Segundo o Coordenador do PER e Coordenador

Técnico do Senar-Ce, Engº agrônomo Eduardo Queiroz, estão sendo realizadas atualmente, oito turmas deste programa nos municípios de Guaiúba, Ipú, Hidrolândia, Tianguá, Pedra Branca, Quixeramobim e Acaraú.

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REGIÃO DE MACIÇO DE BATURITÉ

REGIÃO DO LITORAL LESTE

REGIÃO DO LITORAL OESTE

REGIÃO NORTE

REGIÃO DA IBIAPABA

REGIÃO DO SERTÃO CENTRAL

REGIÃO DO BAIXO JAGUARIBE

REGIÃO DO MÉDIO JAGUARIBE

REGIÃO CENTRO-SUL

REGIÃO DO SERTÃO DOS INHAMUNS

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: FRANCISCO DE ASSIS VIEIRA FILHO (MARANGUAPE)

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: NORMANDO DA SILVA SOARES (ARACATI) CONT: (88)9468-9497

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: JOÃO OSSIAN DIAS (MORRINHOS)

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: JOSÉ PINTO DE ALBUQUERQUE (COREAÚ)

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: INÁCIO DE CARVALHO PARENTE ( UBAJARA)

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: JOSÉ ERNANDO DE OLIVEIRA (BANABUIÚ)

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: LUIS MENDES ANDRADE DE SOUSA (LIMOEIRO DO NORTE)

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: EXPEDITO DIÓGENES FILHO (JAGUARETAMA)

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: JOSÉ BESERRA MODESTO (IGUATU)

VICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: MOACIR GOMES DE SOUSA ( INDEPENDÊNCIA)

MUNICÍPIO PRESIDENTE FONE

BARREIRA ELENEIDE TORRES B. DE OLIVEIRA (85) 9207.8450/ (85)91155521

BATURITÉ FRANCISCO INÁCIO DA SILVEIRA (85) 8681.1243/ (85)91153452

CANINDÉ BERTOLDO UIAQUERÊ DE O. PAIVA (85) 9970-5693

CAUCAIA HENRIQUE MATIAS DE PAULA NETO (85) 9997.2618/ (85)91240580

GUAIÚBA HAROLDO MOURA SALES (85) 8756.4940/ (85)91244420

MARANGUAPE FRANCISCO DE ASSIS VIEIRA FILHO (85) 8739.2598/ (85)91242945

AMONTADA HUMBERTO ALBANO DE MENEZES (88)9955.1178/ (88)94690425

MARCO ALEXANDRE MAGNUM LEORNE PONTES (88) 9928.1092/ (88)94689465

MORRINHOS JOÃO OSSIAN DIAS (88) 9952.1774/ (88)94690364/ (88) 9952-1774

TRAIRI JOÃO ALVES FREIRE (85) 9444- 7240

ALCÂNTARA JOSÉ OSMAR LOPES (88)9281.2471

COREAÚ JOSÉ PINTO DE ALBUQUERQUE (88) 9928.0245/ (88)94689802

SANTANA DO ACARAÚ FRANCISCO HELDER LOPES (88) 9967.8554/ (88)94690530

SOBRAL DIOGO GUIMARÃES PARENTE (88)9291-5603 /(88)94689584

MASSAPÊ JOSÉ T.VASCONSCELOS JUNIOR (88)9955-6915/ (88)9468-9508

GUARACIABA DO NORTE JULIÃO FERREIRA SOARES (88)94690177

TIANGUÁ FERNANDO ANTO.V. MOTA (88) 9602.9046

UBAJARA INÁCIO DE CARVALHO PARENTE (88) 9469-0419

VIÇOSA DO CEARÁ WILLAME REIS MAPURUNGA (88) 9237.1085

ACOPIARA FCO CHAGAS DE CARVALHO NETO (88) 9908.9299/ (88)94689554

CEDRO JOSÉ FERREIRA LIMA (88) 3564.0155/(88)94690206

IGUATU JOSE BESERRA MODESTO (88) 9967.2590/ (88)94690029

PIQUET CARNEIRO FRANCISCO ERIVANDO MAIA (88) 9264.3586/ (88)94690355

CRATEÚS ANTONIO NARCELIO DE O. GOMES (88) 9291.4881/ (88)94689850

INDEPENDÊNCIA MOACIR GOMES DE SOUSA (88) 9986.5600/ (88)94689466

MONSENHOR TABOSA FCO DAS CHAGAS FROTA ALMEIDA (85) 8777.4275/ (88)94690518

TAMBORIL JUSSARA DIAS SOARES (85) 8868.3521/ (88)94690037

BANABUIÚ JOSÉ ERNANDO DE OLIVEIRA (88) 9965-0181/ (88)94689641

IBARETAMA CARLOS BEZERRA FILHO (85) 9198.9826/ (88)94689568

MADALENA FRANSCISCO ALMIR FRUTUOSO SEVERO (88) 3442-1030/ (88) 9223-0282

MOMBAÇA FRANCISCO DANÚBIO DE ALENCAR (88) 8806.8846/ (88)94690244

QUIXERAMOBIM JOSÉ MAURO MAIA RICARTE (88) 8818.0090/ (88)94689772

ARACATI RAIMUNDO NONATO BATISTA DE FREITAS

(88) 9958.0673/ (88)94689497/ (88)94689888

BEBERIBE GEHYSE KIRIE CERIS E S. PINHEIRO (85)9137.3393/ (85) 91248288/ (85) 9152-3672

CASCAVEL PAULO HELDER DE ALENCAR BRAGA (85) 9199.1155/ (85)91148621

LIMOEIRO DO NORTE LUIZ MENDES ANDRADE DE SOUSA (88) 9958.8000/ (88)94689873

MORADA NOVA FCO EDUARDO B.DE LIMA JUNIOR (88) 9921.7979

RUSSAS PEDRO MAIA ROCHA JUNIOR (88) 9902.7106/ (88)94690044

JAGUARIBE MARIA ZIMAR PINHEIRO DIÓGENES (88) 9218.1412/ (88)94689765

SOLONÓPOLE JOSÉ ALRIBERTO PINHEIRO (88) 9600.5102/ (88)94689768

PRESIDENTES DE SINDICATOS RURAIS E VICE-PRESIDENTES REGIONAIS DA FAEC

JAGUARETAMA EXPEDITO DIÓGENES FILHO (85) 9945.1644/ (88)94690069

CARNAUBAL JOSÉ AUGUSTO TAVARES (88) 9701.8304

GRANJA MARIO DAVID FERREIRA DIAS (88)9993-4447

QUIXADÁ FCO FAUSTO NOBRE FRENANDES (88) 9969-4789/(88) 94690510

REGIÃO DO CARIRIVICE PRESIDENTE REGIONAL DA FAEC: FRANCISCO FERNANDES FERREIRA (CRATO)

SUPERVISORES REGIONAIS

CATUNDA ANTONIO ROMILDO LEITÃO (88) 3626.1122/ (88) 92252691

TAUÁ JOSE LÚCIO DO NASCIMENTO FILHO (88)9995.8686/ (88)94689870

IBIAPABA/UBAJARA INÁCIO DE CARVALHO PARENTE (88)9953 5382

PRESIDENTE/JUNTA GOVERNATIVA ÁLVARO CARNEIRO JUNIOR (88)8897 -0650

COORDENAÇÃO GERAL COORDENADOR FONE

SINDICATO PRESIDENTE FONE

SUPERVISOR REGIÃO FONE

MILAGRES FRANCISCO WILTON FURTADO ALVES (88)9292.0123/ (88)94690241

ALTANEIRA RAIMUNDO ARRAES DE OLIVEIRA (88)9934.3543

CRATO FRANCISCO FERNANDES FERREIR (88) 9969.6011/ (88)94690362

AURORA MARCÍLIO ROBERTO MACEDO TAVARES (88)3543.1438/ (88) 9998.7374

FRANCISCO FERNANDES FERREIRA (BARTÔ) CARIRI E CENTRO-SUL (88) 99696011INÁCIO DE CARVALHO PARENTE IBIAPABA, INHAMUNS E NORTE (88)99535382

LAURO RAMOS TORRES DE MELO FILHO

MACIÇO DE BATURITÉ CENTRAL E MÉDIO E BAIXO JAGUARIBE

(85)8723.2370/(85)9956.7084

"AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS SOMOS NÓS QUE FAZEMOS." Kátia Abreu- Presidente da CNA/SENAR

NOTÍCIAS SINRURAL MORAÚJO Programa Nacional de Habitação Rural

O Presidente do Sinrural de Moraújo, Elder Aguiar, recebeu no dia 22 de março, das mãos do Gerente Geral da Agência da Caixa Econômica de Sobral, Carlos de Oliveira, a Pesquisa Cadastral sobre os beneficiários ao Programa Minha Casa, Minha Vida Rural em Moraújo. Dos 57 cadastros apresentados, apenas dois não foram aprovados. Significa dizer que 55 beneficiários cadastrados estão aptos a serem contemplados com o Programa Nacional de Habitação Rural. Todos estão de parabéns, pois, mais uma etapa foi vencida e com sucesso. “Estamos aguardando, agora, que os beneficiários enviem ao Sindicado as documentações que ainda restam apresentar para a análise final da Caixa Econômica Federal”, disse Elder Aguiar.

Entrega do Certificado de Inclusão Digital

O Sinrural de Moraújo realizou no dia 17 de março, um encontro com seus filiados para fazer o lançamento oficial do Programa Minha Casa, Minha Vida Rural. Na ocasião, contou-se com a presença da comitiva da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC, composta por : Nilza Luna, Chefe do Departamento Sindical; José Pinto, Presidente do Sinrural de Coreaú e Vice-Presidente da Regional Norte; Ossian, Presidente do Sinrural de Morrinhos e Vice-Presidente da Regional Litoral-Oeste e Mário David, Presidente do Sinrural de Granja. Na oportunidade, a comitiva foi convidada pelo Presidente do Sinrual de Moraújo, Dr. Elder Aguiar, para fazer a entrega dos Certificados aos alunos concludentes do Curso de Inclusão Digital. Uma parceria firmada entre o Sindicato Rural de Moraújo e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar-Ce".

HORIZONTE FRANCISCO JOSÉ DE SOUSA (FRANZÉ) (85) 8761-0273/ (85) 3336-6098

ITAPIPOCA ANTONIO ALVES AGUIAR (88)9991-7237/ (88)94689885

Março 2013 | 7

SENAR SINRURALCEARÁ

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Page 8: JORNAL UNIÃO RURAL - EDIÇÃO MARÇO

FAEC PRESIDENTE Flávio Viriato de Saboya Neyto, 1º VICE–PRESIDENTE Paulo Helder de Alencar Braga, VICE–PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Carlos Bezerra Filho, CONSELHO FISCAL – EFETIVOS Alexandre Magnum Leorne Pontes, Francisco Fausto Nobre Fernandes, Sebastião Almeida Araújo. SUPLENTES Maria Zimar Pinheiro Diógenes, Henrique Matias de Paula Neto, Francisco Helder Lopes. CHEFE DE GABINETE Gerardo Angelim de Albuquerque. DIRETORIA REGIONAL - MACIÇO DE BATURITÉ Francisco de Assis Vieira Filho, LITORAL LESTE Normando da Silva Soares, LITORAL OESTE João Ossian Dias, NORTE José Pinto de Albuquerque, IBIAPABA Inácio de Carvalho Parente, SERTÃO CENTRAL José Ernando de Oliveira, BAIXO JAGUARIBE Luis Mendes de Sousa Andrade, MÉDIO JAGUARIBE Expedito Diógenes Filho, CENTRO SUL José Beserra Modesto, SERTÃO DOS INHAMUNS Moacir Gomes de Sousa, CARIRI Francisco Fernandes Ferreira. SENAR-AR/CE PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO Flávio Viriato de Saboya Neto, SUPERINTENDENTE Anízio de Carvalho Júnior. INFORMATIVO FAEC/SENAR-AR/CE JORNALISTA RESPONSÁVEL Silvana Frota / MTB 432 (editora e redatora), ESTAGIÁRIA Priscila Neri (redação e fotos), REVISÃO Gerardo Angelim de Albuquerque, EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Polianna Uchoa, IMPRESSÃO Pouchain Ramos, TIRAGEM 2000 exemplares.

Rua Edite Braga, 50 - Jardim América – Fortaleza/CE - CEP 60.425–100Fone (85)3535.8000 - Fax (85)3535.8001www.faec.org.br ● www.senarce.org.br

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará ● Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - CE

PRESIDENTE DA CNA APRESENTA TEMAS DO SETOR AO NOVO MINISTRO DA AGRICULTURA

Primeira a falar na cerimônia transmissão de cargo ao novo

ministro da Agricultura, Antônio Andrade, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, declarou seu otimismo com a escolha de um produtor rural que conhece tecnologia para comandar o ministério. Em seguida, pontuou ao novo ministro os temas importantes para a agropecuária brasileira.

“Quero fazer um apelo, no que se refere à negociação do Plano Safra (o Plano de Agricultura e Pecuária 2013/2014) com o Governo”, disse a senadora, ao destacar o empenho da CNA em aprovar um plano de prazo mais longo para o setor. E observou que, tão importante quanto à ampliação do novo plano de 12 para 18 meses,

facilitando o planejamento e os investimentos dos produtores, é a ampliação da cobertura do seguro agrícola.

Ela lembrou que, enquanto 86% das lavouras norte-americanas estão cobertas pelo seguro, no Brasil, apenas 6% da safra é segurada. “A agricultura brasileira não pode mais trabalhar no improviso. Queremos ter segurança para esta grande indústria a céu aberto que produz todos os dias”, cobrou a presidente da CNA.

Ela, também, pediu a Antônio Andrade o envolvimento do Ministério da Agricultura para aprovar a MP Portos, que é importantíssima para o escoamento da safra e para as exportações do agronegócio que vem garantindo o saldo positivo da balança comercial brasileira.

Kátia Abreu aproveitou o fato de a solenidade ter ocorrido no auditório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária para agradecer o apoio permanente da Embrapa, salientando a importância da pesquisa. “O que queremos é tecnologia, inovação, para que o nosso agro não estacione”, afirmou, destacando que, só assim, o país seguirá produzindo e atravessando crises.

Por último, a presidente da CNA pediu

especial atenção do ministro aos novos mercados. “Já perdemos uma grande oportunidade, quando negamos a Alca. Tivemos tanto medo da invasão de produtos norte-americanos, que hoje estamos assistindo à invasão de produtos chineses”, observou a senadora.

Ao lembrar recente artigo de sua autoria em que defendeu que os acordos multilaterais de comércio sejam “balões” que levem o Brasil para o alto, ampliando seu horizonte comercial, ela criticou o Mercosul. “Infelizmente, o Mercosul funciona hoje como um acordo âncora, que nos leva ao fundo do mar e atrapalha o País todos os dias”.

Em seu primeiro discurso como ministro da Agricultura, Antonio Andrade, comentou: “Nós a elegemos presidente da CNA e estamos satisfeitos com o seu trabalho”. O novo ministro ressaltou que é filho e neto de produtor rural e que agora, pela obrigação do cargo, compromete-se a dedicar seu maior esforço à causa agropecuária.

“Nosso horizonte sempre será o de produzir mais alimentos de forma sustentável, gerando renda, empregos, divisas e expansão da balança comercial. E ajudando a controlar a inflação”, discursou o ministro.

Fonte : Canal do Produtor – 18/03/2013

Novo Ministro da Agricultura é produtor rural em Minas GeraisO novo ministro da Agricultura,

deputado Antônio Andrade, é natural de Patos de Minas e está em seu segundo mandato como deputado federal pelo PMDB. Andrade substitui na pasta o também deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), que vai retomar o mandato.

O novo ministro é engenheiro civil e produtor rural. Começou a carreira política como prefeito de Vazante (MG) no período de 1989 a 1992. Depois foi deputado estadual em Minas por três legislaturas. Membro da bancada ruralista na Câmara, Andrade ocupou a presidência da Comissão de Finanças e Tributação até o último dia 7.

Antônio Andrade foi presidente do Sindicato Rural de Vazante, presidente da Associação Microrregional dos Municípios do Noroeste de Minas Gerais e diretor da Associação Mineira de Municípios.

Como deputado federal, o novo ministro integrou as comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Minas e Energia, de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça, de Desenvolvimento Econômico, e ainda a comissão especial Agroindústria e Produtor Rural. Também a wintegrou Frente Parlamentar da Cadeia Produtiva do Leite, entre outras.

8 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR

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