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EDIÇÃO 5 PEDERNEIRAS, 01 DE DEZEMBRO DE 2011 PG 3-4 JP EXPEDIENTE Proprietários/Diretores/ Redatores:/Diagramadores Leandro Campanhã Camara/ Maria Adélia Barnezi Camara Endereço: Rua Waldir Garnica Gimenez O-699 Jd Palmeiras - PEDERNEIRAS -SP CONTATO / ANÚNCIO: 3283-3078 8123-6965 [email protected] youtube: jornaldepederneiras ENCONTRE O JORNAL DE PEDERNEIRAS NA REVISTARIA LER E APRENDER em frente à praça Assisti ao filme Ze- lador Animal, uma comé- dia infantil, porém o filme é bem reflexivo. O personagem principal, o Zelador do zoológico, de certa forma incompetente profissionalmente, mas amoroso, bondoso e solitário, continua a esperar a velha namorada que o chutou. Linda, maravilhosa e loira, ele sonha todos os dias com ela e esquece do abandono ocorrido em uma praia por ela. No entanto no próprio zoológico, sua companheira de trabalho, linda e morena, mostra-se carinhosa, atencio- sa com ele, e ele nem enxerga. Os animais do zoológico sabem da solidão do zelador e tentam ajudá-lo a ser feliz, e começam a conversar com ele, incluindo seu melhor amigo, um chimpanzé solitário que está preso em um buraco vendo somente o céu. A solidão e infelicidade do chimpanzé que almeja ver o horizonte, os prédios da cidade; que o tornaria feliz, se assemelha com o próprio Zelador na busca do seu verda- deiro amor. Assim o zelador sai do emprego do zoológico (deixando os animais tristes) para uma revenda de carros de luxo e enriquece. Subitamente a loira do passado vem a seus pés como uma fórmula mágica. No entanto na vida de casado tão sonhado por ele, ele vê a loira ser tão vazia e fútil quanto seu novo emprego. Então ele toma a decisão de abandonar a vida de riqueza e casamento infeliz, e retorna ao emprego do zoológico com seus amigos animais e em busca do verdadeiro amor, a linda morena veterinária. E o amigo chipanzé ganha nova jaula no topo da mon- tanha com a visão ampla do horizonte, feliz. Às vezes temos a impressão que o sonho da felicidade está longe de nós e precisamos de algo para realizá-la, porém talvez ela esteja já presente no dia-a-dia, bastando apenas tentá-la enxergar. SEM DINHEIRO É POSSÍVEL AMAR? Amor, Liberdade, Dinheiro e o filme “Ze- lador Animal” Outro dia, na sala de espera do cabelereiro, entrou um rapaz jovem com um celular de última geração. Fiquei curioso e lhe perguntei o que tinha nesse celular: vídeo game, filmadora, máquina fotográfica, in- ternet. Ele me mostrou a qualidade do vídeo filmado e pude jogar, em que se pode controlar o carro virando simplesmente o celular para a direita ou esquerda – e testei. Refleti e percebi que há 15, 20 anos atrás os adoles- centes chegavam no cabelereiro e perguntavam da última revista playboy, ou do último gibi da turma da mônica. Curioso, perguntei o preço do celular e ele me disse: “Dois paus”. Solteiro, jovem e trabalhador ele disse que se era pra comprar algo que seria o melhor. E isso é fantástico. Pois não há nada merecedor e re- alizador do que comprarmos aquilo que queremos com o nosso próprio dinheiro, honesto, suado. É maravilhoso. Aí complementei e falei pra ele: Veja os ladrões políticos e seu parceiros (e diversos), até podem usufruir do dinheiro desonesto com suas maracutaias, mas será que ele dorme tranquilo no travesseiro? Será que o que eles têm com o dinheiro desviado in- cluindo carros, lotes, casas, dinheiro, traz a tranquilidade e a paz eterna para ele e seus descendentes? Será que seus fil- hos, netos, bisnetos se orgulharão do nome do bisavôzinho? Nada mais merecedor e gratificante que ter aquilo que você quer com o que você ganha honestamente. O CELULAR DE “DOIS PAUS” E A REALIZAÇÃO Quando o trabalho nos realiza Pederneiras se surpreendeu com os fortes ventos raros ocor- ridos no mês de novembro. O forte calor e mormaço ocorridos nos três dias anteriores do vento anunciavam uma forte chuva. Num mercado em Pederneiras no mesmo dia, antes da tem- pestade repentina, o proprietário do mesmo dizia, “Se não vir chu- va até o Finados, o dia de finados será embaixo d´água”. Poucas horas depois a tempestade. No dia seguinte, ár- vores caídas, muros em construção com partes caídas, tel- has leves “voadas”, portão eletrônicos tortos. O que podemos tirar disso? Pederneiras apresenta construções resistentes, visto que os estragos foram superficiais, mas há algo interessante disso tudo. Olhando as árvores que caíram, observei que apresen- tavam copas grandes, e a origem dos galhos dessas copas mais próximas da base da mesma. A “área de contribuição” de resistência para os ventos eram as próprias copas que resistiram “empurrando” sua base e a derrubando. Embora seu tronco principal forte, robusto, e com raízes profundas, o tombo foi inevitável visto haver excesso de galhos na sua copa. A lição: É necessário na vida, em qualquer estágio, mas princi- palmente no estágio de aprendizagem “aparar”, apodar os galhos que poderão prejudicar-nos no futuro. Ao apodarmos os galhos quando jovem, a árvore crescerá robusta, com copas definidas resistindo a ventos raros fortes. Não basta termos raízes fortes, é necessário nós mesmos, em nossa própria árvore, apodarmos certas coisas como as lembranças ruins e os medos de nossas vidas, guardando o que nos deixam fortes para que ventos de diversas di- reções não nos derrubem. TEMPESTADE EM PEDERNEIRAS. O QUE FOI AQUILO? O que podemos tirar de um susto como esse. UTILIZAÇÃO DA SETA E NÃO USO DAS fAIxAS RESERvADAS A ôNIbUS (QUANDO NÃO há ôNIbUS) Além do mau uso das setas nota-se a utilização das duas faixas de rodagem na mesma mão sendo utilizados por uma única fila de veículos, como acon- tece na Av. Brasil, ao lado da Pernambucanas. Os condutores que virarão à direita para a rua Nove de julho, acreditam que por existir a faixa amarela destinada ao ônibus na esquina, não podem utilizá-la quando não existe qualquer ônibus, permanecendo no meio da via e aumentando a fila de quem continua na Av. Brasil. áREAS DE MANObRAS PARA CARROS E MOTOS NAS CURvAS Outro ponto importante, carros e motos quando viram em Pederneiras, parecem caminhões e ônibus, precisando de amplas áreas para manobras na curva, utilizando também a faixa central para quem continua na via. É suficiente encostar a 50cm da calçada e manobrar na curva colocando a frente do veículo no outro lado da via a ser tomada, com o veículo praticamente reto, sem interferir na faixa central da via como uma caminhão ou um ônibus. O USO DA áREA CENTRAL DA vIA PARA vIRAR Outro ponto é que o condutor que irá virar fica no meio da via até o momento da virada, algo que retarda o trânsito, pois simplesmente basta encostar ao lado que irá virar, colocando o carro encostado da guia há dezenas de metros liberando o trânsito da via central e virar como um carro na esquina desejada. Presenciamos motos inclusive moto taxistas adentrarem seu espaço de estacionamento como se fosse um carro e abruptamente sem qualquer seta, ou saírem dos mesmos com velocidade reduzida no meio da via exigindo que os carros freiem bruscamente. ESPERA PARA ESTACIONAR DE RÉ Outro ponto é quando vai se estacionar. É sabido que uma manobra para estacionar de ré requer um tempo de manobra e às vezes várias tentativas para acertar. É impressionante que condutores tentam fazer isso sabendo que a quantidade de carros atrás dele é enorme, mas mesmo assim o condutor a pratica. O que ele poderia fazer para evitar isso e pensar nos outros? Simples: adentre frontalmente o veículo no espaço a ser estacionado (50 a 150cm), de forma que o carro fique quase paralelo à calçada e permita que os demais carros que estão atrás dele continuam o seu trajeto. Após os carros saírem, ou quando ficar ao longe somente um carro, aí sim faça a manobra, saindo com o carro frontalmente para a via central e retornando de ré na manobra. ACELERAÇÃO E vELOCIDADE LENTAS NA SAíDA DE SEMáfOROS A fila imensa de carro no semáforo, e o primeiro condutor ao invés de acelerar o carro rapidamente até o limite de ve- locidade que a via o permite (40,60km/h), acelera vagarosamente e ainda permanece à 20km/h como se tivesse passeando na Avenida da Praia do Guarujá, sem considerar os veículos na fila. Dessa maneira o semáforo fecha no quinto veículo. Andar devagar não significa segurança, é necessário fluir o trânsito para que todos tenham as condições seguras livres nas vias. DICAS SIMPLES AOS CONDUTORES PARA ACELERAR O TRÂNSITO EM PEDERNEIRAS Pequenas mudanças no hábito de dirigir permitem maior fluidez ao trânsito.

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EDIÇÃO 5 PEDERNEIRAS, 01 DE DEZEMBRO DE 2011 PG 3-4

JP

EXPEDIENTE

Proprietários/Diretores/ Redatores:/Diagramadores

Leandro Campanhã Camara/ Maria Adélia Barnezi Camara

Endereço: Rua Waldir Garnica Gimenez O-699

Jd Palmeiras - PEDERNEIRAS -SP

CONTATO / ANÚNCIO: 3283-3078 8123-6965 [email protected] youtube: jornaldepederneiras

ENCONTRE O JORNAL DE PEDERNEIRAS NA REVISTARIA LER E APRENDER em frente à praça

Assisti ao filme Ze-lador Animal, uma comé-dia infantil, porém o filme é bem reflexivo.

O personagem principal, o Zelador do zoológico, de certa forma incompetente profissionalmente, mas

amoroso, bondoso e solitário, continua a esperar a velha namorada que o chutou. Linda, maravilhosa e loira, ele sonha todos os dias com ela e esquece do abandono ocorrido em uma praia por ela.

No entanto no próprio zoológico, sua companheira de trabalho, linda e morena, mostra-se carinhosa, atencio-sa com ele, e ele nem enxerga. Os animais do zoológico sabem da solidão do zelador e tentam ajudá-lo a ser feliz, e começam a conversar com ele, incluindo seu melhor amigo, um chimpanzé solitário que está preso em um buraco vendo somente o céu.

A solidão e infelicidade do chimpanzé que almeja ver o horizonte, os prédios da cidade; que o tornaria feliz, se assemelha com o próprio Zelador na busca do seu verda-deiro amor.

Assim o zelador sai do emprego do zoológico (deixando os animais tristes) para uma revenda de carros de luxo e enriquece. Subitamente a loira do passado vem a seus pés como uma fórmula mágica.

No entanto na vida de casado tão sonhado por ele, ele vê a loira ser tão vazia e fútil quanto seu novo emprego.

Então ele toma a decisão de abandonar a vida de riqueza e casamento infeliz, e retorna ao emprego do zoológico com seus amigos animais e em busca do verdadeiro amor, a linda morena veterinária.

E o amigo chipanzé ganha nova jaula no topo da mon-tanha com a visão ampla do horizonte, feliz.

Às vezes temos a impressão que o sonho da felicidade está longe de nós e precisamos de algo para realizá-la, porém talvez ela esteja já presente no dia-a-dia, bastando apenas tentá-la enxergar.

SEM DINHEIRO É POSSÍVEL AMAR?

Amor, Liberdade, Dinheiro e o filme “Ze-lador Animal”

Outro dia, na sala de espera do cabelereiro, entrou um rapaz jovem com um celular de última geração.

Fiquei curioso e lhe perguntei o que tinha nesse celular: vídeo game, filmadora, máquina fotográfica, in-ternet. Ele me mostrou a qualidade do vídeo filmado e pude jogar, em que se pode controlar o carro virando simplesmente o celular para a direita ou esquerda – e testei.

Refleti e percebi que há 15, 20 anos atrás os adoles-centes chegavam no cabelereiro e perguntavam da última revista playboy, ou do último gibi da turma da mônica.

Curioso, perguntei o preço do celular e ele me disse: “Dois paus”.

Solteiro, jovem e trabalhador ele disse que se era pra comprar algo que seria o melhor.

E isso é fantástico. Pois não há nada merecedor e re-alizador do que comprarmos aquilo que queremos com o nosso próprio dinheiro, honesto, suado. É maravilhoso.

Aí complementei e falei pra ele: Veja os ladrões políticos e seu parceiros (e diversos), até podem usufruir do dinheiro desonesto com suas maracutaias, mas será que ele dorme tranquilo no travesseiro?

Será que o que eles têm com o dinheiro desviado in-cluindo carros, lotes, casas, dinheiro, traz a tranquilidade e a paz eterna para ele e seus descendentes? Será que seus fil-hos, netos, bisnetos se orgulharão do nome do bisavôzinho?

Nada mais merecedor e gratificante que ter aquilo que você quer com o que você ganha honestamente.

O CELULAR DE “DOIS PAUS” E A REALIZAÇÃO

Quando o trabalho nos realiza

Pederneiras se surpreendeu com os fortes ventos raros ocor-ridos no mês de novembro. O forte calor e mormaço ocorridos nos três dias anteriores do vento anunciavam uma forte chuva.

Num mercado em Pederneiras no mesmo dia, antes da tem-pestade repentina, o proprietário do mesmo dizia, “Se não vir chu-

va até o Finados, o dia de finados será embaixo d´água”. Poucas horas depois a tempestade. No dia seguinte, ár-

vores caídas, muros em construção com partes caídas, tel-has leves “voadas”, portão eletrônicos tortos.

O que podemos tirar disso?Pederneiras apresenta construções resistentes, visto que

os estragos foram superficiais, mas há algo interessante disso tudo.

Olhando as árvores que caíram, observei que apresen-tavam copas grandes, e a origem dos galhos dessas copas mais próximas da base da mesma. A “área de contribuição” de resistência para os ventos eram as próprias copas que resistiram “empurrando” sua base e a derrubando.

Embora seu tronco principal forte, robusto, e com raízes profundas, o tombo foi inevitável visto haver excesso de galhos na sua copa.

A lição:É necessário na vida, em qualquer estágio, mas princi-

palmente no estágio de aprendizagem “aparar”, apodar os galhos que poderão prejudicar-nos no futuro.

Ao apodarmos os galhos quando jovem, a árvore crescerá robusta, com copas definidas resistindo a ventos raros fortes.

Não basta termos raízes fortes, é necessário nós mesmos, em nossa própria árvore, apodarmos certas coisas como as lembranças ruins e os medos de nossas vidas, guardando o que nos deixam fortes para que ventos de diversas di-reções não nos derrubem.

TEMPESTADE EM PEDERNEIRAS. O QUE FOI AQUILO?

O que podemos tirar de um susto como esse.

UTILIZAÇÃO DA SETA E NÃO USO DAS fAIxAS RESERvADAS A ôNIbUS (QUANDO NÃO há ôNIbUS)

Além do mau uso das setas nota-se a utilização das duas faixas de rodagem na mesma mão sendo utilizados por uma única fila de veículos, como acon-tece na Av. Brasil, ao lado da Pernambucanas. Os condutores que virarão à direita para a rua Nove de julho, acreditam que por existir a faixa amarela destinada ao ônibus na esquina, não podem utilizá-la quando não existe qualquer ônibus, permanecendo no meio da via e aumentando a fila de quem continua na Av. Brasil.

áREAS DE MANObRAS PARA CARROS E MOTOS NAS CURvAS

Outro ponto importante, carros e motos quando viram em Pederneiras, parecem caminhões e ônibus, precisando de amplas áreas para manobras na curva, utilizando também a faixa central para quem continua na via. É suficiente encostar a 50cm da calçada e manobrar na curva colocando a frente do veículo no outro lado da via a ser tomada, com o veículo praticamente reto, sem interferir na faixa central da via como uma caminhão ou um ônibus.

O USO DA áREA CENTRAL DA vIA PARA vIRAR

Outro ponto é que o condutor que irá virar fica no meio da via até o momento da virada, algo que retarda o trânsito, pois simplesmente basta encostar ao lado que irá virar, colocando o carro encostado da guia há dezenas de metros liberando o trânsito da via central e virar como um carro na esquina desejada.

Presenciamos motos inclusive moto taxistas adentrarem seu espaço de estacionamento como se fosse um carro e abruptamente sem qualquer seta, ou saírem dos mesmos com velocidade reduzida no meio da via exigindo que os carros freiem bruscamente.

ESPERA PARA ESTACIONAR DE RÉ

Outro ponto é quando vai se estacionar. É sabido que uma manobra para estacionar de ré requer um tempo de manobra e às vezes várias tentativas para acertar. É impressionante que condutores tentam fazer isso sabendo que a quantidade de carros atrás dele é enorme, mas mesmo assim o condutor a pratica. O que ele poderia fazer para evitar isso e pensar nos outros?

Simples: adentre frontalmente o veículo no espaço a ser estacionado (50 a 150cm), de forma que o carro fique quase paralelo à calçada e permita que os demais carros que estão atrás dele continuam o seu trajeto. Após os carros saírem, ou quando ficar ao longe somente um carro, aí sim faça a manobra, saindo com o carro frontalmente para a via central e retornando de ré na manobra.

ACELERAÇÃO E vELOCIDADE LENTAS NA SAíDA DE SEMáfOROS

A fila imensa de carro no semáforo, e o primeiro condutor ao invés de acelerar o carro rapidamente até o limite de ve-locidade que a via o permite (40,60km/h), acelera vagarosamente e ainda permanece à 20km/h como se tivesse passeando na Avenida da Praia do Guarujá, sem considerar os veículos na fila. Dessa maneira o semáforo fecha no quinto veículo.

Andar devagar não significa segurança, é necessário fluir o trânsito para que todos tenham as condições seguras livres nas vias.

DICAS SIMPLES AOS CONDUTORES PARA ACELERAR O TRÂNSITO EM PEDERNEIRAS

Pequenas mudanças no hábito de dirigir permitem maior fluidez ao trânsito.