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JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

ÍNDICE Relatório de Gestão ................................................................................................................................................... 3

Demonstrações financeiras individuais para o período findo em 31 de Dezembro de 2012 Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2012 …………………………………………………………………………………..……………… 14 Demonstração dos Resultados Individuais em 31 de Dezembro de 2012 ……………………………………………………………… 15 Demonstração dos Fluxos de Caixa Individuais em 31 de Dezembro de 2012 ………………………………………………………. 16 Demonstração das Alterações no Capital Próprio Individuais em 31 de Dezembro de 2012 …………………………………. 17 Anexo às Demonstrações Financeiras 1. Nota introdutória ....................................................................................................................................................... 20 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras ................................................................ 20 3. Principais políticas contabilísticas .............................................................................................................................. 25 4. Fluxos de caixa – Caixa e seus equivalentes ............................................................................................................... 38 5. Activos fixos tangíveis ................................................................................................................................................. 38 6. Activos intangíveis ...................................................................................................................................................... 39 7. Participações financeiras – Método Equivalência Patrimonial .................................................................................. 40 Participações financeiras – outros métodos .............................................................................................................. 41 8. Activos e passivos por impostos diferidos .................................................................................................................. 42 9. Inventários .................................................................................................................................................................. 42 10. Clientes ....................................................................................................................................................................... 43 11. Adiantamentos a fornecedores .................................................................................................................................. 44 12. Estado e outros entes públicos .................................................................................................................................. 44 13. Accionistas / Sócios .................................................................................................................................................... 44 14. Outras Contas a Receber ............................................................................................................................................ 45 15. Diferimentos ............................................................................................................................................................... 45 16. Outros activos financeiros .......................................................................................................................................... 46 17. Capital realizado ......................................................................................................................................................... 46 18. Reserva legal ............................................................................................................................................................... 46 19. Outras Reservas .......................................................................................................................................................... 46 20. Provisões .................................................................................................................................................................... 47 21. Financiamentos obtidos ............................................................................................................................................. 47 22. Fornecedores .............................................................................................................................................................. 48 23. Adiantamentos de clientes ......................................................................................................................................... 49 24. Outras contas a pagar ................................................................................................................................................. 49 25. Outros passivos financeiros ........................................................................................................................................ 50 26. Vendas e prestações de serviços ................................................................................................................................ 50 27. Variação nos inventários da produção ....................................................................................................................... 50 28. Custo das vendas ........................................................................................................................................................ 51 29. Fornecimentos e serviços externos ............................................................................................................................ 51 30. Gastos com o pessoal ................................................................................................................................................. 52 31. Outros rendimentos e ganhos .................................................................................................................................... 52 32. Outros gastos e perdas ............................................................................................................................................... 53 33. Gastos/reversões de depreciação e de amortização ................................................................................................. 53 34. Juros e rendimentos / gastos similares ...................................................................................................................... 53 35. Imposto sobre o Rendimento do Exercício ................................................................................................................. 54 36. Dividendos e resultados por Acção ............................................................................................................................ 55 37. Partes relacionadas ..................................................................................................................................................... 55 38. Eventos subsequentes ................................................................................................................................................. 57 39. Contingências .............................................................................................................................................................. 57 40. Garantias prestadas..................................................................................................................................................... 58 41. Informação relativa à área ambiental ......................................................................................................................... 57 42. Informações exigidas por diplomas legais ................................................................................................................... 57 43. Aprovação das Demonstrações Financeiras ............................................................................................................... 57 Certificação Legal das Contas ................................................................................................................................... 62

Relatório e Parecer do Fiscal Único ........................................................................................................................ 65

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EXERCICIO DE 2012

Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das Sociedades Comerciais, vimos

submeter à apreciação de V. Exas., o presente relatório de gestão, as contas e os demais documentos de

prestação de contas previstos na Lei, relativamente à sociedade JP Sá Couto, SA (doravante, JP Sá Couto),

para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.

1 - EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE E POLÍTICA DA EMPRESA

Em linha com o orçamentado e não obstante a quebra do volume de negócio total em cerca de 3,6%, o ano

de 2012 ficou marcado por um crescimento significativo no mercado nacional da Distribuição (em cerca de

30%) e por uma maior presença internacional, nomeadamente ao nível dos países com os quais registamos

transacções comerciais, cujo número superou os 50. De destacar que em 34 deles vendemos mais de 100

unidades, apresentando-se claramente como potenciais clientes de projectos de grande dimensão, como em

2012 já o foram a Venezuela, a Argentina, o Panamá e o Uruguai com mais de 75 mil unidades do

computador “Magalhães” vendidas num só ano.

Evolução do Volume de Negócios (milhões de euros)

A redução global das vendas ficou a dever-se, também como já perspectivado no relatório de gestão do

último exercício, pelo atraso no arranque de grades projectos que tínhamos em pipeline. De qualquer das

formas, com uma facturação global de cerca de 235 milhões de euros, o negócio da Educação acabou por

ficar dentro dos valores orçamentados o ano passado.

53 62 65 73 69 64

97

165

280

222

370 356

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Face ao exposto, consideramos que num cenário de grave crise económica e financeira nacional e

internacional, a performance da JP Sá Couto acabou por ser muito favorável, continuando a trilhar um

caminho de sucesso, pautado pela procura dos mercados mais saudáveis e pela oferta de soluções

diferenciadoras, agregadas e de valor acrescentado para o cliente final, que nos permita continuar a ser

distinguidos no panorama nacional e internacional e a merecer a confiança de todos os nossos stakeholders.

- Divisão do Volume de Negócios por áreas de negócio e mercados –

2008 2009 2010 2011 2012

Distribuição 80.757.362 € 73.141.929 € 76.881.767 € 90.781.140 € 116.693.613 €

TSUNAMI 17.262.261 € 12.775.118 € 10.094.949 € 6.145.250 € 4.657.871 €

Projecto E-Escolas 50.221.425 € 56.275.611 € 12.557.080 € 0 € 0 €

Magalhães 16.256.681 € 137.737.787 € 122.766.717 € 272.861.406 € 234.971.135 €

Projecto E-Escolinhas 14.809.308 € 68.054.226 € 18.009.540 € 38.239.844 € 0 €

Portugal 1.427.357 € 1.009.004 € 242.325 € 447.172 € 158.790 €

Venezuela 11.040 € 67.953.757 € 97.692.692 € 155.066.307 € 154.641.362 €

Panamá 0 € 0 € 0 € 1.587 € 23.571.328 €

Argentina 0 € 0 € 0 € 65.383.393 € 21.921.036 €

Uruguai 0 € 0 € 3.098.685 € 7.856.310 € 12.442.478 €

Espanha 0 € 292.758 € 0 € 20.079 € 3.151.514 €

Angola 0 € 0 € 0 € 0 € 808.967 €

Hungria 0 € 2.111 € 1.765.296 € 970.411 € 2.292 €

Israel 0 € 0 € 0 € 969.225 € 1.327.729 €

Nigéria 0 € 0 € 766.939 € 214.256 € 2.268.415 €

Costa Rica 0 € 0 € 305.725 € 864.574 € 178.537 €

México 0 € 0 € 0 € 457.841 € 2.323.863 €

USA 0 € 11.268 € 324.528 € 392.357 € 1.126.104 €

Reino Unido 0 € 0 € 51.826 € 77.352 € 1.113.416 €

Chile 0 € 0 € 0 € 364.488 € 593.956 €

Suécia 0 € 0 € 714 € 2.278 € 574.300 €

Gabão 0 € 0 € 0 € 0 € 506.371 €

Brasil 0 € 99.559 € 792 € 245 € 478.507 €

Irlanda 0 € 0 € 0 € 100.623 € 472.469 €

Polónia 0 € 0 € 201.492 € 6.001 € 0 €

Paraguai 0 € 76.271 € 138.261 € 215.213 € 5.910.401 €

Outros 8.976 € 238.833 € 167.902 € 1.211.850 € 1.399.299 €

TOTAL 164.497.729 € 279.930.445 € 222.300.514 € 369.787.795 € 356.322.618 €

Em síntese, verifica-se que a J. P. Sá Couto tem conseguido manter uma boa performance nas suas duas

principais áreas estratégicas (Distribuição e Educação).

VENDAS em EUR 2008 2009 2010 2011 2012

Mercado Nacional 160.588.582 € 210.896.839 € 31% 114.150.699 € -46% 120.330.451 € 5% 117.883.698 € -2%

Mercado Externo 3.909.147 € 69.033.606 € 1666% 108.149.815 € 57% 249.457.344 € 131% 238.438.921 € -4%

TOTAL 164.497.729 € 279.930.445 € 70% 222.300.514 € -21% 369.787.795 € 66% 356.322.618 € -4%

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Outros aspectos a considerar:

Crescimento de cerca de 30% no mercado da Distribuição Nacional, num ano de grave crise

económica nacional, com significativas reduções da taxa de consumo e num ano marcado pela

quebra generalizada do sector. Esta performance foi possível graças ao alargamento do número de

contratos de Distribuição bem como ao reforço em áreas de negócio complementares à larga

Distribuição (Corporate e Grande Retalho)

Manutenção de um nível de exportações muito significativo, representando cerca de 67% do volume

de negócios total da empresa.

Venda de cerca de 1,4 milhões de computadores educacionais “Magalhães” em 53 países diferentes,

ainda que se mantenha a Venezuela como principal mercado.

Assinatura com o Governo do Gabão de um contrato de 27 milhões USD.

Alargamento do mercado internacional a um número significativo de países que, embora não

registem ainda os números da Venezuela, permitem perspectivar com optimismo a continuidade da

actividade internacional e a realização mínima de 1 grande projecto internacional por ano. Se em

2009 e 2010 a Venezuela se destacou, em 2011 e 2012, para além do reforço desse projecto, a J.P.

Sá Couto já garantiu a presença de forma marcante em mais 3 grandes projectos Educação

Internacionais (Argentina, Panamá e Uruguai). Para além desses grandes projectos, ao longo de 2012

também se procurou reforçar a rede de parceiros internacionais (OEM's) que para além de

assegurarem um volume de vendas internacionais recorrente, são também o garante da nossa

proximidade a eventuais grandes oportunidades de negócio que possam surgir quase em todo o

mundo. Continuou assim a reforçar-se a visibilidade internacional da J.P. Sá Couto enquanto ODM

(Original Design Manufacturer) e ESP (Education Solution Provider), continuando a apostar-se no

desenvolvimento de novos produtos e soluções orientadas para mercado da Educação, procurando

dessa forma enfrentar o contexto de elevada competitividade e turbulência mundial e alavancar o

valor acrescentado que o nosso projecto traduz para a J.P. Sá Couto e seus stakeholders.

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Nr. de Comp. Educacionais “Magalhães” vendidos por país (+ 1.000 unid)

País Unidades País Unidades País Unidades

Venezuela 935.777 Argentina 164.991 Panamá 135.158

Uruguai 80.201 México 13.722 Espanha 13.463

Nigéria 11.452 Israel 8.035 Reino Unido 6.795

Angola 5.000 Chile 4.394 Suécia 2.340

Paraguai 1.450 Equador 1.380 Porto Rico 1.225

Ao nível do fabrico e distribuição de computadores TSUNAMI (marca por nós criada em 1994 e que

em muito contribuiu para a nossa actual situação), continua a registar-se a evolução perspectivada

de perda de valor. Esta tendência continua a resultar não só da descida do preço médio de venda,

como também da dificuldade de competir com as grandes marcas mundiais. Trata-se de um

mercado notoriamente indiferenciado, no qual o factor preço continua a ser preponderante e, por

isso, as Economias de Escala continuam a ser essenciais para a manutenção da competitividade.

De destacar ainda o rebranding que foi efectuado durante 2012 ao tradicional nome JP Sá Couto, lançando-

se a marca “JP inspiring knowledge” como afirmação da estratégia de crescimento e internacionalização da

empresa, através de uma marca que se pretende global e que se apresente como factor de diferenciação e

sucesso na inserção no mundo globalizado.

Com a introdução desta esta nova marca, pretendeu-se dar continuidade ao nosso percurso de notoriedade

internacional, oferecendo as melhores e mais inovadoras soluções

integradas de conhecimento e transmitindo uma imagem global daquilo

que somos e que seja, por si só, um factor de diferenciação e sucesso.

No desenvolvimento do logo final da nova marca, a construção das letras “JP” foi realizada através de

módulos flexíveis que se adaptam de forma a dar vida às duas letras. A expressão gráfica dos módulos foi

inspirada em livros abertos e no movimento de abertura de um computador portátil, metáforas de abertura

ao conhecimento e a novos horizontes. O efeito radial criado pelas múltiplas linhas projecta ideias como

inovação e criatividade, apontando diferentes caminhos. O círculo que suporta a assinatura eleva a uma

escala global a ambição de promover o conhecimento de cada um e da humanidade como um todo.

2 – INVESTIMENTO

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Em 2012 a J.P. Sá Couto iniciou um novo e desafiante projecto de melhoria de processos, materializado em

duas vertentes distintas: o desenho de um sistema de Supply Chain Management capaz de acompanhar as

exigências de um mercado cada vez mais internacional; e a reengenharia de sistemas e processos

informáticos, com a adopção de um novo ERP.

Este projecto, com um valor global de cerca de 1.2 milhões de euros, representou em 2012 um investimento

de 850 milhares de euros.

3 – GASTOS E RENDIMENTOS

Durante o exercício de 2012, verificou-se a manutenção da margem bruta verificada em 2011 (redução de

0,2 pp). Como consequência da quebra de volume já referida, os resultados operacionais caíram cerca de

5.691 milhares de euros.

Destaque ainda para o resultado obtido através da YOUTSU (ACE detido a 50% pela JP Sá Couto) que, em

2012, ascendeu a 5.597 euros (em 2011: 4.241 milhares de euros), registados na Demonstração de

Resultados por Naturezas na rubrica “Ganhos / Perdas imputados de subsidiárias, associadas e

empreendimentos conjuntos”, por contrapartida da rubrica do Balanço “Participações Financeiras – Método

da Equivalência Patrimonial”.

Ao nível dos FSE’s (que tiveram um aumento global de cerca de 954 milhares de euros), destaca-se o

aumento dos gastos com transporte de mercadorias e com deslocações e estadas.

Relativamente aos Gastos com Pessoal, o acréscimo registado (cerca de 1.788 milhares de euros) resultou da

necessidade de aumentar o quadro de pessoal para fazer face crescimento do negócio perspectivado.

Em consequência do acima referido, o EBITDA apresenta uma diminuição de 5.778 milhares de euros,

conforme pode ser observado no quadro abaixo:

2010 var 2011 var 2012 var

Volume de Negócios 222.300.514 -21% 369.787.795 66% 356.322.618 -4%

Margem Bruta 13.303.015 -25% 25.770.352 94% 24.222.191 -6%

EBITDA1 8.106.924 -41% 23.951.975 195% 18.173.853 -24%

RAI 6.025.351 -25% 17.947.909 198% 14.655.510 -18%

RLE 4.264.219 -31% 13.126.527 208% 10.317.819 -21%

Net Cash Flow 2 6.352.859 -21% 15.692.083 147% 10.875.601 -31%

1 Dado por Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos menos Provisões (aumentos/reduções). 2 Dado pelo Resultado Líquido do Exercício menos Gastos/reversões de depreciação e de amortização, Imparidade de inventários (perdas/reversões) e Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) e Provisões (aumentos/reduções).

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4 – PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS

A actividade da Empresa está exposta a uma variedade de riscos financeiros: risco de mercado (incluindo

risco taxa de juro e taxa de câmbio), risco de crédito, risco de liquidez e risco de capital.

Nesse âmbito, foi implementado um programa de gestão de risco integrado, que procura minimizar os

potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira da empresa, através de políticas de

cobertura específicas.

Sendo o risco cambial um dos que potencialmente mais efeitos adversos pode gerar, por via da presença

internacional da Sociedade, a empresa optou por uma cobertura natural desse risco, ou seja: em todo o seu

negócio internacional financia-se, compra, paga, vende e recebe sempre em USD. Desta forma, ainda que

contabilisticamente possam ocorrer significativas variações cambiais, uma vez que os fluxos reais de moeda

se efectuam todos em USD, não ocorrem perdas nem ganhos efectivos, pressupondo a continuidade das

operações.

Outro risco ao qual estamos especialmente atentos é o risco de crédito. Relativamente a este, se no

mercado nacional temos contratado uma apólice de seguro de crédito, nas vendas internacionais, para além

desse instrumento, seguramo-nos também através de cartas de crédito ou mecanismos similares.

5 - FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO

Após o termo do exercício de 2012 de salientar em termos comerciais os seguintes factos:

- Decisão do Governo Venezuelano em adquirir no primeiro semestre de 2013 mais 450 mil

computadores Magalhães à JP Sá Couto.

- Indicação do Governo Angolano de que o projecto Educacional vai mesmo arrancar nesse país

durante este ano.

Perspectivamos ainda vir a aumentar a nossa presença internacional com a angariação de novos negócios

em diferentes países, com especial enfoque na América do Sul e em África.

Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e / ou divulgação nas contas do

exercício.

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6 - EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA EMPRESA

Perspectiva-se para 2013 a continuidade da nossa política de acção, baseando-se numa maior presença

internacional, através da consolidação do projecto Educação (Magalhães), bem como no crescimento no

mercado doméstico tradicional.

Dessa forma, se no mercado nacional da Distribuição estimamos obter novo crescimento de cerca de 20%,

na actividade internacional continuamos sem conseguir prever com a mesma exactidão essa evolução, pois o

arranque dos grandes projectos que temos em pipeline pode fazer derrapar a facturação para 2013. Ainda

assim, estimamos que as vendas deste negócio oscilarão novamente entre os 200 e os 300 milhões de euros.

7 – DÍVIDAS À ADMINISTRAÇÃO FISCAL E À SEGURANÇA SOCIAL

Cumprindo as respectivas disposições legais, referimos que à data de 31 de Dezembro de 2012 não existiam

dívidas em mora ao Estado nem à Segurança Social, e que a sociedade liquida pontualmente todos os

impostos e contribuições aos quais se encontra obrigada.

8 – RECURSOS HUMANOS E SERVIÇOS SOCIAIS

O número médio mensal de trabalhadores do quadro permanente da J.P. Sá Couto S.A. durante o ano de

2012 foi de 251 funcionários (2011: 240).

O crescimento verificado ao nível dos Recursos Humanos deveu-se à necessidade de mantermos o nível e a

qualidade dos nossos produtos / serviços, face ao aumento registado na actividade.

Trata-se de uma equipa jovem, constituída por colaboradores altamente qualificados e que prima pela sua

flexibilidade, eficiente coordenação entre todos os elementos e respeito pelo cliente.

No domínio da política de formação, em 2012 prosseguiu-se com o desenvolvimento de programas

específicos de valorização profissional, reforçando a componente técnica, pessoal e social de alguns postos,

assim como a aptidão para a utilização de novas tecnologias como forma de incrementar a produtividade e a

qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela nossa Empresa.

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9 – OUTRAS INFORMAÇÕES

Acções Próprias (art.º 66.º n.º 5 alínea. d) do CSC)

A empresa não adquiriu ou alienou acções próprias durante o exercício de 2012, nem detém acções próprias

à data de 31 de Dezembro de 2012.

10 – REFERÊNCIAS FINAIS

O Conselho de Administração agradece a todos aqueles que, em 2012, colaboraram com a empresa:

- Às Entidades Oficiais e aos Bancos com quem trabalhamos, pelo apoio prestado e confiança

manifestada;

- Aos Clientes e Fornecedores, pela preferência com que nos têm distinguido, transmitimos os nossos

agradecimentos e votos de relações duradouras;

- Ao Revisor Oficial de Contas, aos Auditores externos e a todos os consultores que nos

acompanharam, pela sua colaboração e competência;

- A todos os colaboradores da Empresa pela dedicação, competência e compreensão demonstrados.

- A todos os accionistas, em especial à J. P. Sá Couto SGPS S.A., pelo apoio na prossecução dos

objectivos e por continuarem a acreditar no projecto.

11 - PROPOSTA DE APLICAÇÄO DE RESULTADOS

Quanto ao Resultado Líquido positivo de 10.317.819,29 €, propomos a seguinte aplicação:

Para Reservas Livres € 5.317.819,29

Para Distribuição de Dividendos € 5.000.000,00

Mais se propõe que se delibere atribuir, aos colaboradores da Sociedade e a título de participação nos lucros

da mesma, o montante de € 1.000.000,00, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho de

Administração, montante esse que foi reconhecido como gasto nas contas do exercício.

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JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Perafita, Matosinhos, 28 de Março de 2013

O Conselho de Administração,

Jorge Manuel F. M. Sá Couto

João Paulo F. M. Sá Couto

(Presidente)

(Vice-Presidente)

João Paulo Amaro Ferreira

Ricardo Louro Ferreira

(Vogal)

(Vogal)

José Carlos Cardoso S. Ferreira (Vogal)

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12

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Anexo a que se refere o artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais

Títulos detidos pelos membros dos Órgãos Sociais e respectivas transacções

Conselho de Administração

Saldo Inicial 01/01/12

Aquisições Alienações Saldo Final

31/12/12

Quant. Data Quant. Valor

Médio Data Quant.

Valor Médio

Quant.

Jorge Manuel F. M. Sá Couto 9.100 - - 19-10-2012 3.100 3.100 6.000

João Paulo F. M. Sá Couto 12.100 - - - - 12.100

João Paulo Amaro Ferreira 100 - - - - 100

Anexo a que se refere o artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais

ACCIONISTAS DA J.P. SÁ COUTO, S.A. N.º ACÇÕES DETIDAS EM 31/12/2012

J.P. SÁ COUTO SGPS, S.A. 2.475.000

ACCIONISTAS DA J.P. SÁ COUTO, SGPS, S.A.

N.º ACÇÕES DETIDAS EM 31/12/2012

Jorge Manuel F. M. Sá Couto 4.999.775

João Paulo F. M. Sá Couto 4.999.775

O Conselho de Administração,

Jorge Manuel F. M. Sá Couto

João Paulo F. M. Sá Couto

(Presidente)

(Vice-Presidente)

João Paulo Amaro Ferreira

Ricardo Louro Ferreira

(Vogal)

(Vogal)

José Carlos Cardoso S. Ferreira (Vogal)

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13

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

14

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

JP Sá Couto, SA

Balanço em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

(valores expressos em euros)

ACTIVO

Notas

31.12.2012

31.12.2011

Activo não corrente: Activos fixos tangíveis

5.

4.721.595

4.625.537

Activos intangíveis

6.

782.410

111.330

Participações financeiras - método eq. patrimonial

7.

5.597.051

4.240.563

Participações financeiras - outros métodos

7.

32.510

22.510

Activos por impostos diferidos

8.

412.132

580.208

Outras contas a receber

14.

61.322

Total do activo não corrente

11.607.020

9.580.148

Activos correntes: Inventários

9.

43.889.332

19.875.595

Clientes

10.

75.792.098

89.215.106

Adiantamentos a fornecedores

11.

258.613

206.019

Estado e outros entes públicos

12.

545.047

335.599

Accionistas / sócios

13.

-

3.700.000

Outras contas a receber

14.

5.528.561

2.107.046

Diferimentos

15.

153.205

254.106

Outros activos financeiros

16.

250.000

250.000

Caixa e depósitos bancários

4.

5.091.903

19.482.542

Total do activo corrente

131.508.757

135.426.012

TOTAL DO ACTIVO

143.115.777

145.006.160

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

31-12-2012

31-12-2011

CAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado

17.

2.500.000

2.500.000

Reservas legais

18.

500.000

500.000

Outras reservas

19.

17.109.081

14.982.554

Resultado líquido do exercício

10.317.819

13.126.527

Total do Capital Próprio

30.426.901

31.109.081

PASSIVO Passivo não corrente: Provisões

20.

1.060.599

1.489.353

Financiamentos obtidos

21.

2.901.131

2.233.342

Total do passivo não corrente

3.961.730

3.722.695

Passivos correntes: Fornecedores

22.

40.749.816

34.117.209

Adiantamentos de clientes

23.

329.622

752.785

Estado e outros entes públicos

12.

4.669.980

8.211.051

Financiamentos obtidos

21.

37.503.332

51.782.504

Outras contas a pagar

24.

25.190.806

14.949.984

Outros passivos financeiros

25.

283.591

360.851

Total do passivo corrente

108.727.146

110.174.383

TOTAL DO PASSIVO

112.688.877

113.897.079

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

143.115.777

145.006.160

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras

O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração, Pedro Lopes João Paulo Sá Couto Jorge Sá Couto T.O.C. N.º 68 609 João Paulo Ferreira Ricardo Ferreira José Carlos Ferreira

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

15

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

JP Sá Couto, SA

Demonstração dos Resultados por Naturezas

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

(valores expressos em euros)

Notas

31.12.2012

31.12.2011

Vendas e serviços prestados 26.

356.322.618

369.787.795

Ganhos/perdas imputados de subs., associadas e empreend. conjuntos 7.

5.597.051

4.240.563

Variação nos inventários da produção 27.

(1.658.016)

(5.863.361)

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 28.

(330.442.412)

(338.154.082)

Fornecimentos e serviços externos 29.

(7.855.937)

(6.902.270)

Gastos com o pessoal 30.

(8.076.011)

(6.288.293)

Imparidade de inventários (perdas/reversões) 9.

(619.903)

(1.104.900)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 10.

112.241

(1.323.646)

Provisões (aumentos/reduções) 20.

428.754

293.804

Outros rendimentos e ganhos 31.

19.260.275

23.953.191

Outros gastos e perdas 32.

(14.466.054)

(14.393.022)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

18.602.608

24.245.779

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 33.

(478.874)

(430.816)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

18.123.734

23.814.964

Juros e rendimentos similares obtidos 34.

7.571.563

4.424.505

Juros e gastos similares suportados 34.

(11.039.787)

(10.291.560)

Resultado antes de impostos

14.655.511

17.947.909

Imposto sobre o rendimento do período 35.

(4.169.615)

(4.775.267)

Imposto diferido 35.

(168.076)

(46.116)

Resultado líquido do período

10.317.819

13.126.527

Resultado por acção básico 36.

4,13

5,25

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras

O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração, Pedro Lopes João Paulo Sá Couto Jorge Sá Couto T.O.C. N.º 68 609 João Paulo Ferreira Ricardo Ferreira José Carlos Ferreira

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

16

JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

JP Sá Couto, SA

Demonstração dos fluxos de caixa

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 (valores expressos em euros)

Notas

31.12.2012

31.12.2011

Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais Recebimentos de clientes

334.661.039

299.726.483 Pagamentos a fornecedores

(373.546.571)

(321.492.655)

Pagamentos ao pessoal

(6.845.263)

(5.752.208)

Caixa gerada pelas operações

(45.730.795)

(27.518.380)

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

(7.592.619)

(1.308.075) Outros recebimentos/pagamentos

(4.834.232)

(5.320.606)

(12.426.851)

(6.628.681)

Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais (1)

(58.157.646)

(34.147.060)

Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis

(638.572)

(262.980) Activos intangíveis

(641.057)

-

Investimentos financeiros

(10.000)

(7.500) Outros activos

-

(2.220.000)

(1.289.629)

(2.490.480)

Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis

11.950

64.430 Outros activos

2.220.000

-

Juros e rendimentos similares

114.010

34.268 Dividendos

4.240.874

3.165.115

6.586.834

3.263.813

Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento (2)

5.297.205

773.333

Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos

276.863.866

317.726.161

276.863.866

317.726.161

Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos

(222.314.493)

(261.410.765) Juros e gastos similares

(5.100.871)

(3.952.423)

Dividendos

(10.978.700)

- Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio

-

(700.000)

(238.394.064)

(266.063.189)

Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento (3)

38.469.803

51.662.972

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 4.

(14.390.639)

18.289.245

Efeito das diferenças de câmbio

-

-

Caixa e seus equivalentes no início do período 4.

19.482.542

1.193.297

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4.

5.091.903

19.482.542

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras

O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração, Pedro Lopes João Paulo Sá Couto Jorge Sá Couto T.O.C. N.º 68 609 João Paulo Ferreira Ricardo Ferreira José Carlos Ferreira

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

17 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

JP Sá Couto, SA

Demonstração das Alterações no Capital Próprio

Para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012

(valores expressos em euros)

Notas

Capital realizado

Outros instrumentos de capital próprio

Reservas legais

Outras reservas

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

Posição em 01 de Janeiro de 2012 (1)

2.500.000 - 500.000 14.982.554 13.126.527 31.109.081

Alterações no período

Aplicação de Resultados

13.126.527 (13.126.527) -

(2)

2.500.000 - 500.000 28.109.081 - 31.109.081

Resultado líquido do Período (3)

10.317.819 10.317.819

Resultado Integral (4=2+3)

10.317.819 10.317.819

Operações com detentores de capital no período

Distribuição Dividendos

(5.000.000)

(5.000.000)

Outras operações - Dist. Reservas 19

(6.000.000)

(6.000.000)

(5)

- - - (11.000.000) 10.317.819 (11.000.000)

Posição em 31 de Dezembro de 2012 (1+2+3+5)

2.500.000 - 500.000 17.109.081 10.317.819 30.426.901

O Técnico Oficial de Contas,

O Conselho de Administração,

Pedro Lopes

João Paulo Sá Couto Jorge Sá Couto

T.O.C. N.º 68 609

João Paulo Ferreira Ricardo Ferreira

José Carlos Ferreira

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

18 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

JP Sá Couto, SA

Demonstração das Alterações no Capital Próprio

Para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011

(valores expressos em euros)

Notas

Capital realizado

Outros instrumentos de capital próprio

Reservas legais

Outras reservas

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

Posição em 01 de Janeiro de 2011 (1)

2.500.000 700.000 500.000 10.718.335 4.264.219 18.682.554

Alterações no período

Aplicação de Resultados

4.264.219 (4.264.219) -

(2)

2.500.000 700.000 500.000 14.982.554 - 18.682.554

Resultado líquido do Período (3)

13.126.527 13.126.527

Resultado Integral (4=2+3)

13.126.527 13.126.527

Operações com detentores de capital no período

Outras operações - Prestações Acessórias

(700.000)

(700.000)

(5)

- (700.000) - - 13.126.527 (700.000)

Posição em 31 de Dezembro de 2011 (1+2+3+5)

2.500.000 - 500.000 14.982.554 13.126.527 31.109.081

O Técnico Oficial de Contas,

O Conselho de Administração,

Pedro Lopes

João Paulo Sá Couto Jorge Sá Couto

T.O.C. N.º 68 609

João Paulo Ferreira Ricardo Ferreira

José Carlos Ferreira

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

19 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

20 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Anexo às Demonstrações Financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2012e 2011

1. Nota introdutória

A J. P. Sá Couto, S.A., tem a sua sede na rua da Guarda, 675, freguesia de Perafita, Concelho de Matosinhos,

foi constituída por escritura pública em 3 de Março de 1989, como sociedade por quotas, tendo-se

transformado em sociedade anónima, em 2004, sendo participada em 99% pela J. P. Sá Couto, SGPS, S.A.,

sediada no mesmo prédio da primeira.

Tem por actividade principal a Fabricação de Computadores e Comercialização de Componentes

Informáticos, que representa 100% do volume de negócios.

É opinião do Conselho de Administração que estas Demonstrações Financeiras reflectem de forma

verdadeira e apropriada as operações da J.P. Sá Couto, S.A., bem como a sua posição e performance

financeira e fluxos de caixa.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

a) Base de Preparação

Em 2012 as demonstrações financeiras da J. P. Sá Couto, S. A., foram preparadas de acordo com o referencial

do Sistema Normalização Contabilística (SNC), que integra as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro

(NCRF), adaptadas pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC) a partir das Normas Internacionais de

Relato Financeiro (IFRS – anteriormente designadas por normas internacionais de contabilidade) emitidas

pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e adoptadas pela União Europeia (EU).

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com as NCRF requer o uso de estimativas,

pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adoptar pela

J.P. Sá Couto, S.A., com impacto significativo na quantia escriturada dos activos e passivos, assim como nos

rendimentos e gastos do período de reporte.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

21 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência do Conselho de Administração e nas suas

melhores expectativas em relação aos eventos e acções correntes e futuras, os resultados actuais e futuros

podem diferir destas estimativas.

b) Pressuposto da continuidade

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a

partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com as normas de sistema de

normalização contabilística.

c) Regime do acréscimo

A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os

rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em

que são recebidos ou pagos. Os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos

são registados nas rubricas “Outras Contas a receber e a pagar” e “diferimentos” (Nota 14, 15 e 24).

d) Classificação dos activos e passivos não correntes

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data do balanço são classificados,

respectivamente, como activos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Activos e

Passivos por Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como activos e passivos não correntes.

e) Activos e Passivos contingentes

Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos

futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgadas no

anexo, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afectando benefícios económicos

futuros seja remota, caso em que não sejam objecto de divulgação.

Activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas são divulgadas no anexo às

demonstrações financeiras quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

22 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

f) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da

forma legal que assumam.

g) Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam

nessa data são reflectidos nas demonstrações financeiras.

Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às

demonstrações financeiras.

h) Derrogação das disposições do SNC

Não existiram, no decorrer do período a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos

excepcionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.

i) Juízos de valor

O justo valor dos instrumentos financeiros comercializados nos mercados activos é determinado com base

nos preços do mercado de cotação à data de balanço.

O valor nominal dos activos a receber de clientes e terceiros em geral, ajustado pelas respectivas perdas por

imparidade, bem como o valor nominal dos passivos de fornecedores e terceiros em geral é assumido como

estando próximo do seu justo valor.

j) Principais pressupostos relativos ao futuro

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em

outros factores, incluindo expectativas sobre eventos futuros que se acredita serem razoáveis nas

circunstâncias em causa.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

23 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

No decurso dos registos contabilísticos necessários à determinação do valor do património e do rédito, a

empresa faz uso de estimativas e pressupostos relativos a eventos cujos efeitos só serão plenamente

conhecidos em exercícios futuros. Na sua maioria tem-se verificado que os valores registados foram

confirmados no futuro. Todas as variações que, eventualmente, surjam serão registadas nos exercícios em

que se determinem os seus efeitos definitivos.

O valor dos investimentos financeiros sujeitos a testes de imparidade efectuados no final do exercício, está

condicionado pela efectivação dos pressupostos usados nesses mesmos testes.

k) Gestão de Risco

A actividade da empresa está exposta a uma variedade de riscos financeiros: risco de mercado (incluindo

risco taxa de juro e taxa de câmbio), risco de crédito, risco de liquidez e risco de capital.

A empresa detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros

procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira da empresa.

A gestão do risco é conduzida pelo departamento financeiro, com base nas políticas aprovadas pela

Administração. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que

cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, o risco de crédito e o investimento

do excesso de liquidez.

Risco de mercado/Risco Taxa de Juro/Risco Cambial

A Administração da J. P. Sá Couto, S.A. tem considerado nos últimos exercícios a hipótese de cobertura de

risco relativamente a variação da taxa de juro, tendo contratado swaps para o efeito, conforme descrito na

nota 25. Toda a dívida remunerada vence juros a taxa variável. Empréstimos emitidos com taxas variáveis

expõem a empresa ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro.

Na actividade operacional da J.P. Sá Couto, S.A., esta utiliza o Dólar dos Estados Unidos da América (USD)

para grandes volumes de compras e venda. A cobertura feita é natural (através de financiamentos e

depósitos à ordem em USD) utilizando esporadicamente swaps cambiais.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

24 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Risco de crédito

O risco de crédito resulta, no essencial, dos saldos a receber de clientes. O risco de crédito é avaliado pela

Direcção Financeira da empresa, tendo em conta o histórico de relação comercial, a sua situação financeira,

bem como outras informações que possam ser obtidas através da rede de negócios da J. P. Sá Couto, S.A. Os

limites de crédito estabelecidos são regularmente analisados e revistos, se necessário. Todos os créditos

estão segurados através de uma instituição de seguro de crédito, a COSEC. O risco de crédito é reduzido.

Risco de Liquidez

A cobertura do risco de liquidez, definida como a capacidade para responder a responsabilidades assumidas,

é feita, no essencial, pela existência ao nível central, de um conjunto de linhas de crédito imediatamente

disponíveis. Estas facilidades asseguram à J. P. Sá Couto, S.A., uma capacidade de liquidar posições num

prazo bastante curto, permitindo a necessária flexibilidade na condução dos seus negócios.

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a

viabilidade da consolidação da dívida flutuante, através de um montante adequado de facilidades de crédito

e a capacidade de liquidar posições de mercado. A gestão das necessidades de tesouraria é feita com base

no planeamento anual que é revisto trimestralmente e ajustado diariamente. Relacionada com a dinâmica

dos negócios subjacentes, a Tesouraria da empresa pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante,

mantendo as linhas de crédito disponíveis.

Risco de capital

O objectivo primordial da Administração é assegurar a continuidade das operações, proporcionando uma

adequada remuneração aos accionistas e os correspondentes benefícios aos restantes stakeholders da

empresa. Para a prossecução deste objectivo é fundamental uma gestão cuidadosa dos capitais empregues

no negócio, procurando assegurar uma estrutura óptima dos mesmos, conseguindo desse modo a necessária

redução do seu custo. No sentido de manter ou ajustar a estrutura de capitais considerada adequada, a

Administração pode propor à Assembleia Geral dos accionistas as medidas consideradas necessárias.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

25 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

A J. P. Sá Couto, S.A., procura manter um nível de capitais próprios adequado às características do principal

negócio e a assegurar a continuidade e expansão. O equilíbrio da estrutura de capital é monitorizado com

base no rácio de alavancagem financeira (definido como: divida remunerada líquida / (dívida remunerada

liquida + capital próprio)).

3. Principais políticas contabilísticas

As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que

abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados,

salvo indicação em contrário.

3.1. Participações Financeiras

Associadas e Empreendimentos Conjuntos

São consideradas como empresas associadas as empresas onde a J. P. Sá Couto, S.A. tem uma influência

significativa mas não o controlo da gestão. Em termos jurídicos esta influência acontece normalmente nas

empresas em que a participação se situa entre os 20% e os 50% dos direitos de voto. Os investimentos em

associadas são mensurados pelo método de equivalência patrimonial.

A parte da empresa nos ganhos ou perdas pós-aquisição das empresas associadas é reconhecida na

Demonstração dos Resultados e a parte dos movimentos em Capital pós-aquisição são reconhecidos em

Capital. Os movimentos acumulados pós-aquisição são ajustados contra o valor escriturado do Investimento

na Associada. Quando a parte da empresa nas perdas da Associada iguala ou excede o seu interesse de

médio e longo prazo, a empresa não reconhece perdas adicionais, a não ser que tenha incorrido em

obrigações ou efectuado pagamentos por conta da associada.

Caso existam restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de

transferência de fundos para a empresa detentora ou, as partes de capital sejam adquiridas e detidas

exclusivamente com a finalidade de venda num futuro próximo é utilizado o método do custo.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

26 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

É considerado empreendimento conjunto o A.C.E. – “Youtsu” constituído em 2007 detido em 50% pela

J.P.SáCouto, S.A. e outros 50% pelo outro membro “Prológica”. O valor correspondente à quota-parte dos

resultados atribuídos à J.P. Sá Couto, S.A., é registado na rúbrica “Participações financeiras – Método

Equivalência Patrimonial”, sendo os empreendimentos conjuntos valorizados pelo Método da Equivalência

Patrimonial.

Outras participações

São consideradas como “outras participações” aquelas participações financeiras inferiores a 20%, e devem

ser valorizadas ao justo valor, sendo as alterações posteriores do justo valor registadas por contrapartida de

resultados. Caso o justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade a participação deve ser mensurada

ao custo, sendo neste caso sujeita a teste de imparidade anual. Eventuais perdas de imparidade que venham

a ser registadas não são reversíveis.

3.2 . Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações financeiras da J. P. Sá Couto, S.A. são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional

e de apresentação.

As transacções em moeda estrangeira são transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio

prevalecentes à data da transacção.

Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos/recebimentos das transacções bem como da

conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda

estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica “Juros e Gastos similares

suportados”, se relacionados com empréstimos ou em “Outros gastos e perdas”, para todos os outros

saldos/transacções.

3.3. Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das

perdas por imparidade acumuladas.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

27 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em

conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Classe de Bens

Anos de Vida Útil

Edifícios e Outras Construções

5 a 20

Equipamento Básico

4 a 8

Equipamento de Transporte

4 a 8

Ferramentas e Utensílios

3 a 7

Equipamento Administrativo

2 a 10

Outros Activos Fixos Tangíveis

1 a 4

As despesas com reparação e manutenção que não aumentem a vida útil destes activos são consideradas

como gasto no período em que ocorrem.

Os activos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção, encontrando-se

registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Estes bens são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em

estado de uso.

Os gastos ou perdas resultantes da venda ou abate de activos fixos tangíveis são determinadas pela

diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo

registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos” ou “Outros gastos”,

consoante se trate de mais ou menos valias.

3.4. Activos intangíveis

Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das

perdas por imparidade acumuladas. Estes activos só são reconhecidos se for provável que deles advenham

benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir

razoavelmente o seu valor.

As despesas de desenvolvimento são capitalizadas, quando a Empresa demonstre capacidade para

completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o

activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. As despesas de desenvolvimento que não

cumpram estes critérios são registadas como gasto do período em que são incorridas.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

28 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Os gastos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados na

demonstração dos resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes gastos estejam

directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros

para a Empresa. Nestas situações estes gastos são capitalizados como activos intangíveis.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em

conformidade com o período de vida útil estimado, o qual corresponde genericamente a 3 anos.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Classe de Bens

Anos de Vida Útil

Software

3

Propriedade industrial e outros direitos 3

Nos casos de marcas e patentes, sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor

objecto de testes de imparidade numa base anual.

3.5. Imparidade de activos

Sempre que o valor recuperável determinado é inferior à quantia escriturada dos activos, a J.P.Sá Couto,S.A.

avalia se a situação de perda assume um carácter permanente e definitivo, e se sim regista a respectiva

perda por imparidade. Nos casos em que a perda não é considerada permanente e definitiva, é feita a

divulgação das razões que fundamentam essa conclusão.

O valor recuperável é o maior entre o justo valor do activo, deduzido dos custos de venda, e o seu valor de

uso. Para a determinação da existência de imparidade, os activos são alocados ao nível mais baixo para o

qual existem fluxos de caixa separados identificáveis (unidades geradoras de caixa).

Os Activos não financeiros para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade são avaliados, a

cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade. Quando há lugar ao registo ou

reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos activos são recalculadas prospectivamente de

acordo com o valor recuperável.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

29 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

3.6. Activos Financeiros

O Conselho de Administração determina a classificação dos activos financeiros, na data do reconhecimento

inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os activos financeiros podem ser mensurados como:

(a) Ao custo ou custo amortizado menos qualquer perda por imparidade; ou

(b) Ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de resultados.

A empresa classifica e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os activos financeiros; i) que em termos de

prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cujo retorno seja de montante fixo, de taxa de juro

fixa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; iii) que não possuam nenhuma cláusula

contratual da qual possa resultar a perda do valor nominal e do juro acumulado.

Para os activos registados ao custo amortizado, os juros obtidos a reconhecer em cada período são

determinados de acordo com o método da taxa de juro efectiva, que corresponde à taxa que desconta

exactamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento

financeiro.

São registados ao custo ou custo amortizado os activos financeiros que constituem empréstimos concedidos,

contas a receber (clientes, outros devedores, etc.) e instrumentos de capital próprio bem como quaisquer

contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado activo ou cujo justo valor não possa

ser determinado de forma fiável.

A empresa classifica e mensura ao justo valor os activos financeiros que não cumpram com as condições

para ser mensurados ao custo ou custo amortizado, conforme descrito acima. São registados ao justo valor,

os activos financeiros que constituem instrumentos de capital próprio cotados em mercado activo, contratos

derivados e activos financeiros detidos para negociação. As variações de justo valor são registadas nos

resultados do exercício, excepto no que se refere aos instrumentos financeiros derivados que qualifiquem

como relação de cobertura de fluxos de caixa.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

30 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

A empresa avalia, a cada data de relato financeiro, a existência de indicadores de perda de valor para os

activos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados. Se existir uma evidência

objectiva de imparidade, a J.P. Sá Couto, S.A. reconhece uma perda por imparidade na demonstração de

resultados.

Os activos financeiros são desreconhecidos quando os direitos ao recebimento dos fluxos monetários

originados por esses investimentos expiram ou são transferidos, assim como todos os riscos e benefícios

associados à sua posse.

Empréstimos concedidos e contas a receber

Os empréstimos concedidos e outros créditos são activos financeiros não derivados com pagamentos fixos

ou determináveis e que não são cotados num mercado activo. Estes activos são originados quando a

empresa fornece dinheiro, bens ou serviços directamente a um devedor, sem intenção de negociar o prazo

de recebimento. São incluídos nos activos correntes, excepto quando tiverem maturidades superiores a 12

meses após a data do balanço, sendo nesse caso classificados como activos não-correntes.

3.7. Instrumentos financeiros derivados

Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente ao justo valor da data da transacção,

sendo valorizados subsequentemente ao valor de mercado - “Mark-to-Market”. A empresa apenas detém

instrumentos financeiros derivados de negociação, cujos ganhos e perdas de justo valor são reconhecidos no

resultado do exercício nas rubricas de outros rendimentos ou gastos.

3.8. Imposto sobre o rendimento

A J.P. Sá Couto, S.A. encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de

25% sobre a matéria colectável. Ao valor de colecta de IRC assim apurado, acresce ainda derrama Municipal,

incidente sobre o lucro tributável registado de 1,5% e a taxa de derrama Estadual de 3% sobre os lucros de

mais de €1.500.000,00 até €10.000.000,00 e de 5% sobre os lucros superiores a 10.000.000,00€, bem como a

tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. No apuramento

da matéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos ao

resultado contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. Esta diferença, entre resultado contabilístico

e fiscal, pode ser de natureza temporária ou permanente.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

31 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das

autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000,

inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em

curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os

prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2009 a 2012 ainda

poderão estar sujeitas a revisão.

A J.P. Sá Couto, S.A. procede ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias

entre a quantia escriturada dos activos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na

NCRF25 – Impostos diferidos, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais futuros contra os

quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas. Refira-se que esta avaliação baseia-se no plano de

negócios da Empresa, periodicamente revisto e actualizado.

3.9. Inventários

As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição

ou ao valor realizável liquido, no caso de este ser inferior, utilizando-se o custo médio ponderado como

método de custeio das saídas. Os inventários são reduzidos para o seu valor realizável líquido nos casos em

que o valor destes bens é inferior ao menor do custo médio de aquisição ou de realização.

Os produtos acabados e intermédios, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso encontram-se

valorizados ao custo de produção (que inclui o custo das matérias primas incorporadas, mão-de-obra e

gastos gerais de fabrico) ou ao valor realizável líquido, no caso de este ser inferior. Nos casos em que o valor

realizável líquido é inferior ao custo, reconhecem-se perdas por imparidade. A imputação de gastos gerais de

fabrico fixos é baseada na capacidade normal das instalações.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando existem

indícios de que as perdas de imparidade já não se justificam ou diminuíram, sendo expressa na

demonstração de resultados na rúbrica de “Imparidade de inventários (perdas/reversões) ”. Contudo, a

reversão só é efectuada até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas antes reconhecidas.

Os gastos relativos aos inventários vendidos são registados no mesmo período de reporte em que o rédito é

reconhecido.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

32 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

A empresa utiliza o regime de inventário permanente, de acordo com o disposto no nº 1 do artigo 12º da

Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho.

3.10. Clientes e outros valores a receber

As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor

nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas ‘Perdas de imparidade

acumuladas’, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

3.11. Caixa e equivalentes de caixa

Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez

com maturidades até três meses. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos

obtidos”, expresso no “passivo corrente”.

3.12. Passivos financeiros

O Conselho de Administração determina a classificação dos passivos financeiros, na data do reconhecimento

inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os passivos financeiros podem ser classificados/mensurados como:

(a) Ao custo ou custo amortizado; ou

(b) Ao justo valor, com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de resultados.

A J. P. Sá Couto, S.A. classifica e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os passivos financeiros: i) que em

termos de prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cuja remuneração seja de montante fixo,

de taxa de juro fixa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; e iii) que não possuam

nenhuma cláusula contratual da qual possa resultar uma alteração à responsabilidade pelo reembolso do

valor nominal e do juro acumulado a pagar.

Para os passivos registados ao custo amortizado, os juros pagos a reconhecer em cada período são

determinados de acordo com o método da taxa de juro efectiva, que corresponde à taxa que desconta

exactamente os pagamentos de caixa futuros estimados, durante a vida esperada do instrumento financeiro.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

33 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

São registados ao custo ou custo amortizado os passivos financeiros que constituem financiamentos obtidos,

contas a pagar (fornecedores, outros credores, etc.) e instrumentos de capital próprio, bem como quaisquer

contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado activo ou cujo justo valor não possa

ser determinado de forma fiável.

A Empresa desreconhece um passivo financeiro (ou parte de um passivo financeiro) apenas quando este se

extinguir, isto é, quando a obrigação estabelecida no contrato seja liquidada, cancelada ou expire.

3.13 Capital social

As acções ordinárias são classificadas em capital próprio, quando realizadas.

3.14. Provisões

A Empresa analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados e que devam

ser objecto de reconhecimento ou divulgação. A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e

montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a

ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento

de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

3.15. Fornecedores e outras contas a pagar

As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor

nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.

3.16. Financiamentos bancários

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão

desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efectiva são registados

na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo.

Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito

incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

34 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

3.17. Locações

Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras se através deles forem transferidos

substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação ou como locações

operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes

à posse do activo sob locação.

A classificação das locações, em financeiras ou operacionais, é feita em função da substância económica e

não da forma do contrato.

Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes

responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo fixo tangível, as

depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido na política 3.3 acima, e as dívidas pendentes

de liquidação, de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das

rendas e as depreciações do activo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos

resultados do período a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na

demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

3.18. Rédito e regime do acréscimo

O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pelas vendas e prestações de

serviços decorrentes da actividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o

Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.

A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa

obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos.

O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências

relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Empresa baseia as suas estimativas em

resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada

acordo.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

35 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o

montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade.

As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de

câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes do pagamento/ recebimento das

transacções bem como da conversão pela taxa de câmbio à data do balanço, dos activos e dos passivos

monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados, na

rubrica de custos de financiamento, se relacionadas com empréstimos ou em outros ganhos ou perdas

operacionais, para todos os outros saldos/transacções.

i) Cotações utilizadas

As cotações de moeda estrangeira utilizadas para conversão de saldos expressos em moeda estrangeira a 31 de Dezembro de 2012 e 2011, foram como segue:

2012

2011

Final do exercício

Final do exercício

Dólar americano USD 1,3194 1,2939

fonte: Bloomberg

Os dividendos são reconhecidos quando existe o direito de os receber.

3.19. Principais estimativas e julgamentos

Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF, o Conselho de Administração da

empresa utiliza estimativa e pressupostos que afectam a aplicação de políticas e montantes reportados. As

estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e

outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às

circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência

adquirida.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das

demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não

sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a estas estimativas que

venham a ocorrer posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de

forma prospectiva.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

36 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Estimativas contabilísticas relevantes

Provisões

A J.P. Sá Couto, S.A. analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e

que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação.

A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários

para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos

pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como

passivos contingentes.

A empresa reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de

revisões efectuadas pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final das inspecções fiscais é diferente dos

valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nos impostos

diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas.

Activos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento

A determinação das vidas úteis dos activos, bem como o método de depreciação a aplicar é essencial para

determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício.

Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento do Conselho de Administração para

os activos e negócios em questão, considerando também as práticas adoptadas por empresas do sector ao

nível internacional.

Imparidade

A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos

eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da J.P. Sá Couto, S.A., tais como: a disponibilidade

futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer

externas, à J.P. Sá Couto, S.A.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

37 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do

justo valor de activos implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho de Administração no

que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados,

taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.

Activos por Impostos Diferidos

São reconhecidos activos por impostos diferidos na medida em que seja provável que serão gerados lucros

futuros para utilização da diferença temporária. Os activos por impostos diferidos são revistos anualmente e

reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.

Para a determinação dos impostos diferidos são utilizadas as taxas fiscais (e leis) decretadas ou

substancialmente decretadas na data de balanço e que se espera que sejam aplicáveis no período de

realização dos activos por impostos diferidos ou da liquidação dos passivos por impostos diferidos.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

38 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

4. Fluxos de caixa – Caixa e seus equivalentes

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31.12.2012

31.12.2011

Caixa

16.549

14.661

Depósitos à ordem

4.355.898

5.353.493

Depósitos a prazo

719.456

14.114.388

Total

5.091.903 19.482.542

5. Activos fixos tangíveis

O movimento ocorrido nos activos fixos tangíveis e respectivas depreciações, nos períodos de 2012 e de

2011 foi o seguinte:

31.12.2012 Terrenos e

recursos naturais

Edifícios e outras

construç.

Equip. básico

Equip. de transporte

Equip. administrativo

Outros activos

fixos tangíveis

Investim. em curso

Total activos fixos

tangíveis

Activo Bruto: Saldo em 01 de Janeiro de 2012 2.972.418 1.334.410 1.361.801 542.746 1.183.860 87.414 0 7.482.649

Aquisições - 352.771 172.921 199.104 69.831 8.337 - 802.964

Alienações - - - (122.670) - - - (122.670)

Regularizações, transf. e abates - (375.446) - - - - - (375.446)

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 2.972.418 1.311.735 1.534.723 619.180 1.253.691 95.751 0 7.787.498

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas:

Saldo em 01 de Janeiro de 2012 - (440.554) (1.144.978) (158.297) (1.048.454) (64.831) - (2.857.113)

Depreciações do exercício - (108.594) (140.807) (83.780) (108.047) (10.645) - (451.874)

Alienações -

61.335 136

- 61.471

Regularizações, transf. e abates - 181.614

- 181.614

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 - (367.534) (1.285.785) (180.742) (1.156.365) (75.476) - (3.065.902)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2012 2.972.418 944.201 248.938 438.438 97.326 20.275 0 4.721.595

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

39 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

31.12.2011 Terrenos e

recursos naturais

Edifícios e outras

construç.

Equip. básico

Equip. de transporte

Equip. administrativo

Outros activos

fixos tangíveis

Investim. em curso

Total activos fixos

tangíveis

Activo Bruto: Saldo em 01 de Janeiro de 2011 2.972.418 1.223.108 1.377.097 382.669 1.167.697 63.562 56.780 7.243.331

Aquisições - 111.302 21.924 215.577 27.671 6.515 168.677 551.666

Alienações - - - - - - - -

Regularizações, transf. e abates - - (37.219) (55.500) (11.508) 17.337 (225.457) (312.347)

Saldo em 31 de Dezembro de 2011 2.972.418 1.334.410 1.361.801 542.746 1.183.860 87.414 0 7.482.649

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas:

Saldo em 01 de Janeiro de 2010 - (313.601) (1.072.840) (94.379) (958.838) (61.825) - (2.501.483)

Depreciações do exercício - (126.953) (108.367) (68.438) (98.402) (3.005) - (405.165)

Alienações - - - - - - - -

Regularizações, transf. e abates - - 36.229 4.520 8.786 - - 49.536

Saldo em 31 de Dezembro de 2011 - (440.554) (1.144.978) (158.297) (1.048.454) (64.831) - (2.857.113)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2011 2.972.418 893.856 216.823 384.450 135.406 22.583 0 4.625.537

Os valores a 31 de Dezembro de 2012 da rubrica de Edifícios e outras construções dizem respeito a obras

levadas a cabo nas instalações em que a J.P. Sá Couto, S.A. se encontra, necessárias para o desenvolvimento

da actividade.

O gasto com depreciação e amortização de activos fixos tangíveis no período ascendeu a 451.874 euros

(405.165 em 2011).

6. Activos intangíveis

Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2012, o movimento ocorrido nos activos intangíveis, foi o

seguinte:

31.12.2012 Software Outros activos

intangíveis Activos intangíveis

em curso Total activos Intangíveis

Activo Bruto: Saldo em 01 de Janeiro de 2012 - 76.960 62.160 139.120

Aquisições 4.846 - 693.233 698.079

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 4.846 76.960 755.393 837.199

Amortizações e perdas por imparidade acumuladas:

Saldo em 01 de Janeiro de 2012 - (27.790) - (27.790)

Depreciações do exercício (1.346) (25.653)

(27.000)

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 (1.346) (53.443) - (54.789)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2012 3.500 23.517 755.393 782.410

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

40 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

31.12.2011 Software Outros activos

intangíveis Activos intangíveis

em curso Total activosIntangíveis

Activo Bruto: Saldo em 01 de Janeiro de 2011 - 76.960 - 76.960

Aquisições - 62.160 62.160

Saldo em 31 de Dezembro de 2011 - 76.960 62.160 139.120

Amortizações e perdas por imparidade acumuladas: Saldo em 01 de Janeiro de 2011 - (2.139) - (2.139)

Depreciações do exercício - (25.651) - (25.651)

Saldo em 31 de Dezembro de 2011 - (27.790) - (27.790)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2011 - 49.170 62.160 111.330

O valor de activos intangíveis resulta do investimento efectuado no novo sítio na internet em 2010.

O valor da rubrica “Activos intangíveis em Curso” é referente ao novo sistema ERP a implementar durante

2013.

A amortização de activos intangíveis no valor de 27.000 euros (25.651 euros em 2011) está incluída na

rubrica Gastos / Reversões de depreciação e de amortização.

7. Participações financeiras

– Método Equivalência Patrimonial

O valor de € 5.597.051 na rúbrica de Participações Financeiras – Método da Equivalência Patrimonial

corresponde à quota-parte dos resultados de 2012 atribuídos à J.P. Sá Couto, S.A., pelo agrupamento

complementar de empresas (ACE) Youtsu, em que a empresa participa a 50%.

As transacções com o Youtsu foram realizadas em termos equivalentes aos que prevalecem nas transacções

em que não existe relacionamento entre as partes: método do preço comparável do mercado.

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 o movimento ocorrido no valor das

Participações Financeiras foi o seguinte:

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

41 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

31 de Dezembro de 2012 Saldo inicial Dividendos Recebidos

Imputação resultados

Total

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

Em empreendimentos conjuntos

Youtsu - ACE

4.240.563

(4.240.563)

5.597.051

5.597.051

Total empreendimentos conjuntos MEP 4.240.563 (4.240.563) 5.597.051 5.597.051

Os ganhos relativos ao Método da Equivalência Patrimonial foram registados na rúbrica da Demonstração de

Resultados por Natureza “Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreend. conjuntos”.

Não ocorreram quaisquer aquisições ou alienações de participações no período:

YOUTSU, ACE

31-12-2012 31-12-2011

Resultado Liquido do Exercício

11.194.102

8.481.125

% Participação

50%

50%

Participação Financeira - MEP

5.597.051

4.240.563

A informação financeira utilizada para a aplicação do método da equivalência patrimonial corresponde à

incluída nas demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2012 e 2011, apresentadas pelo Youtsu, ACE.

– Outros métodos

A rubrica “Participações financeiras – outros métodos” inclui os investimentos em três participadas a seguir

identificadas, na qual a empresa não exerce controlo.

31 de Dezembro de 2012 Saldo inicial Aquisição

Acções Total

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

Em outras participações

AMB3E

10.000

-

10.000

SPGM

5.010

-

5.010

NORGARANTE

7.500

10.000

17.500

Total outras participações custo 22.510 10.000 32.510

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

42 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

8. Activos por impostos diferidos

O movimento ocorrido nos activos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012

e de 2011, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:

Constituição

Reversão

Saldo em 01 de Janeiro de 2012

Resultado líquido

Resultado líquido

Saldo em 31 de Dezembro

de 2012

Activos por impostos diferidos

Activos Intangiveis Despesas I&D

7.791

-

(2.318)

5.473

Perdas por imparidade clientes

41.225

-

(41.225)

-

Provisão com garantias a clientes

427.592

-

(106.728)

320.864

Perdas instrumentos financeiros

103.600

-

(17.805)

85.795

580.208

-

(168.076)

412.132

Constituição

Reversão

Saldo em 01 de Janeiro de 2011

Resultado líquido

Resultado líquido

Saldo em 31 de Dezembro

de 2011

Activos por impostos diferidos

Activos Intangiveis Despesas I&D

10.217

-

(2.426)

7.791

Perdas por imparidade clientes

-

41.225

-

41.225

Provisão com garantias a clientes

503.514

-

(75.922)

427.592

Perdas instrumentos financeiros

112.593

-

(8.993)

103.600

626.324

41.225

(87.341)

580.208

9. Inventários

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:

31.12.2012

31.12.2011

Mercadorias

12.892.386

13.562.334

Matérias-primas subsidiárias e de consumo

33.469.329

6.507.726

Produtos acabados

573.371

2.231.387

46.935.087

22.301.448

Perdas por imparidades de inventários

(3.045.755)

(2.425.852)

43.889.332

19.875.595

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

43 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2012, os movimentos ocorridos na rubrica “Perdas por

imparidade de inventários”, foram os seguintes:

Perdas por imparidades

31.12.2012

TOTAL

Mercadoria Mat. Prima Prod. Acabado

Saldo em 01 de Janeiro de 2012

662.848

1.077.797

685.207

2.425.852

Aumento

464.516

713.042

-

1.177.558

Reversão

-

-

(557.655)

(557.655)

Saldo em 31 de Dezembro de 2012

1.127.364

1.790.839

127.552

3.045.755

10. Clientes

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

31.12.2012

31.12.2011

Clientes

Clientes conta corrente

75.792.098

89.215.106

Clientes de cobrança duvidosa

2.101.740

2.213.981

77.893.837

91.429.087

Perdas por imparidade acumuladas

(2.101.740)

(2.213.981)

75.792.098

89.215.106

a) – Do valor de € 75.792.098 (€ 89.215.106 em 2011), € 20.827.785 (€ 18.590.691 em 2011) foram

objecto de contrato de factoring com recurso cujo adiantamento se encontra na rúbricas “Outras

contas a pagar- nota24”.

31.12.2012

31.12.2011

Clientes gerais

Grupo /

relacionados

Clientes gerais

Grupo / relacionados

Clientes

Clientes conta corrente

68.704.227

7.087.871

47.895.958

41.319.148

Clientes de cobrança duvidosa

2.101.740

-

2.213.981

-

70.805.966

7.087.871

50.109.939

41.319.148

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

44 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os movimentos ocorridos na rubrica

“Perdas por imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:

Perdas por imparidades

31.12.2012

31.12.2011

Saldo a 1 de Janeiro

2.213.981

890.335

Aumento

-

1.323.646

Reversão

(112.241)

-

Regularizações

-

-

Saldo a 31 de Dezembro

2.101.740

2.213.981

11. Adiantamentos a fornecedores

O saldo desta rubrica no valor de € 258.613 (€ 206.019 em 2011), compreende os adiantamentos efectuados

a fornecedores por conta de encomendas a satisfazer.

12. Estado e outros entes públicos

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, a rubrica “Estado e outros entes públicos” no activo e no passivo,

apresentava os seguintes saldos:

31.12.2012

31.12.2011

Activo

Passivo

Activo

Passivo

Imposto sobre o rend. das pessoas colectivas (IRC)

545.047

554.780

335.599

3.412.380

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

-

3.984.747

-

4.430.006

Retenção Impostos a terceiros

-

-

-

267.564

Segurança Social

-

130.453

-

101.101

545.047

4.669.980

335.599

8.211.051

13. Accionistas / Sócios

A devolução do montante de € 3.700.000 foi efectuada durante o ano de 2012, de acordo com as condições

dos contratos de empréstimo celebrados.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

45 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

14. Outras contas a receber

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, a rubrica “Outras contas a receber” tinha a seguinte composição:

31.12.2012

31.12.2011

Não corrente

Corrente

Não corrente

Corrente

Descontos e abatimentos em stocks

2.516.926

743.098

Rappel a obter -

935.566

-

794.371

Comparticipação em publicidade -

42.463

-

-

Outros devedores por acréscimo de rendimentos -

305.069

-

126.173

Pessoal -

114.288

-

37.038

Comparticipações a receber de fornecedores -

1.373.383

-

273.397

Outros devedores -

240.866

-

334.917

Cauções Prestadas 61.322

-

-

44.292

61.322

5.528.561

-

2.353.285

Perdas por imparidade acumuladas - - - (246.240)

Outras contas a receber 61.322

5.528.561

-

2.107.046

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os movimentos ocorridos na rubrica

“Perdas por imparidade acumuladas de outros devedores”, foram os seguintes:

Perdas por imparidades

31.12.2012

31.12.2011

Saldo em 01 de Janeiro

246.240

246.240

Regularizações

(246.240)

-

Saldo em 31 de Dezembro

-

246.240

15. Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 os saldos da rubrica “Diferimentos” do activo foram como segue:

31.12.2012

31.12.2011

Diferimentos (Activo) Rendas

19.970

40.439

Seguros

38.046

64.164

Juros Confirming

25.493

20.636

Outros gastos a reconhecer

69.696

128.868

153.205

254.106

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

46 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

16. Outros activos financeiros

Esta rubrica inclui, essencialmente, investimentos em instrumentos de capital próprio que não têm preço de

mercado cotado num mercado activo e cujo justo valor não pode ser fiavelmente mensurado. Estes

investimentos encontram-se mensurados pelo custo de aquisição deduzido de quaisquer perdas por

imparidade acumuladas.

31.12.2012

31.12.2011

Saldo em 01 de Janeiro

250.000

250.000

Saldo em 31 de Dezembro

250.000

250.000

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, esta rubrica incluía investimentos no BPN (€150.000 - Obrigações) e

CGD (€ 100.000 – Caixa Seguro Capital Mais).

17. Capital realizado

Em 31 de Dezembro de 2012 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por

2.500.000 acções com o valor nominal de 1 euro cada.

A J.P. Sá Couto, SGPS, S.A. é detentora de 99% do capital que corresponde a € 2.475.000.

18. Reservas legais

A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao

reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a

não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de

esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital.

19. Outras Reservas

As Assembleias-Gerais que, posteriormente, aprovaram as contas deliberaram que os resultados líquidos dos

respectivos períodos depois de deduzidos dos valores aplicados em reserva legal e em participação nos

lucros dos trabalhadores fosse integralmente transferido para a rubrica Reservas Livres.

Em 2012, foram distribuídos €6.000.000 de reservas livres.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

47 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

20. Provisões

O movimento ocorrido nas provisões acumuladas durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e

de 2011, foi o seguinte:

31.12.2012

31.12.2011

Saldo em 01 de Janeiro

1.489.353

1.783.157

Reforço no período

1.105.986

1.542.090

Reduções no período

(1.534.739)

(1.835.894)

Saldo em 31 de Dezembro

1.060.599

1.489.353

O reforço da provisão de garantias a clientes resulta do critério seguido face aos custos históricos já

incorridos com a assistência de máquinas em garantias, assumindo-se que este custo é linear durante o

período vigente da garantia.

21. Financiamentos obtidos

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31.12.2012 31.12.2011

Corrente Não corrente Total

Corrente Não corrente Total

Empréstimos bancários 32.647.485 2.275.545 34.923.030

38.241.550 1.505.665 39.747.215 Contas caucionadas 4.465.000 - 4.465.000

7.980.000 - 7.980.000

Letras Desc. N Venc. 200.804 Factoring - - -

5.468.451 - 5.468.451

Locações financeiras 70.043 145.587 215.630

92.503 127.677 220.180 Outros empréstimos 120.000 480.000 600.000

- 600.000 600.000

Dívida bruta 37.503.332 2.901.131 40.203.660

51.782.504 2.233.342 54.015.846

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, sendo expressos no balanço no

passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou a mais de um ano,

respectivamente. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos

contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

A rúbrica outros empréstimos é referente ao empréstimo entre a AT Informática – Assistência técnica

informática, Lda. e a J.P. Sá Couto, S.A.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

48 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Os empréstimos não correntes são reembolsáveis de acordo com os seguintes prazos de reembolso:

31.12.2012 31.12.2011

1 a 5 anos 2.755.545 1.835.665

Mais de 5 anos 0 270.000

Total 2.755.545 2.105.665

Em 31 de Dezembro de 2012, a Empresa utilizava os seguintes tipos de bens adquiridos em locação

financeira:

31.12.2012

Bens adquiridos com recurso a locação financeira

Custo de aquisição

Depreciações acumuladas

Valor líquido contabilístico

Equipamento básico

19.915

19.908

7

Equipamento de transporte

403.089

84.254

318.835

Total

423.004

104.163

318.842

Em 31 de Dezembro de 2012, os planos de reembolso da dívida da Empresa, referente a locações

financeiras, detalham-se como segue:

Plano de reembolso 31.12.2012

Capital Juros

Menos de 1 ano 70.043 5.340

De 1 a 5 anos 145.587 5.665

215.630 11.005

O valor dos financiamentos a 31 de Dezembro de 2012 e 2011 dividem-se nas seguintes moedas:

31.12.2012 31.12.2011

EUR 11.201.117 € 28.486.376 €

USD 29.002.543 € 25.529.470 €

40.203.660 € 54.015.846 €

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

49 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

22. Fornecedores

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

31.12.2012

31.12.2011

Fornecedores gerais

Grupo Total

Fornecedores gerais

Grupo Total

Fornecedores conta corrente 40.192.408 557.408 40.749.816

33.962.735 154.474 34.117.209

40.192.408 557.408 40.749.816

33.962.735 154.474 34.117.209

23. Adiantamentos de clientes

Nesta rubrica estão registados os adiantamentos efectuados por clientes por conta de vendas.

24. Outras contas a pagar

Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 a rubrica “Outras contas a pagar” tinha a seguinte composição:

31.12.2012

31.12.2011

Corrente

Corrente

Pessoal 1.003.837

400.000

Juros a liquidar 300.973

462.814

Remunerações a liquidar 770.019

681.102

Seguros a liquidar 84.397

46.575

Factoring com recurso 20.871.839

11.841.155

Comparticipações a conceder a clientes 613.208

454.675

Outros credores por acréscimo de gastos 1.546.379

1.004.721

Outras contas a pagar 154

58.942

Total 25.190.806

14.949.984

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

50 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

25. Outros passivos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2012, a rubrica “Outros passivos financeiros” incluía um saldo no montante de

€283.591 relativo a SWAP´S contratados:

Valor de referência

Data Vencimento Justo valor em

31.12.2012 Justo valor em

31.12.2011

Swap taxa de juro 1.500.000 € 08-04-2014 (283.591) (341.223)

Swap taxa de juro 1.500.000 € 30-04-2012 - (19.628)

(283.591) (360.851)

O justo valor das operações de swap corresponde ao valor “mark-to-market” determinado pelos respectivos

bancos com base nas condições contratuais.

26. Vendas e prestações de serviços

As vendas e prestações de serviços nos períodos de 2012 e de 2011 foram como segue:

31.12.2012

31.12.2011

Mercado Interno

Mercado Externo

Total

Mercado Interno

Mercado Externo

Total

Mercadorias 113.435.926

70.850.573

184.286.499

87.338.883

34.778.504

122.117.387

Produtos acabados 4.285.708

167.588.347

171.874.055

32.991.569

213.924.406

246.915.975

Serviços prestados 162.064

-

162.064

754.434

-

754.434

117.883.698

238.438.921

356.322.618

121.084.885

248.702.910

369.787.795

27. Variação nos inventários da produção

A demonstração da variação da produção, ocorrida nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de

2011, foi como segue:

2012 2011

Produtos acabados e intermédios:

Saldo em 01 de Janeiro

2.231.387

8.094.748

Regularizações

-

-

Saldo em 31 de Dezembro

573.371

2.231.387

Variação da produção

(1.658.016)

(5.863.361)

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

51 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

28. Custo das vendas

O custo das vendas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, é detalhado como segue:

2012

2011

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Mercadorias

Total

Matérias-primas,

subsidiárias e de consumo

Mercadorias

Total

Saldo em 01 de Janeiro

6.507.726

13.562.334

20.070.060

28.028.990

35.162.395

63.191.385

Regularizações

(543.036)

(543.036)

-

(798.607)

(798.607)

Compras

27.334.638

329.942.466

357.277.103

192.586.366

103.244.998

295.831.364

Saldo em 31 de Dezembro

33.469.329

12.892.386

46.361.716

6.507.726

13.562.334

20.070.060

Custo de vendas

(373.034)

(330.069.377)

(330.442.412)

(214.107.629)

(124.046.452)

(338.154.082)

29. Fornecimentos e serviços externos

A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de

2011, foi a seguinte:

31.12.2012

31.12.2011

Subcontratos

124.675

646.049

Trabalhos especializados

1.739.471

1.633.442

Publicidade e propaganda

628.579

602.347

Honorários

305.232

99.225

Conservação e reparação

120.552

179.943

Serviços bancários

376.672

634.984

Outros

13.195

9.949

Materiais

417.925

161.578

Energia e fluídos

146.580

130.377

Deslocações e estadas

805.190

553.789

Transportes de mercadorias

1.405.460

949.709

Rendas e alugueres

503.679

485.485

Comunicação

188.370

158.809

Seguros

628.780

462.219

Contencioso e notariado

9.818

6.514

Despesas de representação

349.314

103.102

Limpeza, higiene e conforto

40.348

33.334

Outros

52.097

51.415

7.855.937

6.902.270

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

52 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

30. Gastos com o pessoal

A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, foi a

seguinte:

31.12.2012

31.12.2011

Remunerações dos Orgãos sociais

685.833

379.400

Remunerações do Pessoal

4.859.662

4.406.358

Gratificações

1.000.000

400.000

Encargos sobre remunerações

1.083.883

843.041

Seguros

30.501

11.441

Gastos de acção social

17.471

7.165

Outros gastos com pessoal

398.661

240.887

8.076.011

6.288.293

O número médio de empregados da Empresa no período de 2012 foi de 251 e no período de 2011 de 240.

31. Outros rendimentos e ganhos

Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, foram como

segue:

31.12.2012

31.12.2011

Descontos de pronto pagamento obtidos

10.723

45.405

Ganhos em inventários

19.799

1.234

Rendimentos e ganhos em inv. não financeiros

129

7.970

Diferenças de câmbio favoráveis

17.172.803

22.488.291

Comparticipações em publicidade

314.247

865.033

Recuperação gastos operacionais

520.128

57.669

Ganhos em Instrumentos Financeiros

77.260

45.572

Outros

1.145.186

442.018

19.260.275

23.953.191

O montante significativo das diferenças cambiais surgiu da evolução do dólar.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

53 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

32. Outros gastos e perdas

Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, foram como segue:

31.12.2012

31.12.2011

Impostos

39.378

426.731

Descontos de pronto pagamento concedidos

52.213

14.780

Divídas incobráveis

24.244

49.058

Perdas em inventários

401.803

625.739

Gastos e perdas em inv. não financeiros

221.668

836

Donativos

73.951

109.214

Quotizações

38.828

31.963

Ofertas e amostras de inventários

100.428

90.090

Perdas em instrumentos financeiros

163.780

158.291

Diferenças de câmbio desfavoráveis

11.565.531

12.871.360

Outros

1.784.230

14.960

14.466.054

14.393.022

O montante significativo das diferenças cambiais surgiu da evolução do dólar.

33. Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os gastos com depreciações e amortizações

apresentavam-se como segue:

31.12.2012

31.12.2011

Activos fixos tangíveis

451.874

405.165

Activos intangíveis

27.000

25.651

478.874

430.816

34. Juros e rendimentos / gastos similares

Os juros e rendimentos / gastos similares, nos períodos de 2012 e de 2011, tinham a seguinte composição:

31.12.2012

31.12.2011

Juros e rendimentos similares obtidos

Diferenças de câmbio favoráveis

5.062.629

2.762.869

Rec. Gastos Fin. + Juros Obtidos

2.508.934

1.661.636

7.571.563

4.424.505

Juros e gastos similares suportados

Juros e gastos suportados

5.091.125

4.413.183

Diferenças de câmbio desfavoráveis

5.948.662

5.878.377

11.039.787

10.291.560

(3.468.224)

(5.867.055)

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

54 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

35. Imposto sobre o rendimento do exercício

A decomposição do montante de imposto do exercício reconhecido nas demonstrações financeiras, é

conforme segue:

31.12.2012

31.12.2011

Imposto corrente

(4.169.615)

(5.034.322)

Imposto diferido

(168.076)

(46.116)

Imposto sobre o rendimento do período

(4.337.691)

(5.080.438)

Excesso / (insuficiência) de estimativa de imposto sobre o rendimento

-

259.055

Imposto sobre o rendimento

(4.337.691)

(4.821.383)

A taxa de imposto à data de balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 era a seguinte:

Imposto corrente do exercício

31.12.2012

31.12.2011

Taxa Base

25%

25%

Derrama

1,50%

1,50%

Derrama Estadual

2,50%

Mais €1.500.000 até €10.000.000

3% Superior a €10.000.000

5%

A taxa de imposto aplicável para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 foi de 25%,

acrescida de 1,5% de derrama municipal e de 3% de derrama estadual sobre os lucros de mais de

€1.500.000,00 até €10.000.000,00 e de 5% sobre os lucros superiores a 10.000.000,00 (€2,5% de derrama

estadual para o lucro tributável que exceda €2 milhões em 2011).

A reconciliação do imposto sobre o rendimento entre a taxa teórica e a efectiva é a seguinte:

31.12.2012

31.12.2011

Resultado antes de impostos

14.655.511

18.206.965

Taxa de imposto

25%

25%

Imposto expectável

3.663.878

4.551.741

Efeito fiscal gerado por:

Benefícios fiscais

(56.722)

(208.896)

Tributação Autónoma

84.123

35.079

Derrama

206.214

272.054

Derrama estadual

442.380

403.423

Outros

(2.181)

27.038

Imposto sobre o rendimento do exercício

4.337.691

5.080.438

Taxa efectiva de imposto

29,60%

27,90%

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

55 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

36. Dividendos e resultados por Acção

Os resultados por acção dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, foram calculados tendo

em consideração os seguintes montantes:

31.12.2012

31.12.2011

Resultados Resultado para efeitos de cálculo do resultado líquido por acção básico Resultado líquido do período

10.317.819

13.126.527 Efeito das acções potenciais

Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)

-

-

Resultado para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído

10.317.819

13.126.527

Número de acções Número médio ponderado de acções para efeito do cálculo do resultado líquido

por acção básico

2.500.000

2.500.000 Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis

-

-

Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção diluído

2.500.000

2.500.000

Resultado básico por acção

4,13

5,25

Resultado diluído por acção

4,13

5,25

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 não ocorreu qualquer alteração ao número

de acções.

37. Partes relacionadas As transacções e saldos entre a Empresa e partes relacionadas, em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, são

apresentadas no quadro que segue:

Transacções:

Vendas e prestação de serviços 31.12.2012

31.12.2011

Micromáquinas -

(984)

Trap You -

913

AT Informática 42.859

121.414

YOUTSU 156.563.665

157.248.637

JP Sá Couto Angola 178.648

132.915

João Paulo Sá Couto 5.383

4.094

Jorge Manuel Sá Couto 7.034

5.738

156.797.589

157.512.726

Compras e aquisição de serviços 31.12.2012

31.12.2011

Trap You -

55.000

JP Sá Couto SGPS 299.090

112.528

Imotsu 456.615

478.587

AT Informática 1.386.128

460.698

YOUTSU 50.020

2.520

2.191.853

1.109.334

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

56 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Juros empréstimos obtidos 31.12.2012

31.12.2011

AT Informática 41.505

10.798

41.505

10.798

Juros empréstimos concedidos 31.12.2012

31.12.2011

JP Sá Couto SGPS 127.820

-

127.820

-

Saldos:

Clientes 31.12.2012

31.12.2011

Micromáquinas -

851.131

AT Informática 231.269

310.174

YOUTSU 6.185.511

39.617.995

JP Sá Couto Angola 659.696

525.321

João Paulo Sá Couto 6.289

1.116

Jorge Manuel Sá Couto 5.106

13.411

7.087.871

41.319.148

Fornecedores 31.12.2012

31.12.2011

Micromáquinas -

104.126

Trap You -

2.650

JP Sá Couto SGPS 172.054

9.533

Imotsu 1.002

237

AT Informática 322.827

35.408

YOUTSU 61.525

2.520

557.408

154.474

Empréstimos obtidos 31.12.2012

31.12.2011

AT Informática 600.000

600.000

600.000

600.000

Empréstimos concedidos 31.12.2012 31.12.2011

JP Sá Couto SGPS -

2.220.000

- 2.220.000

Os termos ou condições praticados entre a Empresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos

aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em

operações comparáveis.

As remunerações aos Órgãos Sociais foram as seguintes:

31.12.2012

31.12.2011

Remuneração Conselho de Administração 685.833

393.900

Fixa 607.033

379.400

Variável 78.800

14.500

Remuneração Revisor Oficial de Contas 15.960

15.360

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

57 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

38. Eventos subsequentes

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações

Financeiras de 31 de Dezembro de 2012.

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos

susceptíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do

Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.

39. Contingências

- Processos Judicias

Processo n.º 11/02.1TELSB

Corre termos na 5ª Vara Criminal de Lisboa o Processo com o n.º 11/02.1 TELSB em que são

arguidos João Paulo Fidalgo Martins Sá Couto e a sociedade J.P. Sá Couto, S.A. pela eventual prática

dos crimes de Fraude Fiscal e Associação Criminosa.

Foi proferida decisão do Meritíssimo Sr. Dr. Juiz declarando a prescrição dos ilícitos por que vinham

acusados os arguidos.

O Ministério Público apresentou recurso da decisão tendo o Tribunal da Relação de Lisboa

proferido acórdão no sentido da procedência do recurso apresentado.

O Processo tem o seu início marcado para o próximo dia 24 de Abril de 2013. Não existe data

prevista para o seu final.

O Estado reclama a quantia de € 71.620,54 – setenta e um mil seiscentos e vinte euros e cinquenta

e quatro cêntimos - relativamente a actos praticados no âmbito da actividade da J.P. Sá Couto, S.A.,

acrescidos dos juros legais.

A J.P. Sá Couto, S.A. reclama inocência e acredita que a documentação junta aos autos e a defesa

que solicitou, contribuam para o esclarecimento da verdade.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

58 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

Processo n.º 29/05.2TELSB

Encontra-se em fase de inquérito/investigação no DCIAP o processo n.º 29/05.2TELSB em que são

arguidos João Paulo Fidalgo Martins Sá Couto e a sociedade J.P. Sá Couto, S.A. pela eventual prática

dos crimes de Fraude Fiscal e Associação Criminosa.

Os factos em causa resultam de uma certidão extraída do processo n.º 11/02.1 TELSB pelo que são,

em parte, os mesmos que foram investigados nesse processo.

Não existe data prevista para finalização da fase de inquérito pelo que não se pode indicar

qualquer contingência fiscal ou importância resultante de um eventual pedido de indemnização

civil a formular.

A J.P. Sá Couto, S.A. reclama a sua total inocência nos factos e espera que o esclarecimento da

verdade contribua para o arquivamento do processo.

40. Garantias prestada

- As garantias bancárias prestadas por conta da empresa a 31 de Dezembro de 2012 eram as seguintes:

Banco Beneficiário Moeda Valor Vencimento

BBPI MICROSOFT EUR 500.000 06-03-2013

Barclays HP USD 800.000 26-01-2013

BPN INGRAM EUR 500.000 18-06-2013

BCP ASUS EUR 1.000.000 02-09-2013

CGD Min. Educação EUR 934.768 sem prazo

Santander CITS USD 92.000 12 meses renovável

Santander SAMSUNG EUR 500.000 renovável anualmente

Santander IEFP EUR 17.208 sem prazo

SPGM SAMSUNG EUR 500.000 renovável anualmente

Total Garantias prestadas em EUR 3.951.976 EUR

Total Garantias prestadas em USD 892.000 USD

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

59 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

41. Informação relativa à área ambiental

A empresa adopta as medidas necessárias relativamente à área ambiental, com o objectivo de cumprir com

a legislação vigente.

O Conselho de Administração da J.P. Sá Couto, S.A. não estima que existam riscos relacionados com a

protecção e melhoria ambiental, não tendo recebido quaisquer contra-ordenações relacionadas com esta

matéria durante o exercício de 2012.

42. Informações exigidas por diplomas legais

A Administração informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos

do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro.

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Administração informa que a

situação da Empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente

estipulados.

Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o período de

2012, a Empresa não efectuou transacções com acções próprias, sendo nulo o n.º de acções próprias detidas

em 31 de Dezembro de 2012.

Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades

Comerciais, pelo que nada há a indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das

Sociedades Comerciais.

43. Aprovação das Demonstrações Financeiras

Estas Demonstrações Financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28-03-2013.

Não se registaram alterações relevantes nas condições à data do balanço.

Posteriormente a 31 de Dezembro de 2012 e até à presente data, não ocorreram factos relevantes que

venham a afectar materialmente a posição financeira e os resultados futuros da Empresa.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

60 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

O Conselho de Administração

Jorge Manuel F. M. Sá Couto

João Paulo F. M. Sá Couto

(Presidente)

(Vice-Presidente)

João Paulo Amaro Ferreira

Ricardo Louro Ferreira

(Vogal)

(Vogal)

José Carlos Cardoso S. Ferreira (Vogal)

O Técnico Oficial de Contas

Pedro Abreu Cruz Lopes

(TOC N.º 68 609)

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

61 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

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62 JP Sá Couto, S.A. – Relatório e Contas 2012

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