Junho de 2012 Ano 47 - N° 662

Festa Junina da APCDNão perca esta grande festa que será realizada no dia 23 de junho, na sede da entidade. Traga a família e amigos!// Página 26 //

Junho de 2012 Ano 47 - No 662

Mala DiretaPostal

9912270150 - DR/SPMAssoc. Paulista de

Cirurgioes Dentistas

CORREIOS

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

PARA USO DOS CORREIOS

Reintegrado ao Serviço Postal em ....../....../............

Responsável

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FalecidoAusenteNão procuradoNão existe o número

APCD - Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas Rua Voluntários da Pátria, 547 - Santana - CEP 02011-000 - São Paulo - SP - Edição Nacional www.apcd.org.br

Festa Junina da APCDNão perca esta grande festa que será realizada no dia 23 de junho, na sede da entidade. Traga a família e amigos!// Página 26 //

Junho de 2012 Ano 47 - No 662

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Fique por dentro da APCD

Uso de antibióticos para tratamento de periodontite agressiva

Estudo é destaque em periódico de grande impacto científico na área odontológica. Confira opinião de especialistas sobre a pesquisa. // Página 06 //

PL Odontologia do trabalho Aprovado, Projeto de Lei da Odontologia do Trabalho

segue para a Comissão de Constituição e Justiça. // Página 12 //

Dia a dia em notícia

Conselho de Regionais

APCD Regional Assis recebe dirigentes das Regionais da associação para reunião ordinária do Conselho de Regionais (Core). // Página 24 //

Proteínas ósseas morfogenéticas

Especialistas comentam sobre as BMPs, proteínas indicadas para a reconstrução óssea. // Página 07 //

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APCD Jornal // Junho 20124

Índice Dia a dia em notícia

06. Uso de antibióticos pode ajudar a melhorar tratamento de periodontite agressiva

07. Ampliação do uso de proteínas ósseas morfogenéticas depende de mais estudos

08. Relação conflituosa entre Cirurgiões-Dentistas e planos odontológicos é discutida pela Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos

10. Novo estudo reforça que exercícios físicos de intensidade leve a moderada aumentam a expectativa de vida

Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas - Fundada em 1911 - Gestão 2010-2013PRESIDENTE: Adriano Albano Forghieri 1o VICE-PRESIDENTE: Juscelino Kojima 2o VICE-PRESIDENTE: Wilson Chediek SECRETÁRIA GERAL: Maria Angela Marmo Favaro TESOUREIRO GERAL: Paulo Vianna Mesquita PRESIDENTE CORE: José Luiz Negrinho 1o VICE-PRESIDENTE CORE: Gilberto Gomes 2o VICE-PRESIDENTE CORE: Antonio Tadeu Martins SECRETÁRIO: Felipe Bedran PRESIDENTE COA: Adelson Barbosa de Oliveira VICE-PRESIDENTE COA: Ligia Maria Lima Andreatta PRESIDENTE CONOGE: Stephanie Alderete Feres Teixeira VICE-PRESIDENTE CONOGE: Thales Wilson Cardoso PRESIDENTE COCI: Maria Elizabete Carneiro de Saba VICE-PRESIDENTE COCI: Silvio Antonio dos Santos Pereira PRESIDENTE COFI: Reinaldo Brito Dias SECRETÁRIO: Ricardo César dos Reis PRESIDENTE CODEL: Ueide Fernando Fontana SECRETÁRIO: Waldyr Romão Júnior PRESIDENTE CEAP’S: Liris Silmar Jacintho Pereira VICE-PRESIDENTE CEAP’S: Richard Bulara Esper Kallas SECRETÁRIA: Ilka Maria Pantaleão Silveira Bonachella DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE COMPRAS E COTAÇÕES DE PREÇOS: Paulo Vianna Mesquita DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO: André Callegari DIRETOR DA REVISTA DA APCD: Marcelo Bönecker DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONGRESSOS E FEIRAS: Pedro Antonio Fernandes DIRETOR DA EAP: Artur Cerri DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ESPORTES: Cláudio Darcie DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAúDE: Helenice Biancalana DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS: Moacyr Natale Macedo DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE DEFESA DE CLASSE: João Augusto Sant’Anna DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Everaldo Alves Nazareth Junior DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO: Luiz Lincoln Cristino Costa DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE TURISMO: Silvia Sugaya DIRETORA DO DEPARTAMENTO SOCIAL E CULTURAL: Claudia Verônica Teizen ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA: Ilka Maria Pantaleão Silveira Bonachella ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA: Nilden Carlos Alves Cardoso ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA: Airton Gottardo ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA: Maria Cristina Dumit Sewell ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA: Bráz Antunes Mattos Neto CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Alcides de Souza CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Admar Kfouri CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Luiz Antonio Zamuner CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Heber Luis Nogueira Fontão

ERRATAS

12. PL da Odontologia do trabalho é aprovado e segue para a Comissão de Constituição e Justiça

16. 3x4: Cirurgião-Dentista realiza projeto de conscientização no trânsito

18. Comportamento: Cerca de 20% da população mundial adulta pode sofrer transtornos de ansiedade

20. Cloud Computing é a nova aposta para armazenamento de conteúdo

22. Orientando o clínico: Implantes sem abertura de retalho. O que é isso e como posso fazer?

30. APCD apoia ofício do Crosp contra propaganda da Ambev

32. Novos membros do APCDPrev tomam posse no final de maio

Cursos e carreiras

34. Notícias da EAP

35. EAP APCD

Plano Econômico

36. “A ditadura do carnê”

Acontece

38. APCD Regional Taubaté recebe concessão da prefeitura para construção de sede em terreno público

Lançamentos

40. Confira as novidades das empresas do setor

Cultura e lazer

41. Top 5: veja quais são as últimas novidades do universo cultural

Notícias da ABCD

23. ABCD na luta pela dignidade e valorização profissional

Fique por dentro da APCD

24. Conselho de Regionais se reúne em Assis

27. EAP APCD firma parceria com a Dentalis Software

28. Em Brasília, dirigentes da APCD participam de reunião sobre Banco de Tecidos Músculo-Esqueléticos

INTERNET

SERVIDORREMOTO

COMPUTADORREMOTO

NOTEBOOK BANCO DE DADOS

IPAD

CELULAR

Diferentemente do que foi publicado na matéria “Odontologia Legal tem ampla área de atuação”, no APCD Jornal, edição 661, a Odontologia Legal é a especialidade que tem como objetivo a pesquisa de fenômenos psíqui-cos, físicos, químicos e/ou biológicos que podem atingir ou ter atingido o homem, vivo, morto ou ossada, e mesmo

fragmentos ou vestígios, resultando lesões parciais ou to-tais reversíveis ou irreversíveis. A atuação da Odontologia Legal restringe-se à análise, perícia e avaliação de eventos relacionados com a área de competência do Cirurgião-Den-tista, podendo, se as circunstâncias exigirem, estender-se a outras áreas, se disso também depender a busca da ver-

dade, no estrito interesse da justiça e da administração, de acordo com a Resolução n° 63/2005, do Conselho Federal de Odontologia.

A Lei Federal nº 12.030, de 17 de setembro de 2009, de-termina que são peritos de natureza criminal os peritos crimi-nais, os peritos médico-legistas e os peritos odontolegistas.

Junho 2012 // APCD Jornal 5

Palavra do PresidenteAdriano Albano Forghieri Presidente da APCD [email protected] www.twitter.com/adrianoforghieri

Diretor de ComunicaçãoAndré Callegari

Corpo EditorialDaniela Berci Luiz, Daniel Nuciatelli Pinto de Mello, Adelson Barbosa de Oliveira, Marco Antônio Manfredini, Maria Isabel Rodrigues, Maria Lucia Z. Varellis, Mário Botura, Mauricio Querido, Miguel Haddad, Patrícia L. Amélia Alpiovezza, Vitor Ribeiro, Victor Clavijo, Thales Wilson Cardoso, Wilson Chediek

Coordenadora de Comunicação eJornalista ResponsávelBruna Oliveira (Mtb. 46.263)

Aviso - As opi niões expres sas nas maté rias publi ca das no APCD Jornal são de res pon sa bi li da de de seus au to res, e não refle tem, neces sa ria men te, as da dire to ria da APCD, dos edi to res e dos anun cian tes, poden do, inclu si ve, ser con trá rias ̀ as dos mes mos. É proi bi da a repro du ção total ou par cial de maté rias publi ca das neste jor nal por qual quer meio, sem auto ri za ção expres sa, por escri to, da reda ção, de acor do com o que dis põe a lei 5.988, de 14/12/73. A repro du ção deve ser soli ci ta da aos jornalistas-editores, para nego cia ção da venda dos direi tos de publi ca ção. A APCD não tem qual quer res pon sa bi li da de pelos ser vi ços e pro du tos das empre sas anun cia dos em seu jor nal. Todos os pro du tos e ser vi ços estão sujei tos às nor mas do mer ca do, do Código de Defesa do Consumidor e do CONAR - Conselho Nacional de Au to-Re gula mentação Publicitária. Serviços noti cio sos: AUN - Agência Universitária de Notícias (USP).

EXPEDIENTEEdição de Arte e Projeto GráficoThiago Lemos

Editor de ArteBruno Lopes

Assistente de CriaçãoJuliana Nunes da Costa

JornalistasMariana Ramos Pantano (Mtb. 62.558)Swellyn França (Mtb. 45.564)

RedaçãoRua Voluntários da Pátria, 547 - San tanaCEP: 02011-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 2223-2553E-mail: [email protected]

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Periodicidade: Mensal Tiragem nacional: 170 mil exemplares

As matérias publicadas passam pelo aval técnico do Corpo Editorial. O APCD Jornal é um órgão informativo da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, entidade de utilidade pública pela lei no 1.051 de 12 de junho de 1951, e registrada no Conselho Nacional de Serviço Social, sob no 91.315, em 12 de junho de 1960.

Todos nós temos uma impressão sobre nossa pessoa. A maneira como nos vemos, ou seja, a auto-imagem que formamos, é um fator determinante nos relacionamentos e na forma que expressamos alegria e criatividade, ou ain-da, pode gerar muitos dos nossos problemas.

A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa experiência, desde a maneira como agimos no trabalho, no amor, até o modo como atuamos como pais, e até onde, provavel-mente, subiremos na vida. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos.

Muitas vezes, sentimos um desconforto in-terno, uma sensação de que não fazemos bem algo, de que somos vítimas de críticas constantes ou simplesmente de quem nos ignoram. Os dra-mas da nossa vida são reflexos das visões mais ín-timas que temos de nós mesmos. Provavelmente, estamos nos culpando por algo, confiando menos em nossas qualidades e potencialidades, ou sendo menos compreensivos. A autodesvalorizaçao mina a confiança e acabamos de retirar a criatividade e a motivação para enfrentarmos nossos desafios. Assim, a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para entender-mos nós mesmos e os outros.

O amor à vida e a busca da saúde são fun-damentais. Com auto-estima adequada fica mais fácil aceitar nossos pensamentos, sentimentos e valores pessoais. O senso comum nos diz que para ser amado é preciso também amar a si mes-mo. Talvez essa seja a melhor definição da real importância da auto-estima para a nossa vida.

Chave para o sucesso ou para o fracassoUma boa forma de começarmos a praticar a

nossa auto-estima e ter sucesso no nosso dia a dia, não importando a função, é reconhecer que esta-mos sendo pouco tolerantes e que podemos aceitar nossos defeitos e enxergar nossas qualidades.

Vamos começar a valorizar os pequenos atos. Experimente, também, a cada dia, obser-var com olhos amorosos, menos críticos, mais interessados. Vamos a cada dia experimentar ser uma fonte geradora de estímulo, criativi-dade e alegria.

O sucesso não implica em desvalorizar os ou-tros, mas sim trazer à consciência os nossos valores e reconhecer nos outros o que lhes cabe de melhor.

Festa Junina da APCDConvidamos todos para participar da tra-

dicional Festa Junina da APCD, que ocorrerá no dia 23 de junho, a partir das 19 horas. Vamos ter muitas surpresas! Na última festa, tivemos a presença de mais de 1.500 pessoas. Foi um momento maravilhoso de confraternização e alegria. Esperamos por você!

Odontologia do TrabalhoNo dia 16 de maio, a Comissão de Traba-

lho, de Administração e Serviço Público, da Câ-mara dos Deputados, aprovou o Projeto de Lei 422/2007. Com foco na categoria odontológica, o PL obriga as empresas a incluírem em seus exames admissionais e demissionais, exames odontológi-cos. O maior beneficiado é o conjunto de traba-lhadores que passa a ter o direito à assistência da Odontologia do Trabalho na promoção e preven-ção dos agravos das doenças ocupacionais.

No Brasil, a concorrência acirrada entre empresas e o crescimento do “passivo trabalhis-ta” ameaça a saúde financeira das empresas. As normas de certificações, sejam nacionais ou in-ternacionais, vieram de encontro à necessidade das empresas demonstrarem seu compromisso com a redução dos riscos ambientais e com a melhoria contínua de seu desempenho em saúde ocupacional e segurança de seus colaboradores.

Melhorar as condições de saúde e de qua-lidade de vida do trabalhador não se restringe somente ao contexto assistencialista; é impe-rioso intervir nas condições sociais determi-nantes do processo saúde-doença.

Se as empresas querem alcançar objeti-vos ambiciosos de crescimento financeiro e de ganhos de mercado, não poderão ficar alheias a investimentos na saúde odontológica de seus colaboradores.

Agora, o PL 422/2007 segue para a Comis-são de Constituição e Justiça (CCJ), onde será designado um relator, apresentado emendas, e onde será emitido um relatório do trabalho conjunto dos membros da CCJ. Conquistada a aprovação pela CCJ, o PL segue para o Senado Federal. Mais informações na página 12 desta edição do APCD Jornal.

CNCC e Rede UnnaRecentemente, todos os Cirurgiões-Dentistas

conveniados a planos odontológicos foram sur-preendidos com a criação de um grupo chamado Rede Unna, que integrou a operação de Bradesco Dental, OdontoPrev, Sepao, Prontodente, Rede Dental, Biodent, Care Plus Dental, Dentalcorp e

OdontoServ respondendo, hoje, por 42% do mer-cado brasileiro de planos odontológicos.

Lamentavelmente, após essa fusão, as ta-belas de remuneração dos Cirurgiões-Dentistas credenciados foram niveladas aos menores preços por procedimento que cada plano co-brava. Segundo informações de vários colegas credenciados, a Rede Unna pagará R$ 2,47 por uma radiografia periapical, quando antes o Ciruegião-Dentista recebia R$ 7,07.

Felizmente, a Comissão Nacional de Con-vênios e Credenciamentos (CNCC), composta por representantes das cinco entidades nacio-nais da Odontologia, legitimadamente iniciou mediações com representantes dos planos odontológicos, com o objetivo de exigir o res-peito aos nossos colegas Cirurgiões-Dentistas.

Meu amigo e 2º vice-presidente da APCD, Wilson Chediek, representante na Comissão Na-cional de Convênios e Credenciamentos (CNCC) pela ABCD, está fazendo um trabalho excepcio-nal junto aos outros integrantes da comissão no intuito de esclarecer a sociedade sobre a situa-ção atual da Odontologia na Saúde Suplemen-tar, bem como as consequências das práticas de mercado que vêm sendo adotadas hoje.

Tenho a certeza de que com uma mobiliza-ção consciente e exigências realistas e concretas, as operadoras irão reavaliar suas atitudes. Ja-mais poderemos esquecer que sem os Cirurgi-ões-Dentistas não existirão operadoras!

Um forte abraço,

// Adriano Albano Forghieri //


Dia a dia em notíciaBMPs

Especialistas comentam o uso de proteínas ósseas morfogenéticas na Odontologia// Página 07 //

Odonto do trabalho PL da Odontologia do Trabalho é

aprovado e segue para nova comissão// Página 12 //

Você é ansioso? OMS estima que em uma década cerca de

20% da população adulta sofrerá de ansiedade// Página 18 //

Uso de antibióticos pode ajudar a melhorar tratamento de periodontite agressivaEspecialistas repercutem resultado de pesquisa sobre o tema que gerou impacto na comunidade científica da área odontológica

// Texto Swellyn França //

O tratamento convencional de periodontite agressiva pode ser sig-nificativamente melhorado por meio do uso concomitante dos antibióti-cos metronizadol e amoxicilina. Isso é o que mostra o trabalho realizado por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Guarulhos (UnG), com supervisão do professor, Marcelo de Faveri, e que está entre os mais cita-dos do Journal of Clinical Periodon-tology, periódico de grande impacto científico na área odontológica.

Segundo a coordenadora do programa de Pós-Graduação em Odontologia da UnG e participante do estudo, Magda Feres Figueiredo, o trabalho é parte de uma linha de pesquisa que começou em 1996. “Já naquela época comecei a estudar os efeitos dos antibióticos na terapia periodontal. Depois que o grupo es-tabeleceu a técnica molecular para análise microbiológica, continuamos esses estudos e começamos, tam-bém, a estudar pacientes com doen-ças periodontais agressivas, que é o tema propriamente do artigo.”

A técnica a que se refere Magda é a chamada Checkerboard DNA-DNA hybridization, que diagnostica bactérias por sonda de DNA, usada para avaliar a placa bacteriana dos pacientes com periodontite agressiva. Desenvolvida pelo pesquisador Sigmund Socransky, do Forsyth Institute, associado à Universidade de Harvard, essa técnica é utilizada atualmente em apenas seis laboratórios no mundo e foi implantada no Laboratório de Microbiologia da UnG por Magda Feres, que realizou doutorado na instituição norte-americana sob orientação de Socransky.

A coordenadora esclarece que a periodontite agressiva é mais rara, tanto que a pesquisa foi feita com apenas 30 pacientes, o que justifica a quantidade pequena de estudos publicados sobre a utilização de an-tibióticos em pacientes portadores desta doença. “Trata-se do primeiro trabalho a mostrar a modificação no perfil microbiológico com o uso dessa terapia. Depois dessa publica-ção, em 2010, a pesquisa continuou e, agora, temos a avaliação de um ano, que certamente terá um im-pacto muito maior, já que os benefí-cios estão se mantendo. Estes resul-tados, inclusive, foram submetidos ao mesmo periódico.”

Para Magda, com a confirma-ção desta melhora, os resultados precisam se refletir na clínica. “Em-bora ainda haja um preconceito muito grande em se prescrever um antibiótico - tem de ser muito bem indicado, porque o uso indiscrimina-do de antibiótico facilita o desenvol-vimento de bactérias resistentes -, também seria antiético não aplicar o melhor tratamento para o paciente.”

Especialistas comentam o uso dos antibióticos contra a periodontite

Este trabalho reforça nos-sa conduta terapêutica não só em nosso consultório, como também em nossos cursos de Periodontia e Implantodontia. Isto porque pode-mos ver clinicamente no tratamen-to não-cirúrgico uma melhora rápi-da e efetiva, quando o tratamento periodontal é realizado utilizando como coadjuvante os antimicro-bianos amoxicilina e metronidazol. O paciente, por sua vez, também sofre menos, pois o período de des-conforto, causado pelo tratamento de doenças periodontais avança-

das, é muito menor, o que dá ao in-divíduo maior segurança da eficá-cia terapêutica, assim como maior motivação em relação à execução dos procedimentos de higiene bu-cal. O estudo quebra paradigmas anteriores, quando a utilização de antimicrobianos associados ao tra-tamento periodontal não eram bem vistos. Suas evidências científicas, somada aos trabalhos já publica-dos anteriormente, vêm demons-trando consonância e sinergismo de evidências com as publicações dos trabalhos de alguns autores estrangeiros, dentre eles, o pesqui-sador chileno, Dr. Néstor J. López, e os americanos Dr. Sigmund S. So-cransky e Dra. Anne D. Haffajee.

Eduardo Saba-Chujfi – Mestre e doutor em Periodon-tia, professor titular do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.

Muito bem delineado e de-senvolvido, o trabalho avaliou pa-cientes portadores de periodontite agressiva, que acomete uma parcela bem restrita da população e apre-senta características bem definidas, como a presença de tipos bacteria-nos específicos. Este tipo de doen-ça é bem diferente da periodontite crônica, que apresenta uma preva-lência muito maior e é promovida por bactérias endógenas, frequente-mente encontradas na cavidade bu-cal. Desta forma, fica evidente que o diagnóstico é fundamental para estabelecer o plano de tratamento adequado, uma vez que a literatura é unânime em afirmar a eficácia do tratamento convencional (a raspa-gem e alisamento radicular) para a periodontite crônica. Este tipo de te-rapia isolada, no entanto, não apre-senta a mesma resposta para os

casos de periodontite agressiva, os quais tem o envolvimento de perio-dontopatógenos específicos, muitas vezes, com potencial de até mesmo invadir o tecido conjuntivo. Embora a utilização da associação do me-tronidazol e da amoxicilina para o tratamento da periodontite agres-siva já venha sendo preconizada por um bom período, é fundamen-tal que trabalhos como esse sejam realizados para a confirmação do potencial da terapia, principalmente do ponto de vista antimicrobiano. Além disso, para que uma especiali-dade seja praticada com excelência, é fundamental que seja baseada em evidências científicas, portanto, um estudo clínico da maneira como este foi conduzido consegue responder perguntas indispensáveis para um adequado tratamento clínico. Deve ficar claro que o tratamento da pe-riodontite crônica deve ser realizado por meio de uma adequada raspa-gem e alisamento radicular e, fun-damentalmente, por um criterioso controle do biofilme, deixando o tra-tamento coadjuvante com antibió-ticos para situações bem definidas em que seu uso é indispensável.

Fabiano Ribeiro Cirano – Mestre e doutor em Periodontia, professor titular no Instituto de Ciências da Saúde da Universida-de Paulista e coordenador do cur-so de especialização em Implan-todontia e ministrador no curso de especialização em Periodontia na mesma universidade.

Os resultados obtidos são interessantes, mas o número de pacientes abordados é insuficiente para derrubar a crença tradicional que aponta os cuidados com fato-res locais, através de raspagem e polimento coronorradicular, como o melhor meio de tratar a doença periodontal; método que possui um número avassalador de pesquisas durante décadas. Serão necessárias outras pesquisas para validar a alte-

ração da conduta clínica diante dos resultados obtidos pelos colegas. A amoxicilina foi usada, possivelmen-te, para combater as bactérias Gram positivas e negativas sensíveis a ela, e o metronidazol para eliminar as bactérias anaeróbicas. É importante lembrar que os usuários de metro-nidazol devem se abster do uso de bebidas alcoólicas devido a aconte-cimentos similares ao efeito antabu-se. Os mesmos antibióticos já foram recomendados para o tratamento de periodontopatias em pacientes imunossuprimidos, particularmente os pacientes portadores de Aids, que não respondem adequadamente ao tratamento local convencional. Os antibióticos, nestes casos, são usados como complemento ao tra-tamento convencional, jamais como escolha única. Será preciso aguar-dar mais conclusões antes de saber quais consequências isso terá sobre nossa conduta clínica.

Jayro Guimarães Jr. – Mes-tre e doutor em clínicas odonto-lógicas, especialista em Semio-logia e em Estomatologia.

As drogas utilizadas no tra-balho são amplamente estudadas e de baixo custo, o que em países em desenvolvimento como o nosso é de suma importância. A utilização de antibióticos associados à metra-nidazol é bem conhecida e, segura-mente, consiste em um tratamento apropriado para os casos de perio-dontite agressiva, já que apenas o tratamento convencional (raspagens radiculares, motivação e técnicas de higiene bucal) não é eficaz para sua estabilização. Novos estudos e me-dicamentos devem ser incentivados, pois todo antibiótico tem grande potencial de induzir resistência bac-teriana quando utilizado por longos períodos e, principalmente, quando administrado erradamente.

Pedro Antônio Fernandes - Mestre e doutor em Periodontia, professor da EAP APCD.


Ampliação do uso de proteínas ósseas morfogenéticas depende de mais estudos// Texto Mariana Pantano

e Swellyn França //

As Proteínas Ósseas Morfo-genéticas, conhecidas como

BMPs (Bone Morphogenetic Pro-teins), pertencem a um grupo de proteínas que têm a capacidade de estimular a diferenciação de células mesenquimais indiferen-ciadas em osteoblastos e/ou es-timular a quimiotaxia e a mitose celular. Em outras palavras, tanto levam à formação como à mul-tiplicação dos osteoblastos, cuja função básica é a de síntese do tecido ósseo.

De acordo com o profes-sor titular do Departamento de Diagnóstico e Cirurgia, discipli-na de Periodontia da Universi-dade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Unesp, Élcio Marcantonio Junior, estas pro-teínas estão presentes na matriz extracelular do tecido ósseo, e podem ser extraídas dele mes-mo. “Embora tenham sido lança-das no mercado recentemente, foram descritas desde a década de 1960 por Marshall Urist. Atu-almente, são produzidas por en-genharia genética, purificadas e liofilizadas para uso”, explica.

As BMPs são indicadas em cirurgias para reconstrução óssea quando não se pode ou não se quer utilizar o osso autógeno, ou seja, do próprio paciente. “Ainda é cedo para dizer se são melho-res que o osso autógeno, sendo ainda consideradas como uma al-ternativa a este tipo de enxerto”, esclarece Élcio.

Na Odontologia, embora seja um assunto presente em con-gressos odontológicos, apresen-tação de trabalhos científicos e casos clínicos, inclusive com muitas pesquisas sendo feitas por brasileiros, o uso das BMPs ain-da é um pouco limitado devido ao alto custo e a necessidade de mais pesquisas.

O professor assistente doutor de Endodontia do departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos – Unesp, Bruno das Neves Cavalcanti, afirma que “infelizmente, apesar de centros ao redor do mundo realizarem tratamentos experimentais em humanos, o uso de BMPs recombinantes ainda não é uma

realidade para o clínico no dia a dia. Um dos maiores problemas é o custo, visto que no Brasil uma pequena quantidade de BMP recombinante humana custa algumas centenas de dólares. Soma-se a isso o fato de os diferentes veículos (esponjas, hidrogéis e cimentos) ainda estarem em fase de estudos para se alcançar melhores resultados. Mas acredito que não estamos distantes do uso corrente, uma vez que há empresas, principalmente de implantes, desenvolvendo novos produtos, de forma que em breve teremos novidades disponíveis no mercado”.

Uso clínico das BMPs em OdontologiaNa Odontologia, a literatura

possui relatos da utilização das BMPs para a produção de tecidos

reparo de defeitos ósseos (Wang et al., 2011) e a for-mação de cemento sobre ra-ízes expostas (Miyaji et al., 2010). Adicionalmente, o uso em capeamentos pulpares e pulpotomias também se mos-tra promissor nas pesquisas (Iohara et al., 2004). E com o advento da engenharia tecidu-al, as BMPs ganharam um pa-pel importante, de modo que podem ser utilizadas para indu-zir um tecido a ser substituído quando aplicadas em conjunto com células-tronco. “No caso da Endodontia, por exemplo, os estudos recentes têm sido direcionados para comprovar a diferenciação de células-tronco em odontoblastos com capaci-dade de produção de dentina, de modo a construir um novo tecido pulpar totalmente fun-

uma membrana de colágeno, mas outros materiais também são utilizados, principalmente, oste-ocondutores, como osso bovino e materiais à base de fosfato de cálcio. A maior vantagem é não precisar fazer uso de enxerto ós-seo autógeno, portanto, com me-nor trauma cirúrgico”, comenta Marcantonio Jr.

Bruno Cavalcanti conta que, ainda de forma experimental, os tratamentos têm sido tentados em culturas de células e animais, com poucos estudos em huma-nos. “Para a realização dos trata-mentos, existe uma tendência de se utilizar ‘esponjas’ de diferentes polímeros, de modo a permitir uma liberação lenta e controlada das BMP (Hunziker et al., 2012). Em princípio, a possibilidade de se incorporar BMP à superfície dos implantes, ou então de se aplicar a proteína em conjun-to com um hidrogel, permitiria um incremento no sucesso com implantes ou na reparação pe-riodontal/pulpar. Vale ressaltar que o uso da proteína em solu-ção seria provavelmente o menos

eficiente, já que a difusão é muito rápida e os resultados, apesar de imediatos, não se sustentariam em longo prazo. Já no caso da polpa dentária, as estratégias clínicas ainda são incipientes mas, provavel-mente, o uso de hidrogéis com a BMP incorporada será a me-lhor solução”, avalia.

Ainda de acordo com o es-pecialista, o maior uso destas proteínas será na engenharia de tecidos, sejam estes de ori-gem dental ou de origem óssea. Na Odontologia, a ciência tem caminhado rapidamente para a substituição biológica dos teci-dos perdidos e, neste aspecto, as BMPs possuem papel deter-minante para induzir a diferen-ciação de células e produção de tecidos mineralizados. Falta ain-da conhecer o exato mecanismo celular pelo qual estas proteínas interagem com os diferentes ti-pos celulares e ajustar as formas de aplicação clínica desse ma-terial, permitindo a redução do custo e tornando-o acessível ao clínico tanto financeiramente quanto tecnicamente. “Dentre as novidades na área atualmen-te, acredito que a maior delas é a disponibilidade de implantes com BMP integrado à super-fície, de modo a permitir uma osseointegração mais rápida e eficiente (Huh et al., 2011). Também podemos citar mate-riais como a biodentina que, apesar de não ser a BMP em sua forma pura, possui propriedades que podem induzir as células da polpa dentária, por exemplo, a produzirem fatores da família da BMP, favorecendo o reparo e a mineralização (Laurent et al., 2012)”, finaliza Cavalcanti.

Infelizmente, apesar de centros ao redor do mundo realizarem tratamentos experimentais em humanos, o uso de BMPs recombinantes ainda não é uma realidade para o clínico no dia a dia e um dos maiores problemas é o custo - Bruno das Neves Cavalcanti

As BMPs são indicadas em cirurgias para reconstrução óssea quando não se pode ou não se quer utilizar o osso autógeno, ou seja, do próprio paciente.

duros, principalmente osso, com vistas à reparação periodontal e osseointegração de implantes (Levin & Tawill, 2012). Outra apli-cação, apesar de ainda não ser tão difundida, é o uso de BMPs para a produção de dentina so-bre a polpa exposta, em casos de capeamento pulpar, por exemplo (Iohara et al., 2004).

Segundo Bruno Cavalcanti, virtualmente, qualquer situação clínica onde há necessidade de tecidos duros (osso, cemento ou dentina), as BMPs poderiam ser utilizadas para permitir a diferen-ciação de células-tronco ou pro-genitoras dos tecidos de origem mesenquimal, e fazer com que elas se organizassem para produzir matriz mineralizada. Hoje em dia, o uso mais corrente, ainda que de forma experimental, é na Implan-todontia, de modo a melhorar o processo de osseointegração e a reparação óssea em casos de le-vantamento de seio maxilar (Gu-twald et al., 2010).

Outras indicações são o

cional (Nakashima & Reddi, 2003; Rosa et al., 2012)”, relata o doutor em Endodontia, Bruno das Neves Cavalcanti.

O professor Élcio Marcan-tonio Jr. ainda reforça que as indicações aprovadas pela Food and Drug Administration (FDA) – órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos - em Odontologia são as cirurgias de elevação de seio maxilar e preenchimento de alvéolos. “No entanto, têm sido aplicadas em vários tipos de de-feitos com resultados bem inte-ressantes, e ainda há vários estu-dos sendo realizados para ampliar o seu uso na área.”

Como são realizados e as vantagens dos tratamentos com BMPsComo é uma proteína liofili-

zada, vem em forma de pó e ne-cessita de um material de suporte (carreador), o tratamento é feito por meio de uma cirurgia na qual a BMP é reidratada e associada a este carreador. “O mais comum é


Relação conflituosa entre Cirurgiões-Dentistas e planos odontológicos é discutida pela Comissão Nacional de Convênios e CredenciamentosComissão quer mobilizar a categoria e esclarecer a sociedade sobre a situação atual da Odontologia na Saúde Suplementar, bem como as consequências das práticas de mercado que vêm sendo adotadas hoje

// Texto Mariana Pantano //

No início de março, cerca de 50 entidades, entre sindicatos e conselhos regionais de Odonto-logia, se reuniram, em Salvador (BA), para discutir medidas ado-tadas pela Rede Unna, que inte-grou a operação de nove planos odontológicos (Bradesco Dental, OdontoPrev, Sepao, Prontodente, Rede Dental, Biodent, Care Plus Dental, Dentalcorp e OdontoServ) e respondem por 42% do merca-do de planos odontológicos. Ci-rurgiões-Dentistas conveniados a estes planos queixam-se da nova tabela de valores de procedimen-tos imposta pela Rede Unna, com valores até 65,5% mais baixos.

Para os pacientes não houve mudanças, mas os Cirurgiões-Dentistas tiveram de assinar um novo contrato com a Rede, passaram a prestar contas a um só sistema e receberam uma nova tabela para o ressarcimento dos procedimentos realizados.

Insatisfeitos com a situação imposta, a falta de valorização dos procedimentos odontoló-gicos e com os baixos valores

remunerados, profissionais de Odontologia realizaram, no dia 25 de abril, juntamente com os médicos, uma manifestação na Avenida Paulista, em São Pau-lo, em protesto contra condi-ções impostas pelas empresas de planos de saúde. O objetivo foi chamar a atenção da opinião pública quanto à conflituosa re-lação entre profissionais de saú-de e operadoras – só no Estado de São Paulo são 18,2 milhões de usuários e cerca de 660 opera-doras e seguradoras.

O 2º vice-presidente da APCD e representante da ABCD na Co-missão Nacional de Convênios e Credenciamentos (CNCC), Wilson Chediek, explica que em razão da relação conflituosa vivida hoje entre Cirurgiões-Dentistas e operadoras de planos odontoló-gicos, a qual tem gerado grande insatisfação e desestímulo pelo aviltamento proporcionado aos profissionais, resultante da baixa remuneração dada aos procedi-mentos odontológicos realizados, a Comissão se reuniu no Rio de Janeiro, nos dias 19 e 20 de abril, e resolveu:

• Entrar com solicitação junto ao Ministério Público e ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para averiguar essa situação que se instalou no

mercado da Saúde Suplementar odontológica, na qual várias ope-radoras constituíram a denomi-nada Rede Unna, e avaliar se essa rede constitui ou não cartel;

• Liderar um movimento nacional para mobilizar a ca-tegoria odontológica e levar à sociedade brasileira informa-ções e esclarecimentos sobre a situação da Odontologia na Saúde Suplementar e as conse-quências advindas do que está sendo praticado no mercado. A CNCC também irá convidar Co-missões Estaduais de Convênios e Credenciamentos (CECC’s) para ouvir experiências e, ao mesmo tempo, pedir para que colabo-rem com o processo de constru-ção de um grande movimento na esfera nacional;

• A CNCC reuniu-se no dia 20 de abril com o Sindicato Nacional de Grupo – Sinog, para iniciar ne-gociações sobre a situação em que se encontra a categoria odontoló-gica na relação com as operadoras, e também fará uma reunião com a Uniodonto Brasil e Unidas;

• A CNCC tem a intenção de realizar o 3º Fórum Nacional

de Convênios e Credenciamentos no final de janeiro de 2013, du-rante o 31° CIOSP – I Congresso Interdisciplinar de Odontologia de São Paulo.

Vale lembrar que a CNCC é composta por representantes das cinco entidades nacionais da Odontologia: Associação Brasileira dos Cirurgiões-Den-tistas (ABCD), Associação Bra-sileira de Odontologia (ABO), Conselho Federal de Odontolo-gia (CFO), Federação Interesta-dual dos Odontologistas (FIO) e Federação Nacional dos Odon-tologistas (FNO).

A APCD também tem se mo-bilizado e lutado constantemente pela classe odontológica, para que o trabalho do Cirurgião-Dentista não seja desvalorizado. Esteve presente no ato público realiza-do em abril, por meio do Depar-tamento de Defesa de Classe, e está sempre apoiando a ABCD e a CNCC nas decisões e ações que buscam melhores e justas con-dições profissionais de trabalho, maior valorização da saúde bucal e do Cirurgião-Dentista.

Já foi feita a solicitação junto ao Ministério Público e ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para averiguar essa situação que se instalou no mercado da Saúde Suplementar odontológica, na qual várias operadoras constituíram a denominada Rede Unna, e avaliar se essa rede constitui ou não cartel.


Novo estudo reforça que exercícios físicos de intensidade leve a moderada aumentam a expectativa de vidaCirurgiões-Dentistas adeptos da corrida comentam os benefícios que a prática do exercício trouxe para o dia a dia

// Texto Swellyn França //// Fotos Arquivo pessoal dos entrevistados //

Um estudo divulgado recentemente por pesquisadores do Hospital Univer-sitário Bispebjerg, na Dinamarca, com-provou que praticar exercícios físicos de intensidade leve a moderada pode pro-longar a expectativa de vida. Os estu-diosos verificaram que a prática de exer-cícios físicos, como a corrida, de uma a duas horas e meia por semana, reduz as chances de morte em até 44% em ho-mens e em mulheres e pode aumentar a longevidade em até 5,6 anos para ho-mens e 6,2 anos para mulheres.

De acordo com o cardiologista, es-pecialista em medicina do esporte pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, coordenador clínico do Sport Checkup-HCor do Hospital do Cora-ção - Associação do Sanatório Sírio, chefe da seção médica de cardiologia do exercício e do esporte do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Na-bil Ghorayeb, estudos deste tipo já são antigos, mas sempre são feitas algu-mas atualizações. Ele salienta que as atividades físicas moderadas são tão benéficas quanto as intensas. “Porém, as intensas aumentam os riscos de le-sões ortopédicas e devem ser feitas por profissionais ou aqueles que preten-dem participar de competições. Como a intensidade não aumenta os benefí-cios, apenas os riscos, para quem tem o objetivo de praticar atividade para melhorar a saúde e ter mais qualidade de vida, os exercícios moderados são os mais indicados. Não precisam ser inten-sos, mas também não podem ser muito leves. As atividades bem leves são indi-cadas para os idosos acima de 75 anos, que ainda devem fazê-las somente de três a quatro vezes por semana.”

Leve, moderada ou intensa, depen-dendo da idade e avaliação médica de cada indivíduo, o importante é que as pessoas busquem praticar uma atividade

física. Considerada a “doença do século”, o sedentarismo é a principal causa do au-mento da incidência de várias doenças como: obesidade, hipertensão arterial, diabetes, ansiedade, aumento do coleste-rol e infarto do miocárdio.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que a falta de atividade física é responsável por 54% do risco de mortes por enfarte, 50% por derrame cerebral e 37% por câncer. Segundo a OMS, no mundo, 70% das pessoas são sedentárias e estão sujeitas a desenvol-ver doenças cardíacas e obesidade. No Brasil, apenas 13% das pessoas prati-cam exercícios; estima-se que, por ano, morram mais de 300 mil brasileiros por falta de atividade física.

Nabil Ghorayeb esclarece que a cor-rida produz efeitos benéficos no me-tabolismo das chamadas enzimas que controlam a doença aterosclerótica, que é uma afecção de artérias de gran-de e médio calibre, caracterizada por lesões com aspecto de placas. A doença cardiovascular aterosclerótica é respon-sável pela metade da morbidade e mor-talidade em todo o mundo. “A produção das citocinas – moléculas produzidas pelo organismo para mediar e regular

a resposta inflamatória e imunitária, fabricadas nas paredes internas das ar-térias, chamada endotélio - se elevam quando a pessoa faz atividades físicas moderadas em um volume regular de quatro vezes por semana. Assim, pode-mos considerar a corrida um verdadeiro tratamento para quem quer ter saúde”.

O especialista em medicina do es-porte ressalta que é muito importante a avaliação pré-atividades físicas. “Deve ser muito bem feita, a fim de se tentar descobrir se existem elementos de ris-cos na pessoa. Essa avaliação tem que ser feita com cardiologista e, preferen-cialmente, com conhecimento na área de esporte.”

Outro fator que Nabil Ghorayeb des-taca é o fato de os benefícios da atividade física só se manter enquanto se está pra-ticando. “Se a pessoa parar, perde o bene-fício. Não existe uma poupança de bene-fício. Se você quer ter saúde, precisa fazer atividade física constantemente.”

Cirurgiões-Dentistas corredoresCícero Guimarães Neto, Eloísa

Marcantonio Boeck, Paulo Francisco Marcomini e Talita Zanluqui têm em comum além da profissão (todos são

Cirurgiões-Dentistas), o prazer pela prática da corrida. Em entrevista ao APCD Jornal, esses profissionais deram suas opiniões sobre o estudo e comentaram os benefícios da corrida em suas vidas.

Esta pesquisa faz muito sentido, uma vez que o exercício físico, de for-ma geral, traz inúmeros benefícios para

Correr de uma a duas horas e meia por semana reduz chances de morte em 44%, segundo pesquisadores

Eloísa Marcantonio Boeck


a saúde e aumenta a longevidade. Além disso, quem começa a praticar exercício físico entra num ciclo vicioso e não quer parar mais. Logicamente, todos os bene-fícios são alcançados para aqueles que apresentam regularidade nas atividades. Percebe-se, também, que as pessoas que começam a se exercitar mudam seus há-bitos alimentares e, assim, os benefícios ligados à saúde se tornam ainda maiores.

A atividade física, sobretudo, a corrida, faz com que o organismo li-bere endorfina que é uma substância que traz uma satisfação muito grande, diminuindo o estresse e nos deixando muito mais dispostos para desempe-nhar nossas atividades profissionais. Além disso, desde que comecei a correr de forma rotineira, sinto uma melhora grande no condicionamento cardior-respiratório e, também, na postura, que é extremamente prejudicada na nossa profissão. Com isso, as dores nas costas, que são sempre relatadas pe-los profissionais de Odontologia, são melhoradas com esse esporte, uma vez que para correr é preciso fortalecimen-to muscular como um todo.

Com um acompanhamento profis-sional especializado na área, a saúde controlada e a dieta balanceada, qual-quer pessoa pode correr. Gostaria de acrescentar que não importa quanto tempo se demore para cruzar a linha de chegada, a sensação é indescritível!

Eloisa Marcantonio Boeck corre há quase quatro anos. Começou ca-minhando, depois intercalando cami-nhada e corrida, até conseguir apenas correr. No início, participava de even-tos de corridas de 5 km e, hoje, faz as de 10 km com um tempo de 1h. Só não corre todos os dias porque além de atender no consultório, trabalha como Cirurgiã-Dentista na Prefeitura de Araraquara e ainda é professora de Ortodontia do Centro Universitário de Araraquara (Uniara).

mo moderado ajuda a melhorar o sistema cardiovascular e respiratório. Além disso, estudos já comprovaram que a prática de atividade física regular aumenta o coles-terol bom, o HDL.

Com certeza, a corrida ajuda no meu desempenho profissional, sinto-me muito mais disposto para trabalhar depois de realizar uma atividade física moderada e regular; sem dúvida, melhora o condicio-namento emocional também.

Para iniciar uma atividade física, seja ela qual for, aconselho as pessoas a procurarem realizar uma avaliação mé-dica do estado de saúde geral e, somen-te a partir daí, começar um programa de treinamento com a ajuda de um profis-sional de educação física. As academias têm proporcionado isso para nós, atle-tas, não profissionais.

Paulo Francisco Marcomini é Cirur-gião-Dentista na Prefeitura Municipal de Araraquara. Começou a correr em 2004 na corrida de São Silvestre. Na época, embora não estivesse preparado para uma corrida de 15 km, conseguiu completar a prova alternando com ca-minhada. Isso o incentivou a continuar treinando para a participação em corri-das de rua e não parou mais. Hoje, cor-re quatro vezes por semana, cerca de 5 km por corrida.

corrida, pois eu sou uma prova viva de que ela pode mudar uma vida!

Quero deixar uma frase da campeã da maratona de Los Angeles, de 1990, a corredora Julie Isphording: ‘a corrida me deu coragem para começar, determinação para continuar tentando e o espírito jo-vem para sempre me divertir ao longo do percurso. Corra sempre, mas nunca deixe escapar a sua alegria de fazer isso.

Talita Zanluqui trabalha na empresa Implamed e pratica corrida há três anos de forma moderada, pois não almeja um preparo de atletas de ponta; corre pelo prazer da corrida. Ela afirma aprovei-tar cada minuto dos percursos que faz, sempre em boa companhia. Formou com outras três mulheres o grupo ERTM - ini-ciais do nome de cada uma; são amigas e fazem juntas os treinos e as provas.

para a saúde e aumenta a longevidade.Várias são as razões para isso: a

corrida queima calorias e aumenta a taxa metabólica. Como um exercício aeróbico - a frequência cardíaca au-menta durante a atividade -, o sistema cardiovascular se exercita e trabalha com mais eficiência; o maior volume de sangue também carrega mais oxigênio dos pulmões para outras partes do cor-po; e os próprios pulmões se exercitam em função do aumento da frequência respiratória durante uma corrida. Cor-rer ainda tonifica os músculos, princi-palmente, na parte inferior do corpo, entre outras vantagens.

O descanso também é um fator muito importante para a obtenção dos benefí-cios fisiológicos da corrida. Depois de um treino, a imunidade diminui e os músculos sofrem pequenas lesões. Quando dormi-mos, ocorre a recuperação do organismo.

Na minha vida, a corrida ajuda a ter mais amigos, melhora meu condiciona-mento cardiovascular, meu peso corporal, meu humor, além de me ajudar na parte social e psicológica. Como profissionais da saúde, temos que dar exemplos de há-bitos saudáveis. Somos o nosso próprio cartão de visita e a corrida proporciona o combate ao sedentarismo, ao estresse, à ansiedade e à depressão. Com a corrida, a pessoa torna-se ativa e saudável. Nós, Cirurgiões-Dentistas, muitas vezes cuida-mos da saúde dos outros e esquecemos da nossa própria saúde. Correr é sinônimo de boa qualidade de vida!

Cícero Guimarães Neto corre de for-ma intensa (para competição) há mais de 20 anos. Ele é presidente do Sindi-cato dos Cirurgiões-Dentistas do Estado do Tocantins (Sicideto) e da Associação Amigos do Bem do Tocantins, que ofe-rece serviços para prevenção e diagnós-ticos de doenças, além de orientações sobre alimentação saudável, atividades físicas e primeiros-socorros.

Acredito que todo esporte, quan-do praticado com moderação, faz bem à saúde e, especialmente, a corrida em rit-

Acredito na validade de estudos como estes, não só pelo exercício corpo-ral em si, mas, principalmente, devido ao exercício mental. O exercício nos deixa mais felizes e capazes de enfrentar novos desafios, trabalhar a cabeça e, desta for-ma, a expectativa de vida aumenta, sim.

Além do benefício em relação ao exer-cício físico e mental, a corrida me dá muito prazer e ainda funciona como uma fisiote-rapia preventiva, já que sou portadora de esclerose múltipla há oito anos. Correr me auxilia na profissão, pois consigo descarre-gar todo o estresse do dia a dia nos meus treinos, e o esporte, de modo geral, me dei-xa menos nervosa, preocupada.

Gostaria de convidar as pessoas que ainda não se encontraram em algum es-porte para procurar ler mais e praticar a

Vejo como positivo e relevante este estudo que vem sendo realizado desde 1976, na Dinamarca. Cerca de 20 mil pessoas com idades entre 20 e 93 anos participaram da pesquisa para se concluir que correr é bom

Paulo Francisco Marcomini

Talita Zanluqui

Cícero Guimarães Neto



No dia 16 de maio, a Comis-são de Trabalho, de Adminis-

tração e Serviço Público, da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 422/2007. O PL altera o ar-tigo 162, seção III, e o artigo 168, seção V, do capítulo V, do título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências.

Com foco na categoria odon-tológica, o PL obriga as empresas a incluírem em seus exames ad-missionais e demissionais, exames odontológicos. O PL 422/2007 é de autoria do deputado federal Flaviano Melo (PMDB-AC) e pos-sui como relator o deputado fe-deral Mauro Nazif (PSB-RO).

Em apoio à aprovação do PL, o texto obteve parecer favorável da maioria dos membros da Comis-são, o que inclui o presidente da Comissão de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público, o depu-tado federal Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), e da vice-presidente, a deputada federal Flávia Morais (PDT-GO). Também houve mani-festação de apoio dos deputados federais Assis de Melo, Roberto Santiago, Rodrigo Moreira Ladeira

PL da Odontologia do trabalho é aprovado e segue para a Comissão de Constituição e Justiça

Projeto obriga as empresas a incluírem em seus exames admissionais e demissionais, exames odontológicos

Seguramente, foi mais um passo vitorioso, calcado na mobilização de inúmeros atores e segmentos atuantes no seio da Odontologia, bem como nos mais diversos setores da sociedade brasileira, sensíveis à necessidade das melhores práticas na gestão dos riscos à saúde e segurança dos trabalhadores – João Rodolfo Hopp

Grilo, Paulo Pereira e Geraldo Ta-deu, que destacaram, em consenso, a necessidade de promover a saúde bucal dos trabalhadores, tendo em vista o bom resultado no desempe-nho profissional.

O relator do PL 422/2007, Mauro Nazif, ressaltou que des-de o início do trabalho a preo-cupação era para que não exis-tisse qualquer vício de origem ou inconstitucionalidade. Após essa aprovação, o projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será desig-nado um relator, emendas serão apresentadas, e um relatório do trabalho conjunto dos membros da CCJ será emitido. Conquistada a aprovação pela CCJ, o PL segue para o Senado Federal.

O diretor do Departamento de Odontologia do Trabalho da APCD, João Rodolfo Hopp, afir-ma que, “seguramente, foi mais um passo vitorioso, calcado na mobilização de inúmeros atores e segmentos atuantes no seio da Odontologia, bem como nos mais diversos setores da sociedade brasileira, sensíveis à necessidade das melhores práticas na gestão dos riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.”

O vice-diretor do Departa-mento de Odontologia do Traba-lho da APCD, Edward Toshiyuki Midorikawa, ressalta que “por mais promissores que queiramos ser e transparecer, a cada passo conquistado não se pode deixar de considerar a realidade dos ri-tos legislativos, aos quais ainda estará sujeito o PL 422/2007, com seus prazos e recursos próprios das casas legislativas de nosso país. Não obstante, é preciso le-

var em consideração os inúmeros interesses dos segmentos en-volvidos quando se lida com as questões relacionadas à proteção do trabalhador, atividades produ-tivas e aspectos reguladores que atendam, equitativamente, às vá-rias realidades regionais.”

Hopp destaca outro aspecto importante neste processo: a ne-cessária sensibilização e o escla-recimento da classe trabalhadora quanto aos aspectos inter-relacio-nados entre suas condições bu-cais, saúde sistêmica, segurança e níveis de produtividade em suas atividades ocupacionais. “Neste sentido, cabe destacar o relevante papel que cada profissional Cirur-gião-Dentista, seja ele clínico geral ou especialista, atuando em con-sultório privado, clínica assistencial ou centros de atenção do serviço público, pode desempenhar, no sentido de comunicar àqueles com quem se contata os reais objetivos

e competências da especialidade de Odontologia do Trabalho, que além do monitoramento epidemiológico através dos exames diagnósticos dos trabalhadores e da promoção da saúde bucal junto ao trabalha-dor, também fomentará, mesmo que indiretamente, a demanda

por serviços preventivos, curativos e reabilitadores a serem realizados pelos profissionais dedicados à as-sistência odontológica.”

O início de uma lutaAo longo da construção e

consolidação dos cuidados para com a Saúde e Segurança do Trabalhador (SST), muitas foram as iniciativas de contemplar a saúde bucal como objeto da saúde ocupacional. “Algumas se serviram de práticas assisten-ciais odontológicas como forma de inserir, transversalmente, as questões ocupacionais relacio-nadas à saúde bucal, outras, mais recentes, com práticas ex-clusivamente voltadas às práti-cas da Odontologia ocupacio-nal, marcando, cada qual no seu tempo e contexto, o embrião da especialidade odontológica ainda inexistente”, explica João Rodolfo Hopp.

O diretor do Departamento de Odontologia do Trabalho da APCD destaca que decorrente destas práticas pioneiras, ainda que de maneira dispersa, pode-se propor o reconhecimento da Odontologia do Trabalho como especialidade, durante a 2ª Assembleia Nacional de Especialidades Odontológicas (II ANEO), que ocorreu em Manaus (AM), em setembro de 2001, e posterior formalização, através da Resolução do CFO nº 22, de dezembro do mesmo ano.

Hopp explica que da época do seu reconhecimento como especialidade até a atualidade, a Odontologia do Trabalho já foi objeto da atenção parlamentar, através do PL 3.520/2004, de autoria do então deputado federal, Vanderlei Assis, (PP-SP), mas foi arquivado, ao final do mandato do parlamentar. Uma nova proposta legislativa surgiu com o protocolo do PL 422/2007, e, posteriormente, o PL 3.707/2008, cujo autor é o deputado federal, Rafael Guerra (PSDB-MG), que pelo próprio teor de sua ementa, foi apensado ao PL 422/2007, em 17 de julho de 2008.



Uma pesquisa divulgada em abril, pela Universidade de Illinois (EUA), forneceu dados importantes para a compreensão das bases neurológicas da inteligência. O trabalho mapeou onde exatamente é processado o cha-mado fator de inteligência geral. A va-riável foi estabelecida em 1924, pelo psicólogo inglês Charles Spearman, e é usada para medir a inteligência global, definida como a habilidade de proces-sar as informações agregadas à execu-ção das capacidades humanas, como a memória e a linguagem.

De acordo com o estudo, ela é pro-cessada em um circuito específico do cérebro: córtex pré-frontal esquerdo (atrás da cabeça), córtex temporal es-querdo (atrás da orelha) e córtex parie-tal esquerdo (no topo da parte de trás da cabeça). Essas áreas são acionadas mesmo quando outras, mais associadas à execução de determinada função, estão lesadas. Isso pode ser constatado porque o trabalho foi feito com ima-gens do cérebro de 182 veteranos de guerra, portadores de danos cerebrais em áreas distintas (fala e memória, por exemplo). O estudo pode ajudar a en-tender a associação entre a capacidade de raciocínio e o comportamento

O médico psiquiatra, Luiz Henri-que Junqueira Dieckmann, afirma que esse estudo tem muito a acrescentar no ainda restrito conhecimento de como as informações são realmente proces-sadas pelo cérebro. “Avanços magnífi-cos já foram feitos até hoje, no último século e no nosso atual, e esta pesquisa vem mudar o rumo que algumas pes-quisas e de ‘conhecimentos já solidi-ficados’ nos faziam acreditar. Como dizemos, a medicina é a ciência das verdades transitórias, e de tempos em tempos alguns dados novos e interes-santes vêm para trazer um novo ponto de avanço para seguirmos em frente. Quando o pesquisador conduziu este mapeamento no cérebro de 182 vete-ranos de guerras com lesões específicas neurológicas achou material suficiente para ‘afirmar’ que a inteligência glo-bal também depende do controle do comportamento, em alguns casos, e não apenas dos lobos frontais. Estudos como este servem, via de regra, para aguçar a curiosidade para mais pesqui-sas, cada vez com foco mais específico, indo atrás de cada uma destas regiões (córtex pré-frontal esquerdo, córtex

Estudo mapeia área do cérebro ligada à inteligênciaResultados da pesquisa podem ajudar no tratamento de doenças psiquiátricas e neurológicas

temporal esquerdo e córtex parietal esquerdo)”, ressalta.

Dieckmann afirma que é impor-tante notar que “ainda engatinha-mos no que tange o completo enten-dimento do nosso Sistema Nervoso Central. Cada peça a mais para este quebra-cabeça é de fundamental importância e deve ser comemora-da. A psiquiatria lida, diariamente, com transtornos que podem trazer consequências danosas para vários aspectos da vida como, por exemplo, humor, apetite, disposição, libido e sono, mas que também levam a um grande prejuízo na capacidade do indivíduo de conseguir utilizar suas capacidades para os problemas que se mostram diante dele. Este é um as-pecto da inteligência que, muitas ve-zes, fica posta de lado nos tratamen-tos pela falta de recursos que temos até o momento (agora caminhando para novos conhecimentos) para lidar com a questão de forma satisfatória.”

O psiquiatra ressalta que os transtornos psiquiátricos afetam a ‘inteligência’ de maneiras diferentes e dependem do transtorno. “Na es-quizofrenia, por exemplo, há o maior prejuízo da capacidade cognitiva e onde há, em alguns casos, uma perda de fato, da capacidade de interligar os dados para uma adequada ‘produção mental’. Estima-se que déficits cog-nitivos podem ser identificados em 40% a 60% dos indivíduos acometi-dos por essa condição psiquiátrica. Al-guns autores sugerem que alterações cognitivas já são observadas desde o início dos sintomas da esquizofrenia. Essas alterações parecem ser carac-terísticas relativamente estáveis na maioria dos pacientes esquizofrênicos, com pequena progressão ao longo do curso da doença. É nesta doença, em particular, que deve haver benefício maior caso sejam criados meios espe-cíficos de estimular as áreas ‘corretas’ responsáveis pela inteligência, identi-ficadas nesta pesquisa. Ainda é muito cedo para avaliar os benefícios, porém, a perspectiva é animadora.”

Luiz Dieckmann finaliza dizen-do que “o fato de terem encontrado estes resultados neste estudo, em es-pecífico, não quer dizer que podem ser aplicados a todas as situações. É necessário replicar estes achados em novos estudos. Com os novos conhe-cimentos, há que se estudar quais as possibilidades reais de aplicação”.


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// Foto Leandro Camargo Costa //

Infelizmente, a ocorrência de acidentes de trânsito é muito comum em uma cidade grande como São Paulo. Dados divulga-dos pela Seguradora Líder, em-presa responsável pela adminis-tração dos recursos arrecadados com o seguro obrigatório (Dpvat) para todos os donos de veículos, ao menos 58.134 pessoas morre-ram em acidentes de trânsito em todo o país nos últimos três anos, de acordo com as indenizações pagas em 2011 pelo seguro obri-gatório. Além das mortes, ao me-nos mais 300 mil pessoas ficaram feridas em acidentes no mesmo período; 239.738 ficaram inváli-das e 68.484 receberam reembol-so de despesas médicas.

Dados alarmantes como estes, motivaram o Cirurgião-Dentista, Leandro Camargo Costa, a criar o “Projeto Trânsito Pacífico” (Trapa), juntamente com outros colegas, a fim de conscientizar os motoris-tas de São Paulo a terem posturas mais seguras e corretas no trân-sito. Confira a importância deste projeto e o trabalho por ele de-senvolvido na entrevista a seguir.

APCD Jornal – Conte-nos um pouco sobre o início deste projeto.

Leandro Camargo Costa - A ideia do “Projeto Trânsito Pacífi-co” (Trapa) surgiu em dezembro de 2009, quando estava assistindo a um jornal noturno na TV, e vi a no-tícia que a estimativa de mortos no trânsito brasileiro naquele ano era de aproximadamente 35 mil pesso-as. A frieza como foi passada aquela estatística me chocou! Fui buscar mais informações e não demorei muito a notar que o mais triste de tudo isso é que a maioria dos mortos é jovem, na faixa de 15 a 29 anos, e a imensa maioria deles é homem.

Cirurgião-Dentista realiza projeto de conscientização no trânsito

A incidência de acidentes aumenta muito nos finais de semana quando, infelizmente, o álcool passa a fazer parte da rotina de muitos motoris-tas. Se olharmos atentamente às es-tatísticas, vamos perceber que vive-mos uma guerra civil não declarada no trânsito brasileiro, um ‘salve-se quem puder’, onde as armas são o egoísmo, o desrespeito e a falta de educação, alimentados pelos ‘ca-valos de potência’ imprudência e bebida, formando uma combina-ção fatal em nossas ruas e estradas. Como cidadão, tenho que exigir providências de nossas autoridades e governantes, mas é necessário fazer a minha parte. Mobilizar o “Projeto Trânsito Pacífico” é uma resposta de um cidadão que sabe que um trânsito mais humano começa com a mudança da mentalidade do pró-prio motorista, motociclista, ciclista e/ou pedestre e, por isso, não precisa esperar que a tragédia do trânsito atinja alguém que ele conheça para se mobilizar pela dor. O “Projeto Trânsito Pacífico” tenta educar, sen-sibilizar e fazer com que as pessoas reflitam através do amor.

APCD Jornal - Como funcio-na o trabalho e qual a impor-tância dele?

Leandro Camargo Costa - O “Projeto Trânsito Pacífico” é um tra-balho diário feito por voluntários Cirurgiões-Dentistas, advogados, professores, enfim, diferentes pro-fissionais, que dedicam algumas ho-ras por semana para realizar apre-sentações teatrais, sempre durante o farol vermelho de cruzamentos nos mais diferentes pontos da cida-de de São Paulo, grande São Paulo, litoral e interior do Estado. É utiliza-da uma linguagem simples e direta, com faixas e realização de peque-nas esquetes teatrais que mostram situações comuns no trânsito, como o motorista que anda colado, que ‘costura’ no trânsito, que dirige com

sono, embriagado, que não respei-ta a faixa de ciclistas e a faixa de pedestres, que dirige falando ao celular, e as consequências, quase sempre trágicas que estes compor-tamentos provocam no trânsito. Em uma de nossas apresentações, chegamos a simular um velório em plena faixa de pedestres. É muito interessante o choque que esse tipo de manifestação causa nas pesso-as. É um trabalho fundamental de educação para o trânsito, pois ele é contínuo. Por exemplo, todos os sábados, há dois anos, nos apresen-tamos no semáforo em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), na Avenida Paulista, das 13 às 15 horas. Nossa presença constante faz com que os motoristas e pedestres criem o hábi-to de respeitar, pelo menos naquele local, as leis de trânsito, e isso acon-tece porque o processo de aprendi-zado é contínuo. Ao ver e praticar a cidadania no trânsito, o motorista e o pedestre sentem-se valorizados e passam a enxergar que, acima de tudo, o precioso no trânsito é a vida humana que deve ser preservada e não banalizada como é atualmen-te. É isso que o Trapa tenta levar às ruas: educação contínua para o res-peito contínuo.

APCD Jornal - Existem mui-tos profissionais envolvidos nesse projeto. Qual o papel de cada um deles?

Leandro Camargo Costa – Contamos, atualmente, com 12

voluntários, um número peque-no quando sabemos que apenas na cidade de São Paulo existem mais de sete milhões de veícu-los em circulação. Nos organi-zamos sempre em duplas para nossas apresentações nos semá-foros previamente escolhidos de acordo com as informações das pessoas que assistem ao nosso trabalho e mandam sugestões de locais para atuarmos através do nosso site, facebook, twitter, ou mesmo, telefone. Nos reunimos quinzenalmente para ensaiar e criar novas apresentações. Atual-mente, temos 34 diferentes apre-sentações a pleno vapor sendo feitas nos semáforos da cidade.

APCD Jornal - O Trapa tem um papel importante de cons-cientização. Qual o retorno que vocês têm dessas ações?

Leandro Camargo Costa - O retorno da sociedade é maravilho-so. Costumo dizer que o maior re-torno que temos são as buzinadas que recebemos daqueles que nos assistem. São os nossos aplausos. Sabemos que, com muita humil-dade, levamos as pessoas a refle-tirem, a se questionarem sobre suas atitudes e comportamentos no trânsito. Muitas pessoas nos procuram durante o nosso tra-balho para dar ideias, sugestões, entender melhor o que fazemos, reclamar, enfim, exercer sua ci-dadania. Pessoalmente, me sin-to realizado quando motoristas

‘queimam’ a faixa de pedestres e, ao observarem nosso trabalho, sutilmente dão marcha ré e colo-cam seus carros na posição corre-ta. Não há palavra para definir o que sinto quando isto acontece, e acontece porque estamos sem-pre e continuamente educando. Buscamos, atualmente, apoio e patrocínio financeiro para expan-dir nossas fronteiras e realizar as apresentações fora do Estado de São Paulo. Queremos percorrer este país de norte a sul e levar a conscientização no trânsito às ruas e estradas de muitas cidades brasileiras. Para isto, precisamos de uma logística e de apoio que estamos buscando com pessoas e empresas comprometidas com o cuidado pela vida no trânsito. In-felizmente, sou obrigado a cons-tatar que nosso trabalho já foi indicado para o “Prêmio Mundial Cidades Ativas”, no ano de 2011, na cidade do México, na catego-ria “Alternativas para o Trânsito das Grandes Cidades”, e apesar de todos os nossos esforços, até hoje não recebeu de nenhuma autori-dade política, em especial aquelas ligadas diretamente aos órgãos de trânsito, algum contato ou apoio de qualquer espécie.

APCD Jornal - Como os de-mais Cirurgiões-Dentistas que tiverem interesse podem parti-cipar do projeto?

Leandro Camargo Costa - Como Cirurgião-Dentista, forma-do há 15 anos, tenho orgulho de dizer que cinco dos 12 voluntá-rios do Trapa são colegas de pro-fissão. Nosso trabalho voluntário está sempre recrutando cidadãos que queiram participar de nossa ação. Para conhecer mais sobre o “Projeto Trânsito Pacífico”, basta acessar o site www.trapa.com.br. Quero registrar meu apelo a quem possa nos ajudar na obten-ção de um patrocínio financeiro que ajude o “Projeto Trânsito Pa-cífico” a se tornar cada vez mais presente nas ruas e estradas de todo nosso país. Nos encontra-mos, em breve, em algum farol vermelho de alguma cidade deste país maravilhoso. Paz no trânsito brasileiro, sempre!

Ação realizada pelo Trapa na Avenida Paulista, em São Paulo

Apresentações teatrais são feitas em cruzamentos nos mais diferentes pontos da cidade de São Paulo


// Texto Swellyn França //

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que

em uma década cerca de 20% dos moradores das grandes cida-des sofrerão de alguma variação do transtorno da ansiedade. Para a OMS, transtorno de ansieda-de é o estado ansioso intenso e frequente em que a pessoa ex-perimenta sintomas físicos e psí-quicos, como palpitações, suor, tensão e pensamentos negativos diante de perigos que existem em seus pensamentos e simulam uma situação de ameaça. Decor-rente do excesso de excitação do sistema nervoso central, a ansiedade é uma sensação, um sentimento que acelera o fun-cionamento do corpo e da men-te, como resultado do aumento de produção pelo próprio corpo de uma substância chamada no-radrelanina (influencia o humor, a ansiedade, o sono e a alimen-tação junto com a serotonina, dopamina e adrenalina).

Cerca de 20% da população mundial adulta pode sofrer transtornos de ansiedadeCada vez mais frequentes em megacidades como São Paulo, os transtornos de ansiedade são mais comuns e devem ser tratados

De acordo com a mestre em psicologia clínica, doutora em fisiopatologia clínica e experi-mental, professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro, presidente da Associa-ção Brasileira de Stress desde 2008, Lúcia Emmanoel Novaes Malagris, existem vários tipos de transtornos de ansiedade. Ela explica que dentre esses transtor-nos estão o transtorno de pânico (ataques de pânico inesperados e recorrentes), fobia específica (ansiedade frente à exposição a certos objetos e situações), trans-torno obsessivo-compulsivo (ob-sessões que causam ansiedade

e compulsões que servem para aliviar a ansiedade), transtorno de ansiedade generalizada (preo-cupações excessivas e persisten-tes por pelo menos seis meses), transtorno do estresse pós-trau-mático (revivência de um evento muito traumático, com excitação e comportamentos evitativos) e transtorno do estresse agudo (revivência de uma situação trau-mática, com excitação e compor-tamentos evitativos, que ocorrem logo após o evento). “Todos eles envolvem preocupação, apre-ensão, medo de que algo ruim aconteça e comportamentos que podem ser evitados. Além disso, a pessoa com transtorno de an-siedade costuma ter taquicardia, sudorese excessiva, falta de ar e hiperatividade, por exemplo.”

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medici-na da Universidade de São Paulo (FMUSP), com 5.037 mil adultos residentes na região metropolita-na de São Paulo, associou a vida nas megacidades com a incidên-cia de transtornos psiquiátricos. “Os transtornos ansiosos foram os mais comuns, acometendo ao

Estresses da vida contemporânea podem produzir sensações no corpo que podem ser mal interpretadas e provocar ataques de pânico, por exemplo. Deficiências nos processos de educação numa sociedade de consumo podem incentivar a violência urbana e aumentar a insegurança nas cidades e, consequentemente, produzir sintomas de ansiedade generalizada – Bernard Rangé

redor de 20% da amostra, a qual apresentou um transtorno ativo no momento da entrevista. Ve-rificamos que fobia específica era o transtorno mais comum,

presente em 10% dos entrevis-tados, seguida por fobia social e transtorno obsessivo-compulsivo (3,9% cada um), e transtorno an-sioso generalizado (2,3%); cerca de 1% dos pesquisados apresenta ataques de pânico. Um terço das pessoas com fobia específica so-fre consequências da sua doença, a qual compromete o trabalho e vida social e familiar, mas esta porcentagem chega a quase 60% daqueles com transtorno de pâ-

nico”, revela a psiquiatra, líder da pesquisa, Laura Helena Andrade.

O mestre em psicologia te-órico experimental e doutor em psicologia com atuação prin-cipalmente nos temas terapia cognitivo-comportamental de transtornos da ansiedade, Ber-nard Rangé, cita vários exemplos de como esses transtornos podem se desencadear. “Estresses da vida contemporânea podem produzir sensações no corpo que podem ser mal interpretadas e provocar ataques de pânico, por exem-plo. Deficiências nos processos de educação numa sociedade de consumo podem incentivar a violência urbana e aumentar a insegurança nas cidades e, con-sequentemente, produzir sinto-mas de ansiedade generalizada. O aquecimento global e o cres-cimento desordenado da popu-lação podem favorecer desastres climáticos como os que ocorrem nas grandes cidades brasileiras, que podem facilitar o desenvol-vimento de estresses pós-trau-

máticos, como o que ocorreu na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, em 2011. A competiti-vidade nas relações sociais pode facilitar o aparecimento da an-siedade social etc.”

Essas características men-cionadas pelo especialista foram verificadas no estudo feito por Laura Helena. Os transtornos an-siosos são comuns na população em geral, porém, na região me-tropolitana de São Paulo a preva-

COMPORTAMENTO


lência é maior do que em outros centros no mundo, nos quais a porcentagem de pessoas com um transtorno ativo fica ao redor de 10%. O estresse ambiental e con-dições de vida na grande metró-pole podem estar relacionados com esta alta prevalência. Ter sido submetido a eventos rela-cionados à criminalidade e residir em regiões com nível elevado de privação social foram associa-dos à maior prevalência destes transtornos. “As mulheres são mais vulneráveis, mas na amostra observamos que os homens que migraram para a região metropo-litana e que vão residir em regi-ões de alta privação social estão mais propensos à ansiedade dos que aqueles que migraram para regiões mais nobres da cidade. Pessoas separadas/divorciadas (solitárias) e com baixa escolari-dade também são mais propensas à ansiedade (piores condições de vida)”, revela a psiquiatra.

Ansiedade além do normal deve ser tratadaA ansiedade é um sinal de

alerta, que permite ao indivíduo

ficar atento a um perigo iminen-te e tomar as medidas necessá-rias para lidar com uma ameaça. É um sentimento útil; sem ele estaríamos vulneráveis aos pe-rigos e ao desconhecido. É algo que está presente no desenvol-vimento normal, nas mudanças e nas experiências inéditas. Contu-do, a ansiedade começa a ser um problema quando produz inter-ferência significativa na vida das pessoas que apresentam queixas relacionadas a ela.

Lúcia Novaes reforça que a ansiedade em si tem a fun-ção de ajudar o indivíduo a se preparar e lidar com possíveis adversidades, sendo, nesse caso, adaptativa. No entanto, quando é excessiva ou desproporcional ao estímulo e, também, quando a situação não ofereçe riscos ou ameaças reais, a ansiedade é considerada ‘desadaptativa’. Outro indicador de gravidade é o quanto essa ansiedade está prejudicando o dia a dia da pes-soa. “É possível que o mundo atual ofereça muitas contribui-ções para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade. No entanto, existem pessoas que

É possível que o mundo atual ofereça muitas contribuições para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade. No entanto, existem pessoas que já nascem predispostas a esses transtornos, ou seja, a ansiedade pode ser hereditária. Também é possível aprender a ser ansioso a partir do convívio em idade precoce com pessoas ansiosas ou a partir de experiências adversas – Lúcia Novaes

já nascem predispostas a esses transtornos, ou seja, a ansiedade pode ser hereditária. Também é possível aprender a ser ansioso a partir do convívio em idade pre-coce com pessoas ansiosas ou a partir de experiências adversas. Convém ressaltar que o avanço científico tem contribuído na identificação desses transtornos e que as pessoas estão mais es-

clarecidas sobre eles e buscam tratamento; tais fatores podem contribuir para o elevado nú-mero de pessoas identificadas como portadoras de transtornos de ansiedade.”

Ainda de acordo com a psi-cóloga Lúcia Novaes, a psicote-rapia cognitivo-comportamental costuma ser bastante efetiva no tratamento da ansiedade ‘desa-daptativa’. “Esse tipo de trata-mento tem como objetivo ajudar o indivíduo a rever suas formas de interpretar os estímulos e desenvolver modos novos de interpretar os fatos. Além dis-

so, há estratégias, como técni-cas de relaxamento e respiração profunda, que podem reduzir os sintomas fisiológicos excessivos e desagradáveis próprios da an-siedade ‘desadaptativa’. A tera-

pia cognitivo-comportamental também possui estratégias para auxiliar a pessoa no enfrenta-mento de situações temidas e evitadas, assim como a ter uma visão apropriada do que é a an-siedade e da função adaptativa da mesma para a vida do ser humano, quando mantida em níveis saudáveis”, explica.

O mestre em psicologia, Ber-nard Rangé, concorda e acres-centa que a terapia cognitivo--comportamental é o tratamento mais reconhecido internacional-mente como sendo o mais efe-tivo e isso pode ser verificado em incontáveis pesquisas. “Esse tratamento também é o mais in-dicado em transtornos do humor - depressão unipolar e/ou bipolar (concomitante ao uso de medica-mentos); transtornos alimentares (anorexia, bulimia e compulsão alimentar); transtornos de abu-so de álcool ou drogas; sintomas negativos da esquizofrenia e os positivos, como complemento de farmacoterapia; problemas in-fantis, como enurese e encoprese; autismo; Síndrome de Asperger; transtornos de déficit de atenção; hiperatividade etc”.



A sociedade está cada vez mais conectada e vivendo em rede. Em razão disso, a tecnolo-gia tem evoluído e criado plata-formas eficientes para atender às necessidades dos mais varia-dos tipos de usuários com dife-rentes hábitos e preferências.

Durante o Mobile Word Congress 2012, realizado em Barcelona, que ocorreu de 27 de fevereiro a 1º de março, a empresa sueca de tecnologia e fabricante de telefonia móvel e fixa Ericsson informou que se acredita que, até 2020, o mun-do terá 50 bilhões de dispositi-vos conectados, sendo 2 bilhões somente no Brasil. Diante deste cenário, três forças essenciais conduzirão para a existência de uma sociedade extremamen-te conectada: a mobilidade, a banda larga, e a computação em nuvem (cloud computing).

A tecnologia em nuvem vem atingindo diversos usu-ários e empresas que necessi-tam de uma boa infraestrutura para manter seus serviços dis-poníveis sem gastar muito. De acordo com uma publicação de 17 de novembro de 2008, no blog “Uma nova visão”, a com-putação nas nuvens avança há mais de 30 anos em diferentes linhas de conhecimento, e é a somatória e correta aplicação do andamento das mais novas tecnologias como SaaS (Sof-tware as a Service), sistemas distribuídos e alta velocidade de comunicação e transferên-cia de informações devido à popularização da banda larga.

O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora. O gerente-geral da Net Revenda Serviços de Internet, João Ju-nior, explica que a tecnologia em nuvem se caracteriza pela

Cloud Computing é a nova aposta para armazenamento de conteúdoTecnologia em nuvem vem conquistando diversos usuários e empresas que necessitam de boa infraestrutura para manter serviços disponíveis, sem precisar gastar muito

INTERNET

SERVIDORREMOTO

COMPUTADORREMOTO

NOTEBOOK BANCO DE DADOS

IPAD

CELULAR

Os dados são armazenados em um ponto absolutamente exclusivo, em máquinas que estão em Data Centers e que possuem inúmeros procedimentos de segurança, que limitam o acesso a apenas usuários totalmente capacitados - João Junior, gerente geral da Net Revenda

utilização de recursos que es-tão disponíveis diretamente na Internet, sem a dependência de programas instalados no com-putador local. “Existem outros conceitos técnicos envolvidos, porém, esse é o aspecto princi-pal. Já utilizamos esse modelo de trabalho através de webmails como, por exemplo, o Hotmail e o Gmail, há muito tempo, mas agora temos diversas outras aplicações on-line, o que aca-bou chamando a atenção de provedores e consumidores.”

Em vez de colocar todas as informações em uma única máquina, os servidores cloud armazenam os dados em uma ‘nuvem’, que é nada menos do que um conjunto de servido-res interligados, o que evita a dependência de um único har-dware (disco, fonte, memória, processador etc). Junior explica que o armazenamento em si se dá em uma camada específi-ca composta por equipamen-tos com grande capacidade de contenção de dados chamados ‘storages’. “São máquinas pre-paradas não só para armazenar um enorme volume de conteú-

do, mas também para suportar problemas técnicos que dei-xariam computadores normais indisponíveis, como uma fonte queimada, por exemplo. Com a melhoria constante na largura de banda das conexões da In-ternet, se tornou bem rápido e viável o acesso a esse volume maior de dados”, ressalta ele.

Segundo o gerente-geral da Net Revenda, quando o armazenamento é feito por equipamentos colocados em uma linha redundante - onde

uma máquina está preparada para assumir pela queda de outra - há a possibilidade de perda de um hardware intei-ro e, ainda assim, o conteúdo permanece disponível. “Com a tecnologia em nuvem, os riscos de indisponibilidade são prati-camente nulos. Outra grande vantagem é a elasticidade da

estrutura, que permite que o contratante cresça de acordo com a sua demanda e não com a aquisição de recursos ocio-sos, gerando grande redução de custos.”

Confiabilidade e con-solidação da tecnologia

A primeira pergunta que vem a cabeça das pessoas é ‘o armazenamento nas nuvens é confiável’? João diz que não há dúvidas de que não só é como trata-se de algo inevitável. “Os dados são armazenados em um ponto absolutamente exclusi-vo, em máquinas que estão em Data Centers e que possuem inúmeros procedimentos de se-gurança, que limitam o acesso a apenas usuários totalmente capacitados”, garante.

Ainda que tenha surgido como uma nova “grife” na área de tecnologia, aos poucos as vantagens reais da tecnologia

em nuvem chegam ao conhe-cimento dos gestores das gran-des empresas. “Em um primeiro momento, houve grande ade-são à tecnologia devido apenas ao baixo custo para se ter um ambiente exclusivo, com ótima performance e disponibilidade na Internet, mas hoje já é pos-sível ver a aquisição em virtude de outras qualidades. A tecno-logia é madura e acessível; os principais provedores nacionais estão totalmente capacitados a auxiliar quem deseja ingressar na nuvem. A netRevenda.com, por exemplo, apresentou um crescimento de 141% em sua receita corporativa entre 2011 e 2012 e há estimativa de cres-cimento entre 80 e 100% para 2012-2013 graças a demanda de contratações de ambientes na nuvem. São números que comprovam como a tecnologia está consolidada no Brasil”, fi-naliza João.


ORIENTANDO O CLÍNICO

Implantes sem abertura de retalho. O que é isso e como posso fazer?

1) Qual desenvolvimento propiciou um aumento dos pro-cedimentos de instalação de im-plantes com a técnica flapless?

Inicialmente o trabalho de Wöhrle, publicado na Revista PPAD, em 1998, foi um marco. Isso porque foi o primeiro a apresentar uma sequência de casos clínicos de situações de implantes imediatos pós-exodontia. Em seguida, estudos da universidade de Loma Linda, com Kan e Lozada, demonstram essa metodologia em sítios anteriores já cicatrizados. Tecnicamente, fica claro que o emprego de tomografias cone beam potencializou a indicação desta metodologia.

2) Em regiões de necessi-dades reconstrutivas estéticas, é possível o emprego desta técnica?

Cada vez mais, faço uso de técnicas menos invasivas em minha clínica. Na região de es-tética, emprego muito a exo-dontia e a instalação imediata de implantes sem abertura de retalhos. Deve ficar claro que o emprego de parâmetros mate-máticos relacionados ao correto posicionamento tridimensional dos implantes é fator crítico. O uso de enxertos, o controle de cargas sobre o implante, a for-ma do implante e do núcleo são fatores que influenciam o resul-tado estético.

3) Quais as indicações e contraindicações?

As indicações são para situações clínicas nas quais

existe a integridade dos te-cidos ósseos e periodontal. A resposta estética é favorável. Situações nas quais a estética não é fator determinante, o volume ósseo é um dos fatores de seleção para o emprego da técnica flapless.

4) Como seria um protocolo clínico para o emprego da téc-nica em caso de fratura de um elemento superior anterior?

• Análise clínica e de exames complementares (modelo de es-tudo, radiografia panorâmica e tomografia);

• Preparo da guia cirúrgica;• Exodontia atraumática

sem elevação de retalho;• Posicionamento da guia e

osteotomia;• Instalação do implante

e verificação do seu posicio-namento 3D com a guia nova-

mente em posição;• Moldagem para preparo do

abutment e provisório;• Colocação do enxerto aló-

geno entre o bordo vestibular do implante e a parte interna da tá-bua óssea bucal;

• Colocação do abutment

(torque) e provisório;• Em três meses, reavalia-

ção dos tecidos perimplanta-res para definir a necessida-de de enxerto de conjuntivo. Após três meses, realizar a colocação do elemento proté-tico definitivo.

// Por Victor Clavijo //// Fotos Mario Groisman //

// Entrevistado Mario Groisman - Espe-

cialista em Implantologia Oral pelo CFO.

Mestre em Ciências Dentais pela

Universidade de Lund, Suécia.

Autor do livro “Reconstrução Estética com

Implantes: Uma abordagem clínica”. //

Posição bucolingual do implante com biomaterial preenchendo espaço tábua óssea bucal-implante Prova do casquete

Visão bucal do núcleo instalado Paciente em linha máxima de sorriso

Aspecto radiográfico do implante, componente de prótese definitiva e coroa clínica

Aspecto inicial do elemento 11 indicado para exodontia por fratura radicular

Aspecto final da prótese instalada (prótese realizada pelo TPD Rodrigo Monsano)


ABCD na luta pela dignidade e valorização profissional

No decorrer deste semestre, a ABCD Nacional participou ativamente de diversas reuniões com as demais entidades nacionais de Odontologia e entidades da área médica, para estabelecer metas e ações conjuntas, visando o reconhecimento do Cirurgião-Dentista para a valorização e remuneração digna aos profissionais pelos convênios.

A passeata realizada em 25 de abril, cujo foco era de adver-tência, inclusive à população que faz uso dos convênios, sob o pon-to de vista tanto da área médica como odontológica, foi positiva, inclusive, com a repercussão nos

diversos meios de comunicação.A intenção em reunir as diver-

sas áreas da saúde é de demonstrar que quando o assunto é saúde não há como separar médicos de Cirurgiões-Dentistas. Muitos diag-nósticos precoces, em especial do câncer bucal, além de auxiliar no tratamento, em diversos casos, se obtém a cura do paciente. A união das entidades poderá proporcionar melhorias não só aos profissionais, mas a população, de modo geral.

Nos dias 02 e 03 de maio, os Conselhos Regionais de Odontolo-gia, as entidades nacionais de Odon-tologia e o Conselho Federal de Odontologia reuniram-se em Brasí-

lia com a Rede Unna. Nesta reunião, estiveram presentes representantes da Odontoprev e da Bradesco Saúde.

Foi a primeira vez que as enti-dades nacionais e os conselhos se reuniram para tratar deste assun-to e deliberaram por fortalecer a

Comissão Nacional de Convênios e Credenciamento (CNCC) para a continuidade destas negociações.

// Texto Diretoria da ABCD Nacional //

// Fotos Imprensa CFO

e Mariana Pantano //

ABCD Centro-Vales (RS) – Cinco anos de existência

Para comemorar cinco anos de existência, a ABCD Regional Centro-Vales repaginou sua área de convivência, proporcionando aos seus associados mais momentos de descontração e tranqüilidade.

Foram disponibilizados Internet Wireless de alta ve-locidade; TV LED com extensa grade de canais; máquina de café expresso e carioca, chá, chocolate quente, capuc-cino e mocaccino. Outra novidade é a Snakky Lanches, que ajuda muito nos momentos em que “bate a fome”. Conheça a Regional gaúcha:www.abcdcentro-vales.com.br


// Fotos Luiz Carlos Lorenzone Ávila //

A ABCD, juntamente com as demais entida-des nacionais de Odontologia, como a Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO), Federação Nacional dos Odontologistas (FNO), Conselho Fe-deral de Odontologia (CFO) e Associação Brasilei-ra de Odontologia (ABO), retomaram as tratativas para a contratação de uma Assessoria Parlamen-tar, que ficará responsável pela viabilização das políticas odontológicas no plano legislativo. Entre outras atribuições, consta a assistência direta e imediata às entidades para as representações po-líticas, em especial, no âmbito federal.

Esta contratação surgiu da necessidade da área odontológica ter uma representação políti-ca que “é o princípio jurídico, em virtude do qual um ou alguns indivíduos exercem o poder políti-co ou participam no seu exercício em lugar e em nome dos titulares do referido poder e de modo que os atos dos representantes sejam considera-dos provenientes das autoridades dos represen-tados”. Entre outras palavras, os odontologistas merecem uma participação ativa na Assembleia Legislativa a fim de que a luta pela valorização e dignidade profissional sejam discutidas junta-mente com os representantes e conhecedores das necessidades e anseios da área odontológica.


Contratação de Assessoria Parlamentar

Notícias da ABCDAssociação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas [email protected]

Passeata realizada em 25 de abril

Reunião em Brasília

Novos espaços de convivência da ABCD Centro-Vales(RS)


Fique por dentro da APCDNova parceria

Dentalis Software vai oferecer agenda on-line gratuita// Página 27 //

Política APCD participa de reunião sobre

Banco de Tecidos Músculo-Esqueléticos// Página 28 //

APCD Prev Novos membros dos Conselhos

Deliberativo e Fiscal tomam posse// Página 32 //

// Texto e fotos Mariana Pantano //

Em 19 de maio, na cidade de Assis, ocorreu a reunião or-dinária do Conselho de Regio-nais (Core) da APCD, da gestão 2010-2013, no Skifish Eventos. Sob a presidência de José Luiz Negrinho, da APCD Regional Baixada Santista, e com a pre-sença de dirigentes das Regio-nais da APCD, o encontro foi aberto com a verificação das credenciais, leitura e aprovação da ata da reunião anterior.

A m e s a d i r e t i v a f o i composta pelo presidente do Core, José Luiz Negrinho; do 1º vice-presidente do Core, Gilberto Gomes; do 2º vice-presidente do Core, Antônio Tadeu Martins; do secretário do Core, Felipe Bedran; do coordenador geral das Macrorregiões, Vanderlei Jorge Silveira Luz; do presidente da APCD Central, Adriano Albano Forghieri; da presidente da APCD Regional Assis, Adriana de Fátima Barchi Gomes; do presidente do Crosp, Emil Adib Razuk; do presidente do Conselho Eleitoral da APCD (Coel), Roberto Shigueru Matsuda; e do presidente do CIOSP 2013 - I Congresso Interdisciplinar de Odontologia de São Paulo, Reinaldo Brito e Dias.

No início da reunião, a presidente da APCD Regional Assis, Adriana de Fátima Bar-

Conselho de Regionais se reúne em Assis

chi Gomes, agradeceu a pre-sença dos dirigentes das Re-gionais e deu as boas-vindas a todos os presentes.

Logo no início, o presiden-te da APCD, Adriano Forghieri, agradeceu a hospitalidade re-cebida, e afirmou que as reu-niões do Core são muito im-portantes para o desempenho da APCD Central e de todas as Regionais. Ele também apre-sentou oficialmente ao Core o colega Reinaldo Brito e Dias como o presidente do CIOSP 2013 - I Congresso Interdisci-plinar de Odontologia de São Paulo. “Queremos estreitar a participação do Core no pró-ximo congresso, para isso, va-mos formar uma comissão do Conselho dentro da Comissão Organizadora do CIOSP para receber as ideias que as Regio-nais tem para o evento”, disse o presidente da APCD.

Adriano também alertou aos membros do Core sobre a importância de se atentarem à cartilha de Responsabilida-de Civil Profissional, que está disponível no site da APCD, no menu exclusivo “Associados”. “Em meados deste ano, vamos realizar uma palestra sobre res-ponsabilidade fiscal e tributá-ria para as entidades de classe, para trazer mais informações aos dirigentes das Regionais

acerca deste assunto.”O presidente do Crosp, Emil

Adib Razuk, afirmou que a au-tarquia pretende, a partir de ju-nho, realizar cursos sobre Gestão e Marketing com carga horária de oito horas, nas cidades do interior das Regionais da APCD que tiverem interesse, com o ob-jetivo de trazer conhecimento aos Cirurgiões-Dentistas.”

Emil também falou sobre a insatisfação do Crosp com a Rede Unna devido às condi-ções de trabalho precárias que os Cirurgiões-Dentistas têm se submetido. “Precisamos cons-cientizar nossos colegas. A par-tir da realização desses cursos, vamos dar suporte aos profis-sionais para que não tenham que depender dos planos de saúde para trabalhar”, finaliza.

O presidente do Coel da APCD, Roberto Matsuda, falou sobre as eleições do Conselho Acadêmico, que ocorreram no dia 16 de maio, e teve a parti-cipação de 11 Regionais. “É um esforço muito grande realizar as eleições para o Conselho Acadêmico, pois temos muitas dificuldades em fazer com que o acadêmico participe. Sugiro fazer uma campanha institu-cional entre as Regionais para motivar mais a participação dos jovens na entidade. Toda Regional com mais de 10 aca-dêmicos deve ter um Conselho Acadêmico, ou ter um asses-sor”, ressaltou ele. Matsuda também falou sobre a possi-bilidade de realizar eleições eletrônicas, e afirmou que irá fazer o levantamento das em-

Reunião marca momento importante de discussões de ideias, tomada de decisões e, também, de confraternização entre todos os dirigentes das Regionais

presas que prestam este tipo de serviço.

O 1º vice-presidente da APCD, Juscelino Kojima, dis-se que “temos trabalhado ar-duamente nessa questão do acadêmico. No último CIOSP, por exemplo, fizemos uma programação específica para os estudantes. Os acadêmicos precisam conhecer a asso-ciação e saber dos benefícios que proporciona para a vida profissional. A APCD vai pa-trocinar toda a premiação do Interodonto (que ocorre nos dias 11, 12 e 13 de outubro). É um pequeno investimento que teremos um grande retorno. A APCD Central tem se esforça-do, mas precisamos da parti-cipação de todas as Regionais nessa campanha”.

Adriano Forghieri, presidente da APCD, informa sobre a situação administrativa da entidade, hoje


O presidente do CIOSP 2013, Rei-naldo Brito e Dias, afirmou que o con-gresso irá reunir todas as especialidades e também reforçou que “a participação das Regionais no evento é fundamental para que tenhamos êxito. Esse even-to transcende a APCD, e é um marco na Odontologia brasileira. Temos uma proposta inovadora, então as ideias de vocês são muito importantes para que possamos fazer um ótimo congresso. Coloco-me à disposição para dúvidas e/ou sugestões.”

Adriano Forghieri passou um co-municado do presidente do Cdel/Co-del (Conselho e Comitê Deliberativo da APCD), Ueide Fontana – que justificou ausência – sobre a aprovação da cria-ção de um Departamento Institucional Político da APCD.

Nesta reunião, também ocorreu, pela primeira vez, a participação da APCD Regional Caçapava, que deixou de ser Núcleo em janeiro de 2012. A nova condição foi aprovada pelos membros do Core e do Cdel, em janeiro, durante o 30º CIOSP.

Ordem do diaO 2º vice-presidente da APCD, Wil-

son Chediek, disse que a APCD firmou mais uma parceria com a Colgate. To-das as Regionais que tiverem interes-se poderão receber um kit profissional como forma de atrativo para a Regional entregar aos associados e, depois, terá que ser feito um relatório de como foi feita essa entrega. “É um atrativo e um diferencial para os associados, e pre-tendemos ampliar mais essa parceria”.

Também foi colocada a preocupa-ção da APCD em relação ao Projeto de Lei 3.734/2008, que fixa o salário míni-mo dos médicos e dos Cirurgiões-Den-tistas em R$ 7.000,00. Foi senso comum de que há uma necessidade maior do assunto ser discutido e de mais escla-

recimentos antes do apoio efetivo da APCD a este PL.

O presidente da APCD, Adriano For-ghieri, informou que a partir do mês de junho haverá um aumento da taxa associativa, em torno de 7%. “Também houve alteração no valor do reembolso para viagem, atualmente é R$ 0,50 cen-tavos por quilômetro, e a partir de 1º de julho será de R$ 0,65 centavos.”

Forghieri fez uma breve apresen-tação sobre como está a APCD Central hoje. “O início da gestão da APCD foi um grande desafio e nosso objetivo foi com-preender a realidade, definir prioridades,

planejar, organizar, executar, controlar e agir em todas as áreas críticas”.

Adriano explicou que foi contratada uma consultoria externa para fazer uma avaliação da entidade e dos processos que desenvolvia, bem como das ativi-dades realizadas pelos departamentos da APCD. Foi, então, diagnosticado cla-ramente que a associação possuía difi-culdades financeiras, pouca cooperação, praticamente nenhuma integração entre os departamentos, e os processos não eram controlados e nem otimizados.

O presidente explicou que foi ne-cessário implantar medidas e ações

baseadas em planejamento, maior or-ganização, efetiva execução e maior controle das atividades administrativas e departamentais.

Assuntos geraisO 1º vice-presidente da APCD Re-

gional Guarulhos, Marcos Antonio Mar-tins, falou sobre a importância do ato público realizado no dia 25 abril, em São Paulo, contra as condições impostas pelos planos de saúde e para reivindicar maior valorização dos profissionais. Ele ressaltou que muitos profissionais esta-vam presentes e foi muito importante a classe ter tido esse apoio.

O presidente da APCD Regional Dra-cena, Rodrigo Alcântara Tessarini, con-vidou todos os membros do Core para a próxima reunião do Conselho, que será em setembro, na cidade de Dracena.

O presidente da APCD Regional Marília, João Augusto Sant’Anna, falou sobre a reunião realizada no dia 10 de maio, com o coordenador geral do Sis-tema Nacional de Transplantes (SNT), Heder Murari Borba, no Ministério da Saúde, em Brasília, com o objetivo de normatizar quem pode ou não solicitar a utilização de tecidos músculo-esque-léticos no tratamento odontológico. (veja matéria completa na página 28 desta edição do APCD Jornal)

A diretora do Departamento Social e Cultural da APCD, Cláudia Verônica Teizen, convidou todos para participa-rem da Festa Junina da APCD, que ocor-re em dia 23 de junho, na APCD Cen-tral. Também falou sobre o Teatro APCD que está sendo um sucesso e ainda terá muitas novidades para o 2º semestre.

O diretor do Imosp, Paulo Bueno, agradeceu todas as Regionais que co-laboram com o museu, e afirmou que algumas peças do acervo foram usadas na nova minissérie da Rede Globo, “Ga-briela”, que estreia em junho.

Dirigentes das Regionais discutiram diversos assuntos acerca da APCD e da Odontologia em geral


CULTURAL/SOCIAL

TEATRO APCD

Festa Junina da APCD - Dia: 23/06/2012, às 19hLOCAL: Ginásio Poliesportivo da APCD Central - Rua Voluntários da Pátria , 547Mais informações e compras de convite no Departamento Cultural/Social. TELEFONE: (11) 2223-2474, falar com JulianaE-MAIL: [email protected] DO CONVITE: R$ 7,00

A pessoa melhor caracterizada

ganhara um prêmio!



Em maio, a EAP APCD firmou par-ceria com a Dentalis Software para

Odontologia, empresa brasileira especiali-zada no desenvolvimento de soluções em informática para o mercado odontológico.

Com objetivo de facilitar e ajudar na correria do dia a dia do profissional Cirurgião-Dentista que possui uma rotina de trabalho agitada e, às vezes, chega a trabalhar em mais de um consultório, assumindo muitos compromissos num mesmo dia, a Dentalis Software vai oferecer gratuitamente aos associados da APCD a oportunidade de ter uma agenda on-line. “É importante que o profissional tenha um controle sobre a sua agenda de consultas de qualquer lugar que esteja. O acesso ao sistema pode ser feito pelo celular, pelo tablet ou pelo computador, basta estar conectado à Internet”, afirma Sergio Aronis, diretor comercial da Dentalis.

Sergio conta que a empresa está sem-pre acompanhando as novas tendências na área de sistemas. “O conceito de por-tabilidade total é muito forte, os siste-

EAP APCD firma parceria com a Dentalis SoftwareEmpresa disponibilizará agenda on-line para todos os Cirurgiões-Dentistas associados da entidade

mas não ficam mais residentes e restritos a um computador. A telefonia móvel e a Internet vieram para permitir ao usuário o acesso aos seus dados de onde ele estiver. A Dentalis não poderia deixar de acompa-nhar esta nova tendência”.

Essa parceria abrange todas as Regionais da APCD, e não tem qualquer ônus para o Cirurgião-Dentista. “Outra grande vantagem é que ainda estamos trabalhando para que os pacientes também possam ter acesso à agen-da on-line de todos os profissionais para tam-bém se organizarem”, revela Sérgio.

O diretor comercial da Dentalis afirma que a empresa também desenvolveu um projeto de informatização da EAP APCD.

“Todos os cursos da Escola serão informatizados com o programa Dentalis, desde a parte de agendamento, fila eletrônica, até a ficha do paciente em que o Cirurgião-Dentista poderá ver a evolução do quadro clínico dos pacientes tratados na EAP. Isso vai gerar rapidez no fluxo dos pacientes da EAP, pois os próprios alunos vão poder inserir as informações nos prontuários dos pacientes.”

Mais informações sobre este benefício:

(11) 3168-9274 (11) 2223-2307

Dentalis Software www.dentalis.com.br


Confiras as palestras pro-gramadas pelo Conselho Cien-tífico da APCD para o mês de junho. Programe-se e participe!

Departamento de Prótese BucomaxilofacialTema: “Qualidade de vida: um desafio para a reabilitação maxilofacial”Ministradora: Fernanda Campos Sousa de AlmeidaData: 20/06/2012Horário: 18hLocal: Departamento de Prótese Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo

Grupo de Estudo de Terapia FloralTema: “Os Florais do Medo - Seu uso na prática odontológica”Ministradora: Mabel C. CondeData: 23/06/2010Horário: 9hLocal: APCD Central

Departamento de OdontogeriatriaTema: “A importância da terapia periodontal e do controle da placa bacteriana em idosos”Ministradora: Ana Paula Leiko TakakiData: 28/06/2012Horário: 20hLocal: APCD Central

Em Brasília, dirigentes da APCD participam de reunião sobre Banco de Tecidos Músculo-Esqueléticos

COCI

Entidade irá realizar workshop para a classe odontológica com objetivo de explicar os avanços da técnica e os cuidados na realização de procedimentos


// Foto João Sant’Anna //

No dia 10 de maio, o pre-sidente da APCD, Adriano

Albano Forghieri, o diretor do De-partamento de Defesa de Classe da APCD, João Augusto Sant’Anna, os coordenadores do Banco de Tecido Músculo-Esquelético da Universi-dade de Marília – Unioss, Eduar-do Accetturi e Karla Bachega, e o conselheiro do CFO, Laércio Villela Barros, participaram de um encon-tro com o coordenador geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Heder Murari Borba, no Mi-nistério da Saúde, em Brasília. O objetivo foi comunicar que o CFO pretende alterar o capítulo VII, da Portaria 2.600, de 21 de outubro de 2009, que limita o número de Cirurgiões-Dentistas que podem solicitar osso em Banco de Tecidos Músculo-Esqueléticos.

João Sant’Anna afirmou que

o coordenador do SNT disse que a normatização de quem pode ou não solicitar a utilização de tecidos músculo-esqueléticos no tratamento odontológico cabe exclusivamente ao CFO e ao SNT cabe fazer o controle dos trans-plantes e dos bancos de tecidos.

Durante o encontro, Heder Borba solicitou para a APCD a reali-zação de um workshop sobre enxer-to com osso, até o mês de agosto, a fim de explicar os avanços da técni-ca e os cuidados na realização dos procedimentos para os profissionais Cirurgiões-Dentistas. Em breve, a APCD irá informar todos os detalhes da realização deste evento.

Você sabia?O transplante de órgãos e te-

cidos é um método muito usado na Medicina. Há relatos na histó-ria de que surgiu da necessidade dos médicos em tratar soldados gravemente feridos em guerras, sem condições de serem curados com os métodos convencionais. Na ortopedia médica, o trans-plante ósseo é realizado desde a década de 1970, no Brasil.

Desde a década de 1990, esse procedimento também passou a ser utilizado na Odontologia para a realização de implantes e cirur-gias bucomaxilofaciais, bem como para a reconstrução de ossos de pacientes que haviam perdido seus dentes. Para esse tipo de situação, usava-se muito o enxerto ósseo

autógeno, em que o osso a ser colocado é retirado do próprio pa-ciente, geralmente da bacia ou do queixo. Porém, um método menos invasivo também pode ser usado, o chamado enxerto alógeno, em que o transplante ósseo é feito com o órgão proveniente de banco de os-sos, recebidos através de doações.

Há seis anos, o Ministério da Saúde regulamentou a utilização do banco de ossos pela Odontolo-gia, sendo bastante útil para pes-soas com perda óssea bucal pro-vocada por tumores e problemas odontológicos graves. No entanto, o transplante de ossos avança mui-to lentamente, principalmente pela falta de esclarecimento público so-bre o processo e a importância da doação. Hoje, no Brasil, existem seis bancos de ossos, presentes nas

cidades de Passo Fundo (RS), Curi-tiba (PR), Marília (SP), São Paulo (SP) - na Santa Casa e no Hospital das Clínicas -, e no Rio de Janei-ro (RJ). Todos são certificados pelo Ministério da Saúde.

A política nacional de trans-plantes de órgãos e tecidos está fundamentada na Legislação (Lei nº 9.434/97 e Lei nº 10.211/01) e tem como diretrizes a gratuidade da do-ação, a beneficência em relação aos receptores e não maleficência em relação aos doadores vivos. Ainda estabelece garantias e direitos aos pacientes que necessitam destes procedimentos e regula toda a rede assistencial através de autoriza-ções de funcionamento de equipes e instituições. Toda a política de transplante está em sintonia com as leis nº 8.080/90 e nº 8.142/90, que regem o funcionamento do SUS.

Laércio Villela Barros, Eduardo Accetturi, Karla Bachega, Adriano Albano Forghieri e João Sant’Anna em frente ao Ministério da Saúde, em Brasília


APCD apoia ofício do Crosp contra propaganda da Ambev

Devido à peça publicitá-ria veiculada no último final de semana de abril pela empresa Skol/Ambev, denominada “Pé no Feriado, Skol na Mão”, onde se explora de maneira pejorativa a imagem do Cirurgião-Dentista, o Conselho Regional de Odon-tologia de São Paulo (Crosp) en-viou ofício à diretoria executiva da Ambev, para o diretor geral, João Giffoni de Castro Neves, e o diretor de marketing, Jorge Mas-troizzi, requerendo a imediata suspensão do filme, uma vez que

a categoria foi apresentada de forma deturpada, contrariando o cuidado dedicado pelos pro-fissionais que zelam pela saúde e dignidade dos pacientes com responsabilidade e competência.

Embora seja incapaz de prever a realização de pro-pagandas desse tipo e tomar medidas preventivas, o Crosp tem reagido imediatamente à veiculação de anúncios que, de alguma forma, apresentem de maneira inadequada o Cirur-gião-Dentista e a profissão ou

prejudique a conscientização da população em relação aos cuidados com a saúde bucal.

Agiu dessa maneira no caso de propaganda do Tribunal Supe-rior Eleitoral, em 2010, solicitando a suspensão da peça diretamente ao Ministro Ricardo Lewando-wski. O conteúdo pode ser aces-sado em http://www.crosp.org.br/_fckeditor/Link1_20120502.pdf; junto à CIELO S/A, em 2011 (http://www.crosp.org.br/_fckeditor/Link2_20120502.pdf); junto à Germânica Veículos de

Campinas (http://www.crosp.org.br/_fckeditor/Link3_20120502.pdf); e interviu junto ao jogador de futebol Pelé, que participou de uma propaganda da Golden Cross, em 2002, prejudicial à Odontolo-gia. (http://www.crosp.org.br/_fckeditor/Link4_20120502.pdf). Em todos esses casos, os argu-mentos do Crosp foram acatados e as veiculações interrompidas, o que mitigou os danos das infeli-zes peças.

A Associação Paulista de Ci-rurgiões-Dentistas (APCD), como

Resultado das Eleições para o Conselho Acadêmico (Coa) e Representantes de Faculdades – Gestão 2012/2013

uma entidade extremamente engajada na luta pela valoriza-ção da Odontologia, não poderia deixar de apoiar mais esta ação do Crosp em favor da classe e também repudia este tipo de pro-paganda, como a veiculada pela Skol/Ambev.

Os profissionais que tam-bém desejarem se manifestar individualmente sobre o caso, basta acessarem o site da empre-sa www.ambev.com.br/pt-br/a--ambev/canais-de-comunicacao/fale-conosco.

CONSELHO ACADÊMICOGESTÃO 2012/2013

Araçatuba Presidente: Guilherme Sarauza ArsufiVice-presidente: Bruno WakayamaAraraquara Presidente: Fagner Teixeira SantosVice-presidente: Levi de OliveiraBaixada Santista Presidente: José Ponte NegrinhoVice-Presidente: Stefan TubelBarretos Presidente: Aline Bhianca Czorn BuchVice-presidente: Cynthia do

Nascimento BatistaBauru Presidente: Gabriela Letícia Clavisio SiqueiraVice-presidente: Michele Alves GarciaBragança Paulista Presidente: Gilmar Furquim De Souza JúniorVice-presidente: Jéssica Noriko KunitakeRibeirão Preto Presidente: Raphael Camargo CostaVice-presidente: Danielli Fernanda ZingaretiSanto AmaroChapa 01 – 25 Votos

Presidente: Enos Emerick JúniorVice-presidente: Marta Khalil BouanniChapa 02 – 21 VotosPresidente: Taciane Gomes HauensteinSão José Dos Campos Presidente: Karina CavalheiroVice-presidente: Fernanda Caroline NogueiraVila Maria Presidente: Maria Geuzimar AlvesVice-presidente: Tais Roberta Tachote Vila Mariana Presidente: Maria Amélia Calandra Jugdar

REPRESENTANTES DE FACULDADE GESTÃO 2012/2013

Unisa Camila RottaUniversidade do Sagrado Coração – USC Rafaela Maiolo Garmes Universidade Uniara Artur Gustavo PintoFaculdade de Odontologia de Araraquara – Foar/Unesp Arthuro Ameleto Riga Neto FOB – USP – Bauru Brunna Mota Ferrairo Fundação Educacional de Barretos Aline Latorre

Universidade de Odontologia de Ribeirão Preto – FOR - USP Amanda Cristina RaspaUniversidade Unicastelo Patricia Mitsuko Maihoshi VazelinoFaculdade de Odontologia de Lins – Unimep Richard Cardoso SantosUniversidade de Santos – Unimes Fabricio WardineUniversidade do Vale do Paraíba – Univap Paula Carolina de AlmeidaUniversidade Santa Cecília – Unisanta Arthur Henrique Marques MassarentiUniversidade São Francisco – USFKathy Fernanda C. V. SilvaUniversidade Unorp Sabrina Venturoli

Posse da nova diretoria do Coa

A diretoria da APCD e a diretoria do Conselho Eleitoral da APCD convidam todos para participarem da solenidade de posse da nova gestão do Conse-lho Acadêmico (2012/2013), que será realizada no dia 30 de ju-nho, às 10h, na sede da APCD.

COEL

INFORME DA DIRETORIA


O conhecimento adquirido em sala de aula e durante a vida acadêmica e profissional de duas alunas do curso de Mestrado em Odontopediatria está sendo dis-seminado para a sociedade. Ana Paula Carvalho e Marília Gabriela Momesso fazem parte do proje-to “Atenção Materno-Infantil”. Juntas, realizam atendimento e orientação odontológica para ges-tantes, mulheres em recuperação pós-parto e crianças de até três anos de idade, em São Luiz do Pa-raitinga, no Estado de São Paulo.

Idealizado há dez anos pelos docentes da Faculdade São Leo-poldo Mandic, José Carlos Petorossi Imparato e Sandra Echeverria, o pro-

Projeto social em São Luiz do Paraitinga é realizado por mestrandas da São Leopoldo Mandic com apoio da empresa Oral-B® e da APCDA proposta é levar atendimento odontológico e orientação para gestantes e crianças da cidade em prol da prevenção e da boa saúde bucal

jeto conta com o apoio da empresa Oral-B® e de parceiros como Asso-ciação Paulista dos Cirurgiões-Den-tistas (APCD), Associação Paulista de Odontopediatria (APO), Instituto Fauchard, Rotary Clube de São Luiz do Paraitinga, Associação da Casa da Amizade de São Luiz do Paraitinga, DFL® e Angelus®.

Atualmente, 74 pacientes recebem atendimento mensal gratuito e orientação preventiva sobre higiene bucal. “Para o de-senvolvimento do projeto, convi-damos pacientes que se enqua-dravam na proposta (gestantes e bebês) e, posteriormente, criamos um plano de tratamento com o objetivo de orientá-las quanto à

importância da saúde bucal, as-sim como realizar um tratamento odontológico adequado para esta fase de suas vidas”, destaca Marí-lia Momesso.

A importância da higiene oral, uma dieta adequada e de visitas regulares ao Cirurgião-Dentista desde muito cedo foram aborda-das em palestra. “Continuaremos com as palestras acerca de temas que geram mais dúvidas. Nosso foco é orientar os pais para que eles ensinem as crianças a criar bons hábitos desde cedo. Todos os pacientes que passaram pelo pro-jeto, mesmo que só pela triagem, e depois desistiram, estão sendo convidados para as palestras”, re-

força Ana Paula Carvalho.Os tratamentos são reali-

zados mensalmente. Entre os procedimentos realizados estão: profilaxia, aplicação de verniz

fluoretado, restaurações, sela-mentos e exodontias.

// Texto Departamento de

Prevenção da APCD //

// Texto e fotos Mariana Pantano //

No dia 26 de maio, ocorreu a posse dos novos membros

do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal do Fundo de Pen-são Multinstituído da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas - APCDPrev, gestão 2012-2015.

A mesa de posse foi compos-ta pelo presidente do APCDPrev e também tesoureiro da APCD, Paulo Vianna Mesquita; pelo presidente da APCD, Adriano Albano Forghie-ri; e pela secretária geral da APCD, Maria Ângela Marmo Fávaro.

O Conselho Deliberativo do APCDPrev ficou definido da seguin-te forma: presidente, José Daher; conselheiro suplente, Eduardo Aran Jallas; vice-presidente, Pedro Anto-nio Fernandes; conselheiro suplente, Renato Gaudiosi Vianna; conselheiro titular, Waldyr Romão Junior; con-selheiro suplente, Marcos Del Valle; conselheiro titular, Artur Cerri; con-selheiro suplente, Serges Garcia.

Já o Conselho Fiscal do APCD-

Novos membros do APCDPrev tomam posse no final de maioPrev ficou instituído assim: con-selheiro presidente, Marcio Rossi Mascarenhas; conselheiro suplente, Ronaldo Iurovschi; conselheiro titu-

lar, Mauricio Teixeira Duarte; conse-lheiro suplente, Gilberto Gomes.

O ex-presidente do APCDPrev, Marcio Rossi Mascarenhas, rece-beu uma homenagem pelos rele-vantes serviços prestados durante sua gestão.

Paulo Mesquita afirma que o

APCDPrev vive um novo momen-to. “Queremos alavancar o nome do APCDPrev dentro da associa-ção e, para isso, temos novas pro-

postas”, garante.O presidente da APCD, Adria-

no Forghieri, afirmou que é mui-to importante fazer um plano de previdência complementar nos dias atuais e, sem dúvida, é um benefício muito importante que a APCD oferece aos associados.

O que é o APCDPrev?A APCDPrev surgiu do anseio da

categoria em ter um plano de previ-dência complementar desenvolvido exclusivamente para atender às ne-cessidades dos Cirurgiões-Dentistas.

Com a adoção da Lei Com-plementar nº 109, o Ministério da Previdência Social autorizou a constituição dos fundos de pen-são resultantes de vínculo associa-tivo, o que antes só era admitido em relação aos profissionais com vínculo empregatício. Esse mode-lo permite à APCD e à ABCD com mais de 40 mil Cirurgiões-Den-tistas associados, implantar um

plano de previdência fechado de forma mais segura e autônoma.

O Plano de Benefícios Previ-denciários do Cirurgião-Dentista – APCDPrev foi constituído na modalidade de contribuição defi-nida e com administração própria do APCDPrev, sob a coordenação direta do Conselho Federal e fisca-lização do Ministério da Previdên-cia Social, através da Secretaria de Previdência Complementar – SPC.

O APCDPrev tem seus recursos geridos por especialistas do merca-do financeiro, o que possibilita o acompanhamento direto dos par-ticipantes sobre os investimentos.

PREVENÇÃO

Atualmente, 74 pacientes recebem atendimento mensal gratuito e orientação preventiva sobre higiene bucal

O ex-presidente do APCDPrev, Marcio Rossi Mascarenhas, recebe homenagem pelos relevantes serviços prestados durante sua gestão

O presidente, tesoureiro e secretária-geral da APCD, Adriano Forghieri, Paulo Mesquita e Maria Ângela, respectivamente, compuseram a mesa

APCDPREV


Notícias da EAPArtur Cerri Diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD [email protected]

APCD VISITA DABI ATLANTENo dia 3 de maio, a convite do diretor industrial da empresa Dabi Atlante, Caetano Barros Biagi, a diretoria da APCD vi-sitou as instalações da fábrica, em Ribeirão Preto. Adriano Albano Forghieri, presidente da APCD, Wilson Chediek, 2° vice-presidente da APCD, Artur Cerri, diretor da EAP, como re-presentantes da nossa associa-ção, foram recepcionados na oportunidade pelo Sr. Marcio de Almeida Pereira, gerente geral de vendas, e Sr. Rubens Martinez, gerente regional. Os convidados tiveram a oportu-nidade de conhecer a fábrica e os novos produtos da Dabi Atlante. Agradecemos ao Sr. Caetano Barros Biagi pela re-cepção carinhosa.

PARCERIA DENTALIS-APCD E BENEFíCIOS AOS ASSOCIADOSFoi firmada uma parceria entre a EAP APCD e a Dentalis Softwa-re que trará uma série de bene-fícios aos associados e a entida-de. Um dos primeiros projetos é oferecer gratuitamente a todos os associados o agendamento on-line. Essa agenda permite que o Cirurgião-Dentista con-sulte seus compromissos em tempo real, mesmo quando ele não está no consultório, através do seu computador ou celular. Outro projeto já em andamen-to é a informatização ampla e completa da EAP.

Formandos, professores e diretoria da APCD

Diretores da APCD e da Dabi Atlante. Ao centro, Caetano Biagi, diretor industrial da Dabi Atlante

ALUNOS E OS NOTEBOOkSSolicitamos que todos os alunos tragam seus notebooks para uso na clínica, uma vez que as imagens estão sendo configuradas em CD e seguir as orientações.

LABORATóRIO PLíNIO SANTOS NA TV APCDAssista na TV APCD (www.apcd.tv.br) entrevista com o Dr. Plínio Santos, diretor do Laboratório Plínio Santos e parceiro da APCD.

EAP RECEBE DA DENTALIS SOFTwARE DUAS TVSA EAP recebeu da Dentalis Sof-tware, por meio do seu diretor, Sergio Aronis, dois aparelhos de TV Tela Plana 32’, como do-ação para que sejam colocados nas salas de espera das clínicas. O objetivo desses aparelhos é transmitir aos pacientes vídeos educacionais e mensagem dos professores aos pacientes.

MONITORIA ACADÊMICA NA EAPComo foi divulgado anteriormente, a EAP disponibiliza monitoria para alunos de graduação. Os interessados devem preencher requerimento de interesse e aguardar o parecer do coordenador. O aluno recebe no final do curso certificado de monitoria. Na foto, os alunos Karin Fortes (FMU), Wallans Albuquerque (FMU), Paulo Henrique G. dos Santos (Uninove) e Maria Candida G. Flocke (Uninove). Todos são monitores de Cirurgia do professor Sydney R. das Neves.

PROFESSOR DA EAP é REPRESENTANTE DE HOMENAGEADOSO professor Marcio Martins, da equipe de Implantodontia da EAP, representou, em 25 de abril, os especialistas em várias espe-cialidades emitidas pelo CROSP.

CERIMôNIA DE FORMATURA DA 5ª TURMA DE ORTO DA EAPFoi realizada, no dia 5 de maio, no hall da piscina na APCD, a cerimônia de formatura da 5ª Turma de Orto-dontia da EAP. O evento contou com a presença do presidente da APCD, Adriano Albano Forghieri, do 1º e 2º vice-presidentes da APCD, Juscelino Kojima e Wison Chediek, respecti-vamente, e do diretor da EAP, Artur Cerri. O curso foi coordenado por Luciano da Silva Carvalho e equi-pe. Formaram-se os alunos: Bruno Carvalho, Camila Ribeiro, Elaine

Coronalo, Fernanda Matilde Lucia-na Philbert, Rodrigo Cezar, Veruska Gitirana e Mariana Carvalho, que discursou em nome dos formandos. Após a cerimônia, foi oferecido um coquetel de confraternização. Aos formandos, nossos parabéns!

APCD E EAP EM ENCONTRO DE GESTÃOA APCD e a EAP, por meio do pre-sidente da APCD, Adriano Albano Forghieri, e Artur Cerri, diretor da EAP, estiveram presentes no even-to Estação Novo Horizonte - 1º Encontro Nacional de Gestão em Odontologia, realizado de 10 a 13 de maio, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Na opor-tunidade, o presidente da APCD fez uma exposição sobre os avan-ços da APCD no contexto nacional.

ESPECIALIZAçÃO EM ENDODONTIARecentemente, foi iniciada a tur-ma de especialização 2012/2014, coordenada pelo sempre querido, professor Ruy Hizatugu. Na foto, professor Ruy e alunos.

CENTRO DE DIAGNóSTICO BUCAL DA EAPContinua em pleno funcionamento o Centro de Diagnóstico Bucal da EAP (CDBE). O CDBE funciona as terças e quintas-feiras, no 3° andar da EAP. Os serviços prestados incluem desde o diagnóstico de doenças bucais até cirurgias. Agendamento de consultas pelo telefone (11) 2223 2562/2451.

EAP OFERECE PREçOS ESPECIAIS AOS ASSOCIADOSSegundo levantamento realizado com diversas entidades que ofe-recem cursos de pós-graduação, os preços da EAP APCD chegam a ser até 50% menor, preservando qualidade, tradição e infraestru-tura. Confira você mesmo!

TwITTER DA EAPSiga a EAP APCD pelo twitter @eapapcd. Fale conosco!

Artur Cerri, diretor da EAP, e Sergio Jayme, presidente da ABROSS (Academia Brasileira de Osseointegração), no evento Estação Novo Horizonte

EM FUNCIONAMENTOEncontra-se em pleno funcionamento o Laboratório de Anatomia Patológica Plínio Santos, parceiro da EAP APCD. Os preços são especiais para associados e pacientes da EAP. Informações pelo telefone (11) 5572-1100.

Confira os próximos cursos que a EAP APCD preparou para você!

57 anos dedicados à Odontologia em ensino continuado de qualidade

INSCRIÇÃO MAIS FÁCIL:As inscrições para os curso da EAP poderão ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones:

11 2223-2307 / 2407 @eapapcd

www.apcd.org.br/eap


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CURSOS DE ATUALIzAçãO

CirurgiaTPC/152 A14 – Curso de Atualização em CTBMF com Cirurgia Eletiva HospitalarHospital Samaritano e São CamiloMinistradora: Angela Alves de Aguiar Goto e equipeInício: 04/06/2012Término: 26/11/2012Realização: segundas-feiras – semanal – das 8h às 18hInvestimento: Valor único – 6X de R$ 350,[email protected]

PróteseTPL/76A15 – Prótese Fixa Estética Ministradores: Aônio Genícolo Vieira e José Custódio Feres VieiraInício: 08/08/2012 Término: 28/11/2012Realização: quartas-feiras – semanal – das 18h às 22hTaxa de matrícula: R$ 110,00. Investimento Efetivo – 4X de R$ 220,00Taxa de matrícula: R$ 55,00. Investimento Recém-formado e Melhor idade – 4X de R$ 110,[email protected]

ImplanteTPC/72A14 – Curso Clínico Cirúrgico de Implantodontia Ministradores: Hid Miguel Junior, Mauricio Chebat e Shindi NakajimaO curso será eminentemente clínico cirúrgico.Início: 05/07/2012 Término: 08/11/2012Realização: quintas-feiras – semanal – das 18h às 22hTaxa de matrícula: R$ 150,00Efetivo, Recém-Formado e Melhor Idade – 4X de R$ 300,[email protected]: O curso terá ênfase clínica na realização de implantes unitários e múltiplos. Todos os casos serão planejados e discutidos em sala de aula e, quando necessário, serão realizados enxertos ósseo e de tecido mole.

TPC/150 A15 – Curso de Credenciamento de Zigomático – Apoio Conexão Ministradores: Jamil Awad Shibli, Eduardo Mukai, Marcio MartinsRealização: 05, 06 e 07 de novembro de 2012 - segunda, terça e quarta-feira – das 8h às 18hTaxa de matrícula: R$ 750,00Valor único: R$ 2.500,[email protected]

TPC/39 A15 – Curso de iniciação em Implantodontia (cirúrgico) – Apoio ConexãoMinistrador: Adilson Sakuno e equipeInício: 01/08/2012Término: 05/12/2012Realização: quartas-feiras – quinzenal – das 14h às 22h Taxa de matrícula: R$ 150,00Investimento: 4X de R$ 500,[email protected]

TPD/38 A15 – Curso de capacitação em microimplantes para ancoragem ortodônticaMinistrador: Adilson Sakuno e equipeInício: 24/08/2012Término: 25/08/2012Realização: sextas-feiras, das 8h às 18h, e sábados, das 8h às 12hTaxa de matrícula: R$ 100,00Investimento: 1X de R$ 500,00(Incluído manequins e materiais para o workshop)[email protected]

EndodontiaTPC/53A15 – Endodontia contemporânea Ministradores: Marina Tosta, Noboru Imura, Shaiana Kawagoe, Marcelo Toshio e equipeInício: 02/08/2012Término: 29/11/2012Realização: quintas-feiras – semanal – das 16h às 20h Carga horária: 56 horasTaxa de matrícula: R$ 210,00. Investimento Efetivo – 4X de R$ 420,00 Taxa de matrícula: R$ 105,00. Investimento Recém-formado e Melhor idade - 4X de R$ 210,00 [email protected]

OrtodontiaTPC/58 A15 – Ortodontia Preventiva, Interceptativa e Corretiva – Módulo I Ministrador: Aparecida Izildinha P. Mazzo Garcia, João Grimberg e equipe Início: 07/08/2012 Término: 18/06/2013Realização: terças-feiras – quinzenal – das 8h às 17hCarga horária: 160 horas/aulaTaxa de matrícula: R$ 160,00. Investimento Efetivos – 11X de R$ 320,00 Taxa de matrícula: R$ 80,00. Investimento Recém-formado e Melhor idade – 11X de R$ 160,[email protected]

TPC/59 A13 – Ortodontia Preventiva, Interceptativa e Corretiva – Módulo IIMinistradora: Aparecida Izildinha P. Mazzo Garcia, João Grimberg e equipe Início: 14/08/2012 Término: 25/06/2013Realização: terças-feiras – quinzenal – das 8h às 17hCarga horária: 160 horas/aulaTaxa de matrícula: R$ 200,00. Investimento Efetivo - 11X de R$ 400,00 Taxa de matrícula: R$100,00. Investimento Recém-formado e Melhor idade – 11X de R$ 200,[email protected]

Cursos GratuitosTEO/24 A14 – Estomatologia/Lesões mais frequentes para o clínico geral Ministrador: Sergio Kignel e equipeRealização: 16/06/2012 – sábado – das 8h às [email protected]

TEO/25 A14 – Ortodontia – Abordagens da infância a fase adultaMinistradora: Aparecida Izildinha P. Mazzo Garcia, João Grimberg e equipe Realização: 07/07/2012 – sábado – das 8h às [email protected]

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*Os valores serão atualizados a

cada 12 meses de curso (IPC-FIPE)

CURSOS DE ESPECIALIzAçãO

SAUDE/2012 - Especialização em Saúde Coletiva Ministrador: Vladen Vieira e equipeInício: 13/07/2012Término: 10/02/2014Realização: quintas, sextas e sábados – quinzenalmente - quintas e sextas, das 18h às 22h, e sábado, das 8h às 12hCarga horária: 612 horas – 18 mesesTaxa de matrícula: R$ 135,00Investimento: R$ 450,[email protected]

IMPL/2012M – Especialização em Implantodontia Ministrador: Maurício Teixeira Duarte e equipeSeleção: 14/09/2012 – 14h – entrevista e análise de currículo Início: 19/10/2012Término: 20/10/2014 Realização: sextas-feiras - semanal – das 14h às 22hCarga horária: 1.044 horas - 24 mesesTaxa de matrícula: R$ 300,00Investimento: R$ 1.000,[email protected]

IMPL/2012V – Especialização em Implantodontia Ministradora: Vitoria Aparecida Muglia Moscatiello e equipeInício: 18/06/2012Término: 10/06/2014Realização: segundas-feiras - semanal – das 8h às 18hCarga horária: 1.432 horas – Certificado pelo CFOTaxa de matrícula: R$ 387,00Investimento: R$ 1.290,00 - INCLUÍDO KIT CIRÚRGICO - CONEXÃO



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A ditadura do carnêAlguma vez na vida você deve

ter ouvido a lamentável frase: “Quem não faz carnê nunca tem nada”. Em minhas palestras, sempre provoco os participantes a entoarem esta frase e em resposta digo: “Por fazer carnê é que permanecerá sem nada”.

Imagine-se indo ao super-mercado. Você coloca no carrinho vários produtos: arroz, feijão, car-ne, sabão em pó, guardanapos etc. A cada produto que você colocar no carrinho sua conta aumentará, correto? Se chegar na hora de pa-gar e você constatar que não tem dinheiro, terá que tirar algo do car-rinho ou... parcelar!

Ao parcelar um novo produto também será incluído em seu carri-nho o produto financeiro. Você não o enxerga, não consegue pegá-lo, mas estará lá; e tem um gosto bem amar-go, ao menos para seu bolso.

Muitos podem dizer que o su-permercado parcela em três vezes

sem juros e que à vista nada seria descontado. Porém, este efeito se anula ao fazer compras seguida-mente parceladas.

Em compras menos corriqueiras, como de um eletrodoméstico ou um carro, os juros ficam muito evidentes na negociação. Basta INSISTIR na tá-tica de somente levar após o gerente oferecer um bom desconto que você constatará que sua máquina de lavar de R$ 2.500,00 sairá por R$1.800,00. Ou, ainda, verá que seu carro pode esperar mais seis meses de poupança para ser adquirido à vista, sem juro algum de financiamento.

Como em qualquer regime ab-solutista, a ditadura do carnê sairá muito cara, pois impõe disciplina àqueles que não conseguem poupar antes de consumir. A democracia oferece alternativas e, como vive-mos em democracia, listo alternati-vas que podem potencializar muito o seu poder de consumo:

Faça estoque de promoções. Produtos de consumo diário

e/ou inelástico e/ou com prazo de validade grande, como sal, macarrão, feijão, molho de tomate e mesmo fraldas, devem ser comprados em maior quantidade quando a promo-ção valer a pena. O mesmo para o que puder ser congelado. Por exem-plo, se você está acostumado a pagar R$ 15,00/kg no contrafilé e surge uma promoção da peça por R$ 11,90, repare que a economia é de 20%. Portanto, compre a quantidade que couber no freezer. Será o mesmo que obter 20% de rentabilidade em uma aplicação financeira. Faça isso desde que não entre no cheque especial ou no rotativo do cartão de crédito.

Compre coletivamente. Famí-lias e vizinhos unidos levam

vantagem ao ir a atacadistas. Repare que muitas famílias usam os mesmos produtos das mesmas marcas. Ao organizarem-se para irem às com-

pras em atacadistas, economizarão até 30% nos produtos comuns. Além disso, os sites de compras coletivas oferecem muitos descontos para o que você está acostumado a pagar “preço cheio”. Se você faz limpeza de pele uma vez por mês, ou vai a um bom restaurante com a família uma vez por semana, continue fazendo isso, porém, compre via sites de com-pra coletiva. Sua economia chegará facilmente a 50% nestes itens.

Planeje grandes gastos. Trocar de carro, comprar uma nova

e cara TV, ou mesmo reformar a casa são passos que podem causar mui-to estrago no orçamento. O melhor a fazer é poupar primeiro e gastar depois. Para tanto, planeje minima-mente, ou seja, (1) verifique o custo daquilo que você quer, (2) divida tal custo em parcelas que caibam no seu bolso, (3) “pague” aquela par-cela a uma caderneta de poupança ou outra aplicação conservadora até que junte o necessário e (4) compre. Fazendo isto, você receberá juros ao invés de pagá-los. Terá tudo o que quiser e ainda terá sobras financeiras.

Use o consórcio. Para aqueles que não conseguem discipli-

nar-se sem um carnezinho, resta ain-da uma alternativa mais econômica que o financiamento, o consórcio. Ao fazer um consórcio, você não paga juros, mas sim taxa de administração. Na prática, a diferença pode alcançar valores de 70% a seu favor. No caso de automóveis e eletrodomésticos, por exemplo, as vantagens se somam, pois a espera pela contemplação é uma vantagem financeira. Repare que se você entrou em um consó-cio para adquirir uma TV de Plasma de R$ 5 mil e espera seis meses para ser contemplado, ao receber a carta de crédito, a TV caiu de preço e você poderá ter a TV e o home theater. No caso dos automóveis, pelo mesmo valor receberá mais opcionais, ou po-derá comprar outro modelo melhor. Neste caso, lembre-se de pagar o consórcio até o final.

// Texto Mauro Calil - Palestrante,

educador financeiro e autor do

livro “A Receita do Bolo” -

vwww.calilecalil.com.br //

Plano econômico

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AconteceAPCD Regional Taubaté recebe concessão para construção de sede em terreno público

A Prefeitura Municipal de Taubaté concedeu, por meio da lei nº 4.644, do dia 22 de maio, “con-cessão administrativa de uso de bem público” de um terreno para a construção da sede da APCD Regional Taubaté. O terreno, de 734,27 m², está localizado na Rua José Álvaro Peixoto, Bairro Cava-rucanguera, em Taubaté.

De acordo com o presidente

da APCD Regional Taubaté, Silvio Luiz Pimentel, o pedido à prefei-tura foi feito no final de 2010, ano em que a nova diretoria as-sumiu a entidade. Com a ajuda do departamento de Odontologia da prefeitura, a conquista ocor-reu de forma rápida. “Desde que assumimos a diretoria, lutamos para reerguer a APCD Regional Taubaté que estava enfrentando

diversas dificuldades. Essa con-quista veio brindar nosso traba-lho e empenho.”

Ainda segundo Silvio, “para determinarmos o novo rumo da Regional Taubaté devemos ter consciência e pé no chão e, para isto, inclusive, solicitamos o apoio da APCD Central para ajudar no desenvolvimento do novo projeto”.

Nova sede da APCD Regional Dracena

Em agosto, será inaugurada a nova sede da APCD Regional Dracena, localizada na Rua São Paulo, 1.564, Centro – Dracena (SP). A sede possui 450 metros de área construída, dividida em parte administrativa (secre-taria, seccional do Crosp e sala da presidência), salão para eventos e área externa com churrasqueira para confraternizações.

Neodent inaugura nova sede e firma parceria com a Straumann

No dia 17 de maio, no Centro de Convenções WTC, durante um evento científico, ocorreu a inau-guração da nova filial Neodent, em São Paulo.

Na oportunidade, foi anuncia-da a parceria entre a Neodent e a Straumann, empresa líder do mer-cado mundial de implantes dentá-rios e materiais regenerativos.

O presidente da Neodent, Ge-ninho Thomé, afirma que a parceria entre a Straumann e a Neodent irá fortalecer e solidificar ainda mais as marcas. “A Straumann é número um no mundo não só em vendas de implante, mas em tecnologia e em inovações. Essa parceria vai facilitar a conquista de novos mercados e de novos parceiros. Estamos muito orgulhosos com essa parceria, pois vai fortalecer ainda mais a Implantodontia no Brasil.”

III Congresso Odontológico de Araraquara

Será realizado no período de 19 a 22 de setembro, na Faculda-de de Odontologia de Araraqua-ra, o III Congresso Odontológico, sendo a 28ª Jornada Odontoló-gica da APCD, 66ª JOFOA, e 26ª JAFOA – “Profª. Dra. Elaine Maria Sgavioli Massucato”.

Os professores doutores John Kanc, Luiz Narciso Baratieri, Milton Carlos Kuga, José Mondelli, Victor Clavijo e Marco Antonio Húngaro Duarte já confirmaram presença.

Mais informações: www.apcdararaquara.com.br

APCD Regional Ararquara

No dia 23 de maio, a Associação dos Cirurgiões-Dentistas da Baixada Santista comemorou 87 anos

Geninho Thomé e Clemilda Thomé, da Neodent

Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária da APCD Regional Tucuruvi

A diretoria da APCD Regional Tucuruvi, com base nos artigos 57 e 58, inciso II alínea A, 60 e 61, do seu Estatuto Social, convoca seus mem-bros para comparecerem na sede social, situada à Rua dos Militares, 41, Tremembé, no dia 25 de junho, às 20h, para a realização de Assem-bleia Geral Extraordinária, específi-ca para adequação seu estatuto do nome da entidade como solicitado pela Receita Federal.

APCD Regional Tucuruvi

APCD Regional São José do Rio Preto promove 22ª Semana Internacional de Odontologia

Entre os dias 23 e 26 de maio, ocorreu a 22ª Semana Internacio-nal de Odontologia da APCD Re-gional São José do Rio Preto, sob a presidência da Cirurgiã-Dentista, Regina Cely Mortari Plá Gil. Esti-ma-se que cerca de 600 profissio-nais da cidade e região comparece-ram à sede da associação durante os quatro dias de evento. Paralela-mente ao evento, também ocorreu o 2° Encontro de Saúde Bucal, o 1°

APCD participa do Estação Novo Horizonte

A APCD, representada pelo presidente, Adriano Albano For-ghieri, esteve presente no 1° En-contro Nacional de Gestão em

Odontologia – Es-tação Novo Hori-zonte, realizado nos dias 10 a 12 de maio, no Cen-tro de Conven-ções Rebouças, em São Paulo.

Adriano For-ghieri foi um dos palestrantes do evento. Na oca-

sião, deixou uma mensagem ins-titucional a todos os participantes, além de divulgar a entidade, seu campo de atuação e benefícios.

Encontro de Pacientes Portadores de Necessidades Especiais, além de apresentação oral e de painéis para acadêmicos de Odontologia.

Renomados especialistas da cidade e do país ministraram pa-lestras e apresentaram novidades sobre as diversas áreas de Odon-tologia. O 1º vice-presidente da APCD, Juscelino Kojima, compa-receu ao evento, representando a APCD Central.

Mesa solene composta para a abertura da 22ª Semana Internacional de Odontologia

APCD BAIXADA SANTISTA


Lançamentos

A GlaxoSmithKline anuncia mais um avanço na área de cui-dados bucais com o lançamento do novo Sensodyne Repair & Pro-tect contendo Novamin®: uma formulação única, com base na tecnologia desenvolvida original-mente para ajudar a estimular a regeneração óssea. Incorporan-do essa tecnologia, Sensodyne Repair & Protect age como um reservatório para a construção de uma nova camada reparado-ra sobre a dentina exposta e no interior dos túbulos dentinários. Essa camada tem uma compo-sição química similar a da hi-droxiapatita, assemelhando-se à composição natural dos dentes e ligando-se fortemente ao colá-geno presente na dentina.

Os cremes dentais dessensi-bilizantes apenas aliviam a sensi-bilidade pela oclusão dos túbulos e pela dessensibilização das ter-minações nervosas e, apesar da disponibilidade de uma variedade de produtos de venda livre e de uso em consultório, a hipersen-sibilidade dentinária continua sendo uma condição crônica com episódios agudos. Agora, os pacientes podem, diariamente, ajudar a reparar, fortalecer e pro-

A luva para procedimento não cirúrgico Powder Free pas-sa por um processo de fabrica-ção onde as proteínas do látex são extraídas da luva até níveis muito baixos, minimizando a ocorrência de reações alérgicas.

Por ser isenta de pó, tam-bém recebe um tratamento es-pecial denominado clorinação, que lhe confere a propriedade de “deslizamento”, facilitando o seu calçamento.

A superfície totalmente mi-crotexturizada possui função an-tiderrapante, e é responsável por

Para manter a liderança em escovas dentais para viagem, a Condor Trip acaba de receber uma repaginação total, que resultou em um novo conceito de produto. “Após dois anos de desenvolvimento e mais de R$ 2 milhões inves-tidos, a Condor traz para o mercado um pro-duto completamente renovado e com novos atributos, sem alterar a praticidade e conveni-ência que os consumidores estão acostuma-dos”, afirma Gerson Grohskopf, coordenador da área de higiene bucal da Condor.

Uma das principais escovas dentais da Condor e um ícone do segmento de higiene bucal, a Trip ganhou design arrojado e atri-butos inovadores. Um deles é o sistema de encaixe mais preciso e seguro - o gancho ga-rante o encaixe perfeito e proporciona segu-rança da montagem durante a escovação. A Condor Trip é a primeira escova dental

Lançamento de Sensodyne contendo Novamin pode ajudar a “reparar e proteger” contra a hipersensibilidade dentinária

teger seus dentes contra a hiper-sensibilidade, usando Sensodyne Repair & Protect da GSK.

Novamin® reage rapidamen-te com a água, liberando íons de cálcio e fosfato que poderiam in-teragir com outros componentes do creme dental, dentro do tubo, caso fosse utilizada uma formu-lação aquosa. O desafio para a GlaxoSmithKline foi desenvolver uma fórmula anidra (sem água) para um creme dental com flúor para uso diário.

A fórmula de Sensodyne Repair & Protect permite que a tecnologia Novamin® seja intro-duzida no tubo de creme dental, pronta para ser ativada ao entrar em contato com a saliva, elevan-do o pH até um nível apropriado

para a formação de hidroxiapa-tita. Desde a primeira escovação, ocorre a ativação de íons de cál-cio e fosfato biodisponíveis, esti-mulando a mineralização natural dinâmica para a formação de uma camada reparadora robusta sobre a dentina exposta e no in-terior dos túbulos dentinários.

Usado diariamente como um creme dental regular, Sensody-ne Repair & Protect irá reparar, continuamente, as áreas sensí-veis, ajudando a prevenir a sen-sibilidade. Além disso, o produto também traz os benefícios dos cremes dentais comuns, que in-cluem a proteção ampla contra as cáries, a limpeza e o frescor.

Fonte: GSK

Luva para procedimento não cirúrgico Powder Free

Você sabia que...Uma restauração só pode

ser considerada concluída após o acabamento e polimento. Esse procedimento é de extrema im-portância para a restauração. Com ele você pode garantir um aumento da lisura superficial e redução do acúmulo de placa bacteriana na região reduzindo o risco de cárie secundária, além de manter a saúde gengival.

O polimento das restaura-ções tem por objetivo fornecer uma superfície final mais poli-da, diminuindo a quantidade de porosidades, e proporcionar um tecido periodontal saudável e a longevidade da restauração.

A FGM oferece uma com-pleta linha de acabamento e polimento para que suas restau-rações possam chegar ao nível

máximo de estética. Em desta-que, o kit Diamond Máster, que combina materiais para acaba-mento e polimento de restaura-ções, permitindo concluir o tra-tamento restaurador com muito mais refinamento. Os discos de lixa Diamond são utilizados para as etapas de acabamento inicial e pré-polimento da superfície. Os discos de feltro são excelentes para polimento e brilho final das restaurações. O kit ainda conta com uma pasta de polimento Diamond Excel para deixar o tra-balho com um resultado além de suas expectativas.

Para mais informações:www.fgm.ind.br.

Fonte: FGM

Condor repagina escova dental Tripportátil a oferecer angulação no cabo - característica que facilita a escovação, pois permite alcance maior dos dentes posteriores e traz melhor ergonomia.

Outra novidade é o limpador de língua no dorso da escova, que manteve o desenho da ca-beça e também a distribuição e corte das cerdas. Além disso, a capa do estojo que se transforma no cabo está maior, o que proporciona uma pega mais ergonômica e confortável.

Devido ao seu apelo de praticidade e con-veniência, a Trip pode ser encontrada em di-versos perfis de comércio, desde lojas de con-veniência, mercearias, super e hipermercados, farmácias, entre outros.

Disponível em quatro cores que destacam o produto no ponto de venda, tem preço sugerido de R$ 1,99.

Fonte: Condor

sua grande aceitação e preferên-cia dos usuários na área odonto-lógica, uma vez que aumenta a aderência durante o manuseio de instrumentos e peças delicadas, contribuindo para maior precisão nos procedimentos.

Está disponível nos tama-nhos: EP, P, M e G.

Para mais informações:Site: www.supermax-brasil.com E-mail: [email protected]

Fonte: Supermax Brasil


Cultura e lazer Twitter e Facebook

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Caravaggio no MaspDepois de três anos de negociações, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) recebe, de 12 de junho a 12 de agosto, a mostra “Caravag-gio”, a maior exposição sobre Michelangelo Merisi da Caravaggio já realizada na América Latina. Além de obras como “Narciso”, “Me-dusa”, “San Giovanni Battista” e “San Francesco in Meditazione”, a exposição contará com obras dos caravaggistas que se inspiraram no artista para suas criações. Entre eles, Antiveduto Gramatica, Barto-lomeo Cavarozzi, Bartolomeo Manfredi e Carlo Saraceni.

Filmes brasileiros lançados em junhoPara quem gosta de comédia, dia 20 de junho será lançado o filme “E aí, comeu?”, que promete fazer rir com a história de três amigos de infância que, após o fracasso do casamento de um deles, procu-ram entender o papel do homem diante da nova mulher. Já no dia

22 de junho, será lançado “Antônio Conselheiro - O Taumaturgo dos Sertões”, um drama que faz uma metáfora sobre os sertões,

uma epopeia da saga desse peregrino contando o encontro de An-tônio Conselheiro com seu próprio mito no imaginário popular.

Marisa Monte faz show no mês dos namoradosA turnê “Verdade Uma Ilusão”, de Marisa Monte, estreia dia 1º de junho em Curitiba, segue para Porto Alegre nos dias 7 a 10 de junho, e vem para a capital paulista a partir do dia 21 de junho. Informações www.hsbcbrasil.com.br.

“A Velha”, monólogo de Eduardo Sterblitch

Além do sucesso no programa “Pânico na Band”, o humorista Eduardo Sterblitch também brilha nos palcos, e dia 4 de junho será a estreia de

seu primeiro monólogo “A Velha”, no Teatro Abril, em São Pauli. A peça conta a história de uma velha de 180 anos que sofre de narcolepsia

(patologia que causa episódios irresistíveis de sono) e estará em cartaz por pouco tempo. Informações www.ticketsforfun.com.br.

Pop Music Festival terá show de Jennifer LopezA cantora norte-americana, Jennifer Lopez, será a grande atração da edição 2012 do Pop Music Festival, que rola dia 23 de junho, na Arena Anhembi, em São Paulo, e dia 27 de junho, no HSBC Arena, no Rio de Janeiro. Além do Pop Music Festival, Jennifer Lopez ainda se apresentará em Fortaleza, no dia 30 de junho (Centro de Con-venções Ceará), e em Recife, no dia 1º de julho (Centro de Conven-ções). Esta é a primeira vez que a artista virá para cantar no Brasil.

Confira as dicas culturais do momento

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Junho de 2012 Ano 47 - N° 662