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INTERNATIONAL MAGAZINE FROM KOMATSU FOREST NO 02/2011 0 2 14 04 18 NEW! Independentemente do tipo de colheita, há um cabeçote de corte Komatsu adequado para a tarefa. A família de cabeçotes de corte Komatsu oferece uma ampla variedade de soluções para qualquer tipo de trabalho, do desbaste ao processamento de toras de grande diâmetro. Uma máquina de desbaste refinada Rússia – um país com amplos recursos florestais Novo cabeçote de grande porte

Just Forest 2-2011 PT

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Komatsu Forest customer magazine

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INTERNATIONAL MAGAZINE FROM KOMATSU FOREST NO 02/2011

02

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04 18

NEW!

Independentemente do tipo de colheita, há um cabeçote de corte Komatsu adequado para a tarefa. A família de cabeçotes de corte Komatsu oferece uma ampla variedade de soluções para qualquer tipo de trabalho, do desbaste ao processamento de toras de grande diâmetro.

Uma máquina de desbaste refinada

Rússia – um país com amplos recursos florestais

Novo cabeçote de grande porte

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TOSHIO MIYAKE

JUST FOREST INTERNATIONAL MAGAZINE

ÍNDICE

Nesse momento há sinais que indicam uma queda iminente no mercado. Há uma incerteza global, mas acredito que é muito cedo para um declínio tão rápido, depois da grande crise de dois anos atrás. Independentemente de como o mercado se desenvolva, nosso foco permanece. Continuare-mos fazendo o melhor possível para garantir que nossos clientes estejam satisfeitos, fornecendo a eles produ-tos Forestry Quality.

Além disso, para melhorar ainda mais nossas áreas de concentração, aproveitaremos os efeitos sinérgicos de fazer parte do grupo Komatsu. Um bom exemplo é que otimizamos e melhoramos a produção na fábrica. Também temos colaborações valio-sas no desenvolvimento de produtos, como no trabalho de design: Em re-lação à garantia de qualidade, esta-mos investindo em um novo centro de testes na fábrica de Umeå onde, entre outras coisas, testaremos componen-tes de suporte de carga. Além disso, um gerente de garantia de qualidade da fábrica de Osaka, no Japão, imple-mentará o controle de qualidade de acordo com o Komatsu Way, para ga-rantir a qualidade florestal. Também manteremos nosso foco no desenvol-vimento da Tecnologia da Informação e Comunicação (ICT, Information and Communication Technology), para nossos clientes e nossas próprias ati-vidades de pós-vendas, melhorando ainda mais nossos serviços e nossa cadeia de fornecimento de peças de

reposição.Em relação ao desenvolvimento

do mercado de máquinas florestais, acredito que as previsões continuam muito boas, e que o crescimento acontecerá principalmente nos mer-cados em desenvolvimento da Amé-rica do Sul, Rússia e Indonésia. Nesta edição da Just Forest, você poderá ler sobre os novos produtos desenvolvi-dos especificamente para esses mer-cados. As escavadeiras estão sendo adaptadas e usadas como máquina base para cabeçotes de corte em vários mercados.

Continuaremos trabalhando em conjunto com nossos clientes para ajudá-los a melhorar sua eficiência e produtividade, oferecendo novos produtos e oportunidades. O contato com nossos clientes, que sempre foi importante, será intensificado. Trabal-haremos mais perto deles em vários novos projetos para ajudá-los a atingir suas visões e objetivos. Acredito que a maior colaboração trará vantagens para ambas as partes e beneficiará a todos.

Finalmente, gostaria de destacar que as máquinas florestais já são uma parte importante das atividades globais do grupo Komatsu. Quando o Sr. Noji, CEO da Komatsu Ltd, visitou a fábrica de Umeå há alguns meses, declarou que o foco estará no setor florestal, e que as máquinas florestais serão uma das áreas de negócios im-portantes no futuro.

Qualidade e relações com o cliente

CHIEF EXECUTIVE OFFICER, KOMATSU FOREST

Uma máquina de desbaste refinada ............... 4Um cabeçote confiável ..................................... 6Novo cabeçote de corte para máquinas de esteiras ........................................ 7378P - um cabeçote forte e resistente ........... 8Uma posição importante no cabeçote de corte ...................................... 10Escavadeiras preparadas para a floresta .... 13Cabeçotes produtivos para todas as tarefas ...................................... 14Grande interesse no kit para escavadeira no Brasil ..................................... 16Rússia – um país com amplos recursos florestais ............................ 18Uma ótima oportunidade ...............................20O Tartaristão investe em suas florestas ...... 21Grandes exigências para o suporte ............. 23Novas máquinas com esteiras ...................... 24Florestas em crescimento no Uruguai ......... 25Classificação superior na Áustria .................26Cinco décadas de Forestry Quality ..............28

Editor: Roland Lundqvist, [email protected]: Gunnar Andersson, [email protected]ço: Just Forest, Komatsu Forest AB, Box 7124, SE-907 04 Umeå, SuéciaContato: Telefone +46 90 70 93 00, fax +46 90 12 04 60Internet: www.komatsuforest.comProdução: Dynamo Press AB

Layout e original: Ågrenshuset Produktion, BjästaImpressão: Ågrenshuset Produktion, BjästaPapel: Multi art matt 115 gTiragem: 40.000Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês, português, espanhol e russoO conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada.

Corporate Headquarter, Umeå, SwedenPhone: +46 90 70 93 00 E-mail: [email protected] adress: Komatsu Forest Box 7124, 907 04 Umeå, Sweden

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O KOMATSU 901TX.1 é uma máquina prod-utiva e suave. Sua potência, capacidade de manobra e alcance a tornam uma verdadeira especialista em desbaste e corte final de árvo-res de menor volume. Além disso, não agride o meio ambiente nem pesa no bolso do pro-prietário.

A nova tecnologia do motor oferece uma economia de combustível comprovada e aten-de às normas vigentes de emissões.

O CONCEITO DO MOTOR E3-POWER é sinônimo de Ambiental, Econômico e Efi-ciente. (E3 - Environmental, Economical, and Efficient) O conceito do E3-Power apresenta combustão otimizada. Isso reduz a quanti-dade de partículas a serem filtradas, diminu-indo os riscos de problemas. Diminui também o consumo de combustível ao mesmo tempo que mantém o desempenho e a resposta do motor. Testes em campo, sob condições nor-mais de trabalho, mostraram uma economia de combustível de até 16% em comparação com os modelos Stage 3/Tier 3. Naturalmente, o uso de combustível pode variar conforme o ambiente de trabalho, mas os testes em cam-po foram realizados sob condições reais.

Ao ser comparado com outros métodos de controle de emissão, o E3-Power reduz o uso de combustível e diminui os custos ope-racionais. Outros recursos permitem que o motor opere mais frio. O motor também é mais silencioso, pois o conversor catalítico ajuda a reduzir o ruído.

NO ENTANTO, ESTE NÃO é só o motor do Komatsu 901TX.1 que respeita o meio am-biente. O conceito Komatsu de comfort bogie e os pneus de 24,5” resultam em uma baixa pressão sobre o solo, o que ajuda a preservar o terreno florestal e as árvores restantes du-rante o desbaste.

As vedações ORFS por toda a máquina garantem maior confiabilidade e minimizam vazamentos de óleo. Isso é bom tanto para o meio ambiente quanto para o custo de ope-ração. As conexões de ORFS baseiam-se em duas superfícies planas dotadas de um anel em O que cria uma ótima vedação.

Capacidade de manobra, alcance e ele-vação são outros fatores importantes para um desbaste eficaz. O Komatsu 901TX.1 está equipado com uma grua de 10 m (32’10”) ou 11 m (36’), oferecendo a melhor capacidade

UMA MÁQUINA DE DESBASTE REFINADA

O verdadeiro especialista em desbastes da Komatsu agora está disponível em uma nova versão, o Komatsu 901TX.1, que, com o conceito de motor E3-Power, é tão bom para o meio ambiente quanto para a produtividade, além de ter baixo consumo de combustível.

APRESENTAÇÃO: Komatsu 901TX.1

de elevação do mercado a 170 kNm (62,7 ton/pés). Juntamente com o conceito Komatsu de cabine e grua integradas, isso vale muito, prin-cipalmente ao operar em terrenos íngremes.

O Komatsu 901TX.1 apresenta ainda uma altura do solo muito grande, facilitando a mo-bilidade em terrenos difíceis com pedras altas e tocos. O Komatsu 901TX.1 está disponível nos modelos de quatro ou seis rodas.

OUTROS NOVOS RECURSOS do Komat-su 901TX.1 abrangem um novo filtro de ar com maior fluxo para maior potência e manutenção facilitada.

A cabine do Komatsu 901TX.1 é ampla e espaçosa, oferecendo um ambiente de tra-balho confortável ao operador. Por dentro, o espaço generoso para o operador é visível, e a cabine é comprida e larga. O controle eletrôni-co da temperatura (ECC) da cabine tem uma grande entrada de ar e um pré-filtro extra de ar-condicionado adicional, oferecendo melhor qualidade do ar.

Além disso, é claro, o Komatsu 901TX.1 apresenta o sistema de controle MaxiXplo-rer 2.1 potente e fácil de usar, fornecido com funções para corte otimizado.

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A produtividade é decisiva em todo o trabalho de colheita. A alta produtividade em árvores de grande volume, baixos custos de manu-tenção e mínimo tempo de parada foram os três principais objetivos do projeto de desen-volvimento do 398.

O cabeçote tem um design estrutural to-talmente novo com chapas mais espessas e uma serra superior (top saw). A boa proteção da linha hidráulica e o fácil acesso são o resul-tado da incorporação de requisitos da manu-tenção ao design estrutural inicial. Um novo elo do rotator elimina a exposição das man-gueiras da ponteira até o cabeçote, diminu-indo o desgaste das mangueiras. O Komatsu 398 é equipado com uma válvula principal, de fácil acesso, a mesma utilizada e aprovada do cabeçote 378. O cabeçote também usa vedações de face plana de anel em O (ORFS) para proporcionar conexões hidráulicas com maior proteção contra vazamentos.

ESTE É O PRIMEIRO cabeçote de gran-de porte Komatsu, com 3 rolos de tração e com o exclusivo conceito Komatsu de rolos de tração com geometria para sustentar a ár-vore junto ao chassi do cabeçote durante o processamento, aumentando a acuracidade no traçamento. O modelo 398 foi projetado para montagem em máquinas de grande por-te sobre esteiras Um rolo motorizado central reduz a fricção na alimentação.

A versão padrão do Komatsu 398 apre-senta duas facas de desgalhamento móveis superiores e uma faca superior flutuante. Para melhor desgalhamento, está disponível uma faca móvel adicional na parte inferior do cabeçote e uma faca inferior montada no chassi, para melhor desgalhamento em re-versão. A estrutura do chassi do 398 foi pro-jetada para uma serra superior. O cabeçote está disponível sem a serra superior, se ne-cessário.

O Komatsu 398 foi projetado para mon-tagem em escavadeiras de 27 toneladas ou mais; em harvesters de esteiras Komatsu XT320-2 e XT450L-2 ou equivalentes.

Esse cabeçote funciona igualmente na colheita no campo ou no processamento à beira da estrada. Um sensor que localiza o fim da tora foi projetado na caixa de corte in-ferior para maior eficiência durante o proces-samento do comprimento da árvore. O sen-sor “Localizar fim” identifica onde começar a medição do comprimento sem ter que ativar o corte dos troncos.

A RODA DE MEDIÇÃO DE COMPRI-MENTO é controlada por um cilindro hid-ráulico que mantém máximo contato com o tronco. O resultado são medidas de compri-mento altamente precisas. E o que é melhor, os pulsos da roda de medição são transferi-dos por meio de um sensor remoto.

O 398 também é equipado com o EcoOiler da Komatsu, um sistema inovador de lubrifi-cação de sabres de 24 V. A quantidade de lubrificação do sabre pode ser ajustada no sistema de controle MaxiXplorer Head para diferentes espécies de árvores e épocas do ano. A serra superior também é lubrificada com o inteligente sistema EcoOiler. Está dis-ponível a marcação opcional com duas cores.

O Komatsu 398 foi projetado para uso com o sistema de controle MaxiXplorer Head.

UM CABEÇOTE CONFIÁVEL

DESTAQUES DO KOMATSU 398• Forte estrutura• ”Carry” style feed roller geometry with four motors and three driven feed rollers • Tecnologia combinada a soluções inovadoras• Facas de desgalhamento em curva, projetadas para uma ampla gama de diâmetros

e desgalhamento de alta qualidade• Sistema patenteado de medição de comprimento para máximo contato com o tronco • Design do rolo de alimentação diferenciado, com firme agarre para obter excelente

controle e acuracidade• Forte caixa de corte inferior com sistema de corte de ¾”• Pontos de manutenção de fácil acesso• Facas desgalhadoras projetadas para selecionar as pilhas de troncos para o

processamento• Faca desgalhadora inferior opcional• A serra superior poderá ser removida se não for necessária• Marcação de cor opcional

O novo Komatsu 398 foi projetado para alto desempenho no corte e processamento de árvores grandes, com até 610 mm de diâmetro. Com seu design robusto, chassi e componentes fortes, o 398 é uma excelente escolha para madeiras de grande porte.

APRESENTAÇÃO: Komatsu 398

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O NOVO KOMATSU 378P foi projetado para cortar, desgalhar, descascar e pro-cessar árvores pesadas de alta densidade. Durante o programa de desenvolvimento, o foco foi colocado na funcionalidade e na simplicidade. Isso foi feito para criar um ca-beçote durável, produtivo e de fácil manu-tenção.

O cabeçote está baseado em com-ponentes aprovados de outros produtos Komatsu. Todos os componentes essen-ciais do cabeçote, como a estrutura, uni-dade de corte, motores, facas e sistema hidráulico foram projetados para assegurar um uso altamente produtivo em ambientes exigentes.

OUTRO EXEMPLO são as mangueiras totalmente protegidas, da extremidade da grua até o rotator. Essa proteção significa que o tempo de inatividade devido a fal-has de mangueira é ínfimo se comparado aos produtos concorrentes no mercado. O Komatsu 378P tem dois rolos de ali-mentação e motores do rolo que também

minimizam os custos com manutenção. Para maior confiabilidade ao descascar, a medição do comprimento é feita usando-se transdutores de pulso nos rolos de alimen-tação, em vez de uma roda de medição. O Komatsu 378P usa um sistema de controle de tração para minimizar o deslizamento do rolo de alimentação.

ACHAMOS QUE A SERRA INFERIOR está em uma condição muito boa. Isso cor-tará o tronco muito rápido.

O cabeçote é controlado pelo sistema MaxiXplorer Head. Ajustes nos sistemas de alimentação, corte e desgalhamento são todos feitos da cabine e podem ser ajus-tados para diferentes desempenhos com base no diâmetro da árvore.

NOVO CABEÇOTE HARVESTER PARA MÁQUINAS DE ESTEIRAS

O Komatsu 378P é um cabeçote novo, potente, confiável e altamente produtivo, projetado especialmente para máquinas de esteira e escavadeiras de 20 toneladas ou mais.

APRESENTAÇÃO: Komatsu 378P

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A KOMATSU FOREST assinou recente-mente um acordo importante com a PT. Riau Andalun Pulp & Paper (RAPP), de Su-matra, na Indonésia. Mais de 40 cabeçotes Komatsu 378P estão sendo usados para aumentar radicalmente a mecanização da colheita nas plantações da RAPP. A Riau Andalun Pulp & Paper (RAPP) faz parte da Asia Pacific Resources International Limited (APRIL), que é líder em desenvolvimento de plantações e tem uma das maiores fábricas de celulose e papel.

Por meio da empreiteira interna da RAPP, PT. Pech Tech Services Indonesia, a empresa adquiriu mais de 40 cabeço-tes Komatsu 378P. A Komatsu PC200-8 e a Komatsu PC200LC-8 são usadas como equipamentos de transporte. A PT. United Tractors Tbk fará o serviço. Os kits de fábri-ca tornam a instalação do 378P fácil e rá-pida nas máquinas Komatsu. Esses kits in-

cluem segurança do veículo com proteção da janela dianteira do operador.

O KOMATSU 378P foi desenvolvido em colaboração com a RAPP. O cabeçote foi projetado para o corte de plantações de eucaliptos de maior densidade. O projeto desse cabeçote forte e resistente permite cortar e descascar diferentes espécies de eucalipto, como Acacia mangium e Aca-cia crassicarpa. Normalmente, essas ár-vores são tortas e apresentam diversos troncos. Na colheita, as árvores são der-rubadas, descascadas e cortadas em toras de 4 metros para serem transportadas. O novo Komatsu 378P é compacto. Um fator importante na decisão foi o fato de que a Komatsu Forest desenvolveu uma solução para as necessidades da RAPP, a qual foi bem adaptada às máquinas Komatsu, com kits de instalação montados na fábrica. Outro fator importante para a compra foi a

Na ilha de Sumatra, na Indonésia, o Komatsu 378P é usado no corte de plantações de eucalipto. Além de ser um tipo de árvore pesada e de alta densidade, o eucalipto, geralmente, é torto e tem vários troncos e cascas duras e firmemente presas.

KOMATSU 378P: UM CABEÇOTE FORTE E RESISTENTE

A Komatsu PC200 equipada com 378P

comprovou ser uma combinação

produtiva para a PT. Forestindo

Permai, empresa que faz a colheita

florestal na ilha de Sumatra.

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forte presença da United Tractors na silvi-cultura da Indonésia. O suporte ao produto é essencial, e o contrato com a RAPP ab-range também o treinamento dos operado-res e mecânicos, bem como uma rede efi-caz de fornecimento de peças. Além disso, a RAPP usará dois cabeçotes adicionais, um Komatsu 378E e um Komatsu 378P, como “opção” para maximizar o tempo de operação durante a manutenção planejada.

COMO PARTE DO treinamento dos operadores, a Komatsu Forest também forneceu à RAPP um simulador com o novo sistema de controle para cabeçotes monta-dos em escavadeiras, o MaxiXplorer Head. Junto com um simulador existente, o novo simulador faz da RAPP a líder em centros de desenvolvimento de mecanização flo-restal no sudeste asiático. As plantações da RAPP estão localizadas próximas à linha do Equador.

Considerando as altas temperaturas e abundância de chuvas, suas

plantações proporcionam uma das maiores rentabilidades do mundo.

Os eucaliptos extraídos na Indonésia são,

com frequência, tortos e com múltiplos

troncos. Além disso, a casca é mais dura e

está mais firmemente presa ao tronco do

que na maioria das outras espécies.

O cabeçote está sob muita

pressão durante a colheita, mas

executa o trabalho sem grandes

problemas

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TN-MOTO OY trabalha na costa oeste da Finlândia. As florestas estão começando a ficar arrumadas, o terreno é basicamente plano e limpo, e a típica costa rochosa só aparece aqui e ali. Infelizmente, há muitas árvores velhas com troncos espessos que foram derrubadas pelo vento. O proprietário da TN-Moto, Timo Nurmela, chama essas árvores de “árvores de serra elétrica”. O ter-mo entrou em seu vocabulário enquanto ele ainda usava a última geração de cabeçotes de corte.

Há um ano, Timo teve que tomar uma decisão: era hora de trocar seu 911 e, para o cabeçote de corte, a escolha estava entre um modelo antigo ao qual ele estava acos-tumado e o novo modelo 365.

A nova máquina agora totaliza mais de 2.000 horas de trabalho, e Timo parece mu-ito feliz em ter escolhido o eficaz cabeçote 365.

”Um dos motivos por que escolhi o novo cabeçote é o peso. Diziam que ele era leve, e isso é verdade. É um pouco maior que o Komatsu 350, mas pode ser manobrado até

mesmo durante o desbaste em florestas densas. Antes, eu tinha que ligar a serra elé-trica toda vez que encontrava uma árvore grande, velha e bem conservada, mas, com o novo cabeçote, não precisei fazer isso nenhuma vez”, conta Timo.

O PRINCIPAL CLIENTE DA TN-MOTO é a Pihlavan Saha Oy, que tem processado árvores no estuário do rio Kokemäki desde 1875. De acordo com Timo, quase um terço de suas horas de trabalho são gastas em desbaste, mesmo que ele esteja produzin-do madeira para uma serraria. A Pihlavan Saha também está interessada em madeira cortada em diâmetro pequeno, o que ex-plica a quantidade excessiva de desbaste.

“Os períodos de desbaste são agenda-dos para quando a serraria está cheia de madeira, mas até agora não tive que trocar para colheita de biomassa. No entanto, tentei desgalhar árvores para utilizar como postes de cerca, fazendo o uso do acumu-lador de árvores. E o cabeçote também li-dou bem com essa tarefa. Ao realizar o cor-te raso, as árvores são mantidas na garra,

e o cabeçote permanece em pé, apesar da carga crescente”, diz Timo.

NA FINLÂNDIA, QUASE 100% das florestas privadas têm a transferência e o preço baseados nas medições feitas pelos madeireiros. Então não é estranho que os empreiteiros também considerem questões de medição ao trocar para um novo modelo de cabeçote.

“As medições de comprimento e volu-me, além do traçamento, são importantes. No meu caso, o cliente da madeira, Pihla-van Saha Oy, assumiu a responsabilidade pela verificação das medições. Seus es-pecialistas florestais conduzem as med-ições de teste exigidas pela lei finlandesa. Naturalmente, isso facilita meu trabalho ao mesmo tempo que indica como a questão da medição é importante. Posso concluir, com alegria, que o novo modelo 365 aten-deu plenamente a todos os requisitos de precisão nas medidas. A esse respeito, também estou muito satisfeito com a minha decisão”, diz Timo.

UMA POSIÇÃO IMPORTANTE NO CABEÇOTE DE CORTE

A tendência na Finlândia está voltada para estruturas um pouco mais pesadas, porém mais estáveis, tendo um desbaste eficaz como pré-requisito. Os cabeçotes de corte Komatsu 340 e 365 complementam a série em termos de tamanho, juntamente com o Komatsu 350. As condições locais decidem qual a melhor combinação de máquina base e cabeçote.

TIMO NURMELA:”UM TAMANHO MAIOR FOI A ESCOLHA PERFEITA”

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NO VERÃO DE 2010, o leste da Finlândia foi atingido novamente por uma grande tempestade. As notícias de 31 de julho in-dicavam a estimativa inicial da extensão do desastre: mais de 600.000 metros cúbicos. Agora, um ano depois, temos números mais precisos: o número correto é provavelmen-te mais de 8 milhões de metros cúbicos. O trabalho de limpeza após a tempestade, chamada Asta, ainda está em andamento. No arquipélago de Saimen, nove máquinas estão tentando salvar o máximo possível. A maioria do que foi retirado está sendo usa-do para celulose.

Para Asko Lindgren, esse foi um ano es-tressante.

”Retiramos a primeira madeira derru-bada pelo vento usando nossa máquina anterior, com um cabeçote pequeno. Na feira FinnMETKO Exhibition, adquiri a com-binação de harvester Komatsu 911/365, e o trabalho não tem sido difícil. A colheita nor-mal foi algo que só tivemos por um curto período no inverno passado”, ele explica.

O ARQUIPÉLAGO DE SAIMEN tem

florestas férteis. Asko é ajudado por duas balsas, e essa não é a primeira vez que ele leva suas máquinas para as ilhas. Alguns anos atrás, Asko e seus colegas desbasta-ram as florestas em uma das ilhas. Com a tempestade do verão passado, as árvores estão espalhadas por tudo agora.

“A tempestade atingiu com mais força as áreas desbastadas. Haverá lacunas nas florestas, mas não podemos realizar o corte raso em tudo”, diz Asko.

ELE RELEMBRA as instruções para a área danificada assim que a tempestade passou:

“Primeiro, nossa tarefa era limpar as es-tradas. Cortamos as árvores e as levamos para as margens da estrada. O arquipélago de Saimen tem o mais denso agrupamento de chalés de verão da Finlândia, todos er-guidos próximos uns dos outros, então é possível imaginar o cenário. Tivemos que retirar os chalés debaixo das árvores der-rubadas pelo vento. Por sorte, ninguém sofreu ferimentos, já que os piores ventos chegaram no meio da noite”, diz Asko.

Asko diz que essas condições não são difíceis apenas para os operadores das má-quinas, mas também para elas próprias.

“Normalmente, a corrente dura um tur-no, talvez dois. Fazendo isso, usamos dez correntes por dia”, diz Asko.

ELE TEM UM pequeno amolador mo-vido à bateria, usado para afiar as facas em menos de um minuto. Mas observe que Asko tem vinte anos de experiência como trabalhador florestal. Ele parece feliz com seu Komatsu 365 – quase três mil horas de processamento de madeiras pesadas der-rubadas pelo vento revelaria algum ponto fraco. Mas está claro que não há nenhum. Ele está muito satisfeito pelo modo como esse modelo agarra facilmente as árvores deitadas no chão da floresta, usando suas quatro facas móveis, e pela construção es-paçosa do cabeçote, que simplifica a ma-nutenção diária.

ASKO LINDGREN:A MADEIRA DERRUBADA PELO VENTO É O VERDADEIRO TESTE DE UM CABEÇOTE

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OS CABEÇOTES de tamanho médio são os mais adequados às condições da Fin-lândia. Além dos diferentes tamanhos, o cliente pode escolher entre dois designs básicos: cabeçotes com dois ou três rolos de alimentação.

Leo Yli-Hemminki é um empreiteiro do oeste da Finlândia especializado em ex-tração de madeira. Quando se trata de má-quinas florestais, ele é bastante exigente e crítico. Sua receita para o sucesso baseia-se, em grande parte, em ter padrões bem altos. Por exemplo, ele considera todos os resultados de precisão de medições abaixo de 100% como uma falha.

Um empreiteiro especializado exige equipamento projetado especificamente para o trabalho. Metsäkoneurakointi Yli-Hemminki Oy investiu em um Komatsu 901 4x4 e um Komatsu 340 para desbaste. Sur-preendentemente, considerando sua na-tureza exigente, Leo acha o design quase perfeito. Após mais de mil horas, ele está

pronto para aceitar duas falhas de man-gueira, já que o Komatsu 340 atende aos outros requisitos que Leo espera do ca-beçote: ser leve, rápido e forte o suficiente. Então o que há de tão especial no cabeçote de motor duplo?

”A árvore passa pelo cabeçote com dois rolos de maneira totalmente diferente. Os rolos de alimentação agarram e conduzem as árvores enquanto as facas desgalham e mantêm a árvore no cabeçote. Em termos de medições, é importante permitir que a árvore se mova. As facas superior e inferior, juntamente com os rolos de alimentação, ajudam a centralizar as árvores para obter uma medição de diâmetro precisa. Ao lidar com árvores tortas, há vantagens neste de-sign. Acredite, tenho experiência”, diz Leo, e continua:

”Entre os cabeçotes da Komatsu, o 340 apresenta excelente potência no início, de-vido à distância correta entre os rolos de alimentação e os motores. O cabeçote de

corte consegue até mesmo lidar com árvo-res com até 35cm diâmetro. E com a gran-de roda de medição, e seu posicionamento na parte inferior do cabeçote, a precisão na medição de comprimento é muito boa”, diz ele.

A EXCELENTE ECONOMIA DE com-bustível da máquina também pode ser atri-buída ao cabeçote 340, diz ele.

“A máquina deve ter potência suficiente, a bomba deve ser produtiva o suficiente e o motor não deve cair abaixo de 1.500 RPM. Tudo isso é muito importante para a economia de combustível. Se você apenas desbasta com sua máquina, o 901 4x4 e o cabeçote 340 formam o melhor conjunto”, conclui Leo.

LEO YLI-HEMMINKI:”O KOMATSU 340 É A MELHOR SOLUÇÃO DE DESBASTE”

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CONFIGURAR UMA ESCAVADEIRA como um harvester ou um processador requer adaptações especiais que depen-dem do mercado e das aplicações. Agora, a Komatsu oferece um novo pacote de in-stalação flexível, que inclui os componentes necessários para a instalação de cabeço-tes. Isso significa, por exemplo, adaptado-res especialmente projetados para conec-tar a ponteira da escavadeira ao cabeçote, além de tubos, mangueiras e componentes hidráulicos para o sistema hidráulico. Inclui também o novo sistema de controle MaxiX-plorer Head.

O novo sistema de controle MaxiXplorer Head está equipado com PC, visor colo-rido, joysticks e todos os fios e conexões necessários. O resultado final é um siste-ma desenvolvido para enfrentar, no mundo todo, os mais diversos tipos de condições desafiadoras que é praticamente ”plugar e usar”.

O sistema MaxiXplorer Head da Komat-

su tem todas as funcionalidades do bem-sucedido sistema de controle do harvester de pneus, o MaxiXplorer. Funções como o sistema de controle de tração exclusivo da Komatsu impedem que os rolos de alimen-tação deslizem ao pegar uma árvore. Ele também oferece corte otimizado e o melhor sistema de gerenciamento de banco de da-dos do mercado para dados de produção/colheita e relatórios de operação.

EMBORA O MAXIXPLORER Head seja repleto de funções avançadas, o sistema se destaca pela simplicidade. A interface grá-fica é simples e fácil de usar.

Naturalmente, o MaxiXplorer Head inclui requisitos rígidos de segurança e está equi-pado com botões de abertura da porta e de parada de emergência, ambos acionados com a confirmação do operador. O sistema pode ser ligado ou desligado de forma in-dependente da máquina de base.

OUTROS EXEMPLOS DE componen-tes incluídos no kit são as ponteiras cônicas

especialmente projetadas para a extremi-dade da lança, as linhas hidráulicas espe-cialmente desenvolvidas para se conectar à máquina, o capô de proteção para a en-trada de ar e do compartimento do motor, uma proteção de policarbonato (lexan) para o para-brisa dianteiro e as proteções flo-restais da máquina.

Todos os componentes foram sele-cionados para possibilitar o desempenho ideal das escavadeiras Komatsu e estão disponíveis para a maioria dos cabeçotes Komatsu.

Os novos kits flexíveis e inovadores facilitam a instalação de cabeçotes de corte nas escavadeiras. Use esses kits para transformar uma escavadeira normal em um harvester ou processador.

ESCAVADEIRAS PREPARADAS PARA A FLORESTA

APRESENTAÇÃO: Kit para escavadeira

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Todos os cabeçotes de corte Komatsu se baseiam em designs básicos, melhorados e aperfeiçoados ao longo do tempo para aten-der às necessidades do cliente. O menor membro da série, o Komatsu 340 tem todas as qualidades necessárias para o desbaste eficiente em florestas densas. Esse cabeço-te está equipado com uma válvula hidráulica compacta e utiliza vedações de face plana de anel em O (ORFS) para melhorar a ved-ação das conexões hidráulicas.

O próximo da série é o Komatsu 350.1, que se estabeleceu em mercados muito além das florestas nórdicas, devido ao seu alto desempenho e facilidade de manu-tenção. Combinando energia, velocidade e leveza, ele pode ser usado tanto para o desbaste quanto para o corte raso.

Os cabeçotes Komatsu 340 e 350.1 estão disponíveis com a opção de acumu-lador para várias árvores, permitindo que o cabeçote suporte até três troncos de uma vez. O acumulador de árvores Komatsu permite que o operador derrube e acumule até três árvores antes de processá-las, o que resulta em um aumento considerável na produção.

O Komatsu 365 é um exemplo de ca-beçote de corte muito produtivo e confiá-vel que combina força, flexibilidade e con-fiabilidade. O cabeçote é bem balanceado, tem um chassi exclusivo de alta resistência e pouco peso que melhora o desempenho de elevação da grua, especialmente ao tra-balhar com o alcance máximo. O sistema

de alimentação, com quatro motores e três rolos conduzidos, tem um design diferen-ciado que proporciona melhor agarre do tronco, oferecendo alta tração e veloci-dade. Um sistema exclusivo de controle de tração comanda os motores para minimizar os deslizamentos e melhorar o desempen-ho. O alcance estendido do movimento de inclinação do cabeçote também contribui para um melhor desempenho da alimen-tação, especialmente ao trabalhar em ter-renos íngremes.

O Komatsu 360.2 faz parte da série de cabeçotes de corte Komatsu há muito tem-po. Com seu design robusto e sua tecno-logia refinada, é um cabeçote de corte que oferece alta produtividade no corte raso e no desbaste. O irmão mais velho da série é o Komatsu 370.2, feito para trabalhos mais exigentes em florestas densas com árvores grandes. É a escolha perfeita para o corte raso.

O Komatsu 370E é um cabeçote de corte robusto, poderoso e muito produ-tivo, desenvolvido principalmente para ser montado em escavadeiras que operam em condições exigentes. O Komatsu 370E também está disponível com uma opção de rotação contínua. O cabeçote Komatsu com rotação contínua possui design dife-renciado, sem mangueiras expostas entre a ponteira e o cabeçote, permitindo a rotação em 360º sem danos às mangueiras e cabos elétricos. Esse cabeçote é muito conhecido nas florestas brasileiras de eucaliptos por

sua capacidade de desgalhar, descascar e processar a madeira com agilidade.

O Komatsu 378 é o menor cabeçote ”pesado”, projetado especificamente para máquinas florestais com esteiras e esca-vadeiras para aplicação florestal de 20 to-neladas ou mais. Esse cabeçote foi desen-volvido, desde o início, com uma estrutura mais robusta para possibilitar a produção e a durabilidade em usos mais exigentes. Um primo do 378 é o Komatsu 378E, mo-dificado especificamente para descascar madeiras mais duras.

Outra versão do 378 é o Komatsu 378P. Trata-se de um novo cabeçote projetado para montagem em escavadeiras adaptadas para o trabalho florestal, de 20 toneladas ou mais. O Komatsu 378P foi projetado para cortar, desgalhar, descascar e processar ár-vores pesadas de alta densidade de forma eficiente. O mais novo membro da família de cabeçotes é o Komatsu 398, um cabeçote desenvolvido especificamente para proces-sar e cortar árvores de grande porte. O sis-tema de alimentação de quatro motores, os três rolos com design de agarre diferenciado e as estruturas robustas do Komatsu 398 o diferenciam dos outros cabeçotes Komatsu quando se trata de árvores de grande porte. Possui mangueiras protegidas entre o ca-beçote e a ponteira da lança. Um produto desenvolvido para montagem em grandes harvesters de esteira ou em escavadeiras para uso florestal de 27 toneladas ou mais, tanto da Komatsu quanto de outras marcas

CABEÇOTES DE CORTE PRODUTIVOS PARA TODAS AS TAREFAS

Independentemente do tipo de colheita há um cabeçote de corte Komatsu adequado para a tarefa. A família de cabeçotes de corte Komatsu oferece uma ampla variedade de soluções, da operação de desbaste ao pesado processamento de toras de grande diâmetro.

APRESENTAÇÃO: Cabeçotes

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340 Ágil, leve, compacto e forte. Eficiente em florestas densas e exigentes, com diâ-metro médio de 10 a 25 cm.

350.1 Combina eficiência, energia e con-fiabilidade. Alta confiabilidade com design forte e inovador para árvores de diâmetros variados.

360.2 Um cabeçote forte, ágil e compacto com alta tração e confiabilidade. Funciona nas mais variadas condições de árvores e tipos de florestas.

365 Um cabeçote produtivo, leve e de alta resistência, especialmente para longo alcance. O excelente desempenho da ali-mentação aumenta a variedade de apli-cações desse cabeçote. O amplo ângulo de inclinação facilita o trabalho em terrenos íngremes, e a exclusiva roda de medição adere ao tronco, proporcionando medidas de comprimento precisas.

370.2 Uma escolha eficiente para o corte raso em operações pesadas e exigentes. Confiável, potente, robusto e comprovado.

370E Resistente, potente e produtivo, pro-jetado principalmente para máquinas de esteiras. Projetado para usos exigentes no descascamento de eucaliptos.

378 O primeiro cabeçote pesado novo e atualizado da Komatsu projetado especifica-mente para harvesters sob esteiras e esca-vadeiras florestais pesando 20 toneladas ou mais. O exclusivo roteamento de mangueira entre o cabeçote e a extremidade da grua elimina a tradicional área de desgaste da mangueira para diminuir o custo operacional.

378E Um cabeçote de alto desempenho para descascar eucaliptos.

378P Gerencia o processamento de espé-cies pesadas de árvores, com troncos tor-tos de alta densidade e cascas firmemente presas. Especialmente projetado para má-quinas de esteira e escavadeiras que pe-sam 20 toneladas ou mais.

398 Projetado para alta produção de ma-deira de grande diâmetro. Para uso em máquinas de esteira de grande porte. No-vas estruturas robustas, sistema de ali-mentação com três rolos conduzidos e faca inferior opcional. Esse cabeçote tem a flexibilidade de cortar e processar grandes troncos quando instalada em máquinas de esteiras de 27 toneladas ou mais.

Atualmente, o cabeçote de corte se tornou um acessório importante para alta produtividade, qualidade consistente das toras e custo mais baixo por unidade de produção no setor flo-restal. Desde o início da mecanização florestal o objetivo foi o desenvolvimento de cabeço-tes exclusivos e eficientes que atendessem às demandas do setor florestal mundial. Conse-quentemente, a geração atual de cabeçotes de corte inclui recursos que atendem às ne-cessidades dos clientes do mundo todo.

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EXPOFOREST É UMA feira internacional. Esse ano, contou com a participação de visitantes de 26 países diferentes. Os visi-tantes brasileiros vieram de 743 cidades di-ferentes, de todos os 26 estados brasileiros e do distrito federal.

O Brasil é um dos mercados mais inte-ressantes para cabeçotes. O Komatsu 370E é um grande sucesso e é amplamente usa-do em conjunto com uma escavadeira. As condições do setor florestal sul-americano fazem com que surjam demandas espe-ciais em relação aos produtos. Por isso, o Komatsu 370E é um cabeçote poderoso e confiável especialmente desenvolvido para o mercado brasileiro.

A Expoforest DESSE ANO foi a primeira em que os visitantes puderam ver as máqui-nas e equipamentos em ação na floresta.

A Komatsu Forest Brasil participou da

feiras com a linha completa de harvesters, forwarders, cabeçotes, garras, escavadei-ras para uso florestal, simuladores, roto-res, pneus, esteiras, peças de reposição e acessórios.

“O simulador com plataforma motion, o novo cabeçote de corte Komatsu 378, e a escavadeira adaptada para uso florestal Komatsu PC160 com coveador atraíram muito o interesse dos visitantes”, disse Lo-nard dos Santos, gerente de marketing e vendas da Komatsu Forest Brasil.

QUEM VISITOU o stand da Komatsu também se divertiu com músicas e danças brasileiras.

“Nossa participação na Expoforest des-se ano foi um grande sucesso. Tivemos a oportunidade de demonstrar toda a nossa linha, e os visitantes gostaram muito de ver as máquinas em ação”, finaliza Lonard.

GRANDE INTERESSE NO KIT PARA ESCAVADEIRA NO BRASIL

A edição 2011 da Expoforest aconteceu na cidade de Mogi Guaçu, no estado de São Paulo, Brasil. Pela primeira vez, os visitantes puderam ver os produtos em ação. O cabeçote de corte Komatsu 378E atraiu muito interesse.

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A Rússia é conhecida por seus amplos territórios e sua abundância de recursos naturais. Não por acaso o petróleo, o gás e os minerais são muito importantes para a economia do país. No entanto, as florestas estão ganhando importância.

Mais de 40% da área do território russo está coberta por florestas naturais. O volume total de florestas é de 80 bilhões de m3, com o cor-te anual de aproximadamente 635 milhões de m3 de madeira. Devido às grandes distâncias e falhas na rede rodoviária, estima-se que as

florestas financeiramente viáveis compreen-dem apenas 367 milhões de m3.

Durante a era soviética, o volume de cortes real era de aproximadamente 350 milhões de m3. Atualmente, esse volume é de aproximadamente 150 milhões de m3. Saber quanto se extrai ilegalmente é difí-cil, mas os números oficiais estimam a ex-tração ilegal em 10% do total.

O corte raso é o método usado com maior frequência na Rússia. Para o des-baste, é empregado um método conhecido como silvicultura de cobertura contínua, que envolve a remoção de árvores em seu crescimento máximo, mantendo intocadas as árvores menos maduras. No entanto, graças à mecanização e à utilização do sis-tema cut-to-length (CTL), a utilização da flo-resta e a eficiência do corte estão aumen-

tando em várias regiões. Paralelamente, o número de máquinas florestais fabricadas localmente diminuiu, de aproximadamente 20.000 máquinas na era soviética para 450 máquinas atualmente. As máquinas flo-restais que ainda são fabricadas são prin-cipalmente máquinas com esteiras usadas para o corte, desgalhamento e transporte.

Os métodos de corte podem variar mu-ito entre regiões. Normalmente, os opera-dores trabalham em turnos, e as máquinas funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana. A equipe de trabalho vive em alo-jamentos na floresta por uma semana. Os alojamentos são equipados com camas e oficinas para reparos básicos. Após uma semana, outra equipe de trabalho assume seu lugar. Normalmente, os operadores são pagos por metro quadrado produzido.

RÚSSIA – UM PAÍS COM RECURSOS FLORESTAIS ILIMITADOS

Como normalmente o terreno é pantanoso, muitas vezes são construídas largas pontes de madeira, conhecidas como ”lezhnyovka”,

para o transporte até a rodovia mais próxima. Os incêndios florestais sempre foram um grande problema. Em 2010, 936.000 hectares

de floresta foram perdidos em incêndios na Rússia.

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O terreno pode ser muito pantanoso. Por isso, as empresas florestais normalmente constroem pontes de madeira conhecidas como ”lezhnyovka”, para poder transportar as toras do terreno até uma estrada melhor. Caminhões pesados da marca URAL mui-tas vezes são usados para transportar toras nessas estradas, que podem chegar a ter 20 km de extensão. Os incêndios florestais sempre foram um grande problema para as pessoas que moram perto das florestas rus-sas. Em 2010, 936.000 hectares de floresta foram perdidos em incêndios na Rússia. A enorme extensão do dano foi causada não

somente pelo terreno difícil e pelo verão ex-cepcionalmente quente, mas também devi-do à infraestrutura subdesenvolvida. Como resultado da devastação vista em 2010, o governo tomou medidas e estabeleceu equipes especiais de combate a incêndios para diferentes regiões, um investimento de aproximadamente 250 milhões de euros. As equipes de combate a incêndios possuem tratores, caminhões, helicópteros e outros equipamentos especializados para prote-ger as florestas do fogo.

Nos últimos anos, o governo russo ten-tou melhorar os investimentos no setor

florestal. No entanto, muitas empresas es-trangeiras ainda não estão prontas para es-tabelecer operações a longo prazo na Rús-sia. As florestas russas são de propriedade do Estado, que tem a ambição de desenvol-ver a indústria local de processamento de madeira. Esses esforços tiveram resultados concretos, e muitos projetos de investimen-to prioritários estão sendo implementados na Rússia. Esses projetos são apoiados pelo governo através de benefícios extras e de direitos de extração concedidos a em-presas que processam a matéria-prima em vez de simplesmente exportá-la.

Em geral, os trabalhadores trabalham em turnos, operando as máquinas 24 horas por dia, sete

dias por semana e ficam na floresta por uma semana. Os alojamentos têm camas e oficinas

para reparos básicos.

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Após essa reunião, as iniciativas avança-ram rápido, e as primeiras máquinas novas foram entregues em abril deste ano.

”É bom participar desse tipo de projeto; todos os envolvidos estão muito motiva-dos”, disse Jari Alahuhtala. ”Tudo indica que o projeto dará certo.”

As florestas do Tartaristão são similares àquelas do norte da Europa, com árvores relativamente do mesmo tamanho e com muitas espécies diferentes. Florestas em seu crescimento máximo ainda serão des-bastadas usando a silvicultura de cobertura contínua (que sempre foi o método tradi-cional aqui), o que é sensato, já que plantar em terreno aberto demora. As maiores má-

quinas da Komatsu Forest são adequadas para esses padrões.

”A entrega da primeira máquina tam-bém inclui o treinamento de mais de 100 pessoas, incluindo operadores, mecânicos e equipe de suporte técnico. Na Rússia, os operadores de máquinas florestais se comunicam extensivamente e se ajudam diariamente. É importante que todos apren-dam a usar a mesma terminologia flores-tal. Esse é um dos principais objetivos do treinamento”, diz Jari.

As máquinas entregues até agora em Tartaristão são os harvesters Komatsu 911.5 e 911.3 e os cabeçotes Komatsu 365 e 370.2. Os forwarders que foram entre-

gues são o Komatsu 860.4 8x8 e o Komatsu 890.3. A capacidade dos forwarders é ade-quada aos harvesters e à madeira que está sendo cortada. O terreno é pantanoso, mas os verões secos e os invernos frios facili-tam as operações. Estradas florestais estão sendo construídas.

Grandes investimentos em pessoal, em assistência técnica e em instalações de treinamento em Sabinsky oferecem aos usuários uma boa plataforma para aprender a nova tecnologia. O centro de operações será grande o suficiente para abrigar peças de reposição, oficinas e instalações de treinamento modernas, com os simulado-res Komatsu.

No ano passado, 11 de setembro foi um dia importante para a Komatsu Forest na Rússia. Nesse dia, o presidente da República do Tartaristão, Rustam Minnikhanov, recebeu uma delegação da Komatsu Forest Rússia, em Cazã, para ouvir as ideias e soluções que podem ser oferecidas às operações de extração da região.

UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE

Vasil Gizzatullin, diretor da Sabinsky, o

vice-ministro florestal do Tartaristão,

Zinnur Hairullin, e Jari Alahuhtala, da

Komatsu Forest

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Os recursos florestais russos são ilimitados; o bioma de floresta de coníferas do norte cobre todo o país, da Escandinávia ao Mar do Japão. Há muitos centros florestais, mas do ponto de vista econômico, as florestas são muito subutilizadas. Grandes distâncias, terreno difícil, pântanos e tundra garantem que a enorme e inacessível taiga permanecerá para as próximas gerações.

O TARTARISTÃO INVESTE EM SUAS FLORESTASA RÚSSIA SEGUE a política florestal com um intensivo manejo para a regene-ração das florestas. Um bom exemplo é a República do Tartaristão, onde o desafio é restaurar as florestas ao mesmo nível de 200 anos atrás, quando mais de 50% da área do país tinha florestas.

A República do Tartaristão está situada na Europa Oriental, 800 kma sudeste de Moscou.

Trata-se de uma região industrializada. Os produtos mais importantes são petró-leo, gás e tecnologia de desenvolvimento de máquinas. O clima é continental com quatro estações – com verões quentes e invernos frios. Ao longo do rio Volga, no meio de campos cultivados, vivem pessoas simpáticas e trabalhadoras. O Tartaristão é uma república independente que está se desenvolvendo e que sempre teve boas relações com a Federação Russa. Trata-se de um país que se modernizou e se desen-volveu com a ajuda do governo central da Rússia.

Igrejas ortodoxas e mesquitas convivem pacificamente lado a lado, o que também fortalece a região.

A necessidade de terra cultivável e o excesso de extração na época da guerra reduziram as florestas a 17%. Há muito tra-balho à espera: Algumas terras cultiváveis

e terras menos férteis serão reflorestadas, estradas serão construídas, o planejamento será melhorado e as estruturas industriais mudarão. De acordo com uma publicação florestal russa, um plano de desenvolvi-mento estratégico está em execução até 2018, custará 275 milhões de euros. O pre-sidente da República do Tartaristão, Rus-tam Minnikhanov, está muito envolvido nos problemas florestais. Ele tem ensino espe-cializado em florestas, o que indica que os investimentos nessa área continuarão con-forme planejado. Muitas medidas concre-tas já foram tomadas.

PARA AUMENTAR a quantidade de flo-restas, o cultivo de mudas é um dos primei-ros aspectos que devem ser finalizados. A região de Sabinsky está concentrada nessa questão. No vilarejo de Leshoz, a aproxi-madamente 150 km da capital Cazã, há um viveiro de mudas de última geração, com quatro estufas. As estufas têm ar condicio-nado e cada uma dela produz um milhão de mudas de três gerações diferentes a cada ano, um total de 12 milhões de mudas por ano. As estufas vêm da Finlândia, e sua tecnologia da Suécia. As principais espé-cies de árvores são variações siberianas de pinheiros, abetos e alerces. O suprimento futuro de sementes vem de fenótipos que são cultivados principalmente na região vi-

”Em comparação com muitos outros países, as distâncias na Rússia são enor-mes. Precisamos ajudar nossos clientes a criar depósitos locais de peças de repo-sição. Isso também se aplica à Sabinsky. As entregas de rotina são enviadas de São Petersburgo de trem ou caminhão. O trans-porte ferroviário é muito eficiente. Em casos urgentes, o transporte aéreo é utilizado, e, felizmente, o segundo maior aeroporto da Rússia localiza-se em São Petersburgo. A cidade tem cinco milhões de habitantes, e as maiores empresas de logística têm ter-minais aqui”, diz Jari.

O presidente do Tartaristão, Rustam Minnikhanov, é especialista em florestas

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zinha de Kirov. A temperatura nos bancos de sementes é mantida a -34 C.

Grandes quantidade de mudas também são produzidas em terreno aberto. Uma inovação local interessante é que as mudas são cultivadas em terreno ou clareiras em formato oval, onde a floresta existente pro-tege as plantas do sol em dias quentes de verão.

EM SABINSKY, recentemente foi criado um centro para o combate de incêndios florestais. Mais de 20 veículos off-road fi-cam de prontidão e podem chegar a ve-locidades de até 100 km/h. Os incêndios florestais não são um grande problema em Sabinsky, mas é importante garantir que os investimentos futuros não sejam destruídos por eles.

Os métodos de corte também foram modernizados. Um sistema escandinavo eficiente foi colocado em funcionamento. Em breve, um centro de operações será concluído perto dessas instalações. Esse centro abrigará tudo o que for necessário para o corte eficiente. Manutenção técnica, serviços e peças de reposição estarão dis-poníveis para as máquinas Komatsu. Além disso, uma solução exclusiva de treinamen-to será usada.

Tudo começa assim: A área plantada por

ano no Tartaristão aumentará para cobrir

aproximadamente 60.000 hectares.

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Mais de 700 máquinas Valmet e Komatsu estão em uso na Rússia. A primeira máquina foi entregue há mais de 30 anos. Uma área geográfica enorme e clientes exigentes demandam muito do atendimento ao cliente.

A REDE DE REVENDEDORES DA KO-

MATSU FOREST na Rússia abrange 11 re-vendedores espalhados pelo país. A sede em São Petersburgo foi inaugurada em 2008.

Muitos dos clientes que possuem má-quinas na Rússia são grandes empresas de papel e celulose. O maior cliente individual possui mais de 70 máquinas vermelhas. Considerando os limites da rede rodoviária e as duras condições climáticas, você pre-

cisa de uma equipe de trabalhadores qua-lificados que possam garantir que as má-quinas sejam mantidas em boas condições. A rede de mecânicos da Komatsu Forest é formada por 80 pessoas que se ajudam e compartilham seus conhecimentos.

TREINAR os funcionários dos dealers e dos clientes é outro desafio. Esse ano, a Komatsu Forest Rússia treinará mais de 400 operadores e mecânicos. No entanto, São Petersburgo não é o único lugar onde o pessoal pode ser treinado, já que também há centros de treinamento regionais. Esses centros públicos treinam operadores de máquinas florestais e mecânicos sobre os detalhes das máquinas novas e usadas que serão entregues.

A Rússia tem operadores de máquinas muito competentes e, apesar da falta de qualificação e de treinamento gerais, eles cuidam bem das máquinas e conseguem uma boa produtividade.

DEVIDO ÀS variações das condições de

operação, como terreno pantanoso ou de-clives íngremes, verões quentes e invernos frios, e um volume médio de 0,25 e 1,2 met-ros cúbicos por árvore, quase todos os mo-delos de máquinas são usados. No entanto, o modelo mais popular entre os harvesters é o 911 6x6; entre os forwarders, é o 860 8x8. Essas máquinas conseguiram sua populari-dade graças a sua confiabilidade e conforto, além de características que facilitam sua utilização e manutenção. Aproximadamente 90% das máquinas são pedidas com as es-pecificações padrão da Rússia, o que faci-lita o estoque de peças de reposição local-mente. Um equipamento que normalmente é necessário nas florestas áridas da Rússia é o aquecedor com motor a diesel.

As escavadeiras da Komatsu estão se tornando cada vez mais populares como equipamentos para colheita, especialmente no noroeste da Rússia. Normalmente, o cliente compra um Komatsu PC200 e um cabeçote de corte Komatsu 370E ou 365.

GRANDES EXIGÊNCIAS PARA O ATENDIMENTO AO CLIENTE

O modelo mais popular entre os

harvesters é o 911 6x6; entre os

forwarders, é o 860 8x8. Além disso,

as escavadeiras Komatsu estão se

tornando cada vez mais populares

como equipamentos para colheita,

especialmente no noroeste da Rússia.

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A Komatsu lançou uma nova linha de feller-bunchers e harvesters de esteira em março de 2011, na feira ConExpo, em Las Vegas. A nova série XT de feller-bunches e harvesters da marca Komatsu têm maior durabilidade e capacidade de manutenção.

AS NOVAS MÁQUINAS KOMATSU XT430-2 , XT430L-2, XT445L-2, e XT450L-2 substitu-em as antigas máquinas da série FX/FXL da Valmet. A nova série XT, projetada e monta-da na fábrica da Komatsu em Chattanooga,

Tennessee, mantém a sólida reputação do modelo anterior, mas oferece melhor projeto de material rodante, capacidade de manu-tenção e durabilidade.

Uma melhoria importante na nova série XT é o material rodante. Protetores de role-tes e slides mais longos para o suporte da esteira, rodas dentadas especiais e janelas antibarro nas caixas da esteira funcionam juntos para aumentar a vida útil.

CAVIDADES NA CAIXA DA ESTEIRA reduzem o acúmulo de materiais e ajudam a simplificar a manutenção dos roletes. Novas rodas dentadas com perfil antibarro/neve ajudam a manter a tensão correta da esteira em condições de acúmulo. O XT430L-2 tem dois roletes inferiores adicionais que pro-porcionam a melhor distribuição do peso e maior vida útil dos roletes e da corrente da esteira. O XT430L-2 também tem um siste-ma de recuo de eixo frontal aprimorado

NOVAS MÁQUINAS COM ESTEIRAS

AINDA MAIS RECURSOS:O pinhão do sistema de giro da cabine agora está selado e em banho de graxa para melhor proteção, lubrificação contínua e maior vida útil. Essas engrenagens também têm revestimento aprimorado para aumentar sua vida útil. Os rolamentos do giro da cabine têm pinos guia para melhor alinhamento e manutenção reduzida.O sistema de lubrificação do comando de nivelamento pode ser acessado facilmente para manutenção.Um novo local facilmente acessível para o filtro de óleo do motor reduz o tempo de manutenção.

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Há muito tempo, o Brasil é o maior país com florestas da América do Sul. Mas a demanda por máquinas florestais está aumentando em outros países sul-americanos. Várias grandes fábricas de celulose estão por trás do aumento da mecanização.HÁ VÁRIOS ANOS, a finlandesa UPM ope-ra uma das maiores fábricas de celulose em Fray Bentos, no oeste do Uruguai. A capa-cidade anual da fábrica é de 1,1 milhão de toneladas de celulose, o que requer mais de 4 milhões de metros cúbicos de eucaliptos. 70% da matéria-prima vem das florestas da empresa.

A Stora Enso e a empresa florestal chi-lena Arauco decidiram construir uma nova e revolucionária fábrica de celulose em Punta Pereira. A nova fábrica de celulose será o maior investimento privado da história do Uruguai. Espera-se que a fábrica de celu-lose seja concluída durante o primeiro tri-mestre de 2013, e que a matéria-prima pro-cessada lá seja principalmente eucalipto

originado das próprias plantações da em-presa.

”Celulose de BAIXO CUSTO, com base em plantações, é uma das nossas estra-tégias. Nosso investimento é um passo concreto no trabalho de implementação da estratégia para criar um novo futuro para nossa empresa. “Temos uma visão co-mum para começar as operações no Uru-guai, que fornecerá um modelo apreciado em todo o mundo,” disse o CEO da Stora Enso, Jouko Karvinen, quando os planos de investimento foram anunciados publica-mente.

Esses importantes empreendimentos resultarão na necessidade de máquinas florestais. Só a nova fábrica de celulose da Stora Enso e da Arauco precisará de aprox-imadamente 4 milhões de metros cúbicos de matéria-prima por ano. Calcula-se que a Montes Del Plata, que vai gerenciar o corte, precise de muitos harvesters e forwarders novos para concluir a tarefa.

O Uruguai tem por volta de 1,75 milhões de hectares de florestas, dos quais mais da metade é formada por plantações cujo principal objetivo é abastecer a indústria de celulose, de acordo com uma auditoria feita pelo Ministério da Agricultura, com apoio da ONU. Ao mesmo tempo, a área de flo-resta atual compreende aproximadamente 20% do potencial total.

A empresa de consultoria International Forestry Investments (IFI) também acre-dita que a indústria florestal uruguaia está apenas começando. De acordo com a IFI, as plantações florestais aumentaram dez vezes desde 1987, em parte devido a in-vestimentos internacionais consideráveis. A IFI também declara que investimentos estrangeiros são bem-vindos. Grande parte dos investimentos recentes em plantações vieram do exterior, com financiadores de países como Finlândia, Holanda, Espanha, Chile e Canadá.

OS NOVOS EMPREENDIMENTOS PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE EM LARGA ESCALA serão principalmente abastecidos com matéria-prima das própri-as plantações das fábricas, o que gerará uma grande necessidade de máquinas para colheita e transporte, manutenção e treina-mento.

NO URUGUAI, AS FLORESTAS ESTÃO CRESCENDO

DADOSO Uruguai é um país relativamente pequeno, localizado na costa leste da América do Sul, entre os dois gigantes sul-americanos: Brasil e Argentina. Ele tem uma população de 3,5 milhões de pessoas, altamente concentrada nas cidades, cuja vasta maioria vive em Montevidéu.

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Esqui, alpes, montanhas e ar fresco – isso é o que associamos à Áustria. E as florestas? Elas também estão muito associadas aos Alpes.

Aproximadamente 48% do território da Áustria está coberto por florestas, o que equivale a aproximadamente 4 milhões de hectares. A maioria delas está em terreno íngreme, e é por isso que a empresa flores-tal austríaca Manfred Serschön escolheu o Komatsu 911.5X3M. Um mestre das subi-das, com nova tecnologia de motores, que ajuda a economizar combustível e, portan-to, protege o ambiente.

Olhando para cima da estrada florestal em direção à estrada íngreme que segue as extremidades da montanha, você pode ver os contornos de uma máquina vermelha. Aqui em Niederösterreich, terrenos íngre-mes e inacessíveis são comuns. A estrada para chegar à máquina parece um desa-fio. Terrenos íngremes repletos de pedras grandes. Toras ordenadamente empilhadas contornam os dois lados da estrada. O som das correntes é cada vez mais forte. As quatro esteiras independentes com área de superfície de mais de 4 m2 garantem que os

rastros deixados no chão da floresta sejam quase imperceptíveis.

Manfred Serschön, que opera o harves-ter, está particularmente satisfeito não só com a capacidade de subida, mas também com o baixo consumo de combustível.

”A economia de combustível melhorou muito em comparação com as máquinas mais antigas. Economizamos muito com-bustível em todos os turnos de trabalho,” diz Manfred.

Na versão padrão, essa é a quinta ge-ração do harvester Komatsu 911. Equipado com um motor de seis cilindros Sisu, de-senvolve 228 hp a 1.700 rpm.

Condições de trabalho incomuns exigem soluções incomuns. É por isso que Manfred comprou sua terceira X3M, também con-hecida como ”Cobra” devido à sua capa-cidade de subida. Em comparação com as tradicionais máquinas florestais de pneus, o conceito de quatro esteiras independentes oferece vantagens em terrenos íngremes. Cada bogie está conectado aos cubos da roda através de uma flange. Graças aos rolamentos de giro, as esteiras giram para permanecer totalmente em contato com o solo, de modo similar ao funcionamento de um eixo do bogie. E com sua fantástica estabilidade, essa máquina inspira con-fiança até mesmo em áreas com grandes pedras e declives íngremes. Além disso, as pressões no solo são bastante reduzidas.

A relação alterada da marcha cria uma enorme tração de 400 Nm e garante máxi-ma potência de tração.

O design da máquina proporciona mais vantagens em terrenos difíceis. O nivela-mento da cabine, por exemplo, garante um ambiente de trabalho ergonômico, que aju-da a evitar o cansaço do operador. Quando a máquina é manobrada, os movimentos do eixo forçam a ida do óleo dos cilindros de estabilização para o eixo traseiro do cilindro, abaixo da cabine, que se inclina. Isso permite que a cabine se ajuste perfei-tamente às condições variáveis do solo.

Um rebocador normal é usado para transporte no local de colheita. Como nen-huma dimensão ultrapassa três metros, não são necessárias autorizações na Áustria. Portanto essa máquina pode ser movida rapidamente, sem precisar de permissões especiais onerosas.

O X3M também foi projetado com o ob-jetivo de ter a maior flexibilidade possível. Em aproximadamente meio dia ele pode ser convertido de máquina com esteira a má-quina de quatro rodas, apenas removendo as esteiras e colocando as rodas padrão no lugar. Então, nosso especialista em subidas se transforma rapidamente em uma máqui-na universal para trabalhos de corte tradici-onais. De acordo com Manfred, no entanto, vai demorar para que o trabalho nos terre-nos íngremes da Áustria seja concluído.

CLASSIFICAÇÃO SUPERIOR NA ÁUSTRIA

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NA FINLÂNDIA, a empresa estatal Val-met Oy foi fundada após a segunda guerra mundial. A Valmet Oy tinha uma divisão de tratores em Tourula, no centro da Finlândia, que começou a desenvolver tecnologia para mecanizar o trabalho de transporte.

Na Suécia, as raízes da empresa co-meçaram com a Umeå Mekaniska, que foi fundada em 1961 em Umeå, 700 km ao norte de Estocolmo.

Durante os anos 60, houve um grande desejo de mecanizar o trabalho florestal

na Suécia e na Finlândia. A Valmet estava desenvolvendo rebocadores, enquanto a Umeå Mekaniska estava testando a meca-nização do desgalhamento e do processam-ento de madeira A Volvo BM, que era a líder de mercado na Suécia nos anos 70, estava muito interessada na empresa. Isso resultou na aquisição da Umeå Mekaniska em 1976, como parte do empreendimento da empre-sa no setor florestal.

NO ENTANTO, JÁ no ano seguinte, em 1977, a Volvo queria se desfazer de todas as

suas operações com tratores agrícolas, o que incluía as máquinas florestais. Em 1979, a Vol-vo BM iniciou uma colaboração com a Valmet Oy e, em 1986, a Valmet assumiu a propriedade total. Como resultado, a marca se aprimorou e se tornou Valmet, no mercado há 25 anos. As flutuações econômicas no setor florestal muitas vezes são mais extremas que em mui-tos outros setores. Depois de muitos anos de avanços consideráveis no mercado florestal, o mundo inteiro entrou em uma recessão his-tórica em 1990.

CINCO DÉCADAS DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAIS

Esse ano marca o cinquentenário da plantação das primeiras sementes que floresceram e se transformaram na Komatsu Forest de hoje. No entanto, essa história não tem apenas um, mas dois inícios. Um na Suécia e um na Finlândia. Dois caminhos de desenvolvimento tecnológico e duas empresas diferentes que se encontrariam e se fundiriam sob uma bandeira comum para tornarem-se os líderes mundiais no desenvolvimento e fabricação de máquinas florestais.

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A recessão atingiu o setor em cheio, e a Valmet foi forçada, pela primeira vez, a fazer cortes dramáticos de pes-soal, ao mesmo tempo que racionalizava e otimizava toda a cadeia de produção. Em 1998, o grupo industrial finlandês Partek tornou-se o primeiro proprietário privado. O nome da empresa mudou para Partek Fo-rest. A Partek Forest tinha grandes visões para a fabricação de suas máquinas flo-restais. Apesar disso, a Partek Forest foi adquirida em 2002 pela empresa finlandesa

Kone, fabricante de elevadores e de escadas rolantes.

Após a aquisição feita pela Kone, as por-tas se abriram para que a Komatsu com-prasse a Partek Forest. Em 2004, a Komatsu Ltd passou a ser a proprietária, e o nome comercial passou a ser Komatsu Forest. Isso proporcionou à Komatsu o acesso a um know-how técnico importante, enquanto sua longa tradição em qualidade industrial e trabalhos de produtividade japoneses con-tribuíram para a melhoria dos produtos.

HÁ 50 ANOS, quando os primeiros simp-les precursores das máquinas florestais de alta tecnologia de hoje foram fabricados, a marca que agora é a Komatsu era conhe-cida como Valmet. Com os produtos de alta tecnologia de hoje, há muitas oportunidades para se adquirir máquinas florestais que ofereçam rentabilidade e sustentabilidade a longo prazo, e a Komatsu Forest continuará a definir o padrão para o trabalho florestal re-almente efetivo. A jornada continua...

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