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La Filosofia Como Forma de Vida - Conversaciones

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Resumo com tópicos principais da conversa de hadot

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LA FILOSOFIA COMO MODO DE VIDA CONVERSACIONESPierre Hadot3 El Discurso Filosfico- Textos antigos e modernos: tipos e leituras? Os textos antigos so indissocieis de um contextode expresso oral! "isto# sempre estieram destinados a um tipo espec$fico de p%&lico# o 'ue osdiferencia do carter uniersalista dos textos modernos! (e)am destinados a um grupo particular oua um disc$pulo em particular# o ensino filosfico se daa no modelo pergunta-resposta# ou se)a# emformadedilogo! Osescritosrespondemaperguntase# assim# opensamentoali expostonopretende expor um sistema total da realidade! *l+m disso# no ,m&ito do ensino# as perguntas e asrespostas so feitas e dadas conforme o n$el dos auditores!- -.nero literrio dialgico? O dilogo era uma das principais formas de ensino! * filosofia mesmaera essencialmente dilogo# o 'ue nada mais significa do 'ue uma rela/o ia entre pessoas do 'ueuma rela/o a&strata de ideias! O dilogo no era o %nico g.nero literrio# 0aiam outros tais comoo comentrio e a exposi/o de tipo geom+trico-Daperdafilosficadadapelousodeumg.nero?1onsola/2esecorrespond.nciassooutrasformas de dilogo! *s consola/2es serempara umfilsofo comentar a seu disc$pulo umacontecimentoeno)osoeascorrespond.nciasasdiferentescircunstanciasdaida! Estasformasliterrias so&reiem na 3dade 4+dia# 5enascimento e 4odernidade! 1om o surgimento da escritade tratados sistemticos# escritos com o propsito claro de propor um sistema em si mesmo# datamdo s+c! 6733 e 67333# os demais g.neros iro desaparecendo progressiamente!8umaperdaparcialdaconcep/odafilosofiacomoformadeida# escol0adeidaetam&+m como terapia! 9erde-se o aspecto pessoal e comunitrio da filosofia! Ela adentra-se na iadopuramenteformal eosfilsofossotomadosdoesp$ritodeproporsempreecadae:umanoidade em si mesma# ou se)a# a tarefa + criar um pensamento original! 1om isso# a&rem-se asportas da cria/o de edificios conceituais com o fim em si mesmo# cada e: mais distantes da idaconcreta dos 0omens! Esta eolu/o se explica por fatores 0istricos e institucionais! - (ituar g.neroliterrioeespecificidadefilosficana*ntiguidade?"e;manndistingueentreassentimentoreal enocional! Este%ltimodi:respeitoaaceita/otericadeformaa&strata! Oprimeirorefere-seaalgo'uecomprometetodoonossoser: aproposi/o'uecompreendemosmudar nossa ida!- ue + filosofia antigua?# 8adot prop2e 'ueos filsofos 'ue fundaram escolas 'ueriam propor modos de ida! "unca + puramente a reflexo terica 'ue o 'ue determina a escol0a de ida! 9ode 0aermotia/2es pessoais 'ue expli'uem tal ou 'ual escol0a de ida! 8 uma causalidade rec$proca entrereflexotericaeescol0adeida# ouse)a# areflexoteoricafuncionasomentegra/asaumaorienta/o fundamental de ida interior e esta tendencia interior gan0a preciso e forma gra/as areflexo terica!- Filosofia como exerc$cio para a morte? 5emonta a 9lato! 8 'ue se desligar a alma do corpo: no+ um exerc$cio de morte# mas de ida espiritual ou intelectual ou de pensamento= trata-se de darnoas &ases para a capacidade de con0ecer# para al+m do sens$el!- 8eidegger e morte? Funcionamento semel0ante ao exerc$cio para a morte: antecipa/o da morte +condi/o para a exist.ncia aut.ntica! * consci.ncia da finitude lea o 0omem a assumir a exist.nciatal e como +! "o entanto# em 8dg no + eliminada a angustia da morte!-9apeldodiscursoedaprticanaconcep/odefilosofiade8adot?Odiscursofilosficodi:respeitoaocon)untodeensinamentosdadospelaescola!* idafilosfica: emcomunidade'uere%ne mestres e disc$pulos# implica determinadomodode ida# dire/oespiritual# exame deconsci.ncia# exerc$cio de medita/o e ier &emcomo cidado na cidade! 5aramente# naantiguidade# o discurso de ensino + puramente terico# no mais das e:es tem forma de exerc$ciotam&+m!8adot: retomandoaantiguidade# nela# 0omenseramconsideradosfilsofospoisiiamcomo filsofos! "o eram inentores de doutrinas filosficas# nem escreiam o&ras E'ue teriam apretenso de propor noas teoriasF# mas escreiam o&ras 'ue apresentaam as doutrinas da escola'ue seguiam# para formular para si e para os outros principios de conduta!Di: 8adot 'ue se preocupa em ier uma ida filosfica: consciente# coerente e racional- 1ompreenso dos textos? "o 0 como compreendermos um texto sem examinarmos a inten/odo autor# isto +# decifrar o efeito 'ue 'uer produ:ir! Este + o contexto do 'ual o texto emerge!- 5etrocesso da prtica de exerc$cios? Em parte se dee ao triunfo do cristianismo! * 3dade 4+dia0erdou os exercicios espirituais antigos e os cristiani:ou e 0erdou a filosofia 'ue 0aia tornado-sesera da teologia ao fim da antiguidade!- Tendencia natural da mente filosfica? "os tempos de Gant ) 0aia o conflito entre dois partidosde filosofia: os partidrios da pura especula/o e a'ueles 'ue dese)aam unir a filosofia a ida!- 9rtica da filosofia e &usca da sa&edoria: sempre exercitarmos? Filosofia e filsofo: estado deinaca&amento? * filosofia se situa na dire/o do ideal de sa&edoria# mas no + fcil c0egar a umfim! O esfor/o em dire/o a filosofia# em reali:ar uma ida filosfica est sempre inaca&ado! C atranscendencia do ideal de sa&edoria o 'ue explica o inaca&amento da filosofia!H De (crates a Foucault: uma longa tradi/o EincompletoF- Em4ontaignetodaaantiguidadeestaapresente# mas tam&+maidada+poca! OensaioIFilosofar + aprender a morrerJ + um dos textos 'ue condu:iram 8adot a pensar 'ue a filosofia eraalgo mais do 'ue apenas um discurso terico! *inda em 4ontaigne# + poss$el recon0ecer o alorinfinitodaidamesma# daexist.ncia! Oimportanteno+fa:er algo# mas ser! 3ssotudoso0eran/as do pensamento antigo!- Kergson: IFilosofia + ol0ar ingenuamente em si e em torno de siJ L transforma/o da percep/o Ldesprender-se do artificial#0a&itual# conencional#constru$do M I* filosofia no + constru/o desistemaJ-9lato: ocamin0ofilosficotempormotorodese)o# eiso+umelementonodiscursio!*dimenso do amor da a filosofia o carater de experiencia iida# ia# de uma presen/a!- 8dg: distin/o entre o cotidiano# o impessoal# e a exist.ncia autentica! Em outros termos# por umlado# nossas decis2es cotidianas so fruto de rea/2es no muito conscientes e 'ue isto no + parte dens mesmos e de nossa personalidade: 0 uma especie de despersonali:a/o na ida cotidiana= poroutro lado# temos um estado de consci.ncia da exist.ncia# consci.ncia de estar destinado a morte#ou se)a# da finitude! 8 a'ui um aspecto de angustia em rela/o a morte# mas tam&+m em rela/o aoenigma 'ue + o fato de existir!- Existencialismo franc.s: distin/o entre filsofo existencial Esua filosofia confunde-se com suaexist.nciaF e filsofo daexist.nciaEfa:discursos so&re a exist.nciaF!* nusea de(artre estaarelacionada com a psicologia de &ase de (artre- *&surdo da ida: Deus est morto# no 0 )ustificatia para a exist.ncia# logo ela + a&surda! *exist.ncia no + a&surda# di: 8adot! 1ita 4erleau-9ontN: o mundo no + um pro&lema!- Oi&erdade Eexistencialismo e metaf$sicaF: Tentei propor uma teoria das prticas existenciais# e aspraticas existenciais sup2e a li&erdade! O ponto + 'ue nossa experiencia mostra 'ue somos capa:esde praticar exercicios espirituais# cada um a sua maneira e dentro de seus limites psicolgicos!-