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ana-rita-velho
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Laceração dos tendões
Dependendo da localização da ferida podem estar envolvidos:
Ligamento
acessório
proximal
Tendão
extensor
digital
comum
Ramo
extensor do
ligamento
suspensor Ligamentos
sesamoides
distais
Ligamento
suspensor
TFDS
TFDP
Ligamento
acessório distal
1 ou os 2 tendões flexores
Ligamento suspensor
Cápsula articular
Nervos e vasos sanguíneos
Tendões extensores
Prognóstico favorável a grave
dependendo:
das estruturas envolvidas
grau de contaminação da ferida
quantidade de tecido desvitalizado
tempo que a ferida tem
2
TEDC
Não é capaz de
extender a pinça
arrasta a pinça
O membro quando é colocado na posição
correcta o cavalo pode suportar o peso
normalmente
TEDL
Geralmente não se verificam
alterações no andar
4
TFDS + TFDP
O boleto baixa e a pinça
eleva-se
TFDS + TFDP + ligamento suspensor
O boleto pode apoiar-se no solo
5
Laceração abaixo da
quartela
TFDP + bainha digital
Pinça eleva-se
Os tendões flexores e o
suprimento neurovascular Mau prognóstico
Só o suprimento
neurovascular Bom prognóstico
Mau prognóstico
Bom prognóstico
Lesões que afectem:
Tendões flexores e a
bainha
Formação de adesões
Paratendão
6
Diagnóstico: É obvio na maioria dos casos mas deve-se
detectar quais as estruturas afectadas, através
de uma palpação estéril
Tratamento:
•Tricotomia, limpeza da ferida
•Desbridamento
Remove-se o material estranho e
o tecido desvitalizado
Preserva-se o tecido
peritendinoso e as estruturas
neurovasculares •Controlo da hemorragia
Tendões extensores
Flexão excessiva
Gesso
Ferração correctiva, com
extenção da pinça
Tendões extensores tem maior probabilidade de se unirem do que
os flexores
Com o tempo a maior parte dos cavalos
recupera a função normal do membro
Tendão extensor digital lateral não se sutura
7
Tendões flexores Pior prognóstico
Tratamento cirúrgico:
Objectivos
Restabelecer a função normal
Minimizar a formação de adesões
Mobilização passiva
Prevenir stress de tensão Até a cicatrização desenvolver uma
força tênsil adequada para suportar o
peso
A reparação cirúrgica deve ser feita o mais cedo possível
Trauma secundário à hiperextensão digital
Desbridamento Probabilidades de infecção
Anestesia geral
Desbridamento e lavagem sobre pressão
Em muitos casos tem que se fazer incisões cutâneas (extensões
da ferida original) para expor os tendões danificados
Na região média do metacarpo/tarso a parte distal do tendão
poderá estar afastada distalmente, para a aproximar flexiona-se
a articulação do boleto
8
Sutura
Mínima interferência no fluxo sanguíneo
Força suficiente para minimizar a formação
de orifícios entre os bordos
Dano mínimo no epitendão
Pouca exposição do material de sutura
Estimula a cicatrização / minimiza a reacção
peritendínea e a formação de adesões
1
2 3
4
8
7 6
5
TFDS e ligamento suspensor
forma plana “locking loop”
9
TFDP
Forma
arredondada
A- 1º ponto perto longe
B- 2º ponto equidistante
C- 3º ponto longe perto
D- nó
Fibra de carbono
Estimula a orientação longitudinal das
novas fibras de colagénio sintetizadas
Suporte (guia) para o crescimento e
alinhamento
Auto enxerto do extensor digital lateral
do membro posterior no TFDP
Melhor orientação da estrutura celular
Matriz de colagénio mais homogénea
Após a reconstrução dos tendões o tecido peritendinoso é
reconstruído para cobrir o tendão
10
Pós operatório
Gesso
Tala
Ferradura com apoio para o
boleto
Ferradura com extensão para
os talões Faixa de coiro para
segurar o boleto / talões
mais longos