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  LAR DOCE LAR Quatro E s tudos S obre O Lar Por Quatro Mulheres Que O Adornam Charity Darlene Gardner Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos Valdenira Nunes de Menezes Silva Joy Ellaina Gardner 1ª Edição 2005

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  • LAR DOCE LAR

    Quatro Estudos Sobre O Lar Por Quatro Mulheres

    Que O Adornam

    Charity Darlene Gardner

    Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos

    Valdenira Nunes de Menezes Silva

    Joy Ellaina Gardner

    1 Edio

    2005

  • 2

    Capa: Cipola Grfica e Fotolitos Presidente Prudente, So Paulo

  • 3

    Produzido pelo

    Pastor Calvin Gardner

    Rua Jos Tarifa Conde 1.175

    C. P. Postal 4426

    Jd Estril

    19029-970 Presidente Prudente, So Paulo

    (18) 3906-5585

    www.PalavraPrudente.com.br

    PastorCalvin@ PalavraPrudente.com.br

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    Rasto de Sangue J. M. Carroll

    Um Estudo da Pessoa e Obra do Esprito Santo, Ron Crisp

    Principais Personagens da Bblia Vol. I VT Forrest Keener Dois Sermes: Deve uma Igreja Batista Abraar o Pentecostalismo? e

    Como Deus Fala Hoje? L. A. Justice A Origem- Histria das Igrejas Gilberto Stefano

    1 Impresso, 12/2005 - Presidente Prudente, So Paulo 1.000 cpias.

  • 4

    O Lar: O Lugar da Mulher Charity Darlene Gardner Pgina 05

    O Lar Segundo o Corao de Deus Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos Pgina 15

    Mulheres Que Edificam, Orando e Submetendo-se Valdenira Nunes de Menezes Silva Pgina 21

    O Movimento para a Liberao das Mulheres e a Bblia Joy Ellaina Gardner Pgina 27

  • 5

    O Lar: O Lugar da Mulher Charity Darlene Gardner

    O lugar da mulher uma questo fortemente debatida. Essa uma questo

    importante porque todo mundo influenciado pelas mulheres e pelo papel que essas

    mulheres desempenham em sua vida. Henri F. Amiel disse: A mulher a salvao ou a destruio da famlia. Carrega seu fardo nas dobras do seu manto1. A mulher no s carrega do fardo da famlia em suas mos como tambm a histria descansa em seus

    braos. As crianas que nascem das mulheres em todo mundo hoje faro a histria um

    dia2.

    Portanto, vemos a necessidade que cada uma de ns tem de decidir se o lugar da mulher

    o lar ou se no tem nenhuma importncia se ela decide deixar o lar.

    Penso que isso ser vlido para ns enquanto relembramos, se observarmos nesse

    aspecto, que quando o corao deseja, encontra milhares de maneiras, mas, quando no deseja, encontra milhares de desculpas3.

    So muitas as razes que as mulheres do para deixar o lar, e muitas delas so

    superficialmente convincentes. Hoje em dia, a maior parte das meninas e jovens est

    sendo levada a acreditar nessas desculpas. Uma dessas razes errneas para deixar o lar

    de que as mulheres no podem ser teis e felizes, sentimento de utilidade, se

    permanecem no lar4. Outra desculpa comum de que seria um desperdcio de vida,

    educao e habilidades fsicas e mentais da mulher gastar sua vida no lar5. As mulheres

    que precisam de uma boa razo para permanecer fora do lar sempre colocam sua sade

    em evidncia. Essas mulheres ouvem histrias ou rumores de mulheres que sofrem de

    falta de sade, fsica e mental, devido ao trabalho rduo, a rotina que nunca termina e

    falta de estmulo mental, tidos como desperdcio de um longo perodo no lar6.

    As mulheres que trabalham fora tambm precisam explicar o porqu deixam suas

    famlias. As esposas que trabalham fora diro meu marido fica fora de casa durante o dia. No preciso ficar l. As mes que trabalham fora explicaro que seus filhos precisam aprender a ser independentes7 ou que algum mais pode fazer o excelente trabalho de criar seus filhos e cuidar de seu lar

    8. H uma pequena poro de mulheres

    que trabalham fora que acreditam que sua famlia realmente precisa delas. Acreditam

    que gastar tempo com suas famlias antes e depois do horrio de trabalho o bastante

    1 MCBRIDE, Terry Lois. By his side the womans place. Fort Worth: Brownlow Publishing

    Company, 1967. p. 11. 2 MCBRIDE, p. 11.

    3 Unknown

    4 HUNTER, Brenda. Where heve all the mothers gone?. Grand Rapids: Zondervan Publising House,

    1982. p. 14. 5 HUNTER, p. 13.

    6 HUNTER, p. 64.

    7 HUNTER, p. 54.

    8 HUNTER, p. 13.

  • 6

    para satisfazer suas necessidades9. A maior parte das mes que trabalham fora

    concordar com Brenda Hunter, uma antiga feminista, quando disse: Acredito sinceramente que eles (seus filhos) no seriam feridos porque persegui realizao

    pessoal atravs de minha carreira de instrutora10. A desculpa mais popular usada pelas mulheres que trabalham fora a necessidade de dinheiro. Fazendo dinheiro, acreditam

    que podem prover um tipo de vida melhor a suas famlias e seus filhos com um nmero

    maior de oportunidades. Infelizmente a sociedade tem vagarosa mas seguramente

    mudado na valorizao de uma mulher no pelo que ela mas por aquilo que ela

    ganha11.

    Por em prtica a crena de que as mulheres deveriam trabalhar fora de casa tem

    efeitos sobre ns mesmos, sobre as outras pessoas, lares, sociedade e sobre a histria.

    Quando observamos os resultados de mulheres que trabalham fora de casa, fcil

    pensar apenas nela, a mulher. Para ser franca, precisamos considerar no s ela, mas

    tambm aqueles a quem sua ausncia afeta12

    .

    Primeiro veremos ela. Numa primeira observao, parece que o resultado mais

    importante para uma mulher trabalhar fora de casa que ela tem mais dinheiro.

    Teoricamente, teria roupas novas, tapearia nova, moblia mais moderna e qualquer

    coisa a mais que ela queira. Sempre constatamos o fato de que mulheres que trabalham

    fora tambm tm mais contas a pagar, tal como bab, algum para lavar e passar roupas

    e talvez algum para limpar sua casa13

    . Ajuntar mais dinheiro tambm abre portas para

    as mulheres fumarem, beber vinho e outras bebidas fortes e comer fora muito mais

    vezes do que em casa. Todas essas coisas podem ser nocivas sade14

    . Um resultado

    dessas portas abertas que o registro de mulheres alcolatras tem aumentado

    rapidamente, o cncer de pulmo tem se tornado mais comum em mulheres, mais

    mulheres esto cometendo suicdio e a porcentagem de mulheres envolvidas em crimes

    graves tem aumentado significativamente15

    . Trabalhar fora de casa tambm tem levado

    muitas mulheres a serem infiis a seus maridos16

    . Se pararmos e olharmos a nossa volta,

    podemos ver o efeito que a infidelidade tem sobre lares e vidas. O trabalho fora de casa

    tambm falha ao dar s mulheres um escape para rotinas e exigncias que esto ligados

    a ficar em casa. Os trabalhos fora de casa tm transformado as mulheres em mquinas

    que cumprem diariamente sua quota de produo17

    . As feministas freqentemente

    desculpam-se por trabalhar fora dizendo que permanecer no lar causa depresso.

    Maggie Scarf, que escreveu o livro Unfinished Business (Negcio no-terminado),

    refuta essa desculpa. Com base nas descobertas da Yale Depression Unit, diz que as

    esposas que trabalham fora e as que trabalham no lar esto igualmente suscetveis a

    9 HUNTER, p. 14.

    10 HUNTER, p. 21.

    11 HUNTER, p. 44.

    12 HUNTER, p. 57.

    13 HUNTER, p. 50, 51.

    14 HUNTER, p. 46.

    15 HUNTER, p. 79, 80.

    16 HUNTER, p. 47.

    17 HUNTER, p. 50, 51.

  • 7

    serem depressivas. interessante notar que ela tambm identificou que maridos de

    mulheres que trabalham fora so mais vulnerveis depresso do que maridos de

    donas-de-casa18

    . Para mim, parece que o local de trabalho oferece um sonho dourado

    para as mulheres, mas esse sonho no a realidade.

    Trabalhar fora de casa tambm roubar a paz mental da mulher. Culpa,

    preocupao e infelicidade geralmente acompanham uma mulher que trabalha fora. No

    importa o que as mulheres que trabalham fora digam sobre o quanto correto deixar

    seus lares e famlias, a maior parte delas luta com a culpa. Como colocou um autor, o esforo aqui claramente interno. a elas mesmas que procuram convencer acerca da

    pureza de seus motivos, da justia de suas aes, enquanto todos os seus instintos

    tentam convenc-las de que esto fazendo algo errado19. a felicidade que a maior parte das mulheres que trabalham fora professam, mas o oposto que se observa em

    suas vidas. Uma me que trabalha fora confessou, difcil estar feliz com minha vida quando estou to preocupada com meus filhos20. Ainda que essas mulheres no tenham filhos, difcil para elas estarem inteiramente felizes quando no esto fazendo

    aquilo para o qual foram feitas. Alm da culpa e da infelicidade, a preocupao

    persegue as mulheres que trabalham fora, especialmente as mes. Uma feminista

    convertida disse, achei difcil esquec-la (meu beb) e empregar todas as minhas energias em direo ao trabalho. Preocupava-me com o seu desenvolvimento e com a

    qualidade do cuidado que receberia na minha ausncia21.

    Algumas mulheres poderiam sacrificar sua paz de esprito se isso fosse a nica coisa

    necessria a ser sacrificada para trabalhar fora de casa, mas precisamos pensar nos

    filhos de mes que trabalham fora de casa. Os filhos de mes que trabalham fora devem

    estar prontos para dizer ou perguntar mame tudo o que querem nos poucos minutos quando elas os acordam ou quando elas os colocam na cama

    22. Com apenas um pouco

    de senso comum e experincia, percebemos que isso no possvel. Se uma me vai

    trabalhar fora, ela vai ter de abrir mo de uma grande quantidade de tempo que passa

    com seu filho. Uma me, que trabalhava fora, disse: Se voc me perguntar sobre o que tive de desistir quando voltei a trabalhar, diria que foram minhas conversas com Sally

    (a filha dela)23

    .

    Mes que trabalham fora tambm tm pouco tempo, se de fato tiverem algum, para

    aproveitar com seus filhos. Na maior parte do tempo, fico gritando ordens para eles, porque agora eles tm mais tarefas domsticas para fazer e, ainda assim, eles no so

    produtivos como deveriam ser, foi assim que uma me que trabalhava fora descreveu seu tempo em casa

    24. Parece que o pouco tempo em que a me est em casa no muito

    agradvel para a famlia.

    18

    HUNTER, p. 64. 19

    HUNTER, p. 159. 20

    HUNTER, p. 45. 21

    HUNTER, p. 14. 22

    HUNTER, p. 52, 53. 23

    HUNTER, p. 53. 24

    HUNTER, p. 49.

  • 8

    Quando a me deixa o lar, leva a segurana do filho com ela. Um autor bem conhecido,

    C. S. Lewis, cuja me morreu antes dele atingir a adolescncia, definiu sua infncia

    depois da morte de sua me da seguinte maneira: Com a morte da minha me toda a felicidade estabelecida, tudo que era tranqilo e confivel, desapareceu da minha vida.

    Havia muito divertimento, muitos prazeres e fortes sentimentos de felicidade; mas a

    velha segurana se foi. Ficaram s ilhas e mar, o grande continente afundou como

    Atlantis25. Uma mulher adulta, cujo pai morreu e cuja me trabalhara em perodo integral, disse que seu principal sentimento ligado infncia solido. Mesmo agora, ela diz, eu me lembro distintamente do modo frio que me envolvia quando eu destrancava a porta da frente no apartamento escuro. No importava o quanto ensolarado e quente o tempo estivesse l fora, ela continua, a atmosfera de nossa casa vazia era sempre escura e intimidante26.

    Uma criana ferida pela falta de sua segurana. Apesar de tudo aquilo que as mes

    que trabalham fora tentem fazer para disfarar suas ausncia dirias, o nmero de

    suicdios na adolescncia aumentou27

    . Um adulto rfo de pai, cuja me trabalhava fora,

    relatou: Apesar de minha me telefonar-me para perguntar sobre o meu dia, a ligao dela no me tornava amado e aquecido como um passe de mgica28. Por fim, essas crianas que se tornaram independentes prematuramente, geralmente experimentam

    drogas e outras coisas perigosas29

    .

    Parece-me que o custo para as mes que trabalham fora ultrapassa os benefcios.

    Ganhar mais dinheiro compensa perder sua famlia? Os sentimentos de realizao e

    satisfao que as mes dizem sentir no trabalho se igualam aos sentimentos de medo e

    insegurana de seus filhos?

    Antes de podermos dizer conclusivamente que a mulher pertence ao lar, precisamos

    determinar a importncia de seu trabalho para o lar. Muitas pessoas, incluindo

    mulheres, consideram que o trabalho domstico inclui apenas lavar, passar, cozinhar,

    limpar a casa, verificar se todos esto bem vestidos e com as orelhas limpas. Se isso

    fosse verdade, uma mulher poderia deixar seu lar desde que outra pessoa cumprisse

    essas responsabilidades em seu lugar. Contudo, para surpresa de muitos, isso no

    verdade.

    As altas exigncias para o trabalho descrevem a importncia da posio. O lugar da

    mulher pode ser ocupado apenas pela mulher, e no por qualquer mulher30

    . O mais

    sbio dos homens, Salomo, disse que o preo da mulher virtuosa est muito alm dos

    rubis31

    . Mulheres virtuosas so raras, mas, para ficar em casa e fazer bem o seu

    trabalho, uma mulher tem de ser virtuosa. Ao contrrio de uma secretria, a construtora

    de um lar deve ser compreensiva vinte e quatro horas por dia. Uma dona de casa precisa

    25

    HUNTER, p. 101. 26

    HUNTER, p. 24, 25. 27

    HUNTER, p. 81. 28

    HUNTER, p. 26. 29

    HUNTER, p. 56. 30

    MCBRIDE, p. 11. 31

    A Bblia (A nica verso utilizada foi a Almeida Fiel) Provrbios 31:10.

  • 9

    ser sinceramente amvel de alvorecer a alvorecer, e no das oito da manh seis da

    tarde com uma hora de almoo. de vital importncia tambm que a mulher do lar seja

    sbia32. Como a Bblia diz: Toda mulher sbia edifica a sua casa; mas a tola a derruba

    com as prprias mos33. Ainda na Bblia, Tito, captulo dois, versculos quatro e cinco, d-nos uma lista do que Deus espera de uma mulher. Diz que a velha mulher deve

    ensinar a jovem mulher a ser sbria (sbria na mente; moderada)34

    , a amar seu marido e

    seus filhos, a ser discreta (auto-controlada; calma)35

    , casta (limpa; inocente pura)36

    ,

    mantedora do lar (caseira; domesticamente inclinada)37, boa e obediente ao marido...38.

    Como voc provavelmente vai dizer, essas qualidades no so fceis de se obter e de se

    manter. Por ltimo, mas no menos importante, uma mulher deve ser corajosa para

    desempenhar sua posio na casa. A tarefa exige coragem no apenas para ficar em

    casa e enfrentar os problemas que ali aparecem, mas exige coragem tambm, e muita,

    para admitir publicamente que voc uma construtora de lar39

    . Como vimos, as

    exigncias para a dona de casa so muito maiores que as exigncias de qualquer

    trabalho fora de casa40

    .

    Agora voltamos questo: o lugar da mulher no lar realmente importante? As

    exigncias para o trabalho dizem que ele importante, mas o trabalho em si realmente

    importa? A Bblia diz que sim. Nem todo mundo percebe que a posio da mulher

    existe desde antes da queda do homem. Antes do pecado vir ao mundo, Deus disse:

    No bom que o homem esteja s; far-lhe-ei uma ajudadora idnea para ele41. O Gnesis, continuando, diz como a mulher foi feita para satisfazer as necessidades do

    homem. Ento, a posio da mulher no lar no uma punio por um pecado que ela

    cometeu42

    .

    A histria nos mostra que o que acontece no lar faz a diferena. Jonathan Edwards, que

    foi um homem de Deus, construiu com sua esposa um lar de Deus. Das mil trezentos e

    noventa e quatro pessoas estimadas das quatro geraes depois de Sr. e Sra. Edwards,

    catorze foram professores universitrios, cem foram ministros do Evangelho, sessenta

    foram mdicos, sessenta foram autores e editores e mais de cem deles se tornaram

    advogados e juzes. Contraste essa famlia e seus descendentes com a famlia de um

    ateu bem conhecido, que viveu na mesma poca de Jonathan Edwards. Das mil e

    duzentas pessoas produzidas at a quarta gerao desse homem que negava Deus,

    quatrocentos deles se arruinaram fisicamente, trezentos e dez se tornaram muito pobres,

    cento e cinqenta foram criminosos e sete cometeram assassinatos43

    . Embora a mulher

    32

    MCBRIDE, p. 11. 33

    Bblia, Provrbios 14:1. 34

    STRONG, James. Strongs exhaustive concordance. Nashville: Crusade Bible Publishing. # 4998. 35

    STRONG, # 4998. 36

    STRONG, # 53. 37

    STRONG, # 3626. 38

    Bblia, Tito 2: 4,5. 39

    ARNDT, Elise. A mothers touch. Wheaton: Victor Books, 1989. p. 28. 40

    MCBRIDE, p. 11. 41

    Bblia, Gnesis 2:18. 42

    MCBRIDE, p. 10. 43

    ARNDT, p. 126.

  • 10

    no seja totalmente responsvel pelo que acontece no lar e pelo modo como as crianas

    crescem, existem muitos casos em que crianas so educadas a temer a Deus, mesmo se

    o marido no um cristo.

    O mundo pode tentar diminuir a importncia do lar, mas a histria revela a grande

    influncia que o lar tem sobre o mundo.

    A mulher domstica passa muito tempo em casa, e ela pode determinar muito do que

    acontece l. Junto com o trabalho manual exigido para manter um lar, a mulher pode

    nutrir a boa sade fsica e mental em sua famlia. Dieta, exerccio e repouso, todos

    contribuem para a boa constituio de uma pessoa, e a mulher faz muito para

    determinar que tipo de dieta, a quantidade de repouso e de exerccio sua famlia recebe.

    A dona de casa pode tambm manter uma atmosfera saudvel para aumentar a sade

    mental. Uma dose moderada de humor, a viso correta do mundo e bons valores no lar

    direcionam o modo de pensar e agir das pessoas dentro e fora de casa. Vai ajudar a

    todos os membros da famlia, se a mulher da casa tiver ouvido compreensvel, atitude

    paciente e solidria, palavras de encorajamento e crtica educacional em sua caixa de

    ferramentas44

    . importante a maneira como um lar constitudo, porque as pessoas

    refletem os lares nos quais vivem.

    As crianas so uma parte importante de muitos lares, e a influncia que a me exerce

    sobre seus filhos , s vezes, despercebida. Pode-se dizer que crianas so espelhos

    refletindo suas mes e seus lares45

    . Abraham Lincoln reconhecido por seu gosto pela

    leitura e at aonde ele ia para satisfazer esse prazer. Poucas pessoas percebem que por

    trs de seu gosto pela leitura havia uma me que andava milhas para conseguir-lhe um

    livro46. Foi dito na histria recente que: ... a influncia que exercida sobre a mente

    nos primeiros oito ou dez anos de existncia, em grande extenso direciona os destinos

    da mente por muito tempo e at mesmo pela eternidade47. Thomas A. Edison percebeu isso, pelo menos at certo ponto, quando disse: Minha me me fez48. Lamartine, um poeta francs, reconheceu tambm a influncia que sua me teve sobre ele: Minha educao foi totalmente centrada no olhar, mais ou menos aberto, de minha me. As

    rdeas de meu corao estavam em suas mos ... eu bebi profundamente da mente de

    minha me; e li atravs de seus olhos; vivi atravs da vida dela, ele disse49. Assim como um me pode influenciar um filho para o bem ela pode influenci-lo para o mal.

    Seria interessante fazer um estudo sobre criminosos e suas mes. medida que uma

    me se importa com seu filho, limites se desenvolvem, a falta desses limites

    freqentemente causa depresso ou uma grande tendncia para drogas, etc. ... Esse um

    outro modo pelo qual mes que trabalham fora exercem influncia negativa sobre seus

    filhos50

    .

    44

    MCBRIDE, p. 21. 45

    HUNTER, p. 108. 46

    HUNTER, p. 106. 47

    ABBOTT, John S. C. The mother at home. Sterling: Grace Abounding Ministries, 1984. p. 7. 48

    HUNTER, p. 108. 49

    HUNTER, p. 106. 50

    HUNTER, p. 87, 88.

  • 11

    Uma bab pode ter capacidade para cuidar das necessidades fsicas de uma criana, mas

    crianas precisam de mais do que alimento, roupas ou um lugar para dormir51

    . Crianas

    precisam de segurana. Mes so a principal fonte dessa segurana. Uma me que

    trabalhava fora, mas que estava convencida da necessidade de ficar em casa, disse:

    vendo meus filhos crescerem, lendo para eles e ouvindo as palavras deles, percebi o quanto contribuo para os sentimentos de segurana e de bem estar deles52. As crianas tambm precisam aprender sobre a vida

    53. Pelas palavras e pelos seus atos, uma me

    pode ensinar uma variedade de coisas a seus filhos, como gratido e sinceridade. A F

    tambm um presente duradouro que uma me pode dar a um filho54

    , como Eunice deu

    a seu filho, Timteo55

    .

    A Bblia diz: uma mulher virtuosa a coroa do seu marido, mas a que o envergonha como podrido nos seus ossos56. Com isso vemos que a mulher da casa, sem sombra de dvidas, afeta tambm seu marido. Ela pode destru-lo bem como o trabalho dele,

    como Jezebel e Dalila dos tempos antigos e como muitas mulheres fazem hoje. Ela

    pode destru-lo ou pode ser a companheira que deveria ser. Sara passou a vida ajudando

    seu marido a servir a Deus e o homem.57

    . Priscila ajudou seu marido a fazer tendas,

    entre outras coisas58

    . Ainda que voc no possa ajudar seu marido a fazer tendas, voc

    pode ajud-lo no reclamando, dando-lhe um lar para que ele deseje retornar todos os

    dias, estando sempre pronta a ajud-lo, e sendo prudente com as finanas da casa59

    .

    Henri F. Amiel foi sincero quando disse que a mulher carrega o destino da famlia, o marido e os filhos nas dobras de seu manto.

    Ficar em casa no fcil. A mulher paga um preo por ficar em casa. Uma das grandes

    coisas das quais a mulher tem de abrir mo, quando se torna uma dona de casa,

    gratido60. Nossas mes no estavam brincando quando diziam: o trabalho domstico

    algo que ningum percebe, a menos que no seja feito. Assim como o trabalho domstico no traz gratido para a mulher, no lhe traz glria tambm. Acredito que ele

    traz glria a Deus, e essa deveria ser nossa meta na vida61

    . Outra coisa que a mulher que

    fica em casa tem de esquecer aprovao da sociedade. A autora de Para onde foram

    todas as mes? Escreveu isso muito bem: Enquanto a mulher que faz carreira tem a aprovao da sociedade, a dona de casa recebe pena e desconsiderao62. Junto com a desaprovao da sociedade, os parentes e/ou amigos de uma mulher que decide ficar em

    51

    HUNTER, p. 140. 52

    HUNTER, p. 22. 53

    HUNTER, p. 140. 54

    MCBRIDE, p. 47-53. 55

    Bblia, Timteo 1:5. 56

    Bblia, Provrbios 12:4. 57

    MCBRIDE, p. 81. 58

    MCBRIDE, p. 21. 59

    MCBRIDE, p. 21. 60

    ARNDT, p. 18. 61

    PRIDE, Mary. The way home-beyond feminism back to reality. Westchester: Crossway Books,

    1985. p. 139. 62

    HUNTER, BRENDA Where have all the mother gone? Grand Rapids, Michigan: Zondervan

    Publishing House, 1982. p. 38

  • 12

    casa podem considerar que a deciso dela errada63

    . A vida fica definitivamente mais

    difcil quando aqueles que amamos discordam veementemente de uma deciso maior.

    Existem outros sacrifcios que uma dona de casa deve fazer. Uma dona de casa deve

    sacrificar a si mesma. A vida de uma dona de casa exigente64

    . A esposa e me tem de

    estar pronta a desistir de seu tempo sozinha, de umas poucas horas de sono extra e

    outras coisas que gostaria de fazer para satisfazer as necessidades de sua famlia. Alm

    de se sacrificar, a dona de casa pode ter de desistir tambm de sua vida de solteira e de

    suas velhas amigas. A velha vida e as velhas amigas no podem ser considerados mais

    importantes do que a nova famlia e suas necessidades65

    . medida que a esposa ajuda

    seu marido com as finanas, a mulher tem de abrir mo de seus sonhos dourados, e de

    todas as convenincias que ela gostaria de ter66

    . Esses sacrifcios parecem pequenos

    para voc, quando voc considera a importncia do lugar da mulher no lar?

    Os benefcios que advm de uma mulher dona de casa no so necessariamente

    materiais, mas so valiosos. Produtividade um dos benefcios. A mulher ser mais

    produtiva apenas se ela fizer aquilo para que foi feita67

    . Assim como um vago

    vermelho no meio de um lago est fora de lugar, a mulher no local de trabalho tambm

    est fora de lugar. Quando todos desempenham suas funes no lar, existe paz68

    . A paz

    valiosa, pois no pode ser comprada nem com todo o dinheiro que uma mulher

    ganharia trabalhando. Trabalhar em casa, ao contrrio de trabalhar fora, pode aumentar

    muito o carter de uma mulher. O lar o lugar para aprender a ser paciente,

    perseverante, controlada, gentil, assim como o lugar para se aprender a estabelecer

    prioridades69

    . Essas qualidades nunca so demais, e o melhor de tudo que quando uma

    mulher crist fica em casa ela est servindo a Deus e sendo uma boa testemunha dele70

    .

    Para a me que se sacrifica cuidando da casa e criando seus filhos dentro dos caminhos

    corretos a Bblia diz: Educa a criana no caminho em que deve andar; e at quando envelhecer no se desviar dele71. Na terceira idade, a certeza de ter sido correto na vida mais reconfortante do que os anos de aprovao do mundo ou dos momentos de

    reconhecimento do mundo.

    Existem excees. A morte vem ou o inesperado acontece, e a mulher fica

    definitivamente como nica mantedora da famlia. Eu tenho que trabalhar fora, voc diz. Voc realmente tem de trabalhar fora, ou ser que voc poderia trabalhar em casa?

    Costurar ou fazer artesanatos, dar aulas de musica ou culinria, etc. ...so opes a

    serem consideradas. Trabalhar meio perodo, enquanto as crianas esto na escola,

    uma possibilidade em certos casos72

    . E uma idia sbia buscar na orao nossas

    63

    HUNTER, p. 62. 64

    HUNTER, Introduo. 65

    MCBRIDE, p. 18, 19. 66

    ARNDT, p. 16. 67

    MCBRIDE, p. 10. 68

    PHILLIPS, Sheree. Mothers at the heart of life. Ann Arbor: Servant Publications, 1985. p. 132. 69

    ARNDT, p. 33. 70

    MCBRIDE, p. 49. 71

    Bblia, Provrbios 22:6. 72

    HUNTER, p. 120.

  • 13

    prioridades, antes de tomarmos a deciso sobre qual trabalho assumir. Em qual ordem

    de importncia esto: ganhar dinheiro, criar os filhos, cuidar da casa, e Deus73

    . Uma

    me, que era a nica fonte de renda do seu lar, achou que, se tivesse as prioridades

    certas, embora ela nunca teria os seus sonhos materiais, Deus forneceria suas

    necessidades, mesmo que o dinheiro faltasse74

    . difcil decidir sobre trabalhar fora ou

    no. Tiago, captulo um, versculo cinco, diz: E, se algum de vs tem falta de sabedoria, pea-a a Deus, que a todos d liberalmente, e o no lana em rosto, e ser-lhe-

    dada.

    Tentamos visualizar todos os prs e contras da mulher trabalhar em casa ou fora.

    obvio que uma escolha deve ser feita, e prioridades precisam ser estabelecidas. A

    escolha no complicada. Essa questo ardentemente debatida pode ser colocada em

    preto e branco, do modo certo ou errado, em termos da Bblia ou do mundo. No h

    tons de cinza. Voc no pode servir a Deus e aos homens. Lembre-se de que aquilo que

    fazemos hoje afeta nosso futuro.

    Antes crescei na graa e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glria, assim agora, como no dia da eternidade. Amm (II Pedro 3:18).

    Perceba, voc que solteira como eu, seria fcil dizer: bem, eu no sou casada, ento no preciso me preocupar com essas coisas. verdade que no temos nossos lares para cuidar ainda, mas podemos ficar prontas para eles. A jovem mulher que gosta de sair

    agora vai querer sair depois de casada. Uma mulher jovem rebelde ser uma esposa

    rebelde. No existe um big bang (marcante mudana) durante a solenidade do casamento, que nos transforma imediatamente naquilo que gostaramos de ser.

    BIBLIOGRAFIA

    A Bblia Sagrada, Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil, So Paulo, So Paulo, 1/94.

    ABBOTT, John S. C. The mother at home. Sterling: Grace Abounding Ministries, 1984.

    ARNDT, Elise. A mothers touch. Wheaton: Victor Books, 1989.

    HUNTER, Brenda. Where have all the mothers gone?. Grand Rapids: Zondervan

    Publishing House, 1982.

    MCBRIDE, Terry Lois. By his side the womans place. Fort Worth: Brownlow Publishing Company, 1967.

    PHILLIPS, Sheree. Mothers at the heart of life. Ann Arbor: Servant Publications, 1985.

    PRIDE, Mary. The way home-beyond feminism back to reality. Westchester: Crossway

    Books, 1985.

    STRONG, James. Strongs Exhaustive Concordance. Nashville: Crusade Bible

    Publishing.

    Traduo: Albano Dalla Pria 2003

    73

    HUNTER, p. 121. 74

    HUNTER, p. 22.

  • 14

  • 15

    O Lar Segundo o Corao de Deus Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos

    Embora o casamento tenha sido produzido no cu, o sucesso dele depende de ns,

    aqui na terra. necessrio um grande esforo por parte do marido e da esposa para que

    se possa apreciar o total potencial de felicidade contidos nos laos do matrimnio.

    Ambos devem estar conscientes de seu relacionamento diante de Deus, e desejosos de

    realizar aquilo que Deus quer que faam. Quando cada conjugue se mantm submisso a

    Seu plano, atravs do diligente esforo e cooperao mtua, o casamento pode trazer

    um pouquinho do cu na terra.

    Reconhecendo a responsabilidade existente tanto na esposa quanto no esposo,

    estudaremos hoje a parte que nos compete neste assunto. Falaremos o que ns mulheres

    podemos fazer para transformar nossa casa, em um verdadeiro lar, conforme o desejo

    de nossa Pai Celestial.

    Submisso da mulher

    Efsios 5:22-24, nos diz:

    "Vs, mulheres, sujeitai-vos (submisso), a vossos maridos, como ao Senhor;

    Porque o marido a cabea, como tambm Cristo a cabea da Igreja, sendo Ele

    prprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a Igreja est sujeita a

    Cristo, assim tambm as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.

    I Corntios 11:3, nos diz:

    "Mas quero que saibais que Cristo a cabea de todo o homem, e o homem a

    cabea de toda mulher e Deus a cabea de Cristo.

    A palavra "cabea", que aparece nos dois versculos acima, certamente no

    transmite qualquer idia de superioridade do homem sobre a mulher em qualidade

    pessoal, ser, ou natureza moral. Tambm no ensina que o homem seja superior

    mulher como pessoa aos olhos de Deus. Pelo contrrio, o foco da passagem est na

    funo, dizendo respeito aos papis no relacionamento entre homem e mulher; no

    indicando superioridade ou inferioridade. Se fosse assim quando o apstolo Paulo disse

    que o cabea de Cristo Deus, estaria dizendo que Deus superior a Cristo; o que

    sabemos no ser verdade. Eles so um, como vemos em Joo 10:30. A liderana de um

    homem sobre uma mulher na Bblia tem relao com a autoridade funcional. Como

    necessidade prtica para a disposio bem sucedida das questes humanas. O Senhor

    ordenou que a mulher seja submissa autoridade do marido.

    Dentre outras razes, em I Timteo 2:13-14, vemos um exemplo pela qual Deus

    deu tal ordem:

  • 16

    "Porque primeiro foi formado Ado e depois Eva. E Ado no foi enganado, mas

    a mulher sendo enganada, caiu em transgresso." (I Timteo 2:13-14)

    O homem foi criado primeiro, depois a mulher. Como ser humano original, a ele

    foi outorgada a posio de liderana . Assim tambm foi Eva engana, e no Ado.

    Porm Eva estava, e portanto a mulher est, sob a autoridade do homem, e ambos sob

    autoridade de Deus.

    Veja I Corntios 11:11-12:

    Todavia, nem o homem sem a mulher, nem a mulher sem o homem no Senhor. Porque, como a mulher provm do homem, assim tambm o homem

    provm da mulher, mas tudo vem de Deus."

    A ordem funcional existente entre marido e esposa tem um belo exemplo no

    relacionamento de Cristo com o Pai. Jesus disse: "o Pai maior do que eu" (Joo

    14:28). Ele tambm declarou: "Eu e o Pai somos um" (Joo 10:30). Mesmo que a

    esposa seja submissa ao marido, os dois so, todavia, "uma s carne".

    O apstolo Paulo indicou em Efsios 5:22, que esposas, ao se submeterem a seus

    maridos, devem faz-lo "como ao Senhor"; como sendo um ato de obedincia ao

    prprio Senhor. A esposa deve ver a submisso sob esta luz, pois desta maneira fica

    muito mais fcil para ela realizar o que correto. Quando voc perceber que est se

    sujeitando a seu marido "como ao Senhor", isto faz toda a diferena do mundo.

    Assim como a Igreja deve estar em submisso ao Senhor, sua cabea, as

    Escrituras ordenam que a esposa admita a liderana e submeta-se autoridade do

    marido. Ela deve reconhecer sua liderana.

    No necessrio que isso se torne um problema. Absolutamente. Na verdade,

    fica fcil quando o marido faz a sua parte seguindo o exemplo dado em Efsios 5:25,

    amando sua esposa "como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela". Se o

    marido zelar e dar-se pela esposa como Cristo o fez, de maneira sacrificial e abnegada,

    ela no precisar ter qualquer receio em colocar-se em submisso a ele. Pelo contrrio,

    ter a maior alegria em aceitar o papel designado a ela por Deus. Se ambos, marido e

    esposa, reconheceram e aceitarem a ordem divina, formaram um lar de transbordante

    alegria, agradvel ao Senhor. O marido aceitar e assegurar uma autoridade com amor

    e a esposa se submeter alegremente, conforme o intuito de Deus.

    Veja o que Deus diz aos maridos:

    "Igualmente vs, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra

    mulher, como vaso mais fraco; como sendo vs os seus Co-herdeiros da graa da

    vida; para que no sejam impedidas as vossas oraes." (I Pedro 3:7).

  • 17

    Comprometimento Para a Vida Toda

    Do dia do casamento em diante, na verdade, muito antes dele acontecer, o noivo e

    a noiva devem ter plena conscincia da permanncia dos laos do casamento. Devem

    ambos desejar honrar as exigncias de um relacionamento para a vida toda. O prprio

    Senhor Jesus ensinou isso em Marcos 10:6-9, onde diz:

    "Porm, desde o princpio da criao, Deus os fez macho e fmea. Por isso,

    deixar o homem a seu pai e sua me, e unir-se- a sua mulher; E sero os dois

    uma s carne; e assim j no sero dois, mas uma s carne. Portanto, o que Deus

    ajuntou no o separe o homem." (Marcos 10:6-9)

    O prprio fato do casamento trazer este compromisso exige que faamos o

    melhor possvel para faz-lo funcionar bem e assegurar felicidade e satisfao plena aos

    envolvidos. Seria um tremendo desperdcio duas pessoas passarem pela vida num

    relacionamento sem amor! Simplesmente tolerar um ao outro, conviver apenas por

    causa dos filhos no foi o que Deus pretendeu para o casamento. Ele no foi originado

    como penalidade, ou como alguns o vem, uma "sentena de vida". para toda a vida,

    com certeza, mas algo para se aproveitar, no "suportar". Um casamento bem

    sucedido no acontece simplesmente. Ele exige uma devoo abnegada tanto por parte

    do marido como da esposa.

    Nunca se esquea de que nenhuma esposa deve estar to ocupada ou interessada

    em sua vida social (trabalho, filhos, nem mesmo a igreja) que falhe em manter sua casa

    arrumada e limpa, em demonstrar interesse no trabalho do marido ou em ser amvel e

    afetuosa. A esposa que muda de planos para atender ao marido est fazendo sua parte

    no "adocicar" do relacionamento. Sim, os casamentos so institudos no cu, mas o

    trabalho de manuteno deles depende de ns!

    Disciplina Financeira

    O marido e a esposa deve exercer uma mtua autodisciplina na rea financeira.

    Devem ser abertos e honestos ao analisarem suas necessidades e vontades; discutindo

    calma e livremente as despesas propostas. Devem evitar pressionar indevidamente um

    ao outro insistindo em aquisies desnecessrias que iro lev-los ao sofrimento.

    Sobretudo, orem sinceramente e peam orientao e direo do Senhor.

    Assim, tendo isso em mente, pea a Deus que os ajude a demonstrar um controle

    apropriado na rea de finanas da famlia. Lembre-se, como Jesus nos disse, "... a vida

    de um homem no consiste na abundncia dos bens que ele possui" (Lucas 12:15).

    Tenha cuidado em obedecer a admoestao bblica de "...contentai-vos com as coisas

    que tendes." (Hebreus 13:5)

  • 18

    Seu comportamento

    "Semelhantemente, vs mulheres, sede sujeitas aos vossos prprios maridos; para

    que tambm, se alguns no obedecem palavra; Pelo porte de suas mulheres

    sejam ganhos sem palavras. O enfeite dela no seja exterior, no frisado dos

    cabelos, no uso de jias de ouro, na compostura dos vestidos; Mas o homem

    encoberto no corao; no incorruptvel traje de um esprito manso e quieto, que

    precioso diante de Deus." (I Pedro 3:1,3,4).

    O apstolo Pedro, no estava dizendo que a mulher no deva se arrumar, cuidar

    de si, mas o ponto mais importante do que a atraente aparncia fsica, exterior da esposa

    a sua beleza espiritual interior. Esta deve ser a coroa da atrao e no deve ser

    ofuscada por adornos externos.

    A qualidade interior da alma deve ser o adorno da mulher crist, mais do que a

    beleza exterior fsica ou material. Sua caracterstica marcante deve ser sua natureza

    interior. Sua beleza fsica, mesmo que muito atraente, deve tornar-se opaca quando

    comparada a sua beleza espiritual.

    Comunicao

    de suma importncia a comunicao em seu lar. Comeando pelos eventos do

    dia-a-dia.

    Depois passando para seus sentimentos. Essa a rea do compartilhar. a hora

    em que o marido e ou a esposa ousam se abrir, como a ningum mais, na expresso de

    suas emoes: seus temores, suas alegrias, suas fraquezas e necessidades. Nesse ponto a

    confiana de suma importncia. Cada um deve ter a confiana do sigilo em relao ao

    que falado. Tambm deve ter certeza de que haver interesse genuno, considerao e

    uma reao compreensiva ao que diro um ao outro.

    Infelizmente, por mais que lutamos contra isso, viro os tempos de conflitos, e o

    que fazer ? Ou, como agir ? Sbios so os casais que conseguem discutir seus

    problemas de maneira calma, controlada e aberta. A conservao de um bom

    casamento, entretanto, requer uma discusso razovel e de mente aberta sobre as

    diferenas, disposio em ser o menos importante, e desejo de fazer concesses em

    amor. Atravs da comunicao inteligente e do respeito pelas convices e sentimentos

    da outra pessoa., o problema pode ser livremente discutido e resolvido, se que havia

    um!

    Irm, ns devemos reconhecer a igualdade para a mulher, no s em sua criao e

    salvao, mas tambm em sua responsabilidade em obedecer a Deus. Ambos, homem e

  • 19

    mulher, tem a responsabilidade de fazer a vontade do Senhor, e ambos sofrem as

    conseqncias de Seu julgamento pela falha em no faz-lo.

    Nunca se esquea que ao homem foi dada a posio central, ns a posio de

    suporte. Dele era, e , a necessidade; nossa o chamado para suprir essa necessidade.

    Ns somos as companheiras e auxiliadoras de nossos maridos. E juntos devemos honrar

    e obedecer ao Senhor.

    O esboo deste Estudo foi por mim elaborado e apresentado na Primeira Igreja Batista

    Independente em Catanduva, interior de So Paulo, para as senhoras da mesma, tendo

    como base no livro "Como fazer de sua Casa um Lar", de Richard W. De Haan da

    Editora Imprensa Batista Regular. O contedo das argumentaes foram extradas do

    livro, com acrscimos de argumentos de minha prpria autoria, assim como outras

    referncias bblicas, a fim de melhor adaptar o contedo do livro forma de Palestra.

  • 20

  • 21

    Mulheres Que Edificam, Orando e Submetendo-se

    Valdenira Nunes de Menezes Silva

    E tudo quando fizerdes, fazei-o de todo corao, como ao Senhor, e no aos homens. (Col 3:23)

    Como poderemos nos transformar em mulheres dedicadas a Deus, que vivam para Ele e

    O amem profundamente?

    Como poderemos nos transformar em mulheres que edificam, orando e submetendo-

    se?

    Como poderemos ser mulheres segundo o corao de Deus?

    S temos que agradecer a Deus se conseguirmos viver de maneira que as pessoas

    pensem de ns como mulheres que edificam e que so exemplos de vidas de

    orao, de submisso e de amor.

    Para me transformar nesta mulher, tenho que colocar todos os meus desejos, meu

    marido, filhos, lar, crescimento pessoal, ministrios e minha vida devocional aos ps de

    Deus que quem pode transformar tudo de modo que eu me torne uma mulher

    segundo o Seu corao.

    Senhor Deus, meu Pai, Te agradeo pelo privilgio de poder transmitir a mensagem que colocaste em meu corao para que, Senhor, atravs dela, Tu

    possas transformar vidas, possas transformar minha vida e que eu possa ser um

    exemplo diante do mundo. Que pessoas possam olhar para mim e ver uma mulher

    segundo o Teu corao. Ajuda-me, Pai, a Te amar, Te louvar, andar contigo,

    servindo-Te e olhando para frente para estar contigo na Eternidade. em nome

    de Jesus que Te peo tudo isto, amm!"

    Uma mulher que edifica sabe que importante escolher amar a Deus e segui-Lo... com todo corao...cada dia... enquanto viver.

    Maria, irm de Marta, tinha um corao dedicado a Deus, pois entendeu ser mais

    importante estar aos ps de Jesus e usufruir os poucos momentos ao lado do Senhor. Ela

    soube escolher, soube aproveitar aqueles momentos de ter o cu na terra, de estar ao

    lado do Salvador, ter a presena de Deus. Ela no era preguiosa, nem irresponsvel

    mas soube escolher o que era mais importante, naquele momento: utilizar o tempo

    para adorar a Deus e aprender com Ele.

    O que poderemos fazer para seguir o exemplo de Maria, passando a realizar escolhas

    que demonstrem ao mundo inteiro que somos mulheres segundo o corao de Deus,

    escolhas estas que resultem na ao divina de mover-nos o corao em direo a Ele?

    O tempo na presena do Senhor, tambm importante para voc?

  • 22

    Se eu quero me tornar uma mulher que edifica e ser uma mulher segundo o corao de Deus, devo diariamente:

    1. Viver aos ps do Senhor, assim como fez Maria que tinha o senso de ser, na

    presena de Algum que a valorizava;

    2. Escolher caminhos do Senhor em todas as oportunidades (deciso, palavra,

    pensamento e resposta);

    3. Comprometer-me com Deus; (A cada dia, devo orar e dizer: Senhor, hoje me entrego, novamente, a Ti.Andrew Murray, escritor devocional do sculo 19, disse: Deus est pronto a assumir total responsabilidade pela vida entregue a Ele.);

    4. Cultivar um corao abrasado (Apo 3:15-16 diz: Conheo as tuas obras, que nem s frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim porque s morno, e no s

    frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.; Se quero ser uma mulher que edifica, uma mulher segundo o corao de Deus, devo, ento, olhar para dentro de mim e ver como classificaria a condio do meu corao. Para Deus, ele deve ser como

    uma panela fervente, entusiasmado pelas coisas divinas).

    UM CORAO DEDICADO ORAO

    Podemos dizer que o maior dom da orao a comunho com Deus.

    Temos que crer que Deus est mais pronto a dar do que estamos a pedir. Quando penso

    nas muitas vezes em que Deus no me concedeu o que eu pensava precisar, fico muito

    agradecida. Se eu tivesse recebido alguns dos meus pedidos, no teria sido bom para

    mim nem para as pessoas a quem amo.

    Tudo isto nos deixa com um sentimento maravilhoso de sermos amadas.

    A mulher que edifica e que segundo o corao de Deus deve se comprometer a manter uma vida santa, uma vida ntegra de forma que possa orar efetivamente por seu

    marido, por cada filho, por seus familiares, por amigos e pelas pessoas que a rodeiam.

    Ser o tipo de esposa, de me e de mulher que agrada a Deus requer orao. Sei que no

    fcil mas podemos fazer todas as coisas em Cristo que nos fortalece (Fip 4:13).

    Voc quer caminhar to perto de Deus que o cu permeie toda a sua vida e revigore todos os que cruzarem o seu caminho? Ento, prostrada em alma e de corao humilde, ORE.

    Voc acha que orar mesmo que 5 minutinhos por dia pode mudar sua vida? PODE.

    ORE, CONVERSE COM ELE, INTIMAMENTE, ABRINDO A SUA ALMA, E

    ELE TRANSFORMAR SEU CORAO E SUA VIDA.

    A orao um refrigrio para o meu corao. Quando oro, um sem nmero de bnos

    caem sobre mim e conquisto um dos requisitos para me tornar uma mulher que edifica, uma mulher segundo o corao de Deus. Quando oro e derramo minha alma junto ao Senhor, bnos surgem em minha vida, como por exemplo:

  • 23

    a. Tenho uma relao mais profunda com Deus;

    b. Creso espiritualmente em muitas direes;

    c. Aumento a minha f. (Quando perguntaram ao Dr. Howard Hendricks do Seminrio

    Teolgico de Dallas, como ensinar f aos filhos, ele respondeu: Faa-os manter uma lista de orao. Nossos filhos e ns mesmas vamos ver pedido por pedido serem respondidos);

    d. Descarrego meus problemas e preocupaes ( 1Ped 5:7 diz: Lanando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vs.

    Corrie Ten Boom, mulher segundo o corao de Deus e que sofreu muito nos campos

    de concentrao, disse o seguinte: Como um camelo se ajoelha perante o seu dono para que ele remova o seu fardo, assim ajoelhe-se e deixe seu Mestre levar o fardo que

    voc tem carregado.);

    e. Tenho Deus sempre perto, sempre presente em qualquer condio.

    Se oro, diariamente, a orao se enraza em mim de tal maneira que crio um hbito to

    saudvel que chego a mudar a minha vida. Uma destas mudanas a pureza que ir me

    envolver.

    Tornar-se puro um processo de crescimento espiritual, e a confisso sria dos pecados durante o tempo de orao , impulsiona esse processo, purificando nossa vida

    das prticas que desagradam a Deus.

    Coloque sempre Deus diante de suas decises. Ore e ore sem cessar. No ore s por

    voc, ore tambm pelos outros, pois o poder de mudar a vida das pessoas ao nosso

    redor, foi-nos confiado. Como mulheres de corao aberto ao toque transformador do Esprito Santo, encontraremos a Sua divina vida em ns transbordando nas vidas dos

    outros.

    Quando eu e voc decidirmos nos ajoelhar, curvar nossos coraes perante Deus e

    comearmos a cultivar um corao de orao, ento provaremos e saberemos que

    Deus bom, nos ama e nos ver como filhas que edificam, orando e sendo filhas segundo o Seu corao.

    UM CORAO DEDICADO SUBMISSO

    Vejamos dois versculos muito importantes para ns que queremos nos tornar

    mulheres que edificam e mulheres segundo o corao de Deus:

    Efe 5:22: Vs, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor.

    Col 3:23: E tudo quando fizerdes, fazei-o de todo corao, como ao Senhor, e no aos homens.

    Antes de aceitar obedecer ao Senhor e me submeter ao meu marido, tive que colocar

    minha vida diante de Deus e abrir meu corao para Ele. Pedi-lhe que me transformasse

    numa mulher sbia de corao e de doce falar (Pro 16:21-24) e que aprendesse a me

    submeter de boa vontade e at com alegria.

  • 24

    Submeter-se uma escolha da mulher. Voc ou eu que decidiremos se vamos ou no

    nos sujeitar a nossos maridos. Nossos maridos jamais podero nos obrigar a nos

    submetermos mas ns que decidimos se queremos ou no obedecer ao Senhor que nos

    manda nos sujeitar aos nossos maridos.

    s vezes, somos tentadas a no obedecer ao Senhor e muito menos aos nossos esposos

    porque ele no tem andado com Deus ou no um crente. Mas o mandamento do

    Senhor no tem um SE. Ns que queremos ser mulheres que edificam, mulheres segundo o corao de Deus, temos que ser submissas, dceis, amorosas, quer nossos maridos sejam bons, maus, obedientes ao Senhor ou descrentes, porque esta submisso

    dcil e de corao vai servir de testemunho diante dos nossos maridos e do mundo. E

    alm de tudo isto, tudo que fizermos, devemos fazer de todo corao, como ao Senhor.

    Aprendi que uma maneira de ser auxiliadora de meu marido era antecipando,

    percebendo e agindo nas necessidades de casa. Ao ler Provrbios 31:14 que dizia: Est atenta ao andamento da casa e no come o po da preguia, vi que Deus estava falando comigo e que os meus dias de sof estavam contados. Orei ao Senhor, procurei mudar minha vida e aprendi que quando oro e zelo pelo meu lar preciso faz-lo com fervor e

    seriedade, pois o que sou em casa o que realmente sou.

    Vejam que exemplo maravilhoso de uma mulher submissa e segundo o corao de Deus apresentada por Elizabeth George:

    Jane uma mulher surpreendente, evidentemente uma mulher segundo o corao de Deus. Embora sejamos da mesma idade, ela parece ter a sabedoria de uma mulher um

    quarto de sculo mais velha que eu. Observando-a, vi uma santidade que demonstrava

    um relacionamento cuidadosamente nutrido com Deus. Quando observei Jane com o

    marido, vi uma mulher que ajudava, se submetia a ele, o respeitava e o amava. E seus

    dois filhos em idade pr-escolar eram obedientes, educados e estavam definitivamente

    sob controle!

    Bem, Jim me ajudou a tomar coragem e telefonar para Jane e pedir que nos

    encontrssemos. Ela ficou muito contente (pude sentir em sua voz). E voc sabe onde

    ela quis que fosse o nosso encontro?

    Em sua casa, onde por ser ela uma boa dona-de-casa tudo estava limpo, feito com eficincia, arrumado e em ordem. (Note que eu no falei em nenhum salo de luxo, grande e suntuoso.)

    Agradeo a Deus porque Jane gastou aquele tempo comigo, pois ela me deu a direo

    e o impulso iniciais para que eu tecesse minha prpria tapearia.

    Primeiro, ns falamos detalhadamente sobre sua vida devocional. Alm de me contar

    exatamente o que ela estudava e como fazia isso, tambm me mostrou onde ela

    estudava e me deixou dar uma olhada em seu livro de orao.

    Ento, falamos sobre casamento. Ela sugeriu uma lista dos melhores livros para eu ler

    e, novamente, compartilhou comigo exatamente como tentava amar e servir a seu

    marido. Da mesma forma com seus filhos. Jane mostrou-me quais eram seus princpios

    pessoais e bblicos para disciplina, ensino e amor no lar.

  • 25

    Finalmente chegamos ao assunto sobre a casa propriamente dita, e realmente aquilo

    foi um presente. Jane me levou por uma excurso em sua pequena casa, abrindo

    armrios, gavetas, guarda-roupas e portas! Fiquei muda: As partes de dentro de sua

    casa no se pareciam em nada com as da minha. E no me entenda mal. Jane no se

    estava jactando ou buscando elogio para si mesma. Estava ensinando ( o que a Bblia

    diz que as mulheres mais velhas devem fazer com as mais jovens). Ela estava me

    mostrando um sistema que funcionou para ela: mostrou-me como matinha a casa limpa

    num mnimo de tempo.

    Ainda posso ouvir Jane me instruindo na sua cozinha. Ela se inclinou at os armrios

    mais baixos e abriu as portas. L estavam os pratos! Ela explicou: Meu princpio um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. E aqui o lugar dos pratos e guardanapos. Bem prximo lava-loua. Assim, quando meus filhos esvaziam a lava-

    loua, podem por os pratos aqui, na mesma altura deles. E, quando a vez de eles

    arrumarem a mesa, podem pegar os pratos e os guardanapos facilmente. (Elizabeth George, autora do livro Uma Mulher Segundo o Corao de Deus em que baseio este estudo, disse: Essas poucas horas com Jane mudaram definitivamente minha vida.)

    Mas, at que ponto devo ser submissa? A Bblia em Efsios 5:24 diz que ... sejam em TUDO sujeitas a seus maridos. (Grifo meu.)

    Mas, se ele me pedir algo contra a Palavra de Deus? No o obedea, mas ore, converse

    com o Senhor, pea conselhos ao seu pastor ou s mulheres que so exemplos de

    mulheres dentro da igreja.

    Uma passagem bblica que nos fortalece e nos anima a obedecer Palavra de Deus,

    encontra-se em Tito2:4-5: Para que ensinem s mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, serem moderadas, castas, boas donas de

    casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a Palavra de Deus no seja blasfemada. Se amamos ao Senhor,deixamos de lado as desculpas terrenas, insignificantes, egostas e

    carnais e nos submetemos aos nossos maridos. A submisso a seu marido uma das

    maneiras de voc, como uma mulher que edifica e segundo o corao de Deus, honrar a Deus.

    Olhe totalmente para a maravilhosa face de Deus e ento submeta-se a seu marido, como ao Senhor.

    Se voc gastar tempo sentando-se aos ps de Jesus e sendo abastecida pelo Esprito de Deus ao estudar a Sua Palavra, a abundncia de Deus em voc transbordar

    naturalmente nas vidas de outras pessoas que certamente diro: Aquela mulher, certamente, segundo o corao de Deus, pois sua vida de orao, seu testemunho amando e submetendo-se a seu marido do modo como Deus manda na Sua Palavra,

    realmente edifica e nos leva a querer imit-la.

    Comprometa-se com voc mesma a escolher ativamente Deus e Seus caminhos em toda deciso, pensamento e resposta.

    Que Deus nos abenoe e nos transforme em mulheres que edificam, que amam a

    comunho com Ele, orando, e que nos torne dceis e submissas a fim de que a Sua

    Palavra entre em nossos coraes como um blsamo para as nossas almas.

  • 26

    (Estudo parcialmente baseado no livro Uma Mulher Segundo o Corao de Deus de Elizabeth George)

  • 27

    O Movimento para a Liberao das Mulheres e a Bblia

    Joy Ellaina Gardner

    I. O Movimento de Liberao das Mulheres

    A. O que ?

    O Movimento de Liberao das Mulheres uma campanha para libertar as mulheres do

    domnio tirano dos homens. As mulheres acreditavam veementemente que os homens

    dominavam-nas injustamente e, na Declarao dos Sentimentos, de 1848, o mundo feminino listou as injustias que haviam sofrido:

    o impedimento ao direito de votar e ainda direitos atribudos aos homens mais desprezveis;

    o impedimento ao direito propriedade e os salrios elas que recebiam;

    o impedimento maior parte dos empregos mais bem pagos e s organizaes maiores para a concluso da educao;

    o impedimento ao ministrio religioso e, com algumas excees, uma participao pblica nos trabalhos da igreja;

    o impedimento sua felicidade no evento do divrcio, o direito de dominarem elas prprias e sua liberdade;

    Alm disso, as mulheres consideraram que os homens estavam fazendo uma grande

    injustia, impondo sobre elas:

    prometer obedincia fiel aos seus maridos;

    seguir um cdigo moral diferente;

    obedincia a leis criadas sem sua participao;

    o pagamento de impostos a um governo desinteressado.

    O item final de sua lista de queixas parece resumir as acusaes das mulheres sobre o

    homem: Ele tem se empenhado, da maneira como pode, para destruir a confiana dela em suas prprias foras, para diminuir seu respeito prprio, e para fazer que ela

    submeta e a levar uma vida dependente e abjeta C:\Documents and Settings\SEMPRON\Meus

    documentos\Calvin\AmGeocities\Mulheres\jegardnermovimentodaliberacaodemulheres.html - _ftn1.

    O Movimento de Liberao das Mulheres foi fundado nas objees que as mulheres

    tinham para com os homens.

    B. Quando comeou?

    O Movimento de Liberao das Mulheres comeou oficialmente em julho de 1848. No

    dcimo terceiro dia desse ms, Elizabeth Cady Stanton expressou seus sentimentos

  • 28

    durante uma visita a um grupo pequeno de mulheres. Uma semana depois, em 19 e 20

    de julho, foi realizada uma conveno de mulheres em Sneca Falls, Nova York, e a Sra.

    Stanton esboou a Declarao dos Sentimentos.

    Em toda minha pesquisa sobre o assunto, porm, encontrei duas outras pessoas que

    tambm defenderam os princpios do Movimento de Liberao das Mulheres antes do

    seu nascimento oficial.

    Lucretia Coffin Mott foi uma mulher diretamente ligada a Elizabeth Stanton e o seu

    ponto de vista dessa sobre os direitos das mulheres. Nascida em Massachusetts, em

    1793, a Srta. Mott foi uma abolicionista ativa e ministra da seita Quaker. Em 1840,

    Lucretia Mott, juntamente com Elizabeth Stanton, emprenhou-se em participar da

    conveno Mundial anti-escravido, em Londres, na Inglaterra. Quando os homens

    responsveis pela conveno negaram uma participao para as mulheres, a Sra. Mott

    empenhou-se na luta pela igualdade das mulheres. Oito anos depois, fiel quela

    promessa, Lucretia Mott ajudou Elizabeth Stanford a organizar a conveno das

    mulheres em Sneca Falls, em Nova York.

    Outra proponente vida dos direitos das mulheres foi Frances Fanny Wright. Nascida em territrio escocs, em 1795, Fanny, assim como Lucretia Mott, defendeu a liberdade

    dos escravos. Embora eu no tenha encontrado nenhuma ligao direta entre ela e as

    aliadas anteriores no Movimento de Liberao das Mulheres, Frances Wright acreditava

    veementemente na igualdade das mulheres. Fanny considerada a primeira mulher a

    falar em pbico sobre a escravido e a igualdade das mulheres nos Estados Unidos, e,

    embora muitos tenham ouvido seu discurso, suas idias radicais concernentes

    liberdade amorosa e de pensamento produziu uma indisposio em muitos de seus

    ouvintes. Embora Frances Wright acreditasse que a religio organizada fosse culpada

    pela minimizao da importncia da mulher, sua prpria vida pervertida rendeu-lhe a

    alcunha de a Grande Prostituta Vermelha C:\Documents and Settings\SEMPRON\Meus documentos\Calvin\AmGeocities\Mulheres\jegardnermovimentodaliberacaodemulheres.html - _ftn2.

    C. Quais seus efeitos?

    Os conceitos bsicos e principais do Movimento de Liberao das Mulheres mantm-se

    at hoje, ainda que sob diferentes rtulos. Embora os fomentadores dessas crenas no

    tenham encontrado xito em sua empreitada, produziram muitas mudanas em muitas

    reas da vida.

    Em 1963, foi publicado um livro intitulado O mistrio feminino. Nesse livro, a autora,

    Betty Friedan, encorajava as mulheres a encontrar satisfao fora dos seus papis

    caseiros de mes e esposas. Os fomentadores do Movimento de Liberao das Mulheres

    exigiam ainda que os homens da casa ajudassem a cuidar da casa e das crianas.

    Com o desejo de ajudar as mulheres a ter controle sobre seus prprios corpos, a

    enfermeira Margaret Sanger introduziu o conceito de controle de natalidade. Em 1936,

    a Corte Suprema decidiu que tal instruo no era obscena mais e, dezenove anos

  • 29

    depois, os casais puderam obter contraceptivos em toda parte da nao. Alm disso,

    foram projetadas clnicas especialmente designadas para ajudar mulheres de baixa-

    renda a planejar suas famlias e obter abortos.

    Graas ao trabalho dos proponentes da liberao das mulheres, elas no so mais

    excludas dos ofcios e das profisses no mundo dos negcios. A Organizao Nacional

    para Mulheres recorre de todas as formas Corte Suprema para obter o direito para as

    mulheres serem empregadas em qualquer rea na qual tenham qualificaes.

    Como resultado das mulheres trabalharem fora da casa, surgiram as creches, e as

    feministas requerem do governo apoio financeiro para essas instituies.

    O direito ao voto para as mulheres - talvez o requisito mais conhecido do Movimento

    de Liberao das Mulheres - foi um dos assuntos discutidos na primeira conveno, em

    1848, e esse intento foi obtido em 1920.

    Outra vitria para o Movimento de Liberao das Mulheres deu-se em 1973. Essa

    vitria foi a legalizao do aborto como resultado do caso Roe versus Wade.

    II. O mandamento de Deus

    A. Quem Deus?

    A primeira coisa que a Bblia revela sobre Deus que Ele o Criador de todas as

    coisas. Os dois primeiros captulos do primeiro livro da Bblia descrevem Deus criando

    a luz, os cus, a terra, os corpos celestes, os animais e, finalmente, o homem. O Salmo

    89:11,12 tambm confirma o fato de Deus ter criado todas as coisas: Teus so os cus, e tua a terra; o mundo e a sua plenitude tu os fundaste. O norte e o sul tu os criaste;

    Tabor e Hermom jubilam em teu nome.

    Alm disso, encontramos, na Bblia, que Deus o Governante supremo sobre todas as

    coisas. No livro proftico de Daniel, encontramos a histria de Nabucodonosor, um rei

    da antiga Babilnia. Daniel 4:34 e 35 relatam o que Nabucodonosor aprendeu sobre

    Deus durante o seu reinado: Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao cu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altssimo, e

    louvei e glorifiquei ao que vive pra sempre, cujo domnio um domnio sempiterno, e

    cujo reino de gerao em gerao. E todos os moradores da terra so reputados em

    nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exercito do cu e os moradores da terra,

    no h quem possa estorvar a sua mo, e lhe diga: Que fazes?

    O Livro de Salmos tambm d testemunho do fato de que s Deus o Senhor.

    Considere os versos seguintes: Por que eu conheo que o Senhor grande e que o nosso Senhor est acima de todos os deuses (135:5), Porque tu s grande e fazes maravilhas; s tu s Deus (86:10), e Para que saibam que tu, a quem s pertence o nome de SENHOR, s o Altssimo sobre toda a terra (83:18). O Salmo 104 um

  • 30

    captulo muito bonito que declara, versculo aps versculo, a soberania do SENHOR

    Deus.

    Finalmente, na introduo dos Dez Mandamentos, em Deuteronmio 6, encontramos as

    seguintes palavras: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus o nico SENHOR.

    B. O que ?

    Deus deixou um mandamento especfico s mulheres e essa ordem encontra-se na Sua

    Palavra, a Bblia. Atravs desse mandamento assim como em vrios exemplos, Deus

    ordena mulher que seja submissa ao seu prprio marido.

    Esse carter direto do mandamento encontra-se em vrios lugares, na Palavra. Efsios

    5:22 Vs, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor. O primeiro versculo de I Pedro, captulo trs, atesta, Semelhantemente, vs, mulheres, sede sujeitas aos vossos prprios maridos. O apstolo Paulo instruiu Tito a falar o que convm s doutrina. Tito, captulo dois, oferece-nos uma lista dessas coisas que se encontram sob esse ttulo, e um dos itens da lista que as mulheres jovens sejam

    obedientes aos seus prprios maridos.

    Sara um exemplo desse ensinamento, em I Pedro 3:5-6, est escrito, porque assim se adornavam tambm antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam

    sujeitas aos seus prprios maridos; como Sara obedecia a Abrao, chamando-lhe

    senhor. Ester, sendo obediente ao primo que a havia criado, um paradigma de submisso. Encontramos evidncia dessa obedincia, em Ester 2:20: Ester, porm, no declarava a sua parentela e o seu povo, como Mardoqueu lhe ordenara; porque

    Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como quando a criara.

    A Bblia usa as palavras submeter-se, submisso e obedincia na explicao da posio

    da mulher. A Concordncia Exaustiva Strong tem a definio dessas palavras, usadas

    no contexto da posio da mulher: subordinar-se; obedecer. O Dicionrio Webster define a palavra subordinar, usada no mesmo contexto da posio das mulheres, tornar-se sujeito ou subserviente.

    Vale a pena mencionar aqui que a definio de Deus sobre a submisso no equivale a

    inferioridade. Sua Palavra no ensina que as mulheres so inferiores aos homens, mas

    que as mulheres devem ser submissas aos homens.

    C. Quando foi entregue esse mandamento?

    Esse mandamento divino foi estabelecido desde a criao da mulher. Em Gneses 2:18-

    22, encontramos a descrio de Deus criando a mulher para o propsito expresso de

    encontrar-se como uma auxiliadora ao homem. A mulher foi criada para viver em

    submisso ao seu marido, e assim que Eva foi criada imagem perfeita de Deus, a

    submisso foi voluntariamente e, de todo o corao, determinada.

  • 31

    Porm, quando Eva desobedeceu, adquiriu uma natureza que entrou em conflito com a

    vontade de Deus. Embora Deus sempre tenha requerido a submisso, o pecado havia

    entrado em cena, fazendo a mulher lutar contra a submisso. Isso se encontra em

    Gneses 3:16, quando o Senhor diz, multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceio; com dor dars luz filhos; e o teu desejo ser para o teu marido, e ele te

    dominar. Esse no o princpio de uma mulher que est em sujeio ao seu marido, mas o princpio de tal submisso como um fardo.

    D. Quais so seus efeitos?

    Embora a sociedade diga que a submisso transforma uma mulher em um boneco e um

    escravo de seu marido, essa convico no tem nenhuma fundamentao Bblica. Deus

    ordenou aos homens que amem suas esposas assim como Cristo tambm amou sua igreja e entregou-se a si mesmo por ela; assim os homens devem amar suas esposas

    como seus prprios corpos (Efsios 5:25-28). Essa ordem divina elimina qualquer razo para os homens abusarem ou tirarem vantagem das suas esposas.

    Assim, ao contrrio da opinio popular, a Bblia ensina que a mulher, estando em

    submisso, tem muitos resultados agradveis. Em casa, uma esposa submissa uma

    testemunha constante ao marido no salvo. Esse conceito encontra-se em I Pedro 3:1,

    Semelhantemente, vs, mulheres, sede sujeitas aos vossos prprios maridos; para que tambm, se alguns no obedecem palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos

    sem palavra. Em I Corntios 14:33-35, Paulo escreve sobre a mulher na igreja; Porque Deus no Deus de confuso, seno de paz, como em todas as igrejas dos santos. As

    vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque no lhes permitido falar; mas

    estejam sujeitas, como tambm ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa,

    interroguem em casa a seus prprios maridos; porque vergonhoso que as mulheres

    falem na igreja. A sujeio de uma mulher ao seu prprio marido promove paz e ordem na igreja. O prprio Cristo disse, em Joo 15:8, Nisto glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discpulos. A verdadeira submisso resultado de uma caminhada com Deus, e quando uma mulher evidencia um esprito

    submisso, glorifica seu Deus. Finalmente, Deus promete que Ele abenoar aqueles que

    O obedecem. Abenoar aos que temem ao SENHOR; ele o seu auxlio e o seu escudo" (Salmo 115:13). Tais so os resultados de uma mulher que est em sujeio ao

    seu prprio marido.

    III. O que ganhei com essa pesquisa

    A. O que aprendi?

    Pesquisando a questo, fiquei surpresa ao descobrir que o incio oficial desse

    movimento no se deu no sculo vinte, mas em 1848. Quanto mais eu li sobre esse

    tpico, mais me dei conta de quanto as convices do Movimento de Liberao da

    Mulher afetaram nossa sociedade atual. Alm disso, embora eu tivesse uma idia vaga

  • 32

    do significado da expresso Liberao das Mulheres, agora tenho uma melhor compreenso do passado, presente e do futuro desse movimento.

    B. Como aplica a mim?

    O desenvolvimento dessa questo permitiu-me avaliar o assunto. Reconheo que o

    conceito bsico do Movimento de Liberao das Mulheres no novo, mas apenas uma

    outra faceta da velha tentativa de Satans de afastar o homem de Deus. Portanto,

    embora algumas pessoas reivindiquem que seguir ou no os conceitos ensinados no

    Movimento de Liberao das Mulheres uma questo de preferncia pessoal, acredito

    que se trata de uma questo de princpio, uma questo de certo e errado.

    Bibliografia

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    .

    Catherine Macaulay. Disponvel em: .

    CHEW, Robin. Lucretia Mott Antislavery and Womens Rights Leader. Disponvel em:

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    Elizabeth Cady Stanton. Disponvel em: .

    Frances Fanny Wright. Disponvel em: .

    Goals of Womens Liberation Movement. Disponvel em: . GORDON, Linda; BAXANDALL, Rosalyn. Womens Liberation Movement. In: Encyclopdia

    Britannica. Disponvel em:

  • 33

    Departamento de Estado dos Estados Unidos, Declarao dos Sentimentos:

    . C:\Documents and Settings\SEMPRON\Meus

    documentos\Calvin\AmGeocities\Mulheres\jegardnermovimentodaliberacaodemulheres.html -

    _ftnref2RIND, Ze. Frances Wright: Challenging Societal View. Disponvel em:

    . Traduo: Albano Dalla Pria 2004

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    Imprensa

    Palavra Prudente