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RECONDICIONAMENTO
DE CARTUCHOS
PARA IMPRESSORAS
LASER Monocromático
Revisão dez-2009
Eng. Cássio Rodrigues
ii
www.cassiorodrigues.eng.br
São Paulo, SP, Brasil
11 3569-3314
iii
Dedicatória
Dedico este trabalho à minha mulher, Ana Paula, que sempre
me apoiou mesmos nos momentos não tão floridos e ao meu
filho Bruno, um presente divino.
iv
Agradecimentos
Ao meu sócio e guru Samuel Gonzalez
Aos amigos Carlos Vargas e Gustavo Molinatti
Aos meus colaboradores
Em especial aos pacientes clientes que acompanharam a saga deste material.
Esta apostila tem como objetivo mostrar aos atuais e futuros
recicladores um pouco sobre teoria e prática de reciclagem de laser,
com informações e dicas sobre funcionamento dos componentes e
processos de trabalho.
As marcas registradas tais como os nomes das impressoras e
cartuchos, são propriedades dos respectivos fabricantes e foram
utilizadas meramente como referências.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, guardada
pelo sistema “retrieval” ou transmitida de qualquer modo ou por
qualquer outro meio, seja este eletrônico, mecânico, de fotocópia, de
gravação ou outros, sem a prévia autorização, por escrito, do Autor.
Obra registrada sob o número 219.589, livro 384, folha 249. A
reprodução parcial ou total desta obra implica em sanções previstas por
lei.
v
“Aprender é a única coisa que a mente nunca se
cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”
Leonardo Da Vinci
vi
vii
Prefácio à edição 5.
Foram anos de pesquisa. Foram anos de sangue, suor e lágrimas. Foram anos
de alegrias e sucessos.
Esta quinta edição deste Material traz a todos o que existe de melhor em
processos de recondicionamento de cartuchos de laser, agora com coloridos e
Samsung.
Esta é uma obra viva, sempre atualizada, sempre em movimento, como
devemos ser.
Aproveite esta edição.
Cássio Rodrigues
viii
Apresentação
Este material é fruto de 8 anos de pesquisas no campo do recondicionamento
de cartuchos para impressoras a laser, e contém não só um extenso estudo teórico
sobre funcionamento e interação das peças, bem como processos baseados na
prática de recondicionamento.
A obra está dividida em 3 partes - teoria de funcionamento, empreendedorismo
e prática de rciclagem. Esta é uma obra viva, e até o presente momento atende mais
de 30 tipos de cartuchos, tanto pretos quanto coloridos, de marcas tradicionais, como
HP, Lexmxark, Samsung, Canon e Xerox.
Cada ficha técnica, apresentada na terceira parte da obra, contém uma tabela
de referência, quantidade de pó, velocidade da máquina, uma pequena descrição
sobre o funcionamento e o processo descritivo, contendo as principais dicas e passos
práticos, e por fim, uma sequência de defeitos e soluções.
Uma boa leitura!
ix
Índice
Capítulo 01 “Histórico de Impressões a Laser”
Histórico 003
Resumo Cronológico 008
Capítulo 02 “Princípios de Funcionamento”
HP 015
Funcionamento dos cartuchos Lexmark 020
Capítulo 03 “Pó de Toner – Principais Características”
Introdução 025
Processos de Manufatura 027
Propriedades Físicas 028
Capítulo 04 “Principais Peças”
Principais Peças do Toner 033
Capítulo 05 “Principais Defeitos e Instruções de Impressão”
Defeitos Encontrados 044
Descrição dos Defeitos e suas possíveis Causa 050
Guia Prático de Detecção de Defeitos 060
Tabelas de Defeitos repetitivos nas Impressões 069
Capítulo 06 “Criação e Gestão”
Criação de uma Empresa de Recondicionamento 073
Capítulo 07 “Processos Práticos de Recondicionamento”
Introdução 079
Ferramental 081
Equipamentos 082
Desmontagem 084
Fluxograma de Processos de Manufatura 087
Processos Produtivos 088
Custos 090
Detalhes sobre Papéis 092
x
Processos Produtivos: Cartuchos HP / Canon
Referência cruzada 099
HP 4096 / C3906 / Canon AX Ficha 01
HP 7115 / Q2613 / Q2624 Ficha 02
HP Q2612A Ficha 03
HP C5949 / 7553 Ficha 04
HP C3900 / Canon BX Ficha 05
HP 92298 / Canon EX Ficha 06
HP 4096 / Q2610 Ficha 07
HP 4127 / Q8061 Ficha 08
HP 4129 Ficha 09
HP 92275 / Canon LX Ficha 10
HP 92274 / C3903 / Canon PX Ficha 11
HP C3909 / Canon WX Ficha 12
HP 1338 / 1339 / 5942 / 5945 Ficha 13
HP 6511 / 7551 Ficha 29
HP CB435 / CB436 Ficha 36
HP CE 505 Ficha 39
HP CC364A / 364X Ficha 40
Processos Produtivos: Cartuchos Lexmark / Samsung / Xerox / Brother
Referência Cruzada 103
Lexmark E-210 / Samsung ML1210 Ficha 14
Lexmark E-230 / 330 / 340 Ficha 15
Lexmark E-310 / Xerox P8E / Samsung ML-5000 Ficha 16
Lexmark E-320 / E-321 Ficha 17
Lexmark Linha Optra (Optra T, Optra S, Optra M) Ficha 18
Lexmark 4049 Ficha 19
Samsung ML 1610 / Xerox PE-220 / Samsung SCX Ficha 20
Lexmark E-120 Ficha 21
Samsung ML 1710 / Xerox PE-16 / Samsung SCX 4100 Ficha 31
Brother TN-350 Ficha 32
Xerox Phaser 3150 Ficha 34
Brother TN-550 / TN-580 Ficha 38
Capítulo 08 “Bibliografia”
Bibliografia Consultada 109
Revistas onde Eng. Cássio Publicou Matérias 112
Eventos onde Eng. Cássio Ministrou Palestras 114
Processos de Remanufatura de Laser
1
Histórico de
impressões a
Laser
Histórico
Resumo Cronológico
Capítulo 1
Eng. Cássio Rodrigues
2
Recondicionamento de Laser
3
Histórico
Enquanto o design da impressora laser é atribuído a apenas um homem, o sucesso é realmente creditado a vários visionários. Enquanto a história. Quando uma história como esta é dita, abrange a verdade, interpretação e o peso das lendas. Em setembro de 1993, o presidente da Canon, Hajime Mitarai comemorou o mecanismo de impressora de número 10 milhões vendidas para a HP e a relação entre eles de 20 anos com um breve discurso e o plantio de cerejeiras. A sinergia entre estas duas companhias é o que desafia as probabilidades. Ambos excedem a excelência em áreas separadas e aceitam as forces e fraquezas do toner. A Canon desenvolve e refina os mecanismos de impressão enquanto a HP desenvolve e refina os controles de processo e softwares.
Desenvolvimento na Xerox
O mais apropriado local para começar a história das impressoras laser é com Chester Carslon, o inventor da copiadora. Sua invenção tornou-se a base da Xerox. Sua tecnologia de núcleo foi a base para as impressoras a laser. Enquanto milhares de pesquisadores de muitas companhias contribuíram para a tecnologia de copiadoras, o pulo ás impressoras não ocorreu mais de 20 anos após a invenção da copiadora. Justiça seja feita, a impressora de laser foi inventada por um funcionário da Xerox.
Gary Starkweather é o funcionário da Xerox que leva o crédito pela primeira impressora a laser. Sua invenção mudou a maneira das copiadoras trabalharem. Ele controlava as imagens dríadas em um OPC por um computador melhor que usando uma luz refletida em uma cópia. Este conceito de realce tornou a tecnologia do núcleo das impressoras de controle passivo de cópias para controle ativo da impressão. Sua primeira inovação foi no uso de um laser para descarregar o fotocondutor (fig. 01) e sua segunda invenção foi uma brilhante maneira de escanear um raio extremamente fino de laser pelo comprimento de um cilindro „ótico com um espelho rotativo. Na época os gerentes da Xerox deram pouco valor para o feito.
Figura 1 - Esquema do laser de diodo e scanner
Eng. Cássio Rodrigues
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A Xerox ordenou que Starkweather parasse seu trabalho com a impressora Laser. Starkweather continuou seu trabalho sorrateiramente até ser transferido para o Centro de Desenvolvimento de Palo Alto (PARC), onde seu trabalho com as impressoras laser foi requisitado. A transferência permitiu a Starkweather continuar seu desenvolvimento abertamente. Em 1971, o primeiro protótipo de uma impressora laser de Starkweather imprimia uma página por segundo com uma resolução de 500dpi. A Xerox teve este incrível protótipo e ainda o desprezava, dizendo que não tinha demanda porque os computadores pessoais (PCs) ainda não eram lugares comuns no início da década de 70. O verdadeiro potencial da impressora laser ainda não poderia ser explorado sem os PCs. A xerox então descartou a tecnologia para que estivesse interessada, e neste caso quem a acolheu foi uma companhia japonesa, chamada Canon.
Canon
Takashi Kitamura, da Canon estava procurando expandir sua companhia para os periféricos de computadores. No início dos anos 70 ao negócio primário da Canon era ainda o de câmeras digitais. A visão da Canon era que os manufaturadores de filmes eram os que conseguiam os maiores lucros, em outras palavras, as câmeras eram como “queimadores de filmes”. E foi com esta perspectiva que o conceito dos cartuchos “all-in-one” foi desenvolvido. A Canon construiu a primeira impressora a laser (queimadores de cartucho) usando cartuchos descartáveis de toner e olhando para criar um Mercado que não existia. A companhia exibiu sua criação na conferência Nacional de Computadores em 1975. E foi nesta feira que ninguém menos que William Hewlett, então CEO da Hewlett-Packard ao pequeno stand da Canon. Durante esta reunião, o envolvimento da HP com as Impressoras Laser começou.
Hewlett Packard
Em 1939, dois engenheiros eletrônicos, Dave Packard e Bob Hewlett, lançaram a Hewlett-Packard em uma garagem em Palo Alto, Califórnia, com um total de 538 dólares de capital. Eles decidiram o nome da companhia na sorte de uma moeda. Hoje, a HP é uma companhia de 38 bilhões de dólares em vendas com mais de 2,5 bilhões em lucros. As Impressoras a laser possuem o mais alto impacto no crescimento e lucratividade da companhia.
O papel da HP no sucesso das impressoras a laser foi baseado no software e na eletrônica da tecnologia. No início dos anos 70 os esforços da HP estavam nos computadores pessoais de pequeno e médio porte. Sua perícia ensamblou perfeitamente com a tecnologia dos motores da Canon. A contribuição da HP seguiu o mesmo curso que a Canon, com atenção aos detalhes e coordenação entre o usuário final e a máquina. Foi uma combinação de perícias onde o resultado final era de longe maior que a soma das partes. As vendas da HP eram naquele momento de aproximadamente USD 365 milhões.
Como na maioria das companhias pequenas e grandes um projeto principal é tocado por uma pessoa de visão. O crédito por entender o potencial desta idéia revolucionária em impressão usando os motores de impressão a laser da Canon foi para o gerente da HP, Dick Hackborn, e que o pôs em prática, lançando a primeira HP Laserjet em 1983.
Atualmente, a HP é a número um em: Impressoras laser, Impressoras a jato de tinta, produtos para computadores pessoais, scanners e máquinas multifuncionais. Mais de 85%
Recondicionamento de Laser
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dos seus lucros provém deste grupo de produtos.Um único produto que fez um grande sucesso na história da HP certamente foi a impressora a laser.
Canon
Os mecanismos de impressão são compostos de uma parte mecânica, incluindo os sistemas de alimentação de papel, o cartucho e o sistema de escaneamento de laser. A Canon trabalhou para fazer as Impressoras menores e mais confiáveis. Os problemas relatados com a durabilidade da impressora foram identificados como um grupo de componentes que foram consolidados em um cartucho de toner. A Canon desenhou um cartucho de toner descartável baseado em uma engenharia de rocha. Os órgãos de meio-ambiente,, naquela época ainda não haviam estendido seus conceitos aos Cartuchos de toner naquele tempo. Basta lembrar que para conseguir fabricar um cartucho de toner gastamos em média 3 litros de petróleo, sem considerar custos de transporte.
Cilindros Óticos descartáveis
A Canon desenvolveu um cilindro ótico de alta qualidade e baixo custo que não durava muito tempo. O OPC era incluído nos componentes que deveriam ser trocados periodicamente com o resto do cartucho. Um aspecto interessante do OPC de baixo custo era a camada opaca nas carcaças de alumínio dos OPC (veja fig 02). Esta camada, composta de um sanduíche de epóxi semicondutor, eliminando o custo de acabamento diamantado dos tubos de OPCs, eliminando assim os defeitos provenientes da aspereza da superfície. Para eliminar estes defeitos de superfície, muitos manufaturadores de OPC usam um processo muito caro usando diamante para criar uma superfície espelhada na luva de alumínio. A Canon desenvolveu este recobrimento para resolver este problema barateando em muito o custo. Esta camada também funciona como camada de obstrução do OPC.
Figura 2 - Cilindro OEM
Eng. Cássio Rodrigues
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Como companhia, a Canon é uma das mais profiláticas em obter patentes de seus desenhos. A companhia tem uma média de uma patente por milhão de dólares em pesquisa, uma figura memorável. A empresa japonesa conseguiu a mesma quantidade de patentes que a IBM, uma companhia muito maior. Suas patentes incluem toneres, OPCs, mecanismos de impressão, recobrimentos de rolos magnéticos, rolos fusores e aplicações que endereçam os detalhes do processo de impressão de suas máquinas.
A tecnologia de impressão a laser tem mais de 20 anos e os projetos revolucionários da Canon continuam seu trajeto, puxando a tecnologia para cima. Uma vez que uma patente é concedida e o item patenteado é usado, a Canon foca seus esforços nos detalhes de produção daquele item, enxugando os custos excedentes e aumentando a eficiência e os resultados finais. Quando uma de suas patentes de impressora expira e o item ainda está em uso, a Canon se torna um formidável competidor, devido à sua eficiência acumulada.
Apple
A entrada da HP no Mercado de impressões ganhou a atenção de Steve Jobs, da Apple, que iniciou a compra de mecanismos da Canon e desenhou seus próprios softwares para trabalhar com os computadores Macintosh. Bob Belleville, então diretor de engenharia, foi o precursor da versão Apple da impressora laser.A maior piada na Apple é que a impressora laser era morta pelo menos uma vez por mês por dois anos. Em 1985 a Apple lançou sua primeira impressora, a Apple LaserWriter, porém tanto Jobs quanto Belleville foram posteriormente demitidos
A HP e a Apple gastaram consideráveis quantias no desenvolvimento do Mercado de Impressoras a laser. Você não pode somente colocar uma carcaça em um mecanismo de impressão e ter uma impressora laser funcional. Software e eletrônicos devem ser desenvolvidos, e tanto a HP quanto a Apple possuem uma fatia interessante no mercado de computadores pessoais e eles acreditam que as impressoras laser podem catapultar os computadores pessoais em um uso global. As impressoras laser criaram uma demanda pelos PCs que continua a crescer em uma indústria multibilionária.
A indústria do Recondicionamento:
Iniciando em 1985, empreendedores acharam um valor Escondido em cartuchos de toner. Aparentemente este esforço cresceu espontaneamente em várias partes dos Estados Unidos ao mesmo tempo. Os resultados preliminares da recarga destes dispendiosos cartuchos foram medíocres. O processo de recarga era somente um monte de furos nas carcaças dispendiosas e enchiam com qualquer tipo de toner encontrado. Franquias começaram e muitos indivíduos foram “treinados” em recarga de cartuchos por valores próximos a USD 5.000,00. Os treinamentos tinham pouco a ver com a teoria e tecnologia envolvida e mais com achar provedores de toner e mercado para estes produtos. Uma pequena parte dos cartuchos reenchidos era aceitável o bastante para sustentar a indústria nascente. Entretanto havia uma pequena parcela de clientes que aceitavam os cartuchos sem se importar com a qualidade.
O desejo de melhorar a qualidade dos cartuchos recarregados criou uma base de provedores, que trabalhavam com tecnologia. Duas revistas de comércio surgiram, a Recharger Magazine e a finada Solution Magazine. No Brasil, a revista Reciclamais
Recondicionamento de Laser
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começou em setembro de 2001 e a Guia do Reciclador em janeiro de 2004. A coisa mais importante que ocorreu nesta indústria foi a informação sendo compartilhada abertamente ao invés de escondida. Os primeiros dias destas publicações foram um pouco difíceis. Qualquer pessoa com uma teoria queria expor nestas revistas, o que criou uma quantidade enorme de informações boas e ruins. O Mercado tratou de separar as teorias insanas das práticas coerentes e em poucos anos a Recharger Magazine impôs um editorial restrito que resultou em um benefício enorme para toda a indústria.
Enquanto isto estava ocorrendo, ambas HP e Canon acenavam com um Mercado de recarga de baixa qualidade. Não é difícil de ver porque acenam desta maneira, pois investem milhões em pesquisas e desenvolvimento e não é do interesse deles que a reciclagem ganhe força. Mesmo assim, empreendedores seguiram em frente, tendo sempre como meta a qualidade e confiabilidade dos produtos, seguiram em frente.
Atualmente os remanufaturadores avaliam diferentes partes do cartucho. Enquanto a indústria era para um mercado de fornecimento, atualmente é voltada para os compradores, significando que o foco está no produto final, no resultado final. Se o produto não funciona corretamente então não irá vender por muito tempo.
Nossa indústria cresceu desde os workshops iniciais que lançaram várias companhias. Algumas destas indústrias possuem certificados ISO 9000 e 14000 e existem algumas que produzem mais de 65 mil Cartuchos mensalmente.
A invenção das copiadoras permitiu a reprodução de documentos originais. Isto conduziu para as impressoras laser, as quais imprimem os documentos originais e as duplicatas, se desejado, com tecnologia de copiadora modificada. As copiadoras começaram com componentes substituíveis e serviços técnicos. As impressoras laser isolaram os componentes substituíveis e os colocaram em um cartucho descartável, reduzindo a necessidade de serviços técnicos. Os remanufaturadores fizeram os cartuchos descartáveis em partes com componentes essencialmente derivados das tecnologias de copiadoras. Neste fluxo simples da história desta tecnologia, os remanufacturers fecham o laço.
Atualmente, mesmo os OEMs estão se tornando remanufaturadores, mas eles não podem prover os serviços que os remanufaturadores fazem. Isto significa que remanufaturadores independentes tem dois grandes recursos: Cartuchos não descartáveis e serviços. Estes dois recursos são extremamente valiosos e devem ser protegidos. Baseados nestas ações, parece que os OEMs não estão preocupados com as Impressoras, mas os consumidores discordam.
Eng. Cássio Rodrigues
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Resumo cronológico:
1938 - Invenção da Eletrofotografia
Em 1938, Chester Carlson, um advogado da Caltech, descobriu um processo de impressão chamado eletrofotografia, que mais tarde tornou-se na tecnologia básica na impressão laser.
Figura 3 - Patente da Eletrofotografia - Chester Carlson
Durante nove anos, Carlson tentou vender sua idéia a empresas como a IBM e a GE mas todas recusaram questionando a necessidade de uma máquina para imprimir se existia o papel químico.
1949 - Desenvolvimento comercial da Eletrofotografia
Em 1949 a Haloid Co., situada em Nova York, atribuiu um Fundo para a pesquisa nesta área. O objetivo seria desenvolver esta nova tecnologia num processo de impressão a seco. O termo grego “xerografia” foi o nome escolhido para designar a “impressão a seco”.Mais tarde a pequena Haloid mudou o seu nome para Xerox Corporation.
1959 - A primeira máquina automática de xerografia (“914”)
Recondicionamento de Laser
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Em 1959 a fotocopiadora Xerox 914 foi introduzida no mercado americano. A 914 mudou o curso da história da comunicação gráfica e da Xerox Corporation. Desde então a tecnologia predominante usada nas fotocopiadoras é o processo xerográfico.
1978 - A primeira impressora laser para computador
Em 1978, a Xerox lançou a impressora laser 9700. Esta foi a primeira impressora laser a ser comercializada. Imprimia 120 páginas por minuto e ainda é a impressora laser mais rápida do mercado. No entanto a 9700 era demasiado grande e o seu preço elevadíssimo.
1984 - Impressoras laser Desktop
No início da década de 80, os computadores pessoais tornaram-se bastante populares, quer em casa quer no trabalho. Com qualidade de texto e gráficos superior, impossível de obter com impressoras matriciais.
Em 1984, a Hewlett Packard lançou a “Laserjet” (8 páginas por minuto). O que distinguia o desempenho desta impressora era o uso de um elemento “all-in-one” que podia ser substituído: o cartucho de toner. Todo o subsistema desenvolveu-se em torno deste cartucho.
Por curiosidade, o custo desta impressora Desktop era de USD. 3.495.00
1985 - A indústria de remanufatura de cartuchos de toner nasceu
O cartucho “all-in-one” foi uma excelente idéia excetuado o seu custo e as preocupações ambientais que começavam a surgir sobre a sua eliminação.
Em 1985, a indústria de remanufatura de cartuchos de toner nasceu nos EUA. Desde então tem como objetivo fornecer um produto de qualidade, com menor custo e reduzindo o número de cartuchos em lixões.
1985 - HP LaserJet Plus PCL 4
A HP lança a LaserJet PLus PCL 4, com tipologias e recursos novos de estilo de fonte, tais como o bold e o itálico.
1986 – HP lança a Laserjet ID
Fontes escalonáveis PCL nível 4, com 15000 páginas por mês de ciclo recomendado.
1987 HP LaserJet II
A primeira impressora a laser do mundo para o mercado de consumo doméstico e a primeira a imprimir páginas em ordem predeterminada.
Eng. Cássio Rodrigues
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1988
HP LaserJet IID: A HP Laserjet IID é a primeira impressora a laser dúplex do mercado, ou seja, capaz de imprimir frente e verso.
Lexmark Optra S – Em outubro de 1998 a Lexmark lançou a Lexmark Optra S, desenhada para plena compatibilidade com os sistemas operacionais IBM
1989 - Desenvolvimento de impressão em rede
Um pequeno time de engenheiros da HP começou o desenvolvimento de uma tecnologia de impressão em rede, o que possibilitou o modelo de impressão em rede e os Managed Printing Systems oferecidos hoje;
Nasce a Lexmark, de um projeto da IBM, e a primeira impressora Laser Lexmark é lançada: a Lexmark 4019
1990 HP LaserJet IIP
Em 1990 a HP lança a LaserJet IIP, a primeira impressora a laser "pessoal" do mundo.
1991 - HP Laserjet IIISI
As empresas podem contar com a HP LaserJet IIISi, a primeira impressora a laser para impressão em rede.
1993 –Primeira impressora com preço inferior a USD 1.000,00
Laserjet torna-se bastante acessível e a HP apresenta a primeira impressora monocromática Laserjet com preço inferior a mil dólares;
Lexmark lança uma linha de impressoras com uso em rede,
1994 – Primeira Impressora colorida HP
A HP lança a HP Color LaserJet, a primeira impressora a laser do mundo capaz de imprimir em cores.
200
HP Laserjet 8500 colorida - A HP LaserJet 8500 é a primeira impressora do mundo habilitada para internet, além de atingir a marca de 50 milhões de impressoras Laserjet vendidas
Lexmark: lançamento das Lexmark Optra M 410 e 412
2002 – Primeira impressora colorida vertical em linha
Recondicionamento de Laser
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O mercado ganha mais um benefício com o lançamento da HP Color LaserJet 4600, o primeiro equipamento para impressão vertical em linha.
2003 – Impressoras compactas
A HP lança a mais compacta impressora a laser do mundo, a HP LaserJet 1010.
2006 – uma nova marca
A HP atinge a marca de 100 milhões de impressoras lasrjet vendidas
2009 – um novo recorde
A HP atinge a marca de 1 bilhão de cartuchos vendidos
Eng. Cássio Rodrigues
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Recondicionamento de Laser
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Princípios
de
Funcionamento
HP
Lexmark
Capítulo 2
Capítulo 2
Eng. Cássio Rodrigues
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Recondicionamento de Laser
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Princípios de funcionamento
O sistema de impressão a laser, ou eletrofotografia, consiste em um processo de impressão eletrostático (que não químico) usado para copiar imagens através do qual áreas de uma folha de papel correspondentes às áreas da imagem do original são sensibilizadas com uma carga de eletricidade estática de modo que, quando pulverizadas com um toner contendo uma carga oposta, somente as áreas carregadas retêm o toner, que é em seguida fundido no papel para que se torne permanente.
Figura 4
Podemos então separar o processo de impressão a laser em 7 diferentes etapas, que discutiremos a seguir:
Eng. Cássio Rodrigues
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Podemos pensar na impressão a laser como se fosse uma grande máquina fotográfica (daí o nome eletro fotografia). Nos passos seguintes faremos comparações para tornar o entendimento mais fácil.
1) Carga
Figura 5
A impressão em si começa com o carregamento do cilindro fotocondutor orgânico pelo rolo de carga primário (PCR) – Um fluxo constante de corrente elétrica do PCR produz uma carga uniforme negativa na superfície do cilindro. Seria como, em nossa máquina fotográfica, a preparação do filme.
2) Exposição
Figura 6
O Laser passa através de uma abertura do cartucho focando uma mesma linha da superfície do cilindro ótico. Como há uma rotação do cilindro, o feixe de luz atinge determinados pontos do cilindro desenhando o padrão de imagem ou caractere a ser impresso. Este feixe altera a polaridade pontualmente no cilindro deixando aquele ponto com carga positiva. Esta escrita no cilindro deixa uma imagem latente na superfície do cilindro, algo como a imagem está lá, mas não se pode vê-la. Da mesma forma temos em um filme fotográfico a imagem impressa pela exposição à imagem (pelo diafragma).
Recondicionamento de Laser
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3) Revelação
Figura 7
Existe um pequeno espaço entre o cilindro magnético revelador (“Mag Roller”) e a lâmina dosadora (“Doctor Blade”). Como o toner é atraído magneticamente para o rolo magnético, acaba por aglomerar-se atrás da lâmina dosadora tentando vencer esta barreira. A fricção das partículas de pó de toner neste aglomerado acaba por gerar uma carga magnética negativa em cada partícula individualmente, chamada carga triboelétrica.
Como tanto o cilindro magnético quanto o pó estão carregados negativamente, o toner é repelido, ou empurrado para as partes do cilindro com cargas positivas (a imagem latente), grudando-se no cilindro ótico. As áreas com cargas negativas do cilindro ótico também repelem as partículas de pó, deixando somente a imagem no cilindro ótico. Isto ocorre em uma área do cartucho chamada área de revelação ou estação de revelação. Em nossa máquina fotográfica temos então o filme revelado, mas ainda não impresso.
4) Transferência
Figura 8
O rolo de transferência, que carrega uma carga positiva, pertence á máquina, e não faz parte do cartucho de toner. O papel, que viaja por uma abertura entre o cilindro ótico e este cilindro, acaba por receber o pó de toner trazido pela movimentação do cilindro ótico e é atraído pela carga positiva do rolo de transferência. É o mesmo caso da revelação do filme fotográfico ou a transferência da imagem do filme para o papel.
Eng. Cássio Rodrigues
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5) Fusão
Figura 9
O papel, após receber a imagem outrora revelada no cilindro ótico, continua sua viagem por dentro da máquina até passar por entre dois cilindros da unidade fusora da máquina – O superior é chamado de cilindro de fusão e o inferior, de cilindro de pressão.
Somente o cilindro superior é aquecido, e acaba por fundir o pó de toner, enquanto o cilindro inferior exerce a pressão necessária para fazer com que o toner penetre por entre as fibras do papel, fixando a imagem definitivamente. O Papel resfria assim que sai da máquina, com a imagem limpa fixada na página.
Se o papel é removido antes de passar por entre estes dois rolos, tal quando ocorre um atolamento de papel, a imagem, pode ser facilmente manchada ou mesmo removida do papel.
6) Limpeza
Como o cilindro ótico continua a girar, ele passa pela lâmina limpadora, ou lâmina gari (“Wiper Blade”), que remove toda a sujeira do cilindro, como poeira, fibras de papel e excesso de toner. A lâmina recuperadora, localizada na base do reservatório de lixo age como um dique, segurando toda a sujeira e toner que cai da lâmina e do cilindro.
Recondicionamento de Laser
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Figura 10
Também chamada de pegadora ou lâmina carniceira, a lâmina recuperadora também previne que o excesso de toner ou toda a poeira ou fibras venham a cair do reservatório de sujeira para o papel, piorando a impressão.
7) Descarregamento / preparação
Figura 11
O PCR apaga qualquer carga positiva do cilindro magnético aplicando uma carga uniforme negativa em toda a extensão do cilindro ótico. Isto remove a imagem e limpa, ou “branqueia” o cilindro, preparando-o para sua próxima passagem pelo Laser, onde será impressa a nova imagem, e assim por diante... Este processo se equivaleria a uma recuperação do filme fotográfico de nossa câmera, ou termos em uma máquina um filme preparado para 60 mil exposições, que é aproximadamente a vida útil de um OPC.
Eng. Cássio Rodrigues
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Funcionamento dos cartuchos Lexmark
Além da HP, podemos também encontrar outro método de transporte do pó do reservatório de toner até o cilindro ótico – O processo utilizado pela Lexmark. Em muitos casos a Lexmark trabalha com um pó de toner sem o componente magnético, então como fazer com que este chegue ao cilindro? Por um processo de transferência física.
Figura 12 - Esquema de um cartucho Lexmark
Os cartuchos baseados no modelo de transferência direta trabalham com uma eficiência muito maior do que os, por exemplo, HP, tanto assim que encontramos modelos de cartuchos sem qualquer reservatório de descarte. Enquanto alguns HPs descartam de 10 a 15% de pó
Em modelos pequenos, como os E-210, os Xerox 4508 ou P8E, não encontramos seção de lixo, pois a eficiência de transferência do reservatório à folha é de 100%.
Por comparação, um 4127X leva 500g de pó em sua carga máxima, deixando um lixo de 50g, e imprimindo 10.000 folhas – ou seja, usa 450g de pó para a quantidade máxima de impressões. Já um Lexmark Optra T-632 consome 855 gramas de pó para imprimir 30 mil folhas. Quase 1/3 a menos de pó para imprimir a mesma quantidade de folhas.
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+
Rolo deCarga de Toner
Rolo deRevelação
Agitadorde Toner
Barra Dosificadora
Reservatório de Toner
Lâminas deRecuperação
Laser
PCR
Cilindro depressão inferior
Cilindrode fusãosuperior
Curso doPapel
Cilindro deTransferência
Barra Limpadora
Figura 13 - Esquema de um cartucho Samsung
Figura 14 - Esquema elétrico de uma impressora Samsung (referência ML1610), mostrando as cargas
elétricas fornecidas a cada peça do cartucho.
Eng. Cássio Rodrigues
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Também os pós de toner utilizados em cartuchos com este processo de transferência são diferentes dos HPs – são pós encapsulados não magnéticos 1
Nestes modelos, o pó de toner é retirado do reservatório por meio de um cilindro de espuma (Rolo de Carga) e levado a um cilindro de borracha (rolo de transferência), finamente poroso, e dosado por uma barra metálica ou lâmina dosificadora metálica, para depois se transferido ao cilindro ótico pelo método normal de eletrostática.
Por este motivo que os pós utilizados em impressoras Lexmark não contém ou contém uma quantidade muito pequena de componentes magnéticos, mas mantém suas propriedades eletrostáticas.
As diferenças entre os dois modelos não acabam por aqui. Em alguns cartuchos, como os Optra, os cilindros PCR ficam na impressora, encaixando-se nos seus berços dentro do cartucho ao se instalá-lo na impressora.
Os processos de transferência do pó, fusão e limpeza do OPC se mantêm os mesmos dos da HP.
1 Os toners encapsulados não magnéticos são compostos de carvão e plásticos, sem a presença do
componente magnético – o minério de ferro. Mais à frente, na seção de peças, estão detalhados os processos e as composições dos pós.
Recondicionamento de Laser
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Pó de Toner
Principais
Características
Introdução
Processos de Manufatura
Propriedades Físicas
Capítulo 3
Eng. Cássio Rodrigues
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Recondicionamento de Laser
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Introdução
A Alta resolução e os detalhes vitais de uma impressão a laser dependem muito das características do toner de que do cartucho remanufaturado. A economia e o desempenho de impressão das páginas impressas em laser têm transformado o negócio de impressão nos últimos 10 anos. Uma impressão a laser fundida corretamente é mais resistente à abrasão e ao desgaste do que a maioria das impressões a jato de tinta. A melhora das impressões a laser, sobre o jato de tinta é usualmente atribuída ao tempo de secagem da tinta e a possível deterioração da imagem neste ponto (especialmente em imagens altamente cobertas), e a incrível resistência do toner fundido à água comparada com as impressões a tintas à base de água. Por causa dos tamanhos de partícula do toner serem diminutas, estes produzem uma imagem com um nível de detalhes que se aproximam da qualidade de Off-set.
Uma nova geração de tecnologia do toner provocou uma demanda nos remanufaturadores para combinar o potencial e o desempenho dos toners quimicamente preparados (QP, ou “CP”) dos OEMs encontrados em diversas impressoras da HP
Mais atualmente comercializados, os toners QP são produzidos com um processo que usa tanto métodos de polimerização de suspensões como agregação de emulsões usando copolímeros de estireno. Dispersando resinas em um veículo líquido, ele pode ser misturado com aditivos de toner e agentes controladores de carga em temperaturas específicas.
Figura 15 - Evolução dos pós (Micrografia eletrônica)
As dispersões ou as emulsões das partículas de toner são formadas neste veículo líquido. Os processos de mistura e dispersão são então removidos para um reator. Há uma significante redução da energia usada em comparação aos processos tradicionais de fusão da mistura e pulverização (toner seco).
Como resultado dos processos atuais de QP toners, Canon, Konica, Xerox, Minolta e uma pequena quantidade de outros estão fabricando toners pretos para impressoras/copiadoras de alta velocidade, toners coloridos com excelente fluxo e uma melhora na janela de fusão, e toners coloridos para impressoras de alta resolução.
Os toners ColorSphere foram desenvolvidos para as impressoras HP LaserJet coloridas e representam mais de 20 anos de inovação em impressão da empresa. Esses cartuchos oferecem maior variedade de cores, consistência e resolução com cores brilhantes e qualidade fotográfica excepcional.
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O nome ColorSphere descreve as esferas perfeitas que compõem as partículas do toner da HP e a alta qualidade das imagens coloridas que essas partículas são capazes de gerar. Elas foram desenvolvidas com um núcleo de cera e tecnologia de fusão instantânea, que acelera o processamento e melhora as imagens geradas.
O toner esférico tem partículas uniformes, de tamanho e formato parecidos, sendo que essa uniformidade permite que o toner tenha um desempenho constante no sistema de impressão e possa ser posicionado com mais precisão para combinar cada plano de cor individual, criando a imagem final.
Além das vantagens de impressão, o toner esférico possibilita a criação de impressoras com design mais eficiente e muito mais compacto.
* Toner Magnético Encapsulado
As matérias primas de quaisquer toners são escolhidas pelas propriedades físicas e elétricas. Para esta discussão, somente serão considerados os materiais necessários para os toners pretos.
O mais comum toner para impressoras laser são os toners magnéticos encapsulados. Como um resultado de uma manufatura apropriada, o toner deve ser uma matriz de resina e pigmento. Para toners magnéticos, o pigmento é um pó de óxido de ferro. A casca externa da partícula de toner deve ser uma resina, formando então uma partícula não condutiva, mas magnética.
Figura 16 - Esquema de uma partícula comum de toner encapsulado.
* Toners não magnéticos encapsulados
Os toners IBM/Lexmark mono componentes são toners encapsulados. Como resultado de uma manufatura apropriada, o toner deve ser uma matriz de resina e pigmento. Para os toners não magnéticos, o pigmento é carvão (carbono).
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Processo de manufatura de pó de toner
* Mistura e fusão dos componentes
Para toners tradicionais pulverizados, as matérias primas são colocadas em extrusores ou misturadores, dependendo do volume ou técnica de mistura.
Para a maior parte, o processo de mistura dos componentes usa energia para misturar ou extrudar enquanto os materiais ainda estão em estado sólido.
A temperatura do material seco é controlada pelo equipamento até um ponto de fluidez ser alcançado. Nesta temperatura particular, a resina irá fundir e o material, misturado. O material quente é empurrado para fora da máquina em uma lâmina e resfriado. Após o resfriamento o toner é embalado em forma de pelotas.
* Moagem e classificação
As pelotas são alimentadas em moinhos. Muitos processos de moagem de toners para o Mercado de reciclagem de laser são realizados em moinhos em alta pressão.
Controlando o tempo de residência e a temperatura do toner aliado a um classificador, é possível manter o produto consistente. O toner moído é então colocado em um classificador. O Material, em suspensão no ar é alimentado em um rotor de alta velocidade, que irá dispersar os vários tamanhos de partícula em um jato mais ordenado.
Quando ajustados propriamente a pressão de ar e a velocidade do rotor permitem que o produto desejado seja expelido do fluxo de ar e classificado. O pó remanescente retorna para o moinho para ser retrabalhado enquanto os finos são recolhidos em um sistema de coleta para ser descartado.
Neste processo de leito fluidizado, apenas as partículas mais próximas do tamanho correto são aproveitadas, além de haver uma quantidade menor de finos.
A maioria das impressoras atuais possui tamanho de partícula entre seis e oito mícrons. Os finos são partículas compostas de pequenas peças de toner malformados, resinas ou pigmentos, os quais podem deixar um fundo acinzentado ou outros defeitos nas impressões ou no desempenho.
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Figura 17 - Partícula de toner, fotografia por microscopia eletrônica de varredura.
Propriedades físicas dos Toners
* Medida de Tamanho de Partícula
Uma técnica de controle do processo de manufatura é medindo a distribuição do tamanho de partícula. Assumindo que a formulação e os processos de produção estão corretos, a distribuição característica é uma função dos processos de moagem e distribuição.
Quando um equipamento de produção sofre qualquer alteração, o tamanho da partícula também altera. O gasto com o trabalho de equipamentos de alto consumo elétrico e a manutenção destes mesmos equipamentos contribui para o custo de um toner de alta performance.
* Tamanho de Partícula
O tamanho e distribuição das partículas de toner são especificados para a resolução esperada das imagens produzidas. Propriamente classificados, os materiais irão controlar as partículas finas que podem causar defeitos como “back grounding” ou sujidade.
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Figura 18 - Partículas de toner (esq): toner polimerizado; (dir): toner comum.
* Força inerente
A matriz de resina e pigmento deve ser capaz de reter sua forma como um produto final. Se o toner continua o processo dentro da impressora, o resultado nas imagens pode não ser consistente.
* Fluxo do pó seco
Muitos cartuchos possuem alguma forma de barra de agitação para ajudar a baixa capacidade de fluir dos toners micro finos. Quanto menor o tamanho da particular, mais difícil é para os pós secos fluírem. Pós-aditivos podem ajudar o fluxo, mas misturar estes agentes pode ser muito difícil.
* Propriedades elétricas dos pós
A carga elétrica nas impressoras a laser é derivada das propriedades triboelétricas inerentes na formulação. Alguns ajustes nas propriedades da resina tribológica podem ser feitos por uma pós-mistura de um agente controlador de carga (“CCA” ou ACC).
Partículas de toner irão carregar uniformemente quando tem o mesmo tamanho e composição. A característica triboelétrica do toner influencia a qualidade da página como também o rendimento. Ambos os toners, magnéticos ou não magnéticos são produzidos para se carregarem rapidamente. Como explicado anteriormente, a carregabilidade dos toners individualmente é função do tamanho de partícula.
A equação que relata a carregabilidade com a massa do toner é q/m (q é símbolo de carga e m é o símbolo de massa). A medida de q/m para um toner é usada para controle de processo como a distribuição de partículas.
A habilidade de um cartucho de laser de manter a mesma relação q/m depende da qualidade do toner e da eficiência do sistema de revelação. Como é impossível ter uma total uniformidade do tamanho de particular, há sempre variações na qualidade da imagem na impressão sobre a vida em impressões do cartucho.
Eng. Cássio Rodrigues
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Recondicionamento de Laser
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Principais
Peças
Capítulo 3
Capítulo 4
Eng. Cássio Rodrigues
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Recondicionamento de Laser
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Peças Principais do Toner
Fio Corona
Figura 19
OPC
-6KV
Gerador
de altafreqüênciaVaristor
Terra
Corona Primário
Grade
Figura 20
Nas impressoras mais antigas, um fio de liga de tungstênio era colocado perto do cilindro ótico e usado para carregar o OPC. Uma alta voltagem, maior de 5000V era aplicada no fio. Esta alta voltagem faz com que o ar em volta, que é eletricamente isolante, se torne ionizado, o que permite os elétrons viajar para a superfície do OPC. Os elétrons criam uma carga negativa no cilindro, e o processo de impressão continua com o canhão de laser descarregando em áreas do OPC para formar as imagens latentes. A ionização acaba por produzir ozônio, que é poluente e irritante, além do fio ser altamente custoso e precisar da alta voltagem para manter a ionização. Se uma pequena quantidade de pó for atraída para o fio corona, a voltagem transferida para o cilindro OPC acaba por diminuir, conseqüentemente diminuindo a carga do cilindro, causando impressões com manchas.
Tanto a função dos fios Corona quanto dos PCR é limpar a imagem latente do cilindro ótico e carregar uniformemente o cilindro OPC de carga negativa.
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Cilindro PCR
Camada de proteção
Camada resistiva
Borracha condutiva
Eixo de aço
Figura 21
Possui uma superfície de borracha (mole ou dura, dependendo do cartucho), composto de um núcleo de metal, uma espuma condutiva e uma camada resistiva, trabalhando para “limpar eletrostaticamente” o cilindro OPC uniformizando as cargas elétricas em sua superfície, com uma voltagem bem inferior ao fio corona (da ordem de 650V em impressoras HP) As impressoras Lexmark acabam por carregar os PCRs com - 700VDC, enquanto que algumas impressoras mais novas acabam por utilizar uma combinação entre voltagem AC e DC, melhorando ainda mais a eficiência na carga do OPC
Por estar em contato, uma quantidade muito menor de ozônio é produzida, além da troca de elétrons ser muito mais eficiente. Porém, na região de contato entre os dois cilindros não há carga, havendo apenas em regiões muito próximas do contato, chamadas de “nip”, ou beliscão, em tradução livre.
Figura 22
Os PCR mais novos são feitos de material mais mole, aumentando o contato e diminuindo a pressão, além de aumentar a área de carga, mas também aumentando as possibilidades de falhas. Nos PCRs mais novos, notamos que a capa isolante se solta com facilidade do núcleo condutivo, causando falhas na impressão como repetições das imagens impressas, ou “fantasmas”
Recondicionamento de Laser
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Suportes do PCR
Figura 23
Um dos suportes do PCR, na maioria dos cartuchos, dá o contato elétrico para o PCR. O segundo normalmente é um apoio. As molas na base dos suportes mantêm a tensão no PCR, que por sua vez, manterá uma pressão constante e uniforme no cilindro ótico.
Cilindro OPC (Organic Photo Receptors, ou OPCs)
Camada de transportede carga
Camada de geraçãode carga
Base de alumínio e camada de barreira
Figura 24
A maioria das impressoras utiliza cilindros fotorreceptores. Virtualmente todas as impressoras a laser, exceto as Kyocera, usam fotorreceptores orgânicos, ou organofotorrecptores (OPCs). O OPC mantém esta carga, se protegida da luz e descarrega quando a superfície é atingida por uma luz (neste caso o Laser) e. O sistema de escaneamento do Laser cria os vetores de pontos na superfície fotorreceptora como uma descarga elétrica – chamada imagem latente. As áreas não atingidas pelo Laser não são descarregadas.
Normalmente possui duas engrenagens, uma em cada lado, para receber a carga da impressora e transmiti-la ao conjunto de engrenagens sincronizadas do PCR, Magnético e agitadores de pó.
Internamente possui um contato elétrico para aterramento, além de, em casos onde o cilindro é maior que 35cm (casos de impressoras A3), um núcleo falso, responsável pelo balanceamento e diminuição de ruídos e vibrações nas impressões.
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Cilindro magnético (Magnetic Roller ou Developer Roller)
Figura 25
Figura 26 - Esquema de um rolo magnético
Composto de uma capa rotativa de alumínio, que gira em torno de um núcleo magnético fixo. O cilindro atrai o toner magneticamente e aplicando uma carga voltaica AC/DC carrega o toner eletricamente e o transfere para o OPC. A lâmina dosadora mede o toner antes que ele seja enviado ao OPC.
Em um dos lados do cilindro magnético existe um contato elétrico que supre o cilindro de eletricidade vinda da impressora.
Espaçadores do cilindro magnético
Colocadas em ambos os lados do cilindro magnético, mantém uma distância paralela entre o cilindro magnético e o ótico a fim de ter um degrau consistente entre eles. Normalmente as cores dos dois espaçadores são diferentes. Para que se tenham bons resultados nas impressões, não se devem trocar de lado os espaçadores.
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Figura 27 - Detalhe d espaçadore de sua função - manter uma distância entre o OPC e o rolo magnético, para que apenas uma parte do toner possa saltar de uma superfície para outra.
Figura 28 - Diferentes espaçadores ou "buchas de rolo magnétco.
Lâmina dosadora
Figura 29
Mantém uniforme a quantidade de pó para o cilindro magnético. É constituída por uma base de metal estampado e uma lâmina de poliuretano – Menor que a lâmina Limpadora.
Lâmina de selagem do cilindro magnético
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Uma fina lâmina, similar em aparência à lâmina de recuperação, que sela a área entre o cilindro magnético e a seção do cilindro magnético, prevenindo vazamento de pó para a área de revelação.
Lâmina limpadora
Figura 30
Nem todo o toner é transferido da superfície do cilindro para o papel. A quantidade de toner transferido para o papel do OPC é chamada de eficiência de transporte e é expresso em porcentagem. A taxa de eficiência é usualmente de 89% a 94% O restante de toner deve ser removido da superfície do OPC, ou será transferido para o papel na próxima revolução do OPC, criando uma impressão indesejável.
A melhor maneira de limpar o OPC é raspando a superfície do mesmo para remover o resíduo de toner com uma lâmina constituída de poliuretano e metal estampado (ou por metalurgia do pó), a chamada lâmina limpadora. Como a lâmina é estacionária em relação ao cilindro ótico, qualquer defeito em sua superfície resulta em um risco vertical à folha, normalmente escurecida.
Lâmina de recuperação
Trabalha em conjunto com a lâmina limpadora, atuando como barreira para prevenir a queda de pó no papel.
Sensor de nível baixo de toner
Responsável por transmitir a informação à impressora de que o nível de toner está baixo.
Cilindro de transferência (Impressora)
É um rolo similar ao cilindro PCR, responsável pela transferência do pó do cilindro OPC para o papel. É um componente interno da impressora. Os cilindros de transferência em impressoras baseadas nos sistemas da Canon imprimem uma carga positiva no papel para atrair o toner do OPC para a superfície do papel. Este rolo substitui a tecnologia “corotron”, ou de fio corona, que era usada para carregar o papel.
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Cilindro fusor e de recuperação (Impressora)
O Toner deve ser fundido na superfície do papel para que fique permanentemente fixo no lugar. Muitos fusores de impressoras consistem em 2 cilindros que se pressionam um ao outro. Um rolo é coberto por uma cobertura não aderente ao toner tipo teflon. O outro rolo (inferior) aplica pressão.
O toner é fundido no papel quando o mesmo, viajando pela impressora impregnado de pó, passa através destes dois cilindros. A combinação de calor e pressão causa a fusão do toner e a plastinização entre as fibras de papel.
Graxa condutiva
Um dos maiores problemas que os cartuchos de toner podem apresentar é a falta de contato elétrico entre suas partes e a impressora, especialmente as partes móveis. A única graxa que pode ser usada no cartucho de toner é a graxa condutiva, sempre em pequenas quantidades, em locais como o suporte do PCR (normalmente o preto, ou o que aparenta o contato elétrico), internamente no OPC para aterramento e no Magnético, na lateral onde normalmente existe uma mola. Apenas uma pequena quantidade de graxa deve ser usada, para que não haja excesso nem aglomeração de toner no local.
Figura 31 - Graxa Condutiva Cobreada.
Aplicar graxa condutiva em qualquer componente, exceto os mencionados acima, poderá causar falhas nas impressões.
Pó Lubrificante
Feito de material lubrificante, como teflon, ou estearato de zinco, é largamente utilizado na lâmina de limpeza, a fim de melhorar a eficiência e o desempenho nos primeiros ciclos de trabalho, especialmente após a troca do OPC e da Lâmina.
Deve ser usado com cautela, especialmente nos cilindros OPC, pois podem acabar por se depositar nos PCRs, causando imperfeições na carga do cilindro OPC e
Eng. Cássio Rodrigues
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posteriormente falhas nas impressões, sendo que jamais pode ser usado nas lâminas de dosagem ou barras dosificadoras.
Em cartuchos Lexmark pequenos, seu uso é dispensado, como por exemplo, os E-210, E-310 e E-230/330/332.
Sistema de escaneamento do Laser
Figura 32 - Sistema de escaneamento de laser de uma impressora HP
O sistema de escaneamento do Laser consiste em um laser, lentes e um espelho móvel, usualmente giratório. O laser mais comumente usado é um laser de diodo de baixa potência na freqüência próxima ao infravermelho Os lasers de diodo são facilmente encontráveis e baratos, então a maior parte dos fotorreceptores é desenhada para responder a estes comprimentos de onda. O laser, bem como as lentes e espelhos, emitem um curto pulso de luz para criar um ponto no fotorreceptor.
O espelho reflete o feixe de laser para criar uma linha de pontos na direção horizontal; A direção vertical é controlada pela rotação do fotorreceptor. As lentes no sistema de laser compensam a distorção na posição horizontal do ângulo do pulso de luz à medida que o feixe de laser atinge a outra ponta do fotorreceptor
O sistema de escaneamento do laser se move tão rapidamente que o movimento vertical do fotorreceptor cria distorções insignificantes. O número de pontos por linha é dependente da resolução da impressora e o tamanho de página
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Chips
Figura 33
Sistemas de proteção do cartucho para contagem de páginas impressas e em alguns casos, como sistemas anti-reciclagem, como o caso da Lexmark.
Nos cartuchos HP, funcionam em alguns casos (61X), ou por meio de micro-ondas, não mantendo contato com a impressora, embora mantenha as funções básicas de contagem, não sendo obrigatória sua substituição.
Nos Lexmark, os chips são coerentes com os firmwares (softwares gerenciadores instalados nas impressoras), ou seja, quando se trocar os chips deve-se ficar atento à versão do firmware bem como a aceitação do cartucho por este programa.
Também, aliados aos chips da Lexmark, encontram rodas codificadas, cada uma para cada quantidade de cópias ou para o sistema Prebate.
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Principais
Defeitos e
Instruções de
Impressão
Defeitos encontrados
Descrição e causa
Guia Prático
Capítulo 5
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Recondicionamento de Laser
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Defeitos encontrados nas impressões
Existem duas formas de se testar um cartucho de laser: impressora ou testador eletrônico. Os testes eletrônicos (ON 512® Alpha Tester®, LT-777® e outros) simulam eletronicamente os testes das impressoras, por meio de alta voltagem finamente controlada e substituem sem problemas as impressoras, porém a velocidade de teste é realmente menor do que as próprias máquinas.
Abaixo descreveremos 6 folhas padrão de testes para impressoras, as quais podem mostrar os mais variados defeitos dos cartuchos:
1) Folha 100% preta
a. Útil para carregar completamente o cilindro ótico de pó e determinar alguns defeitos de dosagem de pó (defeitos na lâmina dosadora) e na qualidade do pó, pois poderão ser detectadas falhas de cobertura no chapado preto.
Figura 34 - Exemplo de folha 100% preta
2) Folha 100% branca
a. Útil para determinação de defeitos em cilindros (óticos, PCR e Magnético), pois os defeitos aparecem como pontos pretos aonde não deveria existir qualquer impressão. Meça a distância entre cada ponto e cheque nas tabelas de detecção de defeitos mais à frente.
b. Também útil para determinar se a lâmina de limpeza está funcionando adequadamente, principalmente se esta folha for impressa logo após a folha preta.
c. Caso haja também algum defeito de aterramento do PCR, fantasmas deverão ocorrer na folha, resquícios da última impressão. Se não houver contato (mancais trocados), esta folha sairá completamente suja.
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d. Este teste também é útil para determinar a qualidade do pó usado, ou seja, com o excesso de finos, a impressão ficará levemente suja.
Figura 35 - Exemplo de folha branca com defeitos de cilindro ótico (aparecem 3x na folha), riscos causados por OPC riscado e uma faixa acinzentada vertical resultado de wiper blade
ruim
3) Folha com 30% de cobertura
a. Ideal para determinar falhas na lâmina dosadora e quanto ainda o cilindro ótico pode agüentar em uma possível não substituição. Caso não seja possível visualizar a impressão em 10% ou esteja muito fraca, o cilindro deve ser trocado.
b. Os defeitos de lâmina são sempre verticais à folha, sendo que causam sempre ou inanição de pó (dosadora) ou não limpeza do cilindro ótico (mais escuras)
Figura 36 - Folha com 30% de cobertura, com defeitos na lâmina dosadora.
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4) Letras
a. A Folha deverá conter a letra “E” tipo “Courier New” em espaçamento
1,5 e tamanho 12 (teste padrão) – Este teste é usado para contagem de cópias de um determinado cartucho (rendimento) ou para verificação da qualidade do cartucho em impressões de texto
b. Ideal para verificar qualidade de impressão, fantasmas (defeitos de PCR) e qualidade de pó.
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
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E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
E E E E E E E E E E E E E
Figura 37 - Teste de letras de cartucho
5) Padrão de teste
a. Este teste pode ser realizado em conjunto ou separadamente com os outros acima, pois contém todos os principais parâmetros de análise de cartuchos – Letras, chapados, linhas, espaços em branco e gráficos, podendo informar todos os possíveis defeitos dos cartuchos causados por peças defeituosas ou fora de especificação.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Figura 38 - Padrão de teste para análise de cartuchos de toner
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6) Padrão ISO 19752
Você já se perguntou como ou o que é o tal do “5%” que as fabricantes de cartuchos originais dizem? Pois bem, o mistério acabou: a Norma ISO 19752 define o padrão para os 5% de cobertura.
O teste consiste em uma folha tamanho A4 (210 x 297mm) ou Carta (279 x 216mm), em impressão normal, da seguinte folha:
Figura 39 - Padrão ISO 19752
Todos os componentes gráficos foram estrategicamente posicionados a fim de determinarmos inclusive vários aspectos da qualidade do cartucho, como letras, gráficos, alinhamento e tonalidade.
7) Teste para PCR
Também podemos forçar determinados defeitos em um componente utilizando um padrão de teste específico. O mais conhecido teste para determinar um defeito em PCR é o teste do “G”, onde uma figura é colocada na parte superior da folha e estuda-se a repetição desta imagem, por 1 ou 2 vezes.
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Este teste é igualmente interessante para determinarmos qualidade de pó, pois em determinados toners não vemos as primeiras faixas da direita (mais claras) ou a diferença entre as duas da esquerda (mais escuras)
Figura 40 - Teste do "G"
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Descrição dos defeitos e suas possíveis causas: Pontos pretos na folha
Provavelmente o defeito esteja no cilindro PCR que não produziu uma carga uniforme no OPC. Cheque por sujeiras, imperfeições na superfície do PCR, restos de papel ou qualquer outra forma de impedimento do contato perfeito entre o OPC e o PCR. As falhas causadas pelo PCR são normalmente espaçadas pela distância da circunferência dos mesmos. A circunferência do PCR é dada pela fórmula “3,14 x D”, onde D é o diâmetro do PCR. A solução neste caso é a imediata substituição do cilindro PCR.
Figura 41
Figura 42 - Defeito causado por cilindro danificado
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Manchas na lateral direita da folha
Figura 43
Cilindro velado. As marcas começam no lado direito da folha e vão se afinando até o centro.
Figura 44 - Defeito conhecido como "Marcas de Pneu", típicos de cilindro velado.
Riscos finos e definidos na folha, verticalmente:
Defeito no cilindro OPC – verificar por riscos ou lascas. A solução é a troca imediata do cilindro OPC
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Figura 45 - Linha horizontal preta fina, causada pelo OPC falho.
Folha preta Causada pelo não contato entre o PCR e a impressora. Cheque os suportes
do PCR em busca de troca de posição, quebra ou falta de lubrificação.
Figura 46 - Defeito típico de PCR sem contato elétrico com a impressora.
Linhas horizontais pretas Contato sujo entre o PCR e a impressora ou PCR sujo, ou defeitos no próprio PCR. Em cartuchos mais novos, é comum encontrarmos a capa protetora isolante danificada ou descolada da espuma condutora, causando, portanto estas manchas
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Figura 47 - PCR com a capa externa isolante solta, causando manchas horizontais escuras, de 7 a 8 vezes na folha.
Back grounding ou escurecimento Defeito causado normalmente por pó errado, ou de má qualidade, com excesso de finos. Sombreado na folha Especialmente em áreas onde deveriam ser brancas - Pode ser causado por um cilindro exposto à luz. Normalmente repete-se 3 vezes na folha
Figura 48 - Cilindro com "trincas" em sua camada de fotocondução causando manchas pretas na folha parecidas com trincas de parede.
Vazamento de pó na impressora
Cheque as vedações das lâminas de limpeza e dosagem, além do fechamento correto do cartucho.
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Cheque o estado das lâminas de recuperação procurando por amassados,
descolamento ou danos na mesma. Qualquer problema, troque-a imediatamente, nunca tentando recuperá-la.
Figura 49 - Dertalhe de uma lâmina de recuperação amassada. Esta lâmina está localizada na seção de lixo. Na foto da direita vemos uma folha com o defeito de vazamento evidenciado.
Na foto anterior vemos uma lâmina de recuperação instalada em uma seção de lixo
danificada. Este defeito irá causar vazamentos de toner na máquina depois de algumas cópias de utilização (cerca de 30% do rendimento do toner). Todos os cartuchos, HP ou Lexmark Optra possuem esta lâmina e podem apresentar este defeito. Impressões somente em um dos lados da folha Em cartucho com molas tensoras, como os Lexmark E320, e os HP Q2612, cheque se não estão trocadas ou faltando. Em cartuchos da HP, cheque as molas tensoras entre as partes do cartucho, se não estão faltando ou mal-encaixadas.
Figura 50 - ausência da mola de tração de um cartucho Q2612 causou esta impressão, totalmente ausente no lado direito da folha.
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Barulhos nas impressões Cheque os contatos entre as engrenagens, lubrificação dos contatos dos cilindros ou montagem errada. Lâmina de limpeza danificada ou ruim
Figura 51 – Detalhes da lâmina de limpeza danificada
Pode causar linhas acinzentadas por aproximadamente 3mm, ou um sombreado na folha inteira. Em ambos os casos existe um filme de pó no cilindro. A lâmina nova é transparente e à medida que envelhece vai amarelando e perdendo sua elasticidade.
Figura 52 - Detalhe de uma lâmina limpadora danificada - no centro, destacada, vê-se uma área que já perdei sua elasticidade, que, em uso, deixará passar um filme de pó, manchando a
folha.
Recomenda-se, ao trocar o OPC, trocar a lâmina de limpeza, uma vez que esta é a única que faz um atrito com a superfície do mesmo.
Figura 53 - Lâmina de limpeza danificada de um cartucho Q2612 causou esta mancha vertical escura na folha de testes.
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O defeito de lâmina limpadora normalmente está associado a defeitos em PCR, pois vemos também as imagens repetidas como com PCR danificados. Porém, para o PCR, a lâmina limpadora é sua “escudeira”. Ao deixar passar pó, este se acumula na superfície do PCR, prejudicando sua função. Lâmina de dosagem ruim ou danificada Pode causar linhas mais claras verticais na folha. Normalmente depósitos de toner podem afetar a formação do filme de toner na superfície do rolo magnético e com isso afetam a disponibilidade de toner para o OPC. Quanto mais desgastada, menos elasticidade a lâmina de dosagem apresenta, chegando a tal ponto de impedir a passagem de pó.
Figura 54 - Defeitos causados por uma lâmina de dosagem ruim - note as linhas verticais claras ao longo da folha.
Em casos extremos, a lâmina de dosagem simplesmente não cumpre sua função,
deixando passar uma camada grande de pó, sujando o OPC e consequentemente apresentando faixas largas acinzentadas verticais na folha. Sua limpeza é exclusivamente com pano úmido ou sabão neutro. Nunca utilize álcool ou outro produto químico pois isto a ressecará.
Figura 55 - Lâmina de limpeza de cartucho com depósitos de toner (detalhe do lado direito) e limpa com água deionizada e sabão
Recondicionamento de Laser
57
Figura 56 - (Acima) Lâmina de dosagem já ressecada. A lâmina inferior está em bom estado, mas mostra a linha de contato com o rolo magnético (a 1/3 de altura).
Figura 57 - Detalhe da falta de elasticidade das lâminas de dosagem. Quanto mais velhas, mais "tortas" e menos as lâminas voltam às suas posições originais.
PCR sujo ou danificado Pode causar linhas cinza descendo na página, fundo acinzentado, ou fantasmas positivos, como parte de impressões anteriores repetidas várias vezes, mas sempre na distância correspondente ao cilindro ótico. Quando um PCR começa a falhar, vemos defeitos como repetições de imagens na folha ou defeitos de linhas claras e escuras, obedecendo ao comprimento do PCR. Abaixo mostramos uma folha com defeitos em PCR, além de um defeito de desalinhamento. Note a letra “G” repetida como um fantasma, a 1/3 da folha.
Figura 58 - PCR defeituoso
Eng. Cássio Rodrigues
58
Figura 59 - PCR de um cartucho Q2612 danificado (manchas em toda a extensão do rolo)
Figura 60 - Defeitos de um PCR - note o "G"repetido na folha. O Clareamento do lado direito da figura deve-se ao cilindro já reutilizado algumas vezes.
Figura 61 - Defeito em PCR de um 7115 causando manchas na folha e repetições de imagens.
Recondicionamento de Laser
59
Para os cartuchos Lexmark: rolo de carga, rolo de revelação ou lâmina de dosagem sem contato elétrico: Verificamos nos Lexmark o efeito inverso do defeito de ausência de contato do rolo magnético nos cartuchos HP: os cartuchos da Lexmark que não apresentam contatos elétricos em qualquer uma das peças da seção de pó imprimem folhas com fundos ou um excessivo sombreado na folha. Isto é devido ao funcionamento destes modelos onde o OPC simplesmente encosta no rolo de revelação, capturando os pós sem se importar com a carga triboelétrica imposta.
Figura 62 - Impressão feita com um 13T0101, da Lexmark E-310/312, sem contatos elétricos em seus rolos de carga e revelação.
Eng. Cássio Rodrigues
60
Guia prático de detecção de defeitos
Um ou vários cartuchos?
Página preta
Cheque os mancais do PCR, contatos do
Gerador de alta voltagem, terra do OPC ou contato do rolo de revelação.
É um defeito intermitente?
Vários Um
Cheque o scanner Laser
ou o gerador de alta voltagem
Cheque o aterramento
elétrico
Um ou vários cartuchos?
Impressão de fundo (espalmada)
Cheque a lâmina de recuperação à procura de
depressões. Cheque por cargas
excessivas no rolo de revelação. Cheque a lâmina
dosadora, buchas e mancais.
Cheque os contatos do gerador de alta voltagem, do rolo
fusor ou os rolos de alimentação.
Vários Um
Recondicionamento de Laser
61
Um ou vários cartuchos?
Impressões Rajadas
Repetitivo?
Vários Um
Cheque as tabelas de defeitos em
cilindros
Cheque a superfície do o rolo de revelação e
contatos. Cheque o pó de toner
Não
Sim
Após fusão?
Cheque o rolo fusor
Cheque o sistema de carga ou o gerador de
alta voltagem
Não Sim
Um ou vários cartuchos?
Impressão de fundo (sombreamento)
Toda ou parte da página
Cheque os contatos do gerador de alta
voltagem, controle de corrente contínua ou as condições gerais
da impressora.
Vários Um
Cheque elevações no rolo revelador.
Inspecione a lâmina dosadora.
Cheque o recobrimento do
PCR
O PCR é recoberto?
Cheque o método de limpeza do
PCR. Cheque o recobrimento do PCR e contatos
Tenha certeza que o recobrimento está curado
(pronto) e não existem imperfeições no recobrimento.
Toda
Não
Sim
Parcial
Eng. Cássio Rodrigues
62
Um ou vários cartuchos?
Impressões escurecidas
Repetitivo?
Vários Um
Cheque as tabelas de defeitos em cilindros
Cheque a superfície do o rolo de revelação e contatos.
Não
Sim
Após fusão?
Cheque o rolo fusor
Cheque o sistema de carga ou o gerador de
alta voltagem
Não Sim
Um ou vários cartuchos?
Página em branco
Há toner no OPC?
Vários Um
Tenha certeza que o protetor de cilindro está
aberto
O rolo revelador está recoberto?
Tenha certeza que o selo foi removido completamente. Cheque a lâmina
dosadora. Cheque o reservatório de toner
Cheque o contato, Cheque as buchas. Tenha certeza
que o OPC e o rolo de revelação estão girando
Não
Não
Sim
Sim
Há toner no OPC?
Cheque o sistema de
transferência de carga ou o
gerador de alta voltagem
Cheque o canhão laser ou o gerador de
alta voltagem
Não
Sim
Recondicionamento de Laser
63
Um ou vários cartuchos?
Aterramento
Repetitiva?
Vários Um
Cheque as tabelas de defeitos em
cilindros
Cheque os contatos dos cilindros. Cheque
as buchas do rolo revelador
Não
Sim
Cheque os contatos e aterramento do gerador de alta voltagem ou o
contato de corrente contínua
,
Um ou vários cartuchos?
Fantasmas
Imagem positiva?
Vários Um
Cheque as tabelas de defeitos em
cilindros
Cheque a superfície do o rolo de revelação
e contatos.
Não
Sim
Imagem positiva?
Troque o rolo fusor
Cheque o sistema de carga ou o
gerador de alta voltagem
Não
Sim
Eng. Cássio Rodrigues
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Um ou vários cartuchos?
Faixas horizontais
Repetitivo?
Vários Um
Cheque as tabelas de defeitos em
cilindros
Cheque o aterramento dos
cilindros
Não
Sim
Intermitente?
Cheque contatos do gerador de alta
voltagem, do gerador de corrente contínua
ou scanner.
Cheque o sistema de carga ou o
gerador de alta voltagem
Não
Sim
Um ou vários cartuchos?
Falhas de impressão (horizontal)
Repetitivo?
Vários Um
Cheque as tabelas de defeitos em
cilindros
Cheque as buchas, os
mancais e os contatos do rolo de revelação.
Não
Sim
Intermitente?
Cheque contatos do gerador de alta
voltagem, do gerador de corrente contínua
ou scanner.
Cheque o sistema de carga ou o
gerador de alta voltagem
Não
Sim
Recondicionamento de Laser
65
Um ou vários cartuchos?
Pegar e soltar (impressão em branco)
O OPC está sem toner?
Vários Um
Cheque a superfície do rolo de revelação ou o
recobrimento do cilindro ótico por imperfeições
Toner é incompatível com o OPC
Não
Sim
Antes do fusor?
Troque o sistema de transferência. Cheque
os contatos do gerador de alta
voltagem
Troque o rolo fusor
Não
Sim
Por toda a página?
Manchas (marmorizado)
Cheque a superfície do rolo de revelação, troque a lâmina
dosadora ou cheque o tamanho de partícula e carga
com a média de massa.
Troque o rolo de revelação e a lâmina dosadora. Cheque o
toner
Sim Não
Eng. Cássio Rodrigues
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Um ou vários cartuchos?
Impressão com falhas verticais
O defeito é móvel?
Vários Um
Cheque a lâmina
dosadora
Cheque os mancais do rolo magnético ou o canhão a laser
Não
Sim
Troque o sistema de transferência. Cheque o contato do sistema de
geração de alta voltagem, do sistema de corrente contínua e o scanner de laser.
Troque o rolo fusor.
Não
Sim
Antes do fusor?
Um ou vários cartuchos?
Impressão com nódulos
Nódulos no OPC?
Vários Um
Troque a lâmina de limpeza ou o OPC
Cheque as engrenagens do
OPC
Não
Sim
Cheque o motor principal e o sistema de encadeamento
Troque o rolo fusor ou
engrenagens
Não
Sim
Antes do fusor?
Recondicionamento de Laser
67
Um ou vários cartuchos?
Linhas Verticais
Linhas finas?
Cheque os contatos do gerador de alta voltagem, controle
de corrente contínua ou as condições
gerais da impressora.
Vários Um
Troque o OPC ou a lâmina de
limpeza
Randômicas?
Cheque o rolo de revelação,
lâmina dosadora ou a
lâmina de recuperação.
Limpe o fio corona e a grade
Não
Não Sim
Sim
É no OPC?
Sim
Não
Eng. Cássio Rodrigues
68
Tabelas de defeitos nas impressões
Nas Tabelas abaixo mostraremos as distâncias das marcas na folha de impressão, para que o técnico possa determinar qual cilindro que está avariado. A coluna da direita mostra esta distância e a da esquerda o causador. Quando mostrar “(V)” significa que o defeito está no verso da folha. Algumas tabelas estão nas fichas técnicas dos próprios cartuchos.
Peça Distâncias Rolo de registro superior 38 mm Rolo de registro inferior (V) 44 mm Sistema de transferência 12 mm Rolo de Revelação (PCR) 51 mm Cilindro de Pressão inferior (V) 65 mm Rolo fusor 80 mm Cilindro OPC 95 mm
Tabela 1 - Defeitos nos cartuchos Canon SX
Peça Distâncias Rolo de registro Superior 44 mm PCR 38 mm Rolo de revelação 51 mm Rolo de transferência (V) 63 mm Cilindro de Pressão inferior (V) 94 mm Rolo fusor 94 mm Cilindro OPC 94 mm
Tabela 2 - Defeitos nos cartuchos Canon NX
Peça Distâncias Rolo de Revelação 21 mm PCR 38 mm Rolo de Entrega (V) 38 mm Rolo de Transferência (V) 44 mm Cilindro de Pressão inferior (V) 63 mm Rolo fusor 76 mm Cilindro OPC 76 mm
Tabela 3 - Defeitos nos cartuchos HP 1100
Peça Distâncias PCR 38 mm Rolo de alimentação 42 mm Rolo de Registro 44 mm Rolo de transferência (V) 46 mm Cilindro Revelador 42 mm Rolo de Pressão 63 mm Rolo Fusor 75 mm Cilindro fotossensível (OPC) 94 mm
Tabela 4 - Defeitos nos cartuchos HP 2200
Peça Distâncias Cilindro de revelação 34 mm PCR 38 mm Rolo de transferência T1 44 mm Rolo de Transferência T2 57 mm Rolo de Pressão 67 mm Filme Fusor 76 mm Cilindro fotossensível (OPC) 148 mm Rolo de Transferência do conjunto 89 mm
Tabela 5 - Defeitos nos cartuchos HP 2500
Peça Distâncias Rolo de Revelação 32 mm PCR 38 mm Rolo de transferência (V) 48 mm Rolo de entrega (V) 44 mm Cilindro de Pressão inferior (V) 63 mm Rolo fusor 76 mm Cilindro OPC 76 mm
Tabela 6 - Defeitos nos cartuchos HP 3100
Peça Distâncias PCR 38 mm Rolo revelador (HP 4200) 54 mm Rolo Revelador (HP 4300) 63 mm Fusor (HP 4200) 75 mm Fusor (HP 4300) 95 mm Cilindro OPC 95 mm
Tabela 7 - Defeitos nos Cartuchos HP 4200 / 4300
Peça Distâncias Revelador Colorido 30 mm Revelador Preto 38 mm PCR 40 mm ITB rolo limpador 40 mm Rolo de Transferência (V) 53 mm Fusor 132 mm OPC 152 mm
Tabela 8 - Defeitos nos cartuchos HP 4500
Recondicionamento de Laser
69
Peça Distâncias Rolo de carga de toner 14 mm Rolo revelador 33 mm PCR 38 mm Rolo de alimentação de toner 38 mm Rolo alimentador de papel 38 mm Rolo de pressão do fusor 63 mm Cilindro OPC 94 mm
Tabela 9- Defeitos nos cartuchos HP 4600
Peça Distâncias PCR 44 mm Rolo de Registro 44 mm Rolo de entrega superior 47 mm Rolo revelador 54 mm Rolo de transferência 54 mm Rolo Separador 75 mm Cilindro OPC 94 mm Rolo fusor inferior (V) 100 mm Rolo fusor superior 141 mm
Tabela 10 - Defeitos nos cartuchos HP 8100
Peça Distâncias Revelador Colorido 38 mm Revelador Preto 44 mm Rolo de carga 44 mm Rolo limpador 56 mm Rolo de Transferência (V) 66 mm Fusor 151 mm OPC 195 mm Cinta de transferência 222 mm
Tabela 11 - Defeitos nos cartuchos HP 8500
Peça Distâncias Rolo de entrega superior / Saída 51 mm Rolo de entrega (V) 39 mm Cilindro de Pressão inferior (V) 64 mm Rolo fusor superior 65 mm Cilindro OPC 129 mm
Tabela 12 - Defeitos nos cartuchos Lexmark 4019
Peça Distâncias Rolo de entrega (V) 40 mm Rolo de Entrega Superior / Saída 51 mm Rolo de transferência (V) 53 mm Rolo de Revelação 62 mm Rolo fusor inferior (V) 68 mm Rolo fusor superior 78 mm Cilindro OPC 129 mm
Tabela 13 - Defeitos nos Lexmark 4039 / 4049
Peça Distâncias Rolo de entrega (V) 40 mm Rolo de Entrega Superior / Saída 51 mm Rolo de transferência (V) 53 mm Rolo de Revelação 62 mm Rolo fusor inferior (V) 68 mm Rolo fusor superior 78 mm Cilindro OPC 129 mm
Tabela 14 - Defeitos nos Lexmark Optra S
Eng. Cássio Rodrigues
70
Recondicionamento de Laser
71
Criação
e
Gestão
Capítulo 6
Eng. Cássio Rodrigues
72
Recondicionamento de Laser
73
Criação de Uma Empresa de Recondicionamento Como pessoa ativa no Mercado desde 1995 e atuando como facilitador de treinamentos
para recicladores, sempre sou procurado por pessoas interessadas em abrir um negócio no ramo de reciclagem, talvez por vislumbrarem ganhar muito dinheiro, talvez por enxergarem este ramo como próspero e lucrativo. De certa forma, ambas indagações estão certas, mas o que é ganhar muito dinheiro? E como tornar minha vontade de abrir uma empresa em um negócio realmente lucrativo?
Na realidade, todos os negócios são lucrativos. Mas como alcançar o sucesso, a
realização pessoal neste ramo? Segundo alguns passos simples, porém muito importantes. O Objetivo deste capítulo é oferecer algumas dicas importantes aos iniciantes neste
negócio sobre como começar a trabalhar da forma mais tranqüila e com os pés no chão, e também para uma auto-avaliação de algumas empresas já abertas, para que não percam o rumo da estória. E o mais importante – Não depende se o reciclador em questão estiver pensando em trabalhar com jato de tinta ou toner – a visão é a mesma... Por que a Empresa promete ter sucesso?
- Qual o diferencial da minha Empresa frente ao Mercado Consumidor? – Sua Empresa deve possuir alguns diferenciais dos concorrentes, ou você será mais
um – e mais um fadado a morrer mesmo antes de nascer. – Nesta fase, procure conhecer potenciais clientes ou usuários de cartuchos recarregados, para se ter uma idéia sobre o que está sendo feito e o que você pode fazer de diferente.
Preço e Qualidade não são mais critérios de desempate em negociações – Preço
pois em muitos dos casos, a guerra por redução de preços leva a um rebaixamento no nível de qualidade. E acima de tudo, deve-se ter em mente que o Consumidor não é mais “bobo”, e sai a campo para pesquisar... Acima de tudo, você é consumidor e faz a mesma coisa...
Tenha muito definido qual seu público alvo, seu mercado de atuação, seus potenciais Clientes e colaboradores, todos os que podem fazer com que seu Negócio prospere...
i. Como é a Apresentação do meu Produto? ii. O que ofereço agregado a ele? iii. O realmente eu vendo? – se pensou vendo “cartuchos”, então está
redondamente enganado. Você vende Benefícios, como “Impressão de baixo custo”, “Impressão de Qualidade com Preço mais acessível”, “Satisfação do Cliente em comprar um produto que ele pode Confiar”.
iv. Levante as necessidades e expectativas do Cliente. v. Atendimento – Cerca de 70% dos Clientes não comprará de você por causa do
seu Atendimento. Preço e Qualidade respondem a apenas 30% das insatisfações dos Clientes com Empresas.
Eng. Cássio Rodrigues
74
Concorrência:
i. Quem são seus Concorrentes? ii. Como trabalham? iii. Quantos concorrentes você tem em sua possível região de atuação, ou seu
nicho de mercado? Atualmente o Mercado de cartuchos recarregados é enorme. Só associados à ABRECI existem mais de 100 empresas, e estima-se mais de uma empresa a cada 100 mil habitantes (um número próximo de dois mil recarregadores), legalmente estabelecidas, e um número que pode chegar a 5 vezes no Mercado Informal.
iv. Qual a Lucratividade do negócio – Isto leva ao tempo que você irá retornar seu investimento,
v. Estes números impressionam, mas pode ser uma vantagem no começo, pois o Empresário iniciante neste setor provavelmente não enfrentará uma guerra com um concorrente com poder de barganha maior que o dele. Existem Empresas Grandes? – É claro que sim, mas provavelmente não atingirão seu Mercado.
vi. Evite os Clientes, críticos e qualquer pessoa que só queira falar de dinheiro e não acredite em experiências alheias para idéias que são suas – fuja de comentários do tipo: “Ih, fiz comigo e não deu certo”, “Já tentei carregar deste ou daquele jeito e não funciona...” – É claro, use o bom senso...
Fornecedores:
i. Aqui podemos subdividir em 3 categorias: Cartuchos Vazios, suprimentos (cilindros, pós, e outras peças de cartuchos de toner) e acessórios, e Cartuchos Compatíveis:
ii. Cartuchos Vazios: Como arrecadarei os cartuchos vazios? De Empresas, de transeuntes, de consumidores finais de cartuchos, dos chamados “Cartucheiros”? De Instituições de Caridade? – Saiba que os cartuchos vazios é a matéria prima mais cara do processo de recarga, chegando a absurdos 100 reais por um único cartucho vazio. Um disparate, pois com seus custos, impostos e lucro, a venda deste modelo em particular pode ultrapassar os 300 reais, muito próximo dos modelos originais... Procure saber como selecionar os cartuchos vazios, antes que você se prejudique.
iii. Acessórios: pós, insumos e Equipamentos: Procure fornecedores confiáveis, sérios e que não escondem informações.
iv. Quais os pós disponíveis para recarregar os cartuchos? v. Onde posso conseguir treinamento para reciclar os cartuchos? vi. O que é necessário para carregar um cartucho de toner? Existem vários
equipamentos para vários gostos e bolsos, mas, diferentemente dos cartuchos de tinta, a carga de um laser sempre é manual, porém deve sempre ser feita em ambiente fechado, em especial em estações específicas, para evitar contaminação de ambientes.
vii. Quais são os equipamentos acessórios que preciso? Aspiradores específicos, impressoras universais, adaptadas ou específicas, e outros mais...
viii. Quais são os outros acessórios que preciso? ix. Como será a apresentação do meu produto depois de pronto? Com etiquetas,
caixas, embalagens? – será que não existe algo pronto, para que eu não gaste muito inicialmente?
x. Procure saber detalhes sobre os equipamentos ofertados, garantia e manutenção, sobre treinamento tanto operacional quanto técnico, se a Empresa
Recondicionamento de Laser
75
lhe dará Suporte técnico caso haja algum problema em sua linha de produção – Existem muitas empresas “fornecedoras” para o Mercado que simplesmente “vendem” os produtos, mas não auxiliam em nada o comprador. Tintas e pós de toner hoje em dia apresentam qualidades muito semelhantes, o que não acontecia a anos atrás. Embora pareça, Preço não é mais critério de desempate para uma negociação, mas o “algo a mais” que seu fornecedor tem – o mesmo tipo de raciocínio que deve se ter com seu próprio produto de venda...
xi. Cartuchos Compatíveis – Cabe o mesmo raciocínio para os fornecedores de insumos – Diferencial. Existe uma infinidade de fabricantes de cartuchos compatíveis. Preço, prazo, qualidade, presteza e atendimento fazem a diferença.
Experiência –
Saiba antes o que você está fazendo. Ter sido empregado de uma empresa do ramo ajuda muito... Mas, de qualquer forma, antes de sair da Empresa onde trabalha para tornar-se concorrente, pense na possibilidade de se tornar Parceiro do seu ex-patrão... Pode ser muito mais gratificante para você e seu futuro ex-chefe... Isto tem acontecido muito em nosso mercado e particularmente considero isso sadio, desde que o Bom Senso impere!
Procure profissionais qualificados, ou forme-os à sua maneira (O que é melhor, pois não terão vícios de outros empregos na área)
Caso não seja do ramo, mas quer iniciar, procure saber mais sobre os cursos de recarga que algumas empresas oferecem. Cheque a veracidade e a competência dos Facilitadores e Treinadores antes de fazê-los.
Custos – Ai, que palavra chata... Mas, essencial para seu Sucesso.
i. Quanto custa os cartuchos vazios? ii. Como deve ser meu estabelecimento? iii. Qual a área necessária para a produção? iv. Terei vendedores? v. Quanto empregado terá minha empresa? E qual o gasto com Folha de
Pagamento? vi. Quais equipamentos usar para testar os cartuchos, para limpar, encher, testar e
embalar meus cartuchos? vii. Quanto gastarei para a Empresa ser aberta? (Vide artigo do Sebrae, na revista
RECICLAMAIS, edição de Março de 2002) viii. Quanto gastarei por mês para mantê-la aberta? ix. Qual o custo de insumos (e quais serão os insumos para ter meu produto
pronto)– Interessante, pois esta é a parte mais barata do seu Negócio... x. Quais são os impostos incidentes no produto final? xi. Tenha seus custos o mais coerente e fiel possível, para não ter surpresas no
meio do caminho...
Marketing i. Como fazer com seus clientes saibam da existência de seu produto? ii. Que métodos você utilizará para fixar a Marca? iii. Que métodos você utilizará para vender seus produtos? iv. Como você criará o desejo de compra em seu cliente? v. Tenha sempre em mente o que você têm a oferecer e para quem você vai
oferecer seu produto.
Eng. Cássio Rodrigues
76
Métodos de produção
i. Como farei a Seleção dos Cartuchos? ii. Como saberei se preciso recuperar ou trocar peças dos meus cartuchos? iii. Se tiver de recuperá-las, quais os melhores métodos para lavar? iv. Como faço para encher os cartuchos? Máquinas ou Manual? Qual o mais
adequado para minha necessidade? v. Os equipamentos que utilizo são confiáveis e possuem Garantia? vi. Como faço os testes para conferir a Qualidade do meu Produto? vii. Como posso fechar o meu produto e como posso apresentá-lo a meu Cliente? viii. Vise sempre a melhor combinação entre Qualidade x Preço x Funcionalidade
O Mais importante para tudo isso é a resposta a pergunta: QUAIS AS METAS QUE PRETENDO ALCANÇAR COM ESTE NEGÓCIO???
Aqui vai uma dica muito importante – faça suas metas Específicas, Mensuráveis e Temporais, ou seja, suas metas devem ser claras e definidas, conter números (Valores, quantidades, medidas), e tenha claro o tempo que você levará para alcançá-las... Divida suas metas em pequenas metas, em tempos menores, mas sem esquecer dos números...
Outra forte dica para o Sucesso em seu Empreendimento é ser orientado para Resultados: Estabeleça suas metas para a sua Empresa, levando em conta o seu ganho pessoal. Divida estas metas em metas para cada departamento... Faça seus planejamentos por ESCRITO, Monitore-os constantemente, e faça as alterações necessárias. Lembrem-se os Planejamentos são construídos a lápis e borracha... Não desanime no primeiro não (vêm muitos, acredite). Realmente acredite no que você faz e está almejando.
Recondicionamento de Laser
77
Processos
Práticos de
Recondicionamento
Introdução
Ferramental
Equipamentos
Processos Produtivos
Custos
Papéis
Capítulo 7
Eng. Cássio Rodrigues
78
Recondicionamento de Laser
79
Reciclagem dos cartuchos de Laser – Prática
Basicamente os cartuchos da HP seguem o mesmo padrão de montagem, o que torna relativamente fácil o seu manuseio.
A seguir descreveremos os métodos gerais de trabalho com os cartuchos baseados em mecanismos Canon e HP, e em seguida descreveremos em detalhes os modelos mais usuais do mercado.
Identificação
Antes de prosseguir, o cartucho deve ser comparado com as figuras anteriores, facilitando ainda mais a identificação do método de desmontagem e visualização das peças.
A maioria dos cartuchos da HP é feita em 2 partes – seção de pó e seção de lixo.
Normalmente os cilindros óticos e PCR e as lâminas de recuperação e limpeza estão localizados na seção de lixo enquanto o Mag Roller (cilindro magnético), a lâmina dosadora e as engrenagens se localizam na seção de pó.
Neste material não mostraremos como instalar os selos, mas sempre indicaremos os
locais onde se localizam e as dicas para qual equipamento adquirir e quando abrir. O processo todo consiste em separar as duas partes dos cartuchos. Comece
identificando os pinos onde os cartuchos fazem a rotação. Em alguns casos, como os baseados nos AX, teremos que empurrá-los. Em outros casos, devemos retirar os cilindros e os PCRs para então ter acesso aos pinos e retirá-los de dentro para fora (caso dos HP 4000)
Eng. Cássio Rodrigues
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Ferramentas mais usadas: Exceto os cortadores de cartuchos, ou splitters, todas as ferramentas utilizadas no
recondicionamento de cartuchos são encontradas em casas de ferragens. As ferramentas especiais surgem para auxiliar o processo, mas não tê-las não impede o serviço.
Podemos dividir os materiais usados em grupos, como segue:
Equipamentos de Proteção individual Luvas de procedimento Avental ou guarda-pó Máscara de partículas Ferramentas Essenciais Alicate pequeno de bico fino Alicate de corte pequeno Chave de fenda pequena Chave de fenda grande Chave Philips #1 Chave Philips #2 Punção Martelo pequeno Chave em “L” Broca pequena (#55) Estilete ou faca afiada Multímetro, para medir resistência Ôhmica Pincel de cerdas macias
Figura 63 - Principais ferramentas usadas em um laboratório de toner.
Recondicionamento de Laser
81
Ferramentas de produtividade Envasadores de toner Substituem o enchimento manual, podendo ser carregados com sacos de toner, de 9 ou 10 quilos. Aparafusadeira Maior rapidez na desmontagem e remontagem dos cartuchos Chaves removedoras de pinos (P. Ex. HP 4000 ou HP 2100)
Figura 64 - Ferramentas - (da esq. p/ dir): Alicate 4000, chave cônica, chave em "L", punção
Acessórios especiais Splitters ou separadores de cartuchos
Para cortar cartuchos da HP que serão lacrados, como 4096, 27, 61, 10, 11, 1338, 1339, 42 e outros.
Figura 65 - Aspirador específico de toner
Eng. Cássio Rodrigues
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Equipamentos para linha de produção: Aspirador de pó específico para toner, dotado de filtro HEPA (filtro de partículas, inferiores a 1 mícron) Para aspirar todas as peças dos cartuchos, como seção de pó, seção de lixo e peças diversas. Estação de limpeza Para limpeza em alta escala de cartuchos de toner Impressoras de teste Para testar depois das cargas Impressoras universais Para testar antes e depois da recarga Ionizador de ar Para jateamento de ar ionizado nas carcaças evitando que o pó grude novamente. Mini-tornos Para uma limpeza mais eficiente de rolos diversos como OPC, Magnético e PCR. Materiais de consumo Papel higiênico Papel toalha Papel para impressora de teste Esponja macia Álcool isopropílico PA (Pureza 99,95%) Pano livre de fiapos Água deionizada Cera automotiva líquida Graxa condutiva especial Graxa Lubrificante Especial para Toner Pós lubrificantes para lâminas de limpeza (kynar, estearato de zinco ou “Methuselah”) Soluções comerciais de limpeza de cilindros (Não recomendamos seu uso, a não ser que se conheça muito bem a procedência). Convém sempre testar antes. Caixa de toner Saco anti-estática ou saco preto Lacres para cartuchos Lexmark
Recondicionamento de Laser
83
Matéria-prima comumente usada: Pó de toner O pó de toner é vendido de três formas: em frascos contendo a dose
específica para cada modelo, em frascos de 1kg e em sacos (bags) de 9 ou 10 kg. Cilindro OPC Cilindro PCR Cilindro Magnético – Encontramos no comércio apenas a capa, chamada “Mag
Sleeve” Lâmina dosadora Lâmina de limpeza
Lacres Lâminas de recuperação Buchas de rolo magnético Parafusos de rosca soberba 3/32” (de toner) Molas de carcaça, em especial as do cartucho HP Q2612 Molas de contato de rolo magnético
Eng. Cássio Rodrigues
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Desmontagem
Uma vez identificado o cartucho, o passo seguinte é sua abertura. A maioria dos cartuchos da HP possui dois pares móveis, presos por pinos laterais. Basta verificar o ponto de giro, que o processo de abertura é lógico.
Os modelos de cartuchos mais antigos são rígidos, ou seja, para abri-los é
necessário que se identifiquem as travas internas para efetuar o serviço. Uma vez abertos, trate as partes separadamente: Uma prática mais comum é
trabalhar primeiramente a parte de toner sujo, verificando o estado das lâminas e do cilindro ótico, para depois verificar e tratar aparte do pó.
O selo se faz necessário para o transporte dos cartuchos para grandes distâncias, e
deve ser colocado ANTES da colocação do pó. Se for utilizar um abridor de cartuchos (para os mais novos modelos médios e
grandes da HP e alguns antigos - 92298, WX, 27X, 61X, 96X, 1338, etc), é esta a hora – no trabalho da parte de pó, separe e limpe as peças e posteriormente corte e coloque o selo.
Via de regra, o maior segredo do trabalho de toner é a desmontagem dos cartuchos.
Faça com cuidado para não danificar nenhuma peça e faça com calma, de preferência em uma mesa larga e ampla para que as peças possam ser retiradas e colocadas na seqüência correta. Em alguns casos os parafusos são diferentes, ou seja, este método em muitos casos pode salvar o cartucho.
Lembre-se – as peças não nasceram lá... Mas separem-nas com calma. Cuidado também com o toque com as mãos nos cilindros. Use sempre luvas de
procedimento, além de máscara contra pó. De preferência utilize uma estação de limpeza ou um aspirador próprio para a retirada do pó velho, pois assim evitam-se os finos de toner no ar que o técnico respira.
A limpeza das peças internas se dá com álcool isopropílico e um pano livre de
fiapos. Impressoras de teste
Atualmente existem alguns equipamentos capazes de testar inúmeros cartuchos de laser, simulando uma impressora. Utilizando as voltagens padrão encontradas nas impressoras, estes equipamentos levantam o pó da seção de pó, utilizando baixa tensão no rolo magnético ou rolo de transferência, excitando o cilindro ótico e posteriormente limpando o OPC com uma descarga de alta tensão gerada pelo PCR.
Em todos os equipamentos encontrados no Mercado, apenas a ON512, da OnPort é
capaz de transferir o pó do OPC para uma folha de papel, enquanto nas outras apenas podemos verificar os defeitos visualizando o que é gerado no OPC.
Estes equipamentos podem testar individualmente as peças do cartucho, como
lâminas, cilindros e rolos, e os mesmos erros encontrados nas impressões podem ser vistos
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em uma imagem gerada na superfície do OPC. Operadores mais familiarizados com testes em impressoras podem também detectar vida útil de peças, qualidade de pó ou mesmo qualidade dos componentes internos. Como atualmente as empresas fabricantes de cartuchos OEMs lançam várias impressoras por ano, estas impressoras universais podem economizar muito, pois elas podem trabalhar com cartuchos que ainda não foram lançados, tal sua versatilidade.
Figura 66 - Detalhe da Máquina ON512 da OnPort
Figura 67 - Máquina On512 da OnPort realizando teste em cilindro ótico de um cartucho 27X da HP
O Mercado também pode oferecer impressoras transformadas, ou seja, impressoras que podem testar vários cartuchos além dos que ela foi desenhada para trabalhar. A
Eng. Cássio Rodrigues
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transformação de uma impressora nem sempre é algo fácil de ser feito, principalmente por envolver eletrônica fina e conhecimento técnico de manutenção e funcionamento de impressoras e cartuchos, pois alguns destes cartuchos possuem contatos diferentes para as mesmas peças, dificultando sua leitura pela máquina.
À frente mostraremos algumas das impressoras que podem ser transformadas para atender mais de um cartucho:
Impressora Cartucho Oficial Cartuchos que podem ser testados HP 1000 / 1200 7115 7115, Q2613, Q2624 HP 1300 Q2613 7115, Q2613, Q2624 HP 1150 Q2624 7115, Q2613, Q2624 HP 4000 4127 4127, Q2610, 4096, Q8061 HP 4100 C8061 4127, Q2610, 4096, Q8061 Lex E-320/322 E-320/322 E-320/322, E-321-323 Lex Optra T-520 T-520 T520, T610/612/614, T620, T630 Lex Optra T-610/612/614
T-610/612/614 T520, T610/612/614, T620, T630
Lex Optra T-620 T-620 T520, T610/612/614, T620, T630 Lex Optra T-630 T-630 T520, T610/612/614, T620, T630
Tabela 15 - Algumas das transformações possíveis de máquinas a laser
Porém, as transformações podem trazer alguns problemas, principalmente erros de leituras de impressões, uma vez que sutis diferenças de voltagens podem gerar impressões indesejadas, como mais claras, escuras ou fundo (depósito de toner em áreas indesejadas). Sempre analise com cuidado os testes gerados por impressoras transformadas. Também com relação aos chips, se os cartuchos forem testados em máquinas que não as suas tradicionais, podem ocorrer erros de leitura.
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Fluxograma de processo de manufatura de toner
Desmontar o cartuchoe separar as peças
Seção de póSeção do
cilindro ótico
Remova a seção do rolo magnético
Remova alâmina dosadora
(Doctor)
Remova oexcesso de toner
Inspecione o rolomagnético
Inspecioneas buchas
Inspecione alâmina dosadora
Remova o OPC,PCR e a
lâmina de limpeza
Remova o
toner descartado
Inspecioneo OPC
Inspecione aLâmina de limpeza
Inspecioneo PCR
Passa
Passa
Não Passa
Não Passa
Limpe os componentes
Limpe os componentes
Troque
Troque
Separar? Selar?
Separe Insira o selo
Instale oscomponentes e
encha de pó
Remonteas partes
Instale oscomponentes
Pós teste Falhou Retrabalhe
Embalar Passou Reteste
Passou Falhou
SIM S
Não Não
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Processos Produtivos Podemos trabalhar os cartuchos em dois processos: desmontando e montando cada peça, ou juntando vários cartuchos e fazendo o trabalho por partes. No primeiro processo, chamado de semi-batelada, um único colaborador faz todo o processo de recondicionamento, desde a seleção do cartucho, até seu teste final e embalagem. Já o segundo processo, chamado de processo por batelada, um modelo de cartucho é escolhido, e vários colaboradores fazem diferentes partes do processo, juntando as partes no fim do mesmo. Descrição básica do processo por semi-batelada: Passo 1 – Pré-verificação do cartucho; Passo 2 – Separação do cartucho em duas metades(seção de pó e seção de lixo); Passo 3 – Abertura, limpeza e preparação da seção de lixo; Passo 4 – Abertura, limpeza, preparação e enchimento da seção de pó; Passo 5 – Remontagem do cartucho; Passo 6 – Teste do cartucho; Passo 7 – Embalagem final do cartucho; Tempo deste processo, por tipo de cartucho:
Cartuchos pequenos, como HP Q2612, 7115, Canon AX, Lexmark E-210, E-230 e similares, E-320 e similares – 20 a 30 minutos
Cartuchos médios, como Q2610, 4096, 6511, 4127, 8061, Lexmark Optra T e similares, Lexmark Optra M e similares: de 25 a 30 minutos;
Cartuchos grandes, como HP 1338 e similares, de 30 a 40 minutos Cartuchos como os 8543X, levam mais de 1h para serem desmontados e
remontados. Caso o cartucho seja lacrado, deve-se acrescentar 10 minutos ao processo total. Por este processo, um funcionário consegue realizar, com todos os processos de um
cartucho, cerca de 20 a 30 cartuchos por dia.
Descrição básica do processo por batelada: Passo 1 – Pré-verificação do cartucho Passo 2 – separação do cartucho em duas metades (seção de pó e seção de lixo); Passo 3 – Desmontagem e limpeza da seção de lixo; Passo 4 - Desmontagem e limpeza da seção de pó; Passo 5 – Enchimento e remontagem da seção de pó; Passo 6 – Análise e remontagem da seção de lixo; Passo 7 – Remontagem dos cartuchos Passo 8 – Teste dos cartuchos Passo 9 – Embalagem dos cartuchos
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Embora tenhamos mais passos no processo de batelada, este torna-se mais rápido, pois podemos distribuir colaboradores em diferentes pontos do processo, para que sempre tenhamos pessoas trabalhando em todos os passos.
Com este processo, para cada colaborador adicionado em um determinado
passo diminui pela metade o tempo de produção de um modelo, ou passa a produzir 2x mais cartuchos que em um processo de semi-batelada, por exemplo, em uma linha de 9 pessoas trabalhando em batelada, é possível trabalhar lotes de até 40 cartuchos por hora.
Como podemos ter empresas recondicionadoras de cartuchos focadas em duas
diferentes maneiras de atendimento a clientes, podemos ter em uma mesma empresa os dois processos, porém o método de semi-batelada é encontrado em lojas de atendimento direto ao consumidor (recargas) enquanto os processos de semi-batelada atendem a empresas de médio/grande porte, com pedidos fechados de um ou alguns modelos.
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Custos Para definirmos os cursos de um cartucho, primeiramente podemos definir alguns termos utilizados em nosso Mercado: OEM ou Original Cartucho de laser fabricado pela empresa fabricante das impressoras, como HP, Lexmark, Canon, Epson e outras. OEM significa “Original Equipment Manufacturer” Recondicionado Significa um cartucho re-trabalhado, com peças novas em substituição das peças antigas já utilizadas de um cartucho. Cabe neste caso uma avaliação das peças e este cartucho pode conter uma peça não nova, como um rolo magnético ou uma lâmina de dosagem. Remanufaturado Em nosso Mercado, significa o mesmo que recondicionado Reciclado Termo usado para definir um produto fabricado a partir de matérias-primas oriundas de produtos previamente fabricados, ou seja, uma peça nova de um cartucho moldada usando carcaças de toner moídas. É um “destruir para reconstruir”, e portanto um termo usado erroneamente em nosso meio, porém utilizado largamente para definir um cartucho desmontado, limpo, com peças trocadas e remontado. Recarregado Cartucho simplesmente re-enchido de pó de toner, sem se preocupar Compatível Cartucho novo, fabricado por uma empresa não original. As peças que podem trocadas em um cartucho de laser são: Cilindro ótico Lâmina de dosagem Lâmina de limpeza Lâmina de recuperação da seção de pó Lâmina de recuperação da seção de lixo Capa do rolo magnético PCR Chip Buchas do rolo magnético Mola do rolo magnético Lacre
Para se ter uma idéia de custos, podemos trabalhar com um cartucho Q2610, da HP 2300. A tabela abaixo mostra os preços e vida-util das peças, levando-se em consideração materiais de alta qualidade, com dados coletados em setembro de 2006.
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Peça Preço médio Vida útil Custo por carga
Cilindro ótico 25,00 2 cargas 12,50
PCR 15,00 4 cargas 3,75
MAG SLEEVE 15,00 4 cargas 3,75
DOCTOR 7,00 5 cargas 1,20
WIPER 7,00 5 cargas 1,20
PÓ 20,00 1 carga 20,00
CHIP 20,00 1 carga 20,00
OUTROS 10,00 1 carga 10,00
Total: R$ 72,40
Tabela 16 - Tabela de referência de preços para custos
O custo fixo, calculado em termos de uma empresa mediana, pode ser considerado
em R$ 25,00 por peça. O que está sendo considerado em um custo fixo? – tudo o que faz com que a
empresa “ande”, ou seja, o que gastamos para manter as portas abertas, sem carregar um cartucho: contador, água, luz, telefone, internet, provedor, hospedagem de site, funcionário (e todos seus gastos, como férias, 13. salário, fundo de garantia), pro-labore, aluguel do local, motoboy e entregas, impostos inerentes à empresa, e outros gastos. Adicionando-se o custo fixo (R$ 25,00) e o custo de peças (R$ 72,40), podemos então ter o custo total do cartucho, que é R$ 97,40. Ao custo total, adicionamos os custos de impostos e lucro para compormos o preço de venda. Um fator razoável para colocarmos em um cartucho é de 2, ou seja, podemos tranquilamente vender um cartucho, com garantia de funcionamento e troca de chip, por R$ 200,00 (arredondado). Um cartucho deste modelo custa de R$ 350,00 a R$ 400,00 em lojas de suprimentos de informática. Mesmo assim, temos um bom lucro e podemos desfrutar de uma cera “gordura” nos preços para podermos beneficiar os clientes com descontos.
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Detalhes da limpeza e armazenamento das peças OPC
Manuseie o cilindro ótico sempre pelas engrenagens, evitando tocá-los com os dedos.
Limpe sempre a superfície com o auxílio de um pano seco, macio e livre de fiapos.
Não inspecione o OPC sobre luz solar ou luz ultravioleta PCR
Deve ser armazenado na posição vertical, para não marcá-lo permanentemente.
Manuseie o PCR pelo núcleo metálico
Limpe sempre a superfície com o auxílio de um pano seco, macio e livre de fiapos e/ou com um limpador de PCR.
Também é aconselhado o uso de água deionizada para a limpeza dos PCRs. Rolo de Revelação ou Magnético
Núcleo de alumínio Remova o magneto, buchas e colares. Limpe com ar comprimido seco Limpe com pano seco, macio e limpo ou pano úmido.
Núcleo de Uretano Remova as buchas Limpe levemente com ar comprimido seco. Limpe com pano seco, macio e limpo.
Cartuchos Vazios
Caso vá armazenar cartuchos por muito tempo, recomenda-se armazená-los limpos e sem o rolo PCR, uma vez que este pode ser avariado, além do pó de toner poder danificar componentes internos como lâminas ou vedações de espuma. Lâminas de limpeza e dosagem Limpe com pano seco, ou umedecido com água deionizada. Pode-se usar sabão neutro e esponja macia para a limpeza das partes de poliuretano ou silicone, mas jamais utilizar álcool isopropílico na limpeza destas peças. Lâminas de recuperação Limpe-as com pano seco ou embebido em álcool isopropílico.
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Detalhes sobre Papéis: armazenamento e impressões: Ambiente de impressão e armazenamento de papel
Em condições ideais, o ambiente de impressão e de armazenamento de papel deve
estar na temperatura ambiente, ou próximo a ela, e não deve ser muito seco nem muito úmido.
Lembre-se de que o papel é higroscópico; ele absorve e perde umidade com rapidez. O calor interage na umidade, causando danos ao papel. O calor faz com que a umidade no papel evapore, enquanto o frio faz com que a umidade se condense nas folhas. Os sistemas de aquecimento e ar condicionado retiram uma grande quantidade de umidade do ambiente. Quando o papel é aberto e usado, ele perde umidade, causando riscos e manchas. Climas úmidos ou refrigeradores podem provocar o aumento da umidade no ambiente. Quando o papel é aberto e usado, ele absorve toda a umidade excessiva, resultando em impressões claras e caracteres parcialmente impressos. Além disso, conforme o papel perde e ganha umidade, ele pode entortar, provocando congestionamentos.
Portanto, o armazenamento e o manuseio do papel são tão importantes quanto o processo de fabricação do papel propriamente dito. As condições ambientais para armazenamento de papel afetam diretamente a operação de alimentação.
É preciso tomar cuidado para não adquirir mais papel do que a quantidade que pode ser usada em curto prazo (cerca de 3 meses). Papéis armazenados por longos períodos podem passar por condições extremas de calor e umidade, o que pode causar danos. É importante fazer um planejamento de forma a evitar danos a uma grande quantidade de suprimentos de papel.
O papel em resmas lacradas pode permanecer estável por vários meses antes do uso. Pacotes de papel abertos estão mais sujeitos a danos por condições ambientais, principalmente se não estiverem embalados com uma proteção à prova de umidade.
O ambiente para armazenamento de papel deve ser adequadamente preservado de forma a garantir o desempenho ideal da impressora. A condição necessária é de 20° a 24°C (68° a 75°F), com umidade relativa de 45% a 55%. As seguintes diretrizes devem ser úteis na avaliação do ambiente de armazenamento de papel:
O papel deve ser armazenado na temperatura ambiente ou próximo a ela. O ar não deve ser muito seco nem muito úmido (devido às propriedades
higroscópicas do papel). A melhor maneira de armazenar uma resma de papel aberta é mantê-la bem
fechada em sua embalagem à prova de umidade. Se o ambiente da impressora estiver sujeito a condições extremas, desembale somente a quantidade de papel para uso diário de forma a evitar alterações de umidade.
Envelopes
A estrutura do envelope é fundamental. As linhas de dobras dos envelopes podem variar consideravelmente, não somente entre fabricantes, mas também na embalagem do mesmo fabricante. O sucesso da impressão em envelopes depende da qualidade dos mesmos. Ao selecionar envelopes, considere os seguintes componentes:
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Gramatura: A gramatura do papel dos envelopes não deve exceder 105 g/m2 (28 lb). Caso contrário, poderão ocorrer congestionamentos.
Estrutura: Antes da impressão, os envelopes devem estar planos com um arqueamento inferior a 6 mm (0,25 polegada) e não devem conter ar.
Condição: Os envelopes não devem apresentar vincos, cortes ou outros danos. Temperatura: Utilize envelopes compatíveis com o calor e a pressão da impressora. Tamanho: Utilize somente envelopes dentro das faixas de tamanho a seguir. Mínimo: 76 x 127 mm (3 x 5 polegadas) Máximo: 216 x 356 mm (8,5 x 14 polegadas)
Nota Utilize apenas a bandeja 1 para imprimir em envelopes. Talvez ocorram congestionamentos ao utilizar mídias com um comprimento inferior a 178 mm (7 polegadas). Isso pode ser causado por papéis que foram afetados por condições ambientais. Para obter o desempenho ideal, verifique se você está armazenando e manuseando o papel corretamente. Escolha envelopes no driver de impressora. Envelopes com costuras nos dois lados
Essa estrutura apresenta costuras verticais nas duas extremidades do envelope em vez de costuras diagonais. Esse estilo apresenta mais probabilidades de enrugar. Verifique se a costura se estende até o canto do envelope, conforme ilustração a seguir.
1 1 Estrutura aceitável para envelopes 2 Estrutura não aceitável para envelopes
Envelopes com fitas ou abas adesivas Envelopes com fitas adesivas descartáveis ou com mais de uma aba dobrável para
lacre devem utilizar adesivos compatíveis com o calor e a pressão da impressora. As abas e fitas adicionais podem causar enrugamento, vincos ou até mesmo congestionamentos que podem danificar o fusor. Margens do envelope
As informações a seguir indicam as margens de endereço típicas para um envelope comercial Nº 10 ou DL.
Tipo de endereço Margem superior Margem esquerda Endereço do remetente 15 mm (0,6 polegada) 15 mm (0,6 polegada) Endereço de entrega 51 mm (2 polegadas) 89 mm (3,5 polegadas)
Nota: Para obter a melhor qualidade de impressão, não coloque as margens a uma distância inferior a 15 mm (0,6 polegada) das bordas do envelope. Evite imprimir na área das junções do envelope.
Armazenamento de envelopes O armazenamento adequado de envelopes contribui com a qualidade de impressão.
Os envelopes devem ser armazenados de forma plana. Se houver ar dentro de um envelope, criando bolhas de ar, ele poderá enrugar durante a impressão.
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Etiquetas
CUIDADO: Para evitar danos à impressora, utilize apenas as etiquetas recomendadas para impressoras a laser. Para evitar problemas sérios de congestionamento, sempre utilize a bandeja 1 para imprimir etiquetas e sempre utilize a bandeja de saída traseira. Nunca imprima na mesma folha de etiquetas mais de uma vez nem imprima em uma folha de etiquetas parcialmente usada. Estrutura da etiqueta Ao selecionar etiquetas, considere a qualidade de cada componente:
Adesivos: O material adesivo deve permanecer estável a 200°C (392°F), ou seja, a temperatura de fusão da impressora.
Disposição: Utilize apenas etiquetas que não tenham adesivos expostos entre si. As etiquetas separadas por espaços podem se descolar das folhas, causando problemas sérios de congestionamento.
Arqueamento: Antes da impressão, as etiquetas devem estar niveladas com um arqueamento máximo de 13 mm (0,5 polegada) em qualquer direção.
Condição: Não utilize etiquetas com vincos, bolhas ou outras indicações de separação.
Nota Escolha etiquetas no driver de impressora. Transparências
As transparências utilizadas na impressora devem resistir a uma temperatura de 200°C (392°F), ou seja, a temperatura de fusão da impressora. CUIDADO Para evitar danos à impressora utilize apenas as transparências recomendadas para uso em impressoras Laser.
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Cartuchos
HP
Canon
Referência Cruzada
Passo-a-passo
Principais defeitos
Processos
Produtivos
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Cartucho Cód. Canon Impressora Chip? Quant. Pó (g) Quant. cópias
92274A PX HP 4L / 4Ml / 4p / 4mp 160 3.500
92275A LX HP IIp / IIIp 230 3.500
92291A NX HP IIISi / 4Si 500 10.250
92295A SX HP II / IId / III / IIId 275 4.000
92298A EX HP 4 / 4m / 4Plus / 4m Plus5 / 5M 340 6.800
92298X EX HP 4 / 4m / 4Plus / 4m Plus5 / 5M 440 8.800
C3900 BX HP 4v / 4mv 400 8.100
C3903 VX HP 5P / 5MP / 6P /6MP 225 4.000
C3906 AX HP 5L / 5ML / 6L 140 2.500
C3909A WX HP 5Si / 8000 840 15.000
C3909X WX HP 5Si / 8000 950 17.100
C7115A HP 1000 / 1200 / 1220 / 3300 150 2.500
C7115X HP 1000 / 1200 / 1220 / 3300 250 3.500
Q2612A HP 1010 / 1012 / 1015 / 1018 / 1020 100 2.000
CB435A HP P1005 / P1006 Sim 80 700 (starter) / 1.500
CB436A HP P1505 / M1120 / M1522 Sim 100 1000 (starter) 2.000
C4092A HP 1100 / 3200 140 2.500
Q2624A HP 1150 150 2.500
Q2624X HP 1150 225 4.000
Q5949A HP 1160 / HP 1320 Sim 150 3.000
Q5949X HP 1320 Sim 300 6.000
Q7553A HP P2014 / P2015 Sim 150 3.000
Q7553X HP P2014 / P2015 Sim 350 7.000
Q2613A HP 1300 Sim 150 2.500
Q2613X HP 1300 Sim 225 4.000
C4096A HP 2100 / 2200 230 5.000
Q2610A HP 2300 Sim 305 6.000
Q7551A HP P3005 / M3035 / M3027 Sim 300 6.500
Q7551X HP P3005 / M3035 / M3027 Sim 510 13.000
Q6511A HP 2400, 2410, 2420 Sim 300 6.000
Q6511X HP 2400, 2410, 2420 Sim 600 12.000
C4127A HP 4000 / 4050 305 6.000
C4127X HP 4000 / 4050 500 10.000
C8061A HP 4100 Sim 305 6.000
C8061X HP 4100 Sim 500 10.000
Q1338A HP 4200 Sim 690 12.000
Q5942A HP 4240 / 4250 / 4350 Sim 550 10.000
Q5942X HP 4240 / 4250 / 4350 Sim 1.050 20.000
Q1339A HP 4300 Sim 1.025 18.000
C4129X HP 5000 500 10.000
Q7516A HP 5200 Sim 580 12.000
C4182X HP 8100 1.100 20.000
C8543A HP 9000 / 9050 Sim 600 12.000
C8543X HP 9000 / 9050 Sim 1.650 30.000
Tabela - Referência Cruzada da HP2
2 Os rendimentos são baseados nas normas ISO-IEC19752, para 5% de cobertura em preto e ISO-IEC24712
para coloridos
Eng. Cássio Rodrigues
100
Recondicionamento de Laser
101
Cartuchos
Lexmark
Samsung
Referência Cruzada
Passo-a-passo
Principais defeitos
Processos
Produtivos
Eng. Cássio Rodrigues
102
Recondicionamento de Laser
103
Cartuchos Lexmark / Xerox e Epson
Cartucho Impressora Mecanismo Quant. Pó (g)
Chip Quant. Cópias
4019/4029 IBM/Lexmark *** 400 7.000
1382100 1382150
4039 10PLUS – OPTRA 4049 R/L Alto Rendimento
*** 270 / 480 7.000
14.000
4312 IBM Network Printer 12 XP12
1382760 Ibm 4037 / Winwriter 400 100 3.500
Infoprint 20 IBM Infoprint 20 *** 640 25.000
17G0152 4K00199 17G0154
Lexmark Optra M410 / M412 Optra M410 alto rendimento Optra M412 alto rendimento
*** 320 500 500
5.000
10.000 15.000
140109ª Lexmark Optra N WX (Canon) 950 15.000
12A4605 Lexmark Optra K 1220 *** 150 5.000
1382920 1382925(A. R.)
Lexmark Optra-S 1250 / 55, 1620, 1625, 1650, 1855, 2420 / 50 / 55
*** 305 500
7.500
17.600
12A0825 Lexmark Optra Se (1200dpi) 580 23.000
12L0250 Lexmark W 810 *** 500 20.000
14K0050 Lexmark W-812 / 812TN / 812 dtn 450 14.000
12B0090 Lexmark W 820 *** 855 30.000
12A6830 12A6835 12A6839
Lexmark Optra-T 520/522 alto rendimento Alto rend. Aplicação Em etiquetas
*** 270 500 500
Sim 7.500
20.000 20.000
12A5840 12A5845 12A5849
Lex Optra-T 610 / 612 / 614 / 616 Alto Rendimento Alto rend. Aplicação Em etiquetas
*** 270 635 635
10.000 25.000 25.000
12A6860 12A6865 12A6869
Lexmark Optra-T 620/622 / 630 Alto rendimento Alto rend. Aplicação Em etiquetas
*** 280 855 855
Sim 10.000 30.000 30.000
12A7360 / 7460 12A7362 / 7462 12A7365 / 7465
Lexmark Optra T 630/632 Starter Normal Alto Renimento
*** 285 575 840
Sim 5.000
21.000 32.000
64015SA 64015HA / 64035HA 64015XA / 64435XA
Lexmark Optra T640/42/44 Starter Optra T640/42/44 High Yield Optra T644 Extra High Yield
*** 285 575 840
Sim 6.000
21.000 32.000
69G8256 Lexmark Optra-E / E+ / EP *** 90 3.000
10S0150 Lexmark Optra-E210 *** 65 / 80 1.500 / 2.000
08A0476 08A0478 08A0475 08A0477
Lexmark Optra-E320 E322 Alto Rendimento Não Prebate Não Prebate alto rendimento
***
95 185 95 185
Sim
3.000 6.000 3.000 6.000
12A7300 12A7305 12A7400 12A7405
Lexmark Optra-E321 E323 Alto Rendimento Não Prebate Não Prebate alto rendimento
95 185 95 185
Sim
3.000 6.000 3.000 6.000
12S0400 12s0300
Lexmark E-220 Não prebate
185 Sim 6.000
13T0101 13T0301 P8E
Lexmark Optra E310 / E312 / E312L Alto rendimento Xerox P8E
*** 95 185 185
3.000 6.000 6.000
12A8300 12A8400* (Prebate)
Lexmark E 230 / 232 / 330 / 332 Dell 1700 / IBM 1412
80 Sim 2.500
12A8305 12A8405* (Prebate)
Lexmark E 230 / 232 / 330 / 332 Dell 1700 / IBM 1412
170 sim 6.000
Tabela 17 – Compatibilidade dos cartuchos Lexmark / Xerox 3
3 Os rendimentos são baseados nas normas ISO-IEC19752, para 5% de cobertura em preto e ISO-IEC24712
para coloridos
Eng. Cássio Rodrigues
104
Cartucho Impressora Mecanismo Quant. Pó (g)
Chip Quant. Cópias
12A015SA (Prebate) 12A035SA
E-120 75 Sim 2.000
24018SL (Prebate) 24038SL 34018HL (Prebate) 34038HL
Lexmark E-230 / 232 /234 /240 / 330 / 332 / 340 / 342
80 80 180 180
Sim
2.500 2.500 6.000 6.000
X340A11G (Prebate) X340A21G X340H11G (Prebate) X340H21G
Lexmark X340 / X342
80 80 180 180
Sim
2.500 2.500 6.000 6.000
12A3710 12A4710 (Prebate) 12A3715 12A4715 (Prebate)
Lexmark X422 MFP
185 185 370 370
sim
6.000 6.000
12.000 12.000
Tabela 18 - Continuação dos cartuchos Lexmark4
4 Os rendimentos são baseados nas normas ISO-IEC19752, para 5% de cobertura em preto e ISO-IEC24712
para coloridos
Recondicionamento de Laser
105
Cartucho Impressora Mecanismo Quant. Pó
(g) Chip
Quant. Cópias
4504 Xerox 4504 ***
4505 / 4510 Xerox 4505/4510 XP5/10
4508 Xerox 4508 *** 180
4512 Xerox 4512/Sharp 9600 *** 380
(developer – 185)
fusível
4517/4317 Xerox 4517/IBM Network 17 XP17
4520 Xerox 4520 / 8810 XP15/20
N24/N32/N40 Xerox N24/N32/N40 N32 1070
DC 212/214 Xerox DC 212/214 *** 820
Oki 4w Okidata 4W ***
Oki 6w Okidata 6W ***
Oki OL400 Oki OL 400/800 ***
Epson SP101 Epson EPL 7000/8000 ***
Epson SP6X Epson AL 1000/ 1500 ***
ML 1210D3/XAR Samsung ML 1010 / 1210 / 1220 / 1250 / 1430
65 fusível 2.000
ML 1610 Xerox PE-220 Xerox 4725
Samsung ML 1610 / 2010 Xerox Workcentre PE-220 Xerox Phaser 3117 / 3220
ML1610 65g 105
Chip PE-220, 4725
Fusível SCX
2.000 3.000
SCX 4521D3 Samsung SCX 4321 / SCX 4521 / SCX 4725
ML 1610 100g Fusível 3.000
ML 1650 Samsung ML 1450 / 1650 / 6060 300g Não 8.000
ML 1750
Samsung ML 1510 / ML 1520 Samsung 1710 / 1740 / 1750 Xerox Workcentre PE-16, Phaser 3116 Lexmark X-215
ML 1510 90g 105g
Fusível 2.500 3.000
SCX 4216D3 Samsung SCX 4100 Samsung SCX-4016/4116/4216F, Samsung SF-560/565P, SF-750/755P
ML 1510 105 3000
ML 2150/10 / DA Samsung ML 2150 / 2151 / 2152 220g Sim 8.000
ML 2250D5 / DA Samsung ML 2250 Samsung SCX 4720 Xerox Phaser 3150, PE-120
130g / 275g ML2250 - não
Sim 5.000 / 10.000
ML 2550 Samsung ML 2550 / 1551 / 2552 Xerox Phaser 3450
275g Sim 8.000
ML 3050 Samsung ML 3050 150g / 300g Sim 4.000 / 8000
ML 3560A / B Samsung ML 3560 / 3561 150g / 300g Sim 4.000 / 8000
ML 4550 Samsung ML 4550 / 4551 350g / 700g Sim 10.000 / 20.000
ML 5000 Samsung ML 5000 / 5050 / 5100 / 5500 105g / 200g não 3.000 / 6000
SCX 6220 D8 SCX 6320R2 (drum)
Samsung SCX 6220 / 6320 / 6520 Xerox M15 / M20
300g Fusível SCX
Chip M20
8.000 20.000
Tabela 19 – Compatibilidade dos cartuchos Xerox / Epson / Samsung5
5 Os rendimentos são baseados nas normas ISO-IEC19752, para 5% de cobertura em preto e ISO-IEC24712
para coloridos
Eng. Cássio Rodrigues
106
Recondicionamento de Laser
107
Bibliografia
Capítulo 8
Eng. Cássio Rodrigues
108
Recondicionamento de Laser
109
Bibliografia “A Brief History of the Laser Printer and Cartridge Remanufacturing” by Lester
Cornelius, Recharger Magazine, December, 1997;
“A Bump in the Remanufacturing Road: Uncovering HP 4000 Print Defect’s
Perplexing Source (Parts 1 & 2)” by The Technical Directors / Darkprint Imaging, Recharger
Magazine, September, 2001;
“A Discussion of ASTM F 1856 – Toner Cartridge Yield”, By Lester Cornelius,
Recharger Magazine, February, 1999;
“A Discussion of Wiper Blades in Cartridges with PCRs”, by Lester Cornelius /
Optical Technologies, Recharger Magazine, May 1998;
“Anti-Recycling Devices: Understanding Technologies that Threaten
Remanufacturing”, by Lester Cornelius / Optical Technologies, Recharger Magazine,
November 2001;
“Cartridge / Machine Reset Guide, Version 16”, Summit Technologies, February,
2007 – Mike Josiah – Encarte da Recharger Magazine, fevereiro 2007;
Chips, Magnets and More: Remanufacturing MICR Toner Cartridges”, by Don
Brackett / Primedia Products, Recharger Magazine, February 2003;
“Conversion of an AX Core into an 1100 Cartridge”, by Shannon Alexander / Toner
Plus, Recharger Magazine, February 2000;
“Everything old is new again” by Terry Mehan / Cartridge Conservation, Recharger
Magazine, May 2003;
“Fundamentals of Monochrome Laser Printer Toner”, by Mark Hibbard / Recharger
Magazine and Dr. Gordon Hardy, Recharger Magazine, December, 2003;
“How It Works: The PCR”, by Lester Cornelius / Optical Technologies Corp,
Recharger Magazine, April, 2000;
“It’s Normal to Deviate: Using Statistics Principles to Solve Remanufacturing
Problems”, by Lester Cornelius / Optical Technologies Corp, Recharger Magazine, March,
2000;
“Judge Remanufacturers by the Performance of their Cartridges, not the labels on
their boxes”, by Scott Faivre /Laser Source, INC, Recharger Magazine, July, 2000;
“MICR Printing Problems (Parts 1 & 2)”, by Matthew Mc Govern / Color Image,
Recharger Magazine, May 1998;
“Lexmark 4019/39/49 Development Technology”, by the Technical Staff of Static
Control Components, Recharger Magazine, June, 1997;
Eng. Cássio Rodrigues
110
“Old Habits are Hard to Break: Improper Installation Of Optra Transfer Roller”, by
Don Thompson / Don Tho;mpson‟s Service Seminars, Recharger Magazine, April, 2001
“The Basic of Eletrophotography, for Canon Bases Cartridges”, Static Control
Components, April, 2000;
“The Change Factor”, by Chad Golden / Static Control Components, Industry
Breakfast, April, 2004;
“The Laser Printer, How it Works”, by Lester Cornelius / Optical Technologies Corp,
Recharger Magazine, March, 1997;
“The seven Steps of Eletrophotography”, by Lester Cornelius / Optical Technologies,
Recharger Magazine, August, 1998;
“Trends in the Toner and Ink Cartridge Markets”, by Jim Forrest, Managing Editor of
the Hard Copy Supplies Journal, Lyra Research, April, 2004;
“What is MICR”, by the Technical Staff of Color Image, Inc, Recharger Magazine,
April, 1998;
“The battle of the printers – Ink Jet x Laser” A. Justin Sabet-Peymann, Stanford
University, 2002
“PU/PSt Hybrid nanoscomphosite” – Nanosphere Process and Technology
Laboratory, Department of Chemical Engineering, Yonsei University 2002
Oasis Technical Training Program: Technical Support, Level 1;
Cartridge/Machine Reset Guide – Version 16, by Mike Josiah, Summit Technologies;
Recharger Magazine, February 2007
Patentes americanas diversas
Patente de eletrofotografia US 2.297.691, de 06 de outubro de 1942
Norma ISO-IEC 19752
Norma ISO-IEC 24712
Manuais técnicos de impressoras Laser das seguintes marcas:
HP
Lexmark
Canon
Samsung
Brother
Xerox
Recondicionamento de Laser
111
Processos Práticos de Remanufatura de cartuchos de Laser das seguintes
Empresas, publicados ou não nas revistas:
RECICLAMAIS
Guia do Reciclador
Imaging Spectrum Magazine
Recharger Magazine
Reciclador Latino
The Recycler
Ou nos websites das referidas Empresas:
Static Control Components
Future Graphics
Uninet Imaging
Summit Laser Products
Oasis Imaging Products
www.lexmark.com e www.lexmark.com.br
www.Canon.com
www.brother.com; www.brother.com.br
www.Xerox.com e www.xerox.com.br
www.dell.com
www.HP.com e www.hp.com.br
www.samsung.com e www.samsung.com.br
www.okidata.com
www.kyocera-mita.com
Eng. Cássio Rodrigues
112
Revistas onde o Eng. Cássio Rodrigues publicou artigos:
Reciclamais, edição 05, 2002
Reciclamais, edição 06, 2002
Reciclamais, edição 08, 2002
Reciclamais, edição 15, 2003
Reciclamais, edição 24, 2003 (artigo)
Reciclamais, edição 24, 2003 (tradução ITM)
Guia do Reciclador, edição 04, jul/ago 2004
Guia do Reciclador, edição 05, set/out 2004
Guia do Reciclador, edição 06, nov/dez 2004
Guia do Reciclador, edição 07, jan/fev 2005
Reciclamais, edição 38, fevereiro 2005
Guia do Reciclador, edição 08, mar/abr 2005
Guia do Reciclador, edição 09, mai/jun 2005
Guia do Reciclado., edição 10, jul/ago 2005
Guia do Reciclador, edição 11, set/out 2005
Guia do Reciclador, edição 12, nov/dez 2005
Guia do Reciclador, edição 13, jan/fev 2006
Reciclamais, edição 50, fevereiro 2006
Guia do Reciclador, edição 14, mar/abr 2006
Reciclamais, edição 51, março 2006
Reciclamais, edição 52, abril 2006
Guia do Reciclador, edição 15, mai/jun 2006
Guia do Reciclador, edição 16, jul/ago 2006
Guia do Reciclador, edição 17, set/out 2006
Reciclamais, edição 59, novembro 2006
Guia do Reciclador, edição 18, nov/dez 2006
Guia do Reciclador, edição 19, jan/fev 2007
Guia do Reciclador, edição 20, mar/abr 2007
Guia do Reciclador, edição 21, mai/jun 2007
Reciclamais, edição 65, junho 2007
Guia do Reciclador, edição 22, jul/ago 2007
Guia do Reciclador, edição 23, set/out 2007
Guia do Reciclador, edição 24, Nov/dez 2007
Recondicionamento de Laser
113
ReciclaMais, edição 72, dezembro 2007
Guia do Reciclador, edição 25, jan/fev 2008
ReciclaMais, edição 75, março 2008
Guia do reciclador, edição 26, mar/abr 2008
Guia do reciclador, edição 27, mai/jun 2008
Guia do reciclador, edição 28, jul/ago 2008
Guia do Reciclador, edição 29, set/out 2008
Guia do Reciclador, edição 30, nov/dez 2008
Guia do Reciclador, edição 31, jan/fev 2009
Guia do Reciclador, edição 32, mar/abr 2009
Guia do Reciclador, edição 33, mai/jun 2009
Guia do Reciclador, edição 34, jul/ago 2009
Guia do Reciclador, edição 35, set/out 2009
Guia do Reciclador, edição 36, Nov/dez 2009
Reciclamais, edição 96, dezembro 2009
Total até dezembro de 2009: 50 artigos publicados
Eng. Cássio Rodrigues
114
Eventos onde o Eng. Cássio Rodrigues ministrou Palestras:
Reciclamais Expo 2002
2 palestras
Reciclamais Expo 2003
2 palestras
Reciclamais Expo 2004
2 palestras
Reciclamais Expo 2005
2 palestras
Conferencias del Reciclador – Bogotá 2005
3 palestras em espanhol
Conferencia Próton Colômbia – Bogotá 2005
3 palestras em espanhol
Conferencias del Reciclador – Buenos Aires 2005
3 palestras em espanhol
Conferencias del Reciclador – São Paulo 2005
1 palestra
Conferencias del Reciclador – Caracas 2006
3 palestras em espanhol
Remax Expo - Barcelona 2006
1 palestra em inglês
Reciclamais Expo 2006
3 palestras
Conferencias del Reciclador – Buenos Aires 2006
3 palestras em espanhol
Conferencias del Reciclador – Bogotá 2007
3 palestras em español
ReBrasil 2007
1 palestra
Ciclo de Palestras AGRECI – Porto Alegre 2007
1 palestra
ReciclaMais Expo 2007
3 palestras
Conferências Del Reciclador – Argentina 2007
Recondicionamento de Laser
115
2 palestras em espanhol
ReciclaMais Expo 2008
5 palestras
Evento ABRECI, abril/2009
1 Palestra pela Magic Laser
Workshop MasterPrint Recife maio/2009
4 palestras
ReBrasil 2009
3 palestras pelo Instituto Cássio Rodrigues
1 Palestra pela BM
3 Palestras pela Magic Laser
ReciclaMais 2009
2 palestras
Conferencias Del Reciclador, Bogotá Colômbia 2009
3 palestras
Até setembro de 2009, 61 palestras ministradas.
Eng. Cássio Rodrigues
116
As marcas citadas nesta obra são marcas registradas de seus
respectivos fabricantes e foram usadas meramente com sentido explicativo e
informativo, sem que haja apologia a qualquer marca ou tipo específico.
Recondicionamento de Laser
117
FIM