153
LAUDO DE AVALIAÇÃO: BUNGE BRASIL SA 28 de maio de 2004

LAUDO DE AVALIAÇÃO: BUNGE BRASIL SAsistemas.cvm.gov.br/dados/LaudEditOpa/RJ-2004... · CVRD Assessorou CVRD na venda de navios da Docenave 2001 Odebrecht Asssessorou na aquisição

  • Upload
    others

  • View
    8

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

LAUDO DE AVALIAÇÃO: BUNGE BRASIL SA

28 de maio de 2004

1

Índice1. Sumário Executivo………………………………………………………………………………… 5

2. Descrição da Bunge Brasil ……………………………………………………………………… 92.1. Bunge Alimentos2.2. Bunge Fertilizantes

3. Fluxo de Caixa Descontado (FCD) ……………………………………………………………… 343.1. Bunge Alimentos3.2. Bunge Fertilizantes

4. Preço Médio Ponderado das Ações na Bovespa ………………………………………….…101

Apêndice I: Múltiplos de Empresas Comparáveis ………………………………………………… 115

Apêndice II: Múltiplos de Transações Comparáveis ………………………………………………. 129

Apêndice III: Descrição Detalhada de Metodologias de Avaliação Utilizadas.……………………139

Apêndice IV: Termos e Definições Utilizados no Laudo de Avaliação.………….……………….. 149

Apêndice V: Profissionais do CSFB Responsáveis pela Avaliação…..………….……………….. 151

2

Escopo do Laudo de Avaliação e ResponsabilidadesEste Laudo de Avaliação (“Laudo de Avaliação”) foi preparado pelo Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston S.A. (“CSFB”) para os f ins previstos na Instrução CVM no. 361/02 com relação à Oferta Pública de Compra de Ações de emissão da Bunge Brasil S.A. (“Bunge Brasil” ou “Companhia”) (“Oferta”), visando ao cancelamento do registro de companhia aberta de que trata o artigo 21 da Lei n° 6.385/1976, observados os termos da Instrução CVM n° 361/2002. O Laudo de Avaliação foi preparado de acordo com os termos do Artigo 8o da Instrução CVM no 361/02 e não representa uma proposta, solicitação ou recomendação por parte do CSFB de adesão à Oferta, sendo a decisão de aderir ou não à Oferta de responsabilidade única e exclusiva dos acionistas da Bunge Brasil, não podendo o CSFB ser responsabilizado por qualquer decisão tomada pelos acionistas.Os Acionistas devem realizar suas próprias análises quanto à conveniência e oportunidade de aderirem à Oferta e devem consultar seus próprios consultores jurídicos e f inanceiros a f im de estabelecerem suas próprias opiniões sobre a Oferta de forma independente.O Laudo de Avaliação foi preparado pelo CSFB com base em informações fornecidas por administradores da Companhia e de suas subsidiárias, bem como outras informações públicas disponíveis, incluindo demonstrativos f inanceiros auditados. Algumas informações f inanceiras históricas disponibilizadas pela administração da Companhia eram de natureza gerencial e não auditadas. Algumas estimativas e projeções aqui contidas, especialmente aquelas cuja ocorrência depende de eventos futuros e incertos (incluindo, porexemplo, projeções de receitas, custos, margens de rentabilidade, crescimentos de volume e despesas operacionais) foram baseadas na opinião de membros da administração da Bunge Brasil e de suas subsidiárias, as quais o CSFB assume terem sido elaboradas de boa-fé, a partir de premissas capazes de refletir as melhores estimativas atualmente disponíveis. As informações aqui contidas refletem as condições f inanceiras e contábeis da Companhia e de suas subsidiárias, bem como as de mercado, vigentes nesta data. Qualquer alteração dessas condições poderá afetar o resultado do trabalho aqui apresentado. O CSFB não realizou nenhuma avaliação independente dos ativos e passivos da Companhia e de suas subsidiárias e não verif icou, de forma independente, as informações aqui contidas. Embora o CSFB confie na veracidade e suficiência das referidas informações, é certo que não assumirá quaisquer responsabilidades pelas mesmas. Não há garantias de que quaisquer das estimativas ou projeções utilizadas no Laudo de Avaliação serão efetivamente alcançadas. Os resultados f inais verif icados poderão ser diferentes das projeções, e estas diferenças podem ser signif icativas. Os resultados f inais também podem ser impactados pelas condições de mercado.

ResponsávelJosé Olympio da Veiga Pereira

Managing Director

ResponsávelGlaucia Casali Pacola

Associate

ResponsávelGustavo de Campos Santos

Associate

3

Conforme disposto na Instrução CVM no 361, o CSFB declara que: 1. O Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston S.A. declara que Brazilian Securities (Netherlands) B.V., sociedade indiretamente controlada por Credit Suisse First Boston, controlador indireto da Intermediadora possui 200.000 (duzentasmil) ações preferenciais de emissão da Bunge Brasil

2. O CSFB não tem qualquer conflito de interesse que lhe diminua a independência necessária ao desempenho de suas funções na elaboração deste Laudo de Avaliação

3. O CSFB declara que não recebeu nenhum valor da Bunge Brasil SA nem tampouco da Bunge Participações Ltda, a título de remuneração por quaisquer serviços de consultoria, avaliação, auditoria e assemelhados nos últimos 12 meses anteriores a data do requerimento de registro

4. O custo deste Laudo de Avaliação será de US$200.000,00 (duzentos mil dólares norte-americanos)

Em atendimento ao disposto no Artigo 8o da Instrução CVM no 361/02, este Laudo de Avaliação apresenta:

(i) informações sobre as ações da Bunge Brasil, incluindo a composição acionária, o valor patrimonial contábil por ação e o preço médio ponderado na Bovespa nos últimos 12 meses;

(ii) descrição das metodologias aplicadas na avaliação do valor econômico da Bunge Brasil;

(iii) conclusões da avaliação do preço por ação da Bunge Brasil segundo os critérios adotados; e

(iv) quadros anexos com dados utilizados no cálculo de valores.

Em atendimento ao disposto no Artigo 8o, inciso V, letra (b) da Instrução CVM no 361/02, declaramos que entre os critérios de avaliação apresentados neste documento, a metodologia com base no fluxo de caixa descontado é considerada pelo CSFB a mais adequada à definição de preço justo.

Declarações do Avaliador

4

Qualificações do Avaliador Conforme disposto na Instrução CVM no 361, o CSFB apresenta abaixo suas qualificações.

Empresa Operação Data Rexam Assessorou a Rexam na compra do controle da Latasa e na oferta pública combinada por alienação de controle e

fechamento de capital da Latasa S.A. 2004

Bunge Fertilizantes Assessorou a Bunge Fertilizantes na compra da participação da Companhia Vale do Rio Doce na Fosfertil e na subsequente oferta pública de aumento de participação.

2004

Braskem Assessorou a Braskem na compra da partic ipação da Mitsubishi Chemical e da Nisho Iwai na Trikem, na oferta pública por aumento de participação subsequente e na incorporação da Trikem pela Braskem.

2004

Solae Assessorou a Solae LLC, joint venture entre Bunge e a Dupont, em oferta pública combinada por alienação de controle e fechamento de capital da Solae do Brasil Holdings S.A.

2003

CCR Assessorou a Brisa Partic ipações e Empreedimentos Ltda, Camargo Corrêa Transportes S.A.. e Andrade Gutierrez Construções S.A. na compra da participação da Odebrecht na CCR por R$350 milhões

2003

Santista Têxtil Assessorou a Mutual Investment Limited na venda de sua partic ipação na Santista Têxtil para a Camargo Corrêa 2003 Telesp Celular Assessorou a Telesp Celular na aquisição da Tele Centro Oeste Celular no valor de US$1,102 bilhões 2003 Odebrecht Assessorou a Odebrecht na fusão de seus ativos petroquímicos na Copene, uma transação estimada em US$ 3,615

bilhões 2002

América Móvil Assessorou a América Móvil na aquisição da participação de 39% da BCI na Telecom Américas, uma transação estimada em US$ 2,266 bilhões

2002

SulAmerica Assessorou na venda de 49% de seu capital para o Grupo ING 2002 Kraft Assessorou a Kraft na venda de dois ativos no Brasil 2001 CVRD Assessorou CVRD na venda de navios da Docenave 2001 Odebrecht Asssessorou na aquisição do controle da Copene por R$785 milhões em leilão realizado pelo Banco Central 2001 Koninklijke Ahold N.V Cancelamento de registro da subsidiária Bompreço S.A. 2001 Barclays Bank Plc. Cancelamento de registro da subsidiária Banco Barclays e Galicia S.A. 2001 Telesp Celular Assessorou na aquisição da Global Telecom por US$1,2 bilhões 2001 Telefonica Assessorou o consórcio TBS, liderado pela Telefonica, na venda de 85% de participação da CRT para a Brasil

Telecom 2000

Pirelli SpA Cancelamento de registro da subsidiária Pirelli Cabos S.A. 2000 Cancelamento de registro da subsidiária Pirelli Pneus S.A. 2000 Kieppe S.A. Cancelamento de registro da Odebrecht S.A. 2000 Praxair Inc Cancelamento de registro da subsidiária White Martins S.A. 2000

O CSFB atuou como assessor em importantes transações de fusões e aquisições no mercado brasileiro:

5

1. Sumário Executivo

6

Escopo do TrabalhoPara a conclusão deste Laudo de Avaliação, o CSFB:1. Analisou demonstrativos financeiros contábeis auditados, bem como projeções financeiras e operacionais da Bunge Brasil e de suas subsidiárias preparadas e fornecidas pela administração da Companhia e de suas subsidiárias;

2. Utilizou, dentre outras, informações públicas sobre os setores de atuação da Companhia e de suas subsidiárias e planos de crescimento preparados por sua administração;

3. Comparou a performance financeira da Bunge Brasil e de suas subsidiárias com a de empresas comparáveis que possuem ações negociadas em bolsa no exterior;

4. Analisou os termos e condições (incluindo múltiplos implícitos) de transações de fusões e aquisições envolvendo empresas comparáveis;

5. Conduziu discussões com a administração da Bunge Brasil e suas subsidiárias em relação ao desempenho passado e expectativa futura de seus negócios, operações e resultados operacionais e financeiros; e

Com base nessas informações, o CSFB preparou uma análise de fluxo de caixa descontado das subsidiárias operacionais da Companhia. Como teste de consistência, o CSFB acrescentou um estudo de múltiplos de mercado e de transações de fusões e aquisições nas indústrias onde a Companhia, através de suas subsidiárias operacionais, atua.Na preparação do Laudo de Avaliação, o CSFB não conduziu avaliação independente de quaisquer ativos ou passivos da Companhia, tendo assumido como exatas e verdadeiras as informações obtidas de fontes públicas, informações fornecidas pela Companhia e sua administração.

7

1,85

1,38 1,42

2,011,90 1,90

FCD (1) Múltiplos de Mercado (2)

Múltiplos de Transações

Comparáveis (3)

Preço JustoPara definição do Preço Justo, a metodologia de avaliação adotada foi o Fluxo de Caixa Descontado (FCD). Os critérios de múltiplos de mercado e transações comparáveis foram utilizados como teste de consistência

(1) Intervalo baseado em WACC de 11,75%-12,25% para a Bunge Alimentos e de 12,65%-13,15% para Bunge Fertilizantes.(2) Múltiplos de mercado de empresas comparáv eis baseados no Valor da Firma em relação ao EBITDA projetado de 2004.(3) Múltiplos de transações comparáveis baseados no Valor da Firma em relação a EBITDA realizado de 2003. (4) Ajustes correspondem ao saldo da dívida e das contingências provisionadas, líquido de caixa e equivalentes e depósitos judiciais da Bunge Brasil (controladora) em 31/03/04. Os ajustes ref erentes às dívidas e contingências das subsidiárias f oram incorporados diretamente ao v alor das ações das mesmas. Detalhamento dos Ajustes estão demonstrados na página seguinte.

Preço por Ação(US$ / ação da Bunge Brasil)

(US$ milhões)Ajustes

(4)

FCD (1) 590 - 678 973 - 1.021 (38) 1.525 - 1.660Múltiplos de Mercado (2) 291 - 501 883 - 1.100 (38) 1.135 - 1.563

Múltiplos de Transações Comparáveis (3) 254 - 449 957 - 1.156 (38) 1.172 - 1.566

(US$ milhões)

FCD (1) 1,85 - 2,01Múltiplos de Mercado (2) 1,38 - 1,90

Múltiplos de Transações Comparáveis (3) 1,42 - 1,90

Bunge BrasilBunge

AlimentosBunge

Fertil izantes

Valor das Ações

Análise do Valor das Ações da Bunge Brasil com base no DCF(US$ milhões)

(US$ / ação da Bunge Brasil)

8

Detalhamento do Valor dos Ajustes

Detalhamento do Valor dos Ajustes(R$ Mil)

Dívida Curto Prazo 417Dívida Longo Prazo 43,629Dívida Total 44,046(-) Disponibilidades 853

Dívida Líquida (A) 43,193

Provisão para Contingências 75,948(-) Depósitos Judiciais 7,355Contingências (B) 68,593Ajustes Total (A+B) 111,786

Taxa de câmbio (31/03/2004) 2.9086Ajuste Total (US$ Mil) 38,433

Fonte: Demonstrações Financeiras da Bunge Brasil SAem 31/03/2004.

NOVA PÁGINA

9

Comparação de valores por ação: parâmetros econômicos, patrimoniais e de mercado

Detalhamento do Valor por Ação

Valor por Ação(R$ por Ação)

5,38

4,01 4,14

5,865,535,52

Preço Justo (1) Valor Patrimonial (4) Múltiplos de Mercado (2) Múltiplos de Transações Comparáveis (3)

Preço Ações ON (5) Preço Ações PN (5)

Valor por Ação(R$ por Ação)

(1) Intervalo baseado em WACC de 11,75%-12,25% para a Bunge Alimentos e de 12,65%-13,15% para Bunge Fertilizantes.(2) Múltiplos de mercado de empresas comparáveis baseados no Valor da Firma em relação ao EBITDA projetado de 2004.(3) Múltiplos de transações comparáveis baseados no Valor da Firma em relação a EBITDA para 2003. (4) Valor patrimonial por ação em 30/06/2004.(5) Média ponderada dos últimos 12 meses, tendo 31/07/2004 como última data de referência.

(1) Valor apurado em US$ e convertido em Reais utilizando-se a taxa de câmbio de 2,9086 R$/US$ em 31/03/2004.

(2) Média ponderada dos últimos 12 meses, tendo 31/07/2004 como última data de referência.

3,07

5,135,65

Valor por Ação

Preço Justo (FCD) (1) 5.38 - 5.86Valor Patrimonial (30-Jun-04) 3.07 - 3.07Média Ponderada Cotações em Bolsa - MSAN3 (2) 5.13 - 5.13Média Ponderada Cotações em Bolsa - MSAN4

(2)5.65 - 5.65

Múltiplos de Mercado(1) 4.01 - 5.52Múltiplos de Transações Comparáveis( 1) 4.14 - 5.53

10

2. Descrição da Bunge Brasil

11

Descrição da Bunge Brasil

Fonte: Relatórios financeiros da Bunge Brasil

Performance RecenteA Bunge Brasil é uma holding, resultado da incorporação das ações da Bunge Alimentos S.A. (“Bunge Alimentos”) e da Bunge Fertilizantes S.A. (“Bunge Fertilizantes”) pela Serrana S.A., em 19 de dezembro de 2001. Posteriormente, a razão social da Serrana S.A. foi alterada para BungeBrasil S.A.

Performance Financeira(R$ milhões)

17.076

3.7273.106

11.953

2083781.6841.778

5,6%

12,2%

9,9%

14,9%

Vendas Líquidas EBITDA Margem EBITDA

2002 2003 3M03 3M04

2002 2003 3M03 3M04

Vendas Líquidas 11.953 17.076 3.106 3.727Crescimento ND 42,9% ND 20,0%

Lucro Bruto 2.844 3.180 741 663Margem Bruta 23,8% 18,6% 23,9% 17,8%

EBITDA 1.778 1.684 378 208Margem EBITDA 14,9% 9,9% 12,2% 5,6%

Lucro Líquido -333 917 229 61Margem Líquida (2,8%) 5,4% 7,4% 1,6%

Patrimônio Líquido 2.125 2.553 2.353 2.553ROE -15,7% 35,9% 9,7% 2,4%

Performance Financeira(R$ milhões)

12

Descrição da Bunge BrasilEstrutura SocietáriaA estrutura societária da Bunge Brasil em 31 de março de 2004 está demonstrada no organograma abaixo:

CAJATIParticipações Ltda.

FertilizantesOURO VERDE S.A.

BUNGE BRASIL S.A.

SERRANALogística Ltda.BUNGE

Alimentos S.A.BUNGE

Fertilizantes S.A.

BUNGEArmazens Gerais Ltda.

FERTIFÓSAdm. E Participação S.A.BUNGE

Fertilizantes Intern. Ltd.

SANTISTAExport Ltd.

FertilizantesFosfatados S.A.

FOSFERTIL

FOSBRASIL S.A.CEVALInternational Ltd.

ULTRAFERTILS.A.

AMONIASUL Ltda.SANTISTAInternational Ltd.

MACRAAdm. E Serviços S/C Ltda.

CEVALCentro-Oeste S.A.

AGRISATSoluções Integradas Ltda.

DINELSURCorporation S.A.

IFC Ind. de Fertilizantesde Cubatão S.A.

Terminal de Granéisdo Guarujá S.A. TGG

Terminal Marítimo doGuarujá S.A. TERMAG

MBB Comércio e Serviço Ltda

100,00% 100,00%

46,16%

55,63%

99,99%

1,09%99,99%

99,99%

99.99%

44,25%

50,00%

56,76%

50,00%

10,00%

20,00%

99,99%

99,99%

100,00%

100%

100,00%23,6%

74,40%

100,00%

57,00%

50,00%

6,17%

11,13%

99,99%

Bunge Alimentos Holding BV100,00%

Serra do Lopo Empreendimentos e Part. SA

99,90%

13

Descrição da Bunge Brasil

Participações AcionáriasOrdinárias Preferenciais Total

Quantidade de Ações (Milhares) No. Ações % No. Ações % No. Ações %

Bunge Brasil S/ABunge Brasil Holdings B.V. 453.603 69,7% 86.347 50,0% 539.950 65,5%Bunge Invest. e Consultoria LTDA 127.754 19,6% 18.677 10,8% 146.432 17,8%Outros 69.814 10,7% 67.751 39,2% 137.565 16,7%

Bunge Brasil S/A

Bunge BrasilHoldings B.V.

Total 539.950 (65,5%)

Bunge Invest. EConsultoria Ltda

Total 146.432 (17,8%)

Outros

Total 137.565 (16,7%)

Estrutura Acionária(Em Milhares de ações, % do capital total)

14

2.1. Bunge Alimentos

15

HistóricoFundada em 1972, através da constituição da Ceval – Cereais do Vale Ltda, tendo como atividade pr incipal o processamento de soja. Na década de 1980, visando a diversif icação de suas atividades, a Bunge Alimentos S.A. (“Bunge Alimentos”) adquiriu o Fr igoríf ico Seara, passando a atuar também no ramo de abate, industrialização e comercialização de carnes de aves e suínos.

Com o crescimento da lavoura de soja para o centro oeste do país, a Bunge Alimentos acompanhou esse desenvolvimento, expandindo-se também na industrialização de soja naquela região, tanto na construção de novas unidades, como também na aquisição de outras empresas.

No f inal da década de 80, no ano de 1988, a empresa começou a atuar no ramo de industrialização e comercialização de milho, adquirindo a empresa Germani-Cia. Paranaense de Alimentos.

No f inal de 1997, a capacidade de industrialização de soja foi ampliada, com a incorporação da parcela cindida do patrimônio da empresa Santista Alimentos S.A., representada pelos negócios relacionados à atividade de soja daquela empresa, absorvendo também as atividades de produção de proteínas isoladas e lecitinas de soja.

Em 1998, a Ceval foi cindida tendo sua parcela correspondente aos ativos e marcas ligados aos negócios da divisão de consumo, abrangendo margarinas, óleos especiais e as atividades de processamento de milho e seus derivados vertida para a empresa Santista Alimentos S.A. e a parcela correspondente às atividades de abate, industrialização e a comercialização de aves e derivados, suínos e derivados e fábricas de rações vertida para empresa constituída para estes f ins - a Seara Alimentos S.A..

Em 2000, a razão social da Santista Alimentos S.A. foi alterada para Bunge Alimentos S.A. Em 2001, foi aprovado a incorporação das suas ações pela Bunge Brasil S.A., transformando assim a Bunge Alimentos S.A. em uma subsidiária integral da Bunge Brasil S.A.

Em 2003, a Bunge Alimentos S.A. constituiu a Solae do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda para segregar as atividades de ingredientes funcionais que eram produzidos na Unidade Industrial de Esteio-RS, através de conferencia de bens para aumento de capital social na nova empresa. Em abril de 2003 a Bunge Alimentos S.A. transferiu a subsidiária Solae para a sua controladora Bunge Brasil S.A. pormeio de redução de Capital Social aprovado em Assembléia.

Em dezembro de 2003, a Bunge Alimentos divulgou o acordo com a J.Macedo, pelo qual assumiu as linhas de farinhas e pré-misturas para panif icação e confeitaria, atualmente comercializadas com as marcas Soberana, Jangada, Bentamix e Dona Benta Profissional, em troca da linha de massas secas, misturas para bolos e farinha de trigo para o consumidor f inal. O acordo também compreende a industrialização recíproca entre a Bunge - que fornecerá farinha para consumidor doméstico para a J.Macedo, e a J.Macedo, que por sua vez, forneceráfarinha para panif icação para a Bunge. O acordo se tornou efetivo em março de 2004.

Descrição da Bunge Alimentos

16

Organização e ProcessosA Bunge Alimentos está organizada em unidades de negócios (“business units”).

� Originação de Grãos: comercialização de grãos com fins de revenda no mercado interno, exportação ou consumo próprio. A soja é o principal produto, representando 90% do volume comercializado pela unidade em 2003. Os outros produtos são milho, destinado àcomercialização nos mercados externo e interno, e o caroço de algodão - que é utilizado na produção de óleos comestíveis.

� Esmagamento de Soja: processamento da soja em grãos para produção de óleo bruto e farelo de soja. Parte do óleo bruto é destinada a unidade de Óleos Comestíveis (aproximadamente 54%), e o restante é destinado à exportação. O farelo de soja - que serve como ração animal, é comercializado no mercado externo (81%) e interno (19%).

� Óleos Comestíveis: refino de óleo bruto e processamento de refinados para atender ao mercado consumidor e/ou indústria alimentícia no Brasil. Os principais produtos desta divisão são: óleo refinado embalado, margarinas e maionese para o consumidor f inal; gordura vegetal, óleo refinado e margarinas para uso industrial e em serviços de alimentação.

� Derivados de Trigo: moagem e processamento do trigo, com foco na produção de farinhas industriais e pré-misturas para panif icação. O sub-produto da moagem, o farelo de trigo, serve como alimentação animal e é vendido a preço de custo.

Pelo sistema de contabilidade gerencial da Bunge Alimentos, cada área de negócios reporta individualmente seus resultados operacionais, incluindo receitas e/ou custos relacionados a transações entre áreas. As transferências de matérias-primas entre as diversas unidades, que estão integradas pelo processo de produção, é feita a preços de mercado. As principais eliminações de receitas/custos no processo de consolidação dos resultados das áreas de negócio decorrem, na cadeia da soja: da transferência da soja em grãos da unidade de Originaçãode Grãos para a unidade de Esmagamento de Soja e, por sua vez, da transferência do óleo bruto da unidade de Esmagamento de Soja para a unidade de Óleos Comestíveis.

Descrição da Bunge Alimentos

17

Linhas de Produtos

Consumidor Final Especialidades

Panificação e Food Service Nutrição Animal e Rações

� Óleos vegetais refinados: Soya (soja), Primor (soja) e Salada (soja, canola, girassol, milho, caroço de algodão)

� Azeite de oliva: Salada (puro e extra-virgem)

� Margarinas: Delícia, Pr imor, Mila e Soya

� Maioneses: Delícia Pr imor e Soya

� Pré-mistura: Bunge Pró (pré-mescla) e Bentamix

� Margarinas: Bunge Pró (Suprema, Cukin e Rica)

� Margarina Soya e Pr imor

� Maioneses: Soya e Primor

� Farinha de Trigo: Bunge Pró (massas, biscoitos e panif icação)

� Farinha de Soja: Prosan

� Proteína Texturizada: Soya Maxten

� Óleo bruto de soja � Óleo degomado de soja

� Lecitinas � Tocoferol

� Ácidos Graxos � Gorduras vegetais � Gérmen de trigo

� Línter (celulose e f ibras de caroço de algodão)

� Farelo de soja (incluindo farelo de alto teor de proteína) � Farinha e casquinha de soja

� Casquinha e farelo de algodão � Óleo de caroço de algodão � Farelo de trigo ( incluindo farelo remoído)

� Milho em grão � Sorgo em grão

� Rações animais: Vitosan e Sano

A Bunge Alimentos comercializa e processa grãos e derivados no Brasil, com foco em quatro grandes grupos de produtos:

18

Soja e Derivados

SOJAMILHOALGODÃO

GRÃOSSOJA

ALGODÃOORIGINAÇÃO

DIVISÃO DEORIGINAÇÃO

GRÃOS

ÓLEOBRUTO

DIVISÃO DEESMAGAMENTO

DE SOJA

ESMAGAMENTODE SOJA

REFINOPROCESSAMENTO

DIVISÃOÓLEOS

COMESTÍVEIS

SOJAMILHO

ÓLEOBRUTOFARELODE SOJA

GORDURASVEGETAIS

ÓLEOREFINADO

MARGARINASMAIONESE

MERCADOEXTERNO

CONSUMIDORFINAL

INDÚSTRIAS DE ALIMENTO DISTRIBUIÇÃORAÇÃOANIMAL

ADIANT. P/ PLANTIOFERTILIZANTES

BUNGE ALIMENTOS S.A.

A Bunge Alimentos atua no segmento de grãos, realizando atividades de comercialização, esmagamento, refino e de soja e derivados no mercado interno e externo, atendendo direta ou indiretamente clientes industriais, pecuaristas, consumidores finais no Brasil em outros mercados

Bunge Alimentos - Diagrama Simplificado do Processamento de Soja

19

Trigo e Derivados

TRIGO DOMÉSTICOTRIGO IMPORTADO

MERCADOCONSUMIDOR

PAD ARIASFARINHASPRÉ-MESCLAS

INDUSTRIASDE ALIMENTOS

FARINHASINDUSTRIAIS

ALIMENTAÇÃOANIMAL

FARELO DE TRIGORAÇÃO ANIMAL

MASSASINDUSTRIALIZADAS

MOAGEMDE TRIGO

DIVISÃO DEMOAGEMDE TRIGO

DISTRIBUIÇÃOFARINHASDOMÉSTICASJ.MACEDO

ACORDO DECOMERCIALAÇÃO

E FABRICAÇÃOCONJUNTA

BUNGE ALIMENTOS S.A.

A Bunge Alimentos também atua na moagem de trigo, como foco nos mercados de farinhas industriais, misturas para panificação e serviços de alimentação (food services), além de ração animal.

Bunge Alimentos - Diagrama Simplificado do Processamento de Trigo

20

PanoramaA cultura da soja ocupa cerca de 18 milhões de hectares no Brasil. A produção, colhida principalmente entre os meses de março e maio, gira em torno de 52 milhões de toneladas (2003), produzidas prioritariamente na região Sul (41% do total) e região Centro-Oeste (45%). A indústria de soja produz 790 kg de farelo e 190 kg de óleo para cada tonelada de grão esmagado. O farelo é utilizado principalmente como ração animal, o óleo na alimentação humana como óleo de cozinha e como matér ia-prima para margarinas e fonte de lecitina.

No ano de 2002, foram esmagadas cerca de 60% de toda a produção. A capacidade ociosa da indústria esmagadora de soja é de cerca de 35%. Isso faz com que haja grande procura pelo grão nos momentos de margem posit iva para o processamento. Cerca de 72% da produção brasileira do complexo soja foi exportada em 2002, sendo 38% de grãos, 30% de farelo e 4% de óleo.

Os EUA, seguidos do Brasil, Argentina e China, são os maiores produtores mundiais de soja e derivados; EUA, China e Brasil são também os maiores consumidores de soja. Os EUA, Brasil e Argentina são os maiores exportadores. A UE, ao lado da China, são os maiores importadores. A Rússia, cuja produção de óleo está baseada no girassol, entra pesadamente no mercado quando enfrenta problemas de quebra de safra.

Mercados: Soja

21

Panorama No Brasil, embora o clima tropical ou subtropical não seja particularmente favorável a cultura do trigo, esta é a segunda cultura de inverno no país. Apesar do crescimento interno nos últimos anos a produção interna só foi suficiente em 2003 para suprir 58% do consumo. A Argentina éo principal fornecedor de trigo para o Brasil, sendo responsável em 2003 por 85% das importações.

A safra de trigo brasileira de 5,9 milhões de toneladas em 2003 apresentou um crescimento de 102% sobre a safra anterior, causado pelo aumento de 21,7% na área plantada e de 66% na produtividade da cultura.

Para 2004 espera-se uma safra global de trigo de 548 milhões de toneladas, volume semelhante à safra de 1996. Nos últimos 10 anos a produção mundial de trigo recuou 0,2% ao ano, enquanto o consumo apresentou um aumento anual de 0,5%.

No Brasil espera-se um aumento da produção anual de trigo em 2004, em função do aumento do preço verif icado em 2003 e o estímulo trazido em função da possibilidade de exportação da produção.

A principal característica do setor moageiro é o repasse praticamente integral dos aumentos dos custos ao preço do produto f inal em função da da baixa elasticidade da demanda.

Mercados: Trigo

Grupo J Macedo

10%

Moinho Pacif ico

4%

Outros58% Grupo

Anaconda5%

Grupo Predileto

9%

Bunge Alimentos

14%

Distribuição da Capacidade de Moagem de Trigo no Brasil

Fonte: Abitrigo.

22

Bunge Alimentos - Performance Histórica

2001 2002 2003 3M03 3M04

Receita Bruta 2.619 2.927 3.915 657 1.008

Deduções 189 192 208 48 69 % da Receita Bruta 7,2% 6,6% 5,3% 7,3% 6,8%

Receita Líquida 2.430 2.735 3.708 609 940Crescimento (%) 12,6% 35,6%

Custo Total 1.812 2.073 3.085 468 800 % da Receita Líquida 74,6% 75,8% 83,2% 76,8% 85,1%

Lucro Bruto 618 662 623 141 140 % da Receita Líquida 25,4% 24,2% 16,8% 23,2% 14,9%

Despesas Operacionais 359 403 494 91 120 % da Receita Líquida 14,8% 14,8% 13,3% 64,2% 85,9%

Lucro Operacional 259 258 129 51 20 % da Receita Líquida 10,7% 9,4% 3,5% 8,3% 2,1%

Depreciação 49 49 67 15 18 % da Receita Líquida 2,0% 1,8% 1,8% 29,6% 91,8%

EBITDA 308 307 195 66 38 % da Receita Líquida 12,7% 11,2% 5,3% 10,8% 4,0%

2.430

2.735

3.708

308 307195

12,7%

11,2%

5,3%

2001 2002 2003

Receita Líquida

EBITDA

% da Receita Líquida

Performance Recente(US$ milhões)

Performance Financeira(US$ milhões)

Fonte: Relatórios da companhia.

23

2.2. Bunge Fertilizantes

24

Histórico A atual configuração da Bunge Fertilizantes S.A. (“Bunge Fertilizantes”) é o resultado de um processo de consolidação de negócios nas áreas de mineração e fertilizantes em curso nos últimos 64 anos. Sua base são Serrana e Manah.

A Serrana foi criada em 1938 para explorar as jazidas de rocha fosfática de Cajati, no estado de São Paulo, as quais foram para o Brasil as primeiras reservas desta matéria-prima, fundamental à produção de fertilizantes.

Já a Manah foi criada em 1947, em São Paulo, por um grupo de engenheiros agrônomos para produzir e comercializar fertilizantes.

Outras empresas e marcas importantes também foram adquiridas pela Bunge Fertilizantes nos últimos 10 anos: IA P, Ouro Verde, Fertilizantes Anhanguera (unidade de fertilizantes do Grupo Elekeiroz), Quimbrasil, Fert isul, Arafértil, Ipiranga Serrana.

A estratégia de crescimento, iniciada em 1996, consolidou-se com a aquisição do controle acionár io da Manah, que incorporou a Fertilizantes Serrana no ano de 2000, dando origem à Bunge Fertilizantes.

Hoje, a Bunge Fertilizantes possui 35 unidades industriais, sendo 24 próprias, 3.384 funcionários e 60 mil clientes.

A Bunge Fertilizantes possui a concessão e opera direta e indiretamente duas áreas de mineração de rocha fosfática: Cajati (SP) e Araxá(MG). Ao adquirir a Manah, passou também a deter participação relevante na Fertifos, holding que controla a Fosfertil e a Ultrafertil, fornecedoras de matérias-primas fosfatadas e nitrogenadas.

A Bunge Fertilizantes compete diretamente com as companhias internacionais, que hoje têm livre acesso ao mercado brasileiro de fertilizantes. Esses concorrentes usufruem de vantagens de custos de capital e subsídios em seus países.

A Bunge Fertilizantes exporta parte de sua produção para outros países da América do Sul, dentre os quais Paraguai, Uruguai, Argentina e Bolívia, países em que possui vantagens competit ivas em função da logística.

Descrição da Bunge Fertilizantes

25

Mercado Em 2000/01 o consumo mundial de NPK foi de 135,39 milhões de toneladas. Responsável por 5% do consumo mundial, o Brasil é o quarto maior consumidor, estando atrás da China, EUA e Canadá, e o décimo maior produtor do mundo, atrás dos EUA, China, Canadá e Índia.

O consumo nacional depende principalmente da renda do produtor e da relação de troca com os produtos agrícolas, sendo também influenciado pela polít ica agrícola (crédito de custeio, preços mínimos, etc), expectativa de preços futuros e evolução da tecnologia agrícola.

Características básicas do setor são: (1) margens operacionais muito baixas e (2) utilização de créditos de importação como capital de giro, tornando o setor vulnerável às f lutuações cambiais.

Ao contrário do que acontece no restante do mundo, onde cerca de 60% dos fertilizantes utilizados são nitrogenados, no Brasil há um maior consumo de potássio (cerca de 40% do total de NPK), seguido por fósforo (34%) e nitrogênio (26%). No entanto, o Brasil só produz parte do Nitrogênio (cerca de 40%), do Fósforo (cerca de 50%), e do Potássio (cerca de 15%) que consome, sendo o restante importado.

Descrição da Bunge Fertilizantes

Crescimento do Mercado Brasileiro de Fertilizantes(Em milhões de toneladas)

12.24713.844 14.669 13.689

16.392 17.06919.114

22.796

13,0%

6,0%

(6,7%)

19,7%

4,1%

12,0%19,3%

Vendas Brasil Crescimento (%)

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Fonte: Anda, Siacesp.

26

Margens

Os preços no mercado interno são fortemente ligados aos preços internacionais e à polít ica cambial, uma vez que mais que 50% das matérias-primas são importadas.

Em 2003, os preço internacionais dos insumos em especial da amônia, uréia, MAP e DA P, elevaram-se fortemente em relação a 2002 devido ao aumento do consumo da China, mercado de grande potencial que influencia os preços internacionais. Para 2004, entidades do setor prevêem que os custos de produção manter-se-ão elevados e acreditam que os produtores serão capazes de repassá-los aos preços f inais, conforme ocorreu em 2003, devido à capitalização do produtor rural.

Principais mercados e clientes

O mercado de fertilizantes no Brasil vem passando por um processo de consolidação liderado pela Bunge e Cargill. No entanto, 24,2% do mercado ainda estão pulverizados entre pequenos misturadores e comercializantes.

Descrição da Bunge Fertilizantes

Participação no Mercado Brasileiro (2003)

Bunge27.5%

Cargill10.0%

Outros25.5%

Heringer8.0%

Fertipar16.0%

NorskHydro9.0%Fertibras

4.0%

Fonte: Bunge Fertilizantes

27

Descrição da CompanhiaA Bunge Fertilizantes é uma empresa totalmente verticalizada, atuando em desde a mineração de rocha fosfática e calcário, tanto diretamente, como indiretamente através da Fosfertil - Ultrafertil; até na entrega do produto f inal: mistura NPK. Além do principal produto f inal, a companhia ainda comercializa o calcário para correção do solo e componentes para nutrição animal.

Possui jazidas em Cajati (SP) e Araxá (MG), das quais extrai cerca de 1,4 milhão de toneladas de rocha fosfática e produz em seus complexos industriais, Super Fosfato Simples (SSP), ácido sulfúrico e ácido fosfórico, entre outras matérias-primas.

A Bunge Fertilizantes é, ao mesmo tempo, uma grande fornecedora e uma grande compradora de insumos para fertilizantes. Fornece para outros fabricantes matérias-primas fosfatadas e, por outro lado, adquire no mercado interno ou no exterior aproximadamente 55% das matérias-primas que correspondem aos produtos nitrogenados e potássio que são utilizados na composição de fertilizantes. Também adquire volumes expressivos de matérias-primas fosfatadas, para suplementar sua própria produção e para abastecer suas unidades em áreas onde a aquisição de terceiros oferece vantagens logísticas.

O insumo mais importante no processamento da rocha fosfática é o ácido sulfúrico. Nesse sentido, a Companhia possui em Cajati uma unidade para processamento deste insumo, com produção em torno de 1,8 mil toneladas/dia e em abril de 2002, começou a operar uma nova fábrica, em Araxá, com produção adicional de aproximadamente 1 mil toneladas/dia. Um dos subprodutos desta indústria é o vapor -utilizado para produção de energia elétrica, como acontece em Cajati.

A Bunge Fertilizantes possui 41,35% da Fosfertil S.A. (“Fosfertil”), produtora de fertilizantes fosfatados de alta concentração e de produtos nitrogenados através da subsidiária integral Ultrafertil.

A Fosbrasil, joint-venture da Bunge Fertilizantes com a Astaris e a Prayon, passou por ampliação e atualmente produz 75 mil toneladas/ano de ácido fosfórico purif icado. Esta indústria, instalada no complexo de Cajati, agrega valor à cadeia do fosfato, produzindo uma matéria-prima com largo campo de utilização. O ácido fosfórico, após passar por processos de purif icação, é usado na fabricação de refrigerantes tipo cola, conservantes de alimentos, detergentes e como protetor de chapas metálicas, entre outras aplicações.

Descrição da Bunge Fertilizantes

28

Unidades IndustriaisProdução de Matérias-Primas e Produtos Intermediários

A localização das fábricas da Bunge Fertilizantes reflete basicamente a distribuição das fontes de matérias-primas.

Descrição da Bunge Fertilizantes

Araxá

Cajati

Rocha fosfática

Ácido fosfóricoSSP

Rio Grande

Uberaba

Guará

Ácido sulfurico

Cubatão

Mistura NPKFeed Phosphates

Imbituba1

Ponta Grossa

1 Operada por 3os.

Fonte: Bunge Fertilizantes

29

Unidades IndustriaisUnidades de Mistura de NPK e Distribuição

A Bunge Fertilizantes possui 34 unidades industriais responsáveis pela mistura e distribuição de NPK.

Descrição da Bunge Fertilizantes

34 unidades industriais

Rio Grande

Uberaba (3)

Guará

Cubatão

Maceió

Candeias

Luis EduardoMagalhães

SerraManhuaçu

VarginhaCongonhal

Poços de Caldas

Alfenas

Canoas

CambéPonta GrossaCurit iba

Paranaguá

Barcarena

São Luis

Rondonópolis (4)

Patos de Minas

LimeiraJaú

Anápolis

Aparecida de GoiâniaBom

Jesus

Imbituba

Cascavel

Fonte: Bunge Fertilizantes

30

Bunge Fertilizantes

Performance Recente(US$ milhões)

Performance Recente(US$ milhões)

1.498

998967

1234779

8,2%

4,7%

8,2%

Receita Líquida EBITDA Margem EBITDA

2001 2002 2003

2001 2002 2003 3M03 3M04

Receita Bruta 1.043 1.077 1.622 267 285

Deduções 76 79 123 24 21% da Receita Bruta 7,3% 7,3% 7,6% 8,9% 7,3%

Receita Líquida 967 998 1.498 243 264Crescimento (%) NA 3,2% 50,2% NA 8,6%

Custo Total 830 903 1.305 207 226 % da Receita Líquida 85,9% 90,5% 87,1% 85,0% 85,6%

Lucro Bruto 136 95 193 37 38 % da Receita Líquida 14,1% 9,5% 12,9% 15,0% 14,4%

Despesas Operacionais 74 65 89 21 23 % da Receita Líquida 7,6% 6,5% 5,9% 8,6% 8,8%

Lucro Operacional 62 30 104 16 15 % da Receita Líquida 6,5% 3,0% 7,0% 6,4% 5,5%

Depreciação 17 17 18 4 5% da Receita Líquida 1,7% 1,7% 1,2% 1,5% 1,9%

EBITDA 79 47 123 19 20 % da Receita Líquida 8,2% 4,7% 8,2% 7,9% 7,4%

Fonte: Relatórios da companhia.

31

Descrição da Fosfertil-UltrafertilBreve HistóricoA Fosfertil foi criada como uma empresa do Governo Federal em 1977, com o objetivo de promover a pesquisa, lavra, concentração e comercialização da rocha fosfática da jazida de Patos de Minas - MG, na região central do País. Em 1980, a Fosfertil incorporou Valep e a Valefertil; a primeira, uma mineração de fosfato em Tapira - MG, e a segunda, um complexo químico de fertilizantes em Uberaba - MG.

A empresa foi privatizada em agosto de 1992 atráves do Programa Nacional de Desestatização.

A Ultrafertil foi constituída em 1965, com a participação da Philips/PS Petroleum e do Grupo Ultra, além de entidades f inanceiras internacionais.

Em maio de 1974, a Petrobras adquiriu o controle e o manteve até o leilão de desestatização, ocorrido em junho de 1993, quando o seu controle acionário foi adquirido pela Fosfertil, que passou a deter 99,9% das ações.

Hoje, as duas empresas operam de forma integrada.

A Fosfertil-Ultrafertil fornece matérias-primas e produtos intermediários fosfatados e nitrogenados para a produção de fertilizantes, e matérias-primas destinadas às indústrias químicas. Adicionalmente, atua na área logística, movimentando produtos (granéis sólidos e líquidos) através do Terminal Mar ítimo em Santos.

32

Descrição da Fosfertil-UltrafertilUnidades ProdutivasAs unidades produtivas da Fosfertil-Ultrafertil estão localizadas nos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais:

Mineração

Indústria

Terminal Mar ítimo

Fonte: Fosf ertil

33

Fosfertil-Ultrafertil

610

481487

180178151

29,4%

36,9%

31,0%

Receita Líquida EBITDA % da Receita Líquida

2001 2002 2003

2001 2002 2003 3M03 3M04

Receita Bruta 543 539 684 128 146 Deduções 55 57 74 15 16

% da Receita Bruta 10,2% 10,6% 10,8% 10,6% 10,2%

Receita Líquida 487 481 610 113 130Crescimento (%) NA (1,3%) 26,8% NA 15,6%

Custo Total 328 296 414 73 84 % da Receita Líquida 67,4% 61,5% 67,8% 64,4% 64,8%

Lucro Bruto 159 185 197 40 46 % da Receita Líquida 32,6% 38,5% 32,2% 35,6% 35,2%

Despesas Operacionais 35 35 44 7 10 % da Receita Líquida 7,1% 7,2% 7,2% 5,9% 7,8%

Lucro Operacional 124 151 153 33 36 % da Receita Líquida 25,5% 31,3% 25,0% 29,6% 27,4%

Depreciação 27 27 27 5 7 % da Receita Líquida 5,5% 5,6% 4,4% 4,3% 5,3%

EBITDA 151 178 180 38 43 % da Receita Líquida 31,0% 36,9% 29,4% 33,9% 32,7%

Fonte: Relatórios da companhia.

Performance Recente(US$ milhões)

Performance Recente(US$ milhões)

34

Processo de ProduçãoA Bunge Fertilizantes está presente em toda a cadeia de produção de fertilizantes: desde a mineração de rocha fosfática e calcário, processamento químico, até o produto f inal: mistura NPK.

A Fosfertil está presente na produção de matérias-primas e produtos intermediários da cadeia de produção de fertilizantes.

Descrição da Cadeia Produtiva

A produção de fertilizantes está dividida em três processos principais: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K).

P

K

N

Bunge Fertilizantes Fosfertil

Matérias Primas Produtos Intermediários Produto Final

Rocha Fosfática

Enxof re

Potássio

Ácido Nítrico Nitrato de Amônia

Misturas eGranulados

NPKFormulações

Gás Natural UréiaAmônia

Ácido Fosf órico

Ácido Sulf úrico

Cloreto de Potássio

Superf osf atos Simples(SSP)

Superf osf ato Triplo(TSP)

Fosfato Diamônia(DAP)

FosfatoMonoamoniado (MAP)

Nitrocálcio

35

3. Fluxo de Caixa Descontado (FCD)

36

Metodologia de AvaliaçãoO CSFB calculou o valor da Bunge Brasil através do método de fluxo de caixa descontado (“FCD”) das suas duas subsidiárias integrais Bunge Alimentos e Bunge Fertilzantes.

� A análise de f luxo de caixa descontado teve por base a estrutura societária e o balanço patrimonial da Bunge Brasil e das suas subsidiárias em 31 de março de 2004. Maior detalhamento da consolidação da Avaliação está demonstrada na página a seguir

� O CSFB preparou projeções f inanceiras de 10 anos baseadas nas premissas discutidas com a administração da Bunge Alimentos e Bunge Fertilizantes e consistentes com desempenhos históricos

� Principais premissas operacionais observadas: � Volumes e preço por linha de produto� Custo dos produtos vendidos por linha de produtos, divididos entre f ixos e variáveis� Despesas operacionais, com detalhamento de seus principais itens� Plano de investimentos� Capital de giro

� Fluxos de caixa projetados para o período de 2004-2013 em dólares constantes

� Premissas macroeconômicas (crescimento PIB, inf lação, taxa de câmbio) com base nas projeções do departamento de pesquisa do CSFB

� Projeções para o ano de 2004 preparadas levando-se em consideração:� (i) performance operacional no ano de 2003� (ii) performance operacional observada no primeiro trimestre de 2004� (iii) plano de negócios para o período 2004-2006

� Projeções de capacidade, volume e investimentos com base em planos de expansão aprovados pelas companhias e informados pela administração

� Valor terminal calculado utilizando-se uma taxa de crescimento na perpetuidade e múlt iplos implícitos no valor terminal calculados como teste de consistência

37

Premissas da Consolidação da Avaliação

BUNGE ALIMENTOS CONSOLIDADO

BUNGE BRASIL CONSOLIDADO

BUNGE FERTILIZANTES CONSOLIDADO

Atividades Operacionais

+Companhias Controladas:� Bunge Armazéns Gerais Ltda� Santista Export � Cev al International� Santista International� Cev al Centro-Oeste� Dinelsur Corporation

� Notas: Os benefícios e investimentos do Terminal de Granéis do Guarujá -TGG, foram considerados na projeção. A Bunge Alimentos Holding BV é uma subsidiária offshore para intermediação financeira, não gerando resultado operacional. Serra do Lopo Empreendimentos e Participações S.A. é uma empresa em fase pré-operacional, sem resultado e/ou contigências expressivas associadas. MBB Comércio e Serviço Ltda. é uma joint- venture com a MD Foods para operar no setor de ser viços de alimentação. Seu resultado está consolidado em “outras receitas operacionais” e não possuir nenhuma contigência expressiva associada.

Atividades Operacionais

+Companhias Controladas:� Serrana Logística� Fertilizantes Ouro Verde� Bunge Fertilizantes International� Cajati Participações� Macra Adminsitração

Fosfertil Consolidado� Fosfertil Controladora� Ultrafertil

O valor da Bunge Brasil corresponde ao valor do fluxo de caixa descontado (“FCD”) da Bunge Alimentos e da Bunge Fertilzantes deduzida dos valores da dívida líquida e das contingências provisionadas da BungeBrasil Controladora.

Metodologia FCD Metodologia FCD

Outras Metodologias

� Fertifós Controladora: considera o valor da dív ida líquida em 31/03/2004;

� Fosbrasil e IFC Indústria de Fertilizantes de Cubatão SA: metodologia de transações comparáv eis;

� Agrisat Soluções Integradas Ltda e Amoniasul Serv iços e Refrigeração Indl. Ltda: v alor do patrimônio líquido.

38

Premissas da Consolidação da Avaliação (Cont.)Descrição das outras metodologias de avaliação adotadas para determinação do valor econômico das seguintes subsidiárias da Bunge Fertilizantes:

� Fertifós Controladora� Metodologia: valor econômico da Fosfértil, calculado pela metodologia de FCD, proporcional pela

participação da Ferti fós na Fosfertil, e ajustado pela dívida líquida da Fertifós Controladora em 31/03/2004� Justificativa: empresa não operacional, cujo principal ativo é a participação de 55.63% no capital total da

Fosfértil e que já está sendo considerado no valor da Bunge Fertilizantes Consolidado– O endividamento líquido(1) de R$22,35 milhões está incluso em "Outros Ajustes" por não estar sendo

considerado diretamente na dívida consolidada da Bunge Fertilizantes– O valor da participação de 55,63% no capital total da Fosfertil está sendo considerado no valor da Bunge

Fertilizantes Consolidado

� Fosbrasil e IFC Indústria de Fertilizantes de Cubatão SA:� Metodologia: análise de transações comparáveis� Justificativa: Ativo não estratégico e com pequena relevância na geração corrente de caixa da Bunge

Fertilizantes. Ademais, a Bunge Fertilizantes não tem acesso aos fluxos de caixa gerados por esses ativos por tratar-se de investimento minoritários

� Agrisat Soluções Integradas Ltda e Amoniasul Serviços e Refrigeração Indl. Ltda� Metodologia: valor do patrimônio líquido em 31/03/2004� Justificativa: Empresas não operacionais que não geram fluxo de caixa, impossibilitando qualquer tipo de

análise de fluxo de caixa descontado e de múltiplos. Dessa maneira, a metodologia adotada foi aquela que melhor reflete o valor dos ativos líquidos dos respectivos passivos em 31/03/2004

(1) Inclui dívida líquida de R$16,02 milhões e provisões para contingências de R$6,33 milhões.

NOVA PÁGINA

39

Premissas MacroeconômicasAs premissas macroeconômicas detalhadas abaixo representam as estimativas do departamento de pesquisas macroeconômicas do CSFB.

A partir de 2006, as projeções de taxa de câmbio refletem a manutenção da paridade do poder de compra entre EUA e Brasil.

2001A 2002A 2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

PIB - R$ bilhões 1.200 1.345 1.515 1.655 1.849 1.994 2.130 2.265 2.403 2.550 2.705 2.870 3.044PIB crescimento real - % 1,3% 1,9% (0,2%) 3,0% 4,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%PIB crescimento nominal - % 9,1% 12,1% 12,6% 9,2% 11,7% 7,8% 6,9% 6,3% 6,1% 6,1% 6,1% 6,1% 6,1%PIB Agrícola 5,8% 5,5% 5,0% 4,8% 5,2% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%

IGPM 10,4% 25,3% 8,7% 10,0% 5,5% 4,0% 3,5% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%

IPCA 7,7% 12,5% 9,3% 6,6% 5,0% 4,0% 3,5% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%

Inflação americana 2,80% 1,60% 2,30% 1,5% 1,7% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5%

CDI, % a.a. 17,3% 19,1% 23,4% 15,1% 11,3% 10,0% 9,5% 9,0% 8,5% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0%

Taxa câmbio, fim do ano 2,320 3,533 2,889 3,200 3,300 3,400 3,433 3,450 3,467 3,484 3,501 3,518 3,535Variação cambial 18,7% 52,3% (18,2%) 10,8% 3,1% 3,0% 1,0% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%

Taxa câmbio, média ano 2,352 2,931 3,072 3,080 3,250 3,350 3,417 3,442 3,458 3,475 3,492 3,509 3,526Variação cambial 28,6% 24,6% 4,8% 0,3% 5,5% 3,1% 2,0% 0,7% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%

Fonte: Departamento de Pesquisa Econômica do CSFB.

40

3.1. Bunge Alimentos

41

Taxa de Desconto (US$ constante) (1)

11,75% 12,00% 12,25%

VP do Fluxo de Caixa Projetado 1.093 1.080 1.067VP do Valor Terminal 751 719 689Valor de Firma 1.844 1.799 1.756

VPL dos Benefícios Fiscais (2) 77

Dívida Líquida (3) (1.207)

Contingências (4) (36)

Valor das Ações 678 633 590

Múltiplos ImplícitosEV/EBITDA

2004E 7,0x 6,8x 6,7x2005E (6) 5,7x 5,6x 5,5x

Resultados do DCFDCF resulta em um Valor das Ações de US$590 milhões a US$678 milhões.

Valo

r da

Firm

a

VPL

dos

Bene

fício

sFi

scai

s (2

)

Dív

ida

Líqu

ida

(3)

Con

tingê

ncia

sP

rovi

sion

adas

(4)

Val

or d

as A

ções

1.79977 1.207

36 633

Valor das Ações(em milhões de US$)

Valor das Ações(em milhões de US$)

(1) WACC em US$ dólares, em termos constantes.(2) Benefícios fiscais do ágio de investimento (R$751 milhões) e prejuízos fiscais acumulados (R$232,1 milhões para IR e R$735,0 milhões para CSLL) em 31 de março de 2004, trazidos a valor presente pelo custo de capital próprio de 16,3%.(3) Dívida líquida em 31 de março de 2004 de R$3.511,7 milhões, incluindo saldo líquido de mútuos a receber de R$15,1 milhões com outras empresas do grupo.

(4) Valor das contingências provisionadas em 31 de março de 2004 de R$148,8 milhões, líquido dos depósitos judiciais no valor de R$ 45,3 milhões.(5) Com base no WACC de 12,0% e crescimento na perpetuidade de 0.0%(6) Ebitda projetado para 2005 em moeda constante e corrigido pela expectati va de inflação norte-americana do CSFB.

(5)

42

Detalhamento da Dívida Líquida

Nota: Valores em Reais do balanço de 31 de março de 2004 convertidos pela taxa de câmbio de fechamento do mesmo dia (R$2,9086/US$).

Dívida Líquida(Em US$ milhões)

Bunge Alimentos

Empréstimos e FinanciamentosCurto Prazo 14,4Longo Prazo 9,8Total 24,2

Pré-Pagamento de ExportaçõesCurto Prazo 779,5Longo Prazo 447,9Total 1.227,4

Mútuo a Receber (líquido)A Pagar 95,1A Receber 110,6Total 15,5

Caixa e EquivalentesCaixa 8,5Aplicações Financeiras 20,2Total 28,7

Dívida Líquida 1.207,3

NOVA PÁGINA

(1)

(1) Trata-se de uma linha de financiamento de longo prazo para exportações, concedida pelo banco, antes da fase de embarque das mercadorias. É uma modalidade de financiamento amplamente utilizada por empresas exportadoras, pois essas obtém os recursos necessários para financiar suas operações através da utilização dos recebíveis gerados na exportação como garantia. A BungeAlimentos, como pode ser observado na página 58 desse relatório, obtém valores expressivos de receitas provenientes de exportações. Em 2004, as exportações devem somar US$1.4 bilhão.O pré-pagamento de exportação, assim como o adiantamento sobre contrato de câmbio (ACC) são também classificados como “trade finance” e são considerados no cálculo da dívida líquida das empresas que utilizam tais formas de financiamento sobre as quais há incidência de juros.

43

Principais Premissas Utilizadas

PRINCIPAIS PREMISSAS COMENTÁRIOS Macroeconômicas Estimativas do departamento de pesquisas macroeconômicas do CSFB. Produtos Projeções detalhadas por l inha de produto até nível de margem de contribuição para cada uma das

divisões – Originação de Grãos, Esmagamento de Soja, Óleos Comestíveis e Derivados de Trigo.

Volume O volume de vendas foi estimado com base na dinâmica de negócios da cada uma das divisões, delineado pelo potencial de crescimento dos respectivos mercados, plano de negócios da companhia para 2004-2006 e, posteriormente, em função do potencial de crescimento de cada mercado frente à capacidade de processamento disponível a partir de investimentos planejados.

�� Originação de Grãos: (i) demanda interna por grãos gerada pela divisão de Esmagamento de Soja, (ii) estimativas de volume comercializável das safras de trigo, milho e caroço de algodão no Brasil, (iii) evolução da participação da Bunge Alimentos na comercialização dos grãos produzidos no Brasil, (iv) capacidade de movimentação estimada com base na capacidade de armazenamento, giro de estoques e investimentos planejados em expansão.

�� Esmagamento de Soja: (i) demanda interna do óleo bruto produzido pela área de Óleos Comestíveis, (i i) potencial de crescimento do volume produzido tendo em vista a comercialização do farelo de soja e excedente de óleo bruto nos mercados externo e interno e (iii) capacidade de processamento estimada com base em investimentos planejados em expansão.

�� Óleos Comestíveis: (i) estimativas de mercado para as principais linhas de produto, (ii) evolução da participação da Bunge Alimentos no mercado brasileiro e (iii) capacidade de refino de óleo e processamento dos principais produtos, com base em investimentos planejados em expansão.

�� Derivados de Trigo: (i) estimativas de mercado para as principais l inhas de produto, (ii) evolução da participação da Bunge Alimentos no mercado brasileiro e (iii) capacidade de moagem de trigo disponível, (iv) assumindo a substituição das participações da Bunge Alimentos no mercado de farinha doméstica e massas industrial izadas pelas participações da J.Macedo no mercado de farinhas industriais e pré-misturas, com base em acordo efetivo a partir de março de 2004.

Preço Projetados em moeda constante (dólares) por tonelada de produto, líquidos de fretes, descontos e impostos sobre receita.

�� 2004-2006: conforme variação de preços estimada pela administração da Bunge Alimentos, ajustadas pelas premissas econômicas do CSFB

�� 2007-2013: projetados em dólares constantes, assumindo repasse integral da inflação.

44

Principais Premissas Utilizadas

PRINCIPAIS PREMISSAS COMENTÁRIOS Custos Variáveis Projetados em moeda constante (dólares) por tonelada de produto.

�� 2004-2006: Projeções de custo (US$ por tonelada) fornecidas pela Bunge Alimentos, ajustadas pelas premissas econômicas do CSFB e pelos resultados das discussões com a administração durante o processo de diligência.

�� 2007-2013: Ajustados pela expectativa do CSFB de depreciação do Real frente ao dólar, quando aplicável.

Custos Fixos �� Custo de Pessoal projetado de acordo com (i) a expectativa de contratação de funcionários pelo plano de negócios da companhia, com (ii) salários e encargos em Reais, corrigidos pelo IGP-M e convertidos para dólares constantes com base em projeções de câmbio e inflação do CSFB.

�� Outros Custos Fixos: em Reais, corrigidos pelo IGP-M e convertidos para dólares constantes com base em projeções de câmbio e inflação do CSFB. Refletem o plano de negócios da companhia e o plano de expansão de capacidade.

�� Assume que os juros recebidos a título de adiantamento de safra revertem em um menor custo de aquisição de grãos.

Despesas Gerais e Administrativas �� Custo de Pessoal projetado de acordo com (i) a expectativa de contratação de funcionários pelo plano de negócios da companhia, com (ii) salários e encargos em Reais, corrigidos pelo IGP-M e convertidos para dólares constantes com base em projeções de câmbio e inflação do CSFB.

�� Despesas Comerciais projetadas com base em percentual fixo da receita líquida (em US$ constantes).

�� Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Corporativas, Outras Despesas Administrativas e Outras Despesas Operacionais foram projetadas com base em percentual fixo da receita líquida (em US$ constantes).

�� O item Outras Despesas Administrativas inclui o repasse dos custos referentes à administração da Bunge Brasil (holding) para as suas subsidiárias.

Depreciação Calculada a partir de estimativas de (i) taxa média de depreciação, (ii) ativo fixo imobilizado bruto (ajustado anualmente por investimentos de expansão e manutenção) e (iii) alocação de depreciação entre custos e despesas.

Imposto de Renda e Contribuição Social

Alíquotas de 25% para Imposto de Renda (IR) e 9% para Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), constantes durante o período de projeção.

45

Principais Premissas Utilizadas

PRINCIPAIS PREMISSAS COMENTÁRIOS Capital de Giro A necessidade de capital de giro foi estimada a partir de discussões com a administração durante o

processo de diligência. Visto que a posição das principais contas que compõem o capital de giro ao final de março de 2004 refletiam variações sazonais, adotou-se como referência o número de dias de receita líquida ou custo dos produtos vendidos (CPV) de dezembro de 2003 para projetar a situação das contas ao final de cada ano da projeção:

�� Contas a Receber: com base no número de dias de receita líquida. �� Estoques, Adiantamento a Fornecedores, Outros Adiantamentos, Fornecedores e Outras

Obrigações: com base no número de dias de custo de produtos vendidos (CPV).

Investimentos Com base no plano de investimentos fornecido pela administração da Bunge Alimentos para o período de 2004-2008, excluindo os acréscimos de capacidade que não eram compatíveis com as condições de demanda esperada dentro das premissas do modelo. Para o período de 2009-2013, assumiu-se um investimento em manutenção de 60% do valor da depreciação projetada. Para o cálculo do valor terminal, adotou-se investimento igual ao valor da depreciação.

VPL dos Benefícios Fiscais O VPL dos benefícios fiscais acumulados e amortização de ágio de investimento/incorporação foi calculado através de um modelo separado, assumindo (i) limite de 30% sobre lucro antes do imposto de renda para abatimento dos prejuízos fiscais acumulados, (ii) custo de capital próprio em termos nominais compatível com WACC da companhia e (iii) projeção de lucros e endividamento da companhia compatíveis com as hipóteses adotadas para projeção do fluxo de caixa desalavancado.

Valor Terminal Baseado no fluxo de caixa em dólares constantes do último ano da projeção (2013) ajustado para refletir investimentos de manutenção do ativo fixo (igual à depreciação) no longo prazo, uma vez que as plantas atingem o último ano da projeção operando à plena capacidade. Assume crescimento nominal de 2,5%, em linha com a projeção de inflação norte-americana de longo prazo.

WACC Taxa de desconto estimada com base em: (i) betas desalavancados de empresas comparáveis, (ii) estrutura ótima de capital com base em empresas comparáveis do setor e discussões com a administração da Companhia, (iii) risco país, e (iv) estimativas de custo de dívida depois de impostos.

46

Custo Médio Ponderado de Capital (WACC)

WACC calculado em 12,0% a.a. (em termos constantes)

Companhias Comparáveis(US$ milhões, exceto múltiplos)

Beta (1) ( 2) Valor Dívida Beta AlavancagemEstimado Mercado Líquida Desalavancado( 3)

Archer Dan iels Midland Co. 0,70 10.818 5.171 0,53 32,3%Bunge Limited 0,70 3.698 3.993 0,41 51,9%Conagra Foods Inc. 0,60 14.987 5.158 0,49 25,6%Corn Products 0,57 1.690 500 0,44 22,8%As sociated Britis h Foods (*) 0,60 8.688 (1.775) 0,75 (25,7%)Tate & Lyle 0,67 2.511 874 0,50 25,8%

Mediana 0,64 0,49 25,7%

PremissasCusto dívida (KD) 9,5%Taxa livre de risco (RF)(4) 4,7%Prêm io do mercado acionário (RM - RF)(5) 7,0%Prêm io de risco país (CP)(6) 7,3%Al íquota im posto de renda (TR) 34,0%Beta des alavancado 0,49Beta alavancado 0,61Dívida/Capital total alvo (D/(E+D) 25,7%Inflação dos EUA 1,5%

(1) Fonte: Barra Beta, exceto para empresas m arcadas com (*) - ver nota 2.(2) Empres as não cobertas pela Barra - beta foi calculado com base em série histórica de retornos sem anais das ações/ADRs contra o S&P 500 nos ú ltim os 5 anos (desde 28/5 /99), ajus tada pela relação: b AJUSTADO = 2/3 x b REGRESSÃO + 1 /3 Fonte da série de preços : Bloomberg.(3) Beta desalavancado = bE / (1 + (D * (1 - TR)) / E).(4) Taxa l ivre de risco do T-Bond americano em 21/05/04.(5) Fonte: 2003 Ibbots on SBBI Yearbook. (6) Média do prêmio de risco país desde janei ro de 2003 pelo spread do C-Bond.

WACC - Dólares Constantes

Dívida Líquida / V alor de Firm a12,0% 16% 26% 36%

8,5% 12,6% 11,8% 11,1%9,0% 12,6% 11,9% 11,2%9,5% 12,7% 12,0% 11,3%

10,0% 12,7% 12,1% 11,4%10,5% 12,8% 12,2% 11,6%

WAC C : (R F + b *(RM - R F) + C P)* (E/D+E) + (KD)*(1-TR )*(D/D+E)WAC C C o ns tan te = WAC C/(1+ Infla ção Am eric ana )

Cus

to D

ívid

a(A

ntes

Impo

stos

)

WACC - Dólares ConstantesDívida Líquida / Valor de Fir ma

12,0% 16% 26% 36%0,29 11,4% 10,7% 10,1%0,39 12,0% 11,4% 10,7%0,49 12,7% 12,0% 11,3%0,59 13,3% 12,6% 11,9%0,69 14,0% 13,3% 12,5%

WAC C: (R F + b *(RM - R F) + C P )* (E/D+E) + (KD)*(1-TR)*(D/D+E)

WAC C Co n stan te = WAC C/ (1+ Inflaçã o American a)

Beta

D

esala

vanc

ado

47

Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) -Cont.

Memória de Cálculo do WACC:

Custo do Capital Próprio (KE ) = (RF + balav ancado*(RM - RF) + CP)

Custo do Capital Próprio (KE ) = (4,7% + 0,61*(7,00%) + 7,3%)

Custo do Capital Próprio (KE) = 16,3%

Custo da Dívida (KD ) = (KD)*(1-TR)

Custo da Dívida (KD ) = 9,5% * (1-34%)

Custo da Dívida (KD ) = 6,3%

(KE )*(E/D+E) + (K D)*(D/D+E)

WACC = 13,7%WACC em termos constantes = 12,0%

NOVA PÁGINA

WACC =

48

Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) -Cont.

Custo da Dívida: corresponde à taxa marginal de captação de recursos de terceiros, ou seja, a taxa pela qual a companhia é capaz de emitir um novo título de longo prazo no mercado. Nesse caso, o custo nominal de 9,5% está em linha com o de recentes emissões externas de empresas brasileiras. Em termos constantes, o custo de capital de terceiros é de 7,88% (Custo nominal / Inflação americana - (1,095 / 1,015).Participação do capital de terceiros: corresponde à estrutura ótima de capital da Bunge Alimentos. Para determinação da estrutura ótima de capital, o CSFB utilizou como base de referência empresas internacionais que atuam no mesmo setor da Bunge Alimentos, visando justamente capturar as peculiaridades inerentes a este setor, inclusive em relação a necessidade de financiamento de capital de giro.

O cálculo do custo médio ponderado de capital deve assumir que no longo-prazo a Companhia vai perseguir uma estrutura ótima de capital, a qual não necessariamente é a estrutura atual da Companhia. Quando comparamos a estrutura atual da Companhia com a estrutura média de capital de empresas internacionais que atuam nos mesmos setores de negócio da Bunge Alimentos, constatamos que, a estrutura de capital da Bunge Alimentos encontra-se altamente alavancada financeiramente em relação a seus pares internacionais.

O setor de atuação da Bunge Alimentos é caracterizado por apresentar um alto risco operacional, atrelado principalmente à volatilidade dos preços das commodities agrícolas, que pode ter impacto negativo na geração de caixa e por conseqüência na sua capacidade de servir os juros e a amortização da dívida. Sendo assim, as empresas alimentícias que operam no mercado de commodities agrícolas apresentam baixa alavancagem financeira, de forma a se protegerem do risco operacional e do grau de incerteza inerentes ao setor que atuam.

Prêmio de risco de mercado: o Prêmio de Risco de Mercado (“RM”), representado pelo retorno do investimento em renda variável sobre os investimentos em renda fixa, utilizado teve como base a análise desenvolvida pelo Instituto Ibbotson que calcula a média aritmética dos retornos das ações das companhias de grande porte menos os títulos do governo americano de longo-prazo desde 1926. Consideramos que a média aritmética é a metodologia que melhor reflete o prêmio exigido pelo investidor uma vez que captura de forma independente o retorno médio anual histórico, obtido pelo investidor, sem atribuir ponderações a qualquer evento, seja ele extremamente positivo, seja ele extremamente negativo. Essa média também captura a volatilidade apresentada pelo retorno das ações ao longo de todo o período histórico, sendo essa a principal variável na determinação do retorno exigido pelo investidor. Segundo os Professores Richard Brealey, da Universidade de Londres, e Stewart Myers , do Instituto Tecnológico de Massachusetts(MIT), se o custo de capital é estimado a partir de retornos históricos de mercado, a melhor metodologia é a média aritmética.Prêmio de risco Brasil: o prêmio de risco Brasil (“CP”) utilizado teve como base um período histórico caracterizado pelo retorno do país à estabilidade econômica após a posse do atual governo. Para efeito comparativo, desde Janeiro de 1997, o risco Brasil ficou acima do prêmio utilizado (7,3%) em 56,6% e abaixo em 43,4% dos fechamentos. Por fim, a taxa utilizada para o risco Brasil é consistente com as taxas utilizadas em vários laudos de avaliação independentes elaborados recentemente por peritos e / ou instituições financeiras submetidos à CVM, que representaram uma média de aproximadamente 7,2%.Alíquota de Imposto de Renda: a alíquota de 34% corresponde ao imposto de renda marginal da companhia. Representa a alíquota máxima, sem deduções dos benefícios fiscais pois o valor presente líquido dos benefícios fiscais é calculado separadamente do fluxo de caixa operacional da companhia e daí, então, adicionado ao valor das ações.

Notas esclarecedoras sobre as premissas adotadas no cálculo do WACC:

NOVA PÁGINA

49

Premissas de Vendas: Mercados � Crescimento acelerado da produção de soja e algodão até 2008, convergindo para crescimento esperado de longo prazo de 3,0% a.a.

- o equivalente a 1,0x o crescimento do PIB para longo prazo (CSFB), motivado pela crescente produtividade, preços atrativos no mercado externo e câmbio favorável à exportação

� Crescimento do mercado de alimentos - Óleos e Gorduras Vegetais e Derivados de Trigo - em 2,0% a.a. - ligeiramente acima da expectativa de crescimento populacional (1,7% a.a.), refletindo expectativa moderada de expansão destes mercados no médio e longo prazos.

� Os números de 2004 refletem as estimativas da companhia para a safra - considerando o efeito da quebra na safra brasileira de soja

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EProdução Doméstica

Produção de Soja 51.109 49.000 62.000 65.720 69.663 73.843 76.058 78.340 80.690 83.111 85.604Crescimento 21,3% (4,1%) 26,5% 6,0% 6,0% 6,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%

Produção de Milho 44.090 41.000 42.230 43.497 44.802 46.146 47.530 48.956 50.425 51.938 53.496Crescimento 22,7% (7,0%) 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%

Óleos e Gorduras Vegetais

Óleo Vegetal Embalado 1.920 1.949 1.988 2.028 2.068 2.109 2.152 2.195 2.239 2.283 2.329Crescimento 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

Gordutas Vegetais 475 482 492 502 512 522 532 543 554 565 576Crescimento 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

Margarinas 660 670 683 697 711 725 740 754 770 785 801Crescimento 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

Maionese 190 193 197 201 205 209 213 217 222 226 230Crescimento 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

Derivados de Trigo

Farinhas Industriais 1.800 1.827 1.864 1.901 1.939 1.978 2.017 2.057 2.099 2.141 2.183Crescimento 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

Pré-misturas 3.350 3.400 3.468 3.538 3.608 3.681 3.754 3.829 3.906 3.984 4.064Crescimento 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

Farinhas Domésticas 1.610 1.634 1.667 1.700 1.734 1.769 1.804 1.840 1.877 1.915 1.953Crescimento 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

Mercado de Grãos e Derivados no Brasil(Milhões de toneladas, crescimento anual)

Fonte: IBGE, dados da companhia. Volume comercializável de 2003 esti mada com base na safra do IBGE ajustada pela produção de sementes (1,5 ton para soja e milho).

50

Premissas de Vendas: Participações de Mercado� Evolução das participações de mercado de 2004-2006 reflete as premissas do plano de negócios da companhia:

� Expansão em 4,3 pontos percentuais na participação de mercado de originação de soja e 3,1 pontos percentuais na participaçãode mercado de originação de milho através da construção de armazéns em locais estratégicos para escoamento da produção

� Expansão no segmento de maioneses reflete lançamento de novos produtos, reposicionamento de marcas e propaganda

� O aumento signif icativo nas participações no mercado de farinhas industriais e pré-misturas reflete acordo com a J.Macedo, pelo qual a Bunge Alimentos assume as linhas de produtos industriais da J.Macedo, em troca das linhas de produtos domésticos de trigo e massas industrializadas da Bunge

Bunge Alimentos: Evolução das Participações de Mercado(% do volume comercializado no ano)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EOriginação de Grãos

Soja 21,0% 27,8% 24,5% 25,3% 25,3% 25,3% 26,0% 26,8% 26,0% 25,2% 24,5%Milho 2,2% 4,2% 4,4% 5,3% 5,4% 5,6% 5,8% 5,9% 5,8% 5,6% 5,4%

Óleos e Gorduras Vegetais

Óleos Vegetais 35,1% 35,6% 34,8% 34,5% 34,5% 34,5% 34,5% 34,5% 34,5% 34,5% 34,5%Gorduras Vegetais 21,9% 22,5% 22,9% 23,3% 23,3% 23,3% 23,3% 23,3% 23,3% 23,3% 23,3%Margarinas 33,3% 34,4% 34,6% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0%Maioneses 12,6% 20,7% 24,0% 26,6% 26,6% 26,6% 26,6% 26,6% 26,6% 26,6% 26,6%

Derivados de Trigo

Produtos IndustriaisFarinhas Industriais 14,3% 20,4% 20,9% 20,8% 20,8% 20,8% 20,8% 20,4% 20,0% 19,6% 19,2%Pré-Misturas 17,7% 26,9% 30,3% 30,7% 30,7% 30,7% 30,7% 30,1% 29,5% 28,9% 28,3%

51

Premissas de Vendas: Crescimento das VendasBunge Alimentos: Evolução das Participações de Mercado(% de crescimento em relação ao ano anterior)

Originação de Grãos

SojaMilhoCrescimento Médio

Esmagamento de SojaÓleo Bruto e Farelo de Soja

Óleos e Gorduras Vegetais

Óleos VegetaisGorduras VegetaisMargarinasMaionesesCrescimento Médio

Derivados de Trigo

Produtos Industriais

Farinhas Indus triaisPré-Mis turasFarelo de TrigoRação para GadoCrescimento Médio

2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

26,5% 10,2% 9,4% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 0,0% 0,0% 0,0%76,6% 32,1% 24,3% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 0,0% 0,0% 0,0%30,7% 12,8% 10,9% 6,0% 6,0% 5,9% 5,9% 0,0% 0,0% 0,0%

13,3% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

2,7% 1,2% 1,2% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%4,1% 3,2% 4,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%5,0% 2,5% 2,9% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

66,7% 14,6% 13,2% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%5,3% 2,3% 2,4% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

45,2% 0,3% 1,4% 2,0% 2,0% 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%54,0% 5,3% 3,1% 2,0% 2,0% 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

9,2% 3,8% 2,6% 2,0% 2,0% 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%5,4% 3,8% 2,6% 2,0% 2,0% 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

32,0% 3,5% 3,4% 1,8% 1,8% 1,8% – – – –

Plano de Negócios

Restrições de Capacidade

Consolidação

52

Premissas de Vendas: Volumes� 100% dos volumes de soja e caroço de algodão destinados ao mercado doméstico são consumidos internamente pela área de

Esmagamento de Soja.

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EOriginação de Grãos

Soja 10.751 13.604 15.181 16.608 17.605 18.661 19.780 20.967 20.967 20.967 20.967Milho 982 1.733 1.850 2.300 2.438 2.584 2.739 2.904 2.904 2.904 2.904Caroço de Algodão 169 215 350 371 393 417 429 442 449 456 462Total Adquirido 11.902 15.552 17.381 19.279 20.436 21.662 22.949 24.313 24.320 24.327 24.333

Exportação de Grãos

Soja 3.345 5.203 6.622 7.879 8.701 9.579 10.517 11.519 11.330 11.137 10.940Milho 798 1.451 1.250 1.600 1.724 1.856 1.996 2.146 2.131 2.115 2.100Total Vendido 4.143 6.654 7.872 9.479 10.425 11.435 12.514 13.665 13.461 13.252 13.040

Vendas no Mercado Interno

Soja 7.406 8.401 8.559 8.729 8.904 9.082 9.263 9.449 9.638 9.830 10.027Milho 184 282 600 700 714 728 743 758 773 788 804Caroço de Algodão 169 215 350 371 378 386 394 402 410 418 426Total Vendido 7.759 8.898 9.509 9.800 9.996 10.196 10.400 10.608 10.820 11.036 11.257

11,915,6 17,4 19,3 20,4 21,7 22,9 24,3 24,3 24,3 24,3

03A 04E 05E 06E 07E 08E 09E 10E 11E 12E 13E

Soja Milho Algodão Capacidade

Bunge Alimentos: Volumes - Originação de Grãos(Mil toneladas)

Volumes - Originação de Grãos(Mil toneladas)

11,915,6 17,4 19,3 20,4 21,6 22,9 24,3 24,3 24,3 24,3

03A 04E 05E 06E 07E 08E 09E 10E 11E 12E 13E

Esmagamento Mercado Externo Mercado Interno

Volumes - Destino dos Grãos Originados(Mil toneladas)

53

Premissas de Vendas: Volumes (cont.)

Bunge Alimentos: Volumes - Esmagamento de Soja, Óleos Comestíveis(Mil toneladas)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EEsmagamento de Soja

Óleo Bruto para Refino 712 929 937 954 973 993 1.013 1.033 1.054 1.075 1.096Óleo Bruto para Vendas 606 571 594 607 619 631 644 657 670 683 697Farelo de Soja 5.449 6.251 6.676 6.809 6.945 7.084 7.225 7.370 7.517 7.668 7.821Perdas 639 638 352 359 367 374 381 389 397 405 413Total Processado 7.406 8.389 8.559 8.729 8.904 9.082 9.263 9.449 9.638 9.830 10.027

Refino de Óleo Bruto

Volume Processado 712 929 937 954 973 993 1.013 1.033 1.054 1.075 1.096

Óleos e Gorduras Vegetais

Óleos Vegetais 675 693 692 700 714 728 743 757 773 788 804Gorduras Vegetais 104 108 112 117 119 122 124 126 129 132 134Margarinas 220 231 237 244 248 253 258 264 269 274 280Maioneses 24 40 47 53 54 55 57 58 59 60 61Outros Produtos 9 14 16 17 17 18 18 18 18 19 19Total 1.031 1.086 1.104 1.130 1.153 1.176 1.200 1.224 1.248 1.273 1.298

Volumes - Destino da Soja Esmagada(Mil toneladas)

Volumes - Refino de Óleo(Mil toneladas)

7,48,4 8,6 8,7 8,9 9,1 9,3 9,4 9,6 9,8 10,0

03A 04E 05E 06E 07E 08E 09E 10E 11E 12E 13EFarelo para Venda Óleo para Refino Óleo para VendaPerdas Capacidade

1,03 1,09 1,10 1,13 1,15 1,18 1,20 1,22 1,25 1,27 1,30

03A 04E 05E 06E 07E 08E 09E 10E 11E 12E 13E

Óleos Vegetais Gorduras Vegetais Margar inas Outros

54

Premissas de Vendas: Volumes (cont.)� Desde março de 2004, a Bunge transferiu todo o volume de farinhas domésticas, misturas para bolo e massas industrializadas para a

J.Macedo, em troca das participações desta no mercado de farinhas industriais (5%) e pré-mescla/farinha para panif icação (13%).

� Principal determinante do volume de trigo processado é demanda por farinha / pré-mesclas; farelo de trigo e ração de gado são co-produtos

Bunge Alimentos: Volumes - Derivados de Trigo (Mil toneladas)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EDerivados de Trigo

Produtos IndustriaisFarinhas Industriais 257 373 390 395 403 411 420 420 420 420 420Pré-Misturas 594 915 1.052 1.085 1.107 1.129 1.151 1.151 1.151 1.151 1.151Farelo de Trigo 384 419 480 493 502 513 523 523 523 523 523Ração para Gado 87 91 120 123 126 128 131 131 131 131 131Processamento para Terceiros 166 172 202 224 224 224 224 224 224 224 224Outros Produtos 6 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1Total 1.494 1.971 2.246 2.321 2.363 2.406 2.450 2.450 2.450 2.450 2.450

Produtos DomésticosFarinha e Misturas Domésticas 387 64 – – – – – – – – –Total 387 64 – – – – – – – – –

Volumes - Destino do Trigo Processado(Mil toneladas)

1,88 2,04 2,25 2,32 2,36 2,41 2,45 2,45 2,45 2,45 2,45

03A 04E 05E 06E 07E 08E 09E 10E 11E 12E 13EFarinhas Industriais Pré-mesclas Farelo / RaçãoOutros Produtos Domésticos

55

Premissas de Volume: Capacidade e Utilização� Capacidades Plano de Negócios da companhia (2004-2008)

� Cálculo de utilização assume 330 dias por ano em operação (assume parada programada de aproximadamente de 1 mês/ano)

� Capacidade de originação de grãos estimada a partir do giro de estoques e da capacidade de armazenamento

Bunge Alimentos: Capacidade de Produção e Utilização(Mil toneladas, % da capacidade efeti va)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EOriginação de Grãos

Capacidade de Processamento 18.765 19.902 21.180 22.086 24.720 24.720 24.720 24.720 24.720 24.720Capacidade de Armazenamento (k ton) 6.255 6.634 7.060 7.362 8.240 8.240 8.240 8.240 8.240 8.240Giro Anual 3,0x 3,0x 3,0x 3,0x 3,0x 3,0x 3,0x 3,0x 3,0x 3,0xUtilização 82,9% 87,3% 91,0% 92,5% 87,6% 92,8% 98,4% 98,4% 98,4% 98,4%

Esmagamento de Soja 29.980 30.480 33.480 33.480 33.480 33.480 33.480 33.480 33.480 33.480Utilização 84,8% 85,1% 79,0% 80,6% 82,2% 83,8% 85,5% 87,2% 89,0% 90,8%

Refino de Óleo Bruto 3.730 3.730 3.730 3.730 3.730 3.730 3.730 3.730 3.730 3.730Utilização 75,5% 76,1% 77,5% 79,1% 80,7% 82,3% 83,9% 85,6% 87,3% 89,1%

Fabricação de Margarina 945 945 945 945 945 945 945 945 945 945Utilização 73,9% 75,9% 78,1% 79,7% 81,3% 82,9% 84,5% 86,2% 88,0% 89,7%

Fabricação de Maionese 133 200 200 200 200 200 200 200 200 200Utilização 91,1% 71,4% 80,8% 82,4% 84,1% 85,8% 87,5% 89,2% 91,0% 92,8%

Moagem de Trigo 6.636 6.814 6.993 7.149 7.305 7.305 7.305 7.305 7.305 7.305Utilização 92,5% 97,9% 98,7% 98,2% 97,9% 99,7% 99,7% 99,7% 99,7% 99,7%

56

Premissas de Vendas: Preços� Principais produtos são commodities - preços no mercado interno seguem a variação dos preços no mercado internacional

� Variação dos preços de 2004-2006 de acordo com o Plano de Negócios da Bunge Alimentos

� Preços a partir de 2007 projetados em dólares constantes, asssumindo repasse da inflação norte-americana e a desvalorização cambial

Bunge Alimentos: Preços(Em US$ constantes/tonelada)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EExportação de Grãos

Soja 207 251 211 195 195 195 195 195 195 195 195Milho 122 99 79 81 81 81 81 81 81 81 81

Vendas Domésticas

Soja 202 209 185 166 166 166 166 166 166 166 166Milho 122 90 94 95 95 95 95 95 95 95 95Caroço de Algodão 140 122 140 140 140 140 140 140 140 140 140

Esmagamento de Soja

Óleo Bruto para Processamento 482 420 375 331 331 331 331 331 331 331 331Óleo Bruto para Vendas 461 365 359 317 317 317 317 317 317 317 317Farelo de Soja 189 240 203 189 189 189 189 189 189 189 189Preço Médio 224 250 224 206 206 206 206 206 206 206 206

57

Premissas de Vendas: Preços (cont.)Bunge Alimentos: Preços(Em US$ constantes/tonelada)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EÓleos e Gorduras Vegetais

Óleos Vegetais 684 707 678 622 622 622 622 622 622 622 622Gorduras Vegetais 753 792 737 667 667 667 667 667 667 667 667Margarinas 814 843 825 815 815 815 815 815 815 815 815Maioneses 841 834 819 818 818 818 818 818 818 818 818Outros Produtos 490 622 630 628 628 628 628 628 628 628 628Preço Médio 720 748 721 678 678 678 678 678 678 678 678

Derivados de Trigo

Produtos IndustriaisFarinhas Industriais 274 281 287 283 283 283 283 283 283 283 283Pré-Misturas 330 319 319 311 311 311 311 311 311 311 311Farelo de Trigo 62 60 59 58 58 58 58 58 58 58 58Ração para Gado 123 113 131 132 132 132 132 132 132 132 132Processamento para Terceiros 160 155 149 144 144 144 144 144 144 144 144Outros Produtos 2.489 3.003 561 559 559 559 559 559 559 559 559Preço Médio 230 234 233 227 227 227 228 228 228 228 228

Produtos DomésticosFarinhas e Misturas 390 395 NA NA NA NA NA NA NA NA NATotal 390 395 NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Produtos descontinuados (Solae) no 1T ‘04Pequena participação na receita

58

Receita LíquidaBunge Alimentos: Receita Líquida(Em milhões de US$ constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EExportação de Grãos

Soja 694 1.306 1.397 1.534 1.695 1.866 2.048 2.243 2.207 2.169 2.131Milho 97 144 99 129 139 150 161 173 172 171 170Total 791 1.450 1.496 1.664 1.834 2.016 2.210 2.417 2.379 2.340 2.300

Vendas Domésticas

Soja 1.498 1.756 1.579 1.447 1.476 1.506 1.536 1.567 1.598 1.630 1.662Milho NA 25 56 66 68 69 70 72 73 75 76Caroço de Algodão 24 26 49 52 53 54 55 56 57 58 60Total 1.521 1.782 1.685 1.566 1.597 1.629 1.661 1.695 1.728 1.763 1.798

Esmagamento de Soja

Óleo Bruto para Refino 343 390 351 316 322 329 335 342 349 356 363Óleo Bruto para Venda 279 209 213 192 196 200 204 208 212 216 221Farelo de Soja 1.032 1.499 1.356 1.286 1.312 1.338 1.365 1.393 1.420 1.449 1.478Outros 8 – – – – – – – – – –Total 1.662 2.097 1.920 1.795 1.831 1.867 1.904 1.943 1.981 2.021 2.061

Óleos e Gorduras Vegetais

Óleos Vegetais 461 490 469 435 444 453 462 471 480 490 500Gorduras Vegetais 78 86 83 78 80 81 83 84 86 88 90Margarinas 179 194 195 199 203 207 211 215 219 224 228Maioneses 20 33 39 44 45 45 46 47 48 49 50Outros Produtos 4 9 10 11 11 11 11 11 12 12 12Total 743 813 796 766 781 797 813 829 845 862 880

59

Receita Líquida (cont.)Bunge Alimentos: Receita Líquida (cont.)(Em milhões de US$ constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EDerivados de Trigo

Produtos IndustriaisFarinhas Industriais 70 105 112 112 114 116 119 119 119 119 119Pré-Misturas 196 292 336 337 344 351 358 358 358 358 358Farelo de Trigo 24 25 29 29 29 30 31 31 31 31 31Ração para Gado 11 10 16 16 17 17 17 17 17 17 17Processamento para Terceiros 27 27 30 32 32 32 32 32 32 32 32Outros Produtos 15 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1Total 343 461 522 527 537 547 557 557 557 557 557

Produtos DomésticosFarinhas e Misturas 151 25 NA NA NA NA NA NA NA NA NATotal 151 25 – – – – – – – – –

EliminaçõesEsmagamento de Soja (1.493) (1.709) (1.579) (1.447) (1.476) (1.506) (1.536) (1.567) (1.598) (1.630) (1.662)Óleos e Gorduras Vegetais (497) (497) (414) (374) (382) (389) (397) (405) (413) (421) (430)Total (1.990) (2.205) (1.993) (1.821) (1.858) (1.895) (1.933) (1.972) (2.011) (2.051) (2.092)

Receita Líquida Total 4.423 4.426 4.495 4.721 4.960 5.213 5.469 5.480 5.493 5.505

60

Premissas de Custos: Custos Variáveis

Bunge Alimentos: Custos Variáveis Unitários(Em US$ constantes / tonelada)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EOriginação de Grãos

Soja 191 214 187 170 170 170 170 170 170 170 170Milho 96 78 79 81 81 81 81 81 81 81 81Caroço de Algodão 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95

Esmagamento de Soja

Matéria Prima 202 204 185 166 166 166 166 166 166 166 166Processamento e Outros Custos 10 34 20 18 18 18 18 18 18 18 18Óleo Bruto e Farelo de Soja 212 238 204 184 184 184 184 184 184 184 184

Óleos e Gorduras Vegetais

Matéria Prima 482 457 375 331 331 331 331 331 331 331 331Processamento e Outros Custos 117 163 230 227 227 227 227 227 227 227 227Custo Médio 599 620 605 558 558 558 558 558 558 558 558

Óleos Vegetais 618 642 618 558 558 558 558 558 558 558 558Gorduras Vegetais 597 625 617 546 546 546 546 546 546 546 546Margarinas 555 564 573 563 563 563 563 563 563 563 563Maioneses 534 591 577 574 574 574 574 574 574 574 574Outros Produtos 443 523 529 523 523 523 523 523 523 523 523

Derivados de Trigo

Farinhas Industriais 240 224 232 227 227 227 227 227 227 227 227Pré-Misturas 264 256 263 256 256 256 256 256 256 256 256Farelo de Trigo 62 60 59 58 58 58 58 58 58 58 58Ração para Gado 104 98 113 114 114 114 114 114 114 114 114Processamento para Terceiros 85 81 85 82 82 82 82 82 82 82 82Outros Produtos 2.262 2.929 471 471 471 471 471 471 471 471 471

Produtos DomésticosFarinhas e Misturas 299 316 298 293 293 293 293 293 293 293 293

� 2004-2006: Custos baseados no plano de negócios da companhia, ajustado para refletir as premissas macroeconômicas do CSFB e resultados da discussão com a administração da Bunge Alimentos durante o processo de diligência

� Custos a partir de 2007 projetados em dólares constantes, assumindo o repasse da variação cambial e da inflação americana

61

Premissas de Custos: Custos Fixos e Despesas� 2004-2006: Expectativa de aumento do quadro de funcionários baseada no plano de negócios da Bunge Alimentos

� Custo de pessoal baseado nas premissas do plano de negócios da Bunge Alimentos, corrigidos pelo IGP-M e convertidos para dólares constantes com base nas projeções do CSFB

Bunge Alimentos: Quadro de Funcionários(Em US$ constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Produção (médio) 3.793 4.106 4.115 4.243 4.243 4.243 4.243 4.243 4.243 4.243 4.243

Vendas 2.345 2.514 2.534 2.550 2.550 2.550 2.550 2.550 2.550 2.550 2.550

Administração 748 742 732 725 725 725 725 725 725 725 725

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Produção 13,7 10,6 8,4 8,5 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4Vendas 11,5 14,9 14,6 14,4 14,3 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2Administração 16,5 20,1 19,8 19,4 19,3 19,2 19,2 19,2 19,2 19,2 19,2

Bunge Alimentos: Salários, Benefícios e Encargos Médios(Em US$ constantes por funcionário)

62

Premissas de Custos: Custos Fixos e Despesas (cont.)� 2004-2006: Seguem o plano de negócios da Bunge Alimentos

� A partir de 2007:� O item “Outros Custos Fixos” é corrigido pelo IGP-M e convertido para dólares constantes pelas premissas econômicas do CSFB� Os ganhos na aquisição de grãos através do adiantamento da compra foram mantidos constantes em dólares, assumindo

redução gradual da importância do f inanciamento aos produtores na estrutura de custos ao longo do tempo� Os demais itens são mantidos como percentuais f ixos da receita líquida

Bunge Alimentos: Custos Fixos (exc. Depreciação)(Em US$ constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Funcionários 52 43 35 36 36 36 36 36 36 36 36Outros Cus tos Recorrentes 75 72 69 69 69 69 69 69 69 69 69Desconto na Aquisição de Grãos (29) (29) (29) (31) (31) (31) (31) (31) (31) (31) (31)Baixas Contábeis e Ajustes (0) NA NA NA NA NA NA NA NA NA NATotal 127 87 74 74 73 73 73 73 73 73 73

63

Custo dos Produtos Vendidos - CPVBunge Alimentos: Custos de Produtos Vendidos (CPV) (Em milhões de US$ constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EOriginação de Grãos

Soja 2.058 2.915 2.835 2.827 2.996 3.176 3.367 3.569 3.569 3.569 3.569Milho 95 135 147 185 196 208 221 234 234 234 234Caroço de Algodão 16 20 33 35 37 39 41 42 43 43 44Total 2.169 3.071 3.015 3.047 3.230 3.424 3.628 3.845 3.845 3.846 3.847

Esmagamento de Soja

Soja 1.493 1.709 1.579 1.447 1.476 1.506 1.536 1.567 1.598 1.630 1.662Procesamento e Outros Cus tos 76 288 168 156 159 162 165 168 172 175 179Total 1.568 1.997 1.747 1.603 1.635 1.668 1.701 1.735 1.770 1.805 1.841

Óleos e Gorduras Vegetais

Óleo Bruto 497 497 414 374 382 389 397 405 413 421 430Processamento e Outros Custos 121 177 254 257 262 267 273 278 284 289 295Total 617 674 668 631 644 657 670 683 697 711 725

Óleos Vegetais 417 445 427 391 399 407 415 423 431 440 449Gorduras Vegetais 62 68 69 64 65 66 68 69 70 72 73Margarinas 122 130 136 137 140 143 145 148 151 154 157Maioneses 13 24 27 31 31 32 32 33 34 34 35Outros Produtos 4 7 9 9 9 9 9 10 10 10 10Total 617 674 668 631 644 657 670 683 697 711 725

64

Custo dos Produtos Vendidos - CPV (cont.)Bunge Alimentos: Custos de Produtos Vendidos (CPV) - (cont.) (Em milhões de US$ constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EDerivados de Trigo

Produtos IndustriaisFarinhas Indus triais 62 84 91 90 91 93 95 95 95 95 95Pré-Misturas 157 234 276 278 283 289 295 295 295 295 295Farelo de Trigo 24 25 29 29 29 30 31 31 31 31 31Ração para Gado 9 9 14 14 14 15 15 15 15 15 15Processamento para Terceiros 14 14 17 18 18 18 18 18 18 18 18Outros Produtos 14 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1Sub-Total 279 368 427 429 438 446 455 455 455 455 455

Produtos DomésticosFarinhas e Misturas 116 20 – – – – – – – – –Total 116 20 – – – – – – – – –

Custos Fixos 127 87 74 74 73 73 73 73 73 73 73

Depreciação 38 45 46 53 60 68 72 75 79 82 86

EliminaçõesEsmagamento de Soja (1.493) (1.709) (1.579) (1.447) (1.476) (1.506) (1.536) (1.567) (1.598) (1.630) (1.662)Óleos e Gorduras Vegetais (497) (497) (414) (374) (382) (389) (397) (405) (413) (421) (430)Total (1.990) (2.205) (1.993) (1.821) (1.858) (1.895) (1.933) (1.972) (2.011) (2.051) (2.092)

Ajustes HistóricosOutros Custos Variáveis 31 13 NA NA NA NA NA NA NA NA NAProdutos Descontinuados 9 (18) NA NA NA NA NA NA NA NA NATotal 40 (5) – – – – – – – – –

Custo Total 2.965 4.050 3.984 4.017 4.222 4.440 4.665 4.894 4.907 4.920 4.934

65

Lucro Bruto

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EOriginação de Grãos

Soja 133 147 141 155 174 195 217 241 236 230 224Milho 3 35 8 10 11 11 11 11 12 12 12Caroço de Algodão NA 6 16 17 16 15 14 14 15 15 16Originação de Grãos 136 187 166 182 201 220 243 267 262 257 252

Esmagamento de Soja

Óleo Bruto e Farelo de Soja 94 101 173 192 196 199 203 208 212 216 220

Óleos e Gorduras Vegetais

Óleos Vegetais 44 45 42 44 45 46 47 48 49 50 51Gorduras Vegetais 16 18 13 14 14 15 15 15 16 16 16Margarinas 57 64 60 62 63 64 65 67 68 69 71Maioneses 7 10 11 13 13 14 14 14 14 15 15Outros Produtos 0 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2Total 125 139 128 135 137 140 143 146 149 152 155

Derivados de Trigo

Produtos IndustriaisFarinhas Indus triais 9 21 21 22 22 23 23 23 23 23 23Pré-Misturas 39 58 59 60 61 62 63 63 63 63 63Farelo de Trigo (0) 0 – – – – – – – – –Ração para Gado 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2Processamento para Terceiros 12 13 13 14 14 14 14 14 14 14 14Outros Produtos 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total 63 94 96 98 99 101 103 103 103 103 103

Produtos Domésticos 63 94 96 98 99 101 103 103 103 103 103Farinhas e Misturas 36 5 NA NA NA NA NA NA NA NA NATotal 36 5 NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Custos Fixos + Depreciação (127) (132) (120) (127) (133) (141) (144) (148) (152) (155) (159)

Ajustes Históricos (12) 5 NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Lucro Bruto 399 443 479 500 520 548 575 574 572 571

Bunge Alimentos: Lucro Bruto (Em milhões de US$ constantes)

66

Despesas Operacionais

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Funcionários 27 35 35 36 36 36 36 36 36 36 36Publicidade 16 17 16 15 15 16 17 18 18 18 18Outras Despesas 31 34 34 36 38 40 42 44 44 44 44Total 74 87 85 87 90 93 95 98 98 99 99

Bunge Alimentos: Despesas com Vendas(Em US$ constantes)

Bunge Alimentos: Despesas com Gerais e Administrativas(Em US$ constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Funcionários 12 15 14 14 14 14 14 14 14 14 14Pesquisa e desenvolvimento 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3Despesas corporat ivas 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5Outras Despesas 26 25 24 25 25 25 25 25 25 25 25Total 45 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46

Bunge Alimentos: Outras Despesas (Receitas) Operacionais(Em US$ constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Outras Despesas Operacionais 12 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26

67

Capital de GiroBunge Alimentos: Capital de Giro(Em milhões de US$ constantes)

2003 Mar-04 Dez-04E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Ativo

Contas a Receber 129 238 155 154 157 165 173 182 191 191 192 192No. de Dias (Receita Líquida) 12,6 16,3 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6

Estoques 590 1.213 817 803 810 851 895 940 987 989 992 995 No. de Dias (CPV) 72,6 136,4 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6

Adiantamento a Fornecedores 275 285 361 355 358 376 396 416 436 437 438 440 No. de Dias (CPV) 32,1 32,0 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1

Outros Adiantamentos 141 117 186 182 182 184 193 203 214 224 225 225 No. de Dias (CPV) 16,5 13,1 16,5 16,5 16,5 16,5 16,5 16,5 16,5 16,5 16,5 16,5

Total de Ativos 1.136 1.852 1.518 1.495 1.507 1.576 1.657 1.741 1.827 1.842 1.847 1.852

Passivo

Fornecedores 255 851 335 329 332 349 367 386 405 406 407 408 No. de Dias (CPV) 29,8 95,7 29,8 29,8 29,8 29,8 29,8 29,8 29,8 29,8 29,8 29,8

Outras Obrigações 118 88 230 227 229 240 253 265 278 279 280 281 No. de Dias (CPV) 20,5 9,9 20,5 20,5 20,5 20,5 20,5 20,5 20,5 20,5 20,5 20,5

Total de Passivos 373 939 565 556 561 589 620 651 683 685 687 689

Capital de Giro 763 913 953 939 946 987 1.037 1.090 1.144 1.157 1.160 1.163% da Receita Líquida 20,6% 25,3% 19,7% 21,2% 21,0% 20,9% 20,9% 20,9% 20,9% 21,1% 21,1% 21,1%

Variação no Capital de Giro 191 150 40 (14) 7 40 51 53 54 13 3 3

68

Investimentos e Depreciação

Posição em 31 de Dezembro2003 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Imobilizado BrutoSaldo Inicial 800 872 967 1.053 1.149 1.195 1.238 1.283 1.330 1.380 Inves timentos Totais 72 95 87 96 46 43 45 47 49 52 Saldo Final 800 872 967 1.053 1.149 1.195 1.238 1.283 1.330 1.380 1.431

DepreciaçãoSaldo Inicial 351 391 437 490 550 618 690 765 843 926 Despesa com Deprec iação 40 46 53 60 68 72 75 79 82 86 Depreciação Acumulada 351 391 437 490 550 618 690 765 843 926 1.012

Ativo Imobilizado Liquido (fim de período) 449 481 530 563 598 577 548 518 487 454 419

Tabela de Depreciação(Em milhões de US$ constantes)

� Depreciação calculada a partir de estimativas de (i) taxa média de depreciação e (ii) ativo fixo imobilizado bruto (ajustado anualmente por investimentos de expansão e manutenção).

69

Principais Indicadores de Resultados Demonstrativo de Resultados(Em Milhões de US$ constantes)

Mar-04 a Dez-04 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Receita Bruta 3.955 4.722 4.798 5.039 5.294 5.563 5.836 5.849 5.862 5.875

Deduções 8,3% 6,3% 6,3% 6,3% 6,3% 6,3% 6,3% 6,3% 6,3% 6,3%

Receita Líquida 3.627 4.426 4.495 4.721 4.960 5.213 5.469 5.480 5.493 5.505

Custo das Mercadorias Vendidas 3.317 3.984 4.017 4.222 4.440 4.665 4.894 4.907 4.920 4.934

Lucro Bruto 310 443 479 500 520 548 575 574 572 571Margem Bruta 8,5% 10,0% 10,6% 10,6% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,4% 10,4%

Despesas com Vendas 69 85 87 90 93 95 98 98 99 99Despesas Gerais e Administrat ivas 35 46 46 46 46 46 46 46 46 46Outras Despesas Operac ionais 14 26 26 26 26 26 26 26 26 26

Lucro Operacional 191 286 319 338 356 380 404 403 401 399Margem Operac ional 1,7% 6,5% 7,1% 7,1% 7,2% 7,3% 7,4% 7,3% 7,3% 7,3%

Depreciação e Amortização 34 46 53 60 68 72 75 79 82 86

EBITDA 225 332 373 398 424 451 479 481 484 486Margem Ebitda 6,2% 7,5% 8,3% 8,4% 8,5% 8,7% 8,8% 8,8% 8,8% 8,8%

70

Principais Indicadores de Resultados (Cont.)Fluxo de Caixa Desalavancado(US$ milhões)

Mar-04 aDez-04 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E Perpetuidade

Lucro Operacional 191 286 319 338 356 380 404 403 401 399 399(-) Imposto de Renda e Contribuição Social 65 97 109 115 121 129 137 137 136 136 136Lucro Operacional após Impostos 126 189 211 223 235 251 267 266 265 264 264

(+) Depreciação 34 46 53 60 68 72 75 79 82 86 86(-) Variação de Capital de Giro 40 (14) 7 40 51 53 54 13 3 3 3Fluxo Operacional Desalavancado 120 248 257 243 252 269 288 332 344 347 347

Investimento em Ativo Fixo (58) (95) (87) (96) (46) (43) (45) (47) (49) (52) (86)

Fluxo de Caixa Livre Desalavancado (US$ MM) 62 154 170 147 206 227 243 284 295 295 261

WACC de 12%Valor da Perpetuidade em 2013 2,171Valor Presente em 31 de março de 2004 TotalFluxos Anuais 57 126 125 96 120 118 113 118 109 98 1.080Perpetuidade 719

Valor Presente Total 1.799

NOVA PÁGINA

71

3.2. Bunge Fertilizantes

72

A. Bunge Fertilizantes Consolidado (incluindo Fosfertil)

73

Bunge Fertilizantes Consolidado (incluindo participação direta/indireta da Bunge Brasil na Fosfertil Consolidado)FCD resulta em um Valor das Ações da Bunge Fertilizantes de US$973 milhões a US$1.021 milhões.Análise do Valor da Bunge Fertilizantes Consolidado(US$ milhões)

Análise do Valor da Bunge Fertilizantes Consolidado(US$ milhões)

(1) Benefícios fiscais relativos à amortização do ágio de aquisição de US$94,8 milhões e utilização dos prejuízos fiscais de US$2,2 milhões e base negativa de C.S.L.L. de US$8,7 milhões em 31/03/2004 trazidos a valor presente pelo custo de capital próprio de 17,8%.(2) Correspondem ao valor atribuído à Fertifós, Fosbrasil, Agrisat, Amoniasul, e IFC, deduzido de suas respectivas dívidas e contingências provisionadas, acrescidas de caixa e equivalentes e dos depósitos judiciais em 31/03/2004. (3) Dívida líquida consolidada da Bunge Fertilizantes, incluindo 100% da dívida da Fosfertil, e ajustada em US$2,7 milhões relativos ao preço líquido de venda do negócio de sal da Bunge Fertilizantes ocorrida em 21/05/04.(4) Contingências de longo prazo provisionadas pela Bunge Fertilizantes e pela Fosfertil (consolidado) em 31/03/2004, líquidas dos depósitos judiciais. (5) Corresponde à participação minoritária na Fosfertil de 58,7% avaliada pela metodologia de FCD.(6) EBITDA 2005 projetado em moeda constante e corrigido pela expectativa de inflação americana.

Valo

r da

Firm

a

VPL

dos

Bene

fícios

Fis

cais(

1)

Out

ros

Ativo

s (2

)

Dív

ida

Líqu

ida(3

)

Cont

ingên

cias

(4)

Min

oritá

rios

Fosf

ertil(

5)

Valo

r das

Açõ

es

1.709 15 6 12463

548

996

Taxa de Desconto (USD Constante)12,65% 12,90% 13,15%

VP do Fluxo de Caixa Projetado 1.137 1.124 1.112VP do Valor Terminal 609 585 561Valor de Firma 1.746 1.709 1.674

VP Benefícios Fiscais(1) 15

Outros Ativos(2) 6

Dívida Líquida(3) (124)

Contingências(4) (63)

Minoritários Fosfertil(5) (560) (548) (536)

Valor das Ações 1.021 996 973

Múltiplos Implícitos

EV/EBITDA Consolidado2004E 5,1 x 5,0 x 4,9 x2005E(6) 4,7 x 4,6 x 4,5 x

74

Detalhamento da Dívida LíquidaDívida Líquida(Em US$milhões)

Bunge Fertilizantes Fosfertil Soma

Empréstimos e FinanciamentosCurto Prazo 19 59 78Longo Prazo 100 128 228Total 119 188 307

Caixa e EquivalentesCaixa 11 1 11Aplicações Financeiras 28 141 169Total 38 142 180

Valor Líquido Recebido na Venda do Negócio de Sal 3

Dívida Líquida 78 46 124

Nota: Valores em Reais do balanço de 31 de março de 2004 convertidos pela taxa de câmbio de fechamento do mesmo dia (R$2,9086/US$).

Outros Ativos(Em US$milhões)

Fertifós ($4.0)

Fosbrasil $10.3

Agrisat $0.0

Amoniasul ($0.0)

IFC ($0.3)Total $5.9

NOVA PÁGINA

75

B. Bunge Fertilizantes (excluindo Fosfertil)

76

Resultados do FCDFCD resulta em um Valor das Ações de US$595 milhões a US$626 milhões.

Valor das Ações(em milhões de US$)

Valor

da

Firm

a

Valo

r Ter

min

al

Valor

da

Firm

a

VPL

dos

Bene

fícios

Fis

cais

(1)

Ativ

os N

ão O

pera

cion

ais

(2)

Dív

ida

Líqu

ida (3

)

Cont

ingên

cias

(4)

Valor

das

Açõ

es

252 703 15 6 78

36610

451

Valor das Ações(em milhões de US$)

Taxa de De sconto (USD Constante)12,65% 12,90% 13,15%

VP do Fluxo de Caixa Projetado 456 451 446VP do Valor Terminal 262 252 242Valor de Firma 719 703 688

VP Benefícios Fiscais(1) 15

Dívida Líquida(2) (78)

Contingências(3) (36)

Outros Ativos(4) 6

Valor da s Ações 626 610 595

Múltiplos Implícitos

EV/EBITDA2004E 5,6 x 5,4 x 5,3 x2005E(5) 4,6 x 4,5 x 4,4 x

(1) Benefícios fiscais relativos a amortização do ágio de aquisição de US$94,8 milhões e utilização dos prejuízos fiscais de US$2,2 milhões e base negativa de Contribuição Social de US$8,7 milhões em 31/03/2004 trazidos a valor presente pelo custo de capital próprio de 17,8%.(2) Dívida líquida da Bunge Fertilizantes (consolidada, excluindo Fosfertil), e ajustada em US$2,7 milhões relati vos ao preço líquido de venda do negócio de sal da BungeFertilizantes ocorrida em 21/05/04.(3) Contingências de longo prazo provisionadas pela Bunge Fertilizantes 31/03/2004.(4) Correspondem ao valor atribuído à Fertifós, Fosbrasil, Agrisat, Amoniasul, e IFC, deduzido de suas respectivas dívidas e contingências provisionadas, acrescidas de caixa e equivalentes e dos depósitos judiciais em 31/03/2004. (5) EBITDA 2005 projetado em moeda constante e corrigido pela expectati va de inflação americana.

77

Principais Premissas Utilizadas

PRINCIPAIS PREMISSAS COMENTÁRIOS Macroeconômicas Estimativas do departamento de pesquisas macroeconômicas do CSFB. Produtos Projeções detalhadas por linha de produto até o nível de margem de contribuição – (i) Ácido Sulfúrico; (ii) SSP

Granulado; (iii) SSP Não Granulado; (iv) Fosfato Bicálcico e (v) Mistura NPK.

Volume Volume de vendas projetado para os produtos finais da Bunge Fertilizantes, NPK e Fosfato Bicálcico, com base no crescimento dos seus respectivos mercados e participações de mercado. Para os produtos intermediários da cadeia produtiva, Ácido Sulfúrico, SSP Granulado, e não Granulado, as vendas projetadas correspondem à diferença entre o volume total produzido permitido pela capacidade instalada e o volume transferido internamente para a produção de NPK e Fosfato Bicálcico.

Preço Projetados em US$ por tonelada de produto, líquidos de fretes, descontos, devoluções e impostos incidentes sobre receita. Por tratarem-se de commodities, os preços dos produtos são formados a partir do preço FOB internacional acrescido dos custos de internação (fretes, impostos e outros). Para o período 2004 - 2006 as variações dos preços estão em linha com o plano de negócio da Bunge Fertilizantes. Para o período de 2007 - 2013, os preços mantém-se estáveis em dólares constantes, desse modo, as projeções assumem repasse integral da variação cambial e da inflação americana.

Custos Variáveis Correspondem às matérias-primas, insumos e outros custos variáveis, apurados com base nos índices técnicos de consumo de cada produto, e projetados por tonelada de produto vendido. Da mesma maneira que os preços dos produtos finais, os preços das principais matérias-primas (Rocha, Enxofre e Amônia) acompanham as cotações dos preços internacionais, estando expostos às flutuações cambiais. Para o período 2004 - 2006, as projeções de custo estão em linha com o plano de negócio da Bunge Fertilizantes. A partir de 2007, os custos mantém-se estáveis em dólares constante, refletindo assim repasse integral da variação de câmbio e da inflação americana.

Custos Fixos Correspondem aos custos com pessoal, utilidades, materiais indiretos, depreciação e outros. Para o período entre 2004-2006, projetados com base no plano de negócio da Bunge Fertilizantes. A partir de 2007, projetados em Reais, corrigidos pelo IGP-M e convertidos para dólares constantes com base em projeções de câmbio e inflação americana do CSFB. O custo de depreciação foi calculado a partir de estimativas de (i) taxa média de depreciação, (ii) ativo fixo imobilizado bruto (ajustado anualmente por investimentos de expansão e manutenção) e (iii) alocação de depreciação entre custos e despesas.

78

Principais Premissas UtilizadasPRINCIPAIS PREMISSAS COMENTÁRIOS Despesas Gerais, Administrativas, de Vendas e Outras Despesas Operacionais

Projetadas com base no plano de negócio da Bunge Fertilizantes para o período 2004 - 2006. De 2007 em diante, foram projetadas em dólares constantes, assumindo correção integral da inflação medida pelo IGP-M com base em projeções de câmbio e inflação do CSFB. Para as projeções relacionadas às despesas com pessoal foram consideradas (i) a expectativa de contratação de novos funcionários e (ii) salários e encargos em Reais, corrigidos pelo IGP-M e convertidos para dólares constantes com base em projeções do CSFB. O item Outras Despesas Operacionais inclui o repasse dos custos referentes à administração da Bunge Brasil (holding) para as suas subsidiárias.

Imposto de Renda e Contribuição Social

Calculados com base na legislação em vigor: alíquota de 25% para o imposto de renda e alíquota de 9% para contribuição social.

Capital de Giro Contas a receber: Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de recebimento (2001 a 2003) do contas a receber: 66 dias de receita líquida. Estoques. Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de giro do estoque (2001 a 2003): 78 dias do custo total. Outros créditos: Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de recebimento (2001 a 2003): 11 dias de receita líquida. Fornecedores: Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de pagamento (2001 a 2003) de fornecedores: 112 dias do custo total Outras obrigações: Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de pagamento (2001 a 2003): 179 dias do custo total e despesas operacionais.

Investimentos em Ativo Fixo Projetados com base no plano de investimentos fornecido pela administração da Bunge Fertilizantes. Parte dos investimentos está destinada à manutenção das instalações fabris e parte às expansões de capacidade. Entre 2004 e 2006, o plano de investimentos corresponde em torno de US$ 132 milhões, destinado para: (i) conclusão da expansão das capacidades de SSP Granulado e Fosfato Bicálcico ao final de 2004 e (ii) aumento das capacidades de Rocha Fosfática, Ácido Sulfúrico e Ácido Fosfórico até o final de 2006. Para 2009-2013, assumiu-se um investimento necessário para manutenção dos ativos fixos existentes. Para o cálculo do valor terminal, adotou-se investimento igual ao valor da depreciação.

Valor Terminal Baseado no fluxo de caixa em dólares constantes do último ano da projeção (2013) ajustado para refletir investimentos de manutenção do ativo fixo (igual à da depreciação) no longo prazo, uma vez que as plantas atingem o último ano da projeção operando à plena capacidade. Assume crescimento nominal de 2,5%, em linha com a projeção de inflação norte-americana de longo prazo.

WACC Taxa de desconto estimada com base em: (i) betas desalavancados de empresas comparáveis, (ii) estrutura ótima de capital com base em empresas comparáveis do setor e discussões com a administração da Companhia, (iii) risco país, e (iv) estimativas de custo de dívida depois de impostos.

79

Custo Médio Ponderado de Capital (WACC)

WACC calculado em dólar constante de 12,9% a.a.

Companhias Comparáveis(US$ milhões )

Beta Valor Dívida BetaAlavancado(1) Mercado Líquida Desalavancado(2)

Terra Industries 0,98 416 333 44,5% 0,64Agrium 0,83 1.587 697 30,5% 0,64Potash Corp 0,77 4.537 1.316 22,5% 0,65

Mediana 0,86 30,5% 0,64

Premissas Custo dívida (KD) 11,0%Taxa livre de risco (RF)

(3) 4,7%Prêmio do mercado acionário (RM - RF)(4) 7,0% WACC - Dólares Constantes WACC - Dólares ConstantesPrêmio de risco país (CP)( 5) 7,3% Dívida Líquida / Valor de Firma Dívida Líquida / Valor de Firm aAlíquota imposto de renda (TR) 34,0% 12,9% 23% 31% 43% 12,9% 23% 31% 43%Beta desalavancado 0,64 11,5% 13,4% 13,0% 12,2% 0,54 12,7% 12,3% 11,5%Beta alavancado 0,83 12,0% 13,5% 13,1% 12,4% 0,59 13,0% 12,6% 11,8%Dívida/Capital total alvo (D/(E+D) 30,5% 11,0% 13,3% 12,9% 12,1% 0,64 13,3% 12,9% 12,1%Inflação Americana 1,5% 13,0% 13,6% 13,3% 12,7% 0,69 13,7% 13,2% 12,4%

13,5% 13,7% 13,4% 12,8% 0,74 14,0% 13,5% 12,7%W ACC: (RF + b *(RM - RF) + CP)* (E /D+E) + ( KD)*(1-TR)*(D/D+E) W ACC: (RF + b *(RM - RF) + CP)* (E /D+E) + ( KD)*(1-TR)*(D/D+E)W ACC Const ante = WACC/(1+ Inflação Americana) W ACC Const ante = WACC/(1+ Inflação Americana)

(1) Fonte: Barra Beta. (2) Beta desalavancado = bE / (1 + (D * (1 - TR)) / E).(3) Retorno do T-Bond americano de 10 anos em 21/04/04.(4) Fonte: 2003 Ibbotson SBBI Yearbook. (5) Prêmio de risco do Brasil medido pelo spread do C-Bond sobre T-Bond desde Janeiro de 2003.(6) Estimativa de longo-prazo do CSFB.

Dívida Líquida /Valor de Firma

Beta

Des

alav

anca

do

Cus

to d

a D

ívida

80

Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) -Cont.

Memória de Cálculo do WACC:

Custo do Capital Próprio (K E ) = (RF + balavancado*(RM - RF) + CP)

Custo do Capital Próprio (KE ) = (4,7% + 0,83*(7,00%) + 7,3%)

Custo do Capital Próprio (KE ) = 17,8%

Custo da Dívida (KD ) = (KD )*(1-TR)

Custo da Dívida (KD ) = 11,0% * (1-34%)

Custo da Dívida (KD) = 7,3%

WACC =

WACC = 14,6%

WACC em termos constantes = 12,9%

E )*(E/D+E) + (KD )*(D/D+E)(K

NOVA PÁGINA

81

Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) -Cont.

Custo da Dívida: corresponde à taxa marginal de captação de recursos de terceiros, ou seja, à taxa pela qual a companhia é capaz de emitir um novo título de longo prazo no mercado. Nesse caso, o custo nominal é de 11,0%. Em termos constantes, o custo de capital de terceiros é de 9,4% (Custo nominal / Inflação americana - 1,11 / 1,015).Participação do capital de terceiros: corresponde à estrutura ótima de capital da Bunge Fertilizantes. Para determinação da estrutura ótima de capital, o CSFB utilizou como base de referência empresas internacionais que atuam no mesmo setor da Bunge Fertilizantes, visando justamente capturar as peculiaridades inerentes a este setor, inclusive em relação à necessidade de financiamento de capital de giro. O cálculo do custo médio ponderado de capital deve assumir que no longo-prazo a Companhia vai perseguir uma estrutura ótima de capital, a qual não necessariamente é a estrutura atual da Companhia.

Prêmio de risco de mercado: O Prêmio de Risco de Mercado (“RM”), representado pelo retorno do investimento em renda variável sobre os investimentos em renda fixa, utilizado teve como base a análise desenvolvida pelo Instituto Ibbotson que calcula a média aritmética dos retornos das ações das companhias de grande porte menos os títulos do governo americano de longo-prazo desde 1926. Consideramos que a média aritmética é a metodologia que melhor reflete o prêmio exigido pelo investidor uma vez que captura de forma independente o retorno médio anual histórico, obtido pelo investidor, sem atribuir ponderações a qualquer evento, seja ele extremamente positivo, seja ele extremamente negativo. Essa média também captura a volatilidade apresentada pelo retorno das ações ao longo de todo o período histórico, sendo essa a principal variável na determinação do retorno exigido pelo investidor. Segundo os Professores Richard Brealey, da Universidade de Londres, e Stewart Myers , do Instituto Tecnológico de Massachusetts(MIT), se o custo de capital é estimado a partir de retornos históricos de mercado, a melhor metodologia é a média aritmética.

Prêmio de risco Brasil: O prêmio de risco Brasil (“CP”) utilizado teve como base um período histórico caracterizado pelo retorno do país à estabilidade econômica após a posse do atual governo. Para efeito comparativo, desde Janeiro de 1997, o risco Brasil ficou acima do prêmio utilizado (7,3%) em 56,6% e abaixo em 43,4% dos fechamentos. Por fim, a taxa utilizada para o risco Brasil é consistente com as taxas utilizadas em vários laudos de avaliação independentes elaborados recentemente por peritos e / ou instituições financeiras submetidos à CVM, que representaram uma média de aproximadamente 7,2%.

Alíquota de Imposto de Renda: a alíquota de 34% corresponde ao imposto de renda marginal da companhia. Representa a alíquota máxima, sem deduções dos benefícios fiscais pois o valor presente líquido dos benefícios fiscais é calculado separadamente do fluxo de caixa operacional da companhia e daí, então, adicionado ao valor das ações.

Notas esclarecedoras sobre as premissas adotadas no cálculo do WACC:

NOVA PÁGINA

82

Premissas de Vendas: Mercados� Projeção do mercado de NPK tem como base pesquisa elaborada pela Bunge Fertilizantes junto ao seus

clientes considerando principalmente (i) o aumento da área plantada e a (ii) diversificação da cultura a ser plantada

� Projeção do mercado de Fosfato Bicálcico tem como base estudo da Bunge Fertilizantes que considera crescimento da atividade agrícola e pecuária para o período 2004 - 2006 e em função do crescimento do PIB agrícola a partir de 2007

Crescimento do mercado de NPK e Fosfáto Bicálcico projetado em função do crescimento real do PIB Agrícola a partir de 2007.

Fonte: Anda, Siasesp e Bunge Fertilizantes

Projeção do Mercado - Brasil(Mil Toneladas)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

NPK 22.796 23.120 24.022 24.959 25.932 26.944 27.994 29.086 30.221 31.399 32.624Crescimento (%) 19,3% 1,4% 3,9% 3,9% 3,9% 3,9% 3,9% 3,9% 3,9% 3,9% 3,9%

Fosfato Bicálc ico 874 943 1.000 1.050 1.082 1.114 1.147 1.182 1.217 1.254 1.291Crescimento (%) 2,8% 7,9% 6,0% 5,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%

PIB Agrícola 5,0% 4,8% 5,2% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%

83

Premissas de Participação de Mercado� NPK: a Bunge Fertilizantes aumenta sua participação de mercado em 0,25% ao ano, atingindo 30% em 2006,

mantendo-a nesse patamar até 2013, quando atinge 100% da sua capacidade instalada

� Fosfato Bicálcico: em função da entrada de novo competidor, a Bunge Fertilizantes perdeu aproximadamente 3% de sua participação de mercado desde o ano passado� Em 2004, a Bunge Fertilizantes espera atingir o patamar de 53%, o qual se manterá constante até 2012� Em 2013, Bunge Fertilizantes perde 1% da participação de mercado pois sua produção atinge 100% da

capacidade instalada

Bunge Fertilizantes - Volumes(Mil Toneladas)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Mercado NPK

Market-Share Bunge 27,5% 28,5% 29,3% 30,0% 30,0% 30,0% 30,0% 30,0% 30,0% 30,0% 30,0%

Volume NPK 6.268 6.600 7.050 7.510 7.780 8.083 8.398 8.726 9.066 9.420 9.787Crescimento (%) 11,6% 5,3% 6,8% 6,5% 3,6% 3,9% 3,9% 3,9% 3,9% 3,9% 3,9%

Mercado Fosfato Bicálcico

Market-Share Bunge 55,7% 53,0% 52,0% 52,0% 52,0% 52,0% 52,0% 52,0% 52,0% 52,0% 51,0%

Volume Fosfato Bicálcico 487 500 520 546 562 579 597 615 633 652 658Crescimento (%) 5,1% 2,7% 4,0% 5,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 1,0%

84

Premissas de Volume� Os volumes de venda de NPK e Fosfato bicálcico para o mercado interno foram projetados em função do

tamanho do mercado e da participação da Bunge Fertilizantes� Os volumes de venda de SSP Granulado e não Granulado correspondem em sua maior parte a transferências

internas� Aproximadamente 74% das vendas de SSP Granulado correspondem a transferências internas para a

unidade de NPK� O excedente é vendido no mercado

� Rocha fosfática, ácido sulfúrico e ácido fos fórico são utilizados como matéria-prima quase que integralmente no processo de produção

Volume de Vendas (Mil Toneladas)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Rocha Fosfática 3,0 0,2 - - - - - - - - -Ácido Sulfúrico 140,5 115,0 115,0 115,0 115,0 115,0 115,0 115,0 115,0 115,0 115,0Ácido Fosfórico 6,1 0,7 - - - - - - - - -SSP Granulado 1.599,6 2.289,3 2.380,5 2.473,7 2.473,7 2.473,7 2.473,7 2.473,7 2.473,7 2.473,7 2.473,7SSP não Granulado 744,7 642,9 674,1 705,8 705,8 705,8 705,8 705,8 705,8 705,8 705,8Fosfáto Bicálc ico 486,9 500,0 520,0 546,0 562,4 579,3 596,6 614,5 633,0 652,0 658,5NPK 6.607,9 7.000,0 7.480,0 7.970,0 8.253,5 8.571,1 8.901,0 9.243,6 9.599,4 9.969,0 10.352,9

Mercado Interno 6.267,9 6.600,0 7.050,0 7.510,0 7.779,7 8.083,1 8.398,3 8.725,9 9.066,2 9.419,8 9.787,1Exportações 340,0 400,0 430,0 460,0 473,8 488,0 502,7 517,7 533,3 549,3 565,7

Total 9.616,3 10.555,1 11.169,6 11.810,5 12.110,4 12.444,8 12.792,1 13.152,6 13.526,9 13.915,5 14.305,8

% do Volume Total

Rocha Fosfática 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Ácido Sulfúrico 1,5% 1,1% 1,0% 1,0% 0,9% 0,9% 0,9% 0,9% 0,9% 0,8% 0,8%Ácido Fosfórico 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%SSP Granulado 16,6% 21,7% 21,3% 20,9% 20,4% 19,9% 19,3% 18,8% 18,3% 17,8% 17,3%SSP não Granulado 7,7% 6,1% 6,0% 6,0% 5,8% 5,7% 5,5% 5,4% 5,2% 5,1% 4,9%Fosfáto Bicálc ico 5,1% 4,7% 4,7% 4,6% 4,6% 4,7% 4,7% 4,7% 4,7% 4,7% 4,6%Sal 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%NPK 68,7% 66,3% 67,0% 67,5% 68,2% 68,9% 69,6% 70,3% 71,0% 71,6% 72,4%

Nota: Volumes incluem as transferências realizadas entre as unidades não integradas.

85

Premissas de Receita: Preços� Preços projetados líquidos de descontos, fretes e impostos

� 2004-2006: Preços estimados com base no plano de negócio da Bunge Fertilizantes

� 2007-2013: Projetados em dólares constantes, assumindo 100% da variacão cambial e da inflação americana

Preço Líquido Unitário(US$ constante / tonelada)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Rocha Fosfática 116,4 115,9 80,2 80,2 80,2 80,2 80,2 80,2 80,2 80,2 80,2Ácido Sulfúrico 64,0 60,7 59,8 59,2 59,2 59,2 59,2 59,2 59,2 59,2 59,2Ácido Fosfórico 391,4 395,6 419,8 435,4 435,4 435,4 435,4 435,4 435,4 435,4 435,4SSP Granulado 92,4 89,7 90,5 90,3 90,3 90,3 90,3 90,3 90,3 90,3 90,3SSP não Granulado 74,1 72,0 71,7 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0Fosfáto Bicálcico 214,0 203,4 202,7 203,3 203,3 203,3 203,3 203,3 203,3 203,3 203,3NPK 193,1 185,5 190,9 192,8 192,8 192,8 192,8 192,8 192,8 192,8 192,8

Preço Médio 183 177 182 185 184 185 185 185 186 186 186

Crescimento (%)

Rocha Fosfática 42,1% (0,4%) (30,8%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Ácido Sulfúrico 60,9% (5,2%) (1,4%) (1,1%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Ácido Fosfórico 6,1% 1,1% 6,1% 3,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%SSP Granulado 23,2% (2,9%) 0,9% (0,2%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%SSP não Granulado 23,9% (2,9%) (0,4%) (1,0%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Fosfáto Bicálcico 10,4% (5,0%) (0,3%) 0,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%NPK 35,1% (3,9%) 2,9% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

86

Receita Líquida� As vendas de NPK correspondem a aproximadamente 87% do total da receita líquida da Bunge Fertilizantes em 2004E.

� O segundo maior produto que compõe a receita da Bunge Fertilizantes é o Fosfáto Bicálcico com aproximadamente 6% do total

� Os 10% da receita líquida total relativos ao SSP Granulado são na sua maioria transferências internas para a unidade de NPK

� O negócio de sal foi vendido em 11 de maio de 2004 por US$ 2.7 milhões

Receita Líquida(Milhões de US$ Constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Rocha Fosfát ica 0,4 0,0 - - - - - - - - -Ác ido Sulfúrico 9,0 7,0 6,9 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8Ác ido Fosfórico 2,4 0,3 - - - - - - - - -SSP Granulado 147,7 205,3 215,5 223,4 223,4 223,4 223,4 223,4 223,4 223,4 223,4SSP não Granulado 55,2 46,3 48,3 50,1 50,1 50,1 50,1 50,1 50,1 50,1 50,1Fos fáto Bicálcico 104,2 101,7 105,4 111,0 114,3 117,8 121,3 125,0 128,7 132,6 133,9Sal 5,2 1,3 - - - - - - - - -NPK 1.275,8 1.298,7 1.427,8 1.537,0 1.591,6 1.652,9 1.716,5 1.782,6 1.851,2 1.922,5 1.996,5Outros 29,3 10,9 10,3 9,9 9,9 9,9 9,9 9,9 9,9 9,9 9,9Elminações (131,0) (186,6) (197,8) (207,9) (212,4) (212,4) (212,4) (212,4) (212,4) (212,4) (212,4)

Total 1.498,1 1.484,9 1.616,4 1.730,3 1.783,8 1.848,5 1.915,7 1.985,4 2.057,8 2.132,9 2.208,2

% da Receita Total

Rocha Fosfát ica 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Ác ido Sulfúrico 0,6% 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%Ác ido Fosfórico 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%SSP Granulado 9,9% 13,8% 13,3% 12,9% 12,5% 12,1% 11,7% 11,3% 10,9% 10,5% 10,1%SSP não Granulado 3,7% 3,1% 3,0% 2,9% 2,8% 2,7% 2,6% 2,5% 2,4% 2,3% 2,3%Fosfáto Bicálcico 7,0% 6,8% 6,5% 6,4% 6,4% 6,4% 6,3% 6,3% 6,3% 6,2% 6,1%Sal 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%NPK 85,2% 87,5% 88,3% 88,8% 89,2% 89,4% 89,6% 89,8% 90,0% 90,1% 90,4%Outros 2,0% 0,7% 0,6% 0,6% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,4%

87

Premissas do Custo Variável por Produto� Projetado por tonelada de produto, acompanha a variação dos preços do enxofre, amônia, rocha e energia

elétrica

� 2004-2006: Preços estimados com base no plano de negócio da Bunge Fertilizantes

� 2007-2013: Projetados estáveis em dólares constantes, o que corresponde a aumentos nominais refletindo a variação cambial e da inflação americana

Custo Variável Unitário(US$ Constante / Tonelada)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Rocha Fosfát ica 21,1 41,1 47,3 42,1 42,1 42,1 42,1 42,1 42,1 42,1 42,1Ác ido Sulfúrico 29,4 25,4 17,6 17,6 17,6 17,6 17,6 17,6 17,6 17,6 17,6Ác ido Fosfórico 184,3 198,4 177,4 169,1 169,1 169,1 169,1 169,1 169,1 169,1 169,1SSP Granulado 54,8 52,9 53,1 52,2 52,2 52,2 52,2 52,2 52,2 52,2 52,2SSP não Granulado 39,0 48,3 47,9 46,3 46,3 46,3 46,3 46,3 46,3 46,3 46,3Fos fáto Bicálcico 120,8 120,5 118,0 111,8 111,8 111,8 111,8 111,8 111,8 111,8 111,8NPK 169,8 163,7 168,0 169,8 169,8 169,8 169,8 169,8 169,8 169,8 169,8

Médio 146,5 141,5 145,6 147,1 147,2 147,9 148,5 149,2 149,8 150,3 151,0(% Cresc imento) 31,3% (3,4%) 2,8% 1,0% 0,1% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4%

Crescimento Real

Rocha Fosfát ica 24,5% 95,2% 15,1% (10,9%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Ác ido Sulfúrico 54,2% (13,8%) (30,8%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Ác ido Fosfórico 25,7% 7,6% (10,6%) (4,7%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%SSP Granulado 33,7% (3,6%) 0,5% (1,7%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%SSP não Granulado 39,1% 23,9% (0,9%) (3,4%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Fosfáto Bicálcico 21,3% (0,2%) (2,1%) (5,3%) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%NPK 31,5% (3,6%) 2,6% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

88

Custos Totais dos Produtos VendidosCusto Variável Total(Milhões de US$ Constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Rocha Fosfát ica 0,1 0,0 - - - - - - - - -Ác ido Sulfúrico 4,1 2,9 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0Ác ido Fosfórico 1,1 0,1 - - - - - - - - -SSP Granulado 87,7 121,0 126,5 129,2 129,2 129,2 129,2 129,2 129,2 129,2 129,2SSP não Granulado 29,1 31,1 32,3 32,7 32,7 32,7 32,7 32,7 32,7 32,7 32,7Fos fáto Bicálcico 58,8 60,3 61,4 61,0 62,9 64,7 66,7 68,7 70,7 72,9 73,6Sal 3,6 1,0 - - - - - - - - -NPK 1.122,1 1.145,9 1.256,8 1.353,3 1.401,4 1.455,3 1.511,4 1.569,5 1.629,9 1.692,7 1.757,9Outras 18,1 5,9 2,1 2,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3

Eliminações (131,0) (186,6) (197,8) (207,9) (212,4) (212,4) (212,4) (212,4) (212,4) (212,4) (212,4)

Total 1.193,8 1.181,6 1.283,2 1.372,4 1.422,2 1.478,0 1.535,9 1.596,1 1.658,6 1.723,5 1.789,4

Custos Fixos Totais(Milhões de US$ Constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Mão-de-Obra 31.328 37,6 37,0 37,0 36,6 36,5 36,5 36,5 36,5 36,5 36,5Manutenção 29.379 25,4 26,4 26,0 26,2 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1Outros 34.890 38,7 43,2 48,0 47,5 47,4 47,4 47,4 47,4 47,4 47,4

Depreciação 15.771 20,6 19,8 22,9 29,8 32,2 34,8 37,6 40,6 43,8 47,3

Total 111.367 122,3 126,4 133,9 140,1 142,3 144,8 147,6 150,6 153,9 157,4Crescimento 9,8% 3,4% 5,9% 4,7% 1,5% 1,8% 1,9% 2,0% 2,2% 2,3%

89

Despesas Operacionais � Despesas Administrativas e Comerciais referem-se a despesas com pessoal propaganda, gerais e

administrativas� 2004 - 2006: Projetadas em linha com o plano de negócios da Bunge Fertilizantes� 2007 - 2013: Corrigidos pelo IGP-M e convertidos para dólares constantes pelas premissas econômicas do

CSFB

� Outras Despesas foram calculadas como percentual da receita líquidaDespesas Operacionais(Milhões de US$ Constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Adminsitrativas 30.831 29,8 29,7 29,3 30,1 30,4 30,8 31,2 31,6 32,1 32,6

Mão-de-Obra 14.213 13,8 13,6 13,4 13,3 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2Serviços 9.683 8,5 7,9 7,9 7,8 7,8 7,8 7,8 7,8 7,8 7,8Outros 4.631 4,5 5,4 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7

Depreciação 2.304 3,0 2,9 3,3 4,4 4,7 5,1 5,5 5,9 6,4 6,9

Comerciais 34.662 30,5 30,9 30,9 30,7 30,7 30,8 30,8 30,9 30,9 31,0

Mão-de-Obra 16.462 16,1 15,9 15,8 15,6 15,6 15,6 15,6 15,6 15,6 15,6 Propaganda 5.142 2,1 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 Outros 12.740 11,9 13,1 13,1 13,0 13,0 13,0 13,0 13,0 13,0 13,0

Deprec iação 318 0,4 0,4 0,5 0,6 0,6 0,7 0,8 0,8 0,9 1,0

Outras Despesas 23.248 15,3 16,6 17,8 22,0 22,7 23,4 24,2 25,0 25,8 26,6

90

Capital de GiroCapital de Giro(Milhões de US$ constantes, exceto # de dias indicados)

2003 mar/04 Dec-04E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Ativo CirculanteContas a Receber 288 277 272 296 317 327 339 351 364 377 391 405

# de dias (Receita Líquida) 69,3 94,4 66,0 66,0 66,0 66,0 66,0 66,0 66,0 66,0 66,0 66,0Outros Créditos 23,3 18,7 43,9 47,8 51,1 52,7 54,6 56,6 58,7 60,8 63,0 65,2

# de dias (Receita Líquida) 5,6 6,4 10,6 10,6 10,6 10,6 10,6 10,6 10,6 10,6 10,6 10,6Estoques 250 370 281 304 325 337 349 362 376 390 405 420

# de dias (Custos Totais) 69,0 147,0 77,6 77,6 77,6 77,6 77,6 77,6 77,6 77,6 77,6 77,6

Total 562 666 597 648 693 716 742 770 798 828 858 889

Passivo CirculanteFornecedores 385 453 407 440 470 488 506 525 544 565 586 608

# de dias (Custos Totais) 106,2 180,0 112,4 112,4 112,4 112,4 112,4 112,4 112,4 112,4 112,4 112,4Outras Obrigações 98 85 75 98 101 105 111 112 114 116 118 120

# de dias (Custos Fixos e Despesas) 176,7 161,5 178,8 178,8 178,8 178,8 178,8 178,8 178,8 178,8 178,8 178,8

Total 483 538 482 538 571 593 616 637 658 681 704 728

Capital de Giro 79 128 115 109 121 123 126 133 140 147 154 161Variação no Capital de Giro 102 49 (13) (6) 12 2 3 7 7 7 7 7

91

Investimento em Ativo Fixo

Evolução do Ativo Fixo(Milhões de US$ constantes)

Mar-04 Dez-04E 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Imobilizado BrutoSaldo Inicial 376 383 376 419 461 556 584 614 647 682 720 761 Investimentos 7 36 44 42 95 28 30 32 35 38 41 44

Saldo Final 383 419 419 461 556 584 614 647 682 720 761 805

DepreciaçãoSaldo Inicial 172 175 172 196 219 246 280 318 358 402 450 501 Despesa com Depreciação 3 21 24 23 27 35 38 41 44 47 51 55 Depreciação Acumulada 175 196 196 219 246 280 318 358 402 450 501 556

Ativo Imobilizado Liquido (fim de período) 207 223 223 243 311 304 296 288 280 270 260 249

� Depreciação calculada a partir de estimativas de (i) taxa média de depreciação e (ii) ativo fixo imobilizado bruto, ajustado anualmente por investimentos de expansão e manutenção

92

Principais Indicadores de Resultados Demonstrativo de Resultados(US$ milhões, exceto percentuais e volume)

Mar-Dez2004 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Receita Bruta 1.322 1.607 1.750 1.873 1.931 2.001 2.073 2.149 2.227 2.309 2.390

Deduções 101 122 133 142 147 152 158 163 169 176 182% da Receita Bruta 7,7% 7,6% 7,6% 7,6% 7,6% 7,6% 7,6% 7,6% 7,6% 7,6% 7,6%

Receita Líquida 1.221 1.485 1.616 1.730 1.784 1.849 1.916 1.985 2.058 2.133 2.208 Crescimento (%) NA (0,9%) 8,9% 7,0% 3,1% 3,6% 3,6% 3,6% 3,6% 3,7% 3,5%

Custo Total 1.077 1.304 1.410 1.506 1.562 1.620 1.681 1.744 1.809 1.877 1.947 % da Receita Líquida 88,3% 87,8% 87,2% 87,0% 87,6% 87,7% 87,7% 87,8% 87,9% 88,0% 88,2%

Lucro Bruto 143 181 207 224 222 228 235 242 249 256 261 % da Receita Líquida 11,7% 12,2% 12,8% 13,0% 12,4% 12,3% 12,3% 12,2% 12,1% 12,0% 11,8%

Despesas Operacionais 52 76 77 78 83 84 85 86 87 89 90 % da Receita Líquida 4,3% 5,1% 4,8% 4,5% 4,6% 4,5% 4,4% 4,3% 4,2% 4,2% 4,1%

Lucro Operacional 91 105 130 146 139 145 150 156 161 167 171 % da Receita Líquida 7,4% 7,1% 8,0% 8,4% 7,8% 7,8% 7,8% 7,8% 7,8% 7,8% 7,8%

Depreciação 19 24 23 27 35 38 41 44 47 51 55 % da Receita Líquida 1,6% 1,6% 1,4% 1,5% 1,9% 2,0% 2,1% 2,2% 2,3% 2,4% 2,5%

EBITDA 110 129 153 173 174 182 191 199 208 218 226 % da Receita Líquida 9,0% 8,7% 9,4% 10,0% 9,7% 9,9% 9,9% 10,0% 10,1% 10,2% 10,3%

93

Principais Indicadores de Resultados (Cont.)

Fluxo de Caixa Desalavancado(US$ milhões)

Mar-Dez2004 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E Perpetuidade

Lucro Operacional 91 130 146 139 145 150 156 161 167 171 171(-) Imposto de Renda e Contribuição Social 31 44 50 47 49 51 53 55 57 58 58

Lucro Operacional após Impostos 60 86 96 92 95 99 103 106 110 113 113

(+) Depreciação 19 23 27 35 38 41 44 47 51 55 55(-) Variação de Capital de Giro (13) (6) 12 2 7 7 7 7 7

Fluxo Operacional Desalavancado 92 114 111 125 130 133 140 147 154 161 161Investimento em Ativo Fixo (36) (42) (95) (28) (30) (32) (35) (38) (41) (44) (55)Fluxo de Caixa Livre Desalavancado 55 72 16 97 100 100 105 109 113 117 106

Valor da Perpetuidade em 2013 822WACC de 12,90% TotalValor Presente dos Fluxos Anuais 50 58 11 61 56 50 46 42 39 36 451Valor Presente da Perpetuidade 252

Valor Presente Total 703

7

NOVA PÁGINA

94

C. Fosfertil Consolidado

95

Valor das Ações(em milhões de US$)

Valo

r da

Firm

a

Valo

r Te

rmin

al

Valo

r da

Firm

a

Dív

ida

Líqu

ida(

1)

Con

tingê

ncia

s(2)

Valo

r das

Açõ

es

673

333 1.006 4627 934

Resultados do FCDFCD resulta em um Valor das Ações de US$914 milhões a US$955 milhões.

Valor das Ações( em milhõ es de US$ )

Taxa de Desconto (USD Constante)12,65% 12,90% 13,15%

VP do Fluxo de Caixa Projetado 680 673 666

VP do Valor Terminal 347 333 320

Valor de Firma 1.027 1.006 986

Dívida Líquida(1) (46)

Contingências(2) (27)

Valor das Ações 955 934 914

Múltiplos Implícitos

EV/EBITDA2004E 4,8 x 4,7 x 4,6 x2005E(3) 4,9 x 4,8 x 4,7 x

(1) Representa a dívida líquida da Fosfertil em 31/03/2004.(2) Representa as contingências provisionadas pela Fosfertil 31/03/2004. (3) EBITDA 2005 projetado em moeda constante e corrigido pela expectativa de inflação americana.

96

Principais Premissas Utilizadas

PRINCIPAIS PREMISSAS COMENTÁRIOS Macroeconômicas Estimativas do departamento de pesquisas macroeconômicas do CSFB. Produtos Projeções são detalhadas até o nível de margem de contribuição para os principais produtos fosfatados da Fosfertil e

para principais produtos fosfatados e nitrogenados da Ultrafertil.

Volume Principal determinante do crescimento das vendas da Fosfertil é sua capacidade instalada de produção. Para o período 2004-2006 o volume de vendas é projetado com base no plano de negócio da Fosfertil que prevê crescimentos de 2,8% e 6,6% para 2005 e 2006, respectivamente, suportados pela expansão da capacidade de produção dos produtos fosfatados. A partir de 2007, quando a produção anual da Fosfertil atinge sua plena capacidade novamente, o volume de vendas é projetado constante até 2013.

Preço Projetados em US$ por tonelada de produto, à vista e líquidos de ICMS. Os preços são formados a partir do preço FOB internacional acrescido dos custos de internação (fretes, impostos e outros). Para o período entre 2004 - 2006, as variações dos preços estão em linha com o plano de negócio da Fosfertil. Para o período de 2007 - 2013 as variações de preços refletem repasse total da variação cambial e da inflação americana.

Deduções Fretes, descontos e impostos incidentes sobre receita. Projeções realizadas com base nas alíquotas médias fornecidas pela administração da companhia.

Custos Variáveis Correspondem às matérias-primas, insumos e outros custos variáveis, apurados com base nos índices técnicos de consumo de cada produto, e projetados por tonelada vendida. Por tratarem-se de commodities (Enxofre, Amônia e Combustível), os custos das matérias-primas estão atrelados às flutuações cambiais e à volatilidade dos preços internacionais desses produtos. Para o período 2004-2006, as projeções do custo das matérias-primas estão em linha com o plano de negócio da Fosfertil. A partir de 2007, os preços mantém-se estáveis, significando repasse total da variação cambial e da inflação americana.

Custos Fixos Correspondem aos custos com pessoal, manutenção, utilidades, materiais indiretos, depreciação e outros. Os custos fixos desembolsáveis foram projetados em dólares constantes, assumindo repasse integral da inflação medida pelo IGP-M com base em projeções de câmbio e inflação do CSFB. O custo de depreciação foi calculado a partir de estimativas de (i) taxa média de depreciação, (ii) ativo fixo imobilizado bruto (ajustado anualmente por investimentos de expansão e manutenção) e (iii) alocação de depreciação entre custos e despesas.

Despesas Gerais, Administrativas, de Vendas e Outras Despesas Operacionais

Projetadas estáveis em dólares constantes, assumindo repasse integral da variação do IGP-M com base em projeções de câmbio e inflação do CSFB. Despesas Comerciais e Outras Despesas projetadas com base em percentual fixo da receita líquida (em US$ constantes).

97

Principais Premissas Utilizadas PRINCIPAIS PREMISSAS COMENTÁRIOS Imposto de Renda e Contribuição Social

Calculados com base na legislação em vigor: alíquota de 25% para o imposto de renda e alíquota de 9% para contribuição social.

Capital de Giro Contas a receber: Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de recebimento (2001 a 2003) de clientes: 11 dias de receita líquida. Estoques. Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de giro do estoque (2001 a 2003): 88 dias do custo total. Outros créditos: Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de recebimento (2001 a 2003): 6 dias de receita líquida. Fornecedores: Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de pagamento (2001 a 2003) de fornecedores: 55 dias do custo total Outras obrigações: Saldo projetado com base na média dos prazos históricos de pagamento (2001 a 2003): 34 dias do custo total e despesas operacionais.

Investimentos em Ativo Fixo Projetados com base no plano de investimentos fornecido pela administração da Fosfertil destinados à manutenção das instalações fabris e às expansões de capacidade para o período 2004-2005. Para 2009-2013, assumiu-se um investimento necessário para manutenção dos ativos fixos existentes. Para o cálculo do valor terminal, adotou-se investimento igual ao valor da depreciação.

Valor Terminal Baseado no fluxo de caixa em dólares constantes do último ano da projeção (2013) ajustado para refletir investimentos de manutenção do ativo fixo (igual à depreciação) no longo prazo, uma vez que as plantas atingem o último ano da projeção operando à plena capacidade. Assume crescimento nominal de 2,5%, em linha com a projeção de inflação norte-americana de longo prazo.

WACC Taxa de desconto estimada com base em: (i) betas desalavancados de empresas comparáveis, (ii) estrutura ótima de capital com base em empresas comparáveis do setor e discussões com a administração da Companhia, (iii) risco país, e (iv) estimativas de custo de dívida depois de impostos.

98

Custo Médio Ponderado de Capital (WACC)

WACC calculado em dólar constante de 12,9% a.a.

Companhias Comparáveis(US$ milhões )

Beta Valor Dívida Beta

Alavancado(1) Mercado Líquida Desalavancado(2)

Terra Indus tries 0,98 416 333 44,5% 0,64Agrium 0,83 1.587 697 30,5% 0,64Potash Corp 0,77 4.537 1.316 22,5% 0,65

Mediana 0,86 30,5% 0,64

Premissas C usto dívida (KD) 11,0%Taxa livre de risco (R F)

(3) 4,7%Prêmio do mercado aci onário (R M - RF)(4) 7,0% WACC - Dólares Constantes WACC - Dólares ConstantesPrêmio de risco país (CP)( 5) 7,3% Dívida Líquida / Valor de Firma Dívida Líquida / Valor de Firm aAlíquota im posto de renda (TR) 34,0% 1 2,9% 23% 31% 43% 12 ,9% 23% 31% 43%Beta desalavancado 0,64 11,5% 13, 4% 1 3,0% 1 2,2% 0,54 1 2,7% 12,3% 11,5 %Beta alavancado 0,83 12,0% 13, 5% 1 3,1% 1 2,4% 0,59 1 3,0% 12,6% 11,8 %D ívida/C apital total alvo (D/(E+D) 30,5% 11,0% 13, 3% 12,9% 1 2,1% 0,64 1 3,3% 12,9% 12,1 %Inflação Americana 1,5% 13,0% 13, 6% 1 3,3% 1 2,7% 0,69 1 3,7% 13,2% 12,4 %

13,5% 13, 7% 1 3,4% 1 2,8% 0,74 1 4,0% 13,5% 12,7 %WACC: (RF + b *(RM - RF) + CP)* (E/D+E) + (KD)*(1-TR)*(D/D+E) WACC: (RF + b *(RM - RF) + CP)* (E/D+E) + (KD)*(1-TR)*(D/D+E)WACC Const ante = WACC/(1+ Inflação Americana) WACC Const ante = WACC/(1+ Inflação Americana)

(1) Fonte: Barra Beta. (2) Beta desalavancado = bE / (1 + (D * (1 - TR)) / E).(3) Retorno do T-Bond am ericano de 10 anos em 21/04/04.(4) Fonte: 2003 Ibbotson SBBI Yearbook. (5) Prêm io de risco do Bras il m edido pelo spread do C-Bond sobre T-Bond desde Janeiro de 2003.(6) Est imativa de longo-prazo do C SFB.

Dívida Líquida /Valor de Firma

Beta

Des

alav

anca

do

Cus

to d

a D

ívida

99

Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) -Cont.

Memória de Cálculo do WACC:

Custo do Capital Próprio (KE ) = (RF + balavancado* (RM - RF) + CP)

Custo do Capital Próprio (KE ) = (4,7% + 0,83*(7,00%) + 7,3%)

Custo do Capital Próprio (KE ) = 17,8%

Custo da Dívida (KD ) = (KD )*(1-TR)

Custo da Dívida (KD ) = 11,0% * (1-34%)

Custo da Dívida (KD) = 7,3%

(KE )*(E/D+E) + (KD )*(D/D+E)

WACC = 14,6%

WACC em termos constantes = 12,9%

WACC =

NOVA PÁGINA

100

Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) -Cont.

Custo da Dívida: corresponde à taxa marginal de captação de recursos de terceiros, ou seja, à taxa pela qual a companhia é capaz de emitir um novo título de longo prazo no mercado. Em termos constantes, o custo de capital de terceiros é de 9,4% (Custo nominal / Inflação americana - 1,11 / 1, 015).Participação do capital de terceiros: corresponde à estrutura ótima de capital da Fosfertil. Para determinação da estrutura ótima de capital, o CSFB utilizou como base de referência empresas internacionais que atuam no mesmo setor da Fosfertil, visando justamente capturar as peculiaridades inerentes a este setor, inclusive em relação à necessidade de financiamento de capital de giro. O cálculo do custo médio ponderado de capital deve assumir que no longo-prazo a Companhia vai perseguir uma estrutura ótima de capital, a qual não necessariamente é a estrutura atual da Companhia. A estrutura de capital atual da Fosfertil é menos alavancada que o setor. Em 31 de março de 2004, a estrutura de capital da Fosfertil (dívida líquida / (dívida líquida +valor de mercado) correspondia a 1,7%, contra uma estrutura ótima de capital utilizada de 30,5%. No entanto, o CSFB projetou uma estrutura de capital ótima para fins de cálculo do custo de capital da Fosfertil.

Prêmio de risco de mercado: O Prêmio de Risco de Mercado (“RM”), representado pelo retorno do investimento em renda variável sobre os investimentos em renda fixa, utilizado teve como base a análise desenvolvida pelo Instituto Ibbotson que calcula a média aritmética dos retornos das ações das companhias de grande porte menos os títulos do governo americano de longo-prazo desde 1926. Consideramos que a média aritmética é a metodologia que melhor reflete o prêmio exigido pelo investidor uma vez que captura de forma independente o retorno médio anual histórico, obtido pelo investidor, sem atribuir ponderações a qualquer evento, seja ele extremamente positivo, seja ele extremamente negativo. Essa média também captura a volatilidade apresentada pelo retorno das ações ao longo de todo o período histórico, sendo essa a principal variável na determinação do retorno exigido pelo investidor. Segundo os Professores Richard Brealey, da Universidade de Londres, e Stewart Myers , do Instituto Tecnológico de Massachusetts(MIT), se o custo de capital é estimado a partir de retornos históricos de mercado, a melhor metodologia é a média aritmética.Prêmio de risco Brasil: O prêmio de risco Brasil (“CP”) utilizado teve como base um período histórico caracterizado pelo retorno do país à estabilidade econômica após a posse do atual governo. Para efeito comparativo, desde Janeiro de 1997, o risco Brasil ficou acima do prêmio utilizado (7,3%) em 56,6% e abaixo em 43,4% dos fechamentos. Por fim, a taxa utilizada para o risco Brasil é consistente com as taxas utilizadas em vários laudos de avaliação independentes elaborados recentemente por peritos e / ou instituições financeiras submetidos à CVM, que representaram uma média de aproximadamente 7,2%.Alíquota de Imposto de Renda: A alíquota de 34% corresponde ao imposto de renda marginal da companhia. Representa a alíquota máxima, sem deduções dos benefícios fiscais pois o valor presente líquido dos benefícios fiscais é calculado separadamente do fluxo de caixa operacional da companhia sendo o mesmo adicionado ao valor das ações.

Notas esclarecedoras sobre as premissas adotadas no cálculo do WACC:

NOVA PÁGINA

101

Premissas Volume� Crescimento dos volumes é derivado do aumento de capacidade de MAP e TSP na Fosfertil e Rocha Úmida da

Ultrafertil previsto para ocorrer a partir de setembro de 2005

� 2004-2006: Crescimento das vendas com base no plano de negócio da Fosfertil até atingir limite da capacidade instalada de produção, que ocorre ao final de 2006

� 2007-2013: Volumes de venda constantes, com plantas operando à plena capacidadeVolume de Vendas(Em Mil Toneladas )

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013EFosfe rtil

Ácido Sulfúrico 189,3 192,5 154,9 106,1 106,1 106,1 106,1 106,1 106,1 106,1 106,1Ácido Fosfórico 31,0 42,3 42,3 42,3 42,3 42,3 42,3 42,3 42,3 42,3 42,3Map 647,5 570,6 627,2 766,2 766,2 766,2 766,2 766,2 766,2 766,2 766,2Tsp 381,3 433,2 426,8 502,7 502,7 502,7 502,7 502,7 502,7 502,7 502,7Ssp 240,3 223,0 182,9 198,5 198,5 198,5 198,5 198,5 198,5 198,5 198,5Rocha Seca 7,3 2,5 - - - - - - - - -Outros 824,9 799,6 825,0 850,0 850,0 850,0 850,0 850,0 850,0 850,0 850,0

Ultrafertil

Uréia 492,4 547,0 622,8 583,0 583,0 583,0 583,0 583,0 583,0 583,0 583,0Nit rato de Amônio 460,5 443,8 508,4 497,4 497,4 497,4 497,4 497,4 497,4 497,4 497,4DAP/MAP 272,8 258,0 274,0 263,1 263,1 263,1 263,1 263,1 263,1 263,1 263,1Rocha Seca 456,1 480,0 494,4 509,2 509,2 509,2 509,2 509,2 509,2 509,2 509,2Rocha Úmida 84,2 53,0 25,7 168,7 168,7 168,7 168,7 168,7 168,7 168,7 168,7Ult rafinos 27,5 20,3 - - - - - - - - -Amônia 138,9 148,9 153,2 157,5 157,5 157,5 157,5 157,5 157,5 157,5 157,5Ácido Nítr. Diluído 21,9 19,5 23,0 25,7 25,7 25,7 25,7 25,7 25,7 25,7 25,7Ácido Nítr. Concent rado 54,5 60,5 59,3 59,3 59,3 59,3 59,3 59,3 59,3 59,3 59,3Ácido Sulfúrico 55,1 35,9 37,0 38,0 38,0 38,0 38,0 38,0 38,0 38,0 38,0SSP 253,0 285,0 293,6 302,3 302,3 302,3 302,3 302,3 302,3 302,3 302,3Outros 193,4 178,6 177,3 182,3 182,3 182,3 182,3 182,3 182,3 182,3 182,3

Volume Tota l 4.832,0 4.794,1 4.927,8 5.252,3 5.252,3 5.252,3 5.252,3 5.252,3 5.252,3 5.252,3 5.252,3

Movimentação Portuária 1.989,6 1.915,7 1.952,6 2.040,5 2.132,3 2.228,3 2.328,5 2.433,3 2.542,8 2.657,3 2.776,8

Nota: Volume de v endas inclui transf erências entre as companhias Fosfertil e Ultrafertil.

102

Premissas Volume� A Fosfertil projeta seu mix de vendas com base em estudos internos desenvolvidos para medir as

necessidades dos diferentes nutrientes por seus clientes

% do Volume Total

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Fosferti l

Ác ido Sulfúrico 3,9% 4,0% 3,1% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%Ác ido Fosfórico 0,6% 0,9% 0,9% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8%Map 13,4% 11,9% 12,7% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6%Tsp 7,9% 9,0% 8,7% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6%Ssp 5,0% 4,7% 3,7% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8%Rocha Seca 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Outros 17,1% 16,7% 16,7% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2%

Ultraferti l

Uréia 10,2% 11,4% 12,6% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1%Nitrato de Amônio 9,5% 9,3% 10,3% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5%DAP/MAP 5,6% 5,4% 5,6% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0%Rocha Seca 9,4% 10,0% 10,0% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7%Rocha Úmida 1,7% 1,1% 0,5% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2%Ultrafinos 0,6% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Amônia 2,9% 3,1% 3,1% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%Ác ido Nítr. Diluído 0,5% 0,4% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%Ác ido Nítr. Concentrado 1,1% 1,3% 1,2% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1%Ác ido Sulfúrico 1,1% 0,7% 0,8% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7%SSP 5,2% 5,9% 6,0% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8%

Outros 4,0% 3,7% 3,6% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5%

Nota: Volume de v endas inclui as transf erências entre companhias Fosfertil e Ultrafertil.

103

Premissas Preço

Preço À Vista Líquido de ICMS(US$ constantes/tonelada)

2003 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Fosferti l

Ác ido Sulfúrico 63,0 65,0 45,0 45,0 45,0 45,0 45,0 45,0 45,0 45,0 45,0Ác ido Fosfórico 397,0 429,8 456,0 473,0 473,0 473,0 473,0 473,0 473,0 473,0 473,0Map 230,5 254,8 229,0 234,0 234,0 234,0 234,0 234,0 234,0 234,0 234,0Tsp 189,3 206,8 188,0 194,0 194,0 194,0 194,0 194,0 194,0 194,0 194,0Ssp 109,6 111,3 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Rocha Seca 74,2 79,2 73,3 73,3 73,3 73,3 73,3 73,3 73,3 73,3 73,3Outros 3,2 4,7 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0

Ultraferti l

Uréia 187,8 212,9 196,6 197,5 197,5 197,5 197,5 197,5 197,5 197,5 197,5Nitrato de Amônio 174,4 180,9 141,8 142,7 142,7 142,7 142,7 142,7 142,7 142,7 142,7DAP/MAP 239,1 257,7 239,3 239,2 239,2 239,2 239,2 239,2 239,2 239,2 239,2Rocha Seca 77,6 78,4 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6 72,6Rocha Úmida 55,4 53,7 49,7 49,7 49,7 49,7 49,7 49,7 49,7 49,7 49,7Ultrafinos 40,1 40,8 37,7 37,8 37,8 37,8 37,8 37,8 37,8 37,8 37,8 Amônia 327,5 315,0 301,4 301,4 301,4 301,4 301,4 301,4 301,4 301,4 301,4Ác ido Nítr. Diluído 293,6 290,3 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6Ác ido Nítr. Concentrado 293,6 290,3 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6 276,6Ác ido Sulfúrico 65,5 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0SSP 106,9 111,5 102,8 102,8 102,8 102,8 102,8 102,8 102,8 102,8 102,8Outros 30,1 34,0 29,0 28,9 28,9 28,9 28,9 28,9 28,9 28,9 28,9

Movimentação Portuária 10,5 11,4 11,7 11,7 11,7 11,7 11,7 11,7 11,7 11,7 11,7

� Preços são projetados à vista e líquidos de ICMS

� 2004-2006: Preços estimados com base no plano de negócio da Fosfertil

� 2007-2013: Projetados em dólares constantes, assumindo repasse de 100% da variacão cambial e da inflação americana

104

Receita LíquidaReceita À Vista Líquida de ICMS(US$ milhões constantes)

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Fosfertil

Ácido Sulfúrico 11,9 12,5 7,0 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8Ácido Fosfórico 12,3 18,2 19,3 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0Map 149,2 145,4 143,6 179,3 179,3 179,3 179,3 179,3 179,3 179,3 179,3Tsp 72,2 89,6 80,2 97,5 97,5 97,5 97,5 97,5 97,5 97,5 97,5Ssp 26,3 24,8 18,3 19,8 19,8 19,8 19,8 19,8 19,8 19,8 19,8Rocha Seca 0,5 0,2 - - - - - - - - -Outros 2,6 3,8 3,3 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4

Ultrafertil

Uréia 92,5 116,4 122,5 115,2 115,2 115,2 115,2 115,2 115,2 115,2 115,2Nitrato de Amônio 80,3 80,3 72,1 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0 71,0DAP/MAP 65,2 66,5 65,6 62,9 62,9 62,9 62,9 62,9 62,9 62,9 62,9Rocha Seca 35,4 37,7 35,9 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0Rocha Úmida 4,7 2,8 1,3 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4Ultrafinos 1,1 0,8 - - - - - - - - -Amônia 45,5 46,9 46,2 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5Ácido Nítr. Diluído 6,4 5,6 6,4 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1Ácido Nítr. Concentrado 16,0 17,5 16,4 16,4 16,4 16,4 16,4 16,4 16,4 16,4 16,4Ácido Sulfúrico 3,6 2,3 2,4 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5SSP 27,1 31,8 30,2 31,1 31,1 31,1 31,1 31,1 31,1 31,1 31,1Outros 5,8 6,1 5,1 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3Movimentação Portuária 21,0 21,8 22,8 23,8 24,9 26,0 27,2 28,4 29,7 31,0 32,4

Elminações (11,3) (20,1) (15,5) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1)

Receita à Vista Líquida de ICMS 668,4 711,0 682,9 728,8 729,9 731,0 732,1 733,4 734,6 736,0 737,4

(+) ICMS e Juros 35,0 33,6 35,9 35,9 36,0 36,0 36,1 36,2 36,2 36,3

Receita Bruta 684,0 746,0 716,5 764,7 765,8 767,0 768,2 769,5 770,8 772,2 773,7

(-) Encargos 73,7 90,6 87,0 92,8 93,0 93,1 93,3 93,4 93,6 93,7 93,9

Receita Líquida 610,3 655,4 629,5 671,8 672,8 673,9 674,9 676,1 677,2 678,5 679,8

105

Receita Líquida� Na Fosfertil, os principais produtos são os fosfatados MAP, TSP e SSP

� Na Ultrafertil, os principais produtos os nitrogenados Uréia, Nitrato de Amônio, DAP/MAP e Rocha Seca

Nota: Volume de v endas inclui as transf erências entre as companhias Fosfertil e Ultrafertil.

% do Volume Total

2003A 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Fosferti l

Ác ido Sulfúrico 3,9% 4,0% 3,1% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%Ác ido Fosfórico 0,6% 0,9% 0,9% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8%Map 13,4% 11,9% 12,7% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6% 14,6%Tsp 7,9% 9,0% 8,7% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6%Ssp 5,0% 4,7% 3,7% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8%Rocha Seca 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Outros 17,1% 16,7% 16,7% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2% 16,2%

Ultraferti l

Uréia 10,2% 11,4% 12,6% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1% 11,1%Nitrato de Amônio 9,5% 9,3% 10,3% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5%DAP/MAP 5,6% 5,4% 5,6% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0%Rocha Seca 9,4% 10,0% 10,0% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7% 9,7%Rocha Úmida 1,7% 1,1% 0,5% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2%Ultrafinos 0,6% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Amônia 2,9% 3,1% 3,1% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%Ác ido Nítr. Diluído 0,5% 0,4% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%Ác ido Nítr. Concentrado 1,1% 1,3% 1,2% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1%Ác ido Sulfúrico 1,1% 0,7% 0,8% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7%SSP 5,2% 5,9% 6,0% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8%

Outros 4,0% 3,7% 3,6% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5%

106

Premissas Custo Variável

Custo Variável por Unidade(US$ constante / Tonelada)

2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Fosferti l

Ácido Sulfúrico 19,2 14,7 11,1 11,1 11,1 11,1 11,1 11,1 11,1 11,1Ácido Fos fórico 144,7 129,4 123,4 123,4 123,4 123,4 123,4 123,4 123,4 123,4Map 116,4 101,5 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Tsp 73,0 63,9 61,3 61,3 61,3 61,3 61,3 61,3 61,3 61,3Ssp 38,9 34,5 33,0 33,0 33,0 33,0 33,0 33,0 33,0 33,0Rocha Seca 19,8 22,7 20,3 20,3 20,3 20,3 20,3 20,3 20,3 20,3

Ultraferti l

Uréia 97,0 91,2 91,2 91,2 91,2 91,2 91,2 91,2 91,2 91,2Nitrato de Amônio 78,5 61,5 62,8 62,8 62,8 62,8 62,8 62,8 62,8 62,8DAP/MAP 124,8 120,5 115,2 115,2 115,2 115,2 115,2 115,2 115,2 115,2Rocha Seca 17,9 19,9 19,1 19,1 19,1 19,1 19,1 19,1 19,1 19,1Rocha Úmida 14,0 17,0 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2Ultrafinos 10,9 10,4 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2Amônia 187,7 155,5 159,6 159,6 159,6 159,6 159,6 159,6 159,6 159,6Ácido Nítr. Diluído 56,5 41,1 42,6 42,6 42,6 42,6 42,6 42,6 42,6 42,6Ácido Nítr. Concentrado 81,2 62,3 63,8 63,8 63,8 63,8 63,8 63,8 63,8 63,8Ácido Sulfúrico 19,1 10,0 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6SSP 64,4 49,6 49,6 49,6 49,6 49,6 49,6 49,6 49,6 49,6Movimentação Portos 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4

� Projetado por tonelada de produto. Acompanha a variação dos preços do enxofre, amônia, energia elétrica e combustível

� 2004-2006: Preços estimados com base no plano de negócio da Bunge Fertilizantes

� 2007-2013: Projetados estáveis em dólares constantes significando um repasse de 100% da variação cambial e da inflação americana

107

Custos Variáveis Totais

Custo Fixo(Milhões de US$ Constantes)

2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Custo Fixo Desembolsável 104,2 102,5 100,9 99,9 99,6 99,6 99,6 99,6 99,6 99,6Depreciação 31,1 36,1 40,6 44,3 48,3 52,8 38,7 30,5 33,6 36,9

Total 135,3 138,6 141,5 144,2 148,0 152,4 138,4 130,1 133,2 136,6

Custo Variável Total(Milhões de US$ Constantes)

2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Fosfertil

Ác ido Sulfúrico 3,7 2,3 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2Ác ido Fosfórico 6,1 5,5 5,2 5,2 5,2 5,2 5,2 5,2 5,2 5,2Map 66,4 63,6 76,6 76,6 76,6 76,6 76,6 76,6 76,6 76,6Tsp 31,6 27,3 30,8 30,8 30,8 30,8 30,8 30,8 30,8 30,8Ssp 8,7 6,3 6,5 6,5 6,5 6,5 6,5 6,5 6,5 6,5Rocha Seca 0,0 - - - - - - - - -Outros 5,8 6,0 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2

Ultraferti lUréia 53,1 56,8 53,1 53,1 53,1 53,1 53,1 53,1 53,1 53,1Nitrato de Amônio 34,8 31,3 31,2 31,2 31,2 31,2 31,2 31,2 31,2 31,2DAP/MAP 32,2 33,0 30,3 30,3 30,3 30,3 30,3 30,3 30,3 30,3Rocha Seca 8,6 9,8 9,7 9,7 9,7 9,7 9,7 9,7 9,7 9,7Rocha Úmida 0,7 0,4 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7Ultrafinos 0,2 - - - - - - - - -Amônia 28,0 23,8 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1Ác ido Nítr. Diluído 1,1 0,9 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1Ác ido Nítr. Concentrado 4,9 3,7 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8Ác ido Sulfúrico 0,7 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2SSP 18,4 14,5 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0Outros 7,0 7,0 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2Movimentação Portos 4,7 4,8 5,0 5,2 5,4 5,7 5,9 6,2 6,5 6,8

Elminações (20,1) (15,5) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1) (24,1)

Total 296,6 281,9 287,0 287,2 287,4 287,7 287,9 288,2 288,5 288,8

108

Premissas de Despesas Operacionais � Despesas Administrativas e Comerciais referem-se a despesas gerais, com pessoal e administrativas.

� Outras despesas são calculadas como percentual da receita líquida

Despesas Operacionais(Milhões de US$ Constantes)

2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Despesas Administrativas 29,3 29,0 28,7 28,5 28,6 28,7 28,3 28,0 28,1 28,2Gerais 28,4 27,9 27,5 27,2 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1Depreciação 0,9 1,1 1,2 1,3 1,4 1,6 1,1 0,9 1,0 1,1

Despesas Comerciais 2,6 2,6 2,7 2,8 2,8 2,9 2,7 2,7 2,7 2,7Gerais 2,3 2,3 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 Depreciação 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3

Outras Despesas 11,3 11,0 11,0 10,9 10,9 10,9 10,9 10,9 10,9 10,9

109

Capital de GiroCapital de Giro(Milhões de US$ constantes, exceto # de dias indicados)

2003A mar/04 Dez-04E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

AtivoContas a Receber 21 24 20 20 21 21 21 21 21 21 21 21

# de dias (Receita Líquida) 12,1 16,7 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 Outros Créditos 5 6 10 10 11 11 11 11 11 11 11 11

# de dias (Receita Líquida) 2,7 4,0 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 Estoques 97 139 106 103 105 106 107 108 105 103 104 105

# de dias (Custos Totais ) 84,2 148,1 88,5 88,5 88,5 88,5 88,5 88,5 88,5 88,5 88,5 88,5

Total 122 169 137 133 137 138 139 140 137 135 136 136

PassivoFornecedores 81 59 66 64 65 66 66 67 65 64 64 65

# de dias (Custos Totais ) 70,5 63,2 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 Outras Obrigações 16 23 15 19 20 20 20 21 21 19 19 19

# de dias (Custos Fixos e Despesas) 34,9 55,7 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9

Total 97 83 81 83 85 86 86 88 86 83 83 84

Capital de Giro 25 86 56 50 52 52 52 52 51 51 53 53Variação no Capital de Giro (14) 61 (30) (6) 2 0 0 0 (2) 1 1 0

110

Investimento em Ativo Fixo

Evolução do Ativo Fixo(Milhõe s de US$ constantes)

Mar-04 Dez-04E 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Imobiliza do BrutoSaldo Inicial 650 645 650 725 788 826 868 915 966 1.006 1.037 1.072 Baixa de Ativo (5)Investimentos - 75 75 63 38 42 46 51 40 32 35 38 Saldo Final 645 720 725 788 826 868 915 966 1.006 1.037 1.072 1.111

DepreciaçãoSaldo Inicial 436 439 436 468 506 548 594 644 699 739 771 806 Despesa com Depreciação 7 25 32 37 42 46 50 55 40 32 35 38 Depreciação Acumulada 439 464 468 506 548 594 644 699 739 771 806 844

Ativo Imobilizado Liquido (fim de pe ríodo) 206 255 257 282 278 275 271 267 267 267 267 267

� Depreciação calculada a partir de estimativas de (i) taxa média de depreciação e (ii) ativo fixo imobilizado bruto, ajustado anualmente por investimentos de expansão e manutenção

111

Principais Indicadores de Resultados Demonstrativo de Resultados(Milhões de US$ constantes)

Mar-Dez2004 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E

Receita Bruta 600 746 717 765 766 767 768 769 771 772 774

Deduções 74 91 87 93 93 93 93 93 94 94 94% da Receita Bruta 12,4% 12,1% 12,1% 12,1% 12,1% 12,1% 12,1% 12,1% 12,1% 12,1% 12,1%

Receita Líquida 525 655 630 672 673 674 675 676 677 678 680 Crescimento (% ) NA 7,4% (3,9%) 6,7% 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2%

Custo Total 347 432 421 428 431 435 440 426 418 422 425 % da Receita Líquida 66,1% 65,9% 66,8% 63,8% 64,1% 64,6% 65,2% 63,1% 61,8% 62,1% 62,6%

Lucro Bruto 178 223 209 243 241 238 235 250 259 257 254 % da Receita Líquida 33,9% 34,1% 33,2% 36,2% 35,9% 35,4% 34,8% 36,9% 38,2% 37,9% 37,4%

Despesas Operacionais 33 43 43 42 42 42 42 42 42 42 42 % da Receita Líquida 6,3% 6,6% 6,8% 6,3% 6,3% 6,3% 6,3% 6,2% 6,1% 6,2% 6,2%

Lucro Operacional 145 180 166 201 199 196 192 208 217 215 213 % da Receita Líquida 27,6% 27,5% 26,4% 29,9% 29,6% 29,1% 28,5% 30,7% 32,1% 31,7% 31,3%

Depreciação 25 32 37 42 46 50 55 40 32 35 38 % da Receita Líquida 4,8% 4,9% 6,0% 6,3% 6,8% 7,4% 8,1% 5,9% 4,7% 5,1% 5,6%

EBITDA 170 213 204 243 245 246 247 248 249 250 251 % da Receita Líquida 32,4% 32,4% 32,4% 36,2% 36,4% 36,6% 36,6% 36,7% 36,8% 36,8% 36,9%

112

Principais Indicadores de Resultados (Cont.)

Fluxo de Caixa Desalavancado(Milhões de US$ constantes)

Mar-Dez2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Perpetuidade

Lucro Operacional 145 166 201 199 196 192 208 217 215 213 213(-) Imposto de Renda e Contribuição Social 49 57 68 68 67 65 71 74 73 72 72

Lucro Operacional após Impostos 96 110 133 132 129 127 137 143 142 140 140

(+) Depreciação 25 37 42 46 50 55 40 32 35 38 38(-) Variação de Capital de Giro (30) (6) 2 0 0 0 (2) 1 1 0 0

Fluxo Operacional Desalavancado 151 154 172 177 179 182 179 174 175 179 179

Investimento em Ativo Fixo (75) (63) (38) (42) (46) (51) (40) (32) (35) (38) (38)

Fluxo de Caixa Livre Desalavancado 76 91 134 135 133 131 139 143 141 140 140

Valor da Perpetuidade em 2013 1.087WACC de 12,90% TotalValor Presente dos Fluxos Anuais 69 73 96 86 75 65 61 56 49 43 673Valor Presente da Perpetuidade 333

Valor Presente Total 1.006

NOVA PÁGINA

113

4. Preço Médio Ponderado das Ações na Bovespa

114

Liquidez das ações ON e PN da Bunge Brasil é bastante limitada: volume financeiro diário médio, nos últimos 12 meses, de aproximadamente R$237 mil e R$ 661 mil, respectivamente.

Preço Médio Ponderado das Ações na BovespaPreço médio ponderado das ações da Bunge Brasil na Bovespa (últimos 12 meses)(1)

MSAN3: R$4,88

MSAN4: R$5,27

(1) Média ponderada dos últimos 12 meses, tendo como data de referência 28/04/2004 (dia anterior a publicação do fato relevante).

Evolução do Volume das Ações ON (MSAN3) e PN(MSAN4) da Bunge Brasil (R$ milhares)

Evolução Preço das Ações ON (MSAN3) e PN(MSAN4) da Bunge Brasil (29/04/03)

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

5/30/03 7/31/03 10/1/03 12/2/03 2/2/04 4/4/04

MSAN4MSAN3

0

500

1,000

1,500

2,000

2,500

3,000

3,500

4,000

4,500

5,000

5/30/03 7/31/03 10/1/03 12/2/03 2/2/04 4/4/04

MSAN4MSAN3

115

Apêndice I. Múltiplos de Mercados de Empresas e Transações Comparáveis

116

Múltiplos de Mercado de Empresas Brasileiras Comparáveis� Para efetuar o teste de consistência com base na análise de múltiplos de mercado analisamos o universo das principais companhias

brasileiras listadas na Bovespa

� Os setores que mais se aproximam são o de consumo e o de c íclicos, que negociam a múlt iplos de 4,7x e 3,5x, respectivamente

� Entretanto, acreditamos que neste universo não há nenhuma comparável com as mesmas características operacionais para a Bunge Alimentos e para a Bunge Fertilizantes

� Assim, buscamos como referências companhias comparáveis internacionais com maiores semelhanças e destaque no setor onde atuam

� Ao mesmo tempo, consideramos uma análise objetivando identif icar um desconto a ser aplicado aos múltiplos das empresas internacionais em função do maior risco associado às empresas brasileiras

Múltiplos de Mercado de Empresas Brasileiras Comparáveis(US$ milhões, exceto múltiplos e preço por ação)

Companhias Preço (US$)

Valor de Mercado

EV /EBITDA 04E

Com panhias Preço (US$)

Valor de Merca do

EV / EBI TDA 04E

Companhias Pre ço (US$)

Val or de Mercado

EV / EBITDA 04E

Aeroe spacial 7,4x Cíclicos 3,5x Tele com 2,8xEmbraer 25,4 4. 510 7,4x Mineração 3,9x Fixas 3,0x

CVRD 39,4 15.115 4,8x Telemar Part. 11,2 4.270 3,2xPetró leo e Gá s 3,9x Caemi 0,3 1.308 3,0x Telemar (Operadora) 15,7 3.791 2,4xPetrobras 24,8 27. 226 4,3x Papel e Celul ose 3,8x Telesp 13,4 6.623 4,2xUltrapar 10,3 721 3,6x VCP 59,8 2.283 3,5x Brasil Telecom (Operadora) 3,4 1.831 2,2x

Aracruz 3,1 3.151 4,0x Brasil Telecom Part. 5,7 2.018 2,8xServiços Públicos 4,4x Klabin 1,2 1.133 3,8x Longa Distância 2,7xGeração 5,0x Siderurg ia 3,1x Embratel Part. 2,8 923 2,7xTractebel 2,9 1. 867 5,9x Usiminas 9,6 2.115 2,8x Móvel 2,8xCesp 3,2 296 5,3x Gerdau 10,0 1.485 2,1x Telesp Celular 2,7 3.211 4,9xEletrobras 9,8 5. 256 3,8x CST 28,0 1.429 3,7x Tele Nordeste 1,2 441 2,4xDistribuição 4,7x CSN 45,1 3.232 3,8x Telemig Celular 1,4 486 2,0xLight 15,0 571 6,4x Tele Leste Celular 0,2 101 2,1xEletropaulo 18,9 792 4,6x Consumo 4,7x Tim Sul 1,3 479 2,9xCelesc 0,3 232 2,9x Ambev 185,9 7.050 4,7x Tele Cent ro Oeste Celular 2,8 1.050 3,1xIn tegradas 3,0x Souza Cruz 8,5 2.601 5,3x CRT Celular 153,5 476 2,0xCopel 3,2 868 3,6x CBD 17,2 1.939 4,9xCemig 13,8 2. 240 2,4x Sadia 8,1 563 3,7xSaneamento 4,5xSabesp 46,4 1. 321 4,5x

Fonte: CSFB Equity Research.

Média das empresas brasileiras

4,5 x

117

Desconto Brasil� No Apêndice III, através da demonstração do desconto do múltiplo médio de P/L das empresas

brasileiras em relação ao múltiplo P/L do índice S&P, procuramos evidenciar o fato que as empresas brasileiras são negociadas com desconto em relação às empresas americanas

� Com base nesse raciocínio, selecionamos empresas americanas comparáveis aos negócios de fertilizantes e de alimentos da Bunge Brasil e aplicamos um desconto sobre seus múltiplos de negociação, tendo como objetivo ajustá-los para a realidade brasileira

� O desconto aplicado foi de 20% sobre o múltiplo EV/EBITDA

� Existem várias discussões acerca do tamanho do desconto implícito dos múltiplos de EV/EBITDA que as companhias brasileiras são negociadas. Evidências empíricas, a partir de médias setoriais, e a prática de mercado apontam para um intervalo entre 20% e 30%, porém não há cálculos equivalentes para índices agregados, como existe o cálculo do P/L para o S&P

� É inclusive por esta razão, que deixamos a avaliação por múltiplos apenas como teste de consistência ao invés de adotar essa análise como a metodologia primária de avaliação da Companhia

� Vale ainda ressaltar que os múltiplos adotados no Laudo para a avaliação de cada uma das empresas consideradas com base neste critério, ficou acima dos múltiplos de negociação das empresas Brasileiras operantes nos setores mais próximos aos respectivos setores de atuação das companhias (que sejam, os de consumo e mineração), bem como da média das empresas abertas que integram o índice Bovespa

NOVA PÁGINA

118

I.a. Bunge Alimentos

119

Múltiplos de Mercado de Empresas ComparáveisEmpresas selecionadas pelo CSFB:

Múltiplos de Mercado de Empresas Comparáveis(US$ milhões, exceto múltiplos e preço por ação)

Fonte: FacSet e relatórios financeiros das companhias.

A média dos múltiplos EV/EBITDA de empresas comparáveis é de 7,8x para 2004.

Preço Valor de Valor da FV / Vendas FV / EBITDACompanhias 18/05/04 Mercado Firma 2004E 2004E

Archer Daniels Midland $16,65 $10.817,7 $15.989,0 0,46x 9,1xBunge 34,09 3.698,3 7.691,3 0,32x 7,9xAssociated British Foods 10,97 8.687,9 6.912,6 0,76x 6,0xConAgra 28,16 14.986,8 20.145,0 1,38x 10,9xCorn Products 43,80 1.690,4 2.190,4 0,98x 7,5xTate & Lyle 5,21 2.510,9 3.385,3 0,62x 5,5x

Média 0,8x 7,8xMediana 0,7x 7,7xMáximo 1,4x 10,9xMínimo 0,3x 5,5x

120

Empresas Selecionadas - AgribusinessArcher Daniels Midland (“ADM”)Fundada em 1902, a ADM transporta, armazena, processa e comercializa commodit ies e produtos agrícolas. A companhia possui mais de 270 unidades de produção e apresentou vendas líquidas no ano f iscal de 2003 de US$ 30,7 bilhões. Sua capitalização de mercado (1) era de US$ 10,6 bilhões.

Bunge Limited (“BG”)Fundada em 1818, a BG é uma empresa global que atua nos segmentos de agribusiness, fertilizantes e alimentos. A empresa é lider mundial na produção de óleo vegetal, lider mundial na produção de proteína de soja e maior fornecedor de soja para a Europa e a China. Em 2003 a empresa possuía 400 unidades de produção, distribuídas em 30 países e mais de 23.000 funcionários. Em 2003 gerou vendas de US$ 22,16 bilhões. Sua capitalização de mercado era de US$ 3,7 bilhões (1).

Associated British Foods (“ABF”)A ABL, empresa criada em 1935, processa e manufatura produtos alimentícios. Em 2003 era quinta maior empresa de alimentos da Europa, a empresa nº 165 no ranking das 500 maiores empresas da Europa e a maior compradora de produtos primários dos fazendeiros da Grã-Bretanha. Em 2003 suas vendas superaram £4,9 bilhões, sendo distribuidas entre EUA (18%), Reino Unido e Irlanda (62%) e Australia (14%). Possui uma capitalização de mercado (1) de £4,96 bilhões e mais de 35.000 funcionários.

Conagra Foods Inc (“CAG”)Criada em 1867, a CAG é uma empresa de produtos alimentícios voltada para os consumidores de varejo, restaurantes e grandes instituições. Sua operação está dividida em duas unidades de negócios: comida embalada e ingredientes. Nos nove meses acumulados até o 1º trimestre de 2004 apresentou vendas de US$ 10,8 bilhões e sua capitalização de mercado (1) era de US$ 14,6 bilhões. A empresa possui uma estratégia de diferenciação de produtos o que faz com que 85% dos seus lucros sejam gerados por produtos com alto valor agregado. Ao f inal de 2003 possuía mais de 63.000 funcionários.

Corn Products International Inc (“CPO”)A CPO, fundada em 1906, refina milho e produz adoçantes. Possui uma base de clientes bastante diversif icada, nas indústrias de alimentos, soft drinks, cervejarias, farmaceuticos, papel e textil. A empresa possui 37 unidades operacionais em 19 países, operando através de unidades próprias, alianças estratégicas, joint ventures e licenciamento. Em 2003 a companhia apresentou vendas de US$ 2,1 bilhões. Sua capitalização de mercado (1) era de US$ 1,5 bilhão.

Tate&Lile PLC (“TATE”)Fundada em 1859, a TATE é a empresa holding que controla um grupo internacional de empresas que industrializa, refina, processa, distribui e negocia adoçantes e starches e os seus produtos derivados. Os produtos do grupo incluem açúcar branco, adoçantes de baixas caloriase diversos produtos de fermentação (etanol, acido cítrico, alcool, amino ácidos e etc. Apresentou vendas de £3,16 bilhõesem 2003 e uma capitalização de mercado (1) de £1,4 bilhão.

(1) Capitalização de mercado em 21 de Maio de 2004

121

Avaliação Baseada em Múltiplos de Mercado deEmpresas ComparáveisAvaliação baseada em Múltiplos de Mercado resulta em um intervalo de Valor das Ações de US$291 a US$501 milhões

US$ MM Múltiplo Desconto Múltiplo

Ajustado (3) Valor de

Firma Dívida

Líquida (1) Contingências (2) Valor das

Ações

8,3 x 6,6 x 1.744 501

7,3 x 5,8 x 1.534 291 (36)(1.207)EBITDA 2004E 262,7 20,0%

Análise do Valor com Base em Múltiplos de Empresas Comparáveis(US$ milhões, exceto múltiplos e preço por ação)

Múltiplos de EBITDA projetado de 2004

Desconto de 20% (3)

(3) Representa o desconto aplicado aos múltiplos das empresas internacionais em função do “Risco Brasil”conforme apresentado no Anexo IIIFonte: FacSet e relatórios financeiros das companhias.

Média 7,8x

(1) Dívida líquida em 31/03/2004.(2) Contingências provisionadas no balanço da Bunge Alimentos em 31/03/2004, líquidas de depósitos judiciais.

9,1x7,9x

6,0x

10,9x

7,5x5,5x 6,2x

Archer DanielsMidland

Bunge Associated BritishFoods

ConAgra Corn Products Tate & Lyle Múltiplo Ajustado

122

I.b. Bunge Fertilizantes

123

I.b.1. Bunge Fertilizantes (excluindo Fosfertil)

124

Múltiplos de Mercado de Empresas ComparáveisUniverso de empresas com forte presença no segmento de fertilizantes é limitado.

CSFB selecionou:

Múltiplos de Mercado de Empresas Comparáveis(US$ milhões, exceto múltiplos e preço por ação)

Fonte: FacSet e relatórios financeiros das companhias.

Valor Valor de FV / Vendas FV / EBITDA FV / EBITCompanhias Preço Mercado Firm a LTM 2004E LTM 2004E LTM 2004E

Agrium Inc $12,06 $1.587 $2.284 0,9x 0,9x 5,8x 5,5x 8,9x 8,5x

Potash Corp Sask Inc $83,54 $4.537 $5.854 2,4x 2,3x 13,4x 9,8x 28,1x 16,1x

Terra Industr ies Inc $5,48 $416 $749 0,6x 0,5x 5,5x 4,1x 25,4x 9,6x

M édia 1,3x 1,2x 8,2x 6,5x 20,8x 11,4x

M ediana 0,9x 0,9x 5,8x 5,5x 25,4x 9,6x

M áximo 2,4x 2,3x 13,4x 9,8x 28,1x 16,1x

M ínimo 0,6x 0,5x 5,5x 4,1x 8,9x 8,5x

125

Empresas Selecionadas - Fertilizantes

Agrium Inc. (“AGU”)

A AGU, fundada em 1931, produz e comercializa fertilizantes e produtos relacionados. Os fertilizantes incluem nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e micronutrientes. Possui 14 unidades de produção que estão nos EUA e Argentina. A empresa é a segunda maior produtora de nitrogênio do mundo, responsável por 3% do mercado global. Em 2003, apresentou receitas líquidas superiores a US$ 2 bilhões, sendo 80% proveniente do agribusiness e 20% do segmento de aplicações industriais.

Terra Industries Inc (“TRA”)Fundada em 1914, a TRA produz e comercializa fertilizantes de nitrogênio e produtos para a proteção da lavoura, além disso, a empresa também produz nitrogênio e metanol para consumidores industriais. É a maior produtora de nitrato de amônia nos EUA e Canadá e possuía 1.140 funcionários ao final de 2003. Suas vendas totalizaram US$ 1,5 bilhão em 2003 e a sua capitalização de mercado(1) era de US$ 331 milhões.

Potash Corp (“POT”)

A POT é a maior produtora mundial de potássio, fosfato e nitrogênio. Suas minas de potássio estão localizadas no Canadá, as unidades de fosfato nos EUA e as unidades de nitrogênio estão localizadas nos EUA e em Trinidade. Em 2003 a empresa apresentou vendas de US$ 2,46 bilhões (25% Potássio, 32% fosfato e 43% nitrogênio). Em 2003 a empresa possuía mais de 4.900 funcionários. Sua capitalização de mercado(1) é de US$ 4,3 bilhões.

(1) Capitalização de mercado em 21 de Maio de 2004

126

Avaliação Baseada em Múltiplos de Mercado deEmpresas ComparáveisAvaliação baseada em Múltiplos de Mercado resulta em um intervalo de Valor das Ações de US$500 a US$629 milhões.

Múltiplos de EBITDA projetado de 2004

5.2x4.1x

9.8x

5.5x

Agrium Potash Terra Múltiplo Ajustado

Média 6,5x

Desconto de 20% (4)

(4) Representa o desconto aplicado aos múltiplos das empresas internacionais em função do “Risco Brasil” conforme apresentado no Anexo IIIFonte: FacSet e relatórios financeiros das companhias.

(1) Dívida líquida em 31/03/2004. (2) Contingências de longo prazo provisionadas pela Bunge Fertilizantes 31/03/2004. (3) Correspondem ao valor dos ativos da Fertifós Controladora, Fosbrasil, Agrisat, Amoniasul, e IFC, líquidos de suas respectivas dívidas líquidas em 31/março/2004.

Análise de Múltiplos de Empresas Comparáveis(Em US$ milhões)

US$ MM Múltiplo Valor de

Firma Dívida Líquida

Cont ingências Provisionadas(1)

Outros At ivos(4)

Valor das Ações

4,7 x 608 5005,7 x 737 629

6EBITDAE 2004E 129,3 (78) (36)

127

I.b.2. Fosfertil

128

Avaliação Baseada em Múltiplos de Mercado deEmpresas ComparáveisAvaliação baseada em Múltiplos de Mercado resulta em um intervalo de Valor das Ações de US$926 a US$1.139 milhões.

Múltiplos de EBITDA projetado de 2004

(3) Representa o desconto aplicado aos múltiplos das empresas internacionais em função do “Risco Brasil” conforme apresentado no Anexo IIIFonte: FacSet e relatórios financeiros das companhias.

(1) Dívida líquida em 31/03/2004.(2) Contingências provisionadas no balanço da Fosfertil em 31/03/2004, líquidas de depósitos judiciais.

Análise de Múltiplos de Empresas Comparáveis(em milhões de US$)

Dados Fosferti l US$ MMIntervalo

de Múlt iplo Valor de

Firma Dívida Líquida

Contingências Provisionadas (1)

Valor das Ações

4,7x 999 926

5,7x 1.211 1.139 EBITDA 2004E 212,5 (46) (27)

5.2x4.1x

9.8x

5.5x

Agrium Potash Terra Múltiplo Ajustado

Média 6,5x

Desconto de 20% (3)

129

Apêndice II. Múltiplos de Mercado de Transações Comparáveis

130

II.a. Bunge Alimentos

131

Múltiplos de Mercado de Transações ComparáveisCSFB selecionou as mais recentes e relevantes transações comparáveis envolvendo empresas atuantes no segmento de agribusiness e alimentos:

Múltiplos de Transações Comparáveis(US$ milhões, exceto múltiplos e preço por ação)

Múltiplos de Preço Ajustado MargemVendas EBITDA Lucro Op. EBITDA

nov/03 Barilla / Kamps 1.603 1,1x 9,8x 20,8x 10,8%out/03 Apollo Management / United Agri Products 610 0,2x 9,3x 13,0x NDjan/03 Grupo Bimbo / Oroweat (George Watson) 610 1,0x 10,9x ND 9,0%out/01 Cargill / Cerestar 1.129 0,7x 11,3x NM NDmar/99 Danisco / Cultor Oy 1.562 1,3x 9,5x 23,0x 10,5%

Máximo 1,3x 11,3x 23,0x 10,8%Médio 0,9x 10,2x 18,9x 10,1%Mediano 1,0x 9,8x 20,8x 10,5%Mínimo 0,2x 9,3x 13,0x 9,0%

Comprador / Empresa AdquiridaAnúncio da Transação

Preço Ajustado

Fonte: Informações públicas e relatórios financeiros das companhias.

132

Avaliação Baseada em Múltiplos de Transações Comparáveis - Bunge AlimentosAvaliação baseada em Múltiplos de Transações Comparáveis resulta em um intervalo de Valor das Ações de US$254 a US$449 milhões.

US$ MM Múltiplo DescontoMúltiplo Ajustado

Valor de Firma

Dívida Líquida (1) Contingências (2)

Valor das Ações

10,8 x 8,7 x 1.692 449

9,6 x 7,7 x 1.497 254 EBITDA 2003A 195,4 (1.207) (36)20,0%

Análise do Valor por Múltiplos de Transações Comparáveis(US$ milhões, exceto múltiplos e preço por ação)

9,8x 9,3x 10,9x 11,3x 9,5x8,1x

Barilla / Kamps Apollo Management /United Agri Products

Grupo Bimbo /Orow eat (George

Watson)

Cargill / Cerestar Danisco / Cultor Oy Múltiplo Ajustado

Múltiplos de EBITDA realizado de 2003(3)

Média 10,2x

(3) Representa o desconto aplicado aos múltiplos das empresas internacionais em função do “Risco Brasil” conforme apresentado no Anexo IIIFonte: FacSet e relatórios financeiros das companhias.

Desconto de 20%

(1) Dívida líquida em 31/03/2004.(2) Contingências provisionadas pela Bunge Alimentos em 31/03/2004 líquidas de depósitos judiciais.

133

II.b.Bunge Fertilizantes

134

II.b.1. Bunge Fertilizantes (excluindo Fosfertil)

135

Múltiplos de Mercado de Transações ComparáveisCSFB selecionou as mais recentes e relevantes transações comparáveis envolvendo empresas atuantes no segmento de fertilizantes.

Múltiplos de Mercado de Transações Comparáveis(US$ milhões, exceto múltiplos)

Fonte: Informações públicas e relatórios financeiros das companhias.

Anúncio / Valor Dívida Preço Múlt iplo do Preço Ajustado por Data Final Empresa Adquirida / Comprador Pago Líquida Ajustado Receita EBIT EBITDA

15/jan/04 IMC $1.249,0 $2.130,0 $3.379,0 ND ND NDPendente Cargill

30/out/03 United Agri Products (UAP) $575,0 $9,0 $584,0 0,2x 6,8x 5,7x 24/nov/03 Apollo Management, L.P.

01/abr/03 Farmland - Defens ivos Agrícolas $188,0 $105,0 $293,0 0,3x 22,9x 7,7x 20/mai/03 Koch Nitrogen

29/nov/01 Cleveland Potash (subsidiária da Anglo American) $45,0 $0,0 $45,0 0,5x ND ND01/mai/02 BASF

19/jan/00 Unocal - Nitrogenados $321,0 $0,0 $321,0 ND ND 9,5x 28/out/00 Agrium Inc .

03/mai/99 Terra Indus tries - Distribuição $390,0 $0,0 $390,0 0,2x 18,2x 7,8x 30/ jun/99 Cenex/Land O' Lakes Agronomy

22/jan/99 IMC Global - Unidade de Distribuição $300,0 $0,0 $300,0 0,4x 11,8x 6,5x 03/mai/99 Royster Clark

03/abr/98 IMC Global - Vigoro ND ND ND ND ND ND01/jun/98 Pursell Industries, Inc .

21/ jan/98 Mobil Corp. - Pasadena, fos fatados ND ND ND ND ND ND11/set/98 Agrifos LLC

12/dez/97 Harris Chemical Group Inc. $450,0 $950,0 $1.400,0 1,6x ND 7,0x 01/abr/98 IMC Global

Média 0,5x 14,9x 7,5xMáximo 1,6x 22,9x 9,5xMínimo 0,2x 6,8x 5,7x

136

Avaliação Baseada em Múltiplos de Transações Comparáveis - Bunge FertilizantesAvaliação baseada em Múltiplos de Transações Comparáveis resulta em um intervalo de Valor das Ações de US$566 a US$689 milhões.

7,7x9,5x

7,8x 7,0x6,0x6,5x

5,7x

UAP / Apollo Farmland / Koch Unocal / Agrium Terra / Cenex IMC / Royster Harris / IMC Múltiplo

Múltiplos de EBITDA realizado de 2003 Desconto de 20%(4)

Média 7,5x

(4) Representa o desconto aplicado aos múltiplos das empresas internacionais em função do “Risco Brasil” conforme apresentado no Anexo IIIFonte: FacSet e relatórios financeiros das companhias.

Análise de Múltiplos de Transações Comparáve is(Em US$ milhões)

Dados Bunge Ferti lizantes US$ MM Múltiplo Valor de

Firma Dívida Líquida

Contingências Provisionadas(1)

Outros Ativos(4)

Valor das Ações

5,5 x 675 5666,5 x 797 689

6EBITDA 2003A 122,6 (78) (36)

(1) Dívida líquida em 31/03/2004.(2) Contingências provisionadas no balanço da Bunge Fertilizantes 31/03/2004. (3) Correspondem ao valor dos ativos da Fertifós Controladora, Fosbrasil, Agrisat, Amoniasul, e IFC, líquidos de suas respectivas dívidas líquidas em 31/março/2004.

137

II.b.2. Fosfertil Consolidado

138

Avaliação Baseada em Múltiplos de Transações Comparáveis - FosfertilAvaliação baseada em Múltiplos de Transações Comparáveis resulta em um intervalo de Valor das Ações de US$943 a US$1.128 milhões.

7.7x9.5x

7.8x 7.0x6.0x6.5x5.7x

UAP / Apollo Farmland / Koch Unocal / Agrium Terra / Cenex IMC / Royster Harris / IMC Múltiplo

Múltiplos de EBITDA realizado de 2003Desconto de 20%

(3)

Média 7,5x

(3) Representa o desconto aplicado aos múltiplos das empresas internacionais em função do “Risco Brasil”conforme apresentado no Anexo IIIFonte: FacSet e relatórios financeiros das companhias.

Análise de Múltiplos de Transações Comparáveis(em milhões de US$)

Dados Fosferti l US$ MMIntervalo

de Múltiplo Valor de

Firma Dívida Líquida

Contingências Provisionadas(1)

Valor das Ações

5,5x 1.016 943

6,5x 1.201 1.128 EBITDA 2003A 184,7 (46) (27)

(1) Dívida líquida em 31/03/2004.(2) Contingências provisionadas no balanço da Fosfertil em 31/03/2004, líquidas de depósitos judiciais.

139

Apêndice III: Descrição das Metodologias de Avaliação Utilizadas

140

Fluxo de Caixa Desc ontado

( “DCF”) Múltiplos de Merca do de E m pre sa s

Com pa ráve is Múlt iplos de Trans aç ões

Com pa ráve is

Metodolog ias : - Proje çõe s d e fluxo s d e ca ixa d esa la van ca do s

- Cálcu lo d o valor t erm in al c om b ase e m m últip lo d e EBI TDA o u d e crescim en to n a p erp etu ida de

- Desco nt o d o fluxo d e ca ixa e d o valo r te rm in al u tiliza nd o tax a d e de scon to qu e co rre spo nd a a o cust o m é dio de ca pita l d a e m presa (“W A CC”)

- Id ent ifição d e co m pa nh ias lista da s com p aráve is à em p resa ava liad a

- Cálcu lo d os m ú ltiplos corren tes da s com p an hia s com p ará veis

- Ap lica ção d os mú ltiplos da s co m pa nh ias com p aráve is à em p resa qu e está se nd o ava liad a

- Id en tificaçã o de tra nsa çõe s q ue en volve ra m em p resa s com a tivida de s com p aráve is

- Cálcu lo d os mú ltiplo s im plícito s d as tran saçõ es

- Ap lica çã o d os m últiplo s d as t ra nsa çõ es à em p re sa qu e e stá sen do a valia da

V a n ta g e n s : - Ref le te o valo r in trín seco d o n eg ócio - Ref le te ad eq ua da m en te o re to rn o esp erad o

b ase ad o n o risco p aís e in trín seco ao tip o d e ne gó cio

- Cap tura ap rop ria da m en te as op ortun ida de s, a ju sta dist orçõe s e xtrao rd iná ria s

- In corpo ra o e feit o d e au m ent o d e ca pa cid ad e / in vest im e nto s f utu ros

- Ressa lta ten d ênc ia s d os me rcad os de cap ita is e d o set or e m an álise

- Ref le te o valo r im p lí cito da s tran saç õe s esp ecí ficas an alisad as

De s va n t a g e n s: - Su jeito a dife renç as d e pe rcep ção em

relaç ão às proje çõe s fin an ceiras - Não cap tu ra co m plet am e nte a s dif eren ças

en tre o p ot en cial d e re nta b ilida de d as com p an hia s

- D ifícil e nco ntra r e m pre sas tota lm en te com p aráve is

- An álise po de se r afe ta da p or situ açõ es con jun tu ra is

- Dep en de d a e strat ég ia d a tran saçã o e d as con diçõ es d e m ercad o à é po ca

- Não ref le te as dife ren ças e nt re o po te ncia l de ren tab ilid ad e da s co m pan h ia s

- D ifícil e nco ntra r t ra n saçõ es tot alm en te com p aráve is

- D ispo nibilida de lim it ad a d e info rm açõ es pú blicas

Co n s id e ra çõ e s : - Alta m en te sen síve l a algu m as variáve is -

ch ave com o : re la ção d ívida /ca pita l, r isco p aís, ta xa d e de scon to e m últiplo s d e EB ITDA ou de cres cim e nt o n a p erpe tu id ad e utilizad os pa ra cá lculo do va lo r te rm ina l

- Não inco rp ora o prê mio de co nt ro le - Po uca s e mp resa s ve rd ad eiram e nt e

com p aráve is - Com p aráve is inte rna cio n ais sã o ge ra lm en te

m aio re s, m a is cap italiza da s e po ssue m pe rspe ctivas de ris co d ife re nte s

- Falta d e co m pa rá ve is ne go ciad as pu blica me nt e n o m ercad o la tin o am e rica no

- In corpo ra t ip icam e nt e o prê m io d e c on trole - Prêm io pa go ref le te e spe cif icid a des de

cad a t ra nsa çã o

Visão Geral das Metodologias de Avaliação

Conforme Instrução CVM no 361, analisamos também o valor patrimonial contábil por ação da Bunge Brasil e o preço médio ponderado de suas ações na Bovespa nos últimos 12 meses.

Existem três metodologias principais de avaliação econômica de uma empresa: Fluxo de Caixa Descontado (“FCD”), Múltiplos de mercado de empresas comparáveis e Múltiplos de Transações Comparáveis.

141

A. Fluxo de Caixa Descontado (FCD)Metodologia de elaboração do FCD.

A metodologia do DCF é uma técnica de avaliação de empresas baseada em:� Projeções de Fluxo de Caixa

� Projeções tipicamente baseadas nas estimativas dos administradores das companhias� Permite flexibilidade para análises de sensibilidade � Fluxos de caixa desalavancados são calculados ao longo do período de projeção e então descontados pelo

custo médio de capital da empresa (WACC)� As variáveis mais importantes na determinação do valor da empresa são comparadas com as dos seus

competidores com o objetivo de validar a consistência das projeções. Tais variáveis dependem do tipo de atividade da empresa, mas em geral compreendem os principais itens formadores da receita e dos custos, despesas operacionais, investimentos fixos e de capital de giro

� Valor Terminal� O valor terminal captura o valor das atividades da empresa não considerados no período da projeção do

fluxo de caixa� Duas metodologias são geralmente utilizadas para seu cálculo:

– Múltiplos de mercado: valor terminal determinado aplicando-se o múltiplo de mercado à variável operacional mais relevante no último ano de projeção. A variável operacional mais utilizada em avaliações do setor de atuação da Companhia é o EBITDA

– Perpetuidade: é o valor terminal do fluxo de caixa da empresa no último ano do período da projeção. Valor terminal calculado a partir de estimativas de taxas de crescimento na perpetuidade para os fluxos de caixa da empresa

Para definição do Preço Justo, entendemos ser o FCD a metodologia mais apropriada.

142

A. Fluxo de Caixa Descontado (FCD)

Premissas do management

Valor de FirmaFluxo de Caixa Desalavancado

VP do Fluxo de Caixa Desalavancado

VP do valor terminal

- Múlt iplos de Empresas Comparáveis

- Múlt iplos de TransaçõesComparáveis

- Perpetuidade

Valor das Ações

AnáliseSensibilidade

+ Ativos não operacionais– Obrigações financeiras– Outras obrigações

WACCPremissas Operacionais

Demonstrativo de ResultadosReceitasCustos

InvestimentosCapital de Giro

Metodologia de elaboração do FCD (cont.).

Para definição do Preço Justo, entendemos ser o FCD a metodologia mais apropriada.

143

A. Fluxo de Caixa Descontado (FCD)Cálculo do WACC.

O WACC é calculado pela combinação do custo de capital próprio (Ce) e do custo da dívida (Cd) da empresa analisada, considerando-se uma estrutura ótima de capital (1)

� O Ce é derivado do modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model (“CAPM”))� O CAPM assume que o Ce é igual a soma da taxa livre de risco mais o prêmio relacionado ao risco

sistemático (não diversificável) � O prêmio relacionado ao risco sistemático é dado pelo Beta (ß) (o qual captura a correlação entre o

retorno dos resultados da empresa com o retorno do mercado) vezes o prêmio de risco esperado pelo mercado– A. Prêmio de Risco do Mercado Acionário. Devido à volatilidade do prêmio de risco do mercado

acionário brasileiro, o CSFB utiliza em sua metodologia prêmios de risco do mercado americano– B. Beta da Empresa. Para estimar o Beta, deve-se analisar as companhias comparáveis existentes

nos mercados acionários americano e europeu e seus retornos versus os retornos dos índices locais ao longo de diferentes períodos

– C. Prêmio de Risco do País. O prêmio de risco do pais é estimado pela diferença entre o (i)rendimento (yield) da dívida soberana do Brasil e (ii) dos títulos do tesouro norte-americano

� Custo da Dívida (Cd)� Para calcular o Cd, o CSFB estima (i) o risco de crédito apropriado para a empresa avaliada,

considerando as condições dos mercados de capitais ou (ii) assume o custo médio ponderado na data da avaliação das dívidas existentes

(1) A estrutura ótima de capital é determinada observ ando-se, por exemplo, média v erificada em empresas do mesmo setor de atuação e objetivos dos administradores da companhia sendo avaliada.

144

Taxa Livre de Risco

Rf

WACC

Custo da Dívida (Cd) Custo do Equity (Ce)

Prêmio Risco País (CRP)

Spread de Crédito

(CS)

Taxa Livre de Risco

Rf

Beta (B) Prêmio de Riscodo Mercado

Acionário (EMRP)Prêmio Risco

País (CRP)

Risco Operacional

Risco Financeiro

Cd = (Rf + CRP + CS)*(1-Impostos) Ce = Rf + (β *EMRP) + CRP

WACC = D/(D + E)*Cd + E/(D + E) * Ce

A. Fluxo de Caixa Descontado (FCD)Cálculo do WACC. (cont.)

145

B. Múltiplos de Mercado de Empresas Comparáveis Avalia a empresa a partir de múltiplos de mercado de outras empresas de capital aberto com características operacionais e financeiras semelhantes.

� Uma vez escolhido universo de empresas comparáveis, o valor implíc ito da firma e das ações da empresa sendo avaliada é calculado multiplicando-se suas variáveis operacionais (ex: vendas líquidas, EBITDA, EBITA) pelos respectivos múltiplos do universo de comparáveis

� O valor das empresas comparáveis tipicamente não incorpora os ágios “de controle” refletidos em transações de fusões e aquisições envolvendo empresas comparáveis

� O elemento chave na análise de empresas comparáveis é identificar as de maior comparabilidade e relevância� Uma boa empresa comparável é aquela que possui características operacionais e

financeiras semelhantes às da empresa objeto da avaliação� Exemplos de características operacionais: o setor de atuação, produtos, canais de

distribuição, mercados, clientes, sazonalidade e ciclicalidade� Exemplos de características financeiras: porte, alavancagem, base de acionistas,

crescimento e margens

A falta de empresas realmente comparáveis é uma das principais limitações dessa metodologia.

146

C. Múltiplos de Transações Comparáveis Avalia uma empresa com base em múltiplos implícitos em transações comparáveis de fusões e aquisições.

� É indispensável identificar as transações comparáveis mais adequadas e conhecer em detalhe seus aspectos econômicos � Prêmios pagos refletem especificidades de cada transação� Transações recentes refletem com mais exatidão os fundamentos de mercado atualmente

vigentes

� Os Múltiplos de Transações Comparáveis geralmente são calculados com base em informações financeiras referentes ao período de 12 meses mais recente à época da transação

� Deve-se procurar analisar transações de empresas com características operacionais e financeiras semelhantes às da companhia sendo avaliada

Assim como ocorre com a metodologia baseada em Múltiplos de Mercado de Empresas Comparáveis, a falta de transações realmente comparáveis é uma das principais

limitações dessa metodologia.

147

8,6 x

17,8 x

Ibovespa S&P 500

Na análise de mútliplos de mercado e transações comparáveis de empresas internacionais procuramos identificar um desconto que refletisse o maior risco associado às empresas brasileiras e/ou ao investimento no Brasil.� Desconto Brasil foi calculado comparando (i) média de múltiplos Preço/Lucro do Ibovespa e (ii) Preço/Lucro do S&P 500 (1)

� Preço/Lucro Ibovespa� Calculado com base nas estimativas de (i) Preço/Lucro (2004 e 2005) dos analistas de ações do CSFB (CSFB Equity

Research) para cada ação do Ibovespa (ii) ponderadas pelas respectivas participações no índice� Para as ações não acompanhadas pelo CSFB, estimativas de Preço/Lucro de 2004 foram extraídas do Bloomberg

� Preço/Lucro estimado (Estimated Price Earnings) do S&P 500 (fonte: Bloomberg)

Nas análises de Múltiplos de Mercado e de Transações comparáveis de emresasinternacionais utilizamos um Desconto Brasil de 20% (substancialmente menor do

sugerido pela comparação acima).

Desconto Brasil

(1) S&P 500 foi o parâmetro utilizado para medir o risco de mercado ref letido no cálculo do WACC.

Preço / Lucro estimado do Ibovespa vs. S&P 500(em 21-Maio-2004)

Comparação sugere um “Desconto Brasil” de 51,6%

148

Múltiplo de Preço/Lucro do Ibovespa: estimativas de (i) Preço/Lucro do CSFB Equity Researchpara cada ação do Ibovespa (ii) ponderadas pelas respectivas participações no índice.

Desconto Brasil

ND: Ações com estimativas de prejuízo líquido ou distorcido para o período em questão(1) Para ações não cobertas pelo CSFB f oi utilizado a estimativ a de P/E da Bloomberg.

Código Ação Tipo Part. (%) 2004 2005

ACES4 ACESITA (1) PN * 1,3% ND NDAMBV4 AMBEV PN * 2,6% 6,2 5,1ARCZ6 ARACRUZ PNB 0,9% 14,4 13,2BBDC4 BRADESCO PN * 4,1% 7,8 7,8BRAP4 BRADESPAR (1) PN * 0,5% ND NDBBAS3 BANCO DO BRASIL (1) ON * 1,0% 6,0 5,3BRTP3 BRASIL TELECOM PART ON * 0,4% 5,9 4,6BRTP4 BRASIL TELECOM PART PN * 1,8% 6,8 5,3BRTO4 BRASIL TELECOM PN * 2,4% 4,5 3,3BRKM5 BRASKEM (1) PNA* 1,1% 7,0 2,2CLSC6 CELESC PNB 0,7% 4,0 4,4CMIG3 CEMIG ON * 0,1% 3,6 2,6CMIG4 CEMIG PN * 3,1% 4,6 3,0CESP4 CESP PN * 0,5% ND 4,5CGAS5 COMGÁS (1) PNA* 0,5% 8,1 5,9CPLE6 COPEL PNB* 2,0% 7,6 4,4CRTP5 CRT CELULAR PNA* 0,7% 6,7 5,8ELET3 ELETROBRÁS ON * 1,2% 3,8 3,0ELET6 ELETROBRÁS PNB* 3,2% 4,2 4,3ELPL4 ELETROPAULO PN * 0,9% 17,7 6,9EMBR3 EMBRAER ON 0,7% 7,7 6,3EMBR4 EMBRAER PN 2,0% 10,4 8,5EBTP3 EMBRATEL PAR ON * 1,3% 13,1 6,3EBTP4 EMBRATEL PAR PN * 5,1% 13,1 6,3GGBR4 GERDAU PN 2,1% 2,7 2,4PTIP4 IPIRANGA PET (1) PN * 0,4% 3,9 2,5ITAU4 ITAÚBANCO PN *EJ 2,7% 7,5 7,5

Preço/Lucro Código Ação Tipo Part. (%) 2004 2005

ITSA4 ITAÚSA PN 1,1% 5,4 5,4KLBN4 KLABIN S/A PN 0,6% 6,8 6,3LIGH3 LIGHT ON * 0,3% ND 9,7PLIM4 NET (1) PN 2,0% ND NDPETR3 PETROBRÁS ON 2,4% 4,5 5,5PETR4 PETROBRÁS PN 8,5% 4,0 4,8SBSP3 SABESP ON * 1,2% 8,4 5,6CSNA3 SID NACIONAL ON * 2,6% 5,7 6,8CSTB4 SID TUBARÃO PN * 1,2% 3,6 6,1CRUZ3 SOUZA CRUZ ON 0,6% 8,4 8,5TCSL3 TELE CL SUL ON * 0,4% 8,6 6,9TCSL4 TELE CL SUL PN * 1,1% 9,5 7,6TCOC4 TELE CTR OES PN * 1,8% 5,9 5,5TLCP4 TELE LEST CL PN * 0,3% ND 17,9TNEP4 TELE NORD CL PN * 1,0% 6,5 5,3TNLP3 TELEMAR ON * 1,2% 7,2 5,5TNLP4 TELEMAR PN * 13,0% 8,1 6,2TMAR5 TELEMAR N L PNA * 1,7% 7,3 3,6TMCP4 TELEMIG PART PN * 1,2% 9,7 7,7TLPP4 TELESP PN * 0,8% 8,4 8,1TSPP4 TELESP CL PA PN * 4,1% 55,4 15,7TBLE3 TRACTEBEL ON * 0,2% 13,8 9,0TRPL4 TRAN PAULIST (1) PN * 0,4% 5,2 4,2USIM5 USIMINAS (1) PNA 3,1% 3,8 3,8VCPA4 V C P PN * 1,2% 7,0 6,8VALE3 VALE R DOCE ON EJ 1,2% 9,6 7,7VALE5 VALE R DOCE PNA EJ 3,5% 6,4 5,2

Total: 100,0%Média Ponderada: 8,6x 5,9x

Preço/Lucro

149

Apêndice IV: Termos e Definições Utilizados no Laudo de Avaliação

150

Termos e Definições Utilizados no Laudo de Avaliação

DAP: Fosfato Diamônico

MAP: Fosfato Monoamônico

SSP: Superfosfato Simples

TSP: Superfosfato Triplo

Feed Phosphates: Fosfato Bicálcico

EBITDA: do inglês, Earnings Before Interest , Taxes, Depreciation and Amortization, significa, com relação um período, a

soma do lucro operacional antes das despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização.

EBITA: do inglês, Earnings Before Interest, Taxes and Amortization,significa, com relação um período, a soma do lucro

operacional antes das despesas financeiras, impostos e amortizações.

EBIT: do inglês, Earnings Before Interest and Taxes, significa, com relação um período, a soma do lucro operacional antes

das despesas financeiras e impostos.

Capex: do inglês, Capital Expenditures, ou Investimentos em manutenção e/ou expansão de capacidade.

WACC: do inglês, Weighted Average Cost of Capital, ou Custo Médio Ponderado de Capital (taxa de desconto).

CAPM: do inglês, Capital Asset Pricing Model, ou Modelo de Precificação de Ativos.

Management: administração da Companhia.

Market share: participação de mercado.

151

Apêndice V. Profissionais do CSFB Responsáveis pela Avaliação

152

Profissionais do CSFB Responsáveis pelaAvaliaçãoJosé Olympio da Veiga Pereira, Managing Director, responsável pela divisão de Investment Banking do CSFB para o Brasil. O Sr. Pereira veio anteriormente do Citigroup, onde foi chefe do banco de investimentos para o Brasil e co-chefe para a América Latina. Antes, trabalhou no Donaldson, Lufkin & Jenrette no Brasil, e passou um longo período (1985-1998) no Banco de Investimentos Garantia, onde foi chefe da área de Corporate Finance por sete anos. Ao longo de sua carreira, Sr. Pereira adquiriu vasta experiência nas áreas de f inanças corporativas e fusões e aquisições, tendo participado de importantes emissões de ações e títulos de dívida nos mercados local e internacional e de importantes fusões e aquisições.

Sr. Pereira é graduado em Engenhar ia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e tem mestrado em administração de empresas (MBA) pela Harvard Business School.

Andrea Trivelloni, Vice President coordena o time de execução da divisão de Investment Banking do CSFB no Brasil. Ele entrou no CSFB em 1997 e já trabalhou nos grupos de fusões e aquisições e energia nos escritórios de Milão, Londres e Nova Iorque. Ele égraduado em administração de empresa pela Universide Luigi Bocconi de Milão e participou de programas de intercambio com aUniversity of Chicago - GSB e a International University of Japan - GSIM, Niigata.

Exemplos de experiências recentes em Investment Banking: Aquisição da participação da CVRD na Fosfertil e na subseqüente Oferta Pública de Aquisição por aumento de participação; aquisição do controle da Tele Centro Oeste Celular pela Telesp Celular; aquisição da participação da Mitsubishi e da Nissho Iw ai na Trikem e subseqüente Oferta Pública por aumento de participação; fusão dos ativos petroquímicos da Odebrecht na Copene formando a Braskem; aquisição do controle da Copene através de leilão público; a fusão das atividade petroquímicas da Odebrecht na Copene; fusão da Total com a Petrofina.

Glaucia Pacola, Associate é parte do time de execução da divisão de Investment Banking do CSFB no Brasil. No t ime desde 2000, atuou em diversas transações relevantes na área de Fusões e Aquisições na América Latina. Antes, trabalhou na área de Corporate Finance daArthur Anderser. Graduada pela Fundação Getúlio Vargas com curso de pós-graduação em finanças da Universidade da Califórnia,Berkeley.

Exemplos de experiências recentes em Investment Banking: Aquisição da participação da CVRD na Fosfertil e na subsequente Oferta Pública de Aquisição por aumento de participação, aquisição da participação da Mitsubishi e da Nissho Iw ai na Trikem e subsequente Oferta Pública por aumento de participação, fusão dos ativos petroquímicos da Odebrecht na Copene formando a Braskem.

Gustavo de Campos Santos, CFA, Associate é parte do t ime de execução da divisão de Investment Banking do CSFB no Brasil desde janeiro de 2004, tendo anter iormente acompanhado os setores de Pétróleo, Gás, Petroquímica, Energia Elétrica e Aviação para a América Latina como analista integrante do time de Energia do Equity Research do CSFB desde 2000. Possui o título de Chartered FinancialAnalyst pelo CFA Institute (2003) e é graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI/USP).

Exemplo de experiência recente em Investment Banking: Venda da Agip do Brasil pela ENI International para a Petrobras.