Legislação ABIN

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  • 7/28/2019 Legislao ABIN

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    Contedo:1. Lei n. 9.883/99 e alteraes - institui o Sistema Brasileiro de Inteligncia, cria a Agncia Brasileira deInteligncia - ABIN, e d outras providncias.2. Decreto n. 4.376/2002 e alteraes - dispe sobre a organizao e o funcionamento do SistemaBrasileiro de Inteligncia, institudo pela Lei n. 9.883/99, e d outras providncias.

    3. Decreto n. 6.408/2008 - aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos emComisso, das Gratificaes de Exerccio em Cargo de Confiana e das Gratificaes de Representao da

    Agncia Brasileira de Inteligncia - ABIN, do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia daRepblica.4. Medida Provisria n. 434, de 4 de junho de 2008 ou lei que a converter dispe sobre a estruturao doPlano de Carreiras e Cargos da Agncia Brasileira de Inteligncia ABIN, cria as Carreiras de Oficial deInteligncia, Oficial Tcnico de Inteligncia, Agente de Inteligncia e Agente Tcnico de Inteligncia, e doutras providncias.5. Lei n. 6.634/79 dispe sobre a Faixa de Fronteira, altera o Decreto-lei n. 1.135, de 3 de dezembro de1970, e d outras providncias.6. Decreto n. 85.064/80 regulamenta a Lei n. 6.634, de 2 de maio de 1979, que dispe sobre a Faixa deFronteira.7. Lei n. 7.170/83 define os crimes contra a segurana nacional, a ordem poltica e social, estabelece seuprocesso e julgamento e d outras providncias.8. Decreto n. 5.484/2005 aprova a Poltica de Defesa Nacional e d outras providncias.9 Parte Especial do Cdigo Penal (Decreto-Lei n. 2.848/40) e alteraes, no referente aos seguintestpicos: Ttulo I, Captulo VI, Seo IV dos crimes contra a inviolabilidade dos segredos; Ttulo VIII,Captulos I e II dos crimes de perigo comum e dos crimes contra a segurana dos meios de comunicaoe transporte e outros servios pblicos; Ttulo X, Captulos III e IV da falsidade documental e de outrasfalsidades; Ttulo XI, Captulo I dos crimes praticados por funcionrio pblico contra a administrao emgeral.10. Lei n. 6.815/80 e alteraes define a situao jurdica do estrangeiro no Brasil, cria o ConselhoNacional de Imigrao.11. Medida Provisria n. 2.186-16, de 23 de agosto de 2001 regulamenta o inciso 1o e o 4o do art. 225da Constituio, os arts. 1o, 8o, alnea "j", 10, alnea "c", 15 e 16, alneas 3 e 4 da Conveno sobreDiversidade Biolgica, dispe sobre o acesso ao patrimnio gentico, a proteo e o acesso aoconhecimento tradicional associado, a repartio de benefcios e o acesso tecnologia e transferncia de

    tecnologia para sua conservao e utilizao, e d outras providncias.12. Lei n. 8.159/91 dispe sobre a poltica nacional de arquivos pblicos e privados e d outrasprovidncias.13. Decreto n. 3.505/2000 institui a Poltica de Segurana da Informao nos rgos e entidades da

    Administrao Pblica Federal.14. Decreto n. 4.553/2002 e alteraes dispe sobre a salvaguarda de dados, informaes, documentos emateriais sigilosos de interesse da segurana da sociedade e do Estado, no mbito da AdministraoPblica Federal, e d outras providncias.15. Decreto n. 5.301/2004 regulamenta o disposto na Medida Provisria n.o 228, de 9 de dezembro de2004, que dispe sobre a ressalva prevista na parte final do disposto no inciso XXXIII do art. 5. daConstituio, e d outras providncias.16. Lei n. 11.111/2005 regulamenta a parte final do disposto no inciso XXXIII do caput do art. 5. daConstituio Federal e d outras providncias.

    Legislao de Interesse da Atividade de Inteligencia

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    LEI No9.883, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1999

    Institui o Sistema Brasileiro de Inteligncia, cria a Agncia Brasileira de Inteligncia - ABIN, e d outrasprovidncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a

    seguinte Lei:Art. 1o Fica institudo o Sistema Brasileiro de Inteligncia, que integra as aes de planejamento eexecuo das atividades de inteligncia do Pas, com a finalidade de fornecer subsdios ao Presidenteda Repblica nos assuntos de interesse nacional.

    1oO Sistema Brasileiro de Inteligncia tem como fundamentos a preservao da soberania nacional,a defesa do Estado Democrtico de Direito e a dignidade da pessoa humana, devendo ainda cumprir epreservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da Constituio Federal, os tratados,convenes, acordos e ajustes internacionais em que a Repblica Federativa do Brasil seja parte ousignatrio, e a legislao ordinria.

    2oPara os efeitos de aplicao desta Lei, entende-se como inteligncia a atividade que objetiva aobteno, anlise e disseminao de conhecimentos dentro e fora do territrio nacional sobre fatos esituaes de imediata ou potencial influncia sobre o processo decisrio e a ao governamental e

    sobre a salvaguarda e a segurana da sociedade e do Estado. 3oEntende-se como contra-inteligncia a atividade que objetiva neutralizar a inteligncia adversa.

    Art. 2oOs rgos e entidades da Administrao Pblica Federal que, direta ou indiretamente, possamproduzir conhecimentos de interesse das atividades de inteligncia, em especial aqueles responsveispela defesa externa, segurana interna e relaes exteriores, constituiro o Sistema Brasileiro deInteligncia, na forma de ato do Presidente da Repblica.

    1o O Sistema Brasileiro de Inteligncia responsvel pelo processo de obteno, anlise edisseminao da informao necessria ao processo decisrio do Poder Executivo, bem como pelasalvaguarda da informao contra o acesso de pessoas ou rgos no autorizados.

    2o Mediante ajustes especficos e convnios, ouvido o competente rgo de controle externo daatividade de inteligncia, as Unidades da Federao podero compor o Sistema Brasileiro de

    Inteligncia.Art. 3o Fica criada a Agncia Brasileira de Inteligncia - ABIN, rgo da Presidncia da Repblica, que,na posio de rgo central do Sistema Brasileiro de Inteligncia, ter a seu cargo planejar, executar,coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligncia do Pas, obedecidas poltica e sdiretrizes superiormente traadas nos termos desta Lei.

    Pargrafo nico. As atividades de inteligncia sero desenvolvidas, no que se refere aos limites de suaextenso e ao uso de tcnicas e meios sigilosos, com irrestrita observncia dos direitos e garantiasindividuais, fidelidade s instituies e aos princpios ticos que regem os interesses e a segurana doEstado.

    Art. 4o ABIN, alm do que lhe prescreve o artigo anterior, compete:

    I - planejar e executar aes, inclusive sigilosas, relativas obteno e anlise de dados para a

    produo de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da Repblica;II - planejar e executar a proteo de conhecimentos sensveis, relativos aos interesses e seguranado Estado e da sociedade;

    III - avaliar as ameaas, internas e externas, ordem constitucional;

    IV - promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligncia, e realizar estudose pesquisas para o exerccio e aprimoramento da atividade de inteligncia.

    Pargrafo nico. Os rgos componentes do Sistema Brasileiro de Inteligncia fornecero ABIN, nostermos e condies a serem aprovados mediante ato presidencial, para fins de integrao, dados econhecimentos especficos relacionados com a defesa das instituies e dos interesses nacionais.

    Art. 5o A execuo da Poltica Nacional de Inteligncia, fixada pelo Presidente da Repblica, serlevada a efeito pela ABIN, sob a superviso da Cmara de Relaes Exteriores e Defesa Nacional do

    Conselho de Governo.Pargrafo nico. Antes de ser fixada pelo Presidente da Repblica, a Poltica Nacional de Intelignciaser remetida ao exame e sugestes do competente rgo de controle externo da atividade deinteligncia.

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    Art. 6o O controle e fiscalizao externos da atividade de inteligncia sero exercidos pelo PoderLegislativo na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional.

    1o Integraro o rgo de controle externo da atividade de inteligncia os lderes da maioria e daminoria na Cmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os Presidentes das Comissesde Relaes Exteriores e Defesa Nacional da Cmara dos Deputados e do Senado Federal.

    2oO ato a que se refere o caputdeste artigo definir o funcionamento do rgo de controle e a formade desenvolvimento dos seus trabalhos com vistas ao controle e fiscalizao dos atos decorrentes da

    execuo da Poltica Nacional de Inteligncia.Art. 7oA ABIN, observada a legislao e normas pertinentes, e objetivando o desempenho de suasatribuies, poder firmar convnios, acordos, contratos e quaisquer outros ajustes.

    Art. 8oA ABIN ser dirigida por um Diretor-Geral, cujas funes sero estabelecidas no decreto queaprovar a sua estrutura organizacional.

    1oO regimento interno da ABIN dispor sobre a competncia e o funcionamento de suas unidades,assim como as atribuies dos titulares e demais integrantes destas.

    2oA elaborao e edio do regimento interno da ABIN sero de responsabilidade de seu Diretor-Geral, que o submeter aprovao do Presidente da Repblica.

    Art. 9o Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o xito de suas atividades sigilosas,devero ser publicados em extrato.

    1oIncluem-se entre os atos objeto deste artigo os referentes ao seu peculiar funcionamento, como satribuies, atuao e s especificaes dos respectivos cargos, e movimentao dos seustitulares.

    2oA obrigatoriedade de publicao dos atos em extrato independe de serem de carter ostensivo ousigiloso os recursos utilizados, em cada caso.

    Art. 9 A - Quaisquer informaes ou documentos sobre as atividades e assuntos de intelignciaproduzidos, em curso ou sob a custdia da ABIN somente podero ser fornecidos, s autoridades quetenham competncia legal para solicit-los, pelo Chefe do Gabinete de Segurana Institucional daPresidncia da Repblica, observado o respectivo grau de sigilo conferido com base na legislao emvigor, excludos aqueles cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado.

    1o O fornecimento de documentos ou informaes, no abrangidos pelas hipteses previstas no

    caputdeste artigo, ser regulado em ato prprio do Chefe do Gabinete de Segurana Institucional daPresidncia da Repblica.

    2o A autoridade ou qualquer outra pessoa que tiver conhecimento ou acesso aos documentos ouinformaes referidos no caput deste artigo obriga-se a manter o respectivo sigilo, sob pena deresponsabilidade administrativa, civil e penal, e, em se tratando de procedimento judicial, ficaconfigurado o interesse pblico de que trata o art. 155, inciso I, do Cdigo de Processo Civil, devendoqualquer investigao correr, igualmente, sob sigilo.

    Art. 10. A ABIN somente poder comunicar-se com os demais rgos da administrao pblica direta,indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios, com o conhecimento prvio da autoridade competente de maior hierarquia do respectivorgo, ou um seu delegado.

    Art. 11. Ficam criados os cargos de Diretor-Geral e de Diretor-Adjunto da ABIN, de natureza especial, eos em comisso, de que trata o Anexo a esta Lei.

    Pargrafo nico. So privativas do Presidente da Repblica a escolha e a nomeao do Diretor-Geralda ABIN, aps aprovao de seu nome pelo Senado Federal.

    Art. 12. A unidade tcnica encarregada das aes de inteligncia, hoje vinculada Casa Militar daPresidncia da Repblica, fica absorvida pela ABIN.

    1oFica o Poder Executivo autorizado a transferir para a ABIN, mediante alterao de denominao eespecificao, os cargos e funes de confiana do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores, asFunes Gratificadas e as Gratificaes de Representao, da unidade tcnica encarregada das aesde inteligncia, alocados na Casa Militar da Presidncia da Repblica.

    2oO Poder Executivo dispor sobre a transferncia, para a ABIN, do acervo patrimonial alocado unidade tcnica encarregada das aes de inteligncia.

    3oFica o Poder Executivo autorizado a remanejar ou transferir para a ABIN os saldos das dotaesoramentrias consignadas para as atividades de inteligncia nos oramentos da Secretaria deAssuntos Estratgicos e do Gabinete da Presidncia da Repblica.

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    Art. 13. As despesas decorrentes desta Lei correro conta das dotaes oramentrias prprias.

    Pargrafo nico. O Oramento Geral da Unio contemplar, anualmente, em rubrica especfica, osrecursos necessrios ao desenvolvimento das aes de carter sigiloso a cargo da ABIN.

    Art. 14. As atividades de controle interno da ABIN, inclusive as de contabilidade analtica, seroexercidas pela Secretaria de Controle Interno da Presidncia da Repblica.

    Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 7 de dezembro de 1999; 178o

    da Independncia e 111o

    da Repblica.

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    DECRETO N 4.376, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002Dispe sobre a organizao e o funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligncia, institudo pela Lein

    o9.883, de 7 de dezembro de 1999, e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI,alnea "a", da Constituio, e tendo em vista o disposto na Lei no9.883, de 7 de dezembro de 1999,

    DECRETA:Art. 1o A organizao e o funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligncia, institudo pela Lei n o

    9.883, de 7 de dezembro de 1999, obedecem ao disposto neste Decreto.

    1o O Sistema Brasileiro de Inteligncia tem por objetivo integrar as aes de planejamento eexecuo da atividade de inteligncia do Pas, com a finalidade de fornecer subsdios ao Presidente daRepblica nos assuntos de interesse nacional.

    2o O Sistema Brasileiro de Inteligncia responsvel pelo processo de obteno e anlise de dadose informaes e pela produo e difuso de conhecimentos necessrios ao processo decisrio doPoder Executivo, em especial no tocante segurana da sociedade e do Estado, bem como pelasalvaguarda de assuntos sigilosos de interesse nacional.

    Art. 2o Para os efeitos deste Decreto, entende-se como inteligncia a atividade de obteno e anlise

    de dados e informaes e de produo e difuso de conhecimentos, dentro e fora do territrio nacional,relativos a fatos e situaes de imediata ou potencial influncia sobre o processo decisrio, a aogovernamental, a salvaguarda e a segurana da sociedade e do Estado.

    Art. 3o Entende-se como contra-inteligncia a atividade que objetiva prevenir, detectar, obstruir eneutralizar a inteligncia adversa e aes de qualquer natureza que constituam ameaa salvaguardade dados, informaes e conhecimentos de interesse da segurana da sociedade e do Estado, bemcomo das reas e dos meios que os retenham ou em que transitem.

    Art. 4o O Sistema Brasileiro de Inteligncia composto pelos seguintes rgos:

    I - Casa Civil da Presidncia da Repblica, por meio do Centro Gestor e Operacional do Sistema deProteo da Amaznia - CENSIPAM;

    II - Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, rgo de coordenao das

    atividades de inteligncia federal;III - Agncia Brasileira de Inteligncia - ABIN, do Gabinete de Segurana Institucional da Presidnciada Repblica, como rgo central do Sistema;

    IV - Ministrio da Justia, por meio da Secretaria Nacional de Segurana Pblica, da Diretoria deInteligncia Policial do Departamento de Polcia Federal, do Departamento de Polcia RodoviriaFederal, do Departamento Penitencirio Nacional e do Departamento de Recuperao de Ativos eCooperao Jurdica Internacional, da Secretaria Nacional de Justia;

    V - Ministrio da Defesa, por meio do Departamento de Inteligncia Estratgica da Secretaria dePoltica, Estratgia e Assuntos Internacionais, da Subchefia de Inteligncia do Estado-Maior de Defesa,do Centro de Inteligncia da Marinha, do Centro de Inteligncia do Exrcito e do Centro de Intelignciada Aeronutica;

    VI - Ministrio das Relaes Exteriores, por meio da Coordenao-Geral de Combate aos IlcitosTransnacionais da Subsecretaria-Geral de Assuntos Polticos;

    VII - Ministrio da Fazenda, por meio da Secretaria-Executiva do Conselho de Controle de AtividadesFinanceiras, da Secretaria da Receita Federal e do Banco Central do Brasil;

    VIII - Ministrio do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria-Executiva;

    IX - Ministrio da Sade, por meio do Gabinete do Ministro de Estado e da Agncia Nacional deVigilncia Sanitria - ANVISA;

    X - Ministrio da Previdncia Social, por meio da Secretaria-Executiva;

    XI - Ministrio da Cincia e Tecnologia, por meio do Gabinete do Ministro de Estado;

    XII - Ministrio do Meio Ambiente, por meio da Secretaria-Executiva; e

    XIII - Ministrio da Integrao Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil.XIV - Controladoria-Geral da Unio, por meio da Sub-Controladoria.

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    Pargrafo nico. Mediante ajustes especficos e convnios, ouvido o competente rgo de controleexterno da atividade de inteligncia, as unidades da Federao podero compor o Sistema Brasileirode Inteligncia.

    Art. 5o O funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligncia efetivar-se- mediante articulaocoordenada dos rgos que o constituem, respeitada a autonomia funcional de cada um e observadasas normas legais pertinentes a segurana, sigilo profissional e salvaguarda de assuntos sigilosos.

    Art. 6o Cabe aos rgos que compem o Sistema Brasileiro de Inteligncia, no mbito de suas

    competncias:I - produzir conhecimentos, em atendimento s prescries dos planos e programas de inteligncia,decorrentes da Poltica Nacional de Inteligncia;

    II - planejar e executar aes relativas obteno e integrao de dados e informaes;

    III - intercambiar informaes necessrias produo de conhecimentos relacionados com asatividades de inteligncia e contra-inteligncia;

    IV - fornecer ao rgo central do Sistema, para fins de integrao, informaes e conhecimentosespecficos relacionados com a defesa das instituies e dos interesses nacionais; e

    V - estabelecer os respectivos mecanismos e procedimentos particulares necessrios s comunicaese ao intercmbio de informaes e conhecimentos no mbito do Sistema, observando medidas eprocedimentos de segurana e sigilo, sob coordenao da ABIN, com base na legislao pertinente emvigor.

    Art. 7o Fica institudo, vinculado ao Gabinete de Segurana Institucional, o Conselho Consultivo doSistema Brasileiro de Inteligncia, ao qual compete:

    I - emitir pareceres sobre a execuo da Poltica Nacional de Inteligncia;

    II - propor normas e procedimentos gerais para o intercmbio de conhecimentos e as comunicaesentre os rgos que constituem o Sistema Brasileiro de Inteligncia, inclusive no que respeita segurana da informao;

    III - contribuir para o aperfeioamento da doutrina de inteligncia;

    IV - opinar sobre propostas de integrao de novos rgos e entidades ao Sistema Brasileiro deInteligncia;

    V - propor a criao e a extino de grupos de trabalho para estudar problemas especficos, comatribuies, composio e funcionamento regulados no ato que os instituir; e

    VI - propor ao seu Presidente o regimento interno.

    Art. 8o So membros do Conselho os titulares dos seguintes rgos:

    I - Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica;

    II - Agncia Brasileira de Inteligncia - ABIN, do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia daRepblica;

    III - Secretaria Nacional de Segurana Pblica, Diretoria de Inteligncia Policial do Departamento dePolcia Federal e Departamento de Polcia Rodoviria Federal, todos do Ministrio da Justia;

    IV - Departamento de Inteligncia Estratgica da Secretaria de Poltica, Estratgia e Assuntos

    Internacionais, Centro de Inteligncia da Marinha, Centro de Inteligncia do Exrcito, Secretaria deInteligncia da Aeronutica, todos do Ministrio da Defesa;

    V - Coordenao-Geral de Combate aos Ilcitos Transnacionais da Subsecretaria-Geral de AssuntosPolticos, do Ministrio das Relaes Exteriores;

    VI - Conselho de Controle de Atividades Financeiras, do Ministrio da Fazenda; e

    VII - Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteo da Amaznia - CENSIPAM, da Casa Civil daPresidncia da Repblica.

    1o O Conselho presidido pelo Chefe do Gabinete de Segurana Institucional, que indicar seusubstituto eventual.

    2oOs membros do Conselho indicaro os respectivos suplentes.

    3o Aos membros do Conselho sero concedidas credenciais de segurana no grau "secreto".

    Art. 9o O Conselho reunir-se-, em carter ordinrio, at trs vezes por ano, na sede da ABIN, emBraslia, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou a requerimento de umde seus membros.

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    1o A critrio do presidente do Conselho, as reunies extraordinrias podero ser realizadas fora dasede da ABIN.

    2o O Conselho reunir-se- com a presena de, no mnimo, a maioria de seus membros.

    3o Mediante convite de qualquer membro do Conselho, representantes de outros rgos ouentidades podero participar das suas reunies, como assessores ou observadores.

    4o O presidente do Conselho poder convidar para participar das reunies cidados de notrio saber

    ou especializao sobre assuntos constantes da pauta. 5o As despesas com deslocamento e estada dos membros do Conselho correro custa derecursos dos rgos que representam, salvo na hiptese do 4oou em casos excepcionais, quandocorrero custa dos recursos da ABIN.

    6o A participao no Conselho no enseja nenhum tipo de remunerao e ser considerada serviode natureza relevante.

    Art. 10. Na condio de rgo central do Sistema Brasileiro de Inteligncia, a ABIN tem a seu cargo:

    I - estabelecer as necessidades de conhecimentos especficos, a serem produzidos pelos rgos queconstituem o Sistema Brasileiro de Inteligncia, e consolid-las no Plano Nacional de Inteligncia;

    II - coordenar a obteno de dados e informaes e a produo de conhecimentos sobre temas decompetncia de mais de um membro do Sistema Brasileiro de Inteligncia, promovendo a necessria

    interao entre os envolvidos;III - acompanhar a produo de conhecimentos, por meio de solicitao aos membros do SistemaBrasileiro de Inteligncia, para assegurar o atendimento da finalidade legal do Sistema;

    IV - analisar os dados, informaes e conhecimentos recebidos, com vistas a verificar o atendimentodas necessidades de conhecimentos estabelecidas no Plano Nacional de Inteligncia;

    V - integrar as informaes e os conhecimentos fornecidos pelos membros do Sistema Brasileiro deInteligncia;

    VI - solicitar dos rgos e entidades da Administrao Pblica Federal os dados, conhecimentos,informaes ou documentos necessrios ao atendimento da finalidade legal do Sistema;

    VII - promover o desenvolvimento de recursos humanos e tecnolgicos e da doutrina de inteligncia,realizar estudos e pesquisas para o exerccio e aprimoramento da atividade de inteligncia, em

    coordenao com os demais rgos do Sistema Brasileiro de Inteligncia;VIII - prover suporte tcnico e administrativo s reunies do Conselho e ao funcionamento dos gruposde trabalho, solicitando, se preciso, aos rgos que constituem o Sistema colaborao de servidorespor tempo determinado, observadas as normas pertinentes; e

    IX - representar o Sistema Brasileiro de Inteligncia perante o rgo de controle externo da atividadede inteligncia.

    Pargrafo nico. Excetua-se das atribuies previstas neste artigo a atividade de intelignciaoperacional necessria ao planejamento e conduo de campanhas e operaes militares dasForas Armadas, no interesse da defesa nacional.

    Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 13 de setembro de 2002; 181oda Independncia e 114oda Repblica.

    FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

    Paulo Tarso Ramos Ribeiro

    Geraldo Magela da Cruz Quinto

    Osmar Chohfi

    Alberto Mendes Cardoso

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    DECRETO N 6.408, DE 24 DE MARO DE 2008Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso, das Gratificaesde Exerccio em Cargo de Confiana e das Gratificaes de Representao da Agncia Brasileira deInteligncia - ABIN, do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI,

    alnea a, da Constituio, e tendo em vista o disposto no art. 50 da Lei no

    10.683, de 28 de maio de2007,

    DECRETA:

    Art. 1o Ficam aprovados a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso,das Gratificaes de Exerccio em Cargo de Confiana e das Gratificaes de Representao daAgncia Brasileira de Inteligncia - ABIN, do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia daRepblica, na forma dos Anexos I e II.

    Art. 2o Os apostilamentos decorrentes da aprovao da Estrutura Regimental de que trata o art. 1o

    devero ocorrer no prazo de vinte dias, contado da data de publicao deste Decreto.

    Pargrafo nico. Aps os apostilamentos previstos no caput, o Ministro de Estado Chefe do Gabinetede Segurana Institucional da Presidncia da Repblica far publicar, no Dirio Oficial da Unio, no

    prazo de trinta dias, contado da data de publicao deste Decreto, relao dos titulares dos cargos emcomisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS a que se refere o Anexo II, indicandoo nmero de cargos ocupados e vagos, sua denominao e respectivo nvel.

    Art. 3o O regimento interno da ABIN ser aprovado pelo Ministro de Estado Chefe do Gabinete deSegurana Institucional da Presidncia da Repblica e publicado no Dirio Oficial da Unio no prazo denoventa dias, contado da data de publicao deste Decreto.

    Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 5o Fica revogado o Decreto no5.609, de 9 de dezembro de 2005.

    Braslia, 24 de maro de 2008; 187oda Independncia e 120oda Repblica.

    LUIZ INCIO LULA DA SILVAPaulo Bernardo Silva

    Jorge Armando Felix

    ANEXO I

    ESTRUTURA REGIMENTAL DA AGNCIA BRASILEIRA DE INTELIGNCIA DO GABINETE DESEGURANA INSTITUCIONAL DA PRESIDNCIA DA REPBLICA

    CAPTULO I

    DA NATUREZA E COMPETNCIA

    Art. 1o A Agncia Brasileira de Inteligncia - ABIN, rgo integrante do Gabinete de SeguranaInstitucional da Presidncia da Repblica, criada pela Lei no 9.883, de 7 de dezembro de 1999, nacondio de rgo central do Sistema Brasileiro de Inteligncia, tem por competncia planejar,

    executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de Inteligncia do Pas, obedecidas apoltica e as diretrizes superiormente traadas na forma da legislao especfica.

    1o Compete, ainda, ABIN:

    I - executar a Poltica Nacional de Inteligncia e as aes dela decorrentes, sob a superviso daCmara de Relaes Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo;

    II - planejar e executar aes, inclusive sigilosas, relativas obteno e anlise de dados para aproduo de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da Repblica;

    III - planejar e executar a proteo de conhecimentos sensveis, relativos aos interesses e seguranado Estado e da sociedade;

    IV - avaliar as ameaas, internas e externas, ordem constitucional;

    V - promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligncia; e

    VI - realizar estudos e pesquisas para o exerccio e o aprimoramento da atividade de inteligncia.

    2o As atividades de inteligncia sero desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extenso eao uso de tcnicas e meios sigilosos, com observncia dos direitos e garantias individuais, fidelidades instituies e aos princpios ticos que regem os interesses e a segurana do Estado.

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    3o Os rgos componentes do Sistema Brasileiro de Inteligncia fornecero ABIN, nos termos econdies previstas no Decreto no 4.376, de 13 de setembro de 2002, e demais dispositivos legaispertinentes, para fins de integrao, dados e conhecimentos especficos relacionados com a defesadas instituies e dos interesses nacionais.

    CAPTULO II

    DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Art. 2

    o

    A ABIN tem a seguinte estrutura organizacional:I - rgos de assistncia direta e imediata ao Diretor-Geral:

    a) Gabinete;

    b) Assessoria de Comunicao Social;

    c) Assessoria Jurdica;

    d) Ouvidoria;

    e) Corregedoria-Geral; e

    f) Secretaria de Planejamento, Oramento e Administrao:

    1. Departamento de Administrao e Logstica;

    2. Departamento de Gesto de Pessoal;3. Escola de Inteligncia; e

    4. Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnolgico;

    II - rgos especficos singulares:

    a) Departamento de Inteligncia Estratgica;

    b) Departamento de Contra-Inteligncia;

    c) Departamento de Contraterrorismo; e

    d) Departamento de Integrao do Sistema Brasileiro de Inteligncia; e

    III - unidades estaduais.

    CAPTULO IIIDA COMPETNCIA DAS UNIDADES

    Seo I

    Dos rgos de Assistncia Direta e Imediata ao Diretor-Geral

    Art. 3o Ao Gabinete compete:

    I - prestar apoio administrativo e tcnico ao Diretor-Geral;

    II - organizar a agenda de audincias e as viagens do Diretor-Geral;

    III - providenciar o atendimento s consultas e aos requerimentos formulados pelo Congresso Nacional;e

    IV - coordenar e supervisionar as atividades de protocolo geral.

    Art. 4o Assessoria de Comunicao Social compete:

    I - planejar, supervisionar, controlar e orientar as atividades de comunicao social e contatos com aimprensa, a fim de atender suas demandas e divulgar assuntos afetos Agncia, resguardandoaqueles considerados de natureza sigilosa;

    II - planejar, executar e coordenar as atividades de cerimonial e aquelas em que comparecer o Diretor-Geral, bem como orientar as demais unidades nas solenidades sob sua responsabilidade, previstasnos textos normativos; e

    III - organizar campanhas educativas e publicitrias para a divulgao da imagem, misso, viso defuturo, valores e objetivos estratgicos da Agncia, junto sociedade brasileira e comunidadeinternacional.

    Art. 5o Assessoria Jurdica compete:

    I - cumprir e zelar pelo cumprimento das orientaes normativas emanadas da Advocacia-Geral daUnio;

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    II - prestar assessoria direta e imediata ao Diretor-Geral e aos rgos que integram a estrutura daABIN, nos assuntos de natureza jurdica, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da LeiComplementar no73, de 10 de fevereiro de 1993;

    III - examinar e aprovar minutas de editais de licitao, de instrumentos de contratos, de convnios ede outros atos criadores de direitos e obrigaes, que devam ser celebrados pela ABIN;

    IV - analisar e apresentar soluo para as questes suscitadas pela aplicao das leis e dosregulamentos relativos s atividades desenvolvidas pela ABIN; e

    V - examinar e emitir parecer sobre projetos de atos normativos a serem expedidos ou propostos pelaABIN.

    Art. 6o Ouvidoria compete:

    I - atuar como canal adicional de comunicao entre o servidor e o Diretor-Geral da ABIN;

    II - ouvir reclamaes, crticas e elogios relativos a servios prestados por unidade da ABIN;

    III - ampliar a capacidade do servidor e do cidado de colaborar com aes da ABIN, na forma desugestes que propiciem o aperfeioamento de servios prestados; e

    IV - identificar oportunidades de melhoria de procedimentos por parte da ABIN.

    Art. 7o Corregedoria-Geral compete:

    I - receber queixas e representaes sobre irregularidades e infraes cometidas por servidores emexerccio na ABIN, bem como orientar as unidades da Agncia sobre o assunto;

    II - apurar irregularidades e infraes cometidas por servidores da ABIN;

    III - designar membros integrantes das comisses disciplinares;

    IV - controlar, fiscalizar e avaliar os trabalhos das comisses disciplinares;

    V - submeter deciso do Diretor-Geral os recursos impetrados contra indeferimento ou arquivamentode denncias ou representaes para instaurao de procedimentos administrativos disciplinares;

    VI - orientar as unidades da ABIN na interpretao e no cumprimento da legislao pertinente satividades disciplinares;

    VII - articular-se com a rea de segurana corporativa, visando ao intercmbio de informaes relativas conduta funcional de seus servidores; e

    VIII - zelar pelo cumprimento do Cdigo de tica Profissional do Servidor da ABIN, observando asdeliberaes da Comisso de tica Pblica e orientando as unidades da ABIN sobre sua aplicao,visando a garantir o exerccio de uma conduta tica e moral condizentes com os padres inerentes aoexerccio do cargo, funo ou emprego na Agncia.

    Art. 8o Secretaria de Planejamento, Oramento e Administrao compete:

    I - planejar, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades de planejamento, oramento,modernizao organizacional, capacitao e gesto de pessoal, desenvolvimento cientfico etecnolgico, telecomunicaes, eletrnica e de administrao geral;

    II - planejar, coordenar e supervisionar e controlar o desenvolvimento do processo oramentrio anuale da programao financeira, em consonncia com as polticas, diretrizes e prioridades estabelecidaspela Direo-Geral;

    III - promover, em articulao com as reas interessadas, a elaborao de planos, projetos anuais eplurianuais, termos de convnios, acordos de cooperao e instrumentos correlatos a seremcelebrados com entidades de direito pblico e privado, nacionais e estrangeiras, submetendo-as apreciao do Diretor-Geral;

    IV - desenvolver estudos destinados ao contnuo aperfeioamento da Agncia, propondo areformulao de suas estruturas, normas, sistemas e mtodos, em articulao com o rgo setorial demodernizao da Presidncia da Repblica;

    V - acompanhar, junto aos rgos da Administrao Pblica Federal e outras entidades eorganizaes, a alocao de recursos destinados ao cumprimento dos programas, aes e atividadesda ABIN; e

    VI - orientar e promover estudos de racionalizao e normalizao de processos de trabalho,

    elaborao de normas e manuais, visando padronizao e otimizao de bens, materiais,equipamentos, servios e sistemas.

    Art. 9o Ao Departamento de Administrao e Logstica compete:

    I - elaborar os planos e projetos anuais e plurianuais da rea administrativa;

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    II - executar, em articulao com a unidade responsvel pela implementao do planejamentoinstitucional do rgo, a dotao oramentria anual da ABIN nas suas reas de competncia;

    III - executar, coordenar e controlar as atividades de tecnologia da informao, telecomunicaes,eletrnica, fotocinematografia e de normas e processos administrativos;

    IV - executar, controlar e avaliar as atividades pertinentes a gestes administrativas e patrimoniais,material de consumo, servios gerais, servios grficos e arquivo de documentos administrativos;

    V - fiscalizar e controlar a execuo de reformas, construes e locaes de edifcios, objetivando ainstalao ou manuteno de unidades; e

    VI - executar, coordenar e controlar a aquisio e logstica referente aos recursos materiais, inclusiveno que tange aos meios de transportes, armamento, munies e equipamentos de comunicaes einformtica.

    Art. 10. Ao Departamento de Gesto de Pessoal compete:

    I - executar e coordenar as atividades relacionadas ao Sistema de Pessoal Civil da AdministraoFederal - SIPEC;

    II - elaborar pareceres normativos com base em estudo da legislao pertinente;

    III - promover o desenvolvimento de estudos contnuos destinados adequao do quantitativo e doperfil profissional e pessoal dos servidores da ABIN com vistas ao pleno cumprimento das atribuies

    do rgo; eIV - promover o recrutamento e a seleo de candidatos para ingresso na ABIN.

    Art. 11. Escola de Inteligncia compete:

    I - promover a capacitao e o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de Inteligncia;

    II - estabelecer intercmbio com escolas, centros de ensino, bibliotecas e outras organizaescongneres nacionais e estrangeiras;

    III - promover a elaborao de planos, estudos e pesquisas para o exerccio e aprimoramento daatividade de inteligncia; e

    IV - formar pessoal selecionado por meio de concurso.

    Art. 12. Ao Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnolgico compete:

    I - promover, orientar, coordenar, supervisionar e avaliar as pesquisas cientficas e tecnolgicasaplicadas a planos e projetos de segurana dos sistemas de informao, comunicaes e de tecnologiada informao;

    II - promover, orientar e coordenar atividades de pesquisa cientfica e desenvolvimento tecnolgico aserem aplicadas na identificao, anlise, avaliao, aquisio, fornecimento e implementao dedispositivos, processos, sistemas e solues na rea de inteligncia de sinais; e

    III - apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional, no tocante a atividades de cartercientfico e tecnolgico relacionadas segurana da informao.

    Seo II

    Dos rgos Especficos Singulares

    Art. 13. Ao Departamento de Inteligncia Estratgica compete:I - obter dados e informaes e produzir conhecimentos de inteligncia sobre a situao nacional einternacional necessrios para o assessoramento ao processo decisrio do Poder Executivo;

    II - planejar, coordenar, supervisionar e controlar a execuo das atividades de Inteligncia estratgicado Pas;

    III - processar dados, informaes e conhecimentos fornecidos pelos adidos civis brasileiros noexterior, adidos estrangeiros acreditados junto ao governo brasileiro e pelos servios internacionaiscongneres; e

    IV - implementar os planos aprovados pela ABIN.

    Art. 14. Ao Departamento de Contra-Inteligncia compete:

    I - obter informaes e exercer aes de salvaguarda de assuntos sensveis e de interesse do Estado eda sociedade, bem como das reas e dos meios que os retenham ou em que transitem;

    II - salvaguardar informaes contra o acesso de pessoas ou rgos no autorizados objetivando apreservao da soberania nacional, a defesa do Estado Democrtico de Direito e a dignidade da

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    pessoa humana, observando os tratados, convenes, acordos e ajustes internacionais em que aRepblica Federativa do Brasil seja parte ou signatria;

    III - coordenar, fiscalizar e administrar o Sistema de Gerenciamento de Armas e Munies da AgnciaBrasileira de Inteligncia; e

    IV - implementar os planos aprovados pela ABIN.

    Art. 15. Ao Departamento de Contraterrorismo compete:

    I - planejar a execuo das atividades de preveno s aes terroristas no territrio nacional, bemcomo obter informaes e produzir conhecimentos sobre tais atividades;

    II - planejar, controlar, orientar e executar a coleta e anlise de dados e informaes sobreorganizaes terroristas; e

    III - implementar os planos aprovados pela ABIN.

    Art. 16. Ao Departamento de Integrao do Sistema Brasileira de Inteligncia compete:

    I - intercambiar dados e informaes entre os membros do Sistema Brasileiro de Inteligncia, visando aaprimorar as atividades nas suas respectivas reas de atuao;

    II - integrar as aes de planejamento e execuo do Centro de Integrao do Sistema Brasileiro deInteligncia, em consonncia com as prescries do Plano Nacional de Inteligncia; e

    III - secretariar e prover suporte tcnico e administrativo s reunies do Conselho Consultivo doSistema Brasileiro de Inteligncia.

    Seo III

    Das Unidades Estaduais

    Art. 17. s unidades estaduais compete planejar, coordenar, supervisionar, controlar e difundir aproduo de conhecimentos de interesse da atividade de inteligncia nas respectivas reas, de acordocom as diretrizes fixadas pelo Diretor-Geral.

    CAPTULO IV

    DAS ATRIBUIES DOS DIRIGENTES

    Seo I

    Do Diretor-GeralArt. 18. Ao Diretor-Geral incumbe:

    I - assistir ao Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia daRepblica nos assuntos de competncia da ABIN;

    II - coordenar as atividades de inteligncia no mbito do Sistema Brasileiro de Inteligncia;

    III - elaborar e editar o regimento interno da ABIN, submetendo-o aprovao do Ministro de EstadoChefe do Gabinete de Segurana Institucional;

    IV - planejar, dirigir, orientar, supervisionar, avaliar e controlar a execuo dos projetos e atividades daABIN;

    V - editar atos normativos sobre a organizao e o funcionamento da ABIN e aprovar manuais denormas, procedimentos e rotinas;

    VI - propor a criao ou extino das unidades estaduais, subunidades estaduais e postos no exterior,onde se fizer necessrio, observados os quantitativos fixados na estrutura regimental da ABIN;

    VII - indicar nomes para provimento de cargos em comisso, inclusive do Diretor-Adjunto, bem comopropor a exonerao de seus ocupantes e dos substitutos;

    VIII - dar posse aos titulares de cargos efetivos e em comisso, conceder aposentadorias e penses,decidir sobre pedidos de reverso ao servio pblico, promover o enquadramento e oreposicionamento de servidores e decidir sobre movimentao dos servidores da ABIN;

    IX - aprovar a indicao de servidores para cursos de especializao, aperfeioamento e treinamentono exterior;

    X - indicar ao Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da

    Repblica os servidores para as funes de adido civil junto s representaes diplomticas brasileirasacreditadas no exterior;

    XI - firmar contratos e celebrar convnios, acordos de cooperao, ajustes e outros instrumentoscongneres, incluindo seus termos aditivos;

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    XII - avocar, para deciso ou reviso, assuntos de natureza administrativa e ou de Inteligncia, semprejuzo das atribuies previstas aos demais dirigentes;

    XIII - decidir sobre os processos administrativos disciplinares, quando a pena for de suspenso attrinta dias;

    XIV - propor ao Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia daRepblica a aplicao de penas superiores s previstas no item anterior;

    XV - decidir sobre os recursos impetrados contra indeferimento ou arquivamento de denncias ourepresentaes para instaurao de procedimentos administrativos disciplinares;

    XVI - delegar competncia para o exerccio de quaisquer de suas atribuies, salvo aquelas que pelasua prpria natureza ou vedao legal, s possam ser implementadas privativamente;

    XVII - aprovar planos de operaes de inteligncia, contra-inteligncia e contraterrorismo; e

    XVIII - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado Chefe do Gabinete deSegurana Institucional da Presidncia da Repblica.

    Art. 19. O Diretor-Geral ser substitudo, nos seus impedimentos legais, pelo Diretor-Adjunto, quepoder exercer outras atribuies e competncias definidas no regimento interno pelo Diretor-Geral daABIN.

    Seo II

    Dos demais DirigentesArt. 20. Ao Secretrio de Planejamento, Oramento e Administrao, aos Diretores, ao Chefe deGabinete e aos demais dirigentes incumbe planejar, dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar aexecuo das atividades das unidades subordinadas e exercer outras atribuies que lhes foremcometidas.

    CAPTULO V

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 21. O provimento dos cargos da ABIN observar as seguintes diretrizes:

    I - os de Assessor Especial Militar, os de Assessor Militar e os de Assessor Tcnico Militar seroocupados por Oficiais Superiores das Foras Armadas ou das Foras Auxiliares;

    II - os de Assistente Militar sero ocupados, em princpio, por Oficiais Intermedirios das ForasArmadas ou das Foras Auxiliares; e

    III - os de Assistente Tcnico Militar sero ocupados, em princpio, por Oficiais Subalternos das ForasArmadas ou das Foras Auxiliares.

    Art. 22. O regimento interno definir o detalhamento das competncias das demais unidadesintegrantes da estrutura regimental da ABIN e das atribuies dos respectivos dirigentes.

    Pargrafo nico. A elaborao e edio do regimento interno da ABIN sero de responsabilidade deseu Diretor-Geral, que o submeter a aprovao do Ministro de Estado Chefe do Gabinete deSegurana Institucional da Presidncia da Repblica.

    Art. 23. O Corregedor-Geral da ABIN ser indicado pelo Diretor-Geral, ouvida a Controladoria-Geral daUnio, e nomeado na forma da legislao vigente.

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    MEDIDA PROVISRIA N 434, DE 4 DE JUNHO DE 2008Dispe sobre a estruturao do Plano de Carreiras e Cargos da Agncia Brasileira de Inteligncia -ABIN, cria as Carreiras de Oficial de Inteligncia, Oficial Tcnico de Inteligncia, Agente de Intelignciae Agente Tcnico de Inteligncia, e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 62 da Constituio,

    adota a seguinte Medida Provisria, com fora de lei:mbito de Abrangncia

    Art. 1o Esta Medida Provisria dispe sobre a estruturao do Plano de Carreiras e Cargos da AgnciaBrasileira de Inteligncia -ABIN e sobre a criao das Carreiras de Oficial de Inteligncia, OficialTcnico de Inteligncia, Agente de Inteligncia e Agente Tcnico de Inteligncia, no mbito do Quadrode Pessoal da ABIN.

    Carreiras e Cargos da ABIN

    Art. 2o Fica estruturado o Plano de Carreiras e Cargos da ABIN, composto pelas seguintes carreiras ecargos:

    I - de nvel superior:

    a) Carreira de Oficial de Inteligncia, composta pelo cargo de Oficial de Inteligncia; e

    b) Carreira de Oficial Tcnico de Inteligncia, composta pelo cargo de Oficial Tcnico de Inteligncia;

    II - de nvel intermedirio:

    a) Carreira de Agente de Inteligncia, composta pelo cargo de Agente de Inteligncia; e

    b) Carreira de Agente Tcnico de Inteligncia, composta pelo cargo de Agente Tcnico de Inteligncia;

    III - cargos de provimento efetivo, de nveis superior e intermedirio do Grupo Informaes, de que tratao inciso I do art. 2oda Lei no10.862, de 20 de abril de 2004, do Quadro de Pessoal da ABIN; e

    IV - cargos de provimento efetivo, de nveis superior, intermedirio e auxiliar do Grupo Apoio, de quetrata o inciso II do art. 2 da Lei n 10.862, de 2004, do Quadro de Pessoal da ABIN.

    Pargrafo nico. Os cargos a que se refere o caputso de provimento efetivo e regidos pela Lei no

    8.112, de 11 de dezembro de 1990.Art. 3o Os cargos de nvel superior, intermedirio e auxiliar do Plano de Carreiras e Cargos da ABINso agrupados em classes e padres, conforme estabelecido no Anexo I.

    1o Os atuais cargos, ocupados e vagos, de Analista de Informaes, de que trata a Lei n 10.862, de2004, passam a denominar-se Oficial de Inteligncia e a integrar a carreira de que trata a alnea a doinciso I do art. 2o.

    2o Os atuais cargos, ocupados e vagos, de Assistente de Informaes, de que trata a Lei n 10.862,de 2004, passam a denominar-se Agente de Inteligncia e a integrar a carreira de que trata a alnea ado inciso II do art. 2o.

    3o A alterao de denominao dos cargos referidos nos 1oe 2ono representa, para qualquerefeito legal, inclusive para efeito de aposentadoria, descontinuidade em relao ao cargo e satribuies desenvolvidas pelos seus titulares.

    4o Os cargos de nvel superior do Grupo Informaes do Quadro de Pessoal da ABIN, vagos em 5de junho de 2008, so transformados em cargos de Oficial Tcnico de Inteligncia, e os cargos de nvelintermedirio do Grupo Informaes do Quadro de Pessoal da ABIN, vagos em 5 de junho de 2008,so transformados em cargos de Agente Tcnico de Inteligncia.

    5o Os cargos de nvel superior, intermedirio e auxiliar do Grupo Apoio do Quadro de Pessoal daABIN sero extintos quando vagos.

    Art. 4o Ficam criados, no Quadro de Pessoal da ABIN, duzentos e quarenta cargos de Oficial Tcnicode Inteligncia e duzentos cargos de Agente Tcnico de Inteligncia.

    Art. 5o As carreiras e os cargos do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN destinam-se ao exerccio dasrespectivas atribuies em diferentes nveis de complexidade e responsabilidade, bem como aoexerccio de atividades de natureza tcnica, administrativa e de gesto relativas obteno, anlise e

    disseminao de conhecimentos.Art. 6o de quarenta horas semanais a carga horria de trabalho dos titulares dos cargos integrantesdo Plano de Carreiras e Cargos da ABIN, ressalvadas as hipteses amparadas em legislaoespecfica.

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    1o Aos titulares dos cargos integrantes das Carreiras de que tratam as alneas a dos incisos I e IIdo art. 2o aplica-se o regime de dedicao exclusiva, com o impedimento do exerccio de outraatividade remunerada, pblica ou privada.

    2o No regime de dedicao exclusiva, permitir-se- a colaborao espordica, remunerada ou no,em assuntos de sua especialidade e devidamente autorizada pelo Diretor-Geral da ABIN, para cadasituao especfica, observados os termos do regulamento.

    3o Nos casos aos quais se aplique o regime de trabalho por plantes, escala ou regime de turnos

    alternados por revezamento, de no mximo cento e noventa e duas horas mensais a jornada detrabalho dos integrantes dos cargos referidos no caput.

    4o O planto e a escala ou o regime de turnos alternados por revezamento sero regulamentadosem ato do Diretor-Geral da ABIN, observada a legislao vigente.

    Art. 7o Os servidores da ABIN, no exerccio de suas funes, ficam tambm submetidos ao conjuntode deveres e responsabilidades previstos em cdigo de tica do profissional de inteligncia, editadopelo Diretor-Geral da ABIN.

    Art. 8o So atribuies do cargo de Oficial de Inteligncia:

    I - planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar:

    a) produo de conhecimentos de inteligncia;

    b) aes de salvaguarda de assuntos sensveis;c) operaes de inteligncia;

    d) atividades de pesquisa e desenvolvimento cientfico ou tecnolgico direcionadas obteno eanlise de dados e segurana da informao; e

    e) o desenvolvimento de recursos humanos para a atividade de inteligncia; e

    II - desenvolver e operar mquinas, veculos, aparelhos, dispositivos, instrumentos, equipamentos esistemas necessrios atividade de inteligncia.

    Art. 9o atribuio do cargo de Agente de Inteligncia oferecer suporte especializado s atividadesdecorrentes das atribuies definidas no art. 8o.

    Art. 10. Os titulares dos cargos de Oficial de Inteligncia e de Agente de Inteligncia podero ser

    designados para prestar servio no exterior, nos termos da Lei n

    o

    5.809, de 10 de outubro de 1972, elegislao correlata, conforme dispuser ato do Poder Executivo.

    Art. 11. So atribuies do cargo de Oficial Tcnico de Inteligncia:

    I - planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de gesto tcnico-administrativa e apoio logstico:

    a) produo de conhecimentos de inteligncia;

    b) aes de salvaguarda de assuntos sensveis;

    c) operaes de inteligncia;

    d) atividades de pesquisa e desenvolvimento cientfico ou tecnolgico, direcionadas obteno eanlise de dados e segurana da informao; e

    e) atividades de construo e manuteno de prdios e outras instalaes;II - desenvolver recursos humanos para a gesto tcnico-administrativa e apoio logstico da atividadede inteligncia; e

    III - desenvolver e operar mquinas, veculos, aparelhos, dispositivos, instrumentos, equipamentos esistemas necessrios s atividades tcnico-administrativas e de apoio logstico da atividade deinteligncia.

    Art. 12. atribuio do cargo de Agente Tcnico de Inteligncia dar suporte especializado satividades decorrentes das atribuies definidas no art. 11.

    Concurso Pblico

    Art. 13. So requisitos para ingresso na classe inicial dos cargos do Plano de Carreiras e Cargos daABIN:

    I - aprovao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos;

    II - diploma de concluso de ensino superior em nvel de graduao, em cursos reconhecidos peloMinistrio da Educao e, se for o caso, habilitao legal especfica, conforme definido no edital doconcurso, para os cargos de nvel superior; e

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    III - certificado de concluso de ensino mdio ou equivalente e habilitao legal especfica, se for ocaso, fornecido por instituio de ensino oficialmente autorizada, conforme definido no edital doconcurso, para os cargos de nvel intermedirio.

    Pargrafo nico. A comprovao do requisito de escolaridade previsto neste artigo ser feita quandoda convocao para a posse, decorrente da aprovao em concurso pblico, sendo eliminado ocandidato que deixar de apresentar o correspondente documento comprobatrio na forma da legislaovigente.

    Art. 14. O concurso pblico referido no inciso I do art. 13 poder ser organizado em etapas, conformedispuser o edital de abertura do certame, observado o seguinte:

    I - a primeira etapa, de carter eliminatrio e classificatrio, constituir-se- de provas objetivas e provasdiscursivas de conhecimentos gerais e especficos;

    II - a segunda etapa, de carter eliminatrio, observadas as exigncias do cargo e conforme definidoem edital, poder constituir-se de:

    a) procedimento de investigao social e, se necessrio, funcional do candidato;

    b) avaliao mdica, inclusive com a exigncia de exames laboratoriais iniciais e, se necessrio,complementares;

    c) avaliao psicolgica; e

    d) prova de capacidade fsica; eIII - a terceira etapa, de carter eliminatrio e classificatrio, consistir na realizao de curso deformao, com durao e regras gerais definidas em ato do Diretor-Geral da ABIN.

    1o A avaliao de ttulos, quando prevista, ter carter classificatrio.

    2o Caber ao Diretor-Geral da ABIN, observada a legislao pertinente, emitir os atos normativosnecessrios para regulamentar a execuo do concurso referido no inciso I do art. 13.

    3o A investigao social e, se necessrio, funcional, de que trata a alnea a do inciso II, poderocorrer durante todo o processo seletivo, includo o perodo do curso de formao previsto no inciso III.

    4o Durante a investigao a que se refere o 3o, a ABIN poder obter elementos informativos dequem os possa fornecer, inclusive convocando o candidato para ser ouvido ou entrevistado,assegurada a tramitao sigilosa e o direito de defesa.

    5o Ato do Diretor-Geral da ABIN definir regimento escolar aplicvel ao curso de formao de quetrata o inciso III, contendo direitos e deveres do aluno, inclusive com normas e critrios sobre avaliaoda aprendizagem, regime disciplinar e de conduta, freqncia s aulas e situaes de desligamento docurso e excluso do processo seletivo.

    6o O Diretor-Geral da ABIN poder designar o servidor para ter lotao em qualquer parte doterritrio nacional.

    Art. 15. A lotao ideal da ABIN ser fixada periodicamente pelo seu Diretor-Geral, inclusive para finsde remoo de pessoal.

    Progresso e Promoes

    Art. 16. O desenvolvimento do servidor nas carreiras e cargos que integram o Plano de Carreiras eCargos da ABIN ocorrer mediante progresso funcional e promoo.

    1o Para os fins do disposto no caput, progresso a passagem do servidor para o padro devencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoo, a passagem doservidor do ltimo padro de uma classe para o primeiro padro da classe imediatamente superior.

    2o Ato do Poder Executivo regulamentar os critrios de concesso de progresso funcional epromoo de que trata o caput.

    Art. 17. O desenvolvimento do servidor nas carreiras e cargos que integram o Plano de Carreiras eCargos da ABIN obedecer s seguintes regras:

    I - interstcio mnimo de dezoito meses entre cada progresso;

    II - habilitao em avaliao de desempenho individual correspondente a, no mnimo, setenta por centodo limite mximo da pontuao das avaliaes realizadas no interstcio considerado para a progresso;

    eIII - competncia e qualificao profissional.

    1o O interstcio de dezoito meses de efetivo exerccio para a progresso funcional, conformeestabelecido no inciso I do caput, ser:

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    I - computado em dias, descontados os afastamentos que no forem legalmente considerados deefetivo exerccio; e

    II - suspenso nos casos em que o servidor se afastar sem remunerao, sendo retomado o cmputo apartir do retorno atividade.

    2o Enquanto no forem regulamentadas, as progresses e promoes dos titulares de cargosintegrantes do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN, as progresses funcionais e promoes de quetrata o art. 16 sero concedidas observando-se as normas vigentes em 4 de junho de 2008.

    3o Na contagem do interstcio necessrio promoo e progresso, ser aproveitado o tempocomputado at 4 de junho de 2008.

    Art. 18. So pr-requisitos mnimos para promoo s classes dos cargos de nvel superior de quetratam os incisos I e III do art. 2o:

    I - para a Segunda Classe, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,cento e sessenta horas, e qualificao profissional com experincia mnima de sete anos e meio,ambas no campo especfico de atuao de cada cargo;

    II - para a Primeira Classe, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,duzentos e quarenta horas, e qualificao profissional com experincia mnima de dezesseis anos emeio, ambas no campo especfico de atuao de cada cargo; e

    III - para a Classe Especial, ser detentor de certificado de concluso de curso de especializao ou deformao especfica equivalente a, no mnimo, trezentas e sessenta horas, e qualificao profissionalcom experincia mnima de vinte e cinco anos e meio, ambos no campo especfico de atuao de cadacargo.

    Art. 19. So pr-requisitos mnimos para promoo s classes dos cargos de nvel superior de quetrata o inciso IV do art. 2o:

    I - para a Segunda Classe, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,oitenta horas, e qualificao profissional com experincia mnima de sete anos e meio, ambas nocampo especfico de atuao de cada cargo;

    II - para a Primeira Classe, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,cento e vinte horas, e qualificao profissional com experincia mnima de dezesseis anos e meio,ambas no campo especfico de atuao de cada cargo; e

    III - para a Classe Especial, ser detentor de certificado de concluso de curso de especializao ou deformao especfica equivalente a, no mnimo, cento e oitenta horas, e qualificao profissional comexperincia mnima de vinte e cinco anos e meio, ambos no campo especfico de atuao de cadacargo.

    Art. 20. So pr-requisitos mnimos para promoo s classes dos cargos de nvel intermedirio deque tratam os incisos II e III do art. 2o:

    I - para a Segunda Classe, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,cento e vinte horas, ou diploma de concluso de curso superior e qualificao profissional comexperincia mnima de sete anos e meio, ambas no campo especfico de atuao de cada cargo;

    II - para a Primeira Classe, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,duzentas horas, ou diploma de concluso de curso superior e qualificao profissional com experincia

    mnima de dezesseis anos e meio, ambas no campo especfico de atuao de cada cargo; eIII - para a Classe Especial, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,duzentos e oitenta horas, ou diploma de concluso de curso superior e qualificao profissional comexperincia mnima de vinte e cinco anos e meio, ambas no campo especfico de atuao de cadacargo.

    Art. 21. So pr-requisitos mnimos para promoo s classes dos cargos de nvel intermedirio deque trata o inciso IV do art. 2o:

    I - para a Segunda Classe, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,quarenta horas, ou diploma de concluso de curso superior e qualificao profissional com experinciamnima de sete anos e meio, ambas no campo especfico de atuao de cada cargo;

    II - para a Primeira Classe, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,oitenta horas, ou diploma de concluso de curso superior e qualificao profissional com experinciamnima de dezesseis anos e meio, ambas no campo especfico de atuao de cada cargo; e

    III - para a Classe Especial, possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando, no mnimo,cento e vinte horas, ou diploma de concluso de curso superior e qualificao profissional com

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    experincia mnima de vinte e cinco anos e meio, ambas no campo especfico de atuao de cadacargo.

    Art. 22. Cabe ABIN implementar programa permanente de capacitao, treinamento edesenvolvimento, destinado a assegurar a profissionalizao dos titulares dos cargos integrantes doseu Plano de Carreiras e Cargos.

    1o Os eventos de capacitao a que se referem os incisos I, II e III dos arts. 18 a 21 podero serorganizados e realizados no mbito interno ou mediante treinamento externo, a serem disciplinados em

    ato do Diretor-Geral da ABIN. 2o Quando realizado em mbito externo, os eventos de capacitao a que se refere o 1odeveroser executados por instituio ou estabelecimento de ensino devidamente reconhecido no mbito daadministrao pblica.

    3o A capacitao a que se referem os incisos I, II e III dos arts. 18 a 21 dever ser orientada para odesempenho vinculado s atribuies do cargo.

    4o O programa dos cursos e dos demais eventos de capacitao, que integraro o programa a quese refere o caput, quando ministrados pela ABIN, ser definido em ato do Diretor-Geral e terconformidade com as caractersticas e necessidades especficas de cada carreira ou cargo do Planode Carreiras e Cargos da ABIN, sem prejuzo da possibilidade de turmas mistas em disciplinascomuns.

    5o

    Para fins de promoo, cada evento de capacitao dever ser computado uma nica vez. 6o Ato do Diretor-Geral da ABIN estabelecer, quando necessrio, as equivalncias entre cursosrealizados pela extinta Escola Nacional de Informaes, pelo extinto Centro de Formao eAperfeioamento de Recursos Humanos e pela Escola de Inteligncia, includos os novos cursos quevenham a integrar o programa permanente de capacitao, treinamento e desenvolvimento referido nocaput,tendo em vista as disposies desta Medida Provisria.

    Art. 23. Os titulares de cargos integrantes do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN ficam obrigados aressarcir ao Errio os custos decorrentes da participao em cursos ou estgios de capacitaorealizados no Brasil ou no exterior, nas hipteses de exonerao a pedido ou demisso antes dedecorrido perodo igual ao de durao do afastamento.

    1o Ato do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia daRepblica fixar os valores das indenizaes referidas no caput, respeitado o limite de despesasrealizadas pelo poder pblico.

    2o Aplica-se o disposto neste artigo aos demais agentes pblicos do Quadro de Pessoal da ABIN,inclusive aos servidores titulares de cargos das Carreiras de Cincia e Tecnologia, de que trata a Lei n o

    8.691, de 28 de julho de 1993, integrantes do Quadro de Pessoal da ABIN, em exerccio no Centro dePesquisa e Desenvolvimento para a Segurana das Comunicaes - CEPESC/ABIN.

    Remunerao dos Servidores da ABIN

    Art. 24. Os titulares dos cargos integrantes das carreiras a que se referem os incisos I e II do art. 2o

    passam a ser remunerados exclusivamente por subsdio, fixado em parcela nica, vedado o acrscimode qualquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra espcieremuneratria.

    Pargrafo nico. Os valores do subsdio dos titulares dos cargos a que se refere o caput so os

    fixados no Anexo II, com efeitos financeiros a partir das datas nele especificadas.Art. 25. Esto compreendidas no subsdio e no so mais devidas aos titulares dos cargos a que sereferem os incisos I e II do art. 2o, a partir de 5 de junho de 2008, as seguintes parcelasremuneratrias:

    I - Vencimento Bsico;

    II - Gratificao de Desempenho de Atividade de Informaes - GDAI, de que trata o art. 11 da Lei n o

    10.862, de 2004;

    III - Gratificao de Habilitao e Qualificao - GHQ, de que trata o 3 do art. 9 da Lei n 10.862, de2004; e

    IV - Vantagem Pecuniria Individual, de que trata a Lei no10.698, de 2 de julho de 2003.

    Pargrafo nico. Considerando o disposto no art. 24, aos titulares dos cargos a que se refere o caputno se aplica o disposto no art. 14 da Lei no8.162, de 8 de janeiro de 1991, alm de no fazerem jus percepo das seguintes vantagens remuneratrias:

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    I - Gratificao de Desempenho de Atividade de Informaes Estratgicas - GDI, de que trata o art. 2o

    da Lei no9.651, de 27 de maio de 1998;

    II - Gratificao de Atividade - GAE, de que trata a Lei Delegada no13, de 27 de agosto de 1992;

    III - Gratificao de Desempenho de Atividade Tcnico-Administrativa - GDATA, de que trata a Lei n o

    10.404, de 9 de janeiro de 2002;

    IV - as referentes concluso do Curso de Formao em Inteligncia, do Curso de Formao Bsica

    em Inteligncia I, do Curso de Formao Bsica em Inteligncia II, do Curso de Especializao emInteligncia, do Curso de Aperfeioamento em Inteligncia e do Curso Avanado de Inteligncia,referidos na Lei n 10.862, de 2004; e

    V - Gratificao de Desempenho de Atividades de Informao e Inteligncia - GDAIN e Gratificao deDesempenho de Atividades Complementares na ABIN - GDACABIN de que trata o art. 29, inciso II.

    Art. 26. Alm das parcelas e vantagens de que trata o art. 25, no so devidas aos titulares dos cargosa que se referem os incisos I e II do art. 2o, a partir de 5 de junho de 2008, as seguintes espciesremuneratrias:

    I - vantagens pessoais e vantagens pessoais nominalmente identificadas - VPNI, de qualquer origem enatureza;

    II - diferenas individuais e resduos, de qualquer origem e natureza;

    III - valores incorporados remunerao decorrentes do exerccio de funo de direo, chefia ouassessoramento ou de cargo de provimento em comisso;

    IV - valores incorporados remunerao referentes a quintos ou dcimos;

    V - valores incorporados remunerao a ttulo de adicional por tempo de servio;

    VI - vantagens incorporadas aos proventos ou penses por fora dos arts. 180 e 184 da Lei n 1.711,de 28 de outubro de 1952, e dos arts. 190 e 192 da Lei n 8.112, de 1990;

    VII - abonos;

    VIII - valores pagos a ttulo de representao;

    IX - adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

    X - adicional noturno;

    XI - adicional pela prestao de servio extraordinrio; e

    XII - outras gratificaes e adicionais, de qualquer origem e natureza, que no estejam explicitamentemencionados no art. 28.

    Art. 27. Os servidores integrantes das carreiras de que tratam os incisos I e II do art. 2ono poderoperceber cumulativamente com o subsdio quaisquer valores ou vantagens incorporadas remunerao por deciso administrativa, judicial ou extenso administrativa de deciso judicial, denatureza geral ou individual, ainda que decorrentes de sentena judicial transitada em julgado.

    Art. 28. O subsdio dos integrantes das carreiras de que tratam os incisos I e II do art. 2ono exclui odireito percepo, nos termos da legislao e regulamentao especfica, das seguintes espciesremuneratrias:

    I - gratificao natalina;

    II - adicional de frias;

    III - abono de permanncia de que tratam o 19 do art. 40 da Constituio, o 5odo art. 2oe o 1 doart. 3 da Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003;

    IV - retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia e assessoramento; e

    V - parcelas indenizatrias previstas em lei.

    Art. 29. A estrutura remuneratria dos titulares dos cargos de nveis superior e intermedirio a que serefere o inciso III do art. 2oe dos titulares dos cargos de nveis superior, intermedirio e auxiliar a quese refere o inciso IV do art. 2o, a partir de 5 de junho de 2008, ter a seguinte composio:

    I - Vencimento Bsico; e

    II - Gratificao de Desempenho de Atividades de Informaes e Inteligncia GDAIN ou Gratificaode Desempenho de Atividades Complementares na ABIN - GDACABIN, conforme o caso, observado odisposto nos arts. 34 a 41.

    1o Os padres de vencimento bsico dos cargos referidos no caputso os constantes dos AnexosIII e IV, com efeitos financeiros a partir das datas neles especificadas.

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    2o Os titulares dos cargos a que se refere o caputno faro jus, a partir de 5 de junho de 2008, percepo das seguintes gratificaes e vantagens:

    I - Gratificao de Desempenho de Atividade de Informaes - GDAI, de que trata o art. 11 da Lei n o

    10.862, de 2004;

    II - Gratificao de Habilitao e Qualificao - GHQ, de que trata o 3 do art. 9 da Lei no 10.862, de2004;

    III - Vantagem Pecuniria Individual, de que trata a Lei n

    o

    10.698, de 2003;IV - Gratificao de Desempenho de Atividade de Informaes Estratgicas - GDI, de que trata o art. 2o

    da Lei no9.651, de 1998;

    V - Gratificao de Atividade - GAE, de que trata a Lei Delegada no13, de 1992;

    VI - Gratificao de Desempenho de Atividade Tcnico-Administrativa - GDATA, de que trata a Lei no

    10.404, de 2002;

    VII - as referentes concluso do Curso de Formao em Inteligncia, do Curso de Formao Bsicaem Inteligncia I, do Curso de Formao Bsica em Inteligncia II, do Curso de Especializao emInteligncia, do Curso de Aperfeioamento em Inteligncia e do Curso Avanado de Inteligncia,referidos na Lei n 10.862, de 2004; e

    VIII - as referentes aplicao do disposto no art. 14 da Lei no8.162, de 1991.

    Art. 30. Os servidores titulares dos cargos de nveis superior e intermedirio do Grupo Informaes eos servidores titulares dos cargos de nveis superior, intermedirio e auxiliar do Grupo Apoio do Quadrode Pessoal da ABIN (art. 2 da Lei n 10.862, de 2004) sero enquadrados nos cargos do Plano deCarreiras e Cargos da ABIN, de acordo com as respectivas atribuies, os requisitos de formaoprofissional e a posio relativa na Tabela, nos termos do Anexo VII.

    1o vedada a mudana do nvel do cargo ocupado pelo servidor em decorrncia do disposto nocaput.

    2o O posicionamento dos aposentados e dos pensionistas nas tabelas remuneratrias, constantesdos Anexos III, IV, V e VI, ser referenciado situao em que o servidor se encontrava na data daaposentadoria ou em que se originou a penso, respeitadas as alteraes relativas a posicionamentosdecorrentes de legislao especfica.

    Art. 31. A aplicao das disposies desta Medida Provisria aos servidores ativos, aos inativos e aospensionistas no poder implicar reduo de remunerao, de proventos e de penses.

    1o Na hiptese de reduo de remunerao, de provento ou de penso, em decorrncia da aplicaodo disposto nesta Medida Provisria, eventual diferena ser paga:

    I - aos servidores integrantes das carreiras de que tratam os incisos I e II do art. 2 o, a ttulo de parcelacomplementar de subsdio, de natureza provisria, que ser gradativamente absorvida por ocasio dodesenvolvimento no cargo ou na carreira por progresso ou promoo ordinria ou extraordinria, dareorganizao ou da reestruturao dos cargos e das carreiras ou das remuneraes previstas nestaMedida Provisria, da concesso de reajuste ou vantagem de qualquer natureza, bem como daimplantao dos valores constantes do Anexo II; e

    II - aos servidores de que tratam os incisos III e IV do art. 2o, a ttulo de vantagem pessoalnominalmente identificada, de natureza provisria, que ser gradativamente absorvida por ocasio do

    desenvolvimento no cargo por progresso ou promoo ordinria ou extraordinria, da reorganizaoou da reestruturao dos cargos ou das remuneraes previstas nesta Medida Provisria, daconcesso de reajuste ou vantagem de qualquer natureza, bem como da implantao dos valoresconstantes dos Anexos III, IV, V e VI.

    2oA parcela complementar de subsdio e a vantagem pessoal nominalmente identificada referidasnos incisos I e II do 1oestaro sujeitas exclusivamente atualizao decorrente de reviso geral daremunerao dos servidores pblicos federais.

    Art. 32. Aplica-se s aposentadorias concedidas aos servidores integrantes do Plano de Carreiras eCargos da ABIN de que trata o art. 1o e s penses, ressalvadas as aposentadorias e pensesreguladas pelos arts. 1 e 2 da Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004, no que couber, o disposto nestaMedida Provisria em relao aos servidores que se encontram em atividade.

    Art. 33. Ficam institudas:

    I - a Gratificao de Desempenho de Atividades de Informaes e Inteligncia - GDAIN, devidaexclusivamente aos servidores de nveis superior e intermedirio do Grupo Informaes, de que trata oinciso III do art. 2o, quando em exerccio de atividades nas unidades da ABIN; e

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    II - a Gratificao de Desempenho de Atividades Complementares na ABIN - GDACABIN, devidaexclusivamente aos ocupantes dos cargos de nveis superior, intermedirio e auxiliar do Grupo Apoiodo Plano Especial de Cargos, de que trata o inciso IV do art. 2 o, quando em exerccio de atividades nasunidades da ABIN.

    Art. 34. A GDAIN e a GDACABIN sero atribudas em funo do alcance de metas de desempenhoindividual do servidor e de desempenho institucional da ABIN.

    1o A avaliao de desempenho individual visa a aferir o desempenho do servidor no exerccio das

    atribuies do cargo ou funo, com foco na contribuio individual para o alcance dos objetivosorganizacionais.

    2o A avaliao de desempenho institucional visa a aferir o desempenho coletivo no alcance dosobjetivos organizacionais.

    3o A GDAIN e a GDACABIN sero pagas com observncia dos seguintes limites:

    I - mximo, cem pontos por servidor; e

    II - mnimo, trinta pontos por servidor, correspondendo cada ponto ao valor estabelecido no Anexo V,para a GDAIN, e no Anexo VI, para a GDACABIN.

    4o Considerando o disposto nos 1oe 2o, a pontuao referente GDAIN e GDACABIN ter aseguinte distribuio:

    I - at vinte pontos percentuais de seu limite mximo sero atribudos em funo dos resultados obtidosna avaliao de desempenho individual; e

    II - at oitenta pontos percentuais de seu limite mximo sero atribudos em funo dos resultadosobtidos na avaliao de desempenho institucional.

    5o Os critrios e procedimentos especficos de avaliao de desempenho individual e institucional ede atribuio da GDAIN e da GDACABIN sero estabelecidos em ato do Diretor-Geral da ABIN,observada a legislao vigente.

    Art. 35. At que sejam processados os resultados da primeira avaliao individual e institucional, todosos servidores que a ela fizerem jus percebero a GDAIN e a GDACABIN em valor correspondente aoitenta por cento de seu valor mximo, observada a classe e padro do servidor, conformeestabelecido nos Anexos V e VI.

    1

    o

    O resultado da primeira avaliao gera efeitos financeiros a partir do incio do primeiro perodo deavaliao, devendo ser compensadas eventuais diferenas pagas a maior ou a menor.

    2o A data de publicao do ato de fixao das metas de desempenho institucional, tendo em vista opagamento da GDAIN e da GDACABIN, constitui o marco temporal para o incio do perodo deavaliao.

    3o O disposto neste artigo aplica-se aos ocupantes de cargos comissionados que fazem jus GDAINe da GDACABIN.

    Art. 36. A GDAIN e a GDACABIN no serviro de base de clculo para quaisquer outrosbenefcios ou vantagens.

    Art. 37. O titular de cargo efetivo de que tratam os incisos III e IV do art. 2o, em exerccio nas unidadesda ABIN, quando investido em cargo em comisso ou funo de confiana far jus GDAIN ou GDACABIN da seguinte forma:

    I - os investidos em funo de confiana ou cargos em comisso do Grupo-Direo e AssessoramentoSuperiores - DAS, nveis 3, 2, 1, ou equivalentes, percebero a respectiva gratificao de desempenhocalculada conforme disposto no art. 34; e

    II - os investidos em cargos em comisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS,nveis 6, 5, 4, ou equivalentes, percebero a respectiva gratificao de desempenho calculada combase no valor mximo da parcela individual, somado ao resultado da avaliao institucional do perodo.

    Art. 38. O titular de cargo efetivo de que tratam os incisos III e IV do art. 2o, quando no se encontrarem exerccio nas unidades da ABIN, somente far jus GDAIN ou GDACABIN, conforme o caso:

    I - quando cedidos para a Presidncia ou Vice-Presidncia da Repblica ou quando requisitados pelaJustia Eleitoral, situao na qual percebero a respectiva gratificao de desempenho calculada combase nas regras aplicveis como se estivesse em efetivo exerccio na ABIN; e

    II - quando cedidos para rgos ou entidades do Governo Federal distintos dos indicados no inciso I einvestido em cargos de Natureza Especial, de provimento em comisso do Grupo-Direo eAssessoramento Superiores - DAS, nveis 6, 5, 4, ou equivalentes, percebero a respectiva gratificaode desempenho calculada com base no resultado da avaliao institucional do perodo.

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    Pargrafo nico. A avaliao institucional dos servidores referidos neste artigo ser a daABIN.

    Art. 39. O servidor ativo beneficirio da GDAIN ou da GDACABIN que obtiver pontuao inferior acinqenta por cento do seu valor mximo ser imediatamente submetido a processo de capacitao oude anlise da adequao funcional, conforme o caso, sob responsabilidade da ABIN.

    Pargrafo nico. A anlise de adequao funcional visa a identificar as causas dos resultados obtidosna avaliao do desempenho e servir de subsdio para a adoo de medidas que possam propiciar a

    melhoria do desempenho do servidor.Art. 40. Ocorrendo exonerao do cargo em comisso, com manuteno do cargo efetivo, osservidores que faam jus GDAIN ou GDACABIN continuaro percebendo a respectiva gratificaode desempenho correspondente ao ltimo valor obtido, at que seja processada a sua primeiraavaliao aps a exonerao.

    Art. 41. Em caso de afastamentos e licenas considerados como de efetivo exerccio, sem prejuzo daremunerao e com direito percepo de gratificao de desempenho, o servidor continuarpercebendo a respectiva gratificao correspondente ao ltimo percentual obtido, at que sejaprocessada a sua primeira avaliao aps o retorno.

    Pargrafo nico. O disposto no caputno se aplica aos casos de cesso.

    Art. 42. Para fins de incorporao da GDAIN e da GDACABIN aos proventos de aposentadoria ou s

    penses, sero adotados os seguintes critrios:I - para as aposentadorias concedidas e penses institudas at 19 de fevereiro de 2004, a gratificaoser correspondente a cinqenta por cento do valor mximo do respectivo nvel, classe e padro; e

    II - para as aposentadorias concedidas e penses institudas aps 19 de fevereiro de 2004:

    a) quando ao servidor que deu origem aposentadoria ou penso se aplicar o disposto nos arts. 3 oe6 da Emenda Constitucional n 41, de 2003, e no art. 3 da Emenda Constitucional n 47, de 5 de julhode 2005, aplicar-se- o percentual constante no inciso I; e

    b) aos demais casos aplicar-se-, para fins de clculo das aposentadorias e penses, o disposto na Lein 10.887, de 2004.

    Art. 43. Os valores devidos ao servidor em razo da estrutura remuneratria proposta pela Lei n10.862, de 2004, quanto ao vencimento bsico, gratificao de desempenho de qualquer natureza e

    gratificao de habilitao e qualificao, no podem ser percebidos cumulativamente com os valoresde subsdio, vencimento bsico e gratificao de desempenho de que tratam os arts. 24 e 29.

    1o Os valores percebidos pelos servidores de que tratam as alneas a dos incisos I e II do art. 2oattulo de remunerao de 1ode abril at 4 de junho de 2008 devero ser deduzidos do valor devido aoservidor a ttulo de subsdio a partir 1ode abril de 2008, devendo ser compensados eventuais valorespagos a menor.

    2o Os valores percebidos pelos servidores de que tratam os incisos III e IV do art. 2o a ttulo devencimento bsico, gratificao de desempenho de qualquer natureza e gratificao de habilitao equalificao, de 1ode abril at 4 de junho de 2008, com base na estrutura remuneratria constante daLei n 10.862, de 2004, devero ser deduzidos do montante devido ao servidor a ttulo de vencimentobsico e gratificao de desempenho, conforme disposto no art. 29, a partir de 1o de abril de 2008,devendo ser compensados eventuais valores pagos a menor.

    Cesso de Servidores

    Art. 44. Fica vedada a cesso dos titulares de cargos integrantes do Quadro de Pessoal da ABIN,exceto para os casos previstos em legislao especfica ou investidura em cargo de Natureza Especialou do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS,nveis 4, 5, 6 ou equivalentes.

    Pargrafo nico. As cesses em desconformidade com o disposto no caputsero regularizadas at 6de outubro de 2008.

    Avaliao de Desempenho

    Art. 45. Os titulares de cargos de provimento efetivo integrantes do Quadro de Pessoal da ABIN serosubmetidos, periodicamente, a avaliao de desempenho, conforme disposto na legislao em vigoraplicvel aos servidores pblicos federais e em normas especficas a serem estabelecidas em ato doDiretor-Geral da ABIN, que permitam avaliar a atuao do servidor no exerccio do cargo e no mbitode sua rea de responsabilidade ou especialidade.

    Propriedade Intelectual

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    Art. 46. A propriedade intelectual criada por qualquer agente pblico em decorrncia do exerccio desuas atribuies ou na condio de representante da ABIN pertence exclusivamente Unio, a quemcaber exercer a eventual proteo ou a divulgao do seu contedo, conforme disposto em ato doDiretor-Geral da ABIN.

    Pargrafo nico. O disposto no caputaplica-se aos alunos de cursos ministrados pela ABIN, inclusiveaos do curso de formao integrante do concurso pblico para ingresso nos cargos de que tratam osincisos I e II do art. 2o.

    RevogaesArt. 47. Ficam revogados:

    I - os arts. 2oe 16 da Lei n 9.651, de 27 de maio de 1998;

    II - a Lei no10.862, de 20 de abril de 2004;

    III - os arts. 12 e 13 da Lei n 11.233, de 22 de dezembro de 2005;

    IV - o art. 7oda Lei no11.292, de 26 de abril de 2006; e

    V - a Lei no11.362, de 19 de outubro de 2006.

    Vigncia

    Art. 48. Esta Medida Provisria entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 4 de junho de 2008; 187oda Independncia e 120oda Repblica.

    LUIZ INCIO LULA DA SILVA

    Paulo Bernardo Silva

    Jorge Armando

    ANEXO I

    ESTRUTURA DE CLASSES E PADRES DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DA ABIN

    Tabela I

    Cargos de nvel superior e intermedirio

    Carreiras/Cargos Classe Padro

    III

    IIEspecial

    I

    VI

    V

    IV

    III

    II

    Primeira

    I

    VI

    V

    IV

    III

    II

    Segunda

    I

    Carreira de Oficial de Inteligncia

    Carreira de Oficial Tcnico de Inteligncia

    Carreira de Agente de Inteligncia

    Carreira de Agente Tcnico de Inteligncia

    Cargos de nveis superior e intermedirio do Grupo Informaes e doGrupo Apoio do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN

    Terceira V

  • 7/28/2019 Legislao ABIN

    24/110

    IV

    III

    II

    I

    Tabela IICargos de nvel auxiliar

    Cargo Classe Padro

    III

    IICargos de nvel auxiliar do Grupo Apoio do Plano de Carreiras eCargos da ABIN

    Especial

    I

    ANEXO II

    TABELA DE SUBSDIOS DAS CARREIRASDE OFICIAL DE INTELIGNCIA, OFICIAL TCNICO DE INTELIGNCIA,AGENTE DE INTELIGNCIA E AGENTE TCNICO DE INTELIGNCIA

    a) Subsdio do Cargo de Oficial de IntelignciaEm R$

    EFEITOS FINANCEIROS

    Classe Padro A partir de

    1 de abril de 2008

    A partir de

    1 de outubro de 2008

    III 10.277,5713.468,76

    II10.125,69

    13.269,71Especial

    I 9.976,05 13.073,61

    VI 9.685,48 12.692,83

    V 9.542,35 12.505,25

    IV 9.401,33 12.320,44

    III 9.262,39 12.138,36

    II 9.125,51 11.958,98

    Primeira

    I 8.990,65 11.782,25

    VI 8.728,79 11.439,07

    V 8.599,79 11.270,02

    IV 8.472,70 11.103,47

    III 8.347,49 10.939,38

    II 8.224,12 10.777,72

    Segunda

    I 8.102,59 10.618,44

  • 7/28/2019 Legislao ABIN

    25/110

    V 7.866,59 10.309,16

    IV 7.750,33 10.156,81

    III 7.635,80 10.006,71

    II 7.522,95 9.858,83

    Terceira

    I 7.411,78 9.713,13

    b) Subsdio do Cargo de Oficial Tcnico de Inteligncia

    Em R$

    EFEITOS FINANCEIROS

    Classe Padro A partir de

    1 de abril de 2008

    A partir de

    1 de outubro de 2008

    III 9.249,81 12.121,88

    II 9.113,12 11.942,74Especial

    I 8.978,45 11.766,25

    VI 8.716,93 11.423,55

    V 8.588,12 11.254,73

    IV 8.461,20 11.088,40

    III 8.336,15 10.924,52

    II 8.212,96 10.763,08

    Primeira

    I 8.091,59 10.604,03

    VI 7.855,91 10.295,16

    V 7.739,81 10.143,02

    IV 7.625,43 9.993,12

    III 7.512,74 9.845,44

    II 7.401,71 9.699,95

    Segunda

    I 7.292,33 9.556,60

    V 7.079,93 9.278,24

    IV 6.975,30 9.141,13

    III 6.872,22 9.006,04

    II 6.770,66 8.872,95

    Terceira

    I 6.670,60 8.741,82

  • 7/28/2019 Legislao ABIN

    26/110

    c) Subsdio do Cargo de Agente de Inteligncia

    Em R$

    EFEITOS FINANCEIROS

    Classe Padro A partir de

    1 de abril de 2008

    A partir de

    1 de outubro de 2008

    III 4.542,08 6.182,23

    II 4.474,96 6.090,87Especial

    I 4.408,83 6.000,85

    VI 4.280,41 5.826,07

    V 4.217,16 5.739,97

    IV 4.154,83 5.655,15

    III 4.093,43 5.571,57

    II 4.032,94 5.489,23

    Primeira

    I 3.973,34 5.408,11

    VI 3.857,61 5.250,59

    V 3.800,60 5.173,00

    IV 3.744,43 5.096,55

    III 3.689,10 5.021,23

    II 3.634,58 4.947,03

    Segunda

    I 3.580,87 4.873,92

    V 3.476,57 4.731,96

    IV 3.425,19 4.662,03

    III 3.374,57 4.593,13

    II 3.324,70 4.525,25

    Terceira

    I 3.275,57 4.458,38

    d) Subsdio do Cargo de Agente Tcnico de IntelignciaEm R$

    EFEITOS FINANCEIROS

    Classe Padro A partir de

    1 de abril de 2008

    A partir de

    1 de outubro de 2008

    III 4.087,87 5.564,01Especial

    II 4.027,46 5.481,78

  • 7/28/2019 Legislao ABIN

    27/110

    I 3.967,95 5.400,77

    VI 3.852,37 5.243,46

    V 3.795,44 5.165,97

    IV 3.739,35 5.089,64

    III 3.684,09 5.014,41

    II 3.629,65 4.940,31

    Primeira

    I 3.576,01 4.867,30

    VI 3.471,85 4.725,53

    V 3.420,54 4.655,70

    IV 3.369,99 4.586,90

    III 3.320,19 4.519,11

    II 3.271,12 4.452,33

    Segunda

    I 3.222,78 4.386,53

    V 3.128,91 4.258,76

    IV 3.082,67 4.195,83

    III 3.037,11 4.133,82

    II 2.992,23 4.072,73

    Terceira

    I 2.948,01 4.012,54

    ANEXO III

    TABELAS DE VENCIMENTO BSICO DOS CARGOS DE NVEIS SUPERIOR E INTERMEDIRIO DO GRUPOINFORMAES

    (Inciso III do art. 2o)

    a) Vencimento bsico do cargo de nvel superior de Instrutor de Informaes do Grupo Informaes

    Em R$

    EFEITOS FINANCEIROS

    Classe Padro A partir de

    1ode abril de 2008

    A partir de

    1ode outubro de 2008

    III 4.459,81 5.181,88

    II 4.393,90 5.105,30Especial

    I 4.328,97 5.029,85

    VI 4.202,88 4.883,36

    V 4.140,77 4.811,19

    Primeira

    IV 4.079,58 4.740,09

  • 7/28/2019 Legislao ABIN

    28/110

    III 4.019,28 4.670,03

    II 3.959,89 4.601,02

    I 3.901,37 4.533,03

    VI 3.787,73 4.400,99

    V 3.731,76 4.335,95

    IV 3.676,61 4.271,87

    III 3.622,28 4.208,74

    II 3.568,75 4.146,55

    Segunda

    I 3.516,01 4.085,27

    V 3.413,59 3.966,28

    IV 3.363,15 3.907,66

    III 3.313,45 3.849,92

    II 3.264,48 3.793,02

    Terceira

    I 3.216,24 3.736,97

    b) Vencimento bsico dos demais cargos de nvel superior do Grupo Informaes

    Em R$

    EFEITOS FINANCEIROS

    Classe Padro A partir de

    1ode abril de 2008

    A partir de

    1ode outubro de 2008

    III 3.748,43 4.377,42

    II 3.705,06 4.326,77Especial

    I 3.683,27 4.301,32

    VI 3.515,42 4.105,31

    V 3.474,78 4.057,85

    IV 3.434,63 4.010,96

    III 3.394,94 3.964,61

    II 3.355,71 3.918,80

    Primeira

    I 3.316,96 3.873,55

    VI 3.147,44 3.675,58Segunda

    V 3.111,13 3.633,18

  • 7/28/2019 Legislao ABIN

    29/110

    IV 3.075,25 3.591,28

    III 3.039,78 3.549,86

    II 3.004,74 3.508,94

    I 2.970,11 3.468,49

    V 2.818,57 3.291,53

    IV 2.786,13 3.253,64

    III 2.754,07 3.216,20

    II 2.722,39 3.179,21

    Terceira

    I 2.691,08 3.142,64

    c) Vencimento bsico do cargo de nvel intermedirio de Monitor de Informaes do Grupo Informaes

    Em R$

    EFEITOS FINANCEIROS

    Classe Padro

    A partir de 1ode abril de 2008

    III 2.428,57

    II 2.420,36Especial

    I 2.411,95

    VI 2.380,37

    V 2.372,54

    IV 2.365,25

    III 2.357,39

    II 2.349,15

    Primeira

    I 2.341,31

    VI 2.312,15

    V 2.304,84

    IV 2.297,89

    III 2.290,39

    II 2.283,42

    Segunda

    I 2.275,88

    V 2.249,51Terceira

    IV 2.242,27

  • 7/28/2019 Legislao ABIN

    30/110

    III 2.235,41

    II 2.228,93

    I 2.221,91

    d) Vencimento bsico dos demais cargos de nvel intermedirio do Grupo InformaesEm R$

    EFEITOS FINANCEIROS

    Classe Padro

    A partir de 1ode abril de 2008

    III 2.148,00

    II 2.143,46Especial

    I 2.139,18

    VI 2.126,42

    V 2.122,18

    IV 2.117,94

    III 2.113,7