Legislacao Do Sus Prova Do Hub Ibfc 2013 Comentada

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  • LEGISLAO APLICADA AO

    SUS PARA OS HOSPITAIS

    UNIVERSITRIOS

    AULA 1

    Natale Souza & Rmulo Passos

    2014

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    Ol amigos (as),

    Neste curso de Legislao Aplicada ao SUS 100 Questes Comentadas, em 13

    aulas, resolveremos todas as questes cobradas nos concursos da EBSERH dos Hospitais

    Universitrios, realizados desde o ano de 2012.

    As aulas sero divididas por provas, de forma que voc possa entender como as bancas

    IADES, AOCP e IBFC exploram o tema. Objetiva-se tambm lhe apresentar um

    direcionamento dentro do universo de contedos que compe a LEGISLAO APLICADA

    AO SUS. As bancas possuem uma metodologia prpria e verifica-se ainda uma tendncia por

    determinados assuntos e questes, da a importncia de se realizar um estudo dirigido, como o

    que propomos neste curso.

    O curso tem como principal fonte bibliogrfica as leis e normas exigidas no edital bem

    como o livro Legislao do SUS - 451 Questes Comentadas, hoje o mais vendido e melhor

    avaliado do Brasil quando o assunto Sade Pblica. A obra do professor Rmulo Passos a

    REFERNCIA em legislao do Sistema nico de Sade para concursos pblicos em todo o

    pas. Saiba mais sobre o livro em http://goo.gl/cL5GZr.

    Bem, mas qual a diferena entre o livro e este curso?

    Direcionaremos a nossa abordagem para TODOS os concursos dos Hospitais

    Universitrios organizados pela EBSERH

    Assim com em todos os cursos disponveis na plataforma www.romulopassos.com.br,

    aqui tambm teremos fruns de dvidas para cada aula. Isso lhe possibilitar o contato direto

    com o professor. Voc se sentir em uma sala de aula, mas no conforto do seu lar.

    Curso - Legislao Aplicada ao SUS Preparatrio para os HUs/EBSERH

    Abordar especificamente os 6 assuntosprevistos nos editais dos concursos dohospitais universitrios, organizadospela EBSEH, com TODAS as questes daIBFC, IADES e AOCP;

    As aulas so divididas por provas, comquestes de todos os assuntos;

    indicado para quem dispe de poucotempo de estudo, bem como para quemdeseja fazer a reviso dos temascontextualizada ao estilo das provas doshospitais universitrios.

    Livro - Legislao do SUS - 451Questes Comentadas

    Aborda toda a Legislao do SUS (12assuntos), com questes de mais de 60bancas diferentes. uma obra completa,para aprofundamento e estudo dequalquer concurso/residncia na rea dasade;

    Os captulos so organizados por cadaassunto;

    Indicado para quem est iniciando osestudos; quer aprofundar osconhecimentos etc.

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    O investimento ser de R$ 50,00 (isso mesmo, cerca de R$ 3,00 por aula). Visando

    complementar ao mximo a sua preparao, disponibilizaremos gratuitamente todas as 10

    aulas do curso de Epidemiologia e Sade Pblica.

    A metodologia empregada em nossas aulas contempla a resoluo comentada das

    questes associada exposio da teoria de maneira que se complementem e possibilitem a

    compreenso dos temas tratados, e no a simples decoreba. Ao fim de cada aula, ser

    apresentada a lista com todos os exerccios nela comentados, para que o aluno, a seu critrio,

    resolva-os antes de ver o gabarito e ler seus comentrios.

    Ser um prazer caminharmos novamente com vocs que j participam dos nossos

    projetos. Aos novos colegas, ser igualmente prazeroso conhec-los.

    Professora Olvia Brasileiro

    Diretora da empresa Brasileiro & Passos Preparatrio (CNPJ:19.268.670/0001-11)

    Professora Natale Souza

    Enfermeira pela Universidade Estadual de Feira de Santana (1999) com mestrado em

    epidemiologia pela Universidade Estadual de Feira de Santa. Tambm possui especializao

    em Sade da Famlia pela Universidade Federal de Minas Gerais e em Sade Coletiva pela

    Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

    Entre os anos de 2001 e 2003, atuou como Consultora do Programa Nacional de

    Controle da Dengue -SESAB/ Cenepi/MS/OPAS.

    H mais de 10 anos, leciona em cursos de ps-graduao na rea da sade, atuando

    tambm como professora substituta de instituies de ensino superior como a UFS, UNIT,

    Estcio de S, Uninter, FTC e Atualiza.

    autora de Guias para concursos em Legislao do SUS, Polticas de Sade/Sade

    Coletiva e Enfermagem.

    Atualmente, servidora pblica municipal vinculada a Secretaria Municipal de Sade

    de Salvador, educadora pela FIOCRUZ e Consultora em gesto de sade.

    Mas quem so os professores que nos guiaro ao longodesta caminhada?

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    Professor Rmulo Silva Passos

    Graduado em Enfermagem pela UFPB e ps-graduado em Sade Coletiva pelo ISC-

    UFBA. Exerceu a funo de coordenador municipal de sade, durante quatro anos, em Campo

    Alegre de Lourdes-BA.

    Na sua trajetria no mundo dos concursos, foi aprovado em cinco certames nas reas da

    enfermagem e administrativa. Em 2012, foi aprovado em 1 lugar geral no concurso da

    Secretaria Municipal de Sade de Juazeiro-BA. Atualmente, servidor pblico federal

    vinculado ao Instituto Nacional do Seguro Social e concurseiro como vocs.

    Tem a experincia de ter ministrado cursos preparatrios para grandes certames como o

    concurso de Analista Tcnico Administrativo do MPOG, organizado pela ESAF, o da

    ANVISA, os dos Hospitais Universitrios da UFMA, da UNB e da UFTM, bem como ter

    publicado o livro Legislao do SUS - 451 Questes Comentadas", o mais vendido e melhor

    avaliado do gnero no Brasil.

    Agora, vamos ao que interessa. Apresentaremos o cronograma de disponibilizao das

    aulas e, em seguida, passaremos ao curso propriamente dito. Seja bem-vindo (a).

    CRONOGRAMA

    N Aulas Datas

    01 Prova do HUB/IBFC (2013) 10/02/2014

    02 Prova do HU-UFTM parte 1 (2013) 15/02/2014

    03 Prova do HU-UFTM parte 2 (2013) 18/02/2014

    04 Prova do HU-UFTM parte 3 (2013) 22/02/2014

    05 Prova do HU-UFES (2014) 26/02/2014

    06 Prova do HU-UFPI (2012) 03/03/2014

    07 Prova do HUB/IADES (01/2013) 07/03/2014

    08 Prova do HU-UFPI (2013) 11/03/2014

    09 Prova do HUB (09/2013) 15/03/2014

    10 Prova do HU-UFMA (2013) 19/03/2014

    11 Prova do HU-UFRN parte 1 (2014) 23/03/2014

    12 Prova do HU-UFRN parte 2 (2014) 27/03/2014

    13 Prova do HU-UFRN parte 3 (2014) 31/03/2014

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    Questes de Legislao do SUS do concurso HUB, aplicado no dia

    06/10/2013 Cargos de Nvel Superior.

    01. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) A notificao e investigao de casos de doenas e

    agravos que constam da lista nacional de doenas de notificao compulsria alimentam um

    dos sistemas de informao em sade do Brasil, denominado:

    a) Sistema Nacional de Agravos de Notificao Compulsria (SINASC).

    b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM).

    c) Sistema de Informao de Agravos de Notificao (SINAN).

    d) Sistema de Informaes Gerenciais de Doenas de notificao compulsria (SIG-NC).

    COMENTRIOS:

    Vamos visualizar, na tabela abaixo, as principais caractersticas dos sistemas de

    informao em sade descritos na questo em tela.

    Sistemas de Informao do SUS

    SINASC

    Utiliza como instrumento de coleta de dados a Declarao de Nascido Vivo (DN). O preenchimento da DN feito nos estabelecimentos de sade que realizam

    partos e nos cartrios de registro civil para os partos domiciliares;

    Permite conhecer quantas crianas nascem por ano e por regio, bem como as caractersticas ligadas sade da me (idade gestacional, por exemplo) e do

    recm-nascido (presena de malformaes congnitas ao nascer), apontando que

    necessidades assistenciais devem ser atendidas na regio dos nascimentos para

    melhorar a qualidade da assistncia pr-natal criana;

    Capta dados sobre as condies de gravidez, parto e nascimento, incluindo, entre outros, o peso ao nascer, a idade gestacional, a realizao de pr-natal e hbitos de

    vida da me do recm-nascido.

    SINAN

    Abrange o conjunto de aes relativas coleta e processamento de dados, fluxo e divulgao de informaes sobre a ocorrncia de agravos de notificao

    compulsria, de interesse nacional, estadual e municipal.

    Os casos suspeitos e/ou confirmados das doenas, constantes da Lista de Doenas de Notificao Compulsria1 devero ser notificados por meio do SINAN.

    Rene todas as informaes relativas aos agravos de notificao, alimentado pelas notificaes compulsrias.

    SIM Rene os dados relativos aos bitos ocorridos. Alimentado pelos atestados de

    bito emitidos, possibilita o conhecimento da distribuio dos bitos por faixa

    etria, sexo, causa e outras informaes.

    SIG-NC O Sistema de Informao que gerencia as doenas de notificao compulsria o SINAN. No existe o SIG-NC.

    1 Lista Completa

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    Nesses termos, o gabarito da questo a letra C.

    02. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) A lei 8080/1990 NO incluiu no campo de atuao do

    Sistema nico de Sade-SUS:

    a) A participao na formulao da poltica e na execuo de aes de combate fome e

    distribuio de renda.

    b) A ordenao da formao de recursos humanos na rea de sade.

    c) A vigilncia nutricional e orientao alimentar.

    d) A colaborao na proteo do meio ambiente.

    COMENTRIOS:

    Vamos aproveitar essa questo para estudarmos as principais aes includas no campo

    de atuao do SUS, conforme reza o art. 6 da Lei n 8.080/90.

    Ressaltamos que o SUS um sistema de sade universal complexo, tendo um campo de

    atuao muito amplo para garantir o atendimento integral ao usurio de sade.

    Esto includas no campo de atuao do SUS (Lei n 8.080/90, art. 6)

    I - a execuo de aes:

    a) de vigilncia sanitria;

    b) de vigilncia epidemiolgica;

    c) de sade do trabalhador; e

    d) de assistncia teraputica integral, inclusive farmacutica;

    II - a participao na formulao da poltica e na execuo de aes de saneamento bsico;

    III - a ordenao da formao de recursos humanos na rea de sade;

    IV - a vigilncia nutricional e a orientao alimentar;

    V - a colaborao na proteo do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulao da poltica de medicamentos, equipamentos, imunobiolgicos e outros insumos

    de interesse para a sade e a participao na sua produo;

    VII - o controle e a fiscalizao de servios, produtos e substncias de interesse para a sade;

    VIII - a fiscalizao e a inspeo de alimentos, gua e bebidas para consumo humano;

    IX - a participao no controle e na fiscalizao da produo, transporte, guarda e utilizao de

    substncias e produtos psicoativos, txicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua rea de atuao, do desenvolvimento cientfico e tecnolgico;

    XI - a formulao e execuo da poltica de sangue e seus derivados.

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    A alternativa A est incorreta, porque no h referncia, na legislao referida, da

    participao na formulao da poltica e na execuo de aes de combate fome e

    distribuio de renda (item descabido). As demais alternativas esto de acordo com o art. 6 da

    lei em tela.

    03. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Sobre a Resoluo 453/2012 do Conselho Nacional da

    Sade, que define funcionamento dos conselhos de sade, assinale a alternativa incorreta:

    a) A cada eleio, os segmentos de representaes de usurios, trabalhadores e prestadores de

    servios, ao seu critrio, promovem a renovao de, no mnimo, 50% de suas entidades

    representativas.

    b) Compete aos conselheiros examinar propostas e denncias de indcios de irregularidades,

    nas aes e aos servios de sade.

    c) O tempo de mandato dos conselheiros ser definido pelas respectivas representaes.

    d) O conselho de sade ter poder de deciso sobre o seu oramento e no ser mais apenas o

    gerenciador de suas verbas.

    COMENTRIOS:

    Item A. Incorreto. De acordo como a Resoluo 453/2012 do CNS, recomenda-se que, a

    cada eleio, os segmentos de representaes de usurios, trabalhadores e prestadores de

    servios, ao seu critrio, promovam a renovao de, no mnimo, 30% de suas entidades

    representativas.

    Item B. Correto. Compete aos conselhos de sade: fiscalizar e acompanhar o

    desenvolvimento das aes e dos servios de sade e encaminhar denncias aos respectivos

    rgos de controle interno e externo, conforme legislao vigente; examinar propostas e

    denncias de indcios de irregularidades, responder no seu mbito a consultas sobre assuntos

    pertinentes s aes e aos servios de sade, bem como apreciar recursos a respeito de

    deliberaes do Conselho nas suas respectivas instncias;

    Item C. Correto. O mandato dos conselheiros de sade ser definido no regimento interno

    do respectivo conselho, segundo determinao do 5 do art. 2 da Lei 8.142/90.

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    Item D. Correto. As trs esferas de Governo garantiro autonomia administrativa para o

    pleno funcionamento do Conselho de Sade, dotao oramentria, autonomia financeira e

    organizao da secretaria-executiva com a necessria infraestrutura e apoio tcnico:

    I - cabe ao Conselho de Sade deliberar em relao sua estrutura administrativa e o quadro

    de pessoal;

    II - o Conselho de Sade contar com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa

    preparada para a funo, para o suporte tcnico e administrativo, subordinada ao Plenrio do

    Conselho de Sade, que definir sua estrutura e dimenso;

    III - o Conselho de Sade decide sobre o seu oramento.

    Nessa tela, o gabarito a letra A.

    04. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo o Decreto Presidencial n 7.508, de 28 de

    junho de 2011, a descrio geogrfica da distribuio de recursos humanos e de aes e

    servios de sade ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade

    instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de sade

    do sistema a definio de

    a) Pactuao Integrada em Sade.

    b) Rede hierarquizada em Sade.

    c) Rede de Ateno Sade.

    d) Mapa da Sade.

    COMENTRIOS:

    O enunciado da questo traz o conceito de Mapa da Sade, descrito no dispositivo legal em

    questo. Esse instrumento ser utilizado na identificao das necessidades de sade e orientar o

    planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas de

    sade (art. 17).

    Mandato dos Conselheiros de Sade

    ser definido no regimento interno do respectivo conselho de sade;

    os conselheiros podem ser reconduzidos, desde que previsto em regimento prprio .

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    O gabarito da questo, portanto, a letra D.

    05. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Considerando a Lei n 8142/1990, analise os itens

    abaixo e a seguir assinale a alternativa correta:

    I. A Conferncia de Sade reunir-se- a cada 2 (dois) anos com a representao dos vrios

    segmentos sociais, para avaliar a situao de sade e propor as diretrizes para a formulao da

    poltica de sade nos nveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou,

    extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Sade.

    II. O Conselho de Sade, em carter permanente e deliberativo, rgo colegiado composto por

    representantes do governo, prestadores de servio, profissionais de sade e usurios, atua na

    formulao de estratgias e no controle da execuo da poltica de sade na instncia

    correspondente, inclusive nos aspectos econmicos e financeiros, cujas decises sero

    homologadas pelo chefe do poder legalmente constitudo em cada esfera do governo.

    III. O Conselho Nacional de Secretrios de Sade (Conass) e o Conselho Nacional de

    Secretrios Municipais de Sade (Conasems) tero representao no Conselho Nacional de

    Sade. A representao dos usurios nestes conselhos ser definida pelos prprios conselhos.

    IV. A representao dos usurios nos Conselhos de Sade e Conferncias ser paritria em

    relao ao conjunto dos demais segmentos.

    V. As Conferncias de Sade e os Conselhos de Sade tero sua organizao e normas de

    funcionamento definidas em regimento prprio, provados pelas respectivas secretarias

    municipais, estaduais ou Ministrio da Sade.

    a) I, II, III, IV e V esto corretas.

    b) Apenas II e IV esto corretas

    c) Apenas I, II, IV e V esto corretas.

    d) Apenas II, IV e V esto corretas.

    COMENTRIOS:

    Meus amigos, como expliquei de forma bem detalhada esse assunto em nosso livro,

    vamos direto aos itens errados:

    Mapa da Sade

    um intrumento importante para o conhecimento da necessidade de sade de cada regio;

    visa orientar o planejamento de sade integrado por todas as esferas de governo.

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    Item I. A Conferncia de Sade reunir-se- a cada 4 anos com a representao dos

    vrios segmentos sociais, para avaliar a situao de sade e propor as diretrizes para a

    formulao da poltica de sade nos nveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo

    ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Sade.

    Item III. O Conselho Nacional de Secretrios de Sade (Conass) e o Conselho Nacional

    de Secretrios Municipais de Sade (Conasems) tero representao no Conselho Nacional de

    Sade. A representao dos usurios nestes conselhos ser paritria em relao ao

    conjunto dos demais segmentos, e no definida pelos prprios conselhos.

    Item V. As Conferncias de Sade e os Conselhos de Sade tero sua organizao e

    normas de funcionamento definidas em regimento prprio, provados pelo respectivo

    conselho, e no pelas respectivas secretarias municipais, estaduais ou Ministrio da Sade.

    Nessa tela, o gabarito a letra B.

    Composio dos conselhos e conferncias de sade

    (PARITRIA)

    50% de usurios

    50% de representantes dos demais segmentos

    25% de gestores ou prestadores de servios do SUS;

    25% de trabalhadores da sade.

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    Questes de Legislao do SUS do concurso HUB, aplicado no dia

    06/10/2013 Cargos de Nvel Mdio.

    06. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) O documento de entrada do Sistema de Informaes

    sobre Nascidos Vivos :

    a) Certido de Nascimento.

    b) Resumo de alta hospitalar do binmio me/recm nato.

    c) Notificao de parto.

    d) Declarao de Nascido Vivo.

    COMENTRIOS:

    O Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos (SINASC) utiliza como instrumento de

    coleta de dados a Declarao de Nascido Vivo (DN). O preenchimento da DN feito nos

    estabelecimentos de sade que realizam partos e nos cartrios de registro civil para os partos

    domiciliares.

    Esse sistema permite conhecer quantas crianas nascem por ano e por regio, bem como as

    caractersticas ligadas sade da me (idade gestacional, por exemplo) e do recm-nascido

    (presena de malformaes congnitas ao nascer), apontando que necessidades assistenciais devem ser

    atendidas na regio dos nascimentos para melhorar a qualidade da assistncia pr-natal criana;

    A Certido de Nascimento feita a partir das informaes registradas na DN.

    Nesses termos, o gabarito a letra D.

    07. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) A lei 8080/90 no inclui entre os princpios e diretrizes

    do Sistema nico de Sade:

    a) nfase na descentralizao dos servios para os municpios.

    b) Utilizao da estratificao de risco como estratgia para a Ateno de Urgncia e

    Emergncia.

    c) Regionalizao e hierarquizao da rede de servios de sade.

    d) Conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos da Unio, dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, na prestao de servios de assistncia sade

    da populao.

    COMENTRIOS:

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    Pgina 11

    Os princpios dos SUS esto consagrados especialmente na CF/88 e na Lei n 8.080/90.

    Genericamente falando, os princpios norteadores do SUS, dispostos nesses dispositivos

    legais, so: universalidade, equidade, integralidade, hierarquizao e regionalizao,

    descentralizao e participao da comunidade.

    A Lei n 8.080/90, alm de reafirmar os princpios e diretrizes do SUS estabelecidos

    pela CF/88, criou outros princpios e diretrizes, conforme descrio na tabela abaixo:

    Princpios e Diretrizes do SUS (Lei n 8.080/90, art. 7)

    I - universalidade de acesso aos servios de sade em todos os nveis de assistncia;

    II - integralidade de assistncia, entendida como conjunto articulado e contnuo das aes e

    servios preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os nveis

    de complexidade do sistema;

    III - preservao da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade fsica e moral;

    IV - igualdade da assistncia sade, sem preconceitos ou privilgios de QUALQUER

    ESPCIE;

    V - direito informao, s pessoas assistidas, sobre sua sade;

    VI - divulgao de informaes quanto ao potencial dos servios de sade e a sua utilizao

    pelo usurio;

    VII - utilizao da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocao de

    recursos e a orientao programtica;

    VIII - participao da comunidade;

    IX - descentralizao poltico-administrativa, com direo nica em cada esfera de governo:

    a) nfase na descentralizao dos servios para os municpios;

    b) regionalizao e hierarquizao da rede de servios de sade;

    X - integrao em nvel executivo das aes de sade, meio ambiente e saneamento

    bsico;

    XI - conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos da Unio, dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municpios na prestao de servios de assistncia sade da

    populao;

    XII - capacidade de resoluo dos servios em todos os nveis de assistncia; e

    XIII - organizao dos servios pblicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins

    idnticos.

    A utilizao da estratificao de risco como estratgia para a Ateno de Urgncia e

    Emergncia preconizada pela Poltica Nacional de Urgncia e Emergncia, mas no um

    princpio do SUS previsto no art. 7 da Lei n 8.080/90. Nestes termos o gabarito a letra B;

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    08. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Sobre a Resoluo 453/2012 do Conselho Nacional da

    Sade, que define funcionamento dos conselhos de sade, assinale a alternativa incorreta:

    a) As reunies plenrias dos Conselhos de Sade so abertas ao pblico e devero acontecer

    em espaos e horrios que possibilitem a participao da sociedade.

    b) competncia do Conselho de Sade avaliar e deliberar sobre contratos, consrcios e

    convnios, conforme as diretrizes dos Planos de Sade Nacional, Estaduais, do Distrito

    Federal e Municipais.

    c) Acompanhar e controlar a atuao do setor privado credenciado mediante contrato ou

    convnio na rea de sade no competncia do Conselho de Sade.

    d) competncia do Conselho de Sade fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das

    aes e dos servios de sade e encaminhar denncias aos respectivos rgos de controle

    interno e externo, conforme legislao vigente.

    COMENTRIOS:

    Essa questo resolvida facilmente pelo bom senso. O setor privado credenciado

    mediante contrato ou convnio na rea de sade faz parte do SUS. Ento, sua atuao dever

    ser acompanhada e controlada pelos conselhos de sade. Logo, a alternativa C a incorreta.

    09. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo o Decreto Presidencial n 7.508, de 28 de

    junho de 2011, conjunto de aes e servios de sade articulados em nveis de complexidade

    crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistncia sade a definio de:

    a) Rede de Ateno Sade.

    b) Regio de Sade.

    c) Universalidade.

    d) Regionalizao.

    COMENTRIOS:

    Nos termos do inciso VI do art. 2 Decreto n 7.508/11, o conceito descrito no

    enunciado da questo refere-se rede de ateno sade.

    As Redes de Ateno Sade (RAS) estaro compreendidas no mbito de uma

    Regio de Sade, ou de vrias delas, em consonncia com diretrizes pactuadas nas

    Comisses Intergestores Regionais, Bipartites e Tripartite (Decreto n 7.508/11, art. 7).

  • L e g i s l a o A p l i c a d a a o S U S p a r a o s H o s p i t a i s U n i v e r s i t r i o s N a t a l e S o u z a & R m u l o P a s s o s

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    Pgina 13

    Ressalta-se que a Rede de Ateno Sade (RAS) o conjunto de aes e servios de

    sade articulados em nveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a

    integralidade da assistncia sade.

    O gabarito, portanto, a letra A.

    10. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo artigo 199 da Constituio da Repblica

    Federativa do Brasil, a assistncia sade livre iniciativa privada. Analise os itens abaixo

    e a seguir assinale a alternativa correta:

    I. As instituies privadas podero participar de forma complementar do sistema nico de

    sade, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito pblico ou convnio, tendo

    preferncia as entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos.

    II. vedada a destinao de recursos pblicos para auxlios ou subvenes s instituies

    privadas com fins lucrativos.

    III. vedada a participao direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na

    assistncia sade no Pas, salvo nos casos previstos em lei.

    a) I, II, III so corretos.

    b) Apenas I e II so corretos.

    c) Apenas III correto.

    d) Apenas I correto.

    COMENTRIOS:

    Fonte: www.saude.gov.br

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    Pgina 14

    Todos os itens esto corretos. Vamos fazer algumas consideraes sobre o assunto:

    Item I. Correto. As instituies privadas podero participar de forma complementar do

    sistema nico de sade, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito pblico ou

    convnio, tendo preferncia as entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos.

    Itens II e III. Corretos. A CF/88 e a Lei n 8.080/90 criaram protees para a assistncia

    sade no Brasil em relao interveno de outros pases.

    Primeiramente, foi assegurado pela CF/88 (art. 199, 3) que seria vedada a

    participao direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistncia sade

    no Pas, salvo nos casos previstos em lei. Isso significa que a assistncia sade no Brasil

    deve ser prestada apenas pelo poder pblico, empresas e capitais brasileiros, podendo haver

    alguma exceo determinada por lei.

    Posteriormente, foi determinado pela Lei n 8.080/90 (art. 23) que seria vedada a

    participao direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistncia sade,

    salvo atravs de doaes de organismos internacionais vinculados Organizao das Naes

    Unidas (ONU), de entidades de cooperao tcnica e de financiamento e emprstimos.

    A Lei n 8.080/90 (art. 15, inciso XII) determina ainda que a Unio, os estados, o

    Distrito Federal e os municpios podero executar, em seu mbito administrativo, a realizao

    de operaes externas de natureza financeira de interesse da sade, desde que

    autorizadas pelo Senado Federal. Isso significa dizer que qualquer emprstimo, convnio ou

    acordo firmado pelos entes federativos com instituies internacionais somente poder ser

    feito aps aprovao do Senado Federal.

    Participao da iniciativa privada no SUS

    COMPLEMENTAR, com preferncia para

    entidades filantrpicas;

    entidades sem fins lucrativos.

    vedada a participao direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistncia sade, salvo atravs de (art. 23):

    doaes de organismos internacionais vinculados ONU;

    entidades de cooperao tcnica;

    financiamento e emprstimos.

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    Intervenes de Pases Estrangeiros na Sade Brasileira

    vedada a participao direta ou

    indireta de empresas ou capitais

    estrangeiros na assistncia sade no

    Pas, salvo nos casos previstos em lei

    (CF/88, art. 199, 3).

    A Lei n 8.080/90 (art. 23) prev essa

    participao atravs de doaes de

    organismos internacionais vinculados

    ONU, de entidades de cooperao tcnica e

    de financiamento e emprstimos.

    A Unio, os estados, o Distrito Federal e os municpios podero executar, em seu mbito

    administrativo, a realizao de operaes externas de natureza financeira de interesse

    da sade, desde que autorizadas pelo Senado Federal (Lei n 8.080/90, art. 15, inciso

    II).

    Contatamos que todos os itens esto corretos e o gabarito a letra A.

    ========

    Obrigado a todos que chegaram ao final da nossa primeira aula. Vocs perceberam que

    a abordagem prtica do contedo essencial para filtragem daquilo que geralmente vem

    sendo cobrado pelas bancas de concursos pblicos? Esse o grande diferencial dos alunos

    que conseguem a aprovao.

    Estamos felizes pelo nosso primeiro em conjunto e temos certeza que ser um caminho

    vitoriosos para todos os alunos que se juntarem e enriquecerem este trabalho.

    At o nosso prximo encontro.

    Professores Natale Souza e Rmulo Passos.

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    Conhea os cursos que podero

    fazer a diferena para a sua aprovao.

    RETA FINAL

    Curso Completo de Enfermagem para Concursos

    Aos amigos da Enfermagem que ainda no conhecem o melhor

    e mais completo curso de enfermagem para concursos do Brasil,

    gostaria de convid-los para acessarem as quatro primeiras

    aulas gratuitas.

    Em 21 aulas escritas em formato PDF, os professores Rmulo

    Passos, Grabriela Portela e convidados comentam mais de 1.300

    questes de concursos anteriores. Sero mais de 2.000 pginas

    de contedo referenciado.

    PORTUGUS NA SADE

    Preparatrio para os Hospitais Universitrios

    O curso composto por 18 aulas escritas nas quais os

    professores comentam mais de 300 questes atuais relativas

    Lngua Portuguesa aplicadas pelas bancas IADES,

    Instituto AOCP, IBFC E IDECAM. As aulas foram

    elaboradas com foco especial nos concursos dos hospitais

    universitrios, no entanto, diante da abrangncia dos contedos

    e da metodologia trabalhados, este curso tambm indicado

    para quaisquer concursos da rea da sade. Acesse no link a

    seguir as quatro aulas iniciais gratuitas.

    LEGISLAO APLICADA AO SUS

    Preparatrio para os Hospitais Universitrios

    O curso composto por 13 aulas escritas nas quais os

    professores Natale Souza e Rmulo Passos comentam as

    questes relativas Legislao Aplicada ao SUS extradas das

    provas de todos os concursos dos Hospitais Universitrios

    ocorridos at o momento. As aulas foram elaboradas com uma

    abordagem prtica de todo o contedo programtico exigido

    pelos concursos dos Hospitais Universitrios relativos a esse

    tema. Acesse no link a seguir a aula inicial gratuita.

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    Pgina 17

    LEGISLAO APLICADA EBSERH

    Preparatrio para os Hospitais Universitrios

    O curso composto por 04 aulas escritas, nas quais os

    professores Olvia Brasileiro e Rmulo Passos comentam mais

    de 130 questes envolvendo todo o contedo programtico do

    tema Legislao Aplicada EBSERH, que exigido em

    todos os concursos dos Hospitais Universitrios geridos pela

    Empresa Brasileira de Servios Hospitalares. Acesse no link a

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    CURSO DE INFORMTICA NA SADE

    composto por 04 aulas escritas nas quais o professor Francisco

    Jnior comenta 120 questes sobre os temas mais relevantes de

    informtica exigidos em concursos pbicos na rea da sade.

    So 21 provas atuais comentadas na ntegra, o que lhe

    possibilitar uma viso geral sobre o tema. O curso indicado

    para todos os concursos que exijam dos candidatos

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    forma de esquemas grficos e exerccios de fixao, tornam

    mais fcil e objetivo o aprendizado dos inmeros dispositivos

    presentes nas normas que compe a legislao em sade. Acesse

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    Lista de Questes

    01. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) A notificao e investigao de casos de doenas e

    agravos que constam da lista nacional de doenas de notificao compulsria alimentam um

    dos sistemas de informao em sade do Brasil, denominado:

    a) Sistema Nacional de Agravos de Notificao Compulsria (SINASC).

    b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM).

    c) Sistema de Informao de Agravos de Notificao (SINAN).

    d) Sistema de Informaes Gerenciais de Doenas de notificao compulsria (SIG-NC).

    02. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) A lei 8080/1990 NO incluiu no campo de atuao do

    Sistema nico de Sade-SUS:

    a) A participao na formulao da poltica e na execuo de aes de combate fome e

    distribuio de renda.

    b) A ordenao da formao de recursos humanos na rea de sade.

    c) A vigilncia nutricional e orientao alimentar.

    d) A colaborao na proteo do meio ambiente.

    03. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Sobre a Resoluo 453/2012 do Conselho Nacional da

    Sade, que define funcionamento dos conselhos de sade, assinale a alternativa incorreta:

    a) A cada eleio, os segmentos de representaes de usurios, trabalhadores e prestadores de

    servios, ao seu critrio, promovem a renovao de, no mnimo, 50% de suas entidades

    representativas.

    b) Compete aos conselheiros examinar propostas e denncias de indcios de irregularidades,

    nas aes e aos servios de sade.

    c) O tempo de mandato dos conselheiros ser definido pelas respectivas representaes.

    d) O conselho de sade ter poder de deciso sobre o seu oramento e no ser mais apenas o

    gerenciador de suas verbas.

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    04. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo o Decreto Presidencial n 7.508, de 28 de

    junho de 2011, a descrio geogrfica da distribuio de recursos humanos e de aes e

    servios de sade ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade

    instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de sade

    do sistema a definio de

    a) Pactuao Integrada em Sade.

    b) Rede hierarquizada em Sade.

    c) Rede de Ateno Sade.

    d) Mapa da Sade.

    05. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Considerando a Lei n 8142/1990, analise os itens

    abaixo e a seguir assinale a alternativa correta:

    I. A Conferncia de Sade reunir-se- a cada 2 (dois) anos com a representao dos vrios

    segmentos sociais, para avaliar a situao de sade e propor as diretrizes para a formulao da

    poltica de sade nos nveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou,

    extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Sade.

    II. O Conselho de Sade, em carter permanente e deliberativo, rgo colegiado composto por

    representantes do governo, prestadores de servio, profissionais de sade e usurios, atua na

    formulao de estratgias e no controle da execuo da poltica de sade na instncia

    correspondente, inclusive nos aspectos econmicos e financeiros, cujas decises sero

    homologadas pelo chefe do poder legalmente constitudo em cada esfera do governo.

    III. O Conselho Nacional de Secretrios de Sade (Conass) e o Conselho Nacional de

    Secretrios Municipais de Sade (Conasems) tero representao no Conselho Nacional de

    Sade. A representao dos usurios nestes conselhos ser definida pelos prprios conselhos.

    IV. A representao dos usurios nos Conselhos de Sade e Conferncias ser paritria em

    relao ao conjunto dos demais segmentos.

    V. As Conferncias de Sade e os Conselhos de Sade tero sua organizao e normas de

    funcionamento definidas em regimento prprio, provados pelas respectivas secretarias

    municipais, estaduais ou Ministrio da Sade.

    a) I, II, III, IV e V esto corretas.

    b) Apenas II e IV esto corretas

    c) Apenas I, II, IV e V esto corretas.

    d) Apenas II, IV e V esto corretas.

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    Pgina 20

    06. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) O documento de entrada do Sistema de Informaes

    sobre Nascidos Vivos :

    a) Certido de Nascimento.

    b) Resumo de alta hospitalar do binmio me/recm nato.

    c) Notificao de parto.

    d) Declarao de Nascido Vivo.

    07. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) A lei 8080/90 no inclui entre os princpios e diretrizes

    do Sistema nico de Sade:

    a) nfase na descentralizao dos servios para os municpios.

    b) Utilizao da estratificao de risco como estratgia para a Ateno de Urgncia e

    Emergncia.

    c) Regionalizao e hierarquizao da rede de servios de sade.

    d) Conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos da Unio, dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, na prestao de servios de assistncia sade

    da populao.

    08. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Sobre a Resoluo 453/2012 do Conselho Nacional da

    Sade, que define funcionamento dos conselhos de sade, assinale a alternativa incorreta:

    a) As reunies plenrias dos Conselhos de Sade so abertas ao pblico e devero acontecer

    em espaos e horrios que possibilitem a participao da sociedade.

    b) competncia do Conselho de Sade avaliar e deliberar sobre contratos, consrcios e

    convnios, conforme as diretrizes dos Planos de Sade Nacional, Estaduais, do Distrito

    Federal e Municipais.

    c) Acompanhar e controlar a atuao do setor privado credenciado mediante contrato ou

    convnio na rea de sade no competncia do Conselho de Sade.

    d) competncia do Conselho de Sade fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das

    aes e dos servios de sade e encaminhar denncias aos respectivos rgos de controle

    interno e externo, conforme legislao vigente.

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    Pgina 21

    09. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo o Decreto Presidencial n 7.508, de 28 de

    junho de 2011, conjunto de aes e servios de sade articulados em nveis de complexidade

    crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistncia sade a definio de:

    a) Rede de Ateno Sade.

    b) Regio de Sade.

    c) Universalidade.

    d) Regionalizao.

    10. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo artigo 199 da Constituio da Repblica

    Federativa do Brasil, a assistncia sade livre iniciativa privada. Analise os itens abaixo

    e a seguir assinale a alternativa correta:

    I. As instituies privadas podero participar de forma complementar do sistema nico de

    sade, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito pblico ou convnio, tendo

    preferncia as entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos.

    II. vedada a destinao de recursos pblicos para auxlios ou subvenes s instituies

    privadas com fins lucrativos.

    III. vedada a participao direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na

    assistncia sade no Pas, salvo nos casos previstos em lei.

    a) I, II, III so corretos.

    b) Apenas I e II so corretos.

    c) Apenas III correto.

    d) Apenas I correto.

    GABARITO:

    1. C

    2. A

    3. A

    4. D

    5. B

    6. D

    7. B

    8. C

    9. A

    10. A