Legislação e ética profissional - Prof. Renato Horta · PDF file3 LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL Necessidade da legislação: Somente é necessária quando certa conduta causa

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    CURSO TCNICO DE: QUMICA

    Legislao e tica profissional

    2 Perodo

    Prof. Renato Horta 2008

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    NDICE

    LEGISLAO E TICA PROFISSIONAL .......................................................................................... 3 Necessidade da legislao:................................................................................................................ 3 Hermenutica e interpretao jurdica:............................................................................................... 3 Profisso regulamentada.................................................................................................................... 3 Competncia dos tcnicos em Qumica ............................................................................................. 3 Pessoa Jurdica: ................................................................................................................................. 4 Competncias dos Conselhos e Sindicato: ........................................................................................ 4 Lei 2800/56 e Dec. 85877/81 ............................................................................................................. 4 LEI 2800 ............................................................................................................................................. 6 Comentrio a Lei 2800/56 .................................................................................................................. 9 O presidente do CFQ ....................................................................................................................... 10 O CRQ.............................................................................................................................................. 11 Anuidades ........................................................................................................................................ 12 RESOLUO NORMATIVA No 66 DE 29.04.1983 .......................................................................... 13 RESOLUO NORMATIVA N 208 DE 12/12/2007 ........................................................................ 14 TICA PROFISSIONAL ................................................................................................................... 15 tica, moral, justia e Direito ............................................................................................................ 15 Cdigo de tica Resoluo - 927 do CFQ........................................................................................ 15 Resoluo 9503/00........................................................................................................................... 17 RESOLUO 927/70....................................................................................................................... 19 RESOLUO ORDINRIA N. 9.593, DE 13.07.2000 .................................................................... 20 Portaria n 169/03............................................................................................................................. 21 Portaria n 344/98..............................................................................................................................27

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    LEGISLAO E TICA PROFISSIONAL Necessidade da legislao: Somente necessria quando certa conduta causa repulsa, ou seja, quando desvirtua dos padres. Ex. todos sentam em carteiras, ou melhor, nas cadeiras que compem as carteira (no existe norma determinando isso), se algum, sentar no cho, poder causar repulsa, constrangimento (talvez no aquele que assenta no cho, mas sim a coletividade) da nasce a norma. As legislaes remontam de milnios antes de Cristo. A Bblia um conhecido exemplo de legislao codificada, sendo esta secionada da seguinte forma: Nova ou antiga aliana, Livros, captulos, versculos. (Ex. Antigo Testamento, Livro I Gneses; Capitulo 6; Versculo 14) As legislaes atuais so normalmente divididas da seguinte forma: Livro, Titulo, Capitulo, Seo. Artigo, Pargrafos, incisos e alneas. Hermenutica e interpretao jurdica: Hermenutica Estabelece critrios, princpios e mtodos para interpretao; Interpretao Aplicao daquilo que estabelecido pela hermenutica. Para interpretar a norma necessrio revelar o seu sentido e alcance. Ex. O Cdigo de tica do profissional Qumico: Estabelecer padres ticos esperados pela sociedade, acerca do profissional. Profisso regulamentada O profissional de Qumica possui profisso regulamentada pela CLT e pela Lei 2800/56. Algumas vantagens: Reserva de mercado; Piso salarial; Preocupao com a qualidade profissional At a edio da Lei 2800/56, somente a CLT/43 regulamentava a profisso, e esta Coletnea no reconhecida ao bacharel e ao tcnico o ttulo de PROFISSIONAL DA QUMICA. Somente com a edio da Lei que criou e instituiu o CFQ e o CRQ que foram inseridos os bacharis e tcnicos na categoria regulamentada de PROFISSIONAIS DE QUMICA. Competncia dos tcnicos em Qumica A) Anlises qumicas aplicadas indstria; B) Aplicao de processos de tecnologia qumica na fabricao de produtos, subprodutos e derivados, observada a especializao do respectivo diploma; C) Responsabilidade tcnica, em virtude de necessidades locais e a critrios do Conselho Regional de Qumica da jurisdio, de fbrica de pequena capacidade que se enquadre dentro da respectiva competncia e especializao. D) Lugar garantido no Conselho Federal, propondo e votando deliberaes.

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    Pessoa Jurdica: Conceito: a unidade de pessoas naturais ou de patrimnio, que visa consecuo de certos fins, reconhecida pela ordem jurdica como sujeito de direitos e obrigaes; so 3 os seus requisitos: organizao de pessoas ou de bens; lcitude de seus propsitos ou fins; capacidade jurdica reconhecida por norma. Existncia legal: as pessoas jurdicas de direito pblico iniciam-se em razo de fatos histricos, de criao constitucional, de lei especial; nas pessoas de direito privado, o fato que lhes d origem a vontade humana, sem necessidade de qualquer ato administrativo de concesso ou autorizao, salvo os casos especiais do CC (arts. 18 e 20, 1 e 2), porm a sua personalidade jurdica permanece em estado potencial, adquirindo status jurdico, quando preencher as formalidades ou exigncias legais; o processo gentico apresenta-se em 2 fases: a do ato constitutivo, que deve ser escrito, e a do registro pblico. Responsabilidades: as pessoas de direito pblico so civilmente responsveis por atos dos seus representantes que nessa qualidade causem danos a terceiros, procedendo de modo contrrio ao direito ou faltando dever prescrito por lei, salvo o direito regressivo contra os causadores do dano; bem como as de direito privado que prestem servios pblicos.

    Fim da pessoa jurdica: Principio da paridade dos atos.

    Competncias dos Conselhos e Sindicato: CFQ Conselho Federal de Qumica: Pessoa jurdica de direito pblico, sem fins lucrativos, localizado na DF, com competncia em todo o territrio nacional, possuindo como principal atribuio o dever de deliberar sobre exerccios das profisses.

    CRQ Conselho Regional de Qumica: Pessoa jurdica de direito pblico, sem fins lucrativos, localizado na capital estadual, com competncia em toda Unidade da Federao, possuindo como principal atribuio o registro e expedio de Carteira Profissional, alm da fiscalizao do exerccio da profisso. Compete tambm ao CRQ as demais atribuies delineadas na CLT.

    CRQ II Regio Rua So Paulo, 409, 16o andar, tel. 3271.4111.

    SINPROQUI Sindicato dos Profissionais da Qumica: Pessoa Jurdica de Direito Privado, sem fins lucrativos, com representatividade e plataforma em todo o Estado, cabendo a este a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas.

    Lei 2800/56 e Dec. 85877/81 O Sistema Conselho Federal de Qumica/Conselhos Regionais foi criado em 18 de junho de 1956 com o advento da Lei n 2.800, tambm conhecida como "LEI MATER DOS QUMICOS". Tal a importncia da Lei n 2.800/56 para a classe dos Profissionais da Qumica que a data de sua promulgao - 18 DE JUNHO - foi instituda pelo Conselho Federal de Qumica, como o DIA NACIONAL DO QUMICO. Uma das mais relevantes razes para a instituio do DIA NACIONAL DO QUMICO, na data de 18 DE JUNHO, se deve ao fato de que, foi a partir da criao do Sistema CFQ/CRQs que a nobre classe dos Profissionais da Qumica se habilitou a participar mais ativamente do progresso tecnolgico do nosso Pas, assegurando uma melhor qualificao do produto nacional, de modo a granjear para o Brasil a posio que lhe compete no Concerto das Naes, marcando, assim, a funo social da nossa categoria profissional no seio da Sociedade Brasileira. Embora o documento consolidado se constitusse numa grande contribuio para a fiscalizao do exerccio profissional, ele ainda pecava por permitir que leigos, funcionrios do Ministrio do Trabalho,

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    fizessem a fiscalizao do exerccio das atividades da Qumica. Em verdade, o que tais funcionrios faziam, era registrar, como "Qumicos", a quantos trabalhassem nos laboratrios das Empresas Industriais. No havia, pois, a Classe dos Profissionais da Qumica, e sim, pessoas leigas que por serem encontrados trabalhando nos laboratrios das indstrias, e at, no processamento industrial, eram "transformados" em Qumicos, em condies de igualdade, com os QUMICOS DIPLOMADOS! Porm, em conseqncia, a partir da promulgao da Lei n 2.800 de 18 de junho de 1956, pelo eminente poltico e ex-Presidente da Repblica, Dr. Juscelino Kubstichek de Oliveira, de cujo Projeto de Lei, foi Relator o nosso saudoso e igualmente grande poltico, o ex-Senador, Dr. Nelson Carneiro. A partir de ento, estruturou-se o Sistema Conselho Federal de Qumica/Conselhos Regionais, que formado por Profissionais da Qumica, cuja gama varia desde Tcnicos Qumicos, a Bacharis/