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JABOATÃO DOS GUARARAPES LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA BÁSICA Lei nº 165 de 20 de novembro de 1980 Com alterações das Leis Municipais N os 173/81 de 12/02/1981, 229/83 de 12/01/1983, 097/90 de 28/12/1990 (com os índices urbanísticos regulamentados pelo Decreto nº 031/91 de 26/03/1991), 087/94 de 13/04/1994, 144/96, 253/96 de 25/11/1996, 256/96 de 29/11/1996, 122/01 de 23/10/2001.

Lei 165 Legislacao a Do Município

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Nesta Lei são definidos todos os parâmetros Urbanísticos para as construções no município.

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JABOATÃO DOS

GUARARAPES

LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA

BÁSICA

Lei nº 165 de 20 de novembro de 1980

Com alterações das Leis Municipais Nos 173/81 de 12/02/1981, 229/83 de 12/01/1983, 097/90 de 28/12/1990 (com os índices urbanísticos regulamentados pelo Decreto nº 031/91 de 26/03/1991), 087/94 de 13/04/1994, 144/96, 253/96 de 25/11/1996, 256/96 de 29/11/1996, 122/01 de 23/10/2001.

ÍNDICE

LIVRO I ....................................................................................................................... 2

DAS DEFINIÇÕES ........................................................................................................... 2

TÍTULO I (ART: 1º) ................................................................................................... 2 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................. 2

LIVRO II

DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO .......................................................... 11

TÍTULO I (ARTS: 2º - 6º) DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................... 11 TÍTULO II (ARTS: 7º - 21) DO USO DO SOLO ...................................................................................................... 12

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................... 12 CAPÍTULO II CARACTERÍSTICAS DE OCUPAÇÃO E DELIMITAÇÃO DAS ZONAS ....................... 18

TÍTULO III (ARTS: 22 - 33) DO SISTEMA VIÁRIO................................................................................................. 64

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 64 CAPÍTULO II CATEGORIAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA VIÁRIO URBANO ..... 65

TÍTULO IV (ARTS: 34 - 56) DO PARCELAMENTO DO SOLO................................................................................ 67

CAPÍTULO I DA APROVAÇÃO ..................................................................................................... 67 CAPÍTULO II DA DOCUMENTAÇÃO............................................................................................. 67

LIVRO III

DAS OBRAS................................................................................................................... 73

TÍTULO I (ARTS: 57 - 85) DO LICENCIAMENTO ............................................................................................... 73

CAPÍTULO I DAS LICENÇAS........................................................................................................ 73 CAPÍTULO II DOS PROJETOS E DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO ................................................. 76

CAPÍTULO III DO CANCELAMENTO E DA REVALIDAÇÃO.......................................................... 80 CAPÍTULO IV DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL.......................................................................... 80

TÍTULO II (ARTS: 86 - 110) DA EXECUÇÃO ......................................................................................................... 81

CAPÍTULO I DAS OBRIGAÇÕES DO LICENCIADO...................................................................... 81 CAPÍTULO II DA FISCALIZAÇÃO................................................................................................. 82 CAPÍTULO III DO “HABITE-SE” .................................................................................................... 83 CAPÍTULO IV DAS INTIMAÇÕES E VISTORIAS.............................................................................. 84 CAPÍTULO V DAS DEMOLIÇÕES.................................................................................................. 85 CAPÍTULO VI DAS OBRAS PARALISADAS...................................................................................... 87

TÍTULO III (ARTS: 111 - 123) DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES........................................................... 87

CAPÍTULO I DOS LOTES.............................................................................................................. 87 CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL............................................................................... 88 CAPÍTULO III DOS LOTES.............................................................................................................. 89 CAPÍTULO IV DAS CASAS GEMINADAS......................................................................................... 89 CAPÍTULO V DAS EDIFICAÇÕES NAS RUAS PARTICULARES ..................................................... 90 CAPÍTULO VI HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL .................................................................... 90 CAPÍTULO VII DO CONDOMÍNIO HORIZONTAL............................................................................ 91

TÍTULO IV (ARTS: 124 - 141) DA PROTEÇÃO........................................................................................................... 91

CAPÍTULO I DOS TAPUMES E ANDAIMES .................................................................................. 91 CAPÍTULO II DOS MATERIAIS E ENTULHO ................................................................................. 93 CAPÍTULO III DAS MARQUISES..................................................................................................... 94

TÍTULO V (ARTS: 142 - 194) DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO ............................................. 95

CAPÍTULO I DO ALINHAMENTO................................................................................................. 95

CAPÍTULO II DOS PISOS, PAREDES E COBERTURAS .................................................................. 96 CAPÍTULO III DOS COMPARTIMENTOS ........................................................................................ 96 CAPÍTULO IV DA CIRCULAÇÃO HORIZONTAL............................................................................. 98 CAPÍTULO V DA CIRCULAÇÃO VERTICAL .................................................................................. 99 CAPÍTULO VI DAS SALAS E DORMITÓRIOS ................................................................................ 100 CAPÍTULO VII DOS COMPARTIMENTOS DE SERVIÇOS............................................................... 101 CAPÍTULO VIII DAS LOJAS E SOBRELOJAS................................................................................... 103 CAPÍTULO IX DOS PORÕES, SÓTÃOS E JIRAUS.......................................................................... 103 CAPÍTULO X DAS GALERIAS ...................................................................................................... 104 CAPÍTULO XI DAS ÁREAS LIVRES DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ........................................ 104 CAPÍTULO XII RESERVATÓRIOS DE ÁGUA .................................................................................. 107

TÍTULO VI (ARTS: 195 - 240) DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS ................ 108

CAPÍTULO I GENERALIDADES.................................................................................................. 108 CAPÍTULO II APARELHOS DE TRANSPORTE ............................................................................. 109 CAPÍTULO III ACEITAÇÃO E INSPEÇÃO DE APARELHOS DE TRANSPORTE ............................. 113 CAPÍTULO IV ASSENTAMENTO, FUNCIONAMENTO E CONSERVAÇÃO DE APARELHOS DE TRANSPORTE ........................................................................................................ 113 CAPÍTULO V CONDICIONAMENTO E EXAUSTÃO DE AR .......................................................... 114 CAPÍTULO VI COLETA E ELIMINAÇÃO DE LIXO ........................................................................ 114 CAPÍTULO VII APARELHOS DE RECREAÇÃO .............................................................................. 117 CAPÍTULO VIII APARELHOS DE PROJEÇÃO CINEMATOGRÁFICA............................................... 117 CAPÍTULO IX DISTRIBUIÇÃO HIDRÁULICA ............................................................................... 117 CAPÍTULO X DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA .............................................. 118

CAPÍTULO XI DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GÁS......................................................................... 118 CAPÍTULO XII DISTRIBUIÇÃO INTERNA DA REDE TELEFÔNICA ............................................... 118 CAPÍTULO XIII EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS ................................................................................... 119 CAPÍTULO XIV COLETA DE ESGOTOS E ÁGUAS PLUVIAIS.......................................................... 119 CAPÍTULO XV GERADORES DE VAPOR ....................................................................................... 119 CAPÍTULO XVI PÁRA-RAIOS .......................................................................................................... 119

TÍTULO VII (ARTS: 241 - 343) DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES .................................................... 120

CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS .................................................... 120

SECÇÃO I DOS EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS ............................................................ 120 SECÇÃO II DOS HOTÉIS ..................................................................................................... 121 SECÇÃO III DOS HOSPITAIS............................................................................................... 123

CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS ...................................................... 123

SECÇÃO I DOS EDIFÍCIOS PARA ESCRITÓRIOS ............................................................. 123 SECÇÃO II DAS LOJAS, ARMAZÉNS E DEPÓSITOS ......................................................... 124 SECÇÃO III DOS RESTAURANTES, BARES E CASAS DE LANCHE................................... 124 SECÇÃO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA GARAGEM, OFICINAS E POSTOS DE LUBRIFICAÇÃO ............................................................................................... 125 SECÇÃO V DOS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A MERCADOS E SUPER MERCADOS..... 127 SECÇÃO VI DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A “CENTROS COMERCIAIS” .................. 128

CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS ...................................................... 129

SECÇÃO I DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA EM GERAL ....................................... 129 SECÇÃO II DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIAS DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS ...... 130 SECÇÃO III DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA E DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS E INFLAMÁVEIS.................................................................................................. 131

SECÇÃO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIAS COM INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS.......................................................................................................................... 132

CAPÍTULO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS............................. 133

SECÇÃO I DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL 133 SECÇÃO II DAS EDIFICAÇÕES PARA CINEMAS E TEATROS.......................................... 135 SECÇÃO III DAS EDIFICAÇÕES ESCOLARES .................................................................... 136 SECÇÃO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES.................. 137

CAPÍTULO V DOS TEMPLOS RELIGIOSOS E CEMITÉRIOS........................................................ 138

SECÇÃO I DOS TEMPLOS RELIGIOSOS ........................................................................... 138 SECÇÃO II DOS CEMITÉRIOS ............................................................................................ 138

CAPÍTULO VI DAS GARAGENS E ÁREAS DE ESTACIONAMENTO............................................... 138 CAPÍTULO VII DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES................................................. 141

SECÇÃO I DOS PASSEIOS ................................................................................................. 141 SECÇÃO II DO ARRIMO DE TERRAS, DAS VALAS E ESCOAMENTO DE ÁGUAS .......... 142 SECÇÃO III DA NUMERAÇÃO............................................................................................. 142

LIVRO IV

DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO.............................................................................. 145

TÍTULO I (ART: 344) DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................. 145

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................. 145

TÍTULO II (ARTS: 345 - 362) HIGIENE PÚBLICA................................................................................................... 145

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 145 CAPÍTULO II HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS.............................................................................. 145 CAPÍTULO III HIGIENE DAS HABITAÇÕES ................................................................................. 146

CAPÍTULO IV HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO ................................................................................ 147 CAPÍTULO V HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS.................................................................... 148

TÍTULO III (ARTS: 363 - 419) DOS COSTUMES....................................................................................................... 148

CAPÍTULO I SOSSEGO PÚBLICO .............................................................................................. 148 CAPÍTULO II DIVERTIMENTOS PÚBLICOS ................................................................................ 149 CAPÍTULO III LOCAIS DE CULTO ............................................................................................... 150 CAPÍTULO IV TRÂNSITO PÚBLICO ............................................................................................. 150 CAPÍTULO V MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS................................................................. 151 CAPÍTULO VI VIAS PÚBLICAS ..................................................................................................... 152 CAPÍTULO VII INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS .............................................................................. 153 CAPÍTULO VIII QUEIMADAS E CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS.......................................... 155 CAPÍTULO IX EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO............................................................................................................... 155 CAPÍTULO X MUROS, CERCAS E PASSEIOS............................................................................... 157 CAPÍTULO XI ANÚNCIOS E CARTAZES ....................................................................................... 158

TÍTULO IV (ARTS: 420 - 429) DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS................................................................................ 159

CAPÍTULO I INDÚSTRIAS E COMÉRCIO LOCALIZADO............................................................ 159 CAPÍTULO II COMÉRCIO AMBULANTE ..................................................................................... 160 CAPÍTULO III HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ......................................................................... 160

LIVRO V

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ......................................................................... 163

TÍTULO I (ARTS: 430 - 464) DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................. 163

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................. 163

CAPÍTULO II AUTOS DE INFRAÇÃO........................................................................................... 165 CAPÍTULO III DA ADVERTÊNCIA ................................................................................................ 166 CAPÍTULO IV DA SUSPENSÃO..................................................................................................... 166 CAPÍTULO V DA EXCLUSÃO DE PROFISSIONAL OU FIRMAS................................................... 167 CAPÍTULO VI DA CASSAÇÃO DA LICENÇA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E OBRAS .............. 167 CAPÍTULO VII CASSAÇÃO DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E CONGÊNERES...................................................... 168 CAPÍTULO VIII DAS MULTAS......................................................................................................... 168 CAPÍTULO IX DO EMBARGO....................................................................................................... 170 CAPÍTULO X DA APREENSÃO .................................................................................................... 171 CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES FINAIS............................................................................................ 171

ACRÉSCIMOS E ADEQUAÇÕES.................................................... 172

LEI Nº 122 - DE 23 DE OUTUBRO DE 2001 (TRANSCRITA EM PARTE) .......................... 172 LEI Nº 256/96 – DE 29 DE NOVEMBRO DE 1996 (TRANSCRITA EM PARTE).................. 175 LEI Nº 253/96 – DE 25 DE NOVEMBRO DE 1996 (TRANSCRITA EM PARTE).................. 175 LEI Nº 087/94 – DE 13 DE ABRIL DE 1994 (TRANSCRITA EM PARTE) .......................... 178

1

L I V R O I

DAS DEFINIÇÕES

2

LEI Nº 165/80

EMENTA: INSTITUI A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA BÁSICA DO MUNICÍPIO DO JABOATÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DO JABOATÃO, no uso de suas atribuições legais, FAÇO SABER QUE O PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

LIVRO I

DAS DEFINIÇÕES

TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Para os efeitos desta legislação ficam estabelecidas as seguintes definições:

• Art. 1º, com redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. ACEITAÇÃO - é o documento expedido pelo órgão público competente,

que autorizará o uso ou ocupação de reforma ou acréscimo em edifícios já habitados legalmente, ou o uso de instalação de qualquer natureza que venham a ser executados.

ACERVO HISTÓRICO CULTURAL - constitui o acervo cultural do

Município edifícios, áreas verdes e ainda edifícios isolados, tombados ou não pelo SPHAN, ou por órgão público local similar.

ACESSO - chegada, entrada, aproximação, trânsito, passagem. Em

arquitetura significa o modo pelo qual se chega a um lugar ou se passa de um local a outro; por exemplo: do exterior par o interior ou de um pavimento para o seguinte. em planejamento urbano é a via de comunicação através da qual um núcleo urbano se interliga ou se liga a outro.

ACRÉSCIMO - aumento de uma construção em sentido horizontal ou

vertical. AFASTAMENTO – distância entre as divisas do terreno e o parâmetro

vertical externo da edificação, medida da perpendicular traçada do meio de cada segmento da fachada, até a divisa fronteira mais próxima.

ÁGUA SERVIDA – água residual ou de esgoto.

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ALINHAMENTO – linha determinada pelo Município como limite do lote ou terreno com logradouros públicos existentes ou projetados.

ALTURA DA FACHADA – segmento vertical medido ao meio da fachada e

compreendido entre dois planos horizontais que passam, respectivamente, ao nível do mio-fio e pelo ponto mais alto da mesma fachada.

ALVARÁ – é a licença administrativa para realização de qualquer obra

particular ou exercício de uma atividade. ANDAIME – estrutura provisória, de metal ou madeira, necessária a

execução de edificações. ANDAR – qualquer pavimento acima do rés-do-chão. ANÚNCIO – propaganda por meio de cartazes, painéis ou similares,

fixado em logradouro público e em local visível. APARTAMENTO – conjunto de dependências autônomas, para habitação,

integrante de edificações multifamiliares. ÁREA URBANA – é a área contida dentro do perímetro urbano e à qual se

aplica os dispositivos deste Código. ÁREA ABERTA – superfície não edificada do lote ou terreno. ÁREA ABERTA – superfície não edificada loteada ou não, em cujos

limites se inclui logradouro público. ÁREA COMUM – é a área que se estende por mais de um lote, podendo

ser aberta ou fechada, bem como murada nas divisas do lote. ÁREA DE DIVISA – superfície contornada em parte por paredes da

edificação e em parte por divisas de terrenos e logradouros públicos. ÁREA EDIFICADA – superfície definida pela projeção de edificação sobre

um plano horizontal. ÁREA FECHADA – superfície não edificada do lote ou terreno, em cujos

limites não se inclua logradouro público. ÁREA DE INTERDIÇÃO – toda área na qual por Decreto do Poder

Executivo, não se pode construir até aprovação de lei específica autorizando o uso do solo.

ÁREA LIVRE PRINCIPAL – superfície destinada à iluminação e à

ventilação de compartimento de permanência prolongada. ÁREA LIVRE SECUNDÁRIA – superfície destinada à iluminação e à

ventilação transitória.

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ÁREA DE RECREAÇÃO – é a área reservada para atividades culturais,

cívicas, esportivas e recreativas. ÁREA DE RECUO – superfície do terreno não edificável, definida pelo

alinhamento do gradil e divisas laterais e de fundo do lote. ÁREA MORTA – é a porção de uma área, que não é computada para efeito

de iluminação e ventilação. ÁREA “NON AEDIFICANDI” – toda área na qual não é permitida qualquer

edificação, excetuando-se apenas construções de muro de arrimo, escadas de acesso, obras de canalização e escoamento de águas, canalização e esgotos, fonte ornamentais e obras similares.

ÁREA VERDE – parte de um loteamento ou terreno incorporado ao

patrimônio municipal e destinada a parques, jardins e à preservação do patrimônio natural, nas quais só se admite, a critério do Poder Público Municipal, edificações destinadas a Serviços Especiais.

BARRACÃO – construção provisória destinada à guarda de materiais. BOXE – compartimento de dimensões reduzidas, geralmente destinado a

estabelecimento de pequeno comércio, mercados, garagens, etc. BLOCO RESIDENCIAL – uma das edificações independentes que integra

um conjunto de edifícios residenciais. BOCA DE LOBO – é a abertura parcial praticada no meio-fio, linha d’água

dos logradouros ou fachadas, e destinada ao escoamento das águas pluviais. CAIXA DE RUA – parte dos logradouros destinada ao rolamento de

veículos. CALÇADA – o mesmo que passeio. CANAL – escavação artificial, revestida ou não, destinada a conduzir em

longa extensão as águas pluviais ou servidas. CANALETA – canal de dimensões reduzidas. CASA – edifício destinado à habitação. CASAS GEMINADAS – edificações que, tendo paredes, comuns,

constituem uma unidade arquitetônica destinada a duas unidades habitacionais. CENTRO COMERCIAL – edificação ou conjunto de edificações, cujas

dependências se destinam ao exercício de quaisquer ramos de comércio por pluralidade de empresas.

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CIRCULAÇÕES – designação genérica dos espaços necessários à movimentação de pessoas ou veículos. Em uma edificação são os espaços que permitem a movimentação de pessoas de um compartimento para outro, ou de um pavimento para outro.

COBERTURA – é o teto de uma edificação. COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO – relação entre área total edificada e a

área do terreno onde se situa a edificação. COMPARTIMENTO – cada divisão de uma unidade edificada. CONJUNTO RESIDENCIAL – uma ou mais edificações domiciliares,

isoladas ou agrupadas vertical ou horizontalmente, dispondo obrigatoriamente de espaços e/ou instalações de utilização comum, caracterizados como bens em condomínio do conjunto.

CONJUNTO RESIDENCIAL AUTÔNOMO – é o conjunto residencial que

possui serviços sociais e comércio destinados ao uso de seus ocupantes. CONSTRUIR – é, de modo geral, realizar qualquer obra nova. COTA – medida da distância, em linha reta, entre dois pontos dados. CONSTRUÇÃO RURAL – é a construção destinada a finalidades agrícolas

ou zootécnicas. DEPENDÊNCIA – parte isolada ou não de uma habitação com utilização

permanente ou transitória, sem constituir unidade habitacional independente. DESMEMBRAMENTO – subdivisão de um terreno ou gleba, ficando as

partes resultantes com testada para logradouro público ou particular. DIVISA – linha limítrofe de um terreno; divisa direita é a que fica à

direita de uma pessoa postada dentro do terreno e voltada para sua testada principal; divisa esquerda é a que lhe fica à esquerda.

DIVISA DE FUNDO – é a que não tem ponto comum à testada. EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS – edificação destinada à habitação

multifamiliar. EDIFÍCIO COMERCIAL – edificação com os requisitos necessários ao

exercício de atividades comerciais e profissionais. EDIFÍCIO INDUSTRIAL – edificação com os requisitos necessários à

instalação industrial. EDIFÍCIO MISTO – edificação destinada simultaneamente à habitação e

outras finalidades.

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ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS – local coberto ou descoberto em um

lote destinado a permanência temporária dos veículos. EMBARGO – providência legal, tomada pela Prefeitura, tendente a sustar

o prosseguimento de uma obra ou instalação cuja execução ou funcionamento esteja em desacordo com as prescrições deste Código.

EMPACHAMENTO – é o ato de obstruir ou embaraçar. ESTACIONAMENTO – é o ato de estacionar no logradouro, por um certo

período de tempo, veículo de qualquer natureza. FACHADA – parâmetro vertical externo do edifício. FAIXA DE SERVIDÃO DE PASSAGEM – é a área da propriedade particular

incorporada ao domínio público e destinada ao trânsito de pedestres ou á passagem de canalização, valas ou curso d’água perene ou não.

FRENTE (TESTADA) – segmento do alinhamento limitado pelas divisas

laterais de terreno. GABARITO – dimensões pré-estabelecidas para as edificações. GALERIA EXTERNA – via pública de circulação de pedestres, coberta e

paralela ao meio-fio, por efeito de recuo do pavimento térreo da edificação. GALERIA INTERNA – corredor de circulação de pedestres na parte interna

da edificação, com franco acesso à(s) via(s) pública(s). Dir-se-á pública quando se constituir em servidão pública.

GALPÃO – construção coberta, sem forro, fechada total o parcialmente

em pelo menos três faces, destinada somente a fins industriais ou a depósitos. GLEBA – porção de terra situada, total ou parcialmente em área

urbanizável, suscetível de ser parcelada. HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL – toda edificação a ser construída

para população de baixa renda, dentro dos programas especiais de Governo. HABITE-SE – documento expedido por órgão público competente, à vista

da conclusão de edificação, autorizando seu uso ou ocupação. HOTEL – edificação destinada à exploração de hospedagem. INTERDIÇÃO – impedimento, por ato da autoridade municipal

competente, de ingresso em obra ou ocupação de edificação concluída. JIRAU – pavimento que divide parcial e verticalmente o compartimento

em que estiver situado.

7

LEGALIZAÇÃO – pedido de licenciamento para obras já executadas total

ou parcialmente. LICENÇA – é a autorização dada pela autoridade competente para

execução de obra, instalação, localização de uso e exercício de atividades permitidas. LOGRADOURO PÚBLICO – toda superfície destinada ao uso público por

pedestres ou veículos e oficialmente reconhecida e designada por um nome que lhe é próprio.

LOJA – parte ou todo de edificações destinadas ao exercício de atividade

comercial. LOTE – a menor parcela ou subdivisão de uma gleba, destinada à

edificação. LOTEAMENTO – parcelamento de um terreno regularmente aprovado

pela Prefeitura, para construir uma pluralidade de lotes subordinados a um sistema de arruamento, serviços públicos e comunais e áreas de uso social.

MERCADO – edificação destinada ao uso por pequenas ou médias

empresas para a venda de gêneros alimentícios e, subsidiariamente, de objetos de uso doméstico.

MARQUISE – estrutura em balanço destinada exclusivamente à cobertura

e proteção a pedestres. MEIO-FIO – linha limítrofe, constituída de pedra ou concreto, entre a via

de pedestres e a pista de rolamento de veículos. MOTEL – hotel com estacionamento privativo e geralmente situado à

beira de estradas de grande circulação, dotado de apartamentos ou quartos para hospedagem transitória.

MURO – é a parede destinada a fins divisórios. ÓRGÃO PÚBLICO COMPETENTE – é o órgão público da administração

federal, estadual, municipal ou autarquia, concessionária ou não de serviços públicos, com atribuições de fixar normas e definir a política do setor, bem como sua supervisão e coordenação.

PASSEIO OU CALÇADA – parte de rua ou avenida, pública ou particular

destinada ao trânsito de pedestres. PAVIMENTO – parte da edificação compreendida entre dois pisos ou

entre um piso e o forro, não se considerando como tal o porão, a cava, a sobreloja e o sótão.

PISO – superfície base do pavimento.

8

PAVIMENTO TÉRREO – pavimento cujo piso apresenta uma diferença do

nível no máximo da metade do pé-direito em relação a um ponto de meio-fio, situado em frente ao acesso principal de edificação.

PÉ-DIREITO – distância vertical entre o piso e o teto de um

compartimento. PILOTIS – conjunto de pilares não embutidos em paredes e integrantes da

edificação para o fim de proporcionar áreas abertas de livre circulação. PLAY-GROUND – local destinado à recreação comum dos moradores de

uma edificação e aparelhado com brinquedos ou equipamentos de ginástica. POÇO DE VISITA – é o poço intercalado ao longo de qualquer galeria ou

canalização e destinado a inspeção eventual. PORÃO – parte da habitação entre o chão e o pavimento térreo. PROFUNDIDADE DO LOTE – é a distância medida entre a frente e o fundo

do lote. Se a forma do lote for irregular, avalia-se a profundidade média. QUADRA – área urbana circunscrita por logradouros públicos. R/N (Referência de Nível) – é a cota de altitude oficial, adotada pelo

Município, em relação ao nível do mar. RECUO – afastamento que dá para a via pública e para as dividas laterais

e de fundo. REFORMA – obra destinada a alterar edificação, em parte essencial, por

supressão, acréscimo ou modificação. REMEMBRAMENTO – é o reagrupamento de lotes contíguos para

constituição de unidades maiores. RENOVAÇÃO DE LICENÇA –concessão de nova licença. RÉS-DO-CHÃO – andar térreo ou pavimento de uma edificação ao nível

do solo ou da rua, ou a pouca altura deste. SUPERMERCADO – edificação destinada a uso por uma empresa, para

venda de gêneros alimentícios e, subsidiariamente, de objetos de uso doméstico sob o sistema de auto-serviço.

SETOR – subdivisão do território urbano com limites definidos por lei. SERVIDÃO – encargo imposto num imóvel para uso e utilização de outro

imóvel, pertencente a dono diferente.

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SOBRELOJA – pavimento entre o rés-do-chão e o primeiro andar, respeitando o pé-direito da loja, geralmente destinado a fins comerciais. SOLO VIRGEM – toda área não edificada dentro do lote. SÓTÃO – é o pavimento imediato sob a cobertura e caracterizado pela disposição especial que permite adapta-lo ao desvão do telhado. SUBSOLO – pavimento com ou sem divisões, situado abaixo do pavimento térreo de um edifício, e que tenha pelo menos metade de seu pé-direito abaixo do nível do terreno circundante. TAPUME – parede de vedação em madeira ou material similar, erguida em torno de uma obra, com implantação no logradouro, destinada a isola-la e a proteger os transeuntes. TAXA DE OCUPAÇÃO – relação entre a projeção no plano horizontal da área edificada e área total de terreno. TERRAÇO – espaço coberto de uma edificação, voltado para o exterior, com no mínimo uma parede inexistente. TERRENO – extensão de terra de propriedade particular, edificada ou não. TESTADA – linha limítrofe entre terreno e logradouro público. TOLDO – dispositivo instalado em fachada de edificação, servindo de abrigo contra o sol ou as intempéries. USO MISTO – é a utilização de um lote ou edificação por mais de uma categoria de uso. VARANDA – área coberta e saliente em relação ao parâmetro externo de uma edificação. VIA DE CIRCULAÇÃO – espaço destinado ao trânsito de veículos e pedestres. VIA PARTICULAR – via de propriedade privada mesmo que utilizada pelo uso público. VIA OFICIAL – via reconhecida pela Prefeitura. VISTORIA ADMINISTRATIVA – diligência determinada na forma deste Código para verificar as condições de uma obra, instalação ou exploração de qualquer natureza, quanto à regularidade.

10

L I V R O II

DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO

11

LIVRO II

DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO

TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º - O livro II desta lei institui as normas referentes ao Zoneamento Urbano do Município do Jaboatão, compreendendo a definição dos tipos de uso de solo e o estabelecimento das intensidades de sua utilização, bem como a especificação dos usos considerados adequados, tolerados e inadequados.

Art. 3º - As normas atinentes ao Zoneamento Urbano do Município têm

os seguintes objetivos:

I. fixar o zoneamento do Município, de forma a possibilitar o planejamento e a facilitar a execução dos melhoramentos públicos a cargo da Prefeitura;

II. organizar a utilização dos espaços urbanos, tendo em vista a valorização da paisagem urbana e o respeito aos sítios históricos;

III. estabelecer o uso adequado do solo e garantir a preservação de áreas em qualidade e dimensões compatíveis com as necessidades das atividades urbanas;

IV. proporcionar a localização adequada dos serviços públicos; V. assegurar a preservação do Acervo Histórico-Cultural do

Município.

Art. 4º - A implantação e atualização do Zoneamento Urbano do Município, bem como seu detalhamento, são de responsabilidade do Poder Executivo.

Art. 5º - Na elaboração e detalhamento de planos parciais e de projetos

específicos relacionados com o desenvolvimento físico do Município, deverão ser obedecidas às disposições desta Lei.

Art. 6º - Consideram-se partes desta Lei, os seguintes mapas

componentes do Plano de Desenvolvimento Municipal de Jaboatão:

- P2 - Sistema Viário Municipal – Escala 1:25.000 - P3 - Rede Viária Básica – (Distrito – Sede) Escala 1:4.000 - P5 - Rede Viária Básica (Dist. Cavaleiro) Escala 1:4.000 - P7 - Rede Viária Básica (Dist. Muribeca) Escala 1:4.000 - P10 - Perímetro Urbano – Escala 1:25.000 - P11 - Zoneamento Urbano (Distrito – Sede) Escala 1:4.000 - P12 - Zoneamento Urbano (Distrito Cavaleiro) Escala 1:4.000

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TÍTULO II DO USO DO SOLO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DO TÍTULO II DO USO DO SOLO

Art. 7º - A normatização do Uso de Solo previsto neste título, aplica-se à Zona Urbana do Município, definida em Lei.

Art. 8º - Para os efeitos desta Lei o Uso do solo urbano classifica-se por

categorias, segundo o quadro abaixo: • Art. 8º, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996 • Art. 8º, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990.

CATEGORIAS DE USOS CÓDIGOS

1. Residencial

1.1. Residencial unifamiliar 1.2. Residencial multifamiliar

R1

R R2 2. Comercial

2.1. Comercial varejista de pequeno porte 2.2. Comercial varejista de grande porte ou atacadista de pequeno

porte 2.3. Comércio Atacadista de grande porte

C1 C2

C3

3. Serviços

3.1. Serviços de âmbito local 3.2. Serviços diversificados e/ou de grande porte 3.3. Serviços especiais de grande porte 3.4. Serviços de Hotelaria

S1 S2 S3 S4

4. Industrial

4.1. Indústrias de pequeno porte não poluentes 4.2. Indústrias de grande porte não poluentes 4.3. Indústrias de pequeno porte poluentes 4.4. Indústrias de grande porte poluentes

I1 I2 I3 I4

5. Uso Misto 5.1. Residência (R1) + Comércio (C1) ou Serviço (S1) ou

Indústria (I1) 5.2. Residencial Multifamiliar (R2) + Comércio (C1) ou Serviço

(S1) ou Indústria (I1) 5.3. Comércio (C1) e/ou Serviço (S1) e/ou Indústria (I1) 5.4. Uso Misto Diversificado

RM1

RM2

CS1 CS1

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§ 1º - Compreende-se como uso residencial unifamiliar (R1), as edificações destinadas à habitação permanente, correspondendo a uma habitação por lote.

§ 2º - Compreende-se como uso residencial multifamiliar (R2), as

edificações destinadas à habitação permanente correspondendo a mais de uma habitação agrupada horizontal ou verticalmente e os Condomínios Residências, assim considerados o agrupamento de unidades residenciais em multifamiliares ou unifamiliares dispostas especialmente de forma a compor uma unidade urbanística integrada, sem interferência na malha viária.

§ 3º - Compreende-se como comércio varejista (C1) os estabelecimentos de venda direta ao consumidor de produtos relacionados ou não com o uso residencial; com área construída não superior a 400m2 ou edificada em lotes de até 1000m2 de área; que possam se adequar aos mesmos padrões de uso residencial no que diz respeito às características de ocupação dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos, aos níveis de ruídos, vibrações e poluição ambiental.

§ 4º - Compreende-se como comércio (C2) o comércio varejista de

grande porte, como supermercado, centros comerciais e todos os outros, que possuam área construída superior a 400m2 ou sejam edificadas em lotes superiores a 1000m2 de área;

Compreende-se também como Uso Comercial – (C2) o comércio

Atacadista de pequeno porte que possam se adequar aos padrões do uso Comercial Varejista de grande porte, como Centros de Pronta Entrega, Lojões de Atacado, Armazéns de Construção sem venda de areia, cimento etc.

§ 5º - Compreende-se como Comércio Atacadista de grande porte – C3 o

comércio não varejista de qualquer natureza incluindo armazéns de estocagem de mercadorias, entrepostos de mercadorias, armazéns de frios, silos e todos os outros, que implicam em padrões específicos dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos, aos níveis de ruído, vibrações e/ou poluição ambiental.

§ 6º - Compreende-se como Serviço de Âmbito Local (S1) os

estabelecimentos destinados à prestação de serviços à população e os estabelecimentos destinados à educação, saúde e lazer, com área construída não superior a 400m2 ou edificada em lotes de até 1000m2 de área; que possam se adequar aos que podem se adequar aos mesmos padrões de uso residencial no que diz respeito as característica de ocupação dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos e aos níveis de ruídos, de vibrações e de poluição ambiental.

§ 7º - Compreende-se como Serviços Diversificados (S2) os

estabelecimentos destinados à prestação de serviços à população que implicam padrões específicos dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos, de níveis de ruídos, de vibrações ou de poluição ambiental, independente de área construída ou da dimensão do lote;

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Compreende-se também como uso (S2), os estabelecimentos que poderiam se enquadrar no parágrafo anterior, quando apresentarem área construída superior a 400m2 ou sejam edificadas em lotes superiores a 1000m2 de área.

§ 8º - Compreende-se como Serviços Especiais (S3), os estabelecimentos

destinados à educação, saúde, lazer, esporte, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, que impliquem em padrões específico dos lotes.

Os Serviços Especiais (S3) ficam subdivididos em:

I. S3E = Educação e Assistência Social;

Estabelecimentos de ensino escolar Estabelecimentos de ensino especializado Creches Abrigos Orfanatos Instituições beneficentes Obs.: As Universidades terão análises especiais.

II. S3C = Comunicação e Cultura

Bibliotecas Centros de Cultura ou similar Centro Social Urbano Museus Associações Culturais Estações de Televisão Estações de Rádio

III. S3S = Saúde

Clínicas de Internação Centros de Saúde Postos de Saúde Ambulatórios Hospitais especializados Bancos de Sangue

Obs: Hospitais Gerais terão análise especial. . IV. S3L = Lazer

Campo de esportes Parque de recreação Cinemas Teatros Clubes recreativos Auditórios Ginásio de Esportes

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V. S3R = Cultos Religiosos

Templos Igrejas

VI. S3G = Serviços Governamentais

Terão análise especial aqueles que não se enquadram nos usos previstos para particulares e que são de competência exclusiva do Poder Público

§ 9º - Compreende-se como Serviços de Hotelaria (S4), os estabelecimentos destinados à hospedagem temporária, tais como:

I. S4H = Hotel

II. S4HL = Hotel de Lazer Camping

III. S4M = Motel IV. S4P = Pousada

Hospedaria de turismo V. S4AH = Apart-hotel

Obs.: Os tipos e categorias dos meios de hospedagem de turismo serão

enquadrados de acordo com as normas do Conselho Nacional de Turismo e a EMBRATUR.

§ 10 º - Compreende-se como Indústrias de pequeno porte, não poluentes

(I1) – os estabelecimentos industriais que podem adequar-se aos mesmos padrões de usos residenciais no que diz respeito às características de ocupação de lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos, de níveis de ruídos, de vibrações e de poluição ambiental.

Para ser considerada I1, a edificação deverá ter área de construção

máxima de 400m2 e/ou lote máximo de 1000m2. § 11º - Compreende-se como indústria grande não poluente I2 – os

estabelecimentos industriais que implicam padrões específicos dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos, de níveis de ruídos, de vibrações e, que não necessitam controles especiais de poluição ambiental.

Compreende-se também como uso (I2), os estabelecimentos que

poderiam se enquadrar no parágrafo anterior, quando apresentarem área construída superior a 400m2 ou sejam edificadas em lotes superiores a 1000m2 de área.

§ 12º - Compreende-se como Indústria de pequeno porte poluente 13, os

estabelecimentos industriais que necessitam de controles especiais, quanto aos níveis de ruído, de vibrações e/ou de poluição ambiental, com área de construção máxima de 400m2 e/ou lote máximo de 1000m2.

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§ 13º - Compreende-se como Indústria de grande porte poluente I4, os estabelecimentos industriais que necessitam de controles especiais, quanto aos níveis de ruído, de vibrações e/ou de poluição ambiental e, que implicam em padrões específicos dos lotes, de acesso, de tráfego e de serviços urbanos.

Compreende-se também como uso I4, os estabelecimentos que poderiam

se enquadrar no parágrafo anterior, quando apresentarem área construída superior a 400m2 ou sejam edificadas em lotes superiores a 1000m2 de área.

§ 14º - Compreende-se como Uso Misto RM1, as edificações destinadas

à habitação unifamiliar agrupada a um dos usos de pequeno porte, previsto como comercial varejista (C1) ou serviço de âmbito local (S1) ou indústria de pequeno porte não poluente (I1), que podem se adequar aos padrões de uso residencial com área de construção máxima de 400m2 e/ou lote máximo de 1000m2.

§ 15º - Compreende-se como Uso Misto RM2, as edificações destinadas

à habitação multifamiliar (R2), agrupada a um dos usos de pequeno porte, previsto como comercial varejista (C1) ou serviço de âmbito local (S1) ou indústria de pequeno porte não poluente (I1), independente da área total de construção e das dimensões do lote.

Compreende-se também como Uso Misto RM2, as edificações

destinadas à habitação multifamiliar (R2), agrupada ao comércio varejista de grande porte, ou atacadista de pequeno porte (C2).

Não será permitido o agrupamento do uso R2, com o comercial

atacadista de grande porte (C3). §16º - Compreende-se como Uso Misto CS1, as edificações que

comportam mais de um uso previsto como comercial varejista (C1) ou serviço de âmbito local (S1) ou indústria de pequeno porte não poluente (I1).

§ 17º - Compreende-se como Uso Misto CS2, as edificações que

comportam mais de um uso, quando um dos usos implica em padrões específicos dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos, de níveis de ruídos, de vibrações e/ou de poluição ambiental, como Postos de Abastecimentos, Centros Comerciais com comércio e escritórios, etc.

Art. 9º - Compete à Prefeitura, ouvidos os órgãos públicos competentes,

enquadrar as atividades existentes e futuras na classificação dos usos, disposta no artigo anterior.

Art. 10º - Para efeito de autorização para localização nas diferentes zonas

urbanas os usos são considerados como adequados, adequados com tratamento acústico, tolerados, tolerados com tratamento acústico, inadequados, “não conformes” e previstos para Análise Especial.

• Art. 10º, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.

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§ 1º - Considera-se como usos adequados aqueles cujos direitos de localização ficam assegurados desde que atendidas as condições de ocupação do solo próprias às zonas pertinentes.

Os usos adequados com tratamento acústico são aqueles que estão

situados nas Zonas de interferência do Cone de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes, apesar de assegurados, poderão ter Aprovação do Projeto, mas deverão ter o tratamento acústico aprovado pelo Departamento de Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica, antes da concessão da Licença de Construção.

§ 2º - Considera-se como usos tolerados aqueles que ainda que

respeitando as condições de ocupação do solo próprias às zonas pertinentes, estão sujeitos a uma análise por parte da Prefeitura quanto a sua localização.

Os usos tolerados com tratamento acústico são aqueles que estão

situados nas Zonas de interferência do Cone de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes, poderão ter a Aprovação do Projeto, mas deverão ter o tratamento acústico aprovado pelo Departamento de Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica, antes da concessão da Licença de Construção.

§ 3º - Considera-se como usos inadequados aqueles que, não estando

localizados a partir da vigência desta lei, não são adequados e/ou tolerados segundo as condições próprias de ocupação do solo das zonas concernentes.

§ 4º - Considera-se como usos “não conformes” aqueles que poderão ser

admitidos a título precário, desde que seja comprovada a sua existência e localização antes da vigência desta lei, mediante documento expedido pela Prefeitura, obedecendo as seguintes disposições:

a) não serão permitidas quaisquer ampliações na ocupação ou

aproveitamento do solo, admitindo-se somente as reformas essenciais à segurança e à higiene das edificações, instalações ou equipamentos;

b) deverão ser adotadas todas as providências tendo em vista a adequação das características das atividades aos níveis admissíveis da zona em que estiverem situados, bem como a obediência aos horários de funcionamento disciplinados pela legislação pertinente.

§ 5º - Considera-se como usos previstos para Análise Especial, aqueles

que estão situados nas Zonas de interferência do Cone de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes, poderão ser considerados adequados ou tolerados pela Prefeitura, mas são proibidos pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) do Ministério da Aeronáutica, só poderão ser aprovados com a anuência prévia do DAC. A Comissão Especial para Análise de Projetos estabelecerá os índices urbanísticos para os usos que forem liberados pelo Ministério da Aeronáutica.

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CAPÍTULO II CARACTERÍSTICAS DE OCUPAÇÃO E DELIMITAÇÃO DAS ZONAS

CAPÍTULO

DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DO TÍTULO II DO USO DO SOLO

Art. 11º - A Ária Urbana do Município fica subdividida nos seguintes

tipos de zonas:

a) Z1 - zona de predominância habitacional; b) Z2 - zona de predominância de comércio e serviços; c) Z3 - zona de preservação rigorosa; d) Z4 - zona de preservação ambiental; e) Z5 - zona industrial; f) Z6 - zona especial.

Art. 12º - A zona Z1 de predominância habitacional é subdividida em

subzonas com os perímetros a seguir descritos:

• Art. 12º, com nova descrição das Zonas Z1-04 e Z1-03(cria subdivisões) dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.

• Art. 12º, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Z1.01 - Compreende toda a área urbana do Município que não estiver

incluída nos perímetros de outras zonas e subzonas, conforme os mapas anexos P10, P11, P12.

Z1.02 - Compreende três trechos: O primeiro trecho, localizado na Sede do Município tem início na

esquina da Rua Barão de Moreno com a rua Boa Esperança; segue a Rua Barão de Moreno na direção sudoeste até encontrar a Rua Jardim Belo Horizonte, seguindo por esta na direção oeste até o encontro desta com a Av. José de Barros, seguindo por esta na direção norte até o encontro com o Rio Jaboatão, margeando este rio até o encontro dele com a Rua Dom Pedro II, seguindo por esta mesma rua até a rua projetada definida pelas quadras 05 e 06 (numeração do CTM), seguindo por esta até encontrar a esquina com a Rua da Paz, seguindo por esta na direção norte até encontrar a Rua Cuará, prolongando-se por esta até encontrar a Rua Barão de Moreno e o ponto inicial.

O segundo trecho, localizado na sede do Município, tem início no

encontro do Rio Jaboatão com a Rua Barão de Lucena, segue a Barão de Lucena até a esquina formada com o eixo de Integração, seguindo o eixo até o cruzamento com o rio, prolonga-se margeando o mesmo rio até encontrar a Barão de Lucena e o ponto inicial.

O terceiro trecho é a área indicada nas ortofotocartas nos 70-55, 79-55,

80-00, 89-05, 55 executadas pelo Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul S. A., no ano de 1975, na escala 1:10.000 cujo perímetro é definido a partir do ponto nº 1, localizado no encontro do Eixo de Penetração (sentido Norte/Sul), com o Rio Palmeiras,

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segue-se a jusante do mesmo; percorrendo uma distância de aproximadamente 500m (quinhentos metros) até atingir o ponto nº 02, com rumo verdadeiro de 43º 36’44s (quarenta e três graus, trinta e seis minutos e quarenta e quatro segundos sudoeste), percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros) até atingir o ponto nº 03; deflete à esquerda com o ângulo de 37º 00 (trinta e sete graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 120m (cento e vinte metros) até atingir o ponto nº 4, deflete à esquerda com o ângulo de 35º 30’ (trinta e cinco graus e trinta minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 180m (cento e oitenta metros) até atingir o ponto nº 5; deflete à direita com o ângulo de 18º 30’ (dezoito graus e trinta minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 150m (cento e cinqüenta metros) até atingir o ponto nº 6; deflete à direita e segue-se paralelo ao Eixo de Penetração, percorrendo uma distância de aproximadamente 4100m (quatro mil e cem metros) até atingir o ponto nº 7; deflete à esquerda e segue-se paralelo ao Eixo de Penetração (Sentido Oeste/Este), percorrendo uma distância de aproximadamente 4920m (quatro mil, novecentos e vinte metros) até atingir o ponto nº 8; deflete à direita com o ângulo de 95º 30’ (noventa e cinco graus e trinta minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 500m (quinhentos metros) até atingir o ponto nº 9 no Eixo de Penetração (sentido Este/Oeste); deflete à direita, percorrendo uma distância de 2900m (dois mil e novecentos metros) até atingir o ponto nº 10 no Rio Jaboatão, segue-se a jusante do mesmo, percorrendo um a distância de aproximadamente 800m (oitocentos metros) até atingir o ponto nº 11; deflete à direita com rumo verdadeiro de 83º 10’50’’ (oitenta e três graus, dez minutos e cinqüenta segundos sudoeste), percorrendo uma distância de 2230m (dois mil, duzentos e trinta metros) até atingir o ponto nº 12; deflete à direita com o ângulo de 113º (cento e treze graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 470m (quatrocentos e setenta metros) até atingir o ponto nº 13; deflete à esquerda com um ângulo de 73º 00’ (setenta e três graus), percorrendo uma distância de 1160m (hum mil, cento e sessenta metros) até atingir o ponto nº 14; deflete à direita e segue-se paralelo ao Eixo de Penetração (sentido Sul/Norte), percorrendo uma distância de aproximadamente 5230m (cinco mil, duzentos e trinta metros) até atingir o ponto nº 15 no Rio Palmeiras; segue-se a jusante do mesmo, percorrendo uma distância de aproximadamente 500m (quinhentos metros) até atingir o ponto nº 01, previamente determinado.

Z1.03 - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem início no

encontro do Canal Setúbal com a Rua 24 de Maio, segue a 24 de Maio até a esquina com a Rua projetada, definida pelas quadras de número 51 e 56 (numeração do CTM – Cadastro Técnico Municipal) segue por esta Rua, rumo leste, até os fundos dos lotes lindeiros, lado oeste da Av. Nossa Senhora de Copacabana, seguindo por estes na direção sul e continuando nesta direção pelos fundos dos lotes lindeiros do lado oeste da Rua Feliciano Correia, virando rumo leste pelos fundos dos lotes lindeiros do lado sul da Rua Joaquim Marques de Jesus até encontrar a Avenida Presidente Kennedy, continuando a seguir pelos fundos dos lotes lindeiros do lado oeste desta Avenida até tocar perpendicularmente a rua projetada, definida pelas quadras de números 127 e 414 (CTM), seguindo por esta na direção noroeste até obter uma distância de 300m (trezentos metros) da orla marítima, mantendo esta distância das margens do Rio Jaboatão enquanto se prolonga na direção sudoeste, margeando este Rio até tocar o traçado da Via Costeira proposta voltando daí pelo lado leste desta via até encontrar a Av. Barreto de Menezes, seguindo por esta Rua na direção sudeste até encontrar o Canal Setúbal, seguindo por este canal na direção oeste até encontrar a Rua 24 de Maio e o

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ponto inicial, excluindo desse perímetro os lotes lindeiros às Ruas Candelária e Jangadeiro e as zonas Z3.03 e Z4.06 inseridas no mesmo.

Z1-03A-II (AEA-03-II) – Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início no ponto da Av. Ulisses Montarroyos com a rua Barão de Amaragi. Deflete à esquerda até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros à Av. Copacabana, deflete à direita e, segue acompanhado os fundos dos lotes até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros da rua Aarão Lins de Andrade. Deflete no sentido sudeste até encontrar o eixo da Av. Copacabana com a rua Antônio Jucá e, segue no sentido noroeste acompanhando o eixo da Av. Copacabana até encontrar o início da bifurcação do Canal de Setúbal na Gleba AB12 com a divisa do Colégio Municipal Visconde de Suassuna. Deflete à direita e, segue por este limite até alcançar os fundos destas Glebas. Deflete no sentido norte até encontrar o eixo da Travessa Valdemar Basgal e segue acompanhando o eixo da Travessa Valdemar Basgal até encontrar o eixo da rua Aarão Lins de Andrade. Deflete à esquerda, segue acompanhando o eixo da rua Aarão Lins de Andrade, até encontrar o eixo da Av. Ulisses Montarroyos. Deflete à direita e, segue pelo eixo da Av. Ulisses Montarroyos até encontrar o eixo da rua Barão de Amaragi, ponto inicial.

Z1-03-II (AEA-04-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início no ponto de encontro da rua Comendador José Didier com a rua Orobó. Deflete à direita até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros à Av. Copacabana. Deflete à direita e, segue acompanhado os fundos dos lotes até encontrar o eixo da rua Amaragi. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Amaragi até encontrar o eixo da rua Orobó. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Orobó até encontrar o eixo da rua Comendador José Didier ponto inicial.

Z1.04. - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem início no

encontro da Rua Arnaldo C. de Aragão com Av. Beira Mar, deflete a direita e segue pelo eixo da Rua até encontrar a Av. Bernardo Vieira de Melo, deflete a direita e segue pelo eixo da Rua até encontrar a Rua Dr. M. Arcanjo, deflete a esquerda e segue pelo eixo da rua até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros, lado leste da Av. Nossa Senhora de Copacabana, deflete a esquerda e segue pelos fundos dos lotes lindeiros, lado leste da Av. Nossa Senhora de Copacabana e da Rua Feliciano Correia, vira rumo leste pelos fundos dos lotes lindeiros, lado norte da Rua Joaquim Marques de Jesus, até encontrar a Av. Presidente Kennedy, continuando a seguir pelos fundos dos lotes lindeiros, lado leste dessa Avenida e da Rua Presidente Castelo Branco até tocar perpendicularmente a Rua Projetada entre as Quadras 127 e 414 (CTM) seguindo por esta na direção noroeste até obter uma distância de 300m (trezentos metros) da orla marítima, mantendo esta distância da margem do Rio Jaboatão enquanto se prolonga na direção sudoeste, margeando este Rio até tocar o traçado da Via Costeira proposta pelo Governo do Estado, voltando daí pela orla marítima ao ponto inicial.

Z1-04-II (AEA-02-II) – Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início no ponto de encontro da Av. Bernardo Vieira de Melo com a rua Arnaldo C. de Aragão. Deflete à direita, segue pelo eixo da Av. Bernardo Vieira de Melo, até encontrar o eixo da rua Projetada 6. Deflete à direita, segue pelo eixo da rua Projetada 6, até encontrar a Beira Mar. Deflete à direita pela Beira Mar até encontrar o eixo da rua Arnaldo C. de Aragão. Deflete à direita, segue pelo eixo da rua Arnaldo C. de Aragão até encontrar o eixo da Av. Bernardo Vieira de Melo, ponto inicial.

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Z1-04A-II (AEA-03-II) – Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem início no ponto de encontro da Av. Bernardo Vieira de Melo com a rua Dr. M. Arcanjo. Deflete à esquerda, segue pelo eixo da Av. Bernardo Vieira de Melo, até encontrar o eixo da rua Projetada 6. Deflete à direita, segue pelo eixo da rua Projetada 6, até encontrar a Beira Mar. Deflete à esquerda, segue pela Beira Mar, até encontrar o eixo da rua Comendador José Didier. Deflete à esquerda, segue pelo eixo da rua Comendador Didier, até encontrar a linha de fundo dos lotes lindeiros da Av. Copacabana. Deflete à esquerda, segue por esta linha de fundo dos lotes lindeiros até encontrar o eixo da rua Dr. M. Arcanjo. Deflete à esquerda, segue pelo eixo da rua Dr. M. Arcanjo, até encontrar o eixo da Av. Bernardo Vieira de Melo, ponto inicial.

Z1.05. - Localizada em Prazeres, tem início no encontro do Canal

Setúbal no ponto de encontro deste com a rua projetada definida pelas quadras de números 512 e 513 (numeração do CTM), seguindo pelo eixo desta rua na direção oeste até encontrar a quadra nº 161 (CTM), contornando-a até encontrar a 11ª Travessa Dr. Júlio Maranhão, seguindo daí pelo eixo desta na direção noroeste até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 137 e 148 (BTM), seguindo pelo eixo desta rua na direção sudoeste até encontrar a 12ª (décima segundo) Travessa Dr. Júlio Maranhão, seguindo pelo eixo desta na direção noroeste até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 124 e 135 (CTM), seguindo pelo eixo desta até o extremo sudoeste da quadra nº 124 (CTM), tomando deste ponto uma perpendicular à BR 101 Sul e medindo sobre esta perpendicular a distância de 300m (trezentos metros), partindo da margem da citada BR em direção a sudeste, obtêm-se o ponto do qual se parte na direção sudoeste e paralelamente a BR até atingir a rua projetada definida pelas quadras de números 430 e 434 (CTM), seguindo pelo eixo desta até encontrar a rua definida pelas quadras de números 434 e 483, seguindo por esta na direção sudeste até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 483 e 484 (CTM), seguindo pelo eixo desta rua na direção sudoeste, até a rua projetada definida pelas quadras de números 292 e 302 (CTM), seguindo pelo eixo desta na direção sudeste até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 300 e 301 (CTM), seguindo pelo eixo desta na direção sudoeste e continuando numa reta até encontrar a Estrada de Curcurana a uma distância de 60m (sessenta metros) da mesma estrada, seguindo por esta na direção oeste até encontrar a Rede, voltando pela margem sudeste desta e, na direção nordeste, até encontrar a conexão da Rede Ferroviária com a alça da Via Costeira proposta, que liga a BR 101, tomando a direção sudeste e margeando esta conexão até encontrar o Canal Setúbal, seguindo por este Canal na direção sudoeste até o ponto inicial.

Z1.06 - Compreende dois trechos: O primeiro trecho, localizado em Prazeres, tem início no encontro do

traçado da margem oeste da Via Costeira com o Canal Setúbal, segue o traçado desta via até a distância de 400m (quatrocentos metros) da margem norte do Rio Jaboatão, segue na direção noroeste mantendo a distância constante de 400m (quatrocentos metros) da margem daquele rio até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 515 e 516 (CTM), seguindo por esta na direção norte até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 506 e 584 (CTM), seguindo por esta na direção leste até encontrar a rua projetada definida pelas quadras 578 e 579 (CTM), seguindo por esta até encontrar a Estrada de Curcurana, atravessando-a e se prolongando em uma linha reta na direção nordeste até encontrar a rua projetada

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definida pelas quadras de números 402 e 403 (CTM), seguindo por esta na mesma direção até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 398 e 399 (CTM), seguindo por esta na direção sudeste até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 365 e 382 (CTM), seguindo por esta na direção nordeste até encontrar a Rua Alcides Zlooccowic, seguindo por esta na direção sudeste até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 352 e 372 (CTM), seguindo por esta na direção nordeste e em linha reta até alcançar a rua projetada definida pelas quadras 250 e 251 (CTM), seguindo por esta na mesma direção até atingir o limite com a Z2.05 na Rua João Fragoso de Medeiros, seguindo por esta na direção leste até encontrar o traçado da Via Costeira, seguindo pelo lado oeste deste até os fundos dos lotes lindeiros do lado norte da Rua do Jangadeiro, seguindo por estes na direção oeste até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 217 e 221 (CTM), partindo desta na direção norte e em linha reta até encontrar o canal Setúbal, seguindo por este até encontrar o traçado da Via Costeira e o ponto inicial.

Localizado em Prazeres, o segundo trecho tem início na frente da

edificação da fábrica Caio Norte, no Km 19 da BR – 101 Sul no encontro da rua projetada definida pelas quadras de números 291 e 301 (CTM) com a rua projetada definida pelas quadras de números 300 e 301 (CTM), seguindo por esta última na direção sudoeste e continuando numa reta até encontrar o limite do Município com o Município do Cabo, seguindo por este na direção sul até o Rio Jaboatão, seguindo a sua jusante até atingir o canal que limita o loteamento Grugir, subindo por este canal na direção norte até alcançar a Rua Grugir, seguindo por esta na direção norte até alcançar a ponte existente, tomando daí, a direção nordeste até atingir a rua projetada definida pelas quadras de números 518 e 536 (CTM), e continuando na mesma direção e numa reta até alcançar o limite do Loteamento Jardim Praia de Candelária – 3ª parte – seguindo por este limite na direção noroeste até o extremo noroeste da quadra de número 635 (CTM) a partir da qual toma uma reta na direção norte até alcançar o limite extremo sudeste do Loteamento Jardim Nossa Senhora das Graças que é representado pela quadra de número 356 (CTM), contornando-a parcialmente pelos seus lados sudeste e nordeste e tomando a direção noroeste ainda seguindo pelo limite do citado loteamento até alcançar o extremo noroeste da quadra de número 352 (CTM), tomando a partir deste ponto o rumo nordeste numa reta até atingir a rua projetada definida pelas quadras de números 296 e 297 (CTM), percorrendo esta até atingir a rua projetada definida pelas quadras de números 287 e 297 (CTM), seguindo por esta na direção noroeste até o ponto inicial.

Art. 13º - A zona Z2 de predominância de Comércio e Serviço fica

subdividida em subzonas, com os perímetros a seguir descritos:

• Art. 13º, com nova descrição da Zona Z2-03(cria subdivisões) dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.

• Art. 13º, com nova descrição da Zona Z2-04 dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de

1990.

• Art. 13º, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. Z2.01 - Compreende dois trechos:

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O primeiro trecho, localizado em Prazeres, tem início no encontro da Rua Barreto de Menezes com a Rede Ferroviária, segue a rede na direção sudoeste até encontrar o limite da Z2.06, seguindo por este na direção oeste até encontrar a BR 101, seguindo pela margem sudeste da mesma até encontrar a Rua Barreto de Menezes, seguindo por esta na direção sudeste até o ponto inicial.

O segundo trecho, localizado na Sede do Município, tem início no

encontro da Rua Argentina com a Rua Hermínio Guedes, segue a Rua Hermínio Guedes na direção sudoeste até encontrar a Rua Santo Aleixo, seguindo por esta na direção noroeste até encontrar a Rua Venezuela seguindo por esta na direção nordeste até encontrar a Rua Argentina e seguindo por esta última na direção sudoeste até encontrar a Rua Hermínio Guedes e o ponto inicial.

Z2.02 - Compreende quatro trechos: O primeiro trecho, localizado na Sede do Município, tem início no

encontro da Rua Barão de Lucena com a Rua José Basílio; segue a Rua José Basílio na direção sul e continua na direção oeste sempre margeando o Rio Jaboatão até encontrar a Rua José Rodrigues Neves, seguindo por esta na direção norte até encontrar a rede ferroviária, seguindo por esta na direção leste até encontrar a Rua Conselheiro José Felipe, seguindo por esta última na direção sul até encontrar a Rua Barão de Lucena, seguindo pelo eixo desta na direção leste até o ponto inicial.

O segundo trecho, localizado na Sede do Município, tem início no

encontro da rede ferroviária com a Travessa João Ramalho, seguindo por esta na direção norte até a esquina formada com a Rua Sítio Itauá, seguindo por esta na direção leste até a esquina formada com a Rua Alto Barão de Lucena, seguindo por esta na direção sul e leste sempre contornando o alto até atingir o encontro da Rua Arlindo Carneiro com a Rua Clóvis Bevilacqua, seguindo pela última na direção sul até atingir a rede ferroviária, seguindo por esta na direção oeste até o ponto inicial.

O terceiro trecho, localizado na Sede do Município, tem início no

encontro da Rua Barão de Moreno com a Rua da Boa Esperança; segue a Rua Barão de Moreno na direção sul até atingir a esquina com a Rua Vila Rica, seguindo por esta até a esquina com a 1ª Travessa João Pessoa, seguindo por esta até encontrar a Rua João Pessoa, seguindo por esta na direção sul por uma extensão de 60m (sessenta metros) partindo daí, numa perpendicular à citada rua, na direção leste, atravessando a quadra 115 (CTM), e atingindo a rua projetada definida pelas quadras de números 112 e 113 (CTM), seguindo por esta e cruzando a Rua Adalgisa Rosa e Silva, continuando em linha reta e atravessando a quadra 193 (CTM) até atingir a Rua Sebastião, seguindo por esta na direção norte até atingir a Rua da Boa Esperança, seguindo por esta na direção norte até o ponto inicial.

O quarto trecho, fica localizado em Cavaleiro e é definido pelo encontro

da rede ferroviária com o limite do Município de Jaboatão com o Município do Recife, segue a rede na direção sudoeste até atingir a Avenida Agamenon Magalhães, segue a referida avenida até atingir o Riacho Jangadinha, segue margeando o riacho na direção nordeste até encontrar a Rua Santa Terezinha, seguindo por esta na direção sudeste até atingir a Rua 7 de Setembro, segue esta rua na direção leste até atingir a linha férrea que

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passa na Rua do Coqueiral, seguindo por esta linha até o limite entre os municípios, seguindo por este na direção sudeste até o ponto inicial.

Z2.03 - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem início no

encontro da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rua Dr. M. Arcanjo, segue pelos fundos dos lotes lindeiros do lado leste desta avenida na direção sul, continuando na mesma direção segue pelos fundos dos lotes lindeiros do lado leste da Rua Feliciano Correia até o encontro desta com a Rua Joaquim Marques de Jesus, seguindo na direção leste pelos fundos dos lotes lindeiros do lado norte desta até encontrar a Avenida Presidente Kennedy, seguindo na direção sul pelos fundos dos lotes lindeiros do lado leste da Rua Presidente Castelo Branco, até encontrar a Rua Candelária e ultrapassa-la pela extensão de 100m (cem metros), voltando pelos fundos dos lotes lindeiros da outra extremidade das ruas mencionadas anteriormente, incluindo os lotes lindeiros de ambos os lados, e que vão até o traçado da Via Costeira proposta, das Ruas Candelária e Jangadeiro e a área que é formada pelo prolongamento da faixa compreendida entre os lotes lindeiros da Av. Nossa Senhora de Copacabana, que seguindo na direção oeste pela 1ª Travessa José Nunes da Cunha atinge a rua projetada definida pelas quadras de números 51 e 56 (CTM), seguindo por esta até a esquina formada com a Rua 24 de Maio, seguindo por esta na direção norte até encontrar o Canal de Setúbal, seguindo por este na direção leste até encontrar a Av. Barreto de Menezes, deflete a esquerda e segue por esta Avenida até encontrar a Rua Almirante Dias Fernandes, deflete a direita e segue o eixo desta Rua até encontrar a Rua Luis Eloi de Pontes, deflete a direita e segue pelo eixo desta Rua até encontrar a Av. Agamenon Magalhães, deflete a direita e segue pelo eixo desta Avenida até encontrar a Rua Professor Nilo Perçanha, deflete a esquerda e segue o eixo desta Rua até encontrar a Rua Genivaldo de Holanda, deflete a direita e segue o eixo desta Rua até encontrar a Rua Comendador José Didier, deflete a esquerda e segue o eixo desta Rua até encontrar a Rua Orobó, deflete a direita e segue o eixo desta Rua até encontrar a Rua Barão de Amaragi, deflete a esquerda e segue o eixo desta Rua até encontrar a Av. Ulisses Montarroios, deflete a direita e segue o eixo desta Avenida até encontrar a Rua Aarão Lins de Andrade, deflete a esquerda e segue o eixo desta Rua até encontrar a Travessa Valdemar Basgal, deflete a direita e segue o eixo da Travessa até a divisa do Colégio Municipal Visconde de Suassuna com a Gleba AB12, deflete a esquerda e segue a divisa até encontrar a Av. Nossa Senhora de Copacabana deflete a direita e segue o eixo desta Avenida até encontrar a Rua Dr. M. Arcanjo, ponto inicial.

Z2-03-II (AEA - 04 - II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início no eixo da Av. Copacabana com a rua Dr. M. Arcanjo. Deflete à direita e, segue acompanhando o eixo da rua Dr. M. Arcanjo até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros à Av. Copacabana. Deflete à esquerda e, segue acompanhando os fundos dos lotes, até encontrar o eixo da rua Comendador José Didier. Deflete à esquerda e, segue acompanhando o eixo da rua Comendador José Didier, até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros da Av. Copacabana. Deflete à esquerda e, segue acompanhando os fundos dos lotes, até encontrar a outra linha de fundos dos lotes lindeiros à rua Aarão Lins de Andrade. Deflete no sentido sudeste até encontrar o ponto de encontro do eixo da Av. Copacabana com o eixo da rua Antônio Jucá. Deflete á direita e, segue acompanhando o eixo da Av. Copacabana até encontrar o eixo da rua Dr. M. Arcanjo, ponto inicial.

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Z2.04 - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de encontro da linha de tombamento do Parque histórico, com eixo da Estrada da Batalha. Ponto de encontro, também prolongamento da linha que passa pelo fundo dos lotes lindeiros à Estrada da Linha Velha, início da Zona Z3 - 01B - 3º trecho. Segue acompanhando o limite de propriedade do Parque Guararapes até encontrar o fundo dos lotes lindeiros à Br-101. Deflete à direita e segue acompanhando a linha de fundo dos lotes lindeiros à Br-101, até encontrar com a divisa com Recife. Deflete á esquerda e segue pela divisa até encontrar o eixo da BR-101. Deflete a esquerda e segue pelo eixo da BR-101, até encontrar a alça de descida, do lado esquerdo do viaduto. Desce por ela, até encontrar o eixo da Estrada da Batalha. Deflete à esquerda e segue por ele até encontrar o ponto inicial.

Z2.05 - Localizada em Prazeres, tem início no encontro da rua

projetada definida pelas quadras de números 175 e 182 (CTM) com a Rua do Jangadeiro, seguindo pela rua projetada na direção sul até a esquina formada com a Rua João Fragoso de Medeiros, seguindo por esta na direção oeste até a esquina formada com a rua projetada definida pelas quadras de números 218 e 220 (CTM), seguindo por esta na direção norte até os fundos dos lotes lindeiros à Rua do Jangadeiro até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 175 e 182 (CTM), seguindo por esta na direção sul até o ponto inicial.

Art 14º - A zona Z3 de Preservação Rigorosa fica subdividida nas

seguintes subzonas:

• Art. 14º, Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996, cria a subdivisão Z3-01-II (ÁREA-08-II) e altera a subdivisão Z3-01A-II (ÁREA 07-II) na Zona Z3-01 .

• Art. 14º, Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990, cria subdivisões na Zona Z3-01.

• Art. 14º, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Z3.01 - Tem início na Estrada da Batalha, no ponto de encontro com o

eixo da via de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes. Segue por esta via na direção Oeste, até encontrar o limite da área habitada do Rio das Velhas. Deflete à esquerda e segue acompanhando este limite, estabelecido pela Administração do Parque, em cartografia, que corresponde, aproximadamente a cota nível 40. Segue contornando o Parque, até encontrar o limite de propriedade do Parque. Deflete à direita e segue acompanhando este limite, até a Estrada da Batalha. Deflete à direita e segue até encontrar o ponto inicial.

Obs.: Parte da área de preservação rigorosa sofre interferência da Área II, do Cone de Ruído, denominada "ÁREA-08-II".

Z3-01-A - Área contida dentro dos limites de Preservação Rigorosa do

Parque Histórico dos Guararapes, corresponde a área já habitada do Córrego da Batalha, cujos limites estão definidos pela Administração do Parque, na cota de nível 40, aproximadamente.

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A Zona Z3-01A, foi delimitada pelo Parque, como áreas a serem remanejadas, correspondendo ao Córrego do Balaio, Alto do Cemitério, João de Deus e parte

Z3-01-II (ÁREA-08-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início no ponto de encontro do eixo da rua José B. de Albuquerque com o eixo da Estrada da batalha. Segue pelo eixo da Estrada da Batalha no sentido sul até o encontro do eixo da via de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes. Deflete à direita, segue pelo eixo da via de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes até percorrer uma extensão de 325,00 (trezentos e vinte e cinco metros). Deflete à direita seguindo no sentido noroeste acompanhando a reta definida pelo ponto inicial da zona Z3-01A-II e o ponto de encontro do eixo da rua Clemente Ramos Barbosa com o eixo da Estrada da Batalha até percorrer uma extensão de 1.020,00m (um mil e vinte metros). Deflete à direita acompanhando o limite do movimento de terra estabelecido nas unibases 89/79:00 e 89/89/:00 de 1983, até encontrar o Prolongamento do eixo da rua Maragogi. Deflete à direita, segue a reta definida pelo prolongamento da rua Maragogi até percorrer uma extensão de 340,00m (trezentos e quarenta metros). Deflete à esquerda até encontrar o ponto inicial.

Z3-01A-II (ÁREA-07-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início no ponto de encontro do eixo da rua Japaratinga com o eixo da Estrada da Batalha. Segue pelo eixo da Estrada da Batalha na direção nordeste até o encontro do eixo da via de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes. Segue pelo eixo da via de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes até percorrer uma extensão de 325,00m (trezentos e vinte e cinco metros). Deflete à esquerda no sentido sudeste até o encontro do ponto inicial.

Z3-01-B - Dividem-se em três trechos, a seguir descritos: Primeiro Trecho - Tem início no ponto de encontro da linha de fundo,

dos lotes Lindeiros à Estrada da Batalha, com a Rua de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes. Deflete à esquerda e segue pelos fundos dos lotes da Estrada da Batalha, até encontrar a linha de fundo dos lotes lindeiros a Estrada Velha da Muribeca. Deflete à direita, segue pelos fundos dos lotes até encontrar o eixo da Rua de saída do Parque para à BR-101. Deflete à direita e segue pelo eixo desta Rua, até encontrar o limite com à área de Preservação Rigorosa. Deflete à direita e segue acompanhando o limite de área de Preservação Rigorosa, até o eixo da Rua de acesso ao Parque (pela Estrada da Batalha). Deflete à direita e segue pelo eixo desta Rua até o ponto inicial.

Segundo Trecho - Área compreendida entre os fundos dos lotes

lindeiros à Estrada da Batalha, fundos dos lotes lindeiros à Estrada da Linha Velha e Rua da Prata, fundos dos lotes lindeiros à BR-101, e fundos dos lotes lindeiros à Estrada Velha da Muribeca.

Terceiro Trecho - Tem início no ponto de encontro da linha

demarcatória do limite da área de propriedade do Parque Histórico dos Guararapes com a linha de fundo dos lotes lindeiros, à Estrada da Linha Velha. Deflete à esquerda e, segue acompanhando o limite de propriedade do Parque, até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros à BR-101. Deflete à direita e, segue pelo fundo dos lotes, até encontrar a linha de fundo dos lotes lindeiros à Rua da Prata. Deflete à direita e, segue

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acompanhando o fundo dos lotes, da Rua da Prata e da Estrada da Linha Velha, até o ponto inicial.

Z3-01-C - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de encontro da

linha demarcatória da Área II, do Plano de Zoneamento de Ruído, com o eixo da linha férrea. Deflete à esquerda e, segue acompanhando o eixo da linha, até o ponto de encontro com o eixo da Av. Barreto de Menezes. Deflete à direita e, segue pelo eixo da Avenida, até encontrar o eixo da Estrada da Batalha. Deflete à esquerda e, segue até encontrar o prolongamento da linha de fundos dos lotes lindeiros à Estrada da Linha Velha. Deflete à direita e, segue pelos fundos dos lotes, até encontrar a linha de fundo dos lotes lindeiros à BR-101. Deflete à direita e segue até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros à Rua da Prata, lado sul. Deflete à direita e, segue pelos fundos dos lotes da Rua da Prata e Estrada da Linha Velha, até encontrar o fundo dos lotes lindeiros à Estrada da Batalha. Deflete à esquerda e, segue até encontrar a linha de fundo dos lotes lindeiros à Estrada Velha da Muribeca (lado Norte). Deflete à esquerda e, segue pelo fundo dos lotes até encontrar o fundo dos lotes lindeiros à BR-101. Deflete à direita até encontrar o fundo dos lotes lindeiros à Estrada Velha da Muribeca (lado sul). Deflete à direita e, segue pelos fundos dos lotes, até encontrar o fundo dos lotes lindeiros à Estrada da Batalha. Deflete à esquerda e segue pelo fundo dos lotes até encontrar o eixo da Rua de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes. Deflete à direita e, segue pelo eixo da Rua, até encontrar o eixo da linha férrea, ponto inicial.

Z3-01-C-II (ÁREA-01-C-II) - Localizada em Prazeres, tem início no

ponto de encontro da linha demarcatória da Área II, do Plano de Zoneamento de Ruído, com o eixo da linha férrea. Deflete à esquerda e, acompanha a linha até encontrar o eixo da Estrada da Batalha. Deflete à direita e, segue pelo eixo até encontrar o eixo da Rua de acesso, do segundo portão do Parque. Deflete à esquerda e, segue contornando a Área de Preservação Rigorosa, até encontrar a linha demarcatória da Área I, do Cone de Ruído. Deflete à direita e segue por esta linha férrea. Deflete à direita e, segue pelo eixo da linha, até o ponto inicial.

Z3.02 - Localizada na Sede do Município, tem início no encontro da

Rua José Rodrigues Neves com a Rua Barão de Lucena, seguindo pelo eixo desta na direção sudoeste por uma extensão de 240m (duzentos e quarenta metros) até atingir o cruzamento com o prolongamento da Rua Santo Amaro, seguindo pelo eixo deste com um rumo noroeste e percorrendo um à distância de 70m (setenta metros), obtendo o ponto a partir do qual toma a direção noroeste, percorrendo a distância de 36m (trinta e seis metros) paralelamente às divisas de lotes da quadra de número 18 (CTM), atravessando-a, e seguindo daí paralelamente à Rua Santo Amaro, mantendo a distância de 36m (trinta e seis metros) do seu eixo e percorrendo uma distância de 125m (cento e vinte e cinco metros) até atingir a mudança de direção desta rua, continuando paralela à mesma e mantendo a distância de 55m (cinqüenta e cinco metros), do seu eixo, percorrendo a distância de 220m (duzentos e vinte metros) até atingir a Rua Vista Alegre, seguindo pelo eixo desta na direção oeste e percorrendo a distância de 22m (vinte e dois metros), seguindo daí perpendicularmente à direção anterior e percorrendo a distância de 240m (duzentos e quarenta metros) até atingir o cruzamento com o prolongamento da Rua Santo Amaro, seguindo pelo eixo deste com um rumo noroeste e percorrendo uma distância de 70m (setenta metros), obtendo o ponto a partir do qual toma a direção noroeste, percorrendo a distância de 36m (trinta e seis metros) paralelamente às divisas de lotes da quadra de número 18 (CTM), atravessando-a, e

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seguindo daí paralelamente à Rua Santo Amaro, mantendo a distância de 36m (trinta e seis metros) do seu eixo e percorrendo uma distância de 125m (cento e vinte e cinto metros) até atingir a mudança de direção desta rua, continuando paralela à mesma e mantendo a distância de 55m (cinqüenta e cinco metros) do seu eixo, percorrendo a distância de 220m (duzentos e vinte metros) até atingir a Rua Vista Alegre, seguindo pelo eixo desta na direção oeste e percorrendo a distância de 22m (vinte e dois metros), seguindo daí perpendicularmente à direção anterior e percorrendo a distância de 124m (cento e vinte e quatro metros), atingido o ponto a partir do qual segue em uma perpendicular à direção anterior, tomando o rumo leste e percorrendo uma distância de 84m (oitenta e quatro metros), seguindo daí na direção sul e perpendicularmente à reta anterior, percorrendo a extensão de 73m (setenta e três metros) até atingir a Rua Deodoro da Fonseca, seguindo pelo eixo desta, na direção leste, por uma extensão de 15m (quinze metros), daí seguindo perpendicularmente a esse eixo, na direção sul, por uma extensão de 90m (noventa metros), percorrendo deste ponto, numa perpendicular na direção leste, a extensão de 9m (nove metros) e virando na direção sul, percorrendo numa perpendicular a extensão de 169m (cento e sessenta e nove metros), seguindo daí novamente por uma perpendicular à reta anterior na direção leste por extensão de 15m (quinze metros), atingindo o eixo da Rua Vital de Oliveira, seguindo por esta na direção sul até o cruzamento com o eixo da Rua Padre Cromácio Leão, percorrendo por esse eixo e na direção norte a extensão de 26m (vinte e seis metros), tomando deste ponto o rumo sudoeste numa perpendicular à direção anterior e percorrendo a extensão de 51m (cinqüenta e um metros), tomando deste ponto o rumo sudeste e percorrendo 34m (trinta e quatro metros) obedecendo à posição das divisas de lotes da quadra nº 17 (CTM), a qual atravessa até atingir a Rua Visconde do Rio Branco, percorrendo 63m (sessenta e três metros) sobre o seu eixo na direção nordeste, seguindo deste ponto em direção à Praça do Rosário e percorrendo 48 m (quarenta e oito metros), obedecendo à divisa de lotes da quadra de número 23 (CTM), a qual atravessa, seguindo daí em uma perpendicular à direção anterior e tomando o rumo nordeste, percorrendo a extensão de 82m (oitenta e dois metros), até atingir o prolongamento do eixo da Rua José Rodrigues Neves, seguindo por esse eixo até o ponto inicial.

Z3.03 - A área delimitada, indicada no mapa nº 03.23102.06, conforme

ortofotocartas nos 89/74 e 89/84, escala 1:2.000, da RMR, cujo perímetro está definido a partir do ponto “A” situado no cruzamento da Rua Nossa Senhora do Loreto com a Rua Felício de M. Correia. Desse ponto, seguindo pela Rua Nossa Senhora do Loreto a 285m (duzentos e oitenta e cinco metros) tem o ponto nº 01; com rumo verdadeiro de 09º 34’ 25” (nove graus, trinta e quatro minutos e vinte e cinco segundos) sudoeste, seguindo pelo eixo da rua projetada do loteamento Jardim Santa Eulália, percorrendo uma distância de 133m (cento e trinta e três metros) até atingir o ponto nº 02; deflete à direita com um ângulo de 84º 30’ 00” (oitenta e quatro graus, trinta minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 67m (sessenta e sete metros) até atingir o ponto nº 03, no eixo de uma rua projetada; deflete à direita com um ângulo de 97º 00’ (noventa e sete graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 134m (cento e trinta e quatro metros) até atingir o ponto nº 04, no eixo da Rua Nossa Senhora do Loreto; deflete à direita com um ângulo de 83º 30’ 00” (oitenta e três gruas e trinta minutos), percorrendo uma distância de 65m (sessenta e cinco metros) até atingir novamente o ponto nº 01; fechando assim a descrição da poligonal em descrição.

Z3.04 - Localizada na Sede do Município, tem início no centro do vão

da ponte da RFFSA sobre o Rio Duas Unas; segue pelo eixo da ferrovia no sentido

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sudoeste até o encontro deste com o eixo da Rua Conselheiro José Felipe, segue pelo eixo desta rua na direção norte até o eixo do Rio Duas Unas, seguindo por esse eixo na direção oeste até o ponto inicial.

Z3.05 - Localizada na Sede do Município, tem início na Rua da

Cascata de Baixo, num ponto que dista 50m (cinqüenta metros) ao sul da ponte sobre o Rio Duas Unas, que fica localizada num prolongamento ao leste desta rua; segue deste ponto na direção sudoeste, percorrendo 40m (quarenta metros) perpendicularmente ao eixo da citada rua e vira na direção noroeste, seguindo paralelamente àquele eixo, mantendo a distância de 40m (quarenta metros) do mesmo e percorrendo 103m (cento e três metros), virando daí na direção nordeste e percorrendo 51m (cinqüenta e um metros) até atingir o meio do vão da ponte sobre o prolongamento nordeste, da Rua Cascata de Baixo, virando deste ponto na direção noroeste e formando com a reta definida anteriormente um ângulo de 76º (setenta e seis graus), percorrendo 42m (quarenta e dois metros) sobre o rio Duas Unas e virando na direção nordeste, formando 84º (oitenta e quatro graus) com a reta anterior e percorrendo a distância de 63m (sessenta e três metros), obtendo o ponto a partir do qual vira na direção nordeste, fazendo um ângulo de 160º (cento e sessenta graus) com a reta anterior percorrendo a extensão de 104m (cento e quatro metros) e virando a partir deste ponto na direção sudeste, formando um ângulo de 88º (oitenta e oito graus) com a reta anterior e percorrendo a extensão de 95m (noventa e cinco metros), obtendo assim a distância de 50m (cinqüenta metros) da Rua Cascata de Cima e seguindo paralelamente a esta na direção nordeste por uma extensão de 112m (cento e doze metros), virando ainda na direção nordeste com um ângulo de 25º (vinte e cinco graus) em relação à direção anterior e percorrendo 106m (cento e seis metros), virando na direção sudeste com um ângulo de 96º (noventa e seis graus) em relação à reta anterior, percorrendo 78m (setenta e oito metros) e obtendo assim a distância de 35m (trinta e cinco metros) do eixo da Rua Cascata de Cima, percorrendo a extensão de 338m (trezentos e trinta e oito metros) paralelamente a esta rua e virando daí na direção sudoeste com um ângulo de 34º (trinta e quatro graus) em relação à reta anterior, percorrendo 141m (cento e quarenta e um metros) e atingindo assim o ponto inicial sobre a Rua da Cascata de Baixo.

Z3.06 - Está localizada no Distrito de Muribeca dos Guararapes e é

definida pelo entorno às Igrejas do Rosário dos Pretos e de São Gonçalo com uma distância de 50m (cinqüenta metros), de cad alado das referidas edificações.

Art. 15º - A zona Z4 de Preservação Ambiental fica subdividida nas seguintes subzonas:

• Art. 15º, Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996, da nova redação as subdivisões Z4-01-II, Z4-01A-II, Z4-02-II, Z4-03 -I, Z4-03-II e a Z4-04-II.

• Art. 15º, Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990, cria subdivisões na Zona Z4-01 e Z4-04, da nova redação as zonas Z4-04, Z4-05.

• Art. 15º, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. Z4.01 - Localizada em Prazeres, tem início na Avenida Gonzaga

Maranhão, no ponto onde esta mais se aproxima da Estrada da Batalha, em frente à fábrica Verlon, prolongando-se pelo eixo da Av. Gonzaga Maranhão na direção sudoeste até encontrar a Av. Barreto de Menezes, seguindo pelo eixo desta na direção

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noroeste até encontrar a Estrada da Batalha, seguindo pelo eixo desta na direção nordeste até encontrar o ponto inicial, fechando assim o perímetro.

Z4-01-I (ÁREA-01-I) - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de

encontro da linha divisa dos Municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, com alinha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado Leste), da Av. Nossa Senhora de Copacabana. Deflete à esquerda, seguindo a linha divisa dos Municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, até encontrar o ponto de cruzamento com o eixo da Rua Barão de Amaraji, ponto de encontro com a linha demarcatória da Área I, do Plano Específico de Zoneamento do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à direita, seguindo esta linha, até encontrar a linha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado leste) da Av. Nossa Senhora de Copacabana. Deflete à direita, seguindo esta linha até encontrar o ponto inicial.

Z4-01-II (ÁREA-04-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início na Beira Mar no encontro com o eixo da rua Comendador José Didier, segue o eixo da rua Comendador José Didier, até encontrar o eixo da Av. Ulisses Montarroyos. Deflete à direita e acompanha o eixo da Av. Ulisses Montarroyos até encontrar o eixo da rua Antônio farias. Deflete à direita e acompanha o eixo da rua Antônio Farias até encontrar o eixo do Canal de Setúbal. Deflete à direita e acompanha o eixo do Canal de Setúbal até encontrar o prolongamento da rua Brigadeiro Malibeu. Deflete a esquerda e acompanha o eixo da rua Brigadeiro Melibeu até encontrar à Beira Mar. Deflete à direita segue pela Beira Mar até encontrar o ponto inicial.

Z4-01A-II (AEA-05-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início na Beira Mar no encontro com o eixo da rua Brigadeiro Melibeu e segue o eixo da rua Brigadeiro Melibeu até encontrar o eixo do Canal de Setúbal. Deflete á direita e acompanha o eixo do Canal de Setúbal até encontrar o prolongamento do eixo da rua José Felix Damasceno. Deflete á esquerda e segue o eixo da rua José Félix Damasceno até encontrar o eixo da rua Ministro Salgado Filho. Deflete á direita e acompanha o eixo da rua Ministro Salgado Filho, até encontrar o eixo da rua Dinamérico Fay de Andrade. Deflete à direita e acompanha o eixo da rua Dinamérico Fay de Andrade, até encontrar o eixo do Canal de Setúbal, deflete à direita e acompanha o eixo do Canal de Setúbal até encontrar o prolongamento dos fundos dos lotes da quadra 27. Deflete à esquerda e acompanha o eixo do prolongamento dos fundos dos lotes da quadra 27 até encontrar a Beira Mar. Deflete à direita e segue pela Beira Mar até encontrar o ponto inicial.

Z4.02 - Localizada em Prazeres, é definida ao norte pelo limite do

Município do Jaboatão com o Município do Recife, seguindo a partir do ponto onde este limite toca a Avenida Mascarenhas de Morais na direção sudoeste e pelo eixo desta avenida até tocar a Av. Armindo Moura, seguindo por esta na direção sudeste até encontrar a Avenida Gonzaga Maranhão, seguindo pelo eixo desta e na direção sudoeste até o ponto onde esta avenida mais se aproxima da Estrada da Batalha, em frente Verlon, seguindo pela estrada na direção sudoeste até tocar o limite da Zona de Preservação Rigorosa do Morro dos Guararapes, Z3.01 definido pela SPHAN (Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e seguindo pelo referido limite na direção noroeste até o ponto onde ele toca a BR – 101, seguindo pela margem nordeste da mesma até alcançar o limite entre os dois municípios citados anteriormente, seguindo por este limite e na direção leste até o ponto inicial.

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Z4-02-I (ÁREA - 02- I) - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de encontro da linha divisa com os Municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, e a linha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado Oeste) da Av. Nossa Senhora Copacabana. Deflete à esquerda seguindo esta linha divisa de Municípios, até encontrar o ponto de cruzamento, com a linha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado Leste) da Av. Nossa Senhora de Copacabana. Deflete à direita seguindo esta linha até encontrar o eixo da Rua Coronel Valdemar Basgal, ponto de encontro com a linha demarcatória da Área I do Plano de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à direita e segue por esta linha demarcatória até encontrar o ponto de cruzamento com a linha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado Oeste) da Av. Nossa Senhora de Copacabana. Deflete à direita, seguindo por esta linha até encontrar o ponto inicial.

Z4-02-II (ÁREA-06-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início na Estrada da Batalha, no eixo que divide as quadras 17 e 19, segue pó este eixo no sentido sudeste até o encontro do eixo da linha férrea. Deflete à direita, seguindo o eixo da linha férrea até encontrar o eixo da rua Consuelo Dutra. Deflete à esquerda seguindo o eixo da rua Consuelo Dutra até encontrar o eixo da rua Coronel Aviador Pessoa Ramos. Deflete à direita, segue o eixo da rua Coronel Aviador Pessoa Ramos até encontrar o eixo da rua Coronel Osmário Plasmont. Deflete à esquerda, segue o eixo da rua Coronel Osmário Plasmont até encontrar o eixo da rua Doutora Maria de Souza. Deflete à direita seguindo o eixo da rua Doutora Maria de Souza até encontrar o eixo da rua Hermes da Fonseca.

Deflete à esquerda, segue o eixo da rua Hermes da Fonseca até encontrar

o eixo da Av. Ulisses Montarroyos. Deflete à direita, segue pelo eixo da Av. Ulisses Montarroyos até encontrar o eixo da rua Floriano Peixoto. Deflete à direita seguindo pelo eixo da rua Floriano Peixoto até encontrar o eixo da rua Genivaldo B. de Holanda. Deflete à direita, segue o eixo da rua Genivaldo B. de Holanda até encontrar o eixo da rua Nilo Peçanha. Deflete a esquerda seguindo o eixo da rua Nilo Peçanha até encontrar o eixo da Av. Agamenon Magalhães. Deflete à direita, segue o eixo da Av. Agamenon Magalhães até encontrar o eixo da rua Luiz de Pontes. Deflete à esquerda seguindo o eixo da rua Luiz de Pontes até encontrar o eixo da rua Almirante Dias Fernandes. Deflete à direita, segue o eixo da rua Almirante Dias Fernandes até encontrar o eixo da rua Clemente Ramos Barbosa. Deflete à esquerda seguindo o eixo da rua Clemente Ramos Barbosa até o encontro do eixo da linha férrea seguindo no sentido noroeste até encontrar o ponto de encontro do eixo da rua Japaratinga com o eixo da Estrada da Batalha. Deflete à direita seguindo pelo eixo da Estrada da Batalha até encontrar o ponto final.

Z4.03 - Localizada em Prazeres, tem início no encontro da Avenida

Barreto de Menezes, seguindo pela Av. Dr. Júlio Maranhão e na direção sudoeste até tocar a margem nordeste da BR-101 Sul, seguindo por esta, e na direção noroeste, até tocar o limite da Zona de Preservação Rigorosa Z3.01 definida pela SPHAN, seguindo por este limite e na direção nordeste até tocar a Av. Barreto de Menezes, seguindo por esta até o ponto inicial.

Z4-03-I (ÁREA-01-I) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início no ponto de encontro da divisa dos municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes, sobre o eixo do Rio Jordão, com o prolongamento do eixo da Estrada da

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Batalha. Partindo deste ponto, em sentido sudoeste, segue pelo eixo da Estrada da Batalha até encontrar o eixo da rua Almirante Saldanha da Gama. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Almirante Saldanha da Gama até encontrar o eixo da linha férrea. Deflete à direita e, segue pelo eixo da linha férrea até encontrar-se com a rua Francisco Bione. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Francisco Bione até encontrar o eixo da rua José Dias Fernandes. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua José Dias até encontrar o eixo da rua Prof. Paes Leme. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Prof. Paes Leme até encontrar o eixo da rua José Armando Machado. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua José Armando Machado até encontrar o eixo da Avenida Armindo Moura. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da Av. Armindo Moura até encontrar o eixo da rua Coronel Aviador Pessoa Ramos. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Coronel Aviador Pessoa Ramos até encontrar o eixo da rua Severino José de Paula. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Severino José de Paula até encontrar o eixo da rua Doutora Maria de Souza. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Doutora Maria de Souza até encontrar o eixo da rua João Carneiro da cunha. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua João Carneiro da cunha até encontrar o eixo da rua Ernesto de Souza Leão. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Ernesto de Souza Leão até encontrar o eixo da rua General Abreu e Lima. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua General Abreu e Lima até encontrar o eixo da rua Ministro Salgado Filho. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Ministro Salgado Filho até encontrar o eixo da rua José Félix Damasceno. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua José Félix Damasceno até encontrar o eixo ao Canal de Setúbal. Deflete à direita e, segue pelo eixo do Canal de Setúbal até encontrar a rua Antônio Farias. Deflete à esquerda, até encontrar a rua Antônio Farias. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Antônio Farias até encontrar o eixo da Av. Ulisses Montarroyos. Deflete à direita e, segue pelo eixo da Av. Ulisses Montarroyos até encontrar o eixo da rua Hermes da Fonseca. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Hermes da Fonseca até encontrar o eixo da rua Doutora Maria de Souza. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Doutora Maria de Souza, até encontra o eixo da rua Coronel Osmário Plaismont. Deflete á esquerda e, segue pelo eixo da rua Coronel Osmário Plaismont até encontrar o eixo da rua Coronel Aviador Pessoa Ramos. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Coronel Aviador Pessoa Ramos até encontrar o eixo da rua Consuelo Dutra. Deflete á esquerda e, segue pelo eixo da rua Consuelo Dutra até encontrar o eixo da linha férrea. Deflete à direita e, segue pelo eixo da linha férrea até encontrar o eixo que divide as quadras 17 e 19. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo que divide as quadras 17 e 19, até encontrar o eixo da Estrada da Batalha. Deflete à direita e, segue pelo eixo da Estrada da Batalha até encontrar o eixo da rua Orlando Coelho da Silva. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Orlando Coelho da Silva até encontrar o eixo da rua Mário Melo. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Mario Melo até encontrar o eixo da rua Francisco Bione. Deflete á esquerda e, segue pelo eixo da rua Francisco Bione até encontrar o eixo da rua Nazareno Barreto. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Nazareno Barreto até encontrar o eixo da rua Ana Barreto. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Ana Barreto até encontrar o eixo da rua José Pedro de Castro. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua José Pedro de Castro, atravessando a quadra 03, seguindo na mesma direção até encontrar o eixo do Rio Jordão. Deflete à direita e, segue pelo eixo do Rio Jordão, na divisa dos municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes, até encontrar o ponto inicial.

Z4-03-II (ÁREA-09-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início no ponto de encontro do prolongamento do eixo da rua Ana Barreto com o eixo

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da rua José Pedro de Castro. Partindo desse ponto, segue pelo eixo da rua Ana Barreto até encontrar o eixo da rua Nazareno Barreto. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Nazareno Barreto até encontrar o eixo da rua Francisco Bione. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Francisco Bione até encontrar o eixo da rua Mário Melo. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Mário Melo até encontrar o eixo da rua Orlando Coelho da Silva. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Orlando Coelho da Silva até encontrar o eixo da Estrada da Batalha. Deflete à direita e, segue pelo eixo da Estrada da Batalha até encontrar o eixo da rua José B. de Albuquerque. Deflete à direita e, com ângulo de 90º (noventa graus), segue no sentido noroeste, percorrendo uma distância de 300m (trezentos metros) e virando daí no sentido nordeste, com um ângulo de 90º (noventa graus) em relação à reta anterior, percorrendo 580m (quinhentos e oitenta metros) até encontrar o ponto inicial sobre o eixo da rua Maragogi.

Z4.04 - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de encontro da

divisa dos Municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes, sobre o eixo do Rio Jordão, com início da linha demarcatória da Área II, do Plano Específico de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à esquerda, seguindo a linha demarcatória da Área II, até encontrar o cruzamento com a linha limite da área de preservação do Parque Histórico dos Guararapes. Segue por esta, até encontrar a linha definida pelos fundos dos lotes lindeiros da BR-101 (Sul). Deflete à direita seguindo esta linha até encontrar o seu cruzamento com a linha de divisa dos Municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes. Segue pela divisa até encontrar o ponto inicial.

Z4-04-I (ÁREA-04-I) - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de

encontro da divisa dos Municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes, sobre o eixo do Rio Jordão, com prolongamento do eixo da Rua Nossa Senhora de Fátima, ponto de partida para a linha demarcatória da Área I do Plano Específico de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Partindo deste ponto, segue pelo Rio Jordão, acompanhando a divisa dos Municípios até encontrar a linha definida pelos fundos dos lotes lindeiros (lado Sul) da Rua Armindo Moura. Deflete à direita, seguindo esta linha até encontrar o eixo da linha férrea. Deflete à esquerda, seguindo este eixo, até encontrar a linha demarcatória da Área I, do Plano Específico de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à direita, e segue a linha demarcatória até encontrar o ponto inicial.

Z4-04-II (ÁREA-10-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem

início no ponto de intercessão do prolongamento do eixo da rua Maragogi com o Canal do Jordão, partindo desse ponto, segue pelo eixo do Canal no sentido oeste até encontrar o ponto de intercessão com o prolongamento do eixo das quadras 09, 15, 27, 51, partindo desse ponto e seguindo o prolongamento do eixo das quadras 09, 15, 27, 51 numa extensão de 380m (trezentos e oitenta metro), até encontrar o prolongamento da reta definida pelo ponto inicial da zona Z3-01A-II e o ponto de encontro do eixo da rua Clemente Ramos Barbosa com o eixo da Estrada da Batalha e segue por essa reta até encontrar o limite do movimento de terra estabelecido nas unibases 89/79:00 e 89/89:00 de 1993. Deflete à esquerda e segue o limite desse movimento de terra estabelecidos pelas unibases mencionadas até encontrar o prolongamento do eixo da rua Maragogi, deflete a esquerda e acompanha o prolongamento do eixo da rua Maragogi até encontrar o ponto inicial.

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Z4.05 - Localizada em Prazeres, tem início no encontro da linha férrea (RFFSA), com a linha demarcatória da Área II, do Plano Específico de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à esquerda, segue por esta linha até encontrar o eixo da Av. Barreto de Menezes. Deflete à direita, seguindo o eixo da Av. Barreto de Menezes, até encontrar o eixo da linha férrea. Deflete à direita e seguindo este eixo, até encontrar o ponto inicial.

Z4-05-II (ÁREA-05-II) - Localizada em Prazeres, tem início no

encontro da linha férrea com a linha demarcatória da Área I, do Plano Específico de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à esquerda, seguindo a linha demarcatória, até encontrar o cruzamento com a linha definida pela Costeira (lado Leste). Deflete à direita, e segue pela linha definida pela Costeira até encontrar o eixo da Rua Barão de Amarají. Deflete à direita, seguindo este eixo, até encontrar a linha demarcatória da Área II, do Plano Específico de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Segue a linha demarcatória até encontrar o eixo da linha férrea. Deflete à direita, seguindo pelo eixo da linha férrea, até encontrar o ponto inicial.

Z4.06 - Compreende dois trechos: O primeiro trecho é a área cujo perímetro está definido a partir do ponto

“A” situado no cruzamento da Rua Nossa Senhora do Loreto com a Rua Felício de M. Correia, desse ponto seguindo pela Rua Nossa Senhora do Loreto a 226m (duzentos e vinte e seis metros) tem-se o ponto nº 01; com rumo verdaneiro de 08º 34’ 25” (oito graus, trinta e quatro minutos e vinte e cinco segundos sexagesimais) sudoeste, seguindo pela rua projetada, percorrendo uma distância de 165m (cento e sessenta e cinco metros) tem-se o ponto nº 02; deflete à direita com um ângulo de 85º 00’ (oitenta e cinco graus), percorrendo uma distância de 210m (duzentos e dez metros) tem-se o ponto nº 03; deflete à direita com um ângulo de 96º 00’ (noventa e seis graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 200m (duzentos metros) tem-se o ponto nº 04; deflete à direita com um ângulo de 98º 00’ (noventa e oito graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 480m (quatrocentos e oitenta metros) tem-se o ponto nº 05; deflete à esquerda com um ângulo de 08º 30’ 00” (oito graus e trinta minutos) percorrendo uma distância de 35m (trinta e cinco metros) tem-se o ponto nº 06; deflete à esquerda com um ângulo de 71º 00’ (setenta e um graus), percorrendo uma distância de 18m (dezoito metros) tem-se o ponto nº 07; deflete à direita com um ângulo de 93º 30’ 00” (noventa e três graus e trinta minutos), percorrendo uma distância de 31m (trinta e um metros) tem-se o ponto nº 08; deflete à esquerda com um ângulo de 87º 00’ (oitenta e sete graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 08m (oito metros) tem-se o ponto nº 09; deflete à direita com um ângulo de 60º 00’ (sessenta graus), percorrendo uma distância de 45m (quarenta e cinco metros) tem-se o ponto nº 10; deflete a direita com um ângulo de 11º 00’ (onze graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 40m (quarenta metros) tem-se o ponto nº 11; deflete à direita com um ângulo de 82º 00’ (oitenta e dois graus), percorrendo uma distância de 18m (dezoito metros) tem-se novamente o ponto nº 01, fechando assim a descrição da poligonal em apreço.

O segundo trecho, localizado na Sede no Município, tem início no

cruzamento da Rua Barão de Lucena com o prolongamento da Rua Santo Amaro; segue pelo eixo da Rua Barão de Lucena na direção sudoeste, percorrendo uma distância de 126 m (cento e vinte e seis metros) e virando na direção nordeste com um ângulo de 24º

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30’ (vinte e quatro graus e trinta minutos) em relação à reta anterior, percorrendo 85m (oitenta e cinco metros) e seguindo daí na direção noroeste pelo eixo da rua paralela do lado leste da Rua Clóvis Bevilácqua, percorrendo 96m (noventa e seis metros) sobre o eixo desta rua e seguindo pelo eixo da rua perpendicular à mesma e na direção nordeste 60m (sessenta metros) até atingir a Rua Tobias Barreto, seguindo pelo eixo desta rua na direção norte continuando pelo eixo da Rua Coronel Carneiro até atingir o limite da Zona de Preservação Rigorosa, Z3.02 que contorna o cemitério da Saudade, seguindo por este e na direção leste, percorrendo 95m (noventa e cinco metros) e virando na direção sudeste com um ângulo de 151º (cento e cinqüenta e um graus) em relação à direção anterior e percorrendo 63m (sessenta e três metros), atingindo o eixo da Rua Deodoro da Fonseca e seguindo por esta na direção sudoeste até atingir o cruzamento com o eixo da Rua Vital de Oliveira, seguindo pelo eixo desta rua até encontrar a Rua Carlos Gomes, seguindo pelo eixo desta e na direção leste até encontrar o eixo da Rua Duque de Caxias, seguindo por esta e na direção sul até tocar a Rua Padre Cromácio Leão, seguindo pelo eixo desta e na direção noroeste até tocar o limite da Zona Z3.02, seguindo por este limite na direção norte, depois virando na direção oeste e por fim na direção sul até tocar a Rua Barão de Lucena no ponto inicial do perímetro aqui descrito.

O terceiro trecho está localizado na Sede do Município e tem início no

cruzamento do eixo da Avenida Gal. Manoel Rabelo com o prolongamento do eixo da Rua Samuel Campelo; segue daí pelo eixo da Avenida General Manoel Rabelo, continuando pelo eixo da Rua Barão de Lucena até o cruzamento desta com o eixo da Rua Conselheiro José Felipe, seguindo por este na direção norte até o seu cruzamento com o prolongamento do eixo da Rua Nossa Senhora da Luz, seguindo a direção determinada Poe esse eixo até atingir o eixo da Rua 1º de Maio, percorrendo 212m (duzentos e doze metros) pelo eixo desta rua, virando daí na direção nordeste até atingir o extremo do limite da Z3.05 – Zona de Preservação Rigorosa, sobre o Rio Duas Unas, seguindo por esse limite na direção sudeste e virando, ainda, acompanhando o citado limite, na direção nordeste até atingir a Rua da Cascata de Baixo, seguindo pelo eixo desta rua e na direção sudeste até o seu cruzamento com o eixo da Rua Samuel Campelo, seguindo esse eixo na direção sul até o ponto inicial.

Z4.07 – Localizado na Sede do Município, tem início na esquina

nordeste da Praça do Rosário, seguindo a partir deste ponto na direção norte pelo prolongamento do eixo da Rua José Rodrigues Neves, até alcançar o eixo da Rua Duque de Caxias, continuando por este, e na direção, até alcançar a Rua Padre Cromácio Leão, seguindo pelo eixo desta, e na direção noroeste, até tocar o limite com a Zona de Preservação Rigorosa Z3.02, seguindo por este limite, e na direção sul, continuando na direção leste, sul e finalmente leste, sempre seguindo o citado limite até tocar o ponto inicial do perímetro em descrição, situado na Praça do Rosário.

Z4.08 – Localizada na Sede do Município, tem início no encontro da

Rua Barão de Lucena com a Rua José Rodrigues Neves; segue pelo eixo desta última na direção sudeste até tocar o eixo do Rio Jaboatão, seguindo por este eixo e na direção oeste até os fundos do prédio da Delegacia do 10º Distrito Federal, seguindo pelo lado oeste do prédio e na direção norte até tocar o eixo da Rua Barão de Lucena, seguindo por esta e na direção nordeste até o ponto inicial.

Z4.09 - É definida pela área indicada nas ortofotocartas nos 79-55 e 89-

05, executadas pelo Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul S. A., no ano de 1975,

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na escala 1:10.000, cujo acesso ao perímetro se faz a partir de um ponto “A”, localizado no encontro da estrada de Prazeres – Muribeca com a estrada que dá acesso à Usina Muribeca seguindo-se pelo Eixo de Penetração, percorrendo uma distância de 1550m (hum mil, quinhentos e cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 01 com rumo verdadeiro de 16º 06’ 50” SW (dezesseis graus, seis minutos e cinqüenta segundos sudoeste), percorrendo uma distância de 1290m (hum mil, duzentos e noventa metros) até atingir o ponto nº 02; deflete à direita com um ângulo de 05º 45’ (cinco graus e quarenta e cinco minutos), percorrendo uma distância de 500m (quinhentos metros) até atingir o ponto nº 03; deflete à direita com um ângulo de 26º 30’ (vinte e seis graus e trinta minutos), percorrendo uma distância de 190m (cento e noventa metros) até atingir o ponto nº 04; deflete à direita com um ângulo de 28º 15’ (vinte e oito graus e quinze minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 270m (duzentos e setenta metros) até atingir o ponto nº 05; deflete à direita com o ângulo de 22º 15’ (vinte e dois graus e quinze minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 150m (cento e cinqüenta metros) até atingir o ponto nº 06; deflete à direita com o ângulo de 18º 40’ (dezoito graus e quarenta minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 210m (duzentos e dez metros) até atingir o ponto nº 07; deflete à direita com ângulo de 22º 30’ (vinte e dois graus e trinta minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 315m (trezentos e quinze metros) até atingir o ponto nº 08; deflete à direita com um ângulo de 30º 15’ (trinta graus e quinze minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 140m (cento e quarenta metros) até atingir o ponto nº 09; deflete à direita com o ângulo de 23º 00’ (vinte e três graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 210m (duzentos e dez metros) até atingir o ponto nº 10; deflete à direita com o ângulo de 22º 10’ (vinte e dois graus e dez minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 24m (vinte e quatro metros) até atingir o ponto nº 11; deflete à esquerda com o ângulo de 18º 00’ (dezoito graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 370m (trezentos e setenta metros) até atingir o ponto nº 12; deste ponto segue-se paralelo ao Eixo de Penetração (sentido norte/sul), percorrendo uma distância de 520m (quinhentos e vinte metros) até atingir o ponto nº 13; deflete à direita até encontrar o prolongamento do Eixo de Penetração, percorrendo uma distância de 1160m (hum mil, cento e sessenta metros) até atingir o ponto nº 01, previamente determinado.

Z4.10 - Compreende quatro trechos: O primeiro trecho, localizado em Prazeres, é definido por uma faixa Non

Aedificandi de 100m (cem metros) em torno da Lagoa Olho D’Água, medida a partir do nível d’água na cota maxi-maximorum do reservatório.

O segundo trecho é definido por uma faixa de 50m (cinqüenta metros) do

eixo do Eixo de Penetração à direita e 50m (cinqüenta metros) do eixo do Eixo de Penetração à esquerda.

O terceiro é a área nas ortofotocartas nos 70-55, 80-55, 80-00, 70-50

executadas pelo Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul S.A., no ano de 1975, na escala de 1:10.000, cujo acesso ao perímetro se faz a partir de um ponto “A”, localizado na esquina da deflexão da Av. Agamenon Magalhães. Partindo deste ponto, com o rumo verdadeiro de 6º 46’ 39” (seis graus, quarenta e seis minutos e trinta e nove segundo) sudoeste, percorrendo uma distância de 650m (seiscentos e cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 01; deflete à esquerda com um ângulo de 69º 30’ 00” (sessenta e nove graus, trinta minutos), percorrendo uma distância de 235m (duzentos e trinta e cinco metros)

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tem-se o ponto nº 02; deflete à direita com um ângulo de 55º 30’ 00” (cinqüenta e cinco gruas, trinta minutos), percorrendo um distância de 245m (duzentos e quarenta e cinco metros) tem-se o ponto nº 03; deflete à direita com um ângulo de 14º 00’ (quatorze graus) e percorrendo uma distância de 135m (cinto e trinta e cinco metros) tem-se o ponto nº 04; deflete à esquerda com um ângulo de 45º 00’ (quarenta e cinco graus), percorrendo uma distância de 185m (cento e oitenta e cinco metros) tem-se o ponto nº 05; deflete à direita com um ângulo de 30º 00’ (trinta graus), percorrendo uma distância de 200m (duzentos metros) tem-se o ponto nº 06; deflete à direita com um ângulo de 90º 30’ 00” (noventa graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 230m (duzentos e trinta metros) tem-se o ponto nº 07; deflete à esquerda com um ângulo de 82º 00’ (oitenta e dois gruas) e percorrendo uma distância de 200m (duzentos metros) tem-se o ponto nº 08; deflete à direita com um ângulo de 48º 00’ (quarenta e oito graus) tem-se o ponto nº 09, deflete à direita com um ângulo de 73º 00’ (setenta e três graus) e percorrendo uma distância de 115m (cento e quinze metros), tem-se o ponto nº 10; deflete à esquerda com um ângulo de 22º 00’ (vinte e dois graus), percorrendo uma distância de 200m (duzentos metros) tem-se o ponto nº 11; deflete à direita com um ângulo de 80º 30’ 00” (oitenta graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 70m (setenta metros) tem-se o ponto nº 12; deflete à direita com um ângulo de 104º 30’ 00” (cento e quatro graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros) tem-se o ponto nº 13; deflete à esquerda com um ângulo de 100º 30’ 00” (cem graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 60m (sessenta metros) tem-se o ponto nº 14; deflete à esquerda com um ângulo de 68º 30’ 00” (sessenta e oito graus e trinta minutos), percorrendo uma distância de 60m (sessenta metros) tem-se o ponto nº 15; deflete à esquerda com um ângulo de 15º 30’ 00” (quinze gruas e trinta minutos), percorrendo uma distância de 410m (quatrocentos e dez metros) tem-se o ponto nº 16; deflete à esquerda com um ângulo de 65º 00’ (sessenta e cinco graus), percorrendo uma distância de 60m (sessenta metros) tem-se o ponto nº 17; deflete à direita com um ângulo de 48º 30’ (quarenta e oito gruas e trinta minutos), percorrendo uma distância de 240m (duzentos e quarenta metros) tem-se o ponto nº 18; deflete à esquerda com um ângulo de 19º 30’ 00” (dezenove graus e trinta minutos), percorrendo uma distância de 220 m (duzentos e vinte metros) tem-se o ponto nº 19; deflete à esquerda com um ângulo de 91º 00’ (noventa e um graus), percorrendo uma distância de 100m (cem metros) tem-se o ponto nº 20; deflete à direita com um ângulo de 82º 00’ (oitenta e dois graus) e percorrendo uma distância de 60 m (sessenta metros) tem-se o ponto nº 21; deflete à direita com um ângulo de 46º 30’ 00” (quarenta e seis graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 150m (cento e cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 22; deflete à esquerda com um ângulo de 18º 30’ 00” (dezoito graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros) tem-se o ponto nº 23; deflete à direita com um ângulo de 31º 00’ (trinta e um graus) e percorrendo uma distância de 90m (noventa metros) tem-se o ponto nº 24; deflete à esquerda com um ângulo de 63º 30’ 00” (sessenta e três graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 270m (duzentos e setenta metros) tem-se o ponto nº 25; deflete à direita com um ângulo de 58º 30’ 00” (cinqüenta e oito graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 80m (oitenta metros) tem-se o ponto nº 26; deflete à direita com um ângulo de 66º 30’ 00” (sessenta e seis graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 70m (setenta metros) tem-se o ponto nº 27; deflete à direita com um ângulo de 44º 00’ (quarenta e quatro graus) e percorrendo uma distância de 140m (cento e quarenta metros) tem-se o ponto nº 28; deflete à esquerda com um ângulo de 120º 30’ 00” (cento e vinte graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 550m (quinhentos e cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 29; deflete à direita com um ângulo

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de 53º 30’ 00” (cinqüenta e três graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 95m (noventa e cinco metros) tem-se o ponto nº 30; deflete à esquerda com um ângulo de 77º 00’ (setenta e sete graus), tem-se o ponto nº 31; deflete à esquerda com um ângulo de 42º 00’ (quarenta e dois graus) e percorrendo uma distância de 60m (sessenta metros) tem-se o ponto nº 32; deflete à direita com um ângulo de 65º 00’ (sessenta e cinco graus) e percorrendo uma distância de 50m (cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 33; deflete à direita com um ângulo de 84º 00’ (oitenta e quatro graus) e percorrendo uma distância de 90m (noventa metros) tem-se o ponto nº 34; deflete à esquerda com um ângulo de 22º 00’ (vinte e dois graus) e percorrendo uma distância de 270 m (duzentos e setenta metros) tem-se o ponto nº 35; deflete à esquerda com um ângulo de 15º 30’ 00” (quinze graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 170m (cento e setenta metros) tem-se o ponto nº 36; deflete à direita com um ângulo de 27º 00’ (vente e sete graus) e percorrendo uma distância de 110m (cento e dez metros) tem-se o ponto nº 37; deflete à direita com um ângulo de 72º 30’ 00” (setenta e dois graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 730m (setecentos e trinta metros) tem-se o ponto nº 38; deflete à direita com um ângulo de 85º 30’ 00” (oitenta e cinco graus e trinta minutos), percorrendo uma distância de 105m (cento e cinco metros) tem-se o ponto nº 39; deflete à esquerda com um ângulo de 57º 00’ (cinqüenta e sete graus), percorrendo uma distância de 110m (cento e dez metros) tem-se o ponto nº 40; deflete à direita com um ângulo de 32º 00’ (trinta e dois graus), percorrendo uma distância de 110m (cento e dez metros) tem-se o ponto nº 41; deflete à direita com um ângulo de 32º 00’ (trinta e dois graus) e percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros) tem-se o ponto nº 42; deflete à esquerda com um ângulo de 50º 30’ 00” (cinqüenta graus e trinta minutos), percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros) tem-se o ponto nº 43; deflete à esquerda com um ângulo de 27º 00’ (vinte e sete graus), percorrendo uma distância de 110m (cento e dez metros) tem-se o ponto nº 44; deflete à esquerda com um ângulo de 73º 00’ (setenta e três graus) e percorrendo uma distância de 170m (cento e setenta metros) tem-se o ponto nº 45; deflete à esquerda com um ângulo de 15º 00’ (quinze graus) e percorrendo uma distância de 155m (cento e cinqüenta e cinco metros) tem-se o ponto nº 46; deflete à direita com um ângulo de 42º 30’ 00” (quarenta e dois graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 140m (cento e quarenta metros), tem-se o ponto nº 47; deflete à direita com um ângulo de 62º 00’ (sessenta e dois graus) e percorrendo uma distância de 35m (trinta e cinco metros), tem-se o ponto nº 48; deflete à direita com um ângulo de 82º 00’ (oitenta e dois graus e percorrendo a distância de 200m (duzentos metros), tem-se o ponto nº 49; deflete à esquerda com um ângulo de 47º 30’ 00” (quarenta e sete graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 170m (cento e setenta metros), tem-se o ponto nº 50; deflete à esquerda com um ângulo de 14º 00” (quatorze graus) e percorrendo uma distância de 150m (cento e cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 51; deflete à direita com um ângulo de 21º 00” (vinte e um graus) e percorrendo uma distância de 330m (trezentos e trinta metros) tem-se o ponto nº 52; deflete à esquerda com um ângulo de 50º 00’ (cinqüenta graus) e percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros), tem-se o ponto nº 53; deflete à esquerda com um ângulo de 75º 00” (setenta e cinco graus) e percorrendo uma distância de 250m (duzentos e cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 54; deflete à direita com um ângulo de 50º 00” (cinqüenta graus) e percorrendo uma distância de 70m (setenta metros) tem-se o ponto nº 55; deflete à esquerda com um ângulo de 19º 30’ (dezenove graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 125m (cento e vinte e cinco metros), tem-se o ponto nº 56; deflete à direita com um ângulo de 57º 30’ (cinqüenta e sete graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 160m (cento e sessenta metros), tem-se o ponto nº 01 previamente determinado.

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O quarto trecho é um prolongamento do primeiro trecho da Z4.10

(localizado em torno da Lagoa Olho D’Água), constituindo-se em uma faixa compreendida entre os dois trechos da Z1.06 que se prolonga na direção sul até tocar o limite do Município com o Município do Cabo, dirigindo-se na direção leste e paralelamente a este limite até tocar a Via Costeira.

Art. 16 - A zona Z5, Zona Industrial, fica subdividida nas seguintes

subzonas:

• Art. 16, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. Z5.01 - É definida pelo limite do município com o Cabo e pelo

remanescente das zonas já definidas anteriormente, Z2.06 e Z1.05, e que fazem limite com ela.

Z5.02 - Localizada em Cavaleiro, é definida pelo limite do Município

do Jaboatão com o Município do Recife, no ponto sobre a margem da BR 232, seguindo por esta margem na direção oeste até alcançar o limite fixado pelo projeto do II Pólo Metropolitano elaborado pela FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife), seguindo por este limite na direção norte até alcançar o limite entre os municípios citados anteriormente, seguindo por este, na direção leste, até o ponto inicial.

Z5.03 - Localizada na Sede do Município, tem início no encontro da

Rua Barros Lima com a Rua Reginaldo Montenegro; segue pelo eixo desta última na direção norte e pelo prolongamento da mesma rua na direção leste, até a ponte sobre o Rio Jaboatão, seguindo pela margem sul deste rio, e na direção leste, até o final das edificações da Fábrica Portela, seguindo daí na direção sul pela extensão de 400m (quatrocentos metros) e obtendo um ponto a partir do qual, segue na direção oeste sobre uma reta perpendicular à direção anterior até tocar a Rua Reginaldo Montenegro, seguindo pelo eixo desta, e na direção norte, até o ponto inicial.

Art. 17 - As zonas Z6, zonas especiais, ficam subdivididas nas seguintes subzonas:

. • Art. 17º, alteração dos limites, classificação e descrição feita pela Lei nº 097/90 de 28 de

dezembro de 1990. Z6.01 - Localizada em Prazeres, tem início na BR-101 (Norte), no

ponto onde esta toca, a linha limite entre os Municípios de Jaboatão dos Guararapes e Recife, seguindo por esta, na direção Sudeste, até tocar o eixo da Av. Dr. Júlio Maranhão (BR-101 Sul). Segue o eixo da BR-101, na direção Sul, até encontrar a linha limite do perímetro urbano, seguindo por ela, até encontrar o Rio Jaboatão. Segue margeando o Rio Jaboatão, até encontrar o ponto de cruzamento com o Eixo de Integração. Segue por este eixo da direção Nordeste, até encontrar o ponto de cruzamento, definido pela perpendicular traçada, ligando o Eixo de Integração ao ponto inicial.

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Z6.02 - É definida pelo projeto do II Pólo Metropolitano fixada pela FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife).

Z6.03 - O primeiro trecho tem início no encontro do Rio Jaboatão com

a Rua José Rodrigues, segue esta rua na direção sul até o encontro desta com a Rua 3 de Outubro, seguindo por esta última na direção oeste até a Rua da Alegria, seguindo por esta ainda na direção oeste até a Rua da Saudade, seguindo por esta na direção sul até o encontro com a Rua da Rocha Negra, continuando por esta na direção oeste até o encontro com a Rua da Boa Esperança, seguindo por esta na direção noroeste até o encontro com a Rua Barão de Moreno, atravessando-a e seguindo na direção oeste pela Rua Cuará até o encontro desta com a Rua da Paz, seguindo por esta última na direção sul até a esquina formada com a Rua Guarani, seguindo por esta na direção sudoeste até encontrar a Rua Dom Pedro II, seguindo por esta na direção noroeste até a margem do Rio Jaboatão, voltando por esta margem na direção leste, até o ponto inicial.

O segundo trecho é uma faixa compreendida entre o Rio Jaboatão e a

Rua Barão de Lucena, tendo como limites, ao leste, a Zona de Preservação Ambiental, Z4.08, já descrita e a oeste, a Avenida José de Barros no ponto onde esta corta o Rio Jaboatão.

Z6.04 - É a área indicada nas ortofotocartas nos 70-50, 80-00, 79-55 e

89-05, executadas pelo Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul S.A., no ano de 1975, na escala de 1:10.000, cujo acesso ao perímetro se faz a partir de um ponto “A” localizado no encontro da estrada de Prazeres – Muribeca e a estrada que dá acesso à Usina Muribeca, seguindo-se por esta percorrendo uma distância de 510m (quinhentos e dez metros) tem-se o ponto nº 01; deflete à esquerda, segue-se no sentido oeste, paralelo ao Eixo de Penetração e percorrendo uma distância de aproximadamente 5900m (cinco mil e novecentos metros) tem-se o ponto nº 02, na estrada de Piedade, com rumo verdadeiro de 08º 53’ 16” (oito graus, cinqüenta e três minutos e dezesseis segundos) noroeste, percorrendo uma distância de 150m (cento e cinqüenta metros), tem-se o ponto nº 03; deflete à esquerda com um ângulo de 19º 30’ 00” (dezenove graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 180m (cento e oitenta metros) tem-se o ponto nº 04; deflete à direita com um ângulo de 37º 00’ (trinta e sete graus) e percorrendo uma distância de 120m (cento e vinte metros) tem-se o ponto nº 05; deflete à direita com um ângulo de 35º 30’ 00” (trinta e cinco graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros), tem-se o ponto nº 06; deflete à esquerda com um ângulo de 43º 30’ 00” (quarenta e três graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 360m (trezentos e sessenta metros), tem-se o ponto nº 07, deflete à direita com um ângulo de 12º 30’ 00” (doze graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 140m (cento e quarenta metros), tem-se o ponto nº 08; deflete à direita com um ângulo de 26º 00’ (vinte e seis graus) e percorrendo uma distância de aproximadamente 320m (trezentos e vinte metros), tem-se o ponto nº 09 no Rio Jaboatão. Retorna-se ao ponto nº 01, deflete à direita e seguindo no sentido oeste, paralelo ao Eixo de Penetração e percorrendo uma distância de 2200m (dois mil e duzentos metros), tem-se o ponto nº 11, com rumo verdadeiro de 40º 49’ 10” (quarenta graus, quarenta e nove minutos e dez segundos) noroeste, percorrendo uma distância de 2800m (dois mil e oitocentos metros) tem-se o ponto nº 10 no Rio Jaboatão, segue-se a montante do mesmo até encontrar o ponto nº 09 previamente determinado.

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Art. 18 - As subdivisões das zonas descritas nos artigos anteriores são representadas nos mapas P10, P11, P12 que compõem essa legislação.

• Art. 18, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996. • Art. 18, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990.

§ 1º - Ficará a juízo da Prefeitura através de sua Secretaria de

Planejamento a decisão, quando em caso de dúvidas por terceiros da determinação da zona na qual se encontra o imóvel; ou da inclusão de equipamentos especiais, alheios aos usos específicos da zona.

§ 2º - As diferentes zonas poderão conter os seguintes tipos de áreas. a) Áreas "non aedificandi" - aquelas nas quais a legislação não permite

construir;

b) Áreas de interdição - aquelas nas quais, por Decreto do Poder Executivo, nada se pode construir até a aprovação da Lei específica autorizando o uso de solo;

c) Áreas Verdes - áreas destinadas a praças, parques, jardins e à

preservação do patrimônio cultural, nas quais só se admite a construção de edificações destinadas a serviços especiais-S3, mediante decreto do Poder Executivo e atendidas as exigências de ocupação do solo definidas pela Prefeitura.

§ 3º - Com a aprovação do Plano Específico de Zoneamento de ruído

para o Aeroporto Internacional dos Guararapes ficam incorporadas a esta Lei os mapas: PZR 1 - que define o cone pelas ruas (Artigo 1º da Lei 256/96-transcrito

no final desta Lei) PZR 2 - que define o novo Zoneamento para a área (Instituto de

Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica) PZR 3 - que define o novo Zoneamento por características de ocupação. Art. 19 - As condições de aproveitamento e ocupação dos lotes estão

definidos segundo o uso a que se destinam e o tipo de edificação, obedecendo aos seguintes indicadores urbanísticos:

• Art. 19, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996. • Art. 19, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990.

I. coeficiente de utilização;

II. taxa de ocupação; III. afastamento para divisas do terreno.

§ 1º - COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO - fator estabelecido para cada uso nas diversas zonas que multiplicando pela área do terreno dá a área total da construção.

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ÁREA TOTAL DE CONSTRUÇÃO COMPUTÁVEL = Área do

Terreno x Coeficiente de Utilização. § 2º - Para verificação da área total de construção, não serão

computadas as seguintes áreas:

I. Dos pavimentos de subsolo e semi-enterrados desde que obedecida a cota máxima de 1,90m para o desnível médio entre o meio fio e a laje de coberta deste pavimento.

II. Dos pavimento vazados (térreo garagens ou intercalados entre os pavimentos) desde que sejam ocupados em apenas 40% da sua superfície e sejam de uso coletivo do Prédio.

III. Do pavimento correspondente a última parada do elevador. IV. Do pavimento correspondente a última parada do elevador e o

imediatamente superior desde que constituam um Duplex, o pavimento superior do Duplex deverá ser de uso exclusivo do inferior, com acesso interno não podendo ter nenhuma possibilidade de ligação com as áreas comuns do Prédio.

V. Dos pavimentos correspondentes as duas últimas paradas do elevador, desde que a última seja de uso coletivo do Prédio (o pavimento de Cobertura só poderá ser fechado em apenas 40% de sua área).

VI. Dos dutos, dos poços de ventilação e dos poços de elevadores. VII. Das áreas correspondentes às jardineiras ou elementos de fachada

destinados a proteção e sustentação dos aparelhos de ar condicionado.

N = numero de pavimentos para o calculo dos afastamentos e áreas de iluminação

ultimo pavimento duplex ou de uso coletivo pavimento correspondente a ultima parada do elevador

AREA DA PROJEÇÃO COMPUTADA PARA TAXA DE OCUPAÇÃO

subsolo ou pavimentos semienterrados não computados também para a taxa de ocupação

pilotis ou pavimentos vazados com ocupação ≤ 40%

coeficiente de utilização

área t. de construção área do terreno

solo virgem área ≥ 20%

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§ 3º - TAXA DE OCUPAÇÃO, é o percentual definido pela relação entre a área da projeção da edificação ou edificações sobre o plano horizontal e a área do lote:

Área da projeção horizontal da edificação TAXA DE OCUPAÇÃO = ---------------------------------------------------- Área do Lote

§ 4º - A Taxa de Ocupação se aplica a qualquer tipo de edificação,

mesmo aquelas sobre "pilotis". § 5º - Taxa de Ocupação Diferenciada: em alguns casos definidos

nas tabeles do Art. 21, a taxa de ocupação será diferenciada entre os dois primeiros pavimentos (térreo e 1º pavimento) e os demais pavimentos.

TX = a/b a = Índice percentual a ser utilizado para o térreo e 1º pav. b = Índice percentual a ser utilizado nos demais pavimentos. § 6º - Somente os pavimentos de subsolo, semi-enterrados ou os

pavimentos destinados a garagem (exceto nos edifícios garagens) poderão ultrapassar a taxa de ocupação exigida para a edificação. Estes pavimentos serão definidos no Art. 20 desta Lei.

§ 7º - Para verificação da Taxa de Ocupação, não serão computadas

as projeções das seguintes áreas:

I. Dos beirais; II. Das marquises e toldos;

III. Das jardineiras; IV. Dos pergulados; V. Dos saques de elementos tipo brises ou caixas de ar condicionado;

VI. Dos dutos, poços de ventilação e poços de elevadores; VII. Do pavimento de cobertura cujo piso se prolongue da lâmina

estabelecida como tipo, desde que não ultrapasse 20% nos afastamentos definidos por esta Lei, respeitando os recuos

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mínimos e não ultrapassando 2% da Taxa de Ocupação exigida para o uso na Zona.

§ 8º - Serão computados para verificação da Taxa de Ocupação as projeções das seguintes áreas:

I. Do Pavimento de cobertura e de outros pavimentos, cujo piso se

prolongue da lâmina estabelecida como tipo, mesmo que sejam pavimentos vazados não computados para a área total de construção, exceto os previstos no §6º deste artigo e no item VII do parágrafo anterior;

II. Dos saques de armários, varandas e áreas de serviço.

tx = a / b a = taxa de ocupação p/ 1º e 2º pavimento b = taxa de ocupação dos demais pavimentos taxa de ocupação = b a partir do 2º pavimento

área da projeção de armários ou balanços computada na taxa de ocupação

taxa de ocupação = a 1º e 2º pavimento

marquises, toldos, e beirais não são computados para taxa de ocupação

área da projeção do pavimento cobertura computada na taxa

§ 9º - AFASTAMENTOS - distância entre a edificação e as divisas

do terreno, medida da perpendicular traçada do meio de cada seguimento de fachada, à divisa fronteira mais próxima.

§ 10º - Nos terrenos esconsos ou em edificações escalonadas, o

afastamento previsto para o tipo de edificação será medido no meio de cada seguimento devendo o ponto mais avançado da edificação obedecer ao afastamento mínimo previsto para o uso na Zona.

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linha limite do afast. exigido linha limite do afast. mínimo da zona

O MEIO DE CADA SEGMENTO DA FACHADA deverá obedecer o afastamento previsto

AF = AFASTAMENTO FRONTAL

ALF = AFAST. LATERAL E FUNDOS

ALFM = AFAST. LATERAL E FUNDOS

MÍNIMO EXIGIDO P/ A ZONA

§ 11º - Para o cálculo do afastamento, o número de pavimentos

utilizados nas fórmulas constantes do Quadro VII e do parágrafo 10 do Artigo 21, representado pela letra "n", exclui os pavimentos especificados anteriormente nos itens I, II, III, IV e V do parágrafo 2º deste artigo.

I. Em lotes de terreno com largura inferior à 20m (vinte metros)

permite-se a redução do afastamento lateral e fundos em até 20% do estabelecido para edificações com mais de 10 pavimentos, respeitando o recuo mínimo de 4,00m (quatro metros) não podendo haver compensação de recuos.

§ 12º - Nos casos de lotes com mais de uma frente, existirão tantos

afastamentos frontais, quantas forem as frentes do lote para logradouro público, sendo os demais afastamentos laterais, inexistindo o afastamento de fundos.

§ 13º - Poderão avançar no recuo frontal:

I. Os subsolos ou pavimentos semi-enterrados quando a cota da laje de cobertura não for superior a 1,90m (um metro e noventa centímetros) da cota de nível média do meio-fio nas divisas de frente do lote.

II. As marquises e toldos de acordo com as normas previstas nesta Lei.

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III. Guarita com área máxima de 5,00m2 (cinco metros quadrados) incluindo o banheiro.

IV. Depósitos de lixo, central de gás e medição.

§ 14º - A fim de facilitar prováveis alargamentos de vias públicas a Prefeitura poderá disciplinar, por decreto, os locais em que não será permitido as construções de subsolos, na área correspondente ao recuo frontal.

§ 15º - Nas edificações com térreo e 1º pavimento as pérgulas poderão

avançar nos recuos laterais e de fundos, mas nunca no recuo frontal. § 16º - Os beirais poderão avançar sobre os afastamentos, desde que:

I. Possuam no máximo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros). II. Não ultrapassem as divisas no recuo frontal.

III. Mantenham uma distância de 0,50m (cinqüenta centímetros) para os recuos laterais e de fundos.

IV. Não diminuam as áreas livres para iluminação e ventilação, previstas no CAPÍTULO XI desta Lei.

Art. 20 - Para PAVIMENTOS VAZADOS, destinados à guarda de

veículos, considera-se o seguinte:

• Art. 20, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996. • Art. 20, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990.

I. O Pavimento de Subsolo; Poderá ocupar até 80% da área do terreno, respeitando o percentual de 20% de área verde em solo virgem, sua ocupação poderá avançar até as divisas do terreno.

II. No caso de já existir um pavimento de subsolo, poderá ser criado sobre este, um pavimento vazado, utilizado como garagem, desde que ocupado até 65% da área do terreno. Os afastamentos laterais e/ou de fundos poderão avançar até 1,50m das respectivas divisas respeitando o recuo frontal de 5,00m. A altura máxima medida sobre o peitoril do andar vazado á cota de nível média do meio fio será de 6,00m.

III. No caso de não haver subsolo, poderá ser criado um pavimento vazado ao nível do térreo, desde que a taxa de ocupação não ultrapasse 65% da área do terreno. Os afastamentos laterais e/ou de fundos poderão ser nulos, respeitando o recuo frontal de 5,00m.

IV. No caso de não haver subsolo, poderá ser criado dois pavimentos vazados, sendo um ao nível do térreo, desde que a taxa de ocupação não ultrapasse 65% da área do terreno. Os afastamentos laterais e/ou de fundos, no 1º pavimento poderão ser nulos e no 2º pavimento, poderão avançar até 1,50m das respectivas divisas, respeitando o recuo frontal de 5,00m nos dois pavimentos. A altura

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máxima medida sobre o peitoril do andar vazado á cota de nível média do meio fio será de 7,20 m.

V. Nos quatros casos citados nos itens I, II, III e IV é facultado a criação de mais dois pavimentos vazados, desde que obedeçam os afastamentos mínimos exigidos para uso na Zona e a taxa de ocupação prevista para a lâmina.

VI. Nos quatros casos citados nos itens I, II, III e IV é facultado a utilização de pérgulas, rampas e vigas estruturais, nas áreas de recuos laterais e/ou de fundos, desde que não ultrapassem 2/3 de sua extensão ou no máximo 15,00m, em uma mesma divisa.

VII. As rampas pérgulas e vigas de que trata o artigo anterior não serão computadas para o cálculo da taxa de ocupação nos casos previstos nos itens II, III e IV.

VIII. Estes pavimentos citados nos itens anteriores deverão ser configurados como "pavimentos vazados", isto é, só poderão ter 40% da projeção da lâmina ocupados para outros fins e como tal se enquadram no item II, do parágrafo 2º do Artigo 19, relativo às áreas não computáveis, para efeito do Coeficiente de Utilização e afastamentos.

IX. A altura máxima do muro divisório salvo nos trechos previstos no item VI para rampas, pérgulas e vigas estruturais, deverá ser de 3,00m, valendo para qualquer tipo de edificação.

Art. 21 - As zonas referidas no Artigo 11 desta lei ficam sujeitas as

exigências contidas nos Quadros I, II, III, IV, V, VI, VII, deste artigo prevalecendo sempre, a maior restrição estabelecida pêlos indicadores urbanísticos.

• Art. 21, com nova redação e alteração dos Quadros II,IV e VII, dada pela Lei nº 256/96 de 29 de

novembro de 1996. • (Lei 144/95 - concedeu 30% de desconto - de 01/01/95 até 31/12/95 - nos débitos decorrentes de

solo criado e áreas remanescentes previstos nos arts. 11 e 12 da Lei 097/90) • Índices Urbanísticos, dos Quadros II (em relação a Zona Z2-04), III (em relação a Zona Z3-01),

IV (em relação as Zonas Z4-01, Z04-02 e Z4-03) e VII, alterados pelo Art. 1º do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991.

• Art. 21, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990. • Art. 21, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

§ 1º - Os Índices estabelecidos em decorrência do disposto nos

artigos e em seus Quadros serão aplicáveis, apenas, às novas edificações e parcelamentos.

§ 2º - A utilização dos parâmetros anteriormente existente será

admitida em caso de reforma, e se dela não resultar acréscimos. § 3º - O correndo acréscimo, a reforma somente poderá ser permitida

se o uso for considerado "adequado" ou "tolerado" e obedecer aos parâmetros estabelecidos para uso na zona.

48

§ 4º - A fachada que em decorrência da reforma, for modificada, será reconstruída com observância do termo exigido, pela presente lei, para o uso na Zona.

§ 5º - Ficam proibidos, em cada zona, os usos não considerados, nos

termos desta lei, como "adequados", "adequados c/ tratamento acústico", "tolerados", "tolerados c/ tratamento acústico" ou "não-conforme". Os casos especiais serão decididos pela Comissão Especial para Análise de Projetos.

§ 6º - Os usos, previstos para análise especial, são os que contrariam

as disposições do Plano Específico do Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes, só serão permitidos com prévia aprovação do Ministério da Aeronáutica.

A Comissão especial para Análise de Projetos, estabelecerá os índices

urbanísticos para os usos de acordo com as Zonas que se situem. § 7º - As observações referidas nos Quadros que estabelecem os

parâmetros urbanísticos para cada Zona, estão descritas no último Quadro, todas deste artigo.

§ 8º - Revogado pelo Art. 9º da Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de

2001, transcrita em parte no final desta Lei.

§ 9º - Revogado pelo Art. 9º da Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001, transcrita em parte no final desta Lei.

§ 10º - Nos lotes de beira-mar, o afastamento frontal para o mar

obedecerá a fórmula AF=5+0,5 (n-3). Para o cálculo do "n" (número de pavimentos computados) obedecer ao estabelecido no parágrafo 11º do artigo 19. O afastamento frontal para a Av.Bernardo Vieira de Melo ou nos casos de esquina para a Rua lateral, poderá permanecer de 5,00 (cinco metros).

§ 11º - Nos terrenos remanescentes de urbanização, que forem

considerados pela Prefeitura não aproveitáveis e que pela sua localização apenas sirvam de acesso aos lotes lindeiros a área urbanizada, a Prefeitura poderá aceitar a utilização da área remanescente pelo lote lindeiro, para efeito do recuo e para o cômputo da área do terreno, no cálculo do coeficiente de utilização e taxa de ocupação obedecendo as seguintes condições:

I. A área remanescente não poderá ser fechada para uso exclusivo do

prédio devendo ser urbanizada e permanecer de uso público. II. Na utilização da área remanescente apenas para efeito de cálculos,

o interessado deverá obedecer ao estabelecido no parágrafo 9º deste artigo. Considerando-se como área acrescida, a diferença entre o comparativo entre a área total de construção permitida, calculada com a área do terreno primitivo e área total de construção permitida calculada com a área do terreno somada à área remanescente.

49

III. O coeficiente de utilização e a taxa de ocupação obedecerão aos índices nas tabelas correspondentes a Zona em que se situem. Para o acréscimo do coeficiente de utilização obedecerão ao estabelecido pêlos parágrafos 8º e 9º deste artigo.

IV. O recuo frontal nos casos de beira-mar obedecerá a fórmula prevista no parágrafo 10º deste artigo. Poderá ser considerado a partir do alinhamento da área remanescente, desde que respeite o recuo mínimo de 5m dentro do terreno próprio.

V. O subsolo e demais pavimentos vazados obedecerão os limites do lote próprio.

VI. A área verde e valas de infiltração poderão ser consideradas dentro da área remanescente.

§ 12º - Nos terrenos de que trata o artigo anterior a Prefeitura poderá

conceder, o direito real de uso, incorporando a área remanescente à área do lote lindeiro, obedecendo as seguintes condições:

I. A área poderá ser ocupada para uso exclusivo do lote.

II. O valor da utilização exclusiva da área remanescente será avaliada considerando o valor de m2 previsto na taxa de I.T.B.I. (Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis).

III. O coeficiente de utilização e taxa de ocupação serão calculados considerando a área do lote resultante, e obedecerão aos índices das tabelas correspondentes as zonas em que se situem.

IV. O acréscimo na área total de construção, utilizando o instrumento do "Solo Criado", será permitido até 100% da área do lote resultante, cobrado de acordo com o estabelecido nos parágrafos 8º e 9º deste artigo.

V. O recuo frontal de Beiramar obedecerá à fórmula prevista no § 10º deste artigo e poderá ser considerada a partir do alinhamento da área remanescente.

VI. A área verde, subsolo e demais pavimentos vazados poderão considerar os limites do lote resultante.

§ 13º - Poderão ser regularizadas no prazo de quatro meses após a

publicação da presente lei, as edificações construídas em desacordo com as disposições da legislação aplicáveis que, estejam totalmente concluídas e que após vistoriadas forem consideradas susceptível de legalização.

§ 14º - A regularização na forma prevista parágrafo anterior dar-se,

mediante o pagamento das taxas de licença de construção e habite-se incidente sobre a área total de construção.

§ 15º - Os imóveis não regularizados na forma e condições previstas

nos parágrafos 13º e 14º somente poderão ser passíveis de legalização nas seguintes condições:

I. A edificação deverá adaptar-se a legislação vigente, obedecendo

aos índices urbanísticos previstos para o uso na zona em que se

50

situem, recolhendo a taxa de 400% do valor da Licença de Construção.

II. As edificações que não puderem se adaptar à legislação vigente, mas que após vistoriadas forem consideradas legalizáveis, poderão ser regularizadas mediante pagamento de taxa de 600% da Taxa de Licença de Construção.

III. A Taxa de legalização dos imóveis prevista nos itens anteriores, deverá ser cobrada pela área total de construção ou de parte dela quando for o caso. O valor correspondente a 25% acrescido à taxa de licença será revertida prioritariamente para área de interesse social.

§ 16º - Comprovada qualquer irregularidade na aprovação, licença,

habite-se ou legalização de uma obra, a Prefeitura poderá em qualquer tempo enquadra-la na legislação vigente na data em que ocorreu a infração.

Q U A D R O I

Z1 – ZONA DE PREDOMINÂNCIA HABITACIONAL CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES

ZONAS ADEQUADOS TOLERADOS AFASTAMENTO

FRONTAL

AFASTAMENTO LATERAL E

FUNDO

ÁREA MÍNIMA

M2

FRENTE MÍNIMA

TAXA OCUP.

%

COEFIC. UTILIZAÇÃO

Z1.01 R1, R2 C1, C2, S1

I1 S3

4 m 4 m

1,50 – Obs. 1 e 31,50 – Obs. 1

200 -

10 m -

50 50

1,5 1

Z1.02* R1, R2 C1, S1 S3

5 m

1,50 – Obs. 1 e 3 450

15 m

40 1,2

R2 R2-Até 3 pav.

5 m 5 m

3,00 – Obs. 2 1,50 – Obs. 2

450 450

40 50

3,2 1,5

R1 S2, C1, S1 S3

5 m 5 m

1,50 – Obs. 2 e 31,50 – Obs. 2

360 360

15 m 15 m

12 m 12 m

50 40

1,0 0,6

Z1.03

Zona com subdivisões criadas pelo Art. 5º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - índices urbanísticos descritos no Quadro C R1 5 m 1,50 – Obs. 2 e 3 450 15 m 50 1,0 R2

R2-Até 3 pav. S1, C1 S3

5 m 5 m 5 m 5 m

3,00 – Obs. 2 1,50 – Obs. 2 1,50 – Obs. 2 3,00 – Obs. 2

450 450 450 450

15 m 15 m 15 m 15 m

35 45 50 30

2,8 1,35 1 0,6

Z1.04

Zona com subdivisões criadas pelo Art. 4º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - índices urbanísticos descritos no Quadro C R1 5 m 1,50 – Obs. 1 e 3 200 10 m 50 1

Z1.05 S1, I1, C1

R2 S3

5 m 5 m

1,50 – Obs. 1 1,50 – Obs. 1

200 360

10 m 12

40 40

1 1,2

R1, R2 5 m 1,50 – Obs. 1 e 3 360 12 m 40 1,2 Z1.06 S1, I1, C1 5 m 1,50 – Obs. 1 360 12 m 50 1

* Considera-se uma faixa “non aedificandi” de 50 m do eixo de integração à direita e 50 m à esquerda

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Q U A D R O II

Z2– ZONA DE PREDOMINÂNCIA DE COMÉRCIO E SERVIÇO

CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES ZONAS

ADEQUADOS TOLERADOS AFASTAMENTOFRONTAL

AFASTAMENTO LATERAL E

FUNDO

ÁREA MÍNIMA

M2

FRENTE MÍNIMA

TAXA OCUP.

%

COEFIC. UTILIZAÇÃO

Z2.01 C1,S1, I1, C2 R1, *R2 S3

5 m

1,50 – Obs. 1 e 3 200

10 m Obs. 4 1,5

Z2.02 C1, S1, S2 I1 R1, R2 S3

5 m 5 m

1,50 – Obs. 1 1,50 – Obs. 1 e 3

200 200

10 m 10 m

Obs. 4 50

3 1,5

S1, C1 *R2

5 m 5 m

1,50 – Obs. 2 1,50 – Obs. 2

360 360

12 m 12 m

Obs. 4 Obs. 4

2 3,2

R2 R1 S3

5 m 5 m

3,00 – Obs. 2 1,50 – Obs. 2 e 3

450 360

15 m 12 m

35 40

2,8 0,6

Z2.03

Zona com subdivisões criadas pelo Art. 6º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - índices urbanísticos descritos no Quadro C Z2.04 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro A

S1, C1 I1 5 m 1,50 – Obs. 2 360 12 m Obs. 4 1

Z2.05 *R2 S3

5 m

1,50 – Obs. 2 360 12 m Obs. 4 1,2

S1, C1 I1 5 m Obs. 1 200 10 m 50 1

Z2.06 *R2 5 m 1,50 – Obs. 2 360 12 m Obs. 4 1

*R2 Uso Misto

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Q U A D R O III

Z3– ZONA DE PRESERVAÇÃO RIGOROSA

CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES ZONAS ADEQUADOS TOLERADOS

Z3.01 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro A

Z3.02 R1 S1, C1

(Obs. 6) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z3.03 R1

(Obs. 6 e 7) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z3.04 R1

(Obs. 6) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z3.05 R1 S1

(Obs. 6) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z3.06

R1 S1, C1 (Obs. 6 e 8) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Q U A D R O IV

Z4– ZONA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES ZONAS

ADEQUADOS TOLERADOS AFASTAMENTO FRONTAL

AFASTAMENTO LATERAL E

FUNDO

ÁREA MÍNIMA

M2

FRENTE MÍNIMA

TAXA OCUP.

%

COEFIC. UTILIZAÇÃO

Z4.01 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B Z4.02 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B Z4.03 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B Z4.04 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B Z4.05 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B

Z4.06 R1 S1

Obs. 9 1,50 - Obs. 1 - - 40 0,8

Z4.07 R1 Obs. 9 1,50 – Obs. 1 360 12 m 60 2,4

Z4.08 S1, C1 R1

Obs. 9 1,50 – Obs. 1 360 12 m 60 3,6

Z4.09 R1, S1, C1 5 m 1,50 – Obs. 1 360 12 m 40 0,8

Z4.10* R1, S1, C1 Obs. 10

S3, S2

5 m

1,50 – Obs. 2

5000

50 m

10

1,1

* Considera-se como área “non aedificandi” a faixa de 100m de largura definida a partir do limite de nível d’água maxi-maimorum de lagoa olho d’água e o perímetro descrito de área de Mata do Jangadinha denominada Z4.10.

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Q U A D R O V

Z5– ZONA INDUSTRIAL

CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES ZONAS

ADEQUADOS tolerados AFASTAMENTO FRONTAL

AFASTAMENTO LATERAL E

FUNDO

ÁREA MÍNIMA

M2

FRENTE MÍNIMA

TAXA OCUP.

%

COEFIC. UTILIZAÇÃO

Z5.01

--

I1

Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z5.02

--

I1

Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z5.03 I1, C1, C2 S1, S2

R1 S3

5 m 5 m

3 1,50 – Obs. 1

--

200

--

10 m

50 50

1,0 1,0

Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

Q U A D R O VI

Z6– ZONAS ESPECIAIS

ZONAS CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES

Z6.01

Distrito Industrial

Os projetos de parcelamento do solo deverão obter o parecer do órgão estadual responsável – DIPER (Companhia de Desenvolvimento Industrial de Pernambuco) e FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife).

Z6.02

II Pólo Metropolitano

Os projetos de parcelamento do solo deverão obter parecer do órgão Metropolitano responsável - FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife).

Z6.03

Área do Projeto Sítio Novo

Legislação específica a ser elaborada pela Prefeitura

Z6.04

Área Suassuna

Legislação específica a ser elaborada pela Prefeitura, mantendo as características de Zona Rural, sendo que todo parcelamento do solo somente será permitido mediante regulamentação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife).

Q U A D R O VII (Alterado pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996)

OBSERVAÇÕES PERTINENTES AOS QUADROS II, III, IV, V, VI OBSERVAÇÕ

ES DAC e IPHAN

1.

Com mais de 2 (dois) pavimentos, o afastamento lateral e fundo (ALF), devem obedecer à Fórmula: ALF = 1,50M + 0,25 (n – 2), sendo "n" o número de pavimentos.

2.

Com mais de 2 (dois) pavimentos, os afastamentos laterais e de fundo (ALF), devem obedecer à Fórmula: ALF = 3,00M + 0,25 (n – 3) sendo "n" o número de pavimentos. Para o cálculo do "n" não será computado o pavimento correspondente a última parada do elevador. Para o cálculo do "n" não serão computados o pavimento correspondente à última parada do elevador e o pavimento imediatamente superior, desde que constituam um Duplex, o pavimento superior do Duplex deverá ser de uso exclusivo do inferior, com acesso interno, não podendo ter nenhuma possibilidade de ligação com as áreas comuns do prédio; Para o cálculo do "n" não serão computados os pavimentos correspondentes as duas últimas paradas do elevador, desde que a última seja de uso coletivo do prédio; Admite-se o balanço de 0,50m para os recuos laterais e de fundos, desde se respeite o recuo mínimo de 3,00m; Nos pavimentos vazados a estrutura e os 40% da lâmina permitidos como área fechada, podem permanecer na prumada da edificação.

3.

Para residência unifamiliar, permite-se a construção nas divisas laterais e de fundo de até 2/3 da divisa do lote desde que não ultrapasse 15m contínuos; Se a dimensão da divisa permitir mais de um trecho de 15m, o intervalo entre cada trecho sobre a divisa deverá ter área mínima de 5m2 e largura mínima de 1,50m.

4.

Até o 2º pavimento, a taxa de ocupação poderá ser de até 80% da área do lote respeitando o recuo frontal e os 20% de área verde, desde que o uso seja comercial ou de uso coletivo do prédio. Os 20% de área verde podem está no recuo frontal e servir de estacionamento, desde que sejam revestidos de material que permita a drenagem do terreno em solo natural.

5.

Conforme legislação do IPHAN IPHAN

6.

Preservação das características originais das edificações IPHAN

7.

Não é permitido novas construções, somente serviços de manutenção do Parque IPHAN e DAC

8.

Proibido o desmatamento

9.

Segue o alinhamento existente na quadra, quando ele estiver definido em mais de 50% da quadra; Quando o alinhamento não estiver definido, o recuo será o exigido para o uso na zona.

10.

Proibido desmatamento em área não referente à construção.

11.

Obrigatório pátio de descarga mínimo de 10,00X4,00m.

12.

Para edificações com altura superior a 8,50m ou mais de 2 pavimentos o recuo será de 3,00m

13.

Ressalvando-se os casos já existentes, reconhecido pelo IPHAN e Prefeitura, que serão estudados caso à caso. IPHAN

14.

Para residência unifamiliar permite-se construção na divisa de fundo quando o lote for de meio e num dos lados quando o terreno for de esquina, de até 2/3 da divisa do lote, não ultrapassando 15m.

IPHAN

15.

Obedecendo padrões arquitetônicos do IPHAN e Prefeitura IPHAN

16.

Comércio e ou serviços de produtos regionais IPHAN

17.

Para edificações com altura até 8,50m, a taxa de ocupação será de 50%, com altura superior à 8,50m a taxa de ocupação será de 40% da área do lote.

IPHAN

18.

Exceto biblioteca. Os demais usos serão permitidos mediante aprovação prévia do Departamento de Aviação Civil (DAC) As estações de rádio e televisão deverão ser submetidas à análise do II COMAR-PE.

DAC: 3

19.

Os depósitos de material inflamável deverão ter anuência previa do II COMAR-PE. DAC: obs: E

20.

O tratamento acústico destas edificações observará uma redução de ruído de 40 dB, cujo projeto deverá ser aprovado pelo Departamento de Aviação Civil-DAC.

DAC: 7

21.

Os usos RM1, RM2, CS1, CS2, I1, I2 e S3R nas Zonas assinaladas, só serão permitidos mediante aprovação prévia do DAC (Departamento de Aviação Civil)

DAC: 5

22.

Somente Campo de Esportes, Parques de Recreação e Ginásios Esportivos. DAC: 1

23.

Estas atividades só serão liberadas mediante tratamento acústico adequado nas áreas de escritório, cujo projeto deverá ser aprovado pelo DAC (Departamento de Aviação Civil).

DAC: 2

24.

O Coeficiente de Utilização do uso S4H em todas as Zonas não previstas, será sempre o Coeficiente do uso R2 ou R2* (uso misto) acrescido de 100% da área do terreno (coeficiente + 1). A Taxa de Ocupação nas Zonas não previstas será sempre a Observação 4.

25.

Zonas Z3 aprovação prévia da administração do Parque Histórico Nacional dos Guararapes IPHAN

26.

O coeficiente de utilização poderá ser acrescido de 100% da área do lote, ou seja mais 1,0 da área do lote através do Instrumento do Solo Criado.

OBSERVAÇÕES GERAIS: O Município poderá em qualquer tempo adequar administrativamente ou por Decreto, as tabelas desta Lei, de acordo com as conveniências necessárias ao seu desenvolvimento, principalmente quanto às restrições impostas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e pelo Departamento de Aviação Civil-DAC, nas Zonas assinaladas á direita das tabelas, considerando que: 1) Qualquer modificação nas áreas sobre a interferência do Cone de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional do Guararapes deverá ter aprovação prévia do Departamento de Aviação Civil - DAC. 2) Nas Zonas Z3 de Propriedade do Parque Nacional dos Guararapes, as modificações só poderão ser feitas com a aprovação prévia do IPHAN. 3) Nas áreas oficialmente tombadas por Lei Federal, Estadual ou Municipal, o Município obedecerá as normas previstas na lei de tombamento, qualquer restrição posterior será obedecida só após sancionada a nova Lei.. 4) Quanto ao disposto no Art. 18 do Capítulo III - Dos Efeitos do Tombamento da Lei 25 de 30/11/1937 que Organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional com o seguinte texto; Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se poderá, na VIZINHANÇA da coisa tombada, fazer construção que impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, impondo-se neste caso a multa de cinqüenta por cento do valor do mesmo objeto. O Município de Jaboatão dos Guararapes com a autonomia que lhe foi dada pela Constituição Federal entende que esta bem claro no texto da Lei 25 de 30/11/1937 que a VIZINHANÇA à ser protegida pelo artigo 18 são as obras nos lotes lindeiros ou anúncios e cartazes no entorno do bem tombado. Para efeitos desta lei, fica estabelecido que a área de interferência de todo e qualquer bem tombado restringe-se aos lotes lindeiros ou obras que façam limites com o bem tombado, ou seja os limites e confrontações da coisa tombada, revogam-se qualquer disposição em contrário e aplica-se esta resolução também e principalmente ao Parque Histórico Nacional dos Guararapes.

QUADRO A - COM AS ALTERAÇÕES NAS ZONAS (Decreto 031/91): Z2-04 E Z3-01 CATEGORIAS DE USO CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES

GABARITO MÁX ZONAS

ADEQUADO

ADEQUADO COM TRAT. ACÚSTICO

TOLERADOS TOLERADOS COM TRATAM. ACÚSTICO

NÃO CONFORME

AFASTAMENTO FRONTAL (m)

AFASTAMENTO LATERAL (m)

AFASTAMENTO FUNDOS (m)

ÁREA MÍNIMA (m2)

FRENTE MÍNIMA (m)

DO EDIF.

TOPO DA CASA MAQ.

TAXA DE OCUPA - ÇÃO

COEF. DE UTILI- ZAÇÃO

OBS.

C1 S1 I1 CS1 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,6 C2 S2 CS2 S 4 M 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,2 11 C3 I2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 12,50 14 40 1.2 11 RI RM1 5,00 1,50 OBS. 3 1,50 OBS. 3 200,00 10,00 8,50 50 1,0 R2 RM2 5,00 1,50 OBS. 2 1,50 OBS. 2 200,00 10,00 12,50 14 OBS. 17 1,6

Z2-04

S3C S3L 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 40 0,8 Z3-01 II AEA-08 II Alterado pelo Art. 7º da Lei nº 256/91 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro C

R1 RM1 5-OBS-9 1,5 OBS. 3 1,5 OBS. 3 125,0 5,00 4,0 -- 50 0,5 13-15-25 Z3-01A C1 S1 CS1 S3E S3R 5-OBS-9 1,5 1,5 125,0 5,00 4,0 -- 50 0,5 13-15-16-25 Z3-01A II AEA-07 II Alterado pelo Art. 7º da Lei nº 256/91 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro C

R1 RM1 5-OBS-9 1,5 OBS. 3 1,5 OBS. 3 125,0 5,00 4,0 -- 60 0,6 13 Z3-01B S3E-S3R-S3L -

S3S C1 S1 CS1 I1 5-OBS-9 1,5 1,5 125,0 5,00 4,0 -- 50 0,5 13

C1-S1-I1-CS1 R1-R2-RM1 5-OBS-9 1,5 OBS. 3 1,5 OBS. 3 200,0 10,0 8,5 -- 4,0 0,8 13 Z3-01C C2 S3 S2 I2 CS2 S4H 5 1,5 1,5 360,0 12,00 8,5 -- 4,0 0,8 11-13

C1 S1 CS1 I1 R1 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,6 C2 C3 S2 CS2 I2 S4M 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,2 11

Z3-01C II AEA-06 II R2-S3E-S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA

QUADRO B - COM AS ALTERAÇÕES NAS ZONAS (Decreto 031/91): Z4-01, Z4-02, Z4-03, Z4-04 e Z4-05 CATEGORIAS DE USO CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES

GABARITO MÁX ZONAS

ADEQUADO

ADEQUADO COM TRAT. ACÚSTICO

TOLERADOS TOLERADOS COM TRATAM. ACÚSTICO

NÃO CONFORME

AFASTAMENTO FRONTAL (m)

AFASTAMENTO LATERAL (m)

AFASTAMENTO FUNDOS (m)

ÁREA MÍNIMA (m2)

FRENTE MAXIMA (m)

DO EDIF.

TOPO DA CASA MAQ.

TAXA DE OCUPA - ÇÃO

COEF. DE UTILI- ZAÇÃO

OBS.

S1 C1 CS1 S4P 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,2 S4H 5,0 2,0 5,0 360,00 12,00 12,50 14 40 1,6 20

S3L S3C S3R 5,0 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 360,00 12,00 12,50 14 40 1,2 18-21-22 C2 5,0 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 12,50 14 40 1,6 11

Z4 - 01 I AEA-01 I

R1 R2 S3 E S3 S ANÁLISE ESPECIAL - COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA Z4-01 II AEA-01 II Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D

Z3-01A II AEA-04 II Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D

S3L S1 C1 CS1 I1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,6 21 S3C 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14 OBS. 17 1,2 18-21-22 C2 S2 CS2 C3 S4P 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 8,50 -- 50 1,0 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14 40 0,8 11

Z4-02 I AEA-02 I

R1 R2 S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL - COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA Z4-02 II AEA-02 II Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D Z4-03 I AEA-03 I Alterado pelo Art. 9º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D Z4-03 II AEA-03 II Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D

F1 FM1 5,0 OBS 3 1,50 OBS. 3 1,50 OBS. 3 200,00 10,00 12,50 14,00 50 1 C1 S1 I1 CS1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 200,00 10,00 12,50 14,00 OBS. 17 1,2 19

R2 RM2 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14,00 OBS. 17 1,6 C2 C3 S2 I2 CS2 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14,00 40 1,2 11-19

Z4-04

S3R S3E S3L S3S 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14,00 OBS. 17 1,5 S2 C2 C3 I2

CS2 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14,00 50 1,5 11-19

S3C C1 I1 CS1 S1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14,00 50 1,5 11-18 Z4-04 I AEA-04 I

R1 R2 S3E S3S Z4-04 II AEA-05 II Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D

S2 C2 CS2 RM2 S 3 L 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14,00 40 1,2 11 S1C1CS1I1RM1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14,00 OBS. 17 1,2

R 2 5,0 2,00 5,00 360,00 12,00 12,50 14,00 40 1,6 Z4-05

R 1 5,0 1,50 OBS. 14 1,50 OBS. 14 360,00 12,00 8,50 50 1,0 S2 C2 CS2 C3 S3L 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14 40 1,2 11 S1 C1 CS1 I1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,2 RM2 R2 5,0 2,00 5,00 360,00 12,00 12,50 14 40 1,6 23 RM1 R1 5,0 1,50 OBS. 14 1,50 OBS. 14 360,00 12,00 8,50 50 1,0 23

Z4 - 05 II AEA-05 II

S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL - COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA

QUADRO C - COM AS ALTERAÇÕES DAS ZONAS (LEI 256/96): Z1-04, Z1-03, Z2-03 E Z3-01 CATEGORIAS DE USO CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES

ZONAS ADEQUADO

ADEQUADO COM TRAT. ACÚSTICO

TOLERADOS TOLERADOS COM TRAT. ACÚSTICO

ANÁLISE ESPECIAL

AFASTAMENTO FRONTAL (m)

AFASTAMENTO LATERAL (m)

AFASTAMENTO FUNDOS (m)

ÁREA MÍNIMA (m2)

FRENTE MÍNIMA (m2)

NUM MAXIMO DE PAVIMEN- TOS

TAXA DE OCUPA - ÇÃO

COEF. DE UTILI- ZAÇÃO

OBS.

R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 R2 RM2 S4AH 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-8 OBS. 17 2,80 C1 S1 CS1 11 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 360,00 12,00 OBS. 17 2,80 C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 2,80 S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,80 S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60

Z1-04A-II AEA-03-II

S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 R2 RM2 S4AH 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-12 OBS. 17 2,80 20-21-25-26 C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 2,80 23-26 C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 2,80 23-26 S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,80 20-23-24-26 S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22

Z1-04-II AEA-02-II

S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA R1-RM1-SAP 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23 R2 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-4 40 2,80 20-26 C1-S1-CS1-11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 3,20 23-26 RM2-SEG-S4AH 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 3,20 28-21-25-26 C2-S2-CS2-C3 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 3,20 23-26 S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 4,20 20-23-24-26 S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,20 18-21-22

Z2-03-II AEA-04-II

S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23 R2 RM2 S4AH 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-4 OBS. 17 1,80 20-21-23 C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 3,20 23-26 C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,20 23-26 S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 4,20 20-23-24-26 S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22

Z1-03-II AEA-04-II

S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23 R2 RM2 S4AH 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-8 OBS. 17 3,20 20-21-23-26 C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 3,20 23-26 C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,20 23-26 S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 4,20 20-23-24-26 S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22

Z1-03A-II AEA-03-II

S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA R1-RM1 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-25 C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 1,60 23 C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 23 S3L S3R-S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22 R2 ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA

Z3-01A-II AEA-07-II

S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA PRESERVAÇÃO RIGOROSA. NÃO É PERMITIDO NOVAS CONSTRUÇÕES. Z3-01-II

AEA-08-II S1 - SOMENTE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DO PARQUE

QUADRO D - COM AS ALTERAÇÕES NAS ZONAS (LEI 256/96): Z4-01, Z4-02, Z4-03 E Z4-04

CATEGORIAS DE USO CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES ZONAS ADEQUADO

ADEQUADO COM TRAT. ACÚSTICO

TOLERADOS TOLERADOS COM TRAT. ACÚSTICO

ANÁLISE ESPECIAL

AFASTAMENTO FRONTAL (m)

AFASTAMENTO LATERAL (m)

AFASTAMENTO FUNDOS (m)

ÁREA MÍNIMA (m2)

FRENTE MÍNIMA (m2)

NUM MAXIMO DE PAVIMEN- TOS

TAXA DE OCUPA - ÇÃO

COEF. DE UTILI- ZAÇÃO

OBS.

R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23 C1 S1 CS1 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 2,80 23-26 C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,80 11-23-26 S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 2,80 20-23-24-24 S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22 S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA

Z4-01A-II AEA-05-II

R2 ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23 R2 RM2 S4AH 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 HABITÁVEIS-4 OBS. 17 2,80 20-21-25-26 C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 2,80 11-23-26 C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 2,80 11-23-26 S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,80 20-23-24-26 S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22

Z4-01-II AEA-04-II

S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA R1-RM1-SAP 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23 R2 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-4 40 2,80 20-26 C1-S1-CS1-11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 3,20 23-26 RM2-SEG-S4AH 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 3,20 28-21-25-26 S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 4,20 20-23-24-26 S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,20 18-21-22

Z4-02-II AEA-06-II

S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA S4P-S4M 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 50 1,00 20-23 S4H* 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 20-23-24 C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 23 C2 S2 CS2 12 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 2,00 11-23-26 C3 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 11-23-26 S3L S3C 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 0,80 18-22

Z4-03-II AEA-09-II

R1-R2 S3E-S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23 S4M-SAH* 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-4 OBS. 4 2,00 20-23-24 C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 23 C2 S2 CS2 12 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 2,00 11-23-26 C3 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 11-23-26 S3L S3C S3R 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 0,80 18-21-22

Z4-04-II AEA-10-II

R2 S3E S3 ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 50 1,00 20-23 S4H* S4M 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 20-23-24 C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 23 C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 2,00 11-23-26 C3 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 11-23-26 S3L S3C 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 0,80 18-22 R1 R2 S4AH ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA

Z4-03-I AEA-01-I

S3R S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA

64

TÍTULO III DO SISTEMA VIÁRIO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DO SISTEMA VIÁRIO

Art. 22 - O sistema viário municipal classifica-se da seguinte forma,

conforme a hierarquia das vias:

I. rodovias; II. estradas secundárias e caminhos;

III. sistema viário urbano. Art. 23 - Denominam-se rodovias todas as vias de competência estadual

ou federal que atravessam o território municipal. Art. 24 - Consideram-se estradas secundárias e caminhos, as vias

municipais não incluídas na categoria de rodovias e não localizadas na área urbana. Art. 25 - O sistema viário urbano é constituído pelas vias existentes e

projetadas nas zonas urbanas e não classificadas como rodovias. § 1º - O traçado definitivo das vias projetadas será fixado pela

Prefeitura Municipal. § 2º - As vias existentes e projetadas serão progressivamente

classificadas nas categorias e hierarquia estabelecidas por esta Lei. Art. 26 - As rodovias, as estradas secundárias e caminhos e o sistema

viário urbano são regulamentados e dimensionados segundo as seguintes normas:

• Art. 26, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. a faixa total das rodovias é critério do órgão estadual ou federal competente;

II. as estradas secundárias e caminhos a critérios da Prefeitura Municipal;

III. as dimensões do leito e passeio das vias do sistema viário urbano deverão ajustar-se à natureza, uso e densidade de população das áreas servidas. Estas dimensões deverão corresponder a múltiplos de fila de veículos ou de pedestres, de acordo com os gabaritos seguintes:

a) para cada fila de veículo estacionado paralelo à guia de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);

65

b) para cada fila de veículo estacionado em movimento 3,00m (três metros);

c) para cada fila de veículo em velocidade ou transporte coletivo 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros);

d) para cada fila de pedestres 0,75m (setenta e cinco centímetros).

Art. 27 - Junto às linhas de transmissão de energia elétrica é obrigatória

a existência de faixas reservadas com a largura de 16m (dezesseis metros) para vias públicas.

Art. 28 - As vias sem saída (cul de sac) serão permitidas desde que

providas de praças de retorno na extremidade e com extensão máxima de 120,00m (cento e vinte metros).

• Art. 28, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO - As praças de retorno a que se refere o artigo

anterior deverão ter raio mínimo de 10,00m (dez metros).

CAPÍTULO II

CATEGORIAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA VIÁRIO URBANO

CAPÍTULO

DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DO SISTEMA VIÁRIO

Art. 29 - As vias integrantes do Sistema Viário Urbano estão assim

classificadas segundo a categoria das vias:

• Art. 29, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

VIII. vias locais; IX. vias coletoras; X. vias arteriais;

§ 1º - As vias que receberem a classificação acima referida, deverão

atender aos critérios de “padrões técnicos para vias urbanas” detalhados no Artigo 30. § 2º - Serão permitidas vias de pedestres, desde que obedeçam

largura mínima de 3,00m (três metros) e, quando em escadarias, apresentem calhas laterais de drenagem e declividade nos degraus que permitam o escoamento das águas para os lados.

66

Art. 30 - Considera-se como padrões técnicos para vias urbanas aquelas expressas pela tabela a seguir:

• Art. 30, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

TABELA PADRÕES TÉCNICOS PARA VIAS URBANAS

VIAS ELEMENTOS LOCAIS COLETORAS ARTERIAIS EXPRESSAS

Faixa de Domínio (m) 10-15 20-27 32-39 40-50 Número de faixas de Tráfego (m) 2 2-4 4-6 6-8 Largura de faixa de Tráfego (m) 2,50 3,50 3,50 3,50 Largura do Canteiro (m) - 2,00 4,00 5,00 - 8,00 Largura do Acosta- mento (m) - 2,50 2,50 2,50 Largura dos Passeios (m) 2,50 3,00 4,50 4,50 Velocidade diretriz (Km/h) 40 50 60 70/100 Raio mínimo de curvatura (m) 55 80 120 170 Superelevação máxi- ma (%) - 8 8 8 Necessidade de curva Espiral - R<500m R<700m R<850m Declividade máxima (%) 10 8 4 4

Art. 31 - Consideram-se vias arteriais as seguintes vias:

I. vias existentes: BR-232, PE-7, BR-101/S, Estrada da Batalha; II. vias projetadas: Eixo de Integração, Eixo de Ligação e as vias

componentes do Sistema Viário Arterial Metropolitano proposto pelo PDM-RMR da FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana o Recife).

PARÁGRAFO ÚNICO - As vias acima descritas estão identificadas no

mapa P2.

67

Art. 32 - Consideram-se vias coletoras todos os eixos viários complementares de acesso das vias arteriais às vias locais, conforme os mapas P2, P3, P5 e P7.

Art. 33 - São consideradas vias locais todas as vias classificadas nos

artigos anteriores como vias arteriais e vias coletoras.

TÍTULO IV

DO PARCELAMENTO DO SOLO

CAPÍTULO I DA APROVAÇÃO

CAPÍTULO

DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DO TÍTULO IV DO PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 34 - O parcelamento do solo para área urbana, caracterizada por

plano de arruamento, loteamento, desmembramento e arruamento está sujeito à aprovação prévia pela Prefeitura.

• Art. 34, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

CAPÍTULO II

DA DOCUMENTAÇÃO

CAPÍTULO DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DO TÍTULO IV DO PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 35 - Para a elaboração do plano de loteamento ou arruamento,

deverão ser seguidas as seguintes diretrizes:

• Art. 35, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. 25% para vias de circulação; II. 10% para áreas verdes;

III. 5% para áreas institucionais. PARÁGRAFO ÚNICO – Quando a percentagem de uso determinado para

as vias de circulação não atingir aos 25% previstas no Item I, a área necessária para completar esse índice deverá ser adicionada às áreas verdes.

68

Art. 36 - O comprimento das quadras de forma regular não deverá ser superior a 250m (duzentos e cinqüenta metros) e a profundidade não deverá ultrapassar de 80m (oitenta metros).

• Art. 36, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. § 1º - Para as quadras de forma irregular será considerada a área total

que não ultrapassar 20.000m2 (vinte mil metros quadrados) desde que o seu maior lado não ultrapasse de 250m (duzentos e cinqüenta metros).

§ 2º - Para os loteamentos de áreas com declividade superior a 30%,

serão adotados, no que couber, as Normas Técnicas de Parcelamento do Solo Metropolitano para fins Urbanos, ditados pela FIDEM.

§ 3º - As dimensões mínimas dos lotes, os recuos de frente, lateral e

fundo, assim como as taxas de ocupação e os coeficientes de utilização, são considerados de acordo com a zona em que estiver localizado o loteamento ou arruamento, e estão definidos nos quadros do Artigo 21.

Art. 37 - As vias de circulação do arruamento deverão seguir os padrões

técnicos expressos na Tabela do Artigo 30. PARÁGRAFO ÚNICO – No sistema das vias de circulação ficará

evidenciada que as vias locais serão destinadas apenas ao acesso aos lotes lindeiros às mesmas.

Art. 38 - Os lotes resultantes da subdivisão de quadras deverão respeitar

as exigências contidas nos quadros I, II, III, IV, V, VI, e VII, integrantes do Artigo 21.

• Art. 38, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO - Para o caso de programas habitacionais oficiais e

de interesse social, o Poder Executivo Municipal poderá admitir área mínima de até 125m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados).

• Parágrafo Único do Art. 38, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 39 - Quando o lote estiver situado em esquina de logradouro, para o

qual há obrigatoriedade de afastamento da construção, em relação ao alinhamento, a testada do lote será acrescida no sentida da menor dimensão do lote, de uma extensão igual ao afastamento exigido em função do logradouro.

• Art. 39, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO – Quando o lote apresentar testada em curva

côncava, ou linha quebrada, formando concavidade e sendo satisfeito o limite mínimo de área, será admitida para a testada, dimensões menores que o mínimo estabelecido pelo presente Código, devendo, porém, o lote apresentar largura média com dimensão correspondente a esse mínimo.

69

• Parágrafo Único do Art. 39, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de

1983. Art. 40 - A abertura de qualquer via ou logradouro público deverá

obedecer às normas desta lei e dependerá de aprovação prévia da Prefeitura, por seus órgãos competentes.

PARÁGRAFO ÚNICO – Qualquer obra de loteamento que se iniciou ou

concluiu sem a aprovação da Prefeitura, fica sujeita a interdição administrativa e demolição, sem prejuízo das demais cominações legais.

Art. 41 - Não poderão ser parcelados os terrenos que forem a juízo da

Prefeitura, julgados impróprios para edificação ou inconvenientes para habitação e terrenos cujo loteamento prejudique reservas arborizadas, florestas, áreas de preservação de sítios históricos ou ambientais.

• Art. 41, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 42 - Os terrenos que, pelas suas dimensões, comportarem

subdivisões, mas que não tiverem condições para constituir loteamento, poderão ser desmembrados, satisfeitas as prescrições deste Código.

Art. 43 - Não poderão ser aprovados projetos de loteamento, nem

permitida abertura de via em terrenos baixos e alagadiços, sujeitos a inundações, sem que sejam previamente aterrados ou executadas as obras de drenagem necessárias.

Art. 44 - A Prefeitura somente receberá, para oportuna entrega ao

domínio e respectiva denominação, as vias de comunicação e logradouros que se encontrarem nas condições previstas nesta lei.

Art. 45 - Os cursos d’água não poderão ser aterrados sem prévio

consentimento da Prefeitura Municipal e órgãos competentes. Art. 46 - Na área urbana, enquanto os leitos das ruas e logradouros

projetados não forem aceitos pela Prefeitura, na forma desta lei, o seu proprietário será lançado para pagamento de imposto territorial, com relação à área das referidas vias de comunicação de logradouros, como terrenos não edificados.

Art. 47 - Os interessados em loteamento aberto, em desacordo com esta

lei e ainda não aprovados pela Prefeitura, deverão adaptar o seu projeto às exigências desta lei.

Art. 48 - Precedendo a elaboração do projeto de loteamento, arruamento

ou desmembramento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura as diretrizes básicas, apresentando plantas em 3 (três) vias, na escala de 1:1000, assinadas pelo proprietário do imóvel e por profissional devidamente habilitado, contendo:

• Art. 48, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

70

I. divisas de propriedade perfeitamente definidas; II. localização dos cursos d’água;

III. curvas de nível à distância máxima de 5m em 5m; IV. arruamentos vizinhos a todo o perímetro com locação exata das

vias de comunicação existentes, área de recreação e locais de usos institucionais;

V. bosques, monumentos naturais ou artificiais; VI. construções existentes;

VII. serviços de utilidade pública existentes no local e adjacências; VIII. outras indicações que possam interessar à orientação geral do

loteamento.

Art. 49 - A Prefeitura indicará na planta apresentada como diretrizes a serem consideradas na elaboração do plano:

• Art. 49, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. as vias de circulação pertencentes ao sistema viário municipal;

II. a área e localização aproximada pública e local para escoamento das águas superficiais;

III. as áreas destinadas a usos institucionais, necessárias aos equipamentos do Município.

Art. 50 - Atendidas às exigências dos artigos anteriores e juntando a

prova de propriedade, o interessado, orientado pela via da planta devolvida, organizará o projeto definitivo de arruamento e infraestrutura, detalhando:

• Art. 50, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. sistema viário, os espaços abertos para recreação e as áreas de uso institucional;

II. dimensões lineares e angulares do projeto, raios, cordas, arcos, pontos de tangência e ângulos centrais de vias em curva;

III. perfis longitudinais e transversais de todas as vias de comunicação e praças, nas escalas de 1:1000 para os perfis longitudinais e 1:100 para os perfis transversais;

IV. indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento; V. projetos da rede de escoamento de águas pluviais, de iluminação

pública e das obras de arte, quando necessárias; VI. indicação das servidões e restrições especiais.

Art. 51 - Aprovado o projeto de arruamento e infra-estrutura tratado no

artigo anterior, o interessado, no prazo de 2(dois) anos, deverá executar, a sua própria custa, a abertura das vias de circulação e praças, a colocação de guias e sarjeteamento, a rede de escoamento de águas pluviais, o projeto de iluminação pública, colocação dos marcos de alinhamento e nivelamento, que deverão ser em concreto e as obras de arte, quando existentes, tudo sob a fiscalização permanente da Prefeitura.

• Art. 51, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

71

Art. 52 - O pedido de aprovação do loteamento fica condicionado à

comprovação da execução dos serviços constantes no artigo anterior, devendo ser acompanhado da planta, em 5(cinco) vias, na escala de 1:1000, contendo as assinaturas do proprietário e do profissional responsável, discriminando:

• Art. 52, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas numerações e

dimensões; II. recuos exigidos, devidamente cotados;

III. memorial descritivo do projeto.

Art. 53 - Estando em condições de ser aprovado o parcelamento, o loteador se obriga a transferir para o Patrimônio do Município, mediante escritura pública de doação, todas as áreas destinadas ao uso institucional, contidas no memorial descritivo.

• Art. 53, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 54 - Para os loteamentos populares, assim considerados por parecer

técnico da Secretaria de Planejamento, poderão ser dispensadas algumas das exigências contidas no Artigo 51, para os fins do Artigo 52, a critério do Prefeito do Município.

• Art. 54, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 55 - A partir da vigência desta lei nenhum lote poderá vir a ser

utilizado em desconformidade com a presente lei, exceto as edificações aprovadas antes da data da vigência da mesma.

Art. 56 - Os lotes não construídos e utilizados para fins não conformes,

não poderão conservar essa utilização de um prazo de um ano da vigência desta lei.

72

L I V R O III

DAS OBRAS

73

LIVRO III DAS OBRAS

TÍTULO I

DO LICENCIAMENTO

CAPÍTULO I DAS LICENÇAS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO I DO LICENCIAMENTO

Art. 57 - Qualquer construção, reforma, reconstrução, demolição,

instalação pública ou particular, só poderá ter início depois de licenciada pela Secretaria Municipal de Planejamento.

• Art. 57 com nova redação e acréscimos feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001.

§ 1º - Além de outras condições e exigências contidas neste Código,

nenhuma licença para os fins de construção, reforma ou reconstrução será deferida sem a apresentação prévia:

I. das Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) firmadas por

técnico responsável pela execução da obra, bem como pelos técnicos responsáveis pela elaboração dos projetos a seguir relacionados, devidamente registradas no CREA-PE:

a) projeto arquitetônico; b) projeto de cálculo estrutural; c) projeto de instalações elétricas; d) projeto de instalações hidro-sanitárias; e) projeto de prevenção de incêndio, Quando for o caso;

II. de relatório de prospecção geotécnica (sondagem);

III. de cálculo de tráfego dos elevadores, quando for o caso; IV. de avaliação de impacto ambiental, aprovada pela Secretaria

Municipal de Agricultura, Meio-Ambiente e Recursos Hídricos, ou Companhia Pernambucana do Meio-Ambiente, nos termos da legislação ambiental aplicável ao Município, nos empreendimentos de impacto, isto é, que possam causar impacto, alteração no ambiente natural ou construído, ou sobrecarga na capacidade de atendimento de infra-estrutura básica.

§ 2º - São empreendimentos de impacto, referidos no parágrafo

anterior:

74

I. edificações de uso não-habitacional localizadas em áreas com mais de 1 ha (um hectare), ou cuja área construída ultrapasse 5.000m2 (cinco mil metros quadrados);

II. edificações de uso habitacional localizadas em áreas com mais de 2 ha (dois hectare), ou cuja área construída ultrapasse 15.000m2 (quinze mil metros quadrados);

III. edificações destinadas a shopping centers, supermercados, centrais de carga, centrais de abastecimento, estações de tratamento, garagens, terminais de transportes, centros de diversões, cemitérios, presídios, mesmo quando apresentem dimensões menores que aquelas definidas nos incisos anteriores, bem como empreendimentos que, por sua natureza ou condições, requeiram análises específicas por parte dos órgãos competentes do Município.

§ 3º - No caso de edificações do tipo "caixão" (térreo mais até três

pavimentos) em alvenaria estrutural, além das exigências do parágrafo anterior, deverão ser atendidas as seguintes exigências:

I. aterramento do caixão do embasamento;

II. largura mínima de 20 cm (vinte centímetros), nos casos de embasamento em alvenaria estrutural em que se utilize tijolos maciços ou blocos de concreto, revestidos em ambos os lados com chapisco, seguido de revestimento de argamassa de cimento e areia;

III. colocação de cintas no coroamento de todas as alvenarias; IV. estruturação da área da escada e da caixa d'água; V. locação de caixas de passagem de esgoto, sumidouros e fossas à

distâncias igual ou superior a 1m (um metro) das fundações.

• Obs: Demais adequações e acréscimos com relação à licença de construção, habite-se e coeficiente de utilização feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001, encontram-se transcritos no final desta Lei.

Art. 58 - A licença será requerida, instruindo-se os pedidos com os

projetos necessários e satisfeitas as seguintes condições:

I. petição em que conste com toda a clareza:

f) nome e endereço completo do requerente; g) localização exata do imóvel, onde se processará a obra

especificada e, quando se tratar de loteamento, sua denominação;

h) destinação da obra que se pretende executar.

II. prova de inscrição do imóvel no censo imobiliário e de quitação dos tributos correspondentes;

III. prova de propriedade ou da autorização para realizar a obra em imóvel alheio;

IV. assinatura do requerente ou de procurador legalmente constituído;

75

V. ao requerimento deverão estar em anexo os documentos exigidos por este código e na forma deste, além de outros que o requerente julgue oportuno juntar, para melhores esclarecimentos de sua petição.

PARÁGRAFO ÚNICO – Quando para o assunto do requerimento não

existir impresso próprio, deverão ser indicados, além do teor da petição, os elementos acima expostos.

Art. 59 - São isentos da apresentação de apresentação de projetos os

seguintes serviços de obras:

I. muros divisórios; II. reparos gerais, como tais compreendidos aqueles que não alteram

os elementos dimensionais do imóvel; III. toldos de lona, plástico ou alumínio.

Art. 60 - São isentos de licença as seguintes obras e serviços:

• Art. 60, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. reparos e, revestimentos de fachada;

II. pinturas internas e externas; III. passeio e reparos no muro de alinhamento.

Art. 61 - Nas edificações já existentes em logradouros para os quais não

houver projeto aprovado de modificação de alinhamento, serão permitidas obras de reforma ou acréscimo, desde que se observem as disposições deste Código.

PARÁGRAFO ÚNICO – Antes de aprovar os projetos das obras de que

trata este artigo, a Prefeitura poderá determinar na edificação os exames e vistorias que entender necessárias.

Art. 62 - Nas edificações localizadas em terrenos atingidos por projetos

de modificação de arruamento com alteração de alinhamento, serão admitidas reformas ou acréscimos, atendidas as seguintes condições:

I. observância das disposições deste Código quanto às partes

acrescidas; II. limitação das obras de acréscimo às áreas não atingidas pelo

projeto de alinhamento; III. manter inalterados seus elementos estruturais primitivos.

Art. 63 - Nos terrenos beneficiados por avanço, determinado por plano

de arruamento que implique no alinhamento novo para o logradouro em que se situem, a área de investidura será adquirida pelo proprietário de acordo com o previsto nos parágrafos 11º e 12º do artigo 21 desta lei.

• Art. 63, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.

76

CAPÍTULO II

DOS PROJETOS E DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO I DO LICENCIAMENTO

Art. 64 - Todos os projetos de construção deverão ser encaminhados em

4(quatro) vias, copiados heliograficamente, respeitadas as dimensões e demais ordenamentos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), adotadas por este Código, e constarão de:

I. planta de locação do imóvel nas escalas de 1:100 (um por cem) ou

1:200(um por duzentos) que conterá:

a) limites do terreno com suas cotas exatas, ângulos e posição de meio-fio;

b) orientação do terreno em relação ao norte magnético ou ao norte verdadeiro;

c) delimitação de construção projetada e, se for o caso, de já existente no terreno, devidamente cotada;

d) indicações da existência ou não de edificações vizinhas; e) taxa de ocupação da construção projetada; f) indicação de postes de iluminação pública, árvores, meio-

fio em frente ao lote, considerados até o eixo do logradouro, bem como a largura do logradouro existente ou projetado onde está situado o lote;

g) curvas de nível à distância máxima de 5m em 5m, quando houver desnível superior a 2m (dois metros).

II. planta de situação do terreno em relação a quadra e lote em que o

mesmo se situe; III. plantas baixas dos diversos pavimentos, na escala 1:50 (um por

cinqüenta), com indicação da localização dos equipamentos fixos das instalações prediais e especiais;

IV. secções ou cortes longitudinais e transversais da edificação com indicação obrigatória do perfil do terreno e do meio-fio além da referência do nível (RN) em relação à soleira de estrada;

V. planta de elevação das fachadas voltadas para logradouro público na escala 1:50 (um por cinqüenta), com indicação da linha de declividade da rua.

§ 1º - As escalas métricas de que trata este artigo poderão ser

alteradas para 1:500 ou 1:1000, no caso do Item I, quando a maior dimensão do seja, respectivamente superior a 40,00m (quarenta metros) ou 100,00m (cem metros), e para 1:100 nos demais casos, quando a maior dimensão da edificação seja superior a 60,00m (sessenta metros).

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§ 2º - As plantas baixas deverão designar a função de cada compartimento da edificação, com suas dimensões e áreas.

§ 3º - As plantas e cortes serão apresentados em número suficiente à

perfeita compreensão do projeto e deverão ser convenientemente cotados. Sempre que houver divergência entre qualquer dimensão medida sobre o desenho e a cota correspondente, prevalecerá esta última, tolerada margem de erro até 10% (dez por cento).

§ 4º - A planta de locação do imóvel será obrigatoriamente

apresentada em separado dos demais elementos gráficos do projeto. § 5º - Os projetos referentes às instalações prediais e especiais

deverão obedecer às exigências e normas das empresas concessionárias. § 6º - Para edificações de mais de 3(três) pavimentos deverá ser

exigido perfil litológico do terreno, inclusive com desenho esquemático de implantação das fundações, discriminando cargas, tipo e profundidade; no caso de terreno em encostas, a juízo da Prefeitura poderão ser exigidos detalhes e memoriais justificativos das obras de proteção ou de contenção de terra. Em qualquer fase do processo, antes de deferido o pedido de licença, poderá a Prefeitura determinar a junção das plantas relativas ao cálculo estrutural da edificação.

§ 7º - Todos os projetos deverão ser elaborados, de acordo com as

disposições das normas técnicas da ABNT, aplicáveis ao tipo de cada projeto elaborado. § 8º - Os projetos, com referência à segurança e proteção contra

incêndio, deverão ser elaborados de acordo com normas do Corpo de Bombeiros, a quem compete a aprovação do projeto sob este aspecto.

Art. 65 - Cada folha de que se compuser o projeto, conterá legenda no

canto inferior direito, onde constarão obrigatoriamente os seguintes dados:

• Art. 65, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. natureza e local da obra; II. área do terreno, área ocupada pela construção (taxa de ocupação);

área total de construção, quando for o caso, discriminando a área total dos pavimentos: tipo, subsolo, pilotis e coberta, e número de pavimentos;

III. nome do proprietário (normografado); IV. designação da folha ou prancha e seu número; V. escala;

VI. nome dos responsáveis pelo projeto e pela execução da obra (normografado);

VII. número de pavimentos.

§ 1º - Todas as folhas ou pranchas para fins de aprovação de projeto serão assinadas pelo proprietário e pelo autor do projeto, declinada a identificação profissional.

78

§ 2º - Todas as folhas ou pranchas, para fins de liberação de alvará de construção, deverão também ser assinadas pelo executor da obra, declinada a identificação profissional.

Art. 66 - Nenhum projeto poderá apresentar emendas ou rasuras que

alterem fundamentalmente as partes componentes do projeto.

• Art. 66, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO - As correções serão feitas em tinta vermelha ou

amarela, com ressalva assinada pelo proprietário e pelo autor do projeto e visadas pela autoridade competente.

Art. 67 - Os projetos relativos à execução de reformas ou acréscimos

deverão observar, para boa interpretação das plantas, as convenções:

I. em tinta preta ou azul, as partes da edificação a serem mantidas; II. em tinta vermelha, as partes a executar;

III. em tinta amarela, as partes a demolir.

Art. 68 - Serão submetidos a análise prévia do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, os pedidos de aprovação de projetos em áreas tombadas pelo mesmo.

§ 1º - Para efeitos desta lei, a área de interferência de todo e qualquer

bem tombado restringe-se aos lotes lindeiros ou obras que façam limites com o bem tombado, ou seja os limites e confrontações da coisa tombada (indicado nos mapas desta lei).

§ 2º - Revogam-se qualquer disposição em contrário ao parágrafo

anterior, aplica-se esta resolução também e principalmente ao Parque Histórico Nacional dos Guararapes.

§ 3º - As limitações urbanísticas decorrentes da atuação do Instituto

do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nos termos do disposto no caput deste artigo, devem corresponder às justas exigências do interesse coletivo que as motiva.

§ 4º - A Prefeitura do Município do Jaboatão dos Guararapes,

reserva-se ao direito de aprovar e licenciar projetos, mesmo que objetados pelo referido Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, se presente o relevante interesse público.

• Art. 68, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996. Art. 69 - Os projetos referentes a obras localizadas em áreas de

preservação rigorosa e ambiental obedecerão às prescrições específicas para aquelas áreas e constantes deste Código.

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Art. 70 - A apreciação e despacho final do pedido de licença será executada no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 1º - O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado até o seu

dobro quando, por motivo fundamentalmente justificado, não se puderem completar as diligências que o processo requer.

§ 2º - As diligências dependentes do requerente e a este comunicadas

interrompem o curso de quaisquer prazos, até o seu efetivo cumprimento. § 3º - Deixando o requerente de atender à convocação ou cumprir as

diligências que dele dependam, dentro do prazo de 30(trinta) dias de sua ciência, passará o processo imediatamente para a decisão.

Art. 71 - Esgotados os prazos previstos no artigo anterior e estando o

projeto aprovado, sem que o pedido de licença receba despacho final, poderá o requerente dar início à construção,desde que comunique à Prefeitura sua intenção de faze-lo e recolha os tributos e emolumentos devidos.

• Art. 71, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO - As construções iniciadas na forma deste artigo

ficarão sujeitas à demolição das partes que estejam em desacordo com as exigências deste Código.

Art. 72 - Deferido o pedido de licença, recolhidos os tributos e

emolumentos devidos, será expedido, em nome do requerente, o respectivo alvará. § 1º - Antes de expedido o alvará, nenhuma autorização será dada

para ligação de água e de energia elétrica a serviço da obra. § 2º - O recolhimento dos tributos e emolumentos deverá dar-se no

prazo de 30(trinta) dias contados da data do despacho de deferimento do processo. Findo esse prazo, e não procedido o recolhimento, será o processo arquivado.

Art. 73 - O alvará da construção conterá:

I. números de pedido de licença; II. nome do requerente e do responsável técnico;

III. identificação do terreno a edificar; IV. alinhamento; V. natureza da obra e número de pavimentos;

VI. outras observações julgadas necessárias.

Art. 74 - Toda licença concedida prescreverá no prazo de 1(um) ano de seu deferimento, ressalvada e concedida por força da legislação anterior, que prescreverá no mesmo prazo, a contar da data da vigência da presente lei, não podendo ser renovada, salvo se estiver em fase de execução ou de acordo com a presente norma.

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Art. 75 - Sempre que forem introduzidas modificações essenciais no projeto aprovado, deverá o interessado requerer expedição de novo alvará, observadas às disposições deste Capítulo.

PARÁGRAFO ÚNICO - Isentam-se de novo alvará as pequenas

modificações de projetos que, entretanto, ficarão sujeitas a aprovação, pelo órgão competente.

Art. 76 - Será facultado o requerimento de simples aprovação do projeto

para posterior pedido de licença de construção, com validade por 1 (um) ano. Art. 77 - O projeto de construção aprovado por força de legislação

anterior prescreverá no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data de vigência desta lei e sua renovação só poderá ocorrer mediante adaptação aos termos da presente norma.

CAPÍTULO III DO CANCELAMENTO E DA REVALIDAÇÃO

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO I DO LICENCIAMENTO

Art. 78 - Será cancelado o alvará de construção:

I. quando se completar o prazo de prescrição; II. quando se apurar a realização de obras com fraude ao projeto

aprovado.

PARÁGRAFO ÚNICO - Competirá o despacho de cancelamento e comunicação à mesma autoridade que houver deferido o pedido de licença.

Art. 79 - Será admitida a revalidação de licença nos processos

arquivados por força do disposto no artigo anterior. PARÁGRAFO ÚNICO – O pedido de revalidação tramitará nos autos do

processo primitivo, observadas às disposições deste Capítulo.

CAPÍTULO IV DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO I DO LICENCIAMENTO

Art. 80 - Só serão admitidos como responsáveis técnicos em projetos

objetos de pedido de licença de construção, os profissionais legalmente habilitados

81

assim considerados aqueles que satisfizerem às disposições legais em vigor para a espécie e forem regularmente inscritos no C.R.E.A. da região.

Art. 81 - Em qualquer fase de tramitação do pedido de licença poderá a

Prefeitura, por seus órgãos competentes, exigir a exibição dos documentos comprobatórios da habilitação profissional do responsável técnico, inclusive no tocante a obrigações fiscais decorrentes do exercício da profissão.

Art. 82 - A responsabilidade pelos projetos, cálculos, conclusões,

memoriais e execução de obras e instalações, caberá exclusivamente aos profissionais que hajam assinado os projetos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será solidariamente responsável a empresa a que

pertença o profissional que haja firmado os projetos. Art. 83 - A responsabilidade de que trata o artigo anterior se estende a

danos causados a terceiros e a bens patrimoniais da União, do Estado ou Município, em decorrência da execução de obra licenciada.

Art. 84 - Será obrigatoriamente comunicado ao C.R.E.A., para aplicação

das medidas de sua competência, qualquer irregularidade observada na habilitação profissional do responsável técnico, ou infração legal de que, voluntariamente, participe.

Art. 85 - A Prefeitura não assumirá, em conseqüência da aprovação de

projeto, cálculo, memoriais ou da fiscalização das obras por seus órgãos competentes, qualquer responsabilidade técnica sobre essas partes.

TÍTULO II DA EXECUÇÃO

CAPÍTULO I

DAS OBRIGAÇÕES DO LICENCIADO

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 86 - A execução da obra deverá dar-se inteiramente de acordo com o projeto aprovado.

Art. 87 - O alvará de construção deverá obrigatoriamente estar no local

da obra, juntamente com um jogo completo de plantas do projeto aprovado, para que se exiba sempre que o exija a fiscalização municipal.

Art. 88 - Durante a execução das obras, o licenciado e o responsável

técnico deverão preservar a segurança e a tranqüilidade dos operários, das propriedades vizinhas e do público, através das seguintes providências:

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I. manter os trechos de logradouros adjacentes à obra

permanentemente desobstruídos e limpos; II. instalar tapumes e andaimes, dentro das condições estabelecidas

pelo Capítulo I, Título IV deste Livro; III. evitar o ruído excessivo ou desnecessário, principalmente nas

vizinhanças de hospitais, escolas, asilos e estabelecimentos semelhantes.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nos casos especificados no inciso III deste artigo,

ficam vedados quaisquer trabalhos de execução de obra no período compreendido das 19(dezenove) às 7(sete) horas do dia imediato, sem prévia autorização da Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO II DA FISCALIZAÇÃO

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 89 - A fiscalização de obra licenciada ou não, será exigida pelo órgão competente da Prefeitura, durante toda sua execução até a expedição do “habite-se” regular.

Art. 90 - Compete à Prefeitura, no exercício da fiscalização da obra:

I. verificar a obediência de alinhamento determinado para a edificação;

II. realizar, sempre que lhe aprouver, as vistorias julgadas necessárias para aferir o cumprimento do projeto aprovado;

III. notificar, multar, embargar, interditar e apreender materiais de construção das obras irregulares, aplicando as penalidades previstas para cada caso;

IV. realizar vistorias de conclusão de obra, requerida pelo licenciado para concessão do “habite-se”;

V. demolir construções sem licença, habitadas ou não, que, a juízo do órgão fiscalizador da Prefeitura, não tenham condições de estabilidade;

VI. realizar vistoria e propor a demolição parcial ou total para as edificações que estejam em precárias condições de estabilidade.

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CAPÍTULO III DO “HABITE-SE”

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 91 - Toda edificação, qualquer que seja sua destinação, deverá ter a conclusão de suas obras comunicada pelo Proprietário à Secretaria Municipal de Planejamento, para fins de vistoria e expedição de “habite-se”.

• Art. 91 com nova redação e acréscimos feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001.

§ 1º - A comunicação de que trata este artigo deverá ser efetivada no

prazo de licença para edificar. § 2º - Deverá ser anexada à comunicação do proprietário a seguinte

documentação:

I. controle tecnológico de resistência dos blocos cerâmicos ou blocos de argamassa de cimento para edifícios de alvenaria estrutural;

II. controle tecnológico da argamassa, para edifícios de alvenaria estrutural;

III. controle tecnológico do concreto; IV. aprovação das modificações do projeto, caso tenha havido

alterações durante a execução da obra; V. fotos que comprovem as etapas de execução das fundações;

VI. declaração do responsável técnico de que executou a obra rigorosamente conforme os projetos referenciados no § 1º do Art. 57 desta Lei.

• Obs: Demais adequações e acréscimos com relação à licença de construção, habite-se e

coeficiente de utilização feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001, encontram-se transcritos no final desta Lei.

Art. 92 - Requerido o “habite-se”, o órgão competente da Prefeitura

procederá à vistoria da edificação. PARÁGRAFO ÚNICO – Verificada a ocorrência de irregularidade na obra

concluída, o órgão competente da Prefeitura adotará as providências de acordo com esse este Código, e dará no processo a conclusão da obra, encaminhando-se o processo para expedição do “habite-se”, sendo observadas as exigências que o caso requerer.

Art. 93 - O prazo para concessão do “habite-se” não poderá exceder de

30(trinta) dias úteis, contados da data da entrada do requerimento. Art. 94 - Não será concedida Conclusão de Obra enquanto:

I. não for integralmente observado o projeto aprovado;

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II. não estiver adequadamente pavimentado todo o passeio adjacente ao terreno edificado, quando já houver meios-fios assentados;

III. não houver sido feita a ligação de esgoto de águas servidas com a rede de logradouro ou, na falta desta, à adequada fossa séptica;

IV. não estiver assegurado o perfeito escoamento das águas pluviais no terreno edificado;

V. não houver sido colocada a placa de numeração, de acordo com as exigências deste Código.

Art. 95 - Sempre que a vistoria verificar inobservância do projeto

aprovado, deverá o proprietário, no prazo que lhe der a Prefeitura, ajustar a edificação aos termos do projeto, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

PARÁGRAFO ÚNICO – Quando a inobservância do projeto não importar

em infração de disposições deste Código, poderão as alterações ser aceitas, desde que devidamente aprovadas pelo órgão competente da Prefeitura.

Art. 96 - Nas edificações que possuam elevadores, a expedição de

“habite-se” deverá ser necessariamente precedida de inspeção licenciamento desse equipamento.

Art. 97 - Aplicam-se às obras de reforma licenciada as disposições dos

artigos anteriores, quanto à expedição de “habite-se”. Art. 98 - Poderá ser concedido “habite-se” parcial, para edificações

compostas de partes que possam ser ocupadas, utilizadas ou habitadas independentemente uma das outras.

PARÁGRAFO ÚNICO - Em hipótese alguma se expedirá “habite-se”

parcial:

a) enquanto o acesso à parte concluída não estiver em perfeita condição de uso;

b) quando for indispensável o acesso u utilização da parte concluída para as restantes obras da edificação.

Art. 99 - Independerão de “habite-se” as obras não sujeitas à aprovação

do projeto, que ficarão, entretanto, subordinadas ao controle da repartição fiscalizadora.

CAPÍTULO IV

DAS INTIMAÇÕES E VISTORIAS

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 100 - Sempre que se verificar falta de cumprimento de quaisquer disposições deste Código, será o proprietário da edificação intimado a supri-la.

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Art. 101 - As intimações serão expedidas pelo órgão fiscalizador competente, devendo mencionar o dispositivo infringido e determinar prazo para suprimento da irregularidade.

PARÁGRAFO ÚNICO - A critério da autoridade que expedir a intimação,

os prazos fixados poderão ser prorrogados uma vez, até o limite do seu dobro. Art. 102 - Os recursos de intimações serão interpostos dentro de 48

(quarenta e oito) horas de sua ciência, e serão recebidos com os efeitos que declarar a autoridade competente.

Art. 103 - A Prefeitura determinará, “ex-ofício” ou a requerimento,

vistorias administrativas, sempre que:

I. qualquer edificação, concluída ou não, apresente insegurança que recomende sua demolição;

II. verificada a existência de obra em desacordo com as disposições do projeto aprovado;

III. verificada ameaça ou consumação de desabamento de terras ou rochas, obstrução ou desvio de cursos d’água e canalização em geral, provocadas por obras licenciadas;

IV. verificada a existência de instalações de aparelhos ou maquinaria que, desprovidas de segurança, recomendem seu desmonte.

Art. 104 - As vistorias serão feitas por profissional legalmente

habilitado e expressamente designado pela autoridade que as determinar. § 1º - A autoridade que determinar a vistoria poderá formular os

quesitos que entender. § 2º - O encarregado da vistoria procederá às diligências julgadas

necessárias, consubstanciando suas conclusões em laudo tecnicamente fundamentado. § 3º - O laudo de vistoria deverá ser encaminhado à autoridade que

houver constituído a comissão, no prazo pré-fixado. Art. 105 - Aprovadas as conclusões do laudo, será intimado o

proprietário a cumpri-las.

CAPÍTULO V

DAS DEMOLIÇÕES

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 106 - A demolição de edificações ou de muros dependerá de licenciamento para ser executada, recolhidos os tributos e emolumentos fixados para a espécie.

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§ 1º - Para as edificações de mais de dois pavimentos e para as que

se situem no alinhamento do logradouro ou sobre divisa do lote, exigir-se-á a responsabilidade de profissional habilitado para proceder à demolição.

§ 2º - O requerimento de licença para demolição que exija a

responsabilidade de profissional habilitado será assinado conjuntamente por este e pelo proprietário.

§ 3º - A demolição licenciada deverá ser concluída no prazo fixado

pela autoridade competente, prorrogável a requerimento do interessado e a juízo da mesma autoridade.

§ 4º - O despacho que deferir pedido de demolição poderá fixar os

honorários em que se executam os trabalhos. Art. 107 - Sempre que verificar a existência da obra não licenciada

ou licenciada, cuja execução divirja de projeto aprovado, poderá a Prefeitura determinar sua demolição às custas do infrator.

§ 1º - A nenhuma demolição de obra licenciada se processará antes

de satisfeitas as seguintes providências:

a) vistoria administrativa que positive infringir a obra disposições técnicas deste Código;

b) intimação ao proprietário da obra para, no prazo determinado promover o devido licenciamento, de acordo com o disposto neste Código.

§ 2º - Proceder-se-á demolição se não for satisfeita qualquer das

condições de que trata o parágrafo 1º deste Artigo e sem prejuízo da aplicação da penalidade cabível.

Art. 108 - Sempre que uma edificação ameaçar ruir ou, por outro

qualquer modo, oferecer perigo à segurança coletiva, será seu proprietário intimado a demoli-la no prazo que conceder a Prefeitura.

PARÁGRAFO ÚNICO - Não atendida a intimação, será feita a demolição

pela própria Prefeitura às custas do proprietário, acrescidas as despesas de taxas de administração calculadas em 30% (trinta por cento) sobre o total do serviço.

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CAPÍTULO VI DAS OBRAS PARALISADAS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 109 - A paralisação de obras deverá ser comunicada à Prefeitura, enquanto esta não for feita, estará correndo o prazo da licença.

§ 1º - Expirado que tenha sido o prazo de uma licença, e a

fiscalização constatar que a obra foi paralisada, deverá ser anotada tal ocorrência em processo para fins de contagem de prazo.

§ 2º - Os andaimes de uma construção paralisada deverão ser

demolidos. § 3º - No caso de ruína ou ameaça de ruína em uma construção

paralisada mediante autorização da Prefeitura será determinada a demolição a vem da segurança pública, depois de realizada vistoria na forma deste Código.

§ 4º - Quando da ocorrência de incêndios ou desabamentos, a

Prefeitura providenciará uma inspeção nos escombros, determinando, na conformidade deste Código, as providências necessárias para garantir a segurança das propriedades vizinhas e de seus moradores, bem como do logradouro público.

Art. 110 - A intimação terá lugar sempre que se tornar necessário

promover o cumprimento de qualquer disposição deste Código.

TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

CAPÍTULO I

DOS LOTES

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 111 - Só se permitirá edificação em terrenos que satisfizerem às seguintes condições:

I. tratando-se de terreno, que faça frente para logradouro público

constante da planta cadastral da cidade; II. tratando-se de lote, que conste de plano de loteamento aprovado

pela Prefeitura e, respeitada a legislação federal vigente, faça frente para logradouro reconhecido por ato Executivo Municipal.

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Art. 112 - Os atuais terrenos construídos e os resultantes de prédios demolidos são considerados aceitos com as dimensões constantes das escrituras, podendo receber edificação, desde que sejam observadas as determinações deste Código.

Art. 113 - Os terrenos encravados entre lotes de proprietários

diferentes ou em virtude de construção que exista nos lotes contíguos, também são considerados aceitos com as dimensões que tiverem, desde que também, sejam observadas as determinações deste Código.

CAPÍTULO II

DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 114 - Toda edificação deverá observar, especificamente, as seguintes condições:

• Art. 114 com acréscimo do inciso VII, feito pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001.

I. dispor de instalações sanitárias; II. ter seu sistema de esgoto ligado à respectiva rede pública, onde

houver, ou à fossa séptica adequada; III. dispor de instalações de água tratada, ligada à respectiva rede

pública, onde houver, ou de outro meio adequado de abastecimento da edificação desde que aprovado pelo órgão público competente;

IV. dispor de paredes em alvenaria ou outro material adequado a juízo dos órgãos técnicos competentes da Prefeitura;

V. dispor de passeio adequado, onde se limite com a via pública que tiver meios-fios assentados;

VI. ser o terreno convenientemente preparado para dar escoamento às águas pluviais e de infiltração;

VII. dispor de facilidades de acesso para pessoas com deficiência, constituídas, dentre outras, de área especial de embarque e desembarque veicular e rampa.

• Obs: Demais adequações e acréscimos com relação à licença de construção, habite-se e

coeficiente de utilização feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001, encontram-se transcritos no final desta Lei.

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CAPÍTULO III DOS LOTES

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 115 - Será permitido as edificações em um ou mais lotes para os

conjuntos residenciais, entendidos como o conjunto de edificações agrupadas vertical ou horizontalmente e dispondo obrigatoriamente de espaços e instalações comuns.

Art. 116 - Ressalvados os casos expressamente previstos neste

Código, não será permitida, dentro de um mesmo lote, a existência de mais de uma edificação e correspondentes dependências.

PARÁGRAFO ÚNICO - As dependências terão função específica de

acomodações complementares do prédio principal, com dimensões compatíveis com o todo da edificação, vedada sua utilização como unidade residencial independente.

CAPÍTULO IV

DAS CASAS GEMINADAS

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 117 - Será permitida a edificação de casas geminadas dentro de um mesmo lote, no máximo de 2(duas) desde que satisfeitas as seguintes condições:

• Art. 117, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. observarem a taxa de ocupação prevista para o lote; II. as unidades residenciais não poderão ser desmembradas, devendo-

se, quando da concessão do “habite-se”, ser indicada a fração ideal de cada unidade;

III. respeitarem isoladamente todas as disposições deste Código, com relação à construção propriamente dita e para logradouro;

IV. não serem separados por meio de muros divisórios no afastamento frontal.

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CAPÍTULO V DAS EDIFICAÇÕES NAS RUAS PARTICULARES

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 118 - As edificações em ruas particulares ficarão sujeitas à

disciplina deste Código. Art. 119 - Nas ruas particulares não será permitida edificação em

lotes de áreas e dimensões inferiores às previstas neste Código. PARÁGRAFO ÚNICO - Os recuos obedecerão ao disposto relativo ao

alinhamento.

CAPÍTULO VI

HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 120 - O projeto e a execução de habitações de interesse social, embora devam observar as disposições relativas ao licenciamento das edificações em geral, gozarão, além das facilidades concedidas pela regulamentação especial, de mais as seguintes:

I. assistência técnica, jurídica e administrativa da Prefeitura que será

gratuita, quanto à documentação de propriedade, à elaboração do projeto, orientação da execução da obra, obtenção de financiamentos e outras medidas para facilitar a construção dessas habitações;

II. isenção de quaisquer pagamentos.

Art. 121 - Os projetos de habitação de Interesse Social estão sujeitos a aprovação especial por parte da Prefeitura, a quem compete estabelecer as condições de regulamentação da referida aprovação.

PARÁGRAFO ÚNICO - As habitações de Interesse Social poderão obedecer

a projetos, tipos fornecidos pela Prefeitura ou por órgãos públicos que atuam no setor, desde que atendam às exigências do CREA da região.

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CAPÍTULO VII DO CONDOMÍNIO HORIZONTAL

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 122 - Os condomínios horizontais serão aceitos, desde que satisfaçam às seguintes exigências:

I. não conste nenhuma restrição à sua implantação no termo de acordo e compromisso de loteamento a que os lotes pertençam;

II. não ultrapassem a taxa de ocupação, recuo e afastamento, prevista para a zona urbana em que se situem;

III. cada unidade residencial possua uma fração ideal de terreno; IV. fique assegurada indivisibilidade física de terreno, não podendo

portanto, construir muros divisores na área entre as unidades); V. respeitarem, cada edificação isoladamente, todas as disposições

deste Código com relação à construção propriamente dita, para cada logradouro;

VI. pausa em comum os equipamentos urbanos, tais como água, luz telefone e local para coleta de lixo:

VII. seja apresentado plano geral do condomínio, no qual deverá constar uma área em comum para play-ground, e os tipos de equipamentos previstos para o mesmo;

VIII. será admitido agrupamento de no máximo seis unidades, sendo respeitado o afastamento mínimo de 5 (cinco) metros entre dois agrupamentos consecutivos.

Art. 123 - Aprovado o condomínio horizontal, não poderá ser o

mesmo descaracterizado, transformando-se as unidades unidomiciliares em pluridomiciliares, devendo-se, quando da concessão do “habite-se”, ser indicada a fração ideal por unidade residencial.

TÍTULO IV DA PROTEÇÃO

CAPÍTULO I

DOS TAPUMES E ANDAIMES

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO IV DA PROTEÇÃO

Art. 124 - Nenhuma obra ou demolição poderá ser feita no alinhamento dos logradouros públicos sem a proteção de tapumes em toda sua testada, salvo as exceções previstas neste Código.

92

§ 1º - Colocação de tapume depende da concessão de licença para

realização da obra ou demolição. § 2º - O tapume deverá ser mantido enquanto perdurarem os

trabalhos capazes de afetar a segurança dos transeuntes. § 3º - Nos logradouros de passeio com largura inferior a 1,50m (um

metro e cinqüenta centímetros), o tapume será acrescido de andaime protetor suspenso à altura mínima de 3,00m (três metros) logo que as obras atingirem a altura do 2º andar.

Art. 125 - Os tapumes deverão atender às seguintes condições:

V. a linha de locação para implantar o tapume não poderá exceder do meio da largura do passeio;

VI. a altura mínima do tapume será de 3,00m (três metros), devendo acima dessa marca, em ângulo de 45º (quarenta e cinco graus), projetar-se até o alinhamento do meio-fio.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nos pavimentos onde se executarem trabalhos de

concreto, as formas periféricas deverão ter suas faces excedentes de 0,30m (trinta centímetros) em relação à face superior do concreto acabado.

Art. 126 - Na obra ou demolição da edificação recuada não menos de

2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), o tapume será feito no alinhamento do gradil, com altura mínima de 2,00m (dois metros).

Art. 127 - Será dispensado o tapume na construção, demolição ou

reparo de muros e gradis de até 3,00m (três metros), de altura, em terreno baldio. PARÁGRAFO ÚNICO –Nos trabalhos de pintura ou retoque de fachada, o

tapume fixo poderá ser substituído por estrado elevado, na altura dos locais de trabalho. Art. 128 - Os andaimes não deverá exceder o alinhamento dos

tapumes e deverão dispor de proteção pelo lado externo, de modo a impedir a queda de material.

Art. 129 - Nas edificações de mais de 3(três) pavimentos será

obrigatório o emprego de andaime em balanço para cada grupo de 3(três) pavimentos, onde se estejam executando as obras.

PARÁGRAFO ÚNICO – Os andaimes suspensos, de que trata este artigo,

obedecerão às seguintes prescrições:

a) observar afastamento do limite da construção pela face externa, de, no mínimo, 0,60m (sessenta centímetros), não podendo exceder o alinhamento do tapume fixo;

b) dispor de guarda-corpo, em ângulo de 60º e altura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) a partir do piso.

93

Art. 130 - Será admitido o emprego de andaimes suspensos por cabo de aço, observadas as seguintes exigências:

I. não descer o passadiço à altura inferior a 3,00m (três metros) do

nível do solo; II. dispor o passadiço de largura mínima de 0,80m (oitenta

centímetros), não excedendo o alinhamento dos tapumes fixos; III. ser o passadiço dotado de guarda-corpo em todas as faces livres.

Art. 131 - As escadas colocadas nos andaimes terão a necessária

solidez, e, além de apoiadas e amarradas, deverão ser mantidas com a suficiente inclinação.

PARÁGRAFO ÚNICO - Não é permitida a colocação de escadas fora do

tapume. Art. 132 - Os tapumes e andaimes deverão ser colocados de modo a

não prejudicar as árvores, aparelhos de iluminação, postes e outros dispositivos existentes, preservando sua plena capacidade de utilização.

PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que se torne absolutamente indispensável, para colocação de tapumes e andaimes, a poda de árvores ou a remoção de quaisquer dispositivos de logradouros, deverá ser requerida ao órgão competente da Prefeitura.

Art. 133 - Retirados os tapumes e andaimes, será obrigatória a

imediata recomposição, quando possível, dos danos causados no logradouro.

CAPÍTULO II

DOS MATERIAIS E ENTULHO

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO IV DA PROTEÇÃO

Art. 134 - Nenhum material destinado à edificação, ou entulho desta proveniente, poderá permanecer por mais de 24(vinte e quatro) horas em logradouros públicos adjacentes à obra.

Art. 135 - Nos logradouros de grande movimento, a juízo da

Prefeitura, a descarga de material e a remoção do entulho poderão ser efetuados das 9,00 (nove) às 11,00 (onze) horas, das 15,00 (quinze) às 17,00 (dezessete) horas, ressalvada a formalidade de trabalho noturno.

Art. 136 - Todo material deverá satisfazer às especificações de

qualidade relativas a sua aplicação. PARÁGRAFO ÚNICO – A Prefeitura reserva-se o direito de impedir o

emprego de qualquer material que julgar impróprio e, em conseqüência, o de exigir que sejam feitas experiências à custa do construtor ou proprietário, por um laboratório oficial.

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CAPÍTULO III DAS MARQUISES

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO IV DA PROTEÇÃO

Art. 137 - Será permitida a construção de marquise em edificações de destinação não residencial, desde que satisfeitas as seguintes condições:

• Art. 137, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. não exceder 2/3 da largura do passeio; II. não terem seus elementos abaixo de 3,00m de altura em relação ao

nível do passeio; III. não prejudicarem arborização e iluminação pública e não

ocultarem placas de nomenclatura de logradouros; IV. serem confeccionadas com material incombustível e durável; V. disporem, na parte superior, de caimento no sentido da fachada,

junto à qual se instalem calhas e condutores de águas pluviais. Art. 138 - A altura e o balanço das marquises numa mesma quadra

serão uniformes e fixadas pelo órgão competente na Prefeitura.

• Art. 138, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. § 1º - Em edificações de situação especial ou caráter monumental,

admitir-se-á, a juízo de órgão técnico competente, a alteração de altura ou balanço de que trata este artigo, com exceção de edificações situadas em zonas atingidas por gabarito pré-fixados.

§ 2º - Nas edificações construídas em logradouros que apresentem

declive, as marquises serão escalonadas em tantos segmentos horizontais quanto sejam convenientes, a juízo do órgão técnico competente.

Art. 139 - Será permitida a construção de marquises em edificações

de destinação residencial, desde que satisfeitas as condições seguintes:

• Art. 139, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. não exceder 1/3 da dimensão dos afastamentos previstos para a zona em que se situem;

II. não terem seus elementos abaixo de 2,30m (dois metros e trinta centímetros) de altura em relação ao nível do piso térreo da edificação.

Art. 140 - O pedido de licença para construção de marquise será

instruído com projeto, que conterá os desenhos de conjunto de marquises à correspondente fachada, projeção horizontal do passeio com localização de postes,

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árvores e obstáculos de qualquer natureza, secção transversal de marquises, com determinação de perfil, constituição de estrutura, localização de focos de luz e largura de passeio.

PARÁGRAFO ÚNICO - Além dos desenhos de que trata este artigo,

acompanhará o pedido breve memorial descritivo e especificação de materiais a serem empregados.

Art. 141 - A construção de marquises será considerada reforma,

sujeitando-se à disciplina do Capítulo II, do Título V, deste Livro.

TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

CAPÍTULO I

DO ALINHAMENTO

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 142 - Nenhuma edificação poderá ser feita sem obediência ao alinhamento fornecido pelo órgão competente da Prefeitura.

§ 1º - O alinhamento será fornecido de acordo com o projeto

tecnicamente aprovado para o logradouro público. § 2º - Para os logradouros que não tiverem ainda projeto de

alinhamento, mediante estudo a ser elaborado pela Prefeitura, será fornecido o alinhamento a ser obedecido.

§ 3º - Na zona rural as construções deverão manter um recuo mínimo

de 10m(dez metros) da margem das estradas e caminhos de destinação pública. Art. 143 - Nos terrenos edificados que estejam sujeitos a cortes para

retificação de alinhamento, alargamento do logradouro público e recuos regulamentares, só serão permitidas obras de acréscimo, reedificação ou reforma, com observância das prescrições do Artigo 95 desta Lei.

• Art. 143, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. Art. 144 - O alinhamento da edificação será expressamente

mencionado no verso do alvará de construção, sendo facultada à Prefeitura, no curso das obras, a verificação de sua observância.

96

CAPÍTULO II DOS PISOS, PAREDES E COBERTURAS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 145 - O revestimento dos pisos e das paredes será feito de acordo com a destinação do compartimento e as prescrições deste Código.

Art. 146 - As paredes edificadas no limite do terreno vizinho deverão

ter sua face externa convenientemente impermeabilizada. Art. 147 - As paredes divisórias de edificações e compartimentos

deverão ter a espessura suficiente para garantir perfeito isolamento térmico e acústico. Art. 148 - A cobertura das edificações se fará com materiais

impermeáveis e resistentes à ação dos agentes atmosféricos, assegurado sempre o perfeito escoamento das águas pluviais e respeitado o direito de vizinhança.

PARÁGRAFO ÚNICO - Tratando-se de cobertura por meio de telhado sem

calhas, deverá dispor de beiral e, em havendo calhas, será assegurada a esta a declividade mínima de 1% (um por cento).

CAPÍTULO III DOS COMPARTIMENTOS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 149 - O destino dos compartimentos será considerado pela sua designação do projeto e, sobretudo, pela finalidade lógica decorrente de sua disposição em planta.

Art. 150 - Os compartimentos das edificações, conforme sua

destinação, assim se classificam:

I. de permanência prolongada; II. de permanência transitória;

III. especiais.

Art. 151 - Compartimentos de permanência prolongada são aqueles que poderão ser utilizados, para uma, pelo menos, das funções ou atividades seguintes:

I. dormir ou repousar;

II. estar ou lazer; III. trabalhar, ensinar ou estudar;

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IV. preparo e consumação de alimentos; V. tratamento ou recuperação: de saúde;

VI. reunir ou recrear.

PARÁGRAFO ÚNICO - Consideram-se compartimentos de permanência prolongada, entre outros com destinação similares, os seguintes:

I. dormitórios, quartos e salas em geral;

II. lojas, escritórios, oficinas e indústrias; III. salas de aula, estudo ou aprendizado e laboratórios didáticos; IV. salas de leitura e biblioteca; V. enfermarias e ambulatório;

VI. copas e cozinhas; VII. refeitórios, bares e restaurantes;

VIII. locais de reunião e salão de festas; IX. locais fechados para prática de esporte ou ginástica.

Art. 152 - Compartimentos de permanência transitória são aqueles

que poderão ser utilizados, para uma,pelo menos, das funções ou atividades seguintes:

I. circulação e acesso de pessoas; II. higiene pessoal;

III. depósito para guarda de materiais, utensílios ou peças sem a possibilidade de qualquer atividade no local;

IV. troca e guarda de roupas; V. lavagem de roupa e serviços de limpeza.

§ 1º - Consideram-se compartimentos de permanência transitória,

entre outros com destinações similares, os seguintes:

I. escadas e seus patamares (caixa de escada) e as rampas e seus patamares, bem como as respectivas antecâmaras;

II. patamares de elevadores; III. corredores e passagens; IV. átrios e vestíbulos; V. banheiros, lavabos e instalações sanitárias;

VI. depósitos, despejos, rouparias, adegas; VII. vestiários e camarins de uso coletivo;

VIII. lavanderia, despejos e áreas de serviço.

§ 2º - Se o compartimento comportar também uma das funções ou atividades mencionadas no Artigo 151, será classificado como de permanência prolongada.

Art. 153 - Consideram-se como compartimento de utilização especial

aqueles que, em razão de sua finalidade específica e a juízo da Prefeitura, possam ter dispensada abertura de vãos para exterior, tais como: adegas, armários, câmaras escuras, caixas fortes, frigoríficos, etc.

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Art. 154 - Compartimentos para outras destinações ou denominações não indicadas nos artigos precedentes desta seção, ou que apresentem peculiaridades especiais, serão classificados com base nos critérios fixados nos referidos artigos, tendo em vista as exigências de higiene, salubridade e conforto correspondente à função ou atividade.

CAPÍTULO IV DA CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 155 - Os corredores de edificações deverão ter a largura mínima de:

• Art. 155, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. 0,90m (noventa centímetros) para edificações residenciais; II. nas edificações de uso coletivo os corredores de trânsito comum

deverão ter no mínimo a largura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e 2,00m (dois metros) para, respectivamente, os compartimentos de até 10,00m (dez metros) e mais de 10,00m (dez metros) de comprimento, com paredes revestidas de material impermeabilizante adequado.

Art. 156 - O pé-direito mínimo de corredores e de halls será de

2,30m (dois metros e trinta centímetros).

• Art. 156, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. Art. 157 - O hall de entrada deverá subordinar-se às seguintes

especificações:

• Art. 157, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) nas edificações de destinação residencial com elevador, o hall terá largura mínima de 2,00m (dois metros) com área mínima de 10,00m2 (dez metros quadrados) no pavimento térreo, e 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) com área de 3,00m2 (três metros quadrados) nos demais pavimentos.

b) nas edificações de destinação residencial sem elevador, o hall terá largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) com área mínima de 3,75m2 (três metros e setenta e cinco centímetros quadrados) no pavimento térreo, e 1,20m (um metro e vinte centímetros) com área de 3,00m2 (três metros quadrados) nos demais pavimentos.

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c) nas edificações de destinação não residencial com elevador, o hall terá largura mínima de 3,00m (três metros) com área mínima de 20,00m2 (vinte metros quadrados) no pavimento térreo e 3,00m (três metros) com área de 9,00m2 (nove metros quadrados) nos demais pavimentos.

d) nas edificações de destinação não residencial sem elevador, o hall terá largura mínima de 3,00m (três metros) com área mínima de 10,00m2 (dez metros quadrados) e 2,00m (dois metros) com área mínima de 5,00m2 (cinco metros quadrados) nos demais pavimentos.

• Alínea “d” do art. 157, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

CAPÍTULO V DA CIRCULAÇÃO VERTICAL

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 158 - As escadas de edificações deverão dispor de passagem com altura livre de 2,10m (dois metros e dez centímetros) no mínimo, e terão largura mínima útil de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

• Art. 158, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. § 1º - Considera-se a largura útil aquela que se medir entre as faces

internas dos corrimãos ou das paredes que limitarem lateralmente. § 2º - A largura mínima de que trata este artigo será alterada nas

condições e para os limites seguintes;

I. para 1,00m (um metro) nas edificações de até 2(dois) pavimentos e que não sejam destinadas a uso coletivo;

II. para 0,80m (oitenta centímetros) quando se tratar de escada de serviço em edificações que disponham de outro acesso vertical por escada.

Art. 159 - Sempre que o mínimo de degraus consecutivos seja

superior a 18(dezoito), será obrigada a execução de patamar para cada grupo de 18 (dezoito) degraus.

• Art. 159, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO - Os degraus citados neste artigo, deverão obedecer à

seguinte fórmula: 0,60 2a + L 0,65m, onde “a” é a altura do degrau e “L”, a largura do piso.

100

Art. 160 - Será obrigatório o uso de material incombustível na construção de escadas que sirvam a edificações de mais de três pavimentos.

Art. 161 - Será obrigatória a instalação de elevadores nas edificações

de mais de 4(quatro) pavimentos, compreendido o térreo, e contados a partir deste, num só sentido; ou de mais de 10,00m (dez metros) de distância vertical, contados do nível do meio-fio fronteiriço ao acesso principal até o piso do último pavimento.

PARÁGRAFO ÚNICO - A distância vertical passará a ser de 11,00m (onze

metros) sempre que o terreno for de aclive. Art. 162 - Deverão constar dos projetos de edificações dotadas de

elevadores as especificações de dimensões de cabina, capacidade por número de passageiros, peso máximo e velocidade, respeitadas sempre as exigências da A.B.N.T. e deste Código.

Art. 163 - Serão admitidas rampas de acesso internas ou externas,

sempre que sua declividade máxima não ultrapasse 15% (quinze por cento). PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que a rampa der acesso a garagem e se

destine exclusivamente ao tráfego de veículos, o limite máximo de declividade será de 20% (vinte por cento).

CAPÍTULO VI DAS SALAS E DORMITÓRIOS

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 164 - Nas edificações de destinação não residencial, as salas deverão ter forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 3,00m (três metros) de diâmetro mínimo.

Art. 165 - Nas edificações de destinação residencial, as salas deverão

ter forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) de diâmetro mínimo e área mínima de 9m2 (nove metros quadrados).

• Art. 165, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO - Tratando-se de Habitações de Interesse Social, o

diâmetro mínimo será redutível a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e a área mínima a 7,00m2 (sete metros quadrados).

• Parágrafo Único do Art. 165, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

101

Art. 166 - Os dormitórios deverão ter forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de diâmetro mínimo e área mínima de 9m2 (nove metros quadrados).

• Art. 166, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. § 1º - Nas Habitações de Interesse Social o diâmetro mínimo será

redutível a 2m (dois metros) e a área mínima a 7m2 (sete metros quadrados). § 2º - Nas dependências de serviço, a área e largura mínima serão de

5m2 (cinco metros quadrados) e 2,00m (dois metros) respectivamente. Art. 167 - O pé-direito mínimo das salas e dormitórios será de 2,60m

(dois metros e sessenta centímetros).

• Art. 167, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO - Será permitido o pé-direito mínimo de 2,30m (dois

metros e trinta centímetros) quando se tratar de teto inclinado, respeitando o pé-direito médio de 2,60m (dois metros e sessenta centímetros).

CAPÍTULO VII DOS COMPARTIMENTOS DE SERVIÇOS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 168 - As copas, cozinhas e áreas de serviço obedecerão aos seguintes requisitos:

• Art. 168, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. serem dotadas de piso impermeável e incombustível; II. terem paredes revestidas de material impermeabilizante adequado;

III. terem o pé-direito mínimo de 2,30m (dois metros e trinta centímetros).

Art. 169 - As copas e cozinhas terão geometria que admita a

inscrição de um círculo de 1,60m (um metros e sessenta centímetros) de diâmetro mínimo e área mínima a de 4m2 (quatro metros quadrados).

• Art. 169, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será obrigatória a existência de chaminés ou

exaustores, desde que prevista no projeto e utilização de fogões alimentados a lenha ou carvão.

102

Art. 170 - Os sanitários deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

• Art. 170, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. serem dotados de piso impermeável dispondo de raios para escoamento de água;

II. terem paredes revestidas de material impermeabilizante adequado; III. terem o pé-direito mínimo de 2,30m (dois metros e trinta

centímetros); IV. terem área mínima a de acordo com o estabelecido pelo órgão

competente.

Art. 171 - Os sanitários terão forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 1,30m (um metro e trinta centímetros) de diâmetro mínimo.

• Art. 171, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. § 1º - Será obrigatória a execução de Box de chuveiro com

dimensões mínimas e forma geométrica que permitam a inscrição de um círculo de 0,80m (oitenta centímetros) de diâmetro.

§ 2º - Será admitida a comunicação direta do sanitário com

dormitórios. § 3º - Nos sanitários de serviço o diâmetro será redutível a 1,10m

(um metro e dez centímetros). Art. 172 - Nas habitações de Interesse Social os sanitários terão

forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 1,10m (um metro e dez centímetros) de diâmetro mínimo, e serão dotados de chuveiro, lavatório, e WC.

Art. 173 - As garagens deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

• Art. 173, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. ter pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

II. dispor de piso resistente e impermeável e de abertura que garanta ventilação permanente.

PARÁGRAFO ÚNICO - Em se tratando de garagens no subsolo o pé-direito

mínimo deverá ser de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de vão livre, e sua área não poderá ultrapassar 65º da área do lote.

103

CAPÍTULO VIII DAS LOJAS E SOBRELOJAS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 174 - A área e o pé-direito das lojas guardarão a seguinte relação:

I. até 80,00m2 (oitenta metros quadrados) de área, pé-direito mínimo

de 3,00m (três metros), com forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 3,00m (três metros) de diâmetro mínimo;

II. de mais de 80,00m2 (oitenta metros quadrados) de área, pé-direito mínimo de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) com forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 5,00m (cinco metros) de diâmetro mínimo.

Art. 175 - As sobrelojas terão pé-direito mínimo de 2,20m (dois

metros e vinte centímetros) ou 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) em harmonia com a relação estabelecida no artigo anterior e sua área não excederá de 70% (setenta por cento) da área da loja correspondente.

CAPÍTULO IX DOS PORÕES, SÓTÃOS E JIRAUS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 176 - Os porões terão o pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) e deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

I. ter piso impermeabilizado;

II. ter paredes perimetrais convenientemente revestidas de materiais impermeabilizados e resistentes;

III. ter abertura que garanta ventilação.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os porões poderão ser utilizados como depósito, copa, cozinha e sanitário se satisfizerem, em cada caso, às disposições deste Código relativamente ao tipo de utilização a que se destinem.

Art. 177 - Os sótãos terão o pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros

e vinte centímetros) e sua utilização será normalmente como depósito e excepcionalmente como dormitório, atendidas as disposições deste Código para tal tipo de compartimento.

104

Art. 178 - É permitido a execução de jiraus na subdivisão vertical de

compartimentos desde que obedecido os seguintes requisitos:

I. da subdivisão não poderá resultar pé-direito inferior a 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

II. a área do jirau não deverá ser superior a 40% (quarenta por cento) da área do compartimento onde será executado o jirau;

III. a escada de acesso ao jirau poderá ser circular com largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros);

IV. o jirau poderá ser de madeira ou material de resistência superior.

CAPÍTULO X DAS GALERIAS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 179 - As galerias internas terão largura correspondente a 1/20 (um vigésimo) de seu comprimento, observado um mínimo de 3,00m (três metros).

Art. 180 - A iluminação de galeria poderá fazer-se exclusivamente

através da abertura de acesso, desde que o comprimento da galeria não exceda os seguintes valores:

II. 4 (quatro) vezes a altura da abertura, quando houver um só acesso;

III. 8 (oito) vezes a altura da abertura, nos demais casos, quando situadas pelo menos duas delas num só plano horizontal.

PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que desatendidas as exigências deste

artigo, deverá a galeria dispor de aberturas complementares de iluminação, até assegurar a proporção de que trata os artigos 182 e 183.

CAPÍTULO XI DAS ÁREAS LIVRES DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 181 - Para efeito deste Código as áreas livres de classificam em principais e secundárias podendo ambas serem abertas ou fechadas.

• Art. 181, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

105

§ 1º - Considera-se como áreas livres principais aquelas que iluminam e ventilam cômodos de permanência prolongada à exceção de copas e cozinhas.

§ 2º - Considera-se como ares livres secundárias todas aquelas que

não figuram no parágrafo anterior. § 3º - Considera-se como áreas livres abertas aquelas cujo perímetro

é aberto em parte. § 4º - Considera-se como áreas livres fechadas aquelas cujos limites

são definidos por perímetro de área construída de um mesmo lote ou em parte por perímetro de área construída e em parte por divisa do lote.

Art. 182 - As áreas livres principais deverão satisfazer aos seguintes

requisitos:

• Art. 182, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. quando áreas abertas apresentarem como a menor das dimensões aquela prevista como afastamento mínimo para a zona urbana em que se situem;

II. quando áreas fechadas:

a) terem área mínima de 9,00m2 (nove metros quadrados) com forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 3,00m (três metros) de diâmetro mínimo;

b) permitir, ao nível de cada piso, nas edificações de mais de dois pavimentos, a inscrição de um círculo cujo diâmetro mínimo seja calculado pela fórmula D = 3,00 + 0,50 (N-2), sendo N o número de pavimentos;

c) terem área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados), apresentando como a menor das dimensões aquela prevista como afastamento mínimo para a zona urbana em que se situe, no caso de habitação unifamiliar.

Art. 183 - As áreas secundárias deverão satisfazer os seguintes

requisitos:

• Art. 183, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. quando áreas abertas apresentarem como a menor das dimensões aquela prevista como afastamento mínimo para a zona urbana em que se situem;

II. quando áreas fechadas:

a) terem área mínima de 4,00m2 (quatro metros quadrados) com forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 2,00m (dois metros) de diâmetro;

106

b) permitir, ao nível de cada piso, nas edificações de mais de dois pavimentos, a inscrição de um círculo cujo diâmetro mínimo seja calculado pela fórmula: D = 2,00 + 0,30 (N – 2), sendo N o numero de pavimentos;

c) terem área mínima de 4,00m2 (quatro metros quadrados) apresentando como a menor das dimensões aquela prevista como afastamento mínimo para a zona urbana em que se situe, no caso de habitação unifamiliar.

Art. 184 - O pavimento de “play-ground” não participará como

pavimento nos cálculos das larguras e diâmetro de que trata os artigos 182 e 183 quando for ocupado apenas em 25% da área de coberta por elementos da circulação vertical do prédio (hall, portaria com W.C., escadas e elevadores).

• Art. 184, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. Art. 185 - Salvo exceção expressa, todo compartimento deverá abrir

para o exterior da edificação, com dispositivo que assegure a renovação permanente do ar.

Art. 186 - Nenhum compartimento será considerado iluminado ou

ventilado quando sua profundidade, medida numa perpendicular ao meio do vão de iluminação e ventilação, exceder 3(três) vezes o seu pé-direito.

• Art. 186, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO - Nenhum compartimento será considerado

iluminado ou ventilado através de dois outros compartimentos. Art. 187 - A superfície das aberturas para o exterior deverá obedecer

às seguintes áreas relativas mínimas:

• Art. 187, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) 1/8 (um oitavo) da superfície do piso para compartimento de permanência prolongada;

b) 1/10 (um décimo) da superfície do piso para os compartimentos de utilização eventual.

PARÁGRAFO ÚNICO - As áreas relativas de que trata este artigo serão

alteradas, respectivamente, para 1/6 (um sexto) e 1/8 (um oitavo) da área do piso, sempre que as aberturas derem para varanda, áreas de serviço.

Art. 188 - Será tolerada, para compartimentos de utilização eventual

a inexistência de janelas, desde que sua porta de acesso ao exterior seja dotada de bandeira móvel, com a mesma largura da porta e até o teto do compartimento.

PARÁGRAFO ÚNICO - Não se compreendem na disposição deste artigo, os

compartimentos com áreas superiores a 4,00m2 (quatro metros quadrados) e cujas portas

107

externas abram para varanda, áreas de serviço, com mais de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de profundidade.

Art. 189 - As escadas disporão de aberturas para o exterior, por

pavimento, que assegurem adequada iluminação e ventilação. Art. 190 - Os “halls” de elevador deverão, por pavimento, ter

assegurada iluminação, ainda que indireta. Art. 191 - Serão admitidas iluminação e ventilação por meio de

poços, nos sanitários e nos corredores de até 15,00m (quinze metros) de extensão. PARÁGRAFO ÚNICO - Para os sanitários, admite-se ainda que a ventilação

seja feita através de outro sanitário, desde que este tenha o teto rebaixado, observada a distância de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) entre o vão de iluminação e o exterior.

Art. 192 - Os poços de iluminação e ventilação deverão subordinar-

se aos seguintes requisitos:

• Art. 192, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) disporem de acesso que permita fácil inspeção dotado de abertura para o exterior;

b) terem largura e área mínima, respectivamente, de 0,80m (oitenta centímetros) e 1,60m2 (um metro e sessenta centímetros quadrados);

c) disporem de revestimento interno adequado; d) terem suas paredes pintadas em cores claras.

CAPÍTULO XII RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 193 - Toda edificação deverá possuir, pelo menos, um reservatório de água próprio.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nas edificações com mais de uma unidade

independente, que tiverem reservatório de água comum, o acesso a este e ao sistema de controle de distribuição se fará, obrigatoriamente, através de partes comuns.

Art. 194 - Os reservatórios d’água dimensionados tomando-se por

base os seguintes valores médios:

• Art. 194, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

108

a) edifícios residenciais – 150L por pessoa; b) edifícios públicos ou comerciais – 80L por pessoa.

§ 1º - Nas edificações de quatro ou mais pavimentos a capacidade

prevista neste artigo deverá ser acrescida de 7.500 L (reserva contra incêndio) no mínimo.

§ 2º - O reservatório inferior deverá ter obrigatoriamente a

capacidade dupla da do reservatório superior excetuando-se nesse cálculo a reserva de incêndio citada no parágrafo anterior.

TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

CAPÍTULO I

GENERALIDADES

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 195 - Este título estabelece normas para o assentamento de máquinas, motores e equipamentos:

a) de aparelhos de transporte verticais, horizontais ou inclinados

para passageiros, cargas e veículos; b) de exaustão, e condicionamento de ar; c) de coleta e eliminação de lixo; d) de aparelhos de recreação; e) de projeção cinematográfica; f) de distribuição hidráulica; g) de distribuição interna de energia elétrica; h) de distribuição interna de gás; i) de distribuição interna da rede telefônica; j) de extinção de incêndio; l) de coleta de esgotos sanitários e águas pluviais; m) de geradores, recipientes de vapor e caldeiras de aquecimento; n) de pára-raios.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os aparelhos de transporte a que se refere o item a

são: IV. elevadores V. monta-cargas

VI. escadas rolantes VII. planos inclinados

VIII. teleféricos IX. outros de natureza especial

109

Art. 196 - São responsáveis pelo assentamento de máquinas, motores e equipamentos, descritos no art. 195, aquele que esteja registrado como responsável pelo assentamento ou pela conservação ou por ambos.

Art. 197 - O assentamento de máquinas, motores e equipamentos

deverá ser feito de modo a não permitir a produção de ruídos, trepidações, calor, odores, fumaças, fuligens, poeiras, gases, que possam constituir incômodo para terceiros.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para verificar o cumprimento do disposto neste

artigo, o órgão estadual competente, em qualquer época, poderá inspecionar as máquinas, motores e equipamentos, exigindo as alterações que forem julgadas necessárias e estabelecendo regras e instruções para sua execução.

CAPÍTULO II APARELHOS DE TRANSPORTE

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 198 - A construção e o assentamento dos equipamentos destinados a todos os aparelhos de transporte deverão obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 199 - Para os efeitos do presente capítulo serão adotadas as

definições contidas na Terminologia de Elevadores TB 6/58, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 200 - No assentamento de equipamentos destinados a elevadores

de passageiros serão obedecias as disposições constantes da Norma NB – 30 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

§ 1º - O aviso previsto pelo item 3.22.5 da NB – 30 deverá conter os

seguintes dizeres gravados:

ATENÇÃO

Capacidade Licenciada ___________________Passageiros ou _____________________________Quilogramas A utilização acima destes limites é perigosa e ilegal, sujeitando os infratores às penalidades da legislação.

110

As letras deste aviso não poderão ter dimensão inferior a 10(dez) milímetros de altura, devendo ser destacadas na cor vermelha as palavras:

a) “ATENÇÃO” b) as que exprimirão as indicações cardinais do número de

passageiros e o de quilogramas c) “PERIGOSA” d) “ILEGAL”

§ 2º - Verificando-se excesso de lotação ou de carga em um elevador

que esteja sendo manobrado por cabineiro, será este o responsável pelo pagamento da multa cabível e pelas conseqüências que possam resultar da infração.

Art. 201 - Nos edifícios residenciais dotados de elevadores é

obrigatória a existência, em todos os pavimentos, de indicadores luminosos de subida e descida ou indicador mecânico ou luminoso de posição; no pavimento onde for localizada a portaria é obrigatória a instalação de indicador luminoso ou mecânico de posição.

Art. 202 - Nos edifícios não residenciais dotados de elevadores é

obrigatória a existência em todos os pavimentos, exceto no pavimento de acesso, de indicadores luminosos e sonoros de aproximação de subida e descida, bem como indicação luminosa de chamada registrada; no pavimento de acesso é obrigatória a existência de indicadores de posição luminosos ou indicação luminosa de chamada registrada. Na hipótese de existir painel de tráfego, a sinalização deste pavimento poderá ser idêntica à dos demais pavimentos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nas edificações hospitalares, os indicadores citados

neste artigo poderão ser sonoros ou não. Art. 203 - Os elevadores de passageiros em edifícios destinados a

escritórios, hotéis, hospitais, ou elevadores de passageiros manobrados por cabineiro, qualquer que seja a natureza do edifício, devem ter indicadores luminosos de posição, na cabine.

Art. 204 - Fica estabelecido o limite de velocidade máxima de 45

(quarenta e cinco) metros por minuto para os elevadores automáticos de uma única velocidade.

§ 1º - Os elevadores automáticos com velocidade acima de 45

(quarenta e cinco) metros por minuto e até 90 (noventa) metros por minuto deverão ter, pelo menos, duas velocidades de funcionamento.

§ 2º - Para os elevadores de velocidade superior a 90(noventa)

metros por minuto a aceleração e desaceleração deverão ser gradativas. Art. 205 – Os acessos aos elevadores e casas de máquinas serão sempre

feitos, obrigatória e exclusivamente, através das partes comuns.

111

Só se admitirá escada metálica fixa denominada “de marinheiro” para acesso á casa de máquinas quando não haja outra solução.

Art. 206 - No assentamento dos elevadores de carga, deverão ser

obedecidas às disposições constantes da Norma NB – 30 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

§ 1º - O aviso previsto pelo item 4.4 da NB – 30 deverá conter os

seguintes dizeres gravados:

ATENÇÃO

Capacidade máxima ________________________Quilogramas___________________ A utilização acima deste limite é perigosa e ilegal, sujeitando os infratores às penalidades da legislação.

§ 2º - O aviso previsto pelo item 4.5 da NB – 30 deverá conter os

seguintes dizeres gravados:

ATENÇÃO

Capacidade Licenciada Cargas_________________________Quilogramas______________________________ou ______________________ Empregados A utilização acima deste limite é perigosa e ilegal, sujeitando os infratores às penalidades da legislação.

§ 3º - As letras desses avisos atenderão às especificações indicadas

no Art. 200 § 1º. Art. 207 - O assentamento dos monta-cargas deverá obedecer às

disposições constantes da Norma NB – 30 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 208 - No assentamento dos elevadores de alçapão deverão ser

obedecidas às disposições constantes da Norma NB – 30 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

112

§ 1º - Será permitido o assentamento de elevador de alçapão, com acesso pelo passeio do logradouro, desde que não resulte prejuízo para as canalizações e demais dispositivos dos serviços de utilidade pública existentes no subsolo.

§ 2º - Quando em conseqüência do assentamento de um elevador de

alçapão se tornar necessária a remoção ou a modificação de canalizações ou dispositivo do subsolo, o assentamento só poderá ser feito desde que o interessado execute os serviços que se tornarem necessários a estas modificações ou remoções, devidamente submetidas previamente aos órgãos competentes e por eles aprovados, custeando as respectivas despesas.

Art. 209 - Tratando-se de elevadores de alçapão sob o passeio de

logradouro público, deverá ser observado o seguinte:

a) o passeio deverá ter, pelo menos, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de largura, devendo haver, sempre, faixa livre, com pelo menos, 1,00m (um metro) de largura.

b) a seção horizontal da caixa do elevador não poderá ter dimensão maior de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) no sentido transversal do passeio. A localização da caixa não pode exceder às divisas.

Art. 210 - O assentamento das escadas rolantes deverá obedecer à

Norma NB – 38, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Art. 211 - O assentamento de planos inclinados deverá obedecer à

Norma NB – 44 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Art. 212 - É obrigatória a delimitação da faixa de segurança junto ao

acesso ao elevador de veículos nos edifícios-garagem. Deverá haver aviso em lugar bem visível, dando conhecimento aos usuários do risco da sua transposição.

Art. 213 - Haverá sempre, no pavimento de acesso, sinais sonoros de

saída e chegada do elevador. Art. 214 - Tratando-se de assentamento de teleféricos e de outros

aparelhos de transporte não previstos neste regulamento ou pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, o órgão estadual competente exigirá a observância das disposições sobre aparelhos de transportes contidas neste regulamento e que por analogia se apliquem em cada caso particular, podendo, ainda, estabelecer as condições que julgar necessárias para segurança das pessoas que deles se servirem.

Art. 215 - Qualquer aparelho de transporte, de comando não

automático, só poderá ser posto em serviço com assistência permanente de cabineiro. PARÁGRAFO ÚNICO - Nos elevadores de veículos em edifícios-garagem

durante as horas de funcionamento normal, é obrigatória a presença do cabineiro.

113

CAPÍTULO III ACEITAÇÃO E INSPEÇÃO DE APARELHOS DE TRANSPORTE

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 216 - As firmas instaladores responsáveis pelo assentamento dos equipamentos dos aparelhos de transporte, por ocasião do término da montagem dos mesmos, fornecerão, ao Estado e ao Proprietário, certificado de funcionamento e garantia do cumprimento às condições da NB – 30, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

PARÁGRAFO ÚNICO - Após este ato, nenhum aparelho de transporte

poderá permanecer sem os cuidados de firma conservadora habilitada. Art. 217 - A adoção de aparelhos de transporte não previstos pelas

Normas de Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, será feita com a realização de provas de cargas e ensaios de funcionamento dos aparelhos de segurança, preventivos e de emergência, realizados por institutos tecnológicos oficiais.

Art. 218 - Em qualquer ocasião e sempre que julgar conveniente o

órgão estadual competente poderá exigir a realização de qualquer prova sobre os aparelhos de segurança dos aparelhos de transporte obedecendo as prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, impondo as exigências que forem necessárias para garantir a completa segurança dos equipamentos, e finalmente pondo em prática qualquer das providências estabelecidas pelo presente regulamento.

CAPÍTULO IV ASSENTAMENTO, FUNCIONAMENTO E CONSERVAÇÃO

DE APARELHOS DE TRANSPORTE

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 219 - Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de assentamento de elevador deverá ser satisfeito o cálculo de tráfego e intervalo de tráfego na forma prevista pela norma adequada da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, devendo os tempos componentes do tempo total de viagem ser justificados.

Art. 220 - Os aparelhos de transporte dos prédios, de qualquer tipo

ou natureza, deverão ser mantidos em permanente e perfeito funcionamento, por firma conservadora legalmente habilitada.

PARÁGRAFO ÚNICO - As suspensões transitórias de funcionamento em

casos de interrupção de fornecimento de energia elétrica, acidentes, desarranjos eventuais, reparos, conservação ou substituição de equipamentos, durarão, o espaço de

114

tempo indispensável par ao restabelecimento da normalidade, prazo este que será submetido à apreciação do órgão estadual competente.

Art. 221 - Nos prédios dotados de mais de um elevador de passageiro

será obrigatório, mesmo nas horas de menor movimento, o funcionamento de pelo menos, um elevador, se as necessidades de tráfego assim o permitirem.

CAPÍTULO V

CONDICIONAMENTO E EXAUSTÃO DE AR

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 222 - As instalações de condicionamento de ar deverão obedecer às prescrições das normas TB – 1 e NB – 10 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 223 - Qualquer elemento construtivo das instalações de

acondicionamento e exaustão de ar não poderá alterar as características mínimas fixadas para as edificações.

CAPÍTULO VI

COLETA E ELIMINAÇÃO DE LIXO

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 224 - Nas edificações com 2 (dois) ou mais pavimentos, destinadas a uso coletivo, deverá existir compartimento para a guarda temporária de lixo.

• Art. 224, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. § 1º - Quando destinada a edificação a unidades hospitalares ou

sanitárias e hotéis, será obrigatório o assentamento de equipamento para eliminação de lixo, que não poderá lançar resíduos na rede de esgoto.

USO DA EDIFICAÇÃO

BASE DE CÁLCULO

ÁREA DO DEPÓSITO

ÁREA MÍNIMA

Residencial

Unidade Habitacional0,10m2

0,30m2

Residencial 4 m2

Comercial

100m2 de área construída

0,10m2

3 m2 Comercial

115

Art. 225 - A construção dos compartimentos para guarda temporária de lixo levará em conta a destinação do edifício, número de habitantes e localização.

• Art. 225, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. § 1º - Far-se-á o cálculo da população predial, da seguinte maneira:

a) para edifício residencial, 2(dois) habitantes por dormitório social e 1(um) habitante por dormitório de serviço;

b) para edifício comercial, 1(um) habitante para cada 8m2 (oito metros quadrados) de área útil de loja;

c) para edifício de uso misto aplicam-se os parâmetros relativos a cada parte, de acordo com o uso correspondente.

§ 2º - Para efeito de acondicionamento consideram-se e adotam-se os

seguintes elementos e parâmetros:

a) para edificação com até 200 (duzentos) habitantes, tonel ou saco plástico com capacidade de 100L, acondicionado em módulo de 0,70m x 0,70m x 0,70m para comprimento, largura e altura, respectivamente;

b) para edificação com 201 a 1000 habitantes, “containers” com capacidade de 1000L, acondicionado em módulo de 3,00m x 1,50m x 1,60m para comprimento, largura e altura, respectivamente;

c) para edificação com população acima de 1000 habitantes, caçamba estacionária com capacidade de 6000L, acondicionada em módulo de 4,00m (quatro metros) x 3,00m (três metros) x 1,00m (um metro) para comprimento, largura e altura, respectivamente. Neste caso não será exigido a laje de coberta.

§ 3º - Para efeito de localização fica condicionado as seguintes

exigências: a) poderá estar localizado em área “non aedificandi”; b) não deverá estar voltado para áreas sociais da edificação; c) poderá estar voltado diretamente para o logradouro de modo a

permitir fácil acesso para a coleta, desde que obedeça ao recuo mínimo de 2,00m (dois metros). No caso de localizar-se no parâmetro do logradouro, deverá ter abertura voltada para o interior do lote.

§ 4º - Para efeito do cálculo do volume de lixo a ser armazenado,

considera-se o valor 4,6L por habitante. Art. 226 - Os compartimentos para guarda temporária de lixo,

deverão atender ainda, às seguintes exigências:

• Art. 226, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

116

I. ser edificado em alvenaria coberto com laje e revestido internamente com material liso, impermeável e resistente a freqüentes lavagens, excetuando-se quaisquer tintas, inclusive as laváveis;

II. ser dotado de portas galvanizadas quando receber lixo acondicionado em saco plástico ou tonel;

III. ser dotado de portas teladas de 1” x 1” ou 1.1/2” x 1.1/2”, quando se tratar de “containers” ou caçambas estacionárias;

IV. possuir ponto d’água e de esgotos.

Art. 227 - Quando o processo de eliminação de lixo for por incineração deverá ter aprovação prévia do Corpo de Bombeiros e obedecer às seguintes normas:

• Art. 227, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) o incinerador deverá ter em frente á boca uma área livre que permita inscrever um círculo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de diâmetro, com acesso direto da rua por passagem com dimensões mínimas de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura e 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de diâmetro;

b) a chaminé de exaustão deverá ser separada do tubo de queda com seção transversal de tal forma que permita a inscrição de circunferência com 0,30(trinta centímetros) de diâmetro, no mínimo além de satisfazer ás normas previstas no regulamento do órgão estadual competente;

c) o tubo de queda deverá ter uma seção transversal que permita a inscrição de uma circunferência com 0,40m (quarenta centímetros) de diâmetro no mínimo;

d) o tubo de queda e a chaminé deverão ser construídos em uma só prumada;

e) as câmaras de queima deverão ser de dupla combustão, de maneira a não permitir a poluição do ar, pela produção de odores desagradáveis;

f) a capacidade das câmaras de combustão e as dimensões do local do incinerador deverão ser calculadas de acordo com a tabela abaixo:

ÁREA ÚTIL CONSTRUÍDA CAPACIDADE INCINERADOR

DIMENSÕES MÍNIMAS

Até 400 m2 Até 1.200 m2

Até 2.500 m2 Até 5.000 m2

Até 10.000 m2

100 L 250 L 500 L 1.000 L 2.000 L

1,70 m x 1,70 m 2,60 m x 1,70 m 2,60 m x 2,30 m 2,60 m x 2,70 m 2,60 m x 4,00 m

117

Art. 228 - Os instaladores responsáveis pelo assentamento dos equipamentos de coleta e eliminação de lixo, por ocasião do término da montagem das peças, fornecerão aos proprietários certificados de garantia de funcionamento e de atendimento das exigências deste regulamento.

CAPÍTULO VII APARELHOS DE RECREAÇÃO

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 229 - Em cada aparelho de recreação deverá existir, em local visível, inscrição, indicando o limite de carga e o número de usuários, além dos quais é perigosa e ilegal a sua utilização.

Art. 230 - Nos parques de diversões, explorados comercialmente, os

aparelhos de recreação deverão estar isolados das áreas de circulação. Art. 231 - Quando os aparelhos de recreação forem movimentados

por motores e transmissões, deverá ser expedido pelo respectivo fabricante ou assentador, um certificado de garantia de funcionamento, que será fixado em local bem visível.

CAPÍTULO VIII APARELHOS DE PROJEÇÃO CINEMATOGRÁFICA

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 232 - Os equipamentos dos aparelhos de projeção cinematográfica serão assentados de acordo com as exigências legais do Ministério do Trabalho e obedecidas as demais prescrições desta lei (ART. 304).

CAPÍTULO IX DISTRIBUIÇÃO HIDRÁULICA

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 233 - O assentamento dos equipamentos para a distribuição hidráulica nas construções e edificações obedecerá às normas e prescrições do órgão estadual responsável pelo abastecimento.

118

CAPÍTULO X

DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 234 - O assentamento dos equipamentos de distribuição interna de energia elétrica nas construções e edificações obedecerá às normas e prescrições do órgão estadual competente e das empresas concessionárias responsáveis pelo seu fornecimento.

CAPÍTULO XI DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GÁS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 235 - O assentamento dos equipamentos de distribuição interna

de gás canalizado, nas construções e edificações, obedecerá ao regulamento do órgão estadual competente.

CAPÍTULO XII DISTRIBUIÇÃO INTERNA DA REDE TELEFÔNICA

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 236 - O assentamento do equipamento de distribuição interna da rede telefônica obedecerá às normas e prescrições do órgão estadual competente ou das empresas concessionárias.

• Acréscimo dado ao Art. 236 desta Lei pela Lei nº 173/81 de 12 de fevereiro de 1981:

- Além das exigências estabelecidas no Cap. XII do Vol. III do PDM - as licenças para construir ou reforçar prédios ou edifícios, no âmbito do Município só serão concedidas quando os requerimentos respectivos satisfizerem as imposições de ordem técnicas referentes a fiação telefônica interna.

119

CAPÍTULO XIII EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 237 - O assentamento de equipamento de extinção de incêndio obedecerá às normas e prescrições do Corpo de Bombeiros, a quem caberá sua fiscalização e aceitação.

CAPÍTULO XIV COLETA DE ESGOTOS E ÁGUAS PLUVIAIS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 238 - O assentamento dos equipamentos de coleta de esgotos sanitários e de águas pluviais obedecerá às normas e prescrições dos respectivos órgãos estaduais competentes, aos quais estejam afetos seus licenciamentos.

CAPÍTULO XV GERADORES DE VAPOR

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 239 - O assentamento de Geradores de vapor obedecerá às normas e prescrições dos respectivos fabricantes, devendo o projeto ser previamente aprovado pelo Corpo de Bombeiros, a quem caberá sua fiscalização e aceitação.

CAPÍTULO XVI PÁRA-RAIOS

CAPÍTULO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 240 - Será obrigatória a existência de pára-raios instalados de acordo com as normas técnicas oficiais, nas edificações cujo ponto mais alto:

120

I. fique sobrelevado mais de 10,00m (dez metros) em relação às outras partes da edificação ou das edificações existentes num raio de 80,00m (oitenta metros) com o centro no mencionado ponto mais alto;

II. fique acima de 12,00m (doze metros) do nível do terreno circunvizinho, num raio de 80,00m (oitenta metros) com o centro no mencionado ponto mais alto.

§ 1º - A instalação será obrigatória nas edificações isoladas que,

mesmo com altura inferior às mencionadas neste artigo tenham:

I. destinações para:

a) lojas; b) mercados ou supermercados; c) escolas; d) locais de reuniões; e) terminais rodoviários e edifícios-garagem; f) inflamáveis e explosivos.

II. quaisquer destinações, mas ocupem área de terreno, em projeção

horizontal, superior a 3.000,00m2 (três mil metros quadrados).

§ 2º - A área de proteção oferecida pelo pára-raios será a contida no cone formado por uma reta que gire em torno do ponto mais alto do pára-raios e forme, com eixo deste, um ângulo de 45º, até o solo. Será considerada protegida, ficando dispensada da instalação de pára-raios, a edificação que estiver contida no mencionado cone ou na superposição de cones decorrentes da existência de mais de um pára-raios.

TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

CAPÍTULO I

DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS

SECÇÃO I DOS EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS

SECÇÃO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS

Art. 241 - Os edifícios de apartamentos deverão subordinar-se às seguintes exigências, além das previstas neste Código para as edificações em geral, no que concerne às áreas de uso comum:

• Art. 241, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

121

I. terem estrutura, paredes, pisos, forros e escadas de material incombustível;

II. disporem de instalações e equipamentos para combate auxiliar de incêndio e coleta de lixo;

III. disporem de elevadores com as especificações previstas neste Código;

IV. serem dotados, como exigido neste Código, de área de estacionamento de automóvel de uso pessoal;

V. disporem de área verde em solo virgem na proporção de 20% da área do terreno;

VI. os edifícios que, obrigatoriamente, forem servidos por elevadores, ou os que tiverem mais de 12(doze) apartamentos deverão ter play-ground com no mínimo 5% de área do terreno, podendo ser dedutível da área verde.

Art. 242 - Nos edifícios de mais de 3(três) pavimentos será

obrigatória a existência de instalações destinadas à portaria, no hall de entrada e caixa de correspondência.

Art. 243 - Os edifícios que, obrigatoriamente, forem servidos de

elevadores, ou os que tiverem mais de 12(doze) apartamentos, deverão ter instalações destinadas à zeladoria, dotados de compartimentos para vestiário com sanitário completo, obedecidas as seguintes condições:

• Art. 243, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. ser localizado no subsolo, pavimento térreo, sobreloja ou pavimento de cobertura;

II. não poderá ser localizada nas áreas “non aedificandi”; III. não poderá constituir edícula ou qualquer outro elemento separado

do edifício; IV. ter área mínima de 5,00m2 (cinco metros quadrados) e forma

geométrica que permita inscrever um círculo de 2,00m (dois metros) de diâmetro mínimo.

PARÁGRAFO ÚNICO - A zeladoria, considerada compartimento de

permanência transitória, constitui-se parte comum de edifício, não podendo ser desmembrada.

SECÇÃO II DOS HOTÉIS

SECÇÃO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS

Art. 244 - As edificações destinadas a hotéis, além das disposições deste Capítulo e das relativas às edificações em geral, deverão subordinar-se às seguintes condições:

122

• Art. 244, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. disporem de vestíbulo, instalação de portaria e recepção;

II. disporem de área reservada para estacionamento, conforme especificações deste Código;

III. disporem de instalações e equipamentos para combate auxiliar de incêndio, dentro de modelos e especificações de autoridade pública competente;

IV. disporem de área verde na proporção de 30% da área do terreno; V. disporem de reservatório d’água cuja capacidade deverá ser

calculada tomando-se por base 200 L por pessoa.

Art. 245 - As cozinhas deverão satisfazer às seguintes condições:

I. ter área mínima de 20,00m2 (vinte metros quadrados); II. ter as paredes impermeabilizadas até o teto;

III. ter instalações frigoríficas adequadas para guarda de alimentos e sistema de exaustor de ar;

IV. ter iluminação direta.

Art. 246 - Os dormitórios terão instalações sanitárias privativas, que deverão satisfazer às condições deste Código.

• Art. 246, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. Art. 247 - As instalações para funcionários deverão satisfazer às

seguintes condições:

I. disporem de vestiários masculinos e femininos; II. disporem de instalações sanitárias nas seguintes proporções:

2 (dois) vasos sanitários, 2 (dois) lavatórios, 2 (dois) mictórios e 2 (dois) chuveiros para cada 20 (vinte) funcionários.

Art. 248 - Os hotéis de 3(três) ou mais pavimentos deverão dispor

de, pelo menos, um elevador social e um de serviço, observando as prescrições relativas à instalação de elevadores.

Art. 249 - As edificações destinadas a motéis, além das disposições

relativas a edificações em geral, deverão obedecer às seguintes condições:

I. disporem de parques de estacionamento de veículos, conforme especificações deste Código;

II. obedecerem a recuo mínimo de 5,00m (cinco metros) em relação ao limite de faixa de domínio das rodovias;

III. disporem de cozinha e instalações sanitárias de acordo com os artigos 245 e 246, respectivamente;

IV. disporem de serviço de administração com hall de recepção; V. disporem de instalações para combate a incêndio.

123

SECÇÃO III

DOS HOSPITAIS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS

Art. 250 - A aprovação de projetos de edificações destinadas a hospitais, por parte da Prefeitura, fica condicionada à apreciação e aprovação prévia pelo órgão público competente.

Art. 251 - As edificações destinadas a hospitais, além das

disposições deste Capítulo e das relativas a edificações em geral, deverão subordinar-se às seguintes condições:

• Art. 251, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. observarem os recuos mínimos de 10,00m (dez metros) e 3,00m (três) metros) em relação, respectivamente, ao alinhamento do gradil e divisa do terreno, com aproveitamento da área do recuo frontal para acostamento de veículos;

II. disporem de sistema de tratamento adequado de esgoto com esterilização de afluente;

III. disporem de instalações de incineração de detritos; IV. disporem de instalações e equipamentos para combate auxiliar de

incêndio, segundo modelos e especificações da autoridade pública competente;

V. disporem de área destinada a estacionamento, conforme as prescrições deste Código;

VI. disporem de reservatório d’água cuja capacidade deverá ser calculada tomando por base 400 L por leito.

CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

SECÇÃO I

DOS EDIFÍCIOS PARA ESCRITÓRIOS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS Art. 252 - Nos edifícios de salas de escritório será obrigatória a

existência de instalações destinadas à portaria, no hall de entrada.

124

Art. 253 - Excetuadas as salas que disponham de instalações sanitárias privativas, em cada pavimento deverá existir 2 (dois) vasos sanitários, 2 (dois) lavatórios e 1 (um) mictório por grupo de 4 (quatro) salas.

SECÇÃO II DAS LOJAS, ARMAZÉNS E DEPÓSITOS

SECÇÃO

DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 254 - Para lojas, armazéns e depósitos, além das disposições deste Código para as edificações em geral, é obrigatório o atendimento dos requisitos desta Secção.

Art. 255 - Será permitida a subdivisão de lojas, armazéns ou

depósitos, desde que as áreas resultantes estejam de acordo com este Código e tenham projeto regularmente aprovado.

Art. 256 - As lojas que abram para galerias poderão ter dispensadas

iluminação e ventilação diretas, quando sua profundidade não exceder a largura da galeria e o ponto mais distante de sua frente em relação ao acesso da própria galeria não exceder de 4(quatro) vezes a largura desta.

Art. 257 - Nas edificações destinadas a lojas, armazéns, deverá

existir, por unidade loja, 1(um) vaso sanitário e 1(um) lavatório.

• Art. 257, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. PARÁGRAFO ÚNICO - Quando as lojas não dispuserem de sanitários

privativos, as instalações sanitárias obedecerão ao critério fixado no Artigo. 253.

SECÇÃO III DOS RESTAURANTES, BARES E CASAS DE LANCHE

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 258 - As edificações destinadas a restaurantes, além de respeitar as disposições deste Capítulo e as relativas a edificações em geral, deverão subordinar-se aos seguintes requisitos:

125

I. disporem de cozinha, com área mínima de 10,00m2 (dez metros quadrados) e de copa; que funcionará como ligação entre cozinha e o salão de refeições;

II. será obrigatória a execução de instalações sanitárias para uso público, contendo 1(um) vaso sanitário, 2 (dois) lavatórios e 2 (dois) mictórios para cada 80,00m2 (oitenta metros quadrados) do salão de refeições;

III. as instalações de uso privativo dos empregados deverão compor-se de 1 (um) vaso sanitário, 1 (um) mictório, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro para cada 100,00m2 (cem metros quadrados), ou fração, do salão de refeições;

IV. será obrigatória a instalação de exaustores na cozinha; V. os bares e casas de lanches deverão dispor de lavatório no recinto

de uso do público; VI. as instalações sanitárias dos bares e casas de lanches deverão

compor-se de, no mínimo, 2 (dois) vasos e 2 (dois) lavatórios, com localização que permita fácil acesso ao público;

VII. as edificações destinadas a restaurantes, bares e casas de lanches deverão ser dotadas de instalações e equipamentos para combate auxiliar ao incêndio, segundo modelos e especificações da autoridade pública competente.

SECÇÃO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA GARAGEM, OFICINAS E POSTOS DE LUBRIFICAÇÃO

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 259 - As edificações destinadas exclusivamente à guarda de veículos deverão subordinar-se aos seguintes requisitos, além das exigências deste Código para as edificações em geral:

I. disporem de pé-direito livre, mínimo de 2,20m (dois metros e vinte

centímetros) na parte destinada à guarda de veículos; II. disporem de duplo acesso, com largura mínima de 3,00m (três

metros) cada, facultado o acesso único com largura mínima de 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros);

III. disporem, no pavimento térreo, de local para estacionamento de espera.

Art. 260 - Nos compartimentos destinados à guarda de veículos, será

facultada a iluminação artificial, desde que se assegure ventilação natural. Art. 261 - A capacidade máxima de guarda de veículos deverá ser

indicada no projeto, e constará do respectivo “habite-se”.

126

Art. 262 - Aplica-se às edificações destinadas a oficinas para conserto de veículos, além das normas pertinentes às edificações em geral, a exigência de disporem de instalações e equipamentos para combate a incêndio e coleta de lixo.

Art. 263 - O pé-direito mínimo para as edificações destinadas a

oficinas será de 3,20m (três metros e vinte centímetros) nas dependências de trabalho. Art. 264 - Só será admitida edificação destinada a oficina de reparo

de veículos em terreno cuja área seja suficiente para permitir a manobra e a guarda de veículos, enquanto estes nela permaneçam, e deverá dispor de acesso com largura mínima de 3,00m (três metros).

Art. 265 - As edificações destinada a postos de abastecimento e

lubrificação, além das exigências previstas para as edificações em geral, deverão atender aos seguintes requisitos:

I. disporem, de pelo menos, dois acessos, guardadas as seguintes

dimensões mínimas: 4,00m (quatro metros) de largura, 10,00m (dez metros) de afastamento entre si, distantes 1,00m (um metro) das divisas laterais;

II. possuírem canaletas destinadas à captação de águas superficiais em toda a extensão do alinhamento, convergindo para coletores em número suficiente para evitar sua passagem para a via pública;

III. disporem, para depósito de inflamáveis, de instalações subterrâneas metálicas, à prova de propagação de fogo.

Art. 266 - Os postos de abastecimento e lubrificação deverão ter suas

instalações dispostas de modo a permitirem fácil circulação dos veículos que delas se servirem.

§ 1º - As bombas de abastecimento deverão estar afastadas, no

mínimo 10,00m (dez metros) de alinhamento do gradil de qualquer ponto da edificação, das divisas laterais e de fundo, e 2,00m (dois metros) entre si.

§ 2º - Será obrigatória a instalação de aparelhos calibradores de ar e

abastecimento de água, observado o recuo mínimo de 4,00m (quatro metros) do parâmetro do lote.

Art. 267 - As dependências destinadas a serviço de lavagens e

lubrificação terão pé-direito mínimo de 4,00m (quatro metros) e suas paredes deverão ser integralmente revestidas de material impermeabilizante lavável.

PARÁGRAFO ÚNICO - O piso do compartimento de lavagem será dotado

de ralos com capacidade suficiente para captação e escoamento das águas servidas. Art. 268 - As edificações destinadas a garagens, oficinas e postos de

abastecimento e lubrificação deverão atender às seguintes condições comuns:

a) ter a laje impermeabilizadora revestida de material impermeabilizante;

127

b) ter a área não edificada pavimentada; c) ser dotadas de caixas receptoras de águas servidas, antes de seu

lançamento na rede geral; d) dispor de instalação e equipamentos para combate auxiliar a

incêndio, de acordo com especificação e modelos da autoridade pública competente.

PARÁGRAFO ÚNICO - As dependências destinadas ao trabalho específico

do estabelecimento serão dotadas de:

a) para os edifícios-garagem, o mínimo de 1(um) chuveiro, 1(um) lavatório, 1(um) vaso sanitário e mictório;

b) para as oficinas, 2(dois) chuveiros, 2(dois) lavatórios, 1(um) vaso sanitário e 2(dois) mictórios para cada 100,00m2 (cem metros quadrados) de área construída ou ração;

c) para os postos de abastecimento, o mínimo de 1(um) chuveiro, 1(um) lavatório, 1(um) vaso sanitário convenientemente isolado e 1(um) mictório;

d) para os postos de abastecimento e lubrificação, 2(dois) chuveiros, 2(dois) lavatórios, 1(um) vaso sanitário e 2(dois) mictórios, para 4(quatro) elevadores de veículos ou fração.

SECÇÃO V DOS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A MERCADOS E SUPER MERCADOS.

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 269 - As edificações destinadas a mercados e supermercados deverão satisfazer às seguintes exigências, além das condições estabelecidas para edificações em geral:

I. terem pé-direito livre mínimo de 4,00m (quatro metros) para

mercados, de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) para supermercados;

II. serem dotadas de piso revestido de material impermeabilizante, com número de ralos suficientes para o rápido escoamento de águas;

III. disporem de aberturas de iluminação e ventilação com área total não inferior a 1/5 (um quinto) de área interna, e dispostas de modo a proporcionar iluminação homogênea para todo o compartimento.

Art. 270 - As ruas internas dos mercados, cobertas ou não, destinadas

exclusivamente a pedestres, terão, no mínimo de 3,00m (três metros) de largura e as destinadas à veículos terão 4,00m (quatro metros) de largura mínima.

128

Art. 271 - O projeto de edificação para mercado especificará a destinação de cada compartimento, segundo o ramo comercial, subordinando-se às disposições deste Código no que lhe for aplicável.

Art. 272 - Nenhum compartimento poderá ter área inferior a 4,00m2

(quatro metros quadrados), largura menor de 2,00m (dois metros). Art. 273 - Os mercados deverão dispor de instalações sanitárias na

proporção mínima de 1(um) vaso sanitário, 1(um) chuveiro, 2(dois) lavatórios e 1(um) mictório para cada grupo de 10(dez) compartimentos.

Art. 274 - As portas de acesso deverão ter largura mínima de

1,40m(um metro e quarenta centímetros), guardada a proporção obrigatória de uma porta para cada 200,00m2 (duzentos metros quadrados).

PARÁGRAFO ÚNICO - As saídas individuais do controle do

estabelecimento guardarão a proporção de que trata este artigo, a partir do mínimo de 2(duas).

Art. 275 - Os supermercados disporão de instalações sanitárias nas

seguintes proporções: - 2 (dois) WC, 2 (dois) lavatórios, 2 (dois) mictórios para cada

200,00m2 (duzentos metros quadrados). PARÁGRAFO ÚNICO - Será exigida a instalação de no mínimo 1(um)

chuveiro.

SECÇÃO VI DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A “CENTROS COMERCIAIS”

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 276 - O projeto das edificações destinadas a centros comerciais especificará a destinação de cada compartimento, que se subordinará às disposições deste Código que lhe forem aplicáveis.

Art. 277 - Aplica-se o disposto no Artigo 257, para as instalações

sanitárias dos Centros Comerciais.

129

CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

SECÇÃO I

DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA EM GERAL

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

Art. 278 - Nenhuma licença para edificação destinada à indústria será concedida sem prévio estudo de sua localização, por parte da Prefeitura, observadas as prescrições do Livro II deste Código.

Art. 279 - As edificações para fins industriais com mais de 1(um)

pavimento deverão ser dotadas de, pelo menos, uma escada ou rampa com largura livre de 0,01m (um centímetro), por usuário, observado um mínimo absoluto de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

§ 1º - Sempre que a largura da escada ou rampa ultrapassar 2,50m

(dois metros e cinqüenta centímetros) será obrigatória dividi-la por meio de corrimões, de tal forma que nenhuma subdivisão tenha largura superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

§ 2º - Nenhuma escada ou rampa poderá dispor, em cada pavimento,

de mais de 30,00m (trinta metros) do ponto mais distante por ela servido. Art. 280 - As edificações destinadas a fins industriais deverão ter

instalações sanitárias independentes para servir aos compartimentos de administração e aos locais de produção.

Art. 281 - Os compartimentos sanitários destinados aos locais de

produção serão dotados de aparelhos nas seguintes proporções:

I. até 75 (setenta e cinco) usuários, 1(um) vaso sanitário, 1 (um) lavatório, 2 (dois) mictórios, e 2(dois) chuveiros para cada grupo de 15(quinze) usuários, ou fração;

II. acima de 75(setenta e cinco) usuários, 1(um) vaso sanitário, 1(um) lavatório, 2(dois) mictórios, 2(dois) chuveiros para cada grupo de 20(vinte usuários ou fração.

Art. 282 - As edificações para fins industriais deverão dispor de

compartimento para vestiário, anexo aos respectivos sanitários com área de 0,50m2 (cinqüenta centímetros quadrados) por usuário e nunca inferior a 8,00m2 (oito metros quadrados).

Art. 283 – Será obrigatória a existência de compartimento destinado à prestação de socorros de emergência, com área mínima de 6,00m2(seis metros quadrados) por grupo de 100(cem) usuários ou fração.

130

Art. 284 - As edificações destinadas a refeitórios deverão observar as

seguintes condições:

I. ter área mínima de 0,80m2 (oitenta centímetros quadrados) por usuário;

II. dispor de piso e paredes revestidas de material impermeabilizante.

PARÁGRAFO ÚNICO - Às cozinhas anexas aos refeitórios aplicam-se disposições do artigo 258 e alínea I.

Art. 285 - Os locais de trabalho deverão ser dotados de instalações

para distribuição de água potável. Art. 286 - Sempre que do processo industrial resultar a produção de

gases, vapores, fumaças, poeira e outros resíduos nocivos à edificação, deverão existir instalações que disciplinem a eliminação de tais resíduos, obedecidas as prescrições dos órgãos públicos a respeito.

SECÇÃO II DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIAS DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

Art. 287 - As edificações destinadas à indústria de gêneros alimentícios deverão satisfazer às seguintes condições, além das exigidas neste Código, para as edificações em geral:

I. disporem de torneiras e ralos que facilitem a lavagem dos locais de

trabalho, impedindo o escoamento das águas servidas para fora do compartimento;

II. disporem nos locais de trabalho, de 1(um) lavatório para cada 100,00m2 (cem metros quadrados) de área ou fração;

III. disporem de câmaras frigoríficas para armazenamento de matéria-prima.

131

SECÇÃO III DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA E DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS E

INFLAMÁVEIS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

Art. 288 - As edificações destinadas à indústria ou depósito de inflamáveis, além das disposições deste Capítulo e as relativas a edificações em geral, deverão, nos respectivos projetos, apresentar as seguintes condições:

I. pormenores de instalação, tipo de inflamável a produzir ou operar,

capacidade de tanques e outros recipientes, dispositivos protetores contra incêndio, sistema de sinalização e alarme;

II. planta de localização, pormenorizando a edificação e a posição dos tanques ou recipientes.

Art. 289 - Os depósitos de inflamáveis líquidos, com dependências

apropriadas para acondicionamento e armazenamento com tambores, barricas ou outros recipientes móveis, deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

I. dividirem-se em secções independentes com capacidade máxima

de 200.000 (duzentos mil) litros por unidade; II. conterem recipientes de capacidade máxima de 200(duzentos)

litros por unidade, com acondicionamento à distância mínima de 1(um) metro das paredes;

III. disporem de aberturas de iluminação equivalentes a 1/20 (um vigésimo) da área do piso;

IV. disporem de aberturas de ventilação natural com dimensões suficientes para dar vazão aos gases emanados, situando-se ao nível do piso ou na parte superior das paredes, conforme a densidade desses gases;

V. disporem de instalações elétricas blindadas e de proteção aos focos incandescentes por meio de globos impermeáveis a gases e protegidos por telas metálicas;

VI. observarem o afastamento mínimo de 4,00m (quatro metros) entre cada pavilhão e qualquer outra edificação ou ponto de divisa do terreno.

Art. 290 - Os tanques utilizados para armazenamento de inflamáveis

deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

I. serem construídos em concreto, aço ou ferro galvanizados, fundidos ou laminados;

II. capacidade máxima de 6.000.000 L (seis milhões de litros) por unidade.

132

§ 1º - Os tanques elevados deverão ser ligados eletricamente à terra, quando metálicos, serem circundados por muro ou escavação que possibilite contenção de líquido igual à capacidade do tanque e distarem entre si ou de qualquer edificação ou ponto de divisa de terreno uma vez e meia a sua maior dimensão, não podendo esta distância ser inferior a 5,00m (cinco metros).

§ 2º - Os tanques subterrâneos deverão ter seu topo no mínimo

0,50m (cinqüenta centímetros) abaixo do nível do solo, serem dotados de tubos de ventilação permanente, e distarem uma vez e meia a sua maior dimensão em relação ao logradouro e 2,00m (dois metros), no mínimo, entre um tanque e o outro.

§ 3º - Os tanques subterrâneos serão admitidos nos terrenos

acidentados, desde que seus dispositivos para abastecimento e esgotamento estejam situados pelo menos a 0,50m (cinqüenta centímetros), acima da superfície do solo.

Art. 291 - As edificações destinadas a indústria ou depósito de

explosivos, além das disposições deste Capítulo e as relativas a edificações em geral, deverão satisfazer às seguintes condições:

I. situar-se a distância mínima de 50,00m (cinqüenta metros) de

qualquer edificação vizinha ou de qualquer ponto da divisa de terreno, contornado este por arborização densa;

II. disporem de instalações de administração independentes dos locais de trabalho industrial;

III. observarem a distância mínima de 8,00m (oito metros) entre cada pavilhão destinado a depósito;

IV. ter janelas que sejam diretamente voltadas para o sol, providas de venezianas de madeira e vidro fosco;

V. serem aparelhadas de proteção contra descargas atmosféricas e instalação e equipamento adequado a combate auxiliar a incêndio, dentro de especificações de modelos previamente aprovados pela autoridade pública competente.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será proibida a existência, dentro do terreno, de

compartimento destinado a residência.

SECÇÃO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIAS COM INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

Art. 292 - As edificações destinadas a indústria, para cuja operação seja indispensável a instalação de câmaras frigoríficas, deverão satisfazer às seguintes condições, além das disposições deste Código para as edificações em geral:

133

I. observarem o recuo mínimo de 10,00m (dez metros) em relação

aos logradouros para que dêem frente, e de 4,00m (quatro metros) para qualquer ponto de divisa do terreno onde se situem;

II. terem terreno adjacente às edificações adequadamente pavimentado, admitidas a intercalação de áreas ajardinadas e o plantio de árvore de pequeno porte;

III. disporem de pátio de manobra, carga e descarga dos animais, onde seus despejos sejam diretamente conectados com os pavilhões de industrialização;

IV. serem dotados de rede de abastecimento de água quente e fria; V. disporem de sistema de drenagem de águas residuais nos locais de

trabalho industrial; VI. disporem de revestimento de material impermeabilizante nos

locais de trabalho industrial; VII. disporem de compartimento destinado à instalação de laboratório

de análise; VIII. disporem de compartimento destinado à instalação de forno

crematório.

CAPÍTULO IV

DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS

SECÇÃO I DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES DO CAPÍTULO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

Art. 293 - As edificações destinadas a reuniões culturais e recreativas deverão satisfazer às seguintes condições, além das exigências deste Código para as edificações em geral.

I. serem dotadas de ante-sala com área mínima equivalente a 1/5 (um

quinto) da área total do salão ou salões de reuniões; II. disporem em cada sala de reunião coletiva de portas de acesso com

largura total mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros) por grupo de 100 pessoas, distribuídas em corredores de largura não inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros) para a estimativa de capacidade e índice de 0,60m (sessenta centímetros) por pessoa;

III. disporem de, no mínimo, duas saídas para logradouros, ou para corredores externos de largura não inferior a 3,00m (três metros) e equivalente a 0,80m (oitenta centímetros) por grupo de 100(cem) pessoas, vedada a abertura de folhas de porta sobre o passeio;

134

IV. serem dotadas de instalações mecânicas de renovação de ar, nos salões e ante-salas, quando de capacidade superior a 100(cem) pessoas e situadas na zona urbana;

V. disporem de sinalização indicadora de percursos para saídas dos salões, com dispositivos capazes de, se necessário, torna-la visível na obscuridade;

VI. disporem de instalações e equipamentos adequados a combate auxiliar ao incêndio, dentro de especificações e modelos da autoridade pública competente.

Art. 294 - Nos salões de reunião, a disposição das poltronas de uso

público deverá ser feita por setores separados por circulações longitudinais e transversais, não podendo o total de poltronas em cada setor exceder de 250 (duzentos e cinqüenta) unidades.

Art. 295 - A localização das poltronas deverá dar-se, em uma zona

definida em planta, entre duas retas que, partindo das extremidades da tela, palco ou instalação equivalente, formem um ângulo máximo de 125º (cento e vinte e cinco graus).

Art. 296 - Para as poltronas de uso do público deverão ser

observadas as seguintes exigências:

• Art. 296, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. espaçamento mínimo entre filas, de encosto a encosto de 0,90m (noventa centímetros);

II. largura mínima por poltrona, medida de eixo a eixo dos braços, 0,60m (sessenta centímetros).

Art. 297 - Os projetos de edificações de que trata este Capítulo

deverão ser acompanhados de gráfico demonstrativo da perfeita visibilidade da tela, palco ou instalação equivalente, pelo público, em qualquer ponto da platéia.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para efeitos deste artigo tomar-se-á altura de 1,15m

(um metro e quinze centímetros) para vista de espectador sentado, devendo a linha tomada de sua vista à parte inferior da tela, palco ou instalação equivalente passar no mínimo 0,15m (quinze centímetros) acima da vista do observador da fila imediata.

Art. 298 - As edificações de que trata este Capítulo deverão possuir

instalações sanitárias dotadas de um vaso sanitário por grupo de 300 (trezentas) pessoas e 1(um) mictório e 1(um) lavatório por grupo de 200 (duzentas) pessoas ou fração observadas.

PARÁGRAFO ÚNICO –As instalações sanitárias para uso de funcionários

serão independentes das de uso do público, observadas a proporção de 1(um) vaso, 1(um) lavatório e 1 (um) chuveiro por grupo de 25 (vinte e cinco) pessoas ou fração.

135

Art. 299 - Sempre que os salões se distribuírem por mais de 2 (dois) pavimentos será obrigatória, além de escadas ou rampas, a instalação de elevadores de acesso.

Art. 300 - Será proibida a instalação de bilheterias, balcões, estrados

ou quaisquer outros obstáculos que reduzam a largura útil ou embaracem a movimentação do público nas áreas de circulação.

Art. 301 - Não será admitida a existência de rampas de declividade

superior a 12% (doze por cento). Art. 302 - Sempre que os salões de reuniões se situarem em

edificação de destinação também residencial, deverão ocupar privativamente todo o pavimento onde se localizam e garantir perfeito isolamento acústico de seu recinto.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será proibida abertura de comunicação interna

entre dependências de edificações destinadas a fins culturais e recreativas e edificações ou unidades residenciais vizinhas.

SECÇÃO II DAS EDIFICAÇÕES PARA CINEMAS E TEATROS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES DO CAPÍTULO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

Art. 303 - As edificações destinadas a cinemas, além das disposições deste Capítulo e as relativas a edificações em geral, deverão satisfazer às seguintes condições:

I. terem pé-direito livre mínimo, na sala de projeção, de 6,00m (seis

metros), admitida a redução para 2,20m (dois metros e vinte centímetros), sob a sobregaleria, quando houver;

II. disporem de bilheteria, na proporção de uma para cada 600(seiscentas) pessoas ou fração, com um mínimo de 2(duas), vedada a abertura de guichês para logradouro público;

III. serem dotadas de portas de entrada e saída na sala de projeção, distintas entre si;

IV. observarem afastamento mínimo entre a primeira fila da poltrona e a tela de projeção de modo que o raio visual do espectador, em relação ao ponto mais alto desta, faça, com seu plano, um ângulo não superior a 60º (sessenta graus);

V. disporem de instalação elétrica que permita a transição lenta de intensidade luminosa à obscuridade e vice-versa, no início e fim de projeção.

136

Art. 304 - A cabine de projeção deverá subordinar-se aos seguintes requisitos:

I. ser executada em material incombustível, inclusive as portas,

observado o pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);

II. dispor de área mínima de 7,00m2 (sete metros quadrados) por projetor, ou de 10,00m2 (dez metros quadrados) quando houver um só projetor;

III. comunicar-se diretamente com compartimento sanitário privativo, dispondo este de vestiário, lavatório, chuveiro e vaso sanitário;

IV. ter acesso independente da sala de projeção, vedadas quaisquer aberturas para esta, salvo os visores indispensáveis à projeção;

V. ter asseguradas iluminação e ventilação naturais; VI. dispor de instalações e equipamentos próprios para combate

auxiliar ao incêndio, dentro de modelo e especificações da autoridade pública competente.

Art. 305 - As edificações destinadas a teatros, além das disposições

deste Capítulo e as aplicáveis a edificações em geral, deverão satisfazer às seguintes condições:

I. observarem o disposto no artigo 303;

II. disporem de locais destinados a instalações de bares, bombonieres ou congêneres, com área proporcional a 1,00m2 (um metro quadrado) por grupo de 20(vinte) pessoas ou fração;

III. disporem de, pelo menos, 2(dois) camarins individuais para artistas com instalações sanitárias privativas;

IV. disporem de instalações para combate auxiliar ao incêndio.

Art. 306 - Para os bastidores deverão ser observadas as seguintes condições:

I. largura mínima de 2,00m (dois metros) para as circulações;

II. comunicação direta e fácil com o exterior da edificação.

SECÇÃO III

DAS EDIFICAÇÕES ESCOLARES

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES DO CAPÍTULO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

Art. 307 - As edificações destinadas a estabelecimentos de ensino deverão ter seus projetos elaborados a partir de programas, indicações de áreas e outras recomendações prescritas por órgãos públicos competentes.

137

SECÇÃO IV

DAS EDIFICAÇÕES PARA CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES DO CAPÍTULO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

Art. 308 - A localização e o funcionamento de circos e parques de diversões desmontáveis dependerão de vistorias e aprovação prévia do órgão competente da Prefeitura.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será obrigatória, para os efeitos previstos neste

artigo, a renovação de vistoria cada 3(três) meses. Art. 309 - Os parques de diversões de caráter permanente deverão

subordinar-se às disposições em geral e às deste Código. PARÁGRAFO ÚNICO - O funcionamento dos parques de diversões de que

trata este artigo dependerá da expedição de “habite-se” pelo órgão competente da Prefeitura.

Art. 310 - Será proibida a localização de circos e parques de

diversões:

I. com menos de 10,00m (dez metros) de recuo de qualquer logradouro classificado como via estrutural;

II. em raio de 100,00m (cem metros) de escolas, asilos ou hospitais; III. à distância inferior a 10,00m (dez metros) de qualquer edificação

vizinha.

Art. 311 - Os circos e parques de diversões deverão ser dotados de

instalações e equipamentos para combate auxiliar ao incêndio, segundo modelos e especificações da autoridade pública competente.

138

CAPÍTULO V DOS TEMPLOS RELIGIOSOS E CEMITÉRIOS

SECÇÃO I

DOS TEMPLOS RELIGIOSOS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO V DOS TEMPLOS RELIGIOSOS E CEMITÉRIOS

Art. 312 - As edificações destinadas a templos religiosos além das exigências deste Código para as edificações em geral, deverão dispor pelo menos de 1(um) conjunto sanitário para uso do público.

Art. 313 - Na construção de edifícios destinados a templos religiosos

serão respeitadas as peculiaridades de cada culto, desde que fiquem asseguradas todas as medidas de proteção, segurança e conforto do público, contidas neste Código.

SECÇÃO II DOS CEMITÉRIOS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

DO CAPÍTULO V DOS TEMPLOS RELIGIOSOS E CEMITÉRIOS

Art. 314 - A localização de cemitérios ficará a critério do órgão competente da Prefeitura que procederá a estudos para determinar sua implantação e expansão.

CAPÍTULO VI DAS GARAGENS E ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

CAPÍTULO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

Art. 315 - Nenhum projeto de construção será aprovado se nele não

estiver determinada, de acordo com as exigências constantes da presente Lei, a reserva de áreas destinadas a estacionamento e/ou guarda dos veículos.

139

Art. 316 - Para efeito de cálculo da área total destinada a garagem, estacionamento e circulação de veículos, será considerado o mínimo de 20,00m2 (vinte metros quadrados) por veículos.

• Art. 316 com nova redação e acréscimo feito pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001.

PARÁGRAFO ÚNICO - A área de circulação de veículos deverá ter a

largura mínima de 3,50m, exceto nas passagens entre partes construídas do imóvel, casos em que será permitida a largura mínima de 3,00m, desde que não atrapalhe a realização de manobra.

Art. 317 - As vagas obrigatórias serão dimensionadas da seguinte

forma:

• Art. 317 com nova redação e acréscimos feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001. • Art. 317, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. pelo menos. 20% (vinte por cento) com dimensão mínima de

2,30m x 5,00m; II. as demais, com dimensão mínima de 2,20m x 4,50m, exceto as

situadas paralelamente à circulação de veículos que deverão ter a dimensão mínima de 2,30m x 6,50m.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será definido no memorial descritivo registrado em cartório ou no contrato de aquisição da unidade quais as vagas que lhe pertence.

• Obs: Demais adequações e acréscimos com relação à licença de construção, habite-se e

coeficiente de utilização feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001, encontram-se transcritos no final desta Lei.

Art. 318 - Para as habitações unifamiliares em conjuntos

habitacionais deverão ser previstas as seguintes reservas de área para estacionamento e/ou guarda de veículos:

a) 1 (uma) vaga para cada habitação de até 150,00m2 (cento e

cinqüenta metros quadrados) de construção; b) 2 (duas) vagas para cada habitação de mais de 150,00m2 (cento e

cinqüenta metros quadrados) de construção; c) 4 (quatro) vagas para cada habitação de mais de 450,00m2

(quatrocentos e cinqüenta metros quadrados).

Art. 319 - Os edifícios de uso habitacional multifamiliar, incluindo os de função mista, deverão obedecer às seguintes normas com relação ao número de vagas para o estacionamento de automóveis, com circulação independente.

• Art.319, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) 1(uma) vaga para cada 2(duas) unidades habitacionais de área útil de até 75,00m2 (setenta e cinco metros quadrados);

140

b) 1(uma) vaga para cada unidade habitacional com área útil superior a 75,00m2 (setenta e cinco metros quadrados) e inferior ou igual a 150,00m2 (cento e cinqüenta metros quadrados);

c) 2(duas) vagas para cada unidade habitacional com área útil superior a cada 150,00m2 (cento e cinqüenta metros quadrados).

PARÁGRAFO ÚNICO - As garagens e os elementos de circulação vertical

do edifício quando, localizados em subsolo, não poderão ocupar mais de 65% da área do terreno.

Art. 320 - Nas edificações em áreas habitacionais permite-se o estacionamento na área de recuo desde que observado o mínimo de 5,00m (cinco metros) a partir da linha do gradil à testada da edificação.

• Art. 320, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. Art. 321 - Para hotéis deverão ser previstas as seguintes reservas de

área de estacionamento e/ou guarda de veículos:

a) para os hotéis localizados nas zonas central e urbana da cidade, deverá ser reservada 1(uma) vaga para cada grupo de 10(dez) quartos;

b) para os hotéis localizados nas zonas suburbana e rural da cidade, deverá ser reservada 1(uma) vaga para cada grupo de 5(cinco) quartos.

Art. 322 - Para os motéis deverá ser reservada 1(uma) vaga para cada

apartamento. Art. 323 - Para salas comerciais: lojas, restaurantes, churrascarias,

boites, e congêneres deverá ser reservada 1(uma) vaga para cada 50m2 (cinqüenta metros quadrados) de área construída.

Art. 324 - Os edifícios públicos, repartições autárquicas e

congêneres, deverão reservar 1(uma) vaga para cada 60m2 (sessenta metros quadrados) de área construída.

Art. 325 - Os supermercados deverão reservar 1(uma) vaga para cada

10m2(dez metros quadrados) de área construída. Art. 326 - Os teatros, cinemas, auditórios, museus e salões de

exposição deverão reservar 1(uma) vaga por cada 50m2(cinqüenta metros quadrados) de área construída.

Art. 327 - Os hospitais deverão reservar uma área mínima de

estacionamento ou guarda de veículos de 3,00m x 7,00m (três metros por sete metros) e mais 1(uma) vaga para cada 500m2(quinhentos metros quadrados) de área construída.

Art. 328 - As casas de saúde deverão reservar uma área mínima de

estacionamento ou guarda de veículos de 3,00m x 7,00m(três metros por sete metros) e mais 1(uma) vaga por cada 200m2(duzentos metros quadrados) de área construída.

141

Art. 329 - As clínicas deverão reservar uma área mínima de

estacionamento ou guarda de veículos de 3,00m x 7,00m (três metros por sete metros) e mais 1(uma) vaga para cada 100m2(cem metros quadrados) de área construída.

Art. 330 - As edificações industriais deverão reservar uma área

mínima de 5,00m x 7,00m (cinco metros por sete metros) e mais 1(uma) vaga por cada 200m2(duzentos metros quadrados) de área construída.

Art. 331 - As escolas, ginásios, colégios, escolas técnicas e de ensino

básico deverão reservar 1(uma) vaga por cada grupo de 50(cinqüenta) alunos. Art. 332 - As escolas preparatórias aos vestibulares (cursinhos)

deverão reservar 5(cinco) vagas por cada grupo de 50(cinqüenta) alunos. Art. 333 - As edificações destinadas aos cursos superiores deverão

reservar 10(dez) vagas por cada grupo de 50(cinqüenta) alunos. Art. 334 - A solução de casos omissos ao presente Capítulo caberá à

Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO VII DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

SECÇÃO I

DOS PASSEIOS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES DO CAPÍTULO VII DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

Art. 335 - Será obrigatória a execução de passeios em toda frente de terreno localizado em logradouro público provido de meios-fios.

PARÁGRAFO ÚNICO - A largura dos passeios será fixada pelo órgão

competente da Prefeitura, em função das especificações indicadas no Livro II deste Código.

Art. 336 - Compete à Prefeitura, através de seus órgãos técnicos fixar

o tipo de pavimentação de passeios para cada logradouro. Art. 337 - Serão obrigatoriamente deixadas ao longo dos meios-fios,

nas dimensões, forma e distância fixadas pela Prefeitura, aberturas destinadas ao plantio de árvores.

142

Art. 338 - As rampas de acesso de veículos poderão ocupar a partir do meio-fio até o máximo de 1/5 (um quinto) de largura do passeio.

PARÁGRAFO ÚNICO – Será proibida a execução de rampas ou saliência

projetada do meio-fio para o leito do logradouro ou alinhamento de gradil para o passeio.

SECÇÃO II DO ARRIMO DE TERRAS, DAS VALAS E ESCOAMENTO DE ÁGUAS

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES DO CAPÍTULO VII DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

Art. 339 - Será obrigatória a execução do arrimo de terras e sempre que o nível de um terreno seja superior ao logradouro onde se situe.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será exigida igualmente a execução do arrimo de

terra no interior de terrenos ou suas divisas, quando o exigir qualquer diferença de nível, a juízo dos órgãos técnicos da Prefeitura.

Art. 340 - Será obrigatória a execução de sarjetas ou drenos para

condução de águas pluviais ou infiltrações às respectivas redes de logradouro, de modo a evitar danos à via pública ou a terrenos vizinhos.

Art. 341 - Será exigida a canalização ou a regularização de cursos

d’água e de valas nos trechos compreendidos dentro de terrenos de particulares, devendo o projeto ser aprovado previamente pela Prefeitura.

PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que as obras de que trata este artigo

resultarem em canalização fechada, deverá ser executado em cada terreno, pelo menos, 1(um) poço de inspeção e caixa de areia, a distância não inferior a 30,00m (trinta metros) uns dos outros.

SECÇÃO III DA NUMERAÇÃO

SECÇÃO DO LIVRO III DAS OBRAS DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES DO CAPÍTULO VII DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

Art. 342 - A numeração de edificações será executada pelo critério

métrico.

143

§ 1º - Atribuir-se-á numeração partindo-se de início do logradouro pelo seu lado direito com número par, e pelo seu lado esquerdo com número ímpar, que correspondam à metragem até a metade da testada de cada imóvel.

§ 2º - A numeração atribuída ao imóvel deverá ser colocada na

fachada da edificação, porta principal, portão ou muro frontal, de modo a ser facilmente divisada.

Art. 343 - Sempre que seja autorizado loteamento novo ou houver

projeção de rua, a Prefeitura providenciará a medição da parte pré-existente para estabelecer a numeração do primeiro lote edificado.

144

L I V R O IV

DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO

145

LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 344 - Este livro estabelece as medidas administrativas a cargo do Município em matéria de higiene, ordem pública e funcionamento dos estabelecimentos comerciais e industriais, estatuindo as necessárias relações entre o poder público local e os municípios.

TÍTULO II

HIGIENE PÚBLICA

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 345 - A fiscalização sanitária abrangerá especialmente a higiene e limpeza das vias públicas, das habitações particulares e coletivas, dos estabelecimentos de diversão, de alimentação, incluindo todos os estabelecimentos onde se fabriquem ou vendam bebidas e produtos alimentícios.

Art. 346 - Em cada inspeção em que for verificada irregularidade,

apresentará o funcionário competente um relatório circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da higiene pública.

CAPÍTULO II

HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS

CAPÍTULO DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 347 - O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros públicos será executado diretamente pela Prefeitura ou por concessão.

146

Art. 348 - Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e sarjeta fronteiriços à sua residência.

Art. 349 - É proibido fazer varredura do interior dos prédios, dos

terrenos e dos veículos para a via pública, e bem assim despejar ou atirar detritos sobre o leito dos logradouros públicos.

• Art. 349, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983. Art. 350 - A ninguém é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou

dificultar o livre escoamento das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias públicas, danificando ou obstruindo tais servidões.

Art. 351 - Não é permitido comprometer, por qualquer forma, a

limpeza das águas destinadas ao consumo público ou particular. Art. 352 - Não é permitido, senão à distância de 1(um) quilômetro do

perímetro urbano, a instalação de estrumeiras ou depósitos em grande quantidade de estrume animal não beneficiado.

CAPÍTULO III HIGIENE DAS HABITAÇÕES

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 353 - Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em perfeito estado de asseio os seus quintais, pátios, prédios e terrenos.

Art. 354 - Não é permitido conservar água estagnada nos quintais ou

pátios dos prédios situados na cidade, vilas ou povoados. PARÁGRAFO ÚNICO - As providências para o escoamento das águas

estagnadas em terrenos particulares competem ao respectivo proprietário. Art. 355 - O lixo domiciliar será recolhido e movido pelo serviço de

limpeza ou concessionária autorizada. PARÁGRAFO ÚNICO - Não serão considerados como lixo domiciliar os

resíduos de fábricas e oficinas, os restos de materiais de construção, os entulhos provenientes de demolições, as palhas e outros resíduos das casas comerciais, bem como terra, folhas e galhos dos jardins e quintais particulares, ou quais deverão ser removidos à custa dos respectivos inquilinos ou proprietários.

147

CAPÍTULO IV HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 356 - A Prefeitura exercerá, em colaboração com as autoridades sanitárias do Estado, severa fiscalização sobre a produção, o comércio e o consumo de gêneros alimentícios em geral.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para os efeitos desta Legislação, consideram-se

gêneros alimentícios todas as substâncias, sólidas ou líquidas, destinadas a ser ingeridas pelo homem, excetuados os medicamentos.

Art. 357 - Não será permitida a produção, exposição ou venda de

gêneros alimentícios, falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelo funcionário encarregado da fiscalização e removidos para local destinado à sua inutilização.

PARÁGRAFO ÚNICO - A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou

estabelecimento comercial do pagamento das multas e demais penalidades que possam sofrer em virtude da infração.

Art. 358 - Nas quitandas e casas congêneres, além das disposições

gerais concernentes aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, expressos pelos órgãos públicos encarregados do saneamento público, deverão ser observadas as seguintes:

I. o estabelecimento terá, para depósito de frutas e verduras que

devam ser consumidas sem cocção, recipientes ou dispositivos de superfície impermeável e à prova de quaisquer contaminações;

II. as gaiolas para aves serão de fundo móvel, para facilitar a sua limpeza.

Art. 359 - Toda a água que tenha de servir na manipulação ou

preparo de gêneros alimentícios, desde que não provenha do abastecimento público, deve ser comprovadamente pura.

Art. 360 - O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água potável, isenta de qualquer contaminação.

Art. 361 - Não é permitido dar ao consumo carne fresca de bovino,

suínos ou caprinos que não tenham sido abatidos em matadouro sujeito à fiscalização.

148

CAPÍTULO V HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 362 - Os hotéis, restaurantes, bares, cafés, botequins e estabelecimentos congêneres deverão observar o seguinte:

I. a higienização de louça e talheres deverá fazer-se em água corrente

e fervente; II. a louça e os talheres deverão ser guardados em armários com

portas e ventilados.

TÍTULO III DOS COSTUMES

CAPÍTULO I

SOSSEGO PÚBLICO

CAPÍTULO DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 363 - Os proprietários de estabelecimentos em que se vendam bebidas alcoólicas serão responsáveis pela manutenção da ordem no recinto.

PARÁGRAFO ÚNICO - As desordens, algazarras ou barulho porventura

verificadas nos referidos estabelecimentos, sujeitarão os proprietários à multa, podendo ser cassada a licença para seu funcionamento, nas reincidências.

Art. 364 - Não é permitido perturbar o sossego público com ruídos

ou sons excessivos, evitáveis depois das 22(vinte e duas) horas. PARÁGRAFO ÚNICO - Excetuam-se das proibições deste artigo:

I. os tímpanos, sinetas ou sirenes dos veículos de Assistência Médica, Corpo de Bombeiros e Polícia, quando em serviço;

II. os apitos das rondas e guardas policiais.

Art. 365 - Nas igrejas, conventos e capelas, os sinos não poderão tocar antes das 5(cinco) e depois das 22(vinte e duas) horas.

Art. 366 - As instalações elétricas só poderão funcionar quando

tiverem dispositivos capazes de eliminar, ou pelo menos reduzir ao mínimo, as correntes parasitas, diretas ou induzidas, as oscilações de alta freqüência, chispas e ruídos prejudiciais à radio-recepção.

149

PARÁGRAFO ÚNICO - As máquinas e aparelhos que, a despeito da

aplicação de dispositivos especiais, não apresentarem diminuição sensível das perturbações, não poderão funcionar aos domingos e feriados, nem a partir das dezoito horas, nos dias úteis.

CAPÍTULO II

DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

CAPÍTULO DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 367 - Divertimentos públicos,para os efeitos deste Código, são os que se realizarem nas vias públicas ou em recintos fechados de livre acesso ao público.

Art. 368 - Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem

licença da Prefeitura. PARÁGRAFO ÚNICO - O requerimento de licença para funcionamento de

qualquer casa de diversão será instituído com a prova de terem sido satisfeitas as exigências regulamentares referentes à construção e higiene do edifício, prescrita por esta Legislação.

Art. 369 - Em todas as casas de diversões públicas serão observadas

as seguintes disposições, além das estabelecidas por esta Legislação:

I. os aparelhos destinados à renovação do ar e combate a incêndios deverão ser conservados e mantidos em perfeito funcionamento;

II. possuirão bebedouro automático de água filtrada em perfeito estado de funcionamento;

III. durante os espetáculos deverão as portas conservar-se abertas, vedadas apenas com reposteiros, cortinas ou similar.

Art. 370 - Nas casas de espetáculo de sessões consecutivas, que não

tiverem exaustores suficientes, deve, entre a saída e a entrada dos espectadores, decorrer lapso de tempo suficiente para o efeito de renovação do ar.

Art. 371 - Em todos os teatros, circos ou salas de espetáculos, serão reservados lugares destinados às autoridades municipais, encarregadas da fiscalização.

PARÁGRAFO ÚNICO - As disposições deste artigo aplicam-se inclusive às

competições esportivas para as quais se exija o pagamento de entradas. Art. 372 - A armação de circos de pano ou parques de diversões só

poderá ser permitida em locais a juízo da Prefeitura. § 1º - A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que

trata este artigo não poderá ser por prazo superior a um ano.

150

§ 2º - Ao conceder a autorização, poderá a Prefeitura estabelecer as restrições que julgar conveniente, no sentido de assegurar a ordem dos divertimentos e o sossego da vizinhança.

§ 3º - A seu juízo, poderá a Prefeitura não renovar a autorização de

um circo ou parque de diversões ou obriga-los a novas restrições ao conceder-lhe a renovação pedida.

§ 4º - Os circos e parques de diversões, embora autorizados, só

poderão ser franqueados ao público depois de vistoriados em toda as suas instalações pelas autoridades da Prefeitura.

Art. 373 - Para permitir armação de circos ou barracas em

logradouros públicos, poderá a Prefeitura exigir, se o julgar conveniente um depósito em dinheiro como garantia e suficiente para cobrir as despesas com a eventual limpeza e recomposição do logradouro.

PARÁGRAFO ÚNICO - O depósito será restituído integralmente se não

houver necessidade de limpeza especial ou reparos; em caso contrário, serão reduzidas da quantia as despesas feitas com tal serviço.

CAPÍTULO III LOCAIS DE CULTO

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 374 - Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público deverão ser conservados limpos, iluminados e arejados e obedecerem às prescrições desta Legislação.

CAPÍTULO IV TRÂNSITO PÚBLICO

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 375 - É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando exigências policiais o determinarem.

PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que houver necessidade de interromper o

trânsito, deverá ser colocada sinalização claramente visível de dia e luminosa à noite, de

151

acordo com as exigências regulamentares do órgão público encarregado do trânsito e do Código Nacional de Trânsito.

Art. 376 - Compreende-se na proibição do artigo anterior o depósito

de quaisquer materiais; inclusive de construção, nas vias públicas em geral. § 1º - Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita

diretamente no interior dos prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com o mínimo prejuízo ao trânsito, por tempo não superior a 24 (via e quatro) horas.

§ 2º - Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis

pelos materiais depositados na via pública deverão advertir os veículos, distância conveniente, dos prejuízos causados ao livre trânsito.

Art. 377 - Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito de

qualquer veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à via pública.

CAPÍTULO V MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 378 - Os animais encontrados abandonados nas ruas, praças, estradas ou caminhos públicos serão recolhidos pela Prefeitura.

Art. 379 - O animal recolhido em virtude do disposto neste capítulo

poderá ser retirado dentro do prazo de 3(três) dias, mediante pagamento da taxa de manutenção respectiva fixada pela Prefeitura.

§ 1º - Não sendo retirado o animal nesse prazo, deverá a Prefeitura

efetuar a sua venda em hasta pública, precedida da necessária publicação. § 2º - Os proprietários dos cães registrados serão notificados,

devendo retira-los em idêntico prazo. Art. 380 - Haverá, na Prefeitura, o registro de cães, que será feito

anualmente. § 1º - Para registro dos cães é obrigatória a apresentação de

comprovante de vacinação anti-rábica, que poderá ser feita às expensas da Prefeitura. Art. 381 - O proprietário de cão registrado responderá pelas perdas e

danos que o animal venha causar a terceiros.

152

Art. 382 - Não será permitida a passagem ou estacionamento de rebanhos na cidade.

Art. 383 - É proibido:

I. manter aviários no perímetro urbano, para fins de exploração comercial;

II. criação ou engorda, no perímetro urbano, de qualquer espécie de gado;

III. criação ou engorda de porcos no perímetro urbano.

CAPÍTULO VI VIAS PÚBLICAS

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 384 - Poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros públicos, para comícios políticos, festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular, desde que sejam observadas as condições seguintes:

I. serem aprovadas quanto à sua localização, pela Prefeitura,

mediante solicitação dos interessados; II. não perturbarem o trânsito público;

III. não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta dos responsáveis pelas festividades os estragos por acaso verificados;

IV. serem removidos num prazo máximo a ser fixado pela Prefeitura a contar do encerramento dos festejos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Uma vez findo o prazo estabelecido no item IV, a

Prefeitura promoverá a remoção do coreto ou palanque, cobrando ao responsável as despesas de remoção, dando ao material removido o destino que entender.

Art. 385 - O ajardinamento e a arborização das praças e vias públicas

serão atribuições exclusivas da Prefeitura. PARÁGRAFO ÚNICO - Nos logradouros abertos por particulares, com

licença da Prefeitura, é facultado aos interessados promover e custear a respectiva arborização.

Art. 386 - É proibido cortar, derrubar ou sacrificar as árvores da

arborização pública, sem consentimento expresso da Prefeitura. Art. 387 - Nas árvores dos logradouros públicos não será permitida a

colocação de cartazes e anúncios, nem a fixação de cabos ou fios.

153

Art. 388 - Os postes telegráficos, de iluminação e força, as caixas postais, os avisadores de incêndio e de polícia, as balanças para pesagem de veículos, só poderão ser colocados nos logradouros públicos mediante autorização da Prefeitura, que indicará as posições convenientes e as condições da respectiva instalação.

Art. 389 - As colunas ou suportes de anúncios e cartazes, as caixas

de papéis usados, os bancos ou os abrigos de logradouros públicos somente poderão ser instalados mediante licença prévia da Prefeitura.

Art. 390 - Os toldos de lona, plástico, alumínio ou de material

similar serão permitidos na frente das edificações de destinação não residencial, desde que satisfeitas as seguintes condições:

I. terem balanço que não exceda a largura do passeio;

II. não terem seus elementos abaixo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de altura em relação ao nível do passeio;

III. não prejudicarem arborização e iluminação e não ocultarem placas ou nomenclatura de logradouros e sinalização de trânsito;

IV. serem de fácil remoção.

Art. 391 - As bancas para venda de jornais e revistas poderão ser permitidas nos logradouros públicos, desde que satisfaçam às seguintes condições:

I. terem sua localização autorizada pela Prefeitura;

II. apresentarem bom aspecto quanto a sua construção; III. não perturbarem o trânsito público; IV. serem de fácil remoção.

Art. 392 - Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos

somente poderão ser colocados nos logradouros públicos a juízo da Prefeitura.

CAPÍTULO VII

INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS

CAPÍTULO DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 393 - No interesse público, a Prefeitura fiscalizará a fabricação, o comércio, o transporte e o emprego de inflamáveis.

Art. 394 - São considerados inflamáveis:

I. o fósforo e os materiais fosforados; II. a gasolina e demais derivados do petróleo;

III. os éteres, álcoois, o aguardente e os óleos em geral; IV. os carburetos, o alcatrão e as matérias betuminosas líquidas;

154

V. toda e qualquer outra substância, cuja inflamabilidade seja cientificamente comprovada e que possa ameaçar a segurança pública.

Art. 395 - Consideram-se explosivos:

I. os fogos de artifícios; II. a nitroglicerina e seus compostos e derivados;

III. a pólvora e o algodão-pólvora; IV. as espoletas e os estopins; V. os fulminatos, cloratos, formiatos e congêneres;

VI. os cartuchos de guerra, caça e minas; VII. toda e qualquer outra substância de capacidade explosiva

comprovada que possa ameaçar a segurança pública.

Art. 396 - É absolutamente proibido:

I. fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Prefeitura;

II. manter depósitos de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender às exigências legais, quanto à construção e segurança;

III. depositar ou conservar nas vias públicas, mesmo provisoriamente, inflamáveis ou explosivos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Aos varejistas é permitido conservar, em cômodos

apropriados e aprovados pela Prefeitura, a quantidade fixada pela Municipalidade na respectiva licença de material inflamável e explosivos.

Art. 397 - Não será permitido o transporte de explosivos ou

inflamáveis sem as precauções devidas. § 1º - Não poderão ser transportados simultaneamente no mesmo

veículos, explosivos e inflamáveis. § 2º - Os veículos que transportarem explosivos ou inflamáveis não

poderão conduzir outras pessoas além do motorista e ajudantes. Art. 398 - É expressamente proibido:

I. queimar fogos de artifício, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos, nos logradouros públicos;

II. soltar balões em toda a extensão do Município; III. fazer fogueiras nos logradouros públicos; IV. utilizar, sem autorização das autoridades competentes, armas de

fogo dentro do perímetro urbano do Município.

§ 1º - A proibição de que tratam os itens I, II e III poderá ser suspensa mediante licença da Prefeitura, em dias de regozijo público ou festividades religiosas ou de caráter tradicional.

155

§ 2º - Os casos previstos no § 1º serão regulamentados pela Prefeitura que poderá inclusive estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar necessárias ao interesse da segurança pública.

CAPÍTULO VIII

QUEIMADAS E CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS

CAPÍTULO DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 399 - A ninguém é permitido atear fogo em roçados, palhadas ou matos que limitem com terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:

I. mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de

12(doze) horas, marcando dia, hora e lugar para lançamento do fogo;

II. notificar por escrito a Prefeitura Municipal.

Art. 400 - A ninguém é permitido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras ou campos alheios.

PARÁGRAFO ÚNICO - Salvo acordo entre os interessados, é proibido

queimar campos de criação em comum. Art. 401 - A derrubada de mata dependerá de licença da autoridade. § 1º - A Prefeitura só concederá licença, quando o terreno se destinar

a construção ou plantio pelo proprietário. § 2º - A licença será negada se a mata for considerada de utilidade

pública.

CAPÍTULO IX EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E

DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO

CAPÍTULO DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 402 - A exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e depósitos de areia e de saibro depende de licença da Prefeitura, que a concederá observados os preceitos desta Legislação.

Art. 403 - A licença será processada mediante apresentação de

requerimento assinado pelo proprietário de solo ou pelo explorador e instruído de acordo com este artigo.

156

§ 1º - Do requerimento deverão constar as seguintes indicações:

a) nome e residência do proprietário do terreno; b) nome e residência do explorador, se este não for o proprietário; c) localização precisa de entrada do terreno; d) declaração do processo de exploração e da qualidade do

explosivo a ser empregado, se for o caso; e) indicador do local e características do depósito de explosivos (se

houver).

§ 2º - O requerimento de licença deverá ser instruído com os seguintes documentos:

a) prova de propriedade do terreno; b) autorização para a exploração passada pelo proprietário em

cartório, no caso de não ser ele o explorador; c) planta de situação, com indicação do relevo do solo por meio de

curvas de nível, contendo a delimitação exata da área a ser explorada com a localização das respectivas instalações e indicando as construções, logradouros, os mananciais e cursos d’água situados em toda a faixa de largura de 100 metros em torno da área a ser explorada;

d) perfis do terreno em três vias.

§ 3º - No caso de se tratar de exploração de pequeno porte, poderão ser dispensados, a critério da Prefeitura, os documentos indicados nas alíneas “c” e “d” do parágrafo anterior.

Art. 404 - As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo. Art. 405 - Ao conceder as licenças, a Prefeitura poderá fazer as

restrições que julgar convenientes em defesa da segurança pública. Art. 406 - Os pedidos de prorrogação de licença para a continuação

da exploração serão feitos por meio de requerimento e instruídos com os documentos de licença anteriormente concedida.

Art. 407 - Não será permitida a exploração de pedreiras no perímetro

urbano. Art. 408 - A exploração de pedreiras a fogo fica sujeita a seguintes

condições:

I. declaração expressa da qualidade do explosivo a empregar; II. intervalo mínimo de trinta minutos entre cada série de explosões;

III. toque por três vezes, com intervalos de dois minutos de uma sineta e o aviso em brado prolongado, dando sinal de fogo.

157

Art. 409 - A Prefeitura poderá, a qualquer tempo, determinar a execução de obras no recinto da exploração de pedreiras ou cascalheiras, com o intuito de proteger propriedades particulares ou públicas ou evitar a obstrução das galerias de águas.

Art. 410 - É proibida a extração de areia em todos os cursos de água

do Município:

I. a jusante do local em que recebem contribuições de esgotos; II. quando modifiquem o leito ou as margens dos rios;

III. quando possibilitem a formação de locais que causem por qualquer forma a estagnação das águas;

IV. quando de algum modo possam oferecer perigos a pontes, muralhas ou qualquer obra construída nas margens ou sobre os leitos dos rios.

CAPÍTULO X MUROS, CERCAS E PASSEIOS

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 411 - Os proprietários de terrenos não edificados em logradouros providos de pavimentação são obrigados a mura-los ou cerca-los nos alinhamento, dentro dos prazos fixados pela Prefeitura.

Art. 412 - Serão comuns os muros e cercas divisórias entre

propriedades, devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrer em partes iguais para as despesas de sua construção e conservação, na forma do Código Civil.

§ 1º - A conservação de muros e cercas vivas e a recomposição dos

danos que por acaso sofrerem, serão incumbidas ao proprietário do respectivo terreno. § 2º - A inexecução do trabalho de conservação, ou o perecimento de

muros ou cercas vivas, determinará a execução direta pela Prefeitura dos trabalhos indispensáveis à sua recomposição a expensas do proprietário, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Art. 413 - Os proprietários de terrenos localizados em logradouros

públicos providos de meios-fios são responsáveis pela conservação dos passeios e pela arborização existente em toda faixa correspondente ao terreno a que sirva.

PARÁGRAFO ÚNICO -A inexecução de passeios ou perecimento dos

existentes importará na realização das obras necessárias diretamente pela Prefeitura, que cobrará as despesas do proprietário, sem prejuízo da aplicação das penalidades.

158

CAPÍTULO XI

ANÚNCIOS E CARTAZES

CAPÍTULO DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 414 - A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, bem como nos lugares de acesso comum, depende de licença da Prefeitura.

§ 1º - Incluem-se na obrigatoriedade deste artigo todos os cartazes,

letreiros, programas, quadros, painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e mostruários, luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos, distribuídos, afixados ou pintados em paredes, muros, tapumes veículos ou calçadas.

§ 2º - Incluem-se ainda na obrigatoriedade deste artigo, os anúncios

que, embora apostos em terrenos ou próprios de domínio privado, forem visíveis dos lugares públicos.

Art. 415 - É proibida a colocação de cartazes de propaganda e

anúncios publicitários, colados ou pintados, em muros, fachadas, postes de sinalização e iluminação.

Art. 416 - A propaganda falada em lugares públicos, por meio de

ampliadores de voz, alto-falantes e propagandistas, assim como feita por meio do cinema ambulante, ainda que mudo, está igualmente sujeita à prévia licença e ao pagamento da taxa respectiva.

Art. 417 - Os pedidos de licença para a publicidade ou propaganda

por meio de cartazes ou anúncios deverão mencionar:

I. a indicação dos locais em que serão colocados ou distribuídos os cartazes ou anúncios;

II. a natureza do material de confecção; III. as dimensões; IV. as inscrições e o texto; V. as cores empregadas.

Art. 418 - Tratando-se de anúncios luminosos, os pedidos deverão

ainda indicar o sistema de iluminação a ser adotado. Art. 419 - Os anúncios encontrados sem que os responsáveis tenham

satisfeito as formalidades deste Capítulo, poderão ser apreendidos e retirados pela Prefeitura, até a satisfação daquelas formalidades, além do pagamento da multa prevista nesta lei.

159

TÍTULO IV

DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS

CAPÍTULO I INDÚSTRIAS E COMÉRCIO LOCALIZADO

CAPÍTULO DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO IV DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

INDUSTRIAIS E COMERCIAIS

Art. 420 - Nenhum estabelecimento comercial ou industrial poderá funcionar no Município sem prévia licença da Prefeitura, concedida a requerimento dos interessados e mediante pagamento dos tributos devidos e que sejam atendidas as prescrições da presente Legislação.

PARÁGRAFO ÚNICO - O requerimento deverá especificar com clareza:

I. o ramo do comércio ou da indústria, segundo o modelo de classificação do IBGE;

II. o montante do capital investido; III. o local em que o requerente pretende exercer sua atividade,

compreendendo número, nome da rua e bairro ou setor; IV. a área que pretende utilizar especificamente para a atividade

requerida.

Art. 421 - A licença para o funcionamento de açougues, padarias, confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros estabelecimentos congêneres, será sempre precedida de exame no local e de aprovação por autoridade sanitária competente.

Art. 422 - Para efeito de fiscalização, o proprietário do

estabelecimento licenciado colocará o alvará de localização em lugar visível e o exibirá à autoridade competente sempre que esta o exigir.

Art. 423 - Para mudança de local de estabelecimento comercial ou

industrial deverá ser solicitada a necessária permissão à Prefeitura, que verificará se o novo local satisfaz às condições exigidas.

160

CAPÍTULO II COMÉRCIO AMBULANTE

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO IV DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

INDUSTRIAIS E COMERCIAIS

Art. 424 - O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença especial, que será concedida de conformidade com as prescrições da legislação fiscal do Município e do que preceitua a esta Legislação.

Art. 425 - Da licença concedida deverão constar os seguintes

elementos essenciais, além de outros que forem estabelecidos:

I. número de inscrição; II. residência do comerciante ou responsável;

III. nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade, se for o caso, funciona o comércio ambulante.

PARÁGRAFO ÚNICO - O vendedor ambulante não licenciado para o

exercício ou período em que esteja exercendo a atividade, ficará sujeito à apreensão da mercadoria encontrada em seu poder.

Art. 426 - É proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa,

impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou outros logradouros.

CAPÍTULO III HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

CAPÍTULO

DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO DO TÍTULO IV DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

INDUSTRIAIS E COMERCIAIS

Art. 427 - A abertura e o fechamento dos estabelecimentos industriais e comerciais no Município obedecerão ao horário e aos preceitos da legislação federal que regula o contrato de duração e as condições do trabalho.

Art. 428 - A Prefeitura Municipal poderá, mediante solicitação das

classes interessadas e por motivo de conveniência pública, prorrogar e alterar o horário dos estabelecimentos comerciais e industriais, bem como fixar seu funcionamento em horários especiais.

PARÁGRAFO ÚNICO - A Prefeitura dará conhecimento público na relação

dos estabelecimentos que terão horários especiais, indicando o período de funcionamento bem como os prazos de validade da referida autorização.

161

Art. 429 - As farmácias, quando fechadas, deverão afixar à porta uma placa com a indicação dos estabelecimentos análogos que estiverem de plantão.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os plantões e esquemas de rodízios serão

determinados pela Prefeitura Municipal.

162

L I V R O V

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

163

LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO

DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 430 - Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições desta Legislação ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados pela Prefeitura.

Art. 431 - Será considerado infrator todo aquele que cometer,

mandar, constranger ou auxiliar alguém a praticar infração e ainda os encarregados da execução das leis, que, tendo conhecimento de infração, deixarem de autuar o infrator.

Art. 432 - A infração a qualquer dos dispositivos desta Legislação

fica sujeita à penalidade: § 1º - Quando o infrator for o profissional responsável por projeto ou

pela execução de serviços e obras de que trata esta Legislação, poderão ser aplicáveis as seguintes penalidades:

a) advertência; b) suspensão; c) exclusão do registro de profissional legalmente habilitado no

órgão competente da Prefeitura; d) cassação da licença de execução dos serviços e obras; e) multa; f) embargo dos serviços e obras.

§ 2º - A Prefeitura representará, no Conselho Regional de

Engenharia e Arquitetura da região, contra o profissional, que no exercício de suas atividades profissionais, violar dispositivos desta lei e da legislação federal em vigor referente à matéria.

§ 3º - Quando se verificar irregularidade em projeto ou na execução

de serviços e obras que resultem em advertência, multa, suspensão ou exclusão para o profissional, idêntica penalidade será imposta à firma a que pertença o profissional e que tenha com ele responsabilidade solidária.

§ 4º - Quando o infrator for a firma responsável pelo projeto e pela

execução de serviços e obras, as penalidades aplicáveis serão iguais às especificações nas alíneas do parágrafo 1º do presente artigo.

164

§ 5º - As penalidades especificadas nas alíneas do parágrafo 1º do

presente artigo são extensivas às infrações cometidas por administrador ou contratante de serviços e obras públicas ou de instituições oficiais.

§ 6º - Quando o infrator for proprietário dos serviços e obras, as

penalidades aplicáveis serão as seguintes:

a) advertência; b) cassação da licença de execução dos serviços e obras; c) multa; d) embargo dos serviços e obras.

§ 7º - As penalidades especificadas nas alíneas do parágrafo anterior

são aplicadas, igualmente, nos casos de infrações na execução de serviços e obras pertencentes a empresas concessionárias de serviços públicos federais, estaduais e municipais.

§ 8º - A penalidade, referente a todo aquele que cometer infração às

prescrições referentes ao Livro IV – desta Legislação, serão as seguintes:

a) cassação de licença; b) multa.

§ 9º - Se o proprietário ou grupo de proprietários de imóveis situados

em áreas de Preservação Rigorosa não realizar as obras de conservação ou restauração necessárias à salvaguarda e valorização do conjunto, a Autoridade Municipal pode intimá-lo dentro de prazo conveniente. Expirado o período, se as obras não tiverem sido realizadas, o Município poderá realiza-las e cobrar judicialmente os custos. A não liquidação do débito implicará na desapropriação do imóvel, ou imóveis, deduzido o custo das obras e valorização sofrida pelo mesmo.

Art. 433 - Não são diretamente puníveis das penas definidas no § 8º

do artigo anterior:

I. os incapazes na forma da Lei; II. os que forem coagidos a cometer a infração.

Art. 434 - Sempre que a infração for praticada por qualquer dos

agentes a que se refere o artigo anterior, a pena recairá:

I. sobre os pais, tutores ou pessoa sob cuja guarda estiver o infrator incapaz;

II. sobre aquele que der causa à contravenção forçada.

Art. 435 - O profissional e a firma suspensa ou excluídos do registro de profissionais e firmas legalmente habilitadas, não poderão apresentar projetos para aprovação, iniciar serviços e obras nem prosseguir nos que estiverem executando, enquanto não terminar o prazo da suspensão ou exclusão.

165

CAPÍTULO II

AUTOS DE INFRAÇÃO

CAPÍTULO DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 436 - Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade municipal apura a violação das disposições desta Legislação e de outras leis, decretos e regulamentos do Município.

Art. 437 - São autoridades para lavrar o auto de infração os fiscais,

ou outros funcionários para isso designados oficialmente pelo Prefeito. Art. 438 - Verificada a infração a qualquer dispositivo desta lei, será

lavrado imediatamente, pelo servidor público competente, o respectivo auto, de modelo oficial, que conterá, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

I. dia, mês, ano, hora e lugar em que foi lavrado;

II. nome do infrator, profissão, idade, estado civil, residência, estabelecimento ou escritório;

III. descrição sucinta do fato determinante da infração e de pormenores que possam servir de atenuante ou de agravante;

IV. dispositivo infringido; V. assinatura de quem o lavrou;

VI. assinatura do infrator.

§ 1º - Se o infrator recusar assinar o auto de infração, tal fato deverá ser averbado no texto, pela autoridade que o lavrou.

§ 2º - A lavratura do auto de infração independe de testemunhas, e o

servidor público municipal que o lavrou assume inteira responsabilidade por ela, sendo passível de penalidade, por falta grave, em caso de erros ou excessos.

§ 3º - O infrator terá o prazo de 15(quinze) dias, a partir da data da

intimação do auto de infração, para apresentar defesa, através de requerimento dirigido ao Prefeito Municipal.

Art. 439 - É da competência do Prefeito a confirmação dos autos de

infração e o arbitramento das penalidades. PARÁGRAFO ÚNICO - Julgadas procedentes, as penalidades serão

incorporadas ao historio do infrator. Art. 440 - A aplicação de penalidades, referidas nesta lei, não isenta

o infrator das demais penalidades que lhe forem aplicáveis pelos mesmos motivos e previstas na legislação federal ou estadual, nem da obrigação de reparar os danos resultantes da infração.

166

CAPÍTULO III DA ADVERTÊNCIA

CAPÍTULO

DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 441 - A penalidade de advertência será aplicada ao profissional responsável por projeto ou execução de serviços e obras nos seguintes casos:

I. quando modificar obra em desacordo com projeto aprovado, sem

encaminhar a modificação para aprovação pela Prefeitura; II. quando iniciar ou executar serviços e obras sem a necessária

licença, ainda que de acordo com os dispositivos desta lei; III. quando for multado mais de uma vez durante a execução dos

mesmos serviços e obras; IV. quando, em um mesmo ano, for multado mais de (três) vezes por

infração durante a execução de serviços e obras distintas.

PARÁGRAFO ÚNICO - A penalidade de advertência é aplicável, também, a firmas ou a proprietários que infringirem quaisquer dos itens do presente artigo.

CAPÍTULO IV DA SUSPENSÃO

CAPÍTULO

DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 442 - A penalidade de suspensão será aplicada ao profissional responsável por projeto ou execução de serviços e obras nos seguintes casos:

I. quando sofrer, em um mesmo ano, 4 (quatro) advertências;

II. quando modificar projeto de serviços e obras aprovados, introduzindo alterações contrárias a dispositivos desta lei;

III. quando iniciar ou executar serviços e obras sem a necessária licença e em desacordo com as prescrições desta lei;

IV. quando, em face de sindicância, for constatado ter ser responsabilizado pela execução de serviços e obras, entregando-os a terceiros sem a devida habilitação;

V. quando, através de sindicância, for apurado ter assinado projeto de serviços e obras como seu autor, sem o ser, ou que como autor de projeto de serviços e obras, falseou dimensões, a fim de burlar dispositivos desta lei;

167

VI. quando, mediante sindicância, for apurado ter executado serviços e obras em discordância com obras em discordância com o projeto aprovado.

§ 1º - A penalidade de suspensão é aplicável, também, às firmas ou a

proprietários que infringirem quaisquer dos itens do presente artigo. § 2º - A suspensão poderá variar de 2(dois) a 24(vinte e quatro)

meses. § 3º - Para as penalidades previstas nos itens V e VI, a suspensão

não, poderá ser inferior a 12(doze) meses. § 4º - No caso de reincidência, nos mesmos serviços e obras o

período de suspensão será aplicado em dobro.

CAPÍTULO V DA EXCLUSÃO DE PROFISSIONAL OU FIRMAS

CAPÍTULO

DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 443 - A penalidade de exclusão de profissional ou firma do registro de profissionais e firma legalmente habilitados, existente na Prefeitura, será aplicada no caso de cometerem graves erros técnicos ou imperícias na execução de serviços e obras, comprovadas mediante sindicância procedida pela Prefeitura.

CAPÍTULO VI DA CASSAÇÃO DA LICENÇA DE EXECUÇÃO DOS

SERVIÇOS E OBRAS

CAPÍTULO

DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 444 - A penalidade de cassação da licença de execução de serviços e obras será aplicada nos seguintes casos:

I. quando for modificado projeto aprovado pela Prefeitura sem

solicitação de aprovação das modificações que forem consideradas necessárias, através de projeto modificativo;

II. quando forem executados serviços e obras em desacordo com os dispositivos desta Legislação.

168

CAPÍTULO VII

CASSAÇÃO DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E CONGÊNERES

CAPÍTULO

DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 445 - A licença para funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e congêneres poderá ser cassada quando o infrator for reincidente nas prescrições do Título II – Capítulo IV e Capítulo V do Livro III.

Art. 446 - A licença de localização poderá ser cassada: VI. quando se tratar de negócio diferente do requerido;

VII. como medida preventiva, a bem da higiene e da segurança pública; VIII. se o licenciado se negar a exibir o alvará de localização à

autoridade competente, quando solicitado a faze-lo; IX. por solicitação de autoridade competente, provados os motivos que

fundamentarem a solicitação.

§ 1º - Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado.

§ 2º - Poderá ser igualmente fechado todo estabelecimento que

exercer atividades sem a necessária licença, expedida em conformidade com o que preceitua a Legislação.

CAPÍTULO VIII DAS MULTAS

CAPÍTULO

DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 447 - Julgada improcedente a defesa apresentada pelo infrator ou não sendo esta apresentada no prazo fixado, será imposta multa correspondente à infração, sendo o infrator intimado a recolhe-la dentro do prazo de 5(cinco) dias.

PARÁGRAFO ÚNICO - As multas serão impostas em grau mínimo, médio

e máximo, considerando-se, para gradua-las, a maior ou menor gravidade da infração, as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes e os antecedentes do infrator a respeito dos dispositivos desta lei.

Art. 448 - As multas aplicáveis a profissional ou firma responsável

por projeto ou pela execução de serviços e obras são as seguintes:

169

I. 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo por falsear cálculos do projeto e elementos de memoriais justificativos ou por viciar projeto aprovado, introduzindo-lhe alterações de qualquer espécie;

II. 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo por assumir responsabilidade da execução de um serviço ou obra e entrega-lo a terceiros sem a devida habilitação técnica.

Art. 449 - As multas aplicáveis simultaneamente a profissional ou

firma responsável por projeto ou pela execução de obras e a proprietário serão as seguintes:

I. 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo pela execução

de serviços e obras sem licença ou em desacordo com o projeto aprovado ou qualquer dispositivo desta lei;

II. 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo pelo não cumprimento de intimação em virtude de vistoria ou determinações fixadas no laudo de vistoria.

Art. 450 - As multas aplicáveis a todo infrator às prescrições do livro

IV serão equivalentes a 50% (cinqüenta por cento) do valor do salário mínimo da região.

Art. 451 - Quando as multas forem impostas de forma regular e

através de meios hábeis, e quando o infrator se recusar a pagá-las nos prazos legais, esses débitos serão judicialmente executados.

Art. 452 - As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas em

dívida ativa. Art. 453 - Quando em débito de multa, nenhum infrator poderá

receber quaisquer quantias ou créditos que tiver com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, nem transacionar a qualquer título com a Administração Municipal.

Art. 454 - Nas reincidências, as multas serão aplicadas em dobro. PARÁGRAFO ÚNICO - Considera-se reincidência a repetição de infração

de um mesmo dispositivo desta lei pela mesma pessoa física ou jurídica, depois de passado e julgado, administrativamente, a decisão condenatória, referente à infração anterior.

Art. 455 - Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos

legais serão atualizados, nos seus valores monetários, na base dos coeficientes de correção monetária fixados periodicamente em Resolução do Conselho Nacional de Economia, em conformidade com as disposições da Legislação Federal.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nos cálculos de atualização dos valores monetários

dos débitos decorrentes de multas, a que se refere o presente artigo, serão aplicados os

170

coeficientes de correção monetária que estiverem em vigor na data de liquidação das importâncias devidas.

Art. 456 - As penalidades a que se refere esta Legislação não isentam

o infrator da obrigação de reparar o dano resultante da infração, na forma do Código Civil.

Art. 457 - Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do

cumprimento da exigência que a tiver determinado.

CAPÍTULO IX DO EMBARGO

CAPÍTULO

DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 458 - O embargo poderá ser aplicado nos seguintes casos:

I. quando estiver executado qualquer serviço e obra sem licença da Prefeitura ou em desacordo com as prescrições desta Legislação;

II. quando não for atendida intimação da Prefeitura referente ao cumprimento de dispositivos desta lei.

§ 1º - Além da notificação do embargo, deverá ser feita a fixação de

edital. § 2º - As atividades que forem embargadas deverão ser

imediatamente paralisadas. § 3º - Para assegurar a paralisação das atividades embargadas, a

Prefeitura poderá, se for o caso, valer-se de manda judicial, mediante ação cominatória. § 4º - O embargo só será levantado após o cumprimento das

exigências que o motivaram e mediante requerimento do interessado ao Prefeito, acompanhado dos respectivos comprovantes do pagamento das multas devidas.

§ 5º - Se a atividade embargada não for legalizável, só poderá

verificar-se o levantamento do embargo após a correção ou eliminação do que estiver em desacordo com os dispositivos desta lei.

Art. 459 - É facultado ao proprietário dos serviços ou obra

embargada, por força de penalidade aplicada ao profissional ou firma responsável, solicitar, através de requerimento ao Prefeito, a substituição do profissional ou firma.

§ 1º - Quando se verificar a substituição do profissional ou de firma a

que se refere o artigo anterior, à Prefeitura só reconhecerá o novo responsável após comunicação oficial do proprietário e do novo profissional.

171

§ 2º - O prosseguimento dos serviços e obras não poderá realizar-se

sem serem previamente sanadas, se for o caso, as irregularidades que tiverem dado motivo à suspensão ou exclusão do profissional ou firma.

CAPÍTULO X DA APREENSÃO

CAPÍTULO

DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 460 - Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida ao depósito da Prefeitura; quando a isto não se prestar a coisa ou quando a apreensão se realizar fora da cidade, poderá ser depositada em mãos de terceiros, ou do próprio detentor, observadas as formalidades legais.

PARÁGRAFO ÚNICO - A devolução da coisa apreendida só se fará depois

de pagas as multas que tiverem sido aplicadas e de indenizada a Prefeitura das despesas que tiverem sido feitas com a apreensão, o transporte e o depósito.

Art. 461 - No caso de não ser reclamado e retirado dentro de 60

(sessenta) dias, o material apreendido será vendido em hasta pública pela Prefeitura, sendo aplicada a importância apurado na indenização das multas e despesas de que trata o artigo anterior e entregue saldo ao proprietário, mediante requerimento devidamente instruído e processado.

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 462 - Ao Prefeito e, em geral, aos funcionários municipais, incumbe velar pela observância dos Preceitos desta Legislação.

Art. 463 - Os casos omissos ou de caráter especial serão decididos

pelo Prefeito deste Município. Art. 464 - Esta Legislação entrará em vigor na data de sua

publicação, revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito, 20 de novembro de 1980. GERALDO JOSÉ DE ALMEIDA MELO PREFEITO

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ACRÉSCIMOS E ADEQUAÇÕES

LEI Nº 122 - de 23 de outubro de 2001 (transcrita em parte) (Modifica os dispositivos da Lei Municipal nº 165/80 que menciona, no que se refere à licença de construção, habite-se e coeficiente de utilização, e dá outras providências correlatas)

Art. 1º - ......................... Art. 2º - Nas obras licenciadas antes da vigência da presente Lei, a

concessão do "habite-se" será feita mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I. sondagem geotécnica com o mínimo de 02 (dois) furos de 8m (oito metros) de profundidade;

II. anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável técnico pelo cálculo estrutural registrada no CREA-PE;

III. declaração do responsável técnico de que executou a obra rigorosamente conforme os projetos referenciados no §1º do Art. 57 da Lei Municipal nº 165/80, com as modificações desta Lei;

IV. aprovação das modificações do projeto, caso tenha havido alteração durante a execução da obra.

Art. 3º - Havendo comunicação de ocorrência ou suspeita de vir a

ocorrer sinistro, a Secretaria Municipal de Planejamento requisitará do construtor e do responsável técnico pela obra:

I. quando licenciada antes da vigência desta Lei:

i) a apresentação do projeto de cálculo estrutural; j) a demonstração de detalhes e memoriais justificativos das

obras de proteção ou contenção de terra, em se tratando de obra em terreno de encosta;

k) apresentação de laudo pericial de análise físico-química da água do subsolo, quando atingido o nível da fundação, com diagnóstico sobre existência ou não de agressão aos materiais empregados;

II. quando licenciada antes da vigência desta Lei:

a) as mesmas exigências do inciso anterior; e b) a documentação descrita no §2º do Art. 91 da Lei

Municipal nº 165/80, com as modificações desta Lei.

Art. 4º - São responsabilidade e encargo:

I. petição em que conste com toda a clareza:

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a) solicitar licença para realizar qualquer tipo de reforma no

imóvel, anexando anotação de responsabilidade técnica (ART) registrada no CREA-PE, firmada pelo responsável pela execução da reforma ou serviço;

b) conservar as edificações e instalações em condições de utilização e funcionamento;

c) responder perante o município e terceiros por danos e prejuízos causados em função do estado e manutenção de edificações e instalações;

II. do construtor e/ou do responsável técnico, conforme o caso:

a) quando a falhas de solidez e segurança da edificação, pelo

prazo de 5(cinco) anos a partir da entrega da obra, na forma do Art. 1.245 do Código Civil;

b) quanto a vícios ou defeitos aparentes ou de fácil constatação, que prescreverá no prazo de 90 (noventa) dias a partir da entrega do imóvel, se houver relação de consumo, ou no ato da entrega, se não houver relação de consumo;

c) quanto a vícios ou defeitos não aparentes ou redibitórios pelo prazo de 6 (seis) meses, quando não forem de solidez e segurança da edificação;

III. dos condomínios verticais, condomínios e síndicos, conforme o

caso:

a) executar serviços de manutenção das áreas comuns do prédio, principalmente fachadas e áreas impermeabilizadas;

b) promover, a cada 03 (três) anos, após os primeiros 05 (cinco) anos da instalação do condomínio, a vistoria preventiva do imóvel por intermédio de engenheiro ou empresa legalmente habilitada, que deverá apresentar, no prazo de 60 (sessenta) dias, além da correspondente anotação de responsabilidade técnica (ART), laudo com diagnóstico e indicação de medidas técnicas de correção, se constatada a existência de fissuras, trincas ou outros indícios de qualquer comprometimento da solidez e segurança do imóvel;

c) apresentar aos órgãos competentes, quando for solicitado, e á assembléia do condomínio, no prazo de 10 (dez) dias do recebimento, o laudo mencionado na alínea anterior, para adoção das medidas cabíveis;

d) iniciar, no prazo de até 30 (trinta) dias após as decisões da assembléia condominial, as medidas saneadoras indicadas no laudo, quando as constatações não indicarem urgência maior;

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e) instruir o laudo da vistoria mencionada na alínea "b" com relatório fotográfico;

f) realizar a manutenção do sistema final de esgoto de acordo com as normas da CPRH, atualmente fixada a cada 300 (trezentos) dias;

g) realizar limpeza das caixas d'água a cada 06 (seis) meses, por intermédio de empresa especializada, com análise da água, cujo laudo deverá ser fixado em local visível para conhecimento dos condôminos.

Art. 5º - Os coeficientes de utilização para cálculo da área de

construção computável das categorias de uso nas zonas indicadas passam a ser os seguintes:

I. coeficiente de utilização: 3,50, para as construções localizadas a

partir da margem Leste da Avenida Bernardo Vieira de Melo e, em diante, no sentido Oeste-Leste da mesma margem Leste; e 4,00, a partir da margem Oeste da mesma Avenida e, em diante, no sentido Leste-Oeste:

a) exclusivamente para a categoria de uso R2 (residencial

multifamiliar), assim classificada pelo Art. 8º da Lei Municipal nº 165/80 e conforme modificação introduzida pelo Art. 2º da Lei Municipal nº 256/96, das zonas urbanas identificadas pelo Art. 11 da referida Lei como Z1.03 e Z1.04;

b) exclusivamente para as categorias de uso R2 (residencial multifamiliar); C2 (comercial varejista de grande porte ou atacadista de pequeno porte); S2 (serviços diversificados e/ou de grande porte); S3E (serviços especiais de grande porte: educação e assistência social); S3S (serviços especiais de grande porte: saúde); RM2 (residencial multifamiliar com comércio ou serviço ou indústria) e CS2 (uso misto diversificado), assim classificadas pelo Art. 8º da Lei Municipal nº 165/80 e conforme modificação introduzida pelo Art. 2º da Lei Municipal nº 256/96, da zona urbana identificada pelo Art. 11 da referida Lei como Z2-03;

II. coeficiente de utilização: 4,00, para as construções localizadas a

partir da margem Leste da Avenida Bernardo Vieira de Melo e, em diante, no sentido Oeste-Leste; e 5,00, na margem Oeste da mesma Avenida e, em diante, no sentido Leste-Oeste:

a) exclusivamente para as categorias de uso S4H (apart-

hotel), assim classificadas pelo Art. 8º da Lei Municipal nº 165/80 e conforme modificação introduzida pelo Art. 2º da Lei Municipal nº 256/96, das zonas urbanas identificadas pelo Art. 11 da referida Lei como Z1-03, Z1-04 e Z2-03.

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: : : Art. 9º - Revogam-se as disposições em contrário e, em especial, os

parágrafos 8º e 9º do Art. 21 da Lei Municipal nº 165/80, modificados pelo Art. 13 da Lei Municipal nº 256/96, que tratam do solo criado.

LEI Nº 256/96 – de 29 de novembro de 1996 (transcrita em parte) (Dá nova redação a Lei 97/90 (que definiu o plano de ruídos para o aeroporto internacional dos Guararapes), adequando a Legislação Urbanística Básica à Legislação Federal para o Plano de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes)

Artigo 1º - O Município do Jaboatão dos Guararapes, para os efeitos de

sua Legislação Urbanística Básica, passa a adotar os limites do Plano Específico de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes estabelecidos pelo Ministério da Aeronáutica, que compreende áreas que se prolongam além dos limites do aeródromo.

Parágrafo Único – É a seguinte a descrição dos limites das áreas

referidas no “caput” deste Artigo: I – Área I: (descrição pelas ruas ou limites de lotes) II –Área II: (descrição pelas ruas ou limites de lotes) : : LEI Nº 253/96 – de 25 de novembro de 1996 (transcrita em parte) (Institui o FÓRUM DAS ZEIS, e o FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS, altera dispositivos das Leis Municipais nos 97/90, 144/91 e 87/94, e determina outras providencias)

Artigo 1º - Fica instituído o FÓRUM DAS ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social, como órgão de caráter deliberativo, destinado à articulação e acompanhamento das ações promovidas para regularização dessas áreas e sua integração na estrutura urbana do Município: Artigo 2º - Compete ao FÓRUM DAS ZEIS:

I- supervisionar o processo de urbanização e legalização das ZEIS, e o funcionamento das COMUL'S;

II- promover debates, encontros e seminários de capacitação e legalização da

posse da terra nas ZEIS;

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III- articular, junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, a solução de

questões relacionadas com as ZEIS;

IV- divulgar a legislação pertinente as ZEIS entre os moradores do Município;

V- acompanhar as ações, em trâmite, no Poder Judiciário, destinadas à regulamentação fundiária das ZEIS;

VI- formular política de urbanização da ZEIS, fixando objetivos e estratégias de

ação;

VII- deliberar sobre os recursos do FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS, enviando a SEPLAN, em cada exercício, proposta sobre critérios de aplicação das receitas do FUNDO, em razão das prioridades das ZEIS;

VIII- participar dos processos de negociação e capacitação de recursos destinados

as ZEIS;

IX- reivindicar a criação de novas ZEIS, coordenar e definir, eventuais relocações de famílias nessas áreas decorrentes de obras públicas ou qualquer outro motivo;

X- elaborar seu Regimento Interno e o Regimento Único das COMUL'S a serem

apreciados pelo Poder Executivo Municipal e publicados mediante Decreto;

XI- eleger a sua Coordenação Administrativa, que terá a seguinte composição:

a) dois (02) representantes do PODER EXECUTIVO MUNICIPAL; b) dois (02) representantes da ZEIS, para exercício dos mandatos de

Coordenador e Vice-Coordenador; c) um (01) representante de entidade não governamental de assessoria,

integrante do Fórum das ZEIS. Artigo 3º - Compõe-se o FÓRUM DAS ZEIS dos seguintes membros:

I- seis (06) representantes do Poder Executivo Municipal, especialmente, da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo e da Coordenadoria Executiva das ZEIS (CEZEIS);

II- seis (06) representantes das ZEIS, eleitos pelos moradores das áreas

legalmente constituídas;

III- um (01) representante de entidade não governamental de assessoria escolhido pelos representantes das ZEIS no FÓRUM.

Artigo 4º - ....................... Artigo 5º - O Poder Executivo Municipal proporcionará a infra-estrutura necessária ao funcionamento das Comissões de Urbanização e Legalização e do FÓRUM DAS ZEIS.

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Artigo 6º - ........................ Artigo 7º - Fica instituído o FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS que tem por objetivo a captação e gestão dos recursos financeiros destinados às intervenções de urbanização e legalização fundiária das ZEIS do Município do Jaboatão dos Guararapes. § 1º - O FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS será gerido e operacionalizado pelo Município do Jaboatão dos Guararapes, através da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, observada a competência do FÓRUM DAS ZEIS; § 2º - Cabe ao Município, através da SEPLAN, proceder a operação e a contabilização do FUNDO e dota-lo da infra-estrutura necessária ao seu pleno funcionamento; § 3º - A SEPLAN encaminhará ao FÓRUM cópias dos balancetes trimestrais e anuais sobre as aplicações das verbas do FUNDO. Artigo 8º - ......................... Artigo 9º - Constituem receitas obrigatórias do FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS:

I- as rendas provenientes da aplicação financeira dos seus recursos próprios;

II- a receita proveniente das concessões de Direito Real de Uso nas ZEIS;

III- a receita obtida do recolhimento da Taxa de Solo Criado, prevista no inciso I, do § 3º do Artigo 11 da Lei Municipal nº 097/90.

Artigo 10 - Podem ainda integrar o FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS as seguintes receitas:

I- dotações consignadas na Lei Orçamentária ou em créditos adicionais;

II- transferências intergovernamentais;

III- transferências de instituições privadas;

IV- transferências do exterior;

V- transferências de pessoas físicas;

VI- transferências de convênios firmados com outras entidades financiadoras;

VII- os rendimentos e os juros provenientes de aplicações financeiras dos seus recursos;

VIII- doações;

IX- outras receitas que lhe sejam destinadas.

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PARÁGRAFO ÚNICO - Todas as receitas do FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS serão depositadas, obrigatoriamente, em conta especial a ser aberta e mantida em agência de estabelecimento oficial de crédito. Artigo 11 - Serão previstas dotações orçamentárias específicas para o FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS na Lei de Diretrizes Orçamentárias do Município do Jaboatão dos Guararapes. Artigo 12 - O FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS terá vigência por tempo indeterminado. : : LEI Nº 087/94 – de 13 de abril de 1994 (transcrita em parte) (Cria a Coordenadoria Executiva das Zonas Especiais de Interesse Social (CEZEIS) )

Artigo 1º - Fica criada a Coordenadoria Executiva das Zonas Especiais de Interesse Social (CEZEIS), vinculada à Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo.

• Art.1º, com nova redação dada pela Lei nº 253/96 de 25 de novembro de 1996. § 1º - Compete a CEZEIS, desenvolver ações de natureza Jurídica, Urbanística e Social, necessárias e que viabilizem o cumprimento da Lei nº 114/91, na normatização e desenvolvimento das ZEIS. § 2º - Fica o Poder Executivo autorizado a aprovar por Decreto, o Regimento Interno da CEZEIS. Artigo 2º - A CEZEIS será composta de um Coordenador e Assessorias Técnicas, conforme estrutura organizacional e definição dos Cargos Comissionados, na forma disposta em suas nomenclaturas, simbologias e quantitativos, estabelecida nos anexos I e II da presente Lei.