62

Lei de Execução Penal - Lei n. 7.210/1984 · Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ... determinou que em 2016 todas as unidades prisionais

  • Upload
    dodung

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Lei de Execução Penal - Lei n. 7.210/1984

Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença

ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração

social do condenado e do internado.

Lei nº 8.209, de 4 de janeiro de 1993 de São Paulo - Cria a SAP

Artigo 1º - Fica criada a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária,

destinada a promover a execução penal no âmbito administrativo e a

proporcionar condições para a reinserção social do condenado e do internado.

REINTEGRAÇÃO SOCIAL: LEGISLAÇÃO

A Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) foi

criada na Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) por meio

do decreto nº 54.025 de 16 de fevereiro de 2009.

A sua criação visou estruturar, organizar e intensificar as ações de

Reintegração Social no Estado de São Paulo que, em grande parte, já

eram desenvolvidas na SAP pelo então Departamento de

Reintegração Social Penitenciário (DRSP). Ampliar os programas, os

projetos e o alcance da Reintegração, foi e continua sendo

necessário, permanecendo como meta da CRSC.

COORDENADORIA DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL E CIDADANIA

PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS

• São medidas punitivas de caráter educativo e socialmente útil impostas à infratores

cujos delitos são de baixo potencial ofensivo, em substituição à pena privativa de

liberdade;

• São recomendadas pela ONU, aplicadas mundialmente e, no Brasil, são

incentivadas pelo Ministério da Justiça e aplicadas em todos os estados;

• São instrumentos de transformação do apenado e da sociedade na forma de agir e

pensar, visando a manutenção do vínculo familiar e social, favorecendo a

reintegração social do infrator;

• No âmbito da SAP são acompanhados os condenados à prestação de serviços à

comunidade (uma das modalidades das alternativas penais), desde 1997.

O QUE SÃO PENAS/MEDIDAS ALTERNATIVAS?

• Medida Alternativa:

- Pena máxima cominada não superior a dois anos e as contravenções penais;

- Não ter sido condenado por crime à pena privativa de liberdade;

- Não ter sido beneficiado anteriormente por um período de cinco anos.

• Pena Alternativa:

- Condenados à pena de até quatro anos;

- Que cometeram crime sem violência ou grave ameaça a pessoas;

- Os que não tenham reincidido em crime doloso.

QUAIS SÃO OS REQUISITOS?

• Política pública da SAP, onde a CRSC é responsável pela execução e

acompanhamento das penas alternativas à privação de liberdade;

• As Centrais de Penas e Medidas Alternativas (CPMAs) recebem o condenado pelo

judiciário à Prestação de Serviço à Comunidade, afim de encaminhá-lo a uma

instituição governamental ou não, sem fins lucrativos;

• Nessas instituições ele cumprirá a sua sentença de acordo com a profissão,

graduação, conhecimentos ou habilidades;

• O Programa mostra-se eficaz em tratar infratores de baixo potencial ofensivo sem

afastá-los da sociedade, da família e sem expô-los ao sistema penitenciário.

PROGRAMA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE

• Entrevista inicial, encaminhamento, acompanhamento;

• Controle de freqüência, visitas aos postos de trabalho;

• Captação de vagas, levantamento de demandas;

• Reuniões periódicas com representantes dos postos de trabalho;

• Informações aos órgãos encaminhadores (juízes);

• Encaminhamentos para atendimentos específicos;

• Discussão na comunidade.

PROCEDIMENTOS DAS CPMAs

EXPANSÃO DAS CPMAs

* Até 31/12/2018

0

10

20

30

40

50

60

70

80

11 1 3 5 7 7

1018

25 3030

33 4144

4755 61

66 6770 76

MAPA DAS CPMAs*

Atualmente: 76 CPMAs no Estado de São Paulo * Até 31/12/2018

DADOS DESDE O INÍCIO DO PROGRAMA DAS CPMAs (1997)*

* Até 31/12/2018

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

Total deCadastrados

Casos emAcompanhamento

Desligados porCumprimento da

Pena

183.610

17.408

108.510

CADASTRAMENTO ANUAL CPMAs

* Até 31/12/2018

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

2.878 2.903

4.876

7.495

10.978

13.14912.62812.691

13.062 13.26911.846

12.88813.514

12.066

15.092

18.657

PRINCIPAIS DELITOS CONDENADOS*

0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0%

8,7%2,1%

7,6%3,0%

2,4%

7,2%2,9%

14,7%1,5%

3,2%

6,2%2,2%

1,4%4,6%

1,6%CTB Art. 302 Lei 9503/97

Art. 306 CTB

Art. 184 CTB

Art. 331 CP

Art. 180 CP

Art. 171 CP

Art. 168 CP

Art. 155 CP

Art. 147 CP

Art. 129 CP

Art. 14 Lei 10826/03

Art. 16 Lei 10826/03

Art. 33 Lei 11343/06

Art. 304 CP

Art. 28 Lei 11343/06

* Percentual anual 2018

OUTRAS INFORMAÇÕES DO PROGRAMA*

• Custo por apenado → R$ 26,49

• Reincidência no Programa → 4,3%

PERFIL DOS CONDENADOS A PSC

•Solteiro (44,5%);

• Entre 21 e 30 anos de idade (33,8%);

• Ensino médio completo (27,2%);

• É trabalhador autônomo (44,6%);

• Tem rendimentos entre 1 e 2 salários mínimos (37%);

• Nunca havia sido condenado (74,1%).

* Custo e reincidência 31/12/2018 – Perfil dos condenados: Percentual anual 2018

Central de Alternativas Penais e Inclusão Social (CEAPIS)

- A Central de Alternativas Penais e Inclusão Social é fruto de uma parceria entre

o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Secretaria de Estado da Administração

Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), visando atender Projeto do CNJ,

elaborado através do levantamento de informações sobre o sistema carcerário;

- O estudo apontou a necessidade de provocar reflexões mais comprometidas sobre

a adequada utilização das medidas cautelares em face do sistema de justiça

criminal e oferecer opções que evitem o imediato encarceramento provisório,

discutindo alternativas à judicialização do conflito penal e o próprio encaminhamento

assistencial e social devidos que, porventura, sejam recomendados;

Nesse intuito, a CEAPIS terá como funcionalidade o atendimento das pessoas

encaminhadas pelo Poder Judiciário, após passar por Audiência de Custódia* para

identificar as demandas assistenciais, sociais e psicológicas, ligadas ou não ao delito

cometido, para que sejam encaminhadas à rede social de apoio e, assim, sejam

atendidas de forma prioritária nas necessidades específicas e tenham

acompanhamento durante todo o período determinado pela Justiça;

- O atendimento ao público alvo nesta Central terá enfoque restaurativo e atuará em

conjunto com a rede parceira, pois esta irá colaborar com o atendimento

especializado para suprir certas carências que levaram o indivíduo a cometer o

delito.

- Publico alvo: Pessoas autuadas e presas em flagrante delito.

- Principais objetivos específicos: Diminuir o encarceramento desnecessário,

mediação penal, acompanhamento social e assistencial, verificar a legalidade das

prisões em flagrantes.

*Audiência de Custódia: trata-se de ato por meio do qual se dará a imediata

apresentação do autuado preso em flagrante delito perante um juiz, permitindo-lhes

o contato pessoal, como método de melhor pautar as providências previstas no art.

310 do Código de Processo Penal, visando assegurar, mais concretamente, o

respeito aos direitos fundamentais da pessoa submetida à prisão.

Central de Alternativas Penais e Inclusão Social (CEAPIS)

EXPANSÃO DAS CEAPIS

* Até 31/12/2018

0

5

10

15

20

25

1

14

22 23

MAPA DAS CEAPIS*

Atualmente: 23 CEAPIS no Estado de São Paulo * Até 30/12/2018

* Até 31/12/2018

DADOS DESDE O INÍCIO DO PROGRAMA DAS CEAPIS (2015)*

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

Cadastrados desde o inicio doPrograma

Casos em acompanhamento

6.652

961

* Até 31/12/2018

CADASTRAMENTO ANUAL CEAPIS

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

20152016

20172018*

1.165

1.669

2.446

1.370

Prestadores no Pronto Socorro de São Bernardo

Mudas para o “Bosque dos Direitos

Humanos” produzidas por prestadores

Prestador na Casa da CriançaEntrevista na CPMA São Paulo

EGRESSO E FAMÍLIA

• Pessoas que estiveram presas e obtiveram a liberdade definitiva, dentro do prazo

estimado de 01 ano;

• Beneficiários da Liberdade Condicional, enquanto durar o período da prova;

• Beneficiários de Medidas de Segurança e Pré-egressos (reeducandos em regime

semiaberto);

• Familiares de egressos e de reeducandos.

QUEM É O PÚBLICO ATENDIDO?

PROGRAMA DE ATENÇÃO AO EGRESSO E FAMÍLIA

• Política pública da SAP, onde a CRSC presta assistência direta ao egresso do

sistema penitenciário, seus familiares, além de familiares de presos;

• As Centrais de Atenção ao Egresso e Família (CAEFs) desenvolvem ações com

foco na educação, geração de renda, saúde, auxílio psicossocial e jurídico;

• As CAEFs visam fortalecer a cidadania, autonomia e identidade dos usuários, para

a retomada da vida em sociedade;

• O programa tem por base a construção e ampliação da rede social de apoio, além

de buscar parcerias e projetos que viabilizem a capacitação profissional e geração

de renda;

• É um posto de atendimento específico à pessoa que cumpriu pena no sistema

Penitenciário e a seus familiares, provido pela SAP, através da CRSC ;

• É o local onde os egressos têm acesso a serviços públicos gratuitos de orientações

sociais e jurídicas, inserção em programas de capacitação profissional e geração de

emprego e renda;

• O atendimento é feito por profissionais de serviço social, psicologia e direito que

trabalham para dar o suporte necessário aos egressos e seus familiares;

• No âmbito da SAP o atendimento acontece de forma estruturada desde o ano de

2003.

O QUE É A CENTRAL DE EGRESSO E FAMÍLIA?

• Acolhimento, orientação e encaminhamento de demandas diversas;

• Inserção em programas de capacitação profissional e geração de renda;

• Avaliação e orientação para inclusão em programas sociais;

• Assistência para obtenção de benefícios sociais, de saúde e trabalhistas;

• Auxílio na aquisição/regulamentação de documentos pessoais;

• Orientação jurídica;

•Encaminhamento à rede de saúde;

• Auxílio na retomada do processo de escolarização/educação.

PROCEDIMENTOS DAS CAEFs

EXPANSÃO DAS CAEFs

* Até 31/12/2018

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1 1 1 16

1216 17 19 20

2528

3338

4346 45

Atualmente: 45 CAEFs no Estado de São Paulo * Até 31/12/2018

MAPA DAS CAEFs*

ATENDIMENTOS DESDE O INÍCIO DO PROGRAMA (2003)*

* Até 31/12/2018

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

Egressos Egressas Familiares

812.082

82.385

159.239

ATENDIMENTO ANUAL

* Até 31/12/2018

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

126 88 272404 1.014 1.177 1.620

2.727 3.9442.809

8.225 10.0348.554

12.782 14.675

17.011

318 279 2.5251.284 2.382

3.5113.358 3.672

3.6762.809 12.376 18.087

18.24826.284 26.777

28.020

2.020 1.450 3.302 4.817 11.002 13.259 16.81825.819

36.263

25.092

68.894

88.40779.895

118.752

130.994

154.447

Egressas Familiares Egressos

PRINCIPAIS DEMANDAS EGRESSOS*

* Até 31/12/2018

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

251.550

12.970

2.6375.955

33.261

221.970

14.9284.695

7.65030.891

131.738

15.769

4.1177.614

26.244

108.420

16.751

3.6276.004 31.485

67.023

27.606

3.9182.761 18.142

42.908

10.9243.106

3.131 9.983

2018* 2017 2016 2015 2014 2013

Curso de chocolataria CAEF Araraquara

Horta comunitária CAEF Rio ClaroInclusão digital CAEF São Paulo

Curso de Textura CAEF São Paulo

AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL

O Programa tem como objetivos:

PROGRAMA DE AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL

• Promover e propagar ações de reintegração social no âmbito da SAP, com ênfase nas unidades

prisionais;

• Compreender a realidade prisional e seus desdobramentos, identificando, coletando dados,

classificando e sistematizando as necessidades de intervenção em reintegração social,

estabelecendo indicadores para fins de formulação de ações e políticas públicas;

• Fornecer subsídios teóricos, metodológicos, éticos e técnicos para o desenvolvimento e

aprimoramento dos profissionais que atuam no âmbito da reintegração social;

• Empreender esforços para garantir assistências: entrevistas (inclusão e desligamento),

atendimentos individuais/grupais, oficinas de medida educativa e de preparação para a

liberdade, demandas objetivas (documentos, benefícios sociais), demandas familiares

(informação de inclusão, programas sociais, intervenção em processo de guarda, intermediação

de vínculo, etc.);

PROGRAMA DE AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL

• Incentivar, apoiar e acompanhar a realização de projetos de reintegração social

nas unidades prisionais, identificando e divulgando as “boas práticas”,

proporcionando condições de replicação;

• Buscar alternativas para composição e readequação de profissionais para a

realização dos trabalhos de reintegração social;

• Identificar e propor intervenções visando necessidades específicas dos diferentes

grupos populacionais atendidos, nas questões de gênero, etnia, juventudes, idosos,

pessoas com deficiência, diversidade sexual, diversidade religiosa, estrangeiros,

ofensores sexuais e demais grupos em situação de vulnerabilidade;

• O Programa tem como princípio a produção de conhecimento, desenvolvimento de

tecnologias e a disseminação de temas relacionados à execução penal, criminologia

clínica, reintegração social penitenciária, direitos e diversidade humana.

• O Grupo de Ações de Reintegração Social (GARS), responsável na CRSC pela execução do

programa, tem em sua estrutura o Centro de Referências Técnicas (CRT) e o Centro de

Políticas Específicas (CPE):

1) O CRT por meio das Células de Referências Técnicas, mantém estreitas relações

com as Unidades Prisionais para:

• Acompanhar e orientar as atividades técnicas das UPs, voltadas aos trabalhos de

reintegração social;

• Atuar junto ao corpo diretivo das UPs de modo a promover as ações de reintegração social

em harmonia com as diversas áreas;

• Instrumentalizar os técnicos e gestores para o desenvolvimento de uma atividade mais

eficiente e com maior efetividade;

• Empoderar os profissionais para o desenvolvimento de suas atribuições, buscando o

fortalecimento da ação de reintegração como atividade fim da Unidade Prisional.

PROGRAMA DE AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL

2) O CPE é responsável por desenvolver e coordenar políticas e ações para

grupos específicos de idade, gênero, étnico,necessidades especiais, diversidade

sexual, diversidade religiosa, entre outros, em todos os setores da SAP, tendo como

principais atividades:

• Promover ações nas Unidades Prisionais próprias para perfis específicos;

• Tratar e divulgar dados que viabilizem os perfis específicos, suas demandas e

necessidades;

• Identificar, junto às UPs, situações-problema típicas da população com

necessidades específicas e propor soluções;

• Implementar em conjunto com a Coordenadoria de Saúde, ações de saúde de

acordo com as atividades a serem desenvolvidas nos estabelecimentos penais.

PROGRAMA DE AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL

Atualmente: Cinco Células de Referência Técnica instaladas nas

regiões das Coordenadorias de Unidades Prisionais da SAP.

CLLs por região do Estado

ATENDIMENTOS PSICOSSOCIAIS A PRESOS

* Até 31/12/2018

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

341.609

413.699

506.075

551.346

621.109619.732

575.207

476.099

684.651 678.145672.579

REGULARIZAÇÃO DE DOCUMENTOS PESSOAIS DE PRESOS

* Até 31/12/2018

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2018* 2.017 2016 2015 2014 2013

AVALIAÇÕES TÉCNICAS

* Até 31/12/2018

010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.000

2018* 2017 2016 2015 2014 2013

EQUIPE VOLANTE - AVALIAÇÕES REALIZADAS EM TODO O ESTADO

* Até 31/12/2018

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

1.9031.907

2.853

3.7102.984

1.994

3.627

3.460

4.887

3.901

6.480

7.170

Serviço Social Psicologia Total

EQUIPE VOLANTE - AVALIAÇÕES REALIZADAS POR REGIÃO

(2015 – 2018*)

* Até 31/12/2018

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

Serviço Social Psicologia Total

CAPACITAÇÃO E EMPREGABILIDADE

O Programa tem como objetivos:

• Promover atividades de capacitação, aperfeiçoamento e empregabilidade voltadas aos

pré-egressos, egressos do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo, aos

apenados com penas e medidas alternativas à prisão, em especial a prestação de

serviços à comunidade, e seus familiares;

• Buscar convênios, parceiras e termos de cooperação técnica com entidades públicas,

empresas privadas e organizações da sociedade civil com objetivo de propiciar

qualificação profissional e/ou inserção no mercado de trabalho;

• Disponibilizar aos estabelecimentos penitenciários, assim como às Unidades de

Atendimento de Reintegração Social do Estado de São Paulo, quando houver previsão e

recursos, auxílio visando adequar, estruturar e equipar os espaços físicos destinados à

implantação e execução das ações do programa;

• Prestar suporte técnico aos estabelecimentos penitenciários e às Unidades de

Reintegração Social para a implantação e execução de ações e projetos para

capacitação e geração de emprego, trabalho e renda;

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E EMPREGABILIDADE

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E EMPREGABILIDADE

O Programa de Capacitação, Aperfeiçoamento e Empregabilidade tem como

princípios:

• Que o trabalho e a qualificação profissional são práticas humanas

transformadoras e emancipadoras;

• A autonomia individual, social, política e econômica da população assistida,

necessárias para a construção da noção de envolvimento e pertencimento

comunitário;

• A equidade de acesso e permanência no programa, assegurando o respeito e

valorização da diversidade humana, a fim de evitar a desigualdade de

oportunidades;

• O combate ao preconceito e quaisquer formas de discriminação no mercado de

trabalho, o estímulo ao desenvolvimento local, comunitário e sustentável.

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E EMPREGABILIDADE

Dentre as principais ações do Grupo de Ações de Capacitação Aperfeiçoamento e

empregabilidade, responsável pela execução do Programa, destacamos:

• Parcerias com Secretarias de Estado e outros órgãos para ampliação de vagas

em cursos de qualificação profissional para pré-egressos (sentenciados em

cumprimento de regime semiaberto) e egressos do sistema prisional;

• Atuação junto aos parceiros do Programa Pró-Egresso para consecução de vagas

no mercado de trabalho e programas emergências que disponibilizam bolsa-auxílio,

como o “Frente de Trabalho”;

• Viabilização de Projetos para construção, reforma ou adaptação de salas de aula

nas Unidades Prisionais para abrigar cursos profissionalizantes;

• Envolvimento e busca de parceiros para realização de projetos para construção de

estufas e viveiros, padarias artesanais e industriais, entre outros, visando a

capacitação profissional do público atendido.

Unidades Prisionais de Regime Semiaberto com Cursos de Capacitação e

Programas de Empregabilidade gerenciados pelo GCAE

Atualmente: 70 UPs com Projetos do GCAE e Parceiros

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL PARA REEDUCANDOS DO SEMI ABERTOATRAVÉS DOS PROGRAMAS E PARCERIAS DA SAP

* Até 31/12/2018

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

2.660 2.7702.035

4.310

3.508

940

10.617

8.710 8.886

EMPREGABILIDADE - REEDUCANDOS DO SEMI ABERTOATRAVÉS DOS PROGRAMAS DE PARCERIAS DA SAP

* Até 30/11/2018

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Site Emprega/SP Pró Egresso Frente de Trabalho

114

822

82

339307

525

216

431

205

323

279

186181

29

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*

Dados contabilizados a partir da criação do GCAE,

cadastrados efetivamente no Portal.

JORNADA DE CIDADE E EMPREGABILIDADE

A Jornada de Cidadania e Empregabilidade, idealizada pelo GCAE, teve início em

junho de 2015, realizada pela Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania

(CRSC) e Coordenadorias Regionais de Unidades Prisionais, com o objetivo de

oferecer aos reeducandos um conjunto de serviços essenciais para auxiliá-los na

retomada da vida em liberdade, levando para dentro do sistema penitenciário um

mutirão de ações para fornecer importantes ferramentas no processo de

reintegração social.

O projeto conta com a parceria de secretarias de governo, sociedade civil

organizada, Prefeituras, instituições de ensino, Sebrae, Senai, Funap, Defensoria

Pública, entre outras.

Inicialmente o objetivo era atender as unidades que abrigam internos em

cumprimento de regime semiaberto, mas devido aos expressivos resultados, a SAP

determinou que em 2016 todas as unidades prisionais do estado de São Paulo

recebessem a jornada.

JORNADAS DA CIDADANIA

A Jornada possibilita que em um único dia, o sentenciado regularize documentos

como RG, Certidão de Nascimento/Casamento, CPF, Carteira de Trabalho e ainda

participe de palestras e oficinas sobre empregabilidade, elaboração de curriculum,

serviços de saúde (testes rápidos de HIV, glicemia, etc.), corte de cabelo e

barbearia, entre outros.

A CRSC atende aos reeducandos das unidades, com orientações sobre os serviços

prestados pelas CAEFs, que poderão utilizar quando em liberdade e, ainda,

informar aos seus familiares que podem acessar esses serviços de imediato. Outro

projeto desenvolvido pela CRSC nestes eventos é o “Preparação para a Liberdade”,

que consiste em palestras temáticas (Trabalho, Liberdade, Cidadania e Laços

Sociais) aplicadas pelo GARS, através do CRT.

Já está em cumprimento o cronograma das Jornadas em todas as unidades

prisionais do Estado de São Paulo para o ano de 2016.

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

2018* 2017 2016 2015

* Até 31/12/2018

JORNADA DA CIDADANIA E EMPREGABILIDADE

VIA RÁPIDA EXPRESSO SAP

Resultados de Cursos na área de Pintura Predial

* Até 31/12/2018

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

Presos Capacitados

9.5388.710

10.084

28.332

2018 2017 2016 Total

0

100

200

300

400

500

600

700

82

149

1

7465

125

332

7142

7 21

218

316

11

127

672

2018 2017 2016 Total

PRÓ-EGRESSO

• Programa do Governo do Estado de São Paulo que visa promover a reintegração

social dos egressos do sistema prisional, presos em unidades de regime semi-

aberto e apenados com penas restritivas de direito;

• Resultado da conjunção de esforços entre a SAP (por meio da Coordenadoria de

Reintegração Social e Cidadania),SERT e SDECT;

• As ações têm foco na qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho

– Indispensáveis ao acesso à condição de cidadania e a consequente diminuição

da vulnerabilidade social e do índice de reincidência criminal;

• Os egressos são incluídos em programas oferecidos pelas secretarias, com o

diferencial de que em alguns deles as cotas são pré-definidas.

PRÓ-EGRESSO

• Cursos de capacitação profissional e geração de emprego e renda são disponibilizados

através de Programas das secretarias e outros órgãos parceiros como o “Programa Via

Rápida – Egresso”, o “Programa de Qualificação Profissional –PEQ”, o Programa “Frente de

Trabalho”, Pronatec, dentre outros;

• Os cursos aplicados são focados nas novas exigências do mercado de trabalho e nas

necessidades de mão de obra da região onde os beneficiados residem;

• Com a qualificação, terão maior chance de serem imediatamente inseridos no mercado de

trabalho, uma vez que são cadastrados em portal exclusivo de vagas de emprego para

egressos;

• O candidato se cadastra nas Centrais de Atendimento ao Egresso e Família (CAEFs),

Centrais de Penas e Medidas Alternativas (CPMAs) e nos Postos de Atendimento aos

Trabalhadores (PATs) onde terão atendimento personalizado;

PRÓ-EGRESSO

• O PRÓ-EGRESSO vem de encontro à demanda mais urgente apresentada

pelos egressos e sentenciados das unidades prisionais e, pensando nos

obstáculos para a reintegração social, o Governo do Estado de São Paulo, lançou

Decretos para que, quando da contratação de empresa para prestar serviços,

para o Estado, os administradores exijam que esta tenha um percentual mínimo

de 5 % de egressos do sistema prisional entre os funcionários;

• A união de esforços e a criação desses mecanismos visa combater todas as

possibilidades de que os usuários voltem a delinqüir em decorrência da falta de

oportunidades e do preconceito;

• O Programa recebeu o Prêmio Mário Covas - 9ª Edição, na categoria Inovação

em Gestão Estadual.

PRÓ-EGRESSO