Apresentação do PowerPointpaulodetar5.dominiotemporario.com/doc/ML-01-INTRODUCAO.pdf · (l. nº 7.210/84 –lei de execução penal, lep). paulo de tarso introduÇÃo À medicina

D I S C I P L I N A D E M E D I C I N A L E G A L

U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S

F A C U L D A D E D E D I R E I T O

A U L A 1

I N T R O D U Ç Ã O À M E D I C I N A L E G A L

BINA, Ricardo Ambrosio Fazzani. Medicina

Legal. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014, 337 p.

C O N C E I T O

E S C O R Ç O H I S T Ó R I C O

A B R A N G Ê N C I A

C L A S S I F I C A Ç Ã O

A P L I C A Ç Ã O

“Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu me

lembro. Envolva-me e eu aprendo”. (Benjamin Franklin)

h t t p : / /www.pau lode ta r so l i be ra l esso . c om

PAULO DE TARSO


CONCEITO6 / 47

Ciênc ia e a r te

MEDICINA

OUTRASDIREITOFAT O

J U R Í D I C OV E R D A D E

R E C L A M A D A

PAULO DE TARSO


CONCEITO7 / 47

C O N C E I TO D E M E D I C I N A L E G A L

É uma c iênc ia (método e ob je to p rópr ios) e uma ar te

( rac ioc ín io lóg ico) . Um subcon jun to de conhec imentos

afe to à med ic ina , ao d i re i to e a ou t ras c iênc ias que,

em face de um fa to ju r id icamente re levante , v isa o

a lcance da verdade rec lamada, de fendendo os

in te resses do homem e da soc iedade.

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ESCORÇO HISTÓRICO8 / 47

Idade Ant iga

IDADE ANTIGA

1900 a.C. – CÓDIGO DE HAMURABI

449 a.C. – LEI DAS XII TÁBUAS

450 a.C. - HIPÓCRATES

PAULO DE TARSO



A N T I G U I D A D E

O Cód igo de Hamurab i (1 .900 a .C. ) t raz os p r ime i ros

reg is t ros assoc iando med ic ina e d i re i to . A Le i da XI I

Tábuas (449 a .C. ) descreve cos tumes e obr igações da

época, mu i tas v igen tes a té pouco tempo. H ipócra tes ,

pa i da med ic ina , (450 a .C. ) es tudou os fe r imentos , as

f ra tu ras , os par tos p rematuros e a conduta é t ica .

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Idade Méd ia

IDADE MÉDIA

JUÍZO DOS DEUSES OU ORDÁLIOS

1234 – GREGÓRIO IX, ATOS PAPAIS

1248 – SI-YUAN-LU, OBRA ESCRITA

PAULO DE TARSO



I D A D E M É D I A

Preva lec ia o ju ízo dos deuses ou ordá l ios , sendo o

acusado submet ido a p rovas f ís icas , como as da c ruz ,

da água e do fe r ro em brasa . Em 1234, os a tos papa is

de Gregór io IX au tor izam a necrops ia nas mor tes

v io len tas . Em 1248, a obra de S i -Yuan-Lu p rec ip i ta os

p r ime i ros passos sobre a per íc ia no loca l do c r ime.

PAULO DE TARSO



Idade Moderna

IDADE MODERNA

1507 – CÓDIGO DE BAMBERGENSE

1532 – CÓDIGO CAROLINO

1575 – TRATADO DE MED. LEGAL

PAULO DE TARSO



I D A D E M O D E R N A

Em 1507, o Cód igo de Bambergense torna obr iga tó r ia a

per íc ia méd ica nos casos de mor tes v io len tas . Em

1532, o Cód igo Cr imina l Caro l ino , do Imperador Car los

V, da A lemanha, ins t i tu i a obr iga to r iedade da necrops ia

naque les casos . Em 1575, Ambró ise Paré , pa i da

med ic ina lega l , pub l ica o Tra tado de Med ic ina Lega l .

PAULO DE TARSO



Idade Contemporânea

DIAS ATUAIS

1890 – RAYMUNDO N. RODRIGUES

1907 – AFRÂNIO PEIXOTO

1918 – OSCAR FREIRE

PAULO DE TARSO



I D A D E C O N T E M P O R Â N E A

Compor ta o chamado per íodo c ien t í f i co , marcado

pe lo surg imento dos maiores expoentes da med ic ina

l ega l e pe las p r ime i ras obras escr i tas acerca do tema.

Dent re e les , des tacam -se Raymundo Nina Rodr igues

(Esco la da Bah ia ) , A f rân io Pe ixo to (Esco la do R io de

Jane i ro ) e Oscar Fre i re (Esco la de São Pau lo ) .

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ABRANGÊNCIA16 / 47

Flamín io Fávero

• Autonomia: não

• Médico: generalista

• Fundação: parecer

CORRENTE

RESTRITIVA

• Ciência e arte

• Médico: ambos

• Fundação: perito

CORRENTE

ECLÉTICA

• Autonomia: sim

• Médico: especialista

• Fundação: laudo

CORRENTE

EXTENSIVA

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ABRANGÊNCIA17 / 47

A S C O R R E N T E S D E F L A M Í N I O F Á V E R O

A res t r i t i va p rega que a med ic ina lega l não é c iênc ia

autônoma e qua lquer méd ico pode serv i r à jus t iça

( fundamento – parecer ) . A extens iva , que é au tônoma e

somente o leg is ta pode fazê - lo ( fundamento – l audo) . A

ec lé t ica , que é c iênc ia e a r te e pode ne la a tuar o

genera l is ta e o espec ia l i s ta ( fundamento – per i to ) .

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CLASSIFICAÇÃO18 / 47

Class i f i cação dout r inár ia

M E D I C I N A L E G A L

GERAL

DEONTOLOGIA DICEOLOGIA

ESPECIAL

TANATOLOGIA OUTRAS

PAULO DE TARSO



C L A S S I F I C A Ç Ã O D O U T R I N Á R I A

A med ic ina lega l d iv ide -se em gera l e espec ia l .

A pr ime i ra compor ta a d iceo log ia e a deonto log ia .

A segunda, genét ica , an t ropo log ia , in fo r tun ís t ica ,

t raumato log ia , as f ix io log ia , tana to log ia , sexo log ia ,

tox ico log ia , ps ico log ia , c r imina l ís t i ca , c r imino log ia ,

v i t imo log ia , ps iqu ia t r ia , po l ic io log ia e ba l ís t i ca fo rense.

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Medic ina Lega l Gera l

DEONTOLOGIA

Deveres médicos

DICEOLOGIA

Direitos médicos

CEM

CAPÍTULO III

ART. 1º

CEM

CAPÍTULO II

INCISO X

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M E D I C I N A L E G A L G E R A L

Abrange a med ic ina lega l p ro f iss iona l , sendo também

conhec ida por ju r isprudênc ia méd ica . Compor ta a

deonto log ia méd ica , des t inada ao es tudo dos deveres

do méd ico , ass im como a d iceo log ia méd ica , p romet ida

à aprec iação dos d i re i tos desses pro f iss iona is .

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Medic ina Lega l Espec ia l

ANTROPOLOGIA

Corpo humano

GENÉTICA

Material biológico

INFORTUNÍSTICA

Trabalho

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M E D I C I N A L E G A L E S P E C I A L

A genét ica fo rense é o ramo da med ic ina lega l que

ded ica -se ao es tudo do mater ia l b io lóg ico . A

i n fo r tun ís t ica ocupa -se do es tudo dos in fo r tún ios ,

va lendo d izer das doenças e dos ac identes , labora is .

A an t ropo log ia vo l ta -se ao es tudo do corpo humano,

v isando a iden t i f i cação e a iden t idade de pessoas.

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ASFIXIOLOGIA

Asfixia

TRAUMATOLOGIA

Trauma

TANATOLOGIA

Morte

PAULO DE TARSO




A t raumato log ia fo rense é o ramo da med ic ina lega l

que es tuda o t rauma, fundamenta l ao corpo de de l i to . A

asf ix io log ia ocupa-se do t rauma cu jo mecan ismo é a

as f ix ia , a fa l ta de ar por a fogamento , so te r ramento . A

tana to log ia vo l ta -se ao es tudo da mor te , pondera suas

causas e os consequentes fenômenos cadavér icos .

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TOXICOLOGIA

Tóxico

SEXOLOGIA

Sexo

PSICOLOGIA

Psiquismo

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A sexo log ia fo rense é o ramo da med ic ina lega l que

estuda os aspectos per ic ia is nos c r imes de na tureza

sexua l . A tox ico log ia ocupa -se do es tudo dos tóx icos ,

subs tânc ias que depr imem, exc i tam ou per tu rbam a

a t iv idade cerebra l . A ps ico log ia vo l ta -se ao es tudo do

ps iqu ismo de pessoa não por tadora de d is tú rb io .

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CRIMINOLOGIA

Cadeia criminosa

CRIMINALÍSTICA

Vestígios

VITIMOLOGIA

Vítima

PAULO DE TARSO




A cr imina l ís t i ca é o ramo da med ic ina lega l que es tuda

os ves t íg ios do c r ime, buscando sua prova mater ia l . A

cr imino log ia ocupa -se do es tudo da cade ia c r iminosa,

modernamente é cons iderada c iênc ia au tônoma. A

v i t imonog ia vo l ta -se ao es tudo da v í t ima, seu aspectos

pass ivo , ass im como a t ivo no evento c r iminoso.

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POLICIOLOGIA

Polícia

PSIQUIATRIA

Doença mental

BALÍSTICA

Projéteis

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A ps iqu ia t r ia fo rense é o ramo da med ic ina lega l que

estuda as doenças menta is , o l igo f ren ia , esqu izo f ren ia .

A po l ic io log ia ocupa-se do es tudo dos métodos

c ien t í f i cos empregados nas inves t igações po l ic ia is . A

ba l ís t i ca vo l ta -se ao es tudo, em par t icu la r, das a rmas

de fogo, seus t ipos , func ionamento e p ro jé te is .

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APLICAÇÃO32 / 47

Apl icação da Med ic ina Lega l no D i re i to

DIR

CIVIL

DIR

PENAL

DIR

TRABALHO

DIR

ADMINIST.

DIR

PROCESSO

LEIS

ESPECIAIS

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APLICAÇÃO33 / 47

A P L I C A Ç Ã O D A M E D I C I N A L E G A L N O D I R E I TO

A ap l icação da med ic ina lega l no d i re i to é bas tan te

a la rgada, comentando -se , a t í tu lo de exempl i f i cação, o

uso nos ramos do d i re i to c iv i l , pena l , do t raba lho ,

admin is t ra t ivo , p rocessua l , p rev idenc iá r io , ass im como

naqu i lo que concerne a a lgumas le is espec ia is .

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APLICAÇÃO34 / 47

Dire i to C iv i l

GENÉTICA FORENSE

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APLICAÇÃO35 / 47

D I R E I TO C I V I L

Exempl i f i cando, a ps iqu ia t r ia fo rense cont r ibu i na

ava l iação da incapac idade para os a tos da v ida c iv i l ; a

t raumato log ia fo rense co labora na ava l iação de lesões

nos casos que envo lvem ac identes ; e a genét ica

fo rense cont r ibu i na inves t igação de pa tern idade.

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APLICAÇÃO36 / 47

Dire i to Pena l

TANATOLOGIA

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APLICAÇÃO37 / 47

D I R E I TO P E N A L

Exempl i f i cando, a tana to log ia con t r ibu i na e luc idação

da mor te do en forcado (su ic íd io , homic íd io ) ; a

t raumato log ia fo rense co labora na qua l i f i cação da

lesão corpora l na agressão ( leve , g rave , g rav íss ima) ; e

a sexo log ia fo rense cont r ibu i ava l iando se houve ou

não con junção carna l (a to l ib id inoso , es tupro) .

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APLICAÇÃO38 / 47

Dire i to do Traba lho

INFORTUNÍSTICA

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APLICAÇÃO39 / 47

D I R E I TO D O T R A B A L H O

Exempl i f i cando, a in fo r tun ís t ica , med ian te per íc ia

méd ica , ava l ia e fundamenta benef íc ios para

empregado ( reg ime ce le t is ta ) em casos de doença

(a fas tamento e auxí l io ) , inva l idez (aposentador ia ) e

morte (pensão fami l ia r ) , onerando par t i cu la r ou Es tado.

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APLICAÇÃO38 / 47

Dire i to Admin is t ra t i vo

INFORTUNÍSTICA

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APLICAÇÃO41 / 47

D I R E I TO A D M I N I S T R AT I V O

Exempl i f i cando, a in fo r tun ís t ica , med ian te per íc ia

méd ica , ava l ia e fundamenta benef íc ios para serv idor

púb l ico ( reg ime es ta tu tá r io ) em casos de doença

(a fas tamento e auxí l io ) , inva l idez (aposentador ia ) e

morte (pensão fami l ia r ) , onerando par t i cu la r ou Es tado.

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APLICAÇÃO42 / 47

Dire i to Processua l

PSQ. FORENSE

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APLICAÇÃO43 / 47

D I R E I TO P R O C E S S U A L

Exempl i f i cando, a ps ico log ia fo rense cont r ibu i no

d i re i to p rocessua l , ava l iando o g rau de ace i tab i l idade

em proced imentos p rocessua is ta is como a dec la ração,

o depo imento e o in te r rogatór io de tes temunha.

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APLICAÇÃO44 / 47

Le is Espec ia is

TOXICOLOGIA

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APLICAÇÃO45 / 47

L E I S E S P E C I A I S

Exempl i f i cando, o per i to t ip i f i ca o c r ime de embr iagues

ao vo lan te (L . Nº 9 .503/97 – Código de Trâns i to

Bras i le i ro ) , o per i to carac te r iza o ob je to mater ia l do

c r ime de t rá f ico (L . Nº 11 .343/06 – Le i de Drogas) e o

per i to , em espec ia l o ps iqu ia t ra fo rense, ava l ia o p reso

(L . Nº 7 .210/84 – Le i de Execução Pena l , LEP) .

PAULO DE TARSO


CONCLUSÃO34 / 35

CONCEITO

ALCANCE

APLICAÇÃOESPÉCIES

HISTÓRIA

F I M

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