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D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A
U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S
FA C U L D A D E D E M E D I C I N A
A U L A 2 0
C A R D I O L O G I A
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia
Médica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014, 1413 p.
A N AT O M I A ♠ F I S I O L O G I A
PAT O L O G I A
“Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu me
lembro. Envolva-me e eu aprendo”. (Benjamin Franklin)
h t t p : / /www.pau lode ta r so l i be ra l esso . c om
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
ANATOMIA6 / 57
Medias t ino méd io
LONGITUDINAL
Tórax
RADIOGRAFIA
Tórax
VEVD
AD
VD VE
AD
A
CC
A
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
ANATOMIA7 / 57
A N ATO M I A C A R D Í A C A
O coração es tá acomodado no med ias t ino méd io . Seu
septo long i tud ina l tem or ien tação ob l iqua. D iv id ido em
duas metades, abrange quat ro cav idades qua is se jam
do is á t r ios e do is ven t r ícu los . Na rad iogra f ia s imp les , é
poss íve l iden t i f i ca r o ven t r ícu lo esquerdo , o d i re i to , o
á t r io d i re i to , a a r té r ia aor ta e a ve ia cava super io r.
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
FISIOLOGIA8 / 57
Est ímu lo
NS
TI
FB
NAV
FH
FH
FH RP
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
FISIOLOGIA9 / 57
F I S I O L O G I A C A R D Í A C A
O est ímu lo nasce no nódu lo s inusa l ou s inoa t r ia l .
Alguns seguem pe lo fe ixe de Bachmann para o á t r io
esquerdo . Out ros ganham os t ra tos in te rmoda is ,
an te r io r, méd io e pos ter io r. Es tes a t ingem o nódu lo
a t r iovent r icu la r, onde so f rem a t raso . Para , en tão , pe los
do is fe ixes de H is , a lcançarem a rede de Purk in je .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
INSPEÇÃO10 / 57
Abau lamento p record ia l
SEMIOTÉCNICA
Inspeção
FIXO
Esterno
MÓVEL
Coração e vasos
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
INSPEÇÃO11 / 57
A B A U L A M E N TO P R E C O R D I A L
O pac ien te permanece em decúb i to dorsa l hor izon ta l .
O médico , ao seus pés e do seu lado d i re i to . Procura -
se por a l te ração de ordem esque lé t ica ( pectus
car ina tum ) , ca rd íaca (card iomega l ia ou der rame
per icárd ico) ou vascu la r (aneur isma de aor ta ou
pu lmonar ) . O pr ime i ro é imóve l , os demais móve is .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
PALPAÇÃO12 / 57
I c tus cord is
MEDIOLÍNEO
5º EIC X LHC
BREVILÍNEO
4º EIC X 2CM FORA
LONGILÍNEO
6º EIC X 2CM DENTRO
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
PALPAÇÃO13 / 57
I C T U S C O R D I S
É o choque da ponta do coração cont ra o tó rax.
No medio l íneo está no 5º in te rcos to com a l inha
hemic lav icu la r esquerda . No brev i l íneo , no 4º
in te rcos to e 2cm para fo ra . No long i l íneo , no 6º
in te rcos to e 2cm para dent ro . Na v igênc ia de
card iomega l ia , o i c tus va i descendo e la te ra l i zando.
PAULO DE TARSO
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PALPAÇÃO14 / 57
I c tus cord is
INTENSIDADE
Variável
EXTENSÃO
1 a 2 polpas
MOBILIDADE
1 a 2 cm
PAULO DE TARSO
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PALPAÇÃO15 / 57
I C T U S C O R D I S
A in tens idade var ia dent ro de um espect ro de
normal idade; o p ropu ls ivo des loca a mão que pa lpa .
A extensão normal é aque la sepu l táve l por 1 a 2 po lpas
d ig i ta is ; o d i fuso ex ige a ap l icação da pa lma da mão.
A mob i l idade, em face da a l te ração do decúb i to , é de 1
a 2 cm; se f i xo , o é por aderênc ias per icárd icas .
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA16 / 57
Pos ições do pac ien te
FLETIDO DDH DLE
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA17 / 57
P O S I Ç Õ E S D O PA C I E N T E
O decúb i to dorsa l hor izon ta l assente o es tudo gera l
dos fenômenos es te toacús t icos precord ia is .
A or tos tá t ica f le t ida , os fenômenos da base, das va lvas
semi lunares , aór t i ca e pu lmonar (FA, FP e FAA) .
O decúb i to esquerdo , os fenômenos do áp ice , das
va lvas a t r iovent r icu la res , b i e t r i cúsp ide (FM e FT) .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA18 / 57
Loca is de auscu l ta
ÁPICE
TM, FT
BASE
FA, FP, FAA
PRÉCORDIO
Todos
12
345
12
345
12
345
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA19 / 57
L O C A I S D E A U S C U LTA
O foco aór t ico es tá no 2º in te rcos to d i re i to
paraes terna l . O pu lmonar, no 2º in te rcos to esquerdo
paraes terna l . O aór t ico acessór io , nos 3º e 4º
in te rcos tos esquerdos paraes terna is . O mi t ra l , no 5º
in te rcos to esquerdo com a l inha hemic lav icu la r. E , o
t r i cúsp ide , a esquerda da base do processo x i fo ide .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA20 / 57
Ar t i f í c ios
EXERCÍCIO
Simples
RESPIRAÇÃO
Forçada
MEDICAÇÃO
Cardiotônico
1º
EXPIRAÇÃO
2º
INSPIRAÇÃO
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA21 / 57
A R T I F Í C I O S
São exped ien tes que ob je t ivam to rnar os fenômenos
es te toacús t icos mais ev identes . P le i te ia -se ao pac ien te
para sentar -se e de i ta r -se repet idas vezes , ass im como
para resp i ra r de mane i ra fo rçada. Por f im, podem ser
min is t radas drogas de ação card ioc i rcu la tó r ia .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA22 / 57
Pr ime i ra bu lha
INTENSIDADE
DURAÇÃO
QUALIDADE
ONOMATOPEIA
MOMENTO
ECG
AAAP
VAVP
AD
VD
VT
AE
VE
VM
FORTE
LONGA
GRAVE
TUM OU TLUM
ICTUS
ONDA R
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA23 / 57
P R I M E I R A B U L H A
Or ig ina -se do encer ro das va lvas a t r iovent r icu la res . A
i n tens idade é fo r te , a duração é longa, a qua l idade é
grave , a expressão onomatopa ica é “Tum” (sem
desdobramento) ou “Tlum ” (com desdobramento) ,
co inc ide com o i c tus cord is e pu lsos e ocor re duran te a
onda R, do complexo QRS, no e le t rocard iograma.
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA24 / 57
Segunda bu lha
INTENSIDADE
DURAÇÃO
QUALIDADE
ONOMATOPEIA
MOMENTO
ECG
AAAP
VAVP
AD
VD
VT
AE
VE
VM
FRACA
CURTA
AGUDA
TA OU TLA
APÓS PS
ONDA T
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA25 / 57
S E G U N D A B U L H A
Or ig ina -se do encer ro das va lvas semi lunares . A
i n tens idade é f raca , a duração é cur ta , a qua l idade é
aguda, a expressão onomatopa ica é “ Ta ” (exp i ração)
ou “Tla ” ( insp i ração) , ocor re duran te a s ís to le , após o
pequeno s i lênc io e acontece ao longo da onda T,
após o complexo QRS, no e le t rocard iograma.
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA26 / 57
Terce i ra bu lha
INTENSIDADE
DURAÇÃO
QUALIDADE
ONOMATOPEIA
MOMENTO
ECG
AAAP
VAVP
AD
VD
VT
AE
VE
VM
FRACA
CURTA
GRAVE
TU
PROTODI
ANTES DE P
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA27 / 57
T E R C E I R A B U L H A
Or ig ina -se da v ib ração da parede vent r icu la r duran te o
ench imento ráp ido . A in tens idade é f raca , a duração é
cur ta , a qua l idade é g rave , a expressão onomatopa ica
é “Tu” , ocor re no in íc io da d iás to le ( pro tod ias tó l i ca ) e ,
no e le t rocard iograma, acontece an tes da onda P.
É mais comum nas c r ianças e nos jovens.
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA28 / 57
Quar ta bu lha
INTENSIDADE
DURAÇÃO
QUALIDADE
ONOMATOPEIA
MOMENTO
ECG
AAAP
VAVP
AD
VD
VT
AE
VE
VM
MUITO FRACA
CURTA
GRAVE
TU
TELEDI
APÓS P
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA29 / 57
T E R C E I R A B U L H A
Or ig ina -se do choque do sangue a t r ia l com o sangue
vent r icu la r. A in tens idade é mui to f raca , a duração é
cur ta , a qua l idade é g rave , a expressão onomatopa ica
é “Tu” , ocor re no f ina l da d iás to le ( te led ias tó l i ca ) e , no
e le t rocard iograma, acontece depo is da onda P.
É mais comum nas c r ianças e nos jovens.
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA30 / 57
Ri tmo b inár io
TUM -- TA ----------------- --TUM TA ----------------- TUM --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
SÍSTOLE SÍSTOLE SÍSTOLE
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA31 / 57
R I T M O B I N Á R I O
Ri tmo é a o rdenação dos sons , em te rmos de duração
e acentuação. O r i tmo b inár io é composto por do is
e lementos , a 1ª e a 2ª bu lha . Tum é B1, Ta é B2. Ent re
o Tum e o Ta está o pequeno s i lênc io . En t re do is Tum-
Ta está o g rande s i lênc io . O Tum-Ta cor responde à
s ís to le e o g rande s i lênc io cor responde à d iás to le .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA32 / 57
Ri tmo t r íp l i ce
TUM -- TA ----------------- --TUM TA ----------------- TUM --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
SÍSTOLE SÍSTOLE SÍSTOLE
TU TU
B3 B4
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA33 / 57
R I T M O T R Í P L I C E
Ingressa uma te rce i ra bu lha , que pode ser
pro tod ias tó l i ca (B3) ou te led ias tó l i ca (B4) . É f i s io lóg ico
na c r iança e no ado lescente . Nos demais , B3 conota
grave compromet imento , é o “g r i to de socor ro do
miocárd io em so f r imento” ; e , B4 aba lança a
complacênc ia ven t r icu la r já a l te rada.
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA34 / 57
Taqu icard ia s inusa l
-- TA ----------------- --TUM TA ----------------- --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
SÍSTOLE SÍSTOLE SÍSTOLE
FC100 - 150
FC100 - 180
FC > 100
TUM TUM
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA35 / 57
TA Q U I C A R D I A S I N U S A L
A f requênc ia card íaca ascende a lém de 100 ba t imentos
por minu to , indo a té 150 (na c r iança) ou 180 (no
adu l to ) . O grande s i lênc io se encur ta . Surge
h iper fonese de B1 ( in tens idade aumentada) . Pode
ocor re r em cond ições f i s io lóg icas (exerc íc io e emoção)
ou pa to lóg icas (anemia , febre , h iper t i reo id ismo) .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA36 / 57
Taqu icard ia paroxís t ica
TUM -- TA ----------------- --TUM TA ----------------- TUM --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
SÍSTOLE SÍSTOLE SÍSTOLE
FC > 100
FC150 - 250
CRISES(MIN A ANOS)
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA37 / 57
TA Q U I C A R D I A PA R O X Í S T I C A
A f requênc ia card íaca ascende en t re 150 e 250. Ocor re
em cr ises , de in íc io e té rmino súb i tos e com in te rva los
var iáve is en t re minu tos e anos. A d iás to le encur ta -se .
B1 tem in tens idade var iáve l . Decor re de foco ec tóp ico
supravent r icu la r ou ven t r icu la r que emi te es t ímu lo com
f requênc ia ta l que assume o comando do coração.
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA38 / 57
Fibr i lação a t r ia l
TUM -- TA ----------------- --TUM TA ----------------- TUM --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
SÍSTOLE SÍSTOLE SÍSTOLE
FC > 100
FC400 - 600
FCINCONSTANTE
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA39 / 57
F I B R I L A Ç Ã O AT R I A L
A f requênc ia card íaca , que es tá en t re 400 e 600, é
i ncons tan te . O grande s i lênc io es tá encur tado, quase
ausente e most ra -se var iáve l . B1 tem in tens idade
var iada . A a t iv idade do NS é subs t i tu ída por es t ímu los
a t r ia is . Inex is te con t ração, só mov imentos i r regu la res .
A JAV a tua como bar re i ra p ro te to ra aos ven t r ícu los .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA40 / 57
Brad icard ia s inusa l
TUM -- TA ----------------- --TUM TA ----------------- TUM --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
SÍSTOLE SÍSTOLE SÍSTOLE
FC < 60
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA41 / 57
B R A D I C A R D I A S I N U S A L
A f requênc ia card íaca d iminu i aba ixo de 60 ba t imentos
por minu to , respondendo pos i t i vamente ao es t ímu lo
s impát ico (exerc íc io e adrena l ina) e negat ivamente ao
parass impát ico ( repouso e noradrena l ina) . O grande
s i lênc io a longa -se . Pode ocor re r em cond ições
f i s io lóg icas (sono) ou pa to lóg icas (h ipo t i reo id ismo) .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA42 / 57
Bloque io a t r iovent r icu la r de 3º g rau
TUM -- TA ----------------- --TUM TA ----------------- TUM --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
SÍSTOLE SÍSTOLE SÍSTOLE
FC < 60
FC30 - 40
FCCONSTANTE
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA43 / 57
B L O Q U E I O AT R I O V E N T R I C U L A R D E 3 º G R A U
A f requênc ia card íaca , que es tá en t re 30 e 40 , é
constan te . O grande s i lênc io a longa -se . B1 apresenta
i n tens idade var iáve l , por vezes man i fes tando -se mui to
i n tensa , “em canhão” . Decor re de chagas e isquemia
que promova a independênc ia en t re as a t iv idades
a t r ia is (NS) e ven t r icu la res (NAV e ven t r ícu los) .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA44 / 57
Ext rass ís to le supravent r icu la r
TUM -- TA ----------------- --TUM TA ----------------- TUM --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
SÍSTOLE SÍSTOLE SÍSTOLE
TUM
-TA
TUM
-TA
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA45 / 57
E X T R A S S Í S TO L E S U P R AV E N T R I C U L A R
Onde era para haver uma d iás to le , se insere uma
s ís to le ext ra (B1 e B2) , tendo B1 a in tens idade
aumentada. A d iás to le an ter io r é cur ta (ba t imento é
p recoce) e a pos ter io r é longa (pausa compensadora) .
Pode ser i so lada, b igemin ismo , t r igemin ismo ou em
sa lva . Denunc ia o es t ímu lo de foco ec tóp ico em á t r ios .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA46 / 57
Ext rass ís to le vent r icu la r
TUM -- TA ----------------- --TUM TA ----------------- TUM --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
SÍSTOLE SÍSTOLE SÍSTOLE
TUM
TUM
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA47 / 57
E X T R A S S Í S TO L E V E N T R I C U L A R
Onde era para haver uma d iás to le , se insere uma
s ís to le ext ra (só B1) , tendo a in tens idade aumentada.
A d iás to le an ter io r é cur ta (ba t imento é p recoce) e a
pos ter io r é longa (pausa compensadora) . Pode ser
i so lada, b igemin ismo, t r igemin ismo ou em sa lva .
Denunc ia o es t ímu lo de foco ec tóp ico em vent r ícu los .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA48 / 57
Bloque io de ramo esquerdo
TUM -- TA ----------------- --TUM TLA ----------------- TUM --TA
B1 B1 B1B2 B2 B2
PS PS PSGS GS
DIÁSTOLE DIÁSTOLE
INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO INSPIRAÇÃO
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA49 / 57
B L O Q U E I O D E R A M O E S Q U E R D O
Ocorre o desdobramento inver t ido : na insp i ração as
va lvas a t r iovent r icu la res fecham -se jun tas , p roduz indo
um som ún ico , “Ta ” ; na exp i ração, a b icúsp ide fecha -se
antes da t r i cúsp ide , gerando um som dup lo , “ Tla ” .
Decor re de chagas ou isquemia que re ta rde ou impeça
a condução do es t ímu lo pe lo ramo esquerdo de H iss .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA50 / 57
Sopros
TROMBO
ANEURISMA
VELOCIDADE
ESTCIV
PAULO DE TARSO
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AUSCULTA51 / 57
S O P R O S
Os sopros são ru ídos or iundos de v ib rações
decor ren tes de a l te rações do f luxo sanguíneo. Surgem
nos casos de ve loc idade de sangue aumentada
(anemia , febre e h iper t i reo id ismo) , v iscos idade de
sangue d iminu ída (anemia) , zona d i la tada (aneur isma)
e zona es t re i tada (es tenose, insu f ic iênc ia va lvar ) .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA52 / 57
Sopro inocente
LOC
AL
FP E
MS
IRR
AD
IA
NÃ
O
FOR
ÇA
FRA
CO
TIP
O
SUA
VE
TEM
PO
SÍST
OLE
RES
PIR
A
CTE
PO
SIÇ
ÃO
CTE
EXER
CÍC
IO
CTE
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA53 / 57
S O P R O I N O C E N T E
Loca l izado no foco pu lmonar e no mesocárd io ,
i r rad iação ausente , in tens idade f raca , qua l idade suave,
pro toss is tó l i co ou mesoss is tó l i co e com a l te ração
marcante em face de resp i ração, pos ição e exerc íc io .
Decorre da febre e da anemia , comum na c r iança.
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA54 / 57
Sopro da es tenose mi t ra l
LOC
AL
FM
IRR
AD
IA
SIM
FOR
ÇA
Δ
TIP
O
RU
FLA
R
TEM
PO
MES
OD
I
INSP
IRA
AU
MEN
TA
DLE
AU
MEN
TA
EXER
CÍC
IO
AU
MEN
TA
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
AUSCULTA55 / 57
S O P R O D A E S T E N O S E M I T R A L
Loca l izado no foco mi t ra l , i r rad iação d iscre ta ,
i n tens idade var iáve l segundo grav idade da es tenose,
qua l idade em ru f la r, mesoss is tó l i co , com re fo rço na
pré -s ís to le ( te led iás to le ) e com agravamento em razão
da insp i ração fo rçada, da adoção do decúb i to la te ra l
esquerdo e da rea l ização de a t iv idade f ís ica .
PAULO DE TARSO
C A R D I O L O G I A
CONCLUSÃO56 / 57
INTRODUÇÃO
FISIOLOGIA
PATOLOGIASEMIOLOGIA
ANATOMIA
F I M
