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7/31/2019 Lei Maria da Penha - violncia domstica
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LEI SOBRE A VIOLNCIA
DOMSTICA E FAMILIARCONTRA A MULHER
Lei n.11340/2006
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MECANISMOS
Coibir a violncia domstica e familiarcontra a mulher;
Criao dos Juizados de ViolnciaDomstica e Familiar contra a Mulher;
Altera o CPP, CP e LEP;
Outras providncias.
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ALCANCE DA LEI
(Artigo 2)Toda mulher, independentemente de classe,
raa, etnia, orientao sexual, renda, cultura,
nvel educacional, idade e religio, goza dosdireitos fundamentais inerentes pessoahumana, sendo-lhe asseguradas asoportunidades e facilidades para viver sem
violncia, preservar sua sade fsica e mental eseu aperfeioamento moral, intelectual e social.
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DIREITOS
(Artigo 3)Sero asseguradas s mulheres ascondies para o exerccio efetivo
dos direitos vida, segurana, sade, alimentao, educao, cultura, moradia, ao acesso
justia, ao esporte, ao lazer, aotrabalho, cidadania, liberdade, dignidade, ao respeito e convivncia familiar e comunitria.
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CONCEITO DE VIOLNCIADOMSTICA OU FAMILIAR
(Artigo 5)
Configura violncia domstica e
familiar contra a mulher qualquerao ou omisso baseada no gneroque lhe cause morte, leso,
sofrimento fsico, sexual oupsicolgico e dano moral oupatrimonial.
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Artigo 5
I No mbito da unidade domstica;
II No mbito da famlia;
III
Em qualquer relao ntima deafeto.
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a) mbito da unidade domstica:
Espao de convvio permanente
de pessoas, com ou sem vnculofamiliar, inclusive asesporadicamente agregadas.
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b) mbito da famlia:
Comunidade formada porindivduos que so ou se
consideram aparentados, unidospor laos naturais, por afinidadeou por vontade expressa.
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c) Relao ntima de afeto:
Agressor que conviva ou tenha
convivido com a ofendida,independentemente decoabitao.
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FORMAS DE VIOLNCIA DOMSTICA E
FAMILIAR CONTRA A MULHER(Artigo 7)
I Violncia fsica;
II Violncia psicolgica;III Violncia sexual;
IV Violncia patrimonial;V Violncia moral.
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VIOLNCIA FSICA
Qualquer conduta que ofenda sua
integridade ou sade corporal.
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VIOLNCIA PSICOLGICA
Qualquer conduta que lhe cause danoemocional e diminuio da auto-estima ou quelhe prejudique e perturbe o plenodesenvolvimento ou que vise degradar oucontrolar suas aes, comportamentos, crenase decises, mediante ameaa, constrangimento,humilhao, manipulao, isolamento, vigilnciaconstante, perseguio contumaz, insulto,
chantagem, ridicularizao, explorao elimitao do direito de ir e vir ou qualquer outromeio que lhe cause prejuzo sade psicolgicae autodeterminao.
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VIOLNCIA SEXUAL
Qualquer conduta que a constranja apresenciar, a manter ou a participar de relaosexual no desejada, mediante intimidao,ameaa, coao ou uso da fora; que a induzaa comercializar ou a utilizar, de qualquermodo, a sua sexualidade, que a impea deusar qualquer mtodo contraceptivo ou que aforce ao matrimnio, gravidez, ao aborto ou
prostituio, mediante coao, chantagem,suborno ou manipulao; ou que limite ouanule o exerccio de seus direitos sexuais ereprodutivos.
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VIOLNCIA PATRIMONIAL
Qualquer conduta que configure
reteno, subtrao, destruio
parcial ou total de seus objetos,instrumentos de trabalho,documentos pessoais, bens, valores
e direitos ou recursos econmicos,incluindo os destinados a satisfazersuas necessidades.
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VIOLNCIA MORAL
Qualquer conduta que configure
calnia, difamao ou injria.
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Assistncia Mulher em
Situao de ViolnciaDomstica e Familiar
MEDIDAS INTEGRADAS DEPREVENO
DIRETRIZES
(Artigo 8)
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ASSISTNCIA MULHER
(Artigo 9)Princpios e Diretrizes previstos na
Lei Orgnica da Assistncia Social,no Sistema nico de Sade, noSistema nico de Segurana Pblica
e outras normas e polticas pblicasde proteo.
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GARANTIAS ASSEGURADASPELO JUIZ MULHER
(Art. 9, par.2):
I - acesso prioritrio remoo quandoservidora pblica, integrante daadministrao direta ou indireta;
II - manuteno do vnculo trabalhista,quando necessrio o afastamento do localde trabalho, por at seis meses.
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ATENDIMENTO PELA POLCIA
(Artigo 10):Na hiptese da iminncia ou da prtica de
violncia domstica e familiar contra amulher, a autoridade policial que tomarconhecimento da ocorrncia adotar, deimediato, as providncias legais cabveis.
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PROVIDNCIAS DA AUTORIDADE POLICIAL(Artigo 11):
I - garantir proteo policial, quando necessrio,comunicando de imediato ao Ministrio Pblicoe ao Poder Judicirio;
II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto
de sade e ao Instituto Mdico Legal; III - fornecer transporte para a ofendida e seusdependentes para abrigo ou local seguro,quando houver risco de vida;
IV - se necessrio, acompanhar a ofendida paraassegurar a retirada de seus pertences do localda ocorrncia ou do domiclio familiar;
V - informar ofendida os direitos a elaconferidos nesta Lei e os servios disponveis.
PROVID NCIAS IMEDIATAS
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PROVID NCIAS IMEDIATAS
(Artigo 12)a) registro da ocorrncia;b) ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrncia e
tomar a representao a termo, se apresentada;c) colher todas as provas que servirem para o
esclarecimento do fato e de suas circunstncias;d) remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida,para a concesso de medidas protetivas de urgncia;
e) determinar que se proceda ao exame de corpo dedelito da ofendida e requisitar outros exames periciaisnecessrios;
f) ouvir o agressor e as testemunhas;g) ordenar a identificao do agressor e fazer juntar aos
autos sua folha de antecedentes criminais, indicando aexistncia de mandado de priso ou registro de outrasocorrncias policiais contra ele;
h) remeter, no prazo legal, os autos do inqurito policialao juiz e ao Ministrio Pblico.
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CONTEDO DO PEDIDO DA OFENDIDA:
(Art. 12, par. 1) I - qualificao da ofendida e do agressor; II - nome e idade dos dependentes; III - descrio sucinta do fato e das medidas
protetivas solicitadas pela ofendida.
Tomado a termo na delegacia. Meios de prova: laudos e pronturios mdicos
de hospitais e postos de sade.
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PROCESSO, JULGAMENTO E
EXECUO DAS CAUSAS CVEIS ECRIMINAIS Juizados de Violncia Domstica e
Familiar contra a Mulher criados pelaUnio, no DF, nos Territrios e pelosEstados COMPETNCIA CVEL ECRIMINAL;
Aplicao do ECA, Estatuto do Idoso,CPP e CPC.
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REPRESENTAO DAOFENDIDA RENNCIA
(Artigo 16)Nas aes penais pblicas condicionadas representao da ofendida de que trataesta Lei, s ser admitida a renncia representao perante o juiz, emaudincia especialmente designada com
tal finalidade, antes do recebimento dadenncia e ouvido o Ministrio Pblico.
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VEDAES
(Artigo 17)
Aplicao de pena de cesta bsica;Outras de prestao pecuniria; Substituio de pena que implique o
pagamento isolado de multa.
S O S G C
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MEDIDAS PROTETIVAS DE URGNCIA(artigos 18 a 24)
a) Solicitadas pela ofendida;
b) Concedidas pelo juiz de Direito (prazo de 48h);c) Independe de audincia das partes e de
manifestao do MP;
d) Aplicadas isolada ou cumulativamente;e) Comunicadas ao MP;f) Cabimento de priso preventiva ao agressor
(art. 313, IV CPP);g) Notificao da ofendida sobre os atos
processuais.
* A ofendida NO poder entregar a intimao ounotificao ao agressor.
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TIPOS DE MEDIDASPROTETIVAS DE URGNCIA
As que obrigam o agressor (Art.22);
As destinadas ofendida (artigos 23 e24).
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M.P.U. QUE OBRIGAM OAGRESSOR:
I - suspenso da posse ou restrio do porte de armas,com comunicao ao rgo competente, nos termos daLei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
II - afastamento do lar, domiclio ou local de convivnciacom a ofendida;
III - proibio de determinadas condutas, entre as quais: a) aproximao da ofendida, de seus familiares e das
testemunhas, fixando o limite mnimo de distncia entreestes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares etestemunhas por qualquer meio de comunicao;
c) freqentao de determinados lugares a fim depreservar a integridade fsica e psicolgica da ofendida;
IV - restrio ou suspenso de visitas aos dependentesmenores, ouvida a equipe de atendimentomultidisciplinar ou servio similar;
V - prestao de alimentos provisionais ou provisrios.
M P U DESTINADAS
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M.P.U. DESTINADAS OFENDIDA
I - encaminhar a ofendida e seus dependentes aprograma oficial ou comunitrio de proteo oude atendimento;
II - determinar a reconduo da ofendida e a deseus dependentes ao respectivo domiclio, apsafastamento do agressor;
III - determinar o afastamento da ofendida do
lar, sem prejuzo dos direitos relativos a bens,guarda dos filhos e alimentos; IV - determinar a separao de corpos.
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PROTEO PATRIMONIAL
(LIMINAR)
I - restituio de bens indevidamente subtradospelo agressor ofendida;
II - proibio temporria para a celebrao deatos e contratos de compra, venda e locao de
propriedade em comum, salvo expressaautorizao judicial; III - suspenso das procuraes conferidas pela
ofendida ao agressor;
IV - prestao de cauo provisria, mediantedepsito judicial, por perdas e danos materiaisdecorrentes da prtica de violncia domstica efamiliar contra a ofendida.
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ATUAO DO MINISTRIO PBLICO(Artigos 25 e 26)
I - requisitar fora policial e servios pblicos desade, de educao, de assistncia social e desegurana, entre outros;
II - fiscalizar os estabelecimentos pblicos eparticulares de atendimento mulher emsituao de violncia domstica e familiar, eadotar, de imediato, as medidas administrativasou judiciais cabveis no tocante a quaisquerirregularidades constatadas;
III - cadastrar os casos de violncia domstica efamiliar contra a mulher.
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ASSISTNCIA JUDICIRIA(Artigos 27 e 28)
Em todos os atos processuais, cveis ecriminais, a mulher em situao de violnciadomstica e familiar dever estar acompanhadade advogado;
garantido a toda mulher em situao deviolncia domstica e familiar o acesso aos
servios de Defensoria Pblica ou deAssistncia Judiciria Gratuita, nos termos dalei, em sede policial e judicial, medianteatendimento especfico e humanizado .
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EQUIPE DE ATENDIMENTO
MULTIDISCIPLINAR (Artigos 29 a 32) Os Juizados de Violncia Domstica e Familiar contra aMulher que vierem a ser criados podero contar comuma equipe de atendimento multidisciplinar, a serintegrada por profissionais especializados nas reas
psicossocial, jurdica e de sade; Compete equipe de atendimento multidisciplinar
fornecer subsdios por escrito ao juiz, ao MinistrioPblico e Defensoria Pblica, mediante laudos ouverbalmente em audincia, e desenvolver trabalhos de
orientao, encaminhamento, preveno e outrasmedidas, voltados para a ofendida, o agressor e osfamiliares, com especial ateno s crianas e aosadolescentes.
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DISPOSIES TRANSITRIAS
Enquanto no estruturados os Juizadosde Violncia Domstica e Familiar contraa Mulher, as varas criminais acumularo
as competncias cvel e criminal paraconhecer e julgar as causas decorrentesda prtica de violncia domstica efamiliar contra a mulher, sendo garantido
o direito de preferncia, nas varascriminais, para o processo e o julgamentodas causas anteriormente referidas.
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REDE INTEGRADA DE APOIO
I Juizados, Curadorias, Assistncia Judiciria; II - centros de atendimento integral e multidisciplinar
para mulheres e respectivos dependentes em situaode violncia domstica e familiar;
III - casas-abrigos para mulheres e respectivosdependentes menores em situao de violnciadomstica e familiar;
IV - delegacias, ncleos de defensoria pblica, serviosde sade e centros de percia mdico-legalespecializados no atendimento mulher em situao de
violncia domstica e familiar; V - programas e campanhas de enfrentamento da
violncia domstica e familiar; VI - centros de educao e de reabilitao para os
agressores.
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PROIBIO DE APLICAO DA
LEI N.9099/95(Artigo 41)
Aos crimes praticados com violnciadomstica e familiar contra a mulher,independentemente da pena prevista, nose aplica a Lei n. 9.099, de 26 de
setembro de 1995.
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STF declara constitucionalidade do artigo 41da Lei Maria da Penha
Por unanimidade, o Plenrio do SupremoTribunal Federal (STF) declarou no dia24/03/2011, a constitucionalidade do artigo 41
da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), queafastou a aplicao do artigo 89 da Lei n9.099/95 quanto aos crimes praticados comviolncia domstica e familiar contra a mulher,
tornando impossvel a aplicao dos institutosdespenalizadores nela previstos, como asuspenso condicional do processo. Fonte Memes
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PRISO PREVENTIVA
(artigo 313, inciso IV CPP)
Se o crime envolver violncia domstica efamiliar contra a mulher, nos termos da leiespecfica, para garantir a execuo dasmedidas protetivas de urgncia.
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AGRAVANTE DA PENA
(art.61, II, alnea f CP)
Com abuso de autoridade ouprevalecendo-se de relaes domsticas,de coabitao ou de hospitalidade, oucom violncia contra a mulher na forma da
lei especfica.
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LESO CORPORAL
(art.129, par.9 CP)Se a leso for praticada contra ascendente,descendente, irmo, cnjuge ou companheiro,
ou com quem conviva ou tenha convivido, ou,ainda, prevalecendo-se o agente das relaesdomsticas, de coabitao ou de hospitalidade:- Pena deteno, de 3 (trs) meses a 3 (trs)anos.
*Cabe o arbitramento de FIANA pela autoridade policial
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PROGRAMA DE RECUPERAO
E REEDUCAO DO AGRESSOR(art.152, par. nico LEP)
Nos casos de violncia domstica contra amulher, o juiz poder determinar ocomparecimento obrigatrio do agressor aprogramas de recuperao e reeducao."
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O esprito da lei visa garantir osdireitos humanos das mulheres nombito das relaes domsticas e
familiares no sentido de resguard-las de toda forma de negligncia,
discriminao, explorao,violncia, crueldade e opresso.
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A nova lei assegurar s mulheresa dignidade e efetivo exerccio dosdireitos vida, segurana, sade, acesso justia, cidadaniaentre outros.
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Sabemos que no ser somente a
vigncia de uma norma quemodificar esse nefasto quadro deviolncia, mas principalmente a
conscientizao da sociedade deque, dentro de casa, deve haver orespeito, a harmonia, a paz eprincipalmente o amor, estepresena viva de Deus.
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MENSAGEM
Por isso o homem deixa o seu
pai e sua me para se unir sua mulher, e os doisconstituiro uma s carne.
Gen.2,24