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Prefeitura Municipal de Caravelas ESTADO DA BAHIA GABINETE DO PREFEITO CGC 13.761.689/0001-19 RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65- TELEFAX: (073) 297-1064 - FONE: 297-1078 CEP 45.900-000 -- CARAVELAS - BAHIA LEI Nº 48/95 DE 27 DE JUNHO DE 1995. DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA O EXERClÍCIO FINANCEIRO DE 1996 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE CARAVELAS, ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Câmara Municipal, por seus Repre- sentantes DECRETA, e , Eu, em nome do povo, sanciono a seguinte Lei: CAPiTULO I DAS DIRETRIZES GERAIS ART. lº - Ficam estabelecidas, para elaboração do orçamento do Munic~pio, relativo ao exerclcio financei- ro de 1996, as diretrizes gerais constantes desta Lei: ART. 2º - Não poderão ser fixadas despesas sem que estejam definidas as fontes de recursos. ART. 3º - O Projeto de Lei orçamentária,estim~ rá as receitas e fixará as despesas a preços nominais. Parágrafo Único - A Lei Orçamentária poderá explicitar: I - Os critérios a serem adotados para corri-' gir seus valores para preços de dezembro de 1995. II - A sistemática para correção dos valores no exercicio de 1996, utilizando o percentual de acréscimo de da Prefeitura, com base nos indices dos meses de I junho a dezembro de 1995.

Lei municipal 048-1995_de_27_de_junho_de_1995

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Prefeitura Municipal de CaravelasESTADO DA BAHIA

GABINETE DO PREFEITOCGC 13.761.689/0001-19RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65- TELEFAX: (073) 297-1064 - FONE: 297-1078CEP 45.900-000 -- CARAVELAS - BAHIA

LEI Nº 48/95 DE 27 DE JUNHO DE 1995.

DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

PARA O EXERClÍCIO FINANCEIRO DE 1996 E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CARAVELAS, ESTADO DA

BAHIA, faço saber que a Câmara Municipal, por seus Repre-

sentantes DECRETA, e , Eu, em nome do povo, sanciono a

seguinte Lei:

CAPiTULO I

DAS DIRETRIZES GERAIS

ART. lº - Ficam estabelecidas, para elaboração

do orçamento do Munic~pio, relativo ao exerclcio financei-

ro de 1996, as diretrizes gerais constantes desta Lei:

ART. 2º - Não poderão ser fixadas despesas sem

que estejam definidas as fontes de recursos.

ART. 3º - O Projeto de Lei orçamentária,estim~

rá as receitas e fixará as despesas a preços nominais.

Parágrafo Único - A Lei Orçamentária poderá

explicitar:

I - Os critérios a serem adotados para corri-'

gir seus valores para preços de dezembro de 1995.

II - A sistemática para correção dos valores no

exercicio de 1996, utilizando o percentual de acréscimo de

da Prefeitura, com base nos indices dos meses de I

junho a dezembro de 1995.

Prefeitura Municipal de CaravelasESTADO DA BAHIAGABINETE DO PREFEITOCGC 13.761.689/0001-19RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65 - TELEFAX: (073) 297-1064 - FONE: 297-1078CEP 45.900-000 -- CARAVELAS - BAHIA

ART. 4º - Na estimativa das receitas só serão consi-

deradas os efeitos das modificações decorrentes da revi-'

são na Legislação Tributária, aprovada pela Câmara Muni­

cipal, até a data de apresentação, pelo Poder Executivo,

da proposta orçamentária para o exerc~cio de 1996.

ART. 5º - Na fixação das despesas serão observados,'

prioritariamente, gastos com pessoal e encargos sociais

da d~vida e contrapartida de financiamento, como também '

com o Ensino, nos termos do Artigo 212 da Constituiç~o

Federal.

ART. 6º - A.manutenção do n~vel das atividades terá

prioridade sobre as ações que visem a sua expansão.

ART. 7º - Os projetos e atividades de prestação de'

serviços básicos, em execuç~o, inclusive os vinculados'

as prioridades estabelecidas nesta Lei, prevalecerão so-

bre novos projetos.

ART. 8º - Serão reduzidas, na medida estritamente'

necessária, as dotações destinadas a aquisição de mater!

al permanente e equipamentos para as unidades integran-'

tes da Administração Publica Municipal.

Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se

aplica as despesas relacionadas com as atividades fina-'

l~sticas da administração pública municipal, especialme~

te as diretamente vinculadas com as prioridades estabel~

cidas na Legislação vigente e expressamente especificadas

na Lei Orçamentária, especialmente com Ensino.

Prefeitura Municipal de CaravelasESTADO DA BAHIAGABINETE DO PREFEITOCGC 13.761.689/0001-19RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65- TELEFAX: (0731 297-1064 - FONE: 297-!078CEP 45.900-000 -- CARAVELAS -- BAHIA

ART. 9º - o orçamento fiscal e da seguridade social obser­

vará, no seu conjunto, o estabelecido na Lei Orgânica do '

Munic~pio, inclusive na proposta de modificação do Projeto

de Lei Orçamentária Anual.

CAP!ÍTULO 11

DAS DIRETRIZES DO ORÇAMENTO FISCAL

ART. lOº - O Orçamento Fiscal abrangerá todas as receitas'

e despesas dos poderes do Munic~pio.

Parágrafo Único - O Poder Legislativo figurará no Orçamen-

to Fiscal com reqursos globais de transferências constitu-

cionais, detalhando suas programações, com base nas Dire-'

trizes desta Lei.

ART. llº - As despesas com o serviço da d~vida Municipal '

exceto a mobiliária, deverão considerar apenas as operações

contratadas ou autorizadas até a data do encaminhamento da

proposta da Lei Orçamentária Anual a Câmara Municipal.

ART. l2º - As despesas com pessoal e encargos sociais não'

poderão ter aumento real em relação à folha de pessoal,a '

preços de agosto de 1995, incluindo-se as parcelas do 13º

salário proporcional e remuneração de gozo de férias, res-

salvados os casos de:

I - Concessão de vantagens ou aumento de remuneração;

11 - Criação de Cargos ou alterações de estrutura de carreira;

111 - Admissão de pessoal, nos termos da Lei, em orgãos e en-

da Administração Municipal.

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ART. 13º - o montante das despesas do orçamento fiscal

e da seguridade social n~o deverá ser superior ao das re-'

ceitas, excluidos a amortizaç~o e refinanciamento da d~vi-

da interna e externa garantida pelo Tesouro Municipal, fi-

cando bem claro que os gastos com pessoal n~o poderão exce

der a 65% das Receitas próprias da Prefeitura.

ART. 14º - As despesas com custeio administrativo e

operacional, inclusive com pessoal e encargos sociais, se-

rão estimadas com base nos preços vigentes em agosto de

1995, n~o podendo ter aumento real em relação aos créditos

correspondentes no exerc~cio de 1996, ressalvados os casos

de comprovada expans~o patrimonial, incremento fisico de '

serviços prestados a comunidade ou novas atribuições assu-

midas no exerc~cio.

ART. 15º - Os recursos ordinários do Tesouro Munici-'

paI somente poderão ser programdos para atender as Despe-'

sas de Capital, inclusive amortização da divida por encar­

gos sociais, serviços da divida e outros gastos com custe-

io administrativo e operacional.

ART. 16º - As dotações a conta de recursos ordinários

livres do Tesouro Municipal destinadas a Despesas de Capi-

tal obedecerão aos dispositivos legais e constitucionais,'

bem como do Plano do Governo.

ART. 17º - Os orgãos e entidades com atribuições rela

tivas a saúde, saneamento básico, previdência e assistên-'

cia social, figurarão no orçamento fiscal com recursos gl~

bais de transferência para orçamento da Seguridade Social,

no qual suas programações serão discriminadas.

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ART. 18º - o orçamento fiscal conterá dotaç~o global,

sob a denominaç~o " Reserva de Contigência ", não destina

da especificamente a org~o, unidade orçamentária, progra­

ma ou categoria de natureza da despesa que será utilizada,

como fonte compensatória para abertura de créditos suple-'

mentares e especiais.

ART. 19º - A proposta orçamentária do Poder Legislati-

vo será elaborada com obediência aos mesmos critérios, me-

todologia e diretrizes estabelecidas nesta Lei.

CAPÍTULO 111

DAS DIRETRIZES DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

ART. 20º - O orçamento da Seguridade Social abrangerá'

os orgãos e entidades que atuem nas áreas de saúde, sanea-

mento básico, previdência e assistência social.

ART. 21º - As receitas do orçamento da seguridade so-'

cial compreenderão:

I - Transferência de recursos do orçamento fiscal, in-

clusive as originárias do orçamento da Uni~o, do Tesouro '

Estadual, do Tesouro Municipal, de convênios, da cota de '

Previdência e Assistência do Instituto de Previdência do '

servidor do Munic~pio e de operações de Crédito;

11 - Receitas próprias dos orgãos que integram exclusi-

vamente o orçamento da seguridade social e as contribuições

dos funcionários descontadas mensalmente dos salários.

Parágrafo Único - Não existindo org~o competente de Se-

guridade Social, as despesas serão custeadas diretamente p~

Ia Prefei tura.

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ART. 22º - Na fixação das despesas com pessoal e encar-

gos sociais, serviço da d~vida e outros custeios serão ob-

servadas as limitações impostas nesta Lei.

ART. 23º - As despesas de Capital, exceto amortização I

de d~vida por operação de crédito, só poderão ser program~

das após deduzidos os gastos com pessoal e encargos soci-'

ais, serviço da d~vida e despesas de custeio administrativo

e operacional.

CAPiÍTULO IV

DA LEI ORÇAMENTÁRIA

SEÇÃO I

DA ESTRUTURA

ART. 24º - A estrutura e organizaç~o da Lei Orçamentaria

obedecerá a Legislação pertinente em vigor, bem como ao dis

posto nesta Lei.

ART. 25º - O Poder Legislativo figurará na Lei Orçament~

ria com recursos globais de transferências constitucionais,

devendo o detalhamento de sua programação obedecer as dire­

trizes gerais e especificas contidas nesta Lei.

ART. 26º - Após a aprovação da Lei Orçamentária, o Poder

Executivo publicará o Orçamento Anal~tico, detalhando os

desdobramentos, com os valores corrigidos na forma de que

dispõe o artigo 3º desta Lei.

ART. 27º - Na ausência de plano plurianual, plano dire-

t'-" • M~:",,~tor ou operador por Lei de longo prazo, serão considerados

tl';~'j~X~~~~~~prioritários, para elaboração do programa de trabalho das I

!n ~àit.J~'5\!lI"':~ 7.~wI(' 1t.~••.".,";..,;.,"1,,~-~ \i' ,-t., j~~ i"~J.:.,,~\*,~l ~ ,

l ·\~"~~\~i.;,~:~;f',Secretarias/Org?-os, os projetos e atividades compatiiveis

~ ' ~~\.~ .~1J:f.Jo • Iil ('. 1"''- 1., IJI.)

\. ..•."'~;"t:::~:I~,~"i'Ü.:-, com as Diretrizes constantes desta Lei. J'\),;..,).. :~}.. ~'l.~~~~~ .•~>;..

Prefeitura Municipal de CaravelasESTADO DA BAHIAGABINETE DO PREFEITOCGC 13.761.689/0001-19RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65- TELEFAX: (073) 297-1064 - FONE: 297-1078CEP 45.900-000 -- CARAVELAS -- BAHIA

SEÇÃO II

DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

ART. 28º - Aprovado o orçamento, o Poder Executivo pu­

blicará a programação trimestral de execuç~o orçamentária

objetivado:

I - Disciplinar a oportunidade e prioridade da execu-'

ção das ações, considerando a prestaç~o de serviços pÚbll

cos, os estágios das obras e outros aspectos;

II - compatilizar(o comportamento da despesa com o da'

receita.

Parágrafo Único - Estarão sujeitos a programação de

que trata este artigo, as despesas orçamentárias de qual-

quer natureza, inclusive as relativas a creditos extraor-

dinários ou que se destinem ao atendimento de situações I

de emergência, devidamente caracterizadas.

ART. 29º - O controle da execução do orçamento anual'

compreenderá:

I - Acompanhamento periódico da execução f~sico-finan-

ceira dos projetos e atividades programadas;

II - Identificaç~o dos desvios, suas causas e efeitos e

a adoç~o de medidas corretivas pelas instâncias competen-

tes, quando couber;

III - Avaliação das aççes e dos instrumentos objetivando

maximizar a eficácia dos recursos na solução dos problemas

e no aproveitamento das oportunidades;

IV - A publicação trimestral do relatório recumido da

execuç~o orçamentária, contendo informações relativas ao

desenvolvimento dos projetos.

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ART. 30Q - o orçamento será por intermédio dos créditos orç~

mentários e adicionais abertos no exercicio, e as dotações '

orçament~rias atribuidas a projetos e atividades, movimenta-

das na forma autorizada na Lei Anual.

SEÇÃO IIIl-

DA CLASSIFICAÇ~O DA DESPESA

ART. 31Q - A despesa será classificada por unidade orçament~

ria, segundo programa de trabalho, sua natureza econômica e

por objeto de gasto agregado, obedecidos os custeios da Lei

4.320/64.

ART. 32Q - As ações integrantes do programa de trabalho serão

agrupadas por org~os e detalhadas segundo suas funçQes, pro-

gramas, sub-programas, atividades projetos, e elementos na

forma do adendo I a Lei Federal nQ 4.320/64.

Parágrafo Único - Todas as ações do Governo, serão agrupadas

no anexo previsto no artigo 101, da Lei 4.320/64.

CAPiTULO V

DAS DISPOSIÇQES FINAIS

ART. 33Q - As prioridades e metas a serem observadas na fi-

xação das despesas constam no orçamento Plurianual e planos'

de Governo, elaborados para o exercicio de 1996.

ART. 34Q - Caso a Lei Orçamentária não seja aprovada e san-'

cionada até 31 de dezembro de 1995, a programação constante'

do respectivo Projeto de Lei, relativa as despesas de manu-

tenção, pessoal e encargos sociais e com o serviço da d~vi-

poderá ser executada, em cada mês, até o limite de 1/12

doze avos) do total de cada dotação, projetada até que

seja aprovado e sancionado o Orçamento para o exercicio. c{.lJ

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ART. 35Q - Esta Lei entrará em vigor na data de sua pub1ica-

ç~o, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITO MUNICIPAL DE CARAVELAS .

de 1995.

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Olávio Jons~caSecretário de AG.m:nistração e Planejamento

Gabinete do Prefei U de Junho0l- ~~ -7'-GERALDO DE ALMEIDA RAMOS

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