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Santos, Glaucia. 2016Lenda Urbana II: Dons / Glaucia Santos. – Duque de Caxias: Publicação independente, 2016.100 p.: 24 cm

ISBN: 978-85-915155-4-7

1. Literatura brasileira 2. Romance CDD-B869.35

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O dom de discernimento de espíritos é a capacidade que Deus deu a alguns para perceber, distinguir, diferenciar o que

está oculto, com propósito é o de proteger, guardar, guiar e adequadamente alimentar o seu rebanho.

O dom de discernimento de espíritos é a capacidade que Deus deu a alguns para perceber, distinguir, diferenciar o que

está oculto, com propósito é o de proteger, guardar, guiar e adequadamente alimentar o seu rebanho.

Para meus amigos, que têm me ajudado nesses meses de difi culdade e me incentivado a escrever.

Nota da autora

O livro é uma obra de fi cção e não levo em consideração os preceitos religiosos, deixando claro que apesar de falar sobre espiritismo, não sou adepta e não tenho conhecimento mais profundo sobre o tema. O que sei é baseado no que assisti em novelas.

Se o leitor tiver algum tipo de preconceito contra outras visões religiosas, peço que nem se dê ao trabalho de ler esse livro. Faça isso apenas se tiver a mente aberta e receptiva para algo que teoricamente poderia acontecer na realidade, como obra de fi cção, somente.

O primeiro livro o foco era o mistério e a intenção era de não haver um casal, contudo, durante as revisões, foi sugerido pelas betas um romance entre Léo e Patty. No segundo livro, apesar do mistério, resolvi seguir a linha de romance, mesclando com uma aura sobrenatural em determinados momentos.

Boa leitura!

Agradecimentos

Dedico esse livro primeiramente a Deus, pois ele é o dono dos meus dons e talentos. Sem Ele eu nada seria. Sou grata por tudo o que sou, que tenho e que ainda serei.

À minha família – meu pai, minha mãe, minha madrinha meus irmãos e minhas cunhadas – por me apoiar, incentivar e ser a estrutura emocional que preciso em todos os momentos de minha vida.

Aos meus amigos e incentivadores Li Ferreira, Karini Lima, Carolina Durães, Valéria Cristina, Herilândia Andrade, Yale Herrmann, Viviane Guedes, Tania Klein, Renata Castro e Flávia Costa, Gilmar Hill e Felipe Vidal. Eles convivem e aturam meus momentos de crise e depressão e me incentivaram a voltar a escrever.

Para minha amiga, beta e revisora Carla Fernanda dos Santos, obrigada por todo carinho e dedicação.

Aos meus parceiros e amigos blogueiros – Carolina Durães, Karini Lima, Vanessa Meiser, Suelen Fernandes, Samantha Rosa, Katielle Borba, Khrys Anjos, Giuliana Sperandio, Micheline Soares e Diana Medeiros –, que me ajudam interagindo com os leitores para divulgar as minhas obras. Sem vocês não seria conhecida pela blogosfera literária.

Para as minhas leitoras de fanfi c que nunca me abandonaram e me dão o estímulo necessário para escrever: Janaina Godoy, Nathalia Lima, Kassia do Carmo, Drica T Santos, Raissa Fernandes, Daniela Cristóvão, Fatima Lobo, Anne, Stefanie Martorelli, Michelle Galdo, Patrícia Camargo e Andreia Siqueira. A vocês vai um obrigado muito especial.

Finalmente aos meus amados leitores, que são meu grande estímulo e me dão perseverança e vontade necessária para continuar. Sem vocês, eu não seria nada.

índiceNOTA DA AUTORA..............................................................................9AGRADECIMENTOS...............................................................................11PRÓLOGO.........................................................................................14CAPÍTULO 1......................................................................................16CAPÍTULO 2.....................................................................................22CAPÍTULO 3.....................................................................................26CAPÍTULO 4.....................................................................................29CAPÍTULO 5.....................................................................................33CAPÍTULO 6.....................................................................................38CAPÍTULO 7.....................................................................................42CAPÍTULO 8.....................................................................................50CAPÍTULO 9.....................................................................................55CAPÍTULO 10...................................................................................59CAPÍTULO 11....................................................................................63CAPÍTULO 12...................................................................................67CAPÍTULO 13...................................................................................69CAPÍTULO 14...................................................................................73CAPÍTULO 15..................................................................................76CAPÍTULO 16..................................................................................79CAPÍTULO 17...................................................................................83CAPÍTULO 18...................................................................................87CAPÍTULO 19...................................................................................91OUTRAS OBRAS................................................................................95

Glaucia Santos

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Prólogo

Sabe quando você está assistindo a um fi lme de terror e, no ápice da cena, uma música de suspense começa a tocar? Você espera ansioso, com todas as fi bras do corpo trêmulas, temendo pelo pior e sabe que

a melodia macabra é apenas um prenúncio para algo. O corpo gela e você recebe uma descarga de adrenalina. Aí, do nada, vem o susto, deixando o telespectador morrendo de medo. Esse é o maior e melhor efeito especial que qualquer cineasta pode usar. É ele quem dá o tempero para a cena, tornando-a mais assustadora do que realmente seria.

Eu sempre gostei de fi lmes de terror e as músicas sempre me deixavam em êxtase pela expectativa. Todo bom fi lme que se preza tem uma música que faz o telespectador morrer de medo e ansiedade. Por que estou dizendo isso? Aonde quero chegar? Hoje, eu ouço uma música 24 horas por dia. Cada passo que dou dentro de casa, eu a ouço tocando em minha cabeça. Acho que nem Alfred Hitchcock, em seu momento mais inspirador, ouviria a melodia fúnebre e assustadora como eu. Como tudo começou? Foi com uma sequência de fatos esquisitos e trágicos, que ocorreram quando ainda era muito jovem. Aquela noite nunca desapareceu de minha mente, tampouco os assassinatos das minhas ex-amigas e os sonhos premonitórios. O pior de tudo foi saber que minha melhor amiga, a mais preciosa e meiga, e que eu tinha como irmã, havia se tornado uma psicopata louca, que assassinara algumas pessoas. Nem o fato dela ter sofrido uma má infl uência a redime

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Lenda Urbana: Dons

dessa culpa. O que eu nunca vou perdoar? Ela ter usado da nossa “suposta” amizade para se aproximar e infl uenciar minha irmã mais nova. Isso eu nunca poderei desculpar ou me esquecer. Kelly se infi ltrou em minha casa, aproveitando-se dos meus momentos ruins, em que era consolada pelo seu irmão, para introduzir Carla nesse jogo tão perigoso. Hoje vivemos uma angústia constante dentro de casa.

Ainda não posso me esquecer dos detalhes, tenho pesadelos e todas as vezes que ela está perto posso sentir a presença dele. Eu fi njo, sempre fi njo que nada está acontecendo, mas quer a verdade? A que nunca admiti na frente dela? Estou morrendo de medo. Sofro ataque de ansiedade e cada vez que ela me olha, posso sentir que não está sozinha. Existe uma presença muito forte infl uenciando seus atos, atiçando sua rebeldia e me atacando. Apesar de querer muito, não posso fazer nada. Ela é minha irmã. Isso nada poderá mudar.

Sempre que penso sobre o fato, faço a mesma pergunta: Por que comigo? Talvez eu nunca tenha as respostas para essa pergunta, mas estou aprendendo a lidar com a situação, um dia de cada vez, com determinação e muito foco. Hoje tenho os meus motivos, mas talvez um dia você compreenda quando souber a verdade.