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LÍNGUA PORTUGUESA COORDENADORA: JOSIANE DE LIMA SMED - 2015

LÍNGUA PORTUGUESA - Prefeitura Municipal de Piraquara · Assim como a Leitura e a Análise Linguística do texto a produção e a reestruturação de gêneros textuais ... tanto

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LÍNGUA PORTUGUESA

COORDENADORA: JOSIANE DE LIMA

SMED - 2015

LÍNGUA PORTUGUESA

Ao final do terceiro ano deve haver a consolidação do

aprendizado da escrita alfabética.Para isso é necessário que

a criança compreenda como funciona o Sistema de Escrita

Alfabética.

Mas o que é o SEA?

Discutir em grupo e conceituar.

LÍNGUA PORTUGUESA

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

É como nossa língua escrita está organizada,suas regras

e convenções.

Para haver essa compreensão é necessário que a

criança compreenda o que a escrita representa / nota.

LÍNGUA PORTUGUESA

Para desvendar esse enigma, o aprendiz vai ter que

compreender as propriedades do sistema notacional com

o qual está se defrontando. Isso implica compreender as

Propriedades da escrita.

LÍNGUA PORTUGUESA

1)Mas o que são as propriedades da escrita?

2) Você tem contemplado em seus PTDs?

LÍNGUA PORTUGUESA

1. Escreve-se com letras que não podem ser inventadas, que

têm repertório finito e que são diferentes de números e

outros símbolos;

2. As letras têm formatos fixos e pequenas variações

produzem mudanças em sua identidade ( p,q,b,d), embora

uma letra assuma formatos variados (P, p, P, p);

LÍNGUA PORTUGUESA

3. A ordem das letras no interior da palavra não pode ser

mudada;

4. Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em

diferentes palavras, ao mesmo tempo em que distintas

palavras compartilham as mesmas letras;

5. Nem todas as letras podem ocupar certas posições no

interior das palavras e nem todas as letras podem vir juntas

de quaisquer outras;

LÍNGUA PORTUGUESA

6. As letras notam ou substituem a pauta sonora das palavrasque pronunciamos e nunca levam em conta as característicasfísicas ou funcionais dos referentes que substituem;

7. As letras notam segmentos sonoros menores que assílabas orais que pronunciamos;

8. As letras notam têm valores sonoros fixos, apesar demuitas terem mais de um valor sonoro e certos sons

poderem ser notados com mais de uma letra.

LÍNGUA PORTUGUESA

9. Além de letras, na escrita de palavras usam-se, também, algumas marcas (acentos) que podem modificar a tonicidade

ou o som das letras ou sílabas onde aparecem;

10. As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais ( CV,CCV,CVV,CVC,V,VC,

VCC,CCVCC...), mas a estrutura predominante no português é a sílaba CV ( consoante – vogal ), e todas as sílabas do

português contêm, ao menos, uma vogal.

LÍNGUA PORTUGUESA

PROPRIEDADES DA ESCRITA:

Precisamos reconhecer que, para o

aprendiz da escrita alfabética, as “regras de

funcionamento” ou propriedades do sistema

não estão já “disponíveis”, “dadas” ou

“prontas” na sua mente.De início, ele não

sabe como as letras funcionam.

LÍNGUA PORTUGUESA

A aquisição da escrita exige que o indivíduo reflita

sobre a fala, estabeleça relações entre os sons da

fala e sua representação na forma gráfica.

A aquisição da escrita está intimamente ligada à

consciência fonológica, uma vez que para dominar o

código escrito é necessária a reflexão sobre os sons

da fala e sua representação na escrita.

LÍNGUA PORTUGUESA

A compreensão de tais princípios é que rege o

processo de construção da escrita alfabética. Esses

princípios são compreendidos gradativamente,

através do contato que os alunos estabelecem com

a escrita nas diversas situações sociais. Mas é nas

situações escolares que as reflexões são

sistematizadas e explicitadas.

LÍNGUA PORTUGUESA

A apropriação do SEA depende das

oportunidades vividas dentro da escola, as crianças

precisam conviver e desfrutar diariamente , de

práticas de leitura e produção de textos escritos,

mas refletir sobre as palavras, brincando

curiosamente, com sua dimensão sonora e gráfica.

LÍNGUA PORTUGUESA

Como afirma Soares( 2003), um dos grandesproblemas brasileiro de “desinvenção” daalfabetização foi acreditar que o investimentoexclusivo em ler e produzir textos na sala de aula dealfabetização, sem um ensino do SEA, faria osalunos se alfabetizarem, espontânea ounaturalmente.

LÍNGUA PORTUGUESA

Logo é de fundamental importância que, naescolarização inicial, sejam encaminhadasatividades de apropriação do sistemaalfabético simultaneamente às atividades deapropriação dos usos e das funções sociaisda escrita, com reflexões acerca dos diversosgêneros de textos que circulam socialmente.

LÍNGUA PORTUGUESA

VÍDEO: PLANEJAMENTO

LÍNGUA PORTUGUESA

Para que o professor consiga realizar o ensino dosistema alfabético e letrar ao mesmo tempo énecessário um trabalho constante com as PráticasMetodológicas de Língua Portuguesa.

1) Mas, quais são as Práticas Metodológicas?

LÍNGUA PORTUGUESA

- LEITURA

- ANÁLISE LINGUÍSTICA DO TEXTO

- ANÁLISE NO INTERIOR DA PALAVRA

- PRODUÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DE TEXTO.

LÍNGUA PORTUGUESA

- ENTREGAR UMA CÓPIA DE UM GÊNERO TEXTUAL PARA CADA GRUPO E

SORTEAR UMA PRÁTICA METODOLÓGICA PARA QUE ELABOREM

ATIVIDADES REFERENTE A PRÁTICA SORTEADA.

LÍNGUA PORTUGUESA

COMO FAZER UM RATINHO

MATERIAL

PAPEL CAMURÇA MARROM

TESOURA

CANETA HIDROCOR PRETA E VERMELHA

COLA

BARBANTE.

LÍNGUA PORTUGUESA

MODO DE FAZER

•PARA FAZER UM RATINHO UTILIZE UM CÍRCULO DE

4CM DE DIÂMETRO E UM QUADRADO DE 6CM.

• DISTRIBUA OS CÍRCULOS ENTRE AS CRIANÇAS

E PEÇA-LHES QUE DOBREM AO MEIO. (FIGURA 1)

LÍNGUA PORTUGUESA

AGORA DISTRIBUA OS QUADRADOS E PEÇA-LHES

QUE OS DOBREM AO MEIO, FORMANDO UM

TRIÂNGULO. (FIGURA 2)

LÍNGUA PORTUGUESA

• ARREDONDE A PONTA DO TRIÂNGULO COM A

TESOURA.

• PEÇAS AS CRIANÇAS QUE DOBREM NOVAMENTE O

TRIÂNGULO AO MEIO,DANDO FORMATO A CARA DO

RATINHO.

LÍNGUA PORTUGUESA

DOBRE UMA DAS PONTAS DO TRIÂNGULO PARA QUE A

ORELHA FIQUE CAÍDA.

PEÇA AS CRIANÇAS QUE COLEM A CARINHA NO

CORPO.

PINTE OS OLHINHOS, O FOCINHO, O BIGODE E A BOCA.

LÍNGUA PORTUGUESA

CORTE APROXIMADAMENTE 10 CM DE BARBANTE E

COLE NO RATINHO FORMANDO O RABINHO.

• ESTÁ PRONTO O RATINHO AGORA É SÓ BRINCAR.

LÍNGUA PORTUGUESA

Reflexão sobre a importância de contemplar todas as

práticas no PTD de língua portuguesa.

Qual a importância de cada uma no processo de

alfabetização e letramento?

LÍNGUA PORTUGUESA

LEITURA: 1ª Prática

Atividade essencial para que o aluno (leitor ou não do

SEA se aproprie do gênero, ou seja, signifique a escrita).

Por meio dessa prática o gênero é apresentado ao

aluno para que este possa atribui-lhe sentido. Cabe ao

professor então apresentar o gênero sempre aos alunos, pois

pressupõe-se que o professor seja um leitor proficiente. E

portanto, capaz de atribuir sentido a um determinado texto

durante e depois da leitura deste.

LÍNGUA PORTUGUESA

Leitura plena é aquela em que se depreende o sentido de um

texto, portanto, constata-se o que está explícito e descobrem-se os

implícitos. Porém,para a criança alcançar esse nível é necessário um

longo percurso, mediado pelo adulto proficiente nessa atividade

linguística.

Uma criança nos momentos iniciais de escolarização, evidentemente,terá

dificuldades em compreender o que lê porque seus conhecimentos

prévios – tanto no que se referem aos conhecimentos de mundo, como da

língua escrita – são compatíveis com a pouca idade em que ela se

encontra nesse período.

LÍNGUA PORTUGUESA

Na fase de alfabetização, o aprendiz de escrita lê

vagarosamente porque não consegue decodificar

automaticamente, e esse esforço de que necessita para fazer

associações entre letras e sons não lhe permite buscar os

sentidos para aquilo que decifrou.

LÍNGUA PORTUGUESA

ANÁLISE LINGUÍSTICA DO TEXTO : 2ª Prática

A prática de análise linguística constitui um trabalho

de reflexão sobre a organização do texto escrito e/ou falado.

Tem a função de ensinar os elementos que garantem

textualidade e esta se constrói a partir dos elementos de

coesão e coerência textual.

LÍNGUA PORTUGUESA

COESÃO: é a forma como os elementos de um texto se

interligam. Comporta o conjunto de elementos linguísticos que

permitem a um enunciado falado ou escrito ser um texto. (A

ligação no interior das frases e entre as frases).

COERÊNCIA: pode ser definida como propriedade centrada

no texto, uma vez que este faça sentido para o receptor e

também como construção de sentidos que se estabelece no

sujeito - leitor quando da interação com o texto.

(Relação de sentido,garante que o texto possa ser

interpretado).

LÍNGUA PORTUGUESA

ANÁLISE LINGUÍSTICA DA PALAVRA: 3ª Prática

Como afirma Soares (2004) " Dissociar alfabetização

e letramento é um equívoco porque a entrada da criança ( e

também do adulto analfabeto ) no mundo da escrita ocorre

simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição

do Sistema convencional da escrita [ ... ] e pelo

desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em

atividades de leitura e escrita.

LÍNGUA PORTUGUESA

Sendo assim, a análise linguística da palavra deve

incluir o trabalho com as unidades menores da escrita,

não só no início da alfabetização como também em todos

os anos do ensino Fundamental. O trabalho das relações

fonema- grafema deve produzir no aluno a identificação e

o emprego das relações padronizadas (a escrita

ortográfica).

LÍNGUA PORTUGUESA

PRODUÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DE TEXTO:

4ª Prática

Assim como a Leitura e a Análise Linguística do

texto a produção e a reestruturação de gêneros textuais

devem considerar o gênero como objeto de estudo, ou seja,

os gêneros são a manifestação da prática social humana,

mediada pela linguagem e inserida em diferentes contextos

de produção e interlocução.

LÍNGUA PORTUGUESA

A produção de texto representa, neste contexto o usoda linguagem escrita de modo reflexivo. Ela possibilita aoaluno pensar e usar a língua e a organizá-la de diferentesformas. Sendo assim, quanto maior for a oportunidade que oaluno tenha para escrever e refletir sobre o que escreveu,maior será a aprendizagem da escrita.

LÍNGUA PORTUGUESA

A atividade de produção de textual é, então, uma

atividade interativa de expressão, de manifestação verbal

das ideias, intenções, crenças, informações ou sentimentos

que queremos partilhar com alguém.

Ter o que dizer é, portanto, uma condição prévia para o

êxito da atividade de escrever.

Se faltam as ideias, se falta a informação, vão faltar as

palavras.

( Antunes)

LÍNGUA PORTUGUESA

A capacidade de escrita se aprende na prática da escrita em

suas diferentes modalidades portanto, cabe ao professor

promover a reestruturação dos diferentes gêneros textuais.

A atividade de reestruturação de textos escritos exige

o envolvimento de alunos e professor, sendo que este último

lança mão de seus conhecimentos para mediá-la e

sistematizá-la, tanto na apropriação do Sistema de escrita

alfabética quanto dos princípios de coesão e coerência

textual.

LÍNGUA PORTUGUESA

Desde o início da escolarização o aluno precisa ouvirleituras, tentar ler e escrever coisas significativas. Mesmoantes de saberem grafar de próprio punho, as crianças sãocapazes de criar textos, e essa capacidade precisa serexplorada pedagogicamente.