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LÍNGUA PORTUGUESA
Ao final do terceiro ano deve haver a consolidação do
aprendizado da escrita alfabética.Para isso é necessário que
a criança compreenda como funciona o Sistema de Escrita
Alfabética.
Mas o que é o SEA?
Discutir em grupo e conceituar.
LÍNGUA PORTUGUESA
SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA
É como nossa língua escrita está organizada,suas regras
e convenções.
Para haver essa compreensão é necessário que a
criança compreenda o que a escrita representa / nota.
LÍNGUA PORTUGUESA
Para desvendar esse enigma, o aprendiz vai ter que
compreender as propriedades do sistema notacional com
o qual está se defrontando. Isso implica compreender as
Propriedades da escrita.
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Escreve-se com letras que não podem ser inventadas, que
têm repertório finito e que são diferentes de números e
outros símbolos;
2. As letras têm formatos fixos e pequenas variações
produzem mudanças em sua identidade ( p,q,b,d), embora
uma letra assuma formatos variados (P, p, P, p);
LÍNGUA PORTUGUESA
3. A ordem das letras no interior da palavra não pode ser
mudada;
4. Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em
diferentes palavras, ao mesmo tempo em que distintas
palavras compartilham as mesmas letras;
5. Nem todas as letras podem ocupar certas posições no
interior das palavras e nem todas as letras podem vir juntas
de quaisquer outras;
LÍNGUA PORTUGUESA
6. As letras notam ou substituem a pauta sonora das palavrasque pronunciamos e nunca levam em conta as característicasfísicas ou funcionais dos referentes que substituem;
7. As letras notam segmentos sonoros menores que assílabas orais que pronunciamos;
8. As letras notam têm valores sonoros fixos, apesar demuitas terem mais de um valor sonoro e certos sons
poderem ser notados com mais de uma letra.
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9. Além de letras, na escrita de palavras usam-se, também, algumas marcas (acentos) que podem modificar a tonicidade
ou o som das letras ou sílabas onde aparecem;
10. As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais ( CV,CCV,CVV,CVC,V,VC,
VCC,CCVCC...), mas a estrutura predominante no português é a sílaba CV ( consoante – vogal ), e todas as sílabas do
português contêm, ao menos, uma vogal.
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PROPRIEDADES DA ESCRITA:
Precisamos reconhecer que, para o
aprendiz da escrita alfabética, as “regras de
funcionamento” ou propriedades do sistema
não estão já “disponíveis”, “dadas” ou
“prontas” na sua mente.De início, ele não
sabe como as letras funcionam.
LÍNGUA PORTUGUESA
A aquisição da escrita exige que o indivíduo reflita
sobre a fala, estabeleça relações entre os sons da
fala e sua representação na forma gráfica.
A aquisição da escrita está intimamente ligada à
consciência fonológica, uma vez que para dominar o
código escrito é necessária a reflexão sobre os sons
da fala e sua representação na escrita.
LÍNGUA PORTUGUESA
A compreensão de tais princípios é que rege o
processo de construção da escrita alfabética. Esses
princípios são compreendidos gradativamente,
através do contato que os alunos estabelecem com
a escrita nas diversas situações sociais. Mas é nas
situações escolares que as reflexões são
sistematizadas e explicitadas.
LÍNGUA PORTUGUESA
A apropriação do SEA depende das
oportunidades vividas dentro da escola, as crianças
precisam conviver e desfrutar diariamente , de
práticas de leitura e produção de textos escritos,
mas refletir sobre as palavras, brincando
curiosamente, com sua dimensão sonora e gráfica.
LÍNGUA PORTUGUESA
Como afirma Soares( 2003), um dos grandesproblemas brasileiro de “desinvenção” daalfabetização foi acreditar que o investimentoexclusivo em ler e produzir textos na sala de aula dealfabetização, sem um ensino do SEA, faria osalunos se alfabetizarem, espontânea ounaturalmente.
LÍNGUA PORTUGUESA
Logo é de fundamental importância que, naescolarização inicial, sejam encaminhadasatividades de apropriação do sistemaalfabético simultaneamente às atividades deapropriação dos usos e das funções sociaisda escrita, com reflexões acerca dos diversosgêneros de textos que circulam socialmente.
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Para que o professor consiga realizar o ensino dosistema alfabético e letrar ao mesmo tempo énecessário um trabalho constante com as PráticasMetodológicas de Língua Portuguesa.
1) Mas, quais são as Práticas Metodológicas?
LÍNGUA PORTUGUESA
- LEITURA
- ANÁLISE LINGUÍSTICA DO TEXTO
- ANÁLISE NO INTERIOR DA PALAVRA
- PRODUÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DE TEXTO.
LÍNGUA PORTUGUESA
- ENTREGAR UMA CÓPIA DE UM GÊNERO TEXTUAL PARA CADA GRUPO E
SORTEAR UMA PRÁTICA METODOLÓGICA PARA QUE ELABOREM
ATIVIDADES REFERENTE A PRÁTICA SORTEADA.
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COMO FAZER UM RATINHO
MATERIAL
PAPEL CAMURÇA MARROM
TESOURA
CANETA HIDROCOR PRETA E VERMELHA
COLA
BARBANTE.
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MODO DE FAZER
•PARA FAZER UM RATINHO UTILIZE UM CÍRCULO DE
4CM DE DIÂMETRO E UM QUADRADO DE 6CM.
• DISTRIBUA OS CÍRCULOS ENTRE AS CRIANÇAS
E PEÇA-LHES QUE DOBREM AO MEIO. (FIGURA 1)
LÍNGUA PORTUGUESA
AGORA DISTRIBUA OS QUADRADOS E PEÇA-LHES
QUE OS DOBREM AO MEIO, FORMANDO UM
TRIÂNGULO. (FIGURA 2)
LÍNGUA PORTUGUESA
• ARREDONDE A PONTA DO TRIÂNGULO COM A
TESOURA.
• PEÇAS AS CRIANÇAS QUE DOBREM NOVAMENTE O
TRIÂNGULO AO MEIO,DANDO FORMATO A CARA DO
RATINHO.
LÍNGUA PORTUGUESA
DOBRE UMA DAS PONTAS DO TRIÂNGULO PARA QUE A
ORELHA FIQUE CAÍDA.
PEÇA AS CRIANÇAS QUE COLEM A CARINHA NO
CORPO.
PINTE OS OLHINHOS, O FOCINHO, O BIGODE E A BOCA.
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CORTE APROXIMADAMENTE 10 CM DE BARBANTE E
COLE NO RATINHO FORMANDO O RABINHO.
• ESTÁ PRONTO O RATINHO AGORA É SÓ BRINCAR.
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Reflexão sobre a importância de contemplar todas as
práticas no PTD de língua portuguesa.
Qual a importância de cada uma no processo de
alfabetização e letramento?
LÍNGUA PORTUGUESA
LEITURA: 1ª Prática
Atividade essencial para que o aluno (leitor ou não do
SEA se aproprie do gênero, ou seja, signifique a escrita).
Por meio dessa prática o gênero é apresentado ao
aluno para que este possa atribui-lhe sentido. Cabe ao
professor então apresentar o gênero sempre aos alunos, pois
pressupõe-se que o professor seja um leitor proficiente. E
portanto, capaz de atribuir sentido a um determinado texto
durante e depois da leitura deste.
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Leitura plena é aquela em que se depreende o sentido de um
texto, portanto, constata-se o que está explícito e descobrem-se os
implícitos. Porém,para a criança alcançar esse nível é necessário um
longo percurso, mediado pelo adulto proficiente nessa atividade
linguística.
Uma criança nos momentos iniciais de escolarização, evidentemente,terá
dificuldades em compreender o que lê porque seus conhecimentos
prévios – tanto no que se referem aos conhecimentos de mundo, como da
língua escrita – são compatíveis com a pouca idade em que ela se
encontra nesse período.
LÍNGUA PORTUGUESA
Na fase de alfabetização, o aprendiz de escrita lê
vagarosamente porque não consegue decodificar
automaticamente, e esse esforço de que necessita para fazer
associações entre letras e sons não lhe permite buscar os
sentidos para aquilo que decifrou.
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ANÁLISE LINGUÍSTICA DO TEXTO : 2ª Prática
A prática de análise linguística constitui um trabalho
de reflexão sobre a organização do texto escrito e/ou falado.
Tem a função de ensinar os elementos que garantem
textualidade e esta se constrói a partir dos elementos de
coesão e coerência textual.
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COESÃO: é a forma como os elementos de um texto se
interligam. Comporta o conjunto de elementos linguísticos que
permitem a um enunciado falado ou escrito ser um texto. (A
ligação no interior das frases e entre as frases).
COERÊNCIA: pode ser definida como propriedade centrada
no texto, uma vez que este faça sentido para o receptor e
também como construção de sentidos que se estabelece no
sujeito - leitor quando da interação com o texto.
(Relação de sentido,garante que o texto possa ser
interpretado).
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ANÁLISE LINGUÍSTICA DA PALAVRA: 3ª Prática
Como afirma Soares (2004) " Dissociar alfabetização
e letramento é um equívoco porque a entrada da criança ( e
também do adulto analfabeto ) no mundo da escrita ocorre
simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição
do Sistema convencional da escrita [ ... ] e pelo
desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em
atividades de leitura e escrita.
LÍNGUA PORTUGUESA
Sendo assim, a análise linguística da palavra deve
incluir o trabalho com as unidades menores da escrita,
não só no início da alfabetização como também em todos
os anos do ensino Fundamental. O trabalho das relações
fonema- grafema deve produzir no aluno a identificação e
o emprego das relações padronizadas (a escrita
ortográfica).
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PRODUÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DE TEXTO:
4ª Prática
Assim como a Leitura e a Análise Linguística do
texto a produção e a reestruturação de gêneros textuais
devem considerar o gênero como objeto de estudo, ou seja,
os gêneros são a manifestação da prática social humana,
mediada pela linguagem e inserida em diferentes contextos
de produção e interlocução.
LÍNGUA PORTUGUESA
A produção de texto representa, neste contexto o usoda linguagem escrita de modo reflexivo. Ela possibilita aoaluno pensar e usar a língua e a organizá-la de diferentesformas. Sendo assim, quanto maior for a oportunidade que oaluno tenha para escrever e refletir sobre o que escreveu,maior será a aprendizagem da escrita.
LÍNGUA PORTUGUESA
A atividade de produção de textual é, então, uma
atividade interativa de expressão, de manifestação verbal
das ideias, intenções, crenças, informações ou sentimentos
que queremos partilhar com alguém.
Ter o que dizer é, portanto, uma condição prévia para o
êxito da atividade de escrever.
Se faltam as ideias, se falta a informação, vão faltar as
palavras.
( Antunes)
LÍNGUA PORTUGUESA
A capacidade de escrita se aprende na prática da escrita em
suas diferentes modalidades portanto, cabe ao professor
promover a reestruturação dos diferentes gêneros textuais.
A atividade de reestruturação de textos escritos exige
o envolvimento de alunos e professor, sendo que este último
lança mão de seus conhecimentos para mediá-la e
sistematizá-la, tanto na apropriação do Sistema de escrita
alfabética quanto dos princípios de coesão e coerência
textual.