29
Bruno Alencar Venelouis Tyago LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA

Linguagem cinematográfica

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Linguagem cinematográfica

Bruno AlencarVenelouis Tyago

LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA

Page 2: Linguagem cinematográfica

• A câmera na verdade se chamava cinematógrafo, equipamento inventado pelos irmãos Lumière. Era uma caixa de madeira muito reforçada e que precisava de um operador girando a manivela o tempo todo. Por conta disso, era melhor deixar a câmera no tripé, numa altura em que o operador pudesse fazer esse trabalho contínuo de maneira mais cômoda.

• Nada de posições muito estranhas ou muito diferentes. O máximo que podia acontecer era um pequeno movimento de câmera chamado panorâmica, em que a câmera fazia um leve giro sem sair do tripé.

HISTÓRIA

Page 3: Linguagem cinematográfica

George Méliès. O ilusionista francês tinha interesse em pesquisar novas técnicas e brincar com o público da mesma maneira que numa apresentação de um número de mágica. Alguns truques eram bem simples, como ligar e desligar a câmera pedindo para os atores saírem do cenário nesse meio tempo.

O espectador ficava com a impressão de que as pessoas tinham desaparecido. Contudo, Méliès chegou a descobertas mais sofisticadas. Naquele tempo, se usavam rolos de filmes químicos, que eram expostos uma vez e mandados para revelação. Um dia, Méliès usou duas vezes o mesmo filme, com a câmera fixa, mas os atores em posições diferentes. Quando foi ver o resultado, foi aquela surpresa: o mesmo ator parecia duas vezes na filmagem, como se tivesse um irmão gêmeo.

GEORGE MÉLIÈS

Page 4: Linguagem cinematográfica

Griffith considerado o pai da gramática cinematográfica. Griffith foi uma figura chave no estabelecimento de um conjunto de códigos que se tornou a coluna dorsal da linguagem cinematográfica.

Ele foi particularmente influente ao popularizar a montagem paralela — o uso da montagem para alternar diferentes eventos que ocorrem simultaneamente para construir o suspense.

Dito isso, ele ainda usava muitos elementos da maneira "primitiva" de fazer cinema, que existiu antes do sistema clássico de hollywood de continuidade, como atuação frontal, gestos exagerados, movimentos de câmera mínimos, e a ausência de câmera subjetiva. Alguns dizem, inclusive, que ele "inventou" o plano detalhe.

DAVID LLEWELYN WARK GRIFFITH

Page 5: Linguagem cinematográfica

O enquadramento depende de três elementos:

o plano, a altura do ângulo e o lado do ângulo. 

ENQUADRAMENTOS: PLANOS E ÂNGULOS

Page 6: Linguagem cinematográfica

A câmera está distante do objeto, de modo que ele ocupa uma parte pequena do cenário. É um plano de

AMBIENTAÇÃO.

PLANO ABERTO (“LONG SHOT”)

Page 7: Linguagem cinematográfica

A câmera está a uma distância média do objeto, de modo que ele ocupa uma parte considerável do ambiente, mas ainda tem espaço

à sua volta. É um plano de POSICIONAMENTO e MOVIMENTAÇÃO.

PLANO MÉDIO (“MEDIUM SHOT”)

Page 8: Linguagem cinematográfica

A personagem fica engajado em tela de cabeça a pés. Se diferença do PC (Plano Conjunto) em que no PE (Plano

Expressivo) só há uma pessoa e no outro várias. Neste tipo de plano interessa-nos sobretudo a ação. Tem um valor narrativo,

mas começa a potenciar-se o valor dramático.

PLANO INTEIRO

Page 9: Linguagem cinematográfica

A câmera está bem próxima do objeto, de modo que ele ocupa quase todo o cenário, sem deixar grandes espaços à

sua volta. É um plano de INTIMIDADE e EXPRESSÃO.

PLANO FECHADO (“CLOSE-UP)

Page 10: Linguagem cinematográfica

Com um ângulo visual bem aberto, a câmera revela o cenário à sua frente. A figura humana ocupa espaço muito reduzido na

tela. Plano para exteriores ou interiores de grandes proporções. Também chamado, na intimidade, de “Geralzão”

 PLANO GERAL (PG)

Page 11: Linguagem cinematográfica

GRANDE PLANO GERAL  (“BIG LONG SHOT” OU “EXTREME LONG SHOT”)

Este é um dos tipos de “Take de Localização”. Com esta imagem criamos uma ambientação e designamos uma localização para a

sequencia de imagem que a seguirá.

Page 12: Linguagem cinematográfica

Com um ângulo visual aberto, a câmera revela uma parte significativa do cenário à sua frente. A figura humana

ocupa um espaço relativamente maior na tela. É possível reconhecer os rostos das pessoas mais próximas à câmera.

PLANO DE CONJUNTO (PC)

Page 13: Linguagem cinematográfica

A figura humana é enquadrada do joelho para cima.

PLANO AMERICANO (PA)

Page 14: Linguagem cinematográfica

A figura humana é enquadrada da cintura para cima.

MEIO PRIMEIRO PLANO (MPP)

Page 15: Linguagem cinematográfica

A figura humana é enquadrada do peito para cima. Também chamado de “CLOSE-UP, ou “CLOSE”.

PRIMEIRO PLANO (PP)

Page 16: Linguagem cinematográfica

A figura humana é enquadrada dos ombros para cima. Também chamado de “BIG CLOSE-UP” ou “BIG-CLOSE”.

PRIMEIRÍSSIMO PLANO (PPP)

Page 17: Linguagem cinematográfica

A câmera enquadra uma parte do rosto ou do corpo (um olho, uma mão, um pé, etc.). Também usado para objetos pequenos, como uma caneta sobre a mesa, um copo, uma caixa de fósforos, etc.

PLANO DETALHE (PD)

Page 18: Linguagem cinematográfica

ÂNGULO NORMAL – quando ela está no nível dos olhos da pessoa que está sendo filmada.

EM RELAÇÃO À ALTURA DO ÂNGULO, SÃO TRÊS POSIÇÕES

FUNDAMENTAIS:

Page 19: Linguagem cinematográfica

Quando a câmera está acima do nível dos olhos, voltada para baixo.

Também chamada de “câmera alta”.

PLONGÉE (PALAVRA FRANCESA QUE SIGNIFICA

“MERGULHO”)

Page 20: Linguagem cinematográfica

Quando a câmera está abaixo do nível dos olhos, voltada para cima.

Também chamada de “câmera baixa”.

CONTRA-PLONGÉE (COM O SENTIDO DE “CONTRA-MERGULHO”)

Page 21: Linguagem cinematográfica

FRONTAL – a câmera está em linha reta com o nariz da pessoa filmada.

EM RELAÇÃO AO LADO DO ÂNGULO, SÃO QUATRO POSIÇÕES FUNDAMENTAIS:

Page 22: Linguagem cinematográfica

A câmera forma um ângulo de aproximadamente 45 graus com o nariz da pessoa filmada. Essa posição pode ser

realizada com muitas variantes.

3/4

Page 23: Linguagem cinematográfica

A câmera forma um ângulo de aproximadamente 90 graus com o nariz da pessoa filmada. O perfil pode ser feito à

esquerda ou à direita.

PERFIL

Page 24: Linguagem cinematográfica

A câmera está em linha reta com a nuca da pessoa filmada. É um dos ângulos preferidos do cineasta Gus Van Sant, usado

até à exaustão em “Elefante” (2003).

 DE NUCA

Page 25: Linguagem cinematográfica

Meio primeiro plano, contra-plongée, 3/4

A COMBINAÇÃO DO: PLANO,

DA ALTURA DO ÂNGULOE

DO LADO DO ÂNGULO DETERMINARÁ O SEU ENQUADRAMENTO.

Meio primeiro plano, plongée, perfil

Primeiro plano, contra-plongée, 3/4

Page 26: Linguagem cinematográfica

• Em cinema, e no audiovisual em geral, adotou-se um conceito de "cena" derivado do teatral, mas centrado na continuidade espaço-temporal.

• Segundo o "Dicionário de Cinema" de Jean Mitry, por exemplo, cena é: "o conjunto de planos situados num mesmo local ou num mesmo cenário, e que se desenrolam dentro de um tempo determinado". Portanto, em cinema, uma cena é um trecho de filme com unidade de tempo e de espaço.

• Ou, na definição de Jacques Aumont:

"um segmento que mostra uma ação unitária e totalmente contínua, sem elipse nem salto de um plano ao outro" .

• Cena: é uma unidade de tempo e de espaço em que se desenrola uma parte do filme. É menor que a sequência. Ao contrário do que ocorre nesta, não há elipses (v. sequência) dentro de uma cena.

CENA

Page 27: Linguagem cinematográfica

• Sequência: é um conjunto de planos e cenas que formam uma única e coerente unidade de ação dramática 1 . Muitos autores comparam a sequência de um filme narrativo com o capítulo de um romance, já que ambos, sequência e capítulo, possuem ações independentes completas, com inícios, meios e fins aparentes, e ambos concluem com uma espécie de clímax dramático.

• Muitas sequências são unificadas também por se passarem em um único local ou em espaços contíguos, e ainda por uma continuidade cronológica. É o caso de sequências de perseguição em um western ou filme de aventuras, ou mesmo de uma sequência romântica em que um casal de personagens se encontra, se envolve e termina por fazer amor. Mas, em geral, uma sequência não precisa ter uma única locação, e sua cronologia pode ser ambígua, desde que se mantenha a unidade dramática. É o que acontece em sequências de montagem paralela, como a sequência do batizado e dos assassinatos em O Poderoso chefão (1971).

• Diferentemente da cena, que é um trecho de filme caracterizado pela unidade de espaço e tempo, a sequência é "um momento facilmente isolável da história contada por um filme: uma série de acontecimentos cujo conjunto é fortemente unitário" 2

• Um filme convencional é formado por algumas poucas sequências, cada uma compreendendo uma etapa mais ou menos separada das outras pelos acontecimentos que desenvolve.

• Dentro de uma sequência, pode haver lacunas de tempo, isto é, eventos que se supõe ocorrer, embora não sejam mostrados na tela. A isso, dá-se o nome de elipse.

SEQUÊNCIA

Page 28: Linguagem cinematográfica

• Tomada: é cada captura feita de uma determinada parte do filme, com o objetivo de se chegar àquela mais perfeita.

• A mesma parte pode ser encenada e registrada repetidas vezes, para que seja possível selecionar a melhor, a que será, enfim, utilizada na versão que vai às telas. 

TOMADA

Page 29: Linguagem cinematográfica

OBRIGADO PELA

ATENÇÃO!