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CLIPPING 30 de outubro de 2019 HORTO FLORESTAL DE SUSSUÍ Termo de guarda de 30 de outubro de 1981. O Horto Florestal de Sussuí protege 9,68 ha de Mata Atlântica, dentro de um município com baixíssima cobertura natural remanescente. Pela sua localização junto às margens do rio Pari Veado, destaca-se os serviços ecossistêmicos de proteção aos recursos hídricos.

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CLIPPING 30 de outubro de 2019

HORTO FLORESTAL DE SUSSUÍ

Termo de guarda de 30 de outubro de 1981. O Horto Florestal de Sussuí protege 9,68 ha de Mata

Atlântica, dentro de um município com baixíssima cobertura natural remanescente. Pela sua localização

junto às margens do rio Pari Veado, destaca-se os serviços ecossistêmicos de proteção aos recursos

hídricos.

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 4

Vale do Futuro: Secretários de Estado visitam comunidades remanescentes de quilombos ..................... 4

Zoo de São Paulo apresenta ao público duas raposinhas-do-campo ..................................................... 6

Parte de morro fica três dias sem água em Santos ............................................................................ 8

SBC sobe no ranking de saneamento ............................................................................................... 9

Região implanta monitoramento da costa ....................................................................................... 10

Câmara vota permissão para receber lixo de fora ............................................................................ 11

Um terço do litoral já sofre com óleo e, para ministro, fim da crise é incerto ....................................... 12

Setor de Seguros e a força do interior paulista ................................................................................ 16

Tamoios promove 3° Simulado de Acidente com Produtos Perigosos na rodovia .................................. 19

A cada dois dias, três árvores têm o mesmo destinona cidade .......................................................... 20

Salto Grande: MP quer tratamento terciário de esgoto em seis cidades para redução de plantas aquáticas ................................................................................................................................................. 22

Moradores do bairro Maria Gorete em Ribeirão não apoiam constução de ecoponto ............................. 25

Secretários de Meio Ambiente se reúnem para discutir possibilidade do aparecimento de manchas de óleo

em praias da Baixada Santista ...................................................................................................... 26

Rio Tietê volta a acumular espuma em Salto ................................................................................... 27

Decreto sai hoje prevendo multa contra desperdício ........................................................................ 28

Sabesp implanta redes de água e esgoto em ruas de Iaras ............................................................... 29

Saneamento para todos traria R$ 317 bilhões para capitais em 20 anos ............................................. 30

Sabesp concluiu uma intervenção de grande porte no bairro Perequê Açú em Ubatuba ........................ 31

SP trata 70% do esgoto: falta de coleta de esgoto causa doenças na ZS e na ZN ................................ 32

Participação dos telespectadores ................................................................................................... 33

Dois milhões de pessoas não têm coleta de esgoto na Região Metropolitana de SP, diz estudo .............. 34

Capitais deixam de ganhar por não investir em saneamento ............................................................. 36

Moradores do Morro do Tetéu ficam mais de três dias sem abastecimento de água .............................. 37

Com cimento afundando, carros são impedidos de passar em viela no Centro de Águas de São Pedro .... 38

Trecho de avenida da praia ficará interditado até dezembro em Praia Grande, SP ................................ 39

Levantamento do Instituto Trata Brasil apontou que 2 milhões de habitantes da Grande SP não possuem coleta de esgoto .......................................................................................................................... 40

Deputado apresenta trabalho de comissão voltado à indústria paulista ............................................... 41

Capital sobe no ranking de saneamento ......................................................................................... 42

Legislativo de Mauá quer entender aocrdo entre Sabesp e Semasa .................................................... 43

Água escura ............................................................................................................................... 44

Governo do estado e Sabesp assinam hoje renovação de contrato com a prefeitura de Caraguatatuba ... 45

Bloqueio na Avenida da Praia ........................................................................................................ 46

Colégio Petilândia Tremembé celebra a chegada da Primavera com passeio ao Horto Florestal .............. 47

Raposas-do-campo são resgatadas e vão para zoo .......................................................................... 48

Poluição em São Paulo tem mesmo efeito que fumar 5 cigarros por dia .............................................. 49

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 50

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Grupo de Comunicação

Por que sacolas de papel ou algodão podem ser tão ruins para o ambiente quanto as de plástico .......... 50

Condemat inicia processo de mudança da presidência ...................................................................... 53

Bolsonaro quer revogar decreto ambiental e usar dinheiro saudita para criar 'Cancún brasileira' em Angra ................................................................................................................................................. 55

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 57

Painel: Deputado incluiu mercadores chineses na comitiva de Bolsonaro como ‘intérpretes’; filho de Law Kin Chong estava no grupo ........................................................................................................... 57

Painel S.A.: Vídeo de hienas preocupa empresários ......................................................................... 59

Serviço faz mapeamento de 84 sítios arqueológicos na capital paulista .............................................. 60

Mônica Bergamo: STF deve discutir prisão após júri popular em sessão que decidirá sobre 2ª instância . 62

ESTADÃO ................................................................................................................................... 64

Ultra e Raízen devem entrar na briga por compra de refinarias da Petrobrás ....................................... 64

Construiremos normas do saneamento na base do consenso, diz diretor de agência sobre novo marco .. 65

Petrobrás avalia IPO de ativos de energia ....................................................................................... 67

É preciso evitar frutos do mar por causa do óleo? Entenda ............................................................... 68

Ato de Salles sobre plano de contingência de petróleo foi apenas 'formalidade', diz Marinha ................. 70

Sonia Racy: Direto na Fonte ......................................................................................................... 71

Governo destaca saneamento como prioridade para investimento de fundo árabe ............................... 72

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 73

‘Crise ambiental não será resolvida só com ciência e tecnologia’ ........................................................ 73

Conta de luz pode ficar 2,4% mais cara em 2020 ............................................................................ 77

Setor elétrico terá reforma por medidas infralegais .......................................................................... 78

Ambiente de negócios do país piora, aponta Banco Mundial .............................................................. 79

Venda de refinaria fica para 2020 .................................................................................................. 81

Petrobras tem R$ 3,8 bi em provisões para Sete Brasil .................................................................... 82

Abertura de capital da Saudi Aramco começa no domingo ................................................................ 84

Importado pode chegar a 60% do mercado .................................................................................... 86

Millenium promete investir pesado em etanol de milho ..................................................................... 87

Avançam os projetos de produção da Yara no país ........................................................................... 88

Incertezas do acidente com óleo no Nordeste ................................................................................. 90

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4

Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE Veículo: Governo SP

Data: 29/10/2019

Vale do Futuro: Secretários de Estado

visitam comunidades remanescentes de

quilombos

Programa lançado pelo Governo de SP busca

impulsionar ações de desenvolvimento social

na região do Vale do Ribeira

Os secretários de Estado de Desenvolvimento

Social, Célia Parnes, e da Justiça e Cidadania,

Paulo Dimas Mascaretti, visitarão nesta

quarta-feira (30) as comunidades

remanescentes de quilombos Ivaporunduva,

na cidade de Eldorado, e Morro Seco, em

Iguape.

As visitas serão acompanhadas pelo diretor-

executivo da Fundação Instituto de Terras do

Estado de São Paulo (Itesp), Claudemir Peres.

As visitas integram a agenda de atividades do

programa Vale do Futuro, lançado em outubro

pelo Governo do Estado. O programa busca

impulsionar ações de curto, médio e longo

prazo de desenvolvimento social no Vale do

Ribeira.

A iniciativa prevê R$ 1 bilhão em

investimentos públicos e atração de mais R$ 1

bilhão em recursos privados, além da geração

de 30 mil oportunidades de emprego, renda e

empreendedorismo até o fim de 2022.

Eldorado

A agenda terá início às 10h50, na comunidade

Ivaporunduva, em Eldorado. Ivaporunduva é

dos quilombos mais antigos do Vale do Ribeira

e significa rio de muita fruta (vaporu). Foi

povoado no século XVII, com registro de

população expressiva por volta de 1.720.

Em 1.791, foi inaugurada a capela de Nossa

Senhora do Rosário dos Homens Pretos. As

famílias cultivam banana convencional,

desenvolvem atividades voltadas ao turismo e

trabalham com o artesanato.

Iguape

A partir das 14h30, os secretários conhecerão

as tradições e os costumes da comunidade

remanescente de quilombo Morro Seco, em

Iguape. Haverá uma apresentação de

fandango, dança típica local, e a visita às

lavoras cultivadas pelas famílias.

Célia Parnes salienta que é importante

conhecer as comunidades remanescentes de

quilombos, os costumes, a cultura e a

produção de alimentos. “Com isso, ajudamos a

alavancar o desenvolvimento das comunidades

remanescentes de quilombos com

oportunidades para geração de renda”,

ressalta.

Ainda sobre o programa Vale do Futuro, a

secretária destacou que sua pasta coordena o

“Programa Prospera”, que promove a

mobilidade social aliada à garantia de

permanência de jovens na escola, projeto de

vida e tutoria e fortalece a proteção social por

meio da ampliação do repasse do Fundo a

Fundo aos 22 municípios que compõem o Vale

do Ribeira.

“A Secretaria da Justiça e Cidadania, por meio

da Fundação Itesp, participará do Vale do

Futuro com o Programa Cultivando Negócios

via Programa Paulista da Agricultura de

Interesse Social, e também com atividades de

regularização fundiária e com o Circuito

Quilombola Paulista, que visa a estimular o

turismo na região”, explica o secretário da

Justiça e Cidadania.

“Ivaporunduva é uma das 16 comunidades

remanescentes de quilombos que integram o

Circuito. Esse trabalho é fundamental para a

preservação do legado dos quilombolas, que

contribuíram para a formação e a construção

da identidade do povo brasileiro”, completa

Paulo Dimas Mascaretti.

Fundação Itesp

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5

Grupo de Comunicação

A Fundação Itesp presta assistência técnica

para 1.445 famílias quilombolas, distribuídas

em 14 municípios. São 36 comunidades

reconhecidas como remanescentes de

quilombos pelo Governo do Estado de São

Paulo, seis delas já tituladas em terras

públicas estaduais.

O Itesp promove a capacitação dos

beneficiários das comunidades de quilombos

com políticas públicas de desenvolvimento em

atividades agrícolas, manejo florestal,

produção artesanal, comercialização,

infraestrutura, ações nas áreas da saúde,

educação, gestão social, meio ambiente e

turismo, com fomento à geração de renda dos

quilombolas e respeitando as suas tradições.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/vale-do-futuro-secretarios-de-estado-

visitam-comunidades-remanescentes-de-

quilombos/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Governo SP

Data: 29/10/2019

Zoo de São Paulo apresenta ao público

duas raposinhas-do-campo

Pouco conhecida pela comunidade científica,

espécie é encontrada apenas no Brasil, em

áreas de Cerrado, e está ameaçada de

extinção

Raposinha-do-campo só é encontrada no

Brasil, em áreas de Cerrado

O Zoológico de São Paulo começou a

apresentar aos visitantes na segunda-feira

(28) duas raposinhas-do-campo, espécie

ameaçada de extinção e somente encontrada

no Brasil, em áreas de Cerrado. Dentre o

grupo dos canídeos do mundo (família dos

lobos, chacais, coiotes, cães e raposas), a

raposinha-do-campo figura entre as espécies

menos estudadas, o que faz dela ainda pouco

conhecida não só do público em geral, mas

também da comunidade científica.

As duas fêmeas que chegaram ao Zoo não são

parentes. As duas foram resgatadas em

situação de risco, consequência de

desequilíbrios ambientais decorrentes de

ações humanas (como queimadas e

desmatamento). Uma delas foi entregue ao

Centro de Medicina e Pesquisa em Animais

Selvagens, da Unesp de Botucatu, em

novembro de 2018. Uma família de

Americana, no interior de São Paulo, levou o

animal depois de acreditar que estava criando

um cão doméstico.

A outra fêmea foi encontrada ainda filhote e

sozinha em uma empresa em Avaré, também

no interior. Ela também foi encaminhada à

Unesp de Botucatu, em outubro de 2018, pelo

Corpo de Bombeiros.

Recentemente, técnicos do Setor de

Mamíferos deram a elas os nomes de Simone

e Simaria, uma homenagem à dupla sertaneja

feminina que também tem uma forte ligação

com a região Central do país, Goiás, em

virtude do estilo musical, sendo o local

também uma das moradas das raposinhas.

Elas foram levadas ao Zoo em julho e

permaneceram por meses em observação para

avaliação clínica e comportamental. Depois as

raposinhas foram transferidas para um recinto

amplo, com vegetação rasteira, troncos,

pontos de fuga e outros recursos ambientais

que remetem ao Cerrado para estimular

comportamentos naturais da espécie, como

demarcar território e se abrigar em tocas, por

exemplo.

Visitantes do Zoo de SP poderão ver

raposinha-dos-campo, espécie ameaçada de

extinção

A adaptação ao novo lar é fase importante no

manejo da espécie e requer monitoramento

constante dos biólogos por mais algumas

semanas. No Zoo, foi elaborada uma dieta

para atender as necessidades nutricionais da

espécie, sendo oferecido diariamente frutos,

carnes, ovos e ração balanceada para

canídeos.

O trabalho do Zoo

O fato de a espécie ser pouco estudada e estar

ameaçada de extinção motivou a Fundação

Parque Zoológico de São Paulo a receber as

duas fêmeas para compor o atual plantel da

instituição. Dessa forma, a fundação vai

começar a estudar um protocolo de manejo

em cativeiro, já que a escassez de

informações sobre a espécie é um grande

entrave para o avanço de projetos de

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Grupo de Comunicação

conservação ex situ (ou seja, fora do lugar de

origem).

Desde 2012, o Zoológico de São Paulo é

parceiro do Programa de Conservação

Mamíferos do Cerrado (PCMC), por meio de

seu Núcleo de Atividades In Situ (NAIS) ligado

ao Departamento de Pesquisas Aplicadas. Há

anos a fundação estuda diferentes aspectos da

população de raposinhas na natureza, em

Cumari, Goiás, monitorando os indivíduos que

receberam colar radiotransmissor para a

compreensão da área de vida e ecologia, além

do desenvolvimento de ações educativas junto

à população local.

Estas informações aliadas às obtidas com os

animais cativos permitirão atuar de forma

integrada, traçando parâmetros em diversas

linhas de pesquisa, visando um aporte maior

de informações científicas que irão contribuir

para um melhor entendimento da biologia e

comportamento da espécie.

serviço

Fundação Parque Zoológico de São Paulo

Local: Avenida Miguel Stéfano, 4241 – Água

Funda – São Paulo/SP

Funcionamento do Zoo: das 9h às 17h

(bilheteria fecha às 16h30)

Ingressos: R$ 40 (adultos ou crianças acima

de 12 anos); R$ 20 (crianças de 6 a 12 anos,

idosos e estudantes); gratuito para crianças

até 5 anos

Informações: (11) 5073-0811 e

www.zoologico.com.br

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/zoo

-de-sao-paulo-apresenta-ao-publico-duas-

raposinhas-do-campo/

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 30/10/2019

Parte de morro fica três dias sem

água em Santos

https://s3-sa-east-

1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias

/2019/10/30/32994951/32994951_site.jpg

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Grupo de Comunicação

Veículo: Destak ABC

Data: 30/10/2019

SBC sobe no ranking de saneamento

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32990421&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 30/10/2019

Região implanta monitoramento da costa

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32994940&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Liberal

Data: 30/10/2019

Câmara vota permissão para receber lixo de fora

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32998246&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha SP

Veículo2: Yahoo

Veículo3: O Liberal Belém

Veículo4: DL News

Veículo5: ES Hoje

Data: 30/10/2019

Um terço do litoral já sofre com óleo e, para ministro, fim da crise é incerto

Dois meses depois de primeiras manchas, 94

cidades foram atingidas pelo vazamento de

petróleo

30.out.2019 às 2h00 - Matheus Moreira

SÃO PAULO, BRASÍLIA e RIO DE JANEIRO

Com um terço do litoral brasileiro —2.500

km— atingido por manchas de óleo, o governo

federal ainda não sabe dizer se o problema

está perto de ter um fim.

Nesta terça (29), o ministro da Defesa,

Fernando Azevedo, disse em apresentação do

balanço das ações tomadas até então que não

há como mensurar a quantidade de petróleo

ou antever que rumo as manchas tomarão no

futuro. “Estamos aperfeiçoando os processos”,

disse.

As primeiras manchas de óleo a surgirem no

litoral do Nordeste foram vistas na Paraíba em

30 de agosto. Até o momento, 268 locais

foram afetados em 94 cidades dos nove

estados do Nordeste. A Bahia é o estado o

mais afetado, com 68 locais oleados.

Testes feitos pela Petrobras e pela Marinha

mostraram que o material não era brasileiro.

As análises indicavam assinatura venezuelana,

uma mistura de três campos de exploração no

país. Em resposta, o governo de Nicolás

Maduro negou que seja responsável pelo

desastre ambiental.

No último dia 23, em pronunciamento oficial

em rádios e televisão, Salles afirmou que o

governo brasileiro acionou a OEA (Organização

dos Estados Americanos) para que o país

vizinho forneça informações sobre o material.

Em outras oportunidades, Salles e o

presidente Jair Bolsonaro (PSL) sugeriram,

além da Venezuela, outros possíveis outros

culpados, sem apresentar provas.

Em postagem numa rede social, Salles

publicou foto antiga de uma embarcação do

Greenpeace, dizendo que ela estava próxima

do litoral brasileiro à época do vazamento,

sugerindo ligação com o desastre. A ONG

disse que acionará a Justiça contra o ministro.

Bolsonaro, por sua vez, sem mostrar

evidências, questionou se o desastre

ambiental não teria sido premeditado para

prejudicar a realização do megaleilão de

petróleo da cessão onerosa que será realizado

em novembro. O presidente não respondeu ao

pedido de esclarecimento feito pela

reportagem.

Entre as possíveis explicações para o

vazamento estão uma falha na transferência

de óleo entre navios (ship-to-ship) ou mesmo

vazamento de óleo transportado em barris

reaproveitados da Shell —algumas unidades

foram encontradas em praias brasileiras.

Autoridades de 11 países foram notificadas

para informar sobre eventual acidente com

cerca de 30 cargueiros. Mas não se sabe

exatamente quantas embarcações

clandestinas, os chamados dark ships,

passaram pelo local.

A limpeza das praias tem sido feita por

funcionários dos governos estaduais e

municipais dos locais afetados, além de

militares das Força Armadas, voluntários civis

e presos.

Em comunicado, a Marinha diz que já recolheu

mais de mil toneladas de óleo e que parte do

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13

Grupo de Comunicação

material está sendo armazenado pela

Petrobras.

A estatal afirmou à reportagem que, a pedido

do Ibama, está armazenando provisoriamente

cerca de 1.100 toneladas no Polo de

Gerenciamento de Resíduos do Alto de Jericó,

em Carmópolis (SE). Já o Ibama, por meio do

site “Mancha no Litoral”, diz que 1.027

toneladas foram retiradas de praias do

Nordeste.

A Folha questionou os órgãos que integram o

grupo de ação do plano de contenção de

vazamentos —Ministério do Meio Ambiente,

Ibama, Ministério de Minas e Energia,

Ministério da Defesa, Marinha e Agência

Nacional do Petróleo— sobre o real volume de

material recolhido e destino, mas não obteve

resposta.

A Marinha, que coordena as operações do PNC

(Plano Nacional de Contingência de Incidentes

com Óleo), disse que o material é armazenado

em recipientes apropriados e enviado à

Petrobras e à empresas de tratamento de

resíduos.

“No momento, está sendo feito um trabalho de

interlocução direta com os estados [...] para

[...], realizar a destinação final

ambientalmente adequada”, diz nota.

Em abril, o governo Bolsonaro extinguiu

dezenas de conselhos da administração

federal. Entre eles, estavam dois comitês que

integravam o plano de contenção. Segundo a

Folha apurou junto a servidores no Ministério

do Meio Ambiente, no Ibama e em ONGs, essa

medida pode ser parte da explicação para a

demora do governo na contenção das

manchas.

A primeira vez que um órgão federal emitiu

nota sobre as manchas foi em 27 de

setembro, quando 114 locais já haviam sido

afetados. Por meio de ofício interno, a Marinha

foi designada como coordenadora operacional

das ações e o PNC foi ativado.

O governo só cumpriu a diretriz do manual

que indica que deve haver um centro que

facilite o acesso às informações 56 dias após o

início das manchas, quando um site oficial foi

lançado.

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Grupo de Comunicação

Por causa da demora a agir, a União foi alvo

de uma ação do MPF (Ministério Público

Federal) por omissão. O órgão solicitou que o

PNC fosse ativado em no máximo 24 horas. A

Justiça de Sergipe decidiu que o governo já

havia ativado o plano após receber a resposta

da União.

Na última sexta (25),o Ministério Público junto

com o TCU (Tribunal de Contas da União)

pediu abertura de uma fiscalização para

apurar a conduta do governo federal na

resposta ao vazamento de óleo no litoral do

Nordeste. A ação questiona a resposta dos

órgãos federais para minimizar danos

ambientais.

Hoje na corte há duas representações que

questionam as ações do governo no combate

às manchas de óleo no NE. Uma é de autoria

do senador Renan Calheiros (MDB-AL) e a

outra do deputado federal Paulo Teixeira (PT-

SP).

O óleo já atingiu o ecossistema de 14

unidades de conservação, incluindo parques

nacionais, áreas de proteção ambiental,

reservas extrativistas, reservas biológicas e

áreas de interesse ecológico.

Sensíveis devido a ampla diversidade

biológica, essas áreas são protegidas por

regras que limitam sua ocupação e uso dos

recursos naturais. Uma das regiões mais

atingidas foi a Costa dos Corais, segunda

maior área marinha protegida do Brasil.

De acordo com a Marinha, o ponto mais ao

norte atingido foi a ilha Caçacueira, no

Maranhão. Já o local mais ao sul foi Ilhéus, na

Bahia.

Há a preocupação de que as manchas

cheguem ao arquipélago de Abrolhos e sigam

para o Sudeste, especialmente o litoral do

Espírito Santo. O almirante de esquadra

Leonardo Puntel, comandante de Operações

Navais da Marinha, afirmou que o óleo se

desloca de forma submersa, com dinâmica

imprevisível. Prova disso, segundo ele, é que a

poluição foi detectada na Bahia, apareceu

depois ao norte, em estados como

Pernambuco, e em seguida voltou a ser

notada na Bahia.

“Isso significa e mostra a dificuldade de prever

para onde essas manchas vão”, declarou.

“Esse movimento não tem uma lógica

matemática.”

Foram empenhados nesta terça (29) três

navios perto de Abrolhos, na tentativa de

monitorar o comportamento das manchas. A

previsão é que mais dois sejam empregados

nesta quarta (30).

Segundo Guilherme Lessa, da UFBA, a partir

de setembro, tende a existir um deslocamento

de massas de água costeiras para o sul, o que

pode levar o óleo para regiões mais distantes.

Contudo, não é possível prever se e quando o

Sudeste e o Sul serão afetados, dado que não

se sabe exatamente a origem nem a

quantidade de óleo vazada.

À Folha a Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente e da Defesa Civil de São

Paulo disse acompanhar o caso e as ações de

combate ao óleo no Nordeste. “As equipes de

emergência química da Cetesb, da Polícia

Ambiental, os especialistas das universidades

e do IPT [Instituto de Pesquisas Tecnológicas]

estão alertas e prontos para atuar de acordo

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Grupo de Comunicação

com as diretrizes da União e em parceria com

os municípios.”

Já a Seas (Secretaria de Estado do Ambiente e

Sustentabilidade do Rio de Janeiro) disse ter

criado na última quinta (24) um grupo de

trabalho para acompanhar as manchas. O

grupo inclui representantes da secretaria e do

Inea (Instituto Estadual do Ambiente). “O

órgão ambiental estadual possui um Plano de

Contingência institucional, [...] e encontra-se

no estágio de vigilância”, diz nota da Seas.

Os órgãos ambientais do Espírito Santo

também foram procurados, mas não se

manifestaram.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/201

9/10/um-terco-do-litoral-ja-sofre-com-oleo-e-

para-ministro-fim-da-crise-e-incerto.shtml

https://br.noticias.yahoo.com/um-

ter%C3%A7o-litoral-j%C3%A1-sofre-

001800395.html

https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/

2019/10/um-terco-do-litoral-ja-sofre-com-

oleo-e-para-ministro-fim-da-crise-e-incerto-

ck2cj89ta02ea01ph8vjivq30.html

https://riopreto.dlnews.com.br/noticias?id=85

66/um-terco-do-litoral-ja-sofre-com-oleo-e-

para-ministro-fim-da-crise-e-incerto

http://eshoje.com.br/um-terco-do-litoral-ja-

sofre-com-oleo-e-para-ministro-fim-da-crise-

e-incerto/

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Veículo: Jornal de Piracicaba

Data: 29/10/2019

Setor de Seguros e a força do interior

paulista

Setor de Seguros e a força do interior paulista

Setor de seguros encontra no interior de SP o

espaço ideal para crescer de forma

sustentável. Afinal, o interior paulista que há

décadas tem sido o segundo mercado

consumidor do país, acaba de ultrapassar a

própria capital do Estado e sua região

metropolitana. Pelas projeções da empresa de

consultoria IPC, o interior paulista

movimentará R$681,4 bilhões em

alimentação, habitação, transporte, saúde,

vestuário, educação e outros itens em 2019.

Para Marcos Pazzini, da IPC Maps, 'a posição

de liderança do Interior Paulista é irreversível'.

Pazzini lembra que 'nos últimos cinco anos a

participação do Interior do Estado de São

Paulo passou de 49,78% do consumo total do

Estado em 2014 para 53,24% em 2019 e com

essa participação consolida-se como o maior

mercado consumidor do país'. Essa liderança

econômica do Interior Paulista,

evidentemente, alavanca o setor de seguros.

Qualidade de vida é outro fator que favorece

investimentos em seguros

Hoje, as cidades médias e grandes do interior

de SP têm qualidade de vida comparável às

cidades europeias e norte-americanas.

Trânsito leve, boas escolas, ótimos shoppings,

modernos teatros, são alguns dos atrativos

para quem deseja uma vida moderna e

segura. Com mais tempo para conviver com

familiares e amigos, o habitante do interior

tem menos estresse e, segundo psicólogos,

vive com os olhos voltados para o futuro, já

que está menos oprimido enfrentando as

'durezas' do presente. Tudo isso faz do

habitante do interior o cliente ideal para se

falar em seguros.

Crise? Que crise? No setor de seguros essa

palavra não existe

Hoje, mesmo com a atual conjuntura

econômica repleta de desafios, o setor de

seguros responde por mais de 3% do PIB total

do país e analistas já preveem que em poucos

anos essa participação poderá chegar a 4 e

até 5%. A boa notícia é que no Brasil o setor

de seguros está apenas 'começando'.

Ao contrário de países desenvolvidos como os

Estados Unidos, os países europeus e os

asiáticos Japão e Coreia do Sul, no Brasil

ainda não existe a chamada 'cultura do

seguro' que os países citados já cultivam há

décadas, motivados por suas realidades

históricas com guerras e catástrofes naturais.

Mas o país está se educando rapidamente, um

bom exemplo é o recente debate que tomou

conta do país em torno do tema Previdência,

um tema particularmente sensível às novas

gerações.

O fato é que no setor de seguros no Brasil

existe aquilo que os economistas chamam de

'demanda reprimida'. Um dado ilustra bem

essa demanda: menos de 30% dos veículos

que rodam em nossas cidades e estradas têm

seguro de automóvel, um dos mais populares

ramos de seguros. Menos de 30%. Isso

significa que mais de 70% dos veículos rodam

sem essa proteção básica tanto para o

motorista em si, como para terceiros. A

mesma demanda reprimida se verifica em

outros ramos de seguros.

Crescimento em conjuntura difícil

Como lembra Alexandre Camillo, presidente do

Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado

de S. Paulo, 'reforçando a tendência de

melhora dos indicadores econômicos do país já

verificada nos últimos meses de 2018, temos

um crescimento de 9% no primeiro trimestre

de 2019, quando comparado ao mesmo

período do ano anterior'.

Alexandre Camillo faz estas considerações

com a autoridade de quem preside o principal

sindicato da categoria de corretores no país, o

Sincor-SP. Um Estado que conta com

aproximadamente 40 mil corretores, sendo

mais da metade no interior. Um Estado que

responde por praticamente 50% da produção

total de seguros no país, o que representa um

impacto econômico considerável em nossas

cidades. Só para se ter uma ideia do que é

esse impacto do setor de seguros: a

estimativa de faturamento total para 2019

passa dos 450 bi.

Seguro Rural: um produto plenamente

adequado ao interior paulista

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Grupo de Comunicação

Todos sabemos da importância do agronegócio

no PIB do país. A boa notícia é que esse setor

vai continuar crescendo porque os

investimentos não cessam em máquinas,

equipamentos, fertilizantes e uma infinidade

de itens como ficou demonstrado na última

Agrishow 2019. Maior feira do gênero na

América Latina, o evento acontece em

Ribeirão Preto fechou o ano um total de R$2,9

bilhões em negócios e superou em 6,4% o

volume registrado em 2018, segundo balanço

divulgado pelos organizadores do evento que

teve um número recorde de visitantes: 159

mil pessoas.

Com relação a seguros é só analisar o que

significa um investimento que pode chegar a

dezenas de milhões de reais em máquinas

cada vez mais sofisticadas. É evidente que o

empresário que faz um investimento de tal

ousadia vai querer proteger seu equipamento.

Colocando a questão de outra maneira:

quanto mais sofisticação tecnológica houver

no campo, mais seguro especializado será

indispensável.

E com a modernização do agronegócio

brasileiro, cresce o Seguro Rural que envolve

todas as etapas do processo produtivo, desde

o plantio, passando pelo armazenamento de

insumos até o beneficiamento e

processamento de produtos. Este é o universo

que compreende o Seguro Rural: seguro

agrícola, seguro pecuário, seguro de florestas,

seguro de benfeitorias e produtos

agropecuários, seguro de penhor rural e

seguro de vida específico para o produtor

rural.

Seguro Ambiental: um produto que tem tudo a

ver com o interior

A Amazônia colocou o Brasil nas manchetes

mundiais. Independentemente do esforço do

governo em controlar o desmatamento, o fato

é que meio ambiente é pauta prioritária da

mídia e será cada vez mais um fator

determinante no comércio internacional. É um

caminho sem volta. Nossos parceiros

comerciais nos países desenvolvidos estão

cada vez mais exigentes e estarão sempre

vigilantes com o tratamento que damos às

nossas matas, rios e fauna.

No Estado de S. Paulo, a preservação

ambiental vai bem, obrigado. Os dados

publicados mensalmente pela Cetesb

mostram empresas constantemente autuadas

por transgressões ambientais. Mas é preciso

conscientizar ainda mais o setor privado.

Afinal, empresas denunciadas por baixa

consciência ambiental podem colocar seu

faturamento em risco. A legislação ambiental

brasileira, sintonizada com o mundo

desenvolvido usa parâmetros como: quem

causa o dano, quem deveria preveni-lo e não

o faz, quem promove condições para que os

danos aconteçam e quem tira proveito dos

danos causados por outras pessoas.

Nesse tipo de seguro, uma boa assessoria é

fundamental, analisando em profundidade o

perfil da empresa, seus produtos, seus

mercados interno e externo e os riscos

ambientais nas diferentes fases de produção.

Seguros: um mercado de trabalho cada vez

mais atraente no interior

Em permanente expansão, o setor de seguros

dribla a crise e atrai profissionais com 'visão

de futuro', afinal novos tempos significa novas

oportunidades e novos desafios..

Na área de seguros, não basta vender, é

preciso orientar o cliente em cada etapa da

decisão de um assunto tão complexo e

importante como é assinar uma determinada

apólice. Principalmente quando falamos de

clientes residentes no interior que, pela

própria natureza do dia a dia de nossas

cidades, é mais exigente e meticuloso do que

os clientes de grandes centros. Até porque

têm mais tempo para analisar item por item

de um contrato.

Sim, o cliente está propenso a adquirir sua

apólice. Sabe que precisa fazer. Mas o

caminho das pedras deve ser dado por um

profissional altamente capacitado que pode

ajudar o cliente a entender as 'letrinhas

miúdas' de um contrato. Cada vez mais

qualificado, o corretor de seguros no Brasil

que atua de forma verdadeiramente

profissional, mais que um 'tirador de pedidos',

é um Consultor do cliente. E mesmo com as

novas tecnologias 'nada substitui o

atendimento olho no olho que só um corretor

pode proporcionar', como afirma Alexandre

Camillo, que preside o Sincor-SP, um sindicato

que tem presença forte no interior do Estado,

com dezenas de regionais.

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Grupo de Comunicação

E a boa notícia para quem busca uma

alternativa de grande potencial de

remuneração no mercado de trabalho no

interior é que cidades pequenas e médias

possuem características perfeitas para a

profissão. Pela própria natureza da vida

cotidiana nas cidades do interior, é mais fácil o

relacionamento direto corretor/cliente.

Como um médico que visita o paciente em sua

própria casa, o corretor de seguros do interior

é o profissional que pode se reunir com a

família em qualquer horário do dia ou da

noite, inclusive nos finais de semana. Um fator

importante porque seguro é assunto que

envolve sempre outros elementos da família e

onde pesa muito a opinião de esposa e filhos.

Um mercado de trabalho em expansão

Trabalhar com seguros pode ser a

oportunidade de quem quer ter seu próprio

negócio sem precisar fazer grandes

investimentos em estrutura empresarial. Hoje,

para ser um empreendedor de sucesso, um

corretor pode operar a partir de sua própria

casa, construindo paulatinamente uma

carteira consistente de clientes. E o que é

melhor: clientes que tendem à fidelização,

renovando suas apólices ano após ano.

Atuando como 'médico de família' o corretor

de seguros consegue criar um forte vínculo

com o cliente e passa a contar com o fator

decisivo em toda atividade comercial, a

credibilidade. Esse padrão de assessoria vale

não só para pessoa física como para clientes

empresariais, já que os próprios executivos de

médias e grandes corporações carecem de

orientação técnica precisa. E como numa bola

de neve, um cliente leva a outro num processo

onde todos ganham, corretores e

consumidores.

O caminho para essa profissionalização não é

difícil. Entidades do setor como a Escola

Nacional de Seguros e as delegacias regionais

do Sincor-SP podem orientar os interessados

sobre cursos e capacitação.

Os números do setor impressionam. A nível

mundial, o faturamento do setor de seguros

conta-se na casa dos trilhões de dólares,

grande parte dessa produção acontece via

corretores. O corretor de seguros no Brasil

leva vantagem sobre outros países onde é

forte a chamada 'venda direta', operação

comercial realizada diretamente por

seguradoras e bancos. Em nosso país, o fator

humano compete de igual para igual com a

mais avançada tecnologia de internet, porque

o brasileiro gosta de conversar, perguntar,

quer saber os detalhes. Esse tipo de

atendimento só é possível com um bom

relacionamento pessoal, que vai muito além

de um simples toque de computador.

Aproveite o bom momento da economia no

Interior Paulista e venha para o mercado de

seguros, um setor que no Brasil está apenas

começando.

Edson Motta, Especial para o JP

http://www.jornaldepiracicaba.com.br/setor-

de-seguros-e-a-forca-do-interior-paulista/

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Veículo: Ubatuba Acontece

Data: 29/10/2019

Tamoios promove 3° Simulado de Acidente com Produtos Perigosos na

rodovia

Evento acontecerá na manhã de quarta (30),

no km 18,5 da Tamoios, no acesso à Igreja

Rosa Mística

A Concessionária Tamoios realiza na próxima

quarta-feira (30), o 3° Simulado de Acidentes

envolvendo o Transporte de Produtos

Perigosos com Múltiplas Vítimas e Vítimas

Presas em Ferragens. A ação acontecerá na

via de acesso à Igreja Rosa Mística, no km

18,5, das 9h às 12h. O local foi escolhido por

conter características semelhantes ao trecho

de Serra da Tamoios. Por ser tratar de um

acesso, não haverá impacto no tráfego da

Rodovia.

O objetivo do evento é promover o

treinamento e a sinergia das equipes de

resgate, aumentando a segurança dos

usuários. A ação acontecerá em parceria com

as equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia

Militar Rodoviária Estadual, GRAU – Grupo de

Resgate e Atenção às Urgências e

Emergências, SAMU – Serviço de Atendimento

Móvel de Urgência, CETESB – Companhia

Estadual de Tecnologia de Saneamento

Básico, ARTESP – Agência de Transportes do

Estado de São Paulo, Defesa Civil e Parque

Estadual da Serra do Mar.

O Gerente de Operações da Concessionária,

Wigando Schneider, afirma que o treinamento

auxilia no atendimento de uma ocorrência real

resultando em ações mais rápidas e eficazes.

“Pelo terceiro ano estamos realizando o

Simulado de Acidentes com produtos

perigosos e múltiplas vítimas na Rodovia dos

Tamoios e como nos anteriores buscamos

simular situações reais para obter a sinergia

entre as equipes envolvidas. O local escolhido

para a simulação apresenta as mesmas

características do trecho de Serra, onde

registramos as ocorrências com maior

complexidade.”

Para informações atualizadas sobre a Rodovia

dos Tamoios, o usuário pode acessar o site da

Concessionária Tamoios,

www.concessionariatamoios.com.br, com

câmeras ao vivo, rádio web, serviços e

condições de tráfego. Antes de viajar, os

usuários devem baixar o App Rodovia Tamoios

para ter acesso ao Botão de SOS (para

emergências), Rádio Tamoios, câmeras ao

vivo e outras funcionalidades. Tudo isso

gratuitamente utilizando o Wi-Fi da rodovia. O

Twitter @Tamoios099 oferece informações

atualizadas sobre o tráfego da rodovia, clima e

campanhas. A Rádio Web Tamoios – Estrada

do Sol leva informações e música aos usuários

e pode ser ouvida pelo site da Tamoios ou pelo

Aplicativo Rodovia Tamoios.

Com informações do Corpo de Bombeiros

http://ubatubaacontece.com.br/tamoios-

promove-3-simulado-de-acidente-com-

produtos-perigosos-na-rodovia/

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Veículo: Diário da Região

Data: 30/10/2019

A cada dois dias, três árvores têm o mesmo destinona cidade

A cada dois dias, três árvores são cortadas em

Rio Preto. Foram 584 cortes no ano passado.

Os motivos são, principalmente, falta de

planejamento no plantio e manutenção não

adequada

Francela Pinheiro COMPARTILHE

A cada dois dias, três árvores adultas

desaparecem do mapa verde de Rio Preto. De

janeiro a dezembro do ano passado, 584

arbustos foram cortados mediante autorização

da Prefeitura. A falta de planejamento na hora

de plantar a muda e a falta de cuidado com a

saúde da árvore adulta são as principais

causas apontadas nas justificativas. Os dados

estão em pesquisa realizada por alunos do

curso de biologia do Centro Universitário de

Rio Preto (Unirp).

Segundo o estudo, entre as quase 600 árvores

cortadas na área urbana estão arbustos de 79

espécies variadas. Presente em 67% da

arborização da cidade, o oiti, de origem nas

restingas costeiras do Nordeste do Brasil, foi a

espécie mais suprimida no ano passado - 273

do total. "Até porque é a espécie mais

presente nas ruas e avenidas da cidade, não

seria diferente", comenta um dos cinco

autores da pesquisa, Fernando Ferreira

Cavalheiro.

O restante das árvores suprimidas era

composto de espécies como aroeira-

pimenteira, de origem na América do Sul,

sete-copas, flor de abril, de origem indiana, e

mangueira. Entre as justificativas juntadas nos

pedidos de autorização para cortes, feitos aos

técnicos do Viveiro Municipal, estão situações

evitáveis, segundo o estudo.

Do total dos cortes, 243 aconteceram porque

o proprietário do imóvel onde a árvore estava

afirmou que houve rompimento da calçada, ou

seja, a raiz da árvore estourou o passeio. Em

outros 208 casos, o arbusto adulto apodreceu

- por pragas, fungos e outras doenças em

decorrência de podas, inclusive. Em 116

pedidos, a justificativa foi conflito entre a

árvore e a rede elétrica. "O restante das

justificativas não foi colocado na pesquisa por

terem sido menos recorrentes, como

construção de imóveis", disse a coordenadora

do estudo, Valéria Stranguetti.

O estudo também mostra que a região central

- com mais circulação de pessoas e de

veículos - foi a que teve mais cortes - 29% do

total de árvores suprimidas. "Nessa região as

árvores entram em conflito com as calçadas

muito estreitas, com a tubulação, com as

marquises, aí tem que pedir para retirar. Um

problema sério", afirma Valéria.

Segundo a coordenadora, no caso do Centro, o

ideal era o município plantar as árvores em

um sistema de plantio conhecido como leito

carroçável - as árvores são plantadas de

espaços em espaços. "Não tira o

estacionamento. Outra opção seria arborizar

mais as praças", sugere a bióloga.

A segunda região com mais árvores

suprimidas foi a região do HB - 92 cortes. A

região da Cidade da Criança vem em terceiro

no ranking com 87 supressões. "São regiões

com situações parecidas com as da região

central", afirma a coordenadora.

Na conclusão da pesquisa, que será

apresentada como conclusão de curso do

grupo de alunos do 8º período do curso de

biologia, os estudantes apontam para uma

preocupação com o planejamento da

arborização da cidade, que hoje é 18%. "É

muito preocupante. Isso está refletindo a

condição da nossa arborização, principalmente

em áreas com muito movimento de pessoas,

como a região de Centro e HB", afirma Valéria.

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Grupo de Comunicação

A coordenadora aponta a pesquisa como uma

reflexão, uma vez que uma muda leva, em

média, seis anos para substituir uma árvore

adulta. "Vai continuar desse jeito? Existe uma

legislação que precisa ser respeitada", afirma.

"Precisamos conscientizar. Plantar árvores

certas e em lugares certo", finaliza Cavalheiro.

Meio Ambiente

Segundo o engenheiro agrônomo e chefe do

Viveiro Municipal, Otto Arruda, em 2018,

foram doadas para plantio 19 mil mudas de

árvores. Sobre os cortes, Arruda citou os

plantios de oitis feitos sem autorização e fora

das normas. "Sem distinção de local, quando

cresce em locais inadequados acaba sendo

submetida a podas severas que, ao passar dos

anos, levam à morte da árvore."

Sobre a fiscalização, o engenheiro citou o

"Plano Diretor de Arborização Urbana" (PDAU),

em vigor a partir deste ano, com legislação

sobre podas e cortes. Segundo Arruda, o

Viveiro orienta sobre as regras. "Em breve

vamos lançar um novo material sobre

arborização urbana [para orientações]", disse.

Já a secretária do Meio Ambiente, Kátia

Penteado, afirma que o objetivo é atingir 20%

de cobertura arbórea até 2020 - nível

recomendado pelo Programa Município

Verde Azul (PMVA). "Pelo menos mais 20

mil árvores precisam ser estabelecidas [não

somente plantadas] e reduzir as ocorrências

de podas drásticas", reconhece.

https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo

/2019/10/cidades/meio_ambiente/1171243-a-

cada-dois-dias-tres-arvores-tem-o-mesmo-

destinona-cidade.html

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Veículo: G1

Veículo2: Todo Dia Americana

Data: 30/10/2019

Salto Grande: MP quer tratamento terciário de esgoto em seis cidades

para redução de plantas aquáticas

Tratamento remove os nutrientes absorvidos

pelas plantas, segundo o Gaema. Excesso de

aguapés torna a água tóxica e prejudica a

qualidade.

Por G1 Campinas e Região

O Ministério Público (MP) informou que

pretende convocar uma reunião com os

municípios que mais despejam fósforo e

nitrogênio nos mananciais que formam a

Represa de Salto Grande, em Americana (SP),

para pedir a implantação do sistema terciário

de tratamento de esgoto, que reduz a

reprodução de plantas aquáticas e pode

melhorar a qualidade da água.

O promotor do Grupo de Atuação Especial do

Meio Ambiente (Gaema), Ivan Castanheiro,

afirmou que a decisão de convocar a reunião

se deve ao fato de que somente o tratamento

terciário, que não é obrigatório por lei,

consegue reduzir fósforo e nitrogênio da água,

nutrientes que servem de alimentos para as

algas. A poluição na represa é apurada pelo

Gaema por meio de inquérito.

"Esses dois nutrientes, em ambiente de água

parada ou água lenta, fazem com que as

algas, as plantas aquáticas, se reproduzam

rapidamente e tomem a lâmina d'água. Essa

planta aquática, quando se deteriora, consome

oxigênio, torna a água tóxica e dificulta o

abastecimento [dos moradores]".

Salto Grande é formada pelo represamento do

Rio Atibaia em Americana (SP). O manancial

nasce da união dos rios Cachoeira e Atibainha,

em Bom Jesus dos Perdões (SP), e percorre

uma extensão de 170 quilômetros até se

juntar ao Rio Jaguari para formar o Piracicaba.

Um estudo feito pela Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo (Cetesb) e enviado

ao Gaema aponta a Rio Atibaia recebe cerca

carga de 800 quilos de fósforo por dia.

Desses, 400 quilos são abatidos por

sedimentação.

"A carga de fósforo aportada para o

Reservatório de Salto Grande pelo Rio Atibaia

ainda é suficiente para manter o quadro de

eutrofização de suas águas", conclui o estudo

da Cetesb. O levantamento também apontou

que cerca de 80% dessa carga é despejada

pelos municípios de Campinas, Valinhos,

Paulínia, Atibaia, Vinhedo e Itatiba.

A poluição da represa é discutida por Gaema e

Cetesb com municípios que estão acima de

Salto Grande. O tratamento terciário, no

entanto, é essencial para os seis que mais

despejam, defende Castanheiro.

"Nosso entendimento é que os 11 municípios

que estão a montante da Represa de Salto

Grande têm a obrigação de tratar melhor o

seu esgoto, alguns deles com sistema terciário

de tratamento, que remove o fósforo e o

nitrogênio", explicou o promotor.

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A reunião mais recente sobre o tema ocorreu

na Agência Metropolitana de Campinas

(Agencamp) em 23 de outubro. Participaram

representantes da Prefeitura de Americana, da

Câmara Municipal de Americana, do

Departamento de Água e Esgoto (DAE), da

Sabesp, da Companhia Ambiental do Estado

(Cetesb), do Consórcio PCJ e da Sanasa de

Campinas, além do promotor do Gaema de

Campinas, Rodrigo Sanches Garcia.

"A ideia é que nós façamos uma reunião com

esses municípios que não foram no âmbito do

conselho do desenvolvimento, conversemos

com os prefeitos para mostrar a importância

de que esse tratamento seja terciário, tenha

um grau de remoção de fósforo e nitrogênio",

disse o promotor.

Castanheiro explicou que o Gaema pode pedir

a aplicação do tratamento para terciário, mas

a exigência só pode ser feita pela Cetesb. "A

lei não exige [tratamento terciário], mas

permite que a Cetesb seja mais rigorosa que o

normal".

"A Cetesb, diante de uma justificativa técnica,

pode fazer a exigência. A lei em princípio não

obriga que os municípios o façam, a não ser

diante dessa justificativa técnica como

exigência complementar do licenciamento das

estações de tratamento de esgoto",

completou.

Segundo o promotor, a evolução do

tratamento para o sistema terciário é a

principal medida para reduzir os aguapés na

represa. "Também dependeria de outras

medidas, mas essa seria a principal. Seis

desses municípios são suficientes para

responder por 80% dessa carga orgânica".

O G1 questionou a Cetesb sobre a

possibilidade de exigir que os municípios

implantem o sistema terciário, mas não houve

resposta até esta publicação.

Tratamento terciário

Em nota, a Sanasa informou que Campinas já

utiliza o sistema terciário na Estação Produtora

de Água de Reúso (Epar) Capivari II. O Rio

Capivari, no entanto, não contribui com água

para a Represa de Salto Grande.

"A tecnologia empregada na purificação da

água por meio de membranas ultrafiltrantes é

uma das mais modernas do mundo e

possibilita a remoção de vírus, bactérias,

sólidos e nutrientes, deixando a água com

99% de pureza", informou a empresa mista.

Além disso, a Sanasa informou que vai

produzir água de reúso na Estação de

Tratamento de Esgoto (ETE) Anhumas e

também na ETE Capuava. "As prefeituras de

Campinas e de Valinhos já assinaram a

autorização para a busca de recursos. A EPAR

Boa Vista, em construção, também utilizará o

sistema terciário de tratamento. Com a

inauguração desta unidade, em abril de 2020,

Campinas será a primeira cidade do Brasil com

mais de 500 mil habitantes a atingir a

universalização do saneamento".

A Prefeitura de Vinhedo afirmou que a

implantação do sistema terciário no município

está prevista no Plano Municipal de

Saneamento Básico, como meta de longo

prazo a ser executada, tendo em vista o alto

custo do investimento.

Já a Prefeitura de Atibaia informou que o

percentual de esgoto tratado é de 75,94% e

que a previsão para a universalização é 2021.

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Grupo de Comunicação

Sobre o tratamento terciário, a administração

disse que a "remoção de nutrientes é uma

premissa para todos os projetos de Estações

de Tratamento previstas no Plano Municipal de

Saneamento", disse.

Também por nota, a Prefeitura de Paulínia

comunicou que 100% do esgoto coletado é

tratado pela empresa concessionária

responsável, que desenvolve um projeto para

implantação do sistema terciário em toda

rede.

"A nova Administração irá buscar participar

das próximas discussões referentes a poluição

na represa de Salto Grande em Americana e

também de outras que envolvam o Poder

Público na solução de problemas existentes

nesta área", completou.

Plantas aquáticas

A represa é de responsabilidade da Companhia

Paulista de Força e Luz (CPFL), que capta água

para geração de energia. Segundo o promotor

do Gaema, no ano passado a companhia

chegou a abrir comportas para reduzir a

quantidade de plantas aquáticas.

A empresa informou que retira as algas da

represa de Salto Grande por meio de um

barco-trator, seis caminhões, dois barcos,

quatro escavadeiras e duas retroescavadeiras

em operação de segunda a sexta.

"A ação já resultou na redução de 155

hectares de área ocupada por estas plantas

aquáticas no espelho d’água. Ao todo já foram

retirados mais de 312 hectares de plantas

aquáticas do reservatório para garantir essa

redução, o que equivalente a área de 354

campos de futebol oficiais", disse em nota.

Sobre a abertura das comportas para que as

plantas caiam no curso do rio, a CPFL

informou que, "apesar de autorizado pela

Cetesb" não realizará o procedimento durante

o ano de 2019.

"A CPFL Renováveis ressalta que a solução

definitiva da situação do reservatório somente

será possível através da implementação de

políticas públicas que promovam a correção

das deficiências do saneamento na bacia do

rio Atibaia, tendo em vista que a ocorrência de

macrófitas é apenas um dos sintomas da baixa

qualidade das águas do reservatório que

possui como principal agente causador a alta

concentração de poluição que afeta as águas

do rio Atibaia".

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/noticia/2019/10/29/salto-grande-mp-

quer-tratamento-terciario-de-esgoto-em-seis-

cidades-para-reducao-de-plantas-

aquaticas.ghtml

http://cloud.boxnet.com.br/y4bcgra5

https://tododia.com.br/cidades/poluicao-na-

represa-do-salto-grande-mp-propoe-

aprimorar-tratamento-de-esgoto/

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bandeirantes

Data: 29/10/2019

Moradores do bairro Maria Gorete em Ribeirão não apoiam constução de

ecoponto

http://cloud.boxnet.com.br/y2nrvlrz

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Tribuna

Veículo2: TV Record Litoral

Data: 29/10/2019

Secretários de Meio Ambiente se reúnem para discutir possibilidade do

aparecimento de manchas de óleo em praias da Baixada Santista

http://cloud.boxnet.com.br/y2mnzywj

http://cloud.boxnet.com.br/y45222dp

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV TEM Sorocaba

Veíuculo2: SBT Sorocaba

Data: 29/10/2019

Rio Tietê volta a acumular espuma em Salto

http://cloud.boxnet.com.br/yxqx3zy5

http://cloud.boxnet.com.br/y4dnearq

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Limeira

Data: 30/10/2019

Decreto sai hoje prevendo multa contra desperdício

http://cloud.boxnet.com.br/y6lot6uy

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Comarca Regional

Data: 30/10/2019

Sabesp implanta redes de água e esgoto em ruas de Iaras

http://cloud.boxnet.com.br/yytq6r7l

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Grupo de Comunicação

Veículo: Globonews

Data: 29/10/2019

Saneamento para todos traria R$ 317 bilhões para capitais em 20 anos

http://cloud.boxnet.com.br/y293ng5r

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Caraguá

Data: 29/10/2019

Sabesp concluiu uma intervenção de grande porte no bairro Perequê Açú

em Ubatuba

http://cloud.boxnet.com.br/yynvm95q

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Globo

Data: 29/10/2019

SP trata 70% do esgoto: falta de coleta de esgoto causa doenças na ZS

e na ZN

http://cloud.boxnet.com.br/yy8tpg24

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Globo

Data: 29/10/2019

Participação dos telespectadores

http://cloud.boxnet.com.br/yyrkrxwa

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 30/10/2019

Dois milhões de pessoas não têm coleta de esgoto na Região

Metropolitana de SP, diz estudo

Ferramenta do Instituto Trata Brasil lançada

nesta terça-feira (29) mapeia falta de

saneamento básico nas regiões do país.

Por Leonardo Leomil e Ananda Apple, SP1 —

São Paulo

São Paulo trata 70% do esgoto, segundo

dados do Instituto Trata Brasil

Um levantamento divulgado pelo Instituto

Trata Brasil mostra que 2 milhões de

habitantes da Região Metropolitana de São

Paulo não possuem coleta de esgoto em casa.

Na plataforma “Painel Saneamento Brasil”,

lançada nesta terça-feira (29), é possível

consultar os números sobre fornecimento de

água, coleta e tratamento de esgoto por

cidade e região do país. Os dados são

referentes ao ano de 2017.

Segundo o instituto, das 21 milhões de

pessoas que vivem na Região Metropolitana de

São Paulo, 283 mil não possuem acesso à

água encanada. Em 2017, foram realizadas 6

mil internações por causa de doenças

relacionadas a problemas sanitários, com

registro de 139 mortes.

O principal objetivo do painel é facilitar o

acesso a informações e conscientizar o poder

público sobre a importância do saneamento

básico. Segundo o Trata Brasil, investir em

coleta e tratamento significa economizar em

Saúde. O instituto estima que o estado de São

Paulo economizaria R$ 84 bilhões em 20 anos

se o acesso fosse universal.

Na comunidade Vietnã, na Vila Santa Catarina,

Zona Sul de São Paulo, vivem cerca de 1300

famílias. O lugar é um labirinto de vielas onde

cada casa joga seu esgoto no cimento ou em

sua maior parte direto no córrego água

espraiada.

“As pessoas estão morando aqui porque não

têm para onde ir. Acabam voltando para o

mesmo local. As pessoas não estão morando

aqui porque querem, e sim por necessidade”,

diz a líder comunitária Célia Batista.

O esgoto e o lixo prejudicam a saúde. Gregori

Souza tem um bebê de um ano que já ficou

doente. “Deixei ele brincando aqui e deu

doença de pele nele”, diz o lavrador.

Segundo a Sabesp, o estado não tem

orçamento para as desapropriações nem para

construir novas unidades habitacionais. O jeito

é pensar numa solução alternativa.

“Nós temos um desafio enorme, despoluir o

Rio Pinheiros até 2022. Nós vamos implantar

redes coletoras, vamos trazer o benefício.

Onde não for possível fazer o coletor tronco

por causa da ocupação irregular das

habitações, nós vamos construir pequenas

usinas de tratamento de esgoto e fazer

pequenos tratamentos”, diz o diretor

metropolitano da Sabesp Paulo Yoshimoto.

Para o Instituto Trata Brasil, é fundamental

investir em saneamento para tirar a Região

Metropolitana do atraso.

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Grupo de Comunicação

“Aquilo que a gente sente falta de saneamento

é urbano. Não é uma poluição que vem da

indústria, é uma poluição que vem da falta de

cobertura de coleta de esgoto e da falta de

tratamento de nas residências. A única

maneira de a gente corrigir essas deficiências

e melhorar a qualidade de vida é coletando e

tratando o esgoto”, diz Fernando de Freitas,

pesquisador do Instituto Trata Brasil.

Em nota, a Sabesp disse que vai investir

quase R$ 19 bilhões até o fim de 2022 para

que todo o esgoto das cidades onde a

empresa atua seja coletado e tratado. A

companhia também disse que nessas cidades

todo mundo já tem acesso à água.

https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/10/29/dois-milhoes-de-

pessoas-nao-tem-coleta-de-esgoto-na-regiao-

metropolitana-de-sp-diz-estudo.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Globonews

Data: 29/10/2019

Capitais deixam de ganhar por não investir em saneamento

http://cloud.boxnet.com.br/y2zho8d3

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 30/10/2019

Moradores do Morro do Tetéu ficam mais de três dias sem abastecimento

de água

Sabesp informou que o fornecimento de água

já foi normalizado na comunidade em Santos

Moradores da Rua das Pedras, na comunidade

do Morro Caneleira, em Santos, enfrentaram

problemas no abastecimento de água nos

últimos três dias. O local, também conhecido

como Morro do Tetéu, teve fornecimento

interrompido no último sábado (26), e só foi

normalizado nesta terça-feira (29) de acordo

com os moradores.

A Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp) informou

que a falta d’água foi proveniente de um

vazamento, que mais tarde foi reparado. As

causas ainda são apuradas. A companhia, no

entanto, não explicou a interrupção do serviço

dos dias seguintes.

O taxista José Luís Pereira Santos, morador da

Vila Progresso, disse que precisou prestar

auxílio a sua comadre e os quatro filhos dela,

que residem na Rua das Pedras e não

puderam tomar banho e nem cozinhar

refeições nos últimos dias. Ele ainda ressalta

que nesta segunda-feira (28), a torneira

apenas pingava, e só nesta terça (29) voltou a

‘jorrar’.

Durante o fim de semana, moradores tiraram

água de uma fonte natural no próprio morro.

No entanto, não se sabe se a água é própria

para o consumo, o que pode trazer riscos à

saúde desta população.

Em nota, a Sabesp explica que já concluiu a

manutenção que regularizou o fornecimento

de água aos imóveis da Rua das Pedras, no

bairro Caneleira, em Santos. A companhia

registrou neste fim de semana solicitação de

vistoria ao local, onde os técnicos precisaram

realizar testes específicos para identificar o

trecho da rede danificado, uma vez que o

vazamento não estava aparente. A empresa

ainda esclarece que equipes ainda retornarão

para concluir a reposição do pavimento no

endereço mencionado.

https://www.atribuna.com.br/cidades/santos/

moradores-do-morro-do-tet%C3%A9u-ficam-

mais-de-tr%C3%AAs-dias-sem-

abastecimento-de-%C3%A1gua-1.73590

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 29/10/2019

Com cimento afundando, carros são impedidos de passar em viela no

Centro de Águas de São Pedro

Via é o único caminho para saída e entrada de

carros das pessoas que moram perto.

Prefeitura diz que problema deve ser resolvido

em 15 dias.

Motoristas enfrentam dificuldades em passar

por uma viela no Centro de Águas de São

Pedro (SP), já que parte do cimento está

afundando. A reclamação é principalmente de

quem mora ali perto, porque o caminho é a

única alternativa para a entrada e saída de

carros.

A produção da EPTV, afiliada da TV Globo,

constatou no local que o problema gera riscos.

Um buraco perto da calçada já denuncia a

situação, e na viela, onde o cimento está

afundando, está formando um buraco, que

pode machucar quem passa pela via.

Os motoristas também somam prejuízos com

o buraco. A analista de planejamento Daniela

Martins Amorim teve a roda do carro

amassada.

"E não é de hoje 'né'. O pessoal da Sabesp já

tinha feito uma obra, taparam, com a chuva

piorou, abriu, e aí o pessoal jogou essa terra.

Falaram que iam voltar pra terminar e não

terminaram."

Segundo ela, a viela está nessas condições há

pelo menos 20 dias, e apesar da reclamação

dos moradores, nada foi feito no local.

A Prefeitura de Águas de São Pedro informou

que recebeu reclamação da situação em 23 de

outubro e que uma equipe despejou pedriscos

para diminuir os riscos provisoriamente.

Afirmou também que está em processo de

compra de concreto para solucionar de vez o

problema, o que deve ocorrer em 15 dias.

https://g1.globo.com/sp/piracicaba-

regiao/noticia/2019/10/29/com-cimento-

afundando-carros-sao-impedidos-de-passar-

em-viela-no-centro-de-aguas-de-sao-

pedro.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 29/10/2019

Trecho de avenida da praia ficará interditado até dezembro em Praia

Grande, SP

Tráfego de veículos na Avenida Presidente

Castelo Branco ficará interditado entre as ruas

Tamoios e Potiguares, no bairro da Vila Tupi.

Por G1 Santos

O tráfego de veículos na Avenida Presidente

Castelo Branco ficará interditado até o dia 19

de dezembro entre as ruas Tamoios e

Potiguares, no bairro da Vila Tupi, em Praia

Grande, no litoral de São Paulo, segundo a

Prefeitura. O trânsito será bloqueado para a

realização de obras da Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo

(Sabesp).

Em nota enviada nesta terça-feira (29) ao G1,

a administração municipal informa que a

sinalização específica para orientar os

motoristas já está instalada nos arredores,

com informações sobre as rotas alternativas.

Durante as obras, ainda de acordo com a

Prefeitura, a Linha 11PR será desviada, mas

não afetará os pontos de embarque e

desembarque de passageiros.

O motorista que segue no sentido

Ocian/Aviação precisará acessar as ruas

Potiguares, Caiapós e Guaicuris, acessando a

avenida da praia em seguida. No sentido

oposto, para quem vai no sentido

Aviação/Ocian, a rota alternativa implantada

pela Prefeitura segue pelas ruas José da Silva

Machado, Caiapós e Tupi.

A administração ainda esclarece que os

moradores e motoristas que tiverem dúvidas

podem entrar em contato com a Secretaria

Municipal de Trânsito de Praia Grande, pelo

número 0800 772 0194.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/10/29/trecho-de-avenida-

da-praia-ficara-interditado-ate-dezembro-em-

praia-grande-sp.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Gazeta

Data: 29/10/2019

Levantamento do Instituto Trata Brasil apontou que 2 milhões de

habitantes da Grande SP não possuem coleta de esgoto

http://cloud.boxnet.com.br/yyf6enec

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Grupo de Comunicação

Veículo: Primeira Página São Carlos

Data: 30/10/2019

Deputado apresenta trabalho de comissão voltado à indústria paulista

http://cloud.boxnet.com.br/yya5cmjg

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Grupo de Comunicação

Veículo: Destak

Data: 30/10/2019

Capital sobe no ranking de saneamento

Município saiu da 233 posição no ano passado

para assumir o 16Q posto neste ano em

pesquisa do Instituto Trata Brasil

A cidade de São Paulo subiu no Ranking do

Saneamento Básico - 100 Maiores Cidades do

Brasil, divulgado pelo Instituto Trata Brasil. De

acordo com o levantamento, o município

saltou da 23a posição, no ano passado, para

ocupar o 168 posto, em 2019.

A organização leva em consideração os locais

que concentram 40% da população, e tem por

base os dados do Ministério do

Desenvolvimento Regional, pelo Sistema

Nacional de Informações sobre Saneamento -

base 2017.

De acordo com os Objetivos do

Desenvolvimento Sustentável, da ONU

(Organização das Nações Unidas), uma das

metas é assegurar a disponibilidade e gestão

sustentável da água e saneamento para todas

e todos até 2030.

O levantamento aponta, no indicador de

atendimento total de esgoto, que 96,3% da

cidade é atendida. “O saneamento é um

desafio para qualquer município,

principalmente por conta das ocupações

irregulares. Mas precisa ser feito e exige

planejamento”, avaliou Marta Marcondes,

especialista em recursos hídricos e professora

da USCS (Universidade de São Caetano do

Sul).

Em nota, a Sabesp informou

que dos 20 melhores municípios apontados no

ranking, 10 estão no Estado de São Paulo e

que a capital é a segunda entre as capitais (só

perde para Curitiba).

SP São Paulo recebeu a pontuação 8,42 na

classificação geral do levantanento

http://cloud.boxnet.com.br/y2vrzokr

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 30/10/2019

Legislativo de Mauá quer entender

aocrdo entre Sabesp e Semasa

http://cloud.boxnet.com.br/y2pcjewd

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal da Cidade Bauru

Data: 30/10/2019

Água escura

http://cloud.boxnet.com.br/y5lpvktz

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Garagua

Data: 30/10/2019

Governo do estado e Sabesp assinam hoje renovação de contrato com a

prefeitura de Caraguatatuba

http://cloud.boxnet.com.br/y4quruez

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Litoral

Data: 30/10/2019

Bloqueio na Avenida da Praia

http://cloud.boxnet.com.br/y4dlqsqv

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal SP Norte

Data: 30/10/2019

Colégio Petilândia Tremembé celebra a chegada da Primavera com passeio

ao Horto Florestal

A manhã de sábado (26/10) no Horto

Florestal foi bem especial para estudantes,

familiares e professores do Colégio Petilândia

Tremembé, isso porque aconteceu a 18ª

edição do tradicional Passeio da Primavera do

Colégio do Tremembé. Além da caminhada os

presentes puderam levar para casa mudas

nativas.

A ação comemorou a chegada da primavera

(iniciada em 23/09) no qual os participantes

tiveram a oportunidade de ter um contato

direto com a natureza. O passeio levou o

público numa caminha agradável, com destino

ao Parque Estadual Alberto Löfgren, mais

conhecido como Horto Florestal, importante

unidade de conservação de São Paulo e ponto

tradicional de passeio dos moradores da zona

norte.

A partida saiu do Colégio Petilândia

Tremembé. Após a caminha com destino ao

Horto Florestal, os presentes participaram de

uma atividade física com um personal trainee

e, ao final da ação, puderam levar para casa

mudas de planta nativa.

Fundada em 1957, a Escola Petilântia valoriza

o aluno de forma individual e trabalha desde

cedo com a criança os valores éticos

fundamentais em seu processo de formação. O

colégio estima a parceria entre escola e família

e constantemente esse vínculo fica fortalecido

por ações oferecidas pela escola, como

confraternizações, palestras, oficinas

pedagógicas.

Ainda é possível fazer matriculas. Entre em

contato com o colégio ou vá até a unidade.

https://www.jornalspnorte.com.br/colegio-

petilandia-tremembe-celebra-a-chegada-da-

primavera-com-passeio-ao-horto-florestal/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Metro Jornal

Data: 30/10/2019

Raposas-do-campo são resgatadas e vão para zoo

Por Metro Jornal

Raposas-do-campo são resgatadas e vão para

zoo

Duas raposinhas foram resgatadas e agora são

as novas moradoras do Zoológico de São

Paulo. As raposas-do-campo só existem em

áreas de cerrado e estão ameaçadas de

extinção. Além de serem poucas conhecidas

pelos pessoas, é uma das espécies menos

estudadas pelos pesquisadores.

Isto motivou o zoológico a recebê-las após o

resgate –feito no ano passado– a fim de

estudar mais para evitar a extinção da

espécie.

Elas foram apresentadas ao público

anteontem e batizadas de Simone e Simaria,

em homenagem à dupla sertaneja. As

raposinhas têm um ano e meio e chegaram ao

zoo em julho. Elas pesam cerca de 4 kg e

estão em um recinto que se assemelha ao

cerrado.

Para dar as boas-vindas, hoje terá uma

programação especial. Das 13h30 às 15h30,

os equipamentos utilizados em trabalhos de

campo e curiosidades serão apresentados e

serão exibidos vídeos sobre a conservação do

cerrado às 13h30, 14h30 e 15h30.

https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/1

0/30/raposas-campo-sao-resgatadas-e-vao-

para-zoo.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Folha Hoje

Veículo2: Notisul

Data: 29/10/2019

Poluição em São Paulo tem mesmo efeito que fumar 5 cigarros por dia

Que o ar de São Paulo é poluído, a população

da cidade já sabe, mas uma pesquisa feita

pelo IEA-USP (Instituto de Estudos Avançados

da Universidade de São Paulo) mostrou que a

exposição à poluição do ar no pulmão tem o

mesmo efeito que fumar cinco cigarros por

dia.

No total, 413 pessoas passaram pela pesquisa,

que analisou a rotina delas pela cidade para

então dosar os males que a poluição traz a

saúde dos paulistas.

A pesquisa mostrou que essas pessoas não

moravam nos lugares mais poluídos da cidade,

o que permite inferir que eles ficaram mais

expostos à poluição durante o deslocamento

para o local de trabalho.

Para os pesquisadores, esse alto índice de

poluição em São Paulo está relacionada a

exposição ao trânsito, e por isso é urgente que

medidas públicas possam ser criadas para a

redução da inalação de poluentes, visto que

cerca de metade dos poluentes encontrados

na atmosfera da cidade é emitida por veículos

movidos a diesel, como é o caso dos ônibus e

caminhões.

O que dizem as autoridades sobre os altos

índices de poluição em São Paulo

A Cetesb, que é responsável por medir a

qualidade do ar em São Paulo, responderam a

pesquisa dizendo que a concentração de

poluição na capital caiu nos últimos anos.

Já sobre a emissão de poluentes pelos ônibus,

a SPTrans diz que 70% da frota tem motor

EURO V, com sistema de filtragem que reduz

emissão de gazes que poluem o ar.

https://www.afolhahoje.com/poluicao-em-sao-

paulo-tem-mesmo-efeito-que-fumar-5-

cigarros-por-dia/

https://notisul.com.br/geral/153032/poluicao-

de-sao-paulo-equivale-a-cinco-cigarros-por-

dia

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: G1 Natureza

Data: 30/10/2019

Por que sacolas de papel ou algodão

podem ser tão ruins para o ambiente

quanto as de plástico

Muitas pessoas usam sacolas de algodão ou de

papel em vez de sácolas de plástico, símbolo

da poluição, mas elas podem ser pior que

sacolas de plástico reutilizáveis.

Por BBC

Sacola de papel leva menos tempo para se decompor, mas dura menos do que a de plástico reutilizável — Foto: Unsplash

Pense na última vez que você recebeu uma

sacola com suas compras — era de plástico,

papel ou algodão?

Não importa.

Todas são ruins para o meio ambiente, e

especialistas dizem que, para começo de

conversa, você não deve nem comprar uma

sacola nova (mais sobre isso adiante).

É isso mesmo — até sacolas de papel e de

algodão. Na realidade, elas podem ser até

piores para o meio ambiente do que sacolas

de plástico que são recicladas.

O problema é que, quando pensamos sobre

sacolas sustentáveis, só focamos no que vai

acontecer com ela depois de sua vida útil, mas

esquecemos dos custos de fabricar uma

sacola, em primeiro lugar.

Para calcular o custo ambiental verdadeiro,

precisamos levar em consideração:

Quanta energia é usada para fazer a sacola

durante sua produção;

Quantas vezes ela pode ser reutilizada;

O quão fácil é reciclá-la;

Qual é a rapidez de sua decomposição se é

jogada fora.

Quatro vezes mais energia

Fazer sacolas de papel e algodão tem um

custo ambiental.

De acordo com um estudo de 2011 pela

Assembleia da Irlanda do Norte, gasta-se

"quatro vezes mais energia para manufaturar

uma sacola de papel em relação do que se

gasta na fabricação de uma sacola de

plástico".

Diferentemente de sacolas de plástico (que

são produzidas por produtos restantes de

refinamento de óleo, de acordo com o estudo),

sacolas de papel requerem que florestas sejam

desmatadas para sua produção.

O processo de manufatura, de acordo com a

pesquisa, também usa muita água e produz

uma alta concentração de químicos tóxicos,

em comparação com o que acontece na

manufatura de sacolas plásticas de uso único.

"Então, dependendo do que são feitas, têm

um impacto ambiental extra em seu

transporte até às lojas."

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Grupo de Comunicação

Sacolas de plástico são produzidas por produtos restantes de refinamento de óleo — Foto: Reprodução/EPTV

Alguns dos danos ambientais são mitigados

pelas novas florestas que repõem as árvores

perdidas e que ajudam a compensar o impacto

nas mudanças climáticas, porque as árvores

sequestram carbono da atmosfera.

Carbono na fabricação

Temos também sacolas de algodão,

consideradas a pior entre as três. Elas usam

mais carbono em sua fabricação e demandam

muita água.

Além disso, diz Bates, "algodão tem um cultivo

intenso, então temos as mesmas

preocupações que temos com 'fast fashion'".

Em 2006, a Agência Ambiental do Reino Unido

examinou uma gama de sacolas feitas de

diferentes materiais para encontrar quantas

vezes elas precisam ser reusadas para

diminuir seu potencial de impacto no

aquecimento global em relação a sacolas de

uso único.

O estudo concluiu que sacolas de papel

precisam ser reusadas ao menos três vezes,

uma vez menos que as sacolas de plástico

(quatro vezes).

Do outro lado do espectro, a Agência

Ambiental concluiu que sacolas de algodão

precisam ser reusadas mais vezes —131

vezes. Isso porque muita energia é usada para

produzir e fertilizar o algodão.

Mas mesmo que sacolas de papel precisem de

menos reusos, há uma consideração prática a

se fazer: vai durar tempo o suficiente para

sobreviver ao menos três idas ao

supermercado?

Em sua conclusão, a Agência Ambiental diz

que "é improvável que a sacola de papel seja

usada a quantidade de vezes que precisa por

causa de sua durabilidade baixa".

Sacolas de algodão, por outro lado, são as

mais duráveis e têm, portanto, uma vida útil

mais longa.

Apesar de sua baixa durabilidade, uma

vantagem do papel é que decompõe muito

mais rápido que plástico, então tem menos

probabilidade de representar um risco para a

natureza.

Sacolas de plástico podem levar entre 400 a

mil anos para decompor, e viraram um

símbolo de problemas causados pela poluição

por plástico.

Mas de acordo com a família do homem que

criou o saco plástico, Sten Gustaf Thulin, seu

design foi justamente para ajudar o planeta e

ele ficaria chocado e triste se soubesse o que

ele se tornou.

"Para o meu pai, a ideia de que as pessoas

simplesmente jogariam essas sacolas fora

seria bizarro", diz seu filho, Raoul Thulin.

Sten inventou o saco plástico na Suécia em

1959. Naquela época, as pessoas estavam

usando sacolas de papel e muitas árvores

estavam sendo desmatadas no processo.

Então ele criou uma sacola forte que era leve

e duraria por anos.

Para ele, isso significava que as pessoas

usariam a sacola de novo e de novo, e menos

árvores seriam desmatadas.

Mas as pessoas começaram a jogar fora até

sacolas plásticas reutilizáveis depois de usá-

las uma vez, e agora o mundo tem que lidar

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com um gigante problema de poluição de

plástico.

Então, o que é melhor?

É simples.

Se você tem que substituir sua sacola com

mais frequência, ela vai ter um efeito

ambiental maior.

"Então a chave para reduzir o impacto de

todas as sacolas — não importa do que forem

feitas — é reusá-las quanto mais pudermos",

diz Margaret Bates.

Isso tem um impacto ambiental muito maior

do que fazer uma escolha entre usar apenas

sacolas de papel, plástico ou algodão.

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/1

0/30/por-que-sacolas-de-papel-ou-algodao-

podem-ser-tao-ruins-para-o-ambiente-quanto-

as-de-plastico.ghtml

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Veículo: Diário do Alto Tietê

Data: 30/10/2019

Condemat inicia processo de mudança da presidência

Consórcio terá corpo administrativo alterado

para o próximo ano; eleição será realizada no

início de dezembro

Marcus Melo substituirá Rodrigo Ashiuchi no

comando do Condemat em 2020

O Consórcio de Desenvolvimento dos

Municípios do Alto Tietê (Condemat) terá seu

corpo administrativo modificado por meio de

eleições no começo de dezembro, quando o

então prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi

(PL) deverá passar o bastão para Marcus Melo

(PSDB), chefe do Executivo mogiano, e que

tem o nome indicado para a continuidade dos

trabalhos frente à região.

O atual presidente do consórcio afirmou que o

Condemat avançou muito nas últimas gestões,

fruto da união do grupo que trabalha de forma

integrada.

Os avanços começaram na estrutura da

entidade, que passou a ser executiva e, com

isso, reunir condições de executar projetos,

inclusive com captação de financiamentos e

com a criação de novas Câmaras Técnicas, das

quais podem se destacar Esportes e Turismo.

"Esse formato propiciou grandes avanços que

estão fortalecendo o nome do Condemat e

colocando a região em papel de destaque no

Estado", destacou Ashiuchi.

De acordo com o atual presidente, uma das

grandes conquistas recentes é o estudo que

visa o pagamento por serviços ambientais

(compensação financeira) aos municípios

produtores de água ou com restrições por

conta dos mananciais. "O estudo está sendo

executado pela Fundação Instituto de Pesquisa

Econômicas (Fipe), contratada no último mês

de setembro pelo consórcio, com recursos

obtidos junto ao Fundo Estadual de Recursos

Hídricos e beneficiará diretamente 25

municípios da região metropolitana", pontuou.

Polêmica principalmente em Mogi, a questão

do transporte por aplicativo, foi discutida pelo

Condemat em 2017 e 2018, mas concluiu-se

não ser viável uma legislação regional, visto

as particularidades de cada município.

Saúde e Esporte

"Os avanços são significativos com a

contratação da Associação de Assistência à

Criança Deficiente (AACD) que hoje atende

pacientes de 10 municípios do Alto Tietê e a

implantação de Residências Terapêuticas para

pacientes psiquiátricos", disse Ashiuchi. A

atuação do Condemat também resultou na

ampliação das vagas de hemodiálise na região

e as reformas no Hospital Regional de Ferraz.

O presidente do consórcio destacou os

campeonatos esportivos realizados pelo grupo

para integrar as cidades e fomentar a prática

do esporte na população. "Temos o futsal,

futebol, atletismo e acabamos de realizar, com

sucesso, a primeira competição do voleibol

com disputas no feminino e masculino".

Relações

O consórcio neste ano iniciou uma importante

aproximação com a China, inclusive com

acordos de cidades-irmãs, e com o continente

africano, o que de acordo com seu

representante "dá visibilidade para o Alto Tietê

e amplia as possibilidades de intercâmbio

comercial e cultural". Vale destacar que as

cidades que integram o consórcio são

responsáveis por 1,5% do Produto Interno

Bruto (PIB) nacional e se torna atrativa aos

investidores.

Uma história que começou há 9 anos

Fundado em abril de 2010 com a proposta de

fortalecer a representatividade e a conquista

de investimentos para o Alto Tietê, o

Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios

do Alto Tietê (Condemat) está prestes a

conhecer seu novo representante, o prefeito

de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB)

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Fundado em abril de 2010 com a proposta de

fortalecer a representatividade e a conquista

de investimentos para o Alto Tietê, o

Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios

do Alto Tietê (Condemat) está prestes a

conhecer seu novo representante, o prefeito

de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB).

Atualmente presidido pelo chefe do Executivo

da vizinha Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL), o

consórcio possui pautas importantes a serem

trabalhas e desenvolvidas em 2020, sendo a

mais recente e impopular, a instalação de uma

praça de pedágio na rodovia Mogi-Dutra (SP-

88), proposta pela Agência de Transporte do

Estado de São Paulo (Artesp), por meio do

programa de concessão de rodovias e que

afetará diretamente municípios da região.

De acordo com a assessoria do prefeito Melo,

a intenção do chefe do Executivo é dar

continuidade aos trabalhos realizados pelo

então representante do Condemat, com foco

primordial em inibir a implantação do pedágio,

na qual a rejeição foi unânime na cidade e na

região.

Vale ressaltar que as eleições para a

presidência do consórcio acontecem em

dezembro de cada ano, e o escolhido pelos

próprios prefeitos que integram o grupo,

assume no dia primeiro do ano subsequente

ao pleito. Melo deverá ser o sétimo

representante do Condemat e terá mandato

de um ano, com direito apenas a uma

releição. (F.A)

http://www.portalnews.com.br/_conteudo/201

9/10/cidades/111749-condemat-passagem-

de-bastao.html

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Veículo: R7

Data: 30/10/2019

Bolsonaro quer revogar decreto ambiental e usar dinheiro saudita para criar 'Cancún brasileira' em

Angra

Na região, onde estão pelo menos 10 espécies

marinhas em extinção, não são permitidas

atividades como mergulho, navegação,

construções e pesca

Bolsonaro disse ter recebido apoio para

transformar baía no Rio em 'uma Cancún'

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje que

pretende usar recursos do fundo soberano da

Arábia Saudita para criar um balneário repleto

de resorts inspirado em Cancún, no México, na

baía de Angra dos Reis.

O brasileiro jantou nesta terça-feira com o rei

Abdullah II, da Jordânia, o primeiro-ministro

da Índia, Narendra Modi, o assessor especial e

genro de Donald Trump, Jared Kushner, e o

príncipe herdeiro da Arábia Saudita,

Mohammed bin Salman, na última noite de

seu giro pela Ásia e pelo Oriente médio, em

Riade, capital saudita.

"Eu propus ao príncipe herdeiro investimento

na baía de Angra para nós a transformarmos

numa Cancún. Depois de uma explanação, ele

falou que está pronto para investir na baía de

Angra. Mas isso passa por um projeto para

revogar um decreto ambiental", disse o

presidente, que referia-se ao decreto que criou

a Estação Ecológica de Tamoios, em 1990,

assinado pelo então presidente José Sarney. A

área corresponde a uma unidade de

conservação federal de proteção integral e

ocupa 5,7% da Baía da Ilha Grande.

Na região, onde estão segundo o governo pelo

menos 10 espécies marinhas em extinção, não

são permitidas atividades como mergulho,

navegação, construções e pesca. A revogação

depende do Congresso Nacional.

Brasil e Arábia Saudita divulgaram documento

conjunto sobre investimentos

Brasil e Arábia Saudita divulgaram documento

conjunto sobre investimentos

José Dias/PR

Os ministros das Relações Exteriores, Ernesto

Araújo, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni,

disseram mais cedo nesta terça-feira que o

fundo soberano saudita, o PIF (Fundo de

Investimento Público), decidiu "investir por

conta de US$ 10 bilhões no Brasil". Nenhum

investimento específico foi anunciado, nem

foram definidas datas ou prazos para o início

dos aportes.

Depois, o presidente brasileiro disse que "foi

confirmado o investimento de US$10 bilhões

no Brasil".

Veja mais: Governo mapeia ações para fazer

de Angra uma 'Cancún brasileira'

Pela segunda vez no dia, em meio a polêmica

sobre um vídeo divulgado por ele, o

presidente se absteve de falar com os

jornalistas nesta terça-feira após ser

questionado sobre as criticas feitas pelo

ministro Celso de Mello.

A declaração do decano do STF se referia a um

vídeo publicado no perfil pessoal do presidente

no Twitter que mostrava um leão associado ao

nome do presidente e um grupo de hienas

associadas ao STF, a jornais e televisões,

órgãos como a ONU, a OAB e a CUT, e

partidos como o PT, PSDB e o PSL, que vive

um racha com o presidente, eleito pela sigla.

O vídeo foi apagado em seguida.

Leia mais: Bolsonaro pede desculpas ao STF

por vídeo de leão com hienas

"Torna-se evidente que o atrevimento

presidencial parece não encontrar limites na

compostura que um chefe de Estado deve

demonstrar no exercício de suas altas funções,

pois o vídeo que equipara, ofensivamente, o

Supremo Tribunal Federal a uma 'hiena'

culmina, de modo absurdo e grosseiro, por

falsamente identificar a Suprema Corte como

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um de seus opositores", disse Celso de Mello,

em nota.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo,

o presidente pediu desculpas pelo vídeo.

Empolgação e amizade

Bolsonaro disse ainda que os sauditas "estão

muito empolgados com o nosso país".

Na manhã desta terça, o presidente disse ter

afinidade com o principe herdeiro saudita —

acusado pela CIA de participar do assassinato

do jornalista do Washington Post Jamal

Khashoggi na embaixada saudita na Turquia.

O príncipe nega participação no crime.

Nesta terça-feira, Bolsonaro voltou a reforçar

a intimidade com o nobre saudita: "Inclusive,

criou-se uma amizade entre nós que não é de

agora e nos faz ficar mais abertos a conversar

[sobre] esse tipo de negócio", disse.

'Países dinâmicos'

Segundo Ernesto Araújo, o CEO do banco

Goldman Sachs, em audiência com Bolsonaro

nesta terça-feira, disse que "Brasil e Arábia

Saudita são os certamente os dois países mais

dinâmicos para receber investimentos".

Brasil e Arábia Saudita também vão anunciar,

segundo os ministros, um acordo recíproco

para simplificar o acesso a vistos de turismo e

negócios.

Atualmente válidos por até um ano, eles terão

validade máxima de cinco anos, se o acordo

for de fato concretizado. Também serão

possíveis múltiplas entradas, algo hoje vedado

dos dois lados. O custo, hoje superior a mil

dólares, deve cair para 80 dólares, segundo o

Itamaraty.

Em sua visita, Bolsonaro esteve pelo menos

duas vezes com o príncipe Mohammed bin

Salman, herdeiro do trono do Reino da Arábia

Saudita.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados - É

proibido todo tipo de reprodução sem

autorização por escrito da BBC

https://noticias.r7.com/brasil/bolsonaro-quer-

revogar-decreto-ambiental-e-usar-dinheiro-

saudita-para-criar-cancun-brasileira-em-

angra-29102019

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Painel: Deputado incluiu mercadores

chineses na comitiva de Bolsonaro como

‘intérpretes’; filho de Law Kin Chong estava

no grupo

Mercadoria extraviada

O deputado Fausto Pinato (PP-SP) incluiu como

intérpretes na comitiva presidencial da viagem à

China empresários que encabeçam o mercado de

produtos chineses em SP e outras capitais. Ao

Planalto, ele identificou Mario Ye Sui Yong e

Thomas Law como tradutores. O primeiro é

apontado como líder de grupo que comercializa

produtos na chamada Feira do Paraguai, em

Brasília, e no centro de SP. O segundo é filho de

Law Kin Chong, que já foi preso por suborno e

acusado de contrabando.

Quarto ao lado

No ofício enviado à Secretaria de Governo, Pinato

solicitou que Mario e Thomas Law fossem ainda

cadastrados no hotel presidencial. O deputado

comanda as Frentes Parlamentares no Congresso

Brics e Brasil-China. Durante a viagem, Law

chegou a publicar uma foto ao lado do

presidente.

Registro

“Ontem, em Beijing, (…) tive uma conversa

muito agradável com o nosso presidente Jair

Bolsonaro. Ele recebeu o anuário do Ibrachina e

gostou dos trabalhos culturais desenvolvidos”,

disse Thomas Law na legenda.

Útil…

Procurado, o deputado Fausto Pinado disse que

Mario e Thomas “são dois empresários que

possuem bastante atuação dentro da colônia

chinesa no Brasil”. “Law é presidente do Instituto

Ibrachina, que divulga a cultura chinesa, e Mario

Ye, integrante da Associação Chinesa no Brasil.”

…ao agradável

Pinato disse ainda que “ambos dominam a língua

chinesa e a portuguesa e são fichas limpas, tanto

no Brasil como na China, não havendo, portanto,

nenhuma restrição judicial quanto às suas

atividades”.

Do bolso O deputado afirma que ambos foram

convidados por, entre outros motivos, poderem

arcar com os custos de passagem e estadia.

Interesse comum

A insatisfação com o governo Bolsonaro está

produzindo o resultado inusitado de unir PSL e os

rivais PSOL e PT na Câmara. Os deputados

Antonio Carlos Nicoletti (PSL-RR) e Marcelo

Freixo (PSOL-RJ) coletam assinaturas de colegas

para esticar o debate sobre mudanças nas

aposentadorias dos militares.

Interesse comum 2

Segundo Delegado Waldir (PSL-GO), um dos

signatários, há acordo para um dos partidos de

esquerda solicitar que o tema seja levado ao

plenário da Câmara. O combinado com o governo

era pular essa etapa e o projeto ir direto para o

Senado.

Versão

Aliados de Bolsonaro dizem ter recebido há dias

explicações sobre o depoimento, revelado pelo

Jornal Nacional, que vinculou o nome do

presidente a suspeito do assassinato de Marielle

Franco. O grupo passou a noite desta terça

salientando o relato de que ele não estava no

Rio.

Bem sei

Segundo a Globo, o suspeito de dirigir o carro

usado no assassinato da vereadora entrou no

condomínio em que o presidente morava dizendo

que iria à casa dele. Aliados afirmam que a

vigilância no local é pesada —mesmo

frequentadores assíduos aguardam autorização.

Sem goleiro

No Senado, a ausência de governistas na

Comissão de Assuntos Econômicos abriu espaço

a ataques ao Banco Central e aos juros cobrados

por instituições financeiras. Esperidião Amin (PP-

SC) prometeu não aprovar mais nomeações do

órgão.

Sem goleiro 2

O mau humor também ameaça o projeto de

autonomia do BC. “Não há resultado que

justifique dar-lhes mais autoridade”, diz Amin.

Quem não faz…

A dois dias do anúncio do pacote pós-Previdência

de Paulo Guedes (Economia), a Comissão de

Constituição e Justiça da Câmara deu o pontapé

na tramitação de projeto de autoria do deputado

Pedro Paulo (DEM-RJ) que muda a regra de ouro.

…leva

O movimento ocorre ao mesmo tempo em que a

Economia trabalha em uma proposta paralela,

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

que teria tramitação simultânea no Senado. A

ideia não agradou.

O que é de César

Querem plagiar minha PEC para entregá-la ao

Senado”, afirma Pedro Paulo. A mensagem é a de

que, passada a Previdência, a pauta econômica

será ditada pelo Parlamento, a exemplo da

reforma tributária.

Visita à Folha

José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos

Palmares, visitou a Folha nesta terça (29).

TIROTEIO

Bolsonaro se acha leão ao atacar nossas

instituições, mas na verdade se ajoelha diante de

Trump e entrega nossa soberania

Do deputado José Guimarães (PT-CE), sobre

vídeo publicado na conta do presidente que

identificava STF, mídia e partidos como hienas

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/10/30/

deputado-incluiu-mercadores-chineses-na-

comitiva-de-bolsonaro-como-interpretes-filho-de-

law-kin-chong-estava-no-grupo/

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

Painel S.A.: Vídeo de hienas preocupa

empresários

Postagem gerou receio de crise institucional com

o STF e risco de perda de investimento para o

Brasil

Cadeia alimentar

Quando o vídeo do leão com as hienas, postado

por Jair Bolsonaro na segunda (28), provocou

curto-circuito com o Supremo Tribunal Federal,

grandes empresários do país viram risco de o

episódio impactar a imagem do Brasil para atrair

investimentos no momento em que se comemora

a reforma da Previdência. Houve receio de crise

institucional, mas os mais pragmáticos

consideraram que, após o pedido de desculpas do

presidente, na terça (29), o ruído foi controlado.

Rugidos

A avaliação entre empresários é a de que o país

está pronto para resgatar o otimismo econômico

e que o governo, nas vozes dos ministros Paulo

Guedes e Tarcísio de Freitas, tem um discurso

que os investidores gostam de ouvir, mas o

presidente cria desgastes desnecessários.

Uivos

José Galló, presidente do conselho de

administração da Renner, pondera. Para ele, o

comportamento de Bolsonaro está ficando menos

excessivo nos últimos meses.

Caçador

O empresário afirma que o mandato começou

com fortes críticas à China e indisposição com

países árabes pelo projeto de embaixada do

Brasil em Jerusalém, mas melhorou nas últimas

viagens, como as visitas recentes à Ásia e ao

Oriente Médio.

Na selva

“Eu diria que há um radicalismo do presidente,

mas não é só negativo. Temos que olhar os

benefícios que ele trouxe para o Brasil ao deixar

o toma lá dá cá e permitir que o Legislativo

trabalhasse”, afirma Galló.

PROSA

"Esses excessos [de Bolsonaro] é que

preocupam. Mas acho que a intensidade está

diminuindo e, talvez, uma parcela não seja do

próprio presidente, e sim de parte de seu grupo

que não avalia consequências

Prato

A brMalls planeja inaugurar 150 lojas em 26 de

seus shoppings até dezembro. Segundo a

companhia, os espaços gastronômicos ganharam

30% em participação nos empreendimentos

neste ano.

Diversidade

Depois que uma leva de universidades federais

instalaram banheiros unissex em seus campi

desde 2015, chegou a vez de tradicionais escolas

de negócios aderirem. O Insper pretende colocar

toaletes que podem ser usados tanto por homens

quanto por mulheres em seus dois prédios em

2020. A FGV Eaesp inaugurou o seu

recentemente.

Maré

A Smiles começará a vender cruzeiros online em

parceria com a Agaxtur. A compra poderá ser

feita em dinheiro e acumular milhas.

Tudo junto

Segundo André Fehlauer, presidente da Smiles, a

empresa quer diversificar sua oferta além dos

voos. “Quase metade dos clientes que compram

passagens vão buscar mais coisas para sua

viagem. Nada mais natural do que entrar nesses

mercados”, afirma o executivo.

Taça

François-Louis, tataraneto do criador da Louis

Vuitton, vem ao Brasil lançar três rótulos de sua

coleção de vinhos. O preço sugerido para cada

garrafa, à venda a partir de novembro, será R$

2.500.

Cálculos

Imposto e burocracia são reclamações frequentes

no cotidiano de industriais, mas a gestão

tributária apareceu só no terceiro lugar em uma

pesquisa sobre desafios administrativos feita pela

Fiesp. Foi citada por 26,6% dos empresários,

atrás de vendas e gestão de pessoas.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

Painel S.A.

Jornalista, Joana Cunha é formada em

administração de empresas pela FGV-SP. Foi

repórter de Mercado e correspondente da Folha

em Nova York.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/

2019/10/video-de-hienas-preocupa-

empresarios.shtml

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

Serviço faz mapeamento de 84 sítios

arqueológicos na capital paulista

Resultado de estudos mostra de cemitério

clandestino a ruínas de mineração de ouro na

cidade

Alfredo Henrique

SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo mapeou 84 sítios

arqueológicos na capital. A localização e os dados

podem ser conferidos pelo GeoSampa, sistema

de dados disponível na internet.

O resultado do mapeamento mostra achados

desde cemitérios clandestinos e artefatos tupis-

guaranis até ruínas de mineração de ouro, como

as encontradas no Jaraguá (zona norte).

Segundo Luciana Pascarelli, coordenadora de

produção e análise de informação da Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Urbano,

informações sobre sítios, vestígios e artefatos

arqueológicos estão disponíveis para qualquer

pessoa desde o início deste mês. A partir do

mapa é possível, inclusive, visitar os locais

selecionados.

Os vestígios arqueológicos mais antigos de pedra

lascada, segundo a gestão Bruno Covas (PSDB),

com idades entre 5.000 e 6.000 anos, foram

encontrados em um sítio arqueológico no

Morumbi (zona oeste).

Dentro do sistema, que é atualizado

periodicamente, segundo Luciana, quando o

usuário encontra um sítio que lhe interessa, pode

baixar os dados georreferenciados,

disponibilizados a partir de um trabalho prévio de

catalogação da Secretaria Municipal de Cultura.

Isso, de acordo com a coordenadora, é inédito no

Brasil.

“É possível fazer consultas sobre a data em que

artefatos foram encontrados e quais desses locais

são tombados como patrimônio do município”,

diz.

Além dos sítios arqueológicos mapeados, o

serviço também oferece informações sobre

ocorrências, bens e áreas de interesse

arqueológico, que ultrapassam 170 registros,

alguns do período pré-colonial (1500-1530).

“Esses dados são consultados por pesquisadores,

estudantes universitários, jornalistas e qualquer

pessoa que, a partir deles, consegue produzir e

disseminar conhecimento sobre a cidade”, afirma

Luciana.

Estudos

Os sítios arqueológicos são locais onde há

objetos e marcas, como pinturas, construções

antigas, túmulos e artefatos, que denotam

momentos históricos.

“O local pode virar espaço de estudos. Caso se

constate mais ocorrências que contenham a

história de um período, o local é considerado um

sítio”, diz Paula Nishida, supervisora do Centro de

Arqueologia de São Paulo.

Mapa

A arqueóloga Paula Nishida afirma que há lugares

que, só de bater os olhos no mapa antigo de São

Paulo, é possível destacar um potencial sítio

arqueológico. Um exemplo disso, segundo ela, é

o antigo cemitério dos Aflitos (1775 a 1858) na

Liberdade (centro).

Atualmente no local funciona a capela dos Aflitos.

Ao lado dela, um terreno foi escavado nos

últimos meses do ano passado. Lá foram achadas

as ossadas de sete pessoas que teriam vivido em

situação de escravidão na região. “Vimos que o

terreno tinha potencial, escavamos e

confirmamos nossa hipótese”, diz.

Ela afirma que outra forma de iniciar as

sondagens em um provável novo sítio

arqueológico é checar o entorno de imóveis

antigos. Ou ainda quando alguém encontra um

item e o mostra a um arqueólogo.

Passagem

O Agora visitou dois sítios arqueológicos

mapeados na capital, localizados na Sé (região

central de São Paulo). Um deles é o beco do

Pinto, uma antiga passagem ao lado do Solar da

Marquesa de Santos.

O beco do Pinto foi usado como um atalho, na

época da São Paulo colonial, quando era possível

fazer o trajeto entre a Sé e a várzea do rio

Tamanduateí.

“O caminho foi muito usado por escravos, que

levavam até o rio os dejetos [fezes e urina] de

seus senhores”, diz a educadora patrimonial Aline

de Fátima Dias, 31 anos.

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

No beco é possível se deparar com resquícios

arquitetônicos dessa época, como vestígios de

calçadas do século 18 e paralelepípedos.

No local, os pesquisadores encontraram

fragmentos de louça, cerâmica, ossos e materiais

usados para autópsia, pertencentes a uma

delegacia de polícia do início do século 20.

Ao lado do beco fica o Solar da Marquesa de

Santos, raro exemplar de residência urbana do

século 18.

O local no centro da capital mantém resquícios

de sua arquitetura, como paredes de taipa de

pilão e também de pau-a-pique.

Sítios arqueológicos - o que visitar

Beco do Pinto

Passagem utilizada na São Paulo colonial para o

trânsito de pessoas e animais

Endereço: Largo Páteo do Colégio, 136b, Sé

(centro)

Funciona de terça a domingo, das 9h à 17h

Solar da marquesa de Santos

Raro exemplar de residência urbana do século 18

Rua: Na rua Roberto Simonsen, número 136

Funciona de terça a domingo das 9h à 17h

Casa do Grito

O imóvel é relacionado à Proclamação da

Independência de 1822 e foi local de pesquisas

arqueológicas

Praça do Monumento, s/nº – Ipiranga (zona sul)

Funciona de terça a domingo, das 9h às 17h

Mosteiro da Luz

Fundado em 1774, por Frei Galvão, é mantido e

administrado por monjas da Ordem da Imaculada

Conceição

Avenida Tiradentes, 676, Luz (centro)

Conferir horários de visitação no site

www.mosteirodaluz.org.br

Capela dos Aflitos

No local, entre 1775 a 1858, funcionou o

primeiro cemitério de São Paulo

Rua dos Aflitos, 70, travessa da rua dos

Estudantes, Liberdade (centro)

Serviço

Para consultar os sítios arqueológicos

■ Acesso o portal GeoSampa

■ Ative a camada “Patrimônio cultural”

■ Selecione “Bens arqueológicos”

■ Escolha as opções “Sítio arqueológico”,

“Ocorrência arqueológica”, “Bem de interesse

arqueológico”

e “Área de interesse Arqueológico

Fonte: Prefeitura de São Paulo

https://agora.folha.uol.com.br/sao-

paulo/2019/10/servico-faz-mapeamento-de-84-

sitios-arqueologicos-na-capital-paulista.shtml

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: STF deve discutir prisão

após júri popular em sessão que decidirá

sobre 2ª instância

O tema dever ser levantado pelo presidente da

corte, Dias Toffoli

O STF (Supremo Tribunal Federal) deve discutir a

prisão imediata de condenado em júri popular,

por homicídio, na mesma sessão em que

finalizará, no dia 7, o julgamento da prisão

depois de condenação em segunda instância.

JOGO RÁPIDO

Criminosos que atentam contra a vida, portanto,

não seriam beneficiados por mudança que defina

que uma pessoa só pode ser presa depois do

esgotamento de todos os seus recursos em

tribunais. Eles já seriam detidos em primeira

instância.

CALENDAS

Um dos principais argumentos contra a queda da

segunda instância era justamente o de que

assassinos poderiam sair livres, leves e soltos de

tribunais confiando que recursos infinitos

poderiam livrá-los de cumprir a pena.

VAMOS CONVERSAR

O tema dever ser levantado pelo presidente da

corte, Dias Toffoli, quando apresentar seu voto

sobre segunda instância.

DE VEZ

Os ministros poderão optar por decidir o assunto

na mesma hora. Ou então discutir, em sessão

seguinte, um caso que o ministro Luís Roberto

Barroso pediu que fosse levado ao plenário

justamente para debater a prisão imediata de

criminosos que atentem contra a vida.

XAROPE

O vídeo de Jair Bolsonaro comparando o STF a

uma hiena que o atacava rachou o tribunal: uma

parte dos magistrados pressionou o ministro Dias

Toffoli por uma resposta contundente, como

mostrou o Painel na terça (29). Outra achava que

o desprezo era o melhor remédio.

XAROPE 2

A ala que pregava o silêncio analisa que, apesar

da gravidade, os ataques do presidente já

viraram motivo de chacota e não merecem

reação.

MEGAFONE

A Comissão de Cultura da Câmara vai solicitar

uma reunião com o presidente da casa, Rodrigo

Maia (DEM-RJ), para debater o que chama de

tentativas de censura do governo à cultura e à

ciência.

MEGAFONE 2

A ideia é discutir a suspensão de espetáculos em

órgãos ligados ao governo e as denúncias de

censura no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais).

À MESA

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi

homenageado no jantar de gala da Câmara

Espanhola, em SP, na segunda (28). O evento

contou com o presidente do Santander, Sergio

Rial, o embaixador da Espanha no Brasil,

Fernando Casas, e o presidente da Vivo, Christian

Gebara. A Conselheira Econômica da Embaixada

da Espanha, Isabel Rata, o cônsul-geral da

Espanha em SP, Ángel de Tuesta, e o presidente

da Câmara Espanhola, Marcos Madureira,

compareceram.

NADAR DE BRAÇADA

O ex-nadador Edmilson Dezordo é o novo chefe

de gabinete da Secretaria da Diversidade Cultural

do governo Bolsonaro. O Ministério da Cidadania,

via assessoria de imprensa, não comenta a

nomeação nem diz quais são as atribuições do

cargo.

BRAÇADA 2

Dezordo já ocupou outros postos: em maio de

2018, assumiu a chefia de gabinete da Secretaria

Nacional de Esporte de Alto Rendimento (Snear),

vinculada à Secretaria Especial do Esporte—ele

foi exonerado em julho.

JOGO DE CENA

O diretor Josias Teófilo, que está em Brasília

gravando depoimentos para o documentário

“Nem Tudo se Desfaz”, assistiu a um ensaio da

peça “Os Demônios”, na segunda-feira (28).

A montagem será dirigida pelo Teatro Brasileiro

de Arte, companhia criada por Roberto Alvim,

que comanda o Centro de Artes Cênicas da

Funarte.

DECORAÇÃO

Depois do ensaio, Teófilo visitou o escritório de

Alvim. “É o único lugar na Secretaria de Cultura

que tem uma bíblia”, afirma o diretor. Um quadro

com a foto de Bolsonaro em que está estampada

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

a frase “Brasil acima de tudo, Deus acima de

todos” também compõe a decoração.

VER E OUVIR

O ator Paulo Betti fará a audiodescrição para

cegos do seu filme “A Fera Na Selva” na sessão

que exibirá o longa-metragem na sexta-fera (1º),

no cinema Petra Belas Artes, em São Paulo.

BONITO

Questões comportamentais como inteligência,

alegria e autoconfiança superam atributos físicos

como peso e aparência facial na hora de atribuir

beleza a homens e mulheres. É o que aponta

uma pesquisa da empresa Ipsos.

ELEGANTE

Segundo o levantamento, o quesito gentileza, um

dos 19 listados, foi citado em 71% das

entrevistas como o atributo que mais influi na

beleza de homens e de mulheres. O estudo

online teve 19 mil entrevistados de 27 países,

incluindo o Brasil.

NANA, NENÉM

A Sextante contratou o livro “Nothing Much

Happens” [Não Acontece Nada] , da americana

Kathryn Nicolai, inspirado em um podcast

estadunidense que traz histórias de ninar para

adultos. Segundo a editora, os 40 contos da

publicação “desaceleram e relaxam”.

MÚSICA ESCRITA

O músico Edgard Scandurra compareceu ao

lançamento do livro sobre a banda Gang 90 & as

Absurdettes, na livraria Tapera Taperá, em SP,

na segunda (28). As ex-integrantes do grupo

May East, Alice Pink Pank e Taciana Barros, a

editora Isabel Diegues e o autor, Jorn Konjin,

passaram por lá.

CURTO-CIRCUITO

Antonio Prata participa de bate-papo na Casa de

Cultura do Parque. Nesta quarta (30), às 19h.

Ocorre nesta quarta (30), na Amcham, a 5ª

edição da Conferência Diversidade Empodera SP.

O Club Jerome comemora três anos em festa

nesta quarta (30).

Vinicius Maganha lança hoje o livro “Alcateia de

Delírios”. Às 19h, na livraria Patuscada.

Gabriel Pessagno abre nesta quarta (30), às 19h,

a mostra “Brasil ainda Colônia”. No J. B.

Goldenberg Escritório de Arte.

com BRUNO B. SORAGGI, GABRIEL RIGONI e

VICTORIA AZEVEDO

Mônica Bergamo

Jornalista e colunista.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/10/stf-deve-discutir-prisao-apos-

juri-popular-em-sessao-que-decidira-sobre-2a-

instancia.shtml

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Ultra e Raízen devem entrar na briga por

compra de refinarias da Petrobrás

Estatal prevê se desfazer de quatro ativos de

refino de petróleo até o março de 2020, entre

eles a Repar, no Paraná, e a Abreu e Lima, em

Pernambuco

Mônica Scaramuzzo, O Estado de S.Paulo

A Petrobrás prevê concluir em março de 2020 a

venda de quatro refinarias incluídas em seu

pacote de desinvestimentos. Pesos-pesados na

distribuição de combustíveis no País, como Ultra

(dono da Ipiranga) e Raízen (joint venture entre

Cosan e Shell), e estrangeiros, como a suíça Vitol

e anglo-suíça Glencore, estão avaliando as

unidades e aguardam detalhes sobre o formato

de venda do negócio para fazer proposta para a

compra desses ativos.

O presidente da estatal, Roberto Castello Branco,

disse ontem, em evento na Fundação Getúlio

Vargas (FGV), no Rio, que o prazo para entrega

de propostas pelas unidades em Pernambuco

(Abreu e Lima), Bahia (Landulpho Alves), Paraná

(Repar) e Rio Grande do Sul (Refap), foi

prorrogado devido ao elevado interesse pelos

ativos.

Segundo o executivo, mais de 20 empresas estão

disputando essas quatro unidades. Nesse pacote

de ativos também há gasodutos, oleodutos e

terminais. O processo de venda está na fase

inicial, de ofertas não vinculantes (quando não há

proposta firme de compra).

O Estado apurou que dois grupos chineses (Petro

China e Sinopec) e dois americanos (Valero e

CVR Energy) também pretendem participar deste

processo, assim como o fundo Mubadala, de Abu

Dabi, e a trading Trafigura, da Holanda.

Complexo

Essas companhias, no entanto, aguardam mais

informações sobre o processo de venda. A venda

das refinarias é considerada complexa, segundo

fontes a par do assunto. Para evitar que se

formem monopólios privados, a Petrobrás não

deverá repassar unidades localizadas nas

mesmas regiões para um mesmo grupo, por

exemplo.

E essa é justamente uma questão que está sendo

avaliada pelos potenciais compradores. A unidade

do Paraná, a Repar, é considerada a mais

estratégica, pela localização perto do porto de

Paranaguá. O segundo ativo mais relevante é a

refinaria Alberto Pasqualini, do Rio Grande do

Sul.

Para Adriano Pires, sócio-fundador do Centro

Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), a unidade da

Bahia é a mais antiga e a refinaria de

Pernambuco carrega o peso da Lava Jato – o que

pode tornar sua aquisição ainda mais complicada.

Especializadas em distribuição de combustíveis,

Ultra e Raízen começam a avaliar como fazer a

proposta. O Ultra, que não atua em refino no

País, poderá se associar a um grupo estrangeiro

para o negócio. A Raízen, que adquiriu unidades

de refino na Argentina, fruto da compra de ativos

da Shell no ano passado, poderá replicar a

estratégia no Brasil. Ambas as companhias,

contudo, avaliam como elaborar suas propostas.

Desinvestimentos

A Petrobrás definiu em abril pela venda de oito

de suas 13 refinarias. Com isso, abriria mão de

metade de sua capacidade de produção de 2,2

milhões de barris diários. À época, a venda desse

pacote de refinarias foi avaliado em mais de US$

10 bilhões. Esse processo deverá ser concluído

até 2021. Se concluir o plano, a Petrobrás vai

deixar de ter o monopólio de refino no Brasil para

se concentrar mais na produção de petróleo.

Procuradas pela reportagem, Vitol, Mubadala,

Ultra e Raízen não comentaram o assunto. Os

grupos chineses Petro China, Sinopec, Valero e

CVR Energy não retornaram os pedidos de

entrevista. Nenhum porta-voz do Trafigura foi

encontrado para comentar o tema. / COLABOR

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

ultra-e-raizen-devem-entrar-na-briga-por-

compra-de-refinarias-da-petrobras,70003068991

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

Construiremos normas do saneamento na

base do consenso, diz diretor de agência

sobre novo marco

Um ano após o novo código entrar em vigor, a

agência reguladora já deverá ter um cronograma

com a identificação de todas as necessidades

mais imediatas

Entrevista com

Ricardo Andrade, diretor da Agência Nacional de

Águas

Amanda Pupo, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Águas (ANA)

buscará editar as normas de referência para o

saneamento a partir do "consenso", após a

aprovação do novo marco para o setor, que deve

ser votado hoje na comissão especial da Câmara.

A informação é do diretor da agência Ricardo

Andrade. Um ano após o novo código entrar em

vigor, a agência reguladora já deverá ter um

cronograma com a identificação de todas as

necessidades mais imediatas, possivelmente

atendendo a algumas das demandas mais

urgentes.

Municípios muito atrasados poderão ter regras

mais flexíveis, sem tirar a rigidez e a segurança

jurídica estabelecida pelo marco, conforme conta

Andrade em entrevista exclusiva ao

Estadão/Broadcast. Sobre as tarifas, ele imagina

regras únicas, porém ajustadas a cada realidade.

Andrade ainda fala sobre a ideia de criar

instrumentos de incentivo, com retorno

financeiro, para atacar o problema da perda de

água, a exemplo do que já é feito pela ANA na

gestão de recursos hídricos.

Confira abaixo os principais trechos da

entrevista:

Serão muitas atribuições que a ANA terá com o

novo marco legal do saneamento. O que será

prioridade?

Não podemos esquecer que o saneamento é

também drenagem e resíduos sólidos. Mas água

e esgoto talvez sejam a demanda mais imediata

da sociedade. Temos um organograma preliminar

em função do que tem sido debatido, definindo

perfis técnicos que serão ocupados.

São mais de cinco mil municípios com realidades

diferentes. Como criar regras que sirvam a

todos?

Sempre gosto de mostrar como a ANA atua na

gestão de recursos hídricos. Se formos comparar

isso com o saneamento, vai perceber que são

complexidades diferentes, mas há semelhanças.

A gestão de recursos hídricos em São Paulo não é

igual a do Amapá, nem do Rio Grande do Norte.

Entretanto, temos que nos adaptar para atender

da melhor maneira possível aos anseios de cada

lugar. Queremos estabelecer regras que tenham

padrões, mas que não sejam necessariamente

iguais.

Ou seja, as regras de referência poderão ser

diferentes dependendo da região?

Certamente será, porque as necessidades são

diferentes.

Teremos então um quadro de regras

regionalizadas?

Talvez o recorte seja o porte do município, talvez

seja a necessidade. Por exemplo, para os Estados

que já estão mais avançados em termos de

prestação de serviço, certamente as regras serão

muito mais fáceis de serem absorvidas, porque

os alcances das metas serão mais factíveis. Mas

aqueles que estão muito atrasados, talvez tenha

que ter regras mais flexíveis, sem tirar a rigidez

e a segurança jurídica. Teremos que ter a

sabedoria de perceber essas diferenças e atuar

de forma diferente quando for necessário.

Sempre prezando pela segurança jurídica e pelo

bom atendimento da população.

Qual será o grande desafio para definir as regras

tarifárias?

Talvez o grande desafio seja estabelecer o que

compõe essa tarifa. Infelizmente não teria

condições de informar isso agora (quais seriam

os componentes). Se conseguirmos com as

experiências positivas replicar boas práticas que

existem no País em regiões que nem sequer têm

qualquer experiência, já será bastante

importante.

A regra de preferência tarifária precisará ser

diferente dependendo do perfil do município?

É difícil dizer isso agora. Minha sensibilidade é de

que não será diferente. O que será diferente é o

que vai compor a tarifa no final. Eventualmente,

um determinado componente não se aplica a um

determinado município. Por exemplo, o nível de

tratamento do esgoto vai influenciar na tarifa.

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

Tem município em que a rede já existe, e cidade

onde precisa construir, então a tarifa será

diferente. Mas certamente as regras tarifárias

levarão em consideração os custos de operação

da rede e de ampliação, por exemplo. Então,

imagino que as regras serão únicas, e

obviamente ajustadas a cada realidade.

A diferença então será o peso de cada

competente na tarifa?

O peso de cada componente, o estágio em que

cada serviço esteja. O que se busca é dar

segurança jurídica para que o empreendedor,

seja ele público ou privado, saiba que os

componentes tarifários estão previstos.

A ANA tem alguma experiência com a definição

de regras tarifárias?

Nós estabelecemos regras - e fomos até um

pouco além - para a tarifa de transposição do Rio

São Francisco (no caso de São Francisco a ANA

estabeleceu a tarifa, não apenas as referências).

Fizemos estudo bastante consistente, consulta

pública e levamos em consideração as

contribuições. O procedimento não será novo.

Certamente haverá especificidades que serão

novas para a ANA, mas o procedimento para a

abordagem do tema não será novidade.

Após a aprovação da lei, qual será o primeiro

passo?

Estruturar a agência. A expectativa é de que em

seis, oito meses já tenhamos identificado normas

que possam ser utilizadas. Não vamos criar nada,

vamos buscar normas que sejam adequadas e

ajustá-las à realidade nacional. Esse processo

será muito mais rápido do que inventar norma.

Com um ano do novo marco legal, em que

estágio a ANA estará?

Esperamos ter pelo menos um bom cronograma,

identificando todas as necessidades mais

imediatas e possivelmente já atendendo a

algumas das demandas mais urgentes.

Como a ANA irá melhorar o quadro de perda de

água?

Temos que criar instrumentos de incentivo.

Quando a ANA foi criada, uma das grandes

preocupações era poluição nos rios gerada por

estações de tratamento que não funcionavam ou

não existiam. Então a ANA criou o Prodes

(Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas),

que remunera a operação eficiente de estações

de tratamento de esgoto e pode retornar para o

empreendedor de 30% a 100% do valor do

investimento. Já pedi ao superintendente que

comece a pensar em adaptações para contemplar

o saneamento.

A ANA conseguirá fazer com que haja

atratividade no setor?

Andrade: Esse é o nosso objetivo, e será talvez o

primeiro desafio. Há necessidade urgente de

investimentos. Imaginamos que essa será a

primeira grande demanda. Mas não vejo muita

dificuldade porque existem boas práticas no País

que podem ser replicadas.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,c

onstruiremos-normas-no-saneamento-na-base-

do-consenso-diz-diretor-de-agencia-sobre-novo-

marco,70003069050

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

Petrobrás avalia IPO de ativos de energia

A estatal possui uma capacidade instalada de

termoelétricas da ordem de 6 mil megawatts

Denise Luna, O Estado de S.Paulo

Fora da lista de desinvestimentos da Petrobrás, o

parque termoelétrico da estatal poderá ser

reunido em uma empresa separada, visando à

abertura de capital em Bolsa de valores,

conforme informou ontem o presidente da

estatal, Roberto Castello Branco, durante o OTC,

evento ligado à área de petróleo, no Rio de

Janeiro.

A empresa possui uma capacidade instalada de

termoelétricas da ordem de 6 mil megawatts

(MW), sendo um dos maiores geradores de

energia elétrica do País.

Segundo o executivo, a Petrobrás não está

“sendo desmantelada, como muita gente diz por

aí”, apesar do programa de desinvestimento,

“mas sim virando uma outra empresa, mais

lucrativa”.

“Estamos focando na exploração e produção (de

petróleo) em águas profundas e vendendo águas

rasas e terrestres, porque essas têm baixíssima

produtividade e custo elevado de extração.

Vamos vender para outros que fazem melhor do

que nós, e beneficiar os Estados onde esses

campos estão localizados”, explicou Castello

Branco.

Segundo ele, enquanto o petróleo do pré-sal tem

custo em torno de US$ 6 o barril, em águas rasas

esses custo é de US$ 32 o barril e US$ 20 em

terra.

Gás

Em uma decisão separada, a Petrobrás vai liberar

para outras empresas metade da capacidade que

contratou das três maiores redes de transporte

de gás do País. Na prática, são 60 milhões de m³

por dia que estarão à disposição do mercado – o

equivalente a duas vezes o volume importado da

Bolívia.

A capacidade ociosa foi informada à Agência

Nacional do Petróleo (ANP). As redes envolvidas

são Gasbol, Bolívia–Brasil, TAG (que interliga as

regiões Norte e Nordeste) e o NTS, no Sudeste.

Com a entrada de outras empresas, a estatal

poderá reduzir o custo do transporte em até

50%, dependendo do interesse dos novos

agentes.

“Aquilo que hoje a gente compra dos parceiros

porque eles não conseguem comercializar o gás

no Brasil, eles vão poder comercializar. A ideia é

que eles mesmos tomem o risco do mercado”,

disse a diretora de refino e gás natural da

petroleira estatal, Anelise Lara.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

petrobras-avalia-ipo-de-ativos-de-

energia,70003068997

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

É preciso evitar frutos do mar por causa do

óleo? Entenda

Manchas encontradas em praias e reservas

ambientais do Nordeste já atingem 268 locais de

94 cidades, segundo relatório mais recente do

Ibama, divulgado na terça-feira, 29

Priscila Mengue, Paula Felix, O Estado de S.

Paulo, André Marinho e Luiz Carlos Pavão,

especiais para o Estado

SÃO PAULO - As manchas de óleo, encontradas

em praias e reservas ambientais do Nordeste, já

atingem 268 locais de 94 cidades, segundo

relatório mais recente do Ibama, divulgado na

terça-feira, 29. O espalhamento do poluente

motivou o governo federal a ampliar o período de

proibição da pesca de lagosta e camarão no

litoral. Em paralelo, pesquisadores também

investigam o risco de contaminação para o

mercado pesqueiro. Isso significa que é preciso

parar de consumir frutos do mar? O Estado

explica:

1. Para quais espécies a pesca foi proibida?

A partir de 1.º de novembro, fica proibida a

pesca de lagosta verde, lagosta vermelha e dos

camarões branco, rosa e de sete-barbas. Trata-

se de uma extensão do período de defeso (que

assegura a reprodução). As proibições valem

para as áreas na divisa dos Estados de

Pernambuco e Alagoas; de Piauí e Ceará; da

Bahia e do Espírito Santo; e no limite de Mata de

São João e Camaçari, na Bahia.

2. Por que a pesca dessas espécies foi proibida?

Segundo a instrução normativa que amplia o

período de defeso, a medida foi tomada em

decorrência da “grave situação ambiental

resultante de provável contaminação química por

derramamento de óleo”.

3. E a pesca de peixes?

A medida vale para lagostas e camarões.

Segundo o pesquisador da Universidade Federal

da Bahia (UFBA) Francisco Kelmo, essas espécies

são mais suscetíveis à contaminação por óleo. A

lagosta, por exemplo, tem movimentação restrita

na água. Já o camarão consome microalgas, que

podem conter a substância tóxica.

4. O que já se sabe sobre a contaminação dos

animais?

Estudo feito pela UFBA identificou óleo no

aparelho respiratório e digestivo de animais

mortos em praias atingidas da Bahia. Foram

analisados 38 animais, entre mariscos, peixes e

crustáceos, retirados de Praia do Forte,

Itagimirim e Guarajuba. Pesquisas ainda

investigam os riscos do consumo à saúde

humana.

5. Como a contaminação afeta pescadores?

Associações na Bahia e em Pernambuco relatam

dificuldade de vender o pescado, por causa do

medo da população. Pescadores têm estocado o

material ou mesmo descartado.

6. E o seguro-defeso?

A União estima pagar o seguro-defeso, de um

salário mínimo mensal, para 60 mil pescadores.

O litoral nordestino tem 470,5 mil pescadores

artesanais cadastrados, segundo dados do site de

transparência da Controladoria-Geral da União, o

que inclui aqueles que trabalham em áreas de

água doce.

7. Frutos do mar no Sudeste podem estar

contaminados?

Segundo empresas e associações ouvidas pelo

Estado, o pescado consumido na Região Sudeste

vem de outros países ou regiões brasileiras.

Sidnei Gaspar, que representa o setor de

pescados da Companhia de Entrepostos e

Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), disse

que nenhum pescado vendido no local é afetado

pela contaminação. Entre os camarões vendidos

na Ceagesp, apenas um tipo vem do Rio Grande

do Norte, mas é criado em cativeiro, segundo

Sidnei Gaspar, gerente do Frigorífico São Paulo

(Frisp), que representa o setor de pescados da

Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de

São Paulo (Ceagesp). Já as lagostas, conforme

Gaspar, vêm do litoral paulista.

8. O que diz a Anvisa?

A Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa)

afirma que quando os resultados laboratoriais

das análises encomendadas pela pasta da

Agricultura estiverem prontas é que o órgão

poderá "avaliar o risco e segurança para o

consumo deste produtos".

9. Como verificar a procedência do pescado

processado pela indústria?

O rótulo do produto, em geral, mostra a

procedência do pescado. Essa informação pode

ser consultada antes da compra. A olho nu não é

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possível verificar se a carne está contaminada

pelo óleo.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,e-preciso-evitar-frutos-do-mar-por-causa-

do-oleo-entenda,70003069019

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Ato de Salles sobre plano de contingência de

petróleo foi apenas 'formalidade', diz

Marinha

Conforme mostrou o 'Estado', ministro Ricardo

Salles publicou um ofício circular em 11 de

outubro, 41 após o início da tragédia

André Borges, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - A decisão do ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, de publicar, somente

41 dias depois do início da catástrofe ambiental

no litoral do Nordeste, o primeiro ato oficial sobre

o Plano Nacional de Contingência de

derramamento de óleo, não passou de uma mera

formalidade burocrática.

A avaliação é da própria Marinha. Ao ser

questionado sobre os efeitos práticos do gesto de

Salles, que emitiu um ofício para designar a

Marinha do Brasil como “coordenadora

operacional” das ações contra o desastre, o

almirante da Marinha, João Alberto Lampert,

limitou-se a dizer: “É formalidade”.

Ricardo Salles tem sido criticado por suposta

negligência e demora na tomada de medidas

para conter o avanço das manchas no litoral, as

quais começaram a surgir de 30 de agosto. Dois

dias depois das primeiras ocorrências, a Marinha,

em parceria com Ibama e Petrobrás, tomou as

primeiras ações efetivas. Era função do MMA, no

entanto, ter liderado todo o processo, conforme

consta do Plano Nacional de Contingência, o que

não ocorreu.

Criado em 2013, o plano contém cada passo do

que o governo deve fazer em caso de

derramamento de óleo, mesmo sendo um caso

inédito, como o que acontece no Brasil. Conforme

mostrou o Estado, Salles publicou um ofício

circular em 11 de outubro, 41 após o início da

tragédia, e enviou o documento à Casa Civil da

Presidência da República, apenas para designar a

Marinha do Brasil como "coordenadora

operacional" das ações, para prosseguimento no

combate às manchas de óleo.

Conforme afirmou o almirante da Marinha, João

Alberto Lampert, os militares já têm atuado

desta forma desde o início das ocorrências. “É o

que já estamos fazendo desde o início, pelo GAA

(Grupo de Acompanhamento e Avaliação)”,

declarou.

O ministro refuta as acusações, diz que tudo o

que pode ser feito sobre o tem sido executado

imediatamente e que o Ibama, que é uma

autarquia ligada ao MMA, agiu desde o início.

A Associação Nacional dos Servidores da Carreira

de Especialista em Meio Ambiente (Ascema

Nacional) lembra que, em decreto de 11 de abril

de 2019, o presidente Jair Bolsonaro extinguiu

diversos colegiados, dentre os quais aqueles que

seriam responsáveis por operacionalizar e

acionar o Plano de Contingência.

Nesta terça-feira, 29, os parlamentares da Rede

Sustentabilidade, senadores Randolfe Rodrigues

(AP), Fabiano Contarato (ES) e a deputada

federal Joênia Wapichana (RR) protocolaram uma

representação ao Procurador Geral da República,

Antônio Augusto Aras, para que Ricardo Salles

seja responsabilizado pela “omissão no dever de

ação contra o vazamento de óleo no Nordeste”.

Paralelamente, os parlamentares afirmam que

também que vão recorrer ao plenário do

Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um pedido

de impeachment do ministro do Meio Ambiente.

“Entendemos que a ação no STF não pode ir ao

arquivo em vista do desmonte promovido na

gestão do Ministério do Meio Ambiente e em

instituições ligadas à Pasta”, afirmam.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,ato-de-salles-sobre-plano-de-contingencia-

de-petroleo-foi-apenas-formalidade-admite-

marinha,70003068796

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Sonia Racy: Direto na Fonte

Tucanos blindam Covas para manter projeto de

reeleição

O entorno de Bruno Covas atua na Câmara

Municipal para monitorar qualquer especulação

que possa fragilizar sua candidatura à reeleição e

apontar algum nome do centrão na disputa. A

ideia é blindar seu projeto para 2020.

Ao que apurou a coluna, o ex-secretário da Casa

Civil, vereador João Jorge, foi acionado para a

missão. Depois que deixar o hospital, Covas vai

manter agendas externas e quer inaugurar pelo

menos uma Unidade Básica de Saúde e uma obra

de asfalto por mês. O “grosso” das inaugurações,

porém, fica para 2020.

Visitas incluem Doria e

Alexandre Moraes

Disposto e despachando pessoalmente do Sírio

Libanês, Covas recebeu ontem a visita de Doria e

do ministro Alexandre Moraes. Hoje, recebe

Eduardo Tuma, presidente da Câmara. Alckmin

falou com Renata Covas, mãe do prefeito, e

pretende visitá-lo logo. Bruno Araújo, presidente

do PSDB, disse à coluna que está no exterior e

que mandou mensagem.

Movimentos recorrem contra

reação de Bolsonaro

Teve resposta rápida a fala de Bolsonaro,

anteontem, de que pediu ajuda ao Ministério da

Defesa pra monitorar protestos pelo País.

Artigo 19, Conectas, IDDD, Transparência Brasil

e outras 28 entidades levaram documento à

procuradora Débora Duprat, dos Direitos do

Cidadão, pedindo “a defesa da Constituição”.

Manuela d’Ávila discute

alianças com PT

“Entrevistada” por Eduardo Suplicy, ao lançar

livro na Livraria Travessa de Pinheiros, Manuela

D’Ávila afirmou que se preciso fosse “distribuiria

até santinhos” de um aliado na disputa de 2020

em Porto Alegre. Ou seja, abriria mão da

candidatura a prefeito, caso outro nome “unisse

mais” que o dela, que é a atual favorita do seu

campo.

O que Suplicy queria saber era se, tendo o PT

aberto mão de uma candidatura no Sul, o PC do

B faria o mesmo para um candidato petista, por

exemplo, em São Paulo.

Manuela discute 2

A resposta de Manuela: “Não tem receita”, mas…

que a esquerda “tenha juízo para ganhar”.

Orlando Silva chegou no final e não ouviu.

Finados nas ruas

A tradicional Parada de Los Muertos, mexicana,

terá um repeteco no centro histórico de SP. É a

Los Muertos Walking Parade, que a Prefeitura

organiza com grupos como Clube Jerome, D.

Edge, Beco 203 e Estúdio Bixiga. Será no sábado

de Finados, na Rua 15 de Novembro.

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-

fonte/tucanos-blindam-covas-para-manter-

projeto-der-reeleicao/

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Governo destaca saneamento como

prioridade para investimento de fundo

árabe

Planalto depende da aprovação do novo marco

legal do saneamento no Congresso para viabilizar

projetos

Julia Lindner, O Estado de S.Paulo

30 de outubro de 2019 | 09h34

RIAD- O presidente Jair Bolsonaro reforçou que

o saneamento básico foi apresentado como uma

das principais áreas de investimento para o fundo

soberano da Arábia Saudita, que anunciou a

possibilidade de aportar 10 bilhões de dólares no

Brasil. O governo depende da aprovação do novo

marco legal do saneamento no Congresso para

viabilizar projetos.

“O príncipe (herdeiro da Arábia Saudita) pediu

que nós fizéssemos sugestões e uma delas é a

questão do saneamento, que é bastante

deficitário no Brasil”, disse Bolsonaro a

jornalistas na saída do hotel onde está

hospedado, em Riad.

Ao Estadão/Broadcast, a secretária do Programa

de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha

Seillier, afirmou que Bolsonaro deixou claro para

os sauditas que a infraestrutura e o saneamento

básico são áreas prioritárias. Na sequência,

elencou os setores de óleo e gás, inteligência

artificial e defesa.

“O fato de ele ter aberto a resposta com

saneamento básico mostra que para o governo

federal essa pauta é prioritária”, disse Seillier.

“Essa é a nossa última fronteira de abertura para

investimentos privados no Brasil, todos os outros

setores a nossa legislação já permite

investimentos privados e com isso a gente colhe

serviços melhores e de mais qualidade. E o que a

gente tem visto no setor do saneamento básico é

exatamente o contrário, uma legislação muito

fechada e proibitiva para investimento privado.”

Ela disse que o Governo federal está “apoiando

fortemente” a aprovação do novo marco legal na

Câmara - e que o presidente da Casa, Rodrigo

Maia (DEM-RJ), já deu diversas sinalizações

favoráveis. “Temos confiança de que será

aprovado este ano”, declarou a secretária.

Na Comissão Especial, no entanto, o texto ainda

pode passar por modificações.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

governo-destaca-saneamento-como-prioridade-

para-investimento-de-fundo-arabe,70003069293

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VALOR ECONÔMICO ‘Crise ambiental não será resolvida só com

ciência e tecnologia’

O geógrafo americano Jared Diamond, tido como

um dos maiores nomes do pensamento

contemporâneo, é conhecido pelas análises

afiadas dos grandes desafios da humanidade. Ele

diz que o crescimento econômico não pode seguir

para sempre à custa dos recursos naturais.

Afirma que ciência e tecnologia não resolverão

sozinhas a crise ambiental. E conclui que só

haverá equilíbrio quando os países ricos

reduzirem o padrão de consumo para que os

habitantes do mundo em desenvolvimento

possam aumentar o seu.

“Tanto consumo, especialmente nos Estados

Unidos, é um desperdício e não corresponde

necessariamente a um alto padrão de vida”, diz

Diamond, 82 anos, professor de geografia da

Universidade da Califórnia. “Os americanos que

dirigem grandes, ineficientes e pesados carros

usufruem de um padrão de vida mais alto do que

os americanos que dirigem carros menores e

eficientes? Claro que não.”

A mudança climática é um dos grandes

problemas mundiais que “modelarão nossas

vidas nas próximas décadas”, cita. “Quase todos

nós ouvimos falar delas”, diz em seu último livro,

“Reviravolta: Como Indivíduos e Nações Bem-

sucedidas se Recuperam das Crises”, lançado

pela editora Record. “Mas são tão complicadas,

confusas e cheias de paradoxos que poucas

pessoas, com exceção dos especialistas,

realmente as entendem.” O que não é, contudo,

motivo para que políticos deixem de tomar

decisões que estimulem a redução da queima de

combustíveis fósseis e aumentem o leque da

energia de fontes renováveis.

Diamond iniciou sua carreira científica em

fisiologia, ampliando seu campo de pesquisa para

a biologia evolutiva. Virá pela primeira vez ao

Brasil em novembro, para o evento “Cidadão

Global” promovido por Valor e Santander, dando

sequência ao ciclo de debates iniciado em 2017

com o ex-presidente americano Barack Obama

discutindo o que significa ser um cidadão no

século XXI.

Em seu novo livro, Diamond estuda os desafios

de sete países onde viveu, com os quais têm

afinidade e que viveram choques e os

superaram: Finlândia, Japão, Chile, Indonésia,

Alemanha, Austrália e Estados Unidos.

A política americana, no seu entendimento,

passou a se deteriorar em meados da década de

1990. Lembra que o Congresso americano, entre

2014 a 2016, aprovou o menor número de leis na

história recente. A principal ameaça à democracia

americana, diz, é a acelerada deterioração do

compromisso político. “O consenso político está

rompido hoje nos EUA”, afirma. “Aqui, se a

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democracia terminar, não será via um golpe

militar, porque o Exército americano nunca foi

envolvido na política”, pondera.

Em conversa com o fundador da Microsoft Bill

Gates, em maio, o geógrafo disse que um dos

motivos fundamentais da polarização atual é a

falta de conversas reais, físicas, frente a frente.

“Mas não vamos desistir de computadores e

celulares”, argumenta no vídeo em que veste

uma de suas gravatas com estampa de

dinossauros. Em seguida, exemplifica: “Na

Papua-Nova Guiné estão acostumados a ouvir as

falas, a entender as expressões faciais, a

linguagem corporal. O resultado é que crianças

de cinco anos são peritas negociadoras. Crianças

americanas, porém, não aprendem nada disso”.

Em “Reviravolta”, Diamond cita a musculatura

chinesa em várias frentes: a população é quatro

vezes maior que a americana, a taxa de

crescimento supera a dos EUA e a de outros

países ricos, o país tem o maior número de

soldados, possui armas nucleares há 50 anos e

supera os EUA em tecnologias de energias

alternativas. “Cada vez mais escuta-se que o

século XXI será um asiático, mais

especificamente, chinês”, escreve.

Em entrevista por e-mail concedida ao Valor,

contudo, Diamond pondera lembrando que a

China “sofre de graves problemas políticos e

ambientais” e diz não acreditar que o país se

torne “o mais poderoso do mundo em um futuro

próximo”.

Este ano, “Cidadão Global” traz ao Brasil Yuval

Harari e Jared Diamond, dois autores que

inspiram pensar, por óticas diferentes, o

passado, o presente e o futuro da humanidade.

Harari, historiador israelense e professor, é autor

de best-sellers como “Sapiens: Uma Breve

História da Humanidade” e “21 Lições para o

Século 21”. A seguir, a entrevista de Diamond:

Valor: Com base em seu extenso trabalho, o

senhor acredita que o crescimento econômico

possa durar para sempre?

Jared Diamond: Claro que não. A razão óbvia

está resumida em uma frase que um economista

pouco usual escreveu na página de rosto de um

livro-texto de economia: “Em um mundo de

recursos finitos, as únicas pessoas que acreditam

que o crescimento econômico possa durar para

sempre são idiotas e a maioria dos economistas”.

Valor: Se não acredita nisso, o que poderia vir no

lugar do crescimento econômico permanente?

Diamond: A resposta é novamente óbvia: uma

economia sustentável, com melhores padrões de

vida, mas sem aumentos adicionais no consumo

de recursos.

Valor: A inovação científica e tecnológica pode

fornecer respostas suficientes para a crise

ecológica que estamos enfrentando?

Diamond: Inovação científica e tecnológica por si

só não pode fornecer respostas suficientes para a

crise ecológica, porque nossa maior necessidade

agora é a vontade política de se adotar uma

economia sustentável. Ciência e tecnologia,

contudo, podem dar algumas contribuições neste

rumo. Podem fornecer métodos aprimorados de

produção de energia renovável ou diretrizes para

a melhor forma de preservarmos as comunidades

biológicas contra as ameaças. Mas é preciso ter

cuidado. Muitos acreditam que a inovação

científica e tecnológica pode resolver a crise

sozinha, o que não é possível.

Valor: O planeta não comportará o padrão de

consumo americano para os novos consumidores

chineses. Não há recursos naturais para tanto e o

senhor descreve esse ponto em seu último livro.

Como se poderia alcançar um ponto de equilíbrio

com justiça climática?

Diamond: Sim, nosso planeta não suportará toda

a população mundial vivendo segundo os atuais

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padrões de consumo praticados pelo 1 bilhão de

pessoas mais ricas do mundo: americanos,

canadenses, europeus ocidentais, australianos,

neozelandeses e japoneses. Mas chineses,

indianos, indonésios, brasileiros e outros povos

que vivem com taxas de consumo inferiores às

dos países mais ricos querem, naturalmente,

igualar suas taxas de consumo às deles. A única

solução possível no nosso mundo globalizado é

os países mais ricos operarem com taxas de

consumo mais baixas, enquanto os em

desenvolvimento atingirem taxas de consumo

mais altas. Isto até que a maioria dos países do

mundo opere com taxas de consumo

aproximadamente semelhantes.

Valor: Esta ideia cria grande insatisfação entre os

ricos.

Diamond: Muitas pessoas nos países ricos gritam

que nunca sacrificarão seu padrão de vida pelo

bem das pessoas nos países mais pobres. Porém,

taxas de consumo mais baixas do que as

praticadas atualmente nos EUA e na Europa

Ocidental não significam um padrão de vida

inferior. Tanto consumo, especialmente nos

Estados Unidos, é um desperdício e não

corresponde necessariamente a um alto padrão

de vida. Os americanos que dirigem grandes,

ineficientes e pesados carros usufruem de um

padrão de vida mais alto do que os americanos

que dirigem carros menores e eficientes? Claro

que não.

Valor: O senhor lista problemas com potencial

para causar dano mundial e cita a explosão de

armas nucleares no topo. Também diz que quem

tem idade para lembrar da “aterrorizante semana

de outubro de 1962”, a da crise dos mísseis,

repete que é uma memória que não se esquece.

O senhor recoloca os riscos de uma guerra

nuclear hoje, seja pela deterioração das relações

EUA e Rússia, seja pelo cenário que envolve

terrorismo. Esta é realmente uma realidade em

2019?

Diamond: Sim, o risco de uma guerra nuclear

continua sendo uma ameaça real para o mundo

em 2019. O maior risco de guerra nuclear é entre

a Coreia do Norte e os Estados Unidos, e entre a

Índia e o Paquistão. Talvez ainda maior seja o

risco de terroristas obterem armas nucleares e

empregá-las, por exemplo, contra os EUA ou a

Europa Ocidental, sem constituir uma guerra

entre nações, mas “apenas” o uso de armas

nucleares por uns poucos terroristas loucos.

Riscos menores, mas ainda reais, de guerra

nuclear no futuro são entre Israel e Irã. E, agora,

entre os Estados Unidos e a China ou a Rússia,

disparada pela leitura incorreta de sinais ou de

intenções.

Valor: Quanto à mudança do clima, o senhor

acredita que exista vontade política para reduzir

a queima de combustíveis fósseis e o

desmatamento, assim como recursos financeiros

suficientes para o mundo se descarbonizar?

Diamond: Algumas pessoas têm vontade política

de reduzir a queima de combustíveis fósseis e o

desmatamento. Outras, não. E há os que têm um

desejo positivo de aumentar tanto a queima de

combustíveis fósseis como o desmatamento.

Felizmente, a avaliação da realidade da mudança

climática e de sua causalidade pela queima de

combustíveis fósseis e pelo desmatamento está

aumentando rapidamente. Permanece incerto,

contudo, se esta percepção está aumentando

rápido o suficiente para nos salvar.

Valor: Como o senhor vê a ascensão da China na

economia global e na geopolítica?

Diamond: Vejo a ascensão da China da mesma

maneira que vejo as da Índia, do Brasil, do

México, da Indonésia e de outros países em

desenvolvimento. São grandes países em

desenvolvimento que estão se tornando

economicamente mais poderosos. China e Índia

são os maiores. A China tem uma taxa de

crescimento econômico especialmente alta, mas

também sofre de graves problemas políticos e

ambientais. Não vejo chance de a China se tornar

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o país mais poderoso do mundo em um futuro

próximo.

Valor: O senhor dedica um capítulo especial ao

Chile e seus anos militares “que superaram todos

os recordes mundiais da ditadura sádica”. Esse

tipo de cenário pode se repetir na América do

Sul?

Diamond: O tipo de cenário chileno pode ser

repetido em outros países da América do Sul e há

grande risco de que isso também se repita nos

Estados Unidos em um futuro próximo.

Valor: O senhor cita o Brasil apenas quatro vezes

em seu livro - uma vez na participação brasileira

com a ditadura chilena, outra como exportador

de alimentos, como país emergente que quer

consumir mais e, por fim, em sua participação na

Guerra do Paraguai. Qual impressão o senhor

tem deste país?

Diamond: Não tenho impressão do Brasil porque

nunca estive aí. Minha visita no início de

novembro será a primeira.

Valor: A democracia ainda é um sistema político

que dá respostas ao mundo de hoje?

Diamond: A democracia ainda é o único sistema

político que dá respostas ao mundo hoje. Como

brincou Winston Churchill: “Democracia é de fato

a pior forma de governo - à exceção de todas as

outras que já foram experimentadas uma ou

outra vez”. Democracias têm a enorme vantagem

de permitir que ideias possam ser debatidas

publicamente, até mesmo as que não são

apreciadas pelo governo. Isso torna possível

reverter políticas governamentais ruins.

Valor: Poderia dar um exemplo?

Diamond: O debate democrático acabou com a

participação americana na Guerra do Vietnã e

vem melhorando a igualdade e as oportunidades

para diferentes grupos étnicos e entre homens e

mulheres - embora essas políticas tenham sofrido

(e no caso da igualdade ainda sofram) larga

oposição dentro do governo. Obviamente as

ditaduras podem realizar mudanças mais

rapidamente do que as democracias, porque não

se perde tempo com debates. Mas ninguém, nos

5.500 anos de história do governo centralizado,

descobriu uma maneira de garantir que as

ditaduras adotem apenas boas decisões, e não

uma mistura de boas e más.

Cidadão Global

Data: 6 de novembro, às 8h30

Teatro Santander - av. Pres. Juscelino

Kubitschek, 2.041 - São Paulo - SP

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/10/3

0/crise-ambiental-nao-sera-resolvida-so-com-

ciencia-e-tecnologia.ghtml

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Data: 30/10/2019

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Conta de luz pode ficar 2,4% mais cara em

2020

Repasse de despesas do setor elétrico para

consumidores pode chegar no ano que vem a R$

20,6 bi

O repasse de despesas do setor elétrico para as

contas de luz dos consumidores pode chegar no

ano que vem a R$ 20,645 bilhões. A estimativa

foi divulgada pela diretoria da Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel) na apresentação da

proposta de orçamento da Conta de

Desenvolvimento Energético (CDE) de 2020.

A CDE é o fundo que reúne o conjunto das

principais receitas e despesas do setor elétrico. O

déficit tem crescido anualmente. No ano passado,

o saldo negativo foi de R$ 16,230 bilhões. Houve

uma variação de 27% sobre a previsão do

orçamento deste ano. Os valores com cobertura

insuficiente são repassados para as contas de luz

dos consumidores de todo o país.

Se confirmada a projeção de déficit de 2020, as

contas de luz terão o aumento médio de 2,42%.

O percentual varia entre as diferentes regiões

abastecidas pelo Sistema Interligado Nacional

(SIN). Nos subsistemas Sul, Sudeste e Centro-

Oeste, a alta nas tarifas atingiria de 2,81%. Já a

fatura dos consumidores do Norte e do Nordeste

pode ficar mais cara em 1,53%.

O volume de despesas do setor elétrico -

formado por descontos a consumidores de baixa

renda, subvenção na tarifa de consumidores do

meio rural, programas de atendimento a

localidades isoladas (CCC), entre outros custos -

totalizou R$ 22,45 bilhões. Como o valor das

receitas da CDE, que inclui recolhimento de

multas, o pagamento de outorgas e amortização

de financiamentos, não é suficiente, o déficit fica

com os consumidores.

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone,

reconheceu que, se o déficit for confirmado após

a audiência pública, haverá um “aumento

significativo” das despesas repassadas para os

consumidores no ano que vem.

Os números apresentados ontem pela Aneel

ainda serão discutidos em audiência pública pelo

prazo de 30 dias.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/10/3

0/conta-de-luz-pode-ficar-24-mais-cara-em-

2020.ghtml

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

Setor elétrico terá reforma por medidas

infralegais

Ideia é promover mudanças a partir de projetos

já em tramitação no Congresso

O governo pretende implementar a reforma do

setor elétrico por meio de projetos de lei já em

trâmite no Congresso. A estratégia foi detalhada

ontem durante a apresentação do relatório final

do grupo de trabalho criado para estudar a

reforma do setor elétrico, no Rio. Baseada na

proposta elaborada durante a gestão de Michel

Temer, o novo plano contém medidas infralegais

e pautas que precisam de aprovação em âmbito

legislativo.

“Se existe uma atualização, modernização ou

aperfeiçoamento do marco legal, nós

dependemos do Congresso Nacional”, afirmou o

ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

“Logo chegamos à conclusão também no

decorrer desse grupo que aquilo que existia no

Congresso Nacional já atendia o que nós

vislumbrávamos que teria que ser aperfeiçoado

no marco legal.”

Segundo a secretária-executiva da pasta,

Marisete Pereira, basicamente, os temas que

precisam de mudança legislativa são a separação

da contratação de lastro (capacidade) e energia;

a abertura do mercado para consumidores

residenciais; sistema de formação de preço; e

retirada de subsídio. Elaborado em 180 dias, o

documento propõe um plano de ação desdobrado

em 15 frentes de atuação com 88 ações.

Com o fim do grupo de trabalho, o ministro

assinou ontem portaria criando o “Comitê de

Implementação da Modernização do Setor

Elétrico”, que ficará responsável pelo

acompanhamento da adoção das medidas da

reforma do setor. O comitê terá vigência de dois

anos, prorrogável por mais um.

“A partir de amanhã [hoje] se inicia outro

desafio, de implementar todas as soluções

previstas no plano”, disse o ministro,

acrescentando ter o compromisso de

implementar as medidas ainda neste governo.

O ministério também anunciou medidas

transitórias. Uma delas é a possível realização de

um leilão para contratar capacidade de usinas

para suprir o déficit de potência estimado para

2024 e 2025. Segundo a Empresa de Pesquisa

Energética (EPE), em um cenário de crescimento

do PIB de 3% ao ano, o déficit estimado para

2024 é de 3.873 megawatts (MW). Se a

economia crescer 2,1% ao ano, o déficit previsto

para aquele ano é de 787 MW. Para 2025, esse

número pode variar de 2.447 MW a 6.165 MW,

dependendo do crescimento do PIB.

O objetivo MME é lançar este ano uma consulta

pública para discutir a realização do leilão e ter

uma solução definida até o fim do ano.

Com isso, o governo vai esperar o leilão de

térmicas a gás e carvão, marcado para março de

2020, para avaliar se haverá déficit para 2024 e

2025. Caso se confirme o déficit, será feito o

leilão de capacidade.

Em relação ao leilões de áreas petrolíferas na

semanas que vem, o governo federal não

trabalha com a hipótese de o vazamento de óleo

no Nordeste prejudicar o desempenho dos

certames. Fundamentais para as contas do

governo, o megaleilão do excedente da cessão

onerosa e a 6ª Rodada do Pré-Sal poderão

resultar em quase R$ 115 bilhões de arrecadação

em bônus de assinatura.

“Não é por conta de exploração de campos de

petróleo das nossas riquezas que foi motivado

esse acidente. Como sabemos, esse óleo que foi

encontrado nas praias do Nordeste não é de

origem brasileira. Não tem nada a ver com a

atividade de óleo e gás da indústria brasileira.

Não tem nada a ver com os leilões de petróleo e

gás. Eles [leilões] vão continuar sendo realizados

normalmente dentro do planejamento que nós

temos”, disse ontem o ministro de Minas e

Energia.

Ele também disse não ver prejuízo político para o

governo decorrente do vazamento de óleo.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/10/3

0/setor-eletrico-tera-reforma-por-medidas-

infralegais.ghtml

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

Ambiente de negócios do país piora, aponta

Banco Mundial

Na semana em que o presidente Jair Bolsonaro

disse em Tóquio que o Brasil precisava

desburocratizar, desregulamentar, abrir o

mercado e privatizar muito para que a economia

decolasse, o Banco Mundial divulgou informações

sobre o país que vão na direção contrária. Em

seu ranking “Doing Business”, que retrata o

ambiente de negócios, o Banco Mundial mostrou

que o Brasil perdeu postos.

O Brasil ficou no 124º lugar no “Doing Business”

deste ano, oito posições abaixo do 116º posto do

levantamento anterior, em um universo de 190

países analisados. O Banco Mundial também fez

uma ampla revisão das notas de 2018. A nota do

Brasil até melhorou, de 58,6 para 59,1. Mas

outros países avançaram mais e passaram à

frente porque estão fazendo reformas mais

rapidamente. Uganda e Egito são alguns deles.

A China foi um dos países que mais avançou no

ranking deste ano (da 44ª posição para a 31ª),

depois de ter feito reformas modernizantes em

oito das dez áreas analisadas pelo Banco

Mundial. A Índia também foi destacada, com

melhorias em quatro indicadores, que levaram o

país a avançar do 75º para o 63º lugar. Os cinco

primeiros do ranking são Nova Zelândia,

Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e

Dinamarca. EUA vêm em sexto lugar.

O novo relatório revela que 115 países

realizaram 294 reformas regulatórias no período

analisado, de junho de 2018 a maio de 2019. Já

o Brasil mostrou melhoria em três dos dez

critérios - registro de propriedades, abertura de

empresas e solução de insolvências. O país ficou

estável em relação à proteção de acionistas

minoritários, comércio internacional, acesso ao

crédito, respeito aos contratos, obtenção de

instalação elétrica e pagamento de impostos.

Houve piora no processo de obtenção de alvará

de construção.

O governo atribui esse desempenho sofrível às

gestões anteriores, que promoveram a

“devastação no ambiente de negócios nos

últimos anos”. Mas mantém a promessa feita por

Bolsonaro no início do ano, no Fórum Econômico

Mundial, de levar o país para o grupo dos 50

primeiros colocados no ranking, até o fim de seu

governo, em 2022. Cumprir o prometido não será

fácil.

O critério em que o Brasil está pior colocado é no

pagamento de impostos, 184º lugar. O

empresário brasileiro gasta 1.501 horas por ano

para pagar impostos, o que equivale a 62,5 dias,

ou pouco mais de dois meses. O cálculo leva em

conta o tempo empregado na preparação da

declaração e pagamento do Imposto de Renda da

Pessoa Jurídica (IRPJ), dos impostos sobre

vendas e circulação de bens e serviços, de

tributos sobre salários e contribuições sociais. A

situação já foi ainda pior. No relatório de 2014, o

primeiro em que esse indicador foi calculado, o

tempo gasto nessas atividades no Brasil chegava

a 2.600 horas. No grupo América Latina e Caribe,

o tempo médio destinado para o pagamento dos

tributos é de 317 horas por ano; e nos países da

OCDE fica em 158,8 horas.

No tempo gasto para a abertura de uma empresa

as comparações também são dramáticas.

Enquanto se leva um dia na Nova Zelândia e 9,2

dias em média nos países da OCDE, são 13,5

dias em São Paulo e 21,5 dias no Rio, o que

coloca o país no 120º lugar nesse critério. É mais

fácil abrir um negócio em países como Síria,

Bangladesh, Quênia, Peru, Nigéria e Camarões,

constata o estudo.

O governo tem razão ao alegar que o Banco

Mundial ainda não capturou melhorias como a

diminuição da taxa básica de juros, a Lei da

Liberdade Econômica, a aprovação do cadastro

positivo e a reforma da Previdência. Outros

aperfeiçoamentos estão em gestação, como a

revisão da lei de recuperação judicial e falências.

O prazo médio de recuperação ou falência está

em quatro anos em comparação com menos de

três anos na América Latina. Haverá também

marco legal específico para a recuperação de

micro e pequenas empresas, chamado de

“reempreendedorismo”.

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

Impacto mais significativo, no entanto, deve ter a

reforma tributária, que deve atacar exatamente o

ponto mais frágil do Brasil entre os dez critérios

analisados pelo Banco Mundial. A expectativa é

que ela estimule o crescimento, reduza os custos

das empresas, racionalize a produção e promova

a competitividade, acabando com a insegurança

jurídica. Não se sabe, porém, qual é o projeto do

governo. Depois do embate com o presidente por

conta da proposta do imposto único, a equipe

econômica passou a evitar se expor a respeito do

assunto. As mudanças possivelmente virão em

etapas e a primeira pode ser a simplificação do

PIS/Cofins, o que deve diluir o efeito positivo.

https://valor.globo.com/opiniao/noticia/2019/10/

30/ambiente-de-negocios-do-pais-piora-aponta-

banco-mundial.ghtml

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Venda de refinaria fica para 2020

O presidente da Petrobras, Roberto Castello

Branco, acredita que não haverá tempo suficiente

para assinar contratos para venda de refinarias

ainda neste ano, mas destacou que está otimista

de que os primeiros negócios possam ser

fechados no primeiro trimestre de 2020. O

programa de desinvestimentos da estatal inclui

oito de suas 13 unidades, o equivalente à metade

da capacidade de refino do país. Inicialmente, a

expectativa da empresa era vender ao menos um

dos ativos em 2019.

Castello Branco, no entanto, assegurou que o

interesse pelos ativos da companhia é grande. O

executivo explicou que as primeiras vendas de

refinarias devem ocorrer somente em 2020

porque a estatal teve de adiar o prazo para

recebimento das propostas, dado a demanda de

potenciais investidores por mais tempo para

avaliação dos ativos. De acordo com ele, mais de

20 empresas manifestaram interesse pelo

primeiro pacote de refinarias colocado à venda.

“Esperamos ter boas notícias por volta de março

de 2020”, disse o executivo, durante participação

no Seminário sobre Matriz e Segurança

Energética da FGV Energia, no Rio.

A Petrobras dividiu o processo de

desinvestimentos no refino em dois pacotes de

ativos: o primeiro, mais adiantado, inclui a Rnest

(PE), Rlam (BA), Repar (PR) e Refap (RS). A

expectativa da estatal é receber em novembro as

propostas pelas unidades. Em paralelo, a

companhia iniciou recentemente a fase de

recebimento de ofertas não vinculantes para a

venda da Regap (MG), Reman (AM), Lubnor (CE)

e SIX (PR).

O presidente do Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (Cade), Alexandre Barreto,

prevê que, ao final do programa de

desinvestimentos da Petrobras, metade do

parque de refino nacional permaneça com a

companhia, enquanto a outra metade migre para

o controle de “quatro ou cinco grupos privados”.

Barreto reconhece que, ao se acomodar nessa

proporção, o mercado de refino ainda será

concentrado, mas dentro de suas “características

naturais”.

“Será um mercado oligopolizado, mas é uma

estrutura natural desse mercado e o Cade estará

atento para intervir e evitar políticas anti-

concorrenciais”, disse.

Ele lembrou ainda que “a empresa não poderá

vender refinarias que fazem fronteira entre si

para um mesmo grupo privado”. A ideia é que

cada grupo exerça pressão concorrencial sobre o

outro.

O presidente da Petrobras comentou ainda sobre

a expectativa para o leilão dos excedentes da

cessão onerosa, em 6 de novembro. Ele lembrou

que a estatal manifestou interesse pelas áreas de

Búzios e Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, e

que a empresa vai para o leilão “com todo o

entusiasmo” e vai “entrar para ganhar”.

Castello Branco classificou o campo de Búzios,

um dos ativos de interesse da petroleira, como a

“maior jazida já descoberta” no pré-sal brasileiro,

e chamou de “monstrengo” e “mais uma

jabuticaba” o regime da cessão onerosa, criado

em 2010. Na ocasião, ainda no governo PT, a

União cedeu à Petrobras o direito de produzir até

5 bilhões de barris, como parte da capitalização

que desencadeou o aumento da fatia da União no

capital da estatal.

Ao comentar sobre a política de conteúdo local, o

executivo afirmou ainda que a eleição de Alberto

Fernández para a presidência da Argentina foi

“claramente um erro”. “Condeno severamente

esse instrumento [política de conteúdo local] que

já deu errado. Não podemos repetir a Argentina,

onde se tira o presidente [Maurício Macri] que

não consegue se eleger porque não conseguiu

solucionar os problemas [econômicos do país]. Aí

traz de volta alguém que cometeu os problemas

[chapa da ex-presidente Cristina Kirchner]. Isso

é claramente um erro”, afirmou Castello Branco.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

0/30/venda-de-refinaria-fica-para-2020.ghtml

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Data: 30/10/2019

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Petrobras tem R$ 3,8 bi em provisões para

Sete Brasil

Está cada vez mais claro que a conta do fiasco

que foi o projeto da companhia de sondas Sete

Brasil será da Petrobras. A estatal é alvo de

cobranças da maioria dos acionistas da holding

criada para operar as plataformas e navios do

pré-sal - bancos, fundos de pensão e fundos

internacionais - em disputas arbitrais no Brasil e

nos Estados Unidos. A Petrobras não tinha

provisões para esses processos até o começo do

ano. Mas, a partir de abril, começou a constituir

reservas para dar conta desses processos. O

valor lançado já como perdas chega a R$ 3,8

bilhões.

O que determina uma provisão é o tamanho do

risco que a empresa calcula de prejuízo com o

assunto. Antes, a Petrobras considerava a chance

de perder as disputas apenas “possível” e passou

agora a avaliar como “provável”.

Estimativa total da companhia para perda com

processos chega a R$ 8 bilhões, conforme

balanço anual de 2018

Do total provisionado, R$ 2,5 bilhões foram

adicionados no fim de setembro, no balanço do

terceiro trimestre. Entre março e junho, a estatal

havia feito a primeira baixa, de R$ 1,3 bilhão.

O prejuízo potencial, contudo, é maior. Em

dezembro de 2018, a Petrobras listava as

contingências relacionadas a Sete Brasil como

valores não provisionados e a estimativa de

perda era de R$ 8 bilhões. Aos poucos, a

companhia está lançando perdas já no resultado.

É uma forma de se antecipar ao prejuízo para

quando ele ocorrer.

A Petrobras não justifica por qual razão fez e

nem porque aumentou a provisão - nenhuma

informação além de que a perda se tornou

“provável”, nas notas explicativas do balanço.

Consultada, a empresa disse, por meio de sua

assessoria de imprensa, que nada pode

acrescentar sobre o tema, pois as arbitragens

correm em sigilo.

São acionistas da Sete Brasil, além da própria

Petrobras com 5% do capital, os bancos BTG

Pactual, Santander, Bradesco (Fundo Strong), as

fundações Valia, Funcef, Previ e os fundos de

participações EIG, Luce e Lakeshore. Todos

cobram a Petrobras via arbitragem, exceto

Bradesco e Santander.

A Sete foi criada para ser a holding que

compraria as sondas de exploração do pré-sal. O

planejamento para os estaleiros nacionais data

de 2008, ainda na euforia da descoberta. A super

demanda para plataformas e navios de

exploração foram a base do Plano Nacional de

Sondas, criado pelo governo do PT e incluído no

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Inicialmente, o governo via espaço para a estatal

encomendar 44 sondas para o pré-sal. Mas, após

o debate com as construtoras sócias dos

estaleiros, ficou decidido que seria feita uma

encomenda de 28 sondas (21 pedidos firmes e

sete opções). A empreitada custaria US$ 25

bilhões à Petrobras.

Para não onerar o balanço da petroleira, em um

momento que já carregava US$ 100 bilhões em

compromissos, decidiu-se pela criação de uma

holding que ficaria responsável por comprar e

alugar para a estatal as tais sondas.

Esse formato, fora da Petrobras, foi oferecido aos

bancos e fundos de pensão e começou a sair do

papel em 2012. Todo o custo das sondas já

estava então negociado entre a Petrobras e os

estaleiros. Um dos últimos a entrar foi o BTG

Pactual, que optou por apostar tudo em capital.

Já o Itaú, fez o oposto: concentrou a exposição

na concessão de crédito, nada em capital.

A construção das sondas seria financiada pelo

BNDES. Entre capital inicial e dívidas, bancos

acionistas, fundos de pensão, fundos de

investimentos chegaram a colocar nada menos

do que R$ 27 bilhões no projeto. Fontes que

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Data: 30/10/2019

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estiveram presente nas negociações da época

afirmam que, para os bancos e acionistas, era

quase uma operação de renda fixa. “Na época,

não tinha razão para não fazer. Hoje, em

retrospecto, não há nenhuma para termos

investido”, costumava comentar o dirigente de

um dos fundos de pensão quando a maré virou e

a oportunidade se transformou em crise.

Em 2015, quando a Operação Lava-Jato revelou

o esquema de corrupção entre a Petrobras e as

empreiteiras - sócias dos estaleiros que fariam as

sondas - o projeto Sete Brasil entrou em colapso.

O BNDES desistiu de financiar a companhia, que

já tinha tomado bilhões em empréstimos-ponte

com bancos comerciais públicos e privados. E a

Petrobras, então, unilateralmente, retirou as

encomendas, sob pretexto da corrupção.

O ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro

Barusco afirmou, em colaboração premiada ao

Ministério Público Federal (MPF), que havia um

esquema de propina na construção de sondas.

Além do executivo, também estava envolvido o

gerente internacional Eduardo Vaz Musa, que

veio a ser presidente da Sete Brasil. Não se

encontrou indícios, contudo, de que os sócios da

Sete soubessem ou tivessem participado dessas

negociações. Musa, inclusive, foi alvo de

processo de responsabilidade civil como

executivo da companhia.

Por mais de um ano, os sócios da Sete Brasil,

tentaram sem sucesso negociar com a Petrobras

um acordo que permitisse a sobrevivência da

empresa, mesmo que com uma carteira de

pedidos menor. A estatal, na época, vivia sua

própria crise financeira.

Agora as dívidas bilionárias estão sendo

discutidas na recuperação judicial da Sete Brasil,

iniciada em maio de 2016, e o capital aportado

está sendo cobrado da Petrobras pelos sócios nas

arbitragens dentro e fora do país.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

0/30/petrobras-tem-r-38-bi-em-provisoes-para-

sete-brasil.ghtml

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Abertura de capital da Saudi Aramco

começa no domingo

A Saudi Aramco deve lançar sua oferta pública

inicial no domingo, dia 3 de novembro. Segundo

fontes familiarizadas com o assunto, o príncipe

herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin

Salman, vai levar adiante a muito esperada

entrada na Bolsa de Valores da empresa mais

lucrativa do mundo. O preço das ações será

definindo no início de dezembro e elas começam

a ser negociadas na Bolsa de Valores doméstica

da Arábia Saudita, a Tadawul, em 11 de

dezembro, de acordo com essas fontes.

A privatização parcial da Saudi Aramco é o ponto

central nas ambições do príncipe Mohammed de

reformular a economia do reino. No entanto,

desde que Riad divulgou pela primeira vez sua

intenção de abrir seu capital, em 2016, esse

plano foi assolado por atrasos e temores de que

a empresa não alcançasse a avaliação de US$ 2

trilhões almejada pelo príncipe.

Novo cronograma surge no momento em que

a Arábia Saudita abriu conferência chamada

“Davos no Deserto”

O novo cronograma, noticiado pela primeira vez

pela emissora estatal Al Arabiya, surge depois

que os planos para iniciar o processo neste mês

foram adiados. Os executivos da Saudi Aramco

foram pegos de surpresa ontem pela notícia, em

mais uma indicação de que o governo está

assumindo controle maior sobre uma oferta

pública inicial na qual trabalha a maioria dos

principais bancos do mundo.

Com receita líquida de US$ 111 bilhões em 2018,

a expectativa é que seja vendida cerca de 3% de

uma empresa que concorre com rivais como a BP

e a ExxonMobil.

Riad abordou os principais investidores

institucionais mundiais, entre eles fundos

soberanos, e pressiona famílias sauditas ricas a

comprar ações como investidores âncora. Várias

dessas famílias tiveram parentes presos no Ritz-

Carlton em 2017, durante operação contra

corrupção promovida pelo príncipe Mohammed.

No entanto, investidores globais se mostraram

céticos quanto à meta do príncipe Mohamed de

conseguir uma avaliação de US$ 2 trilhões, e

banqueiros ocidentais acreditam que algo entre

US$ 1,2 trilhão e US$ 1,5 trilhão é um valor mais

realista. Uma fonte familiarizada com o assunto

disse que a Saudi Aramco deve realizar novas

reuniões com investidores, na tentativa de

reduzir essa diferença de avaliação antes de

finalizar a definição do preço para a IPO.

Dentro do novo cronograma, segundo fontes, a

faixa de preço será anunciada em 17 de

novembro e a venda de ações começa em 4 de

dezembro. Duas fontes próximas à empresa

disseram que a não ser que o quebra-cabeças da

avaliação seja resolvido, o cronograma pode ser

adiado novamente.

A Tadawul e a Autoridade do Mercado de Capitais

da Arábia Saudita se recusaram a comentar o

assunto. Em um comunicado, a Saudi Aramco

informou que está “pronta e o ritmo do processo

dependerá das condições do mercado e ocorrerá

no tempo escolhido pelos acionistas”.

Notícias sobre o novo cronograma para a entrada

na bolsa surgem no momento em que a Arábia

Saudita abriu sua principal conferência para

investidores, batizada de “Davos no Deserto”, da

qual participa uma multidão de grandes

banqueiros, políticos e executivos.

O reino está desesperado para tornar um sucesso

a Iniciativa de Investimento Financeiro (FII), que

acontece um ano após o assassinato brutal de

Jamal Khashoggi ter desencadeado a pior crise

diplomática do país desde os ataques de 11 de

setembro nos Estados Unidos. A morte do

jornalista no consulado da Arábia Saudita, em

Istambul, levou alguns executivos ocidentais a

boicotarem o evento do ano passado, mas muitos

estão participando dele nesta semana.

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Data: 30/10/2019

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A oferta inicial pública foi adiada no ano passado

em meio aos temores de que o reino não fosse

capaz de conseguir a avaliação de US$ 2 trilhões

e depois de a corte real ordenar à empresa que

comprasse do fundo soberano do país, o PIF,

uma participação de 70% na Sabic, a maior

empresa petroquímica da Arábia Saudita.

O processo foi retomado neste ano, depois do

lançamento bem-sucedido de um bônus de

estreia da Saudi Aramco. E em setembro, depois

que ataques com mísseis e drones atribuídos ao

Irã cortaram pela metade a produção de petróleo

da Saudi Aramco temporariamente, as

autoridades insistiram em que seguiriam adiante

com a listagem.

Embora o príncipe Mohammed seja responsável

por promover reformas sociais, especialmente

medidas para reduzir as restrições à liberdade

das mulheres, a economia do país passa por

dificuldades. Segundo analistas, o governo está

ansioso em mostrar que seu programa está

progredindo, mesmo quando a economia está

estagnada e Riad luta para atrair investimentos

estrangeiros diretos para além de setores

tradicionais, como o de petróleo e o

petroquímico.

“O IPO é muito importante simbolicamente. Vai

mostrar que estamos implementando o que

prometemos, e é um ponto central da agenda

econômica”, disse um executivo saudita. “Se

conseguirmos fazê-lo, poderemos dizer que isso

não é só conversa, que isso está aqui agora.”

Kirill Dmitriev, chefe do Fundo de Investimento

Direto da Rússia, disse na conferência ontem que

“vários fundos de pensão russos e bancos de

investimento da Rússia demonstraram interesse

no IPO da Aramco”.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

0/30/abertura-de-capital-da-saudi-aramco-

comeca-no-domingo.ghtml

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Data: 30/10/2019

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Importado pode chegar a 60% do mercado

Em uma conta preliminar, a Associação Brasileira

da Indústria Química (Abiquim) estima que a

participação dos produtos químicos de uso

industrial importados na demanda brasileira

chegará a 60%, caso a abertura comercial

proposta pelo governo brasileiro seja

implementada sem que as condições de

competitividade das fabricantes locais sejam

asseguradas. Hoje, essa fatia já está em 41%, a

mais alta na história.

De acordo com a diretora de economia e

estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello

Ferreira, os primeiros cálculos indicam que, se a

abertura comercial for unilateral, os importados

ganharão espaço no mercado doméstico e a

capacidade ociosa nas fábricas brasileiras vai

aumentar até o ponto em que não seja mais

viável mantê-las em operação.

Neste momento, a ociosidade está em 30%, no

limite para um setor que opera em regime de

processo contínuo. Uma nova queda pode iniciar

o desligamento de fábricas, conforme a Abiquim.

Sede do mais antigo polo petroquímico brasileiro,

São Paulo tende a ser o mais afetado pela

abertura comercial unilateral, já que as

operações no Estado são as mais dependente do

óleo e do gás nacionais.

Os cálculos da Abiquim consideram também as

cadeias de valor que são clientes da indústria

química, como têxteis, farmacêutica e

automotiva, e até agora indicam que o Produto

Interno Bruto (PIB) do setor está em risco. Com

importações mais competitivas que os bens

nacionais, a tendência é de ampliação também

das compras externas de produto final. “É o pior

dos mundos”, diz Denise. A indústria química,

que já foi a segunda maior no PIB industrial

brasileiro, ocupa hoje a quarta posição e perderia

mais alguns degraus se as previsões se

confirmarem.

A Abiquim compõe o grupo de entidades setoriais

que, junto com a Confederação Nacional da

Indústria (CNI), está avaliando a lista oficiosa de

produtos e respectivas novas alíquota que teria

sido apresentada pelo governo brasileiro ao

Mercosul. Abimaq, Abit e Instituto Aço Brasil

também participam das discussões.

Uma nova rodada de conversas está prevista

para os próximos dias, quando o grupo definirá

medidas que deverão ser adotadas. “A abertura

deve ser feita com previsibilidade e estar em

sincronia com as reformas estruturais”, observa a

diretora de assuntos de comércio exterior da

Abiquim, Denise Mazzaro Naranjo.

De acordo com a executiva, somente com a

hibernação das duas fábricas de fertilizantes da

Petrobras no Nordeste e a suspensão de parte

das operações da Braskem em Alagoas, por

causa dos problemas associados à mineração de

sal-gema, a taxa de ociosidade da indústria

saltou dez pontos percentuais. “Nesse patamar,

não vemos apenas risco de não haver

investimentos, mas de desinvestimentos mesmo,

com a perda de empregos qualificados”, afirma.

Para a indústria de transformação de plásticos,

porém, a notícia de que a alíquota de importação

de determinados produtos petroquímicos, em

especial as resinas termoplásticas, deve cair foi

bem recebida. Há anos os transformadores se

queixam da imposição de taxas elevadas a

matérias-primas e insumos importados, sobre os

quais podem incidir ainda tarifas antidumping.

“Há distorções que precisam ser corrigidas”, diz o

presidente da Associação Brasileira da Indústria

do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.

Polipropileno (PP), PVC e PET são os casos mais

graves, conforme Roriz, já que a produção local

dessas resinas está nas mãos de apenas um ou

dois fabricantes e ainda assim há antidumping -

no caso do PP, a Braskem é a única produtora

brasileira e no do PVC, a proteção tarifária existe

há mais de duas décadas. “Somos favoráveis à

escalada tarifária. À medida que agrega valor, a

proteção é maior”, afirma o executivo.

De janeiro a setembro, o Brasil importou US$ 4,1

bilhões em produtos químicos, com alta de 3%,

enquanto as exportações caíram 16,6%, a US$

954,6 milhões. Os produtos mais importados

foram os intermediários para fertilizantes, com

US$ 862 milhões, e as resinas termoplásticas, as

mais exportadas, com US$ 134,6 milhões.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

0/30/importado-pode-chegar-a-60-do-

mercado.ghtml

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Grupo de Comunicação

Millenium promete investir pesado em

etanol de milho

Empresa pretende erguer até oito usinas no país

A Millenium Bioenergia, companhia constituída

em 2014 por usineiros de São Paulo e produtores

de grãos do Centro-Oeste, espera iniciar ainda

neste ano a construção de duas usinas de etanol

de milho no país, uma em Roraima e outra em

Mato Grosso. Deverão ser as primeiras de uma

série de até oito unidades de etanol que a

companhia pretende erguer nos próximos anos,

boa parte delas na Zona Franca de Manaus.

A expectativa é que a licença para a usina de

Roraima seja concedida nesta semana e que a

construção comece em novembro, disse Eduardo

Lima, CEO da companhia, a jornalistas durante

um evento promovido pela consultoria Datagro

em São Paulo. A unidade ficará no município de

Bonfim, localizado a pouco menos de uma hora

da reserva indígena Raposa Serra do Sol.

Lima espera que a licença para a instalação da

segunda unidade, localizada em Jaciara (MT) e

que ficará a cargo da Fluor Corporation, saia em

dezembro. A usina mato-grossense deverá servir

de “modelo” para as demais plantas que os

sócios da Millenium querem construir na região

da Zona Franca, como Itacoatiara, Rio Preto da

Eva e Manaus - para as quais a companhia já

possui licenças prévias -, e em Tabaporã (MT),

onde o grupo já começou o plantio de cana.

Apesar do zoneamento agroecológico da cana

impedir seu cultivo no bioma amazônico, o

executivo disse que a companhia tem uma

licença especial para a unidade de Tabaporã, na

parte amazônica de Mato Grosso, concedida

ainda no governo Lula. A companhia também

pretende erguer usinas na Flórida, nos EUA, e em

Queensland, na Austrália.

Os investimentos em cada usina são da ordem de

US$ 170 milhões - o total previsto, portanto,

supera US$ 1 bilhão. Segundo Lima, a Millenium

já conta com recursos de sócios e financiamentos

para a construção das duas primeiras plantas.

Dos US$ 340 milhões que deverão ser aplicados,

Lima disse que os sócios arcarão com 80% e os

20% restantes virão de financiamentos

contratados com bancos estrangeiros, entre eles

um chinês e um europeu.

O executivo afirmou que os recursos serão

liberados pelos financiadores assim que as

licenças forem concedidas. Por sua vez, os

aportes na fase anterior à construção das

indústrias já estão sendo realizadas com capital

próprio da companhia. O prazo de construção de

cada unidade será de dois anos.

Segundo Lima, as usinas que a Millenium

Bioenergia pretende erguer no Norte do país

deverão abastecer o Nordeste com etanol e o

Oriente Médio e a Ásia com farelos (DDGs) de

alta proteína. Para garantir mercado, a

companhia firmou contratos de dez anos com

uma cooperativa americana para garantir o

fornecimento de milho para suas plantas e para a

exportação dos DDGs aos mercados externos. A

usina que a companhia pretende construir no ano

que vem na Austrália deve atender basicamente

a demanda chinesa por etanol e DDGs.

https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/20

19/10/30/millenium-promete-investir-pesado-

em-etanol-de-milho.ghtml

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Grupo de Comunicação

Avançam os projetos de produção da Yara

no país

Quando decidiu deixar para trás três décadas de

atuação discreta no Brasil e apertar o passo no

país, no ano 2000, a norueguesa Yara, que ainda

não havia se desgarrado do grupo Norsk Hydro

(hoje apenas Hydro, forte nos setores de

alumínio e energia), sabia que tinha pela frente

um cenário promissor para mistura e distribuição

de fertilizantes acabados, mas que enfrentaria

muitos desafios para avançar na produção das

principais matérias-primas que compõem os

adubos químicos mais usados nas lavouras.

Quase 20 anos e quase US$ 3,5 bilhões em

investimentos depois, a Yara se consolidou como

líder em vendas do insumo no mercado

brasileiro, com uma participação de cerca de

25% conquistada, em parte, graças às aquisições

da Adubos Trevo, em 2000, da Fertibrás, em

2006, e de ativos da Bunge, em 2013. E agora se

prepara para concluir, em 2020, seus dois

principais projetos na área de produção, em

Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, nos quais

ainda deverá aplicar cerca de R$ 1 bilhão.

“Alcançamos uma participação de mercado

importante, que tornou o Brasil a principal

fronteira da Yara no mundo e que também nos

garante massa crítica para influenciar a agenda

do segmento no país, muito pautada por

questões relacionadas à segurança e à

sustentabilidade. E, com a conclusão dos projetos

de produção, ficaremos mais equilibrados”,

afirma Lair Hanzen, presidente da multinacional

no país. Egresso da Trevo, o executivo lidera o

movimento de expansão da Yara desde o início.

Com o peso que ganhou, o faturamento da

subsidiária brasileira já representa um quarto das

vendas globais da múlti norueguesa. No segundo

trimestre deste ano, foram US$ 805 milhões de

um total de US$ 3,4 bilhões. Com a conclusão

dos projetos de produção e a continuidade do

aumento da demanda por fertilizantes no Brasil -

há 15 anos o ritmo de crescimento é duas vezes

maior que a média global -, a tendência é que

essa participação aumente. No Brasil também

estão um terço dos cerca de 16 mil funcionários

do grupo, que atua em mais de 60 países.

Por mais que Hanzen deixe claro que “market

share” não é prioridade e que os atuais 25%

podem variar um pouco para cima ou para baixo

nos próximos anos, a Yara não está disposta a

perder o que abocanhou na área de distribuição.

Mas, para isso, certamente terá que ampliar sua

rede de misturadoras, atualmente formada por

24 unidades espalhadas pelos principais polos

agrícolas brasileiros (a mais recente foi comprada

em Goiás) uma vez que a demanda doméstica

por fertilizantes tem crescido entre 2% e 3% ao

ano, de 700 mil a 1 milhão de toneladas - mesmo

volume produzido por uma planta de mistura de

pequeno porte.

No momento, contudo, incertezas tributárias

inibem um planejamento mais detalhado,

sobretudo com a provável extinção do Convênio

100, em abril de 2020. Firmado pelos Estados do

país em 1997, o acordo permitiu a redução da

base de cálculo do ICMS na movimentação

interestadual de insumos agropecuários como

fertilizantes, defensivos e sementes, e autorizou

que os Estados concedessem incentivos nas

operações dentro de suas fronteiras - por meio

de isenção, redução ou diferimento da cobrança

do imposto.

Sem o pacto, as alíquotas incidentes sobre o

movimento dos insumos entre as unidades da

federação subirão de entre 4,9% e 8,4% para

entre 7% e 12%, e dentro de um mesmo Estado,

onde não há cobrança atualmente, as taxas

serão de entre 17% e 18%. Assim, clusters locais

de distribuição dos insumos perderão

competitividade.

Essa expectativa reforça a importância do projeto

da Yara em Rio Grande (RS). A partir de

investimentos totais da ordem de R$ 1,8 bilhão,

o projeto prevê a duplicação da unidade, cuja

produção chegará a 1,2 milhão de toneladas e a

capacidade de mistura alcançará 2,6 milhões de

toneladas. Não há extração de matérias-primas

no local, mas o complexo está estrategicamente

localizado.

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Grupo de Comunicação

No porto próprio da empresa em Rio Grande

chegam matérias-primas importadas - mais de

80% da demanda brasileira por adubos,

compostos basicamente por fosfato, potássio e

nitrogênio, é atendida por importações - e no

complexo há etapas do processo produtivo como

beneficiamento realizadas antes dos trabalhos de

mistura, feitos em duas unidades.

Paralelamente, a Yara continua a trabalhar no

projeto de mineração de rocha fosfática e

produção de fosfatados de Serra do Salitre (MG),

100% incorporado com a aquisição de ativos da

Galvani, que terá capacidade para 1 milhão de

toneladas por ano. Já foram investidos no projeto

R$ 2,5 bilhões e a primeira fase, de produção de

rocha e beneficiamento, foi concluída. Com mais

R$ 600 milhões a R$ 700 milhões, está em curso

a segunda fase, que permitirá que a rocha seja

transformada em fertilizante. Enquanto isso,

segundo Hanzen, Salitre já abastece a planta da

empresa em Paulínia (SP).

“Salitre é o principal projeto da empresa no Brasil

e no mundo”, reitera o executivo. Ainda em

produção, vale lembrar que a Yara adquiriu em

2017 os ativos remanescentes de fertilizantes da

Vale em Cubatão (SP), com foco em fosfatados e

nitrogenados - estes últimos são o carro-chefe da

Yara no mercado global. E que, em 2018, a

companhia inaugurou em Sumaré (SP) sua

primeira unidade de fertilizantes foliares e

micronutrientes fora da Europa, que demandou

aporte de R$ 100 milhões.

https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/20

19/10/30/avancam-os-projetos-de-producao-da-

yara-no-pais.ghtml

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Incertezas do acidente com óleo no

Nordeste

Em setembro, o Nordeste brasileiro começou a

ser atingido por diversas manchas de óleo, sem

que se soubesse o culpado, local do vazamento

ou os possíveis responsáveis. O acidente

marítimo com óleo se trata de um crime

ambiental ocorrido possivelmente em alto mar,

fora das águas brasileiras, mas com

consequências ambientais diretas ao estado

costeiro.

Extremamente importante a identificação da

causa do acidente, bem como as nacionalidades

das embarcações e os países envolvidos com

essas e com a carga. Inclusive, o Brasil é

signatário da Convenção Internacional sobre

Responsabilidade Civil em Danos Causados por

Poluição por Óleo, de 1969, Decreto n° 83.540,

de 1979, que estabelece a responsabilidade civil

do proprietário do navio poluidor, bem como

seguros obrigatórios para este fim.

Os danos sofridos pelas empresas e

comunidades podem e devem ser ressarcidos

pela União

Entretanto, nesse momento, todas as

preocupações do Estado devem ser direcionadas

à contenção do dano e reparação do meio

ambiente, sob pena de sua inércia, transformar o

Estado em um agente poluidor, suscetível de ser

responsabilizado civil e penalmente pelos danos e

crimes ambientais, conforme estabelece a

Constituição Federal e legislação federal

brasileira.

Quando se fala em contenção, importante

lembrar que o Brasil é signatário da Convenção

Internacional sobre Preparo, Resposta e

Cooperação em Caso de Poluição por Óleo, de

1990, ratificada pelo Decreto nº 2.870, de 1998,

que estabelece o dever de as partes

desenvolverem os sistemas nacionais e regionais

de preparo e resposta a emergência.

Nesta seara, para o combate à poluição por óleo

e substâncias nocivas ou perigosas, a Lei nº

9.966, de 2000, estabelece a criação de planos

de emergência individuais e planos de área, que

são consolidados pelo órgão federal de meio

ambiente no Plano Nacional de Contingência

(PNC), em articulação com os órgãos de defesa

civil.

Assim, considerando que o PNC é o único

instrumento aplicável a este tipo de acidente,

que certamente é de significância nacional, resta

a indagação: será que o PNC foi acionado e

executado de forma rápida e eficiente?

Afinal, o acidente ambiental em comento

impacta, até o momento, nove Estados da Região

Nordeste, nada menos que um terço do Brasil.

Inclusive, o Decreto nº 8.127, de 2013, instituiu

que uma das hipóteses de um incidente ser

considerado como de significância nacional é

quando poluidor não é identificado e em áreas

não cobertas por planos de área, ou seja,

exatamente como no caso sofrido pelo Nordeste

brasileiro.

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA)

do incidente de poluição de óleo no litoral do

Nordeste, composto pelo Ibama, ANP e Marinha

do Brasil, foi apenas citado pelas autoridades

ambientais, no dia 14 deste mês, sem

informações sobre etapas, procedimentos,

coordenador operacional e até de onde viriam os

custos para a contenção e reparação do meio

ambiente.

Conforme o Decreto nº 8.127, de 2013, cabe ao

GAA analisar a significância do incidente, em

função de seu porte e potencial impacto,

classificando-o como de significância nacional ou

não, bem como designar o coordenador

operacional, considerando para isso, as hipóteses

estabelecidas na própria norma. Caso seja

constatada a significância nacional do incidente,

o coordenador operacional deverá propor o

acionamento do PNC.

Caso reste comprovada a inércia do Brasil na

contenção dos danos e no acionamento do PNC,

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Data: 30/10/2019

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Grupo de Comunicação

poderá restar caracterizada a responsabilidade

civil da União, considerando que o acidente

ambiental é sem dúvida de significância nacional.

A pergunta que ainda está sendo suscitada é

quem deve arcar com os custos das atividades de

resposta e mitigação? Esta indagação é, mais

uma vez, respondida pelo Decreto nº 8.127, de

2013, que, em seu artigo 27, parágrafo 2º,

estabelece que “enquanto não identificado o

poluidor, os custos relativos às atividades de

resposta e mitigação serão cobertos pelo Poder

Executivo Federal”. Da mesma forma, é a União

que deve ser responsabilizada por todos os

possíveis danos ambientais, sociais e

econômicos, que atingem e atingirão o Nordeste

do Brasil, caso comprovada a sua inércia /

omissão injustificada.

Não custa lembrar que a Convenção das Nações

Unidas sobre o Direito do Mar, Decreto nº 1.530,

de 1995, estabelece o dever dos Estados de

proteger e preservar o meio marinho, por meio

de medidas para prevenir, reduzir e controlar a

poluição do meio marinho, qualquer que seja a

sua fonte, utilizando para este fim os meios mais

viáveis de que disponham e de conformidade

com as suas possibilidades.

Importante esclarecer que, diante de um dano

ambiental desta magnitude, é preciso considerar

o impacto econômico às atividades ligadas ao

turismo, como hotelaria, pousadas, transporte e

alimentação, bem como os pescadores e

comunidades que desempenham atividades

ligadas ao mar.

Desta forma, considerando o impacto negativo à

economia local, todo o setor de serviços sofrerá,

em face do acidente, danos que podem ser

materiais e morais, incluindo lucros cessantes,

individuais e coletivos, a depender do caso,

considerando ainda o tempo necessário para a

recuperação completa do meio ambiente afetado.

Os referidos danos sofridos pelas empresas e

comunidades em face do acidente com óleo no

Nordeste podem e devem ser ressarcidos pela

União, considerando que sua inércia injustificada

findou por transformar o Estado em agente

poluidor, suscetível de ser responsabilizado civil

(seguindo a responsabilidade objetiva por risco

integral) e penalmente pelos danos e crimes

ambientais.

Ingrid Zanella é sócia titular do escritório Queiroz

Cavalcanti Advocacia, doutora em Direito

Marítimo e Ambiental e representante da OAB-PE

no comitê gestor de crise do Estado de

Pernambuco

https://valor.globo.com/legislacao/noticia/2019/

10/30/incertezas-do-acidente-com-oleo-no-

nordeste.ghtml

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