LIVRO PROPRIETARIO - Informa (1tica Aplicda aa Educ)acao

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  • 8/18/2019 LIVRO PROPRIETARIO - Informa (1tica Aplicda aa Educ)acao

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    Informática Aplicada à Educação

     

    2014

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    Editorial

    © UniSEB © Editora Universidade Estácio de SáTodos os direitos desta edição reservados à UniSEB e Editora Universidade Estácio de Sá.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográco e gravação ouqualquer outro, sem a permissão expressa do UniSEB e Editora Universidade Estácio de Sá. A violação dos direitos autorais é

     punível como crime (Código Penal art. 184 e §§; Lei 6.895/80), com busca, apreensão e indenizações diversas (Lei 9.610/98 – Leidos Direitos Autorais – arts. 122, 123, 124 e 126).

    Comitê EditorialMagda Maria Ventura Gomes da Silva

    Lucia Ferreira SasseMarina Caprio

    Autor do OriginalLuís Cláudio Dallier Saldanha

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      S  u  m  á  r  i o

    Informática Aplicada à Educação

    Capítulo 1: Apropriação da Tecnologiapela Educação: desenvolvimento do

    pensamento crítico sobre as tecnologias no

    processo ensino-aprendizagem ................................... 7

    Objetivos da sua aprendizagem .............................................. 7

    Você se lembra? ........................................................................... 7

    1.1 Contextualização e crítica da tecnologia na educação............... 9

    1.2 Educação, tecnologia e suas diferentes linguagens ...................... 13

    1.3 A escola diante das novas tecnologias e das mídias digitais ............ 17

    Reflexão ...................................................................................................... 19

    Atividades ...................................................................................................... 20

    Leituras recomendadas ...................................................................................... 23

    Referências ........................................................................................................... 23

     No próximo capítulo ............................................................................................... 24

    Capítulo 2: Como Funciona o Computador ......................................................... 25

    Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................. 25

    Você se lembra? ........................................................................................................... 25

    2.1 Software do computador ........................................................................................ 272.2 Sistemas operacionais ............................................................................................. 28

    2.3 Softwares aplicativos e seus usos na educação ....................................................... 36

    Reflexão ......................................................................................................................... 41

    Atividade ........................................................................................................................ 42

    Leituras recomendadas ................................................................................................. 42

    Referências .................................................................................................................. 43

     No próximo capítulo .................................................................................................. 43

    Capítulo 3: Internet Aplicada aos Ambientes Virtuais de Aprendizagem ........ 45

    Objetivos da sua aprendizagem ........................................................................... 45

    Você se lembra? ............................................................................................... 45

    3.1 Internet na escola: novos paradigmas ................................................... 47

    3.2 Os diferentes recursos da Internet ..................................................... 49

    3.3 Utilização adequada da Internet: Netiqueta ................................... 56

    Reflexão ............................................................................................ 57

    Atividades ..................................................................................... 58Leituras recomendadas ............................................................ 59

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    Referências ...................................................................................................................... 59

     No próximo capítulo ....................................................................................................... 60

    Capítulo 4: Abordagem Sobre a Utilização das Diferentes

    Mídias como Recurso no Processo Ensino-Aprendizagem ....................................... 61Objetivos da sua aprendizagem ...................................................................................... 61

    Você se lembra? .............................................................................................................. 61

    4.1 Convergência midiática e a utilização de diferentes mídias na educação................ 63

    4.2 Rádio ........................................................................................................................ 64

    4.3 Televisão .................................................................................................................. 67

    4.4 O computador........................................................................................................... 80

    4.5 A Internet .................................................................................................................. 81

    Reflexão .......................................................................................................................... 84

    Atividade ......................................................................................................................... 84

    Leituras recomendadas.................................................................................................... 84

    Referências ...................................................................................................................... 85

     No próximo capítulo ....................................................................................................... 86

    Capítulo 5: Convergência e Utilização dos Meios

    Tecnológicos na Educação a Distância ........................................................................ 87

    Objetivos da sua aprendizagem ...................................................................................... 87Você se lembra? .............................................................................................................. 87

    5.1 Tecnologias da Informação e da Comunicação em sala de aula:

    novas possibilidades e novos paradigmas ....................................................................... 88

    5.2 A Educação a Distância ............................................................................................ 90

    Atividades ..................................................................................................................... 109

    Reflexão ........................................................................................................................ 109

    Leituras recomendadas.................................................................................................. 110

    Referências .................................................................................................................... 110

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      A   p  r  e

       s  e  n  t a ç 

     ã  oPrezados(as) alunos(as)

    O desenvolvimento da informática

    aliado às tecnologias de comunicação, nasúltimas décadas, resultou no que se costumadenominar Tecnologias da Informação e da Co-

    municação (TIC). Hoje em dia, não é mais possível pensar e fazer educação sem considerar e incorporar as

    contribuições da inovação tecnológica. Diante disso, estelivro apresenta uma abordagem de diversos aspectos relacio-

    nados com a aplicação da informática ou das TIC no campo

    educacional. No primeiro capítulo, é apresentada uma introdução ao tema da

    apropriação das novas tecnologias na área educacional, enfatizando--se a necessidade de estabelecer alguns conceitos relacionados com

    a inovação tecnológica e, ainda, desenvolver uma atitude ou um pen-samento crítico diante das possibilidades, das limitações e dos desaosdas tecnologias no processo ensino-aprendizagem.

     No segundo capítulo, são desenvolvidos alguns tópicos especícos vol-tados para a informática e suas interfaces, trabalhando-se conceitos easpectos práticos sobre sistemas operacionais e seus aplicativos.O terceiro capítulo retrata as aplicações da Internet no contexto educa-cional, abordando as possibilidades de diversas ferramentas ou recursosdigitais na educação.O quarto capítulo contempla um fenômeno recente, a convergênciamidiática, mostrando as mudanças que as tecnologias proporcionaram

    em diversos veículos ou mídias, como o rádio, a televisão e o compu-tador.

    O quinto e último capítulo traz uma visão dos novos paradigmasna educação a partir das TIC, apresentando seus efeitos na sala

    de aula e, principalmente, na educação a distância (EaD).Assim, por meio deste material, você terá um importante

    apoio e complemento às aulas. Por isso, faça dele uma

    fonte de consulta permanente e uma ferramenta de diá-logo com o conhecimento.Prof. Dr. Luís Cláudio Dallier Saldanha

     

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      C  a  p   í

       t  u   l  o

       1

     Apropriação da

    Tecnologia pelaEducação: desenvolvimento

    do pensamento crítico sobre astecnologias no processo ensino--aprendizagem

    A apropriação das Tecnologias da Informação e daComunicação (TIC) na educação tem mudado a relação

    com a informação e o conhecimento e, ainda, as relaçõesentre quem ensina e quem aprende. Essas mudanças trazem

    questões importantes que precisam ser pensadas e abordadas cri-ticamente. Assim, neste primeiro capítulo, é apresentada uma in-

    trodução ao tema da aplicação das novas tecnologias na área educa-cional, enfatizando-se a necessidade de estabelecer alguns conceitos

    relacionados com a inovação tecnológica e, ainda, desenvolver umaatitude ou um pensamento crítico diante das possibilidades, das limi-

    tações e dos desaos das tecnologias no processo ensino-aprendizagem

    Objetivos da sua aprendizagem• Compreender o contexto da apropriação das tecnologias na educação

    e seus aspectos críticos;• Conhecer abordagens e conceitos relacionados com a tecnologia e sua

    aplicação na educação;• Identicar as implicações da apropriação das novas tecnologias no processo ensino-aprendizagem

    Você se lembra?Até bem pouco tempo, era muito comum pessoas distantes umas das

    outras se comunicarem enviando cartas pelos correios ou usando te-lefones xos ou convencionais. Também era bastante corriqueiro

    o fato de as notícias chegarem somente pelo rádio, pela televi-são ou pelo jornal impresso. Nas escolas, os textos escritos

    eram reproduzidos pelas máquinas de datilografar, pelosmimeógrafos ou mesmo por retroprojetores. Outrosconteúdos eram veiculados pelas tas cassetes de

    áudio e vídeo. Você se lembra disso?

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    Hoje, com as tecnologias digitais, assistimos a uma revolução nacomunicação e a uma transformação nas práticas de escrita e de leitura,além de inovações no uso da linguagem nos meios digitais. Em face des-sas mudanças, presenciamos novas formas de se relacionar com a infor-

    mação e com o conhecimento, o que acaba apontando para novas formasde ensinar e aprender. Assim, é importante lembrar como as coisas eramantes e como elas se apresentam hoje, aprendendo com a história e com osdesaos.

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    Apropriação da Tecnologia pela Educação – Capítulo 1

       E   A   D  -   1   4  –   I  n   f  o  r  m   á   t   i  c  a   A  p   l   i  c  a

       d  a   à   E   d  u  c  a  ç   ã  o

       P  r  o   i   b   i   d  a  a  r  e  p  r  o   d  u  ç   ã  o  –   ©    U

      n   i   S   E   B

    O termo Tecno-logias da Informação e da

    Comunicação (TIC) é uma alusãoao fato de as tecnologias de comunica-

    ção terem se aliado ao desenvolvimentoda informática, ou seja, refere-se à “junçãodas funcionalidades das áreas de Informáticae Telecomunicações” (MEDEIROS & SAUVÉ,

    2003, p. 4).

    1.1 Contextualização e crítica da tecnologia na educação 

    Antes de tratar, especicamente, da apropriação da tecnologia pela

    educação, é preciso entender o contexto e alguns conceitos relacionadoscom a tecnologia em nosso tempo, em nosso mundo.

    Sabe-se que as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC)revolucionaram nosso tempo, acelerando a globalização, impactando aeconomia e a sociedade, recongurando as relações sociais, democrati-zando o acesso à informação e alterando as formas de se lidar com o sabere com os conteúdos escolares.

    A inuência das TIC ou das novas tecnologias em quase tudo quefazemos tem sido tão grande e decisiva que muitos pensadores têm desen-volvido análises teóricas procurando entender esse momento, que muitasvezes é denominado como a “Idade Mídia” oua “Era Digital”, já que há uma centralida-de da tecnologia e das mídias digitaisnos modos de tratar e disponibilizara informação.

    Há outros estudiosos que, emface da centralidade da informaçãoe do conhecimento na atualidade,denominam a realidade ou o mun-do em que vivemos como “socieda-de da informação” ou “sociedade doconhecimento”. Os que usam a expres-

    são “sociedade da informação” estão desta-cando a centralidade da informação na sociedade,além do seu acesso universal e o seu tratamento digital. Na expressão“sociedade do conhecimento”, sobressai a importância do conhecimentocientíco-tecnológico na economia e na sociedade.

    Essa centralidade da informação e do conhecimento é facilmentevericada quando se observa como a economia funciona, as instituições eempresas se estruturam, as mídias se constituem e a sociedade se organiza

    nos dias atuais. Mas é preciso saber que informação e conhecimento nãosão exatamente a mesma coisa. O conhecimento comporta algum tipo deinformação, o conhecimento pode ser construído por meio da interpreta-ção e da reelaboração da informação, mas o conhecimento não se reduz

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    Informática Aplicada à Educação

       P  r  o   i   b   i   d  a  a  r  e  p  r  o   d  u  ç   ã  o  –   ©    U  n   i   S   E   B

    A informação seconverte em conhecimento

    quando ligada a outras informa-ções, num processo de entendimento e

    avaliação a partir de determinado contexto.Por isso, a informação precisa ser processa-

    da, interpretada, reelaborada, contextualizada,criticada e incorporada à experiência do

    professor e do estudante para gerar conheci-mento.

    à informação. Por isso, é preciso estar atento para não se “reduzir o co-nhecimento ao acesso à informação e tornar asociedade do conhecimento em sociedadeda informação” (ROAUNET, 2002).

    É preciso, também, deixar bem claro que não se propõe comisso uma negação da informação, pois se sabe que a informação eo seu uxo permitem as decisões políticas, o movimento da econo-mia, a difusão do conhecimento

    etc. Como já foi dito, o problema éconfundir informação e conhecimentode tal modo que as pessoas sejam apenasusuárias em vez de cidadãs, acessem apenasinformação, mas não participem ativamente da produção e da crítica doconhecimento.

     Na verdade, o acesso mais universal e, também, mais veloz à in-formação deve ter um caráter democrático e servir à produção do conhe-

    cimento, contribuindo para que todos os cidadãos estejam incluídos nomundo digital e na sociedade. Caso contrário, teremos barreiras para que ainclusão digital aconteça de forma plena.

    1.1.1 Inclusão digital e ambiguidade da tecnologia O conceito de inclusão digital e o seu contrário, a exclusão digital,

    apontam para o fato de que a desigualdade econômica e os processos de

    exclusão social ganham nova conguração numa sociedade que é depen-dente da tecnologia, da informação e do conhecimento. A exclusão social,hoje, gera exclusão digital. Na era da informação e do conhecimento,torna-se imperiosa a necessidade de estar na rede, de fazer parte do mun-do de relações e transações nos meios digitais e virtuais. O direito à infor-mação não se diferencia dos direitos sociais.

    Assim, são necessários o acesso universal à informação e a demo-cratização dos recursos tecnológicos. Mas o acesso digital no Brasil não

    se constitui no maior problema, pois o termo exclusão digital, referente àfalta de acesso às vantagens e aos benefícios trazidos pelas novas tecnolo-gias, se dá por motivos sociais, econômicos, políticos ou culturais. Dessa

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    Apropriação da Tecnologia pela Educação – Capítulo 1

       E   A   D  -   1   4  –   I  n   f  o  r  m   á   t   i  c  a   A  p   l   i  c  a

       d  a   à   E   d  u  c  a  ç   ã  o

       P  r  o   i   b   i   d  a  a  r  e  p  r  o   d  u  ç   ã  o  –   ©    U

      n   i   S   E   B

    forma, além de acesso à informação, à internet  ou ao computador, é preci-so mudar as condições sociais e econômicas da população.

    Para muitos estudiosos, a tecnologia seria exatamente uma formade mudar a realidade da população, da sociedade e até da própria educa-

    ção. Com a tecnologia e o acesso universal à informação, seriam dadas ascondições para melhoria dos índices sociais e econômicos. No entanto,há outros estudiosos que veem na tecnologiaum poderoso instrumento de opressão, decontrole e de padronização da sociedade.

    Dessa forma, se alguns alertam para os riscos da exclusão digital, da

    sujeição a interesses mercadológicos,da fragmentação do conhecimento e dasubjetividade no contexto digital; outrosapontam para perspectivas relacionadascom democracia virtual, universalizaçãodo saber, novas formas de relações sociais e decomunidades alternativas de formação e possibilida-des educacionais inéditas (SALDANHA, 2008).

    Diante disso, manifesta-se a ambiguidade da tecnologia, ou seja, ofato de a tecnologia apresentar tanto um lado sombrio quanto uma faceiluminada, revelando não apenas possibilidades de construção, formação,democratização e liberdade, mas também de opressão, de mercantilizaçãoe de limitação da subjetividade.

    1.1.2 A tecnologia na educação 

    Em relação à aplicação ou à introdução da tecnologia na educação,também é possível encontrar posições muito distintas, inclusive posturasque se limitam apenas ao otimismo ingênuo ou ao pessimismo cego diantedas possibilidades dos recursos tecnológicos na educação.

    Há muitos que estranham o uso das novas tecnologias na sala deaula ou na mediação pedagógica, alegando que a dimensão pessoal ou aimportância do conteúdo cam comprometidas diante da presença de tan-ta inovação tecnológica. Mas é bom lembrar que a presença da tecnologia

    na educação não é algo recente ou inédito. Na verdade, ao se lembrar de salas de aula antes das TIC, você pode

    se dar conta de que o giz, o quadro-negro, a caneta, o videocassete, o gra-vador, o mimeógrafo, o livro impresso e outros objetos presentes no cená-

     Conexão:

    O educador e pesquisadorPedro Demo oferece um panora-

    ma interessante dos posicionamentosteóricos diante da tecnologia num

    artigo intitulado “Tecnofilia & Tecnofobia”,

    mostrando que a simples aceitação oua pura negação da tecnologia são

    posturas acríticas:

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       E   A   D  -   1   4  –   I  n   f  o  r  m   á   t   i  c  a   A  p   l   i  c  a

       d  a   à   E   d  u  c  a  ç   ã  o

       P  r  o   i   b   i   d  a  a  r  e  p  r  o   d  u  ç   ã  o  –   ©    U

      n   i   S   E   B

    tória pode ajudar na compreensão das mudanças que presenciamos hoje.Vale a pena, então, considerar as novas tecnologias e suas linguagens nomundo atual a partir de uma retrospectiva, de um olhar que nos leve a uma breve retomada da evolução das formas de comunicação ao longo da his-

    tória. Esse é um item que será tratado em seguida.

    1.2 Educação, tecnologia e suas diferentes linguagens

    Quando se estuda a história da civilização humana, percebe-se quehá muito tempo a oralidade e a escrita (linguagem verbal) são meios utili-zados nas interações humanas, ao lado de diversas linguagens não verbais.

    A linguagem pode ser entendida como forma de expressão, veículo oumeio de comunicação e como experiência de interação. Nesse sentido, alinguagem é fundamental na relação com o conhecimento, ou seja, na me-diação que se faz para conhecer, ensinar e aprender.

    É possível, inclusive, sintetizar a história da humanidade, na pers- pectiva dessa relação com o conhecimento, em três fases principais: “ada oralidade, a das sociedades da escrita, e o momento contemporâneo: acibercultura” (RAMAL, 2003).

    1.2.1 Oralidade, escrita e cibercultura  Na fase da  oralidade, sobressaem as culturas orais. Na tradição

    oral, a narrativa era a forma básica para transmitir conhecimento. Os rela-tos ou as narrativas orais contribuíam para a construção da identidade dascomunidades, da visão de mundo e das formas de se relacionar com o sa- ber. Faziam parte dessa tradição oral os mitos e as lendas, que continham

    um modo imaginativo e fantástico de compreender a realidade e os seusfenômenos, além de evidenciar uma concepção cíclica do tempo e contri- buir para a preservação do saber subjetivo, da memória e dos valores dasculturas antigas.

     Nas sociedades da escrita, manifestam-se novas formas de comu-nicação por meio da invenção da própria escrita e do alfabeto, atendendoàs demandas de sociedades mais complexas e a necessidades especícas,como as de registrar e de armazenar dados e informações relacionados

    com a agricultura, o comércio, as decisões judiciais etc. No contexto da escrita, a tradição oral e o tempo, concebido de

    forma circular, cedem espaço a documentos e textos que registram e guar-dam dados, fatos, eventos, ideias e outros elementos. Os acontecimentos

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    e o próprio tempo são encadeados num antes e depois, ou seja, surge ahistória linear, assim como a própria página ou o texto escrito. O narradorou aquele que preserva a tradição oral não são mais os que detêm o saber, pois as histórias, as informações e o conhecimento são disponibilizados

    nos textos. Os próprios textos podem, inclusive, sobreviver no tempo e noespaço para além do autor que os produziu (RAMAL, 2003).

    Assim, nas sociedades da escrita, a relação com o conhecimento écaracterizada pela linearidade, pela fragmentação e pela diversidade dossaberes, que muitas vezes são organizados em disciplinas ou visões par-ciais da realidade. Além disso, a escrita e a leitura constituem-se na forma privilegiada de produzir, acessar e transmitir o conhecimento (RAMAL,

    2003).Apesar de a cultura da escrita superar muitos aspectos e dimensõesda cultura da oralidade, não se deve, apressadamente, concluir que a es-crita tenha eliminado a oralidade. Escrita e oralidade conviveram, e aindaconvivem, em muitas sociedades, ainda que, historicamente, o surgimentoe o estabelecimento da escrita tenham sido fatores predominantes, a pontode ser possível falar em sociedade da escrita como uma fase que vai alémda tradição oral.

    A cultura digital ou a cibercultura corresponde à terceira fase dahistória da relação com o conhecimento. Sem eliminar a oralidade ou aescrita, a fase da cibercultura aponta para um tratamento digital da lin-guagem verbal e das linguagens não verbais,evidenciando uma mudança na concep-ção de tempo, de espaço e de texto(RAMAL, 2003).

     Na cibercultura, as pessoasestão conectadas, os conteúdosestão on-line  e disponíveis todoo tempo e em todo lugar. Aliás, otempo na cibercultura é marcado pela simultaneidade. O espaço, por sua vez, é redimensionado como encurtamento das distâncias, pois os

    lugares estão cada vez mais interligados pelas tecnologias. Por outro lado, os espaços fí-sicos podem ser expandidos virtualmente, como a sala de aula que se vir-tualiza e se estende para os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA).

     A cibercultura

    corresponde à cultura dociberespaço, ou seja, ela tem a ver

    com as práticas de leitura e de escrita,

    os comportamentos, os valores, as novasformas de se relacionar, as transações

    comerciais e outras práticas que acontecem nomundo digital, no ciberespaço.

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    Apropriação da Tecnologia pela Educação – Capítulo 1

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       d  a   à   E   d  u  c  a  ç   ã  o

       P  r  o   i   b   i   d  a  a  r  e  p  r  o   d  u  ç   ã  o  –   ©    U

      n   i   S   E   B

     Nesta era digital ou da cibercultura, a escrita tem uma nova con-guração, marcada pela não linearidade e pelo hibridismo de diversas lin-guagens, já que o texto digital pode conter tanto palavras escritas quantoimagens, áudio, vídeo, animações etc. Na verdade, tem-se o hipertexto, ou

    seja, um conjunto de textos não lineares, passíveis de ser modicados einterligados por nós e links. Assim, a fase da cibercultura é o coroamentodo desenvolvimento de várias formas de comunicação na história da hu-manidade.

    1.2.2 Escrita e tecnologia: o hipertexto O hipertexto nos meios digitais possibilita que o texto assuma “for-

    mas que, não sendo xas, oportunizariam novas velocidades e estratégiasno tratamento de seu material”, tornando suas fronteiras não tão visíveis edando ao leitor a oportunidade “de embaralhar, entrecruzar e reunir textosno meio digital” (SALDANHA, 2006a; CHARTIER, 1998).

    Tudo isso evidencia que, no ciberespaço ou nos meios digitais,acontece uma convergência midiática, uma interligação e articulaçãoentre diversas mídias que promovem “uma nova imaginação inventiva,outras formas de se ‘escutar’ um texto e procedimentos de leitura que

     permitiriam ir além da linearidade, da sequencialidade e das limitaçõesespaço-temporal do texto impresso” (SALDANHA, 2006b).

    Com o hipertexto, percebemos que o conhecimento ou os conteúdosnão estão mais localizados no texto de um livro ou no conjunto de textos deuma biblioteca escolar. Com as mídias digitais, o hipertexto possibilita queo conhecimento e os conteúdos estejam em vários lugares e, até mesmo,cheguem a nós. Não é mais o aluno que somente vai ao livro ou à bibliote-

    ca. Agora, os livros e uma innidade de textos chegam até o aluno por meioda Internet. Com um computador, um notebook , um tablet  ou um smartpho-ne, é possível ler um texto em qualquer lugar, a qualquer momento.

    O hipertexto também nos mostra que as práticas de leitura mudam:

    Uma marca dessa leitura é não se limitar ao texto pontual que se co-

    meça a ler inicialmente. O hipertexto e o ciberespaço colocam para

    o leitor, [numa] perspectiva mais promissora, a possibilidade de se

    complementar ou enriquecer a leitura de um determinado texto comoutros textos disponíveis na rede, criando assim um mover-se entre

    diversos textos. Além disso, ao navegar por outros textos, outras

    leituras e escritas interagem e participam da leitura que inicialmente

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    Informática Aplicada à Educação

       P  r  o   i   b   i   d  a  a  r  e  p  r  o   d  u  ç   ã  o  –   ©    U  n   i   S   E   B

    começou com um texto pontual. Tem-se uma pluralidade de textos,

    de leituras e de leitores nascida da leitura individual que teve como

     porta de entrada um determinado texto. (SALDANHA, 2006b)

    Desse modo, no hipertexto digital, o leitor acaba se tornando umnavegador. Ele também tem a possibilidade de navegar ou ler de modocoletivo, na companhia de outros leitores virtuais, construindo possibili-dades e práticas de leitura por meio da colaboração de outros leitores que,mesmo distantes sicamente, se tornam presentes no trabalho com o texto por meio das tecnologias ou mídias digitais.

    A leitura, assim, não se limita às palavras ou aos textos impressos,

     pois ela implica a “multiplicidade e diversidade de vozes, próprias dohipertexto”, possibilitando uma interação com a língua, a partir da leiturae percepção de signos linguísticos e, também, de outros signos, como oimagético, e interação com outros leitores (PINHEIRO, 2005 apud VA-LADARES, 2012, p. 74).

    Usando  podcasts, vídeos,  games, animações e as diversas funcio-nalidades de aplicativos desenvolvidos para aprendizagem de conteúdose atitudes, o aluno teria nos recursos didáticos digitais atrelados ao hiper-

    texto uma nova motivação para estudar mais intensamente e se dedicar por mais tempo às atividades de leitura e de produção textual, entre outras.

    Desse modo, além da mudança na leitura, o hipertexto traz inova-ções nas práticas de escrita. Uma delas está relacionada com a possibili-dade de construção coletiva de textos num ambiente virtual. Pessoas quevivem em lugares diferentes podem interagir na escrita ou reescrita deum texto graças à tecnologia presente no hipertexto. Também é possível

    modicar, atualizar ou anotar textos já elaborados, por exemplo, com fer -ramentas wiki. Se pensarmos nas enciclopédias colaborativas e virtuais,como a wikipedia, encontramos um exemplo de mudança nas práticas deescrita.

    Essas transformações por que passam a leitura e a escrita no hiper-texto e nas mídias digitais nos dão uma pequena dimensão das possibili-dades e dos desaos educacionais diante das novas tecnologias.

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    Apropriação da Tecnologia pela Educação – Capítulo 1

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       d  a   à   E   d  u  c  a  ç   ã  o

       P  r  o   i   b   i   d  a  a  r  e  p  r  o   d  u  ç   ã  o  –   ©    U

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    1.3 A escola diante das novas tecnologias e das mídias digitais

    Como temos visto, ensinar e aprender no contexto das novas tecno-logias ou das mídias digitais não é mais a mesma coisa, comparando-se

    com tempos passados ou com a escola tradicional.A inovação tecnológica e os seu produtos trazem à escola a possibi-

    lidade de atualização a partir do uso de recursos tecnológicos que podemfacilitar ou incrementar vários processos e atividades.

    Ferramentas digitais e recursos didáticos inovadores são muitasvezes apresentados como “salvadores da pátria” ou como segredo para osucesso na era do conhecimento e da informação.

    É preciso reconhecer, porém, que a tecnologia por si mesma nãomuda a educação e, além disso, a questão vai além de usar ou não usara tecnologia. Na verdade, as novas tecnologias estão aí, fazem parte donosso mundo, não é possível desprezá-las. Entretanto, devemos ir alémdo uso da tecnologia e avançar para um processo de apropriação da tec-nologia. Isso implica tornar a tecnologia não apenas um recurso ou umaferramenta a ser utilizada, mas transformá-la em parte integrante da nossavida, do nosso fazer, do nosso pensar.

    A apropriação da tecnologia por parte da escola, dos educadores edos educandos implica um processo crítico e criativo no qual a inovaçãotecnológica é reelaborada à luz dos ns ou objetivos educacionais. Nessesentido, as tecnologias devem servir à educação, à escola, ao processoensino-aprendizagem.

    Entretanto, a escola também precisa mudar e rever alguns de seusconceitos e algumas de suas práticas:

    Ao não alterar a estrutura da escola e do ensino para poder contem-

     plar as especicidades de uso dessa nova tecnologia, a escola com-

     promete seu ensino e qualica o meio digital como um recurso caro,

    sosticado e que, mais uma vez, não funciona. A repetição vista

    dessa situação em muitos espaços educacionais revela o despreparo

    generalizado com que essas novas tecnologias estão sendo encami-

    nhadas à escola. (KENSKI, 2004, p. 73).

     Apropriar-se da tecnologia é, também, torná-la não mais algo estra-

    nho e desconfortável em nossas práticas pedagógicas. É preciso conheceros recursos tecnológicos, pensar sobre seus usos e suas aplicações:

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    Informática Aplicada à Educação

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    Para que a escola realize um ensino de qualidade é necessário muito

    mais do que possuir avançados equipamentos disponíveis. É ne-

    cessário, sobretudo, que os professores se sintam confortáveis para

    utilizar esses novos auxiliares didáticos. Estar confortável signica

    conhecê-los, dominar os principais procedimentos técnicos parasua utilização, avaliá-los criticamente e criar novas possibilidades

     pedagógicas, partindo da integração desses meios com o processo

    de ensino. (KENSKI, 2004, p. 77).

    Mesmo no processo de apropriação das tecnologias por parte daescola, há riscos e desaos que precisam ser considerados. Muitas ex-

     periências com as novas tecnologias resultam em fracassos ou em falhascomprometedoras.Entre as falhas no uso ou na apropriação da tecnologia no ambiente

    escolar, pode-se mencionar: a) pressupor que a tecnologias e as ferramen-tas digitais são uma categoria à parte que por si mesma produziria gran-des mudanças; b) oferecer as ferramentas e os recursos aos alunos, semque antes sejam levados aos professores; c) não oferecer orientação aos professores, que acabam não sendo envolvidos ou consultados, cando

    de fora das decisões sobre a criação e utilização do material elaborado ouutilizado a partir dos recursos tecnológicos; d) precário investimento nacapacitação e remuneração de professores; e) acreditar que os avanços eresultados signicativos na aprendizagem são imediatos e não processuais(CRUZ, 2001).

      Em contrapartida, há chances de a apropriação da tecnologia por parte da escola obter êxito quando são satisfeitas condições como: a)

    despertar um sentimento de posse, em relação às ferramentas, naquelesque serão afetados por esses recursos tecnológicos e que deles farão uso,favorecendo uma apropriação crítica e criativa da tecnologia; b) promoverinteração, a partir dos recursos interpessoais, e interatividade, a partir dosrecursos tecnológicos, contribuindo para a relação integrada entre recur-sos materiais e humanos; c) desenvolver estilos de liderança, na gestão ena ação docente, que permitam o envolvimento dos alunos e a orientaçãodeles no uso dos recursos tecnológicos na aprendizagem e na interação

    social (CRUZ, 2001).Além desses aspectos, também devemos lembrar a importância de

     professores e alunos estarem atentos a novas funções que desempenhamnesse cenário de apropriação das novas tecnologias. A tecnologia não

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    Apropriação da Tecnologia pela Educação – Capítulo 1

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    elimina a gura do professor nem anula a afetividade e a participação dosalunos nos meios digitais. Professores e alunos assumem novos papéis edesenvolvem práticas pedagógicas que são reconguradas. O ensino nãomais se limita à transmissão de informação ou conhecimento, a aprendi-

    zagem torna-se colaborativa, o aluno tem como exigência mais autonomiae iniciativa, o professor assume a função de orientador e motivador narelação com o conhecimento, a interatividade se faz indispensável diantedas ferramentas digitais e os processos educacionais não se reduzem aoambiente escolar.

    Tudo isso aponta para uma verdadeira mudança de paradigmas,assunto que não desenvolveremos agora, pois vamos retornar a esse tema

    num dos itens do capítulo 3, depois de tratar de alguns recursos da infor-mática no próximo capítulo.

    Reflexão 

    Se a oralidade, a escrita e a cibercultura podem ser tomadas comofases da história da relação com o conhecimento, como vimos nesse ca- pítulo, é preciso pensar de que modo a escola lida com a realidade e os

    desaos do momento atual, em que predominam a cibercultura e diversas práticas e interações nos meios digitais.

    Se por um lado as novas tecnologias não garantem por si mesmasuma revolução na educação, necessitando da intervenção criativa e críti-ca de educadores e educandos, por outro lado, a educação não pode caralheia à inovação tecnológica e às possibilidades que ela traz ao ensino-aprendizagem.

    É possível que muitas escolas ainda estejam preparando seus alunos para um mundo em que somente prevalecem a escrita e a oralidade, limi-tado a tecnologias antigas e talvez superadas, um mundo que parece nãomais existir. Sobre essa questão, considere o que é dito na citação a seguir:

    A escola que se formou nas sociedades da escrita [...] é absolutamen-

    te linear, organizando os conhecimentos como se fossem degraus

    a serem superados: primeiro isto, e só depois aquilo. Fragmenta os

    saberes numa estranha prisão (à qual, justamente, deu-se o nome degrade curricular) que divide a realidade em disciplinas e fragmenta

    a abordagem disciplinar em minutos (de 8h as 8h50, Matemática;

    de 8h50 as 9h40, História; de 9h40 as 10h30, Ciências... e assim por

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    Informática Aplicada à Educação

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    diante). A mesma realidade – o mundo, a vida, a sociedade – é vista

     por prismas diferentes, apresentada por professores diversos que ra-

    ramente têm tempo para se reunir e trocar ideias. Cada um apresenta

    seu saber como se aquele fosse o modo privilegiado de entender

    uma informação e nada tivesse a dialogar com os outros. Cada um éavaliado separadamente. Ao aluno cabe fazer a síntese de tudo, des-

    cobrir as relações jamais explicadas... E, por ser assim, a escola acaba

    ensinando que o próprio mundo é dessa forma, que o conhecimento

    e a ciência devem ser assim: fragmentados, isolados, monológicos,

     buscando verdades únicas, absolutas e denitivas sobre uma realida-

    de pouco conhecida.

    Essa escola prepara para um mundo do trabalho que já não existe mais:no qual os saberes aprendidos no início da formação valiam para a vida

    inteira, no qual as pessoas não precisavam trabalhar cooperativamente

    nem desenvolver novas competências. (RAMAL, 2003).

     Atividades01. As pessoas que se formam nas sociedades da escrita [...] pode-se dizerque são pessoas que entendem o mundo de um modo mais linear, que ten-

    dem a fragmentar os saberes em visões parciais da realidade (por exemplo,em disciplinas ou matérias), que buscam textos que possam valer por simesmos, sendo “verdades” sobre o real, que valham para qualquer contex-to. A escola que se formou nas sociedades da escrita [...] é absolutamentelinear, organizando os conhecimentos como se fossem degraus a seremsuperados: primeiro isto, e só depois aquilo. Fragmenta os saberes numaestranha prisão (à qual, justamente, deu-se o nome de grade curricular) que

    divide a realidade em disciplinas e fragmenta a abordagem disciplinar emminutos (de 8h as 8h50, Matemática; de 8h50 as 9h40, História; de 9h40as 10h30, Ciências... e assim por diante). (RAMAL, Andrea. A hipertex-tualidade como ambiente de construção de novas identidades docentes”,Educação & Tecnologia: trabalhando caminhos, p. 252, s/d).

    Conforme o texto acima, deve-se concluir que a escola da sociedadeda escrita:

    a) desfaz a visão de que o conhecimento e a ciência devem ser frag-mentados, isolados, monológicos, buscando verdades únicas, absolutas edenitivas sobre uma realidade pouco conhecida.b) é adequada às demandas do mundo digital e do hipertexto eletrônico.

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    Apropriação da Tecnologia pela Educação – Capítulo 1

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    c)  prepara para um mundo do trabalho que já não existe mais: no qualos saberes aprendidos no início da formação valiam para a vida inteira, noqual as pessoas não precisavam trabalhar cooperativamente nem desenvol-ver novas competências, e no qual o conhecimento é estável e imutável.

    d) leva os alunos a um saber plural e em constante mudança, apresen-tando o conhecimento sem escalas ou degraus de privilégio e contribuindo para o diálogo interdisciplinar entre saberes e alunos que constantementese atualizam.e) forma pessoas que entendem o mundo de um modo mais complexo enão linear, promovendo o diálogo entre os saberes, em visões integrais darealidade.

    02. As novas práticas de leitura e de escrita no hipertexto eletrônico, asmudanças de comportamento nas redes sociais, as novas formas de se re-lacionar nos ambientes virtuais, as transações comerciais eletrônicas e aeconomia no mundo digital são algumas das manifestações que ocorremno ciberespaço e podem ser associadas, corretamente, com:a) a inclusão digital, pois fazem parte da realidade de todos os cidadãose se constituem em experiências vivenciadas integralmente por todas as

     pessoas no mundo.b) a cibercultura, pois fazem parte dos aspectos culturais das novas tec-nologias e das mídias digitais.c) a sociedade do espetáculo, porque são práticas relacionadas apenascom a exibição e o entretenimento.d) as ferramentas e comunicações convencionais, já que são práticas tra-dicionais.

    e) a robotização, uma vez que são práticas nas quais a dimensão humanae afetiva, necessariamente, é suprimida.

    03. (Adaptado do ENADE) Antes de compreender o que signicam asinovações tecnológicas, temos de reetir sobre o que são velhas e novastecnologias. O atributo do velho ou do novo não está no produto, no arte-fato em si mesmo, ou na cronologia das invenções, mas depende da sig-nicação do humano, do uso que fazemos dele. (Juliane Corrêa. Novas

    tecnologias da informação e da comunicação; novas estratégias de ensino/aprendizagem. In: Carla Viana Coscarelli (Org.). Novas tecnologias, no-vos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2003, p.44 (com adaptações).

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    Relacionando as ideias do fragmento de texto anterior à formação eà ação do professor em sala de aula, conclui-se que:a) a chegada das inovações tecnológicas à escola torna obsoletos e ultra- passados os saberes acumulados pelo professor.

    b) a inclusão digital é assegurada quando simplesmente as escolas sãoequipadas com computadores e acesso à internet .c) as inovações tecnológicas no processo ensino-aprendizagem e oscomputadores na sala de aula não garantem por si mesmos inovações pe-dagógicas.d) os novos modos de ler e escrever no computador ou no hipertexto sãoa garantia da solução dos problemas de aprendizado no espaço escolar.

    e) todo acervo impresso das bibliotecas escolares deve ser substituído por acervos digitais, de maior circulação e funcionalidade, pois o livroimpresso já está ultrapassado e a escrita não subsiste na era digital.

    04. (ENADE 2011) Exclusão digital é um conceito que diz respeito às ex-tensas camadas sociais que caram à margem do fenômeno da sociedadeda informação e da extensão das redes digitais. O problema da exclusãodigital se apresenta como um dos maiores desaos dos dias de hoje, com

    implicações diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da socie-dade contemporânea. Nessa nova sociedade, o conhecimento é essencial para aumentar a produtividade e a competição global. É fundamental paraa invenção, para a inovação e para a geração de riqueza. As tecnologias deinformação e comunicação (TIC) proveem uma fundação para a constru-ção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nessecontexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso

    às vantagens e aos benefícios trazidos por essas novas tecnologias, pormotivos sociais, econômicos, políticos ou culturais.

    Considerando as ideias do texto acima, avalie as armações a seguir:

    I. Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de políticas públicas escolherem o público-alvo de possíveis ações de inclusãodigital.

    II. O uso das TIC pode cumprir um papel social, ao prover informaçõesàqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto, per-mitir maiores graus de mobilidade social e econômica.

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    III. O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez queesses estão focados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relaçãoentre o indivíduo e o conhecimento.IV. O maior problema de acesso digital no Brasil está na decitária tecno-

    logia existente em território nacional, muito aquém da disponível na maior parte dos países do primeiro mundo.

    É correto apenas o que se arma em:

    a) I e II.b) II e IV.

    c) III e IV.d) I, II e III.

    e) I, III e IV.

    05. A partir de sua experiência passada como estudante na educação bási-ca e diante das transformações que hoje as novas tecnologias possibilitamna sociedade e na escola, procure imaginar e avaliar os desaos que vocêdeve enfrentar como educador numa instituição educacional. Elabore um pequeno texto no qual suas impressões serão registradas.

     Leituras recomendadasAlém das leituras e consultas que você pode fazer a partir das re-

    ferências bibliográcas deste capítulo, procure ler o artigo “Letramen-to digital e ensino”, de Antônio Carlos dos Santos Xavier, no qual sãoapresentados vários aspectos da relação entre linguagem e tecnologia noensino-aprendizagem. O texto está disponível em:

    Assista, também, ao vídeo “As novas tecnologias em sala deaula”, produzido pela TV Escola e pela UNIVESP, que traz depoimen-tos e participações de gestores e professores tratando da introdução dasnovas tecnologias na educação, abordando as implicações das TIC nas práticas pedagógicas. Link para o vídeo: .

    Referências

    BERTELLI, L. G. Formação de especialistas para o mercado globali-zado. CIEE. Disponível em: . Acesso em: 10 jun. 2014.

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    Informática Aplicada à Educação

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    CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. SãoPaulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.

    CRUZ, Márcia. Educação a distância por videoconferência: como fa-cilitar a inovação tecnológica e preparar os professores? INTERCOM 

     – XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação, Campo Grande, set.2001.

    KENSKI, Vani M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 2.ed. Campinas: Papirus, 2004.

    MEDEIROS, E. M. ; SAUVÉ, J. P. Avaliação do impacto de tecnolo-gias da informação emergentes nas empresas. Rio de Janeiro: Qua-litymark, 2003.

    ROUANET, S. P. Fato, ideologia, utopia. Folha de S. Paulo, São Pau-lo, 24 mar. 2002. Mais!, p. 14-15.

    RAMAL, Andrea C. A Hipertextualidade como Ambiente de Cons-trução de Novas Identidades Docentes. in: ALVES, Lynn; NOVA,Cristiane. Educação e tecnologia: trilhando caminhos. Salvador: Edi-tora da UNEB, 2003.

    SALDANHA, Luís C. D. Literatura e semiformação no ciberespaço.Texto Digital, UFSC, v. 2, 2006a. Disponível em: . Acesso em: 10 jun. 2014.

     ______. A informação como semiformação nas práticas de leiturano ciberespaço. Tempo da Ciência, UNIOESTE, v. 13, p. 129-143,2006b.

     ______. Subjetividade no ciberespaço ou a aprendizagem nos labi-

    rintos do hipertexto. Revista @mbienteeducação, v. 1, n 1, jan./jul.2008. Disponível em: . Acesso em: 28 maio. 2014.

    VALADARES, Flávio B. Ensino de língua portuguesa, hipertexto euso de novas tecnologias. Sinergia, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 71-76, jan./abr. 2012.

    No próximo capítulo Depois de acompanhar essa introdução ao tema da apropriação das

    novas tecnologias no campo educacional, você terá, no próximo capítulo,a apresentação de alguns elementos e recursos da informática, com uma breve explicação sobre aplicação deles na educação.

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     Como Funciona o

    Computador 

     Neste segundo capítulo, você estudará al-guns aspectos da informática, mais especica-mente aqueles relacionados com os programas ou

     softwares que permitem a realização de diversas tare-fas ou procedimentos por parte do computador e do seu

    usuário. Na verdade, o software é que dá vida ao hardware inanimado, pois não há como usar um computador sem um

     software! Assim, serão apresentadas algumas noções e exem-

     plos sobre os dois tipos de softwares que possibilitam a utilizaçãodo computador: o software do computador ou software de sistema,

    que inclui o sistema operacional; e o software aplicativo, que incluiferramentas e programas utilizados pelo usuário nal do computador.

    Objetivos da sua aprendizagem• Atualizar conhecimentos sobre o uso do computador;

    • Compreender o funcionamento, alguns recursos e algumas interfacesdo computador;• Identicar as possibilidades dos softwares aplicativos na área educa-

    cional.

    Você se lembra?Quantas vezes você já realizou uma tarefa ou atividade que sem o usodo computador seria muito difícil de ser levada a cabo? Há tantos pro-

    cedimentos e trabalhos que realizamos a partir do uso do computadorque, muitas vezes, somente nos damos conta de como seria nossa

    vida sem esse tipo de recurso em situações nas quais ele nos falta.E para que o computador seja, realmente, um recurso sempre

     presente e ecaz é importante, primeiramente, o perfeito de-sempenho da parte física do computador – o seu hardware,

    que inclui artefatos eletrônicos, peças e equipamentos

     para o computador funcionar. Também é fundamentalo bom funcionamento do  software, ou seja, a partelógica do computador, que inclui um conjunto de

     programas ou  softwares  que dão instruções ao

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    computador e são responsáveis pela realização de diversas tarefas. Naeducação, entretanto, não basta que o computador ou os programas sejamtecnicamente perfeitos, é preciso, ainda, um uso adequado dos recursos dainformática e dos diferentes aplicativos ou softwares no ambiente escolar.

    Por isso, é bom lembrar os recursos que o computador tem a nos oferecere aprender um pouco mais sobre sua aplicação na área educacional.

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    Como Funciona o Computador – Capítulo 2

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      n   i   S   E   B

    2.1 Software do computador Como falamos antes, para usar os recursos de hardware você preci-

    sará de software. Sem o software, seu hardware apenas cará inerte. Pormeio do software, o hardware recebe instruções detalhadas que dizem ao

    computador o que deve ser feito. Basicamente, nós temos dois tipos de software. Antes, na época do ENIAC, todo o  software era escrito desde ocomeço, e o próprio software precisava saber manipular tudo o que fossenecessário: tanto a informação quanto os próprios componentes do com- putador. Os dois tipos de software hoje existentes são o software de siste-ma e o software aplicativo.

    Hardware

    Software de sistemas

    Software aplicativo

    Software de Sistemas

    Sistemas operacionais

    Tradutores de linguagem

    Programas utilitários

    Software Aplicativo

    Linguagens de programação

    Linguagens de quarta geraçãoPacotes de software e ferramentas de produtividade para PCs

    A D A P T A D  O 

    D E  (  L A  U D  O N E L A  U D  O N  ,2  0  0 7  )  

    Principais tipos de software.

    O software de sistema inclui os sistemas operacionais, os tradutoresde linguagem e os programas utilitários. Os softwares aplicativo incluemas linguagens de programação, as linguagens de quarta geração e os paco-tes de software.

    Os  softwares  aplicativos com os quais temos mais contatos sãoestes pacotes de  software. São ferramentas como suítes de aplicati-vos para escritório, como o Ofce, da  Microsoft . Incluem editores detexto, planilhas eletrônicas, editores de apresentações, dentre outros.

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    Como Funciona o Computador – Capítulo 2

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    sistema operacional. Por isso, o SO possui um escalonador de processos.Por meio dele, o SO consegue controlar os programas em execução, ma-nipular informações para esse processo, controlar os arquivos que esse processo está usando, dentre outros.

    O gerenciador de memória atua no sistema operacional para garantirque cada processo tenha seu espaço de trabalho reservado na memóriaRAM (a memória de trabalho). O gerenciador de entrada e saída controlae manipula informações que, por exemplo, entram pelo teclado, digitadas pelo usuário, e devem ser escritas na tela do monitor. Além disso, tambémcontrolam dispositivos de armazenamento, como discos, CDs, pen drives etc. Já o gerenciador do sistema de arquivos garante a manipulação de

    arquivos em dispositivos de armazenamento, cuida para que os arquivosquem organizados e possam ser acessados.Esses componentes do sistema operacional, normalmente, não são

    visíveis ao usuário nal. Digo normalmente porque, em sistemas comcódigo fonte aberto, como o Linux, é possível ao usuário não somente vercomo também alterar os códigos para os componentes do sistema opera-cional.

    Para os usuários nais, a manipulação dos recursos oferecidos é fei-

    ta por meio de uma interface. Essa interface começou em seus primórdios,como a famosa “linha de comando” ou interface modo texto! E hoje evo-luímos para interfaces grácas (tão comuns para as novas gerações que jánasceram com a existência dela), interfaces por comandos de voz etc.

    A seguir temos dois exemplos de interfaces no modo texto: uma no Linux e outra no Windows.

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    Informática Aplicada à Educação

    Já as interfaces grácas são bem comuns entre nós, mas vamos fazerum levantamento de alguns tipos dessas para diferentes sistemas opera-cionais.

    Windows 7 Lançado em meados de 2009, o Windows  7 traz como principais

    modicações a tentativa de manter a melhor compatibilidade possível en-tre diferentes tipos de hardwares e softwares.

    Windows VistaÉ um dos sistemas operacionais Windows da  Microsoft . Tem aper-

    feiçoamento em suas opções de segurança, como o Windows Defender,mecanismos de busca interna, sincronização nativa com dispositivos mó-

    veis com o Mobile Device Center , além de melhor suporte a vídeos e TV.Possui recursos visuais, como transparência, e um sistema para troca de janelas usando o Aero.

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    Windows XP 

    O Windows XP   é uma família de sistemas operacionais produzida pela Microsoft , para uso em computadores pessoais. É um sistema robus-to, com versões para usuários domésticos e corporativos. Possui suporte

     para internet , multimídia, trabalho em grupo, gerenciamento de recursosde rede, segurança e trabalho corporativo.

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    Informática Aplicada à Educação

    Windows Server 2003

    É um sistema operacional de rede desenvolvido como sucessordo Windows 2000 Server . É também conhecido como Windows NT 5.2.Apresenta o  Active Directory  como principal ferramenta para a admi-

    nistração de domínios. É um sistema utilizado estritamente em redes decomputadores.

    Windows CE 

    É o SO da  Microsoft   para dispositivos com pouca capacidade dearmazenamento, como celulares, PDAs,  smartphones  etc. Isso mesmo!Existem sistemas operacionais especícos para celulares,  smartphones,

    PDAs. Eles são escritos para gerenciar recursos mais “escassos”, mas emgeral têm todas as funcionalidades dos sistemas operacionais mais robus-tos.

    Unix 

    Trata-se de um SO para PCs poderosos, estações de trabalho e servi-dores em rede. Possui suporte para multitarefa, processamento multiusu-

    ário e trabalho em rede, além de poder ser instalado em diversas platafor-mas de hardware.

     Linux 

    Trata-se de uma alternativa grátis e conável com relação ao Windo-ws e ao Unix. Pode ser instalado em diversas plataformas de hardware e possui código fonte aberto. Isso signica que pode ser modicado por pro-gramadores e adaptado para necessidades de uma empresa, por exemplo.

    Existem diversos “sabores” ou distribuições  Linux. Cada uma temcaracterísticas distintas, mas, em geral, o núcleo (ou kernel ) do sistema é bem semelhante.

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     Mac OS X 

    É o SO da Apple com uma interface com o usuário muito elegante,recursos fáceis de encontrar e de utilizar. O sistema é bem robusto e temrecursos avançados para vídeos, além do navegador Safari, que é muitorápido.

    A seguir temos um relatório divulgado pelo CybernetNews  quemostra quais os sistemas operacionais mais usados no mundo para PCs.

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    Informática Aplicada à Educação

    May 2008 June 2008 Change

    Windows XP 72,12 % 71,20% -0,92%

    Windows Vista 15,26 % 16,14 % 0,88 %

    Mac - Intel 5,02% 5,25% 0,23 %

    Mac OS 2,81% 2,69% -0,12%

    Windows 2000 2,25% 2,11% -0,14%

    Linux 0,68% 0,80% 0,12 %

    Windows NT 0,68% 0,69% 0,01 %

    Windows 98 0,48% 0,43% -0,05%

    Windows ME 0,27% 0,25% -0,02%

    iPhone 0,16% 0,16% 0,00 %

    Disponivel em .

    2.2.1 Mudança e atualização de sistema operacional Quando se trata de sistemas operacionais, há o risco de se car desa-

    tualizado, já que o ritmo das inovações tecnológicas e dos lançamentos denovos produtos no mercado é muito veloz.

    Assim, convém lembrar que, em 2014, a  Microsoft  realizou a des-continuidade do suporte para o Windows XP , incentivando a mudança para versões mais recentes, como o Windows 7  e o Windows 8.

    Quando um sistema operacional, como o Windows XP, não tem maissuporte signica que ele não pode mais ser atualizado pela ferramentaWindows Update, ou seja, não é possível receber atualizações de manu-tenção, de assistência técnica, de segurança

    e também do Microsoft Security Essen-tials.Se você utiliza um sistema

    operacional para o qual não hámais suporte, corre o risco deficar vulnerável a ataques devírus ou de outras ameaças quechegam pela Internet, além dis-

    so, ao longo do tempo, pode ter problemas de compatibilidade,com aplicativos e programas que

    Conexão:Orientações sobre mudança e

    atualização do Windows podem ser en-contradas no link da Microsoft: ouno site Tcnomundo: .

    Para explorar as funcionalidades de um computador coma versão mais recente do Windows, veja o tutorial da

    própria Microsoft:

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    “não rodam” ou não são executados corretamente no sistema operacionalantigo.

     No caso do Windows XP  ou de outras versões mais antigas, o reco-mendado é a mudança do sistema operacional. Você pode mudar, como já

    foi dito, para uma versão mais recente do Windows. A própria Microsoft ,fabricante do Windows, oferece orientações em seu site na Internet.

    Também há os que preferem experimentar sistemas operacionaisalternativos e de baixo custo, como o Linux, que oferece gratuitamente amaioria das versões de seu sistema operacional.

    Outra possibilidade de mudança de sis-tema operacional de baixo custo é o Chro-

    me OS. Trata-se de um sistema operacio-nal desenvolvido pela Google e baseadoem  Linux. Essa plataforma é baseada naWeb, portanto, é preciso estar conectadoà internet   para que a funcionalidade dosistema e de seu computador não que li-mitada.

    2.2.2 Sistemas operacionais de dispositivos móveis (tablet e smartphone) e de Smart Tv 

    É bom lembrar que os sistemas operacionais não estão restritos aoscomputadores pessoais, pois cada vez mais prolifera o uso de dispositivosmóveis, como tablets e smartphones, que possuem outros sistemas opera-cionais.

    Os smartphones, assim como os tablets, têm sistemas operacionais

    especícos. O sistema operacional  Android , do Google, pode ser encon-trado nos smartphones da Samsung , da Motorola e daLG. Já o iPhone e o iPad , o celular e o tabletda Apple, utilizam o sistema iOs. O Windo-ws  Phone, sistema operacional desenvol-vido pela Microsoft , pode ser encontradoem celulares da Nokia.

    Os modernos aparelhos de televi-

    são, que integram os recursos da Internetà televisão e são denominados Smart Tv,também utilizam sistemas operacionais.Esses aparelhos permitem diferentes formas

    Conexão:

    Veja orientações e com-paração de custos de mudança

    para outro sistema operacionalno link :

    Conexão:

    Veja uma lista dos sistemasoperacionais para dispositivosmóveis, com suas vantagens e

    desvantagens, no link:

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    Informática Aplicada à Educação

    de conectividade e oferecem aplicativos de diversas categorias, como in-formação, jogos, educação, entretenimento etc.

    Os recursos presentes em dispositivos como tablet, smartphone,Smart Tv e no próprio computador existem graças aos  softwares aplicati-

    vos, que devem ser percebidos, na educação, como ferramentas que pos-sibilitam a comunicação e a realização de diversas práticas pedagógicas.Assim, ao apresentar algumas noções sobre  software aplicativo, a seguir,também serão oferecidas perspectivas de sua aplicação na educação.

    2.3 Softwares aplicativos e seus usos na educação Os sistemas ou softwares aplicativos são programas de computador

    que permitem o desempenho de tarefas especícas, geralmente, relaciona-das com processamento de dados.Os editores de texto (como o Word ), os  softwares de apresentação

    (como o PowerPoint ), as planilhas de cálculo (como o Excel ) e os editoresde imagem (como o Paint ) são alguns dos aplicativos mais comuns. Paraquem utiliza o Sistema Operacional  Linux, há outros aplicativos seme-lhantes.

     No Linux Educacional 3.0, por exemplo, alguns dos aplicativos fun-

    cionais são: o GIMP, editor de imagem mais completo e muito próximodo Adobe Photoshop; KolourPaint , editor de imagens que possui menosfunções, mas é mais simples de ser utilizado; Ksnapshot , um programa decaptura de telas do computador, substituindo o botão de  PrintScreen doteclado, o qual não funciona no sistema operacional Linux; Audacity, que permite aos alunos criar músicas, programas de webrádio e podcasts para publicar na internet ;  Avidemux e o Kino, que são editores de vídeo;  Aci-

    dRip DVD Ripper , aplicativo que permite salvar o conteúdo de vídeo deDVD em seu computador; Webcam XAW TV, que reconhece qualquer tipode webcam conectada ao computador, sem a necessidade de instalação dedriver especíco.

    Há também, no Linux Educacional 3.0, ferramentas de produtivida-de encontradas no pacote de aplicativos BrOfce: BrOfce Writer  (editorde texto), para criação e edição de textos;  BrOfce Calc (Planilha), paraefetuar cálculos, criar grácos e gerenciar listas; BrOfce Impress (Apre-

    sentação), para apresentações de  slides, páginas web  e criação de dese-nhos;  BrOfce Draw  (Desenho), para criar uxogramas;  BrOfce Math(Fórmula), para criar e editar equações matemáticas.

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    2.3.1 Word O Word , editor de texto que faz parte do Pacote Ofce da Microsoft ,

     permite armazenar textos de modo eletrônico, como arquivos em seucomputador. Ele possui várias funcionalidades por meio de uma interface

    com o usuário que permite editar o texto, adicionar informações, formataro texto adicionando efeitos visuais, inserir guras e tabelas, criar malas- -diretas, entre outras funcionalidades.

    Há outros recursos no Word . Um deles é o corretor ortográco, que permite vericar e corrigir possíveis incorre-ções ortográcas e gramaticais. Tambémexistem os verificadores de estilo,

    os dicionários  de sinônimos e atémesmo os tradutores de textos emoutro idioma.

    Alguns cuidados devemser tomados no uso do Word ,como aqueles relacionados como procedimento de salvar um do-cumento.

    Salve o que você escreverclicando em “Arquivo/Salvar como”,escolha o local de destino do arquivo e di-gite o nome do arquivo que será salvo. Para nalizar,clique em “Salvar”. Quando for salvar e nomear um arquivo, não é reco-mendado utilizar caracteres especiais no nome do arquivo, como: acentu-ação (´ ` ~ ^), pontuação (. , ; : ? ! ), espaços em branco e outros tipos de

    caracteres (* “ „ / \ < >).O Word  pode ser um recurso interessante no ambiente escolar, alémde seu aspecto utilitário relacionado com a digitação e o armazenamentode textos.

     Na alfabetização, por exemplo, Muniz et al. (2010) sugerem ativi-dades de escrita, no laboratório de informática, usando recursos básicosdo Word . Na “área de trabalho” de cada computador, o professor cria uma“pasta” com o nome dos alunos ou duplas de alunos para salvar os docu-

    mentos ou trabalhos que forem realizados. No começo da aula em que aatividade será realizada, o professor apresenta alguns recursos do Word ,como os diferentes tipos e tamanhos das fontes ou letras. Os alunos sãoorientados a digitar o nome completo e, depois, realizar alterações no tipo

    Conexão:

    Veja algumas dicas e truques,que exploram recursos do Word pouco

    conhecidos, no site:

    Confra, também, um vídeo que apresenta um

    tutorial para utilizar as tabelas do Word a fm de

    registrar os conteúdos das aulas ou o planejamento:

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    Informática Aplicada à Educação

    e tamanho da fonte, explorando, ainda, outras possibilidades como o usodo negrito, do itálico, do sublinhado, além da alteração da cor da fonte. No encerramento da atividade, os alunos poderão trocar de computador eobservar o trabalho dos outros colegas.

    Sobre as possibilidades do uso do editor de texto, Tajra (2001, p.52) observa que esse recurso ajuda no desenvolvimento de habilidadeslinguísticas e pode ser útil na elaboração de “atividades de criação derelatórios, cartas, poesias, músicas, entrevistas, caça-palavras, palavrascruzadas, cartazes, cartões, livros e jornais. A criatividade depende do professor”.

    2.3.2 Excel O Excel  é uma planilha eletrônica que também faz parte do PacoteOfce da Microsoft , podendo ser utilizado no computador, no tablet  e no smartphone. Trata-se de um editor de planilhas que possui recursos paraa realização de cálculos e construção de grácos, apresentando funcio-nalidades e até modelos que permitem, por exemplo, criar orçamentos,cálculos de empréstimo, relatórios de vendas, folhas de ponto, controle detreino e organogramas.

    Para Tajra (2001, p. 54-55), uma das atividades que podem ser reali-zadas com as planilhas eletrônicas é o ensino de “controles nanceiros, a partir das quatro operações matemáticas, além de cálculos percentuais. O professor pode simular as entradas de dinheiro dos alunos a partir de suasmesadas, e as despesas, a partir dos gastos que eles possuem com lanches,revistas, cinemas etc.”. A partir dos dadosconstrói-se, então, um gráco que

     possibilita a “análise das despe-sas, tais como: qual o percentu-al de cada uma das despesasem relação à despesa e àreceita total? Os gastos sãoadequados?”.

    Assim, as planilhaseletrônicas permitem uma

    representação numérica pormeio de grácos, sendo um re-curso que promove o aprendizado

    Conexão:

    Confra algumas sugestões de usodo Excel em aulas de matemática nos dois

    links a seguir:

    Se você tem difculdades para usar o Excel, aprenda

    as noções básicas desse programa no vídeodisponível em:

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    de “diferentes utilidades de cada um dos tipos de grácos disponíveis no Excel ” (TAJRA, 2001, p. 56).

    As planilhas eletrônicas possibilitam, desse modo, o trabalho volta-do para questões numéricas, explorando fórmulas e funções matemáticas.

    Elas estimulam “o desenvolvimento das habilidades lógico-matemáticase de interpretações grácas”. No entanto, há professores que tambémdesenvolvem atividades que não estão ligadas estritamente à matemática,aproveitando a estrutura de colunas, células e linhas da planilha eletrônica(TAJRA, 2001, p. 56).

    2.3.3 PowerPoint 

    O  PowerPoint  é um  software de apre-sentação que integra o Pacote Ofce da  Microsoft , tendo se tornado umaferramenta muito popular, nomeio acadêmico e escolar, paraapresentação de conteúdos naforma de palestras, semináriose aulas. Entre os seus recursos,

    encontra-se a possibilidade decriar ou editar  slides  ou “lâmi-nas” que sintetizem informaçõesou conteúdos por meio de palavras,imagens e sons.

    De acordo com Gregório (2009), o PowerPoint   “baseia-se em frases curtas e conceitos resumidos, pressu-

     pondo que o orador dará explicações complementares ao que foi expos-to”, destacando os pontos principais, com pouco texto, permitindo queas pessoas ouçam e vejam o conteúdo sem maiores diculdades para suacompreensão e memorização.

    Assim, esse programa de apresentação estimularia “a capacidade desíntese, de concisão e de objetividade a quem faz uso dele”, constituindo--se num “recurso didático que complementa a educação, tal qual o qua-dro-negro, o retroprojetor e os lmes” (GREGÓRIO, 2009).

    Algumas dicas para o uso de  PowerPoint   podem ser muito úteis,sempre levando em conta o contexto da apresentação e os seus objetivos.Veja algumas dicas apresentadas por Oliveira (2010):

     

    Conexão:

    Assista a vídeos com dicas eorientações sobre PowerPoint (versões

    2010 e 2013) em:

    Leia um pequeno artigo com observações sobreo ensino do PowerPoint para alunos do ensino

    fundamental em:

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    Tajra (2001) sugere que, por meio deum aplicativo como o Paint , o professordesenvolva uma atividade que relacio-ne aspectos linguísticos e pictóricos:

    “a partir de um texto, o aluno deveráelaborar um cenário que representeo texto fornecido pelo professor ou,a partir de um cenário, o aluno deve-rá elaborar um texto sobre o cenário”.

    Outra sugestão é dada por Munizet al. (2010), que recomendam, primeira-

    mente, uma exploração dos recursos do  Paint   a partir de sua barra de tarefas. Em seguida, os alunos, individualmente ouem duplas, são desaados e orientados na criação de diferentes imagens.As imagens criadas deverão ser copiadas e coladas em um documento doWord . Para isso, o aluno deve selecionar a imagem no Paint  por meio daopção “Editar”, clicando em “Selecionar tudo”. Em seguida, deve-se cli-car em “Copiar”, utilizando o botão direito do mouse e, depois, no Word ,clicar em “Colar”. O desao nal, então, será criar uma história a partir

    da imagem, utilizando o Word . Depois do encerramento dessa fase, ahistória ou produção de cada aluno ou dupla é impressa para integrar um painel no mural da escola, tornando-se visível para que outros possam lere conhecer as diferentes histórias.

    Reflexão Os recursos que foram apresentados nesse capítulo são muito bá-

    sicos e compõem um conjunto de ferramentas disponíveis nos compu-tadores e nos dispositivos digitais móveis, dando uma visão geral das possibilidades do uso ou da aplicação da informática na educação. É bomenfatizar que tais recursos não foram desenvolvidos originalmente para aeducação, ou seja, não se trata de  software educativo ou tecnologia edu-cacional, mas de softwares ou ferramentas funcionais e de produtividadedestinadas a diferentes tarefas.

    Desse modo, tem-se uma situação na qual a tecnologia pode ser

    aplicada à educação, daí ser preferível falar em “tecnologia na educação”,e não “tecnologia educacional”. Isso implica assumir que os recursos dainformática que não se caracterizam como software educacional, não sen-do a rigor uma ‘tecnologia educacional”, devem ser contextualizados de

    Conexão:

    Veja algumas orientaçõespara usar o Paint nos links:

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    Informática Aplicada à Educação

    acordo com os objetivos ou os ns educacionais. Por isso, é importante aintervenção criativa e crítica do educador no uso e na aplicação das fer-ramentas informáticas, avaliando cada recurso a partir de sua ecácia eadequação no processo ensino-aprendizagem.

     Atividade A partir das diversas orientações e dicas encontradas nos links que

    foram sugeridos ao longo desse capítulo, elabore um projeto, ou umconjunto de atividades, que utilize  softwares ou aplicativos (como Word , PowerPoint, Excel e  Paint ) e que poderia ser desenvolvido no contextoescolar.

     Leituras recomendadasHá uma boa apostila, produzida pelo MEC, que trata dos recursos e

    aplicativos do Sistema Operacional Linux na educação. O material se cha-ma “Linux Educacional” e pode ser encontrado, nos links a seguir, numaversão on-line e outra em formato de arquivo PDF para ser impresso:

    • Versão on-line  de  Linux Educacional: 

    • Versão em PDF para impressão:

    Também é recomendável consultar e ler material que apresentenoções de informática, inclusive voltadas à preparação para concursos.Conra algumas apostilas com noções de informática:

    • Apostila “Noções de Informática” da Secretaria Municipal de

    Educação (SEMED) de Manaus:

    • Apostila “Noções de Informática” do Grupo Nova:

    • Curso de Informática Básica, do Portal do Professor/MEC:

    • Apostila de Informática com noções de hardware e software:

  • 8/18/2019 LIVRO PROPRIETARIO - Informa (1tica Aplicda aa Educ)acao

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    Como Funciona o Computador – Capítulo 2

       E   A   D  -   1   4  –   I  n   f  o  r  m   á   t   i  c  a   A  p   l   i  c  a

       d  a   à   E   d  u  c  a  ç   ã  o

       P  r  o   i   b   i   d  a  a  r  e  p  r  o   d  u  ç   ã  o  –   ©    U

      n   i   S   E   B

    Referências

    GREGÓRIO, Sérgio B. O uso do  PowerPoint .  Blog  Administração eOratória, abril. 2009. Disponível em: . Acesso em: 10 maio.2014.

    LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação geren-ciais. São Paulo: Prentice Hall, 2007.

    MUNIZ, Luciana M. et al. Utilizando o computador no processo de

    alfabetização. Portal do Professor, MEC, Brasília, nov. 2010. Dis- ponível em: .

    No próximo capítulo Depois de conhecer ou rever os recursos básicos de um computador

    e algumas de suas aplicações na educação, você estudará o uso de ferra-mentas digitais e de diversos recursos da Internet no contexto escolar.

  • 8/18/2019 LIVRO PROPRIETARIO - Informa (1tica Aplicda aa Educ)acao

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       P  r  o   i   b   i   d  a  a  r  e  p  r  o   d  u  ç   ã  o  –   ©    U  n   i   S   E   B

    Informática Aplicada à Educação

    Minhas anotações: 

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      C  a  p   í

       t  u   l  o

       3

     Internet Aplicada aos

    Ambientes Virtuais deAprendizagem

     Neste terceiro capítulo, você estudará algu-mas implicações d