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LIVRO REGISTRO DE CLASSE:IDENTIFICAÇÃO ESCOLAR · LIVRO REGISTRO DE CLASSE:IDENTIFICAÇÃO ESCOLAR Josélia Rodrigues1 Sonia Maria Chaves Haracemiv2 Resumo: O presente artigo visa

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LIVRO REGISTRO DE CLASSE:IDENTIFICAÇÃO ESCOLAR

Josélia Rodrigues1

Sonia Maria Chaves Haracemiv2

Resumo: O presente artigo visa analisar o Livro Registro de Classe de forma que venha se constituir numa atividade formativa de autoconhecimento do professor, de forma que compartilhe as reflexões sobre o seu trabalho docente. O objetivo é levar a compreensão docente quanto aos registros no LRC, como relato de experiências pedagógicas vividas pelo professor, que poderá tomá-lo numa nova experiência, lendo e relembrando com detalhes e atitude critica, mas tendo a oportunidade de reconstruir o que foi a atividade desenvolvida. Buscar-se-à analisar o LRC buscando entendimento de que a redação do mesmo deve ser uma atividade humana, a qual identifica o sujeito desmistificando a idéia de muitos profissionais que consideram um sacrifício, seja pela carência da técnica básica para fazê-lo, seja pela falta de tempo disponível. Pela vivência da autora, muitos docentes se encontram nessa situação, o que leva os perder uma fonte extremamente rica de experiências e de satisfações pessoais. Como um documento oficial, sua elaboração é de responsabilidade da Equipe Pedagógica, Corpo Docente e da Secretaria Escolar, e deve resguardar os direitos do Corpo Docente e dos educandos, garantindo a integridade e a veracidade das informações e da vida escolar dos alunos. Para o Corpo Docente o registro deve representar muito mais que um roteiro de aula, listagem de conteúdos ou uma enumeração de atividades desenvolvidas com a turma. A escrita sobre a prática, a análise dos registros possibilita pensar e refletir sobre cada decisão que foi ou será tomada, permitindo aprimorar o trabalho diário e adéquá-lo com freqüência á necessidade dos alunos. Palavras-chave: Memória do Trabalho Pedagógico, Documento de Identidade Escolar, Dimensões técnico-pedagógicas dos registros.

Introdução

Escrever sobre o tema, Livro de Registro de Classe (LRC), desenvolvido no

PDE é de suma importância para entender a dinâmica necessária de registro, como

documentação memória, que revela a identidade e o trabalho docente realizado no

cotidiano da escola.

O projeto de pesquisa teve como função relatar o desenvolvimento do

trabalho pedagógico e o desempenho escolar, tanto de forma individual como nas

relações com o grupo de aprendizado. Nele é relatado o contexto histórico anual,

1 Pedagoga PDE do Colégio Estadual Aníbal Khury Neto. Especialista em Orientação Educacional e

Supervisão Escolar. 2 Professora PhD da UFPR do Setor de Educação, Departamento de Teoria e Prática de Ensino.

apresentando características próprias de quem o elabora, dessa forma tem

objetividade, pois deve estar articulado a Projeto Político Pedagógico da escola, e a

subjetividade no que diz respeito aos fatos e dados registrados sob a ótica que

quem registra.

Como documento oficial, de responsabilidade da equipe pedagógica, corpo

docente e da secretaria escolar, deve o LRC resguardar a memória do trabalho

pedagógico, com direito a consulta e análise tanto pelo corpo docente como dos

educandos, garantindo a integridade e a veracidade das informações e a vida

escolar dos alunos e professores.

Para o corpo docente o registro representa muito mais que um roteiro de aula

ou uma enumeração de atividades desenvolvidas com a turma. Escrever sobre essa

prática, a análise dos registros possibilita pensar e refletir sobre cada decisão que foi

ou será tomada, permitindo aprimorar o trabalho diário e adequá-lo com freqüência

as necessidades dos alunos.

Os registros das avaliações devem servir de base para o planejamento das

ações futuras frente aos vários tipos de registros, pois, os mesmos apresentam

observações sobre o processo de ensino e os resultados das aprendizagens, bem

com,o exemplos de produções, ou seja, permitindo planejar, realizar, documentar,

analisar, replanejar com base em leituras que venham contribuir na revisão teórica

da prática docente. “A vinculação entre teoria e pratica privilegia a prática social

como fonte da teoria e a teoria como a fonte de expressão que explicita a prática

que gera” (ZABALZA, 2009).

Trata-se especificamente de um estudo de natureza analítica que utilizou

como instrumento prioritário a coleta de dados nos Livros Registros de Classe. Essa

estratégia metodológica de pesquisa foi organizada em três momentos distintos:

Leituras que fundamentaram o tema em questão, análise dos LRC do ano de letivo

de 2012, de todas as áreas de conhecimento do currículo da escola, e identificação

das relações do LRC com outros documentos escolares.

Para tanto, foi elaborado um Caderno Pedagógico tendo como referência as

sínteses das análises realizadas anteriormente, questionando-se a compreensão da

comunidade escolar frente aos registros do Livro Registro de Classe, na leitura da

identidade da escola, em atendimento à Documentação Escolar. O objetivo desse

trabalho foi o de conscientizar a comunidade escolar dos registros da prática

docente nos Livros Registros de Classe na revelação da identidade escolar. Para

atingir tal objetivo foi necessário analisar os Livros Registros de Classe junto a

comunidade escolar visando a compreensão e a representatividade de cada campo

de registro contido no LRC, como também, levar a comunidade escolar a

compreender a relação entre os documentos da escola: Diretrizes Curriculares

Estaduais, Projeto Político Pedagógico, Plano de Trabalho Docente, Regimento

Escolar e o Calendário Letivo.

Num primeiro momento foi realizada uma leitura coletiva dos LRC do ano de

2012, de forma que a comunidade escolar apontasse nos registros efetuados, as

dificuldades pedagógicas encontradas no desenvolvimento das práticas

pedagógicas, e as relações entre os documentos acima relacionados.

Foi discutido e proposto um plano de registros, a partir das análises dos LRC,

utilizando as Tecnologias de Informação e Comunicação, de forma que esse novo

diário de classe revelasse historicamente a vida escolar, um diário de classe que

realmente expressasse o acompanhamento e a avaliação do trabalho docente.

O Projeto de Intervenção desenvolvido foi de suma importância para entender

a dinâmica necessária de registro, como documentação memória, que revela a

identidade e o trabalho docente realizado no cotidiano da escola. Foi discutido

também no Grupo de Trabalho em Rede – GTR, pedagogos de sistema estadual de

ensino do Paraná a função do LRC, buscando repensar o desenvolvimento do

trabalho pedagógico e o desempenho escolar, tanto de forma individual como nas

relações com o grupo de aprendizado.

Foi considerado como ponto de discussão o LRC, buscando analisar os

relatado frente ao contexto histórico anual de cada instituição escolar, onde deve

ficar caracterizado a identidade de quem o elabora, dessa forma ele tem

objetividade, pois deve estar articulado a Projeto Político Pedagógico da escola, e a

subjetividade no que diz respeito aos fatos e dados registrados sob a ótica que

quem registra.

Repensando o Livro Registro de Classe como documento de identidade do trabalho docente

No final de cada bimestre/semestre a Equipe Pedagógica com o Corpo

Docente deve avaliar os resultados obtidos e implementar processos de reforço

acadêmico nas áreas deficitárias, assim como a análise de cada aluno no processo

de ensino aprendizagem. O acompanhar o desenvolvimento escolar individual e

diário é possível de se fazer através do Livro de Registro de Classe. É o referencial

de dados e registros do trabalho efetivado em sala de aula, da produção

pedagógica, do processo de ensino aprendizagem. O LRC vem respaldado pela Lei

de instrução nº 07/10 SEED/DAE/CDC que versa:

(...) a necessidade de orientar os Estabelecimentos de Ensino quanto à obrigatoriedade do uso do livro Registro de Classe como forma oficial e única para o registro da freqüência, do aproveitamento e dos conteúdos ministrados na Rede Estadual de Ensino (PARANÁ, 2010).

No referido documento deverá estar registrado as atividades escolares e o

acompanhamento do professor das avaliações e desenvolvimento dos educados em

sala de aula, realizadas durante o ano letivo, e que também legitima a vida escolar

do aluno. Deveria estar estritamente vinculado ao Plano de Trabalho Docente,

levando em consideração questões referentes à Matriz Curricular, Calendário

Escolar, Proposta Pedagógica, Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico e

Calendário do ano letivo.

Toda técnica de documentação tem como objetivo a idéia da depuração das próprias práticas. A documentação (seja gravada em áudio ou vídeo,seja escrita, seja configurada em algum tipo de produto realizado) fixa em um suporte a atividade analisada e confere-lhe objetividade e permanência. O que antes eram idéias, experiências, atividades, impressões, etc. (isto é, realidades nem sempre visíveis e de fácil acesso) converte-se, através da documentação em realidades visíveis, acessíveis e que sustentam a análise (ZABALZA, 1998).

As informações registradas no LRC deveriam possibilitar a identificação

especifica das atividades, com nome, data, horário e seus respectivos redatores,

bem como os participantes das atividades e o contexto de aprendizagem. A

assistência dos alunos quanto as justificativas de faltas, as atividades avaliativas

realizadas, com o registro das provas, e os requisitos de aprovação de acordo com o

Regimento Escolar. A questão principal do projeto de intervenção é desvelar o

atendimento quanto as relações técnicas e legais dos documentos escolares que

regem o Estabelecimento de Ensino.

Os registros a serem efetuados pelos Estabelecimentos de Ensino devem ser padronizados de forma que constituam a perfeita escrituração da vida

escolar do aluno e garanta a qualquer tempo à integridade e a veracidade das informações (PARANÀ, 2010).

Pelos registros no Livro de Classe poder-se-ia visualizar a atividade de

desenvolvida pelo docente, de modo a subsidiar a formação do professor, na medida

em que, seus registros de cada dia apresentassem a análise do que foi desenvolvido

no lócus da sala de aula com êxito ou fracasso. Para tanto, seu preenchimento

deveria ser com parecer descritivo, de forma adequada e objetiva do feito com

alunos e professores na sala, no processo de ensino aprendizagem, de acordo com

o prescrito na PPP da escola.

Escrever seu próprio diário é a experiência de contar (o que você mesmo faz) e de contar-se a si mesmo (como duplo ator: o ator que realiza as coisas contadas e o ator que as conta). Experiência narrativa que posteriormente tornará possível uma nova experiência, a de ler-se a si mesmo com atitude benévola ou crítica, mas tendo a oportunidade de reconstruir o que foi a atividade desenvolvida e nossa forma pessoal de vivê-la (ZABALZA, 1998).

É possível perceber que o LRC representa uma comunicação isolada e

oculta, não permitindo identificar e sanar as deficiências e dificuldades no processo

de ensino, muito menos da aprendizagem dentro da sala de aula. A compreensão da

prática de registro descritivo, por parte dos professores é de fundamental relevância

para uma prática de docente, que evidencie a comunidade escolar as deficiências

que poderiam ser sanadas através de instruções e conscientização da

Documentação Escolar, por parte da Equipe Pedagógica, no circulo profissional de

cada instituição de ensino.

Dentro do sistema de educação nacional e de acordo com a LDB 9394/96 o

planejamento didático deve de ser orientado com base no estabelecido pelos

programas gerais de ensino de cada Estado (BRASIL, 1996).

Essa planificação deve incluir as respectivas estratégias para a educação

inclusiva, responder as necessidades e características psicológicas e especiais de

cada aluno, tais como: educação acelerada, aula de apoio, reforço acadêmico, entre

outras. Com a informação registrada no LRC é possivel identificar vários elementos

pedagógicos, como:

Identificar específicamente a atividade, com nome, data, horario e seus respectivos redatores; Identificar a cada um dos participantes da atividade;

Levar um registro diario da assistencia dos aluno.; Identificar claramente as faltas; Obtén porcentaje de assistencia total; Registro de atividades avaliativas realizadas; Registro das provas, requisito para aprovar o curso (depende da Instituição); Resumo geral das atividades (indicadores, entrega de materias, notas das provas, etc) (PARANÁ, 2010).

O Livro Registro de Classe se visualiza como uma bitácora da atividades de

capacitação, pelo que o seu uso e preenchimento de forma adequada é primordial

como evidencia objetiva do que o aluno e professor estivaran em sala no processo

de ensino aprendizagem, de acordo com o Estabelecido de Ensino.

Documentos escolares: sucinta apresentação

Muitos Profissionais da Educação ainda possuem dúvidas sobre toda a

Documentação Escolar. A função da equipe pedagógica é esclarecer sobre Plano

de Trabalho Docente, que tem a dimensão legal no Artigo 13, ll e lV da LDB

9394/96, que o Plano de Trabalho, deve ser feito pelo professor. Nesse documento

devem ser registradas as ações educacionais e deverá conter os Conteúdos

Estruturantes que são saberes de maior amplitude, os Conteúdos Básicos que

devem estar relacionados intrinsecamente aos conteúdos estruturantes e os

Conteúdos Específico, desdobramento dos conteúdos básicos de acordo com a

especificidade da disciplina (BRASIL, 1996). O Corpo Docente organiza a escolha

dos conteúdos, trabalhando de forma contextualizada e atualizada, possibilitando ao

aluno estabelecer relações e análise critica sobre ele.

O professor numa expectativa de aprendizagem está presente como mediador, facilitador e catalisador do processo da aprendizagem. Sua presença é indispensável como elemento organizador do contexto de aprendizagem, para facilitar a construção das representações pelo aluno. Dessa forma, o professor não é transmissor de conhecimento, mas sim quem prepara as melhores condições para a construção do conhecimento pelo aluno, que acontece a partir das próprias experiências, que certamente são diferentes para cada um (MORETO, 2008 p. 35).

Os encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos, conjunto de

determinados princípios, métodos, recursos e estratégias para chegar aos objetivos,

como processo de investigação teórica e de ação prática. A avaliação, como

seleção de instrumentos e definições de critérios que se estabelecem propósitos e

dimensões do que avaliar. Para cada conteúdo especifico é preciso ter claro o que

se deseja ensinar, desenvolver e, portanto, avaliar periodicamente, permitindo

perceber em que material e em qual concepção o Corpo Docente vem

fundamentando seu contexto. Fundamentar conteúdos de forma historicamente

situada implica buscar outras referencias, além dos livros didáticos.

O PTD deverá ser organizado de forma mensal, bimestral ou semestral, de

acordo com a organização do trabalho pedagógico da escola. De uma seqüência

didática, ou seja, propiciando a transposição didática dos conteúdos, de forma que a

aprendizagem aconteça a partir de interações sociais, permitindo a dimensão

transformadora do conteúdo, possibilitando o docente compreender a concepção do

ensino-aprendizagem e da avaliação da prática educativa. Dessa forma, passar do

(...) senso do comum à consciência filosófica significa passar de uma concepção fragmentária , incoerente, desarticulada, implícita, degradada , mecânica, passiva , simplicista e uma concepção contextualizada, unitária, coerente articulada, original , intencional e ativa (SAVIANI, 2002, p. 2).

As Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias que orientam

o planejamento curricular das Instituições de ensino, são discutidas, concebidas e

fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) (BRASIL, 2008). Há diretrizes

para todos níveis da Educação Básica, compreendendo da Educação Infantil, Ensino

Fundamental ao Ensino Médio. Elas buscam promover e atender o processo de

ensino aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para

todos os discentes, não importa o contexto nos quais eles se encontram inserido.

A função das DCNs é orientar as escolas na organização, articulação,

desenvolvimento e a avaliação em suas propostas pedagógicas, em todas as

modalidades de ensino e assegurando a formação básica, preservando a autonomia

das escolas e da proposta pedagógica, ao construir seu próprio Currículo,

recortando dentro das áreas do conhecimento, os conteúdos que lhe convêm para a

formação daquelas competências explicitam DCNs. Devendo assim as Instituições

de Ensino trabalhar os conteúdos básicos que lhe parecem necessários,

considerando o perfil dos alunos na região que estão inseridos e outros aspectos

locais relevantes, assegurando a LDB 9394/96 (BRASIL, 1996).

As Diretrizes Curriculares Nacionais são mais amplas e genéricas,

contemplam recomendações sobre o conhecimento em cada disciplina, orientações

para o Plano de Trabalho Docente e materiais adequados para colocá-lo em prática.

Chegam às escolas públicas como um documento oficial que traz a característica,

principal de sua construção, a horizontaliza depois contou com a participação de

todas as escolas e Núcleos Regionais de Educação do Estado e faz ressoar nela as

vozes de todos os professores das escolas públicas paranaenses.

Este é um documento que traça estratégias que visam o trabalho do professor

de garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede publica. Os

mesmos princípios democráticos que fundamentaram a construção destas Diretrizes

solicitaram, dos professores, o engajamento para uma continua reflexão sobre este

documento para que sua participação critica constante e transformadora efetive, nas

escolas de todo o Estado, um currículo dinâmico e democrático.

Nesses cadernos estão contemplados o texto Educação Básica e a opção

pelo currículo disciplinar que decorre principalmente sobre a concepção de currículo

para a Educação Básica Paranaense, as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE),

de sua disciplina e no anexo, ao final do caderno, a Tabela de Conteúdos Básicos

construída e sistematizadas pelas equipes disciplinares do Departamento de

Educação Básica. Os conteúdos são organizados por series e devem ser tomados

como ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular das

escolas (PARANÀ, 2008).

O Projeto Político Pedagógico define a Identidade Escolar e indica

caminhos para ensinar com qualidade. Deve ser reelaborado á cada ano letivo. As

próprias palavras já o contemplam: Projeto significando propostas de ações para

serem realizadas durante o ano letivo, o Político quanto a formação de cidadãos

conscientes, responsáveis e críticos transformando a sociedade, e o Pedagógicos,

no sentido de orientar e organizar todas as ações educativas necessárias vinculadas

ao processo ensino-aprendizagem. Assim sendo, os profissionais da educação na

elaboração ou reelaborarão do PPP devem contemplar alguns tópicos: Atualizar,

resgatar e repensar, tudo isso é essencial para uma gestão democrática. “O PPP se

torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para

discutir referencias, experiências e ações de curto, médio e longo prazo” (PADILHA,

2007).

É importante que “os professores aprendem a escolher caminhos entre

encruzilhadas sem horizontes educativos e aprenderam a pôr esperança onde a

maioria não vê horizontes” (ARROYO, 2000, p. 44).

O PPP é documento essencial e deve retratar as reais necessidades das

Instituições de Ensino, por meio dele definimos as metas e as ações com mais

segurança nas tomadas de decisões. A equipe assume a responsabilidade de definir

os rumos e os desafios, envolvendo a comunidade neste trabalho de compartilhar e

definir.

O Regimento Escolar é um documento delineador de todas as ações de uma

Instituição de Ensino. Nele estão as regras e as normas para todos os Profissionais

da Educação, alunos, pais é comunidade escolar. Deve ser construído coletivamente

por todos o Profissionais da Educação . O Conselho da Unidade Escolar, tem a

função de coordenar a elaboração deste documento, assim como, de fiscalizar o seu

cumprimento, de acordo com o Art.3 que diz: “A reformulação deve ocorrer a cada

três anos, aprovado por toda a Comunidade Escolar em Assembléia Geral e

encaminhado juntamente com a Ata de Assembléia com todas as assinaturas dos

membros do Conselho da Unidade Escolar” (PARANÁ, 2008).

Em tempo, é bom lembrar o atendimento do Regimento Interno à legislação,

quanto ao amparo legal às Atividades Domiciliares, devendo ser desenvolvidas nos

seguintes casos:

Alunas gestante- a Lei 6.202/75, atribuí a estudante em estado de

gestação o regime de atividade domiciliares e que será comprovado por

atestado médico representado a equipe pedagogica. Poderá ser aumentado

o período de repouso antes e depois do parto (BRASIL, 1975) (Grifo nosso).

Aluno reservista- a Lei do Serviço Militar, Lei 4.375 de 10/08/64, dispõe

que toda a convocação do matriculado em Órgão de Formação da Reserva,

que esteja brigado a faltar as suas atividades civis, por força de exercício ou

manobra, tem suas faltas abonadas para todos os efeitos. Poderá haver ano

Especial de Estudos dependendo do período de afastamento (BRASIL,

1974) (Grifo nosso).

Aluno em Tratamento de Saúde- o Decreto Lei 1.044/69, dispõe sobre o

tratamento de alunos portadores de afecções com direito as atividades

domiciliares com acompanhamento da Equipe Pedagógica, sempre que

compatíveis com o seu estado de saude e as possibilidades do

Estabelecimento de Ensino. O atestdado médico deve conter o tempo

necessario do afastamento e devera ser entregue logo apos a sua emissao.

Sao consideraveis merecedores de tratamento excepcional os alunos

portadores de afecções congenitas ou adquiridas, em afecções congenitas

ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições

mérbidas,determinando disturbios agudos ou agudizados (BRASIL, 1969)

(Grifo nosso).

O Calendário Escolar deve ser elaborado em cada Instituição de Ensino pela

Comunidade Escolar e Equipe Pedagógica, respeitando todas as normas previstas

na LDB 9394/96, que prevê 200 dias letivos ao ano, atendendo todas as

modalidades de ensino, ao tempo de avaliação, seja bimestral ou trimestral, férias,

recessos, Semana Cultural, Conselhos de Classes, Reuniões Pedagógicas,

Reuniões com a Comunidade, Formação Continuada ou Capacitação dos

Profissionais da Educação e Planejamento, para todos os níveis de Ensino. Durante

o ano letivo deve ocorrer Grupos de Estudos e Reuniões Pedagógicas com todos os

Profissionais da Educação sobre a Documentação Escolar.

É importante ressaltar o papel do Conselho Escolar , órgão colegiado

responsável pela gestão da escola, em conjunto com a direção, representado pelos

segmentos da comunidade escolar, pais, alunos, professores e funcionários. As

funções do Conselho Escolar, são:

Consultiva – quando é consultado sobre questões importantes da escola; Deliberativa – quando aprova, decide e vota sobre assuntos pertinentes às ações da escola nos âmbitos administrativo, pedagógico e financeiro; Normativa – quando elabora seu regimento, avalia e define diretrizes e metas de ações pertinentes à dinâmica do processo educativo, para um bom funcionamento da escola; Fiscalizadora / avaliativa – quando exerce o papel de controle, ficando subordinado apenas à ASSEMBLÉIA GERAL, fórum máximo de decisão da comunidade escolar (PARANÁ, 2010) (Grifo nosso).

O Conselho Escolar tem em sua composição 16 (dezesseis) membros

representados pelos segmentos da comunidade escolar assim contemplados: 04

(quatro) pais, 04 (quatro) alunos, o número de representantes deve ser vinculado

aos níveis de ensino, dependendo se atende Ensino Fundamental e/ou Ensino

Médio, 04 (quatro) professores, 04 (quatro) funcionários (PARANÁ, 2010 ).

Outra Instâncias Colegiadas é Associação de Pais, Mestre e Funcionários,

APMFs. É de suma importância que pais, professores, funcionários e equipe diretiva,

que compõem a diretoria da APMF, tenham consciência que toda e qualquer

decisão tomada em reunião por esse colegiado deverá ser discutida e amplamente

debatida, sejam questões de ordem pedagógica ou administrativa, pois essas

decisões terão um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem dos

nossos alunos (PARANÁ, 2010).

.

Ressaltamos a importância de toda comunidade escolar fazer-se presente

nesse processo de tomada de decisões, pois a transparência é fundamental na

construção de uma gestão democrática e participativa.

A escola faz parte da história de vida de todos que por ela passam, por isso é

importante acompanhar e participar das decisões no coletivo da escola.

Dessa forma, ainda cabe ressaltar a importância do Programa FICA – Ficha

de Comunicação do Aluno Ausente. O referido programa é uma parceria entre a

Secretaria de Estado da Educação, Representantes Municipais, Conselhos

Tutelares, Ministério Público, pais, alunos e comunidade para combater a evasão

escolar nas escolas estaduais (PARANÁ, 2008).

Um dos instrumentos do programa é a Ficha de Comunicação do Aluno

Ausente (Fica), utilizada para controlar a frequência dos alunos menores de dezoito

anos do Ensino Fundamental e Médio. O principal agente do programa é o

professor, que começa a agir quando constatar a ausência do aluno por cinco dias

consecutivos ou sete dias alternados, no período de um mês.

A responsabilidade do professor em comunicar a equipe pedagógica da

escola, com base na frequencia registrada no LRC. Somente o professor que

conhece o aluno, sente sua falta em sala de aula pode informar os orgãos

competentes.

Desta forma construindo juntos passo a passo, pode-se conhecer melhor a

Comunidade, e com certeza o Plano de Trabalho Docente vai estar de acordo com a

realidade desta Comunidade aonde se encontra inserido a Instituição de Ensino. Os

Profissionais da Educação devem estar atentos as atividades desenvolvidas na

escola, devendo estar compromissados no planejar, replanejar e principalmente com

as ações tomadas no coletivo, num processo contínuo de ensino e aprendizagem.

Os registros da avaliação como processo de construção diária em classe

A avaliação está presente em todas as atividades humanas, em todos os

tempos, pois, avaliar faz parte da nossa rotina do nosso dia-a-dia, assim sendo, é

preciso repensar

A trajetória das funções da avaliação, ao longo da história, mostra que o processo avaliativo não segue padrões rígidos, sendo determinado por

dimensões pedagógicas, históricas, sociais, econômicas e até mesmo políticas, diretamente relacionadas ao contexto em que se insere (BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006, p. 3).

Avaliação revela o que está acontecendo e dessa forma ela deve ser

minuciosamente registrada no LRC, pois, esses registros contribuirão muito com o

aprendizado do aluno, professor e da escola, no tocante ao cumprimento de sua

função social, cognição, aprendizagem e desenvolvimento dos educandos e

educadores.

A avaliação do rendimento do aluno tem sido uma preocupação constante dos professores, pois faz parte do trabalho docente verificar e julgar o rendimento dos alunos, avaliando os resultados do ensino, e ainda porque o progresso alcançado pelos alunos reflete a eficácia do ensino. Nesse sentido, o rendimento do aluno reflete o trabalho desenvolvido em classe pelo professor, uma vez que, ao avaliar os alunos, o professor está também avaliando seu próprio trabalho. Portanto, a avaliação faz parte da rotina escolar e é responsabilidade do professor aperfeiçoar suas técnicas de avaliação (HAYDT, 1988, p. 7) (Grifo nosso).

Se a avaliação tem uma função diagnóstica, os registros devem subsidiar o

que fazer para melhorar a aprendizagem dos alunos, porém, “(...) a maioria dos

professores ainda vivencia freqüentemente essa avaliação como um peso, ou como

um freio, ou ainda tempo perdido, mais do que como uma ferramenta eficaz a

serviço de uma pedagogia dinâmica“ (HADJI, 2001, p. 10).

A função da avaliação é garantir o sucesso do ensino e da aprendizagem e,

para tanto, é preciso avaliar também, a metodologia utilizada de registros e análises

da avaliação, sendo um desafio para todos os educadores. Isso implica em se ter

um referencial teórico de posturas docentes, pois, na escola:

As duas principais concepções pedagógicas utilizadas nas escolas de hoje são a tradicional e a construtivista. A primeira vem sendo muito criticada por sua excessiva ênfase no ensino dos conteúdos. A segunda ficou conhecida, principalmente, por priorizar o “fazer” dos alunos (MORETO, 2008, p. 17).

É preciso questionar na escola, quem fracassa? Quem faz e avalia o que faz?

Ou quem de fora avbalia o que acontece dentro? Será o Sistema de Ensino, Corpo

Docente, Corpo Discente, a Comunidade e/ou Equipe Pedagógica? Temos que

avaliar, encontrar encaminhamentos para encontrar resultados mais satisfatórios,

para isso, temos que trabalhar com os fatos registrados a partir do fazer em sala de

aula, historiados nos apontamentos docentes, e analisados por todos para

empreender ações que promovam mudanças. O educador:

(...) na educação problematizadora, refaz e constrói, constantemente, o seu conhecimento na capacidade de conhecimento dos seus educandos; estes passam a investigar criticamente a realidade em diálogo com o educador que, por este mesmo processo dialógico, torna-se também um investigador crítico (HOFFMANN, 2006).

A avaliação tem que ser praticada com rigorosidade metodológica, sendo de

fundamental importância, o repensar, o recuperar o trabalhar mais para que criança,

adolescente ou adulto aprenda, pois, a prática da avaliação é a busca da

aprendizagem, deixando de ser um momento final do proceso de ensino e

aprendizagem, e sim, busca incesante de compreensão das dificuldades do aluno e

uma dinâmica de novas oportunidades de reconstrução do conhecimento pelos

alunos, professores, equipe pedagógica, sistema de ensino. Portanto,

(...) a nova ênfase é a tendência emergente no que diz respeito à avaliação é levar em conta os resultados finais dos alunos, no nível institucional, para tomar decisões (de política educacional, de formação de professorado, de inovações metodológicas) que contribuam para a melhora da qualidade do ensino (MORALES, 2003, p. 46) (Grifo nosso).

A avaliação é uma questão que merece a reflexão dos professores, que

devem se questionar sobre os instrumentos utilizados, sua produção, a freqüência

em que ocorrem, os critérios de avaliação e os seus objetivos. São perguntas que

devem fundamentar o trabalho de um professor atento e com um olhar crítico sobre

sua prática pedagógica. Com essa postura, é possível

(...) dinamizar oportunidades de reflexão e exige um acompanhamento permanente do professor, propondo sempre ao aluno novas questões, novos desafios. Dessa maneira, a avaliação deixa de ser um momento terminal do çprocesso educativo como acontece hoje e passa a representar a busca incessante pela compreensão das dificuldades do educando e a dinamização de novas oportunidades de conhecimento (HOFFMANN, 2005, p. 19).

Outros olhares...

No Grupo de Trabalho em Rede (GTR), as indagações, conflitos,

preocupações não deixaram de ser diferentes. Os participantes deste trabalho eram

das mais diferentes realidades da educação paranaense, mas os caminhos trilhados

pela inclusão educacional eram parecidos. Foram oportunizadas reflexões

embasadas pelos teóricos da educação, bem como pelas próprias experiências de

cada profissional.

Os esclarecimentos sobre LRC são importantes, pois, segundo a pedagoga

que participou do Grupo de Trabalho em Rede – GTR,

Sem dúvida essa forma de esclarecimento já no início do ano evita vários equívocos ao se registrar as atividades. Como estou iniciando minha caminhada como pedagoga também fiz esclareciementos sobre a instrução 07/2010 na escola em que atuo e foi de grande aproveitamento, todos saíram mais esclarecidos já que alguns ainda não a conheciam e esperavam sempre que o pedagogo os orientassem (PEDAGOGA, GTR 2013).

Faz-se necessário trabalhar na escola, todos os anos, orientações sobre

documentação escolar e principalmente sobre os registros no LRC, o que pode ser

confirmado na fala da Pedagoga, GTR, 2013.

Na semana pedagógica de julho/2012, nós pedagogas do Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny - Ponta Grossa (atualmente não estou mais nesta escola), realizamos com os professores um estudo minucioso da instrução 07/10 com o objetivo de sanar as dúvidas sobre a forma correta dos registros em todos os campos do LRC, a importância do documento e também estabelecer um padrão para os registros das avaliações. Usamos o datashow com slides da instrução e do LRC. Todos colocaram que o trabalho foi ótimo visto que o quadro de professores tem muita rotatividade, onde alguns (novos) desconheciam que havia uma instrução para o correto preenchimento do LRC. Ao meu ver é um trabalho que deve ser realizado todo início de ano, em todas as escolas devido a importância deste documento de escrituração escolar.

Concluindo, é bom lembrar a fala pedagoga que afirma acreditar que o

trabalho da Equipe Pedagógica não deve limitar-se apenas a vistar os LRC, sendo

necessários alguns questionamentos para a efetivação real da compreensão, sobre

a importância dos registros, tais como:

Os professores compreendem os procedimentos necessários para preencher corretamente todos os campos do LRC ? Estou subsidiando-os com a legislação pertinente? Promoveu-se a discussão das normas, tendo em vista as ações pedagógicas em sala de aula? A partir daí, é possível propor um debate sobre os erros mais recorrentes, pois o erro é um ponto de partida ou de retomada das reflexões sobre o processo ensino aprendizagem (o quê e como ensinar, para que ensinar) e a concepção de

avaliação/recuperação de estudos (o quê, como, quando e porque avaliar) (PEDAGOGA, GTR, 2013).

É preciso orientar e subsídiar sempre que possível, nas reuniões, em dias de

planejamento e nas horas atividades, a utilização do LRC, de forma à:

(...) contribuir para que os professores se transformem em investigadores de suas próprias práticas, inicialmente como narradores, mas posteriormente como críticos dos seus próprios registros, buscando soluções mais adequadas à realidade na qual estiverem inseridos profissionalmente (ZABALZA, 1998).

Enfim em todos os momentos e espaços da escola. Vale sempre lembrar que

o LRC é um documento da escola e como disse a tutora do GTR, em um de seus

comentários no fórum, que o LRC “não é responsabilidade só do professor”, é de

todos.

REFERÊNCIAS

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