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Luiz a. Gasparetto - Metafísica Da Saúde Vol III

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  • Reviso e Editorao Eletrnica: Joo Carlos de Pinho

    Direo de Arte Luiz Antonio Gasparetto

    Capa Ktia Cabello

    1 edio 2 impresso Julho 2004

    10.000 exemplares

    Publicao, Distribuio Impresso e Acabamento CENTRO DE ESTUDOS

    VIDA & CONSCINCIA EDITORA LTDA.

    Rua Agostinho Gomes, 2312 Ipiranga. CEP 04206-001 So Paulo. SP Brasil

    Fone/Fax: (11) 6161-2739/6161-2670 E-mail: [email protected]

    Site: www.vidaeconsciencia.com.br

    proibida a reproduo de parte ou da totalidade

    dos textos sem autorizao prvia do editor.

  • VALCAPELLI & GASPARETTO

    METAFSICA DA SADE

    VOL.3 SISTEMAS ENDCRINO

    (incluindo Obesidade) e MUSCULAR

  • SUMRIO

    Apresentao Metafisicamente Saudvel Por Que Adoecemos

    Captulo 1 - Sistema Endcrino Aspectos Energticos Relacionados ao Sistema Endcrino Hormnios Pineal Hipfise Hormnios da Hipfise Tireide Ndulos ou Tumores na Tireide Bcio Hipotireoidismo Obesidade Gordura Localizada Hipertireoidismo Magreza Paratireides Supra-Renais Consideraes Finais

    Captulo 2 - Sistema Muscular Tnus Muscular Dores Musculares Fibromialgia Cibra Torcicolo Tendinite Msculos da Face Rubor Facial Musculatura Lisa Peristaltismo Consideraes Finais Bibliografia

  • APRESENTAO

    Nos volumes 1 e 2 da srie Metafsica da Sade, voc encontra uma ampla avaliao das condies internas responsveis pelos transtornos existenciais, tambm apontados pela metafsica como causa das doenas que afetam o corpo.

    Recomendamos consultar essas obras, em especial o primeiro volume, que explica como interferimos no cenrio em que vivemos e como afetamos o corpo com nossas atitudes. Consta ainda no volume 1 a metafsica aplicada aos sistemas respiratrio e digestivo. O volume 2 enfoca os sistemas circulatrio, urinrio e reprodutor.

    O presente volume 3 contm os sistemas endcrino e muscular. Vamos compreender as atitudes interiores perante as situaes exteriores, devidamente expressas no sistema endcrino. No tocante ao sistema muscular, ser descrita a capacidade de atuao na realidade em que vivemos e a maneira como executamos nossos objetivos.

    O prximo volume constar dos sistemas nervoso, articular, sseo e imunolgico. Desse modo, encerram-se os onze sistemas do corpo humano e os rgos associados a eles, bem como as principais doenas.

    Com a obra completa, voc ter um panorama metafsico da estreita relao existente entre voc e seu corpo. Compreender, tambm, que a condio emocional do indivduo se funde ao meio externo, atraindo ou repudiando algumas situaes e tornando a vida agradvel ou ruim. Tudo questo de como a pessoa se sente. Isso vai determinar as situaes cotidianas, bem como a sade do corpo. O organismo humano acusa o tipo de atitude mantida em relao aos acontecimentos externos.

    A srie Metafsica da Sade objetiva, apontar quais so os fatores internos metafisicamente responsveis pela sade ou doena. Pode-se dizer que tudo depende da maneira como voc est se sentindo. Se estiver bem consigo mesmo, encarando os acontecimentos sem maiores dramas e, na medida do possvel, suprindo as necessidades, tudo caminhar dentro de uma relativa harmonia e o corpo tambm ter sade.

    O contrrio tambm verdadeiro, ou seja, quando voc estiver interiormente abalado, no auge de uma crise emocional, as confuses exteriores tendem a se agravar, dificultando as solues. Nesses momentos de grande estresse, comum surgir algum tipo de doena, quer seja uma gripe adquirida por contgio, quer sejam as doenas desenvolvidas pelos prprios desarranjos no metabolismo do corpo, como as variaes de taxas hormonais, colesterol, surgimento de ndulos, etc.

  • Uma crise de ordem financeira ou afetiva, por exemplo, apontada como causa dos abalos interiores. No entanto, a origem desses fatos desagradveis, que tanto mal tm causado, est na maneira como voc vinha se sentindo antes mesmo de as complicaes surgirem. Os sentimentos que antecederam os fatos ruins so apontados pela metafsica como a raiz dos problemas existenciais.

    Para solucionar essas crises e resgatar a sade do corpo, alm dos cuidados fsicos importante refletir acerca das causas metafsicas das doenas. Nesta obra voc encontrar subsdios para o aprimoramento interior.

    Por fim, a maneira como voc se considera o princpio, bsico da condio interior. Estar bem consigo mesmo far com que tudo sua volta se mantenha harmonioso, preservando a sade do corpo.

    METAFISICAMENTE SAUDVEL.

    A condio interna e suas atitudes no meio externo so fatores essenciais para o bem,estar fsico e emocional.

    Para que uma pessoa seja considerada realmente saudvel, no basta ela ter um bom estado corporal, preciso sentir-se bem consigo mesma, cultivar bons pensamentos e elevados sentimentos, alm de comportar-se harmoniosamente em relao s situaes externas, interagindo bem com o meio em que vive.

    A Organizao Mundial da Sade define a sade como um "estado de completo bem-estar fsico, mental e social e no somente ausncia de doena ou enfermidade".

    Os aspectos fsicos, interiores e comportamentais so considerados pela metafsica da sade fundamentalmente importantes para a sade plena. Somente quando esses trs fatores estiverem em harmonia, a pessoa estar gozando de uma sade perfeita. Fora isso, ela at consegue manter-se bem fisicamente, mas, no raro, poder sofrer alteraes em seu quadro de sade.

    O estado emocional abalado, as frustraes e as atitudes extremistas, que visam a compensar algumas lacunas afetivas, causam prejuzos sade.

    muito difundida a idia de que a sade depende exclusivamente de uma alimentao adequada ou, ainda, que a ingesto de quaisquer substncias nocivas ao corpo fatal, mente provocar algum tipo de doena. Essa mentalidade pode tomar as pessoas alienadas ao culto do corpo e displicentes com os outros setores existenciais, tais como a condio interna e as relaes interpessoais, que, segundo a metafsica, so essenciais para a preservao da sade corporal.

  • Isso no significa que devemos descuidar das necessidades orgnicas. Obviamente, o corpo precisa de cuidados e ateno, mas no necessrio privar-se de todas as delcias da vida, tampouco abrir mo de atividades prazerosas, s porque elas podem oferecer algum tipo de desconforto ao organismo. Isso comprometeria nosso apreo pela vida, diminuindo a vontade de viver.

    O corpo possui uma excelente capacidade regenerativa. Ele consegue neutralizar alguns abalos sofridos, de maneira que no comprometam todo o sistema. O organismo sobrepuja alguns danos causados nele, desde que a condio interna da pessoa seja boa. Pode-se dizer que alguns hbitos considerados nocivos ao corpo so neutralizados pelo bom estado interior da pessoa e por seu excelente desempenho na vida.

    Existem pessoas que so extremamente cuidadosas com o corpo e mesmo assim apresentam uma sade instvel. Por outro lado, existem aqueles que cometem at alguns exageros, mas a sade permanece inalterada.

    Isso ocorre porque o corpo no uma mquina meramente operada pelo esprito, mas sim um organismo vivo, que serve como uma espcie de templo da vida, para um ser espiritual. A alma construtora e mantenedora das condies corporais, ela projeta no organismo uma carga energtica criada pelo estado emocional da pessoa. Os bloqueios e conflitos emocionais "bombardeiam" o corpo, sobrecarregando-o com vibraes negativas, provocando inmeras doenas.

    Quando a pessoa est mal, passando por crises depressivas, por exemplo, ela fica desleixada com a aparncia e at com a higiene pessoal, abandona os cuidados com o corpo e no se alimenta adequadamente. Os conflitos interiores fazem com que o corpo fique merc do abandono, em completo desleixo, podendo assim surgir s doenas.

    J quando a pessoa est bem consigo mesma, cuida melhor do corpo, pratica hbitos saudveis, respeita os limites do organismo e mantm o asseio corporal.

    O estado emocional um fator determinante para a sade fsica. O corpo tambm representa um meio pelo qual se podem alterar as condies

    emocionais, metafisicamente causadoras das doenas. Por meio dele possvel melhorar a auto, estima e resgatar o amor prprio.

    A ateno dirigida ao corpo na tentativa de sanar um mal fsico fundamentalmente importante para restabelecer a ordem interior. Cuidar do corpo tambm colabora para reverter s condies emocionais, desencadeadoras das doenas fsicas. Esse gesto de amor para consigo mesmo expressa a vontade de estar

  • bem, no s fisicamente como tambm emocionalmente. .Pode-se dizer, resumidamente, que a doena representa a ausncia dos potenciais

    do ser. Assim sendo, quando a pessoa comea a cuidar do corpo adoecido, tomando as providncias necessrias para reaver a sade, esse gesto representa uma forma de aproximao consigo mesma. Conseqentemente, essa postura j um passo para sanar as dificuldades internas geradoras dos males fsicos.

    Porm, quando a pessoa se encontra doente e se nega a cuidar da sade, no quer procurar um mdico ou abando, na os tratamentos, isso demonstra a resistncia dela em se transformar interiormente.

    Portanto, quem se recusa a tratar da sade do corpo no apenas displicente para com a necessidade corporal como tambm resistente em mudar o padro interior causador dos desarranjos fsicos.

    Para vencer uma doena necessrio superar algumas complicaes interiores que metafisicamente provocam as enfermidades. Isso ocorre naturalmente enquanto a pessoa est fora de sua rotina diria, cuidando da sade. Durante a convalescena, o doente reflete acerca daquilo que no est bem interiormente; Pode-se dizer que, quando a pessoa supera alguma doena, que ela mudou seus valores e resolveu alguns conflitos interiores, principalmente aqueles que figuravam como causas metafsicas da doena que afetou seu corpo.

    No possvel se livrar totalmente de uma doena sem mudar a maneira de pensar e sem superar os sentimentos ruins, como a revolta, a indignao, etc. Resolver um mal fsico sem promover essas mudanas internas deixa a pessoa vulnervel a outros danos sade. Tanto a mesma doena pode voltar depois de algum tempo quanto outro rgo pode adoecer.

    notrio que cada pessoa reage de maneira prpria a um mesmo tipo de tratamento; enquanto alguns se do bem com um remdio, por exemplo, outros apresentam poucos resultados, e at podem surgir efeitos colaterais. Tudo depende do quadro emocional do doente.

    Reagir a uma doena, ao invs de se entregar a ela, de grande valia para a recuperao. Esse, porm, no o fator principal para resgatar a sade. Alm de seguir o tratamento mdico, fundamental que haja transformao dos padres de comportamento causadores das enfermidades.

    Tempos atrs, no havia qualquer divulgao a respeito das causas metafsicas das doenas. Mesmo nos dias de hoje, quando existem livros de metafsica da sade e outras obras que tratam do assunto, essa literatura no atinge toda a populao que

  • sofre de alguma enfermidade. Somente uma parte das pessoas toma conhecimento do que preciso mudar interiormente para conquistar a sade.

    Entre aqueles que tomam conhecimento dessas informaes, existem os que no acreditam que os sentimentos podem afetar o corpo e por isso no se dedicam a fazer uma reflexo a respeito do que preciso mudar interiormente para colaborar com o processo de recuperao. Preferem ficar apenas na dependncia dos tratamentos, esperando passivamente que o efeito dos remdios venha a sanar as enfermidades. Em momento algum essas pessoas se dispem a refletir no sentido de despojar-se dos sentimentos nocivos que assolam o "corao", abalando suas emoes.

    O caminho de conscientizao proposto pela metafsica da sade no a nica maneira de transformar as pessoas, principalmente aquelas que se encontram afetadas por alguma enfermidade. Como vimos anteriormente, a prpria doena promove as mudanas das condies emocionais que causam as enfermidades.

    A convalescena permite pessoa um tempo para ela refletir a respeito de seu desempenho na vida, avaliando, por exemplo, quanto tempo desperdiou com injrias ou lamentaes acerca dos infortnios que viveu. Concluses como essas fazem com que a pessoa pare de amargar os arrependimentos, despojando-se desses sentimentos negativos que afetam o emocional e causam as doenas.

    O papel da metafsica da sade consiste em acelerar essas tomadas de conscincia, dando ao enfermo maior compreenso daquilo que ele precisa reformular em seu interior. Essa conscincia representa um importante recurso para auto-ajuda, acelerando a, recuperao dos males fsicos.

    Metafisicamente, a sade expressa a preservao das qualidades do ser: Essas so inerentes alma e, quando cultivadas, garantem o bem-estar fsico e emocional. Quando a pessoa emprega seu talento na vida cotidiana, ela move foras anteriores extremamente positivas, possibilitando tanto a conquista de resultados promissores na realidade em que vive quanto a manuteno do corpo com excelente vigor fsico. Qualidades, todos possuem, a exemplo da capacidade de se comunicar verbalmente. O corpo mantm tecidos organizados na regio da glote para emitir sons, possibilitando a verbalizao. Aqueles que se comunicam bem, e, na medida do possvel, falam aquilo que pensam ausentem, conquistam a sade dessa regio do corpo. J aqueles que reprimem sua expresso ficam acanhados, tmidos ou se sentem inferiores perante os outros, e por isso se calam, reprimindo sua fora de expresso, comprometendo o aparelho fonador e causando algum tipo, de doena da fala.

  • POR QUE ADOECEMOS

    A doena provocada por agentes fsicos que alteram o funcionamento normal do corpo. Todas as vezes que a sade for perturbada, sinal de que existem elementos fsicos interferindo nas atividades biolgicas.

    As causas orgnicas das enfermidades podem ser tanto os fatores externos que se alojam numa determinada parte do corpo, prejudicando-o, quanto as atividades do prprio organismo que se alteram, perturbando a ordem biolgica ou, ainda, alguma leso provocada por acidente.

    Portanto, no existe um estado corporal alterado sem ter havido algum fator da esfera fsica gerando tais alteraes biolgicas.

    A cincia mdica tem identificado cada vez mais os agentes desencadeadores das doenas e, com isso, combatido inmeras enfermidades. A identificao dos males fsicos tem sido um dos principais desafios da classe cientfica. Para conseguir combater, preciso conhecer o tipo de distrbio que o corpo apresenta. Somente a partir disso, possvel prescrever um tratamento que combata o mal que aflige o corpo.

    O fato de a medicina ainda no ter descoberto a origem de determinada doena no significa que no haja um pro cesso orgnico causando tais alteraes biolgicas. Conforme: a tecnologia se aperfeioa, mais ela se aproxima da cura das doenas.

    A ptica metafsica aponta a condio interna da pessoa como a raiz dos males fsicos. No entanto, ela no contesta a existncia de agentes orgnicos ou inorgnicos presentes num organismo doente.

    Mas o fato de existir determinadas condies fsicas provocando as doenas no significa necessariamente que h falhas no sistema biolgico, casualidade ou, mesmo; faanhas do oportunismo de vrus ou bactrias que se alojam no organismo, mas, sim, debilidade do corpo ou incapacidade de se defender dos invasores.

    Segundo a ptica metafsica, as doenas refletem algumas condies emocionais desarmnicas, que so geradas pelos conflitos interiores. A verdadeira causa das enfermidades est no interior da pessoa, em sua condio psiquemocional e, principalmente, no sentimento do doente.

    Esses processos interiores enfraquecem o corpo, deixando-o vulnervel s invases ou mesmo s alteraes nas funes biolgicas, originando as doenas. O corpo somente afetado por algum mal fsico se existirem conflitos interiores provocando sentimentos perturbadores que vo interferir negativamente nas funes biolgicas.

  • Para compreender um pouco melhor essa relao entre as doenas fsicas e as causas metafsicas, vejamos alguns exemplos:

    O corpo manifesta, por meio dos processos inflamatrios e infecciosos, as turbulncias energticas geradas pela irritabilidade ou inconformismo da pessoa. Esse estado interior surge em meio aos episdios desagradveis que interferem negativamente em casa, no trabalho ou mesmo nos relacionamentos, comprometendo a harmonia numa dessas reas da vida. Sem ter como evitar tais episdios, resta ao indivduo abalado pelas interferncias ficar profundamente chateado e at irritado. Esses sentimentos so nocivos ao sistema imunolgico do corpo, enfraquecendo as defesas do organismo e prejudicando o combate aos invasores, que, por sua vez, se alojam nos rgos, caracterizando as infeces.

    A formao de ndulos, tumores ou cistos em determinado rgo representa as foras energticas que se tornam negativas por estarem acumuladas numa regio do corpo. Esse emaranhado energtico provocado pelos conflitos interiores que surgem a partir da vontade de manifestar algo na vida, seguidos pela auto-sabotagem ou por crenas contrrias expresso dos contedos inerentes ao ser. Desse modo, a pessoa impe a ela mesma os bloqueios e recalques que a impedem de fluir livremente pelas diversas situaes da vida, respeitando sua integridade e preservando sua originalidade.

    O principal objetivo da metafsica da sade identificar, no extraordinrio universo emocional, a condio interna que se encontra em desarmonia, onde principiam os desarranjos fisiolgicos; oferecer ao doente a conscincia das condies internas causadoras dos males fsicos; convid-lo a uma reflexo sobre si mesmo, sugerindo que ele reavalie seus sentimentos e mude algumas crenas. Desse modo ele estar promovendo as reformulaes internas necessrias para resgatar definitivamente a sade do corpo e conquistar a paz interior e a harmonia no meio exterior.

    Existem algumas queixas de sintomas desagradveis que no esto alojados no corpo em forma de doena. Nesses casos, as pessoas no esto fisicamente doentes. Elas tm o padro metafsico da doena, mas numa intensidade insuficiente para a somatizao no corpo. Essa uma ocasio oportuna para interferir no processo, alterando a condio emocional antes de a doena se radicar no corpo.

    A metafsica da sade prope-se a traar um paralelo entre os rgos do corpo e as qualidades do ser, como se os talentos da alma representassem a fonte geradora das energias necessrias para organizar os tecidos do corpo, mantendo tanto a coeso atmica quanto a preservao das atividades biolgicas, garantindo a sade.

  • Dessa forma, a sade representa a boa condio da pessoa no emprego dos contedos interiores no meio exterior. A vida possibilita o exerccio das qualidades, que se transformam em habilidades. Ao atuar nos diversos setores da vida, como o profissional, o afetivo, etc., desenvolvem-se aptides que facultam ao indivduo o poder de lidar com o meio externo, aprimorando as qualidades e desenvolvendo as habilidades.

    Quando as pessoas deparam com as dificuldades da vida e no conseguem administrar as adversidades, de maneira a continuarem vertentes suas aptides no meio externo, surgem os conflitos interiores, que se agravam ao ponto de se manifestar no corpo em forma de doena.

    Os tropeos da vida representam para alguns uma espcie de ferida que corri interiormente, minando as qualidades. Por outro lado, h quem passa pelas mesmas dificuldades e no lesa o corpo, porque no se deixa abater pelos obstculos do cotidiano; passa pelas tormentas existenciais sem ruminar as indignaes e cultivar a revolta. Considera os tropeos como um caminho de amadurecimento e as desiluses com as pessoas queridas como um processo de reciclagem e seleo nos relacionamentos.

    A metafsica da sade no um recurso empregado exclusivamente para os casos de doenas. Apesar de se basearem nelas para explanao da filosofia do bem viver, os estudos metafsicos objetivam principalmente a conscientizao maior do indivduo e a compreenso dos processos existenciais, evitando o auto-abandono e tantos conflitos que surgem nas pessoas ao lidar com as adversidades da vida.

    A metafsica da sade representa um excelente recurso de auto-ajuda, dando s pessoas a compreenso necessria para que elas resolvam suas prprias dificuldades, harmonizando-se interiormente. Melhora a auto-estima por meio da conscientizao dos potenciais inerentes ao ser, despertando autovalorizao.

  • SISTEMA ENDCRINO

    O sistema endcrino composto por um grupo de tecidos cuja funo produzir e liberar na corrente sangnea substncias conhecidas como hormnios. Discretos, pontuais e precisos, eles agem como mensageiros bioqumicos que regulam as atividades corporais.

    Por meio dos hormnios, as glndulas endcrinas desempenham um significativo

  • papel de coordenao dos processos fisiolgicos. Elas tambm regulam o desenvolvimento dos tecidos, controlam o crescimento corporal, determinam o ganho ou perda de peso, etc.

    Em comunho com o sistema nervoso, o sistema endcrino estabelece uma resposta orgnica para as alteraes ocorridas nos meios externos. O sistema nervoso identifica os episdios ao redor, como, por exemplo, durante a percepo visual de uma ameaa, que provoca a imediata secreo de hormnios estimuladores, como a adrenalina, para responder com fora e vigor situao ameaadora. Outro exemplo, receptores nervosos localizados na pele identificam a reduo da temperatura do ambiente e imediatamente estimulam a glndula tireide, que libera hormnios para aquecer o organismo, evitando, assim, o resfriamento corporal.

    No mbito metafsico, as glndulas endcrinas representam o princpio vital gerador do estado de nimo. Elas formam uma espcie de sistema propulsor da vida, criando condies orgnicas adequadas para a execuo de nossas vontades. Manifestam no corpo aquilo que sentimos, promovendo condies para realizarmos nossas escolhas.

    Os impulsos gerados pelos pensamentos, emoes, vontades, inspiraes e sentimentos estimulam as glndulas endcrinas, que, por intermdio dos hormnios, acionam os processos qumicos e biolgicos, estabelecendo no corpo uma condio compatvel com nosso "estado de esprito".

    As atitudes da pessoa em relao aos episdios da vida so as principais condies metafsicas estimuladoras e mantenedoras das atividades das glndulas endcrinas, ocasionando o equilbrio ou a variao das taxas de hormnios.

    A carga gentica herdada da famlia torna a pessoa forte candidata a estampar certos esteretipos fsicos ou desenvolver algumas doenas. No entanto, luz da meta, fsica, a condio da prpria pessoa que determina seu estado corporal.

    Obviamente, as afinidades existentes entre os integrantes de um povo, ou mesmo de uma famlia, representam fator de igualdade de padro, reforando as influncias biolgicas da gentica e contribuindo para estabelecer no corpo as semelhanas fsicas. A gentica exerce uma significativa influncia sobre o corpo humano, no entanto ela no fator de terminante da constituio biolgica. O corpo organizado pela alma que o habita. A conscincia representa o modelo organizador do organismo, que, por sua vez, reflete na ntegra o estado interior de um indivduo.

    Sendo os hormnios os agentes mantenedores e organizadores biolgicos, cabem s glndulas endcrinas, que so os principais rgos responsveis pela sua

  • produo, o papel decisivo para a determinao do estado corporal. A condio de cada pessoa no determinada exatamente por aquilo que lhe

    acontece ou que se desenrola ao redor, mas principalmente pela forma como cada um reage a esses episdios da vida. Essa fora reativa se manifesta em forma de emoo.

    As emoes so as respostas aos acontecimentos exteriores. A principal fonte geradora das emoes so os sentimentos. Os episdios da vida despertam os sentimentos; imediatamente esse fluxo organizado nos primeiros nveis da conscincia, gerando as atitudes, que representam nossas escolhas de vida.

    As atitudes so determinadas pelas crenas e valores que a pessoa desenvolveu ao longo da vida. Aquilo que concebido como verdadeiro para ela passa a ser o senso que define suas escolhas. Assim, cada um procede de maneira individual em relao aos desafios da vida.

    At esse nvel do processo de manifestao da conscincia, a condio interna sutil e subjetiva; mas, quando a pessoa adotar uma atitude perante os acontecimentos externos, ter definido sua conduta, estabelecendo uma postura corporal compatvel com as prprias escolhas de vida.

    Nesse momento entram em ao os hormnios secretados pelas glndulas endcrinas, para organizar os processos bioqumicos e acelerar o metabolismo, disponibilizando as energias necessrias para proporcionar vigor e vitalidade. A pessoa passa a sentir-se fortalecida, com mais disposio para agir no meio externo. As atitudes adotadas pela pessoa, alm de definir as aes no meio externo, metafisicamente determinam o bom funcionamento das glndulas endcrinas, que por sua vez reguIam as funes corporais.

    O sistema endcrino uma espcie de laboratrio bioqumico gerador das substncias hormonais responsveis por estabelecer no corpo aquilo que concebemos como verdadeiro ou necessrio na vida. A firmeza de propsito e a persistncia na concretizao de nossos ideais so aspectos metafsicos importantes para o bom funcionamento das glndulas endcrinas.

    Quando estamos diante dos desafios impostos pela vida e nos sentimos encorajados a super-los, adotamos atitudes favorveis s aes. Imediatamente o corpo estimulado pelos hormnios, proporcionando-nos a disposio e o vigor fsico necessrios para o bom desempenho das atividades no meio externo.

    Os mensageiros bioqumicos so incumbidos de implantar nos respectivos tecidos do corpo um estado orgnico condizente com nossa postura, possibilitando-nos uma boa atuao na vida. A criatividade fica mais aguada, favorecendo o desvendar de

  • alternativas at encontrar solues. Assim sendo, contamos com um organismo preparado para nos proporcionar as melhores condies para sermos bem-sucedidos naquilo que almejamos.

    Alm do excelente estado corporal que nos permite um bom desempenho nas situaes da vida, essa atitude tambm gera energias que so deslocadas para o meio externo, atraindo situaes favorveis para a realizao de nossos objetivos. Assim so criadas as oportunidades que surgem na vida. Nessas atitudes esto nosso poder de atrair as coisas boas ou fazer por merecer os bons resultados alcanados.

    Cabe a ns preservar a atitude responsvel pelas aes no meio externo, evitando que os acontecimentos contrrios enfraqueam nossa determinao, comprometendo nossa fora realizadora. Quando nos deixamos abater pelos obstculos impostos pela vida, causamos um conflito interior, gerado pelo bloqueio no fluxo de nossa fora realizadora. Alm da imediata frustrao causada por esse bloqueio, experimentamos a desordem interior, causando uma turbulncia emocional e psicolgica que nos faz perder o referencial de atuao na vida, abalando o poder realizador.

    Essa desestabilizao se manifesta como variao no estado de humor. A pessoa que freqentemente se encontra mal-humorada est se sentindo frgil e incapaz de ser bem-sucedida na realidade externa. Esse conflito interno interfere negativamente nas funes das glndulas endcrinas, provocando o desequilbrio nas taxas de hormnios, conseqentemente trazendo indisposio e comprometendo o desempenho da pessoa nas situaes do meio.

    Por sua vez, aquele que no se deixa abater pelas dificuldades encontradas durante a realizao de suas atividades mantm o bom humor. A pessoa bem-humorada fica mais perspicaz para desvendar as diversas possibilidades que a vida oferece para sanar as questes turbulentas da realidade. Essa atitude influencia positivamente na liberao dos hormnios, que vo estabelecer no corpo a condio fsica necessria para o bom desempenho no meio externo.

    Cultivar o bom humor investir na sade e no bem-estar. Sentir-se bem consigo mesmo e em condies de superar os desafios e transpor os

    obstculos que a vida oferece so atitudes metafsicas extremamente saudveis para o sistema endcrino.

    ASPECTOS ENERGTICOS RELACIONADOS AO SISTEMA ENDCRINO

  • Alm das atividades fsicas das glndulas, bem como dos aspectos metafsicos relacionados ao sistema endcrino, existem tambm os fatores energticos cuja funo estabelecer no corpo fsico as atitudes da pessoa.

    Os campos de energias que agem no corpo humano so descritos h milnios pelo povo da ndia, onde recebem o nome de "chacra". Essa palavra de origem snscrita e significa "roda".

    Os chacras so uma espcie de canais condutores da energia vital, que favorecem a preservao da sade e do bem, estar. So aberturas dos campos de foras da aura humana.

    Possuem formato de cones e movimentam as energias em forma de espiral para dentro do corpo, tomando uma fonte de energia vital para o organismo.

    Eles representam uma espcie de dnamo produtor de energia, que, alm de proporcionar o suprimento energtico necessrio para o organismo, propaga energias pela aura, intensificando sua luminescncia. Tambm distribui essas energias para o ambiente externo, influenciando as pessoas que esto ao redor.

    Somos responsveis por nossa prpria condio energtica e vibracional. Podemos produzir energias boas que nos envolvem, dando, nos uma sensao de bem-estar conseqentemente, induzimos as pessoas que esto nossa volta a sentirem,se bem do nosso lado. Desse modo, contribumos para a harmonia do ambiente.

    Tambm podemos vibrar negativamente e assim contagiar as pessoas que nos cercam com essa onda de mau humor, tristeza, pessimismo, etc., sugerindo que todos fiquem to desolados quanto ns.

    O principal fator para determinar a freqncia vibracional que vamos emitir o sentimento. O pensamento uma espcie de modulador da freqncia energtica, mas so nossos sentimentos que geram as energias boas ou ruins. A intensidade da energia emanada depende de quanto somos capazes de sentir.

    O processo ocorre da seguinte forma: inicialmente pensamos em algo bom, em seguida somos invadidos por um estado agradvel. A atmosfera benfica que flui das boas lembranas gera os sentimentos positivos. A partir da, passamos a vibrar nessa freqncia, emanando energias que atraem bons resultados para nossa vida.

    Quando estabelecemos determinado padro vibratrio, ao mesmo tempo em que estamos emanando energia tambm captamos foras provenientes de uma esfera energtica que vibra na mesma freqncia que ns. Pode-se dizer que todas as pessoas que vibram numa determinada freqncia comungam da mesma energia.

    Visto que os processos de emanao e captao ocorrem simultaneamente, cada

  • pessoa conectada a uma energia torna-se um elo daquela corrente. Quanto mais pessoas estiverem conectadas a uma mesma energia, maior e mais forte se tomar quela corrente. A energia agregada numa corrente forma uma espcie "egrgora" ou "forma, pensamento" coletiva, que se intensifica at chegar ao ponto de manifestar-se por meio de episdios que geralmente atingem a cada um que comunga da mesma energia.

    Por isso, importante selecionar melhor nossos pensamentos e cultivar bons sentimentos, para no entrarmos em sintonia com as correntes negativas, porque, ao conectar com a negatividade, obtemos um imediato prejuzo energtico e contaminamos ainda mais a atmosfera com ondas nocivas. O pior disso tudo que tambm ficamos expostos aos acontecimentos oriundos daquela esfera.

    Lembre,se: vibrar negativamente poder torn-lo alvo da maldade que, de alguma forma, tambm existe em seu "corao". Nutrir bons pensamentos e cultivar sentimentos positivos so atitudes que atrairo situaes promissoras a bondade far parte de sua realidade de vida.

    Evite pensar naquilo que o faz sentir-se mal, porque, alm de se prejudicar, voc estar fortalecendo a negatividade. Procure ficar no bem, cultivando bons pensamentos sinta que h chance de construir um mundo melhor, que a harmonia na convivncia com as pessoas queridas est a seu alcance. Acredite: voc vive num mundo promissor, repleto de possibilidades para alcanar seus objetivos. V em busca de seus ideais e no se deixe abater por alguns obstculos do caminho.

    Lembre-se de que voc uma fonte de energia, que est conectado com o universo; portanto, capaz de atrair situaes promissoras para sua vida. Para tanto, preciso estar a favor dos prprios objetivos, procurar alguma maneira de pr em prtica aquilo que voc almeja. Essa atitude atrai situaes favorveis concretizao de seus intentos. Em resumo: se voc estiver do seu lado, a vida e a natureza estaro a seu favor.

    Para aumentar a chance de sucesso, voc conta com um corpo, que um extraordinrio "veculo da vida", capaz de adaptar-se a seu estado de esprito, dando, lhe condies para realizar aquilo que voc aspira.

    Sinta-se motivado, que voc ter disposio fsica para alcanar tudo aquilo que almeja. Escolha uma diretriz de vida, que seu corpo estar preparado para conduzi-lo por aquele caminho. Basta sentir-se bem consigo mesmo e sentir-se capaz de alcanar as conquistas, que o organismo imediatamente se revigora.

    Acredite ser merecedor de oportunidades na vida, que voc as atrair para si. Sua

  • capacidade de crer move seus sentimentos, gerando as foras energticas necessrias para tornar tudo possvel.

    Por fim, as glndulas endcrinas desempenham o papel de transformar as energias provenientes da alma em substncias hormonais para o corpo, criando condies biolgicas compatveis com aquilo que sentimos.

    As principais glndulas que compem o sistema endcrino so: pineal, hipfise, tireide, paratireide, pncreas, ovrios ou testculos e supra-renais. Algumas dessas glndulas foram mencionadas em outros sistemas, j publicados nos volumes anteriores desta obra, como o caso do Pncreas Sistema Digestivo (Volume I); Ovrios Aparelho Reprodutor Feminino (Volume 2); Testculos Aparelho Reprodutor Masculino (Volume 2). As demais faro parte deste captulo.

    HORMNIOS Atitudes favorveis aos prprios objetivos.

    So substncias produzidas pelas glndulas endcrinas ou por algum tecido, que so lanadas diretamente na corrente sangnea. Hormnio uma palavra de origem grega, que significa "ativar", "pr em movimento". Essa descrio cor, responde s funes que ele desempenha no organismo. O sangue conduz os hormnios aos locais de ao, rgos e tecidos, onde eles exercem efeitos reguladores sobre os processos celulares, ativando ou inibindo as funes de uma determinada clula.

    Cabe a eles o honroso papel de exercer a comunicao intercelular, sendo responsveis pela preservao da sade.

    Os hormnios agem em pequena quantidade, causando a devida reao nos tecidos especificamente programados para reagir a eles.

    Eles so agentes de correlao e interao do organismo; realizam a comunicao entre as diferentes partes do corpo, mantendo a harmonia biolgica. Dentre as diversas funes desempenhadas por eles, destaca-se a coordenao das atividades corporais, que envolvem o crebro, os nervos, o corao, os pulmes, os rins, o bao, etc.

    Metafisicamente, os hormnios representam as substncias produzidas pelo organismo resultantes de nossas atitudes. So produtos biolgicos resultantes da postura adotada diante dos desafios e circunstncias do meio. So responsveis por criar condies corporais compatveis com o estado interior. Agem como mensageiros bioqumicos, capazes de estabelecer no corpo uma condio propcia quilo que

  • sentimos. As glndulas recebem impulsos gerados pelos estados emocionais e respondem a

    eles, aumentando a produo de hormnios, que iro provocar as reaes corporais necessrias para a realizao de nossos intentos. Os estmulos biolgicos causados pelos hormnios so impulsos geradores das diversas condies orgnicas.

    Eles tanto podem inibir quanto estimular um tecido do corpo; depende da ao que o hormnio desencadeia naquele rgo.

    O corpo comandado pelos hormnios. Eles refletem nossas vontades, manifestando-as no organismo. Em virtude dessas aes hormonais, o corpo torna-se o veculo de expresso da alma, o qual possibilita a vida humana.

    As aes dos hormnios no corpo so percebidas sob a forma de sensaes viscerais. Aquilo que popularmente chamado de "arrepio", "calafrio", "frio na barriga" geralmente provocado pelas aes hormonais.

    A secreo das substncias hormonais ocorre sob a influncia dos estados emocionais, como a lembrana de alguma situao extremamente excitante ou um impulso para realizar algo arriscado ou de que se tem muita vontade. As emoes bsicas, como o medo, a raiva, etc., geram sensaes mais intensas. O medo estimula a secreo da adrenalina e de outras substncias hormonais, que deixam o corpo hiperativo, num estado de alerta mximo. Um exemplo disso a reao do corpo diante de um risco iminente ou quando se leva um susto. Sentimos a imediata presena da adrenalina no organismo, causando grande contrao da musculatura. como se levssemos uma espcie de choque eltrico.

    Sob a influncia da raiva, causamos uma alterao no processo gastrintestinal. Alguns dos sintomas facilmente percebidos quando estamos irritados so a variao do apetite, a digesto lenta, etc.

    J os sentimentos mais profundos - como o amor e os estados elevados de conscincia - como o otimismo, a boa vontade, o bom humor - promovem uma ao branda no corpo. As substncias reguladoras biolgicas, secretadas a partir desses sentimentos, agem de maneira discreta e quase imperceptvel, causando uma sensao corporal agradvel.

    A eficcia da ao hormonal no medida pela intensidade das sensaes provoca das no organismo, mas sim pela importncia das funes desempenhadas por uma substncia. No o alarde causado pela ao da adrenalina, por exemplo, que toma esse hormnio mais eficiente para o corpo. Os sentimentos considerados nobres, como a f, o amor, a felicidade, estimulam a produo de substncias mediadoras

  • bioqumicas extremamente importantes para determinar a sade fsica. A f, quer seja numa interferncia divina favorecendo o resgate da sade, quer seja

    no direito que todos temos de ser saudveis, um estado de esprito que transmite sinais ao corpo, produzindo secreo de substncias reguladoras dos processos biolgicos, auxiliando no restabelecimento da sade.

    Pode-se dizer que a pessoa que tem f e acredita em sua sade promove uma qumica corporal responsvel por inmeros benefcios para o organismo. Por isso, importante crer na sade para manter-se saudvel. Aquele que acredita na recuperao de uma doena que est afetando seu corpo cria condies para libertar-se do mal fsico que o aflige.

    Outro estado interior extremamente saudvel para promover o equilbrio das tarefas hormonais a felicidade. Ela mantm o bem-estar fsico e emocional. A qualidade de ser feliz atribuda maneira como a pessoa procede na vida, no necessariamente quilo que a vida reserva para ela.

    A felicidade no algo alheio nossa participao na vida; ao contrrio, ela est intrinsecamente associada ao nosso bom desempenho na realidade em que vivemos. Ningum consegue ser feliz se no estiver bem consigo mesmo e em harmonia com as pessoas que o cercam.

    A falta de habilidade para se relacionar com os entes queridos, por exemplo, desgasta os laos afetivos, causando profundo desconforto na convivncia. Num primeiro momento, achamos que a sensao de liberdade causada pelo distanciamento das pessoas que nos incomodam ir proporcionar a to almejada felicidade. Quem pensa assim se engana. Ningum consegue ser feliz por muito tempo rompendo relaes, salvo quando os relacionamentos se tornam doentios. Acreditar que a felicidade consiste em ficar longe daqueles que o incomodam pura iluso. No incio vir um certo alvio, mas com o passar do tempo voc estar inconformado com outras coisas, indignado com algum, sentindo-se deprimido novamente.

    No sozinho que voc vai conseguir ficar bem. Para conquistar o bem-estar necessrio sentir-se uma pessoa importante, mesmo diante daqueles que voc ama, porque, se o outro importante em sua vida, voc tambm uma presena valiosa na vida dele.

    Para conquistar a felicidade afetiva importante se valorizar, sentir segurana no relacionamento, ter bom desempenho na convivncia, sentir-se livre para tomar alguns posicionamentos necessrios para preservar a harmonia na vida a dois. No permita que o constrangimento e o acanhamento faam retrair-se, sufocando a

  • espontaneidade. Para ser feliz importante conseguir ser voc, respeitar sua natureza ntima e

    conquistar um espao no meio em que vive. A felicidade tambm no depende exclusivamente da conquista de bens materiais.

    um grande equvoco atribuir aos pertences que o dinheiro pode proporcionar a uma pessoa a nica maneira de ela ser feliz. Obviamente, ter boa condio financeira faz com que se viva bem, mas isso no significa ser feliz.

    Por si ss, os objetos materiais no so suficientes para preencher uma pessoa. Tudo que existe no mundo fsico faz parte da vida, mas no a representa por inteiro, tampouco proporciona a completa felicidade a algum. Esta determinada por uma condio interna e no pelas situaes externas. A felicidade no decorrente da condio de vida nem daquilo que uma pessoa tem para usufruir. Mais importante do que aquilo que vem de fora o que existe dentro.

    Para conquistar a felicidade importante estar bem interiormente, gozar de boa sade, ter harmonia no meio em que se vive e, principalmente, ser bem resolvido afetivamente.

    A felicidade um conjunto de fatores que envolve o meio social, a rea profissional ou financeira, a condio pessoal e a vida afetiva. Todos esses aspectos so imprescindveis para a felicidade de algum. Ter um bom desempenho social, possuir boa auto-estima e um elevado amor-prprio fundamentalmente importante para ser feliz. Cada um desses setores da vida tem um devido valor para a felicidade de uma pessoa. Para alguns, a projeo social significativa; para outros a condio financeira conta muito; enquanto, para a grande maioria das pessoas, a vida afetiva e seus relacionamentos so de fundamental importncia para a felicidade. Essa escala de valores individual e se altera de acordo com a fase da vida. Mas nenhum desses aspectos totalmente insignificante para o bem-estar de uma pessoa. Pode no representar uma prioridade na vida dela, mas contribui para sua felicidade.

    A completa felicidade algo praticamente impossvel de ser alcanado em nosso mundo. Seria necessrio viver prazerosamente todo instante, sem nenhum desconforto, gozando da mais absoluta paz e plenitude. Pode-se dizer que a felicidade plena uma utopia.

    A to sonhada felicidade pode ser alcanada de maneira gradativa. O fato de algum conseguir viver muitos momentos bons, atingindo estados de conscincia extremamente agradveis, resultar numa felicidade possvel de ser alcanada.

  • Para sermos felizes, no precisamos obter os melhores resultados em todos os setores da vida, basta considerar cada passo dado na conquista de uma vida melhor e fazer dos bons resultados alcanados na vida um motivo de felicidade. Encarar com otimismo os desafios e manter o bom humor representam algumas condies internas favorveis conquista da felicidade.

    PINEAL

    A glndula pineal uma estrutura cnica do tamanho de uma ervilha, localizada no centro do crebro. Sua funo produzir a melatonina.

    Quem marca os compromissos biolgicos diurnos e noturnos a pineal, por meio da melatonina, que secretada somente durante a noite. Sua presena ou ausncia na corrente sangnea dispara funes cerebrais que preparam o corpo para o sono ou para a viglia. Esse hormnio tambm age em todo o organismo, regulando as atividades corporais e mantendo o ritmo biolgico.

    O corpo humano, como o da maioria dos animais, produz a melatonina em abundncia na juventude. No entanto, durante a puberdade os nveis desse hormnio sofrem ligeira queda, porque ele exerce aes inibidoras nos rgos reprodutores, que nessa fase da vida esto no auge do desenvolvimento. O fato de ele encontrar-se reduzido nesse perodo colabora com o processo de maturidade dos rgos reprodutores. A partir da, as taxas de melatonina no organismo de um jovem voltam a subir, apresentando novo declnio na velhice (entre 60 e 70 anos). Aos 60 anos, a quantidade de melatonina na corrente sangnea corresponde praticamente metade da apresentada na fase dos 20 anos. Por volta dos 70 anos, os nveis so muito baixos; em algumas pessoas, quase nulo.

    Estudos recentes feitos pela classe cientfica atribuem a melatonina importantes funes no corpo, como: atenuao da insnia, ajudando as pessoas a dormir melhor, induzindo o sono sem causar dependncia; combate aos efeitos do "jet lag" (alteraes no relgio biolgico que interferem no ritmo corporal, devidas brusca mudana de fuso horrio que ocorre, principalmente, em viagens intercontinentais); proteo das clulas contra os danos Provocados pelos radicais livres, retardando o envelhecimento; fortalecimento do sistema imunolgico, melhorando as defesas do organismo.

    Muitas pesquisas esto sendo realizadas com o objetivo de utilizar a melatonina sinttica, produzida em laboratrio, para os casos acima. Como se trata de assuntos

  • como longevidade, imunidade e bom sono, isso provoca nas pessoas grande expectativa por solues para essas condies. Sendo a melatonina uma alternativa em estudo, pode despertar em alguns o desejo de us-la precipitadamente ou sem acompanhamento mdico.

    Enquanto esses estudos no forem concludos, no devemos nos aventurar na ingesto desses medicamentos. Somente um especialista da rea mdica est gabaritado para orientar a respeito da utilizao desse hormnio.

    A descoberta dessa importante substncia hormonal produzida pela glndula pineal algo recente na medicina.

    At pouco tempo atrs, essa glndula no tinha uma funo definida no corpo. Sabia-se que nenhuma Outra glndula exercia efeito hormonal sobre ela, mas tambm no se atribua a ela funo biolgica especfica.

    Antes mesmo da descoberta da melatonina e de seus importantes efeitos na coordenao dos processos fisiolgicos, a glndula pineal ocupou um lugar de destaque entre os filsofos, os msticos e alguns segmentos religiosos. A ela atribuda posio de suprema coordenao energtica, e ela um dos principais chacras do corpo.

    Ao longo do tempo, a glndula pineal recebeu vrias denominaes, como "sede da alma", "glndula do saber" e "radar psquico". Para os hindus ela representa o "centro de fora; j para os ocultistas, "olho de Shiva", representando o elo entre o macrocosmo e microcosmo. Em suma, essa glndula sempre foi considerada pelos msticos, filsofos e algumas religies como uma espcie de central de comando do corpo e de conexo com o divino.

    A glndula pineal tambm conhecida como epfise, palavra de origem grega: "epi" significa acima, de ordem superior "fise" origina-se da palavra "phisis", cujo significado denota natureza; portanto, a etimologia dessa palavra corresponde aos aspectos metafsicos atribudos a essa glndula, que a natureza do ser e estado elevado da conscincia.

    Metafisicamente, a glndula pineal considerada a regio do corpo onde se localiza o principal foco da conscincia e da lucidez do ser humano. uma espcie de referencial fsico manifestador do "eu superior". Representa nossa capacidade de definir os objetivos e assumir uma direo na vida.

    Pode-se dizer que por intermdio dela assumimos a coordenao dos diversos centros energticos do corpo, os chacras, e conseqentemente estabelecemos boas condies corporais, possibilitando a manifestao do ser na vida orgnica.

  • Nossas escolhas definem imediatamente uma condio corporal. O organismo prepara-se para a execuo daquilo que foi assumido por ns. Caso nossa escolha seja, por exemplo, participar de uma atividade, mesmo sendo exaustiva, o corpo fornece energias suficientes para realiz-la. O organismo atende ao nosso comando por meio dos hormnios. Eles so mensageiros bioqumicos que estabelecem uma imediata condio corporal, compatvel com nossas posturas interiores perante o meio externo. Cada substncia desempenha uma funo especfica no corpo, no sentido de estabelecer um estado biolgico compatvel com aquilo que sentimos.

    Em suma: ns decidimos, o corpo "obedece", e a vida se rende s nossas determinaes.

    A pineal relaciona-se com o despertar da alma que anima o corpo fsico, expressando, por meio dele os atributos de um ser espiritual e eterno no mundo material. A vida humana representa uma importante trajetria de ascenso espiritual. As condies mais profundas do ser manifestam-se no corpo, mobilizando os suprimentos de energias vitais, para manter as condies biolgicas em bom estado de funcionamento. O estopim manifestador dessas foras espirituais a vontade.

    A vontade diferente do desejo; este fruto da mente. O desejo -desencadeado por aquilo que identificamos na vida e colhemos do

    meio: selecionamos, comparamos e, por fim, desejamos. O objeto dos nossos desejos sempre algo absorvido do meio externo. Voc deseja viajar para certo lugar, por exemplo, porque seus amigos l estiveram e elogiaram o passeio; isso o contagiou, fazendo-o desejar ir tambm para aquele local. J a vontade algo que emerge espontaneamente do mais ntimo do ser. um estado espiritual, que provoca uma reao corporal, causando estmulos viscerais. Nem sempre nossas vontades so compatveis com a realidade externa. Geralmente almejamos algo que no condiz com as probabilidades do ambiente. Saciar uma vontade no uma faanha impossvel, mas exige empenho e dedicao. Dificilmente as pessoas que nos cercam compartilham das mesmas vontades nossas.

    Pode-se dizer que as vontades so estados prprios, que somente ns sentimos. Para tanto, ficamos imbudos de uma grande fora realizadora, ampliando a chance de sermos bem-sucedidos, favorecendo a conquista de nossos objetivos.

  • Caso, num certo momento, voc no possa agir de acordo com suas vontades; no faltar, oportunidade. Haver o momento de voc se dedicar quilo que aspira realizar. No espere que os outros sejam partidrios da execuo de suas vontades, porque somente voc tem o compromisso de realizar o objeto de suas vontades, e no os outros.

    Isso mostra a importncia de direcionar nossa vida de acordo com os princpios internos e no de nos rendermos ao meio externo, deixando-nos abater pelos conceitos e valores adotados pela mente. imprescindvel assumirmos o poder de deciso, sermos originais, fazendo prevalecer nossos atributos internos no meio externo.

    As informaes colhidas do ambiente servem como norteio para nosso fluxo pela vida. Esses contedos formam os registros mentais, compondo o universo consciente.

    Somos induzidos a crer que o modelo ideal de ser ou de proceder na vida aquele estabelecido pelo meio em que vi, vemos. Com isso, perdemos o contato com nossa verdadeira essncia, passando a seguir os modismos da sociedade.

    Da mesma forma que colhemos do meio externo o modelo que implantamos sobre ns, tambm transferimos para fora aquilo que s existe interiormente, como o poder de coordenar os processos biolgicos e a condio de atuar na vida de maneira majestosa para sermos bem-sucedidos nos projetos existenciais.

    O bom uso do poder desenvolve as habilidades para liderana. As pessoas que conseguem se organizar na, vida, harmonizar dos pensamentos, despertam o carisma. Essa fora contagia positivamente aqueles que esto ao redor, facultando a essas pessoas o poder da liderana. J aqueles que tm o poder mal resolvido; melhor dizendo, que no assumem sua prpria vida, nem sequer controlam os prprios pensamentos, passam a dominar negativa, mente a vida dos outros. Portanto, as pessoas controladoras so aquelas que apresentam frustraes, pois no conseguem exercer poder sobre sua prpria vida. Para ajustar a manifestao do poder, necessrio assumir a si mesmo e empregar suas habilidades na realizao dos prprios objetivos. Desse modo, obtm-se uma boa condio interna e, conseqentemente, harmonia com o ambiente. Quando tomamos uma atitude de comando sobre nossa vida, reorganizamos os campos energticos e restabelecemos a sade do corpo. Um exemplo disso ocorre quando estamos motivados e dizemos que no vamos adoecer nem podemos ficar doentes, pois temos muito o que fazer e no sobra tempo sequer para ficar doente. Nossa firmeza de deciso representa uma autoridade sobre o prprio corpo, evitando que ele adoea. Essa ligao estabelecida atravs das funes energticas da

  • pineal, importante glndula de coordenao dos 6rgos internos, permitindo-nos implantar controle indireto sobre todo o organismo.

    No mbito metafsico, a pineal tambm se relaciona com o foco da conscincia, onde se manifesta a lucidez, possibilitando,nos maior percepo de ns mesmos. O prprio poder exercido adequadamente promove a elevao e amplitude do estado de conscincia.

    Os horizontes mentais so ampliados de acordo com a riqueza de informaes colhidas do ambiente. O nvel de cons, cincia' responsvel por dar clareza de raciocnio e melhorar a assimilao das situaes da vida. Quanto mais elevada for a conscincia, melhor ser a,vertente de idias, possibilitando maior compreenso dos processos existenciais.

    A conscincia funciona como um manifestador do ser, uma espcie de piloto que organiza as informaes mentais, possibilitando o florescer dos aspectos que permaneciam na obscuridade, como uma espcie de luz que clareia, trazendo para o universo consciente as condies inerentes ao ser.

    42 A amplitude da conscincia possibilita o descortinar dos potencias latentes na alma,

    tornando a pessoa mais lcida de si meSma e com pleno domnio dos seus recursos espirituais.

    HIPFISE Centro da imaginao e senso de realidade.

    Tambm chamada de glndula pituitria, a hipfise uma massa de tecido arredondado, com cerca de 1 em de dimetro. Est localizada na parte central da base do crnio, na regio denominada hipotlamo, e encontra,se fixada a ele por uma estrutura em forma de haste. formada de duas partes, ou lobos, anterior e posterior, sendo completamente separa' das entre si, com origens e funes diferentes.

    A hipfise anterior chamada de adenoipfise. Ela secreta hormnio de grande importncia para o conjunto das glndulas endcrinas, atuando sobre o desenvolvimento e funcionamento normal do organismo. A hipfise posterior (neuroipfise) apenas armazena os hormnios produzidos pelo hipotlamo.

    Os hormnios da hipfise regulam vrias atividades corporais, regendo uma espcie de sinfonia biolgica. Apelida, da de "glndula mestra", suas funes so

  • extremamente importantes para as demais glndulas do corpo, exceto a pineal. Metafisicamente, a reao do indivduo ao que acontece ao redor mobiliza os

    mecanismos corporais, definindo as condies orgnicas. Mediante uma queda de temperatura, por exemplo, se ficarmos prostrados, contramos a musculatura, causando tremor. Por outro lado, se reagirmos ao frio sem nos deixar abater por ele, daremos condies ao corpo para produzir calor, amenizando a friagem do ambiente.

    Os pensamentos induzem o sentimento. Nosso ponto de vista acerca de uma situao far sentirmos algo a respeito daquilo que se passa ao redor. Esse estado interior estimula a liberao dos hormnios reguladores do organismo, predispondo-o a uma condio compatvel com aquilo que estamos sentindo.

    Os sentimentos podem ser desencadeados tanto por uma questo real quanto imaginria. Desse modo, nossa mente tem capacidade de criar estados corporais de acordo com a maneira que interpretamos aquilo que nos acontece.

    Quando imaginamos uma situao de perigo, por exemplo, e ficamos pensando nos detalhes daquele suposto risco, passamos a nos sentir ameaados. Conseqentemente, os nveis de adrenalina no sangue aumentam, provocando tenso muscular e inmeros outros sintomas fsicos que caracterizam um estado de alerta a um perigo que s existe em nossa imaginao.

    A imaginao baseada nos elementos que foram aprendidos em algum momento da vida. Ela acionada por alguns fatores da realidade presente, mas seus elementos no consistem exatamente naquilo que est se processando ao redor. uma forma de desviar nossa ateno para algo que vai alm das situaes momentneas.

    A falta de estmulos externos figura entre os principais fatores que provocam a imaginao. Um bom relato disso o ditado popular "Quando o corpo pra, a mente dispara". No ter o que fazer induz-nos a criar uma srie de situaes imaginrias para compensar o marasmo das situaes que nos rodeiam.

    Passamos longo tempo prostrados, imaginando uma srie de eventos, que se passam como um filme em nossa mente., Nesse caso, a imaginao puramente passiva funciona como uma espcie de distrao mental. Imersos no mundo da imaginao, atuamos pouco no ambiente nossa volta. O tempo passa e a realidade no muda, tampouco fazemos algo para alter-la.

    As imaginaes infrutferas criam mentalmente uma situao que no existe. uma viagem que, em geral, sabota nosso poder de realizao, comprometendo a capacidade de interagir com a vida material.

  • Existe tambm outro fator desencadeador da imaginao, que so as tenses e frustraes impostas pela realidade de vida. As frustraes embalam-nos ao mundo da fantasia, objetivando amenizar as aflies causadas pelos insucessos.

    A tenso gerada por uma situao inusitada, como uma entrevista de emprego, s amenizada pela imaginao, que distrai a pessoa com diversas suposies. A pessoa imagina, por exemplo, ser recebida ou entrevistada por algum conhecido; quem sabe at l esteja um colega de faculdade, ocupando uma posio de destaque naquela empresa. Suposies como essas deixam a pessoa mais relaxada e predisposta a ser bem-sucedida na entrevista. Esse um modelo do bom uso da imaginao.

    Seguindo o exemplo anterior, se a pessoa ficar imaginando que iro exigir muito dela, que j foram entrevistados outros mais bem preparados que ela para ocupar aquela vaga, reduzindo sua chance de contratao, isso ir provocar medo, desnimo, aumentando a chance de fracassar. Esses so casos tpicos do mau uso da imaginao.

    Como vimos, a imaginao pode ser positiva ou negativa, dependendo da maneira como cada um costuma us-la. Se for bem dirigida, ir amenizar as aflies e suavizar os estados apreensivos; o mau uso piora o nervosismo, agravando as preocupaes.

    Imaginar situaes ruins mais comum, visto que a mente extremamente influenciada pela negatividade. Os acontecimentos ruins causam maior impresso sobre ela do que os eventos bons. Por isso, temos a tendncia de imaginar sempre o pior.

    No mbito energtico, a hipfise desempenha funes semelhantes a uma estao transformadora das energias captadas do ambiente, que so mescladas com os contedos internos e submetidas avaliao do ser. Esta ltima funo equivale atuao energtica da pineal. Enquanto a glndula pineal tem funo semelhante a uma espcie de antena que capta as energias provenientes da prpria alma, a hipfise mescla essa fora interior com as influncias do meio externo.

    Metafisicamente, a funo da hipfise consiste numa espcie de gerenciamento das foras internas do ser com as condies do meio externo, basicamente permitindo nossa existncia no mundo fsico. O universo consciente representa o reduto de ao dessa glndula; ela se utiliza de nossos atributos interiores, como a imaginao, as crenas e os valores que iro formar uma espcie de fora motriz para as funes da hipfise.

    Quando vamos realizar algo na vida, esse impulso parte de ns, em direo ao

  • ambiente. Originariamente, essa vontade representa uma condio soberana do ser, porm ela ser submetida a uma espcie de avaliao por parte de nossos registros mentais, que so compostos por aquilo que j vivenciamos ou aprendemos com as experincias da vida, estabelecendo as crenas que impediro a manifestao das vontades.

    Os valores internos regem nossa condio emocional, plasmando no corpo tudo aquilo em que acreditamos. Esse processo no se limita ao corpo, estendendo-se tambm ao ambiente.

    medida que adotamos uma postura na vida, emana mos foras energticas no sentido de atrair para ns aquilo que foi estabelecido como verdadeiro. Essa condio interna mobiliza o poder de atrao, estabelecendo nossa volta situaes compatveis com aquilo em que acreditamos.

    Nesse sentido, a hipfise representa uma espcie de centro de fora, capaz de plasmar no meio externo os contedos interiores, e aquilo que imaginamos com freqncia poder se tornar uma realidade concreta.

    A realidade na qual vivemos composta por aquilo em que acreditamos e cercada por elementos que negamos existir em nosso interior. Aquilo que rejeitado por ns ser transferido para o ambiente, proporcionando um contato inevitvel com aquelas situaes que no foram trabalhadas interiormente, simplesmente desprezadas.

    Isso ocorre porque tentamos seguir um modelo de vida que no corresponde nossa natureza ntima. Entretanto, insistimos em manter uma condio que no compatvel com nossos reais sentimentos, gerando um conflito interior entre aquilo que sentimos e aquilo que queremos. Esse conflito tambm transferido para fora, contagiando negativamente a realidade em que vivemos, fazendo surgir uma srie de situaes desagradveis para serem normalizadas por ns.

    Paralelo atuao no meio externo, ocorre uma transformao no mundo interno. Enquanto resolvemos as complicaes existenciais, apaziguamos as turbulncias emocionais geradas pela desarmonia interior.

    Para compreender melhor esse processo, tomemos como exemplo nossa necessidade de provar aos outros que somos uma boa pessoa. Passamos a fazer tudo que nos pedem, mesmo que esses favores nos agridam.

    Preocupar-se demasiadamente com os outros nos faz ser negligentes para com nossas prprias necessidades. Esses impulsos de negao sufocados podem manifestar-se em forma de temor pela violncia.

  • Tal comportamento atrai as situaes de risco, pois a violncia, que no admitimos existir em ns, revela-se no meio em que vivemos. Assim sendo, a realidade de cada um fruto daquilo que foi cultivado em seu interior.

    Para alterarmos alguns fatores desagradveis de nossa existncia, no adianta fugir deles, acionando os mecanismos imaginrios, mas sim encar-los de frente.

    A transformao interior caminha com a realizao no meio exterior. medida que atuamos na vida, desenvolvemos nossos atributos e nos aprimoramos.

    No dar tanta importncia s situaes desagradveis representa um excelente recurso para superar os conflitos existenciais. bom no fugir, tampouco ato lar na confuso, porque isso tumultuaria ainda mais as coisas, agravando as situaes nocivas.

    Evite ficar ruminando mentalmente as situaes que no lhe fazem bem, porque isso canaliza as energias, potencializando o que ruim. No se ater negatividade representa uma atitude preventiva, no sentido de evitar ser afetado por tais episdios. Por outro lado, o desejo excessivo pelos bons resultados interfere negativamente na realidade, dificultando o acesso quilo que agradvel. Ficar extremamente ansioso pela ordem e harmonia dificultar a implantao dessa condio existencial. Naturalmente, tudo se estabiliza e a ordem sempre reina; basta ser atuante na realidade e determinado quilo que se prope fazer, que, com o tempo, tudo ir se normalizar, reinando a paz e a harmonia na vida.

    Para melhorar a condio de vida, voc precisa aprimorar a atuao na realidade e no exagerar nem ser omisso aos desafios que a vida oferece. Alm disso, precisa viver com qualidade e grande intensidade.

    O bom humor um estado interior extremamente saudvel para o bem viver, influenciando positivamente as funes da hipfise. Ser bem-humorado imaginar sempre perspectivas favorveis para a soluo das complicaes externas.

    Isso evitar que voc implante em seu interior as turbulncias existentes no meio exterior. No se deixe contagiar pela negatividade; ela planta em voc o pessimismo. Cultive a paz profunda, permanecendo inabalvel na certeza dos bons resultados.

    At aqui compreendemos a importncia da condio intema como fator de terminante para o bem-estar geral. Mas as condies do meio, alm de refletir nosso; estado interior, tambm nos influenciam. Isso ocorre em nvel emocional e at fsico.

    Prova disso a extraordinria capacidade fisiolgica de adaptao ao ambiente, adequando-se s diferentes condies do meio. As situaes externas contagiam-nos, despertando nossos contedos internos, que so fatores determinantes sobre o estado

  • corporal, causando desde uma simples variao hormonal at algumas caractersticas estticas e fisiolgicas estampadas no corpo por meio de vrios processos orgnicos.

    Metafisicamente, a carga gentica no o nico fator responsvel pelas caractersticas do corpo. H dois aspectos relativamente importantes na vida em grupo. Um deles o contato visual com os traos fisionmicos; o outro adotar semelhantes atitudes. Isso influencia no somente no esteretipo, mas tambm na formao corporal, como a prpria fisionomia.

    Um exemplo disso o dos filhos adotivos. Eles no trazem a mesma carga gentica da famlia que o adotou, mas geralmente apresentam algumas semelhanas fsicas. A constante convivncia, bem como a adequao aos costumes daquela famlia, os faz ter praticamente as mesmas condutas, desenvolvendo um esteretipo parecido. Conseqentemente, adquirem caractersticas corporais semelhantes s daqueles que os cercam.

    Isso acontece tambm entre alguns casais. Depois de muita, convivncia e devido grande afinidade entre eles, tornam-se fisicamente parecidos, sem ter nenhuma influncia gentica.

    Portanto, segundo a metafsica, as semelhanas fisiolgicas refletem, as mesmas atitudes adotadas pelas pessoas. Por isso, quando no h afinidade entre as pessoas da famlia, nem os traos fisionmicos so parecidos.

    Isso fica evidente na famlia em que dois irmos, por exemplo, tm o mesmo costume de se colocar numa conversa e igual desembarao diante de estranhos. Eles agem de maneira semelhante, e em conseqncia a fisionomia parecida, como os traos do nariz, por exemplo. J outros membros da famlia tm o mesmo jeito de identificar o que acontece ao redor, enxergam as coisas de forma muito parecida; por conta disso, eles tm a mesma cor de olhos.

    Assim, portanto, criar os filhos num ambiente organizado, cercado de belezas, como objetos de arte, representa uma influncia positiva no somente para a formao emocional, mas tambm para a constituio corporal deles. Isso, porm, no tudo. O principal ensin-los a proceder de maneira harmoniosa na vida, porque essa conduta ir torn-los, alm de belos, pessoas bem-sucedidas.

    Uma importante parte j foi feita: estendemos aos filhos a nossa gentica. Fisiologicamente, eles receberam aquilo que temos de melhor. Falta transferir-lhes os contedos emocionais que iro contribuir no desenvolvimento interior, promovendo o amor-prprio, elevando a auto-estima, inibindo o egocentrismo, afugentando os medos e amenizando a ansiedade.

  • Esses objetivos so alcanados por meio da educao. Vamos cri-los dando a eles uma boa formao emocional, cultivando as aes voltadas para o bem, fortalecendo neles as condutas que expressem dignidade e respeito a si mesmos e aos outros, porque quem se respeita considera o prximo e conseqentemente respeitado.

    Feito isso, cumprimos nossa parte. Quando adultos, eles iro fazer suas prprias escolhas, e exatamente a sero determinados os caminhos da vida que vo seguir. O que poderamos ter feito, j fizemos. Seja o que for, foi o melhor que tnhamos a dar na poca. Com a maturidade, cada um determina seu prprio destino, bem como as condies do corpo. Somos os nicos responsveis pelo estilo de vida, que representa a maior conquista da existncia.

    O princpio bsico de qualquer mudana consiste numa atuao diferenciada na realidade. Transformar as situaes desagradveis o objetivo de todos ns, porm nem sempre estamos dispostos a lanar mo de alguns caprichos ou abandonar a ociosidade para progredir.

    Em sntese, queremos continuar sendo exatamente iguais, esperando que tudo melhore. Para justificar a indisposio s mudanas, atribumos nossos infortnios aos outros, colocando-nos como vtimas da formao que recebemos ou da triste realidade que nos assolou.

    Lamentavelmente, existem situaes ruins que na verdade so obstculos a serem superados. Para tanto, necessrio muita fora, determinao e principalmente, maturidade e responsabilidade.

    No se deixar abater pelos desafios e assumir uma conduta diferenciada so medidas essenciais para alterar o curso da vida. Tudo possvel para aquele que fizer sua parte e promover as mudanas necessrias para o sucesso e realizao pessoais.

    HORMNIOS DA HIPFISE Atitude bem-humorada.

    Vamos conhecer agora alguns dos principais hormnios produzidos pela hipfise. Por meio deles podemos desvendar algumas atitudes interiores metafisicamente responsveis por preservar as taxas desses hormnios dentro dos limites de normalidade e tambm as variaes de comportamento que interferem negativamente na produo e secreo dos hormnios da hipfise.

    Os hormnios produzidos pelo lobo anterior da hipfise (adenoipfise) so:

  • hormnio de crescimento humano (hGH), estimulante da glndula tireide (TSH), prolactina (PRL), folculo,estimulante (FSH), luteinizante (LH), adenocorticotrpico (ACTH), melancito, estimulante (MSH).

    Os hormnios armazenados e liberados pelo lobo posterior da hipfise (neuroipfise) so a ocitocina (OT) e o hormnio antidiurtico (ADH).

    Vejamos agora os aspectos fsicos e metafsicos relacionados a cada um deles, como segue:

    Hormnio do crescimento (hGH). Controla o crescimento geral das clulas do corpo, age no esqueleto e nos msculos para aumentar a taxa de crescimento. Atinge o mximo de sua produo no pico de crescimento, que acontece na fase da adolescncia. Ocorrido esse pico, influenciada por fatores genticos, estar caracterizada a estatura da pessoa. Aps esse perodo, esse hormnio continua agindo no corpo em nveis significativamente menores, mas sua presena na corrente sangnea necessria para regular o metabolismo de algumas substncias do corpo.

    No mbito metafsico, o hormnio do crescimento refere-se ao temperamento e ao dinamismo. Quanto maior o dinamismo da pessoa, reduz-se sensivelmente o volume desse hormnio, exercendo discreta influncia na estatura corporal, caracterizando menor crescimento.

    Pode-se dizer, resumidamente, que as pessoas mais geis so aquelas de menor estatura dentro da famlia. Se por um lado o temperamento mais agitado dificulta o crescimento, por outro desenvolve a capacidade realizadora, tornando a pessoa mais hbil para gerir recursos prprios para a execuo de seus intentos.

    O temperamento mais exaltado tambm propenso a desenvolver os quadros de ansiedade e irritabilidade. Essa condio comum nas pessoas de menor estatura.

    Fisiologicamente no se faz um acompanhamento freqente dos nveis d hormnio do crescimento no corpo. Se pudssemos acompanh-los, isso revelaria caractersticas emocionais, como o dinamismo que a pessoa apresenta numa fase da vida, que sujeito a variar de acordo com as experincias vivenciadas.

    Enquanto algumas situaes deixam a pessoa mais excitada, outras a desanimam. Isso interfere sensivelmente nas taxas desse hormnio. Essas variaes no so identificadas no corpo por exames de laboratrio, nem seria necessrio estar acompanhando to de perto esse quadro orgnico. Visto que esse hormnio tambm regula o metabolismo do corpo, a variao do temperamento da pessoa fica evidente pela disposio fsica. Quanto mais dinmica a pessoa for, maior a disposio fsica que ela apresenta.

  • O mesmo ocorre com a estatura corporal: as pessoas mais altas da famlia possuem temperamento moderado, agem de maneira comedida e freqentemente so complacentes para com os familiares e amigos.

    Geralmente elas conseguem lidar com situaes difceis, mantendo a ponderao e relativa serenidade. No so exaltadas. Raramente se desesperam ou perdem o bom senso. Esto sempre em busca de alternativas que no exijam tanto desgaste para superar os obstculos, poupando-se de preocupaes desnecessrias.

    O grande desafio das pessoas com estatura mais alta manterem-se ativas, no se entregarem ao marasmo nem se prostrarem, deixando de participar ativamente da realidade em que vivem.

    A prolactina (PRL) representa outra importante substncia hormonal produzida pela hipfise. Juntamente com outros hormnios, ela inicia e mantm a produo de leite pelas glndulas mamrias. Nas mulheres, a produo excessiva desse hormnio causa ausncia dos ciclos menstruais.

    Metafisicamente, o senso de famlia que a pessoa carrega consigo mesma um fator interno de terminante para o equilbrio da prolactina no corpo.

    Taxas adequadas de prolactina refletem a condio emocional no que diz respeito vida afetiva e familiar da mulher, cujo empenho e dedicao para com seus familiares ocorram, na medida do possvel, dentro da normalidade.

    Nveis adequados desse hormnio no organismo feminino caracterizam uma boa condio das mulheres que se empenham em prol dos entes queridos, mas sem exageros. Essas mulheres colaboram sempre que possvel naquilo que for necessrio, mas no permitem abuso ou exagero de solicitaes por parte daqueles que s cercam. Sabem se impor, estabelecendo os limites necessrios para uma convivncia saudvel. Respeitam a liberdade de todos da famlia e tambm so respeitadas, mantendo espao prprio para a realizao daquilo que diz respeito somente a si mesmas.

    O mesmo no ocorre com as mulheres que apresentam elevadas taxas de prolactina. Elas tomam para si a incumbncia de garantir o sucesso familiar. So pessoas que se empenham demasiadamente para alcanar a harmonia entre os entes queridos. Assumem a tarefa de garantir o bem, estar de todos custa de qualquer sacrifcio. No medem esforos para satisfazer os entes queridos.

    Geralmente so mulheres que tiveram a harmonia familiar prejudicada por desavenas ou separaes. Isso lhes causou profundos abalos emocionais.

  • Atualmente, ainda afetadas pelos desacertos que vivenciaram, extrapolam seus limites, empenhando-se por todos de seu convvio de forma acirrada e sem trgua, em prol da paz e harmonia da famlia. Fazem isso porque temem sofrer mais decepes familiares, visto que ainda no se recuperaram dos traumas afetivos que viveram no passado.

    A atitude metafsica saudvel, para manter equilibrados os nveis de prolactina no corpo, aquela em que a mulher se desprende das dificuldades familiares ou afetivas vividas no passado. Supera seus bloqueios afetivos, integrando-se harmoniosamente com os familiares. No assume uma conduta de herona do lar, atribuindo a si todas as incumbncias pertinentes ao meio. Delega aos outros a parte que cabe a eles, ficando apenas com o que lhe diz respeito. Agindo assim, fica bem consigo mesma, gozando de uma verdadeira harmonia em famlia.

    O hormnio estimulante da tireide (TSH) estimula a produo e a secreo de hormnios da glndula tireide, controlando seu funcionamento. Os prprios hormnios da tireide exercem efeitos inibidores sobre a hipfise, reduzindo a secreo do hormnio TSH. Assim, suas taxas estaro elevadas se nveis de hormnios da tireide forem baixos, e vice-versa.

    No mbito metafsico, o TSH representa nossa atitude realizadora. Quando nos posicionamos de maneira favorvel realizao de nossos objetivos, sentindo-nos em condies de conquistar aquilo que almejamos, mantemos estveis os nveis desse hormnio e, conseqentemente, garantimos o bom funcionamento da tireide.

    O equilbrio dessas taxas corresponde a uma atitude ponderada, cujo planejamento caminha lado a lado com a execuo. A pessoa se prepara e realiza aquilo que determinou.

    Taxas elevadas desse hormnio correspondem condio interior de autocobrana. A pessoa cria muita expectativa sobre si mesma, acerca de seu desempenho nas situaes da vida. Quer realizar mais do que pode, planeja executar feitos que vo alm de seus limites, desejando fazer aquilo para o qual ainda no est preparada. Em suma pensa muito e faz pouco. Prepara-se demasiadamente antes de executar qualquer tarefa.

    Os baixos nveis referem-se a uma atitude retrada da pessoa em relao aos desafios existenciais, limitando a capacidade realizadora. Ela at tenta fazer alguma coisa, mas no se sente em condies de ser bem-sucedida naquilo que almeja. Por essa falta de preparo interior, exacerba nas atividades, fazendo muito e planejando

  • pouco. Quanto aos demais hormnios, mencionaremos resumidamente as funes fsicas

    e as causas metafsicas relacionadas a eles, porque a condio interna se encontra amplamente desenvolvida nos captulos dos respectivos rgos onde os hormnios agem.1

    1 Para compreender melhor as condies internas relacionadas a uma eventual variao nas taxas desses

    hormnios, consulte os rgos correspondentes, que se encontram descritos neste ou em outro volume da srie Metafsica da Sade.

    O hormnio folculo-estimulante (FSH) no homem age nos testculos, estimulando a produo de espermatozides; na mulher, estimula a ovulao e a secreo de estrgeno pelos ovrios.

    Tambm o hormnio luteinizante (LH) age nos mesmos rgos masculino e feminino, estimulando no homem a produo do hormnio testosterona, realizada nos testculos; e, nas mulheres estimula a secreo de estrgeno e de progesterona, pelos ovrios, favorecendo tambm a ovulao.

    Metafisicamente, esses dois hormnios se referem atitude criativa da pessoa, buscando solues para as situaes adversas da vida.

    O hormnio adenocorticotrpico (ACTH) estimula o cortex supra-renal a secretar seus hormnios. No mbito metafsico, refere-se a uma atitude integrada com a realidade em que a pessoa vive. Ela sente-se preparada para agir nas situaes cotidianas numa condio de igualdade perante os outros e sentindo-se acolhida e aceita por todos, inclusive por si mesma, ou seja, tem boa auto-aceitao.

    O papel exato do hormnio melancito-estimulante (MSH) no organismo humano ainda desconhecido. Sabe-se, at o momento, que nveis elevados desse hormnio produzem um escurecimento da pele. J a ausncia desse hormnio na corrente sangunea pode deixar a pele plida.

    Metafisicamente, esse hormnio est relacionado com a intensidade de atuao da pessoa no meio em que ela vive. Quanto mais empenhada maior a pigmentao da pele.

    A ocitocina (OT) um hormnio que estimula a contrao do tero, agindo principalmente no trabalho de parto. A ocitocina tambm estimula a ejeo do leite

  • materno durante o perodo de amamentao. Metafisicamente, esse hormnio se refere capacidade da pessoa de lanar-se

    nomeio, preservando a maneira de ser e respeitando seus limites.

    A principal atividade fisiolgica do hormnio antidiurtico (ADH) seu efeito no volume de urina. Ele age nos rins, removendo a gua do fluido que constituir a urina, reabsorvendo-a para a corrente sangnea, diminuindo o volume de urina. O ADH pode tambm promover a vaso constrio das artrias, provocando o aumento da presso sangnea por essa razo, o hormnio antidiurtico tambm chamado de vasopressina.

    Metafisicamente, esse hormnio se refere prudncia da pessoa diante das situaes do relacionamento. No se deixe dominar pelos impulsos que podem causar prejuzos vida afetiva, tais como ser tomado por uma comoo e ceder aos caprichos da pessoa amada, ou, mesmo, ser movido por impulsos e lanar fortes crticas, ofendendo aqueles que voc quer bem. importante reconhecer o momento oportuno para manifestar o sentimento.

    No viva bitolado no relacionamento, pois a vida no se resume aos laos afetivos. O campo profissional e o meio social fazem parte do processo existencial. Essas reas da vida no podem ser abandonadas, tampouco usadas para aliviar as frustraes afetivas. Muitos se dedicam exageradamente ao trabalho para fugir dos conflitos familiares. Essa atitude poder at proporcionar avanos na profisso, mas distancia a pessoa das solues de suas crises no relaciona, mento, impedindo-a de conquistar a felicidade.

    TIREIDE Liberdade de ser como voc .

    A tireide composta de dois lobos e est localizada junto laringe, na regio do pescoo. Ela exerce importante atividade reguladora do organismo. Variaes mnimas na produo dos hormnios tireideos resultaro em significativas alteraes no consumo de oxignio, no metabolismo do colesterol e nas funes cerebrais, cardacas e dos vasos sangneos.

    Eles regulam o metabolismo estimulando a sntese da protena, aumentam a queima das gorduras, a excreo do colesterol e o uso da glicose para a produo de energia por parte das clulas do corpo. Em combinao com outras substncias, esses

  • hormnios aceleram o crescimento corporal, em especial o crescimento do tecido nervoso. Tambm regulam a atividade do sistema nervoso.

    A tireide est em constante estado de adaptao s condies fisiolgicas. Sob certas circunstncias, como ambientes frios, altas altitudes, gravidez, etc., ocorre a aumenta da necessidade energtica do corpo; nesses casos, as taxas de hormnios so elevadas, para atender demanda de energia.

    Do ponto de vista fisiolgico, a tireide um dos rgos mais sensveis, respondendo a vrios estmulos do prprio organismo e tambm da ambiente.

    No mbito metafsico, essa glndula reflete os estmulos emocionais, estabelecendo no corpo uma condio propcia ao estado interior. Ela manifesta a capacidade que temos de mobilizar nossos recursos para alcanar aquilo que almejamos na vida.

    Ser bem-sucedida na meia em que vivemos um objetivo comum a todos. Cada um vai traar sua estratgia para essa finalidade. Isso ir determinar a caminha a seguir.

    O curso de nossa existncia vai se desenrolando naturalmente. medida que vamos nos envolvendo com as situaes corriqueiras e priorizando aquilo que corresponde a nossos interesses, vamos definindo a prpria trajetria de vida. Gradativamente, a realidade vai tomando um formato compatvel com nossas aspiraes.

    A prpria vida se incumbe de nos direcionar para aquilo que nas apraz. Por isso, viver centrada na presente um caminha para a conquista de novos objetivos. Os elementos necessrios para sermos bem-sucedidas esto muito prximos de ns, compondo as situaes que nos envolvem. Por isso, para alcanar as realizaes e obter sucesso, precisamos nos integrar com o meio em que vivemos.

    Vale lembrar que as situaes cotidianas exigem ames, ma empenha e criatividade que as grandes feitas na vida. Portanto, dedicar-se aos episdios consideradas meramente triviais promove a aprimoramento interior, desenvolvendo a astcia e a determinao, qualidades imprescindveis para a realizao das grandes feitas. As melhores conquistas so aquelas obtidas por meio da atuao precisa na ambiente. Desse modo, anulamos as confuses existentes e amadurecemos interiormente.

    Mudar sem conflito requer uma participao ativa na realidade. No devemos exagerar nas aes, tampouco nos omitir, porque os exageros ocorrem por causa da necessidade de compensar as lacunas afetivas.

    Ser movido pelos desejos ardentes compromete a fluxo natural da vida. Ambicionar

  • resultadas imediatas uma das principais causas do fracasso. O princpio bsico de qualquer conquista consiste em saber lidar com o elemento tempo. Tudo tem um momento oportuno para acontecer.

    Precipitar certos acontecimentos poder comprometer a qualidade da experincia, ou, ainda, implicar a imaturidade para lidar com aquilo que adquirimos, comprometendo nosso bom desempenho na vida. Toda vez que tentamos forar uma situao, podemos atrapalhar a ordem natural do processo e nas distanciar das reais solues. Tambm no devemos resistir ao novo, porque isso implicaria o afastamento daquilo que almejamos.

    No h necessidade de romper subitamente com tudo que nas cerca para alcanar aquilo que pretendemos. O radicalismo no a nica maneira de promover mudanas. Ao contrrio, ele impede a desenvolvimento de certas habilidades imprescindveis para fazer bom usa daquilo que alcanamos.

    O melhor preparo para lidar com as situaes existenciais obtido durante o perodo de conquista. Pode-se dizer que o tempo necessrio para uma pessoa alcanar seus objetivos relativamente mesma que ela precisa para responder com maturidade, dominando aquilo que existe ao redor.

    H tambm outro aspecto metafsico relacionado com tireide: ela representa uma espcie de agente orgnico mediador entre a indivduo e o ambiente, integrando o mundo interno ao meio externo. O estado emocional desempenha importante papel naquilo que realizamos no meio.

    O bom humor, por exemplo, proporciona a disposio fsica necessria para alcanar nossos objetivos. Quanto melhor for nosso estado interior, maior ser nosso desempenho no meio exterior, aumentando as chances de sermos bem-sucedidos. Nossas vontades criam os impulsos vitais que acionam as foras interiores, desenvolvendo as aptides para o sucesso.

    A astcia e a determinao so qualidades inerentes ao ser. Imbudos de um firme propsito, acionamos essas foras interiores para alcanar os objetivos. Enquanto esta mos elaborando uma estratgia, simultaneamente vamos nos motivando s aes. Impulsos psquicos criam foras que percorrem o sistema nervoso, contraindo a musculatura e predispondo o corpo para agir.

    Em sntese, a astcia mobiliza as qualidades mentais para criar um plano de ao; j a determinao desperta as condies corporais para executar aquilo que foi

  • programado. Ao assumir um posicionamento na vida e manter-nos firmes naquele propsito, passamos a ter o vigor fsico necessrio para conquistar os objetivos. Para tanto, necessrio que estejamos em harmonia interior, obtida por meio do equilbrio entre o que sentimos e o modo como agimos, visto que nossos conflitos nos enfraquecem, sabotando a fora realizadora. A aceitao das vontades prprias, pertinentes a nossas aspiraes e sentimentos, fundamentalmente importante para mover os recursos no meio exterior. No entanto, as pessoas que tm vontade, mas no se sentem no direito de ir em busca de seus objetivos frustram-se, sufocando os anseios.

    A comunicao e a expresso corporal so fatores metafsicos relacionados glndula tireide. Expressar-se bem e dedicar-se realizao dos objetivos so atitudes que representam um fator de terminante para a sade dessa glndula.

    Para se obter sucesso na vida preciso reconhecer o campo de atuao e observar os acontecimentos, porque eles enriquecem a experincia pessoal, favorecendo na maneira de proceder na realidade. Saber ouvir uma qualidade que amplia as chances de sucesso.

    Geralmente o meio no corresponde de imediato quilo que pretendemos alcanar. Por isso necessrio abrir-se para receber opinies; acatar as sugestes dos outros, encontrando um ponto de equilbrio entre voc e o ambiente. Ter bom discernimento entre os prprios anseios e as possibilidades que a vida oferece contribuir para estabelecer melhores condies existenciais.

    Por fim, tanto a verbalizao e a realizao daquilo que sentimos quanto o acatamento dos contedos exteriores so fatores metafsicos relacionados com a tireide.

    A sade da tireide depende de nossa liberdade de ao e da descontrao necessria para planejar um meio de executar os objetivos, dando vazo criatividade e originalidade. Somente assim podemos alcanar resultados promissores na vida.

    A liberdade uma condio interior. Ela no depende exclusivamente dos fatores externos, mas tambm da capacidade de expor os pontos de vista, realizar aquilo de que temos vontade e usar o direito de escolha, permitindo-nos a qualquer instante mudar o curso de nossa vida em busca de algo melhor. Todos somos livres para escolher aquilo que melhor nos convm. Ningum tira nossa liberdade, somos ns que nos aprisionamos s pessoas ou situaes.

    comum ouvir as pessoas dizerem "Isto est me pegando", demonstrando-se preocupadas com algo que no faz par te daquilo que esto vivendo no presente ou

  • naquele instante. Nesse caso, so elas que esto apegadas ao fato ou a algum. Portanto, nada nem ningum tem poder suficiente para dominar nossos pensamentos, mantendo-nos ligados a uma situao; somos ns que no conseguimos nos libertar.

    Podemos ser plenos naquilo que realizamos sem ficardes, viando a ateno para mais nada. Desse modo teremos bom desempenho e alcanaremos melhores resultados.

    Quando algo no anda bem, preciso ter o desprendimento necessrio para se renovar, experimentar as opes que a vida oferece e determinar novas direes para nossa existncia. Para conquistar isso, precisamos abandonar os condicionamentos, ser menos criteriosos e no valorizar tanto aquilo que no deu certo; procurar a todo instante ser quem verdadeiramente somos, e no exatamente aquilo em que nos tomamos, com os papis sociais que assumimos; resgatar a essncia e liberar as vontades, para sair em busca das possibilidades de uma vida melhor.

    Abandonar os mtodos e conceitos adquiridos pode ser um significativo passo para o bem-estar. Tambm preciso parar de viver num mundo de sonhos e fantasias, tornando-nos mais atuantes na realidade.

    Ser livre no significa adotar medidas radicais e inconseqentes. Muitas vezes ficamos to saturados com as situaes que nos rodeiam, que num primeiro momento que remos romper com tudo, achando que somente assim nos libertaremos dos emaranhados.

    Nem sempre possvel parar de fazer aquilo que est nos incomodando. Nesse caso, preciso encontrar uma maneira diferente de encarar os obstculos. Geralmente, o simples fato de mudarmos o foco da situao j suficiente para amenizar o d