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Células LE no Lúpus Eritematoso Sistêmico Angelita Purper Aroche Matheus Pires

Lúpus matheus e angelita final

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Células LE no Lúpus Eritematoso Sistêmico

Angelita Purper ArocheMatheus Pires

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Perguntas:

1 Quais alterações podem ocorrer no hemograma de um indivíduo com LES?2 Defina células LE.3 Quais as duas fases que consistem nesse fenômeno?4 A pesquisa de células LE para diagnóstico de LES ainda é indicada? Por quê?5 Qual exame atualmente é considerado como padrão ouro para diagnóstico de LES?

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O que é Lúpus? É uma doença inflamatória crônica, autoimune.

Trata-se de uma defesa imunológica que se vira contra o próprio organismo (anticorpos agindo contra as próprias células do corpo), acometendo órgãos aleatórios, pele e articulações.

A origem desta patologia é desconhecida, mas sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento.

Mulheres são as principais vítimas. Relação com o hormônio estrogênio.

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SintomasOs sintomas da doença são diversos e tipicamente variam em intensidade, de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença.

As manifestações gerais são: cansaço, febre (raramente alta) e emagrecimento.

Estas manifestações podem ocorrer devido a inflamação na pele, articulações, rins, nervos, cérebro, pleura e pericárdio.

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Outras manifestações podem ocorrer, como a diminuição das células do sangue (glóbulos vermelhos e brancos), devido a anticorpos contra essas células, logo pode haver:

• Anemia• Leucopenia• Plaquetopenia

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DiagnósticoO diagnostico é feito pelo médico baseado em critérios desenvolvidos pelo Colégio Americano de Reumatologia, correlacionado com os sinais e sintomas apresentados pelo paciente.

Alterações no hemograma e EQU são bem descritas na maioria dos casos e são habitualmente utilizados para definição final do diagnóstico.

Estes exames são úteis não só para o diagnóstico da doença, mas também são muito importantes para definir se há atividade do LES ou não.

Embora não exista um exame 100% específico, atualmente o exame FAN (fator ou anticorpo antinuclear) , é padrão ouro para diagnóstico de pacientes com LES.

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Tratamento

O tratamento do paciente com LES depende do tipo de manifestação apresentada e deve portanto, ser individualizado.

Normalmente são tratados com imunossupressores e corticoides.Mas cada paciente reage diferente e requer um combinação diferente,fazendo com que o médico realize uma terapia artesanal diferentepara cada caso de LES, adaptando o melhor medicamento ao paciente.

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Células LEFenômeno descrito em 1948 por Hargreaves

Primeiro método de identificação de um anticorpo antinuclear

Neutrófilos ou monócitos fagocitandorestos nucleares de outras células,geralmente linfócitos;

Não são observadas no hemograma;

Formam-se somente in vitro

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O fenômeno

Consiste em duas fases, onde inicialmente o núcleo de uma célula é sensibilizado pelo fator antinuclear e posteriormente o núcleo sensibilizado é fagocitado por leucócitos íntegros.

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Técnica

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Atualmente...Com o passar dos anos e avanço da tecnologia foi descoberto que a técnica de células LE não é tão sensível quanto parecia ser.

Está apenas em 50% dos pacientes com LES e presente em muitas outras patologias autoimunes. No final dos anos 50, descobriu-se que uma alta porcentagem de pacientes com LES portavam anticorpos circulantes que podiam ser detectados após o contato com células de fígado ou rim de rato, por imunofluorenceência indireta, também chamada de pesquisa de FAN.

Atualmente o FAN-Hep-2 é o padrão ouro para diagnostico de LES, substituindo a técnica de células LE .

Técnica de custo elevado.

Realizada somente em laboratórios especializados.

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FAN-Hep-2

Consiste na utilização de células HEp-2 (células de linhagem tumoral derivada de carcinoma laríngeo humano) como substrato para a reação FAN.

Maior sensibilidade, diminuindo resultados falso-positivos

Técnica de imunofluorescência indireta.

Permite a pesquisa de anticorpos contra TODOS constituintes celular, tais como : antígenos do núcleo, membrana celular, nucléolo, citoplasma e aparelho mitótico.

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Exames Laboratoriais - Autoanticorpos, SANTOS V T - Coordenadora da Unidade de Imunologia Humoral II do Laboratório de Investigação Médica da Disciplina de Reumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

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Exames Laboratoriais - Autoanticorpos, SANTOS V T - Coordenadora da Unidade de Imunologia Humoral II do Laboratório de Investigação Médica da Disciplina de Reumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

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Obrigado pela atenção!