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Direito Constitucional
Luís Alberto
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Controle
Preventivo
✓ Prévio ou “a priori”
Poder Legislativo CCJ
+
Plenário do
parlamento
(principal controle
preventivo)
Poder Executivo Veto Jurídico
(art. 66, § 1º)
Poder Judiciário MS impetrado
por parlamentar✓ Violação do processo
legislativo constitucional
(controle concreto)
✓ Exceção no Brasil
✓ Visa impedir que projetos
inconstitucionais tornem-
se atos normativos.
✓ PEC violadora de
Clausulas Pétreas.
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Controle
Repressivo
✓ “a posteriori”
Jurídico
Difuso, aberto
ou
Concreto
(via de defesa)
(Regra) Origem: direito americano ("Marbury vs
Madison“ – Juiz: John Marshal) Qualquer
Juiz ou Tribunal em um caso concreto.
✓ Incide sobre
norma já
elaborada
✓ Regra no
Brasil.
Regra: eficácia inter partes e ex tunc
Exceção: STF. Plenário. ADI 3406/RJ
e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa Weber,
julgados em 29/11/2017 (Info 886).
Senado Federal: art. 52, X (Ex nunc;
Erga Omnes)
1) Cláusula de
Reserva de
Plenário (art. 97)
Exceção: precedente
do Tribunal ou STF
• Ver S. Vinculante
n. 10
2) Ação Civil
Pública: a
declaração de
inconstitucionalidade
tem que ser a causa
de pedir e não o
pedido da ação.
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Controle
Repressivo
✓ “a posteriori” Jurídico
Concentrado,
abstrato,
reservado
(via de ação)
(Regra)
1) ADI genérica (art. 102,
I, a primeira parte);
➢ STF em face a CF
Origem: europeu
(austríaco)
✓ Incide sobre
norma já
elaborada
✓ Regra no
Brasil.
➢ TJ em face a CE.
✓ Regra: ex tunc, erga
Omnes e efeito
vinculante
Exceção: modulação dos
efeito (2/3 do STF)
2) Representação de
inconstitucionalidade
interventiva (art. 36, III);
3) ADI por omissão (art.
103§ 2º);
4) Ação Declaratória de
Constitucionalidade (art.
102, I, a parte final – EC
3/93);
5) Arguição de
Descumprimento de
Preceito Fundamental (art.
102§ 1º).
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Controle
Repressivo
✓ “a posteriori”
Político
Poder
Executivo
(Exceção)
Art. 49, V: “veto Legislativo”
O CN susta os decretos
regulamentares e leis
delegadas que exorbitem dos
limites constitucionais.Poder
Legislativo
O Chefe do Poder Executivo
pode negar o cumprimento de
lei que seja considerada
inconstitucional, determinando
a propositura de ADI.
✓ Incide sobre
norma já
elaborada
✓ Regra no
Brasil.
Art. 62 § 5º - Quando o CN
entende que determinada MP
é inconstitucional
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ESPÉCIES NORMATIVAS SUJEITAS AO CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
LEIS FEDERAIS DECRETO AUTÔNOMO
✓ Controle Abstrato ou
Concentrado junto ao
STF;
✓ Controle difuso em
qualquer órgão
jurisdicional
✓ Controle Abstrato ou
Concentrado junto ao
STF;
✓ Controle difuso em
qualquer órgão ou tribunal.
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ESPÉCIES NORMATIVAS SUJEITAS AO CONTROLE
ABSTRATO
LEIS ESTADUAIS LEIS MUNICIPAIS
✓ Controle Abstrato ou
Concentrado junto ao STF
ou ao TJ;
✓ Controle difuso em
qualquer órgão
jurisdicional.
✓ Controle abstrato ou
concentrado junto aos
Tribunais e
excepcionalmente junto
ao STF (ADPF);
✓ Controle difuso em
qualquer órgão ou
tribunal.
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TJ/MG – FGV
1) Assinale a alternativa correta.
a) O controle concentrado de constitucionalidade, no Brasil, é feito
privativamente pelo Supremo Tribunal Federal.
b) A cláusula de reserva de plenário, prevista na Constituição
Federal, é condição de eficácia jurídica, como regra, da declaração
jurisdicional de inconstitucionalidade dos atos do Poder Público, e
deve ser observada por todos os Tribunais no controle difuso.
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c) No Brasil, o controle de constitucionalidade preventivo de projeto
de lei é feito exclusivamente pelo Chefe do Poder Executivo, por
intermédio do veto jurídico.
d) No sistema brasileiro, o controle repressivo de constitucionalidade
é exercido exclusivamente pelo Poder Judiciário.
e) A resolução do Senado Federal que suspende a execução da lei
ou ato normativo declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal
Federal, terá efeitos erga omnes e ex tunc.
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CESPE/Advogado - CEHAP-PB
2) Eventual impugnação em abstrato de lei municipal em face
da CF deve ser feita por meio da arguição de descumprimento
de preceito fundamental perante o tribunal de justiça.
CESPE/AGU
3) De acordo com entendimento do STF, a decisão declaratória
de inconstitucionalidade de determinada lei ou ato normativo
não produzirá efeito vinculante em relação ao Poder
Legislativo, sob pena de afronta à relação de equilíbrio entre o
tribunal constitucional e o legislador.
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4) A lei orgânica do Município, por ter natureza
constitucional, não pode ser objeto de representação
por inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça
do Estado em que situado o Município.
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FGV – TJ-AM – NOTÁRIO
5) Assinale a opção falsa.
a) Há três sistemas de controle de constitucionalidade: o político,
o jurisdicional e o misto.
b) Os sistemas constitucionais conhecem dois critérios de
controle da constitucionalidade: o difuso e o concentrado.
c) O controle de constitucionalidade pelo critério difuso é da
exclusiva competência do Supremo Tribunal Federal.
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d) Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou
dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder
Público.
e) O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil é um
dos legitimados para o ajuizamento da ação direta de
inconstitucionalidade.
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inconstitucionalidade parcial
X
inversão do sentido da lei
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Não se declara a inconstitucionalidade parcial
quando haja inversão clara do sentido da lei,
dado que não é permitido ao Poder Judiciário
agir como legislador positivo.
" (STF - ADI 1.949-MC, rel. min. Sepúlveda
Pertence, julgamento em 18-11-1996, Plenário,
DJ de 25-11-2005.)
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-BA
Prova: Analista Judiciário - Subescrivão - Direito
6) Em relação ao controle concentrado de constitucionalidade, é
correto afirmar que:
a) a inconstitucionalidade parcial não pode ser declarada
quando inverter o sentido do ato normativo impugnado;
b) a súmula pode ser objeto de impugnação, isso por nortear a
atuação do Tribunal em situações futuras;
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c) a ação direta de inconstitucionalidade, a exemplo de todo e
qualquer processo judicial, é suscetível de desistência;
d) pode ser realizado via mandado de segurança sempre que o
ato normativo afrontar direito líquido e certo;
e) não pode alcançar as emendas constitucionais já integradas
à Constituição formal.
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VIA DE AÇÃO/ CONCENTRADO/ EM TESE/ ABSTRATOCaracterísticas:
✓ Ações do Controle Abstrato
• ADI –
• ADC–
• ADO –
• ADPF –
• Representação de inconstitucionalidade interventiva (art. 36, III);
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Ação Declaratória de Constitucionalidade
Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
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EC
16/65
Lei ou ato normativo
primário:
federal ou estadual
SimPode
atuar
Sim
(art. 10 e 12 da
Lei n. 9868/99)
EC
3/93
Lei ou ato normativo
primário:
federal
Sim Não
Sim
(art. 21 da Lei n.
9868/99)
1988
Omissão
inconstitucional
parcial ou total
Quando n
ão fo
r auto
r
da a
ção
Não Sim
(art. 12-F da lei
n. 9868/99)
1988(Lei n.
9882/99)
1) Atos normativos
(U,E,DF,M);
Pode
atuar
Sim
(art. 5º da lei n.
9882/99)2) Normas infralegais;
3) Normas pré-
constitucionais.
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IMPORTANTE!!!
O Advogado-Geral da União não está obrigado a defender
tese jurídica se a Corte já tiver fixado o seu entendimento
pela inconstitucionalidade da norma.
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC
Prova: Auditor Fiscal de Controle Externo - Direito
9) Deferida medida cautelar pelo conselho especial de tribunal de
justiça em ação direta de inconstitucionalidade estadual e,
consequentemente, suspensa a eficácia da lei municipal assim
impugnada, ficam as demais instâncias judiciais impedidas de
aplicar a lei em questão nos processos de sua competência,
valendo a mesma proibição ao tribunal de contas no respectivo
ente federativo que, eventualmente, tenha sob sua
responsabilidade feitos envolvendo o diploma suspenso.
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Câmara Municipal de Caruaru
– PE Prova: Analista Legislativo - Direito
10) Determinado Estado da Federação editou lei prorrogando,
por cinquenta anos, a concessão do serviço público de transporte
intermunicipal, sem a realização de prévia licitação.
Em razão da flagrante incompatibilidade desse diploma
normativo com a Constituição da República, outras sociedades
empresárias do ramo de transportes consultaram um renomado
advogado a respeito da possibilidade de ser deflagrado o
controle concentrado de constitucionalidade perante o Supremo
Tribunal Federal.
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Assim, é correto afirmar que esse controle
a) poderia ser realizado com a impetração de mandado de
segurança, de modo que seja incidentalmente declarada a
inconstitucionalidade da lei estadual e reconhecido o direito
líquido e certo das sociedades empresárias de participarem do
processo de contratação.
b) somente poderia ser realizado perante o Tribunal de Justiça
do respectivo Estado, pois a lei afeta ao serviço público de
transporte intermunicipal não tangencia interesses da União.
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c) poderia ser realizado, pois a lei estadual, ainda que
destituída de generalidade, é um ato de aplicação primária da
Constituição, e há uma controvérsia constitucional a ser
examinada.
d) não poderia ser realizado, já que a lei estadual não possui os
atributos da generalidade e da abstração, tratando-se de ato de
efeitos concretos sob a forma de lei.
e) não poderia ser realizado, pois toda e qualquer lei de efeitos
concretos somente está sujeita ao controle difuso de
constitucionalidade, a ser realizado, perante o Supremo Tribunal
Federal, com o manejo do recurso extraordinário.
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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPE-RN
Prova: Defensor Público Substituto
11) A respeito do estatuto constitucional das leis orgânicas dos
municípios, assinale a opção correta.
A lei orgânica municipal será aprovada por dois terços dos
membros da câmara municipal, após dois turnos de discussão e
votação, podendo ser declarada constitucional ou
inconstitucional, em abstrato, tanto pelo TJ do respectivo estado
quanto pelo STF.
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CF/88, art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica,
votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez
dias, e aprovada por dois terços dos membros da
Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os
princípios estabelecidos nesta Constituição, na
Constituição do respectivo Estado e os seguintes
preceitos:
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Julgue os itens abaixo:
12) Os Tribunais de Justiça dos Estados não podem declarar a
inconstitucionalidade de lei federal.
13) Cabe, com exclusividade, a órgão do Poder Judiciário (o
Supremo Tribunal Federal) o julgamento em tese da
constitucionalidade de leis federais.
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: DPE-RO Prova: Analista da
Defensoria Pública - Analista Jurídico
14) À luz da competência originária do Supremo Tribunal Federal
para processar e julgar “a ação direta de inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo federal ou estadual”, conforme dispõe o art.
102, I, a, da Constituição da República, pode-se afirmar que:
a) cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito
Federal derivada da sua competência legislativa municipal;
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b) o princípio da segurança jurídica impede que ação direta de
inconstitucionalidade seja ajuizada quando a longa vigência da lei
gerou a estabilização das relações jurídicas;
c) nenhuma lei do Distrito Federal pode ser objeto de ação direta
de inconstitucionalidade;
d) somente os atos normativos que possuam os atributos da
imperatividade, da generalidade e da abstração podem ser objeto
de ação direta de inconstitucionalidade;
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e) quando houver uma controvérsia constitucional em abstrato, a
lei, independente de sua natureza genérica ou abstrata, pode ser
objeto de ação direta de inconstitucionalidade.
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CESPE/TRE-MA
15) O chefe do Poder Executivo não pode deixar de cumprir lei ou
ato normativo que entenda flagrantemente inconstitucional, sob
pena de afronta à competência e à atuação dos Poderes
Legislativo e Judiciário.
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REPRISTINAÇÃO EFEITO REPRISTINATÓRIO
Fenômeno do Processo LegislativoFenômeno do Controle Difuso de
Constitucionalidade.
É a restauração da lei revogada
pela revogação da lei revogadora.
É a restauração da lei revogada pela
inconstitucionalidade da lei
revogadora. Salvo se houver
modulação dos efeitos temporais.
É vedada, salvo expressa previsão
legal (art. 2º § 3º da LINDB).
É permitida (medida cautelar em
ADI; art. 11 § 2º da Lei 9868/99 e
ADI com efeitos ex tunc.
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Efeito Repristinatório Tácito
Afastamento (total ou parcialmente): quórum de
2/3 STF
REGRA: a declaração de inconstitucionalidade de uma norma
pelo STF acarreta a repristinação da norma anterior.
EXCEÇÃO:
RequisitosSegurança jurídica
ou
Excepcional interesse social
Efeito: Ex nunc
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REPRISTINAÇÃO TÁCITA – NÃO EXISTE NO BRASIL
1995
LEI A
1999
LEI B
revoga
2003
LEI C
revoga
LEI A LEI B
volta à
eficácia
Ocorre quando a Lei C não menciona o retorno à vigência da Lei A quando revoga a
Lei B, e a Lei A automaticamente retorna à vigência.
TEORIA DA REPRISTINAÇÃO A repristinação é um fenômeno legislativo no qual há a entrada novamente em vigor
de uma norma efetivamente revogada, pela revogação da norma que a revogou.
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REPRISTINAÇÃO EXPRESSA Ocorre quando a Lei C menciona em seu texto que ao revogar a Lei B, a Lei A retorna
à vigência.
1995
LEI A
1999
LEI B
revoga
2003
LEI C
revoga
LEI A LEI B
volta à
eficácia
Menciona o
retorno à vigência
da Lei A
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EFEITO REPRISTINATÓRIO Ocorre quando a Lei B é declarada inconstitucional, o que automaticamente faz com
a que a Lei A retorne à vigência.
1995
LEI A
1999
LEI B
revoga
INCONSTITUCIONAL
LEI A LEI B
volta à
eficácia
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CESPE/AGU
16) A declaração de inconstitucionalidade de uma norma pelo
STF acarreta a repristinação da norma anterior que por ela havia
sido revogada, efeito que pode ser afastado, total ou
parcialmente, por decisão da maioria de 2/3 dos membros desse
tribunal, em decorrência de razões de segurança jurídica ou de
excepcional interesse social.
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CESPE/Procurador-TCE-ES
17) Consoante jurisprudência firmada no âmbito do STF, a
declaração final de inconstitucionalidade, quando proferida em
sede de fiscalização normativa abstrata, importa restauração das
normas anteriormente revogadas pelo diploma normativo objeto
do juízo de inconstitucionalidade, considerado o efeito
repristinatório que lhe é inerente.
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Norma de repetição
obrigatória
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Norma x da
Constituição Federal
Norma x da
Constituição Estadual
Reprodução obrigatória
Lei y 12
1Caberá ADI* perante a Constituição Estatual (competência originária).
2 Recurso Extraordinário (STF)
* Caso a ADI seja denegada.
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O TJ pode analisar a
constitucionalidade de lei municipal
em face da CF?
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Controle de
Constitucionalida
de de Lei
Municipal
1) Controle Difuso;
2) ADPF
3) Via ADI, tendo como
parâmetro a norma
constitucional de reprodução
obrigatória na Constituição do
Estado. STF-RE 650898
(Fev/2017).
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CESPE/TRE-BA
18) Quando uma lei municipal afronta simultaneamente
dispositivos previstos na CF e na constituição estadual,
mesmo em se tratando de preceitos de repetição
obrigatória, compete ao tribunal de justiça do estado
processar e julgar originariamente eventual ação direta
de inconstitucionalidade.
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Comentário
A ação direta que impugna no Judiciário a inconstitucionalidade
perante a Constituição Estadual é sempre proposta no TJ e não
no STF. Acontece que, em se tratando de dispositivos da CF de
reprodução obrigatória na CE, poderá se fazer um Recurso
Extraordinário, caso a ADI estadual seja denegada. Assim,
competirá ao STF conhecer da causa em grau recursal, através
de recurso extraordinário e não originariamente através de ADI.
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Limitação: Lei ou ato normativo federal em face da CF.
Objetivo: Eliminar controvérsia judicial sobre a validade da lei federal.
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LEI
FEDERAL
X
juízes federais RS
juízes federais CE
TRF REGIÃO RS
TRF REGIÃO CE
INCONSTITUCIONAL
CONSTITUCIONAL
CONSTITUCIONAL
INCONSTITUCIONAL
Controvérsia
Judicial
PROCEDIMENTO DA ADC:
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Medida Cautelar: Cabe medida cautelar em ADC por maioria absoluta (ex nunc)
Observações: • Não cabe desistência
• Não cabe intervenção de terceiros
• Haverá a intimação somente do PGR, para se manifestar em
15 dias
• Poderão ser requisitadas informações adicionais de perito
(amicus curiae)
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EC
16/65
Lei ou ato normativo
primário:
federal ou estadual
SimPode
atuar
Sim
(art. 10 e 12 da
Lei n. 9868/99)
EC
3/93
Lei ou ato normativo
primário:
federal
Sim Não
Sim
(art. 21 da Lei n.
9868/99)
1988
Omissão
inconstitucional
parcial ou total
Quando n
ão fo
r auto
r
da a
ção
Não Sim
(art. 12-F da lei
n. 9868/99)
1988(Lei n.
9882/99)
1) Atos normativos
(U,E,DF,M);
Pode
atuar
Sim
(art. 5º da lei n.
9882/99)2) Normas infralegais;
3) Normas pré-
constitucionais.
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É possível cumulação de pedidos
típicos de ADI e ADC em uma única
demanda de controle concentrado?
STF - ADI 5316-MC/DF, Rel. Min. Luiz Fux,
21.05.2015
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Cumulação de ADI com ADC
O legitimado poderá ajuizar uma ação direta de
inconstitucionalidade (ADI) requerendo a inconstitucionalidade do
art. XX da Lei ZZZ e, na mesma ação, pedir que o art. YY seja
declarado constitucional? É possível, em uma mesma ação,
cumular pedido típico de ADI com pedido típico de ADC? SIM. O
STF entendeu que é possível a cumulação de pedidos típicos de
ADI e ADC em uma única demanda de controle concentrado.
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A cumulação de ações, neste caso, além de ser possível, é
recomendável para a promoção dos fins a que destinado o
processo objetivo de fiscalização abstrata de constitucionalidade,
destinado à defesa, em tese, da harmonia do sistema
constitucional.
A cumulação objetiva permite o enfrentamento judicial
coerente, célere e eficiente de questões minimamente
relacionadas entre si.
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Rejeitar a possibilidade de cumulação de ações, além de carecer
de fundamento expresso na Lei 9.868/1999, traria como
consequência apenas o fato de que o autor iria propor novamente
a demanda, com pedido e fundamentação idênticos, ação que
seria distribuída por prevenção.
STF. Plenário. ADI 5316 MC/DF,
Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 21/5/2015 (Info 786).
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-RJ Prova: Auditor
Substituto
19) É admissível a cumulação, em um mesmo processo de
controle abstrato, da ação direta de inconstitucionalidade com
ação declaratória de constitucionalidade, apesar da ausência de
fundamento expresso na Lei nº 9.868/99, por aplicação das
regras de cumulação de pedidos previstas para os processos
ditos subjetivos.
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O STF admite a “teoria datranscendência dos motivosdeterminantes”?
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Relatório.
.
.
Fundamentação.
.
.
Parte dispositiva / Dispositivo
Essa é a parte que
-Faz coisa julgada
SENTENÇA OU ACORDÃO
Parte dispositiva / Dispositivo
-Vincula as partes
-Gera efeitos inter
partes ou erga omnes
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Aspecto SUBJETIVO (quem é atingido pela
decisão?)
Aspecto OBJETIVO(que partes da decisão produzem eficácia
erga omnes e efeito vinculante?)
Eficácia contra todos
(erga omnes)
• Efeito vinculante
1ª corrente: teoria restritiva (STF – Info 808)
Somente o dispositivo da decisão produz efeito
vinculante.
Os motivos invocados na decisão (fundamentação)
não são vinculantes.
2ª corrente: teoria extensiva
Além do dispositivo, os motivos determinantes (ratio
decidendi) da decisão também são vinculantes.
Admite-se a transcendência dos motivos que
embasaram a decisão.
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Banca: CESPE Órgão: PGE-ES
Prova: Procurador do Estado
20) Está sedimentada a adoção da transcendência dos
fundamentos determinantes para fins de exame de
admissibilidade de reclamação.
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Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ
Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro – RJ Prova: Advogado
21) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF, nas
ações diretas de inconstitucionalidade produzirão efeito
vinculante em relação:
a) aos fundamentos transcendentes
b) aos motivos determinantes
c) à parte dispositiva
d) à ratio decidendi
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CESPE/AGU
22) A decisão de mérito proferida pelo STF no âmbito de ação
declaratória de constitucionalidade produz, em regra, efeitos ex
nunc e vinculantes para todos os órgãos do Poder Executivo e
demais órgãos do Poder Judiciário.
2
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CESPE/TRT-17ª
23) A petição inicial da ação direta de inconstitucionalidade deve
indicar o dispositivo da lei ou do ato normativo questionado, os
fundamentos jurídicos do pedido e a existência de controvérsia
judicial relevante acerca da aplicação da disposição objeto da
ação.
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CESPE/TRE-MA
24) A ação declaratória de constitucionalidade não admite a
concessão de medida cautelar, sob pena de afronta ao princípio
da presunção de constitucionalidade das leis e atos normativos.
2
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CESPE/Procurador-BACEN/
25) A decisão que concede medida cautelar em ação declaratória
de constitucionalidade não se reveste da mesma eficácia contra
todos nem de efeito vinculante que a decisão de mérito.
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Limitação: Lei ou ato normativo federal, estadual, distrital * em face da CF* desde que o interesse seja regional ou misto
Medida Cautelar: Cabe medida cautelar em ADI, por maioria absoluta
Observações: • Ter sido editada na vigência da CF/88;
• Não cabe intervenção de terceiros
• Haverá citação do AGU e intimação do
PGR, para se manifestarem em 15 dias
• Poderão ser requisitadas informações
adicionais de perito (amicus curiae)
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EC
16/65
Lei ou ato normativo
primário:
federal ou estadual
SimPode
atuar
Sim
(art. 10 e 12 da
Lei n. 9868/99)
EC
3/93
Lei ou ato normativo
primário:
federal
Sim Não
Sim
(art. 21 da Lei n.
9868/99)
1988
Omissão
inconstitucional
parcial ou total
Quando n
ão fo
r auto
r
da a
ção
Não Sim
(art. 12-F da lei
n. 9868/99)
1988(Lei n.
9882/99)
1) Atos normativos
(U,E,DF,M);
Pode
atuar
Sim
(art. 5º da lei n.
9882/99)2) Normas infralegais;
3) Normas pré-
constitucionais.
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Efeitos:
Por razões de segurança jurídica ou
relevante interesse social
VOTAÇÃO 2/3 STF
restringe os
efeitos da decisão
efeitos
ex nuncefeitos
pró-futuro
• Regra: erga omnes / Ex tunc
• Exceção: Modulação dos Efeitos
* Aplica-se também no controle difuso
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SEFAZ – RJ FGV – FISCAL DE RENDAS
33) No controle incidenter tantum de constitucionalidade, os
tribunais podem modular temporalmente os seus efeitos,
observado o quorum de:
a) três quintos.
b) um terço.
c) dois terços.
d) dois quintos.
e) quatro quintos.
3
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CESPE/TRT
38) Caso o STF declare, de forma incidental, no julgamento de
um recurso extraordinário, que um artigo de determinada lei
federal é inconstitucional, nesse caso, tendo em vista razões de
segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o
STF, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os
efeitos daquela decisão ou decidir que ela só tenha eficácia a
partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha
a ser fixado.
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Constituição Federal
Art. 103. § 1º - O Procurador-
Geral da República deverá ser
previamente ouvido nas ações
de inconstitucionalidade e em
todos os processos de
competência do Supremo
Tribunal Federal.
Art. 103. § 3º - Quando o
Supremo Tribunal Federal
apreciar a
inconstitucionalidade, em
tese, de norma legal ou ato
normativo, citará,
previamente, o Advogado-
Geral da União, que
defenderá o ato ou texto
impugnado.
AGU x PGR
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FCC ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRT
31) Devera ser previamente ouvido nas acoes de
inconstitucionalidade e em todos os processos, de competencia
do Supremo Tribunal Federal, o
(A) Procurador-Geral da Republica.
(B) Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
(C) Presidente da Republica.
(D) Governador do Estado.
(E) Ministro Chefe da Casa Civil.
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FCC ANALISTA JUDICIÁRIO EXECUÇÃO DE MANDADOS
TRT 14 REGIAO
32) Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a
inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo,
citara, previamente, o
(A) Ministro Chefe da Casa Civil.
(B) Procurador-Geral da Republica.
(C) Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
(D) Presidente da Republica.
(E) Advogado-Geral da Uniao.
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O que acontece se a lei impugnada
por meio de ADI é alterada antes do
julgamento da ação?
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O autor da ADI devera aditar a peticao inicial demonstrando
que a nova redacao do dispositivo impugnado apresenta o
mesmo vício de inconstitucionalidade que existia na redacao
original. A revogacao, ou substancial alteracao, do complexo
normativo impoe ao autor o ônus de apresentar eventual pedido
de aditamento, caso considere subsistir a inconstitucionalidade na
norma que promoveu a alteracao ou revogacao. Se o autor nao
fizer isso, o STF nao ira conhecer da ADI, julgando prejudicado o
pedido em razao da perda superveniente do objeto. STF.
Plenario. ADI 1931/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em
7/2/2018 (Info 890).
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O ajuizamento simultâneo das ADIs
federal e estadual é possível?
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Simultaneus Processus
SE O STF DECLARAR
A INCONSTITUCIONALIDA
DE DA LEI ESTADUAL
A ADI proposta no TJ perde o
objeto
SE O STF DECLARAR
A CONSTITUCIONALIDADE
DA LEI ESTADUAL
ADI proposta no TJ
prossegue (parâmetros
diferentes)
Possível haver declaração de
inconstitucionalidade em
âmbito estadual.
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Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PC-AP Prova:
Delegado de Polícia
O ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade
em face de lei estadual, perante o Tribunal de Justiça do
Estado, não impede que a mesma lei seja impugnada
perante o Supremo Tribunal Federal, mediante a
propositura de ação direta de inconstitucionalidade.
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É lícito conhecer de ação direta de
inconstitucionalidade como arguição
de descumprimento de preceito
fundamental, quando coexistentes
todos os requisitos de admissibilidade
desta, em caso de inadmissibilidade
daquela?
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STF - ADI 4163 SP
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O que acontece caso o ato
normativo que estava sendo
impugnado na ADI seja revogado
antes do julgamento da acao?
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Regra: haverá perda superveniente do objeto e a ADI
não deverá ser conhecida (STF ADI 1203).
Exceções:
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Exceção 1 Exceção 2
Não haverá perda do objeto e a ADI
deverá ser conhecida e julgada caso
fique demonstrado que houve
"fraude processual", ou seja, que a
norma foi revogada de forma
proposital a fim de evitar que o STF
a declarasse inconstitucional e
anulasse os efeitos por ela
produzidos (STF ADI 3306).
Não haverá perda do objeto se ficar
demonstrado que o conteúdo do ato
impugnado foi repetido, em sua
essência, em outro diploma
normativo. Neste caso, como não
houve desatualização significativa
no conteúdo do instituto, não há
obstáculo para o conhecimento da
ação (ADI 2418/DF). STF. Plenário.
ADI 2418/DF, Rel. Min. Teori
Zavascki, julgado em 4/5/2016. (info
824)
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Foi proposta uma ADI contra a MP
449/1994 e, antes de a ação ser
julgada, houve a conversão na Lei
nº 8.866/94. Como fica a ADI?
STF. Plenário. ADI 1055/DF, Rel. Min.
Gilmar Mendes, julgado em 15/12/2016
(Info 851).
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Conversão da MP em lei antes que a ADI proposta seja
julgada
Se é proposta ADI contra uma medida provisória e, antes de a
ação ser julgada, a MP é convertida em lei com o mesmo texto
que foi atacado, esta ADI não perde o objeto e poderá ser
conhecida e julgada.
Como o texto da MP foi mantido, não cabe falar em
prejudicialidade do pedido. Isso porque não há a convalidação
("correção") de eventuais vícios existentes na norma, razão pela
qual permanece a possibilidade de o STF realizar o juízo de
constitucionalidade.
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Neste caso, ocorre a continuidade normativa entre o ato
legislativo provisório (MP) e a lei que resulta de sua conversão.
Vale ressaltar, no entanto, que o autor da ADI deverá peticionar
informando esta situação ao STF e pedindo o aditamento da
ação.
STF. Plenário. ADI 1055/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
15/12/2016 (Info 851).
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Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
Prova: Analista do Ministério Público - Administrativa
26) O Procurador-Geral de Justiça, agente que possui
legitimidade para deflagrar o controle concentrado de
constitucionalidade perante o Tribunal de Justiça, foi procurado
por uma associação de moradores para que adotasse as
providências necessárias visando à declaração de
inconstitucionalidade de lei estadual.
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Sua assessoria, após analisar o caso, concluiu que as normas da
Constituição Estadual tidas como violadas reproduziam o
conteúdo de normas da Constituição da República Federativa do
Brasil. À luz da sistemática constitucional, esse estado de coisas:
a) impede, em qualquer caso, a realização do controle
concentrado de constitucionalidade pelo Tribunal de Justiça;
b) não impede a realização do controle concentrado de
constitucionalidade pelo Tribunal de Justiça;
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c) impede o controle concentrado de constitucionalidade pelo
Tribunal de Justiça, caso a norma estadual seja de reprodução
obrigatória;
d) caracteriza um potencial conflito entre jurisdições
constitucionais, a ser dirimido pelo Conselho Nacional de Justiça;
e) impede o controle concentrado de constitucionalidade pelo
Tribunal de Justiça, se a norma estadual for de reprodução
facultativa.
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-RJ Prova: Auditor
Substituto
27) Não é possível conhecer de ação direta de
inconstitucionalidade como arguição de descumprimento de
preceito fundamental, em caso de inadmissibilidade daquela, por
incompatibilidade entre seus objetos e os ritos previstos na Lei nº
9.868/99 e na Lei nº 9.882/99;
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FCC ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE-SE
34) Sobre o controle de constitucionalidade no sistema jurídico
brasileiro, considere as seguintes assertivas:
I - O controle concentrado de constitucionalidade produz efeitos
apenas entre as partes litigantes.
II - O Supremo Tribunal Federal no Brasil é o unico legitimado a
realizar o controle abstrato concentrado de leis e atos normativos
em face da Constituicao Federal.
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III - Órgao judicial de qualquer instância podera fazer o controle
de constitucionalidade concentrado para resolver adequadamente
o caso concreto.
Esta correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) II e III.
(D) III.
(E) I e III.
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CESPE/AGU
35) Segundo entendimento do STF, é possível a utilização da
técnica da modulação ou limitação temporal dos efeitos de
decisão declaratória de inconstitucionalidade no âmbito do
controle difuso de constitucionalidade.
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CESPE/FINEP
36) A declaração de inconstitucionalidade na ação direta de
inconstitucionalidade produz eficácia contra todos e efeito
vinculante relativamente aos demais órgãos dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário.
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CESPE/TRT
37) A concessão da medida cautelar, na ação direta de
inconstitucionalidade, torna aplicável a legislação anterior acaso
existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
Art. 11 § 2º da lei 9868/99 que dispoe sobre a ADI e ADC.
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Limitação: Omissão de qualquer dos Poderes ou de órgão administrativo
Objetivo: Apreciar omissoes federais, estaduais e do Distrito Federal
Medida Cautelar: É cabível
LEGITIMADO
ATIVOPROPÕE ADO
Poder
Legislativo
Órgão
Administrativo
PRAZO
PRAZO
30 DIAS
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CF Art. 103. § 2º - Declarada a
inconstitucionalidade por omissão de medida para
tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência
ao Poder competente para a adoção das
providências necessárias e, em se tratando de
ÓRGÃO ADMINISTRATIVO, para fazê-lo em
TRINTA DIAS.
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EC
16/65
Lei ou ato normativo
primário:
federal ou estadual
SimPode
atuar
Sim
(art. 10 e 12 da
Lei n. 9868/99)
EC
3/93
Lei ou ato normativo
primario:
federal
Sim Não
Sim
(art. 21 da Lei n.
9868/99)
1988
Omissão
inconstitucional
parcial ou total
Quando n
ão fo
r auto
r
da a
ção
Nao Sim
(art. 12-F da lei
n. 9868/99)
1988(Lei n.
9882/99)
1) Atos normativos
(U,E,DF,M);
Pode
atuar
Sim
(art. 5º da lei n.
9882/99)2) Normas infralegais;
3) Normas pré-
constitucionais.
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Omissão total Omissão Parcial
Omissão relativaOmissão parcial
propriamente dita
O legislador
descumpre o
comando
constitucional e
deixa de elaborar
inteiramente a
norma.
O legislador edita a norma,
mas deixa de abranger
determinada categoria que
nela deveria estar inserida,
impedindo o acesso desta
ao benefício estabelecido na
norma.
Não há violação ao
princípio da igualdade,
porém o legislador
elabora a norma de
modo deficiente em
relação à
determinação
constitucional.
(BARROSO, 2012).
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• Controle concreto ou
incidental de
constitucionalidade da
omissão
• Tutela de direitos subjetivos.
• Controle abstrato ou
principal de
constitucionalidade da
omissao
• Defesa objetiva da
Constituicao.
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• 1. Tribunais Superiores:
artigos 102, I, “q” e II, “a”; 105,
I, “h”; e 121, paragrafo 4.°,
V. 2.
• TJs e TRFs
• Privativa do STF: art. 102,
I, “a”, CF/88.
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• Qualquer sujeito de direito
que tenha seu direito previsto
constitucionalmente obstado
por omissão normativa.
• Ex: indivíduos, grupos,
partidos políticos, organismos
sindicais, entidades de classe,
Ministério Público.
• Sujeitos enumerados pelo
artigo 103
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• Teoria da
resolutividade
• Resolver
concretamente a
situação de insegurança
criada pela omissão.
•Cientificar o Poder Legislativo do
seu estado de inércia;
ou
•Estabelecer prazo de 30 dias para
a Administração Pública emitir o ato
normativo integrador, sob pena de
responsabilidade.
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EC
16/65
Lei ou ato normativo
primario:
federal ou estadual
SimPode
atuar
Sim
(art. 10 e 12 da
Lei n. 9868/99)
EC
3/93
Lei ou ato normativo
primário:
federal
Sim Nao
Sim
(art. 21 da Lei n.
9868/99)
1988
Omissão
inconstitucional
parcial ou total
Quando n
ão fo
r auto
r
da a
ção
Não Sim
(art. 12-F da lei
n. 9868/99)
1988(Lei n.
9882/99)
1) Atos normativos
(U,E,DF,M);
Pode
atuar
Sim
(art. 5º da lei n.
9882/99)2) Normas infralegais;
3) Normas pré-
constitucionais.
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IMPORTANTE!!!
1) Conforme posicionamento do STF, se admite a fungibilidade
entre a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) e a ADPF.
2) Conforme decidido na ADPF 127 é cabível ADPF contra
decisao judicial, desde que nao seja decisão judicial transitada
em julgado (ADPF 81).
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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PC-GO
Prova: Delegado de Polícia Substituto
Tendo em vista que a peticao inicial de arguicao de
descumprimento de preceito fundamental (ADPF) dirigida ao STF
devera conter, entre outros requisitos, a indicacao do ato
questionado, assinale a opcao correta acerca do cabimento
dessa acao constitucional.
a) Nao cabe ADPF sobre atos normativos ja revogados.
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b) Cabe ADPF sobre decisão judicial transitada em julgado.
c) Se uma norma pré-constitucional já fosse inconstitucional no
regime constitucional anterior e existisse um precedente do STF
que reconhecesse essa inconstitucionalidade, caberia ADPF
contra essa norma pré-constitucional.
d) Não cabe ADPF sobre ato normativo municipal.
e) Cabe ADPF sobre ato de efeitos concretos como decisões
judiciais.
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CESPE/Procurador-TCE-ES
48) De acordo com o entendimento do STF, a arguição de
descumprimento de preceito fundamental não pode ser conhecida
como ADI, em face de sua especificidade, ainda que o objeto do
pedido principal da arguição seja a declaração de
inconstitucionalidade de preceito autônomo por ofensa a
dispositivos constitucionais, e que estejam presentes os demais
requisitos da ADI.
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Não cabimento de ADPF contra decisão judicial transitada
em julgado
Nao cabe arguicao de descumprimento de preceito
fundamental (ADPF) contra decisao judicial transitada em julgado.
Este instituto de controle concentrado de constitucionalidade nao
tem como funcao desconstituir a coisa julgada. STF. Decisao
monocratica. ADPF 81 MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em
27/10/2015 (Info 810).
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região
e AP) Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça
Avaliador Federal
É possível o controle abstrato de constitucionalidade de
leis ou atos normativos municipais em face da lei
orgânica municipal.
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CESPE/MMA
Considerando que a lei orgânica seja equivalente, no
município, à sua Constituição, se uma lei ordinária
municipal ferir o disposto na lei orgânica do município,
então essa lei ordinária estará sujeita ao sistema de
controle de constitucionalidade.
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CESPE/Procurador-BACEN
39) É possível a declaração de inconstitucionalidade de norma
editada antes da atual Constituição e que tenha desrespeitado,
sob o ponto de vista formal, a Constituição em vigor na época de
sua edição, ainda que referida lei seja materialmente compatível
com a vigente CF.
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COMENTÁRIOS
Para uma lei ser considerada inconstitucional, esta lei ja deve
nascer inconstitucional. Assim, o controle de constitucionalidade
das leis só pode ser feito analisando a compatibilidade da norma
perante a Constituicao da época que foi criada. Assim, é possível
a declaracao de inconstitucionalidade de norma editada antes da
atual Constituicao e que tenha desrespeitado, seja sob o ponto de
vista formal, seja sob o ponto de vista material a Constituicao em
vigor na época de sua edicao.
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CESPE/Procurador-BACEN
40) O STF reconhece a prefeito municipal legitimidade ativa para
o ajuizamento de arguicao de descumprimento de preceito
fundamental, nao obstante a ausencia de sua legitimacao para a
acao direta de inconstitucionalidade.
Os legitimados para propor ADPF são os mesmos legitimados
para propor ADI e ADC. Eles estão dispostos no art. 103 da
Constituição e, neste rol, não encontramos a legitimidade para os
prefeitos municipais.
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CESPE/Promotor-MPE-RN
41) A arguição de descumprimento de preceito fundamental não
se presta a controle de constitucionalidade de normas infralegais,
visto que, nesse caso, se trata de ilegalidade e não de
inconstitucionalidade.
A ADPF não será admitida quando houver qualquer outro meio
eficaz de sanar a lesividade. Porém, como não se pode propor
ADI ou qualquer outra ação objetiva contra ato infralegal que
esteja ferindo a Constituição, isto autoriza o uso da ADPF.
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-RJ
Prova: Auditor Substituto
42) A Câmara de Vereadores de determinado município aprovou
projeto de lei e o encaminhou ao Chefe do Poder Executivo, que
vetou uma parte do projeto e sancionou a outra, terminando por
promulgar a lei municipal. Em suas razoes de veto, que ainda
pendem de apreciacao pela Câmara de Vereadores, argumentou
o Chefe do Poder Executivo que a parte do projeto por ele vetada
é inconstitucional.
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À luz desse quadro, um renomado advogado elaborou parecer
defendendo que o veto parcial ao projeto foi equivocado, pois,
nessa parte, o projeto mostrava-se constitucional. Acresceu,
ainda, que o vício de inconstitucionalidade recaía justamente
sobre a parte sancionada.
Considerando o sistema brasileiro de controle de
constitucionalidade, é correto afirmar que:
a) o veto parcial ao referido projeto de lei poderia ser impugnado
via arguição de descumprimento de preceito fundamental;
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b) caso a Câmara de Vereadores mantenha o veto, será
possível a submissão, dessa parte do projeto, ao controle
concentrado de constitucionalidade perante o Tribunal de Justiça;
c) a proposta de emenda à constituição, ainda que seja tida
como dissonante de cláusulas pétreas, não pode ser impugnada
via arguição de descumprimento de preceito fundamental;
d) as leis municipais de natureza pré-constitucional não podem
ser impugnadas via arguição de descumprimento de preceito
fundamental;
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e) a arguição de descumprimento de preceito fundamental e a
ação direta de inconstitucionalidade são fungíveis, com a única
distinção de que a primeira alcança os atos normativos pré-
constitucionais.
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COMENTÁRIO
a) Nao cabe ADPF para impugnar veto do Chefe do Executivo
b) ERRADA - Se a Câmara mantiver o veto, nao ha lei ou ato
normativo a ser impugnado em sede de controle abstrato.
c) CORRETA
d) ERRADA - ADPF presta-se, sim, para impugnar leis municipais
de natureza pré-constitucional, atuando como importante
instrumento de analise em abstrato de recepcao das leis/atos
normativos anteriores à CF/88.
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COMENTÁRIO
e) ERRADA - Não é essa a única distinção. Só para citar uma: a
ADPF tem como requisito de admissibilidade o caráter subsidiário
da ação, o que não encontra eco na sistemática da ADI.
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DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE SEM
REDUÇÃO DE TEXTO
CESPE/TRT-17ª
43) Caso julgue improcedente a declaração de
inconstitucionalidade de uma lei federal em face da CF, sob o
argumento de que há uma interpretação na qual aquela lei está
em conformidade com a constituição, o STF aplicará a técnica de
interpretação da declaração parcial de inconstitucionalidade sem
redução de texto.
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Comentário
Se houve o pedido de que a norma fosse declarada
inconstitucional, e o STF não acatou tal pedido, por existir uma
forma de interpretá-la de modo a salvá-la, ele usou a técnica da
interpretação conforme à constituição, impedindo então que a
norma que estava em trânsito para inconstitucionalidade fosse
fulminada. Assim, não se pode dizer que houve declaração de
inconstitucionalidade, justamente o contrário, a norma foi salva.
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CESPE/TRE-MA
44) O STF nao admite a declaracao de inconstitucionalidade
parcial sem reducao de texto como instrumento decisório para a
obtencao de interpretacao conforme a Constituicao, de modo a
preservar a constitucionalidade da lei ou ato normativo.
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Comentário
Existe um princípio chamado "princípio da conservação das
normas", ou seja, sempre que possível tentará se evitar que haja
um desperdício do trabalho legislativo. Desta forma, o STF admite
que se declare inconstitucional apenas uma interpretação da
norma, como forma de evitar que todo o seu teor seja fulminado
do ordenamento jurídico.
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CESPE/Procurador-BACEN
45) Segundo posicionamento atual do STF, não se revela viável o
controle de constitucionalidade de normas orçamentárias, por
serem estas normas de efeitos concretos.
Segundo o STF, não é mais requisito para o controle direto de
constitucionalidade a "abstração" dos efeitos da lei. Assim, ainda
que o ato seja de efeitos concretos como as leis orçamentárias,
poderá estar sujeito ao controle direto de constitucionalidade,
desde que este ato esteja revestido sob a forma de uma lei.
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CESPE/Procurador-TCE-ES
46) No controle posterior ou repressivo de constitucionalidade, os
TCs têm competência para declarar a inconstitucionalidade das
leis ou dos atos normativos em abstrato.
Segundo a sumula 347 do STF, O Tribunal de Contas pode, no
exercício de suas atribuicoes, apreciar a constitucionalidade das
leis e dos atos do poder publico. Porém, trata-se de um controle
exercido sobre o caso concreto e nao em abstrato, esta
competencia é apenas do STF (no caso de ofensa à Constituicao
Federal) e dos TJ´s (no caso de ofensa às Constituicoes
Estaduais).2
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MENSAGEM DO PROFESSOR
“Tudo que uma pessoa é capaz de planejar, ela écapaz de realizar. Tenha fé, otimismo e ação. Sua vidasó você a vive, portanto goste mais, acredite mais, eseja mais feliz. Procure plantar sementes de amor eotimismo na sua vida, e você colherá sempremaravilhosos frutos. Eu acredito em você!”