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lvllJNICil '10 PONTE B UMA 5.9- AVALIA<;AO DA ADEQUA<;AO E CONCRETIZA<;AO DA DI5CIPLINA CONSAGRADA NOS PLAN OS DE URBANIZA<;AO DE FONTAO E ARCOS, promovida nos termos do art.2 1872, n2 1, do Decreta-Lei n2 80/2015, de 14 de maio- RJIGT.- A Camara Municipal deliberou por maioria com cinco votos a favor, uma do Sr. Vereador Eng2 Manuel Barros e urn voto contra do Sr. Vereador Dr. Filipe Viana, aprovar a avalia,ao da e concretiza,ao da disciplina consagrada no plano de urbaniza,ao de Fontao e Arcos, promovida nos termos do art.2 1872 n.2 1 do Decreto-Lei n.2 80/2015, de 14 de maio - RGIGT. 0 Sr. Vereador Dr. Filipe Viana apresentou declara,ao de voto, que se anexa a presente ata, como documento numero quatro, e se considera como fazendo parte integrante da mesma. Reuniao de Camara Municipal de 30 de janeiro de 2017. A CHEFE DE DIVISAO/DAF, Sofia Velho/Dra. Tel258 sao 400 . Fax 258 goo 410 . Pra<;a da RepUblica . 4990062 Ponte de Uma · [email protected] ·WWW.t:.m-pontedellma.pt

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lvllJNICil '10 PONTE B UMA

DELIBERA~AO

5.9- AVALIA<;AO DA ADEQUA<;AO E CONCRETIZA<;AO DA DI5CIPLINA CONSAGRADA

NOS PLAN OS DE URBANIZA<;AO DE FONTAO E ARCOS, promovida nos termos do art.2

1872, n2 1, do Decreta-Lei n2 80/2015, de 14 de maio- RJIGT.- Aprova~ao. A Camara

Municipal deliberou por maioria com cinco votos a favor, uma absten~ao do Sr.

Vereador Eng2 Manuel Barros e urn voto contra do Sr. Vereador Dr. Filipe Viana,

aprovar a avalia,ao da adequa~ao e concretiza,ao da disciplina consagrada no plano

de urbaniza,ao de Fontao e Arcos, promovida nos termos do art.2 1872 n.2 1 do

Decreto-Lei n.2 80/2015, de 14 de maio - RGIGT. 0 Sr. Vereador Dr. Filipe Viana

apresentou declara,ao de voto, que se anexa a presente ata, como documento

numero quatro, e se considera como fazendo parte integrante da mesma.

Reuniao de Camara Municipal de 30 de janeiro de 2017.

A CHEFE DE DIVISAO/DAF,

Sofia Velho/Dra.

Tel258 sao 400 . Fax 258 goo 410 . Pra<;a da RepUblica . 4990062 Ponte de Uma · [email protected] ·WWW.t:.m-pontedellma.pt

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CAMARA MUNICIPAL DE

PONTE DE LIMA

PROPOE-SE A EXMA. CAMARA MUNICIPAL:

AVALIA~AO IDA AIDEQUAI;AO E CONCRE11lAI;AO IDA IOISICIPUNA CONSAGRAIDA NOS PLANOS IDE IURBANIZAI;AO DE FREOXO, PONTE IDE LIMA, CORRELHA, FONTAO E ARCOS, REFOlDS IDO LIMA E OFICINAS IDE CANT ARIA DAS IPEDRAS FINAS, promovida nos termos do art.Q 187Q, n.21, do Decreto-lei n,!! 80/2015, de 14. Maio - RJIGT;

1- FUNDAMENTAcAO

A avalia!;ao da adequac;:ao e concretizac;:ao da disdpiina consagrada nos pianos territoriais elaborados pelo Municipio de Ponte de Lima e supra mendonados, visa dar cumprimento ao principia geral definido pelo art.!! 187!!, n.!?1, do D.L n.!l 80/2015 e tem como prop6sito assegurar a concretiza!;ao dos fins dos pianos ao nivel da execw;ao e dos objetivos.

II- MOTIVAc;AO

1 - 0 Plano Diretor Municipal de Ponte de Lima - PDM foi aprovado pela Assembieia Municipal de Ponte de Lima, em 24.Abril.1993, ratificado pela Resoiut;ao do Conse!ho de Ministros nJ! 99/95, De 9.0utubro.1995, alterado por deliben:u;:ao da Assembieia Munkipal, de 17.Fevereim.1996, ratificada pela Resolut;ao do Conse!ho de Ministros n.!l 192/96, de

13.Dezembro.1996, revisto pela delibera<;:ao da Assembleia Municipal, de 6.Setembro.2003, ratificada pela Resolu~ao do Conselho de Ministros n.!' 81/2005, de 31.Mar~o.2005, alteraolo por delibera~ao da Assembleia Municipal, de 17.Dezembro.201l, publicada no D.R., 2.~ serie, n.!! 55, 26.Marl;o.2012.

2- 0 PDM eo instrumento que estabelece a estrategia de desenvolvimento territorial municipal e de referenda para a elabora<;ao dos demais pianos municipals.

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0 conteudo material do PDM define o regime das unidades operativas de planeamento e gestao - UOPG, que correspondem a espa~;os de ordenamento ou conjuntos de espai(OS de ordenamento, para os quais devem ser desenvolvidos pianos municipals de ordenamento do territ6rio, loteamentos e outras operal(oes urbanisticas,

3- 0 PDM, pela revisao de 2005 e pela alteral(ao de 2012, define de entre outras, as UOPG 1, 2, 3, 4, 6 e 19, para as quais devem ser desenvolvidos pianos de urbaniza~;ao - PU, cujo ambito territorial e delimitado pela respetiva planta de zonamento, que e seu elemento constitutivo, atraves dos quais e concretizada a polftica de ordenamento do territ6rio e urbanismo clefinida pelo PDM:

UOPG 1 -Plano de Urbaniza~;ao de Ponte de Lima; UOPG 2- Plano de Urbaniza~;ao de freixo; UOPG 3- Plano de Urbaniza~;ao da Corre!ha; UOPG 4- Plano de Urbanizal(ao de Refoios do lima; UOPG 6- Plano de Urbanizal(ao de fontao/S. Pedro de Arcos; UOPG 19- Plano de Urbanizal(ao das Oficinas de Cantaria das Pedras Finas.

3,1- 0 PU de Freixo foi aprovado por de!ibera!;aO da Assemlbleia Municipal, de 16J)ezembro,2000, ratificado pela Resoh.!!;ao do Conselho de Ministros n,!'.! 76/2007, publicada no [)Jt, 1,!! serie, n,!! 107, de 4Junho.2007.

3,2 - 0 PU de Ponte de Lima foi aprovado por deiibera~ao da Assembleia Municipal, de 29.Fevereiro,2008, publicada no D.R., 2,il serie, nJ! 75, de 16.AbriL2008; .

33 - 0 PU da Correlha foi aprovaclo por deiiberat;ao da Assembleia Municipal, de 2 .. AbriL2007, publicada no DJ~., Vl serie, n.!! 83, de 29 .Abrll.2008;

3.4 - 0 PU de Refoios foi aprovado por deliberar,5o da Assembleia Municipal, de 21Junho.2008., publkada no D.R., 2)! serie, n.2 219, de 11.Novembro.2008.:

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3.5 - 0 PU de fontao e Arcos foi aprovado por delibenu;:ao da Assembleia Municipal, de 12.Setembro.2008, publicada no D.R., :Vl serie, n.!! 219, de 11.Novembro.2008;

3.6 - 0 PU das Oficinas de Cantaria das Pedras finas foi aprovado por delibera~ao da Assembleia Municipal, de 24.Abril.2015, publicada no D.R., 2.il serie, n.!! 112, de 11.Junho.2015.

4- A programa!;ao da execu!;ao do PU cabe a Camara Municipal, nos termos do disposto no art.!! 146Q, D.l. n.Q 80/2015, 14.Maio. - RJ!GT- diploma que desenvolve as bases da politica publica de solos, de ordenamento do territ6rio e urbanismo.

Os pianos territoriais sao executados atraves dos sistemas de iniciativa dos interessados, de coopera!;ao e de imposi~ao administrativa, conforme decorre do art.!! 146, n.!11 , a desenvolver no ambito de unidades de execuc;ao delimitadas pela Camara Municipal, situa~ao que deve ser devidamente fundamentada, por iniciativa propria ou a requerimento dos proprietarios interessaclos, poclendo ainda ser executados fora do sistema de execu~ao em circunstancias especiais previstas nasals. a) e b), n.!?2 do citado art.!?.

5 - 0 D.L n.!! 80/2015, de 14.Maio.2015, imp5e atraves do art.!! 187, n.Q 1, .as entidades administrativas o clever de promover permanentemente a avaHa~ao da adequa~ao e concretiza~ao da discip!ina consagrada nos pianos territoriais por si elaborados, a qual nos termos dos arUJ 188, n.!! 1, pode fundamentar propostas de altera~ao do plano ou dos respetivos mecanismos de execuc;ao, nomeadamente corn o objetivo de assegurar a concretiza~ao clos fins do plano (al. a).

5,1 - Decorrrido um perlodo de tempo ja superior a oito anos sobre a aprova~;ao dos cinco primeiros PU reieridos e mais de arm e meio sobre a aprov<u;:ao {24.Abril.2015) do PU das OHcinas de Cantaria das Pedras Finas, procede-se a avalia~ilo da adequa·~ao e concretizar;ao cla disciplina consagrada nesses PU, essencialmente quanta aos mecanisrnos de execw;ao.

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6 - 0 PIJ de Freixo, embora aprovado pela defiberac;ao da Assembleia Municipal no ano 2000 so foi objeto de ratifica~;ao por Resoh.1c;ao do Conselho de Ministros no ano 2007.

6.1 - 0 PU preve para a zona de categoria de uso do solo deHmitada na planta de zonamento como zona de pequenas industrias e armazens, pelo art!! LQ!!, que a owpac;ao seja precedida de operac;oes de !oteamento de iniciativa municipal ou particular.

6.2- A avaliac;ao da adequa~;ao e concretizac;ao da disciplina consagrada no PU, relativamente a Zona de Pequenas lndustrias e Armazems, e a de que nao foi atingido qualquer nlvel de concretizar;ao dos seus fins, tanto ao nlvel da execur;ao como dos objetivos.

A principal razao resulta da forma prevista para a exec1.11;ao do PU, atraves de operac;oes de loteamento de iniciativa municipal ou particular.

Com efeito, o Municipio nao promoveu a execur;ao coordenada e programada do planeamento, procedendo ao dimensionamento e a realiza~ao das operac;:oes urbanfsticas necessarias, com recurso aos sistemas de execuc;:ao previstos na lei. A ausencia dessa iniciativa prende-se com a falta de recursos financeiros pr6prios para suportar o inerente avultado investimento e a inacessibilidade a fontes de financiamento espedficas a baixo custo, que permitissem correr o risco de um elevado investimento com retorno de equilibria a Iongo prazo, sem comprometer o nivel de endividamento permitido por lei, sempre necessario, para investimentos de oportunidade para a realizac;:ao do interesse p(lblico e para ocorrer a eventuais situac;:oes de urgencia ou emergencia.

Os particulares, pelas mais dlversas raz5es, que vao desde a estrutura da proprieclacle rnuito compartimentada em unidades de pequena dimensao, passando pela lnsuficiencia de recursos financeiros e dificuldades de relacionamento pessoal, nao desenvolvem formas de coopera~ao para a realiza1;ao de operac;:oes de loteamento.

A Junta de Freguesia revela que tem existido manifesta~;oes de intem;ao de lnstala1;ao de unidades industriais e de armazenagem, que nao se concretizam pela falta de lotes disponlveis no mercado para tal, e mais expressa a sua concordancia com a estrategia de desenvolvimento territorial que deve permanecer inalterada, recom:em:Jando apena.s a

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aitera~,:ao na forma de execu«;ao do Pll no que se refere a zona que se vem de referir.

6.3- Condui-se, assim, que deve ser proposta a altera«;ao dos mecanismos de execu~ao do PU, para a Zona de Pequenas !ndustrias e Armazenagem .• previstos pelo art.!! 42!!, que permita o uso ou transforma~;ao do solo, a edifica~ao e a urbaniza~;ao mediante formas diversas das regulamentarmente ai consignadas.

7-0 PU de Ponte de lima preve que a sua execuc;ao se desenvolva atraves das subunidades operativas de planeamento e gestao- SUOPGs, sujeitas a elabora~ao de Plano de Pormenor -PP ou Operac;ao de loteamento, por parte do Municipio- d. art.!!s 59!! e 63!!, PU.

7.1- A avali;:u;ao da adequa~ao e concretizac;ao da disdp!ina consagrada no PU, relativamente as formas de execuc;ao das SUOPGs, e a de que nao foi atingido qualquer nlvel de concretizac;ao dos seus fins, tanto ao nfvel da exew~ao como dos objetivos.

A principal razao resulta da forma prevista para a execuc;ao do PU, atraves da elabora!;ao de Plano de Pormenor - PP ou opera~;ao de loteamento de iniciativa municipal.

0 Municipio a semelhan!;a do que se disse em 6.2, nao promoveu a

execu~ao coordenada e programada do planeamento, procedendo ao dimensionamento e a elaborac;ao dos PPs necessarios, ou a realiza(;ao das opera(;oes de loteamento, com recurso aos sistemas de execw;ao previstos na lei. A ausencia dessa iniciativa prende-se com a falta de recmsos financeiros pr6prios para suportar o inerente avultado investimento e a inacessibilidade a fontes de financiamento especificas a baixo custo, que permitissem cmTer o risco de um elevado irwestimento com retorno de equilfbrio a Iongo prazo, sem comprometer o nive! de endividamento permitido por lei, sempre necessario, p<lra investimentos de oportunidade

para a realizal_;ao do inte!resse p(lb!ico e para ocorrer a eventuais situat;oe:s

de urgencia ou emergi:mda.

As dificuldades de execw;ao do PU nao favorecem o interess,e publico municipal e estao a cercear justas expectativas e interesses dos particulares e das comunidades.

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1.2 - Condui-se, assim, que deve ser proposta a a!tera~ao dos mecanisrnos de execu~ao do PU, quanto as formas de execu~ao das SUOPGs definidas, previstos pelos art.2s 592, 62!! e 63!!, que permita o uso ou transforma~ao do solo, a edifica~ao e a urbanizar;:ao mediante formas diversas das regulamentarmente af consignadas.

8- 0 PU da Correlha preve que a sua execu~ao se desenvolva atraves das 1.midades operativas de planeamento e gestao - UOPGs, sujeitas a elabora~ao de Plano de Pormenor -PP e ou projetos, por parte da Camara Municipal- cf. art.2 62, PU.

8.1 -A avaliat;ao da aclequat;ao e concretizat;ao da disciplina consagrada no PU, relativamente as formas de execu~ao das UOPGs, e a de que nao foi atingido quaiquer nlve! de concretiza~ao dos seus fins, tanto ao nlvel o!a execut;ao como dos objetivos.

A principal razao resulta da forma prevista para a execm;ao do PU, atraves da elabora~ao de Pianos de Pormenor - PP e ou projetos de iniciativa municipal.

0 Municipio a semelhan!,:a do que se disse em 6.2, nao promoveu a execw;ao coordenada e programada do planeamento, procedendo ao dimensionamento e a elabora!,:ao dos PPs necessarios e ou eiabora~ao de projetos, com recurso aos sistemas de execur;ao previstos na lei. 0 PIJ preve uma forma de execu~ao das UOPGs exdusivarnente dependente da intervem;ao municipal que nao beneficia 0 interesse publico e e em certas areas geogrMicas e muito conflituante com os interesses e dinamicas da iniciativa privada. A ausencia da iniciativa de execw;ao prende-se com a fa ita de recursos financeiros pr6prios do Municipio para suportar o inerente avultado investimento e a inacessibilidacle a fontes de financiamento espedficas a baixo custo, que permitissem correr o risco de um elevado irwestimento com retorno de equillbrio a Iongo prazo, sern comprometer o nivel de endividamento permitido por lei, sempre necessario, par:a investimentos de oportunidade para a realiza~ao do interesse publico e para ocorrer a everrtuais situa.-;oes de urgencia ou emergf.mci<J.

A Junta de Freguesia manifesta opiniao de que e necessaria dm execu~ao sobretudo as UOPgs 2, 3 e 5, mas de forma flexfvel de modo a atrair investimento privado e suprir carencias d•ependentes de uma efetiva

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estrategia de desenvolvimento econ6mico e apoio sociaL Reve!a que tem existido manifesta~oes de inten!;ao de instafat;ao de unidades industrials e de armazenagem, que nao se concretizam pela falta de lotes disponiveis no mercado para tal, e mais expressa a sua concordancia com a estrategia de desenvolvimento territorial que deve permanecer inalterada, recomendando apenas a alterat;ao na forma de execu~ao do PU no que se refere as zonas que se vem de referir.

8.3- Conclui-se, assim, que deve ser proposta a altera~ao dos mecanismos de execut;ao do PU, para as zonas delimitadas pelas UOPGs 2, 3 e 5, previstos pelo art.!! 6Q, que permita o uso ou transformat;ao do solo, a edificat;ao e a urbanizat;ao mediante formas diversas das regulamentarmente al consignadas.

9 - 0 PU de IRefoios do lima preve que a sua execu~ao se desenvolva atraves das subunidades operativas de planeamento e gestao- SlJOPGs, sujeitas a elabora!(ao de Plano de Pormenor -PP ou de operao;oes urbanfsticas nos termos da lei.

9.2- .A avalia«;ao da adequat;ao e concretiza~tao da disciplina consagrada no P!J, relativamente as SUOPGs previstas, e a de que nao foi atingido o desejado nlvel de concretiza~;ao dos seus fins, tanto ao nive! da execu!fao como dos objetivos.

A principal razao resulta ola forma prevista para a exectu;ao do P!J, atraves de pianos de pormenor ou de outras opera~oes urbanlstkas.

0 D\lhJnkipio nao promoveu a execw;ao coordenada e prograrnada do planeamento, procedendo ao dimensiormmento e 3 realiza~ao das opera~foes urbanisticas necessarias, com recurso aos sistemas de execw;:ao previstos na ieL A ausencia dessa iniciativa prende-se com a fa!ta de recursos Jin<Jnceiros pr6prios para suportar o inerente avultado investimento e a inacessibi!idade a fontes de finandamento especificas a bah<o custo, que permitissem correr o risco de um elevado investimento com retomo de equilibrio a Iongo pra:w, sem comprometer o nive! de endivldamento pennitido por lei, sempre necessaria, para investimentos de oportunidade para a realiza'9ao do interesse ptlblico e para ocorrer a eventuais situa~oes de urg€mcia ou emerg€mcia.

7/:1:2

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Os particulares, pelas mais doversas nuoes, que vao desde a estrutura da propriedade muito compartimentada em unidades de pequena dimensao, passando pela insuficii~nda de recursos financeiros e dificuldades de relacionamento pessoal, nao desenvolvem formas de cooperac;ao que estimulem a promoc;ao da elaborac;ao dos PP.

A Junta de freguesia reveia que tern existido manifestac;oes de intenc;ao de instalac;ao de unidades industriais e de armazenagem num parque industrial, que nao se concretizam pela falta de lotes disponiveis no mercado para tal, e rna is expressa a sua concordancia com a estrategia de desenvolvimento territorial que deve permanecer inalterada, recomendando apenas a alterac;ao na forma de exewc;ao do PU no que se refere as zonas que se vem de referir.

9.3- Conclui-se, assim, que deve ser proposta a alterac;ao dos mecanismos de execu(;ao do PU, para as areas essencialmente delimitadas pelas SUOPGs 1 e 2, previstas pefo art.!'! 322 , 33Q e 34, que permita o uso ou transforma(;ao do solo, a edifica<;ao e a urbaniza<;ao mediante formas diversas das regulamentarmente al consignadas.

10- 0 PU de Fontao e Arcos define atraves do art.Q 82 a SUOPG 1- Area empresarial, com execw;:ao a desenvolver mediante Plano de Pormenor -PP e ou loteamento, por iniciativa da Camara MunicipaL

10.2 - A avalia<;ao da adeqrua<;ao e concretiza<;ao da disciplina consagrada no PU, relativamente a zona da SUOG 1, e a de que nao foi atingido qualquer nfvel de com:retiz;:u;:ao dos seus fins, tanto ao nfvel da execur;ao como dos objetivos.

A principal razao resulta da forma prevista para a execu~ao do PU, para a

SUOPG definida, at.raves da elabora~;ao de plano de pormenor ou loteamentos de iniciativa municipaL

0 Municipio a :semelhan):a do que se disse em 6.2, nao pmmoveu a execu~flo coordenada e progrmnada do planeamento, procedendo :iJ eiabora~ao do PP ou a execu~ao do ioteamento, com recurso aos sistemas de execw;ao previstos na leL 0 PU preve uma forma de execw;ao das SUOPG exclusivarnente dependente da interven):ao municipal que nao

beneficia o interesse publico e e em certas areas geognHicas e multo conflituante com os interesses e dina micas da inidativa privada. A ausenda

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da iniciativa de execuc;ao prende-se com a Ialta de recursos financeiros pr6prios do Municipio para suportar o inerente avultado investimento e a inacessibilidade a fontes de financiamento espedficas a baixo custo, que permitissem correr o risco de um elevado investimento com retorno de equilibria a Iongo prazo, sem comprometer o nfvel de endividamrento permitido por lei, sempre necessario, para investimentos de oportunidade para a realizac;:ao do interesse publico e para ocorrer a eventuais situa~oes de urgencia ou emergencia,

A Junta de Freguesia revela que tern existido manifestac;:oes de intenc;ao de instaiac;:ao de unidades industriais e de armazenagem, que nao se concretizam peia falta de !otes disponlveis no mercado para tal, e mais expressa a sua concordancia com a estrategia de desenvolvimento territorial que deve permanecer inalterada, recomendando apenas a altera~ao na forma de exewc;:ao do PU no que se refere a zona que se vem de referir,

103-Condui-se, assim, que deve ser proposta a alterac;ao dos mecanismos de execuc;:ao do PU, para a SUOPG 1-area empresarial, previstos pelo art.!l 8Q, que permita o uso ou transforma.;:ao do solo, a edifica~,:ao e a urbaniza~ao mediante formas diversas das regulamentarmente ai consignadas,

11 - 0 PDM, pela altera~ao de 2012, define de entre outras a UOPG 19 -Plano de Urbanizat;ao das Oficinas de Cantaria das Pedras Finas,

0 PU das Oficinas de Cantarla das Pedras Finas impoe, pelo art,!? 33!!, que

a ocupa~ao e transforma~ao do solo urbanizavel seja antecedida por (i) de!imitat;ao de unidade de execm;ao e por (ii) opera~ao de loteamento, e pe!o art,!? 34" que a execu{;ao se desenvolva atraves do sistema de coopera~;ao, de cornpensa~ao e irnposi~ao administrativa,

0 PU constitui quatro Subunidades Operatlvas de Planeamento e Gestao ~~ SUOPG, com conte(idos programaticos pr6prios, denominadas SUOPG 1 -Polo Industrial do Granito, SUOPG 2 - Polo de Atividades fcon6micas da Presa, SUOPG 3 ~ Polo de Atlvidades Econ6mic:as de Arcozelo e SUOPG 4-Parque Natural e Turlstico da Peclra, sendo a eJ<ecu~ao das SUOPGs 1, 2 e 3 a subrneter integra!mente, cada uma, a uma opera1;ao de loteamento e SUOPG 4 a executar no ambito de uma unidade de execw;ao,

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Para as SUOPGs 1, 2 e 3 o programa de cada uma das subunidades executa­se no ambito de uma (mica opera!(ao de loteamento cuja area e delimitac;ao correspondera a uma (mica unidade de execuc;ao.

11.1-· 0 D.L n.!! 80/2015, de 14.Maio.2015, imp5e atraves do art.!! 187, n.!! 1, as entidades administrativas 0 clever de promover permanentemente a

avaliat;ao da adequac;ao e concretiza«;ao da disciplina consagrada nos pianos territoriais por si elaborados, a qual nos termos dos art.!' 188, n.!? 1, pode fundamentar propostas de altera!(ao do plano ou dos respetivos mecanismos de execm;ao, nomeadamente com o objetivo de assegurar a concretizat;ao dos fins do plano (a I. a).

11.2- Decorrido ja mais de a no e meio sobre a aprovac;ao (24.Abrii.20:J.5) do PU das Oficinas de Cantaria das Pedras Finas, procede-se a avalia«;ao da adequa~;ao e concretiza~;ao da discip!ina consagrada no PU, essendalmente quanto aos mecanismos de execm;:ao.

11.3- A primeira constatat;ao e a de que o PU nao atingiu qualquer nivel de concretiza~ao dos seus fins, tanto ao nfvel da execut;ao como dos objetivos. A segunda constata~;ao e a de que os mecanismos de execu!(ao previstos para as SUOPGs 1, 2 e 3, ao nivei das suas formas, nao atingiram qualquer nivei de execw;ao.

A terceira constat<u;ao e a de que a eJdste uma impossibilidade objetiva de concretiza«;:ao das formas de execm;ao do PU, que se constitui como fator determinante, senao exdusivo, do alcance e concretiza!;ao dos objetivos e, consequentemente, dos fins do PU. Portanto, e evidente que o desenvo!vimento das op«;:oes estrategicas e princfpios olbjetivos -elementos estruturais ou essenciais do PU- nao estando em causa, estao a ser seriamerrte afetados pela impossibl!idade desenvolvimento das formas de execw;:ao.

UA - 0 program.a de cada SUOPG em avalla«;:ao executa-se no ambito de u.rna oper;;u;ao de !oteannento, e a urbaniza~ao e a ediik;;u;:!ilo da respetiva area :s6 (! permitida ap6:s a realiza{ao da opem{ao de loteamento previ:sta,

11.5- J-\ execm;ao do PU at raves do sistema de lniciativa dos lnteressados a promover pe·los proprietaries ou pe!os titulares de outros rlireitos reais relativos a predios abrangidos nao colhe ade:sao de quaisquer particulares,

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A realiza~ao de uma unica opera~ao de loteamento tem-se mostrado inviavel pela dificuldade na obten~ao da necessaria concerta!;ao de interesses, que e impedida pela presen~a de desconfian~as de todas a espec1e, reJacionamentos interpessoais e de vizinhan~a diflceis, dificuldades financeiras para assumir os encargos da execu~ao que pelo menos sao do montante ao constante do plano de financiamento e desinteresse, num caso ou outro, pela requalifica~ao do solo,

A execu~ao do PU atraves dos sistemas de coopera~ao ou de imposi~ao administrativa, em que a iniciativa pertence ao Municipio, nao e do ponto de vista econ6mlco-financeiro viavel, por aus€mcia de recursos financeiros do Municipio que nao dispoe das verbas previstas e necessarias para arcar com os custos da realiza~ao das opera~oes de urbaniza~ao respetivas, mediante ressardmento posterior, Esta situa~ao de debilidade econ6mico­financeira para a execu~ao dos pianos por parte do(s) munidpio(s) nao foi prevista e resolvida peio RJGIT, que nao cuidou da conce~;ao e estrutura~;ao das fontes de financiamento especificas, S6 ap6s a colmata~ao de tao importante lacuna e que os municipios estarao dotados de condil;oes para assumir a iniciativa da execu~;ao que a lei lhes confere, Por outro lado, a imposi~;ao destes sistemas, que nao deix,am de ser de constitucionalidade duvidosa, e geradora de altera~ao da paz social assente sobre o direito de autonomia e de propriedade privada,

11,6- A faita de concretiza~ao dos fins do PU, ao nlvel da exectu;ao como ao nivel dos objetivos, e altamente lesiva do interesse publico e dos interesses privados, porque bloqueia a estrategia de desenvolvimento territorial municipal, a polftica municipal de solos, de ordenamerrto do territ6rio e do urbanismo, o modelo territorial municipal, impede por isso o desenvolvimento e concretlza~ao do PDM, a estrutura«;:ao e ocupa~ao do solo e seu aproveitamento.

A talta de concretiza~ao dos fins do PU constituiu um barreira absoluta ao desenvolvimento econ6mico, social e cultural, ao bem-estar e paz social das popula~oes do Concelho e, em espeda!, da popula~ao e dos agentes econ6micos da freguesia de Arcozelo.

11.7- Condusao: J-\ avaliat;:ao que se vem de desenvolver sobre a adequao;:ao e concretizao;:ao da disciplina do PU, ao nfvel de concretizao;:ao dos fins, quer quanto a execuo;:ao quer quanta aos objetivos .• permite concluir com muita segurano;:a

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que e muito premente proceder a a!tera~aO dOS mecanismos de exeCU!';aO, com o objetivo de assegurar a concretiza~ao dos fins do PU, tanto ao nlvel de execw;:ao como dos objetivos.

A altera~,:ao que se preconiza e de ambito muito limitado, mas suficiente, a incidir apenas sobre as formas de execu~ao, mediante a introdu~ao de uma desejavel flexibilidade que permita que o programa das SUOPGs seja executado no ambito de opera~oes de loteamento (e nao apenas de uma so} e que a edifica«;ao seja tambem permitida, mediante a previsibilidade da verifica~ao de condi«;oes gerais de edificabifidade, sem precedenci<a da realiza~,:ao de opera~;oes de loteamento.

A altera~,:ao que se propoe nao afeta as op~oes estrategicas e os prindpios objetivos do modelo territorial definido pelo PDM, desenvolvidos e concretizados como objeto do PU.

12 - IPROPDE-SIE A IEXMA, cAMARA MUNICIPAl:

A APROVAtAO DA AVALIA«;AO DA ADEQUA«;AO E CONCRE11ZAtAO DA D!SICIPLINA CONSAGRADA NOS PlANOS DIE URBANIZA«;AO DE FREIXO, PONTE DE LIMA, CORRElHA, FONTAO E ARCOS, REFOIOS DO !LIMA E OFICINAS DE CAINTARIA DAS PEDRAS FINAS, promovida nos 'termos do art.!! 187~. !1"1.[!1, do Decreto-lei n.!'~ 80/2015, de 14, Maio -lltiiG1r.

Ponte de Lima, 20H.Janeim.15

0 Presidentej da Camara Municipal cle Ponte de lima

Victor Manuel Alves Mendes, eng.!!

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MOVIMENTO 51

DECLARAc;Ao DE VOTO

FILIPE VIANA, Vereador eleito na lista independents do MOVIMENTO 51 , vem, no exerclcio

das suas fungoes, declarar o seu veto contra, no ambito do ponte

4.}1 ;v·o? · 3 t , -:s J :· s .. G · 5 · t- ' s .~; s <j;s !.o ;s ·"~ s.t.~; '5).:3 '. 5.J ~ j 5~s· s)c1• 7 I I I I ' r , I COm OS fundamentOS e COnsiderandOS seguintes: 5 ).. t l '~ 3 )t ~'~$I

1 - Considerando que nao lhe foram juntos os respectivos documentos para sustentar a

decisao em causa, com viola9ao legal da Lei das Autarquias Locais e des mais elementares

direitos democraticos;

2 - Considerando que na reuniao de hoje, o ora Vereador nao recebeu a respectiva

documentagao do ponto em causa, uma regra geral no anterior e neste mandata, razao pela

qual fora intentada a competente ac9ao judicial para o efeito;

3 - Considerando QLJe a nossa forma de estar implica a envolvencia de todos os agentes

autarquicos na realiza<;ao dum projecto em comum; cfr. : orgamento participativo e

participagao de ideias;

4 - Considerando que a polftica de falta de habito democratico continua, numa 16gica de

imposi<;ao e nao de dialogo construtivo;

5 - Considerando que a nossa Vila de Ponte de Lima, com 891 anos de existencia, nos

merece o maier respeito pela hist6ria des nossos antepassados, bem como na esteira do

principia da representatividade e do espirito democratico das nossas ralzes.

Face ao expendido, em coer~ncia democratica e com mundividencia diferente de considerar o

principia da representatividade, pelas pessoas e pelo nosso territ6rio, veto contra.

Ponte de Lima, 30 de Janeiro de 2017,

0 Vereador do Movimento 51,

..----:y-~ (Filipe Viana)

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