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.4.1 .O VI MN> BE JAUEIKO. «J4JAK . 4 FKIItA, 7 UE Jl A HO UE I I .- *»« ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTE. UNI CÚMPLICE DE CARTOUCHE -_—___________¦ ¦ ¦ ¦¦ ¦ i ²mmg ª___________-_¦¦¦_-——^^^—L_-. , 1) Apezar de sua esperteza e tua audácia. Lartouche, o famoso salteador, foi um dia aprisionado pela policia—Pouco me im- porta—disse elle—em poucos dias fugirei _) Ji elle havia fugido da prisão trez veze;. Por isso a policia tratava de descobrir o_ cum- plices de tur.oueAepara eviur que auxiliassem sua fuga.Um dia oSr. deSartine.qaetri então chefe de policia em França, recebeu a visita . 1 __________ / _^_!^_-___ir l_r\Vt^J v a^N,O^T___í 77~7\$lí\Á\m I^B/i _/e Sartine metteu as pistolas n0 ° Sr sc c)°'so e seguiu o agente de policia, que ca amava Fenaudel. Este levou-o a uma ln»a isolada na floresra de Belleville _)...deum de seus agentes que lhe disse —Eu creio que descobri um cúmplice de Carlouche. Venha commigo que lhe mos- trarei sua casa ; mas leve estas pistolas, porque o bandido pôde resistir. >) Ahi fez o Sr. de Sartine entrar em uma sala do segundo andar e fechou a porta. Onde está o cúmplice de Cartouche> —perguntou o Sr. de Sartine l— Sou eu— rpsnondeu Fenaudel ,——— ____r^ ______ .. .i-Miseraveii-exclanou o chefedcpT l.cia apontando-lhe as pistolas -Ora que tolice l-disse Fenaud ..-essas pistolas não estão carregadas, fui eu que as preparei ° ti. re_ ,r'U. e_ti tor CHe .""¦as as minhas estão com pólvora . agora io que o senhor escreva uma ca-- i ao di- da prisão, ordenando que por ia Car- em liberdade 8) ..Se o senhor não fizer o que lhe peço ficará aqui preso até morrer dc fome. Aqui está a carta que eu escrevi. Copie e assignel Dizendo isso {Conclue na pagina seguinte) fechado á chave "}¦ Fenaudel apresentava ao chefe de policia algumas folhas de papel O Sr de Sart<ne segurou-as e atirou-as pela ja- nella.O falso agente de policia sahiu para ir buscal-as, mas deixou o Sr. de Sartine X w _ _ 6. "—Cf) Cd"5 =c i 5 X« 4I I CCg È s (O* _. o •o '> a O o -a a 3 CC o •< O' < CC h 7_ O w o

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.4.1 .O VI MN> BE JAUEIKO. «J4JAK . 4 FKIItA, 7 UE Jl A HO UE I» I I .- *»«

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTE.

UNI CÚMPLICE DE CARTOUCHE-_—___________¦ ¦ ¦ ¦¦ ¦ i mm g ___________-_¦¦¦_-——^^^— _- . ,

1) Apezar de sua esperteza e tua audácia.Lartouche, o famoso salteador, foi um diaaprisionado pela policia—Pouco me im-

porta—disse elle—em poucos dias fugirei

_) Ji elle havia fugido da prisão trez veze;.Por isso a policia tratava de descobrir o_ cum-plices de tur.oueAepara eviur que auxiliassemsua fuga.Um dia oSr. deSartine.qaetri entãochefe de policia em França, recebeu a visita .

1

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l_r\ Vt^J v a^N,O^T___í

77~7\$ lí\Á\mI^B/i

_/e Sartine metteu as pistolasn0 ° Srsc c)°'so e seguiu o agente de policia, queca _¦

amava Fenaudel. Este levou-o a umaln»a isolada na floresra de Belleville

_)...deum de seus agentes que lhe disse—Eu creio que descobri um cúmplice deCarlouche. Venha commigo que lhe mos-trarei sua casa ; mas leve estas pistolas,porque o bandido pôde resistir.

>) Ahi fez o Sr. de Sartine entrar emuma sala do segundo andar e fechou aporta. Onde está o cúmplice de Cartouche>—perguntou o Sr. de Sartine l— Sou eu—rpsnondeu Fenaudel

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.. .i-Miseraveii-exclanou o chefedcpTl.cia apontando-lhe as pistolas -Ora quetolice l-disse Fenaud ..-essas pistolas nãoestão carregadas, fui eu que as preparei °

ti.re_,r'U.

e_titorCHe

.""¦as as minhas estão com pólvora . agoraio que o senhor escreva uma ca-- i ao di-da prisão, ordenando que por ia Car-em liberdade

8) ..Se o senhor não fizer o quelhe peço ficará aqui preso até morrerdc fome. Aqui está a carta que eu jáescrevi. Copie e assignel Dizendoisso

{Conclue na pagina seguinte) fechado á chave

"}¦ Fenaudel apresentava ao chefe depolicia algumas folhas de papel O Sr deSart<ne segurou-as e atirou-as pela ja-nella.O falso agente de policia sahiu parair buscal-as, mas deixou o Sr. de Sartine

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Um CÚMPLICE DE CARTOUCHE (conclusão; otióo-tico

10) Immediatamente o Sr. de Sartine 11) «Ao Sr. dircctor da prisão de Parizt De-foi á mesa e escreveu em uma folha de pa- pois collocou a caita entre as folhas de mata-pel—iFenaudelè um traidor; aprisionou-me borrão da pasta. Pouco depois voltou Fenau-cm Helleville. Prenda-o !» Fechou a carta e dei exigindo a ordem ...escreveu Dor fora...

12).. . para soltar Cartouche. O Sr. de Sarti"efingiu-se resignado a escrever. E fenaudel aindadisse—Irei levar a carta e depois fugirei. .

13J .. com Cartouche e avisarei a policiapara vir libertal-o. O Sr. de Sartine pegouna penna e começou a escrever..

14) ... a carta que Fenaudcl lhe dictava, dandoordem ao director da prisão para lhe entregarCartouche.

^ íT'.. •. an r &Y

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ir>i Acabando de escrever o chefe de Vo"licia fechou a carta, poz-lhe o endereçometteu-a entre as folhas de mata-borrãoo»pasta

10) ... como era natural que fi- '7> e abriu-a de novo; mas, em vez de [8), e foi essa carta que fenaudel recebeu ir1"1'zesse,apertou um pouco a pasta tirar d'ella a ultima carta, tirou a primeira satisfeito para ir levar a seu destino

que escrevera sosinho_

.119) Chegando á prisão entregou a carta ao 'JOi—Sou cu—disse o traidor Immediata-dircctor que, depois de a ler,perguntou:—O se- mente o diiector da prisão mandou atiral-onhor é que se chama Fenaudel em um calabouço e correu

a Helleville, onde libertou o che ¦Policia Ahi está como o Sr de ^-"l'"eseguiu livrar-se dc um» terrível arinadii

(.

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O TICO-TICO

EXPEDIENTECondiçõesda assignatura:

interior: 1 anno, HS0O0, 6 mezes 6$OÕOexterior: 1 » 20S000, 6 » 12S000

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis.A empreza d'0 Malho publica todas as quartas-feiras,

O Tico-Tico, )orr\a\ illustrado paracreancas.no qual collabo-ram escriptores e desenhistas de nomeada.

PEDIMOS AOS ÜOSSOS tSM<-\ t VI I*.«uja» assignaluras Icruilnaiu cm 341 dc Jl VIIOmandarem reformai as para que nâo fiquem desfal-«miIii» SUAS (OI.IKHIIS.

-/Iu /ít<yy

tPIffWT

Meus netinhos:À côr é uma sensação devida á

excitação da retina por ondas lumi-nosas, tendo nma velocidade de vi-bração mais ou menos grande. Asondas, tendo o maior grau de vibra-ção, impressionam a vista,produzindoa cor violeta, emquanto outras degrau menor, até um certo limite, pro-duzem o vermelho.

O numero de vibrações por segundo é considerável:é de 757 mil milhas para o violeta e 254 mil milhas parao vermelho. Entre esses dous números collocam-sc as

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se percebem no arco-iris, isto é, a suecessão de nuanças:vermelho, alaranjado, amarello, verde, azul, violeta, anil,K' o que se denomina spectro. Fazendo passar os raioscoloridos do spectro, através de um prisma, tem-se nova-mente a luz branca. Newton descobriu que todas essascores são simples, isto é, que não se pôde decompol-as.Demonstrou ainda que os raios veimelhos eram menosrefractarios que os raios visletas.

O spectro solar agrada á vista e não é difficil produ-zil-o com o auxilio de um prisma; pode-se obtel o poroutro meio, isto é, sem o prisma.E' preciso para isso uma câmara escura ou umacâmara escura exposta ao sol.

Faz-se um orifício numa das paredes, de maneira adeixar passar um raio de sol.

Numa mesa e na direcção do raio colloca-se umabacia cheia dágua, na qual se introduz um espelho, V,indicado. Na parede junto á janella põe-se uma folha depapel branco. E' preciso ter cuidado, para que a águaIique bem tranquilla, afim de que não se formem ondulações na superfície do liquido.

Por meio d'este simples apparelho podem se fazerexperiências curiosissimas sobre a absorpção das nuanças.

Colloca-se um pedaço de vidro ou de gelatina no tra-jeeto do raio rellectido. Se por exemplo se intèrpuzer umvidro vermelho nesse raio, a luz vermelha e um pouco daamarella passarão, mas todas as demais cores serão absor-ridas e, sobre a folha de papel só se verá o vermelho e oalaranjado; se empregarmos um vidro de outra côr é estacôr que será visível e as outras desapparecerão.

E' nestes princípios que acabo de ensinar a v.>cés,meus netinhos, que se baseia a photographia a cores.

A FLORA D. Carmen Mattos :

Despontou o botão! Cresceu, entreabriu se, córoudesapcrtou-se.desdobrou-sedetodol Eisaflôrl Nunca a plan-ta pareceu tão maravilhosa I Sobretudo nunca se mostroutao amável! As côres.ocheiro.asfôrmas encantadoras d'estaephemera maravilha, appellidada flor ena-moram até os espíritos mais rústicos, maisignorantes ou menos reflexives. O camponezse detém para a considerar; o menino, queainda não falia, pede-a por aceno?; a for-mosa, cubiça-a para mais se embeUe -ar; milinsectos e vermes folgam em ir em"oalar-senella; a ave a espreita de seu ninho; a abe-lha vae pedir-lhe mel; os olhos do velho,uma saudade; o pintor se apressa em retra-tal a, o sábio, em a descrever, estudal-a.em-quanto o poeta lhe consagra um canto.

(Icarahy)Julieta Granado

FELICITAÇÕES

Dispositivo para produzir as cores do spectro

ondas/.endo todas as intensidades Possíveis e ^e^entan-do uma gamma de nuanças que.vaedo^0^.f°arn nâo ha

Quando todas as ondas luminosas f* mwturam nao

mais côr; neste caso só se percebe a luz branca ou, pamelhor di/er, incolor. „mniPta de vibrações se

Bem entendido : a ausência completa de vior.ivtraduz pelo preto, isto é a escuridão. pn(-ontrou um

O celebre astrônomo e physico Newton ««ontrou u

meio para decompor a luz branca. l°/"°nfl™ """rexpe-nossos olhos os raios coloridos que *f0"""™'"^ ,1dro.riencias se fazem com o auxilio de P"5™^ recc-Faz-se passar um raio luminoso *"*™*J°JnsJ£r-e umabem-se esses raios, depois da sua ^^s ás cores quefolha de papel branco e veem-se então todas as cores. 4

Passou a 5 do corrente a data nataliciado nosso bom amiguinho e intellinxrite coilaborador Cleveland de Souza Úmt resi-dente em Macahé, Estado do Rio.Faz annos a 10 do corrente a tiv* agraciosa leitora Carmen MattosFrancisco Ribeiro CarriL nosso loíel-hgente leitor, fez annos a 2 do corrente Poreste motivo recebeu muitos abraços e mimosdos seus amiguinhos.

Completou, a 29 do mez findo, o seupnmc.ro anniversario natalicio o interessante

Augusto Frederico, galante filhinho do Sr. Luiz Cakhvelldo Couto.- F« annos, a 30 do passado o menino Deolindo, filhodo Sr. João Máximo Pinto, funecionario de policia do Dis-tricto rederal. r-Passou a 30 de Maio o anniversario natalicio do me-nino Octavio, filho do Sr. Sérgio de Souza, empregado nocommercio d esta praça.

, ~

pteve em festas, no dia 28 do mez passado, o lardo Sr. João Américo de Toledo, por motivo do baptisadodo seu interessante filhinho João, effectuado na egreja deS. Joaquim.

Foram padrinhos o capitão José Bivar e D. Marcianade Toledo.

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O TICO-TICO

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SCIENCIA FÁCILRRESPONDENCIA DO DR. SABETUDO

.J. C*0_ _j^^r^?J* ^^>- .^__"'•-• 5?__ij-?r-í

Maria Bcr.edicia da Silva —Sim. A amiguinhu lem razão.Um pouco de paciência, porém,e será attcndida. Quanto ao nu-mero atrazado ó'() Tico-Tico cá collecção, vamos procurar ser-vila.

Octacilio Mendes da Silva— Pode. Teremos nisso muitoprazer. Seus trabalhos ainda nãoforam examinados.

(ieialdina da Costa Mattos—As perguntas para os concursos

devem vir acompanhadas das soluções.Alfredo Aydar — Mande. Depois dc examinados, verc-

mos se poderão ser publicados.João Alfredo Cosia Lima—Tenha paciência o ami-

guinho. Muitos estão tambem nas suas condições.Guilmar de Macedo Soares—Recebemos o desenho

para concurso. Porque não mandou a solução ? IX indis-pensavcl.

Julieta Granado — Não. Não se trata da amiguinha.Seus trabalhos vão ser publicados. Se visse a quantidadede trabalhos, que temos aqui para publicar, dc certo nosdesculparia. No mais, está altendida.

Nestor de Araujo — Queira o amiguinho ver a respostaque damos acima.

Octacilio de Aquino c Jeronymo Farinas—Vamos pro-videnciar.

Manuel Passos de Carvalho Góes —Sim, continue.Jcsé Carneiro Duarte —Sim, pôde. E nos dará com isso

muito prazer.Cleveland de Souza Lima — Não tem que agradecer. A

assignatura annnual d'A lllustração Brasileira custa 30$000e o numero avulso 1S000. D' ATribuna: assignatura an-nual, 30S000; numero avulso, 100 réis. Continue com a suacollaboração, que muito apreciamos.

Adaucto de Assis—Ficamos scientes e agradecemos.Ataliba Barcellos — Pôde. Depois dc examinado, ve-

remos se poderá rer publicado. Quanto ao mais, tenha pa--ciência, que logo chegará a sua vez.

Nabor P. Fernandes— Ficámos summamcntc lisongea-dos com as suas palavras. As perguntas do seu irmãozinhoaguardam opportunidadc para publicar.

No decorrer da semana passada, recebemos os seguiu-tes trabalhos:

Vi usos de : — Luiz dc Sá Carneiro; Longe dc França,dc Paulo César dc Aguiar.

Perguntas para concluso DB : — Coacyr NobrcgaSampaio, Maria Benedicia Silva, Lais Martins Valle, Alicede Mello, Mario Pereira, Thcoionia l.a-nos, Arlindo de Car-valho, Aloysio Meireille?. Ambrosina Alves Costa, Rita daSilva, Henrique R. Waldemar de Oliveira, Maria DagmarRocha, J. D. L., Arnaldo Almirantino Octaviano, FlorianoLemos Guimarães, João S. Ramalho, Adaucto dc Assis.

Concursos tara PUBLICAR tu::—José Roberto VieiraMello Junior.

Diva Palhares — 1 ¦ Acho que deve ser escripto com II,porque assim, escreveu Viclor Hugo, que tornou celebreesse nome. Mas não é erro escrever Ernani apenas; pare-ce-mc pouco elegante. 2' Quo radis domine"? quer dizerOnde vaesSenhor"? 3.Crear,quer dizer inventar,fazer nasceruma cousa que não existia; c*.„r,quer d:zcr educar, alimen-tar, tratar de uma cousa para que se desenvolva. _• Ru-bens. o famoso pintor, era llamengo; nasceu na Antuérpia,(cidade que hoje faz parte do Reino da Bélgica) noanno ir>77.

Arlindo Maris Garcia — Idiosicrasia é um termo demedicina — quer dizer disposição especial para se impres-sionar com cenas cousas. A syllaba lonica é a penul-ti ma (st).

Odlanir, A. Véssa (S. Francisco) — Já expliquei a umamiguinho, que a historie do coronel Cadiz foi muito en-fdTada.

Dr. SAnETuno

Cinema IIADDOCk LOBORUA HADDOCK LOBO N. 20

O melhor installado do Bairro c o que mais com-modidade offerece ás Exmas. Familias.

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panhadas por adulto.

E: " '

F

É

100 kilos !100 kilos ! Mas 100 kl-

los de verdade. E toda c.-ta força é tão somente dc-vida ao BROMIL, o mara-vultoso, xaiope que curtiqualquer tosse cm il horas.Lá cm casa tambem a ma-mã não dispensa A SAUDEDA MULHER, o incom-paravcl remédio para se-nhoras.

ííi|?| P_»**r iiv /1\'';V

Ç ftlnf O -

-LNO O TOMBO DO RIO"Os Srs. chefes de família encontram o mais bello, mais varia-do e mais barato «stock» de roupas para meninos de 3 ai2 an-nos, desde o preço de 3$ a 40$, assim como gorros, bonets e cha-peus de palha para os mesmos.

!--_____ URUGUAYAKA - 1PONTO DOS BONDS

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O TICO-TICO

Q HMBEIRO BO LQBftBGS âliillâSO Lopo dos Ardennas era o s .nhor de Chambcaux,

grande caçador e «mau homem» diziam á bocea pequena—pois ninguém ousava dizel-o em alta voz, tal era a sua fe-rocidade, capaz dc malar um homem com uma só pança-da ou atravessal-o com sua enorme espada. Lopo dos Ar.dennas enviuvara havi- dezesete annos; seu filho único fô-ra morto por uma febre intensa-e de mau caracter, o quemais enfurecia ainda o senhor de Chambeaux.

Lopo dos Ardennas era rico e avaro ; esta má quali-dade passava de pais a filhos, e diziam que em suas casase adegas existiam enormes toneis, cheios de ouro e pedrasfinas.

Por mais que promettesse, porém, Draga não appa-recia.

Passaram se mezes.O barão, nesse espaço de tempo, relativamente curto,_fip_8_.

rfV 11 I

Comeu de uma só vez, um quarto de jarasi.

Para elle uma creança de sangue real não devia mor-rer victima de uma enfermidade,mas sim ombatendo, como peito varado por uma espada.

Depois d'esse acontecimento, o rude senhor de Cham-beaux vivia solitário,tinha até posto fora de casa seu irmãomais moço,que não possuía bens alguns nem riqueza, e as-sim vivia rodeado de servidores todos edosos, contando omais moço nada mais nada menos de sessenta annos, e omais velho cem. Franh.era o nome d'este ultimo, ainda acusto e sem nada dizer, lastimava.no entanto, o destino doirmão de Lopo dos Ardennas.

No Castello reinava o mais profundo silencio só se ou-via o latir dos cães de guarda e a voz do senhor de Cham-beaux, que vivia muito bem com uma loba chamada Dragi.

Na verdade Lobo das Ardennas estimava muito seuscães, mas o único ser a quem amava fervorosamente era aDraga.

De pé, nas patas trazeiras, a bocea purpurina, o pellorude e criçado, côr daço, olhos a chispar, a soberba fera*ivia familiarmente com u terrível barão e era tão temidaquanto elle.

Felizmente, o senhor de Chambaux não a largava, evi-tando assim qualquer desatino. Conduiz-a a caça,ou melhorella o acompanhava; mas sempre que tocava na caça eraPara ella e nunca para o dono. Com toda a certeza cilanão queria ser domesltcada, como os cães ! Nas horas va-f--as, ella estrangulava, os ladrões furtivos e todos aquelesque clandestinamente buscavam um abrigo nas florestasreacs.

Ora aconieceu que Draga, uma noite, desappareceu!O senhor de Chambcaux poz a cidade em polvorosa,cm to-dososscntidos.afim de encontrar o animal. Mas foi em vao,ninguém encontrou a loba. , .___;,.

Lopo dos Ardennas ficou louco de dôr e nao dormiumais na mesma cama. ________r_,.__i -

Era-lhc preciso o hálito da fera para embalai o e iazetosonhar muita coisa bonita. __j_™_»«

O barão mandou publicar editaes e avisos, pedindoque, se algucmhouves:e morto a fera, que previnissse anmde não procurar mais. ,,K;„n,M

Mas, por simples que fossem taes avisos, os habitante.diziam entre si: , .,_•,_ j-:tri

-E- tratar dc fugir 1 Se eu vir a fera pela direita, deitoa correr «r< sentido contrariol ,. .

Se eu a tivesse morto, não commetteria a tohcc de: odizer, pois seria enforcado ou assado no espeto.eomo qualquer frango sem sorte. _._______»_____

O baFão, não vendo apparecer pessoa, P™rnetteureconhecer seu hcrdeiio aquelle que lhe :™.ux"se 2'°Hefugitiva ; esta promessa foi assignada e publicada, afim deque não desconfiassem da sua legitimidade.

vivera annos; seus cabellos passaram deprata ao branco, e, ao envez de pronun-ciar duas cu trez palavras, cerrava os den-tes c nada dizia...

Passava o tempo a caçar, furioso.Uma noite — o inverno era rigoroso e

a neve cobria os caminhos — o barão, sen-tado juntodofogo, dormitava, quando ai-guem baleu á porta do castello. Era umindivíduo de má apparencia, curvado sobreum páu e tão escuro, que parecia enfurna-çado. Este indivíduo pediu para fallar aodono do castello. Os criados, espavoridos,disseram-lhe :

—Continua teu caminho; o patrão nãojucr vér pessoa alguma.

Mas, hei de vôl o—respondeu o ho-mem—pois trago noticias da loba.A creadagem entrou a rir, murmu-

rando :Quer fallar da loba!—Sim, mas queirá dizer elle ? Seja o que fór, se não se sa-

hir bem enforcamol-o.O homem impaciente bateu com o ca-

jado no chão, gritando :—Olá. Sr. de Cnambaux,estás morto ou ent. rrado . Se-preciso levantar a pedra de uma tumba para o vér?De repente ouviiam-se os passos pesados do barão eem breve apparecia elle no limiar da porta.-Que querem ?E's tu, maltrapilho que fazes .tanto ba-rulho?Hasde te arrepender!...—Se o senhor quizer poderá castigar-me ; mas querrlhe dará noticias de Draga?—Sabes onde está Draga ?...—Sim, sei.—E onde está ella?

— Dir-lhe-hei já; masprimeiramen-te, Sr. deC ham beaux,prometia - meser um ho-mem de pala-vra. Aquelleque trouxerDraga,tornar-se-ha o seuherdeiro ?

—Disse!—respondeu oLopo dos Ar-denna? sor-

O homem iocou a trompa, do alto de umxdas torres. . .

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O TICO-TICOrindo — disse e assignei. Palavra de rei nao voraatraz I'

• - Promette-me também que não matará aquelle quereclamar tal herança?

O Sr. deChmabeaux jurou; mas dizendo comseus botõesque.com toda a certeza.o tal herdeiro havia de morrer an-tes d'elle.

E voltando-se para os guardas :Prendam esse intrujão—gritou elle—um atrevidoque

ousa duvidar das minhas palavras. Prendam-n'o e ponhama lerros no subterrâneo.

E quando quizer sahir, ha de dizer-nos onde se achaDraga.

O homem não respondeu; sorriu. Prenderam-n'o numsubterrâneo.

No dia seguinte, quando o procuraram, lá não se acha-va, posto que fosse preso com todas as correntes.

Lopo das Ardcnnas, ficou furioso, csbrave. u, gritou,bateu e mandou chamar por fim o mais hábil de todos osiTeados, afim de consultai o.

O creado disse-lhe que era de bom aviso manter a pa-lavra que havia dado.

Que com toda a certeza o homem conhecia'todos os cantos do subterrâneo, a menão fosse um feiticeiro 1... Que o lirganado e que elle fizera muito bem fugi

Dèpóiü—acudiu o barão—quanc"ver a minha Loba saberei o que fa-ler... O diabo é que o homemdesappareceu; senão,faria-o dc ac-côrdo com o meu pacto. Corramtodos e façam saber as minhasintenções; com toda a certeza ellenão deve estar muito longe.

Assim fizeram os emmissariose houve cem testemunhas para{.arantir as palavras do barão. Vi-iam então reapparecer o homem;era noite fechada. Disse elle ao ba-rão:

— Confio nas tuas palavras e,seme permittires tocar esta trompado alto de uma das torres do cas-tello, amanhã ao romper d'alvao

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Um lindo menino, trazia a loba presa por uma fila

i.erdeiro dc teus bens se apresentará acompanhado deDraga.

Oh ! oh I por acaso Draga se encontra presa ? Na verdade ella deve ter mudado de humor, longe dc mim I...Vá, máu feiticeiro! Se te divertes á minhR custa far-tc-heichorar. Pois esta noite sou eu quem te vai guardar c creioque não terás a petulância dc fugir ás minhas vistas.

Ora—murmurou o homem—se me deres de comerdormirei como um lord l...

Pois bem. acceito o desafio.Deram-lhe dc comer: o homem comeu, elle só, um

quarto dc javali e um quarto de carneiro.—Livra 1... exclamou o barão—tens um appctitc dc rei

e dentes de lobo meu amigo 1...Um Chambaux não faria tanto 1 Querescomer ainda ai-

guns peixes ?Porque não ? —respondeu o homem.

Derain-lhe um roballo.quatro tainhas e uma tartaruga,que foram devorados em alguns minutos.

O barão quiz também mostrar-se i'bom garfo», masteve que renunciara tal intento, exclamando:

Uff 1... come tanto quanto um Chambaux 1Levantaram-se por fim.—Vai tocara tua trompal—disse o barão— e depois dor-

miras no meu quarto. Veremos pela madrugada sc só pro-metteste Draga para comer e dermir á minha custa.

O homem fez soara trompa e não houve pan _'. na co-zinha que não dançasse no prego-

—Que pretenção 1—exclamou Lopo das Ardennas—elletoca como um Chambaux 1

Sem articular uma palavra couduziu o hospede aoquarto. Pouco depois o homem roncava, como um hespa-nho!.

—Mizeravel—exclamou o barão I—Elle ronca como un»Chambaux 1

No emtanto, elle também dormiu..Pela manhã foi o homem que, lhe tocando nohombro-

disse :—Olá, barão, levanta-te,pois,se não me engano,Draga

não deve estar longe.—Oh 1 ohl dormi?—pergunton o barão, esfregando os

olhosE tu já.cslás.de pé ?Quem está a bater na porta?Senhor, "disse um criado é... é... é...—E então ? é... é... que?E' Draga.

ü barão saltou do leito e atirou-se para fora.acompanhando o criado. Quando chegou á portaet controu todos os criados reunidos e lóra uramenino, tendo Draga presa por uma fita.

Lopo dos Ardennas abriu o portão e começoua fazer festas a Draga.

f~f —Senhor

de Chambaux, eis a tua obra e o te»herdeiro.

Ora, a creança era linda, rosada como umamaçã e possuidora de uma basta cabclleira amarei-lada.

Lobo das Ardennas, levantou-o nos braços,emquanto Draga, inquieta, rosnava como para defcndel-o.

Sou, Henrique de Chambaux, o filho de teuirrrão. que puzestes fora de casa—respondeu o me-nino com um sorriso meigo.

Então Lopo das Ardennas entrou a chorarcom tanta impeto, que suas lagrymas fizeram uirriacho.

Tomou a creança nos braços apertou-a de encontro ao peito, com toda a força

Não ousava fallar; lembrava-se somente deque,por morte do filho, despedira o irmão com essacreança recemnascida. Ora, a creança entregue aodesamparo fora morar na floresta com seu pai c ahicreára Draga e um outro lobo.

Sabendo que a Loba estava com seu irmão,não ousara reclamar. Mas o animal, correndo asflorestas afastara se mais que do costume, indo terao logar do seu nascimento.

A Loba preferia a creança ao barão.Henrique, largando as mãos de Lopo das Ar-

dennas, foi buscar seu pai, dizendo :-Estou com elle! Se elle ficar, eu ficarei; se

partir, irei com cllcEntão o barão não se poude conter e gritou:Preparem o castello com toda a magnificen-

cia; quero dar uma festa pomposa, para que todo omundo saiba quem 6 o herdeiro do barão de Cham-baux c respeitem no, como se fosse eu mesmo.

E d'essc dia em deante vi«'eram todos muito bem. Umdia morreu Frank, sem nada dizer. Erank o bom servi Jor.e no emtanto. levava para a tumba um grande segredo :fora cllc quem conseguira, por intermédio da loba, fazerCom que o barão chamasse a si o irmão,que expulsara dc ca-ta, reconstituindo a familia dos Chambaux...

ASTHMAA respiração difficuUoiados àsthmaticos, a expecto-ração copiosa, toste e de-rriaij sympt ornas d'estaangustiosa doença curam*sç rapidamente com a

Emulsão de ScottEXIJA-SE A LEGITIMA

illiiriii : ( n

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O TICO-TICO

SEIIQtigQQS MEi m BUS BI GM_A_S BOLAS

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-- --— -'-'<^r/ \v,*ilií!i l nl_r__^-_-^M"—: . — . ' í-í.

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CORRIDAS A SALTOS—Tracem num cartão de visita um rectan-guio de sele centimetros de comprimento, sobre trez de largura nos bordosdo qual descrevam, nos logares indicados sobre a fig. 1, quatro semi-cir-cumferencias ; um pequeno quadrado, x; este modelo, uma vez cortado, ser-virá para traçar todos os saltadores que quizerem:

Entalham-se levemente a canivete as linhas pontuadas e dobra-se ocartão por essas linhas; colla-se a tira a atraz dobordo do rectangulo b e de-pois tendo encerrado no saltador uma bola commum pequena ou um grãode chumbo, cujo diâmetro não seja superior a um centímetro, colla-se umatira de papel de côr, em torno, depois de haver posto um pouco de gommanos rectangulos bece sobre x. Põe-se um numero em cada um dos salta-dores e collocam-se numa taboa inclinada; áquelle que chegar primeiro,em baixo, ganhará. ,, -. .

O IOGO DE LUIZINHA-Este jogo, que pode ser_ eíTectuado numamesa, é uma reducção do criquet, pois as grandes bolas sao substituídas poroutras de bilhar ou mesmo de borracha mass.ça (hg. 2). Para batel-as to-mem uma rolha e dêm-lhe como cabo um phosphoro.que deve ser enterradonum dos lados da rolha. Os arcos são feitos com arame e apoiam-se em pe-daços de rolha. A maneira de jogar é egual a oocrtquet.

BAGATELA-Tomem uma tampa de papelão comprida (fig. 3 e com• .- ~ -o __fTi,;nip<; aherturas : ae um lado, uma abertura

Terá dous centimetros de largura ; é a porta de entra^ d° J°^ ^

°nde

parte a bola. Do lado opposto pratiquem um certo numero de aberturas,

^*SÍVSn!m^m^SSmmSSm . 3. meio um aíco como mo,tra °Estf

Síompta a bagatela. Cada jogador deita a bola

pela port? d^entrada ^e

ganhará áquelle cuja bola sahirnela porta de maior numero.P

Se a bola, antes de chegar aporta 100 passar sob o arco,

o jogador contará 1.000 pontos; mas é d.lhcil. •A PATINADORA - Façam uma boneca com papel,

áp%S

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77o,

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-%^yAyy:-^___ Niax__i_LQ±_i:

—. _ -. o—L ^ <yoquem de cada idu_-, c

verão a boneca, ,, • ,--. ,-nrnpfa de papelão. Se quizerem que a boneca patine, colloc

£££StVS, "S,C0.ono?g-''os. inclinando orna tampa cm ,_.,__ m £££.

Síscer osc.llando, como se estivesse Dal,nand°____

VESTUÁRIOS E TODOS OS ARTIGOS PARA CREANÇASSORTIMENTO COMPLETO E VARIADO

NA TORRE EiFFEL. ouvidor, 97 e 99

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O TICO-TICO 8

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Casa ColomboDEPARTAMENTO DE ARTIGOS DE SENHORAS

Grande e variado sortimento de Manteaux de seda e de drap em cores— ultima novidade -

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pras fo.em de 200s000. Uma assinatura annt»al d A LEITURA PARA TODOS, __ freguez cujas compras foremde 100.000. Uma assignatura d_ 6 mezes do jornal O TICO-TICO, a iodo o freRuez aue comprar ac.mada quantia de 1 00Í0O0. Uma assignatura de 1 anno, se as compras forem ac.ma da quantia de 200í000

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Vantagens c_-u.e offereoe a, 0___S_£_. CO_L.O_M:BOUma assignatura de 6 mezes do iornal A ILLUSTRAÇAO, a todo o freguez ou fregueza que comprar;_0m0a SSm8aeaass.fatura6 51" 1 anno' a quem comprar 500*000. Uma assinatura de 6 ««"«do jorn.

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O TICO-TICO

SECÇÃO PARA MENINASBOTÕES EM PAPELÃO E BOTÕES DE LINHO f Q \

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Cortem primeiramenteuma rodela de papelão forte,iig .1—podem também lançarmão de uma rodela de cor-tiça—e colloquem-a no meiode uma roda de panno azulcujo bordo é prese, comovêem na fig. 2.

Apertando a linha e amar-rando-a á rodela de papelãoficará como num pequenosacco,fig. 3.

Está feito o botão ; \isiode frente apresenta-se comona íig. 4.

Basta somente cosel-o aum vestido.

Para fazer botões de fan-tasia, nada mais é precisoque escolher um pedaço de_/.<?/>, de seda, velludo ououtra qualquer fazenda delinho.

Podem em seguida bordara superfície do botão comseda on com lã de côr; e essesdesenhos podem ser espiraesou xadrez.

üs desenhos,á direita,mos-tram alguns modelos de imi-tação fácil.

O NO' DE MARINHEIROlia grande difficuldade em

se encontrar um nó que naose destaca; desfarte julgamosde bom aviso, ensinar asnossas leitoras, por meio degravuras como se faz o nó demarinheiro, considerado atéhoje como o mais firme.

w \y -0^' x yb %0yk y?y ^M Í^Êyi f \

!¦[>¦¦• *' 3 * * /\2____- *rt

O nó de Marinheiro

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O TICO-TICO IO

O SR. "X" E SUA PAGINAO QUE SE PÔDE FAZER COM A MEDULA DO SABUGUEIRO

A CANHONEIRA — Temem um galho desabugueiro, bem recto, cujo orifício central, con-tendo a medula, tenha pelo menos um centímetro

.-' \0- 5 j '

// ;.'._, * ...__.___ .__."___

">"?._* 71;', tfjf

Brinquedos feitos coma mcauia do sabugueiro—1, 2, 3,Jci-ticciros—4, bola mágica. 5, pêndulo elcctiico

de diâmetro. Cortem entre dous nós, com umaserra demüo um comprimento A, de 15 centime-tros e um outro B, de 5. Mo-lhem estes dous pedaços naágua durante uma meia hora,o que permittirá retirar a me-dula. Tomem uma varinhae !ixem-n'a de maneira quepossa penetrar, justa, noorifício deixado pela medularetirada. A outra extremida-de da varinha.como vêem na

gravura, entra no segundo pedaço da medula, quepassa a constituir um puuho.

Agora, para que a canhoneira funecione. nadamais é preciso do que collocar nma pequena rolhano canudo do sabugueiro, tendo puxado um pouco avarinha. Para detonar é bastante impellir a vari-nha que, comprimindo o ar, faz saltar a rolha agrande distancia.

AS BOLAS DANSAR1NAS — Nada maisfácil que fazer bolas com a medula do sabugueiro.A bola 4 <_ muto leve. Assim, se electrificarem umacaneta (esfregando-a com uma ílanella) de vidro ouborracha e collocarcm a certa distancia -d'essas bolasellas serão attrahidas e, movendo com a caneta,verão as bolas dansar, app.-oyimando-se d'ella.

O PÊNDULO ELECTKICO - Façam com umgrampo decabello um gancho egual a 5. Suspen-dam a ess. gancho, por meio de um fio, uma dasbolas de sabugueiro. Tomando agora uma canetaelectrilicada e approximando-a da bola, esta seráattrahida, formando uma bella experiência de phy-sica.

OS FEITICEIROS - Façam com a medula dosabugueiro os personagens que vêem nas figs. 1, 2e 3. Isto feito, tomem umas taxas de cabeça douradae colloquem-as sob cada um dos bonecos. Tentemagora deital-os... Os feiticeiros não' cabem nem apaj, formando assim um bello divertimento.

.|ffi_;. .-> ,../^_^»_______,._., — :— £§g& AMIGUINHAS DO CHIQUINHO ife

________L ~__T '¦ ¦•-'.rTrli __¦

1 I I^^^BhMH __________

I. I \

•» »

Trez graciosas e sinceras camaradinhas, leitorasconstanicsd'0 Tico-Tizo: Amai.ia, Cauoi.ina e

Juracy, filhas do tenente-coronel João Cavai-cante do Rego í'-

>r—-j^r^^r**'3:

f ^^^^£^^^SSBSSÚaadk2í2S^SiÊmKmMmV'' ^«fl*1™-™ *5TT»<

A canhoneira—A, tubo servindode canhão. Punho da varinha com a qual é atirado o pro-jectiljóra do canhão, C, Varinha. D, rolha senindo de bala

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O TICO-TICO ZE MACACO /7^- "

1) Um dia d'estes a Faustina revoltou-se contTal 2) O coitadc.deZc Macaco, tamanho gallo] /V-\ ». -- /a autoridade marital.—Seu Zé, quem manda agora apanhou no alto da synagoga, que teve ne- ^|j, V^rrrii—* VLVaqui sou eu.tome lá isso e mais isto. E distribuiu-lhe cessidade de mandar fazer um poleiro-Fa«s- WJk. KZjST^^0^$X\ rio ma saraivada de soecos de rachar pedras' llna envergou asobrecasaca do Zé e pulou ^^^L/j ^^

l <V§oV( paraa rua a gritar ^**

3)_Viva a liberdade 1 Nós queremos a mancha—paixão da mulher! E tanto Faus-berrou pelas ruas, tanto reboliço fez a fallar em Mancha-Pai.vão em vez de eman-

T)—que Tum instante |á arrastava atraz de si iodas as tiUU mii_mulherca ua qqage, menos uma gue estava cem rheumatiMwT*

VAJLoErtitt o «-qmtuso V 7>OÍi. 7>*l'j\

V.AT a1»AKA O COMXKSQ *. 57O

(Continua)

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12 O AMIGO SURDO (HISTORIAS DO PANTALEÃO COM O FILHO) O TICO-TICO

O Dr. Pancracio- Ora viva lá, jeu Pantaleão, como vai o senhor,como está seu filhinho.

Pantaleão—Bem, obrigado. Meu filhinho está dormindo.

O Dr. Pancracio—Heim.O Pantaleão—Digo-lhe que meu filhinho está dormindo.O Dr. Pancracio—Está.tossindo ?

y- ¦ ¦ ' ¦ ' *_ t' - ' ¦- _ '¦!' ¦ ¦ -.- ¦ ¦ . r • VJ

I _.' .

ti Pantaleão—Não senhor, está dormindo !O Dr. Pancracio—Espere ahi; deixe ver se com este tubo eu ouço

melhor

0 Pantaleão (grilando)—Men filhinho está dormindoO Dr. Pancracio—Está subindo . Para onde?

(ContinúJt

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O TICO-TICO O AMIGO SU RDO (historias do pantaleão com o filho) (*__*__> 13

©O I-antaleão-0' Engracia, ajuda a gritar aqui, para ver se este O Dr._/-£n.-..<.t.o-Ah ! Agora ouvi perfeitamente. Diz que seu fi-

ani7crTndo desesperadamente)-neu filho está dormindo 11! ° O Dud* (/__ do Pantaleão) (W dentro)- Ham I Ham ! 1...

_@J ^_B. Ma rocas, _

lue acordaste a creançac°nta d'ella.

a~ ;-.„/. i-__b_ (entrando)—Olha Pantaleão, já O Dr. 1'ancracio—Ora vejam. Agora mesmo a senhora disse que o'cX^Í-iS' a*ora tenS qUe t0mar menÍn° 6StaVa rind0 • • Pois Pela cara parecc que esta <*orando.

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1*4 AS AVENTURAS DO CHIQUINHOPARA QUE PODE SERVIR UM BOMBO

O TICO-TICO

1) No outro dia passou pela casado Chiquinho uma banda de mu-sicos ambulantes e pouco depoisChiquinho encontrou

2). perto de__sua casa umbombo velho e rebentado dcum l»do,que os músicos tinhamabandonado alli.

3) Chiquinho apoderou-se logodo bombo e começou por servir-sed'elle,como se fosse um arco. '

4) De repente viu um urso, quefugira do Jardim Zoológico. Chiqui-nho, pata se esconder, metteu-sedentro do bombo..

... xl | I J

5). ..e,andando de galinhas dentred'ell_, fel-o rolar pela rua afOra;mas a rua era em declive c o bom-bo .—

6). .tanto rolou que foi cahir emum rio, que havia alli perto. Feliz-mente boiou nelle como se fosseum barco.

7) No dia seguinte Chiquinho 8) Quando queria sahir em horasaproveitou o bombo, pendurando-o de sol, sahia com o bombo na ca-a uma corda e fazendo d'elle um beca e,d'esse modo,evitava as in-balanço. solaçõcs.

1 ESgF II r"1

9) Um menino da vizinhauça vi-nha sempre roubar fruetas noquin-tal da casa do Chiquinho. Vai estee pinta no bombo

10 . uma cara, aproveitando oraspão para servir de bocca Depoisenfiou no braço uma meia

11). c,mettendo-scdentro dobombo, ficou alli muito quietoá esperado tal menino.

12) Quando elle appareceu, tra-zendo num cesto as fruetas, qu.etinha tirado das arvores proxi-mas..

i ¦¦ ¦ ¦ ¦¦¦¦¦ ' '

13) . Chiquinho estendeu a mãoenfiada na meia pelo buruco dobomDo. Com a meia vermelha seubraço parecia uma lirgua gigan-tesca.

14) O garoto, horrorizado comessa apparição, fugiu deixandocahir as fruetas, que o Chiquinhoapanhou.

15) ..e comeu muito socega-damente Depois, quando sefartou de brincar com o bombo,Chiquinho.

16).. fez d'e!le uma excellentecama para o mais querido e ma'sfiel de seus amigos, o Jagunç0-

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17 O TICO-TICO

•SI JICK TYNDALL EXTRAVAGÂNCIAS DE UM GAIATO [POR

YANTOK

_

49) Depois da chuva vem o sol, e como o guarda-chuvaserve tanto para a chuva como para o sol, Jick tratou de

aproveitar uma gostosa sombra. Mas o sol derreteu o guar-

da-chuva, que era de cera. Que lastima !

1<J

51) Ejick, pernas para que vos quero, disparo'. aban-

donando a escada. ,O jacaré nunca tinha subido pela escada e achou

aquillo um pouco incommodo.

JWÊM idükl-":w:Hy~ —'IS^-»- .__-mesmo queda para fabricar movcis^Pc-

num fundo dc barrica e com o bolo o iacatc nao poude

50) Tti dia Jick, querendo descer ao rio para tomarum banho quente, encostou uma escada ao barranco.

No rio esperava-o ancioso o velho jacaré de Lama eBarros.

52) Quando Jick voltou encontrou o jacaré muito atra-

palhado com a escada. Chamou o carro da Assistência elevou o bicharoco p'ra casa. Coitado do jacaré I Que sorteamarga

gou«r.ais fechar a bocca.

51) Estava feita uma mesa artística; sem comparaçãofeita do melhor jacaré-ar.dá da ilha. Era tão boa a mesa quea bo:ca do jacaré servia dc gaveta.

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O TICO-TICO 18

fm. ^<0y-

55; Estando com saudade da terra natal. Jick, foi bus-car o bacalhau que .e salvara do naufrágio, mas o bacalhauera tão duro que muitos malhos foram quebrados sem re-suhado.

-LÊRCOM ATTENÇÃO-AOS QUE PRECISAM DE DENTADURAS

Muitas ressoas que precisam de dentaduras, devido á exlgul-dade dos seus recursos, sao, mullas veies, furtadas a procurarproüssiunacs menos hábeis, que as illudem em todos o» sen-lidos, pois esses Irutullios encero muita pratica e conheci-mc-ntos especiaes.

Pai;, ei nnr Isca prejultos e facilitar a todos or>:cr dentaduras,dentes a pivot, coroas de ouro, bridge-work, cic.o que hade mais perfeito nesse granem, resolveu o abano assitiiiaJo reduziro -.ais possível a sua anilha íafceila de preços, que ficam dessemodo ao alcance dos menos favorecidos da fortuna. No seunovo coniuUi.no, á rua do Carmo n. 71, (canto da do Ouvidor)dá informações completas a iodos que as desejarem. Aceita e fazfunecionar perfeitamente qualquer deniaJuia que não estejabem na bocea e concerta as que «e quebrarem, por preçosinsignificantes.Os clientesque não puderem vir ao consultório serãoattendidos em domicilio, sem augmento de preço

DR. SÁ REGO (Especialista)mudou.se RUA DO CARMO 71

Can,d°odouvidor

MMMMMMmm ¦ "^F*N¦ * ***T y> W. i ^mm^^^^^mmm^rmmmmmmk. Il

L - —™

Um grupo dc interessantes admiradi"C- -Tko-Tuíu. SdYolanda, Antcnio e A

los Tonnani. residentes cm Jabou;

50) Por fim Jick, desesperado, enfiou o bacalhau porbaixo d'uma pedra e com um páo feito alavanca quiz partil-opara comer.

Empregou muito muque, mas debalde. — Continua.

CREANQASPalüdas, Lympliaticas, Escrophu-

losas, Rachiticas ou AnêmicasO Juglandino Gifponi é um excellente recon-sttluinlc geral dos organismos enfraquecidos dascreanças, poderoso tônico, depuralivo anli-vscrophu-toso, que nunca falha no tratamento das moléstiasconsumptivas acima apontadas.Ií" superior ao óleo de ligado de Dacainau e suasemulsf (.-•,, porque contém em muito maior propor-çao o todo ~>egclalisado, intimamente combinado aotaiiMo da nogueira Ijuglans regia) e o phosphorop/ystcloMCO, medicamento eminentemente vitali-sado, sob unia fôrma agradável e inteiramente „assimilável. iE' um xarope saboroso, que não perturba o es Jlomago e os intestinos, como freqüentemente sue-cede ao óleo e ás emulsões; dahi a prelerencia dadaao JuGLANoiNo pelos mais distinetos clínicos que oreceitam diariamente aos seus próprios filhosPara os adultos preparámos o Vinho wdo-tan-meo glyccro-phosphatado.Encontram-se ambos nas boas drogarias e phar-macias desta cidade e dos Estados e no deposito

geral vPHARMACIA E DROGARIA

- DE —FRANCISCO GIFFONI &C

17, RUA PRIMEIRO DE MARÇO, 17RIO DE JANEIRO

I_.Myfl

Car-

O menino esquece depressa os orin-quedos, quando se trata de comer aPhosphatine Falières

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TICO-TICO__ [9 O

Alonco. Lucilia

Foi um suecesso este concur-so. Havíamos dado 12 quadros e8triângulos cquilateros para que,cortande-os e collando-os cuida-dosamente, formassem uma lindafigura. Nada mais fácil. E foi com

satisfação que verificámos que todos os nossos leitores ha-viam acertado, como aliás quasi sempre suecede.

Feito o sorteio, obtivemos o seguinte resultado:1- premio —10$

•Ceey Lisboa Pereirade 10 annos, residente á rua Jo.é de Alencar, Porto Ale-gre— E. do Rio Grande do Sul.

2' premio— 105

Olga Fiamos iam eirade 10 annos, residente á rua dos Araujos n. 95—Capital.

Recebemos soluções dos seguintes leitores :

Boanerges Thaumaturgo, Alfredo Fernandes, MariaMagdalena C. Ferraz, José Linder, MamReis, Yolanda C. Ferraz, Adelina dcBarros Carvalhaes, Dimas Santos daFonseca, Juliana Barros, Benicio Au-gusto Vieira, Luiz Cardiere Netto,Natalino da Rocha, Gaspar P. Costa,Lconidas Fortuna Garcez. Clovis Machado Moreira, Oscalino Pinho, Ame-rica C, F. Fontes, Leonidia Loocs daSilva Moraes, Jayme Amorim, Carlos Daim de Camargo, Antônio Mur-ia Velloso, Icrnando da Gama Lo-bo, Alberto Raymundo de Figueire-do, Annibal Ralph de Paula Lima,José Maria Tavares, Alice Scahy,Ruth Fraga, Zelia Silva, Elelia Motta,Pedro AlTonso de Athayde, AnísioSpinula Teixeira, Orlandim Soaresde Carvalho, Saul de Santa Wagner,Bernadino de Souza e Silva, Munllolladdad, Olga de Ulhoa Rodrigues,Maria da Conceição de Lyia, AbilioAssumpção Branco, Eloy TeixeiraBastos, Heloísa Mathilde Sayao Car-doso, Orlando do Amaral, Irinéa Ma-cahé, Eduardo Vicgas, Mercúrio diCarlantonio, Antônio Xella, Mercê-des Veiga, Luiz Hippolyto. Lineu deAlbuquerque Mello, Marlha Duartedc Vasconcellos, Hermanc;a da SilvaBarbosa, luhcta de Carvalho, Ricar-do Fenci: v Teixeira, Mathilde Dulcede Seixas, Marita Miranda Pessoa,Thcocrito Teixeira de Miranda, Iler-mengarda Mamede, João BaptistaLeite, Nelson Delduque, Annita Bas-tos.Yrneno Serzedello, Jonjon Meyer,Laura Marietta Rey, Maria SantaVelloso, Dulce Muniz Freire, Olgadc Souza, Joaquim Souza Fonseca,Orlando Neves, Antonia de Araujo eSilva, Lucinda Boiteux, MargaridaRosa, Joaquim Soares, Ernesto A.

dos Santos Silva, Haydéa Bastos Cavalcanti, FranciscoAlves Oliveira, Olga da Rocha Santos, José de Araujo Ro-cha, Nair Cecília Brisolla, Juracy Soares Ferreira, MariaJiarbosa, João Baptista Furtado, José M. M. Naegele, Zeliavn,Í^Me,r?dH' ^.perCl<. £• Rod"í?"es, Maria MargaridaVillar Manada Olona.O. Porto, Alcindo Sampaio, Auret-te Palcrmo Jenny Rocha, Lourdes Reis, Acvlino da SilvaMoraes, Dinorah Anna Franca, Antônio He u que MattosoLeal, Ernesto Weltc Júnior, Gilberto Kóe.sWerneck JoséBaptista Gomes, Ataliba Barcellos, Gil Rodrigues júniorJandyra Teixeira de Souzajoaquina Ignacia da Silva, JorgeCordeiro. Laura lama Noel Falcão, Adelaide Monteiro1-rancisquinha Fialho Ferreira, João Rodrigues, Luiz Aze-vedo, Mana Martins Correia. Paulo LimaT João José daSilva Diva Souza Fialho, lida Lopes da Cruz, DescartesCunha, Alida Hartley, Guilherme Penfold, Mario de Olivei-ra Brandão, Maria Carolina Bran_ford, Nilda MascarenhasArchimedes de Lima Câmara, Vicente de Carvalho WallckynodaSilva.Celita

Costa, Eduardo Luiz, Nephtalynada Silva Flonao, Mathilde Dulce de Seixas, GeminiL.Henrique da Silva.Raul Marques, Maria Constança CamposHonano Lemos Guimarães, Davina Rarroso dos Santos'Arthur Cardoso Máximo, Joaquim Dias, Oswaldo Ornellas'Jiindy Gonçalves, Laura Rosauro de Almeida Irene Ame*ricano Alba Fiori Belém, Raphael de Azambuja ButlerDano Veríssimo Alves, Julinna Ludwio-, Almicar Vianna'

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Solução do concurso 5Ja

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O TICO-TICO 20

Martins, Pedro MoreiraPadrão, Orlando Alvesde Carvalho, Julia Maria Torres, Eulina dcGóes Telles, Esther A..Gomes, Tupy SanfAn-na da Cruz, Tyrteu Ro-cha Vianna, Mariettada Costa, Doria LopesGodinho, Álvaro Homeu, Jorge Marinho daSilva, Hoberto BergalIo,Maria Christina Mon-teiro de Castro. Marthados Santos Abreu, Ali-cinha Fortuna Garce/,Arieio Guimarães Por-tes, Carlos Fontes Ri-beiro, Alayde de Car-valho, Stellita de Frei-tas Barbosa.Walter Ve-ras, Maria Pureza deLima.Deocleciano Mar-quês, Octacilio Pinto da.Costa, Judith Waller,Hylda C. de Oliveira,llerbert Toohy Schnei-der, Edith Gama Cer-queira. Edla BossmeyerCaminha, Ada Pentea-do Stevenson, DulcePinto, Mario OliveiraAzevedo, Brivaldo Amo-rim Goulart de Andra-de, Apparecida Sair

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S.f iVa/Ví v%* - _ '

Alumnos do collegio Rosada Fonseca que foram cumprimentar o Sr. presidente da Republica

por oceasião do seu annivérsario natalicio

«JL. iVLJL;an-«-iwM «_,«__

caio Evangelina d"Almeida Lobo, Ilcrmimo dos Santos,Leonardo de A. Costa, Leonina dos Santos Pereira, Manu-ei dos Passos Góes, Almiro Newton de Lemos, Edith ClaraAlves Cortes, Nylza Pinheiro. Helena de Ávila Machado.Alovsio Meirelles. Maria do Carmo Peixoto, João da CostaRibeiro Junior, Erothildes Caldas, Noemia Gorgulho No-trueira, Maria Rosina Delpino, Ricardo Nápoles Azzi, Fio-rinda Musa Escobar, Álvaro Benedicto M. Guimarães. Co-dofredo Borges Gonçalves, Wanda das Chagas Leite,Albertina do Amaral, Antônio Garcia Bento, Judith Barata,Alberto Caldas Vianna, Maria Conceição Bastos, AliceBrandão da Silva, Maria Benedicta da Silva, Antônio daSilva Barros, Lydia dos Santos, Lamartine Silva, Inar Diasde Figueiredo, Guanahyra dc Almeida, Waldomiro CoelhoDias Eunicc Miranda Machado de Araujo, Annes AnaelmoV Gualberlo, Oswaldo Pains, Renato Besouchct, Mana doCarmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal.Homcio Dias Leal,Filhote Dias Leal, Honorina Oberlaender, Julia Ledo, Adão,Corcione, Nair Fragoso de Mendonça, Mario dc Albuquer-que Costa, Cacilda Saraiva, Chrysantina Pinha, HerciliaGonçalves de Andrade Silva, Arlindo Pereira Magalhães,Ernestina Ferreira Ramos, Maria da Conceição Pupo, JoãoMarques do Patrocínio Luiz de Almeida Pimentcl Pereira,Nicomedes Martins dos Santos, Aristides Quintao, EtelvinaSoares, Gabriella Camargo Polia, Aldemar Campos, CelinaKuchembuck, Edelvira Moraes, Ormandina Moraes, tstel-lita dc Azevedo, Frederico Caetano da Silva, Elza Couto,La Cuimarãcs, Antônio Cunha, Marina Amélia lartarini,Florzina Rodrigues de Moraes, Domingos Gama I-ilho, ül-vira Aló, Paulo K. Cabral, Vera Raw, José Canedo, PedroLopes da Fonseca, Antônio Gagciro, llcrmann P. 1 almciia,Álvaro Passos dc Mello, Manuel Severino Cama/., He çnaTeixeira, Ernesto de Oliveira, Maiia de I.curdcs Barccllos,¦Virgínia Carvalho, Luiza Pinheiro, José Marques de Oliyei-ra Sabino Portugal. Maria Helena dc Castro, Haydée Car-do<=o Guilherme de Souza Bastos, Guilherme dc Carvalho.Aurora Nunes, Clara Alda Costa, Joio Ferreira dc Macedo,Norberto do Couto Dias, Pedro Pclacz Fernar.dez. Ormin-da da Rocha Arúas, Raul Pontu.l, Vera Maria dc Rezende,João Las Casas Araujo, Eduardo Andrcs, João Cintra I;1'"0-Thereza Lobo, José Bustamante, Hugo Amorim do ^alle>Djalma Peixoto, Francisca Peixoto Gray, Fanny M. Aman-dier, Adhemar Corrêa, Archimedcs Pereira Amorim, JanoMartins Brandão. Paulo Pedro Poncy, Amair H. Pe;.Maria de Magalhães Furtado. Antônio Simões, Eduardo _oE Santo, Ullvsscsdc Souza Pacheco, João A. E. de Cana-lho Mario Pereira, Therezilla Rego, Helena dc O. Adams.Ariònte Ribeiro Cordeiro, Plácido Eeplinofa, Estadoréa de Sa Bencvides, Raulino Pias, Arthur Fonseca, LsinerVieira de Aquino Leite, Cyra Berthoux, Moaçyí MacielPaiva, Jurandyr Maciel Paiva, José Vicente Junior, teven--10 Caldas, Floriano Lopes, babel da Costa Dias. CelinaLeal Maria Barbosa Corrêa. Ediwaldo Almeida Guimarães,

Pedro Telles de Souza. Manoel Francisco Alves Miranda,José Cervasio Gisclia, S. Leal, José Syles Cintra, Rosa R.Fernandes, Astrogildo Motta, Nydia R. A. A. Freitas, Fran-cisco dc Assis Corrêa da Silva, Iracema Rola, Maria deOliveira Albernaz, Stella Garcia da Silva. Fehx \1e1ra Cor-deiro, Floriano Álvaro Xavier, Juvenal P. Camargo, ManaOliva de Azevedo e Silva, Maria Antoniettà Uchóa de Lyra,Adolpho Celso Uchóa Cavalcanti, Ilermita Sá, Luiz Coe-lho Alves e Silva, Álvaro Fernandes da Silva Dias, JuracySoares Ferreira, Ignez de Souza Martins, Alfredo de Al-meida Scarc,, Frederico Faro, Nestor de Araujo, AdahylFllv Cony, José Marques Lins, Maria de Lourdes de Arau-jo. Orlando Mares Guia, Regina Capriccio, Maria Isaura deSalles, Salvador Innccco, Victor dc Mello, Romildo Quei-roga, Antônio Luiz Gonçalves, João Costa. Carlos Kziha,Hclopherncs Ferreira. Arnold Wildberger V%.aldcmiroPaiva, Renato Brunes, Heloísa d*Avila B. Mello DulceJacy Monteiro Sondermann, Rubem Floriano Maurício,Aracy Maurício, Roberto de Avellar Grey, Elpha de Carva-lho Alberico de Vasconcellos, Judicael de Athayde. Luizade Cerqueira, Américo Andrade Magalhães Gomes, LuizMoreira Maia, Mana Eugenia I.viada Silva, Francisco LuzLeitão. Altamiro de Abreu, Cremilde Lima, Miguel Angc-Io de Mello Brandão, Javme da Gama Fllgueiras Lima.bc-verino Carneiro de Albuquerque, Plinio Pereira, OlgaRamos Lamcira. Antônio Argento. Luiz de Gouveia Rego,Jorpe Schroedcr, Milton Castro Menezes, Olympia Bianchi.Marilda do Amaral Guimarães. Alcindo Rodrigues Lima.Vezio Lauro. Carlos José da Silva, Ada Mury Netto AracyVillaça. OrestesCapobianco, Adauto de Assis. Li via Sobral.Maria Luiza de Oliveira, Francisco Gomes Cruz, Benedictode Campos Bijou, Arlindo Mariz Garcia, Lino de Almeida.Álvaro Couto Rosa. Aluizio Salazar de Macedo, José Arrudade Souza, Adelaide Rosa Pereira, Zoraido Lima DavidPinto Mendes. Max Kocnow. Camilla Alvares dc Azevedo.Nair Pinto Ribeiro. Antônio Tortorclla. Laudelina Graça.Izabel Parada, Maria Luiza Bueno, Joaquim Anttonio Nae-gele, Guilherme Greifo, Plinio Paes Barreto Cardoso Theo-doro Ernesto Simon, Cacilda Moura da Costa Ary MourcllLobo. Maria José. Edith Pinho, Jurandy de Carvalho. Es-mcralJa Lima, Clarayde Gonçalves Ferreira. João 1 ellesGuimarães, Filandisia Sócrates. Julieta Granado, NydiaFonseca de Lima, Henrique Caloi. Roberto Caialdo, Bene-dicto Pinheiro de Lima, Francisco Antônio Curzio, Marial/abel da Silva Pinto. Tupy da Silva, Maria da CandeláriaS. Diniz, Maximiliano Wcij.1, Victorino Lopes. MercedesChristo. Amadeu Dias, Alzira Fernandes, Ernesto CunhaVelloso. Aurelia Martins, Graziclla Rey, Amélia JardimJunqueira, Newton Sampaio, Antônio de Siqueira Campos.Marina Lage. üurj dc Santa Helena. Orlandina Pinheiroda Motta Onilia Duna Baibosa. Helena de Castilho Lisboa,Vicentina Gcntile, Jandyra Rocha Pinto, Conceição Rodri-

gues da Silva, Conceição Maury.Linneu D. Silveira. Ibrahim

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21 O TICO-TICOde Mello, Antero Ignacio Xavier, Hylda Hcrwans de Souza,Aristotoles Godofrcdo dc Araujo e Silva, João GpnçalvèsMelchi^des de Souza, Abilio Martins de Oliveira, EdisonSalles, Izaias Vianna, Adellna Pereira Pinto, Anna LúciaFlorentino, Helena de Saldanha Alcalá.EliezarCesarCoelho.Glath Frxm, Stella Portugal, Sylvio Valcnça' de. Lemos,Edison Lacerda, Luizinho Maciel, Walter Cordeiro, EphreniV. Lima, Oswaldo Carvalho Aranha, Maria do Carmo Macedo Soares, Gilberto de Macedo Soares, João Alves deAzevedo, Clarice Ribeiro; Maria Amalia Ribeiro, GuiomarMaciel, José da Silva Vieira, Waldemar dc Queiroz Mc--deiros, Euclydes Xavier Santos, Daniel Jo"só de Souza,Octacilio Mendes da Silva, Maria Adriana dc Araujo Jorge,-Possidonio Botelho Pereira, Ldith Barbosa, José Lindner,Zailda Araujo e Oswaldo Manso Sayão.

RESULTADO DO CONCURSO N. 501

—Pinheiro—Dinheiro.- Pavão.

;.—Peru.4—Chaleira.5" —Solo-sola.<i —Surucucu.7- —Forno, torno.Ahi estão as respostas das 7 perguntas do nosso con-

curso D. 50LOs dous prêmios que promettemos, por sorteio, foram

assim distribuídos :L prêmio—105000:

Marieía de Vasconcellos12 annos, residente á travessa Silva Bayão. n. 5.

2- prêmio—10S000 :

Pio Ribeiro de -Camposde 12 annos, residente á rua Tupys n. 289, Bello Horisonte^— Estado de Minas.

Enviaram-nos soluçõesNoemia C. Moreira, Raulino Dias, Helena de Oliveira

Adams. Teimo Pereira, Casimiro Simonin Leal,José DuartePinto, Maria das Dores Ferreira, Celina Costa, Maria doCarmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal, Homero Dias Leal,Filhote Dias Leal, Gilda T. D., Eleonora M. Hanson, AliceBorges Ancora da Luz, Nilo Garcindo de Sá, Irene Artréada Assunipeão, YolandaC. Ferraz, Tasso de Oliveira Ti-noco, Hercyna Proserpina dc Assumpção, Athanagildo As-sumpção, Manoel Leite Praça, Rosalina A. F.. João MusaEscobar, Eduardo E. Santo, Yolanda de Castro lalcao.Ole-gario Barata, Sady de Carvalho, Maria Benedicta da Silva,Arinda Bezerra, Oswaldo Barreto, Oswaldo P. Torres,Ade-lia Paula, Áurea Rosa de Miranda, Beatriz Gonçalves Fer-reira,Adelaide Monteiro,Paulo Assumpção.Amadcr LacerdaSobrinho. Guilherme de Souza Bastos, Tupy Caldas, I-lo-riano Lemos Guimarães, Itcnea Americano, Ary Fausto deSouza, Fioriano Salvaterra Dutra, Jorge Turasse, AbílioGonçalves dos Santos, José Gomes da Silva,Meiga Nova s,Davina Barroso dos Santos, Lilina B. Ferreira, GodofredoBorges Gonçalves, Jayme Amorim, Therezilla Veiga, LuizMaia Filho, Carmen Gunther, Guiomar Dantas Goulart, Na-dyr M. C, Luiza Pinheiro, Edylia Morrissy, Argemiro M.Carvalho, Antonietta Torres Ramos, Martha dos SantosAbreu, Moysés dc Souza Lima, Mario dc Oliveira BrandãoEduardo da Costa Ferreira, Amélia Jardim Junqueira, .Ma-ria Lúcia de Andrade Magalhães, Maria do Prado Dantas,Aurélio Amorelli, Christino Teixeira Lobão, Almir de Oli-veira Bra_, Celeste Alves, Zoraido Lima, Zclino Condeixade Azevedo, Hugo Mello Mattos de Castro, Juracy Silva.Léa de Azevedo Corrcá, Francisca da Veiga, Armando deVasconcellos. Francisco Gomes Cruz, Ada Guimarães, Ar-mando A. Pinheiro de Andrade, Nadyr M. Cardoso, na>-déc Cardoso, Holophernes Ferreira, Stella Barreto, Aiaxi-miniano Paim, Waldemar José da Silva.Ernesto Pereira cieOliveira, Américo Jurandvr Ramos.Nelson Costa,Mana üasMercês do Rego Barros, Magnolia Ferreira Gomes, uigada Rocha Santos, Paulo T. Gama. Carlos P.S. \ argas,Iracema Rosa, Theocrito Teixeira de Miranda, Jayrr.e *on-

çalves Melgaco, Ataliba Barcellos, Clovie de MacedoLuiza Redó. João Baptista Rodrigues. Vicente deCarvalho, Wanda das Chagas Leite, José Marques dc! 01-veira, Alovsio Meirelles, Austerlinda Corrêa de Albuqucr-que, María da Gloria Corroa, Antônio da Silva t_arrosAlice Brandão da Silva, Lydia dos Santos, fritando«iama Lobo, Paulo Barbosa Vaz, Francisco ^Múe* <ie-ouza, Odette Barroso, Maria Antonietta G.Domingu.s.Waria Dolores Pinto Coelho, João José da Silva, LU» i •

Feijó Bittencourt, Antenor Salvaterra Dutra, Helena de A, Machedo, Dulce Tigállo de Almeida, Stella Garcia da Silva,Jurandy Carneiro Toscano de Britto, Alzira ConceiçãoCândida Gama, João Dolbeth Lucas, Tancrcdo dos SantosPereira, Plinio Pereira, Noel Falcão, Maria Izabel S. daSilva, Olavo Leal Arnaur, Elvira da Sil»a Barbosa, Alicede Mello, Zeca Cerqueira, Juliana Barros, José M. M.Naegele, Ameriaide Silveira, Luiz Cardiére Netto, DgmarLepage, Theotonio Monteiro de Barros Junior, Eliza No-gueira da Gama, Antônio Figueira de Vasconcellos, Dja-nira Augusta dos Santos, Waldçmar de Paula Ribeiro,Izaura Votta, Orlando Mares Guia, Zenobia Aranha Mina,Nicomedes Martins dos Santos, Alfredina Fernandes da'Costa Mattos, Armando de Amorim, Waldemiro CoelhoDias, Jandyra Theotonio Silva, Ibrahim Mello, Altamiro deAbreu, Maria de Lourdes Barata, Carlos Arieira, João Va-lerio da Silva. Filandisia Sócrates, Rita da Silva, GilbertoBarata, Alberto Ferreira da Silva, Antônio da Silva Couto,Oswaldo Paim, Ricardo José Antunes Junior, Jalvosa Cor-rôa, Roberto Cataldo, Martha Duarte de Vasconcellos, Os-waldo D. Gomes, Aracy N .«ares, Zuleida Silva, RaphaelCorroa Loguilo, Julieta Moraes, Zailda Araujo, Ernesto daCunha Velloso, Odette Clément, Celina Kuchembuck.

CONCURSO N. 509- •PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E DA CAPITAI.

ZSRDNTNKOCADAOIRHDBOPLTGNVA

E. tá aqui um concurso para ser resolvido em doustempos Liguem corr um simples traço, em zig-zag, novelettras d'esse parallelogrammo de maneira a formar o nomede um dos heróes d'0 Tico-Tico.A ligação deve ser feita da esquerda para a direita.Haverá dous prêmios de 10SOOO, distribuidos por sor-teio.As soluções devem ser sssignadas pelo punho dos pro-prio concurrentese virem acompanhadas de suas residências

e edades e do vale publicado numa apaginas de cores.Receberemos soluções até o dia 1 de Agosto."

CONCURSO 570PARA OS LEITORES D'ESTA CAPITAL E DOS ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas1—Qual é o a.-.imal que se lhe trocarmos a penúltimalettra é uma cidade européa f

(Enviada pela menina Dulce Moreira Peixoto.Qual é a madeira que, se lhe trocar-mos a primeiralettra se transforma em uma bebida?

(Enviada pelo menino José Maria Pinto Ribeiro)3—Com p sou uma ave

Com t posso machucarCom r furo ou buracoCom fc barulhento instrumento.

(Remettida pela menina Lais Martins do Valle)4—Qual é a parte do nosso corpo que se lhe trocarmos a piimeira lettra se torna numa cidade da Europa?

(Da menina Alice Mello)5--Qual é o paiz da Europa que manda a mulher mar-car.

(Fergunta de Orlando César da Silveira)Por sorteio serão distribuidos dous prêmios de lOScada

'TdeMnh^0" dCVerâ° CStar Cm no—edàcçãdoeat°é o dia

docS^Se^que deve vir collado á margeadasoluço ^^^

Olliai para o futuro dernsoTiteI-al-n.es Horr,^^^,,^ do oleo da

COELHO BARBOSA & C. --^f^ti*^-tesim os tomareis fortes e livres de muita»moléstias na juventude

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O TICO-TICO 22

GUARANÁ1IODO ROLA - Tônico do utero

INGESTAilo e_to__tívg-o,

iiitestiiios, coraçãoc newos

Para alimentaçãodas creanças fra-

cas, eonvalescentes, debilitados eamas de leite.

Kl

CADA QOTTA

Y_b»UM DELICIOSO PREPARADO

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i*BICYCLETASi;_í

v* PARA

DEFÍGADO de bacalhau

SEM

Meninos, meninas esenhori Ias j- DE —

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NÃO BEBAS MAIS.este vicio não é mais que a nossa ruina-

E'possível atora curar a paixão para as bebidas embriagadoras.

Cs escravos da embriaguez podem ser livrados d'esie habito ainda contra a su*vontade.

T. m ildo Inventada um» cura InolTcnuva chamada Pó Cota, que é fácil de lomar e própria,para imtui oi »eio» e dc toda a eJade c pude »e administrar com alímeiuo» lulido» ou liquido»iciu u eonlMCImaiUa do inicmpeian-.e.

Todas aa pe»-_a» que t .nliam na família um bebedor nao devem deu»r de pedirAMOSTRA para a amoslra graus do Pó Cota. Pode »e obler tambem o Pó Coia, .-ra Ioda» a»

GRÁTIS pharmaclaa e »e V. 8. se apieseniar a um do» depoalto» Indicado» ao pé, poderáobler uma untxtra t;ratui'a. Se nao puder V. S. apre»cntar »e, ___a de.eja

escrever para ler a amostra (iiui, jevefaielo dlrc.iamente

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Depósitos: — no Rio de Janeiro. Moreno Borlldo _t C. rua do Ouvidor, 112; Cunchaa,rharma-ia L<*chl, Linha Sorocabana: ttapagipe, A. Clodoallu, Meneie» de Figueiredo ; para, Z.Pinheiro liailo», Av. da Independência,CS; Pernambuco, Silva Brasa A: Crua.Marqucide Olinda.

Io Claro D. Robllota : S. Paulo, Z. de Camillla. rua de S. Benio, 2i; S. Paulo de MorUM,Minai, Dr. II. Di_à. Oliveira ; S:a. Fell .Idade, P. - -i-ni: Bueno» Airei, Uoiuanij- Ch.alvo,Clarear 1374; Mo___dco, Suiraco y Ferrua, Reconquuu, S2S.

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ROBINSON SUISSO — CONTINUAÇÃO 17

Todas as creanças quizeram immediatamente subir eprecipi-taram-sc p.ir.. a escada; mas escolhi para essa experiência Jackpor ser 0 mais leve dos trez irmãos; Jacob, sem sc fazer rogar,subiu, com a ligeircza e a agilidade de um gato, pela escada decorda, chegou sem difficuldade ao galho grande c me fez signalde que Fritz poderia subir também sem perigo. Consenti, masdizendo-lhe que subisse com as maiores precauções.

Dei-lhe também um martello e alguns pregos, para que ellefixasse solidamente a ponta da escada sobre o galho.

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SiErnesto correu com Fritz, para apanhar esses pássaros

Seguindo-o com anciedade segurámos com todas as nossaslorças a ponta inferior da escada, esticando-a, e vimol-o emfimchegar ao alto.

Quando a escada estava amarrada solidamente ú arvorc.subitambém eu por minha vez e levei uma roldana, que preguei emum galho vizinho, para nos facilitar no dia seguinte os meios decarregar lá para cima as taboas e as vigas necessárias á constru-

ção de nossa habitação. Volteidepois para o solo, contentecom o meu trabalho.

Quando cheguei em baixominha mulher mostrou-me o re-sultado de sua actividade du-rante o dia.

Ella tinha feito os arreios parao burro e para a vacca. Todosos nossos preparativos estavamterminados, e só nos restavacear. Nesse momento porémobservei que Jack e Fritz nãoestavam alli junto de nós. Mi-nha mulher me disse que nãoos tinha visto descer da arvore.No emtanto,a noite tinha chega-do e a lua brilhava no céu comtodo o seu fulgor. Eu começavaa me sentir inquieto por esta au-sencia prolongada e procuravadescobrir meus filhos, quandoouvimos sobre nossas cabeçasduas vozes cantando alegre-mente.

Não ousei interrompcl-os, tãoencantado fiquei por este canto;mas quando elles se calaram,gritei para que descessem de-pressa e só soceguei quando osvi chegar ao chão.

Durante esse tempo, minhamulher, auxiliada por Franz cErnesto, tinha armado uma fo-gueira e preparado a ceia. Osanimaes reuniram-se todos paratomar o alimento da noite, queminha mulher, lhes distribuiu.

Os pombos voaram e aninha-ram-se nos galhos da arvore; asgallinhas nos degraus da esca-da. Quanto ao gado, foi amar-rado em volta de nós. Nossobello flamengo empoleirou-se,em uma das raizes; depois, es-condeu a cabeça em baixo daazadireita, levantou a pata es-querda e adormeceu.

Fizemos um circulo de fogopara nos isolar dos animaes bra-vios que pudessem vir atacarnosso acampamento durante anoite, c esperámos com im-paciência não só a ceia como ahora de dormir.

Por fim minha mulher disseque tudo estava prompto.

Sentámo-nos e começámos acomero delicioso assado de por-co espinho. Para sobremesameus filhos haviam apanhadofigos.Depois fizemos uma rondapelos arredores eem nossas maças.

WmÊÈ-'////¦'j/W,mVWmm\ mWsawMfícmv/YrW¦Ê/WÊmmW ___fò\.BÍM«l______i< âPFfS w/t /M:jbMÈ HiWJi

^^NPS Z'l/JàWÊF4mm-mmm\ 81^5^71?3ffl| ,{Íyiíj&\ ' /_Nb________S PsJ-^yxT^Tti^fc/vSfcfln VU& WF ¦'"'"_! '"' '"*"' Y-KJJMmmmmmmWÍ %W '*' ¦ \\fn^r^mmmmmmmmT''~> •

| v- .-¦••¦¦ -¦¦'•¦ ,—_____ ___^ __ .—_—.

deitámo-nos

Meus filhos juntaram em molhos todos os paus e galhos seccos queencontraram pelos arvoredos

A principio alteámos esses leitos muito incommodos, mas assim mesmo adormecemoslogo. Em pouco só ouvia em torno de mim a respiração fraca, mas regular.de todos os meuspequenos, o que me provou que só eu, de toda a familia, ainda velava.

CAPITULO XI

CONSTRUOÇÃO DO CASTELLO AERH0 — PRIMEI RA NOITE SOBRE A ARVORE —O DOMINGO — OS VÉRDELHÕE8

Durante a metade da noite estive muito inquieto. Ao menor ruido eu me levantavaangustiado e ouvia, cheio de susto, o ruido das folhas agitadas pelo vento ou dos galhosseccos, que cahiam.

De tempos em tempos, quando notava que uma das fogueiras estava prestes a seapagar, levantava-me e.mais que depressa,juntava mais lenha ao fogo.para que elle não di-minuisse. Tudo era para mim motivo de susto e inquietação.

Depois da meia noite, consegui ter um pouco de tranquillidade vendo a calma, quereinava em torno de nós; mas só pela manhã poude afinal fechar os olhos e adormeci tãoprofundamente, que, quando acordei,-já era muito tarde para começar o nosso trabalhoantes do almoço.

Por isso almoçámos primeiramente, embora que com certa rapidez, para depois darcomeço a nosso trabalho.

Minha mulher foi levar a ração necessária ao burro e á vacca, depois collocou-lhes osarreios e partiu com elles, escoltada por Ernesto, Jack e Franz, afim de transportar astaboas, de que necessitávamos.

Eu subi com Fritz para a arvore, afim de fazer os preparativos necessários para a com-modidade de nossa casa.

Achei tudo ainda melhor do que pensava; os galhos grossos estendiam-se em direcçãoquasi horizontal; conservei os mais fortes t os mais direitos e cortei com o machado oucom a serra os outros que tinham forma irregular.

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A cinco ou seis pés acima d'esses galhos, reservei um ou dous para suspender nelles asmaças que nos ferviam de camas: outros mais altos ainda deviam nos servir para segurar otelhado do nosso edifício; telhado que afinal consistia em um pedaço de lona e nada maisTelhas não havia: portanto tinha de telhado apenas o nome.

Trabalhámos em alargar o resto, e esse trabalho penoso durou até que minha mulhernos trouxe duas grandes cargas de taboas

Nós as içámos uma a uma, ajudados pela roldana, e fizemos sobre os galhos fortes e di-rcitos um soalho dobrado, isto ê.de taboas superpostas para que pudesse resistir ao balançoda arvore e ao nosso peso. Em torno d'essas taboas, que formaram uma espécie de estradomuilo forte, fizemo.-. uma balaustrada.

Esse trabalho e a9 viagens necessárias para nos trazer novas taboas encheram tão bemteda a manhã, que ao meio dia ninguém tinha pensado em descansar.

Fizemos a essa hora uma pequena refeição, contentándo-nos com biscoutos e queijo.Voltámos logo depois ao traba'ho e nos apressámos a içar o pedaço de lona, que foi

segura com grande difficuldade sobre os galhos superiores, de modo que a folhagem,cahindode um lado e outro, cahisse á diieita e á esquerda da nossa habitação: uma terceira parede de

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___2_r__±-_T.-_- '—Minha mulher foi levar a ração necessária ao bwro e _i vacca

lona elevando-se até á que servia de telhado, de modo a encontral-a por detraz da arvore, ga-rantia completamente esse lado.

Tínhamos reservado para a entrada na casa, o quarto lado, o que estava voltado parao mar; d'essa maneira podíamos gozar ar fresco e a bella vista das ondas.

As nossas matas foram logo transportadas para o palácio aéreo e collocadas nos logaresescolhidos para o repouso á noite.

Desci então da arvore com Fritz, e encontrei em baixo ainda muitas taboas de que já nãoprecisávamos; fiz com ellas uma mesa, bancos, que fixei no espaço que havia entre as raizes,e que eu destinava a r_. _ servir de sala de jantar. Durante esse tempo meus filhos apanhavamtodos os pause os galhos seccos, que podiam encontrar pelos arredores, amarravam-n'os emmolhos, que amontoavam em torno da arvore. Por fim,extenuado pelo trabalho de todo o dia,eu acabei por me atirar sobre um banco que fizera,limpando a fronte coberta de suor.

— Trabalhei como um mouro hoje—disse então;— por isso, minha bóa mulher, fica re-solvido que o dia de amanha esta destinado ao repouso.

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Tirando da Jogueira uma marmita .'e larro t"ouxe-a para a mesa— Com effeito bem o mereces —respondeu ella; mesmo porque amanha é domingo e o

segundo domingo que passamos aqui. Esquecemos dedescançar no primeiro.Era exacto; naquella vida provisória e cheia de surprezas tínhamos deixado passar um

domingo sem dar por elle. Mas eu lembrei a minha mulher que os cuidados de nossa con-servação deviam naturalmente estar acima de tudo; quando tivéssemos tudo mais ou menosem ordem poderíamos descançar com regularidade.

Minha mulher admirou muito nosso trabalho e por lhe ter construído esse castello aéreo,onde ella poderia dormir sem receio para nós dos ataques dos animaes selvagens.

—Beml —disse-lhe eu ;—emquanto esperamos a hora de subir ao castello, dé-nos o quepuderes para jantar e chama as creanças para junto de nós.

Meus filhos não se fizeram esperar e minha mulher, tirando do fogo uma marmita debarro, collocoua sobrèlTmesa.

Levantámos a tampa com curiosidade e vimos o flamengo morto por Fritz, que a minhaboa mulher havia cozinhado, receiando que, por ser já um tanto velho, elle já fosse muitoduro para ser comido assado.

O animal toi devorado com appetitc. O outro flamengo tinha vindo se reunir ás outrasaves, que nos rodeavam e passeava magestosamente em torno de nós, apanhando as migalhas de biscoutos que lhe atirávamos. O pequeno macaco saltava de um hombro para outro,para apanhar algum bom bocado e fazia as mais cômicas caretas ; para completar o quadro, aporca, que durante todo o dia não tínhamos visto, veiu se juntar, a nós, manifestando suaalegria com grunhidos significativos.

Minha mulher linha mugido a vacca, e todos nós tivemos boas canecas de leite ; mas,vendo-a dar á porca o que restai a, extranhei a sua prodigalidade. Ella explicou-me que oleite não se podia conservar com o calor que estava fazendo, que era melhor dal-o á porca doque perdel-o.

Quando nos levantámos da mesa, fiz umas fogueiras para proteger o nessogado durantea noite. Depois dei o signal de repouso. Meus trez filhos mais velhos subiram depressa aescada; minha mulher veiu depois d'elles, tremendo de medo, mas sem o querer mostrar:subiu muito devagar e chegou acima sem incidente.

Oíf-Oii-as li_-_oK_aph_on.f. <r<> MALHO