50
CGAV 1 PROJECTO 2 M5. Projecto 2. 1. Modelo Automóvel. (Pormenores e Acessórios). 1.1. Jante. Se considera que a imagem da jante do blueprint não é suficientemente detalhada, faça uma busca na Net de uma imagem que considere conveniente. Nomeadamente, tenha em atenção os sites originalwheels e yourhotcar, em que pode fazer uma busca do modelo de jante por modelo e ano do carro. Para além da técnica utilizada na obtenção das simetrias, a jante não contém nenhuma técnica específica de modelação para além das que foram expostas até aqui. Como vimos, existem diversas opções disponíveis no Blender apropriadas à modelação de objectos com simetrias axiais ou radiais. Reveja os tutoriais dos módulos anteriores, nomeadamente o Tutorial 6. Dependendo da complexidade do modelo da jante, o mais apropriado será recorrer à função Spin Duplicate, ao modificador Mirror ou ao modificador Array, ou a mais do que um deles em simultâneo. Vamos começar por ver como aplicar genericamente cada uma das técnicas a modelos diversos de jante. Não serão dados pormenores da modelação, que o objectivo é realçar as técnicas especificamente associadas a cada um dos métodos. V 4.0 241

M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

M5. Projecto 2. 1. Modelo Automóvel. (Pormenores e Acessórios).  

 

 

 

 

 

 

1.1. Jante. Se considera que a  imagem da  jante do blueprint não é suficientemente  detalhada,  faça  uma  busca  na  Net  de uma  imagem  que  considere  conveniente. Nomeadamente,  tenha  em  atenção  os  sites originalwheels  e  yourhotcar,  em  que  pode  fazer  uma busca do modelo de jante por modelo e ano do carro. 

Para além da técnica utilizada na obtenção das simetrias, a  jante  não  contém  nenhuma  técnica  específica  de modelação para além das que foram expostas até aqui. 

Como  vimos,  existem  diversas  opções  disponíveis  no Blender  apropriadas  à  modelação  de  objectos  com simetrias axiais ou radiais. 

Reveja  os  tutoriais  dos  módulos  anteriores, nomeadamente o Tutorial 6. 

Dependendo  da  complexidade  do  modelo  da  jante,  o mais  apropriado  será  recorrer  à  função  Spin Duplicate, ao modificador Mirror  ou  ao modificador  Array,  ou  a mais do que um deles em simultâneo. 

Vamos  começar  por  ver  como  aplicar  genericamente cada uma das técnicas a modelos diversos de jante. Não serão  dados  pormenores  da  modelação,  já  que  o objectivo  é  realçar  as  técnicas  especificamente associadas a cada um dos métodos. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

V 4.0  241  

Page 2: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. 

A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas diferindo  no  número  de  raios  por  que  é  composta, figuras  5.1  e  5.2,  sendo  facilmente  modelada  quer recorrendo à função Spin Duplicate quer ao modificador Array. 

Os  aros poderão  ser de maior ou menor  complexidade de modelação mas tal não é relevante para o método a utilizar. 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 5.1 

 

Figura 5.2

1.1.1. Spin Duplicate. 

A  utilização  de  Spin  Duplicate  tem  a  vantagem  de  ser extremamente  simples  de  executar,  já  que  apenas implica  uma  chamada  da  função,  mas  tem  a desvantagem de exigir que o  sector da  jante a duplicar esteja  completamente  modelado  antes  da  chamada  à função, não permitindo correcções posteriores. 

1. Coloque a imagem em BackGround. 

2. Faça o modelo de baixa resolução do sector relevante. 

O sector relevante depende do número de raios da jante. No exemplo que se mostra na figura 5.3, tendo a jante 5 raios o sector corresponde a 1/10 de círculo. 

A  abertura  do  sector,  no  presente  caso  (360/10=)  36o, deve ser executada com todo o rigor. 

 

Figura 5.3 

V 4.0  242  

Page 3: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Recorra  para  isso  à  inserção  de  um  círculo  guia  com  o número de  vértices  relevante, no presente  caso 10, ou insira uma aresta guia vertical, duplique‐a, e rode‐a com exactidão, no presente caso, [R] > [Y] > 36. 

3.  Em  modo  objecto,  seleccione  a  malha  e  limpe  a informação  sobre  eventuais  rotações  escalamento  e translações, [Ctrl]+[A]. 

4. Associe um modificador Mirror à malha, figura 5.4. 

No  presente  caso  o  espelhamento  é  feito  segundo  Y, pelo que é necessário desactivar X e activar Y no painel do modificador. Não se esqueça de activar Clipping. 

5. Proceda  à modelação de  alta definição  com  todo o rigor. 

Após  a  aplicação  da  função  Spin  Duplicate  não  será possível proceder a qualquer alteração da malha. 

6. Coloque o cursor 3D na origem. Na barra da janela 3D, especifique o cursor 3D como Pivot, figura 5.5. 

 

 

 

 

 

7. Exponha o painel de operadores, [T], e active Screw. 

8. Especifique o número de cópias, no presente caso 5, active Dupli,  especifique  360o  de  rotação,  e  o  eixo  em torno do qual esta é feita, no presente caso o eixo dos xx, figura 5.6. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 5.4 

 

Figura 5.5 

 

Figura 5.6 

V 4.0  243  

Page 4: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

V 4.0 

9. Remova os vértices duplicados, [W]. 

Fica assim completo o modelo da jante, figura 5.7. 

 

 

 

 

 

 

 

  

Figura 5.7 

1.1.2. Array. A utilização do modificador Array tem a vantagem de ser um pouco mais  complexa de  executar,  e  tem  a  grande vantagem de não exigir que o sector da  jante a duplicar esteja  completamente modelado quando o modificador é associado à malha. 

244  

1. Proceda como no método anterior dos pontos 1 a 4. 

2. Coloque o cursor 3D na origem e insira um Empty. 

3.  Associe  um  modificador  Array  à  malha,  figura  5.8. Seleccione  Count  5.  Desactive  Relative  Offset.  Active Merge  e  First  Last.  Active Object Offset  e  seleccione  o nome do Empty. 

4. Rode o Empty de 72o (no presente exemplo, dado que 360/5=72), figura 5.9. 

Pode  agora proceder  à modelação de  alta definição da jante. 

 

Para  uma mais  fácil  execução  da modelação,  é  natural que  tenha de  aumentar o  valor do parâmetro Distance do  painel  do modificador Mirror,  de modo  a  facilitar o colapso dos vértices adjacentes. 

Figura 5.8 

 

Figura 5.9 

Page 5: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.1.3. Mirror. 

A  utilização  do  modificador  Mirror  é  a  hipótese  a considerar  quando  a  simetria  radial  da  jante  é demasiadamente  complexa.  O  método  é  totalmente flexível,  não  exigindo  que  o  sector  da  jante  a  duplicar esteja  completamente modelado quando o modificador é associado à malha,  tendo a eventual desvantagem de exigir uma modelação mais trabalhosa do sector base 

Vamos utilizar como exemplo a jante da figura 5.10. Note que este modelo poderia ser executado por qualquer dos métodos  anteriores.  Deixaremos  um  modelo  mais complexo para o exemplo  completo de modelação que faremos mais à frente. 

1. Coloque a imagem em BackGround. 

2. Coloque o cursor 3D na origem e insira um Empty. 

3. Rode o Empty ‐45o, figura 5.11. 

4. Faça o modelo de baixa resolução do semi‐quadrante que se mostra na figura 5.12. 

 

 

Figura 5.10 

 

 

 

Figura 5.11 

 

Figura 5.12

 

 

 

 

 

 

 

 

V 4.0  245  

Page 6: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

5. Associe um modificador Mirror à malha e seleccione o nome  do  Empty  em  Mirror  Object.  Active  Clipping  e seleccione  o  eixo  de  simetria  do  Empty  relevante  (no exemplo Y), figura 5.13. 

Fica assim definido o 1º quadrante, figura 5.14. 

 

 

 

 

 

Figura 5.13 

 

Figura 5.14

6. Associe um novo modificador Mirror à malha e active os eixos de simetria Y e Z, figura 5.15. 

Fica  assim  definido  completamente  a  malha  de  baixa resolução que pode ser editada livremente, figura 5.16. 

 

 

 

 

 

Figura 5.15 

 

Figura 5.16

 

 

 

 

V 4.0  246  

Page 7: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.1.4. Modelo Completo. 

Siga  este  tutorial  executando  cada  um  dos  passos,  e considere‐o  como  um  exercício  de  treino  para  o  seu modelo  de  jante,  ou  leia‐o  com  cuidado  e  retire  os conceitos fundamentais a reutilizar na modelação da sua jante. 

Neste momento  já deve ter prática suficiente para fazer a modelação a partir de uma imagem que não tenha sido obtida  numa  perspectiva  ortogonal,  como  é  o  caso  da imagem do exemplo aqui utilizado, figura 5.17. 

1. Abra o Blender, elimine o cubo [X], e abra a tabela de propriedades, [N]. 

2.  Seleccione  a  tabela  Background  Images.  Active Background  Images.  Pressione  Add  Image,  Not  Set  e Open. Seleccione o  ficheiro com a  imagem da  jante. No menu Axis seleccione Right, figura 5.18. 

3.  Centre  a  imagem  editando  as  caixas  X  e  Y,  não  se preocupe  com  a  dimensão.  Controle  a  opacidade  da imagem a seu gosto.  

4. Dada a forte assimetria da imagem, insira um conjunto de contornos radiais e círculos que auxiliem a tomada de decisões durante a modulação, figura 5.19. 

Esta malha  apenas  serve de  referência. Modele  a  jante numa malha independente. 

 

Figura 5.17 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 5.18 

 

Figura 5.19

V 4.0  247  

Page 8: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

5.  Coloque  o  cursor  na  origem,  [Shift]+[S]  >  Cursor  to Center,  insira  um  círculo,  [Shift]+[A]  >  Circle,  altere  o número  de  vértices  para    8,  [F6]  >  Vertices:  8,  rode‐o sobre yy, [R] > [Y] > 90, e escale‐o, [S], figura 5.20. 

 

 

 

 

6.  Duplique  o  círculo,  [Shift]+[D],  e  arraste‐o  até  que fique  aproximadamente  centrado  com  o  orifício  da porca, figura 5.21. 

7. Coloque o cursor na origem.  

8. Na barra da  janela 3D, especifique o cursor 3D como Pivot. 

9. Seleccione o segundo círculo, rode‐o ‐45o, [R] > [X] >  ‐45,  

10.  Na  barra  da  janela  3D,  especifique  Median  Point como Pivot. 

11.  Escale  o  3º  círculo  à  dimensão  da  porca  mais pequena, [S], figura 5.21. 

 

 

12. Elimine todos os vértices que estão fora do 1º semi‐quadrante superior, figura 5.22. 

 

 

 

 

13. Coloque o cursor 3D na origem,  [Shift]+[S] > Cursor to Center, insira um Empty, [Shift]+[A] > Empty, e rode‐o ‐45o, [R] > [X] > ‐45, figura 5.23. 

 

 

Figura 5.20 

 

Figura 5.21 

 

Figura 5.22 

 

Figura 5.23 

V 4.0  248  

Page 9: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

V 4.0 

14. Associe um modificador Mirror à malha e seleccione o  nome  do  Empty  em Mirror Object.  Active  Clipping  e seleccione Y como eixo de simetria, figura 5.25. 

249  

15. Associe um novo modificador Mirror à malha e active os eixos de simetria X e Y, figura 5.26 

Fica  assim  definida  a malha  como  se mostra  na  figura 5.24. 

 

 

 

  Figura 5.24 

   

Figura 5.25  Figura 5.26 

16. Crie faces entre os vértices existentes e, procedendo a  sucessivas extrusões,  crie a malha de baixa  resolução do 1º semi‐quadrante superior. 

Recorde  que  pode  definir  uma  direcção  particular seleccionando uma aresta coincidente com essa direcção e fazendo [Ctrl]+[Alt]+[Space], figura 5.27. 

A figura 5.28 mostra uma possível topologia da malha de baixa resolução. 

17. Crie a malha de alta resolução recorrendo às técnicas que já são suas conhecidas.  

 

  Figura 5.27 

   

   

Page 10: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.1.4.1. SUB‐MALHAS. 

A  jante  que  estamos  a  modelar  foi  escolhida precisamente  por  apresentar  um  conjunto  de características  atípicas  que  implicam  opções  de modelação não usuais. 

A  grande maioria  das  jantes  tem  um  sector  relevante bem definido que se repete em número igual ao número de raios, sendo convenientemente modelada por recurso a um modificador Array baseado num Empty. 

Note  que  não  é  esse  o  caso  em  análise.  A  jante  do exemplo  tem 8  raios constituídos por 4 pares de garfos diferentes  2  a  2,  pelo  que  foi melhor  opção  basear  a modelação em dois modificadores Mirror. 

Existem  pormenores  na  topologia  que  apontam  para opções de execução que convém clarificar. 

Observe a figura 5.29. 

A malha central colorida a rosa (daqui em frente referida como  malha  A)  repete‐se  16  vezes  ao  longo  do  aro exterior.  Para  compatibilizar  este  comportamento  com os modificadores que associámos à malha, minimizando o trabalho de modelação, pode, por exemplo, 

 

Figura 5.28 

 

 

Figura 5.29 

V 4.0  250  

Page 11: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1. Modele a malha A com todo o pormenor. 

2. Seleccione a malha A e separe‐a da malha da jante, [P] > Selection. 

3. A malha A herdou os modificadores Mirror da malha da jante. Elimine os dois modificadores Mirror. 

4.  Em  modo  objecto,  aplique  a  informação  sobre transformações que a malha tenha sofrido, [Ctrl]+[A]. 

5. Coloque o cursor 3D na origem, [Shift]+[S] > Cursor to Center,  e insira um Empty, [Shift]+[A] > Empty. 

6. Rode o Empty de ‐22.5o , [R] > X > ‐22.5. 

7. Associe um modificador Array  à malha A.  Seleccione Count 3. Desactive Relative Offset. Active Object Offset e seleccione o nome do Empty, figura 5.30. 

8. Aplique  o modificador Array, pressionando Apply no respectivo painel. 

9. Certifique‐se que o cursor 3D está na origem. Rode a malha A de 22.5o , [R] > X > 22.5. 

10. Seleccione metade das  semi‐malhas à esquerda e à direita e elimine‐as, figura 5.31. 

11. Em modo objecto, seleccione a malha A, em seguida a malha da jante, e junte‐as numa só, [Ctrl]+[J]. 

Dado que malha da  jante  tem os modificadores Mirror associados, resultam de imediato as 16 cópias desejadas, figura 5.32. 

Para a sub‐malha representada a amarelo na figura 5.29 o procedimento é praticamente idêntico. 

1. Modele a sub‐malha a amarelo à esquerda (daqui em frente referida como malha B) com todo o pormenor. 

2. Seleccione a malha B e separe‐a da malha da jante, [P] > Selection. 

3. A malha B herdou os modificadores Mirror da malha da jante. Elimine os dois modificadores Mirror. 

4.  Em  modo  objecto,  aplique  a  informação  sobre transformações que a malha tenha sofrido, [Ctrl]+[A]. 

5. Coloque o cursor 3D na origem, [Shift]+[S] > Cursor to Center,  e insira um Empty, [Shift]+[A] > Empty. 

 

Figura 5.30 

 

Figura 5.31 

 

Figura 5.32 

V 4.0  251  

Page 12: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

V 4.0 

6. Rode o Empty de ‐22.5o , [R] > X > ‐22.5. 

252  

7. Associe um modificador Mirror à malha B. Desactive o eixo X e active Y. Em Mirror Object,  seleccione o nome do Empty. 

Obtém assim uma cópia reflectida relativamente ao eixo a  67.5 o, figura 5.33. 

8. Aplique o modificador Mirror, pressionando Apply no respectivo painel. 

9. Em modo objecto, seleccione a malha B, em seguida a malha da jante, e junte‐as numa só, [Ctrl]+[J]. 

Dado que malha da  jante  tem os modificadores Mirror associados,  resultam  de  imediato  as  cópias  desejadas devidamente colocadas, figura 5.34. 

 

   

  Figura 5.33

 

Figura 5.34

Page 13: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Como pode ver na  figura 5.35, onde se mostra o sector relevante,  correspondente  ao  1º  semi‐quadrante superior,  a  maior  parte  dos  contornos  resulta naturalmente  a  partir  dos  vértices  dos  octógonos  que modelam as cavidades. 

As  figuras 5.36 a 5.43 mostram, para a malha original e para  a  malha  deslocada  pelo  modificador  Subdivision Surface, alguns dos pormenores de execução.. 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 5.35

V 4.0  253  

Page 14: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

 

Figura 5.36 

 

Figura 5.37

 

Figura 5.38 

 

Figura 5.39

 

Figura 5.40 

 

Figura 5.41 

 

Figura 5.42 

 

Figura 5.43 

V 4.0  254  

Page 15: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.1.5. Porcas e Parafusos. 

Nas  porcas  e  parafusos  é  normalmente  necessário compatibilizar  zonas  de  clivagem  acentuada  com  zonas arredondadas,  figura  5.44.  Tal  pode  ser  feito  criando vértices  sobrepostos  e  eliminando‐os  parcialmente  da malha.   

 

 

 

1.  Insira  uma  malha  Circle  com  um  baixo  número  de vértices, por exemplo um octógono, e modele o objecto conforme  desejado,  procedendo  a  uma  série  de extrusões, figura 5.45. 

2. Associe um modificador Subdivision Surface à malha. 

3. Insira contornos, [Ctrl]+[R], ao longo de cada uma das arestas  longitudinais  e  faça‐os  deslizar  até  se sobreporem  às  aresta  criando  uma  série  de  vértices sobrepostos, e dando a forma oitavada à malha , figuras 5.46 e 5.47. 

 

Figura 5.44 

 

Figura 5.45

 

Figura 5.46 

 

Figura 5.47

4.  Seleccione  agora  todos  os  vértices  das  arestas  que deseja arredondar, [C],  e elimine os vértices duplicados, [W] > Remove Doubles, dando assim a forma desejada à malha, figura 5.48. 

 

  

Figura 5.48 

 

 

V 4.0  255  

Page 16: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

As  figuras  5.49  a  5.51 mostram  o  resultado  da mesma sequência  de  procedimentos  a  uma  malha  um  pouco mais complexa. 

 

A distribuição dos parafusos pela  topologia da malha  é feita  facilmente  por  recurso  a  modificadores  Array associados a Emptys. 

 

Opcionalmente, pode ser modelado o restante corpo da jante,  a  partir  de  sucessivas  extrusões  do  aro  exterior, figura 5.52. 

Note  que  o  presente  modelo  tem  aproximadamente 6000  faces, das quais aproximadamente metade  resulta das  malhas  dos  parafusos,  pelo  que  em  tempo  de renderização,  em  resultado  da  associação  dos modificadores Subdivision Surface, são  tratadas mais de 620000 faces, figura 5.53. 

É  por  isso  de  considerar  o  nível  de  detalhe  a  dar  ao modelo,  sob  pena  de  ficar  sujeito  a  tempos  de renderização astronómicos. 

 

 

Figura 5.49 

 

Figura 5.50 

 

Figura 5.51

 

Figura 5.52 

 

Figura 5.53 

V 4.0  256  

Page 17: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.2. Pneus. Se considera que a  imagem do pneu do blueprint não é suficientemente  detalhada,  faça  uma  busca  na  Net  de uma  imagem  que  considere  conveniente. Nomeadamente,  tenha  em  atenção  o  site  tirerack,  em que  pode  fazer  uma  busca  do  modelo  do  pneu  por modelo e  ano do  carro, ou por dimensão ou marca do pneu. 

Tal como no caso da jante, para além da técnica utilizada na  obtenção  da  malha  radial,  o  pneu  não  contém nenhuma técnica específica de modelação para além das que foram expostas até aqui. 

O método utilizado e os paços do processo de modulação são função da complexidade do rasto do pneu e do quão fiel à realidade se pretende que seja o modelo. 

Vamos  começar  por  ver  como  aplicar  genericamente cada uma das técnicas nomeadamente as associadas aos modificadores  Array  e  Curve.  Não  serão  dados pormenores da modelação,  já que o objectivo é  realçar as  técnicas  especificamente  associadas  a  cada  um  dos métodos. 

Em seguida faremos a modelação completa de um pneu. 

1.2.1. Rasto. 

Independentemente  da  técnica  a  utilizar,  é  necessário começar por encontrar uma  imagem do  rasto do pneu,  colocá‐la  em  BackGround,  e  fazer  o modelo  da  secção que for relevante. 

O  modelo  da  secção  poderá  ser  mais  ou  menos complexo,  dependo  da  sua  forma  e  objectivos  de precisão  a  alcançar,  mas  nunca  deverá  ser  modulado com um excessivos vértices, dado que vai ser necessário criar um elevado número de  réplicas para obter  todo o perímetro do pneu. 

Fazem‐se em seguida alguns considerandos sobre o tipo de rasto e as opções de modelação que dele resultam. 

1.2.1.1. SIMETRIAS. 

A maior parte dos  rastos  exibe  algum  tipo de  simetria, que  deve  ser  explorada  nos  procedimentos  de modelação. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

V 4.0  257  

Page 18: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Simetria.  

Observe  a  figura  5.54.  Sendo  o  rasto  simétrico,  basta modelar metade e recorrer a um modificador Mirror. 

1.  Coloque  a  imagem  em  BackGround  da  janela  Front Ortho  e  centre‐a  relativamente  ao  sistema  de  eixos global. 

2. Coloque o cursor 3D na origem. Insira um plano, rode‐o sobre xx de 90o, e elimine os vértices superiores. 

3. Modele o contorno inferior do semi‐sector relevante. 

4.  Proceda  a  uma  extrusão  até  à  fronteira  superior  e insira os contornos transversais necessários.  

Note que é muito  importante que a  fronteira  inferior e superior sejam iguais, para que coincidam quando forem criadas as réplicas. Figura 5.55. 

5. Modele  completamente  a  semi‐secção  extrudindo  a partes em relevo, figura 5.56. 

6. Associe um modificador Mirror à malha. Mantenha X activado e active Clipping. 

Fica assim definida toda a secção relevante a replicar ao longo do perfil do pneu, figura 5.57. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 5.54 

 

Figura 5.55 

 

Figura 5.56 

 

Figura 5.57

V 4.0  258  

Page 19: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Simetria Deslocada. 

Observe  a  figura  5.58. O  rasto  não  é  simétrico  apenas porque  uma  das  metades  está  deslocada  na verticalmente  relativamente à outra. Para modelar este tipo de rasto recorra a um modificador Mirror. 

1. Proceda como no caso anterior dos pontos 1 a 5. 

2. Associe um modificador Mirror à malha. Mantenha X activado e active Clipping, figura 5.59. 

3.  Aplique  o modificador Mirror  e  desloque  uma  das metades verticalmente, figura 5.60. 

Fica assim definida toda a secção relevante a replicar ao longo do perfil do pneu. 

 

 

Figura 5.58 

 

Figura 5.59 

 

Figura 5.60

Independentemente  de  se  tratar  de  uma  simetria deslocada, note que o corpo central do rasto se prolonga sem  descontinuidade  ao  longo  do  perímetro  do  pneu, figura 5.58. 

Neste tipo de rastos, tenha em atenção que a malha não deve  ter  faces  nas  fronteiras  superior  e  inferior,  figura 5.61,  para  que  não  haja  sobreposições  quando  forem criadas as réplicas que darão origem a todo o perímetro, que,  nomeadamente,  criarão  ambiguidades relativamente ao posicionamento das normais. 

 

  

Figura 5.61 

V 4.0  259  

Page 20: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Anti‐simetria. 

Observe  a  figura  5.62.  O  rasto  é  anti‐simétrico.  Para modelar  este  tipo  de  rasto  recorra  a  um  modificador Array. 

1. Procedendo como nos casos anteriores dos pontos 1 a 5, defina a semi‐secção do rasto, figura 5.63. 

2.  Coloque  o  cursor  3D  na  origem  e  insira  um  Empty. Note que é suposto a malha do rasto ter a origem sobre a origem do sistema de eixos global. Se por alguma razão tal  não  se  verifica,  aplique  as  transformações  sofridas pela malha, [Ctrl]+[A]. 

3.  Associe  um  modificador  Array  à  malha.  Desactive Relative Offset. Faça Count 2. Active Merge e First Last. Active  Object  Offset  e  seleccione  o  nome  do  Empty, figura  5.64.  Se  necessário,  incremente  ligeiramente  o parâmetro Distance (para colapsar os vértices adjacentes mais facilmente). 

4. Seleccione o Empty. Rode‐o de 180o em yy, [R] > [Y] > 180. Arraste‐o  segundo  zz,  [G] >  [Z],  se necessário,  até fazer coincidir os vértices das margens adjacentes, figura 5.65. Para deslocamentos com maior precisão, pressione [Shift] enquanto desloca o rato. 

Fica assim definida toda a secção relevante a replicar ao longo do perfil do pneu. 

 

 

 

Figura 5.62 

 

Figura 5.63

 

Figura 5.64 

 

Figura 5.65 

V 4.0  260  

Page 21: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.2.2. Réplicas. Uma vez modelada a secção relevante do rasto, é agora necessário  replicá‐la e enrolá‐la em  torno do perímetro do  pneu.  Vamos  para  isso  recorrer  a  um  modificador Array  condicionado  por  um  Empty  seguido  de  um modificador Circle. 

Existem  diversas  outras  opções,  como  seja  o  recurso  à função Spin Duplicate, ou aos modificadores ShrinkWarp ou Cast, mas nenhuma delas é  tão  flexível e simples de executar como a exposta em seguida. 

Para  um  maior  grau  de  liberdade  na  modelação,  é preferível  começar  por  criar  as  réplicas  e  só  depois enrolá‐las em torno do perímetro do pneu. 

1.  Seleccione  a  secção  do  rasto  e  associe‐lhe  um modificador Array. 

Na  configuração padrão  foi  criada uma  réplica  segundo xx  com  um  Relative  Offset  1.0.  Poderíamos  utilizar Relative  Offset  segundo  yy  para  criar  as  réplicas desejadas,  mas  a  inserção  de  valores  numéricos  na respectiva caixa é menos  flexível do que a utilização de um Empty. 

2. Na  janela Front Ortho, coloque o cursor na origem e insira um Empty. 

3.  No  painel  do  modificador  Array,  Desactive  Relative Offset.  Especifique  um  qualquer  valor  de  Count maior que 2. Active Merge e First Last. Active Object Offset e seleccione o nome do Empty, figura 5.66. Se necessário, incremente ligeiramente o parâmetro Distance. 

Seleccione  o  Empty  e  desloque‐o  segundo  zz  o necessário para  fazer coincidir as  fronteiras das  réplicas adjacentes. Use [G] > [Z] ou os Transformadores, e, para uma  maior  precisão,  pressione  [Shift]  enquanto movimenta o rato, figura 5.67 e 5.68. 

Não  se  preocupe  por  enquanto  com  o  número  de réplicas. 

 

 

 

 

 

Figura 5.66 

 

Figura 5.67 

 

Figura 5.68 

V 4.0  261  

Page 22: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.2.3. Perímetro. Vamos agora enrolar o conjunto de réplicas em torno do perímetro do pneu. O modo mais prático e flexível de o fazer é através de um Modificador Curve. 

Como  pode  ver  na  figura  5.69  ao  associar  um modificador Curve à malha, esta é deformada, havendo um deslocamento do posicionamento dos  seus  vértices de modo a adaptarem‐se à forma da curva. 

1. Na janela Right Ortho, coloque o cursor 3D na origem. 

2.  Insira um objecto do  tipo Bezier Circle,  [Shift]+[A] > Curve > Circle, e rode‐a de 90o sobre yy, figura 5.71. 

Note  que  é  relevante,  para  um mais  fácil  controlo  da deformação,  que  a malha  a  deformar  e  o modificador tenham  a  sua  origem  no  mesmo  ponto,  embora  não necessariamente a origem do sistema de eixos global. 

3.  Seleccione  a  secção  do  rasto  e  associe‐lhe  um Modificador  Curve. Na  caixa Object  seleccione  o  nome do objecto tipo Curve. figura 5.70. 

Em  resultado  da  posição  relativa  dos  dois  objectos,  o rasto  do  pneu  deverá  ser  encurvado  com  o  perfil invertido,  figura  5.72.  Para  corrigir  a  situação,  rode  o objecto Curve de 180o sobre zz, [R] > [Z] > 180. 

 

Figura 5.69 

 

Figura 5.70

 

Figura 5.71 

 

Figura 5.72

Para dar a dimensão desejada ai raio do pneu seleccione o objecto Curve escale‐o, [S]. 

Fica assim concluída a modelação do pneu. 

Vamos agora ver um exemplo detalhado. 

 

 

 

V 4.0  262  

Page 23: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.2.4. Modelo Completo. 

Comece por  encontrar uma  imagem do  rasto do pneu,  que deseja modelar. 

Vamos  tomar  por  exemplo  o  ADVAN  Neova  AD08  da Yokohama, figuras 5.73 e  5.74. 

 

 

 

 

 

Figura 5.73 

 

Figura 5.74

1. Abra o Blender, elimine o cubo [X], e abra a tabela de propriedades, [N]. 

2.  Seleccione  a  tabela  Background  Images.  Active Background  Images.  Pressione  Add  Image,  Not  Set  e Open.  Seleccione o  ficheiro  com a  imagem do  rasto do pneu. No menu Axis seleccione Front, figura 5.75. 

3.  Centre  a  imagem  editando  as  caixas  X  e  Y,  não  se preocupe  com  a  dimensão.  Controle  a  opacidade  da imagem a seu gosto.  

4. Coloque o cursor 3D na origem, [Shift]+[S] > Cursor to Center, insira um plano, [Shift]+[A] > Plane, rode‐o sobre xx de 90o, [R] > [X] > 90. 

5. Entre em modo edição, [Tab], e desloque o plano para a esquerda do eixo dos zz, [G]. 

Dado que o perfil é quase  simétrico,  vamos utilizar um modificador Mirror para facilitar a modelação da secção relevante do rasto. 

 

 

 

 

Figura 5.75 

 

 

 

V 4.0  263  

Page 24: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.2.4.1. MIRROR. 

6.  No  contexto  Modifiers  da  janela  de  propriedades, associe  um  modificador  Mirror  à  malha.  Mantenha  X activado e active Clipping, figura 5.76 

7. Modele o contorno inferior do semi‐sector relevante. 

8. Proceda a uma extrusão até à fronteira superior.  

Note que é muito  importante que a  fronteira  inferior e superior sejam iguais, para que coincidam quando forem criadas as réplicas. Figura 5.77. 

9. Modele  completamente  a  semi‐secção  inserindo  os contornos  longitudinais  e  transversais  necessários, [Ctrl]+[R],  figura  5.78,  e  extrudindo,  [E],  a  partes  em relevo, figura 5.79. 

Não  se preocupe em criar  faces  triangulares. Tenha em atenção que deve modelar o rasto com o menor número de  vértices  possíveis,  para  que,  posteriormente,  o conjunto das réplicas não tenha um número de vértices incomportável. 

Não aplique  já o modificador Mirror,  já que após a sua aplicação não poderá fazer correcções ao perfil. 

 

Figura 5.76 

 

Figura 5.77

 

Figura 5.78 

 

Figura 5.79

10.  Em  modo  objecto,  aplique  à  malha  todas  as transformação  que  esta  eventualmente  tenha  sofrido, [Ctrl]+[A]. 

 

 

 

 

V 4.0  264  

Page 25: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.2.4.2. ARRAY. 

11.  Na  janela  Front  Ortho,  coloque  o  cursor  3D  na origem, [Shift]+[S] > Cursor to Center, e insira um Empty. 

12. Seleccione a secção do rasto e, no contexto Modifiers da  janela  de  propriedades,  associe‐lhe  um modificador Array. 

13. No  painel  do modificador  Array, Desactive  Relative Offset.  Especifique  um  qualquer  valor  de  Count maior que 2. Active Merge e First Last. Active Object Offset e seleccione o nome do Empty, figura 5.80.  

14.  Seleccione  o  Empty  e  desloque‐o  segundo  zz  o necessário para  fazer coincidir as  fronteiras das  réplicas adjacentes. Use [G] > [Z] ou os Transformadores, e, para uma  maior  precisão,  pressione  [Shift]  enquanto movimenta o rato, figura 5.81. Se necessário, incremente ligeiramente  o  parâmetro  Distance  para  facilitar  o colapso dos vértices adjacentes. 

Note  que  a malha  base  tem  faces  transversais  que  se justapõem  às  réplicas,  figura  5.82.  Edite  a  malha  e elimine‐as. 

 

Figura 5.80 

 

 

Figura 5.81 

 

Figura 5.82

Proceda a outros ajustes  relevantes que, sem aumentar excessivamente  o  número  de  vértices  aproximem  com mais exactidão o modelo do objecto real, figura 5.83. 

Não  associe  um  modificador  Subdivision  Surface  à malha.  O  número  de  vértice  replicados  tornar‐se‐ia excessivo. 

 

 

Figura 5.83 

 

V 4.0  265  

Page 26: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Vamos agora modelar o corpo lateral do pneu. 

Tenha  em  atenção  as  dimensões  relativas  do  pneu representado no blueprint do carro que está a modelar, ou,  caso  deseje  modelar  um  pneu  em  concreto,  as dimensões que estão inscritas na sua parede lateral. 

Sendo W a  largura do pneu em mm, H a altura da aba lateral em mm e D o diâmetro da circunferência interior em polegadas, figura 5.84, a informação numérica na aba lateral corresponde a W ‐ 100*H/W ‐ D. 

Por  exemplo,  o  pneu  da  figura  figura  5.85.  Com  a inscrição  235‐40‐18  tem  dimensões,  em  mm,  235‐94(=235*0.4)  ‐457(=18*25,4).  (nota:  1  polegada  =  25,4 mm). 

Para  determinar  as  dimensões  relativas  do  pneu representado  no  blueprint,  insira  um  Cubo,  em  modo Edição, escale‐o à dimensão do pneu, active o painel de transformações, [N], na tabela Mesh Display active Edge Length,  e  seleccione  as  aresta  cuja  dimensão  deseja conecer, figura 5.86. 

Atendendo às dimensões relativas, o pneu representado na figura 5.86 poderá ser um 205‐40‐17. 

 

 

 

 

Figura 5.84 

 

Figura 5.85

 

Figura 5.86 

V 4.0  266  

Page 27: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

15.  Insira  um  cubo  e,  em  modo  object,  dê‐lhe  as dimensões relativas da largura e altura lateral do pneu. 

Comece  por  ajustar  o  cubo  à  dimensão  transversal  da malha do rasto. No caso do exemplo a sua dimensão em xx. 

Tenha depois em atenção a razão entre a altura lateral e a  largura  do  pneu,  no  exemplo,  40,  e  especifique  a dimensão  do  cubo  em  xx,  por  exemplo,  nas  caixas Dimensions  do  painel  Transform  da  tabela  de propriedades, figura 5.87, (3.973 = 40*9933/100). 

16.  Centre  o  cubo  com  a malha  do  rasto  e modele  a parede  lateral a partir de extrusões do contorno  inferior lateral, figuras 5.88 a 5.90. 

17.  Esconda  o  cubo,  [H],  ou  passe‐o  para  outra  Layer, [M]. 

 

 

Figura 5.87 

 

Figura 5.88

 

Figura 5.89 

 

Figura 5.90 

 

1.2.4.3. CURVE. 18.  Na  janela  Right  Ortho,  coloque  o  cursor  3D  na origem. 

19.  Insira um objecto do tipo Bezier Circle, [Shift]+[A] > Curve > Circle, rode‐a de 90o sobre yy e de 180o sobre zz, figura 5.91. 

 

  

Figura 5.91 

V 4.0  267  

Page 28: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

20.  Seleccione  a  secção  do  rasto  e  associe‐lhe  um Modificador  Curve. Na  caixa Object  seleccione  o  nome do objecto tipo Curve, figura 5.92. 

Para dar o diâmetro desejado ao pneu, passe novamente para a  layer actual o  cubo que modelou no ponto 15 e dê‐lhe em zz a dimensão devida. 

No  caso do exemplo, pretende‐se um diâmetro  interior de 17", ou  seja, 431.8 mm, e uma  largura de 205 mm. Dado que à  largura  correspondem 9.933 UB, ou  seja, a escala  é de 9.933/205 UB por mm, o diâmetro  interior deverá  ter  9.933/205*431.8=20.922 UB.  Somando  duas vezes a altura, 3.973 UB, o pneu deve  ter um diâmetro exterior de 28.8683 UB. 

21. Recorrendo à caixa Dimensions do painel Transform da  tabela  de  propriedades,  dê  ao  cubo  a  dimensão  de 28.8683 UB segundo zz, figura 5.93. 

22.  Seleccione  o  rato  do  pneu  e  centre  o  cursor  3D, [Shift]+[S] > Cursor to Selected. 

23. Seleccione o cubo e centre‐o, [Shift]+[S] > Selection to Cursor. 

24. Na janela Right Ortho, seleccione o Bezier Circle, caso esteja  escondido,  recorra  à  janela  Esquemático  para  o seleccionar,  e  escale‐o  à  dimensão  do  cubo,  [S],  figura 5.94. 

25. No painel do modificador Array, aumente Count até que  o  número  de  réplicas  seja  suficiente  para aproximadamente  fechar  o  círculo,  ou  o  exceder  por pouco, figura 5.95. 

26. Na  janela  Right Ortho,  seleccione  o  Bezier  Circle  e escale‐o,  [S],  até  que    os  contornos  fronteira  da  1ª  e última réplica coincidam, figura 5.96. 

 

Figura 5.92 

 

Figura 5.93 

 

Figura 5.94

 

Figura 5.95 

 

Figura 5.96 

V 4.0  268  

Page 29: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Podemos  agora  corrigir  a  malha  relativamente  à assimetria. Mais uma vez, é de chamar à atenção que a aplicação  de  modificadores  é  irreversível,  sendo raramente desejável ou justificável. 

27. Para prevenir a irreversibilidade, seleccione todos os elementos em cena, [A], duplique‐os, [Shift]+[D], e passe os duplicados para outra layer, [M]. 

28.  Para  uma  mais  fácil  manipulação,  desactive  a representação  na  janela  3D  dos modificadores  Curve  e Array da malha do rasto do pneu (pressionando o botão com o símbolo olho em cada um dos painéis). 

29. Aplique o modificador Mirror, pressionando Apply no respectivo painel. 

30. Na janela Front Ortho, seleccione a metade direita da malha e desloque‐a segundo zz ajustando‐a à imagem do rasto. E proceda às alterações da colocação dos vértices e arestas que lhe pareçam relevantes, figura 5.97. 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 5.97 

1.2.4.4. EDGE SPLIT. Uma última nota sobre a definição da malha. 

Dado  o  elevado  número  de  vértices  envolvidos, considerando  a  que  não  é  alheio  o  facto  de  serem necessários  quatros  pneus,  a  juntar  a  quatro  jantes  ... etc.,  é  impraticável  a  utilização  de  um  modificador Subdivision  Surface,  que  de  resto,  e  como  agravante, exigiria uma malha do resta mais complexa. 

Se renderizar a actual malha do pneu, são bem visíveis na imagem as clivagens entre as faces, figura 5.98. 

31. Na tabela de Operadores active Shading Smooth. 

Se  proceder  agora  à  renderização  do modelo  obtém  a imagem da  figura 5.100, em que, como pode ver, a par da  suavização  da  transição  entre  faces  em  zonas  da malha  em  que  tal  era  desejável,  resultou  o arredondamento indesejável em outras zonas da malha. 

32. Para proceder a uma  suavização  selectiva da malha associe‐lhe  um  modificador  EdgeSplit,  figura  5.99. Mantenha as opções padrão. 

Se proceder‐mos  à  renderização podemos  verificar que apenas  foram  suavizadas  as  arestas  entre  faces  cujas normais faziam ângulos inferiores a 30o, figura 5.101. 

 

 

Figura 5.98 

 

Figura 5.99 

V 4.0  269  

Page 30: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

 

Figura 5.100 

 

Figura 5.101

Fica assim terminada a fase de modelação do pneu. Será necessário  agora  associar‐lhe  os  materiais,  texturas  e iluminação desejados, figura 5.102.  

 

 

 

Figura 5.102

V 4.0  270  

Page 31: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.3. Chassi. Vamos  modelar  um  chassi  muito  simples  cuja  função será apenas obscurecer a zona posterior das rodas. 

1. Seleccione  todas as malhas da zona  inferior do capot do  carro,  que  no  modelo  do  mini  correspondem  aos plásticos, e junte‐as numa só malha, [Ctrl]+[J]. 

Em  princípio,  a  malha  tem  um  modificador  Mirror associado. Caso contrário associe‐lhe um. 

2.  Seleccione  todas  os  contornos  inferiores  interiores, [Alt]+[MRB] sobre as arestas, figura 5.103. 

3.  Dupliquea‐as,  [Shift]+[D],  e  separe‐as  da  malha principal, [P] > Selection. 

4. Edite a malha com os contornos separados no ponto anterior,  figura  5.104.  Remova  os  vértices  duplicados, [W] > 4. 

5. Analise a malha certificando‐se que tem um contorno fechado. Crie as arestas necessárias. 

6. Na janela Top Ortho, [7],  seleccione todos os vértices e faça extrusão segundo xx, [E] > [X], criando faces até ao centro da malha, figura 5.105. 

7.  Insira dois contornos muito próximos a uma distância do contorno exterior suficiente para criar a cavidade da roda, [Ctrl]+[R], figura 5.106. 

8. Seleccione o conjunto de faces centrais das zonas das rodas,  [Alt]+[MRB]  sobre  uma  aresta  dos  3  contornos centrais  para  seleccionar  todas  as  faces  e  [C]+[MMB] para  desseleccionar  as  faces  da  zona  inferior,  figura 5.107. 

 

Figura 5.103 

 

Figura 5.104 

 

Figura 5.105 

 

 

 

Figura 5.106 

 

Figura 5.107 

 

V 4.0  271  

Page 32: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

9. Nivele os vértices seleccionados em zz, [S] > [Z] > 0, e, na janela Right Ortho, [3],  arraste‐os até à cota inferior, [G] > [Z], figura 5.108. 

10. Limpe a malha eliminando contornos desnecessário e criando contornos se achar relevante. 

11. Fica assim terminado o chassi, figura 5.109. 

  

Figura 5.108

 

Figura 5.109 

1.4. Associação Jante/Pneu/Chassie/Capot. 1.  Para  importar  a malha  da  jante  para  o  ficheiro  que contém  a malha  do  capote  e  do  chassi,  admitido  aqui que  foram  criados  em  diferentes  ficheiros,  seleccione File > Append na barra da janela Info, figura 5.110. 

 

 

 

 

  

Figura 5.110 

V 4.0  272  

Page 33: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Em seguida seleccione o  ficheiro que contém a malha a importar, seleccione Object, figura 5.111, e seleccione o nome do objecto. 

Repita o mesmo procedimento para a malha do pneu. 

Centre  e  escale  a  jante  e  o  pneu  tendo  em  atenção  a imagem do blueprint. 

Tendo  em  atenção  o  grande  número  de  vértices envolvidos,  equacione  a  hipótese  de  desactivar  a representação  na  janela  3D  da malha  subdividida  para uma mais fácil manipulação. 

Para  isso,  nos  painéis  dos  modificadores  Subdivision Surface, mantenha o botão  com o  símbolo da máquina fotográfica  activa  para  que  a  subdivisão  seja  tida  em atenção no processo de  renderização, mas desactive os restantes  botões.  Nas  caixas  Subdivisions  mantenha  o valor  do  parâmetro  Render  mas  diminua  o  valor  do parâmetro View, figura 5.112.   

2. Na janela Top Ortho, [7], seleccione a malha do capot e centre o cursor 3D, [Shift]+[S] > Cursor to Selected. 

3. Insira um Empty. 

4.  Seleccione  a  malha  do  pneu  e  associe‐lhe  um modificador Mirror. Mantenha X activado e active Y. Na caixa Mirror Object seleccione o nome do Empty, figuras 5.113 e 5.114.   

 

Figura 5.111 

 

Figura 5.112 

 

 

Figura 5.113 

 

Figura 5.114

5. Na janela Right Ortho, seleccione o empty e desloque‐o  segundo yy,  [G] >  [Y], de modo a centrar a malha do pneu com a imagem do blueprint. 

6. Repita os procedimentos 2 a 5 para a malha da jante. 

 

 

 

V 4.0  273  

Page 34: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.5. Sincronismo das Rodas. O seguinte conjunto de procedimentos é opcional, e tem como objectivo obter 4 rodas com pivots independentes no cento de cada uma das malhas. 

1. Aplique o modificador Mirror  associado  à  jante e  ao pneu, pressionando Apply nos respectivos painéis. 

2. Seleccione a malha dos pneus, entre em modo edição, e crie 4 pneus independentes, seleccionando a malha de cada um deles, [B], e separando‐a, [P] > Selected. 

3.  Repita  os  procedimentos  para  a  malha  das  jantes, criando 4 jantes independentes.  

4.  Seleccione  a  malha  de  um  pneu,  entre  em  modo edição,  [Tab],  seleccione  todos  os  vértices,  e  centre  o cursor 3D, [Shift]+[S] > Cursor to Slected. 

5.  Entre  em  modo  objecto  e,  com  o  cuidado  de  não mudar  o  cursor  3D  de  posição,  seleccione  a malha  da jante  correspondente  ao  pneu,  e,  na  tabela  de operadores, [T], seleccione Origin > Origin to 3D Cursor. 

6. Repita os procedimentos anteriores para cada um dos outros 3 pares pneu/jante. 

1.5.1. Restritores. 

7. Na janela Top Ortho, [7], insira um objecto tipo Torus relativamente distante do modelo, e escale‐o, [S], figura 5.115.  

8. Seleccione o pneu da esquerda dianteira, na janela de propriedades  active  o  contexto  Object  Constraints,  e associe  um  restritor  tipo  Copy  Rotation  ao  pneu. Desactive X e Y e  seleccione o nome do Torus na  caixa Target, figuras 5.116 e 5.117. 

9. Seleccione a jante e repita o procedimento 8. 

Rode  o  Torus  em  zz,  [R]  >  [Z].  Como  pode  ver  quer  o pneu  quer  a  jante  acompanham  a  rotação  do  Torus rodando em torno do pivot que definimos nos pontos 4 e 5. 

Na verdade, como  restringimos Copy Rotation a Z pode rodar o torus em qualquer direcção que a roda só copia a rotação em torno do eixo dos zz. 

 

    

 

Figura 5.115 

 

Figura 5.116 

 

Figura 5.117 

V 4.0  274  

Page 35: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

10. Repita os procedimentos 8 e 9 para o pneu e jante da dianteira direita. 

Rodando o Torus, pode verificar que cada uma das rodas dianteira roda em torno do seu eixo, figura 5.118. 

Note que existe uma linha tracejada azul entre os pivots de cada uma das rodas e o centro do Torus, indicativa da presença do restritor. 

11. Na janela Top Ortho, [7], seleccione o Torus, centre o cursor  3D,  [Shift]+[S]  >  Cursor  to  Selected,  insira  um novo objecto tipo Torus, rode‐o de 90o em yy, e escale‐o, [S]. Aplique  a  rotação  aos dados do  Torus,  [Ctrl]+[A]  > Rotation. 

12.  Seleccione o pneu da  esquerda dianteira, na  janela de propriedades active o contexto Object Constraints, e associe um novo  restritor  tipo Copy Rotation  ao pneu. Desactive Y e Z e seleccione o nome do 2º Torus na caixa Target, figuras 5.119 e 5.120. 

13. Seleccione a jante e repita o procedimento 12. 

Rode  o  Torus  em  xx,  [R]  >  [X].  Como  pode  ver  quer  o pneu quer a jante acompanham a rotação do 2º Torus. 

14.  Repita  os  procedimentos  para  o  pneu  e  jante  da dianteira direita e também para os pares jante/pneu das duas rodas traseiras, figura 5.122. 

Rodando o Torus, pode verificar que cada uma das rodas roda em torno do seu eixo acompanhado a rotação do 2º Torus.  Se  alguma  das malha  tiver  um  comportamento estranho  é  porque  tem  infomação  sobre  rotações sofridas que não foram aplicadas. Seleccione a malha em causa e aplique a rotação, [Ctrl]+[A] > Rotation. 

Por fim podemos inserir restritores que limitem o ângulo de torção das rodas dianteiras. 

Seleccione  sucessivamente  cada um dos pneus e  jantes da  frente  e  associe‐lhe  um  restritor  Limit  Rotation. Active  Limit  Z,  e  limite  a  variação  angular  entre  ‐30o  e +30o  escrevendo  estes  valores  nas  caixas Min.  e Max, figura 5.121. 

 

 

 

 

Figura 5.118 

 

Figura 5.119 

 

Figura 5.120 

 

Figura 5.121 

V 4.0  275  

Page 36: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

 

Figura 5.122 

 

Figura 5.123

             

          

   

V 4.0  276  

Page 37: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.6. Ópticas. A  imagem  do  blueprint  não  é  suficientemente  para permitir a modelação das ópticas com suficiente detalhe. Faça  uma  busca  na  Net  de  imagens  que  considere convenientes. 

 

 

 

1.6.1. Farol Frontal. 

Vamos basear a modelação do  farol  frontal do Mini nas imagens das figuras 5.124 e 5.125. 

 

 

 

Figura 5.124 

 

Figura 5.125

1.6.1.1. REBORDO. 

Parta do contorno que define o orifício da óptica, figura 5.126. 

1. Seleccione o contorno, [Alt]+[RMB] sobre uma aresta, e  proceda  a  extrusões,  [E],  para  o  interior  do  capot, criando um rebordo. 

A  direcção  segundo  a  qual  são  feita  as  extrusões dependem da  forma da óptica, podendo variar de  zona para  zona  no  caso  de  ópticas  com  um  perfil  com curvatura acentuada. 

Relembre  que  pode  definir  um  sistema  coordenado associado  a  um  qualquer  elemento  ou  conjunto  de elementos  de  uma  malha  seleccionando‐os  e  fazendo [Ctrl]+[Alt]+[Space]. 

 

Figura 5.126 

V 4.0  277  

Page 38: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

No  caso  do  exemplo,  foi  definido  um  sistema  de  eixos com um  eixo orientado  segundo  a normal  ao plano da óptica e as extrusões foram feitas segundo essa direcção, tendo o último contorno, de apoio ao aro, sido escalado, [S], no plano da óptica, figuras 5.127 e 5.128. 

 

 

 

 

Figura 5.127 

 

Figura 5.128

1.6.1.2. ARO. 

Caso  o seu farol frontal tenha um aro, como no caso do exemplo, parta da selecção do(s) contorno(s) do orifício da  óptica  que  for  mais  conveniente  para  a  sua modelação. O aro do Mini é encastrado, pelo que vamos partir dos dois rebordos interiores do rebordo. 

2.  Seleccione  os  dois  rebordos  interiores  do  rebordo, [Alt]+[RMB] sobre uma aresta, figuras 5.129, e separe‐os da malha do capot, [P] > Selection. 

3.  Edite  a malha  com  os  dois  contornos  e  comece  por escalá‐los  ligeiramente  de  modo  a  descolá‐los  do rebordo.  Com  base  em  procedimentos  já  utilizados  na modelação  do  capot,  basicamente  extrusões,  [E], escalamentos,  [S],    translações,  [G],  e  inserção  de contornos  de  reforço,  [Ctrl]+[R],  dê  ao  aro  a  forma desejada, figuras 5.130 a 5.132. 

Como  estratégia  de  modelação,  pode  partir  de  uma secção quadrangular, que em  resultado do modificador Subdivision  Surface  resulta num perfil  circular, e  inserir sucessivos contornos, dando ao perfil a forma desejada. 

 

Figura 5.129 

 

Figura 5.130

 

Figura 5.131 

 

Figura 5.132

V 4.0  278  

Page 39: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.6.1.3. VIDRO. 

Para modelar  o  vidro  da  óptica  parta  da  selecção  dos contornos interno do aro. 

4.  Seleccione  os  dois  rebordos  interiores  do  aro, [Alt]+[RMB] sobre uma aresta e separe‐os da malha do aro, [P] > Selection. 

5.  Edite  a  malha  com  os  dois  contornos,  escale‐os ligeiramente,  [S], de modo a descolá‐los do  rebordo do aro  e,  com  base  num  conjunto  de  extrusões,  [E],  e escalamentos, [S],  dê ao vidro do farol a forma desejada, figura 5.135. 

Note  que  a malha  do  vidro  da  figura  5.135  é  a  mais rápida  de  executar  para  um  vidro  aproximadamente circular,  havendo  soluções  resultantes  da  extrusão individual  de  arestas  fronteira  a  que  corresponde  um menor número de vértices. Veja por exemplo as malhas das figuras 5.133 e 5.134. 

Note que se o vidro for ranhurado diferenciadamente em parte da sua área é relevante a colocação de contornos nas  fronteiras dessas áreas, para que a  texturização do modelo,  que  abordaremos  num  próximo  módulo, conduza aos resultados desejados. 

 

 

Figura 5.133 

 

Figura 5.134

 

Figura 5.135 

 

V 4.0  279  

Page 40: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.6.1.4. REFLECTOR. 

A malha do reflector pode ser mais ou menos complexa de modular  em  função  do  grau  de  correspondência  ao modelo real que se pretenda. 

Partindo  de  um  contorno  do  rebordo,  do  aro,  ou  do vidro, rapidamente se modela o reflector através de um conjunto de extrusões, e modelam as oculares a partir da extrusão de octógonos inseridos em Front Ortho. 

Pode ver nas figuras 5.136 e 5.137 a malha, não desloca e  deslocada  pelo  modificador  Subdivision  Surface, modelada  sem  grandes  preocupações  à  imagem  da óptica da figura 5.125, e constituída por um conjunto de sub‐malhas não ligadas.   

Figura 5.136

 

Figura 5.137 

 

Figura 5.138

Na  figura  5.138  pode  ver  como  a  partir  da  atribuição adequada de materiais que atinge um resultado bastante aceitável. 

A obtenção de um maior grau de realismo, embora não necessite  de  nenhuma  técnica  de modelação  que  não seja  já  sua  conhecida,  obriga,  naturalmente,  a  um processo mais demorado. 

Compare  a  imagem  da  figura  5.139,  resultante  de  um modelo mais elaboro, com a da figura 5.138. 

Descreve‐se  em  seguida  o  processo  de  modelação  de pormenor. 

 

Figura 5.139 

V 4.0  280  

Page 41: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

6. Seleccione um rebordo do aro da óptica, [Alt]+[RMB] sobre  uma  aresta,  separe‐o  da malha,  [P]  >  Selection, edite a malha e,  com base num  conjunto de extrusões, [E], modele o reflector numa  forma aproximada,  figuras 5.140 e 5.141. 

 

 

 

Figura 5.140 

 

Figura 5.141

7.  Para  modular  as  oculares,  em  Front  Ortho,  insira malhas  Circle  com  poucos  vértices,  por  exemplo octógonos,  e  extrude‐os  ao  longo  do  reflector,  figuras 5.142 e 5.143. 

 

 

 

 

Figura 5.142 

 

Figura 5.143

8. Elimine os vértices obsoletos, colapse os adjacentes, e crie as faces de ligação relevantes. 

 

 

 

 

V 4.0  281  

Page 42: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

9. Modele as plataformas em frente às oculares a partir de extrusões das arestas do rebordo inferior das oculares e  crie  faces de  ligação  com o  reflector,  figuras 5.144  e 5.145. 

 

 

 

 

 

Figura 5.144 

 

Figura 5.145

10. Complete a forma do reflector extrudindo as arestas relevantes,  figuras  5.146  e  5.147.  Elimine  os  contornos obsoletos. 

 

 

 

 

Figura 5.146 

 

Figura 5.147

Para criar aresta de clivagem acentuada, crie contornos sobrepostos e não elimine os vértices duplicados. 

 

 

 

V 4.0  282  

Page 43: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Sempre que possível, isto é, sempre que não interfira na forma da malha, é preferível, porque menos trabalhoso, criar sub‐malhas não ligadas. 

Vamos  agora modelar  as oculares em pormenor,  figura 5.148.  As  técnicas  necessárias  foram  já  utilizadas  a quando da modelação da jante. 

Note  que  as  zonas  estriadas  que  são  comuns  à maior parte  das  ópticas,  veja  por  exemplo  a  figura  5.150, quando  correspondem  a  baixo  relevos,  são  facilmente simuladas,  como  veremos  num  próximo  módulo,  com base  em  texturizações  que  alteram  a  posição  das normais às faces da malha. 

As zonas estriadas são também muito comuns nos vidros dos  faróis,  sobretudo  nos modelos mais  antigos,  figura 5.149, e nos faróis traseiros, figura 5.151. Aqui a técnica a utilizar é, definitivamente, a da texturização, sendo de considerar nestas  situações o  recurso à  texturização de imagens. 

Tendo a vantagem de poupar o trabalho de modulação, e o número de vértices da malha, o  recurso à modelação tem a desvantagem de obrigar à existência de  imagens convenientes. 

No caso da óptica do Mini, vamos optar por modelar as estrias presentes na ocular da esquerda, figura 5.148. 

 

 

Figura 5.148 

 

Figura 5.149

 

Figura 5.150 

 

Figura 5.151

11. Em Front Ortho, seleccione um contorno circular da ocular da esquerda e centre o cursor, [Shift]+[S] > Cursor to Selected. 

 

 

 

 

V 4.0  283  

Page 44: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

12.  Em  modo  objecto,  insira  um  plano,  [Shift]+[A]  > Plane. Esca‐le‐o, [S], mova‐o, [G], e proceda às extrusões, [E],  necessárias  para  modelar  a  malha  conforme  se mostra nas figuras 5.152 a 5.154. 

13. Insira um Empty centrado na ocular. 

14.  Associe  um  modificador  Array  à  malha.  Desactive Relative Offset, active Object Offset e seleccione o nome do Empty. Rode o Empty e insira em Count o número de réplicas necessário para  fechar  a  circunferência,  figuras 5.155 e 5.156. 

 

Figura 5.152 

 

 

Figura 5.153 

 

Figura 5.154

 

Figura 5.155 

 

Figura 5.156

   

V 4.0  284  

Page 45: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

A ocular central é modelada com base num conjunto de procedimentos  idênticos  aos  utilizados  para modelar  a jante. 

15. Comece por dar a forma base à ocular procedendo a um  conjunto  de  extrusões  e  escalamentos  a  partir  de uma malha Circle com 16 vértices, figura 5.157. 

 

16. Insira um octógono e desloque os seus vértices até à superfície da malha base, à semelhança do procedimento adoptado  para  inserir  os  orifícios  na  malha  do  capot, figura 5.158. 

 

 

 

 

 

17.  Reconstrua  a malha  do  anel  exterior  em  torno  do octógono e elimine os vértices da malha base deixando apenas 1/16 da malha, como se mostra na figura 5.159. 

 

 

 

 

 

 

 

 

18. Centre o  cursor  3D no octógono,  insira uma malha UV  Sphere  com  8  segmentos  e  elimine  os  vértices  da metade esquerda, figura 5.159. 

 

 

 

 

Figura 5.157 

 

Figura 5.158 

   

Figura 5.159 

 

Figura 5.160 

V 4.0  285  

Page 46: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

V 4.0 

19. Insira um Empty centrado na ocular.   

20.  Associe  um  modificador  Mirror  à  malha.  Active Clipping  e  insira  o  nome  do  Empty  em Mirror  Object. Rode o Empty 22.5o,  figuras 5.161 e 5.162. 

 

286  

   

Figura 5.162Figura 5.161 

21. Insira outro Empty centrado na ocular.   

22.  Associe  um  modificador  Array  à  malha.  Desactive Relative Offset, active Object Offset e seleccione o nome do  Empty.  Rode  o  Empty  45o  e  faça  Count  igual  a  8. Active  merge  e  First  Last.  Ajuste  Distance  conforme justificado pela dimensão da  sua malha,  figuras 5.163 e 5.164. 

 

 

 

  

Figura 5.163  Figura 5.164 

Page 47: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

Fica assim concluído o farol frontal, figura 5.165.   

 

Figura 5.165

Veremos num próximo módulo como associar à malha os materiais  convenientes  para  obter  o  resultado  final desejado, figuras 5.166 e 5.167. 

 

 

 

 

Figura 5.166 

 

Figura 5.167

V 4.0  287  

Page 48: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.6.2. Farol de Nevoeiro. Vamos basear a modelação do farol de nevoeiro do Mini na imagem da figura 5.168. 

A modelação da malha não requer nenhum técnica para além das já apresentadas até aqui. 

1. Parta de um contorno  interior do orifício do  farol de nevoeiro da malha do capot, figura 5.169. 

2. Em Front Ortho, proceda a um conjunto de extrusões e escalamentos para criar o aro. 

3. Em Right Ortho, proceda a um conjunto de extrusões para o interior da malha do capot. 

Recorde  que  para  nivelar  os  vértices  de  um  contorno basta fazer um escalamento nulo no plano desejado, no caso do exemplo [S] > [Y] > 0. 

As figuras 5.170 e 5.171 mostram a malha não deslocada e desloca pelo modificador Subdivision Surface. 

 

 

 

 

 

 

Figura 5.168 

 

Figura 5.169 

 

Figura 5.170 

 

 

Figura 5.171 

 

 

V 4.0  288  

Page 49: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

4.  Em  Front Ortho,  centre  o  cursor  3D,  insira  uma UV Sphere com 8 segmentos e rodea de 90o em xx. 

5. Em Right Ortho, seleccione metade da esfera, [Z] > [B], e separe os vértices da outra metade, [Y]. 

6. Rode a metade esquerda de 180o em xx e escale‐a em yy, figura 5.172. 

Fica assim concluído o farol de nevoeiro, figura 5.173. 

 

 

 

Figura 5.172 

 

Figura 5.173

Veremos num próximo módulo como associar à malha os materiais e texturas convenientes para obter o resultado final desejado, figura 5.174. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 5.174 

V 4.0  289  

Page 50: M5. Projecto 2....CGAV 1 ‐ PROJECTO 2 Em seguida faremos a modelação completa de uma jante de simetrias não triviais. A maior parte das jantes tem pura simetria radial, apenas

  CGAV 1 ‐ PROJECTO 2  

1.6.3. Farol Traseiro. Vamos basear a modelação do  farol traseiro do Mini na imagem da figura 5.175. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 5.175 

 

V 4.0  290