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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA• Maio de 2014 Ano 4 • Edição 47 Ecologia Faça sua horta vertical 8 Passeio Cidadão Campanha para recuperar passeios públicos 6 Reserve o seu exemplar gratuito do jornal Cruzeiro no Supermercado Knebel pelo fone 3511-2153 Saúde A importância da alimenta - ção correta 4 Cultura Diálogos Culturais, por Luciane Miranda Campanha do Agasalho 09 10 Você já fez sua doação? Dia 30 é o dia D da campanha. Participe. Seja solidário

Maio de 2014

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Jornal Cruzeiro Maio de 2014

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Page 1: Maio de 2014

DISTRIBUIÇÃO GRATUITASANTA ROSA• Maio de 2014 Ano 4 • Edição 47

EcologiaFaça sua horta vertical

8

Passeio CidadãoCampanha para recuperarpasseios públicos

6

Reserve o seu exemplar gratuito do jornal Cruzeiro no Supermercado Knebel pelo fone 3511-2153

SaúdeA importância da alimenta-ção correta

4

Cultura Diálogos Culturais, por Luciane Miranda

Campanha do Agasalho

09

10

Você já fez sua doação?Dia 30 é o dia D da campanha.Participe.Seja solidário

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SANTA ROSA • Maio de 20142 Geral

A mulher trabalhadora rural continua sendo uma batalhadora incansável.

Jorge João Lunardi MédicoVeterinário

O Brasil vive de co-memorações, onde, re-centemente, vivemos a euforia do carnaval e em breve teremos a Copa do Mundo com paralisação do Brasil.

Também em março foi comemorada a se-mana da mulher, com destaque aos encon-tros das agricultoras, com apoio das Prefei-turas, STR, Cooperati-vas, Emater, meios de comunicação, e muitas entidades ligadas ao urbano e rural, com programações variadas que envolveram auto-estima, motivação, tec-nologias, saúde, lazer e recreação, direitos e deveres, Lei Maria da Penha, hábitos e ati-tudes saudáveis, entre tantos assuntos, ten-tando continuar no alento a estas pessoas que produzem a es-sência da vida, aqui na região, por mais de um século, a exemplo da colonização Italiana, polonesa, alemã, que em muitos municípios já comemorou seu cen-tenário de migração.

A sociedade moderna “louva o feminino”, em especial as trabalhado-ras rurais, ao mesmo tempo em que conti-nua a mantê-las em um emaranhado de con-tradições, paradoxos, incógnitas, senão veja-mos algumas delas:

Elas são as âncoras das propriedades ru-rais, onde produzem a maior, a mais inteligen-te riqueza que a huma-nidade pode acessar, ou seja - a imprescin-dível alimentação -, no entanto, estão cada vez mais excluídas, com menos possibilidades de permanecerem viá-

veis e sustentáveis em seu habitat natural.

Todos sabem que elas estão envolvidas na produção de alimen-tos e matérias-primas que fazem girar con-tinuamente o ciclo da vida, no entanto, são geridas por normas, barreiras sanitárias, e comerciais, legislações providenciarias, tra-balhistas econômicas e ambientais, regras, programas governa-mentais, emaranhados de armadilhas que são a antítese da sua im-portância profissional.

Foram taxadas por outros e também, por si próprias de “colonas grossas”, “pequenas agricultoras”, “pobres coitadas” e tantos outros absurdos, em contradição evidente a real importância que sempre tiveram, mas que de tempos para cá, lutam cada vez mais, através de suas orga-nizações por valoriza-ção e reconhecimento como trabalhadora e ser fundamental na sustentabilidade da vida.

São elas, junto com seus afins, que geram mais de 40% da maté-ria-prima que viabiliza a indústria, o comér-cio, os serviços, no en-tanto, ficam com miga-lhas, prejuízo, pobreza, dor, senão vejam o que sobra ao rural do PIB gerado, da renda per capita existente e das doenças que padecem por viverem num meio contaminado por ve-nenos e outras tantas substâncias, a exemplo dos estercos, tão nefas-tos a uma vida saudá-vel.

No entanto, uma parte da velha guarda

rural se desdobra em trabalhos, suor e san-gue para estimular os homens, os filhos com a finalidade de man-ter esta família ativa e unida produzindo ali-mentos e riquezas.

Mas, cadê a infraes-trutura rural, a saúde, a educação, o lazer, a possibilidade de per-manência no rural, especialmente desta mulher rural moder-na, não só idosa, mas criança, jovem, ado-lescente, adulta que neste momento tam-bém percebe outras possibilidades e busca outros rumos de vida?

Sem ser pessimista, mas agindo no olhar da realidade, estão os governos e a sociedade preocupados e aten-tos na saída continu-ada e em quantidade da mulher, do meio rural para o urbano, gerando aquele fenô-meno que se chama de masculinização rural? Como ficará e se cons-tituirá a tão badalada Agricultura Familiar com a presença femi-nina diminuída ou au-sente no meio rural?

Estão as instituições públicas, privadas, sin-dicais, cooperativistas preocupadas, no dia a dia, com o apoio es-trutural para a perma-nência rural da mulher aposentada, da crian-ça, da adolescente, da jovem que sai em bus-ca de estudos, empre-gos e de novas oportu-nidades de vida?

Quem está preocu-pado com a qualidade de vida das mulheres trabalhadoras e de seus núcleos familia-res – “galinhas de ovos de ouro da agricultura” -, ou dão só ênfase na festança tecnológica neste país capitalista e neoliberal que valoriza a tecnologia do ma-quinário e dos bancos, e o que é pior dos con-taminante (biocidas e estercos), fazendo elas trabalharem ba-sicamente para paga-rem bens e insumos de produção, e terem suas saúdes desgasta-das prematuramente? Por acaso, você já viu alguém sábio retirar do rural, uma mulher grávida, amamentan-do uma criança, uma

idosa com sistema imunológico deprimi-do, bem naqueles dias em que todos estão a dispersar venenos em suas comunidades? Quando isto acontece é obvio que a mulher está sendo agredida sem que alguma sábia (ou seria burra?) auto-ridade, liderança per-ceba o problema. Ou acham que elas é que estão erradas, quan-do dizem sistematica-mente, o que nos disse uma mãe: - “não sou boba para deixar mi-nha filha aqui na agri-cultura sofrer o que sofri, pois que vá ter emprego com salário na cidade”.

Quais são os progra-mas governamentais e privados existentes para manter atrativos femininos no rural? Aqueles existentes que abrangência dispõe? Por que a Emater em prol da necessidade de cumprir convênios arrecadatórios de au-to-sustentação, tipo a “chamada pública”, está deixando de lado, de forma evidente, o

trabalho imprescindí-vel que as Extensio-nistas sociais sempre fizeram na organiza-ção feminina, através de milhares de Gru-pos do Lar e Clubes de Mães, com reuniões e trabalhos femininos permanentes que re-avivavam a rotina das mulheres rurais?

Já se pensou em sub-sídios para sustentar as mulheres no traba-lho rural? Será que as autoridades e lideran-ças não percebem que quando a mulher sai da propriedade, tam-bém sai o homem, sai a vaca, sai a agroindús-tria,.. E, as capoeiras tomam conta do meio rural? Observam que isto, lamentavelmen-te, está acontecendo acelerada e intermina-velmente na região?

Afinal, como vivem e quais são os sonhos, anseios e desejos das milhares de mulhe-res rurais de mais de 1.000 comunidades existentes na região da Grande Santa Rosa e das Missões? Alguém está atento para isto?

Com certeza, elas precisam de mais apoio real dos gover-nos, lideranças e seto-res da sociedade, pois senão, quando elas es-vaziarem o meio rural vai ser aquela chora-deira de leite derrama-do por falta de atitude, que precisa ser feito agora, em abundância, e não em conta-gotas e no andar das tartaru-gas, como hoje acon-tece.

Mulheres! De todas as idades, de todas as raças, de todas as religiões, onde vocês estiverem recebam o abraço carinhoso e de apoio e, tenham todas, Coragem! Fé! Entu-siasmo! Saúde! E, so-bretudo, Boa Sorte!

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SANTA ROSA • Maio de 2014 3Geral

Alfeu Pereira da Silva é o presidente da Rádio Sulina Fm, uma Rádio Comunitária que trás uma programação volta-da ao interesse da comu-nidade.

Alfeu, juntamente com Antonio Carvalho contam um pouco sobre a trajetória da Rádio, suas dificuldades, suas finalidades e seus pro-jetos.

A Rádio começou a operar no ano de 2003 mas não tínhamos ou-torga do Ministério das Comunicações para o funcionamento da Rá-dio Comunitária. Então, depois de quatro anos de operação saímos do ar e fomos nos habilitar no processo de seleção do Ministério, junto com outras nove candidatas da cidade.

Fomos selecionados juntamente com o pro-jeto da Rádio do Bairro Cruzeiro. O nosso pro-cesso teve andamento e acabamos por receber a outorga. “Não sei a ra-zão”, diz Alfeu “porque o

projeto do Bairro Cruzei-ro não andou”.

Atualmente há 4556 Rádios Comunitárias no país e outras 332 ope-rando em caráter provi-sório, segundo dados do Ministério das Comuni-cações.

A Rádio Comunitária tem a finalidade de ser um canal de comunica-ção da comunidade, le-vando a ela informação, cultura, entretenimento e lazer. Também deve servir como um canal de divulgação e discussão de idéias, programações do bairro, manifestações culturais e tradições.

Sem fins lucrativos, a Rádio conta com o apoio cultural de estabeleci-mentos localizados na sua área de cobertura, sem, no entanto, haver a propaganda comercial.

A maior parte da programação da Rádio Sulina FM é gospel e os associados da Rádio sen-tem falta de interesse da população em procurar a Rádio para divulgação dos eventos e aconteci-mentos da comunidade.

“Queremos estabelecer este canal, trazendo a co-munidade para divulgar as coisas de que precisa e quais as dificuldades que enfrenta” diz Anto-nio Carvalho, responsá-vel pelo programa Canta Rio Grande “e sempre estamos divulgando esta vocação da Rádio, mas a comunidade também tem que dar o retorno, procurando-nos. Temos inclusive um vereador aqui da comunidade que ainda não nos visitou”.

“Já nos colocamos à disposição da comuni-dade, da Associação de Moradores do Bairro e inclusive de outras en-tidades religiosas para participarem da Rádio, mas não obtivemos resposta. Por enquanto então, nossa programa-ção tem maior foco no gospel evangélico”.

Divulgamos tudo aquilo que conseguimos buscar, mas seria impor-tante que a comunidade interagisse mais com a Rádio.

“E fazemos questão de esclarecer que a co-

Rádio Comunitária, a voz da comunidade

Roni, Antonio Carvalho e Alfeu.

munidade a que comuni-dade a que nos referimos é toda a cidade de Santa Rosa. A Rádio chama-se Sulina porque estamos localizados no Bairro Sulina, mas abrangemos uma área bem maior de interesse, que ultrapassa os limites do Bairro Suli-na”, esclarece Alfeu.

“Nossa audiência não é pequena”, diz Antonio

Carvalho, “sabemos disto pelo número de ligações que recebemos e mensa-gens deixadas em nosso site www.radiosulinafm.com.br, em que pessoas de outros estados nos escutam, via internet, no entanto, dificilmente nos procuram para trazer informações. As próprias entidades tradicionalis-tas que poderiam ocupar

um espaço no programa Canta Rio Grande tam-bém não o fazem.”

Quem quer se comu-nicar com a Rádio pode usar o seu site www.radiosulinafm.com.br ou usar o e-mail [email protected] e também o [email protected]

Cena Viva 2014 - Festival de Artes Cênicas

A Prefeitura Municipal de Santa Rosa está realizando o Cena Viva 2014 - Festival de Artes Cênicas, que acontece nos dias 4, 5 e 6 de junho, no Centro Cívico Cultural Antônio Carlos Borges.

O Cena Viva é um evento que visa mo-vimentar o cenário das artes cênicas em nosso município. Apresentando espetácu-los diversos, oferecendo oficinas de apri-moramento aos já iniciados e estimulando a troca de ideias entre artistas e plateia o Festival cumpre papel determinante no de-senvolvimento cultural da cidade e região.

A programação, que engloba grupos de

diversos matizes e procedências, tem en-trada franca.

O agendamento de turmas escolares e associativas pode ser feito a partir desta quinta-feira (22) pelo telefone 3511-5112 ou pelo e-mail [email protected].

O convite está feito.

O Cena Viva 2014 é uma realização da Prefeitura Municipal de Santa Rosa, atra-vés da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, e tem o apoio do SESC Santa Rosa.

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SANTA ROSA • Maio de 20144 Saúde

A importância da alimentação correta.

Prezados leitores! Meu nome é Patricia Gabrie-la Viana, natural de Três de Maio, graduada em Tecnologia em Alimen-tos pela Universidade Federal de Santa Maria, e venho através deste espaço, com pequenos textos de qualidade e em uma linguagem simples, trazer um pouco do meu conhecimento, e assim também me disponibili-zo sempre que possível informá-los em dúvidas existentes, relacionadas a alimentos, saúde, dietas, doenças causadas por excessos e ausência de certos nutrientes e subs-tâncias presentes ou não em nossa alimentação, acreditando assim que podemos melhorar cada dia o nosso bem estar.

Uma vida saudável ba-sicamente passa por uma alimentação equilibra-da. Quem descobre essa relação cedo desenvolve hábitos que diminuem a possibilidade da ocor-rência de doenças dire-tamente relacionadas ao que se coloca no prato a cada refeição.  A alimen-tação traz inúmeros be-nefícios para a saúde, é a má alimentação pode causar enfermidades que vem sendo estudadas há anos, como grandes exemplos o conhecido Colesterol elevado, dia-betes, triglicerídeos, gas-trite, obesidade, hiper-tensão, entre outras.

Para mantermos ativos e realizar as tarefas do dia, dependemos de ali-mentos essenciais para o nosso corpo e mente. Tente ficar o dia todo sem se alimentar, faça um teste, você se sentirá

mal humorado, com do-res de cabeça, no corpo, irritado, e uma serie de outros distúrbios ocor-rerá neste período. Uma alimentação  saudável  é aquela que agrupa todas as substâncias químicas de que o corpo necessita para funcionar perfei-tamente, assim requer muita diversidade  de in-gredientes em todas as refeições, com equilíbrio entre carboidratos, pro-teínas, gorduras, vitami-nas e minerais.

Atualmente vivencia-mos uma ampla transição alimentar, onde se dei-xou de consumir alimen-tos naturais e passou-se a consumir alimentos industrializados, com prazo de validade maior, com conservantes, aro-matizantes, agrotóxico e etc. Mas a matéria-prima para o nosso organismo trabalhar adequadamen-te são os nutrientes, que infelizmente estão sendo perdidos na alimentação moderna. Nada como uma quantidade apro-priada de vegetais e fru-tas para ajudar o nosso corpo a excretar tudo o que não presta. Mas ul-timamente são minorias na mesa da população, o que faz aumentar o ris-co de contrair doenças. O grave problema é que grandes empresas pen-sam em grande lucrati-vidade, e não em saúde, portanto o que resta é a mudança sua, dentro de sua casa, mudança em seus hábitos alimentares.

Existe uma combinação deliciosa de alimentos, precisa-se conhecer mais sobre eles e ter vontade de fazer uma mudan-

ça de comportamento alimentar, fazendo uma Reeducação Alimentar. Não significa que você jamais comerá a fritura ou a guloseima, mas de-vemos aprender a equi-librar a sua  alimenta-ção do dia a dia.

Respeitando a alimen-tação correta de 5 a 6 ve-zes na semana, não terá tantos prejuízos para a saúde ao escolher um abuso na semana.

Ter uma Alimentação Saudável significa que precisamos consumir em quantidades ade-quadas todos os grupos alimentares. Precisamos dos carboidratos que são responsáveis por trazer

energia ao nosso corpo, e a primeira energia para o cérebro (Glicose). É essencial consumir esse grupo no café da manhã, almoço e jantar. Pão, massa, cereais, milho, mandioca, mandioqui-nha, bolachas, alimentos integrais são exemplos de carboidratos. Sempre devemos preferir os car-boidratos complexos que são os alimentos inte-grais porque além de tra-zer energia, eles possuem vitaminas, minerais e fi-bras. As fibras irão ajudar na regulação do intesti-no, controle de gorduras ruins no sangue e liberar o açúcar no sangue aos poucos, o  que colabora com a prevenção da Dia-betes tipo 2.

Os vegetais são alimen-tos reguladores e prote-tores do organismo, evi-tam doenças crônicas e alguns tipos de cânceres. Contamos como 1 porção sendo 1 pires, portanto precisamos de no míni-mo 1 prato de salada crua e 1 pires de vegetais cozi-dos no almoço e no jan-tar. É muito importante variar as cores dos vege-tais. Quanto mais colori-do, mais nutritiva será a refeição.

Também é necessário de três a cinco porções de frutas por dia (pessoa li-vre de diabetes).

Mas preste atenção! Não devemos consumir frutas à vontade. Elas são ótimas para a saúde,

mas possuem açúcares que em excesso podem contribuir para o aumen-to de peso. É importante variar os tipos de frutas e não consumir duas por-ções de frutas juntas.

As proteínas são impor-tantes para a constitui-ção dos nossos tecidos. Precisamos duas porções de carnes ao longo do dia, carnes vermelhas peixes, o frango e o ovo. Em rela-ção ao grupo dos  leites e derivados precisamos de três porções por dia. Em relação à proteína vege-tal precisamos de uma a duas porções por dia, que pode ser o feijão, a soja, a lentilha ou o grão de bico por exemplo.

Das  gorduras precisa-mos de uma a duas por-ções por dia. Elas são importantes por serem precursoras dos nossos hormônios, protegem o corpo contra choques mecânicos e controlam a temperatura do nosso or-ganismo.

Concluindo, para ter-mos uma  alimentação saudável, precisamos fa-zer um equilíbrio, uma reeducação alimentar, fa-zendo as três principais refeições: café, almoço e janta, e lembrando que na janta é de grande im-portância comer alimen-tos mais leves, como so-pas, vegetais, frutas, para que o organismo faça uma digestão leve, e cla-ro, entre essas refeições, é bom fazer pequenos lanches, assim além de controlar o peso estare-mos bem nutridos e mais resistentes para enfren-tar o dia a dia, corados e fortes, como dizem os nossos antepassados.

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SANTA ROSA • Maio de 2014 5Geral

Desmistificando sentimentos: o poder oculto das mágoas.

Com frequência venho repetindo nesta coluna que a paz é um estado de espírito natural e que nós temos direito a este es-tado por herança divina. Podemos ocultar, esque-cer, negar, pensar e até acreditar que perdemos este estado; entretanto, não podemos deixar de tê-lo, visto que ele nos é dado por nosso Criador, juntamente com o dom da Vida. Portanto, ele está em nós, mas não vem de nós.

A paz de espírito é tão natural quanto viver, vis-to que ambos, vida e paz, vêm da mesma fonte. Mas, se me percebo em conflito, e todos aqui nes-te mundo experienciam deste sentimento, então o conflito obscurece a cons-ciência do estado de paz,

que continua subjacente, porém não visto.

Todo conflito traz con-sigo uma grande carga de culpa, a qual nos diz que,

além de sermos culpa-dos, inadequados, maus, já não merecemos mais sermos aceitos na paz de Deus, visto que a jogamos fora. É assim que a culpa

nos faz pensar sobre nós mesmos. E então fugimos do Amor de Deus, não por não querermos este Amor, mas por acreditar-mos que já não somos

merecedores Dele. Neste ponto criamos uma fer-ramenta poderosa que é absolutamente eficaz em nos manter afastados do Amor de Deus: a mágoa. Isto mesmo! A mágoa é uma defesa contra o Amor de Deus.

A mágoa pode fazer tudo isso? Pode, e faz! Só que na maioria das ve-zes ela se mostra de uma forma disfarçada para não ser vista pelo que é. E assim ela se apresen-ta de milhares de formas diferentes: ora se escon-dendo atrás de um manto de inocência, apregoando que o outro é culpado pelo que está lhe acon-tecendo, ora se apresen-tando em forma de raiva justificada, visto que foi contrariada no que havia previamente estabelecido como o papel do outro e este não o cumpriu. Al-gumas vezes se vê injus-tiçada e, portanto, contra ataca, outras vezes se vê como miserável e indigna de perdão. E assim, o real conteúdo da mágoa nun-ca é visto: o de que ela é uma barreira que se inter-põem entre nós e a nossa consciência do Amor de Deus. Desta forma a má-goa segue ganhando gua-rida no coração, sem nos darmos conta do quanto ela nos afasta da nossa verdadeira essência, a qual sempre se encontra em segurança na Paz de Deus.

O verdadeiro poder da mágoa é o de nos apri-sionar na infelicidade, mantendo-nos no círculo vicioso de culpa, mágoa e infelicidade. Para sair-mos deste círculo, pre-cisamos nos questionar sobre uma única questão: eu prefiro estar certo ou ser feliz? Só ao respon-der honestamente a esta pergunta, em cada situa-ção apresentada, é que se tem acesso ao verdadeiro discernimento, que trás como resposta uma ex-pressão de paz, indepen-dente da sua forma.

Vale lembrar que por nós mesmos não sabemos fazer a escolha certa, pois não sabemos reconhecer nossos verdadeiros in-teresses. Mas que Jesus está sempre atento a nós e pronto para nos ajudar a escolher pela paz, se as-sim o permitirmos. Nisto se encontra a nossa ver-dadeira força. Na nossa mente entregue à orien-tação de Jesus.

E o que pode ser mais valioso do que isto? Existe um tesouro maior do que ter uma mente em paz? Certamente que não! É por isso que vale a pena, vale muito a pena, largar todas as mágoas em troca de ser feliz. Pois este é um tesouro que transcende todas as riquezas do mun-do.

Graça e paz, no Amor de Jesus. Aprendiz Feliz.

Entrega oficial do reservatório D’água no bairro Cruzeiro.

A comunidade do bairro Cruzeiro aguar-dava ansiosamente a liberação oficial da caixad’água situada ao lado do ginásio de esportes Pedro Ode-om. Este reservatório estava em reforma pois encontrava-se com graves problemas estruturais, correndo o risco de desabar.

Após varias discus-sões em busca de so-lução para o problema e mantendo a preo-cupação de preservar este reservatório que faz parte da história do bairro, optou-se por recuperar a obra que, por fim, está con-cluída.

Nesta manhã de quarta feira, 28 de maio, às 9h30min

a obra foi entregue oficialmente. Na so-lenidade estavam presentes o diretor de operações da Cor-san, Antônio Carlos Martins o superin-tendente regional Al-mir Osmari, gerente da unidade de Santa

Rosa , Milton Kuhn, superintendente-ad-junto, João B. Corim da Rosa, prefeito Al-cides Vicini e demais

autoridades. Em sua fala o pre-

feito destacou a com-petência da equipe técnica da Corsan.

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SANTA ROSA • Maio de 20146 Especial

Lançada campanha Passeio CidadãoA Secretaria Munici-

pal de Planejamento lançou hoje, na pre-sença do prefeito Al-cides Vicini, do vice--prefeito Luís Antônio Benvegnú, do presi-dente da Câmara de Vereadores Fernando Classmann, de secre-tários e de represen-tantes de entidades, a campanha Passeio Cidadão. Em breve a mesma será divulgada à toda comunidade, onde também será dis-tribuída uma cartilha explicativa.

A campanha tem como objetivo mobi-lizar a população para construir ou recuperar passeios públicos que estão destruídos, da-nificados, inexistentes ou que, de alguma for-ma, não provê acessi-bilidade. “A ação será permanente e busca estimular a partici-pação da comunidade para que, em parceria com o poder público, possa recuperar 100% das calçadas. Além da recuperação, o progra-ma prevê a construção de novos passeios com acessibilidade onde for necessário”, sa-lienta o secretário de planejamento Carlos Nasi.

O prefeito Vicini ressalta que diversas ruas do município re-ceberão a pavimenta-ção asfáltica prevista com os R$ 36 milhões, onde o contribuinte não terá custo algum e os beneficiados com as obras serão solicita-dos à executarem seus passeios ou, os que já possuem, que apenas reformem para ficar dentro dos padrões da Legislação Municipal e da Lei de Acessibili-

dade.

Com o início das obras de asfaltamento, os contribuintes com imóveis nos locais con-templados serão no-tificados para realiza-rem o passeio padrão. “Conforme o contrato do financiamento com a Caixa, para poder-mos efetuar as obras é necessário que os pas-seios das ruas benefi-ciadas estejam de acor-do com a legislação”,

explica o vice-prefeito Benvegnú. Nesse pri-meiro lote das obras estima-se que 1.600 imóveis sejam notifi-cados.

“A cartilha didática que será distribuída na campanha irá orien-tar o cidadão de como executar seu passeio e os benefícios que o cidadão adquirirá com a execução do mesmo. A partir disto estare-mos controlando, fis-

calizando e orientando tecnicamente todos os interessados a exe-cutarem o passeio pa-drão”, explica o diretor de Projetos Sávio Pin-to.

O “Programa Passeio Cidadão” é mais amplo do que pode imaginar, possui 4 fases distin-tas a primeira aten-derá especificamente as vias as quais serão pavimentadas e ou re-pavimentadas com as-

falto no programa Pac II. Onde os passeios públicos deverão ser primeiramente execu-tados ou readequados conforme a legislação e principalmente de acordo com a lei de acessibilidade NBR 9050. O objetivo do programa é ter incial-mente executado ou reformado aproxima-damente 1600 pas-seios públicos.

A segunda fase aten-

derá aos passeios onde a legislação municipal exige passeio denomi-nado “Padrão” onde todos os passeios pú-blicos deverão possuir a acessibilidade ade-quada conforme legis-lação já mencionada.

A terceira fase será estabelecida nos locais onde não há exigência de lei para passeios “Padrão” mas terão que ter suas adequa-ções para a acessibili-dade também.

Já a quarta e última fase, será instituída para os demais pas-seios que violam expli-citamente a legislação com a existência de degraus, desníveis e diversos tipos d obstá-culos aos transeuntes.

Para melhor entendi-mento dos munícipes está sendo confeccio-nada uma “cartilha” sobre a execução do passeio público, bas-tante didática sem lin-guajar técnico, poden-do ser entendida por todos, inclusive por quem não trabalha na área da construção ci-vil.

Salienta-se que o Programa Passeio Ci-dadão originou-se de uma reunião técnica entre o secretário de Planejamento e Cap-tação de Recursos Car-los Alberto Marchioro Nasi e o Diretor de Projetos Sávio Pinto. O esboço inicial foi apresentado para a Administração Mun-cipal e Empresários o qual obteve uma exce-lente aceitação.

A campanha conta com o apoio da ACI-SAP, CDL, SINDILO-JAS e SINDUSCON.

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SANTA ROSA • Maio de 2014 7Especial

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SANTA ROSA • Maio de 20148 Ecologia

Faça sua horta verticalMuitas pessoas que

têm pouco espaço em casa ou apartamento, acham que não é pos-sível cultivar seus pró-prios alimentos. Porem é possível sim.

Existem opções para se fazer uma horta mes-mo não sendo no chão, a horta vertical, podendo utilizar as grades prote-toras ao redor do terre-no, os muros, bancadas, enfim existem inúmeras opções para confeccio-nar uma horta produti-va e saudável.

Em 2011, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostrou que 28% dos vegetais consumidos no Brasil  possuem resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis. A alter-nativa então é cultivar seus próprios orgânicos, mesmo que o espaço seja pequeno. Quando a horta é cultivada no sis-tema agroecológico, as vantagens são maiores. “As hortaliças agroeco-lógicas são ricas em vi-taminas e sais minerais, têm bom teor de carboi-dratos, proteínas, fibras, são mais tenras e sabo-rosas”, afirma o técnico agrícola Pedro Fabrício.

Para quem vive em apartamento, as dicas sobre a horta vertical também poderão ser aproveitadas:

O que se pode plantar em uma horta vertical:

Temperos dos mais variados como salsa,

cebolinha, manjerona, tomilho, sálvia, alecrim, hortelã, manjericão, menta, poejo.

Hortaliças: rúcula, chi-cória, alface, radiche, pimentão, alho porró, almeirão, espinafre, to-mate cereja.

Legumes como: feijão vagem, ervilha.

Para o sucesso da sua horta o local escolhido deve ser ensolarado e para maior praticida-de estar próximo a uma torneira.

Qual a melhor opção para o plantio em pett:

Após ser testada com sucesso uma forma de elaborar um reservató-rio de água que é encai-xada na própria pett, com a finalidade de manter com facilidade a umidade que a planta necessita, este tipo de plantio torna-se prático nos tempos de hoje em que o tempo e espaço são preciosos. Outro be-nefício que se constatou com esta técnica é o re-aproveitamento dos nu-trientes que se mantém no depósito de água no fundo da pett.

Também esta técni-ca evita a proliferação do mosquito da dengue uma vez que o depósito de água fica fechado.

Como preparar a pett:

1º passo- recorte a pett a 20cm do fundo

2º passo- tampa, fure

com prego 13/15, cinco furos.

3º passo- fazer duas perfurações na lateral da pett a 2cm da borda (na peça maior) a distância entre os furos pode ser de 2cm.

4º passo- a seis cm do fundo, fazer uma perfu-ração para encaixar um pedaço de 4cm de man-gueira de jardim, que servirá para abastecer o depósito de água e para drenar o excesso de água em dia chuvosos. Esta abertura pela mangueira deverá ser fechada até mesmo com tucho de papel.

Montagem:

Mantenha a tampa perfurada na parte me-nor da pett, devidamen-te rosqueada.

Inverter a peça menor encaixando-a até encos-tar-se ao fundo da parte maior da garrafa.

Após montagem da parte menor na parte maior, colocar o pedaço da mangueira.

Passar um pedaço de fio encapado nos ori-fícios laterais da pet a qual fixará a garrafa na grade ou no suporte que estiver disponível.

Após a fixação da pett no lugar, coloque a água no reservatório.

Como último procedi-mento preencha a pett com a terra adubada e plante o que desejar.

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SANTA ROSA • Maio de 2014 Geral 9

Campanha do Agasalho - 2014A campanha do Aga-

salho deste ano tem o tema “Aquece Santa Rosa”.

As doações estão sen-do coletadas em vários locais da cidade, através de pontos de coleta já organizados pelo comér-cio local que irá repassar a coleta à prefeitura, e também com os contai-neres colocados na Praça 10 de Agosto, ao lado da Brigada Militar e na Praça Central do Bairro Cruzeiro.

Segundo a Primei-ra Dama, Elenir Vicini, são recolhidas cerca de 1.100 peças semanal-mente de vestuário.

“O que mais está fal-tando é roupa de cama, travesseiros, cobertores e roupas infantis”, deta-lha Elenir, e ressalta tam-bém que as doações não estão restritas a época de frio. Durante o ano todo a prefeitura arre-cada e distribui doações de todos o tipos, inclu-sive de móveis usados e utensílios domésticos.

A prefeitura necessita de uma reserva per-manente para socorrer pessoas que são hospi-talizadas ou albergadas e estão desprovidas de mudas de roupas.

Os pontos de distri-buição são os salões das comunidades e Elenir pede que as pessoas levem suas sacolas para acondicionarem as doa-ções.

No ano passado, em sessenta e quatro postos de arrecadação foram arrecadadas 49.219 peças de roupas o que permitiu atender 4.272 famílias.

Prefeito e Primeira Dama acompanhados de autoridades

no lançamento da campanha

Na próxima sexta--feira, 30, acontece na Praça da Bandeira o “Dia D” da Campanha do Aga-salho 2014. A partir das 8h todas as equipes en-volvidas estarão no local para receber as doações de roupas, calçados, cobertores, colchões bem como móveis e ele-trodomésticos. Além do “Dia D”, os interessados também podem realizar as doações através do te-lefone (55) 3511-1000 ou dos 70 Postos de Coletas espalhados pelo muni-cípio (Prefeitura, FUMS-SAR, escolas, supermer-cados e em instituições públicas e privadas).

No último dia 22 au-toridades e imprensa fo-ram reunidas na Secreta-ria de Desenvolvimento Social para o lançamento da Campanha do Agasa-lho 2014, que conta com o slogan “O inverno se

aproxima... Muitos sen-tem frio... Nós podemos ajudar!”. A campanha deste ano é coordena-da pelo Gabinete da 1ª Dama, Secretaria de De-senvolvimento Social e Defesa Civil.

A 1ª Dama Elenir Vici-ni destaca a importância da comunidade abraçar a causa, pois o frio está chegando e as famílias carentes do município precisam de apoio. “Precisamos da ajuda de todos para garantir que nenhum santa-rosense passe frio neste inverno”, acrescenta Elenir.

O prefeito Alcides Vicini, o secretário de Desenvolvimento Social Amauri Giovelli, o pre-sidente da Câmara de Vereadores Fernando Classmann e a 1ª Dama Elenir Vicini participaram do lançamento da Cam-panha.

Todo ano existem inúmeras campanhas voltadas ao auxílio dos menos favoreci-dos.

Sempre que come-ça o inverno é chega-da a hora da campa-nha do agasalho.

Neste período de frio intenso há inú-meras pessoas que necessitam de doa-ções para poderem suportar os rigores da estação.

Todos nós já sen-timos frio. Às vezes porque nos vestimos com pouca roupa, ou porque fomos pegos de surpresa em um dia em que esfriou repentinamente e estamos longe de casa.

Mas este frio pas-sa. Quando você che-

gar em sua casa, vai aquecer-se. Tem re-médio para isto.

Mas você já parou para pensar naquelas pessoas que não têm o que vestir?

Então pense, e doe. Doe de coração.

Doe roupas, co-bertores, utensílios, sapatos, alimentos, móveis usados, ali-mentos.

Aproveite e doe ternura também. É fácil, basta preparar com carinho tudo aquilo que deseja doar. Impregne de amor tudo o que pre-tende repassar a ou-tras pessoas. Imagi-ne que as coisas que você está doando vão mudar para a melhor a vida de quem vai usá-las, e sinta-se fe-

liz com isto.É fácil assim, e é

poderoso também. Você doa calor

para o corpo e para a alma.

Você doa e rece-be, e é bem provável que acabe receben-do mais do que está doando.

Você muda o in-verno de alguém, e também muda algo em sua vida.

Doe, e faça-o com amor.

Você já fez sua doação?

Container com o símbolo da campanha

Dia “D” da Campanha do Agasalho 2014 será realizado na próxima sexta-feira.

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SANTA ROSA • Maio de 201410 Geral

Diálogos Culturais

Por Luciane Miran-da

Luciane Miranda é artista plástica, mi-litante cultural, par-ticipou de todas as Conferências Esta-duais da Cultura e de vários diálogos cul-turais no município e estado.

É ex-presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais, presidente da Asso-ciação dos Artistas Plásticos (AAPLAS) e atual coordenadora do Fórum Setorial de Patrimônio e Museus.

Os Diálogos Cultu-rais acontecem desde 2011 com o objetivo de elencar e discu-tir as diretrizes para uma política cultural no Rio Grande do Sul.

Já foram promovi-dos cerca de 25 en-contros em todas as regiões do estado. Para além da visão da cultura como elemen-to isolado, eventual e estanque, a Secretaria de Estado da Cultura leva adiante um pro-cesso primordial para o desenvolvimento estético, econômico e cidadão do estado. As rodadas de discus-são sobre os rumos das políticas culturais no estado vão passar por 13 cidades que re-presentam as regiões funcionais do estado

e reunir gestores pú-blicos, produtores, artistas, pesquisado-res e ativistas cultu-rais.

Em 2013, o eixo principal dos Diálo-gos foi a formulação do Plano Estadual de Cultura, que hoje tra-mita na Assembleia Legislativa do RS. A Secretaria atualiza e faz uso de nossa tra-dição de população ativa em sistemas de participação e contro-le social instituindo também 11 Colegia-dos e conformando participativamente políticas de Estado para a Cultura, com o nosso Plano e nos-so Sistema Estadual de Cultura. Assim, ficam garantidos ins-trumentos institucio-nais de Estado, não apenas de governo.

1-Qual a importân-cia desta inserção que é o diálogos culturais para o interior do es-tado?

A interiorização, através dos debates culturais promovidos pela secretaria de es-tado da cultura, é um dos mais importan-tes mecanismos para diminuir a distância dos pequenos muni-cípios em relação às políticas culturais que estão sendo aplicadas em regiões metropo-

litanas. Visa acessi-bilizar aos gestores e agentes culturais informações como a possibilidade de cap-tação de recursos de outras fontes via Fac, Lic, Rouanet além de editais de fomento a cultura oferecidos em parceria com grandes corporações como bancos e empresas privadas.

Além da prestação de contas das ações culturais realizadas pelo governo do es-tado, são apresenta-das diversas outras possibilidades como de apoio técnico aos municípios e acordos cooperativos entre estado e municípios.

2-O que é o Sistema Nacional de Cultura?

O SNC ou Sistema Nacional de Cultura é uma proposta que vem sendo implan-tada em todo Brasil desde o ano de 2009 e visa um desenvolvi-mento descentraliza-do da cultura, ou seja, há 10 anos atrás boa parte dos projetos que recebiam apoio financeiro pertencia ao eixo Rio-São Paulo. Através de uma visão descentralizada da cultura é possível aos poucos mudar esta realidade.

O Sistema Nacional propõe a cada estado e município que assi-nar o termo de coope-ração que os mesmos instituam o chamado CPF da Cultura (Con-selho de Políticas Culturais, Plano de Cultura e Fundo de Apoio à Cultura.

3-Como está Santa Rosa nesta caminha-

da em relação à ade-são ao SNC?

Santa Rosa encon-tra-se nesta caminha-da de adesão ao SNC desde o ano de 2010. Além da reativação do Conselho Municipal de Cultura foi criado o Fundo Municipal de Cultura e poste-riormente aprovada a Lei Municipal de Cul-tura de acordo com o termo de cooperação assinado pelo Muni-cípio de Santa Rosa e Ministério da Cultu-ra. Atualmente para concluir o processo de adesão se faz ne-cessária a conclusão do Plano Municipal de Cultura e sua pos-terior aprovação pela Câmara de Vereado-res.

4- Qual é a impor-tância do Plano Mu-nicipal de Cultura e como funciona?

O Plano Municipal

de Cultura é um ins-trumento de gestão que pensa ações a curto, médio e longo prazo. Tem um plane-jamento decenal que deve ser elaborado de forma partilhada entre poder público e sociedade civil pos-sibilitando assim que as políticas culturais adotadas pelo muni-cípio sejam contínuas e não iniciem do zero a cada novo governo, o que acaba por one-rar o setor cultural de seu pleno desenvolvi-mento.

Durante os últimos dois anos o Conselho Municipal de Políticas Culturais promoveu 21 encontros seto-riais onde foi feito um diagnóstico do setor e apontadas demandas de cada área (teatro, dança, música,artes visuais, audiovisual, economia da cultu-ra...etc), no momento encontra-se em fase de conclusão e deverá ser encaminhado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo para as diligências fi-nais.

Esta nova forma de fazer e pensar a ges-tão cultural estimula um diálogo contínuo entre poder público e sociedade civil e é a partir daí que se tor-na possível o trabalho coletivo e o atendi-mento das demandas culturais que podem contribuir para com as mudanças positi-vas que tanto espera-mos ver na sociedade.

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SANTA ROSA • Maio de 2014 11Geral

GILBERTO DORNELLES MAICA - PRESIDENTE PAULO SERGIO ZOTTISCPF 588.406.720-87 contador CRC/RS 37246

ATIVO CIRCULANTE 0,00 DISPONIBILIDADE 0,00

ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES FISICOS DE SANTA ROSA (ADEFISA)CNPJ: 90.478.009/0001-03BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2013 2012

APLICAÇÃO DE LIQUIDEZ IMEDIATA 0,00ESTOQUE (MERCADORIAS 0,00 410,00

CAIXA 0,00BANCO CONTA MOVIMENTO 0,00

TERRENOS -PREDIOS 280.000,00 280.000,00 MÁQUINAS E EQUIP. 24.001,33 24.001,33

ATIVO NÃO CIRCULANTE 401.506,14 397.854,44 ATIVO PERMANENTE 401.506,14 397.854,44

TOTAL DO ATIVO 401.506,14PASSIVO

398.264,44

MOVEIS E UTENSILIOS 82.826,61 COMPUTADORES E PERIFERICOS 14.678,20 14.678,20

79.174,91

OBRIGAÇÕES SOCIAIS 0,00 FORNECEDORES 1100,00 0,00

PASSIVO CIRCULANTE 1.100,00 OBRIGAÇÕES DIVERSAS 1.100,00 8.892,46

8.892,46

PATRIMÔNIO 401.506,14 SUPERAVIT DO EXERCICIO 0,00 0,00

397.854,44

PASSIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO 401.506,14 397.854,44

DEMONST. DO RESULT. DO EXER. RECEITAS OPERACIONAIS 48.031,06 81.348,50

DEFICT DO EXERCICIO 1.100,00 8.482,46TOTAL DO PASSIVO 401.506,14 398.264,44

RECEITAS DIVERSAS 12.280,80 16.417,79RECEITA LÍQUIDA 48.031,06 81.348,50

RECEITAS COM CONVÊNIO 0,00 0,00 CONTRIBUIÇÕES E DOAÇÕES 35.750,26 64.930,71

DESPESAS COM PESSOAL 6.980,00 0,00 UTILIDADES E SERVIÇOS 3.020,00 2.574,59

DESPESAS OPERACIONAIS 10.000,00 2.689,64 ADMINISTRATIVAS 0,00 115,05

RESULTADO FINANCEIRO

OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS OUTRAS DESPESAS 0,00 0,00

SANTA ROSA/RS 31 DE DEZEMBRO DE 2013

SUPERAVIT DO EXERCÍCIO 0,00 0,00Reconhecemos a exatidão da presente Demonstração do Resultao do Exercício

410,00410,00

0,000,000,00

8.892,46

DEFICIT DO EXERCICIO 1.100,00 (8.482,46)

RECEITAS FINANCEIRAS 0,00 0,00 DESPESAS FINANCEIRAS - 0,00

ADEFISA lança o projeto Mostre tua Cara

Considerando o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografias e Estatísticas--IBGE, que foi re-alizado em 2010, faz-se necessário uma mudança de estratégia a fim de enfrentar a situação de forma eficiente e eficaz, pois, o IBGE apontou 24,9% da popu-lação Brasileira com algum tipo de deficiência, onde destes cer-ca de 7% são pessoas com deficiências físicas.

A partir destas infor-mações entende-se que as ações desenvolvidas pelas entidades e autori-dades competentes não estão sendo eficaz, pois, em 10 anos o número de pessoas com deficiências no Brasil preocupante-mente aumentou cerca de 80%. Diante destes da-dos conclui-se que Santa Rosa tem mais de quatro mil pessoas com deficiên-cias Físicas.

O Projeto Mostre tua Cara entre outras ativi-dades, visa desenvolver ações que motivem tais pessoas a busca pela inserção, a busca pelo cumprimento de Direitos que lhes são garantidos na Constituição Federal, bem como dar maior visi-bilidade as atividades da Entidade.

Objetivo geral.Dar maior visibilidade

as atividades da ADEFI-SA, bem como motivar as pessoas com deficiências físicas do Município à in-serção e a luta pelos seus Direitos.

Objetivos específicos.Aproximar a entidade

da comunidade.Proporcionar momen-

tos de lazer.

Confraternização entre os participantes e

Sociabilização;

Resultados espera-dos.

Como resultados,esperam-se, as Pessoas Com Defici-ências Físicas do Muni-cípio mais informadas e motivadas pela busca da efetivação dos seus Direi-tos e consequentemente vivendo com mais quali-dade.

O Projeto MOSTRE TUA CARA, será realiza-do no domingo, dia 22 de junho das 14h30min às 18 horas, na Praça 10 de agosto, junto ao Centro de Atendimento da ADE-FISA.

Objetiva prestar servi-ços de informações sobre Direitos, cadastramento para aquisição de próte-ses e órteses, cadastra-mento para o passe livre Municipal, Intermunicipal e Interestadual, encami-nhamentos a cursos de qualificação profissional. Apresentações artísti-cas, recreação, lazer, divulgação dos trabalhos oferecidos pela ADEFISA e comercialização de pro-dutos.

A ADEFISA fica na Rua. Ferdinando D’Ambros, 205. Bairro Timbaúva

Nos últimos meses Santa Rosa vive a expectativa de reestruturação do Conselho Municipal de Turismo, que ao exemplo do Conselho Municipal de Políticas Culturais visa criar mecanismos de políticas contínuas de fomento ao turismo e que estas sejam constituídas de forma participativa entre poder público e sociedade civil.

Após diversas reuniões coordenadas pelo diretor de turismo Vítor Abreu, entre entidades e gestores atuantes no setor, foi elaborada a lei Municipal de Turismo que está na Câmara Munici-pal de Vereadores para ser analisada e aprovada.

Santa Rosa é uma cidade riquíssima em atrativos turísticos seja patrimônio cultural material ou imaterial ou ainda nosso patrimônio ambiental basta pensar formas sustentáveis de explorar estas possibilidades identificando-as, valorizando-as e preservando-as.

Conselho Municipal de Turismo

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