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maio / 2014 JORNAL DE CHIADOR 8 JORNAL DE CHIADOR Com nícias de Parada Braga , Penha Longa e sede Comunitário de Verdade / maio de 2014 / Ano VI - Nº 44 / Distribuição Gratuita SAÚDE Moradores de Penha Longa participam da campanha de vacinação contra a Influenza. PÁG.2 DONA LADYR Moradora de Penha Longa comemora 84 anos. Conheça sua história. PÁG.4 ABELHAS Saiba mais sobre esse inseto nas palavras de um apicultor. PÁG.3 Acesse, comente e curta nossa página no Facebook: facebook.com/jornaldechiador BOAS LEMBRANÇAS Conheça um pouco da história de Seu Noel. PÁG.5 Foto: Fabiana Resende CULTIVANDO O HÁBITO DE LER Professores iniciam projeto de incentivo à leitura em Chiador. PÁG.8 Foto: Rosilene Alvim Festividades do Dia das Mães Foto: Cristiane Narcizo PNAIC Programa promove debates e reflexões sobre alfabetização. PÁG.4 Foto: Pâmella Rodrigues As mães recebendo homenagens dos alunos do Ensino Médio A Escola Estadual de Ensino Médio de Chiador também fez uma linda ho- menagem às mães, em maio. Os alunos, juntamente com professores e direção, organizaram-se e esforçaram-se para uma dedicação ímpar às mães! Dentre outras homenagens, um teatro com alunos do 3º ano foi apresentado, ressaltando o valor que toda mãe tem e deve ser sempre lem- brado. Também houve entrega de presen- tes para as mães que puderam comparecer. (Carina de Rezende Macedo Condé Della Garza) Foto: Vânia Rocha Ao lado de Valdir, Dionéia ajudou a cortar o bolo N o domingo, 11 de maio, comemoramos mais um Dia das Mães e o vereador “Valdir da Van” nos proporcionou mais uma vez um bolo, que foi partido às 21h na praça de Chiador. Dona Margarete Fernandes da Silveira sempre prestigia essa ho- menagem e disse ao JC que “é sempre bom estarmos nos con- fraternizando”. Maria Angélica Fonseca da Silva acha bom o evento, e nos disse que sempre comparece nesta homenagem. Obrigado. Valdir, por esses seis anos de homenagem às mães de Chiador. (Vânia Rocha) Ilustração: Luiz Carlos Júnior Segredos de Parada Braga Daiton S. Santos O lugar onde eu moro É pequeno e perfeito O lugar onde eu moro É pequeno e imperfeito O lugar onde eu moro Tem defeitos e qualidades O lugar onde eu moro Desperta em quem dele se despede Lembranças e muitas saudades T io Rai, que Deus não permita que você perca o romantismo, mesmo sabendo que as rosas não falam… Felicidades! (23/05) Do seu sobrinho Kaio Silva Pacheco. Ilustração: Carolaine S. Santos A importância da leitura Carina de Rezende Macedo Condé Della Garza, professora N o dia 10 de maio de 2014, nós, professores da Esco- la Municipal Santa Teresa, de- mos início ao importante e essen- cial Projeto de Leitura dos alunos do 6º ao 9º ano. Temos o dever de despertar no aluno o gosto de ler. A leitura é um hábito podero- so que nos faz conhecer mundos e ideias. Quem é acostumado à leitura desde bebezinho, torna- se muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o con- tato com os livros pode mudar o futuro de uma criança! Com a leitura enriquecemos nosso vocabulário, obtemos co- nhecimento, melhoramos o ra- ciocínio e a interpretação. As pes- soas que dizem não ter paciência para ler um livro são aquelas que não estão habituadas à leitura. Se estivessem, saberiam apreciar uma boa obra literária, por exem- plo. Muitas dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sana- das pelo hábito de ler; talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais diversificado e amplo. Toda escola, particular ou públi- ca, deve fornecer uma educação de qualidade de incentivo à leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica. Sabedo- res disso, fazemos de nosso Projeto o ponto de partida para muitos ou- tros desenvolvidos na nossa escola. Sendo um trabalho interdisciplinar, todos os professores têm um papel fundamental para o desenvolvimen- to e sucesso do Projeto. Leia, torne-se uma pessoa mais sábia! Foto: Rosilene Alvim Professora Carina e a aluna Lorraine Nunes Nascimento, do 8º ano Exposição comemora os 6 anos do JC Da Redação E m comemoração aos 6 anos do JC, a Associação Co- munitária Amigos do Jornal de Chiador inaugurou, no dia 10 de maio, a exposição fotográfica “Personagens de Chiador: seis anos de história”, na Casa da Cultura.Trinta e três moradores da cidade são homenageados em fotografias já publicadas nas editorias “Perfil” e “Entrevista”. Em Chiador, a exposição atraiu mais de 300 expectadores, den- tre eles alunos da rede munici- pal de ensino (veja na página 7), atividade que contou com a participação ativa de Marília Fernandes Alvim, responsável pela Biblioteca municipal. As fotos ficaram expostas na escola de Penha Longa de 20 a 28 de maio, quando foram instaladas na escola de Parada Braga. No dia 3 de junho serão transferi- das para a escola de Sapucaia de Minas, onde ficarão também uma semana. A exposição tem o apoio do projeto “Chiador: Jornalismo Comunitário, Histó- ria e Ação Cultural” (Fapemig/ UFJF) e da Prefeitura de Chia- dor. Vale a pena conferir. N o sábado, 10 de maio, as mães de Penha Longa re- ceberam uma homenagem com brilhante baile ao som de José He- leno e Roberto, festa que é reali - zada tradicionalmente todo ano. A festa deste ano foi organizada pela moradora Alcenira, com apoio de toda a comunidade e a administra- ção local. Foi ofertado aos partici - pantes um bolo, rosas e sorteio de prêmios. Além de música boa e muita alegria. (Arlety de O. e Silva) Foto: Acervo de Alcenira M. Goçalves Alcenira e José Heleno

JC - Maio de 2014

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Edição 44 do Jornal de Chiador

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Page 1: JC - Maio de 2014

maio / 2014 JORNAL DE CHIADOR

8

JORNAL

DE

CHIADORCom notícias de Parada Braga, Penha Longa e sede

Comunitário de Verdade / maio de 2014 / Ano VI - Nº 44 / Distribuição Gratuita

SAÚDEMoradores de Penha Longa participam da campanha de vacinação contra a Influenza. PÁG.2

DONA LADYRMoradora de Penha Longa comemora 84 anos. Conheça sua história. PÁG.4

ABELHASSaiba mais sobre esse inseto nas palavras de um apicultor. PÁG.3

Acesse, comente e curta nossa página no Facebook:facebook.com/jornaldechiador

BOAS LEMBRANÇASConheça um pouco da história de Seu Noel. PÁG.5

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CULTIVANDO O HÁBITO DE LERProfessores iniciam projeto de incentivo à leitura em Chiador. PÁG.8

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Festividades do Dia das Mães

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PNAICPrograma promove debates e reflexões sobre alfabetização. PÁG.4

Foto: Pâmella Rodrigues

As mães recebendo homenagens dos alunos do Ensino Médio

A Escola Estadual de Ensino Médio de Chiador também fez uma linda ho-

menagem às mães, em maio. Os alunos, juntamente com professores e direção, organizaram-se e esforçaram-se para uma dedicação ímpar às mães! Dentre outras homenagens, um teatro com alunos do 3º ano foi apresentado, ressaltando o valor que toda mãe tem e deve ser sempre lem-brado. Também houve entrega de presen-tes para as mães que puderam comparecer. (Carina de Rezende Macedo Condé Della Garza)

Foto: Vânia Rocha

Ao lado de Valdir, Dionéia ajudou a cortar o bolo

No domingo, 11 de maio, comemoramos mais um Dia das Mães e o vereador “Valdir da Van” nos proporcionou mais

uma vez um bolo, que foi partido às 21h na praça de Chiador. Dona Margarete Fernandes da Silveira sempre prestigia essa ho-menagem e disse ao JC que “é sempre bom estarmos nos con-fraternizando”. Maria Angélica Fonseca da Silva acha bom o evento, e nos disse que sempre comparece nesta homenagem. Obrigado. Valdir, por esses seis anos de homenagem às mães de Chiador. (Vânia Rocha)

Ilustração: Luiz Carlos Júnior

Segredos de Parada Braga

Daiton S. Santos

O lugar onde eu moroÉ pequeno e perfeito

O lugar onde eu moroÉ pequeno e imperfeitoO lugar onde eu moro

Tem defeitos e qualidadesO lugar onde eu moro

Desperta em quem dele se despedeLembranças e muitas saudades

Tio Rai, que Deus não permita que você perca o romantismo, mesmo sabendo que as rosas

não falam… Felicidades! (23/05) Do seu sobrinho Kaio Silva Pacheco.

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A importância da leitura

Carina de Rezende Macedo Condé Della Garza, professora

No dia 10 de maio de 2014, nós, professores da Esco-

la Municipal Santa Teresa, de-mos início ao importante e essen-cial Projeto de Leitura dos alunos do 6º ao 9º ano. Temos o dever de despertar no aluno o gosto de ler. A leitura é um hábito podero-so que nos faz conhecer mundos e ideias. Quem é acostumado à leitura desde bebezinho, torna-se muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o con-tato com os livros pode mudar o futuro de uma criança!

Com a leitura enriquecemos nosso vocabulário, obtemos co-nhecimento, melhoramos o ra-ciocínio e a interpretação. As pes-soas que dizem não ter paciência para ler um livro são aquelas que não estão habituadas à leitura. Se estivessem, saberiam apreciar uma boa obra literária, por exem-plo. Muitas dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sana-

das pelo hábito de ler; talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais diversificado e amplo.

Toda escola, particular ou públi-ca, deve fornecer uma educação de qualidade de incentivo à leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica. Sabedo-res disso, fazemos de nosso Projeto o ponto de partida para muitos ou-tros desenvolvidos na nossa escola. Sendo um trabalho interdisciplinar, todos os professores têm um papel fundamental para o desenvolvimen-to e sucesso do Projeto.

Leia, torne-se uma pessoa mais sábia!

Foto: Rosilene Alvim

Professora Carina e a aluna Lorraine Nunes Nascimento, do 8º ano

Exposição comemora os 6 anos do JCDa Redação

Em comemoração aos 6 anos do JC, a Associação Co-

munitária Amigos do Jornal de Chiador inaugurou, no dia 10 de maio, a exposição fotográfica “Personagens de Chiador: seis anos de história”, na Casa da Cultura.Trinta e três moradores da cidade são homenageados em fotografias já publicadas nas editorias “Perfil” e “Entrevista”. Em Chiador, a exposição atraiu mais de 300 expectadores, den-tre eles alunos da rede munici-pal de ensino (veja na página 7), atividade que contou com a participação ativa de Marília Fernandes Alvim, responsável pela Biblioteca municipal. As fotos ficaram expostas na escola de Penha Longa de 20 a 28 de maio, quando foram instaladas na escola de Parada Braga. No dia 3 de junho serão transferi-das para a escola de Sapucaia de Minas, onde ficarão também uma semana. A exposição tem o apoio do projeto “Chiador: Jornalismo Comunitário, Histó-ria e Ação Cultural” (Fapemig/UFJF) e da Prefeitura de Chia-dor. Vale a pena conferir.

No sábado, 10 de maio, as mães de Penha Longa re-

ceberam uma homenagem com brilhante baile ao som de José He-leno e Roberto, festa que é reali-zada tradicionalmente todo ano. A festa deste ano foi organizada pela moradora Alcenira, com apoio de toda a comunidade e a administra-ção local. Foi ofertado aos partici-

pantes um bolo, rosas e sorteio de prêmios. Além de música boa e muita alegria. (Arlety de O. e Silva)

Foto: Acervo de Alcenira M. Goçalves

Alcenira e José Heleno

Page 2: JC - Maio de 2014

maio / 2014 JORNAL DE CHIADOR maio / 2014 JORNAL DE CHIADOR

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EXPEDIENTE:JORNAL DE CHIADOR é um veículo comunitário e sem fins lucrativos editado pela Associação Comunitária Amigos do Jornal de Chiador. CNPJ 10.966.847/0001-89Jornalista responsável: Rodrigo Galdino - MTb 15.219/MG | Projeto gráfico e diagramação: Daisy Cabral | Revisão: Bruno Fuser, Daisy Cabral, Rodrigo Galdino

Colaboradores: Alcenira Moreira Gonçalves, Aline Motta Gabry Guadalupe, Ana Caroline Francisca Leopoldo, Arlety de O. e Silva, Beatriz Maurício Aires de Moraes, Caio Chagas de Assis, Carina de Rezende Macedo Condé Della Garza, Carla Izidoro, Carolaine S. Santos, Charles Oliveira, Cristiane Narcizo, Daiton S. Santos, Fabiana Resende, João Cassaro Furtado, Kaio Silva Pacheco, Lizandra C. da Silva, Luiz Carlos Júnior, Marcela Rainho, Maria Aparecida Guadelupe de Souza, Pâmella Rodrigues, Pastor Joaquim, Rosilene Alvim, Sônia Cardoso, Vanderley Ferreira,Vânia RochaAPOIO: Projeto “Chiador: Jornalismo Comunitário, História e Ação Cultural” - UFJF - FAPEMIGProjeto de Extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária - Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserGrupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJFTIRAGEM: 1.000 exemplares | PERIODICIDADE: mensal E-MAIL: [email protected]

“Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da equipe editorial do JC”

Visita à cultura de Chiador

Numa semana de exposi-ção do Jornal Comuni-

tário de Chiador, entre os dias 12 e 16 de maio de 2014, na Biblioteca Municipal, não po-deria perder a rica oportunidade de trabalhar com os alunos do 9º ano os gêneros textuais pre-sentes num jornal. Conhecendo suas características e estrutura, encontramos em exemplares do Jornal de Chiador os gêne-ros estudados, como entrevista, charge, notícia, classificados, elementos contidos na primeira página, dentre outros. Analisa-mos cada gênero do jornal, o que foi muito enriquecedor.

O jornal é um meio de comu-nicação muito presente em nos-sas vidas, por isso é importante que conheçamos sua forma de organização. Além disso, uma ótima atividade de leitura para os alunos.

Cada aluno teve uma ativida-de a ser feita. Acompanhe abai-xo alguns dos trabalhos:

=>Finalidade de um jornal e os gêneros textuais que fazem parte dele: “Nos jornais, en-contramos vários gêneros com a função de noticiar, interpretar, opinar, entreter, divulgar e per-suadir. São muitos os gêneros que participam de sua com-posição: notícia, reportagem, editorial, entrevista, carta do leitor, resenha, crônica, artigo, anúncios publicitários e classi-

ficados, char-ge, tirinha, previsão do tempo, en-tre outros. O nosso Jornal Comunitário é bem diver-sificado, pois nele encontrei diversos gê-neros textu-ais.” (Carina de Souza Araújo)

=>Diferença entre notícia e reportagem: “A reportagem é um texto jornalístico que traz informações atuais, mas que pode trazer as interpretações ou o ponto de vista do autor. A notícia é um gênero de curta extensão que veicula informa-ções recentes sofre fatos nacio-nais ou internacionais. Tanto a reportagem como a notícia são veiculadas em jornais, revistas ou sites. No Jornal de Chiador, encontrei tanto notícias como reportagens de assuntos bem atuais e diversos.” (Jorge Hen-rique Araújo Maia Costa)

=>Gênero charge: “É uma ilustração que indica humor ou uma crítica a um determina-do aspecto da sociedade. Esse gênero é frequente em jornais, apresentando um posiciona-mento crítico em relação a um fato real, que pode ser de cunho

Carina de Rezende Macedo Condé Della Garza, professora

Comunidade de Penha Longa participa de Campanha de Vacinação contra a Influenza

No último dia 26 de abril de 2014, foi lançada

nacionalmente a Campanha de Vacinação contra a Influenza, e na UAPS de Penha Longa os pacientes que compareceram ao Dia D (como o Ministério da Saúde batizou o dia que marca o início da campanha) foram recebidos com uma linda mesa de frutas para os idosos, balões coloridos com pirulitos para as crianças e muito carinho e bom humor.

A Influenza ou gripe, como todos sabem, é uma infecção viral aguda que afeta a parte respiratória, é transmitida atra-vés de gotículas liberadas pela pessoa contaminada ao falar, espirrar e tossir. Os primeiros sintomas costumam aparecer 24 horas após o contato com o vírus: febre maior que 38°C, dor de cabeça, dor nos múscu-los, calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros

e coriza, olhos vermelhos e la-crimejantes.

Para o tratamento, quando não há complicação nem agra-vamento, recomenda-se repou-so e hidratação. Ao iniciar os sintomas é aconselhado que se procure um médico antes de se automedicar, principalmente para as crianças e idosos e pelo fato da gripe ter alguns sinto-mas parecidos com os da den-gue, doença que requer cautela na utilização de alguns medica-mentos.

A melhor forma de se preve-nir contra a Influenza é tomar a vacina, evitar locais fechados quando tiver aglomeração de pessoas e lavar as mãos sempre que chegar da rua, além de, é claro, ter uma alimentação sau-dável e beber bastante água. Esses cuidados não servem apenas para prevenir a gripe, mas para prevenir várias outras formas de infecção.

Marcela Rainho, enfermeira e coordenadora da UAPS de Penha Longa

A campanha tinha inicial-mente a data de término pre-vista para 09 de maio de 2014, mas com a intenção de se vaci-nar o maior número de pessoas, não deixando ninguém de fora, o Ministério da Saúde prorro-gou a data, deixando que os gestores municipais estipulem um prazo para o término, de acordo com as metas de cada um. Em nosso município, a campanha foi prorrogada por mais uma semana, encerrando-se no último dia 16 de maio, e em nosso distrito alcançamos a meta de 244 pessoas vacinadas dentro do grupo de risco.

Fazem parte do grupo de risco: crianças maiores de 06 meses e menores de 05 anos, idosos acima de 60 anos, ges-tantes, puérperas (mulheres no período de 40 dias após o parto), adultos e crianças com doenças crônicas e respiratórias. As restrições

Foto: Vanderley Ferreira

Equipe da UAPS Penha Longa: Renata (técnica de enfermagem), Marcela (enfermeira), Maria José (auxiliar de serviços gerais) e Anemilcy (auxiliar de enfermagem)

Ilustração: Organização Mundial da Saúde

para a vacinação são: pacientes em tratamento contra o câncer se esti-verem com febre ou se tiverem apresentado rea-ção na campanha do ano anterior, e pessoas com alergia a ovo.

No distrito de Penha Longa, a vacinação dos acamados ocorreu na primeira e na segunda semana da campanha, os moradores da zona rural que não têm fácil aces-so às unidades de saú-de do nosso município também foram vacina-das pela equipe do PSF (Programa da Saúde da Famí-lia). Qualquer dúvida ou mais esclarecimentos sobre essa vacina ou qualquer outra, bas-ta procurar uma das unidades

de saúde do nosso município, estaremos sempre prontos para recebê-los e esclarecer todas as dúvidas, afinal de contas saúde é coisa séria.

Feliz Aniversário!Angélica Francisco - 25/05Abertina da Costa - 02/05 Almerinda da Costa - 05/05Ana Júlia Bittencourt Bernardes - 19/05Andreia Imaculada Otters Fernandes - 11/05Atila Mauro - 24/05Carla Cristina Ribeiro Itaboray - 22/05Carlos Henrique Izidoro Ferreira - 23/05Dandara Nascimento Matos - 22/05Edison Jorge da Silva - 22/05Eduarda Duarte Minatelle - 21/05Ely Sales Gomes - 08/05Erica Lima dos Santos - 08/05Fabrício Carias da Silva - 22/05

Fagner Gonçalves Mauro - 24/05Fernanda Leopoldo B. Monteiro - 23/05Geraldo Gonçalves de Araújo - 28/05Gercy Minattelle Xavier - 20/05 Gustavo Nazereth dos Santos Xavier - 04/05Jaqueline Chaves F. Resende - 22/05João Carlos - 06/05Ladyr Lima da Silva - 05/05Leide Valéria R. Otters - 05/05Marly Silva - 06/05Marcela Felipe - 20/05Marcelo de O. Mariosa - 13/05Maria das Graças Damaceno Silva - 17/05Maria Helena Francisco Leopoldo - 20/05Niculas Alves Carias - 21/05 Paola Passos da Silva - 18/05

Paulo Bassan - 21/05Rodrigo Galdino - 21/05Samanta Mariosa Matos - 21/05Solange Carlos Pereira - 28/05Valdireni Carias Flores - 22/05Wanderlei F. de Souza - 17/05

Ilustração: internet

Estudantes do 9º ano visitam exposição do JC e analisam os gêneros textuais

político, econômico ou social. No Jornal de Chiador, encontrei em cada edição charges bem in-teressantes e criativas.” (Diogo Freitas dos Reis)

=>Gênero entrevista: “A en-trevista é um texto caracteriza-do por perguntas e respostas, de forma alternada, envolvendo pelo menos dois indivíduos – o entrevistador e o entrevistado. Cabe ao entrevistador iniciar e finalizar a entrevista. E a fun-ção do entrevistado é respon-der e fornecer as informações solicitadas. Nos exemplares do Jornal Comunitário de Chiador, muitas entrevistas foram publi-cadas.” (Lúcia Stefani Rocha Rocha dos Reis)

Deixo aqui meus agradeci-mentos pela oportunidade de poder registrar as atividades de-senvolvidas com nossos alunos e meus elogios pelo belo traba-lho desenvolvido por todos da equipe do Jornal de Chiador.

Foto: Ana Caroline Francisca Leopoldo

Alunos do 9º ano, na Biblioteca Municipal, visitando exposição do JC

Aos 18 anos olhava-me no espelhoNos verdes anos de existência

Sem sonhar com cabelos brancosQue conhecia a vida e seus mistérios

Continuei olhar no espelhoE pouco a pouco voltar os fios brancos

E já não tinha tanta certezaSe conhecia a vida e seus mistérios

Hoje, fruta madura,Vejo que não conheço nada

Sou como uma formiga naveganteQue vive a vida conforme o vento,Olho-me no espelho novamente...

E observo a beleza dos meus cabelos brancosCom orgulho e felicidade; pois o tempo passou,

Mas vivi com ele todas as loucuras e magiasE satisfeita e agradecida à natureza

Senti vagar minha alma por esse mundo afora,Mas cheios de fascínios e alegria

Beatriz Maurício Aires de Moraes

Ao olhar-se no espelho

Foto: Daisy Cabral Nos dias 23 e 24 de maio, a cidade foi

palco de “1º Moto Rock Chiador”, evento que reú-ne apaixonados por motos e rock ‘n’ roll. De acordo com o idealizador, o vere-ador Valdir da Van, a festa “foi uma tentativa de fa-zer com que a população tenha mais contato com

as motos e o mundo dos motociclistas, coisas que o motocross não oferecia, além de movimentar o comércio local”. O evento contou com 6 bandas se apresentando: West Gang, Tukas, Kelmer e outras. Na foto, os Guerreiros de Três Rios. (Da Redação)

Page 3: JC - Maio de 2014

O evento trouxe a Chiador pastores de várias denominações

Foto: divulgação

maio / 2014 JORNAL DE CHIADOR maio / 2014 JORNAL DE CHIADOR

36Última conversa

Arlety de O. e Silva

A morte sem-pre é algo

que desperta a nos-sa curiosidade e, ao mesmo tempo, é única certeza que temos na vida.

Certamente ela põe fim à nossa pe-regrinação terres-tre, porém não é o fim. Sei que fomos criados para vida eterna, mas, Vânia (foto ao lado), não estou suportando a dor de sua morte – sua apressadinha. Não era este o nos-so combinado; você se esqueceu que era eu que es-tava na frente desta fila.

E, como você me passa uma rasteira dessas, correndo na minha frente? Fiquei com esta dor tão grande! Parece até que vai estourar meu peito. Em seu lugar ficou a saudade.

Não consigo deixar de pen-sar nas suas dores; não me conformo, nada pude fazer por você, e principalmente não pude estar segurando na sua mão, como sempre fazía-mos em nossas horas alegres ou tristes, já que sempre está-vamos uma ao lado da outra. Eu te deixei só, pois achei que não seria assim...

Sabe prima, não estou revol-tada não, apenas muito triste e com inveja de você que está aí toda feliz e contente nos braços de nossos pais, tios, primos e avós. Sei que a festa está linda e que eles estão vi-brando com sua chegada.

Estou tentando superar, por-que sei que você e todos os nossos estarão aí me esperan-do. Sabemos, quando é com-preendido não é difícil ouvir o chamado de Zâmbi.

É a vontade Dele; não se tra-ta apenas de tempo e nem de lugar, mas sim de capacidade de manter o barco firme sufi-ciente com Ele (Deus) perto.

Alegre-se com a disciplina de Olorum, como também com suas bênçãos.

Viva a vida cristã como se Olorum estivesse guiando os seus passos. Seja cautelosa em contar aos demais o que você sabe fazer, mas seja ou-sada em assegurar-lhes o que Zâmbi pode fazer.

E na hora de encontrar a quietude e a tranquilidade de nossas preces, busque a sere-nidade diante de Olorum no momento mais barulhento e movimentado de seus dias. Avante, filha de fé, e leve a bandeira de Oxalá. O povo de Zâmbi pode não comentar so-bre os seus hábitos de oração, mas suas vidas falarão em voz alta.

Deixe que sua movimenta-ção seja uma massa suave e descanse em paz nas promes-sas de Zâmbi (Deus).

Com muita saudade e dor, até breve, sua prima que lhe amou muito.

Abelhas: mel, própolis, geleia real… e picadas

Sem as abelhas não ha-veria vida – pois sem

elas não há polinização, não há plantas, não há animais, não há homens.

As pessoas não conhecem nem sabem a importância das abelhas para a vida. Geral-mente, associam as abelhas com o simples fato de produ-ção de mel e com as picadas. Mas estão todos enganados, as abelhas têm grande impor-tância na produção de pro-dutos agrícolas. Elas fazem a polinização de muitas es-pécies de plantas, garantindo assim uma colheita farta de produtos na alimentação de todos.

Porém, de alguns tempos para cá, tem ocorrido uma diminuição das espécies de abelhas em todo o mundo. Na parte rural, os homens que-bram os cupinzeiros com má-

Vânia Rocha e João Cassaro Furtado Colaborou: Caio Chagas de Assis

Conheça o ponto de vista de quem trabalha ou convive com o inseto. Lei prevê detenção e multa para quem matá-lo

A importância das abelhas

Abelhas - o que produzemPrópolis: substância resi-

nosa de origem vegetal. É ci-catrizante, antiinflamatório e antibiótico. Usado em casos de dor de dente, afta, gengi-vite, faringite, fe-rimentos de difícil cicatrização etc.

Geleia real: substância viscosa amarelada. Elimi-na o cansaço físi-co e mental; ativa as funções cere-brais; fortalece e dá energia vital. Fortifica a visão; regulariza o apa-

relho digestivo; rejuvenesce a pele. É também usada na fa-bricação de sabonetes.

Pólen: produto natural; deve ser considerado um alimento e não um medicamento.

Mel: antibiótico natural, ati-va as funções do cálcio e do fósforo na formação dos os-sos, dentes e unhas. Tomado ao deitar, é sedativo e tranqui-lizante. Aplicado sobre a pele, acalma. É também cicatrizan-te. Aplicado no cabelo, elimi-na a caspa e tonifica o couro cabeludo.

quinas para plantar braquea-ria, ou queimam ou matam as abelhas com veneno.

Por isso, todos devem estar por dentro desses assuntos e devem ajudar na preservação das abelhas. (João Cassaro Furtado, apicultor)

Fotos: Caio Chagas de Assis

Existem pessoas que são alérgicas a picadas de abelhas, por isso devem tomar certos cuidados. Veja o depoimen-

to do sr. Augusto:“Eu trabalhava com trator e, volta e meia, mexendo lá no

mato, aparecia abelha, e eu ‘me mandava’. Basta uma só, e não precisa nem ser abelha, um ‘marimbondozinho’ desses peque-nos já é o suficiente [para fazer mal], por isso que eu até pro-

Alergia a picadascuro evitar. E eu sou alérgico a outras coisas também, como a ferroadas de outros insetos, ácaros, cheiro de curral. Co-meço logo a espirrar, os olhos ficam vermelhos... [Quando abelhas picam] demora a de-sinchar. Eu tomo um remédio, mas demora. Eu não tenho medo. Se chega uma abelha aqui e eu sei que ela está pro-curando uma flor, eu fico perto dela, mas quando você está em uma situação em que esteja agredindo o ambiente dela e ela vem enfrentar, aí eu corro. Eu só evito na situação de ataque”. (Augusto José Fraga, 76 anos, foto ao lado)

Precauções

Às vezes devemos tomar certas precauções em relação às abelhas, pois elas oferecem riscos se forem atacadas

no seu habitat natural. As abelhas possuem um ferrão, onde fica o veneno. Este ferrão se instala na pele da vítima depois da picada. As picadas podem produzir dor, edema ou levarem a outras complicações, em caso de alergia (veja box “Alergia a picadas”).

De acordo com o apicultor João Cassaro Furtado, as abelhas também costumam atacar animais quando estão em sua linha de voo, ou quando eles esbarram nos cupinzeiros. “Infeliz-mente, os animais sofrem com isso. Elas ferroam as tetas das vacas e causam inchaço e perda do leite, levando até a morte se não forem tomadas providencias”, afirma João.

Mesmo diante dessas circunstâncias, ressalta João, é proibi-do matar abelhas, sob a pena da lei ambiental nº 9605, de 12 de fevereiro de 1998, que prevê, em seu artigo 29, detenção de seis meses a um ano, e multa, para quem “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”.

E para os apicultores, os equipamentos de segurança indi-vidual incluem máscara, macacão, luvas e botas. Acima, seu João, apicultor, preparado para o trabalho.

Foto: Arquivo pessoal da família Aline Motta Gabry Guadalupe

Neste mês de maio a Igreja Metodista em

Chiador comemora 32 anos. Uma programação especial foi preparada para marcar este momento festivo.

Para a abertura das come-morações, foi realizado o já tradicional “Chá das Mães”, dia 03/05, com a participação de cerca de 50 mulheres. Pres-tigiando o evento, a Pr. Lídia, da Igreja Metodista da Ilha do Governador.

Durante todo mês foram convidados pastores e evan-gelistas de diversas denomi-nações, que trouxeram men-sagens de avivamento e de esclarecimento sobre o ver-dadeiro sentido de ser cristão. Nomes como Carlos Jr. (um jovem de 26 anos que domi-na o hebraico e tem em suas pregações um forte apelo para o Evangelho genuíno - Cristo é o alvo). Mensagens que têm alcançado um público dife-renciado, das mais variadas faixas etárias.

No domingo 11 de maio,

ocorreu um culto em ho-m e n a g e m ao Dia das Mães, com participação das crianças em um co-ral ensaiado pela “Tia Giselle”, du-rante as es-colinhas bíblicas. Neste dia também a igreja comemorou o aniversário de seu líder, Pr. João Batista Guerra Pato, que está há três anos à frente dos trabalhos nesta congregação.

O culto jovem, preparado pela mocidade da igreja, foi o primeiro na história. Com tes-temunho do Pr. Daniel Cama-forte, e louvor do ministério Shamah, da Igreja Metodista Central, muitos jovens conhe-ceram o verdadeiro amor de Cristo.

Grandes nomes como o Nelson Junker, professor do curso de adoradores do Insti-tuto Metodista de Formação

Missionária em Teresópolis (IMForM), também abrilhan-taram as festividades, além do pastor presidente, Nelson Santos. No dia 28, o encerra-mento ficou por conta do Pr. Gilmar Silva.

O tema da festa “Aviva Chiador” foi, segundo o Pr. João, apenas o “começo” para um evento que já está nos bas-tidores, e deverá ser realizado ainda este ano, com o apoio de todas as igrejas da cidade, e será chamado carinhosamente de “Canta Chiador!”. Então, vamos em frente porque o de-ver nos chama para cumprir o “ide de Jesus”. Fiquem todos na graça e na paz de Cristo.

Igreja Metodista em Chiador: 32 anos

Uma homenagem de amor

Eu e minha família queremos agradecer a Deus por mais um ano de vida da

minha neta Carolina; que Deus te abençoe.

“Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus man-damentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz”.

(Provérbios - Capítulo 3)

Parabéns, Carol! Te amamos muito Pastor Joaquim

Foto: Vânia Rocha

André, Suelem, a aniversariante Carolina e Andriele

Ilustração: internet

No dia 10 de maio, integrantes do Jornal de Chia-dor tiveram uma conversa informal com o prefeito

Moisés da Silva Gumieri, na Bilbioteca municipal. O ob-jetivo do encontro foi apresentar o projeto “Chiador: Jor-nalismo Comunitário, História e Ação Cultural” (Fape-mig/UFJF), além de debater questões ligadas ao jornal. Durante a conversa, foram discutidos aspectos editoriais do Jornal de Chiador, cuja equipe reiterou que o jornal é um veículo comunitário, aberto à participação de todos os moradores, sem distinção político-partidária.

Da Redação

Jornal de Chiador se reúne com prefeito

Page 4: JC - Maio de 2014

maio / 2014 JORNAL DE CHIADOR maio / 2014 JORNAL DE CHIADOR

4 5Porque algumas histórias merecem ser contadasFabiana Resende

Com o objetivo de ex-pressar o sentimento

de admiração e carinho que eu e toda minha família te-mos por este grande homem e também parabenizá-lo pe-los seus 80 anos, que serão completados em junho pró-ximo, me sinto honrada em contar um pouco da vida de Noel Bevilacqua.

Em 29 de junho de 1934, o senhor José Riqueto Bevi-lacqua e a senhora Damázia Bevilacqua festejavam a che-gada do primeiro de seus 12 filhos; nascido em casa, na fazenda Calambau, situada neste município.

Em uma agradável conver-sa, seu Noel me contou que nunca saiu de Chiador e que desde criança trabalhou na roça para ajudar a família. “Casa de chão de terra, co-berta de sapê, paredes de pau a pique; assim era a nossa casa... Eram tempos de muita dificuldade, irmãos pequenos, papai e mamãe trabalhavam muito pra colocar comida dentro de casa”, afirma ele.

Disse-me nunca ter coloca-do os pés em uma escola, as-sim como seus pais. Pergun-tei se tinha escola, ele disse que até tinha, mas que nun-ca recebeu incentivo de seus pais, pois precisavam dele para ajudar no trabalho.

“A vida era difícil, papai trabalhava e não recebia di-nheiro, recebia um cartão, que nele estava escrito o quanto ele poderia gastar de compras na venda […] Comprava-se sempre querosene, para co-locar na lamparina, e quando ele acabava a gente fazia uma candeia de azeite de mamona pra não ficar sem luz”, conta seu Noel.

Candeia de azeite?Bem, tive que perguntar o

que é uma candeia de azei-te de mamona, pois não sei o que é. Quando o querose-ne acabava eles apanhavam a mamona, deixavam secar, torravam, socavam no pilão; depois ferviam e ali o azeite se separava da água e eles o colhiam. Depois colocavam esse azeite em uma “cumbu-quinha” com um barbante e ali estava uma luz acesa.

Aos sete anos, eis que seu Noel tem seu primeiro servi-ço, candeeiro de boi de carro, trabalhava para o senhor Ma-riano, na Minerva. “Naquela época tudo era carregado em carro de boi, não tinha carro, caminhão, como hoje. Era muita roça plantada, feijão, milho, arroz, cana pra fazer açúcar”. Seu segundo traba-lho foi de carreio de boi, dis-se que carreava para muitos fazendeiros daquela região.

Com seus 16 anos, plantou uma roça de arroz com seu pai, como era de costume. Mas seu pai separou um qua-dradinho e disse que o arroz plantado seria dele quando colhesse. E assim o fez, ao colher, vendeu separadamen-te e deu o dinheiro para o fi-lho. Com esse dinheiro, com-prou o seu primeiro chapéu, o primeiro sapato, a primei-ra calça comprida. “Que me embaraçava as pernas, era difícil de vestir e acostumar com ela. A gente usava cal-ção com suspensório e tinha duas mudas de roupa quase, uma no corpo e outra na bica, e quando usava calça, sapato e chapéu era motivo de admi-ração pelos outros.”

Mas tinha festa tambémSeu Noel tinha como la-

zer ir aos terços e rezas nos finais de semanas: “sempre depois tinha café com broa”, diz ele. E gostava muito de ir

aos bailes... “Aquela sanfona de oito baixos, todo mundo dançando... me lembro bem, tinha gente de calça e paletó, mas descalço [também]. Até as mulheres iam descalças, não tinha nada de enfeitar cabelo como hoje, era tudo muito simples, mas o baile só acabava quando o dia come-çava a amanhecer”, relembra, saudoso.

Com seus 22 para 23 anos, seu Noel já estava casado com a senhora Lurdes, e com ela teve oito filhos: três mu-lheres (Naná, Cida e Carmém Lucia) e cinco homens (Zé Luiz, Antônio, Jairo, Pauli-nho e Fernando). Ao se casar, morou aqui perto de Chiador, daqui foi para o Valadão, de-pois para a Fazenda dos Be-los Prazeres na Tocaia e, em seguida, para a Fazenda da Conceição, onde trabalhou 22 anos em curral, tirando leite.

Infelizmente perdeu a esposa e um filho, e em seu semblan-te vi a tristeza que sofreu por estes entes queridos.

Atualmente está aposen-tado e reside em Chiador. Construiu uma família que muito o ama, isso é visível. É um homem idôneo, de ca-ráter, respeitado e isso o faz ter muitos amigos e ser que-rido por todos. Está sempre de bem com a vida, sempre o vejo feliz e bem humorado e sei que ele gosta também de um forrozinho... (e sempre que tem a gente dança!).

Aproveito a oportunidade para parabenizá-lo pelos seus 80 anos e desejo bênçãos de Deus, além de votos de muitas felicidades e saúde. Parabéns pela vitalidade, pela sabedoria que transmite. Que o senhor sirva de exemplo para essa nova geração. Obrigada por ser meu amigo! Felicidades!

No dia 25 deste mês (maio/2014) foi rea-

lizada no distrito de Penha Longa, na casa da moradora Terezinha Borges, uma “con-versa” entre o prefeito, Moi-sés Gumieri, o vice-prefeito, Maurício Barbosa, e pessoas da comunidade. O prefeito relatou aos presentes que a partir do dia 02 de junho terá início a realização de obra para a restauração da Praça de Penha Longa.

Nesta conversa ficamos cientes que os membros da igreja católica irão retirar a imagem da Santa Nossa Se-nhora Aparecida e encami-nhá-la para a casa de Terezi-nha Borges, até o término da obra (da praça).

A comunidade agradece ao prefeito e ao vice-prefeito por terem ouvido a comunidade antes de qualquer iniciativa.

Prefeito se reúne com moradores de Penha LongaMaria Aparecida Guadelupe de Souza

Fotos: Alcenira Moreira Gonçalves

Comunidade de Penha Longa se reúne com o prefeito Moisés

Ladyr: cidadã penhalonguenseLizandra C. da Silva e Arlety de O. e Silva

Nascida e criada em Penha Longa. Veio

ao mundo no dia 5 de maio de 1930, na Fazenda Estrela. Filha de Dona Maria Itelvina Lima. Ladyr Lima da Silva foi casada com Sr. Álvaro Cardoso da Silva (falecido). Deste casamento foram fru-tos nove filhos, doze netos e oito bisnetos.

Viveu toda sua vida em Penha Longa. Chegou a mo-rar um curto tempo em Levy Gasparian. Foi auxiliar de saúde no Posto de Penha Longa, acumulando com a função de dona de casa. Hoje é aposentada. Sonha em ver todos de sua família bem e perto dela.

Deixa um conselho para os jovens de Penha Longa: Sigam o caminho do bem e fujam das drogas!

Dona Ladyr, sua neta Daniele e sua bisneta Helena

Gostaria de destacar, como forma de homenagem, o ani-versário de 84 anos de dona Ladyr, que aconteceu na

Padaria de Penha Longa no dia 05 de maio deste ano, graças ao empenho da “Cenira” e demais amigos. A festa foi ao som de Mazinho dos Teclados. Desejo à Ladyr muitos anos ainda pela frente, com saúde, paz e amor no coração. Que esteja sempre rodeada de pessoas queridas. (Arlety de O. e Silva)

84 anos de dona Ladyr

Foto: Sônia CardosoPNAIC traz avanços na reflexão sobre a prática pedagógica

Cristiane Narcizo, orientadora de Estudos do Curso do PNAIC em Chiador

Professoras Vanessa, Jaqueline, Cira, Neuza, Natália, Márcia, Angelica, Patrícia, Adelina (Coordenadora Local) e Ana Maria participam do PNAIC em Chiador

Foto: Cristiane Narcizo

As formações do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabe-tização na Idade Certa) começaram no final de abril,

aqui em Chiador. Este ano o foco será Matemática. Se no ano passado, para Português, tínhamos o “letramento”, que obje-tiva levar o aluno a fazer uso das funções sociais da leitura e escrita, em 2014 temos o “numeramento” para Matemática, que prioriza o uso dos conceitos matemáticos cotidianos, da vida para a escola.

Garantir que todas as crianças saibam ler e escrever até os oito anos, ao concluir o 3º ano: esse é o objetivo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, iniciativa do Go-verno Federal, em parceria com estados, municípios e univer-sidades, que visa oferecer formação continuada a professores alfabetizadores. Essa formação continuada que o PNAIC pro-põe para professores do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, com carga horária de 120 horas, faz com que estes profissio-nais da educação pensem e repensem a prática pedagógica, através de debates e socialização de idéias nos encontros no município.

No dia 21 de maio, foi rea-lizada a abertura do Pro-

jeto da Copa do Mundo 2014, na Escola Municipal Santa Teresa, com a participação da diretora, Rosilene Marques Priori, e dos professores da Educação Infan-til do 5º ano. O início do Projeto da Copa foi marcado com uma passeata pelas ruas do centro da cidade (foto), com os alunos vestidos de verde e amarelo, com gritos de torcida e músicas alusivas ao futebol. (Cristiane Narcizo)

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Seu Noel: respeito, bom humor e reconhecimento por uma vida de trabalho e alegria

Foto: Fabiana Resende

Kaio, você é o espelho da imagem de Deus. Parabéns, muitas felicidades! É o que deseja sua amiga que lhe ama muito. Dona Maria O amor que sentimos por você é um dom de Deus, Kaio, sabe por quê? Porque você tem o melhor sorriso, o maior abraço. De suas amigas que lhe amam muito, Rosely e Regina. Foi Deus que me deu teu sorriso. E no teu abraço eu sinto paz. Para você eu entrego a minha vida, pra te defender eu enfrento o mundo. Assinado: sua avó, Sônia Maria.

Homenagens a Kaio Silva Pacheco (17/05)

Foto: Cristiane Narcizo