12
Shopping a céu aberto é modelo São Francisco tem roteiro de vinhos Novas técnicas aumentam produtividade da mandioca Agosto de 2006 | Nº 153

mandioca na bahia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Apanhado geral sobre mandioca feito pelo sebrae, cultivo e etc

Citation preview

Page 1: mandioca na bahia

Shopping a céuaberto é modelo

São Francisco temroteiro de vinhos

Novas técnicas aumentamprodutividade da mandioca

Agosto de 2006 | Nº 153

Page 2: mandioca na bahia
Page 3: mandioca na bahia

editorial |sumário |

Publicação do Sebrae/Ba para o EmpreendedorBaiano nº 153 - Agosto de 2006Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Bahia

Carlos Fernando Amaral

Diretor-SuperintendenteLuiz Henrique Mendonça Barreto

DiretoresPaulo Manso Cabral e Edival Passos

Assessora de ComunicaçãoAna Marta Garcia

Edição e RedaçãoAdelmo Borges

ColaboraçãoJosé Pacheco Filho, Emanuelle Lustosa, JaneteMelo, Luiz Conceição, Léo Valente e Janete Melo

EstagiáriosCarlos Baumgarten, Fernando Reis eLucival França

Visite o site do Sebrae: www.ba.sebrae.com.brexpediente |

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Publicação filiada à Aberje

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○Foto de capa

Adelmo Borges

Projeto Gráfico e Editoração EletrônicaAutor Visual Computação Gráfica Tel. 3232.2722Designer – Perivaldo Barreto

ImpressãoGráfica Santa Helena - Tel 3203-1449

Tiragem10.000 exemplares

[email protected]

CartasAssessoria de Comunicação - Rua Horácio Cézar,64, Largo dos Aflitos, Salvador-BA - CEP- 40060-350

Telefones(71) 3320-4427 / (71) 3320-4367

Fax(71) 3320-4496

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

agendaSEBRAECursos e Palestras: Setembro de 2006Local de Realização: CENTRAL DE TREINAMENTO - Av. Sete deSetembro, 261 - Mercês. Tel.: 3320-4468 / 4469CURSOS PERÍODO

Atendimento ao Cliente 11/09 a 15/09Cálculos Trabalhistas 11/09 a 15/09Gestão de Pessoas - RH 11/09 a 15/09Controles Financeiros 11/09 a 15/09Técnicas de Vendas Internas e Externas 11/09 a 15/09Rotinas de Pessoal 18/09 a 29/09Treinamento Gerencial Básico 18/09 a 22/09Supervisão e Liderança no Trabalho 18/09 a 22/09Gestão de Contas a Pagar e Receber 18/09 a 22/09Desenvolvimento das Habilidades Gerenciais 18/09 a 22/09Contabilidade na Prática 25/09 a 29/09Atendimento ao Cliente 25/09 a 29/09Técnicas de Vendas Internas e Externas 25/09 a 29/09Custos e Formação do Preço de Vendas 25/09 a 29/09

As inscrições deverão ser feitas presencialmente na Central deTreinamento SEBRAE, com pagamento através de BOLETO

BANCÁRIO do Banco do Brasil.As turmas só acontecerão com, no mínimo, 20 inscritos.

Não fazemos reservas.Calendário sujeito a alteração.

Palestras GratuitasLOCAL DE REALIZAÇÃO:

CENTRAL DE TREINAMENTO - Av. Sete de Setembro, 261,Mercês - Centro. Para participação nas Palestras Gratuitas,

os clientes deverão fazer a pré-inscrição através do ALÔSEBRAE: 0800 284 0000. Vagas limitadas.

Licitação e Contratos 05/09Como Iniciar seu Próprio Negócio 12/09Orientação para Acesso ao Crédito 15/09Como Iniciar seu Próprio Negócio 19/09Montando seu Plano de Negócio 21/09Montando seu Plano de Negócio 26/09Empreendedorismo 27/09Como Iniciar seu Próprio Negócio 29/09Para participação nas Palestras Gratuitas, os clientes deverão fazer a pré-inscrição nos respectivos Pontos de Atendimento. Vagas limitadas.Ponto de Atendimento Sebrae - SAC EMPRESARIAL. Multshop. AV.Otávio Mangabeira, S/N - BOCA DO RIO. Tel.: 3281- 4154

Novo Código Civil 05/09Impostos - SIMBAHIA 13/09Como Iniciar seu Próprio Negócio 20/09Empreendedorismo 26/09Ponto de Atendimento SEBRAE LIBERDADE - Estrada da Liberdade,405, Shopping Liberdade, 2 º andar, loja 215. Tel.: 3242 - 6613

Montando seu Plano de Negócio 01/09Como Legalizar uma Empresa 05/09Atendimento ao Cliente 14/09Como Iniciar seu próprio Negócio 20/09Perfil do Empreendedor 29/09Ponto de Atendimento Sebrae - UNIBAHIA - Campus COEPP - Km 4 -Jardim Aeroporto. Estrada do Coco - Lauro de Freitas. Tel.: 3379 -7943

Como Iniciar seu Próprio Negócio 12/09Marketing 15/09Como Legalizar uma Empresa 21/09Orientação para Acesso ao Crédito 28/09Ponto de Atendimento Sebrae - ITAPAGIPE - Rua Direta do Uruguai,753, Loja 134, Shopping Bahia Outlet Center. Tel.:3312 -0151

Atendimento ao Cliente 06/09Como Iniciar seu Próprio Negócio 13/09Impostos - SIMBAHIA 19/09Marketing 26/09Ponto de Atendimento Sebrae - CAMAÇARI - Rua dos Migrantes -s/n, Centro CEDAP. Tel.: 3621-8223

Marketing 15/09Como Iniciar seu Próprio Negócio 22/09Impostos - SIMBAHIA 28/09Ponto de Atendimento Sebrae - PELOURINHO - Rua FranciscoMuniz Barreto, nº 2 - Terreiro de Jesus, Pelourinho. Tel.: 3320-9605

Marketing 06/09Orientação para Acesso ao Crédito 14/09Montando seu Plano de Negócio 22/09Atendimento ao Cliente 27/09Inscrições gratuitas, até 30/08/2006, nos Pontos de Atendimento

SEBRAE ou no site: www.premiorealce.com.brCENTRAL DE TREINAMENTO:

TELS.: (71) 3320 - 4468 / 3320 - 4469 / FAX: 3320 - 4493HOMEPAGE: www.ba.sebrae.com.br

Informações e Pré-Inscrições no site:http://educacao.sebrae.com.br

Nossos números:Pelourinho: 3320.9624 | 3320.9607 | Fax: 3320.9620

Itapagipe/Outlet Center: 3312.0151 | 3310.5253 | Fax: 3312.0170Liberdade: 3242.6613 | 3242.7303 | 3243-6517 | Fax: 3243.6517

Alô SEBRAE 0800 284 0000

Confira a programação mensal no nosso site:De segunda a sexta, das 8:00 às 20:00 hs

www.ba.sebrae.com.br

Para participação nas palestras gratuitas,os clientes deverão fazer a pré-inscrição.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

12/13

09

Ministério da Fazenda – Delegacia da Receita Federal em Salvador | Avenida Frederico Pontes, 03 – Bairro do Comércio. Cep 0300-780300 | Segunda a sexta, das 8h30min às 14h | www.receita.fazenda.gov.br Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia – INFAZIguatemi | Av. Juracy Magalhães, n° 1790 - Rio Vermelho. Cep 41940-060 - Tel.: (71) 3116-5130 / 5131 / 5132 - 0800 71 0071 | Segundaa sexta, das 8h30min às 12h e das 13h30min às 18h | www.sefaz.ba.gov.br Secretaria Municipal da Fazenda | Rua das Vassouras nº1 - Centro, Salvador/BA. Cep 40020-020 - Tel.: (71) 2101-8249 | www.sefaz.salvador.ba.gov.br JUCEB – Junta Comercial do Estadoda Bahia | Rua Miguel Calmon, 28 – Bairro do Comércio – Salvador/BA. CEP 40015-010 - Tel. (71) 3326-8004 / 8080 / 8005 | Segundaa sexta, das 9h às 16h | www.juceb.ba.gov.br SUCOM – Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município| Av. Mário Leal Ferreira nº 1975 – Bonocô – Salvador/BA. Cep 40252-390 - Tel.: (71) 2201-6600 | www.sucom.ba.gov.br Sebrae – Serviçode Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado da Bahia | Rua Horácio César, 64 – Bairro Dois de Julho- Salvador/BA. Cep 40060-350 - PABX (71) 3320-4300 | www.ba.sebrae.com.br Centro de Atendimento ao Empreendedor | Av. Sete de Setembro, 261 – BairroMercês | Tel..: (71) 3320-4508 | Segunda a sexta, das 9h às 17h CARTÓRIOS DE REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS E DEREGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS 1º Ofício | Rua Arquimedes Gonçalves, 113 - Jardim Baiano - Salvador/BA | Tel.:(71)3320-6870 | 8h30min às 12h - 13h30min às 18h 2º Ofício | Rua Conselheiro Dantas, 22/24, Edf. Bradesco, 7º andar, salas 705e 706 - Comércio - Salvador/BA, Tel.: (71) 3241-0612 | 8h30min às 18h Registro de empresas | O registro das empresas comerciais,exceto Sociedade Simples, poderá ser feito no SAC EMPRESARIAL – localizado no Multishop Boca do Rio, Av Otávio Mangabeira s/nº,Bairro Boca do Rio – Salvador/BA. Tel.: 3281-4141 (Administração) e 3281-4142 (Sebrae). Salvador/Sac Empresarial – Av. OtávioMangabeira, s/n, Multshopping, Boca do Rio. Tel.: (71) 3281-4154 (4142) AGÊNCIAS ARTICULADORAS Salvador/FaculdadesJorge Amado – Av. Luís Viana Filho, 6775, Paralela. Prédio I, Nível 6. Tel: (71) 3534-8000 (Ramal: 8242) - E-mail: [email protected] Salvador/Centro Universitário - FIB – Rua Xingu, 179, Stiep. Tel: (71) 2107-8363 - E-mail: [email protected] Salvador/Faculdade

Hélio Rocha – Rua Fernando Menezes de Góes, 570, Pituba. Tel: (71) 2101-5058 - E-mail: [email protected]

En

de

reç

os

Úte

is

Endereços Úteis

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

14

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

08

Festival emCumuruxatiba reúnegastronomia,música eorquídeas

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

19

Catálogo mostra novacoleção de artesãs doLitoral Norte

São Francisco temroteiro de vinhos

Shopping a céuaberto é modelo paraoutros Estados

Mandioca geraocupação e renda

Areportagem de capa da revista Conexãodeste mês traz como tema a cultura damandioca. Pouca gente sabe, mas a Bahia

é o segundo maior produtor dessa raiz que gerarenda para milhares de pequenos produtores dazona rural. A reportagem mostra como o Sebraeestá atuando em algumas regiões da Bahia, levandonovas técnicas de cultivo e difundindo oassociativismo entre os agricultores. A revista trazainda uma entrevista com o secretário do Trabalho,Assistência Social e Esportes, Eduardo OliveiraSantos, que aborda, entre outras coisas, as ações dasecretaria na geração de empregos e estímulo aoempreendedorismo. Ele destaca também oprograma voltado para trabalhadores autônomos e ainiciativa que está transformando a vida de jovens dobairro de Nordeste de Amaralina - o Viva Nordeste.A criação de um roteiro integrado envolvendo asvinícolas do Vale do São Francisco, nos estados daBahia e Pernambuco é outra reportagem quemerece ser conferida. A edição traz também umamatéria interessante sobre a semelhança entre oartesanato feito na Bahia e Moçambique (na África)e o intercâmbio que está sendo realizado.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

20

Frutas de Bom Jesusda Lapa conquistam omercado nacional

4 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153

Page 4: mandioca na bahia

tecnologia | Anprotec | IncubadorasSalvador | Bahia

|

varejovivo | Desfile | EmpreenderSanto Antônio de Jesus | Bahia

|

Lojistas criam a própria coleçãoDesfile em Santo Antônio deJesus exibe resultados doProjeto Empreender

de Jesus, sob a orientação da estilista e coordenadora doNúcleo de Design de Moda do Senai, Letícia Diniz, frisouque as lojas evoluíram “muito rapidamente” em relação aotrabalho realizado no ano passado. “Toda criatividade ebeleza das peças criadas são de autoria das próprias em-presárias, elas merecem todo o mérito”, disse.

A empresária Neide Santos, da Sensual Confecções,garante que o programa tem atraído os atacadistas queantes compravam em outras cidades. “É notório o au-mento no movimento, principalmente nesse período emque as vendas caem e só voltam a aquecer a partir deoutubro. Depois do desfile, a gente percebe o aumen-to nos pedidos e das visitas”.

O coordenador regional doSebrae, Isailton Reis, atribuiu o su-cesso do desfile às parcerias forma-das pelo Empreender. “O eventoalcançou seu objetivo ao celebrar oresultado dos esforços dessaintegração e também a comemo-ração dessas parcerias com Associ-ação Comercial, Faceb, PrefeituraMunicipal, Programa Capacitar, en-tre outros”, destacou.

“Toda criatividade e belezadas peças criadas são de

autoria das própriasempresárias, elas merecem

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

todo o mérito”

Apartir de uma consultoria feita pelo Senai, empre-sárias organizadas em torno do Projeto Empreen-

der de Santo Antônio de Jesus criaram a própria coleçãoPrimavera/Verão e exibiram para a comunidade. Pelos aplau-sos do público de 800 pessoas que assistiram à apresenta-ção, as roupas serão um sucesso. O desfile, realizado noClube dos 100 em Santo Antônio de Jesus, dia 19, foiorganizado pelo Sebrae de Santo Antônio de Jesus emparceria com a Associação Comerci-al e CDL e teve o objetivo de divul-gar os resultados do Projeto Empre-ender e atrair novos clientes para aslojas que integram o grupo.

Toda a coleção apresentada nodesfile foi desenvolvida pelas in-dústrias de confecções do Proje-to Empreender de Santo Antônio

○○

○○

○○

○○

○○

○○

EmpresaIncubada fazproduto inovadorSpray à base de própolis foiapresentado no seminário deparques tecnológicos

Prêmio Bahia Inovação e pôde montar um laboratóriopara suas experiências, pretende agora lançar produtosapiterápicos para tratamento de câncer. Na fazenda ondepratica a apicultura há 20 anos, José Elpídio Cerqueiradescobriu uma própolis diferenciada com propriedadesbiológicas e farmacológicas anticancerígenas que estãosendo estudadas por especialistas da Unicamp e USP.

Idéias inovadoras como a do engenheiro José Elpídioestiveram em exposição no Shopping de Incubadoras,uma das atrações do XVI Seminário Nacional de ParquesTecnológicos e Incubadoras de Empresas, realizado de21 a 25 de agosto, em Salvador. Promovido pela Associ-ação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendi-mentos Inovadores (Anprotec) e Sebrae, o tema cen-tral do congresso foi "Redes Institucionais Promovendoo Empreendedorismo Inovador".

Na solenidade de abertura, osuperintendente do Sebrae Bahia,Luiz Henrique Mendonça, destacoua prioridade que a instituição vemdando no estado às ações detecnologia. Para o presidente daAnprotec, José Eduardo Fiates, omovimento tem crescido no Brasile se integrado à agenda de priori-dades das universidades e gover-

nos federal, estadual e municipal. No País, cerca de seismil empresas, originárias de 350 incubadoras, já movimen-tam anualmente R$ 2,5 bilhões e geram 40 mil empre-gos. "A massa de empresas inovadoras lançam produtosde sucesso e têm grande desempenho", comenta.

Alternativas de créditos sem garantias e taxasacessíveis são reivindicações do movimento para em-presas ligadas à incubadoras e parques tecnológicos,que começam a ser atendidas. Durante o seminárionacional, a Finep anunciou a publicação para setem-bro de um edital de subvenção, não-reembolsável,no valor de R$ 300 milhões.

Ao saber a razão de o filho usar dezenas de colaresem torno da fantasia do afoxé Filhos de Gandhyno Carnaval de Salvador, o engenheiro aposen-

tado José Elpídio Cerqueira ficou assustado. "Meu pai,por cada colar desse eu ganho um beijo", explicou ofilho. A explicação inspirou há dois anos Cerqueira a de-senvolver um produto inovador na empresa Naturapi,que estava criando na incubadora Compete, com apoiodo Sebrae e da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Aidéia original era montar uma empresa de transformaçãode produtos apícolas.

Mas, conhecedor das propriedades imunizantes daprópolis, José Elpídio resolveu criar o Beije, um spraycomposto de própolis, mel de abelha e essência naturalnos sabores canela e menta para proteção contra bac-térias e doenças por via oral, dando mais segurança à"beijação" carnavalesca. O produ-to foi a sensação do último verão,quando antes mesmo do lança-mento uma entrevista em um jor-nal de Salvador despertou a aten-ção da mídia nacional. "O Beije vi-rou assunto do Fantástico ao Gugu.Sem estrutura ainda de comercia-lização, comecei a receber propos-ta de todo o País", conta.

Com apoio da Unicamp, USP, Secretaria de Ciênciae Tecnologia da Bahia, Sebrae, UFBA e UniversidadeEstadual da Bahia (Uneb), a empresa, que conquistou o

“Cerca de seis mil empresasoriginárias de 350 incubadorasmovimentam anualmente noBrasil R$ 2,5 bilhões e geram

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

40 mil empregos”

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Aprovação | Lei GeralSebrae | Bahia

leigeral | |

tropolitana no auditório Orlando Moscozo, nos Aflitos. Naoportunidade, o presidente do CDN, Luiz Otávio Gomes,falou da importância da criação da Lei Geral. “O pequenonegócio é o alavancador do desenvolvimento do País,mas ainda temos empresas funcionando na ilegalidade.Mas, com a criação da Lei Geral está situação tende amudar”, concluiu. Paulo Okamoto agradeceu a todos oscolaboradores da Bahia, afirmando que os resultados ob-tidos pelo Sebrae durante o primeiro semestre deste anosó foram possíveis em função dos esforços de todos. Par-ticiparam do encontro também os diretores do Sebrae,na Bahia, Paulo Manso Cabral e Edival Passos.

Presidentedo Sebraepede aprovaçãoda Lei Geral

OPresidente do Conselho Deliberativo Nacionaldo Sebrae Nacional (CDN), Luiz Otávio Gomes,juntamente com os presidentes do Sebrae

Nacional Paulo Okamoto, do Conselho Deliberativo Esta-dual (CDE), Carlos Amaral, da Abase, José GuilhermeBarbosa Ribeiro, e o superintendente do Sebrae/Ba, LuizHenrique Mendonça Barreto, promoveram, dia 23, umencontro com os colaboradores da sede e região me-

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Paulo Manso Cabral, Carlos Amaral, Paulo Okamoto, Luiz Otávio Gomes, Luiz HenriqueMendonça Barreto, José Guilherme Barbosa Ribeiro e Edival Passos.

Foto

: A

delm

o B

orge

s

Foto

s: W

elto

n A

raúj

o

6 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 | 7

Page 5: mandioca na bahia

W.W.W.Você S/A na blogosfera

Os blogs são a febre do momento. Através deles, pode-se obterinformações valiosas que, muitas vezes não aparecem na grandemídia. No blog da revista Você S/A, por exemplo, é possível obterinformações valiosas e em primeira mão sobre o mundo dos negó-cios e você ainda pode interagir com a equipe de redação da revis-ta, sugerindo pautas, participando de enquetes, elogiando ou cri-ticando. (http://vocesa.abril.com.br/blog/)

Floricultura na webOrientações sobre negócios e informações sobre eventos relaciona-dos à floricultura podem ser obtidos no site da Associação dos Produ-tores de Flores e Plantas Ornamentais do Sul da Bahia (FLORASSULBA),que é atualmente composta por sessenta associados que somam umaárea cultivada com plantas ornamentais de aproximadamente 80 hec-tares. Sediada em Ilhéus, a associação tem por objetivo primordial aprodução de flores e plantas tropicais nativas ou exóticas na região.(www.florassulba.com.br)

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Projeto Shopping a Céu Abertovira modelo para PernambucoExperiência bem sucedidadesenvolvida pelos lojistas em Ilhéuse Itabuna vira referência

varejovivo | Shopping | IlhéusSul | Bahia

| turismo | Vinho | SebraeSão Francisco | Bahia

|

Já o projeto da Rua Paulino Vieira e transversais estáem fase mais avançada, com uma parte das obras conclu-ídas. Além disso, está sendo organizado o grupo gestorresponsável pela administração do espaço, que reúne 120empresas com faturamento anual em torno de R$ 28 mi-lhões, como atesta o presidente da Associação do Shoppinga Céu Aberto, Marcelo Andrade, acrescentando que 40%das lojas já reformaram fachadas e interiores.

São parceiros dos empresários no projeto itabunensea CDL, Associação Comercial de Itabuna (ACI), Associa-ção das Pequenas e Micro Empresas de Itabuna (Apemi)e Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista (Sindicom).Para o presidente da ACI, Sílvio Roberto Oliveira, o inte-resse de outras praças comerciais do País pelos projetosdemonstra o quanto a classe empresarial grapiúna temse preparado para melhorar a oferta de produtos e ser-viços à sua clientela ao mesmo tempo em que se tornamais competitiva.

A gestora de projetos Carolina Avelino se disseimpressionada com o andamento dos projetos de Ilhé-us e Itabuna, que passaram a ser referencial para ou-tros municípios brasileiros, principalmente por estimu-lar os participantes ao associativismo, incentivar a par-ticipação em cursos e treinamentos e desenvolvernovos conceitos de marketing.

Abem sucedida experiência da classe empresarialna implantação dos projetos Shopping a CéuAberto nas duas principais cidades do sul da Bahia

vai servir de modelo para iniciativas semelhantes no agres-te pernambucano. Para conhecer detalhes do Quartei-rão Jorge Amado, em Ilhéus, e da Rua Paulino Vieira etransversais, em Itabuna, esteve visitando a região agestora de projetos do Sebrae Caruaru, Carolina Avelino,que se reuniu com empresários e técnicos da RegionalMata Atlântica do Sebrae.

O projeto do Quarteirão Jorge Amado foi aprovadopelo Ministério do Turismo, que deve liberar verbas paraexecução das obras de reforma do centro histórico deIlhéus. Aos empresários caberá a recuperação da facha-da de suas lojas como contrapartida, segundo explicoua gestora de projetos do Sebrae Mata Atlântica KarlaPeixoto, acrescentando que são parceiros o Sicomércio,CDL, Associação Comercial de Ilhéus e a prefeitura, aquem caberá a execução do projeto executivo e ogerenciamento das obras.

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

“Projeto estimula oassociativismo, incentiva a

participação em cursos e desenvolve

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

novos conceitos de marketing”

São Francisco cria roteirointegrado do vinhoBahia e Pernambuco desenvolvem regionalização dos serviços para o turismo

Opotencial do turismo de negócios no Vale doSão Francisco tem despertado o interesse deinstituições e empreendedores dos estados da

Bahia e Pernambuco, que, em parceria, vêm desenvol-vendo projetos e ações voltadas para o fomento dosetor na região. Pela primeira vez dois estados criam umproduto turístico integrado, o “Roteiro Integrado doVinho – Vale do São Francisco”, buscando o desenvolvi-mento sustentável da atividade turística, através daregionalização e qualificação dos serviços.

Para intensificar as ações voltadas para o fomentodo setor, o Sebrae e a Região Integrada de Desenvolvi-mento (Ride) vêm desenvolvendo um trabalho de arti-culação neste projeto. “O grande desafio hoje do turis-mo no Vale é esta proposta de regionalização, que jávem sendo discutida através da Ride. Vamos organizaros municípios em um roteiro regional, para que os turis-tas possam circular tanto na Bahia como em Pernambuco.É uma forma de proporcionar ao turista uma diversidademaior de atrativos”, ressaltou o coordenador estadualde turismo do Sebrae Bahia, Richard Alves, durante asolenidade de assinatura do acordo de resultados e dolançamento oficial do Roteiro Integrado do Vinho, noArmazém Caffé, em Juazeiro.

O lançamento do “Roteiro Integrado do Vinho” fazparte do desenvolvimento de estratégias locais de ges-

“Vamos oferecer oficinasde roteirização e palestras

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

sobre empreendedorismo”

Estados fazem parceriapara estimular o turismo

ARide abriga hoje 610 mil habitantes e abrange quatro mu-nicípios da Bahia - Juazeiro, Casa Nova, Sobradinho e

Curaçá e quatro de Pernambuco - Petrolina, Lagoa Grande,Santa Maria da Boa Vista e Orocó, todos localizados no Vale doSão Francisco. Ligada ao Ministério da Integração Nacional, aRide vem trabalhando em parceria com várias instituições, in-centivando o desenvolvimento do turismo nos oito municípios,em especial o turismo associado à agricultura irrigada, ciência etecnologia; e à vitivinicultura, ou enoturismo.

Mesmo sem ter começado ainda as negociações com o tradeturístico do Vale, a Associação Integrada de Turismo da Ride(Assitur) já trabalha com uma estimativa de descontos. “Umturista do Recife e de Salvador, por exemplo, que vem visitar oPólo do São Francisco durante um fim de semana, gasta hoje emmédia entre R$ 700 e R$ 800 com hospedagem e passagemaérea. Vamos lutar para que esses gastos fiquem entre R$ 450e R$ 550”, afirma o presidente da Assitur, Nivaldo Carvalho.

Através desses preços promocionais, a Assitur tem a ex-pectativa de incrementar pelo menos 15% o turismo no Vale doSão Francisco. De acordo com a associação, por mês, a regiãorecebe em média 2.500 visitantes.

tão. Segundo o gestor local de turismo do SebraeJuazeiro, Paulo Angelin, o Sebrae colocou à disposiçãode todos os parceiros do projeto, a ferramenta GEOR –Gestão Estratégica Orientada para Resultados. “O obje-tivo é integrar as várias instituições de fomento ao turis-mo, para, em conjunto, começar a desenvolver ações,buscando melhorar os serviços do setor”, explicou. Eleacrescenta que em agosto começaram as capacitaçõesprevistas para este ano. “Vamos oferecer, junto com osparceiros, oficinas de roteirização, palestras sobre em-preendedorismo, cultura da cooperação, cursos do Senacpara qualificação de garçons, camareiras e recepcionis-tas de meios de hospedagens, além da pesquisa paramedir os resultados”, comentou Angelin.

O Projeto de Regionalização do Turismo do Vale doSão Francisco é fruto de um acordo firmado entre oGoverno da Bahia, Sebrae, Ministério da Integração, atra-vés da Ride, Senac, Bahiatursa, Assitur, Facape, Fasj,Cefet, CDL, ACIAJ, Associação de Barraqueiros, Associa-ção de Barqueiros da Ilha do Rodeador e as Prefeiturasde Juazeiro, Curaçá, Casa Nova e Sobradinho.

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

8 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 | 9

Page 6: mandioca na bahia

microMICRO Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 | 11

BrasilBahia

microMICRO

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

|

10 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Oficina deEmpreendedorismo

Igrapiúna - Discutir alternativasviáveis para a geração de ocupação erenda no Baixo Sul. Este foi o objetivoda I Oficina de Empreendedorismorealizada no mês passado emIgrapiúna, reunindo prefeitos, pequenosprodutores rurais, representantes deONGs e do setor privado. O ambienteda oficina se dividiu entre os stands deexposição e comercialização dosprodutos dos projetos sociais das áreasde piscicultura e artesanato, serviços deorientação empresarial, emissão dedocumentos e orientação ao crédito,oficinas de capacitação tecnológica,mesa de negócios e palestras.Entre os participantes, esteve o diretordo Sebrae Bahia, Edival Passos, quefalou das iniciativas do Sebrae paraestimular pequenos empreendimentosna região. A I Oficina de Empreende-dorismo do Baixo Sul foi umainiciativa da Prefeitura Municipal deIgrapiúna e do Sebrae.

Produtoresunidos paravencer a criseJuazeiro - Representantes daCâmara de Desenvolvimento doArranjo Produtivo Local (APL) daFruticultura de Juazeiro, preocupadoscom a crise que o setor vemenfrentando no Vale do São Francisco,tem buscado alternativas parafortalecer a atividade na região. Deacordo com o presidente da Câmara,Ivan Pinto, esse é um momento deorganização e união. “Sentimos anecessidade de uma participação maisintensa dos produtores junto a Câmara.Eles precisam criar uma entidaderepresentativa para que de formaorganizada e fortalecida possamosbuscar soluções para a crise que temosenfrentado”, ressaltou. s condiçõesclimáticas e a questõesmacroeconômicas, nos últimos anos,têm dificultado a vida não apenas de

pequenos agricultores, mas também demédios e grandes produtores da região.O resultado mais visível da crise é aqueda dos volumes exportados. Noprimeiro semestre, segundo dados daValexport, entidade que reúne osexportadores da região, as vendas deuva ao mercado externo devem chegara apenas 500 mil caixas (de cinco quiloscada). A previsão era de 3,5 milhõesde caixas. O produtor e presidente daAssociação Manga Brasil, do ProjetoManiçoba , em Juazeiro, Josival Pereirapreocupado com as dificuldades dosprodutores, disse que a Câmara é umaferramenta para reverter esta crise.

Conceição doCoité recebeSebrae ItineranteConceição do Coité - Localizado a210 km de Salvador, Conceição doCoité foi o primeiro município baianoa receber o Sebrae Itinerante, noúltimo dia 16, no Centro Culturaldaquela cidade. O evento,promovido pela Regional Nordeste/Grande Recôncavo e o Ponto deAtendimento de Feira de Santana,durante todo o dia, ofereceu aospequenos empreendedores da regiãodo semi-árido palestras, oficinas eminicursos, voltados para o mundodos negócios, além de apresentar osprojetos do Sebrae realizados nasproximidades. De acordo com ocoordenador da Regional Nordeste/Grande Recôncavo, Luiz Almeida, aidéia do projeto é levar os serviçosdo Sebrae a locais onde a instituiçãonão esteja presente fisicamente.“Dessa forma, pretendemos estimulara cultura empreendedora naspequenas comunidades, além deprestar atendimento aos empresáriosde pequeno porte e potenciaisempreendedores”, afirma ocoordenador. Ainda segundo LuizAlmeida, a escolha de Conceição doCoité como cidade a sediar o projetopiloto do Sebrae Itinerante se deveao fato de a região possuir umacultura empreendedora em potencial.

Qualificação defornecedoresSalvador - Aumentar o volume denegócio entre pequenos fornecedorese grandes compradores, denominadospelo programa como “empresasâncoras”. Esse foi o objetivo doevento realizado no dia 9 de agosto

em comemoração de um ano do PQF- Programa de Qualificação deFornecedores. A iniciativa trata-se deuma parceria entre o IEL - InstitutoEuvaldo Lodi, com a participação doSebrae, Projeto Vínculos, CRA entreoutros parceiros. Essas instituições sejuntaram para apresentar osresultados do primeiro ano doprograma e mostrar o depoimento deempresas âncoras e fornecedoras. OSebrae participa do programa atravésdos seus cursos e metodologias deorganização de grupos. Para asfornecedoras, o maior benefício é aorganização interna das empresas e aprospecção de negócios com outroscompradores e entre as própriasempresas fornecedoras.

Produtores decachaça traçamestratégias

Rio de Contas - A AssociaçãoBaiana dos Produtores de Cachaça deQualidade – ABCQ - realizou nosdias 4 e 5 de agosto o II EncontroBaiano dos Produtores de Cachaça eoutros derivados da cana-de-açúcar.O evento aconteceu no Auditório doHotel Raposo Chalé, no município deRio de Contas, na ChapadaDiamantina. Cerca de 50 pessoas,entre produtores e representantes deassociações e cooperativas ligadas aosetor, participaram do encontro queteve como principal objetivofortalecer o tecido empresarial einstitucional da ABCQ. Além dosprodutores de cachaça do Estado daBahia estiveram presentesrepresentantes do Sebrae, Secretariade Ciência, Tecnologia e Inovação(SECTI), Secretaria da Indústria,Comércio e Mineração (SICM),Ibametro, Rede de Inovação eProspecção para o Agronegócio(RIPA) e Banco do Nordeste.O primeiro dia do evento foidestinado a ações puramenteinstitucionais. Logo na abertura, otécnico da Secretaria da Indústria,Comércio e Mineração (SICM), LuizDel Corral, fez uma apresentaçãoda instituição na organizaçãoprodutiva e falou do Programa deIncentivo e Derivados da Cana-de-Açúcar (PROCANA).

Prêmio paraquem preserva anatureza

Salvador - As empresas que ajudama preservar a natureza forampremiadas pelo Conselho de MeioAmbiente da Fieb, que anunciou nodia 3, durante solenidade na sede daFederação das Indústrias, os nomesdos vencedores da sétima edição doPrêmio Fieb Desempenho Ambiental.São eles: Petrobras Rlam (vencedorana modalidade Gestão Ambiental),Cooperativa de Coleta Seletiva,Processamento de Plástico e ProteçãoAmbiental – Camapet (vencedora namodalidade Projetos Cooperativos deResponsabilidade Socioambiental),Deten Química (vencedora namodalidade Educação Ambiental). Aempresa Novelis do Brasil obtevemenção honrosa. As empresasconcorrentes participaram comprojetos que têm como foco amelhoria da qualidade e preservaçãoambiental. Os vencedores estãoautomaticamente selecionados para aetapa nacional do Prêmio CNI, nacategoria DesenvolvimentoSustentável. Além do presidente daFieb, Jorge Lins Freire, tambémparticiparam da solenidade o secretárioestadual de Meio Ambiente eRecursos Hídricos, Vladimir Abdala, eo Superintendente do Sebrae Bahia,Luiz Henrique Mendonça Barreto. Oanúncio do prêmio foi precedido depalestra da vice-presidente daFundação Victor Civita, CláudiaCostin, que debateu com a diretora dePolíticas Ambientais da Secretaria deMeio Ambiente e Recursos Hídricos,Maria Gravina, o temaDesburocratização no licenciamentoambiental de empreendimentos.

Iniciativa doSebrae apóiaclasse artísticaSalvador - O diferencial de umartista de sucesso está na capacidadede “vender o seu peixe”. Pensandonisso o Sebrae capacitou profissionaisdas artes na Oficina de Elaboração deProjetos Culturais. A iniciativa do

Sebrae envolve os músicos doprojeto de Independência MusicalAssociada (Imã), representantes daCultuarte e Condomínio Cultural. Aconsultora da oficina e professora daUfba Rosa Vilas-Boas, habilita osenvolvidos no evento na construçãológica de um projeto, sua concepção,planejamento, elaboração, formas eestruturas. “O objetivo é preparar osparticipantes para organizarem suasidéias, trasformando-as em atividadescoordenadas para alcançar objetivosdentro dos limites de um orçamento ede um período de tempo determina-dos”, diz a professora. Além disso, aconcepção estruturada da idéiapermite o acesso a financiamentosatravés da participação em editais eleis de incentivo. Segundo acoordenadora estadual do Projeto deCultura, Luciana Santana, o eventoque começou no dia 26 de julhoofereceu capacitação e consultoria ese estendeu até o dia 11 de agosto.

Agricultoresbuscam valorizarproduçãoSantanópolis - Os agricultores demandioca de Santanópolis estão diantede uma real possibilidade de maiorvalorização de seus produtos junto aoconsumidor. Esta é uma das prioridadesdo Projeto Comunidades Empreende-doras, do Sebrae, em execuçãonaquele município. Conforme aconsultora do projeto, Ana CéliaCarvalhal, a partir de análises sobre omercado - custos, características deprodução e alguns outros fatores -, épossível traçar metas que podemtransformar os trabalhadores rurais emmicro empresários. Josival Caldas,gestor estadual do projeto, diz que oobjetivo principal é “desenvolver oempreendedorismo” nos 101 municípiosmais pobres do Estado, dentre os quaisSantanópolis. O município já estásendo contemplado com o programa hácinco anos. Em 2006 está sendoaplicada a metodologia de Planejamen-to Estratégico, com foco nascomunidades atendidas pelo projeto. Afinalidade é fazer com que osenvolvidos planejem as próprias ações,com atividades imediatas de médio elongo prazo. “O planejamento levantaas verdadeiras demandas dacomunidade. Juntos, o Sebrae e osenvolvidos elaboram um plano de açãocom foco na resolução dos problemasidentificados e nas expectativas decrescimento desse público”, explica.

Workshop divulgaRealce

Itabuna - As micro e pequenasempresas da indústria, comércio,serviços, agroindústria, saúde,turismo e educação de Itabuna,Ilhéus e Ipiaú, no sul da Bahiativeram a oportunidade de conhecer,dia 15 de agosto, as histórias desucesso e alguns dos aspectos degestão de empresas vencedoras doPrêmio Realce. O workshopministrado pelo médico Wandick Rosaapresentou o crescimento empresarialdo Hospital de Olhos Beira-Rio,vencedor da premiação em nívelestadual, em 2001, ao adotar oplanejamento estratégico em seusprocessos de gestão e a certificaçãoISO 9001. O empresário destacou aimportância do Realce para as micro epequenas empresas, principalmentepela facilidade de obter auditoriagratuita e independente.O workshopcontou ainda como palestrante, GêniaPorto, da Associação Baiana deGestão Competitiva (ABGC), que feza palestra “Boas Práticas de Gestãopara as MPEs”.

EmpretecMultisetorialSalvador - Uma nova visão demercado. Esse foi o ponto comumencontrado entre os empresários queparticiparam do Empretec Multisetorial,realizado entre os dias 15 e 23 de julho,no Hotel Mercury, em Salvador. Nasquase 80 horas de treinamento,participaram 27 empresários dos ramosde tecnologia da informação, confecçõese rochas ornamentais. Maria Eunice deSouza Habibe, da Ponto e Fio, empresade confecção de vestuário feminino,estava presente ao evento. “Semdúvida, o empresário que passa peloEmpretec terá muito mais chances desobreviver ao mercado”, afirma. Elaconta que ganhou uma visãodiferenciada do mundo dos negócios.“Pude avaliar os pontos positivos enegativos da empresa, a partir dasorientações oferecidas pelo curso”. Damesma opinião compartilha Paulo deTarso Araújo Souza, da Idéia Digital.

“Minha expectativa com relação aoEmpretec era a de que teríamos umcurso de empreendedorismo. Mas vique era muito mais do que isso. É umatroca de experiências, na qualaprendemos com os erros e acertos,não só dos colegas, mas tambémnossos”, diz o empresário.

Consumidorprivilegia preço eatendimento

Barreiras - O atendimento é um dosprincipais itens levados em considera-ção pelos consumidores de Barreiras nahora da compra. É o que revela aPesquisa de Avaliação dos Impactosdo Projeto Varejo Vivo realizada peloSebrae em três municípios da regiãooeste do estado. A pesquisa buscouanalisar as informações sobre ocomércio de varejo na região o quepermitirá às instituições vinculadas aoprojeto, a compreensão do perfil doconsumidor em cada cidadepesquisada. Em Barreiras, municípioconsiderado um dos maiores centroscomerciais da região por reunirempresas de diversos segmentos, opreço (34%), o atendimento (32%) e aqualidade do produto (14%) são osmotivos que mais influenciam nomomento da compra, respondendo por80% das preferências dos consumido-res. Segundo o coordenador regional doSebrae, Emerson Cardoso, a pesquisaé na verdade um diagnóstico doconsumidor em relação ao comércio.“A partir daí nós iremos não só avaliaras sugestões da equipe de consultoria,mas, sobretudo levar para o crivodos empresários para que elespossam tomar algumas decisõesbaseadas no perfil do consumidor,nos seus hábitos de consumo epreferências”. O estudo sobre aAvaliação dos Impactos do ProjetoVarejo Vivo ainda segundo eleestará disponível no Sebrae Barreirase qualquer pessoa poderá ter acesso.

Pratos especiais eflores na Exporural

Salvador - Quem visitou a nonaedição da Exporural, realizada de 12a 20 de agosto no Parque deExposições de Salvador, pôde sedeliciar com pratos especiaispreparados à base de cabritos ecordeiros durante um festivalpromovido pelo Sebrae e a Abraselcom o apoio do Programa CabraForte. O evento teve o objetivo deampliar o mercado consumidor paraesse tipo de carne e incrementar acompetitividade do segmento. Osfloricultores que integram o projetoFlores da Bahia, uma parceria entreSeagri, Secomp e Sebrae, tambémparticiparam do evento, mostrandoa qualidade do produtop baiano.Dos 15 estandes, oito foram decooperativas dos projetoscomunitários implantados peloFlores da Bahia.

Artesãosplanejam açõesSão José da Vitória - Oartesanato da fibra do caule dabananeira que resulta em utensíliosdomésticos como bandejas, jogosamericanos e porta-jóias e objetosde decoração como luminárias ebaús passarão a ganhar novosmercados depois da semana deplanejamento estratégico desenvol-vida pela Associação dos Artesãos eDoceiros de São José da Vitória, a452 quilômetros de Salvador. Aoficina foi ministrada pelo consultore administrador de empresasAntonio Dias e envolveu os 26artesãos associados. Com oplanejamento, a associação buscouse estruturar para melhorar aqualidade dos produtos que ofereceao mercado consumidor regional eaos visitantes das feiras deartesanato de que participa emSalvador e outras cidades. Alémdisso, estabeleceu um plano de açãoobjetivando a conquista de novasoportunidades de negócios e aconseqüente elevação da renda dosartesãos e de suas famílias.

Page 7: mandioca na bahia

12 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

mandiocultura |

Bahia é o segundo maiorprodutor de mandiocaSebrae desenvolve ações para transformar quantidade em qualidade, levandonovas técnicas de cultivo e diversificando o uso do produto na culinária

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

12 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153

Farinha de qualidade nosul da Bahia

A qualidade da farinha de mandioca produzida nos municípi-os de Ilhéus e Buerarema tem agradado ao público consumidor, ga-rante o feirante Robson Oliveira, que mantém uma barraca no Mer-cado da Farinha no condomínio Centro Comercial de Itabuna, um doscentros distribuidores do produto, no sul da Bahia. Sua opinião éconfirmada pelo empresário do setor de restaurantes Samuel Dias daSilva, que defende a criação de um selo que certifique a origem daexcelente farinha colocada no mercado consumidor regional.

As opiniões favoráveis do feirante e do empresário, que adqui-re quilos de farinha, semanalmente, para seu restaurante na rodo-via Ilhéus-Itabuna, são provas de que a mandiocultura, um projetoque vem sendo desenvolvido no sul da Bahia com o objetivo de fazero homem permanecer no campo dando-lhe condições de plantio,manejo e beneficiamento do produto, está dando certo.

O projeto visa aumentar a produtividade, a comercialização e acompetitividade da mandiocultura e seus derivados. Pelo menos 150pequenos produtores de mandioca são atendidos com assistênciatécnica rural da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA)e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ins-tituições parceiras junto com as prefeituras, BNB e Banco do Brasil.

A clientela do projeto é o produtor e os beneficiadores de man-dioca organizados e inseridos na Mata Atlântica nas comunidadesrurais de Zé Soares, Rio Cipó e Sururu, em Buerarema, Santana,Santaninha, Rio Cipó, Serra das Trempes, Acuípe do Meio eSapucaieira, em associações credenciadas ao Conselho Regional As-sociações Rurais do Sul da Bahia (CRAS-BA).

Novas técnicas aumentama produção em Caém

A implantação de novas técnicas no cultivo da mandioca,no município de Caém, a 330 Km de Salvador, melhorou a qualidadedas plantações, além de trazer novas perspectivas para 60 famíliasda Associação Quilombolas dos Produtores de Mandioca de Bom Jar-dim e Monteiro(Aquibom). O Sebrae vem há um ano desenvolvendoações visando o acesso ao mercado e a elevação da renda dasfamílias envolvidas, que tem como principal atividade econômica aprodução de beijus e outros derivados da mandioca. Além do traba-lho de gestão do agronegócio realizado nas comunidades, os produ-tores receberam capacitações como redes associativas, despertarrural, cultivo da mandioca e planejamento estratégico.

Em Monteiro foi implantada uma Unidade Demonstrativa de plantioda mandioca, onde eles trabalham com o sistema tradicional e tecnológico,e recebem um acompanhamento mensal de um técnico. Segundo oconsultor do Sebrae João Cunha os trabalhos na unidade têm mostradoas diferenças e vantagens na implantação de novas técnicas no plantio.

OBrasil é o segundo maior produtor demandioca do mundo, perdendo apenas para aNigéria. A Bahia ocupa também a segunda

colocação nacional, com uma produção de 4,5 milhõesde toneladas ficando atrás do Pará, com 4,7 milhões.Mas alta produção não significa necessariamentequalidade, por isso o Sebrae atua no setor paramodernizar a tecnologia de produção e buscaralternativas de utilização do produto, que pode servirpara fazer diversas receitas. O Sebrae desenvolve oProjeto da Mandiocultura Integrada e Sustentável daBahia, que tem como foco o fortalecimento dasestruturas de coordenação da cadeia produtiva, atravésdo estímulo à formação de “Redes AssociativasEmpreendedoras”, com o objetivo de gerar ocupação erenda para pequenos produtores.

Acompanhe nas matérias a seguir umpouco do trabalho desenvolvido em

quatro regiões da Bahia.

Foto

: A

delm

o B

orge

s

Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 | 13

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Mandioca | Agricultura familiarBahia | Brasil

|

Projetos de mandioculturadesenvolvidos pelo Sebraena Bahia

Projeto de Mandiocultura da Microrregião deIlhéus e Buerarema

Projeto de Mandiocultura da Microrregião deMedeiros NetoMunicípios: Medeiros Neto, Itanhém, Vereda, Jucuruçú, Lagedão

Projeto de Mandiocultura da Microrregião deVitória da ConquistaMunicípios: Anagé, Barra do Choça, Belo Campo,Candido Sales, Caraibas, Condeubas, Encruzilhada,Peripá, Planalto, Poções, Ribeira do Largo, Tremedal,Vitória da Conquista

Projeto de Mandiocultura da Microrregião deAlagoinhasMunicípios: Alagoinhas, Aramari, Ouriçangas, Crisopolis,Irará, Olindina

Projeto de Mandiocultura no Baixo SulMunicípios: Tancredo Neves Gandú, Lag, Mutipe, Jaguaripe,Taperoá, Teolândia, Valença, Wencelau Guimarães

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

“No tradicional, o produtor colhe em média 8 mil quilos de mandioca porhectare, já no tecnológico são 20 mil quilos na mesma área. A famíliaque fabrica 100 quilos de beijus no sistema tradicional, vai fabricar,no outro sistema, 250 quilos”, acrescentou Cunha.

“Aqui em casa todos trabalham fazendo beijus. Após ostreinamentos já conseguimos organizar e aumentar a nossaprodução. A gente consegue tirar por semana R$ 300 ven-dendo para vários municípios. Assim sustentamos os nos-sos três filhos”, afirmou Marinalva Santos, de 42 anos, dacomunidade de Monteiro. De acordo com o gestor doSebrae Arnaldo Oliveira, o faturamento bruto destasfamílias é superior a R$ 1.200 por mês. “Pretendemosampliar este faturamento com a implantação da casa defarinha, com equipamentos modernos, como a máquinade fecularia, além da construção de pequenas indústriasnas comunidades”, explicou. Ele acrescentou que a marcae as novas embalagens dos produtos da Aquibom já foramdefinidas. O projeto conta com as parcerias do Banco doBrasil através do Projeto DRS, Sebrae e a Prefeitura de Caém.

Cultura melhorarenda no oeste

Explorada tanto pelos índios como pelos escravos, a cul-tura da mandioca no Nordeste ainda é à base da alimentação demuitas famílias. No oeste do estado a realidade não é diferente. Abaixa produtividade da cultura até bem pouco tempo era umdesestímulo à atividade que começa a ganhar impulso em quatromunicípios (São Desidério, Baianópolis, Santa Rita de Cássia eCatolândia) que integram o Programa de Revitalização daMandiocultura implantado pelo Sebrae em parceria com as prefeitu-ras, Banco do Brasil e sindicatos desde 2004. “O projeto visa gerarocupação e renda dos produtores e incrementar a economia domunicípio. As ações estão voltadas desde para a parte de plantio ecultivo da mandioca até a parte de gestão e comercialização, en-trando aí a culinária do beiju e subprodutos da mandioca e a produ-ção de ração animal”, disse Adriana Morais, gestora do Programade Revitalização.

São mais de 3 mil produtores vivendo basicamente da ativida-de. O município de São Desidério é um dos que tem conseguidoaumentar a produtividade com baixos custos a partir da adoção denovas tecnologias de produção. “Com a correção do solo, o uso docalcário e adubação deveremos ter aumento da produtividade apartir dessa safra e, conseqüentemente ganhos na qualidade damandioca. O saco de farinha de 50 quilos que antes vendíamos aR$ 37, hoje chega a custar R$ 50”, disse o produtor Félix de Almeida,51 anos, da comunidade de Cabeceira Grande em São Desidérioque possui mais de 28 produtores.

Mandiocultura recebeincentivos no sudoeste

Depois de meia década em baixa, por causa da reduçãode 30% dos 35 mil hectares plantados em 2000, a cultura da mandi-oca na região sudoeste continua em expansão graças a estímulosque envolvem toda a agricultura familiar. Com presença marcante nacadeia produtiva da mandioca desde 1998, o Sebrae em Vitória daConquista assumiu seu papel junto à Coopasub, num processo quevem sendo conduzido pela Fundação Banco do Brasil.

O gestor local do projeto de Mandiocultura da Microrregião deVitória da Conquista, Lívio Moniz, destaca algumas ações já efetiva-das, como planejamento estratégico, modelagem organizacional dacooperativa e cursos de formação de líderes e de manejo do solo.

Moniz também ressalta outros focos principais, como estímuloao empreendedorismo; acesso a feiras e cursos de associativis-mo. “Foram realizados o I Liderar, dois cursos de associativismoe iniciado o planejamento estratégico”.

Para o agricultor Sérgio Lopes de Oliveira, a presença doSebrae foi decisiva para que o projeto tivesse o andamentocorreto. “A experiência dos técnicos do Sebrae conta muitonesse momento e não apenas nesse tipo de cultura, que é amandioca, mas em diversos outros”. A expectativa gerada pelaatuação do Programa Desenvolvimento Sustentável e Solidárioda Agricultura Familiar tem o respaldo de 13 municípios, dentreeles Cândido Sales, maior produtor de mandioca do Estado.

Page 8: mandioca na bahia

artesanato |

Catálogo mostra nova coleçãode artesãs do Litoral NorteTrançado mais fino e delicado vai atingir mercados mais exigentes

As mãos habilidosas e experientes das artesãs do LitoralNorte da Bahia estão tecendo um novo produto que temtudo para fazer sucesso nos mercados mais exigentes.

Graças a uma parceria entre o Sebrae e o Ministério do Desenvol-vimento Agrário (MDA), por meio do Projeto Talentos do Brasil,artesãs de seis associações dos municípios de Mata de São João eEntre Rios passaram por oficinas, nas quais aprenderam técnicaspara desenvolver um trançado mais fino e delicado. O resultadodesse trabalho vai compor um catálogo e também foi mostradopela primeira vez em São Paulo, na exposição Paralela Gift, reali-zada de 16 a 20 de agosto. Além da Bahia, integraram o standTalentos do Brasil os estados do Pará, Minas Gerais, Rio Grandedo Sul, Mato Grosso do Sul e Maranhão. A exposição contou tam-bém com a nova coleção de artesanato de Santa Rita de Cássia,no oeste do estado, a 1.006 km de Salvador, e a fibra de sisal deValente, a 238 km de Salvador.

Para chegar ao atual estágio, as artesãs passaram por duasoficinas realizadas na sede da APSA (Artesãos de Porto Sauípe Asso-ciados), em Porto de Sauípe, município de Entre Rios, a 134 km deSalvador. A primeira aconteceu de 6 a 15 de julho e a segunda, de 2a 8 de agosto. De acordo com Cristiane Mota, coordenadora do

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Programa de Artesanato do Sebrae Bahia, o objetivo é ampliar omercado para as comunidades do Litoral Norte, que estavam preci-sando inovar o processo produtivo. “Estamos, inclusive, entrandoem negociação com a empresa Tok Stok para que ela passe a com-prar os produtos da região”.

Cristiane lembra que, além de passar a fazer um trançado maisfino, as artesãs aprenderam também nas oficinas a calcular preçode custo, a uniformizar as cores e tamanhos das peças e também acriar novos formatos de peças. A coordenadora lembra que cadauma das seis associações envolvidas vai se especializar num tipo deproduto. “Além disso, contamos com o apoio do Instituto Mauá naárea de acesso a mercado. Em setembro começam as feiras do

|Desenvolvimento | ArtesanatoLitoral Norte | Bahia

Artesanato une Bahiae MoçambiqueDiretor de ONG africana esteve no Litoral Nortepara propor um intercâmbio

alternativas de renda para a população. “Pretendemos adaptar oque vimos na Bahia à nossa realidade”, acentua.

O que impressionou o moçambicano foi o grau de organizaçãoe profissionalismo das comunidades. A começar pela bem estrutu-rada sede da APSA (Artesãos de Porto Sauípe Associados), umprédio de dois andares que tem uma loja no térreo para vender aprodução local. Além disso, as associações integram um grupo gestorque decide sobre os destinos da atividade. As artesãs contamainda com uma loja dentro do complexo hoteleiro de Costa doSauípe para comercializar a produção.

Renato Imbroisi, que atua prestando consultoria na Áfricae no Brasil, destaca que em Moçambique a ação é multidisciplinar,envolvendo não só o artesanato de palha, mas também cerâ-mica, bordado, madeira, papel e outros materiais. O consultordestaca que na comunidade de Guludo, por exemplo, o trança-do é mais fino e delicado, exatamente como o que está sendodesenvolvido pela comunidade do Litoral Norte da Bahia. “Otrançado que eu vi lá é muito parecido com o da Bahia, só mudaa fibra. Enquanto lá eles usam palmeira, aqui é usada a piaçava”,diz Imbroisi.

As relações da Bahia com o continente africano vão além daculinária, religião, vestimenta e expressões lingüísticas. O

designer e consultor do Sebrae Renato Imbroisi descobriu emMoçambique peças feitas de palha muito parecidas com as que sãodesenvolvidas no litoral norte da Bahia. Essa identificação já geroufrutos: o diretor executivo da Fundação Aga Khan, ONG que atuaem Moçambique em prol do desenvolvimento daquele País, KarimMerali, esteve na Bahia, no último dia 8, para conhecer o trabalhodas artesãs. A fundação tem sede na Suíça e Moçambique é um dos

países que eles apóiam na promoção de desenvolvimento. Karimdisse que ficou impressionado com o grau de organização do seg-mento, que envolve seis associações e um local bem estruturadopara comercialização, em Porto Sauípe.

Aga Khan conta que ao acompanhar o trabalho de Imbroisi emMoçambique, descobriu que poderia haver um intercâmbio entre asduas realidades, pois o ambiente físico é muito parecido, assim comoas tradições culturais e a forma de vida próxima ao litoral. “A grandediferença é que lá, as artesãs fazem um produto voltado para o uso

no dia-a-dia, enquanto na Bahia é um trabalho focado no mercado,que respeita as competências de cada comunidade”, diz. Na África,as mulheres e homens confeccionam esteiras, bolsas, carteiras ecintos de palha.

“Queremos trabalhar, a princípio, com duas comunidades, cadauma com uma média de 70 pessoas, a partir de outubro”, diz AgaKhan. A instituição que ele representa atua junto com o governolocal buscando alternativas para as comunidades carentes. “O turis-mo aliado ao artesanato, como se faz aqui na Bahia, pode vir a geraremprego e renda no norte de Moçambique”, diz o diretor da ONG.

Ele lembra que seu país, de 19 milhões de habitantes, é muitopobre e que vem de uma longa guerra civil, por isso está buscando

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Foto

s: I

an M

ichl

er

Reprodução do livro Isto É Moçambique

“O trançado que eu vi lá émuito parecido com o da

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Bahia, só muda a fibra”

Foto: Divulgação

As artesãs da Ilha do Vítor, comunidade localizada no municípiode São Desidério, no oeste do estado, que se dedicam ao

artesanato da palha do buriti, estão diversificando seus produtosgraças a treinamentos e consultorias que vêm sendo realizadaspelo Sebrae no município. No dia 27 um desfile apresentou peçasexclusivas confeccionadas em capim dourado e buriti. A idéia, deacordo com a gestora do Projeto de Artesanato de Fibra de Vegetaldo Oeste do São Francisco do Sebrae, Luciane Abreu, é criar umalinha de produção em capim dourado e buriti. Durante o desfileforam apresentadas cerca de 80 peças produzidas pelas própriasartesãs entre bolsas, chapéus, cintos, pulseiras e colares, além deutilitários decorativos.

Para a artesã, Carmem Maria dos Santos de Aquino, “orien-tações desse tipo são importantes porque além de aprendermosa confeccionar novos produtos, produzimos peças de qualidade.Até porque sempre fizemos redes, chapéus, esteiras, por exem-plo, mas sem termos preocupação com o acabamento, com osdetalhes e agora estamos melhorando nossos produtos”.

O artesanato da palha do buriti é uma atividade típica da co-munidade da Ilha do Vitor localizada a 60 km da sede do município eenvolve cerca de 25 artesãs organizadas na Associação dosTrançadores da Palha do Buriti. Através das oficinas de criatividadee design está sendo aprimorado à confecção dos produtos, o aca-bamento das peças, os sistemas de embalagens para aten-der as exigências do mercado. Mais de 15 artesãs participa-ram da Consultoria Tecnológica em Design.

A ação faz parte do Projeto do Artesanato de Fibrasde Vegetal do Oeste do São Francisco que atende omunicípio de São Desidério, especificamente a comuni-dade da Ilha do Vítor numa parceria entre Sebrae eprefeitura de São Desidério através da Secretaria deMeio Ambiente e Turismo.

Artesãs do oestediversificam peças

instituto em parceria com o Sebrae, em Salvador, e os novos produ-tos vão estar à venda”, destaca Cristiane.

O designer carioca contratado para desenvolver a nova cole-ção, Renato Imbroisi, diz que o trabalho atual tem mais chance deatingir o mercado externo. Ele ressalta que agora o produto estámais delicado, resistente e fino. “Além disso, introduzimos o bordadona palha, uma coisa que não existia”, destaca o designer. Além dodesigner, a equipe multidisciplinar é composta, por um profissional degestão em comercialização, outro em gestão de processo produtivo,um fotógrafo e uma jornalista.

A consultora do MDA, Patrícia Mendes, que acompanhou otrabalho da segunda oficina, disse que não conhecia as peçasque eram feitas no Litoral Norte. “Fiquei impressionada. Osprodutos são maravilhosos”, disse. Patrícia destacou que a co-munidade tem a seu favor a abundância de matéria-prima euma técnica apurada ao longo de muitos anos. “Essa melhorianas peças vai abrir mercado para as artesãs”, acredita. A con-sultora lembra que além da Paralela Gift, os produtos do LitoralNorte vão estar expostos também no Fashion Business, no Riode Janeiro, em 2007.

Boas perspectivasA nova coleção está deixando as artesãs eufóricas. É o caso de

Silvina Cerqueira Lima, 56 anos, presidente da Associação de Diogo,entidade que congrega 49 artesãs. Silvina, que faz trançado de palhadesde os 7 anos, diz que aprendeu nas oficinas a fazer outros produ-tos, como colares, flores e cobras. Conta que a produção da comuni-dade é vendida numa loja em Diogo e também no Complexo de Sauípe.“Esses cursos foram muito importantes, pois aprendi a deixar todos osprodutos com a mesma cor e tamanho”, conta. E completa: “Essetrançado mais fino vai valorizar mais nosso trabalho”.

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Foto

s: A

delm

o B

orge

s

14 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 | 15

Page 9: mandioca na bahia

Entrevista | secretárioSecretário | Eduardo Oliveira Santos

entrevista | |

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Atletas baianos apoiados peloFazAtleta vão participar do Pan 2007que será disputado no Rio de Janeiro?

EOS – Com certeza. Teremos vários atletas nessa competi-ção, inclusive um boxeador do Nordeste de Amaralina, BrunoSilva de Jesus, 16 anos, apoiado diretamente pela Sudesb quefoi medalha de bronze no Equador. Ele recebe apoio do ProjetoViva Nordeste, uma ação de resgate da cidadania.

Como surgiu esse projeto Viva Nordeste?EOS – A partir da preocupação do governo da Bahia com

o número de homicídios entre os jovens. O Nordeste deAmaralina foi selecionado pelo alto grau de violência queregistrava. Decidimos fazer uma experiência nova: em vezde usar a força policial, estamos transformando a realidadedaquele bairro por meio da integração de diversas políticaspúblicas (educação, saúde, esporte e geração de renda). Ageração de trabalho e renda é uma forma de criar uma alter-nativa para o tráfico de drogas.

E os pequenos empreendimentos daregião, como estão sendocontemplados pelo projeto?

EOS – Estamos criando um banco social, que vai financiarpequenos empreendimentos no bairro. Os recursos já foramcaptados e o regulamento já está pronto. Será um créditofácil e que vai emprestar até mesmo R$ 10. A taxa de jurosserá a mais baixa do mercado. Este ano vamos implantar naregião também uma incubadora a céu aberto, em parceriacom a Ucsal. Um professor vai analisar esses empreendimen-tos junto com alunos de economia e administração e vão acom-panhar esses projetos para evitar que eles entrem em falên-cia, como acontece freqüentemente.

Outro subprojeto que me agrada muito é a Escola de Ta-lentos do Viva Nordeste. Orientamos os professores das es-colas estaduais para descobrir os alunos mais talentosos desuas classes. Por exemplo, tinha um jovem que falava trêsidiomas (francês, inglês e alemão). Ele tomou um curso deinglês com uma bolsa da Setras e hoje é monitor de uma escolana Pituba. Já foram contemplados pela Bolsa Escola de Talen-tos 265 jovens.

Como diminuir a alta taxa de mortalidade daspequenas empresas?

EOS – De uma maneira geral, o pequeno empresário no Brasil carece de conhecimentos naárea de gestão, por isso a alta taxa de mortalidade. São pessoas que, muitas vezes por faltade oportunidade, de emprego formal, investem sem o devido preparo. E aí entra o Sebrae, comtoda sua competência e experiência, fazendo um trabalho magnífico nessa área.

Quais as principais parcerias com o Sebrae?EOS – A principal é o Credibahia, uma parceria entre Setras, Sebrae, Desenbahia e

prefeituras. É um programa que oferece a menor taxa de juros do mercado baiano parapequenos empreendedores informais e sem maiores exigências. Esse trabalho começou deva-gar e foi crescendo. Em 2005 houve um impulso grande, tanto que, apesar de já termosinaugurado 111 agências, já existem 130 na fila. Isso mostra o êxito da iniciativa. A principalrazão para o sucesso do Credibahia é que ele combate o desemprego, que hoje é a grandepreocupação de um homem público. Por exemplo, o sistema bancário brasileiro tinha, em 1996,perto de 900 mil trabalhadores e hoje não chega a 450 mil. Basta lembrar que tínhamos naBahia bancos de projeção nacional, como Banco da Bahia e Econômico e que hoje não existemmais. Outro exemplo é o Pólo Petroquímico, que já chegou a ter 23 mil trabalhadores e hojeconta com apenas seis mil. O que se observa hoje, infelizmente, é que a violência cresceparalelamente com o desemprego. Portanto, essa parceria tem sido muito importante para oEstado dar oportunidade ao pequeno empreendedor manter seu empreendimento funcionando.

A que o Sr. atribui a redução nesses postos de trabalho?EOS – Tem a questão da tecnologia, da globalização e também dos métodos mais modernos

de gestão. Tudo isso contribui para a redução dos empregos formais.

Além do Credibahia, o que a Setras tem feito paraestimular a geração de empregos na Bahia?

Secretário do Trabalho, Assistência Social e EsportesEduardo Oliveira Santos

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

“O desemprego é hoje ade um homem público”O secretário do Trabalho, Assistência Social e Esportes,exclusiva à Revista Conexão, fala das ações da secretariaempreendedorismo. Aborda também o programa voltadoque está transformando a vida de jovens do bairro de

EOS – O governo da Bahia criou o programa de atração deinvestimentos, que se constitui num sistema de incentivos fis-cais, financeiros e logísticos, incluindo a capacitação de traba-lhadores para as indústrias que serão instaladas. Um bom exem-plo é o pólo calçadista, que gera hoje cerca de 30 mil empregosem toda a Bahia. Esse sistema interiorizou a industrialização doestado, antes concentrada na Região Metropolitana. A Secreta-ria de Indústria, Comércio e Mineração faz o contato e a Setrasexecuta a capacitação. As mais recentes foram as duas fábricasde pneus: a Continental e a Bridgestone. É importante esclare-cer que o recrutamento e treinamento de todo o pessoal que vaiatuar na base de produção é feito pela Setras. A empresa,eventualmente, traz técnicos de outros estados para atuar norestante de sua linha de trabalho.

E com o mercado autônomo, como aSetras atua?

EOS – Por meio do Patra (Programa de Apoio ao TrabalhadorAutônomo). São prestadores de serviço treinados e encaminha-dos pela Setras para prestar os mais diversos atendimentos àsociedade, tipo cozinheira, eletricista, pintor, jardineiro, garçome muitos outros. Esses treinamentos acontecem no Rio Verme-lho, atrás da Ceasa, em Salvador. As pessoas telefonam para oPatra e pedem um prestador de serviço. O profissional é encami-nhado com uma referência. O serviço faz uma triagem sobre aprocedência do trabalhador e só indica pessoas de confiança.Caso o prestador de serviço precise de alguma reciclagem, aSetras oferece um curso gratuito para ele. Já dispomos de 1.559profissionais cadastrados no Patra, em todo o Estado.

“A geraçãode trabalho erenda é uma

forma decriar uma

alternativapara o tráfico

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

de drogas” Foto

s: A

delm

o B

orge

s

grande preocupação

Eduardo Oliveira Santos, em entrevistana geração de empregos e estímulo aopara trabalhadores autônomos e a iniciativaNordeste de Amaralina – o Viva Nordeste.

16 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 | 17

Page 10: mandioca na bahia

“Com esse trabalho nósestamos vendo que temospotencial e condições de

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

fazer um produto melhor”

Cachaça | TecnologiaOeste | Bahia

cachaça | |

Novas tecnologias melhorama qualidade da cachaçaPara atender ao mercado, produtores do oeste aperfeiçoam processo de fabricação

turismo | Festival | CumuruxatibaExtremo Sul | Bahia

|

Produtores do oeste do estado estão melhorandoa qualidade da cachaça produzida na região atra-vés da capacitação e adoção de novas tecnologi-

as. A implantação de leveduras selecionadas como o pé-de-cuba, a partir de amostras retiradas dos próprios pro-dutores, está permitindo, por exemplo, que a fermenta-ção possa ser feita com maior qualidade, obtendo destaforma um produto dentro do que o mercado exige. “Esteano produzirei a mesma quantidade do ano passado, quefoi de 28 mil a 30 mil litros de cachaça só que um produtosuperior em termos de qualidade e higiene. Espero comisso conseguir melhores preços e conquistar futuramen-te outros mercados”, disse Salvador Almeida, 62 anos,produtor do município de Santana.

Já para José Maria de Albuquer-que Júnior, 32 anos, produtor e umdos diretores da Agrifama -Agroindustrial Família Mineiro Albuquer-que Comercial Importação e Expor-tação Ltda localizada no município deBarreiras “antes se produzia basica-mente sem critérios quanto à quali-

dade do produto e também rentabilidade. Com essa novavisão a gente vai poder ter um produto de qualidade e quetambém tenha visibilidade econômica”. Ainda de acordo comele, a expectativa é atingir futuramente uma produção de200 mil litros cachaça por ano somado a outros derivados dacana como rapadura, açúcar mascavo e melado. A produ-ção atual do produtor é de 10 mil a 20 mil de litros decachaça/ano. Uma parceria entre a Universidade Federal deOuro Preto e Sebrae também tem permitido melhorias noprocesso produtivo da cachaça.

SeminárioDando continuidade às ações, no mês de julho foi

promovido no município de Santana, distante 272 kmde Barreiras, o Seminário sobreQualidade Físico-Química e Senso-rial da Cachaça de Alambique, dan-do ênfase à parte de fermenta-ção, controle de qualidade, análi-ses químicas e sensoriais do pro-duto. Durante o evento, que reu-niu produtores de vários municí-pios da região, foram apresenta-

dos ainda os resultados das análises físico-químicas das ca-chaças produzidas em quatro cidades do oeste. “Essa par-ceria com o Sebrae, com a Universidade de Ouro Preto eprefeitura foi uma dosagem nova de ânimo para todos.Antes todos estavam de cabeça baixa pelo fato da genteestá produzindo uma cachaça artesanal, de baixa qualida-de e hoje, com esse trabalho nós realmente estamos ven-do que temos potencial e condições de fazer um produtomelhor”, acredita Domingos Filardis, presidente da Associa-ção dos Produtores de Cachaça e Derivados da Cana-de-Açúcar de Santana que reúne 23 produtores.

O diretor do Sebrae Bahia, Edival Passos tambémesteve na região oeste visitando alguns projetos de-senvolvidos pelo Sebrae. Entre ele, conheceu o Pro-grama de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva daCana-de-Açúcar no município de Santana. “Estou con-victo que essa região merece uma sintonia maior e maisbem articulada de todos os parceiros que apóiam odesenvolvimento econômico e, principalmente o de-senvolvimento focado na micro e pequena atividadeeconômica”, disse Edival Passos.

Festival em Cumuruxatiba reúnegastronomia, música e orquídeasCumurufestival, de 6 e 10 de setembro, é uma das atrações da regiãofamosa pelo espetáculo das baleias jubarte nesta época do ano

As baleias jubarte estão de volta ao litoral baianoe o lugar ideal para avistar esses enormes mamí-feros é a região do extremo sul, que abrange

os municípios de Prado, Alcobaça, Caravelas, Nova Viço-sa e Mucuri. Nos meses de julho a novembro, a espécieprocura as águas quentes, tranqüilas e pouco profun-das de Abrolhos para acasalar e dar à luz a um únicofilhote. A jubarte é conhecida por seu temperamentodócil e pelas acrobacias que realiza, oferecendo um beloespetáculo aos visitantes. Além das baleias, este ano oturista tem um motivo a mais para visitar a região: oCumurufestival, evento que será realizado na localidadede Cumuruxatiba, município de Prado, reunindo, entreos dias 6 e 10 de setembro, gastronomia, música e or-quídeas e baleias.

Quem for à região vai poder não só apreciar o beloespetáculo proporcionado pelas baleias em alto mar –em passeios que saem diariamente de Prado (sede),Cumuruxatiba e Nova Viçosa –, mas também degustarpratos típicos de 26 restaurantes que participam doevento. Músicos locais vão fazer apresentações diárias

durante o festival, que terá ainda uma exposição deorquídeas de todas as partes do Brasil.

Mas nem todo mundo conhece esses atrativos, porisso o Programa de Regionalização da Costa das Baleiaspromoveu um “show room de turismo” no Espírito San-to, de 16 a 20 de agosto no Shopping Vitória. No even-to, empresários distribuíram folhetos e deram detalhessobre os atrativos e tarifas praticadas. “A intenção foimostrar que a Costa das Baleias é uma excelente opçãopara o capixaba”, destaca Alex Brito, gestor local do Pro-jeto de Regionalização do Turismo do Sebrae Bahia. Alexlembra que a mesma ação será realizada em Belo Hori-zonte (MG), em outubro, outra cidade que envia umgrande contingente de turistas para o extremo sul. Essainiciativa envolveu o Sebrae, prefeituras da Costa, Minis-tério do Turismo, Bahiatursa, Senac e parceiros locais.Pelo “show room” passaram cerca de 5 mil capixabas.

Foram mostrados no stand fotos e material impres-so de Abrolhos, das baleias jubarte, arrecifes como odas guaratibas e timbebas, falésias como a da CostaDourada e as das Praias de Prado, tartarugas, casarioscomo os de Caravelas e Alcobaça, manguezal como dePrado e Caravelas. Alex lembra que no período de 23 a27 de agosto a Costa das Baleias estará sendo divulgadana Adventure Sport Fair em São Paulo, no Stand daBahia, um dos maiores eventos para o público de turis-mo de aventura da América Latina. Esta ação tem tam-bém um apoio da Bahiatursa.

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

“Quem for à região vai poder nãosó apreciar o belo espetáculo das

baleias, mas também degustar

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

pratos típicos de 26 restaurantes.”

18 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Foto

: En

rico

Mar

cova

ldi/

Inst

itu

to B

alei

a Ju

bart

e

Foto

: In

stit

uto

Bal

eia

Juba

rte

Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 | 19

Page 11: mandioca na bahia

Localizado na margem direita do Rio São Francisco, BomJesus da Lapa destaca-se como principal pólo pro-dutor de banana irrigada do Estado. A

qualidade da produção atrai compradoresde vários estados, a exemplo de Goiás,Maranhão e Pará. “Nós temos ainda algunsmercados consumidores casuais comoUberlândia, Rio de Janeiro, Recife, Natal eBagé, no Rio Grande do Sul e já estamos tra-balhando com a possibilidade de exportar. Játemos inclusive compradores potenciais paraa nossa banana fora do país”, informou o dire-tor administrativo e organizacional daCoofrulapa (Cooperativa dos Produtores de Fru-tas de Bom Jesus da Lapa), Clériston Teixeira.

A experiência bem sucedida dos produtores de Bom Jesusreunidos em torno da Coofrulapa – cooperativa fundada em2004 e em funcionamento há pouco mais de um ano – atraiu ointeresse de produtores de outras regiões brasileiras. Nos dias16 e 17 de agosto 130 pessoas de cinco Estados (Espírito San-to, Piauí, Roraima, Distrito Federal e Santa Catarina), além deprodutores de Barreiras, Itaberaba, Guanambi e Livramentoestiveram no município conhecendo um pouco do Projeto For-moso e da Cooperativa dos Fruticultores de Bom Jesus da Lapa,que começou com 21 sócios e hoje reúne 91 cooperados, comum modelo de gestão considerado exemplar.

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

Bom Jesus da Lapa | FrutasBahia | Brasil

|fruticultura |

Frutas de Bom Jesus da Lapaconquistam o mercado nacionalExperiência bem sucedida de cooperativismoatrai produtores de outros estados

construçãocivil | |

Convênio fortalececonstrução civilSebrae e Sinduscon formalizam parceriadurante Expo Construção para implantarcurso de gestão

Disseminar a implantação de programas de ges-tão empresarial para o aprimoramento da qua-lificação de executivos e empresários do setor

da construção e fortalecer a cadeia produtiva são os ob-jetivos do convênio de cooperação técnica e financeirafirmado entre o Sebrae e o Sindi-cato da Indústria da Construção doEstado da Bahia – Sinduscon.

A assinatura do documento,oficializando a parceria, ocorreu du-rante a solenidade de abertura daExpo Construção, no Centro deConvenções da Bahia. Participaramdo ato, representando o Sebrae,o superintendente Luiz HenriqueMendonça Barreto e o diretor Paulo Manso Cabral, e peloSinduscon, o presidente da entidade Vicente Mattos.

O primeiro resultado da parceria foi o lançamentodo Curso de Especialização em Gestão Empresarial daConstrução Civil. A iniciativa vai desenvolver as compe-tências necessárias para que os empreendedores e pro-fissionais do setor realizem a gestão eficiente de seusnegócios. “A iniciativa vai possibilitar uma capacitação emgestão mais adequada ao setor para os pequenos emédios empresários”, comenta o presidente doSinduscon, Vicente Mattos. Com início previsto para 16de outubro, o curso será dividido em módulos, organiza-dos em blocos temáticos de gestão, direito e finanças.

De acordo com o diretor Paulo Manso Cabral, cadamódulo será ministrado através de aulas dialogadas eaplicadas com estímulo a debates e ao envolvimentodos participantes. As inscrições podem ser feitas nasede do Sinduscon.

Móveis e mármoresOs moveleiros de Eunápolis e Vitória da Conquis-

ta, que participaram da Expo Construção 2006, como apoio do Sebrae, tiveram bons resultados. As em-presas Moveplan, Carpintaria Marajó e Bahia Bali fe-charam negócios da ordem de R$ 48 mil e fizeramdezenas de contatos comerciais que sinalizaram a pos-

sibilidade de contratos futuros. “Os resultados foramexcelentes”, afirma o presidente da Associação dosMoveleiros de Vitória da Conquista (Amovic), RicardoMachado Costa. O setor de rochas ornamentais tam-bém participou da feira. De acordo com a coordena-

dora estadual do projeto de ro-chas ornamentais do Sebrae,Elane Baqueiro, o complexo demarmorarias, que reúne noveempresas de Lauro de Freitas euma de Feira de Santana, expôsseus produtos na Expo Constru-ção, aproveitando a oportunida-de para estreitar a relação como setor da construção.

Convênio | SebraeSalvador | Bahia

De acordo com o presidente daCooperativa Agropecuária de Agri-cultores e Agricultoras Familiares deCaroebé, Roraima, Luiz dos Reis, oprincipal objetivo da visita foi bus-car informações, a troca de conhe-cimentos. “O que mais nos chamouatenção foi à forma de atuar da di-retoria. Não tem uma única pessoaadministrando, mas um grupo for-te, cada um desempenhando o seupapel. A idéia é levar para nossacooperativa os pontos fortes e ten-tar adaptá-los a nossa realidade”.

Para a coordenadora estadualdo Projeto para o Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Fruti-cultura do Sebrae, Célia Fernandes “o que a gente observa nocaso de Bom Jesus da Lapa é que o Sebrae fez a diferença. Essenão é um trabalho novo, estamos apenas dando continuidade”. Nocaso da cooperativa, a gente percebe que existem empreendedo-res e pessoas com tino comercial. Eles conseguiram formar empouco tempo um grupo cujos integrantes já vêm com uma culturaforte de cooperativismo muito boa e através dessa união de co-nhecimentos, de esforços e experiências eles conseguiram chegaraté aqui. A transparência com que a diretoria tem com seus sócios,os produtores também é outro diferencial desse grupo”.

União dos produtores é o segredo do sucesso

Os perímetros irrigados da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) sãodivididos em Formoso A e H e ocupam 19.500 hectares, sendo 12.100 de área irrigável. A cultura da

banana, considerada o carro-chefe da região, ocupa uma área de 4.600 hectares, sendo 4.000 debanana prata e 600 hectares de nanica, gerando uma receita de R$ 35 milhões/ano para o município. Alémdo clima, solo, localização e abundância de água, a disseminação do espírito cooperativista entre osprodutores, a adoção de novas tecnologias de produção como manejo do solo, sistema de micro-aspersãoe uso de mudas desenvolvidas em laboratórios e importadas da Costa Rica têm permitido não só melhorara qualidade da banana produzida nos perímetros e aumentar a produtividade, que hoje varia entre 30 e 35toneladas/hectare, mas gerar emprego e renda para pequenos produtores como Olavo Dantas, 44 anosque há quatro anos se dedica à atividade.

“No primeiro ano pensei em desistir, pois o que consegui não cobria os custos de produção, no entantoresolvi acreditar na agricultura e decidi tentar novamente já que era a única alternativa, então comecei ame capacitar. Participei do Programa Qualidade Total desenvolvido pelo Sebrae no município onde aprendia planejar melhor minhas despesas, custos, ganhos e a adotar novas formas de produzir. Com a análise desolo, adubação, manejo consegui em pouco tempo aumentar minha produtividade, a qualidade da minhabanana e, principalmente meus lucros. Tudo isso graças ao Sebrae”.

“A idéia é capacitar osparticipantes com a linguagem,os conceitos, as ferramentas,

as técnicas e as práticasnecessárias à gestão de uma

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

empresa de construção”

○○

○○

○○

○○

Foto

s: W

elto

n A

raúj

o

20 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153 | 21

Page 12: mandioca na bahia

| veja o sebrae mais próximo de vocêCoordenação Regional – MetropolitanaSalvador/Centro - R. Francisco Muniz Barreto, n° 2, Terreirode Jesus, Pelourinho. Cep 40025-090 - Tel.: (71) 3320-9601/9605 - Telefax: (71)3320-9607- E-mail:[email protected]

Salvador/Itapagipe - R. Direta do Uruguai, 753, BahiaOutlet Center, loja 134 Cep 40450-210 - Tel.: (71) 3312-0151 - Telefax: (71) 3312-0170 - E-mail:[email protected]

Salvador/Liberdade - R. Lima e Silva, 251. Cep 40375-010- Tel.: (71) 3241-8126 - Telefax: (71) 3242-6613 - E-mail:[email protected]

Camaçari - R.do Migrante s/n, Centro, CEDAP, Casa doTrabalho. Cep 42800-000 - Tel.: (71) 3621-7954 - Telefax:(71) 3621-8223 - E-mail: [email protected]

Lauro de Freitas - Estrada do Coco, Km 04, Jd. Aeroporto,UNIBAHIA, COEPP. Cep 42700-000 - Tel.: (71) 3288-1166 -E-mail: [email protected]

Coordenação Regional - GrandeRecôncavo/NordesteFeira de Santana - R. Barão de Cotegipe, 629, Centro.Cep 44025-030 - Tel./Fax: (75) 3221-2153 - E-mail:[email protected]

Alagoinhas - R. Visconde de São Lourenço, 36. Cep48010-100 - Tel.: (75) 3422-1888 - Fax: (75) 3422-1555 - E-mail: [email protected]

Euclides da Cunha - R. Oliveira Brito, 404, Cep 48500-000- Tel.: (75) 3271-2010 - Fax: (75) 3271-2055 - E-mail:[email protected]

Paulo Afonso – Av. Getúlio Vargas, nº 155-A. Cep 48601-000 - Tel.: (75) 3281-4333- Tel./Fax: (75) 3281-4223 - E-mail:[email protected]

Coordenação Regional – Chapada Sul ECentro Leste São FranciscoSeabra - R. Horácio de Matos, 25 - Centro - Salas 01 e 02 ,.Cep 46900-000 - Tel.: (75) 3331-2319 - E-mail:[email protected]

Irecê - R. Herculano Dourado, n. 32. Cep 44900-000 - Tel./Fax: (74) 3641-3991 - E-mail: [email protected]

Coordenação Regional - GrandeRecôncavo SulSanto Antonio de Jesus - R. Ruy Barbosa,22/26, Ed.Saene, loja 3, sala 104 - Centro. Cep 44570-000 - Telefax:(75) 3631-3949/5962- E-mail: [email protected]

Valença - R. Barão Jequiriçá, 297, Galeria Central, Centro.Cep 45000-400 - Tel.: (75) 3641-3293 - Fax: (75) 3641-3286 - E-mail: [email protected]

Coordenação Regional – Baixo MédioSão FranciscoJuazeiro - Praça Dr. José Inácio da Silva, 15. Cep 48903-430- Tel (74)3613-8101/8104/8109/8107- Tel./Fax: (74)3613-8111 - E-mail: [email protected]

Coordenação Regional - Chapada NorteJacobina - R. J.J. Seabra, Palácio do Comércio 69, Estação.Cep 44700-000 - Tel./Fax: (74) 3621-4341 - E-mail:[email protected]

Senhor do Bonfim - Praça Nova do Congresso, Sala 09,Central Shopping. Cep 48970-000 - Tel./Fax: (74) 3541-3046 - E-mail: [email protected]

Itaberaba - R. Rubens Ribeiro,253. Ed. Tropical Center,sl 22/23. Centro. Cep 46880-000- Tel.: (75) 3251-2883/1023- Fax: (75) 3251-1023 – E -mail:[email protected]

Ipirá - Praça Dr. Roberto Cintra, 526 - Centro Ipirá - Ba. /Telefax: (75) 3254.1239 - E-mail: [email protected]

Coordenação Regional - PlanaltoSudoeste e CentralVitória da Conquista - R. Sete de Setembro,140,Centro.Cep 45015-340 - Telefax: (77) 3424-1600/3930/3955 - E-mail: [email protected]

Brumado - Rua Dr. Mário Meira, n. 79 – Centro, BrumadoBa. Cep 46100-000 Tel.: 3441-3699 - Fax: 3441-3543 E-mail: [email protected]

Guanambi - R. Humberto de Campos, 130, Centro. Cep46430-000 - Telefax: (77) 3451-4557 - E-mail:[email protected]

Itapetinga - R. Pastor Samuel, n 34 A - Centro. Cep 45700-000 - Tel./Fax: (77) 3261-3509 - E-mail:[email protected]

22 | Revista Conexão • Agosto de 2006 • Nº 153

Jequié - R. Dois de Julho, n° 24, Centro. Cep 45.200-000-Tel.: (73) 3525-3552 - Fax: (73) 3525-3553 - E-mail:[email protected]

Coordenação Regional - Mata AtlânticaIlhéus - R. Araújo Pinho n° 46, 1o Andar, Centro. Cep45650-000 - Tel.: (73) 3634-4068 - Fax (73) 3634-4572 - E-mail: [email protected]

Itabuna - Avenida Francisco Ribeiro Júnior, 198, EdifícioAtlanta Center, Centro. Cep 45600-000 - Tel/Fax: (73)3613-9734 - E-mail: [email protected]

Ipiaú - R. Castro Alves, 223, Centro. Tel: (73) 3531-6849 -Telefax: (73) 3531-5696 - E-mail: [email protected]

Coordenação Regional - Oeste eMédio São FranciscoBarreiras - R. Custódia Rocha de Carvalho, 152, Centro.Cep 47800-000 - Tel.: (77) 3611-3013/[email protected]

Coordenação Regional - Extremo SulTeixeira de Freitas - R. Prudente de Morais, 350, Centro.Cep 45995-048 - Tel.: (73) 3291-4333/8895 - Fax (73)3291-4777/ 7559 - E-mail: [email protected]

Porto Seguro - Praça ACM, 55, Centro. Cep 45810-000 - Tel.:(73) 3288-1564 - E-mail: [email protected]

Eunápolis - R. D. Pedro II, 483, térreo, Centro. Cep 45820-081 -Tel.: (73)3281-1782/6070 - E-mail: [email protected]

comunidadeempreendedora | Empreendedorismo | SebraeBahia | Brasil

|

A produção semanal é comercializada nas feiras livresde Arataca, São José da Vitória, Camacan, Buerarema eItabuna e ainda nos distritos de São João do Panelinha,São João do Paraíso, Anuri na microrregião de Jussari. Acada semana são produzidos 7.500 pés de alface, 5 milmolhos de couve, 3 mil molhos de coentro e cebolinhaque são vendidos, entre R$ 0,50 e R$ 2,00, proporcio-nando renda mensal para cada família que varia de R$ 200a R$ 600. A área de 4,5 hectares foi cedida pela prefeituraem 1988 e cada participante cultiva seu próprio lote.

Para o presidente da associação, Derisvaldo Limados Santos, “a colaboração do Sebrae, através de cur-sos que estão sendo oferecidos aos associados, temajudado muito a todos, tanto no aspecto de gestão,associativismo, como na comercialização dos produtos”.E para ajudar na intermediação do processo de comer-cialização com a rede hoteleira e restaurantes da re-gião Sul da Bahia, as famílias que integram a associaçãoparticiparam, recentemente, de um programa de pla-nejamento estratégico com o administrador de em-presas Deraldino Lima Santos, consultor do Sebrae.

O projeto no município de Jussari é feito em parce-ria com o governo do Estado, através do Programa Co-munidade Empreendedora, da Secretaria estadual deCombate à Pobreza e as Desigualdades Sociais (Secomp)e da prefeitura. Há uma semana as famílias participaramdo projeto Redes Associativas com a participação doengenheiro agrônomo Luiz Eduardo Gonçalves, tambémconsultor, quando aprenderam sobre a estruturação daassociação, que apesar de criada há muito tempo, so-mente obteve registro legal no ano passado.

HorticulturaEmpreendedoraem JussariProdutores de hortaliças aumentamrenda após capacitação do Sebrae

Oplanejamento estratégico, a capacitação e aconsultoria para iniciação de um programa paracertificação de seus produtos na categoria de

agricultura orgânica estão beneficiando 64 horticultoresda Associação Pequenos Agricultores do Sítio Comuni-tário do Trabalhador Rural de Jussari, a 490 quilôme-tros ao sul de Salvador. Num trabalho associativo, asfamílias produzem alface, couve, rúcula, agrião, espina-fre, coentro, cebolinha e uma gama de produtoshortícolas, com visão empreendedora.

○○

○○

○○

○○

○○

○○

○○

“O Sebrae colabora tanto noaspecto de gestão, como na

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

comercialização”

Secretaria Especial dePolíticas para as MulheresFederação das Associações

de Mulheres de Negócios e Profissionais

Foto

: R

enat

o Li

sboa